revista solví

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revista Edição 27 Ano VIII Out/Nov/Dez de 2015 VISITA PAPAL Como a Vega planejou a limpeza pública durante a estadia do Papa Francisco na Bolívia DE OLHO NO ÓLEO As parcerias da GRI e Koleta com os postos de combustíveis para coleta de embalagens de lubrificantes As iniciativas do Grupo Solví para engajar seus mais de 25 mil colaboradores no Programa de Integridade A corrente do bem A corrente do bem

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Page 1: Revista Solví

revista

Edição 27 Ano VIII Out/Nov/Dez de 2015

VISITA PAPALComo a Vega planejou

a limpeza pública durante a estadia do Papa Francisco

na Bolívia

DE OLHO NO ÓLEOAs parcerias da GRI e Koleta

com os postos de combustíveis para coleta de embalagens de

lubrificantes

As iniciativas do Grupo Solví para engajar seus mais de 25 mil colaboradores no Programa de Integridade

A corrente do bemA corrente do bem

Page 2: Revista Solví

GESTÃO 10A corrente do bem

COMUNIDADE 8O dia em que Jack Sparrow fez coleta seletiva

SUMÁRIO

Expediente

A Revista Solví é uma publicação trimestral interna, editada pela área de Comunicação do Grupo Solví.Presidente: Carlos Leal Villa • Presidente do Instituto Solví: Eleusis Di Creddo • Diretor Financeiro: José Francivito Diniz • Diretor Técnico: Tadayuki Yoshimura • Diretora de Auditoria Interna e Controles: Celia Francini • Diretor de Organização e Pessoas: Delmas Penteado • Coordenação: Claudia Sérvulo e Luana Viana • Projeto Editorial: Retoque Comunicação • Jornalista Responsável: Luiz Chinan (MTB 24.510) • Reportagem: Renata Domingues e Thiago Nassa (MTB 30.914) • Colaboração: Cristiane Pinheiro e Vitor Faverin (repórteres), Ataíze Medeiro e Carla Wolf (estagiárias) • Projeto Gráfi co e Diagramação: Azul Publicidade • Revisão: Cidinha Ramalho • Tradução: Elige tu Idioma Traduções • Impressão: D’Lippi Print • Tiragem: 2.500 exemplares • Comentários e sugestões: [email protected] • Endereço: Rua Bela Cintra, no 967, 10o andar, Bela Vista, SP, CEP: 01415-000 • Site: www.solvi.com

Page 3: Revista Solví

LIMPEZA 16Sem fronteiras

INFRAESTRUTURA 18 Concessionária em domicílio

INOVAÇÃO 20O valor de se inovar

VAREJO 14 Jogue Limpo

CONFIRA TAMBÉM:04 EDITORIAL

05 PANORAMA

06 ENTREVISTA

21 ACADEMIA

22 ENERGIA

24 INTERNACIONAL

26 REDE SOCIAL SOLVÍ MODELO

Page 4: Revista Solví

EDITORIAL

Implantar e aperfeiçoar políticas e progra-

mas relacionados a controles internos e à inte-

gridade na gestão constitui-se hoje em um

dos principais desafi os no mundo corporativo.

Empresas – nacionais e estrangeiras – não me-

dem esforços no sentido de estruturar projetos

envolventes de divulgação e formação de seus

colaboradores dentro de códigos de conduta

e boas práticas empresariais.

A promulgação da Lei no 12.846, de agos-

to de 2013, também conhecida como “Lei

Anticorrupção”, pode ser considerada um

marco no processo de consolidação de uma

cultura organizacional focada no estímulo

contínuo da conduta ética nos negócios. No

Grupo Solví, no entanto, esse não é um assun-

to novo. Há mais de dez anos, a organização

conta com o seu Código de Conduta e, desde

então, percorre uma trajetória consistente de

amadurecimento da cultura da empresa, por

meio de ações concretas de revisão e reestru-

turação de suas estruturas de governança.

Esse processo de amadurecimento culmi-

nou, entre 2011 e 2012, na formação do Co-

mitê de Riscos e Auditoria e na implementa-

ção do processo de gestão de riscos. Em 2013

e 2014, houve um aprimoramento no Progra-

ma de Integridade, com a revisão do código,

a criação da Diretoria de Auditoria Interna e

MOMENTO ÉTICOControles e a incorporação de novos canais

de integridade para além da comunicação

direta por meio de carta e e-mail com a Co-

missão de Conduta da organização. Para

completar, mais recentemente foi divulgada

a Política Anticorrupção.

O Canal de Integridade Solví é outra ini-

ciativa do Grupo no sentido de ampliar o nível

de engajamento das pessoas e de oferecer ao

colaborador as ferramentas mais adequadas

de comunicação e apoio corporativo.

No entanto, ética e integridade são valo-

res que exigem mais do que estruturas e do-

cumentos. Devem ser tangibilizadas na con-

vivência e na vivência. Foi nesse contexto que

surgiu o programa “Movimento Elo”, com a

campanha lúdica “Desafi os da Bússola”. Todos

os colaboradores e líderes das empresas do

Grupo estão envolvidos em participar de uma

gincana que os instiga a solucionar quatro

desafi os relacionados aos valores e às normas

que regem a organização.

Documentos e estruturas oferecem um

roteiro norteador e instâncias de apoio. Mas,

somente a escolha de fazer a coisa certa em

tempos e situações certas e incertas é que

fomenta a prática que constrói a sociedade

que almejamos. Ambientes transparentes de

negócios propiciam maior pujança em inves-

timentos, pois há a certeza de que serão des-

tinados. Esse movimento gera maior qualida-

de de resultados, tanto para as empresas,

quanto para as pessoas.

Boa leitura!

Carlos Leal Villa

Presidente do Grupo Solví

4

Page 5: Revista Solví

5

PANORAMA

DE PRIMEIRO MUNDOA cidade mineira de Montes Claros acaba de ga-

nhar a sua Central de Tratamento de Resíduos Sólidos

(CTRS). O empreendimento foi inaugurado recente-

mente pela Viasolo, empresa do Grupo Solví. O even-

to de lançamento contou com a presença do prefeito

da cidade, secretários e demais autoridades da região.

Na ocasião, foi anunciada a assinatura do contrato

com a prefeitura, considerado pelo Prefeito Ruy Mu-

niz, um marco na história da cidade, já que, segundo

ele, atende a Política Nacional de Resíduos Sólidos ao

mesmo tempo que se desenvolve projetos de educa-

ção ambiental e reciclagem.

A Inova lançou recentemente o “Pro-

grama Carroceiros”, com o intuito de es-

timular e orientar os catadores de mate-

rial reciclável na cidade de São Paulo

para o uso correto dos Ecopontos espa-

lhados pelo município. A empresa pos-

sui 45 locais apropriados para o recebi-

mento do material coletado por essas

pessoas nas ruas e premia com cestas

básicas os trabalhadores que utilizarem

esses estabelecimentos.

NO LOCAL CERTO

Na metade desse ano, foi aprovada pelos órgãos competentes a licença de operação

para ampliação da capacidade do aterro Sanitário em Santa Maria, da Companhia Riogran-

dense de Valorização de Resíduos (CRVR). A partir de agora, o empreendimento pode re-

ceber até 500 toneladas ao dia, aumentando assim a quantidade de material tratado, que

antes era de 300 toneladas.

FORÇA TOTAL

Representantes da Viasolo e autoridades da região de Montes Claros (MG) durante evento de inauguração

Em parceria com a Secretaria de Educação de São

Bernardo do Campo, a SBC Valorização de Resíduos

oferece aos colaboradores, gratuitamente, forma-

ção escolar da primeira até a oitava série, refe-

rente ao antigo processo escolar. As aulas são

ministradas por uma professora do município

no auditório da companhia. Ao fi nal de cada

módulo (1o módulo: 1a a 4a séries e 2o módulo: 5a

a 8a séries), os alunos recebem a certifi cação de

conclusão e podem seguir com o segundo módu-

lo por mais um ano e meio. Todo o material didático

foi fornecido pela prefeitura.

SALA DE AULA

Page 6: Revista Solví

ENTREVISTA

6

Em entrevista exclusiva, o presidente do Instituto ETCO explica como as empresas podem ser mais competitivas a partir das boas práticas

ÉTICA CONCORRENCIAL

Page 7: Revista Solví

7

Uma pesquisa recente da consultoria ICTS Proti viti sobre o

nível ético individual nas empresas mostra que quase a metade

dos profi ssionais não possui clareza e ainda fi ca hesitante quan-

to à possibilidade de aceitar uma irregularidade corporativa, de

receber suborno, de relatar desvios de conduta e de usar ata-

lhos antiéticos ou ilícitos.

Em cerca de 50% dos casos, a resposta mais recorrente para

essas questões foi “depende das circunstâncias”. Outro dado

alarmante é que os jovens estão mais propensos a comporta-

mentos antiéticos ou ilícitos. A pesquisa mostra que 82% dos

participantes com até 24 anos tendem a compactuar com as

irregularidades dentro de uma organização.

Para Evandro do Carmo Guimarães, presidente-executivo

do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), uma orga-

nização da sociedade civil de interesse público que atua com

ética corporativa, uma das questões centrais em relação aos

modelos de conduta nas empresas é a comunicação. “Muitas

companhias acabam não dedicando tempo sufi ciente para

transmitir adequadamente às equipes quais são os padrões de

conduta que esperam que sejam seguidos, tampouco inves-

tem em treinamento e monitoramento contínuo de seus cola-

boradores nesse sentido”, comenta o executivo.

Guimarães é graduado em administração pela Fundação

Getúlio Vargas do Rio de Janeiro e já passou por empresas

como a Ciba Geigy, Bicicletas Caloi e TV Globo. Foi vice-presi-

dente de relações institucionais das Organizações Globo, atu-

ando em Brasília junto aos poderes Executivo, Legislativo e Ju-

diciário até início de 2012, quando assumiu o Instituto ETCO.

Em entrevista exclusiva à Revista Solví, Guimarães fala so-

bre ética nos negócios, programas de integridade e o papel das

lideranças na disseminação das práticas empresariais. Confi ra.

Em que medida a ética empresarial pode ser uma vanta-

gem competitiva?

A ética empresarial e a concorrência leal devem existir por

princípio. A vantagem competitiva é uma consequência da

adoção desse tipo de conduta, uma vez que as empresas regi-

das por princípios éticos, com programas de integridade ativos

e estruturados, possuem bom desempenho em ativos como

reputação e imagem institucional.

E qual é o papel da liderança na disseminação das boas

práticas?

A disseminação de comportamentos éticos precisa ser efetiva

em todas as esferas de uma companhia, e os códigos de con-

duta devem ser seguidos desde a alta direção. Assim, cabe às

lideranças estipular quais serão essas normas, além de treinar e

comunicar constantemente seus colaboradores. É preciso que

existam canais seguros para que eventuais irregularidades

possam ser denunciadas e, caso sejam identifi cados desvios

de conduta, é responsabilidade das lideranças estipularem

medidas disciplinares proporcionais.

Na sua opinião, quais são as iniciativas fundamentais

dentro de um programa de integridade?

Acreditamos que o desenvolvimento de um programa de

integridade é constituído por dez etapas fundamentais, a

saber: Fazer negócios com base em uma verdadeira cultura de in-

tegridade; Identifi car Riscos e desenvolver controles; Criar uma estrutura independente para aplicar o programa

de integridade; Estabelecer padrões de conduta; Ser transparente em contribuições políticas e doações para

o 3o setor; Treinar e comunicar continuamente; Instituir um canal de orientação e denúncia; Aplicar medidas disciplinares para punir desvios de maneira

profi ssional; Verifi car previamente a conduta de terceiros; Monitorar continuamente e auditar a efetividade do pro-

grama de integridade

Os detalhes sobre essas etapas estão disponíveis em:

www.etco.org.br/noticias/infografi co-mostra-os-

pontos-chaves-de-um-programa-de-integridade/

E quais são os erros mais comuns que as empresas co-

metem nessa área?

Muitas vezes a falha está na comunicação: muitas empresas

acabam não dedicando tempo para transmitir adequada-

mente às equipes quais são os padrões de conduta que es-

peram que sejam seguidos, tampouco investem em treina-

mento e monitoramento contínuo de seus colaboradores

nesse sentido. Com o intuito de disseminar a importância do

estabelecimento de um programa consistente de integrida-

de nas empresas, o ETCO desenvolveu uma cartilha de boas

práticas, que pode ser conferida na íntegra em nosso site. Ela

contém informações sobre todas as etapas do processo de

implementação de um programa de integridade.

A Lei Anticorrupção mudou a forma de fazer negócios

no Brasil?

A regulamentação da matéria em 2015 trouxe novos instru-

mentos de combate ao crime de corrupção. Com a nova Lei,

não importa mais se os donos ou a alta direção sabiam dos

atos ilícitos dos seus funcionários ou representantes. A insti-

tuição da “responsabilidade objetiva e solidária” estabelece

que a comprovação da prática é sufi ciente para a condena-

ção. A multa também fi cou bem mais pesada. A punição, no

entanto, pode ser reduzida à metade conforme algumas

condições que mostrem a intolerância da companhia com a

corrupção. Um dos principais atenuantes é a existência de

um programa de integridade efetivo.

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1

4

3

Page 8: Revista Solví

8

O DIA EM QUE JACK SPARROW FEZ COLETA SELETIVAPeça de teatro da CRVR transforma a obra “Piratas do Caribe” em projeto de educação ambiental nas escolas do Rio Grande do Sul

8

COMUNIDADE

A cena do irreverente e desleixado ca-

pitão Jack Sparrow, vivido por Johnny Deep

em “Piratas do Caribe”, fazendo coleta sele-

tiva em seu navio seria um tanto quanto

inusitada, não é mesmo? Mas é exatamente

essa cena que não sai da cabeça do estu-

dante Samuel Pereira, de 11 anos. “Nunca

imaginei ver um pirata cuidando do meio

ambiente”, disse o aluno.

Samuel Pereira é um dos milhares de

alunos beneficiados pelo programa de

educação ambiental da Companhia Rio-

grandense de Valorização de Resíduos

(CRVR), empresa do Grupo Solví.

Trata-se do espetáculo “Lixo à Vista!

Uma aventura pirata”, que transformou os

principais personagens da obra “Piratas

do Caribe” em verdadeiros agentes am-

bientais. Jack Sparrow e sua trupe ensi-

nam, de forma divertida, como acontece

a coleta seletiva, a reciclagem de resídu-

os e até mesmo o funcionamento de

uma usina termeletérica em um aterro

sanitário. “Aprendi bastante com o tea-

tro, principalmente quando mostrou a

usina de energia dentro de aterros”, re-

velou Samuel. E quem também saiu sa-

tisfeito do teatro foi o seu pai, o servente

de obras da CRVR, Joceu Adelar Pereira.

“É muito bom ver meu fi lho aprendendo

essas coisas tão importantes para o pla-

neta”, comentou.

Peça de teatro da CRVR transforma a obra “Piratas do Caribe” em projeto de educação ambiental nas escolas do Rio Grande do Sul

A cena do irreverente e desleixado ca-

pitão Jack Sparrow, vivido por Johnny Deep

em “Piratas do Caribe”, fazendo coleta sele-

tiva em seu navio seria um tanto quanto

inusitada, não é mesmo? Mas é exatamente

essa cena que não sai da cabeça do estu-

dante Samuel Pereira, de 11 anos. “Nunca

imaginei ver um pirata cuidando do meio

ambiente”, disse o aluno.

Samuel Pereira é um dos milhares de

alunos beneficiados pelo programa de

educação ambiental da Companhia Rio-

grandense de Valorização de Resíduos

(CRVR), empresa do Grupo Solví.

Trata-se do espetáculo “Lixo à Vista!

do Caribe” em projeto de educação ambiental nas escolas do Rio Grande do Sul

Page 9: Revista Solví

EM NÚMEROS

6,7mil reais

são investidos

em média por

apresentação

25reais é o valor

médio do

investimento

por benefi ciado

Itinerantes

Dez cidades gaúchas integram o circuito

de peças teatrais promovido pela CRVR em

parceria com a D. Marin Planejamento Cultu-

ral e o Armazém Cultura e Marketing. Serão

45 apresentações itinerantes e gratuitas em

ginásios e escolas cedidos pelas prefeituras.

A obra abrange todas as faixas etárias, desde

crianças até jovens e adultos.

A peça integra o projeto cultural “Terra à

Vista” e tem o apoio do Ministério da Cultura.

“O principal argumento do projeto é abordar,

por meio de teatro, a questão social relacio-

nada à produção e à reciclagem de resíduos,

levando aos estudantes do Rio Grande do

Sul, de forma lúdica e simples, informações

sobre o tema”, comenta Daiane Marin, da D.

Marin Planejamento Cultural.

Para Leomir de Castro Girondi, diretor de

Desenvolvimento de Negócios da CRVR, o pro-

jeto “Terra à Vista” é uma forma de aproximar a

empresa e suas atividades do público. “Como a

atividade de aterro sanitário não é, muitas ve-

zes, enxergada pela popu-

lação, que normalmente vê apenas o trabalho

de coleta na porta de casa, a ideia da peça é

mostrar toda a cadeia do resíduo sólido, desde

a geração nas residências até o seu destino fi -

nal nos aterros”, explica Girondi. “Nossa expec-

tativa é atingir, nesse primeiro ano de apresen-

tações, cerca de 20 mil pessoas”, acrescentou.

Segundo a professora Aline Nunes da

Silva, que acompanhou seus alunos em uma

apresentação em Porto Alegre (RS), a partici-

pação no projeto é uma forma de comple-

mentar as atividades de educação ambien-

tal já realizadas no colégio onde leciona.

“Promover iniciativas extraclasse é extrema-

mente valioso na formação dos alunos, pois

além de oferecermos novas informações

também podemos observar o comporta-

mento fora do ambiente escolar”, ressalta

Aline. “A utilização de teatro como ferra-

menta educacional é transmitir conheci-

mento de uma forma lúdica, divertida e alta-

mente efi caz”, completa.

9

Page 10: Revista Solví

10

GUARDIÕES DA ÉTICAPrograma de Integridade Solví transforma colaboradores em verdadeiros defensores das boas práticas empresariais

Imagine uma empresa onde uma nova

ideia surja a cada dez minutos. Em 20 dias, o

volume de propostas ultrapassaria três mil

sugestões de melhorias em tecnologia, pro-

cessos e inovação. Foi exatamente isso que o

Grupo Solví obteve com uma gincana reali-

zada em toda a organização, para que os co-

laboradores refl etissem sobre o modelo de

gestão e os temas relacionados ao negócio

e enviassem suas impressões e proposituras

em relação às políticas e aos procedimentos

considerados essenciais na organização.

Até o fi m de 2015, o Grupo Solví irá reali-

zar mais três gincanas do gênero. Esta primei-

ra edição tratou especifi camente de inova-

ção. As empresas foram convidadas a coletar

o maior número de ideias de melhorias ou de

algo novo com ligação ao cotidiano do cola-

GESTÃO

borador. Muitas propostas, inclusive, já estão

em implantação nas companhias.

A criação desse banco de ideias integra,

na verdade, a plataforma de engajamento

“Desafi os da Bússola”, que reúne uma série

de atividades lúdicas, a fi m de proporcionar

às empresas e aos mais de 25 mil colabora-

dores do Grupo Solví a vivência e experiên-

cia dos valores da organização, do Progra-

ma de Integridade Solví (PIS) e do Modelo

de Empresariamento Solví (M.E.S.), elemen-

tos considerados essenciais para o sucesso

dos negócios.

Uma das principais funções da gincana é

colaborar para a maturidade administrativa dos

líderes, uma vez que os desafi os permitem que

exerça a gestão e refl ita sobre temas funda-

mentais ao negócio. “Também reforçar o papel

Page 11: Revista Solví

11

do líder como um mobilizador e um capita-

neador de seus liderados, no que diz respeito à

superação de desafi os do negócio e à melhoria

da performance e dos resultados”, acrescenta

Claudia Sérvulo, gerente de Comunicação e

Responsabilidade Social do Grupo Solví.

A executiva explica que a gincana faz par-

te do Movimento Elo – nosso elo é trabalhar

com integridade para o bem, lançado no ano

passado com o objetivo de reforçar a sinergia

entre as empresas do Grupo e fortalecer a cul-

tura da organização calcada em alcançar resul-

tados empresariais a partir de valores.

O movimento atua em três grandes fren-

tes: conhecer, praticar e inspirar. “Desta forma,

colaboramos para que um maior número

possível de colaboradores tome conheci-

mento e se envolva com os valores Solví, com

o Código de Conduta e com os conceitos do

PIS.” comenta.

O sistema de governança corporativa

que agrega os valores, o Código de Conduta,

os conceitos do PIS e todas as políticas de

boas práticas empresariais, estabelecido pe-

lo Grupo Solví, é gerido pelo Comitê de Ética

e Conduta. Trata-se de um órgão de assesso-

ramento do Conselho de Administração nas

questões que envolvem valores éticos e de

conduta de toda a organização, composto

por representantes das empresas controla-

das pela holding.

O Comitê de Ética e Conduta trabalha de

forma confi dencial e sigilosa em relação aos

que identifi quem e denunciem práticas que

estejam desalinhadas com o Código de Con-

duta”, diz Eleusis Bruder Di Creddo, coordena-

dor do Comitê no Grupo Solví. Também atua

preventivamente na resposta a questiona-

mentos da gestão sobre as dúvidas de caráter

ético surgidas nas condutas de colaborado-

res e terceiros.

Entre os avanços no trabalho do Comitê de

Ética e Conduta, destaca-se, sobretudo, a recen-

te adoção de um canal terceirizado de denún-

cias com a garantia do anonimato. Segundo Di

Creddo, a possibilidade da denúncia anônima

aumentou, em muito, o volume recebido e,

portanto, a demanda por apuração.

Eleusis Bruder Di Creddo,coordenador da Comissão de

Ética e Conduta do Grupo Solví

O Comitê de Ética e Conduta trabalha com de forma confi dencial e sigilosa em relação

aos que identifi quem e denunciem práticas

que estejam desalinhadas com o

Código de Conduta

11

Page 12: Revista Solví

12

O órgão garante respostas às informações

recebidas e encaminha para a instância de de-

cisão adequada da empresa citada as reco-

mendações para os casos analisados. Também

trabalha para a informação e sensibilização da

liderança sobre as condutas esperadas.

Atualmente, são quatro fontes por onde

chegam as denúncias no Comitê de Ética e

Conduta: correio, carta, email e site da empre-

sa ICTS. Em seguida, as denúncias passam

pelo fi ltro da empresa contratada, que avalia

se são relativas à violação ou não do código .

Em casos negativos, como problemas

trabalhistas, por exemplo, as denúncias são

enviadas para a área respectiva. Já em caso

positivo, são enviadas para a comissão que as

examina e defi ne o rumo da apuração. A apu-

ração pode ser feita internamente ou por

meio da contratação de empresa especializa-

da. “Nosso foco agora é aprimorar todo esse

sistema, de modo a aumentar a produtivida-

de da comissão e a obtenção de maior cele-

ridade nas investigações”, explica Brudder.

Treinamentos

Muitos programas e treinamentos têm si-

do desenvolvidos e aprimorados pelo Grupo

para disseminar as boas práticas de governan-

ça. O ponto central de todas as iniciativas é a

disseminação do “Programa de Integridade

Claudia Sérvulo, gerente de Comunicação e Responsabilidade Social do Grupo Solví

A gincana “Desafi os da Bússola” faz parte do “Movimento Elo”, lançado no ano passado com o objetivo reforçar a sinergia entre as empresas do Grupo e fortalecer a cultura da organização, calcada em alcançar resultados empresariais a partir de valores.

GESTÃO

BAÚ DE IDEIAS

Um dos diferenciais da gincana “Desafi os da Bússola” é oferecer ao próprio cola-

borador a oportunidade de refl etir e propor melhorias dentro de seu próprio ponto de

vista, sem que haja interferências e decisões do alto escalão.

Foi assim que a CRVR contou com a contribuição e participação de 100% dos cola-

boradores em atividade. O coordenador de unidade da empresa, Diogo Roncalio, con-

ta que, com a gincana, surgiram ótimas ideias e de todos os níveis funcionais da empre-

sa. “Recebemos propostas de mudanças desde alterações de projeto até a criação de

carrinhos para facilitar no transporte de materiais. E várias ideias já foram colocadas em

prática”, ressalta.

“Muita gente acredita que inovação tem de ser uma invenção ou algo grandioso,

quando, na verdade, pode ser algo muito simples e pequeno, que traga melhores re-

sultados no dia a dia de trabalho. Temos que ter essa mentalidade para tornar a inova-

ção algo permanente em nosso cotidiano. Esse foi o conceito passado aos colaborado-

res com a proposta de criar um clima no qual sentisse que sua voz está sendo ouvida”,

acrescenta.

Cada empresa do Grupo Solví desenvolveu sua própria estratégia para estimular a

participação dos colaboradores na gincana. A Revita Teresina, por exemplo, criou um

comitê de terra com peças-chave da unidade no intuito de promover um ambiente

pluricultural, no qual as experiências de cada gestor pudesse contribuir com as ativida-

des desenvolvidas.

“O objetivo principal do desafi o foi unir as especifi cidades de ideias de cada setor

da unidade em busca de resoluções dos diversos problemas”, comenta José Henrique

Pilla, gerente operacional da Revita Teresina. “Entre as ações, criamos slogan próprio,

um cordel regional, vídeos e fotos e realizamos diversas reuniões para solucionar os

problemas. Foi um trabalho feito em equipe, onde cada um pode contribuir com suas

habilidades específi cas”, complementa.

Page 13: Revista Solví

EM NÚMEROS

3 mil ideias foram recebidas

em 20 dias da gincana

“Desafi os da Bússola”

10 milcolaboradores foram

treinados no PIS até o

momento

25líderes por empresa

foram selecionados

como multiplicadores

do Código de Conduta

37 unidades do Grupo

foram visitadas para

o trabalho de

realinhamento dos

controles e processos

Solví”, que, na prática, visa proporcionar o perfeito

entendimento e a aplicação do Código de Condu-

ta, destacando as responsabilidades dos líderes

em linha com os valores e cultura da organização.

De agosto de 2014 para cá, a equipe de Gestão

de Pessoas da Solví tem vivido uma verdadeira pe-

regrinação nas unidades do Grupo para treinar e

disseminar as informações contidas no “ Programa

de Integridade”, o Código de Conduta e a cartilha

com a Política Anticorrupção.

Nesse período, a organização editou a segun-

da edição do Código de Conduta para enfatizar

pontos específi cos nas relações, sobretudo com

órgãos públicos e fornecedores. Também criou o

”Canal de Integridade”, traduziu o documento

para o espanhol, disponibilizou telefone de con-

tato para Peru, Bolívia e Argentina, e elaborou um

gibi com linguagem simples e direta destinado

aos profi ssionais que atuam nas ruas.

Em pouco mais de um ano, quase dez mil

colaboradores foram treinados. “A expectativa é

que, logo possamos implantar o Código de Con-

duta na Argentina, Bolívia e Peru”, informa Del-

mas Penteado, diretor de Organização e Pessoas

do Grupo Solví.

O executivo acrescenta que os treinamentos

nas unidades brasileiras acontecem periodica-

mente, como, por exemplo, na Solví Soluções In-

dustriais, com turmas já agendadas para os próxi-

mos meses, e na Inova, que acaba de aderir ao PIS.

“As empresas da área de Resíduos Privados estão

bem próximas de atingirem os 100% de colabora-

dores treinados, enquanto que a Solví Holding e o

CSC já concluíram esse processo”, informa.

Penteado ressalta, ainda, que o processo de

treinamento e aperfeiçoamento é contínuo e a

meta é atingir a totalidade das empresas. “O im-

portante na construção das ações de dissemina-

ção é proporcionar o pleno entendimento das

disposições do Código de Conduta em todos os

níveis hierárquicos”, diz.

“A primeira etapa do trabalho contemplou a

capacitação dos líderes de cada negócio das em-

presas do Grupo como multiplicadores do co-

nhecimento. O programa iden tifi cou e selecio-

nou 25 líderes por companhia. Esses profi ssionais

receberam todo o material educativo para, em

seguida, treinar seus colaboradores e garantir, as-

sim, a aderência plena de seu quadro de profi ssio-

nais”, completa Penteado.

Próximos passos

Além de manter as ações de disseminação, a

organização planeja aferir os conhecimentos ad-

quiridos por meio dos treinamentos já realizados

a fi m de avaliar o nível de assimilação dos colabo-

radores. Também prepara outras iniciativas que

promovam a reciclagem de conhecimentos e

que envolvam os colaboradores de forma lúdica

em vivências práticas de valores, tais quais as rea-

lizadas nos moldes dos “Desafi os da Bússola”.

“Nossa intenção é reforçar a importância do Có-

digo de Conduta como prática diária, não somen-

te nas atividades profi ssionais, mas também na

vida pessoal de cada um”, explica Penteado.

O PAPEL DO COMITÊ DE ÉTICA

• Identifi cação de pontos de vulnerabilidade

para orientar iniciativas do programa;

• Criação de mecanismos regulares de

controle, prevenção e detecção, internos e

junto com fornecedores;

• Treinamento contínuo (tratamento

especial para lideranças);

• Intensifi cação das iniciativas de controles

internos;

• Realização de due diligence periódica por

terceiros;

• Criação de mecanismos cada vez mais

aprimorados para proteção dos

denunciantes;

• Criação de métricas e relatórios periódicos

sobre o tema.

Delmas Penteado, diretor de Organização e Pessoas do Grupo Solví

Em pouco mais de um ano, quase dez mil colaboradores foram treinados. A expectativa é que, ainda nesse ano, possamos implantar o Código de Conduta na Argentina, Bolívia e Peru

13

Page 14: Revista Solví

14

VAREJO

JOGUE LIMPOComo a GRI e a Koleta transformaram postos de combustíveis em pontos de coleta de embalagens de lubrifi cantes

Anualmente, o Brasil gera cerca de 730 milhões de embala-

gens de óleo lubrifi cante, sendo 60% usados em automóveis e

40% pelas indústrias, o que tem motivado um amplo debate

entre órgãos públicos, setores privados e entidades ambientais

sobre a necessidade de controle e segurança ao meio ambien-

te. O óleo residual contido nesses frascos provoca poluição do

solo e da água e difi culta o processo de reciclagem, pois exige

uma etapa de separação do lubrifi cante e da água altamente

complexa e onerosa.

Com o advento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, os

principais fabricantes representados pelo SINDICOM – Sindicato

Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de

Lubrifi cantes –, assinaram, em 2012, o primeiro acordo setorial

perante o Ministério do Meio Ambiente (MMA), no qual se esta-

belecem objetivos e metas e também se defi ne a cadeia de

responsabilidade compartilhada para a logística reversa de em-

balagens de óleo lubrifi cantes. Posteriormente, criaram a entida-

de gestora do Programa de Logística Reversa de Embalagens de

Óleo Lubrifi cantes, denominada “Instituto Jogue Limpo”.

Foi assim que a Koleta Ambiental e a GRI – Gerenciamento

de Resíduos Industriais – uniram-se em torno do “Programa

Jogue Limpo”, uma vez que esses fabricantes necessitavam de

empresas amplamente capacitadas a operar esse sistema de

Logística Reversa.

“A iniciativa é operada em 15 Estados, sendo que GRI e a

Koleta foram contempladas com a conquista da concessão

para operação de Minas Gerais, Distrito Federal, Espírito Santo,

Bahia, Sergipe e Alagoas”, conta Daniela Amorim, responsável

pela logística reversa da Koleta e GRI.

“Ambas as empresas almejavam expandir negócios para

atendimento da PNRS, bem como a criação de canais de logís-

tica reversa, e essa foi a primeira grande oportunidade de en-

trar nesse negócio”, destacou Daniela. Atualmente, as empresas

gerenciam sete centrais operacionais em conjunto, com previ-

são de aumento para nove ainda em 2015. “Ao todo são 14 ca-

minhões de coleta e 34 empregos diretos”, ressalta.

Todo o processo é registrado em um sistema informatiza-

do, que obtém a informação em tempo real sobre todas as co-

letas realizadas e as remessas para a reciclagem, realizando, as-

sim, o monitoramento completo dos indicadores de produtivi-

dade da logística reversa.

Desta forma, as empresas do Grupo se transformam em

importantes balizadoras da capacidade de gerenciamento do

País perante a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Page 15: Revista Solví

15

25 milhões de

embalagens já

foram coletadas

e recicladas

pelo programa.

Equivalente a quatro

Estádios do Maracanã.

815

municípios são

atendidos atualmente

pela Koleta e GRI.

Abrangência de 800km2.

+3,5mil pontos de

coleta cadastrados

é a previsão

para 2016

1

Elaboração do rotograma

2

Despacho da rota

Base recebe transmissão de dados

e libera sequência da viagem

4

Caminhão prossegue para próximos pontos

Coleta todos os pontos do itinerário e se

dirige à base

Chegada à base de recebimentoe descarga do caminhãoMotorista pesa novamente

todos os sacos e emite ticket de pesagem e descarga, conclui

jornada e estaciona veículo para pernoite

6

8

7

Triagem do material e eliminação de excesso

de óleo residual

Prensamento do material

5

Chegada ao ponto de coleta

3

Não Realização da coletaMotorista reporta os motivos para a

base e prossegue viagem

Realização da coletaPesagem do material, troca

da sacaria, emissão do comprovante e transmissão de dados

LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS DE ÓLEO LUBRIFICANTE

Armazenamento temporário

9

10

Transferência com frete terceiro para

posto de reciclagem

Benefi ciamentodo material

11

Nesta ocasião, o objeto é a gestão global do

contrato de gerenciamento dos resíduos, ex-

pertise da GRI; coleta e transporte com efi ci-

ência, know-how da Koleta.

A especialista conta ainda que, no primei-

ro semestre deste ano, já foi superada a ex-

pressiva marca de 1.250 toneladas de reci-

pientes plásticos usados e encaminhados

para reciclagem nestes estados, desde o início

das operações. “O montante equivale a mais

de 25 milhões de embalagens coletadas e re-

cicladas. Hoje, a GRI e a Koleta atendem, regu-

larmente, 815 municípios, com meta de ex-

pansão para 987 em 2016, somando mais de

3.500 pontos de coleta cadastrados”, conta.

Obstáculos

Daniela elenca a expansão geográfica

prevista no acordo setorial do Ministério de

Meio Ambiente como principal desafio ao

programa. Existem regiões de alta densida-

de, sobretudo nas áreas metropolitanas e

nos polos industriais e outras de baixa pro-

dutividade, cujo alcance deve ser gradual.

“Hoje, a nossa operação abrange cerca de

800 km², com expectativa de alcançar 1.345

km² no ápice do contrato. No entanto, quan-

to mais avançamos para o interior dos esta-

dos, menor é a captação das embalagens, e

por isso é tão importante o planejamento

logístico dessa expansão para que não te-

nhamos impactos significativos na produti-

vidade”, afirma.

Outro agravante citado é que, embora

conste na PNRS a necessidade da formata-

ção desta cadeia e a iniciativa seja estimula-

da pelo próprio MMA e por outros órgãos

federais, como a Agência Nacional do Petró-

leo (ANP) e IBAMA, ainda existe a oneração

de impostos de serviços para a venda de re-

cicláveis. “E a carga tributária chega a repre-

sentar cerca de um quarto dos custos totais

da operação, quando na verdade não deve-

ria existir, uma vez que todos os impostos já

foram recolhidos nas etapas de fabricação e

distribuição do produto. ”, diz Daniela.

O processo de coleta itinerante é totalmente gratuito para o gerador do resíduo plástico da embalagem. As quantidades coletadas são registradas no Sistema do Programa Jogue Limpo e disponibilizadas para consulta na Internet. Os comprovantes entregues aos geradores são solicitados pelos órgãos ambientais locais no ato da renovação da licença de operação do estabelecimento.

Page 16: Revista Solví

LIMPEZA

A cidade de Trujillo, no Peru, sempre foi conhecida por sua influência histórica e é

considerada a capital da cultura peruana. A região abriga monumentos arqueológicos dos

povos chimu e mochica, da época pré-colombiana. De lá, saíram grandes escritores e

pensadores modernos, como César Vallejo e Víctor Raúl Haya de la Torre. Também foi a

primeira cidade no país que alcançou a independência do governo espanhol, decretada

em 29 de dezembro de 1820.

No entanto, um projeto do Grupo Solví na região acaba de colocar Trujillo no mapa da

sustentabilidade na América do Sul. A Innova Ambiental inaugurou recentemente um de

seus mais modernos aterros sanitários na cidade. O empreendimento situa-se em um ter-

reno de cerca de 130 hectares, o que equivale a mais de 100 campos de futebol, e tem

capacidade de processar e tratar aproximadamente mil toneladas de resíduos por dia.

O aterro sanitário é capaz de operar por cerca de 20 anos e atende as cidades de Tru-

jillo e Ascope, beneficiando cerca de um milhão de pessoas na destinação final dos resí-

duos sólidos domésticos, com capacidade de recebimento de 900 toneladas ao dia. O

empreendimento engloba também o tratamento dos resíduos oriundos de indústria e

hospitais da região, numa média de processamento de sete e 13 toneladas de materiais ao

dia, respectivamente.

SEM FRONTEIRAS

Grupo Solví inaugura aterros sanitários em Trujillo, no Peru, e na Região Metropolitana de Belém (PA), no Brasil, para atender cerca de quatro milhões de pessoas

16

Page 17: Revista Solví

Expansão

O aumento popu-

lacional na América do Sul e o

crescimento das atividades econômicas

na região têm impulsionado os negócios do

Grupo Solví em muitos países. E, no Brasil,

não é diferente. A organização iniciou em

2015 as operações de um aterro sanitário em

Marituba, no estado do Pará.

O novo aterro no norte brasileiro tem ca-

pacidade para receber 4,6 milhões de metros

cúbicos de resíduos e atenderá as cidades de

Belém, Ananindeua, Benevides, Marituba e

Santa Bárbara do Pará, num total de três mi-

lhões de pessoas. Os engenheiros da Solví

estimam que o empreendimento receberá

uma média de 1,5 mil toneladas por dia de

resíduos residenciais.

A Central de Processamento e Tratamen-

to de Resíduos de Marituba (CPTR-MARITU-

BA) da Guamá Valorização de Resíduos, em-

presa da Solví, contará com inúmeras estru-

turas importantes para o

processamento e tratamento

de resíduos, como aterro sanitário, es-

tação de tratamento de chorume, usina

de triagem, tratamento do biogás para ge-

ração de energia e outros”, informou Caio

Avila, engenheiro da Guamá e responsá-

vel pelas operações.

A previsão de vida útil do empreendi-

mento é de 15 anos. A Guamá assume o

compromisso de oferecer soluções para a

vida, a partir da prestação de serviços di-

ferenciados, altamente efi cientes e inova-

dores, capazes de permitir a coexistência

harmoniosa entre o meio ambiente e a

sociedade.

EM NÚMEROS

2novos aterros

inaugurados pelo Grupo

Solví na América do Sul

4 milhões de pessoas

serão atendidas com os

novos empreendimento

130hectares é a área total

do novo aterro sanitário

da Solví no Peru

1,5 mil toneladas

de resíduos por dia é

a capacidade do

aterro em Marituba

17

Page 18: Revista Solví

18

CONCESSIONÁRIA EM DOMICÍLIOManaus Ambiental desenvolve programa de atendimento itinerante e residencial à população

Ter um serviço público, como água ou energia, cortado por atrasos na

fatura ou uma situação irregular é um inconveniente que nenhum cida-

dão quer passar. Quando isso acontece, há uma verdadeira corrida na ten-

tativa de resolver o problema. Em vários casos, perde-se horas no telefone

e nas intermináveis fi las dos postos de atendimento das concessionárias.

Mas não é o que acontece no município de Manaus (AM). A conces-

sionária local de saneamento, a Manaus Ambiental, empresa do Grupo

Solví, possui agora um novo mecanismo para fi car mais próxima da popu-

lação local. Trata-se do Atendimento Móvel, que funciona na forma de

uma van itinerante e uma equipe de atendimento aos clientes servidos

pelo Proama – Programa Água para Manaus.

O objetivo da ação é proporcionar acessibilidade e comodidade. A

iniciativa já está em curso e o primeiro bairro benefi ciado foi o Amazoni-

SANEAMENTO

“O foco do Atendimento Móvel é estar presente na comunidade para oferecer negociação diferenciada aos clientes que estão com situação irregular junto à empresa. Também orientamos sobre o consumo correto e, acima de tudo, ressaltamos a importância de oferecer saúde através da água tratada.” Geaneide Vilhena, supervisora de Gestão de Parcerias da Manaus Ambiental.

Page 19: Revista Solví

19

no Mendes, popularmente chamado de “Muti-

rão”, localizado na zona leste do município, que

teve o serviço entre os dias primeiro e 31 de julho,

sempre em locais de fácil acesso, e foi bem rece-

bido pelos clientes.

Geaneide Vilhena, supervisora de Gestão de

Parcerias da Manaus Ambiental , ressalta que o foco

do Atendimento Móvel é estar presente na comu-

nidade para oferecer negociação diferenciada aos

clientes que estão com situação irregular junto à

empresa. “Também orientamos sobre o consumo

correto e, acima de tudo, ressaltamos a importân-

cia de oferecer saúde através da água tratada”,

acrescenta.

Além da orientação e análise de consumo, im-

pressão de segunda via e negociação, também é

possível informar situações de vazamentos em

vias públicas, ter informações sobre abastecimen-

to de água e tomar conhecimento a respeito das

melhorias realizadas pela concessionária na área

em que a van está localizada.

Proximidade

Com essa proximidade, o programa Atendi-

mento Móvel também pode oferecer negociação

diferenciada aos clientes que estão com situa-

ção irregular junto à empresa.

O último censo do Instituto Brasileiro de Geo-

grafi a e Estatística (IBGE) constatou que a popu-

lação estimada do bairro do Mutirão, primeiro a

ter o novo serviço da Manaus Ambiental, é de

96.611 habitantes. Destes, um total de 2.412 clien-

tes estão com a ligação de água cortada por fa-

turas atrasadas. Muitos, inclusive, mantêm liga-

ções irregulares e abastecem suas casas e demais

locais de uso de forma clandestina.

A estrutura do atendimento nas vans permi-

te, por ora, receber 300 clientes por semana, em

média, nos horários de 9h às 16h, de segunda a

sexta, e de 9h às 12h, aos sábados. A estimativa

é aumentar o alcance do programa e trazer a

concessionária, cujo serviço é vital à saúde hu-

mana, mais perto de seus clientes.

Para avisar aos clientes sobre os locais de

atendimento na van, a Manaus Ambiental elabo-

rou panfl etos explicativos com os serviços que

serão oferecidos, além de orientações sobre a

Tarifa Social, um subsídio oferecido aos usuários

de baixa renda dos serviços de abastecimento

de água e esgotamento sanitário.

Atendimento móvel traz informações sobre consumo, impressão de segunda via de conta, negociação de pendências e outros serviços.

Page 20: Revista Solví

20

INOVAÇÃO

A Solví é uma das empresas mais inova-

doras do Brasil. Quem diz isso não são apenas

os diretores e demais colaboradores do Gru-

po, nem mesmo o senso comum que obser-

va a trajetória das companhias que compõem

a holding e se espanta com o crescimento

pungente que a cerca. O reconhecimento foi

conferido pela primeira edição do ranking

Inovação Brasil, resultado de ação conjunta

entre o jornal Valor Econômico e a consultoria

Strategy&, parte do network PwC.

A premissa de elaboração da lista teve

como base três pilares da cadeia de inova-

ção: intenção, esforços e resultados. O obje-

tivo é avaliar, de maneira consistente e siste-

mática, como cada um desses conceitos é

desenvolvido nas empresas no País e como

isso se refl ete em cada uma delas. A partir

desses dados, foi criado um ranking geral de

empresas e também um ranking setorial. A

Solví fi cou na categoria “Engenharia, Infraes-

trutura e Logística”.

O primeiro passo da pesquisa foi defi nir o

que é o conceito de inovação e buscar crité-

rios que permitissem olhar esse sistema nas

empresas, trazendo uma análise ampla das

formas de investimento em inovação no País.

Assim, englobou, na avaliação, a criação de va-

O VALOR DE SE INOVARGrupo Solví recebe prêmio do jornal Valor Econômico pelo trabalho inovador em engenharia, infraestrutura e logística

lor por meio de novos produtos, processos,

modelos de negócios e serviços. As ações em

rede, relacionadas à forma como as empresas

conectam diferentes negócios aos projetos de

inovação também foram consideradas, bem

como indicadores qualitativos e quantitativos,

em um modelo especialmente desenvolvido

para o contexto do País.

Esses fatores se alinham à cultura da Solví,

em que todas as empresas que carregam a

marca do Grupo assumem o compromisso

de oferecer soluções para a vida a partir da

prestação de serviços diferenciados, altamen-

te efi cientes e inovadores, capazes de permi-

tir a coexistência harmoniosa entre o meio

ambiente e a sociedade.

O reconhecimento por parte do ranking

evidencia que a companhia obtém desta-

que em seu setor de atuação e, por conse-

quência, faz mais do que seus concorrentes

e é marcada positivamente por isso. O Jor-

nal Valor Econômico e a consultoria desta-

caram, em evento de premiação do dia 29

de junho de 2015, que o trabalho exigiu a

criação de uma metodologia que fosse ca-

paz de separar as empresas que realmente

inovam das que apenas seguem ondas tec-

nológicas.

A equipe avaliadora considerou, ainda,

apenas os investimentos realizados no Brasil

– um recorte indispensável para equiparar

os parâmetros de avaliação das companhias

nacionais e multinacionais. Essa regra faz, in-

clusive, que a atuação do Grupo na Argenti-

na, Peru e Bolívia não seja considerada e, da

mesma forma, confere ainda mais mérito à

Solví por demarcar sua presença inovadora

em apenas um dos locais em que atua.

Page 21: Revista Solví

ACADEMIA

A Academia de Excelência Solví tem atualmen-

te uma abrangência maior do que muitas universi-

dades no mundo. O universo de colaboradores da

organização ultrapassa 25 mil pessoas, espalhadas

em dezenas de empresas instaladas no Brasil e em

países da América do Sul.

Embora os desafi os sejam grandes, a missão da

Academia Solví é levar conhecimento aos colabo-

radores, no intuito de favorecer o alcance de me-

lhores resultados de desempenho, desenvolvendo

competências essenciais aos negócios e à gestão

do conhecimento.

De acordo com Carlos Eduardo Balote, superin-

tendente de Gestão de Pessoas da Vega e executi-

vo à frente do projeto, no primeiro semestre deste

ano, atingiu-se a marca de mais de 590 colabora-

dores que participaram ativamente dos programas

de educação corporativa, das empresas do Grupo,

inclusive as internacionais.

“Temos, no ´Programa Liderar ,́ um represen-

tante da Innova Peru e da Vega Bolívia”, conta Ba-

lote. Para ele, o capital humano deve estar alinha-

do à estratégia da organização de forma que seu

potencial seja efetivamente aplicado na agrega-

ção de valor ao negócio e geração de vantagem

competitiva no mercado.

“Este objetivo é atingido por meio dos diversos

programas da Academia, que favorece o equilíbrio

entre o repertório de conhecimento com as opor-

tunidades e demandas do nosso dia a dia”, ressalta.

DE VOLTA ÀS AULASAcademia de Excelência Solví, com seus programas, se consolida como formadora de profi ssionais no Grupo Solví

“Este nivelamento é crucial para geração de resul-

tados, pois o ciclo de aprendizagem é fi nalizado

quando a prática acontece”, completa.

Balote afi rma que a Academia propicia também

uma conexão muito forte entre os colaboradores de

diversas empresas. “Essas pessoas não teriam contato

se não fosse a oportunidade gerada pela participa-

ção de algum programa da Academia e, da mes-

ma forma, não se perde o regionalismo natural das

empresas que pertencem ao Grupo”, salienta.

A troca de experiência é um dos gran des

fatores ocasionados pela Academia de Excelência,

bem como o sentimento de pertencimento, que

se fortalece. “A distância física das empresas já não

é mais uma barreira para a disseminação de valo-

res e conhecimento. Além disso, incentivamos o

trabalho em equipe e a inovação por meio de

desafi os práticos”, pontua o executivo. “Conta-

mos ainda com a colaboração dos profi ssionais

experientes dentro do Grupo, os Facilitadores,

que participam dos programas, compartilhando

seu conhecimento”, acrescenta.

Dessa forma, consolidar a identifi cação de

competências e estratégias de fortalecimento,

assim como munir a base de conhecimento são

desafi os constantes. “Precisamos instituir a cultura

do desenvolvimento das pessoas e valorização da

gestão do conhecimento como meio de otimizar a

produtividade e melhorar resultados continuamen-

te”, fi naliza Balote.

EM NÚMEROS

595

colaboradores participaram dos programas da Academia

nos primeiros nove meses de 2015

26 pessoas integraram o Liderar: desenvolve integralmente as

competências dos gestores de negócios

464colaboradores p articiparam

do Técnico e Gerencial: solidifi cação dos

conhecimentos e habilidades dos técnicos e líderes

106estagiários integraram

o programa para jovens talentos

21 21

Page 22: Revista Solví

22

ENERGIA

Por Carlos Alberto Bezerra*

A ENERGIA DO BIOGÁS

O custo com a energia elétrica no

Brasil atingiu patamares superiores a

60% de aumento nos últimos 12 meses,

segundo os últimos dados divulgados

no Índice de Preços ao Consumidor Am-

plo (IPCA). A escalada dos preços de ele-

tricidade é, hoje, uma das grandes vilãs

da infl ação no Brasil. E o cenário não é

nada promissor: até o fi m de 2015, as ta-

rifas médias vão subir 40%, de acordo

com cálculos do próprio Ministério das

Minas e Energia.

O alto preço com energia elétrica

não diminui apenas o poder de compra

do consumidor brasileiro, mas também

reduz drasticamente a competividade

no setor produtivo, à medida que fábri-

cas e indústrias têm de assumir o au-

mento no custo operacional.

Inclua nessa conta as consequên-

cias com os baixos níveis dos reservató-

rios hidrelétricos, que têm obrigado o

País a utilizar em vários momentos as

usinas térmicas em sua totalidade para

suprir a demanda de energia e, assim,

injetar no mercado uma energia ainda

mais cara e, muitas vezes, proveniente

de fontes não renováveis, como petró-

leo, óleo diesel e carvão.

O Plano de Investimentos em Ener-

gia Elétrica, anunciado recentemente

pela presidente Dilma Rousseff , traz, en-

tre outras coisas, uma proposta de redu-

ção gradual no uso das térmicas, viabili-

zando uma queda de cerca de 20% no

custo com a energia.

Há, porém, um movimento muito

forte no sentido de viabilizar econômica

e fi nanceiramente projetos para diversi-

fi car a matriz energética. Insumos como

vento, resíduos sólidos, radiação solar e

até mesmo a força das marés, são utili-

zados hoje na geração e na maior oferta

de eletricidade.

O setor privado tem feito aportes

signifi cativos para viabilizar tais projetos

* Carlos Alberto Bezerra, Diretor da Solví Valorização Energética

Vai abastecer 300 mil habitantes

Usinas térmicas em aterros sanitários são importantes soluções para o setor elétrico brasileiro

Page 23: Revista Solví

A Termoverde Caieiras, com obras aceleradas e previsão de entrar em operação no início de 2016, terá capacidade instalada de 30 MW e será uma das maiores térmicas a biogás de aterro do mundo.

Motores geradores em contêiner da primeira

térmelétrica do Rio Grande do Sul em Minas do Leão

23

e, assim, oferecer uma energia confi ável e

limpa. Queimar o gás metano – oriundo da

decomposição do resíduo sólido disposto

em aterros sanitários – para a geração de

eletricidade é uma das soluções encontra-

das e oferecidas pela Solví Valorização

Energética - SVE do Grupo Solví.

A Termoverde Salvador é um bom

exemplo. Trata-se da criação de uma usina

térmica construída no aterro sanitário da

Battre, na capital baiana, resultado de cer-

ca de R$ 50 milhões em investimentos e

com potência instalada de 20 megawatts.

A capacidade de produção é de 150 mil

megawatts ao ano, o sufi ciente para abas-

tecer 300 mil habitantes.

Outro destaque é a recente inaugura-

ção, em junho de 2015, da Biotérmica Ener-

gia, a primeira termelétrica a biogás de ater-

ro sanitário do Rio Grande do Sul, construída

no aterro sanitário da CRVR na cidade de

Minas do Leão, localizada a 90 quilômetros

da capital Porto Alegre. A potência instala-

da é de 8,5 megawatts (MW) e com projeto

de ampliação para 12,8MW já a partir de 2016.

Com o sucesso desses projetos, a Solví

Valorização Energética – SVE continua a ex-

pandir sua atuação e está em vias de concluir

uma outra usina térmica a biogás de aterro.

Desta vez no estado de São Paulo, no muni-

cípio de Caieiras, dentro do CTR Caieiras da

Essencis. O empreendimento terá capacida-

de instalada de 30 MW e será uma das maio-

res térmicas a biogás de aterro do mundo. O

empreendimento está previsto para entrar

em operação no início de 2016.

Utilizar o biogás dos aterros como fonte

geradora de energia resolve dois grandes

problemas da atualidade ao mesmo tempo:

dar um destino mais sustentável ao crescente

volume de biogás gerado pela disposição

dos resíduos sólidos, reduzindo a emissão de

um gás de efeito estufa (GEE) e ainda contri-

buir com a diversidade da matriz energética

brasileiro, atendendo a crescente demanda

por eletricidade limpa.

Cerca de R$ 50 milhões em investimentos e com potência

instalada de 20 megawatts

Capacidade de produção é de 150 mil megawatts ao ano Bom exemplo

Termoverde Salvador

Page 24: Revista Solví

2424

INTERNACIONAL

OPERAÇÃO PAPAO trabalho de limpeza pública feito pela Vega durante os dois dias de visita do pontífi ce em Santa Cruz de La Sierra

O Papa Francisco visitou a Bolívia e parou o país. Por 48 horas, a mensagem de unidade

para a nação, conclamando a todos para que abatam os muros da divisão e da exclusão, foi

reverberada. Para garantir uma passagem tão cristalina quanto as palavras do Pontífice, a Vega,

empresa do Grupo Solví em Santa Cruz de La Sierra, montou uma verdadeira operação de

limpeza pública.

A logística do trabalho envolveu um serviço integrado entre as equipes especializadas em

varrição de vias públicas, coleta com caminhões e limpeza de espaços utilizados para feiras e

eventos. E não é para menos. No total, foi coletada mais de 1,5 tonelada de resíduos durante a

operação da visita do Papa.

Page 25: Revista Solví

EM NÚMEROS

48horas foi a duração

da visita do

Papa Francisco

na Bolívia

1,5 tonelada

de resíduos foram

coletadas durante

o evento

3equipes específi cas

foram destinadas para

a limpeza dos locais

de feiras e eventos

“Fizemos diversas simulações nos

trechos onde passaria o Papa. Estávamos

focados nessa operação desde o dia 7 de julho, sendo que ele chegou ao país apenas

no dia 8 de agosto e fi cou até o dia 9”

João Paulo Mota, gerente de operações da Vega

Bolívia

25

Antecedência

Mota conta que o planejamento para a

chegada da autoridade máxima da igreja

católica foi feito com muita antecedência.

“Fizemos diversas simulações nos trechos

por onde passaria o Papa. Estávamos foca-

dos nessa operação desde o dia 7 de julho,

sendo que ele chegou ao país apenas no

dia 8 de agosto e fi cou até o dia 9”, destaca

o gerente de operações.

Para o executivo, o desafi o da operação

só não foi maior que a satisfação de participar

do trabalho que envolveu a visita do Papa.

“Foi um acontecimento especial não apenas

para os profi ssionais da Solví, mas também

para toda a cidade e para o próprio país, já

que o último pontífi ce que esteve aqui foi

João Paulo II, há mais de 25 anos”, lembra.

“Somente para as feiras e eventos, desti-

namos três equipes específi cas para o traba-

lho de limpeza e coleta do material”, conta

João Paulo Mota, gerente de operações da

Vega no país. “Por conta da visita do Papa

Francisco, a cidade recebeu turistas de toda

a América do Sul, o que trouxe um grande

desafi o por conta do aumento do volume

de resíduos”, completou.

Segundo o executivo, o preparo dos co-

laboradores, com treinamentos contínuos, e

o gerenciamento feito de maneira clara são

importantes diferenciais em grandes even-

tos. “São situações que fogem do comum e

necessitam de respostas que superem as

expectativas da população e do governo, tal

como a sucursal boliviana da Vega apresen-

tou”, ressaltou.

Page 26: Revista Solví

REDE SOCIAL SOLVÍ

#PREVENÇÃODEINCÊNDIOOs principais acontecimentos nas empresas e unidades do Grupo Solví

CRVR#PrevençãoIncêndio

Durante todo o mês de julho, os brigadistas da CRVR de Santa Maria receberam treinamento do Corpo de Bombeiros sobre prevenção, com base nas 38 instruções do regulamento de segurança exigidas pela corporação. Cinco colaboradores indicados em Santa Maria serão responsáveis por avaliar os riscos existentes, inspecionar os equipamentos de combate a incêndio e as rotas de fuga, elaborar relatórios de irregularidade, identifi car situações de emergência, acionar corpo de bombeiros, primeiros socorros, entre outros.

Revita Teresina #EspaçosRecuperados

A Revita Teresina inaugurou recentemente o Ponto de Recolhimento de Resíduos da zona sul do município. Trata-se do “Programa Lixo Zero”, baseado em uma série de iniciativas para a recuperação de áreas degradadas e que já atendeu 36 espaços em toda a cidade. O projeto tem como objetivo limpar e organizar os espaços de descarte irregular e transformá-los em ambientes para coleta de resíduos dentro dos padrões ambientais.

26

Page 27: Revista Solví

Revita Salvador#SegurançaNoTrabalho

A Revita Salvador promoveu, na metade do ano, um treinamento para formar e aprimorar os líderes que atuam na área de segurança do trabalho. O evento

reuniu os colaboradores da Battre e contou com a palestra de Maria do Carmo Brandão, consultora em Desenvolvimento Humano. Para o engenheiro de

segurança Miguel Sotero, que participou do encontro, “o treinamento de liderança é fundamental e trouxe novos conhecimentos aos colaboradores”.

Abrantes Ambiental#PatrulhaDaSaúde

A Patrulha da Saúde, projeto da Abrantes Ambiental de incentivo e apoio à qualidade de vida dos colaboradores do Grupo Solví – que venceu o

Prêmio de Inovação na categoria Administrativa, atendeu, no mês de julho, os profi ssionais da Revita Águas Claras. Durante a visita, foram realizados

exames médicos de rotina, tais como aferição da pressão arterial, medição da glicemia e do IMC e circunferência abdominal. Todas as informações e

amostras recebidas serão analisadas e, a partir dos resultados, a equipe estabelece os programas e os tratamentos necessários.

27

Page 28: Revista Solví

O Instituto Solví é responsável por promover e estimular

o empreendedorismo socioambiental das empresas do

Grupo Solví, além de apoiar a qualifi cação dos gestores e

colaboradores para que atuem como agentes de mudança a

favor do desenvolvimento sustentável. Para isso, fomenta uma

rede de Comitês Locais de Responsabilidade Social, composta

por integrantes das diversas áreas de cada empresa.

O Instituto é também gestor do fundo de investimento social

privado do Grupo, para o qual as empresas contribuem

mensalmente, podendo, posteriormente, recorrer a esse

mesmo recurso para fi nanciar projetos sociais próprios.

www.institutosolvi.com

Uma mãozinha por um futuro melhor.É isso que fazemos, hoje e sempre.