revista solví
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revista
Edição 27 Ano VIII Out/Nov/Dez de 2015
VISITA PAPALComo a Vega planejou
a limpeza pública durante a estadia do Papa Francisco
na Bolívia
DE OLHO NO ÓLEOAs parcerias da GRI e Koleta
com os postos de combustíveis para coleta de embalagens de
lubrificantes
As iniciativas do Grupo Solví para engajar seus mais de 25 mil colaboradores no Programa de Integridade
A corrente do bemA corrente do bem
GESTÃO 10A corrente do bem
COMUNIDADE 8O dia em que Jack Sparrow fez coleta seletiva
SUMÁRIO
Expediente
A Revista Solví é uma publicação trimestral interna, editada pela área de Comunicação do Grupo Solví.Presidente: Carlos Leal Villa • Presidente do Instituto Solví: Eleusis Di Creddo • Diretor Financeiro: José Francivito Diniz • Diretor Técnico: Tadayuki Yoshimura • Diretora de Auditoria Interna e Controles: Celia Francini • Diretor de Organização e Pessoas: Delmas Penteado • Coordenação: Claudia Sérvulo e Luana Viana • Projeto Editorial: Retoque Comunicação • Jornalista Responsável: Luiz Chinan (MTB 24.510) • Reportagem: Renata Domingues e Thiago Nassa (MTB 30.914) • Colaboração: Cristiane Pinheiro e Vitor Faverin (repórteres), Ataíze Medeiro e Carla Wolf (estagiárias) • Projeto Gráfi co e Diagramação: Azul Publicidade • Revisão: Cidinha Ramalho • Tradução: Elige tu Idioma Traduções • Impressão: D’Lippi Print • Tiragem: 2.500 exemplares • Comentários e sugestões: [email protected] • Endereço: Rua Bela Cintra, no 967, 10o andar, Bela Vista, SP, CEP: 01415-000 • Site: www.solvi.com
LIMPEZA 16Sem fronteiras
INFRAESTRUTURA 18 Concessionária em domicílio
INOVAÇÃO 20O valor de se inovar
VAREJO 14 Jogue Limpo
CONFIRA TAMBÉM:04 EDITORIAL
05 PANORAMA
06 ENTREVISTA
21 ACADEMIA
22 ENERGIA
24 INTERNACIONAL
26 REDE SOCIAL SOLVÍ MODELO
EDITORIAL
Implantar e aperfeiçoar políticas e progra-
mas relacionados a controles internos e à inte-
gridade na gestão constitui-se hoje em um
dos principais desafi os no mundo corporativo.
Empresas – nacionais e estrangeiras – não me-
dem esforços no sentido de estruturar projetos
envolventes de divulgação e formação de seus
colaboradores dentro de códigos de conduta
e boas práticas empresariais.
A promulgação da Lei no 12.846, de agos-
to de 2013, também conhecida como “Lei
Anticorrupção”, pode ser considerada um
marco no processo de consolidação de uma
cultura organizacional focada no estímulo
contínuo da conduta ética nos negócios. No
Grupo Solví, no entanto, esse não é um assun-
to novo. Há mais de dez anos, a organização
conta com o seu Código de Conduta e, desde
então, percorre uma trajetória consistente de
amadurecimento da cultura da empresa, por
meio de ações concretas de revisão e reestru-
turação de suas estruturas de governança.
Esse processo de amadurecimento culmi-
nou, entre 2011 e 2012, na formação do Co-
mitê de Riscos e Auditoria e na implementa-
ção do processo de gestão de riscos. Em 2013
e 2014, houve um aprimoramento no Progra-
ma de Integridade, com a revisão do código,
a criação da Diretoria de Auditoria Interna e
MOMENTO ÉTICOControles e a incorporação de novos canais
de integridade para além da comunicação
direta por meio de carta e e-mail com a Co-
missão de Conduta da organização. Para
completar, mais recentemente foi divulgada
a Política Anticorrupção.
O Canal de Integridade Solví é outra ini-
ciativa do Grupo no sentido de ampliar o nível
de engajamento das pessoas e de oferecer ao
colaborador as ferramentas mais adequadas
de comunicação e apoio corporativo.
No entanto, ética e integridade são valo-
res que exigem mais do que estruturas e do-
cumentos. Devem ser tangibilizadas na con-
vivência e na vivência. Foi nesse contexto que
surgiu o programa “Movimento Elo”, com a
campanha lúdica “Desafi os da Bússola”. Todos
os colaboradores e líderes das empresas do
Grupo estão envolvidos em participar de uma
gincana que os instiga a solucionar quatro
desafi os relacionados aos valores e às normas
que regem a organização.
Documentos e estruturas oferecem um
roteiro norteador e instâncias de apoio. Mas,
somente a escolha de fazer a coisa certa em
tempos e situações certas e incertas é que
fomenta a prática que constrói a sociedade
que almejamos. Ambientes transparentes de
negócios propiciam maior pujança em inves-
timentos, pois há a certeza de que serão des-
tinados. Esse movimento gera maior qualida-
de de resultados, tanto para as empresas,
quanto para as pessoas.
Boa leitura!
Carlos Leal Villa
Presidente do Grupo Solví
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PANORAMA
DE PRIMEIRO MUNDOA cidade mineira de Montes Claros acaba de ga-
nhar a sua Central de Tratamento de Resíduos Sólidos
(CTRS). O empreendimento foi inaugurado recente-
mente pela Viasolo, empresa do Grupo Solví. O even-
to de lançamento contou com a presença do prefeito
da cidade, secretários e demais autoridades da região.
Na ocasião, foi anunciada a assinatura do contrato
com a prefeitura, considerado pelo Prefeito Ruy Mu-
niz, um marco na história da cidade, já que, segundo
ele, atende a Política Nacional de Resíduos Sólidos ao
mesmo tempo que se desenvolve projetos de educa-
ção ambiental e reciclagem.
A Inova lançou recentemente o “Pro-
grama Carroceiros”, com o intuito de es-
timular e orientar os catadores de mate-
rial reciclável na cidade de São Paulo
para o uso correto dos Ecopontos espa-
lhados pelo município. A empresa pos-
sui 45 locais apropriados para o recebi-
mento do material coletado por essas
pessoas nas ruas e premia com cestas
básicas os trabalhadores que utilizarem
esses estabelecimentos.
NO LOCAL CERTO
Na metade desse ano, foi aprovada pelos órgãos competentes a licença de operação
para ampliação da capacidade do aterro Sanitário em Santa Maria, da Companhia Riogran-
dense de Valorização de Resíduos (CRVR). A partir de agora, o empreendimento pode re-
ceber até 500 toneladas ao dia, aumentando assim a quantidade de material tratado, que
antes era de 300 toneladas.
FORÇA TOTAL
Representantes da Viasolo e autoridades da região de Montes Claros (MG) durante evento de inauguração
Em parceria com a Secretaria de Educação de São
Bernardo do Campo, a SBC Valorização de Resíduos
oferece aos colaboradores, gratuitamente, forma-
ção escolar da primeira até a oitava série, refe-
rente ao antigo processo escolar. As aulas são
ministradas por uma professora do município
no auditório da companhia. Ao fi nal de cada
módulo (1o módulo: 1a a 4a séries e 2o módulo: 5a
a 8a séries), os alunos recebem a certifi cação de
conclusão e podem seguir com o segundo módu-
lo por mais um ano e meio. Todo o material didático
foi fornecido pela prefeitura.
SALA DE AULA
ENTREVISTA
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Em entrevista exclusiva, o presidente do Instituto ETCO explica como as empresas podem ser mais competitivas a partir das boas práticas
ÉTICA CONCORRENCIAL
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Uma pesquisa recente da consultoria ICTS Proti viti sobre o
nível ético individual nas empresas mostra que quase a metade
dos profi ssionais não possui clareza e ainda fi ca hesitante quan-
to à possibilidade de aceitar uma irregularidade corporativa, de
receber suborno, de relatar desvios de conduta e de usar ata-
lhos antiéticos ou ilícitos.
Em cerca de 50% dos casos, a resposta mais recorrente para
essas questões foi “depende das circunstâncias”. Outro dado
alarmante é que os jovens estão mais propensos a comporta-
mentos antiéticos ou ilícitos. A pesquisa mostra que 82% dos
participantes com até 24 anos tendem a compactuar com as
irregularidades dentro de uma organização.
Para Evandro do Carmo Guimarães, presidente-executivo
do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), uma orga-
nização da sociedade civil de interesse público que atua com
ética corporativa, uma das questões centrais em relação aos
modelos de conduta nas empresas é a comunicação. “Muitas
companhias acabam não dedicando tempo sufi ciente para
transmitir adequadamente às equipes quais são os padrões de
conduta que esperam que sejam seguidos, tampouco inves-
tem em treinamento e monitoramento contínuo de seus cola-
boradores nesse sentido”, comenta o executivo.
Guimarães é graduado em administração pela Fundação
Getúlio Vargas do Rio de Janeiro e já passou por empresas
como a Ciba Geigy, Bicicletas Caloi e TV Globo. Foi vice-presi-
dente de relações institucionais das Organizações Globo, atu-
ando em Brasília junto aos poderes Executivo, Legislativo e Ju-
diciário até início de 2012, quando assumiu o Instituto ETCO.
Em entrevista exclusiva à Revista Solví, Guimarães fala so-
bre ética nos negócios, programas de integridade e o papel das
lideranças na disseminação das práticas empresariais. Confi ra.
Em que medida a ética empresarial pode ser uma vanta-
gem competitiva?
A ética empresarial e a concorrência leal devem existir por
princípio. A vantagem competitiva é uma consequência da
adoção desse tipo de conduta, uma vez que as empresas regi-
das por princípios éticos, com programas de integridade ativos
e estruturados, possuem bom desempenho em ativos como
reputação e imagem institucional.
E qual é o papel da liderança na disseminação das boas
práticas?
A disseminação de comportamentos éticos precisa ser efetiva
em todas as esferas de uma companhia, e os códigos de con-
duta devem ser seguidos desde a alta direção. Assim, cabe às
lideranças estipular quais serão essas normas, além de treinar e
comunicar constantemente seus colaboradores. É preciso que
existam canais seguros para que eventuais irregularidades
possam ser denunciadas e, caso sejam identifi cados desvios
de conduta, é responsabilidade das lideranças estipularem
medidas disciplinares proporcionais.
Na sua opinião, quais são as iniciativas fundamentais
dentro de um programa de integridade?
Acreditamos que o desenvolvimento de um programa de
integridade é constituído por dez etapas fundamentais, a
saber: Fazer negócios com base em uma verdadeira cultura de in-
tegridade; Identifi car Riscos e desenvolver controles; Criar uma estrutura independente para aplicar o programa
de integridade; Estabelecer padrões de conduta; Ser transparente em contribuições políticas e doações para
o 3o setor; Treinar e comunicar continuamente; Instituir um canal de orientação e denúncia; Aplicar medidas disciplinares para punir desvios de maneira
profi ssional; Verifi car previamente a conduta de terceiros; Monitorar continuamente e auditar a efetividade do pro-
grama de integridade
Os detalhes sobre essas etapas estão disponíveis em:
www.etco.org.br/noticias/infografi co-mostra-os-
pontos-chaves-de-um-programa-de-integridade/
E quais são os erros mais comuns que as empresas co-
metem nessa área?
Muitas vezes a falha está na comunicação: muitas empresas
acabam não dedicando tempo para transmitir adequada-
mente às equipes quais são os padrões de conduta que es-
peram que sejam seguidos, tampouco investem em treina-
mento e monitoramento contínuo de seus colaboradores
nesse sentido. Com o intuito de disseminar a importância do
estabelecimento de um programa consistente de integrida-
de nas empresas, o ETCO desenvolveu uma cartilha de boas
práticas, que pode ser conferida na íntegra em nosso site. Ela
contém informações sobre todas as etapas do processo de
implementação de um programa de integridade.
A Lei Anticorrupção mudou a forma de fazer negócios
no Brasil?
A regulamentação da matéria em 2015 trouxe novos instru-
mentos de combate ao crime de corrupção. Com a nova Lei,
não importa mais se os donos ou a alta direção sabiam dos
atos ilícitos dos seus funcionários ou representantes. A insti-
tuição da “responsabilidade objetiva e solidária” estabelece
que a comprovação da prática é sufi ciente para a condena-
ção. A multa também fi cou bem mais pesada. A punição, no
entanto, pode ser reduzida à metade conforme algumas
condições que mostrem a intolerância da companhia com a
corrupção. Um dos principais atenuantes é a existência de
um programa de integridade efetivo.
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O DIA EM QUE JACK SPARROW FEZ COLETA SELETIVAPeça de teatro da CRVR transforma a obra “Piratas do Caribe” em projeto de educação ambiental nas escolas do Rio Grande do Sul
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COMUNIDADE
A cena do irreverente e desleixado ca-
pitão Jack Sparrow, vivido por Johnny Deep
em “Piratas do Caribe”, fazendo coleta sele-
tiva em seu navio seria um tanto quanto
inusitada, não é mesmo? Mas é exatamente
essa cena que não sai da cabeça do estu-
dante Samuel Pereira, de 11 anos. “Nunca
imaginei ver um pirata cuidando do meio
ambiente”, disse o aluno.
Samuel Pereira é um dos milhares de
alunos beneficiados pelo programa de
educação ambiental da Companhia Rio-
grandense de Valorização de Resíduos
(CRVR), empresa do Grupo Solví.
Trata-se do espetáculo “Lixo à Vista!
Uma aventura pirata”, que transformou os
principais personagens da obra “Piratas
do Caribe” em verdadeiros agentes am-
bientais. Jack Sparrow e sua trupe ensi-
nam, de forma divertida, como acontece
a coleta seletiva, a reciclagem de resídu-
os e até mesmo o funcionamento de
uma usina termeletérica em um aterro
sanitário. “Aprendi bastante com o tea-
tro, principalmente quando mostrou a
usina de energia dentro de aterros”, re-
velou Samuel. E quem também saiu sa-
tisfeito do teatro foi o seu pai, o servente
de obras da CRVR, Joceu Adelar Pereira.
“É muito bom ver meu fi lho aprendendo
essas coisas tão importantes para o pla-
neta”, comentou.
Peça de teatro da CRVR transforma a obra “Piratas do Caribe” em projeto de educação ambiental nas escolas do Rio Grande do Sul
A cena do irreverente e desleixado ca-
pitão Jack Sparrow, vivido por Johnny Deep
em “Piratas do Caribe”, fazendo coleta sele-
tiva em seu navio seria um tanto quanto
inusitada, não é mesmo? Mas é exatamente
essa cena que não sai da cabeça do estu-
dante Samuel Pereira, de 11 anos. “Nunca
imaginei ver um pirata cuidando do meio
ambiente”, disse o aluno.
Samuel Pereira é um dos milhares de
alunos beneficiados pelo programa de
educação ambiental da Companhia Rio-
grandense de Valorização de Resíduos
(CRVR), empresa do Grupo Solví.
Trata-se do espetáculo “Lixo à Vista!
do Caribe” em projeto de educação ambiental nas escolas do Rio Grande do Sul
EM NÚMEROS
6,7mil reais
são investidos
em média por
apresentação
25reais é o valor
médio do
investimento
por benefi ciado
Itinerantes
Dez cidades gaúchas integram o circuito
de peças teatrais promovido pela CRVR em
parceria com a D. Marin Planejamento Cultu-
ral e o Armazém Cultura e Marketing. Serão
45 apresentações itinerantes e gratuitas em
ginásios e escolas cedidos pelas prefeituras.
A obra abrange todas as faixas etárias, desde
crianças até jovens e adultos.
A peça integra o projeto cultural “Terra à
Vista” e tem o apoio do Ministério da Cultura.
“O principal argumento do projeto é abordar,
por meio de teatro, a questão social relacio-
nada à produção e à reciclagem de resíduos,
levando aos estudantes do Rio Grande do
Sul, de forma lúdica e simples, informações
sobre o tema”, comenta Daiane Marin, da D.
Marin Planejamento Cultural.
Para Leomir de Castro Girondi, diretor de
Desenvolvimento de Negócios da CRVR, o pro-
jeto “Terra à Vista” é uma forma de aproximar a
empresa e suas atividades do público. “Como a
atividade de aterro sanitário não é, muitas ve-
zes, enxergada pela popu-
lação, que normalmente vê apenas o trabalho
de coleta na porta de casa, a ideia da peça é
mostrar toda a cadeia do resíduo sólido, desde
a geração nas residências até o seu destino fi -
nal nos aterros”, explica Girondi. “Nossa expec-
tativa é atingir, nesse primeiro ano de apresen-
tações, cerca de 20 mil pessoas”, acrescentou.
Segundo a professora Aline Nunes da
Silva, que acompanhou seus alunos em uma
apresentação em Porto Alegre (RS), a partici-
pação no projeto é uma forma de comple-
mentar as atividades de educação ambien-
tal já realizadas no colégio onde leciona.
“Promover iniciativas extraclasse é extrema-
mente valioso na formação dos alunos, pois
além de oferecermos novas informações
também podemos observar o comporta-
mento fora do ambiente escolar”, ressalta
Aline. “A utilização de teatro como ferra-
menta educacional é transmitir conheci-
mento de uma forma lúdica, divertida e alta-
mente efi caz”, completa.
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GUARDIÕES DA ÉTICAPrograma de Integridade Solví transforma colaboradores em verdadeiros defensores das boas práticas empresariais
Imagine uma empresa onde uma nova
ideia surja a cada dez minutos. Em 20 dias, o
volume de propostas ultrapassaria três mil
sugestões de melhorias em tecnologia, pro-
cessos e inovação. Foi exatamente isso que o
Grupo Solví obteve com uma gincana reali-
zada em toda a organização, para que os co-
laboradores refl etissem sobre o modelo de
gestão e os temas relacionados ao negócio
e enviassem suas impressões e proposituras
em relação às políticas e aos procedimentos
considerados essenciais na organização.
Até o fi m de 2015, o Grupo Solví irá reali-
zar mais três gincanas do gênero. Esta primei-
ra edição tratou especifi camente de inova-
ção. As empresas foram convidadas a coletar
o maior número de ideias de melhorias ou de
algo novo com ligação ao cotidiano do cola-
GESTÃO
borador. Muitas propostas, inclusive, já estão
em implantação nas companhias.
A criação desse banco de ideias integra,
na verdade, a plataforma de engajamento
“Desafi os da Bússola”, que reúne uma série
de atividades lúdicas, a fi m de proporcionar
às empresas e aos mais de 25 mil colabora-
dores do Grupo Solví a vivência e experiên-
cia dos valores da organização, do Progra-
ma de Integridade Solví (PIS) e do Modelo
de Empresariamento Solví (M.E.S.), elemen-
tos considerados essenciais para o sucesso
dos negócios.
Uma das principais funções da gincana é
colaborar para a maturidade administrativa dos
líderes, uma vez que os desafi os permitem que
exerça a gestão e refl ita sobre temas funda-
mentais ao negócio. “Também reforçar o papel
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do líder como um mobilizador e um capita-
neador de seus liderados, no que diz respeito à
superação de desafi os do negócio e à melhoria
da performance e dos resultados”, acrescenta
Claudia Sérvulo, gerente de Comunicação e
Responsabilidade Social do Grupo Solví.
A executiva explica que a gincana faz par-
te do Movimento Elo – nosso elo é trabalhar
com integridade para o bem, lançado no ano
passado com o objetivo de reforçar a sinergia
entre as empresas do Grupo e fortalecer a cul-
tura da organização calcada em alcançar resul-
tados empresariais a partir de valores.
O movimento atua em três grandes fren-
tes: conhecer, praticar e inspirar. “Desta forma,
colaboramos para que um maior número
possível de colaboradores tome conheci-
mento e se envolva com os valores Solví, com
o Código de Conduta e com os conceitos do
PIS.” comenta.
O sistema de governança corporativa
que agrega os valores, o Código de Conduta,
os conceitos do PIS e todas as políticas de
boas práticas empresariais, estabelecido pe-
lo Grupo Solví, é gerido pelo Comitê de Ética
e Conduta. Trata-se de um órgão de assesso-
ramento do Conselho de Administração nas
questões que envolvem valores éticos e de
conduta de toda a organização, composto
por representantes das empresas controla-
das pela holding.
O Comitê de Ética e Conduta trabalha de
forma confi dencial e sigilosa em relação aos
que identifi quem e denunciem práticas que
estejam desalinhadas com o Código de Con-
duta”, diz Eleusis Bruder Di Creddo, coordena-
dor do Comitê no Grupo Solví. Também atua
preventivamente na resposta a questiona-
mentos da gestão sobre as dúvidas de caráter
ético surgidas nas condutas de colaborado-
res e terceiros.
Entre os avanços no trabalho do Comitê de
Ética e Conduta, destaca-se, sobretudo, a recen-
te adoção de um canal terceirizado de denún-
cias com a garantia do anonimato. Segundo Di
Creddo, a possibilidade da denúncia anônima
aumentou, em muito, o volume recebido e,
portanto, a demanda por apuração.
Eleusis Bruder Di Creddo,coordenador da Comissão de
Ética e Conduta do Grupo Solví
O Comitê de Ética e Conduta trabalha com de forma confi dencial e sigilosa em relação
aos que identifi quem e denunciem práticas
que estejam desalinhadas com o
Código de Conduta
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O órgão garante respostas às informações
recebidas e encaminha para a instância de de-
cisão adequada da empresa citada as reco-
mendações para os casos analisados. Também
trabalha para a informação e sensibilização da
liderança sobre as condutas esperadas.
Atualmente, são quatro fontes por onde
chegam as denúncias no Comitê de Ética e
Conduta: correio, carta, email e site da empre-
sa ICTS. Em seguida, as denúncias passam
pelo fi ltro da empresa contratada, que avalia
se são relativas à violação ou não do código .
Em casos negativos, como problemas
trabalhistas, por exemplo, as denúncias são
enviadas para a área respectiva. Já em caso
positivo, são enviadas para a comissão que as
examina e defi ne o rumo da apuração. A apu-
ração pode ser feita internamente ou por
meio da contratação de empresa especializa-
da. “Nosso foco agora é aprimorar todo esse
sistema, de modo a aumentar a produtivida-
de da comissão e a obtenção de maior cele-
ridade nas investigações”, explica Brudder.
Treinamentos
Muitos programas e treinamentos têm si-
do desenvolvidos e aprimorados pelo Grupo
para disseminar as boas práticas de governan-
ça. O ponto central de todas as iniciativas é a
disseminação do “Programa de Integridade
Claudia Sérvulo, gerente de Comunicação e Responsabilidade Social do Grupo Solví
A gincana “Desafi os da Bússola” faz parte do “Movimento Elo”, lançado no ano passado com o objetivo reforçar a sinergia entre as empresas do Grupo e fortalecer a cultura da organização, calcada em alcançar resultados empresariais a partir de valores.
GESTÃO
BAÚ DE IDEIAS
Um dos diferenciais da gincana “Desafi os da Bússola” é oferecer ao próprio cola-
borador a oportunidade de refl etir e propor melhorias dentro de seu próprio ponto de
vista, sem que haja interferências e decisões do alto escalão.
Foi assim que a CRVR contou com a contribuição e participação de 100% dos cola-
boradores em atividade. O coordenador de unidade da empresa, Diogo Roncalio, con-
ta que, com a gincana, surgiram ótimas ideias e de todos os níveis funcionais da empre-
sa. “Recebemos propostas de mudanças desde alterações de projeto até a criação de
carrinhos para facilitar no transporte de materiais. E várias ideias já foram colocadas em
prática”, ressalta.
“Muita gente acredita que inovação tem de ser uma invenção ou algo grandioso,
quando, na verdade, pode ser algo muito simples e pequeno, que traga melhores re-
sultados no dia a dia de trabalho. Temos que ter essa mentalidade para tornar a inova-
ção algo permanente em nosso cotidiano. Esse foi o conceito passado aos colaborado-
res com a proposta de criar um clima no qual sentisse que sua voz está sendo ouvida”,
acrescenta.
Cada empresa do Grupo Solví desenvolveu sua própria estratégia para estimular a
participação dos colaboradores na gincana. A Revita Teresina, por exemplo, criou um
comitê de terra com peças-chave da unidade no intuito de promover um ambiente
pluricultural, no qual as experiências de cada gestor pudesse contribuir com as ativida-
des desenvolvidas.
“O objetivo principal do desafi o foi unir as especifi cidades de ideias de cada setor
da unidade em busca de resoluções dos diversos problemas”, comenta José Henrique
Pilla, gerente operacional da Revita Teresina. “Entre as ações, criamos slogan próprio,
um cordel regional, vídeos e fotos e realizamos diversas reuniões para solucionar os
problemas. Foi um trabalho feito em equipe, onde cada um pode contribuir com suas
habilidades específi cas”, complementa.
EM NÚMEROS
3 mil ideias foram recebidas
em 20 dias da gincana
“Desafi os da Bússola”
10 milcolaboradores foram
treinados no PIS até o
momento
25líderes por empresa
foram selecionados
como multiplicadores
do Código de Conduta
37 unidades do Grupo
foram visitadas para
o trabalho de
realinhamento dos
controles e processos
Solví”, que, na prática, visa proporcionar o perfeito
entendimento e a aplicação do Código de Condu-
ta, destacando as responsabilidades dos líderes
em linha com os valores e cultura da organização.
De agosto de 2014 para cá, a equipe de Gestão
de Pessoas da Solví tem vivido uma verdadeira pe-
regrinação nas unidades do Grupo para treinar e
disseminar as informações contidas no “ Programa
de Integridade”, o Código de Conduta e a cartilha
com a Política Anticorrupção.
Nesse período, a organização editou a segun-
da edição do Código de Conduta para enfatizar
pontos específi cos nas relações, sobretudo com
órgãos públicos e fornecedores. Também criou o
”Canal de Integridade”, traduziu o documento
para o espanhol, disponibilizou telefone de con-
tato para Peru, Bolívia e Argentina, e elaborou um
gibi com linguagem simples e direta destinado
aos profi ssionais que atuam nas ruas.
Em pouco mais de um ano, quase dez mil
colaboradores foram treinados. “A expectativa é
que, logo possamos implantar o Código de Con-
duta na Argentina, Bolívia e Peru”, informa Del-
mas Penteado, diretor de Organização e Pessoas
do Grupo Solví.
O executivo acrescenta que os treinamentos
nas unidades brasileiras acontecem periodica-
mente, como, por exemplo, na Solví Soluções In-
dustriais, com turmas já agendadas para os próxi-
mos meses, e na Inova, que acaba de aderir ao PIS.
“As empresas da área de Resíduos Privados estão
bem próximas de atingirem os 100% de colabora-
dores treinados, enquanto que a Solví Holding e o
CSC já concluíram esse processo”, informa.
Penteado ressalta, ainda, que o processo de
treinamento e aperfeiçoamento é contínuo e a
meta é atingir a totalidade das empresas. “O im-
portante na construção das ações de dissemina-
ção é proporcionar o pleno entendimento das
disposições do Código de Conduta em todos os
níveis hierárquicos”, diz.
“A primeira etapa do trabalho contemplou a
capacitação dos líderes de cada negócio das em-
presas do Grupo como multiplicadores do co-
nhecimento. O programa iden tifi cou e selecio-
nou 25 líderes por companhia. Esses profi ssionais
receberam todo o material educativo para, em
seguida, treinar seus colaboradores e garantir, as-
sim, a aderência plena de seu quadro de profi ssio-
nais”, completa Penteado.
Próximos passos
Além de manter as ações de disseminação, a
organização planeja aferir os conhecimentos ad-
quiridos por meio dos treinamentos já realizados
a fi m de avaliar o nível de assimilação dos colabo-
radores. Também prepara outras iniciativas que
promovam a reciclagem de conhecimentos e
que envolvam os colaboradores de forma lúdica
em vivências práticas de valores, tais quais as rea-
lizadas nos moldes dos “Desafi os da Bússola”.
“Nossa intenção é reforçar a importância do Có-
digo de Conduta como prática diária, não somen-
te nas atividades profi ssionais, mas também na
vida pessoal de cada um”, explica Penteado.
O PAPEL DO COMITÊ DE ÉTICA
• Identifi cação de pontos de vulnerabilidade
para orientar iniciativas do programa;
• Criação de mecanismos regulares de
controle, prevenção e detecção, internos e
junto com fornecedores;
• Treinamento contínuo (tratamento
especial para lideranças);
• Intensifi cação das iniciativas de controles
internos;
• Realização de due diligence periódica por
terceiros;
• Criação de mecanismos cada vez mais
aprimorados para proteção dos
denunciantes;
• Criação de métricas e relatórios periódicos
sobre o tema.
Delmas Penteado, diretor de Organização e Pessoas do Grupo Solví
Em pouco mais de um ano, quase dez mil colaboradores foram treinados. A expectativa é que, ainda nesse ano, possamos implantar o Código de Conduta na Argentina, Bolívia e Peru
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VAREJO
JOGUE LIMPOComo a GRI e a Koleta transformaram postos de combustíveis em pontos de coleta de embalagens de lubrifi cantes
Anualmente, o Brasil gera cerca de 730 milhões de embala-
gens de óleo lubrifi cante, sendo 60% usados em automóveis e
40% pelas indústrias, o que tem motivado um amplo debate
entre órgãos públicos, setores privados e entidades ambientais
sobre a necessidade de controle e segurança ao meio ambien-
te. O óleo residual contido nesses frascos provoca poluição do
solo e da água e difi culta o processo de reciclagem, pois exige
uma etapa de separação do lubrifi cante e da água altamente
complexa e onerosa.
Com o advento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, os
principais fabricantes representados pelo SINDICOM – Sindicato
Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de
Lubrifi cantes –, assinaram, em 2012, o primeiro acordo setorial
perante o Ministério do Meio Ambiente (MMA), no qual se esta-
belecem objetivos e metas e também se defi ne a cadeia de
responsabilidade compartilhada para a logística reversa de em-
balagens de óleo lubrifi cantes. Posteriormente, criaram a entida-
de gestora do Programa de Logística Reversa de Embalagens de
Óleo Lubrifi cantes, denominada “Instituto Jogue Limpo”.
Foi assim que a Koleta Ambiental e a GRI – Gerenciamento
de Resíduos Industriais – uniram-se em torno do “Programa
Jogue Limpo”, uma vez que esses fabricantes necessitavam de
empresas amplamente capacitadas a operar esse sistema de
Logística Reversa.
“A iniciativa é operada em 15 Estados, sendo que GRI e a
Koleta foram contempladas com a conquista da concessão
para operação de Minas Gerais, Distrito Federal, Espírito Santo,
Bahia, Sergipe e Alagoas”, conta Daniela Amorim, responsável
pela logística reversa da Koleta e GRI.
“Ambas as empresas almejavam expandir negócios para
atendimento da PNRS, bem como a criação de canais de logís-
tica reversa, e essa foi a primeira grande oportunidade de en-
trar nesse negócio”, destacou Daniela. Atualmente, as empresas
gerenciam sete centrais operacionais em conjunto, com previ-
são de aumento para nove ainda em 2015. “Ao todo são 14 ca-
minhões de coleta e 34 empregos diretos”, ressalta.
Todo o processo é registrado em um sistema informatiza-
do, que obtém a informação em tempo real sobre todas as co-
letas realizadas e as remessas para a reciclagem, realizando, as-
sim, o monitoramento completo dos indicadores de produtivi-
dade da logística reversa.
Desta forma, as empresas do Grupo se transformam em
importantes balizadoras da capacidade de gerenciamento do
País perante a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
15
25 milhões de
embalagens já
foram coletadas
e recicladas
pelo programa.
Equivalente a quatro
Estádios do Maracanã.
815
municípios são
atendidos atualmente
pela Koleta e GRI.
Abrangência de 800km2.
+3,5mil pontos de
coleta cadastrados
é a previsão
para 2016
1
Elaboração do rotograma
2
Despacho da rota
Base recebe transmissão de dados
e libera sequência da viagem
4
Caminhão prossegue para próximos pontos
Coleta todos os pontos do itinerário e se
dirige à base
Chegada à base de recebimentoe descarga do caminhãoMotorista pesa novamente
todos os sacos e emite ticket de pesagem e descarga, conclui
jornada e estaciona veículo para pernoite
6
8
7
Triagem do material e eliminação de excesso
de óleo residual
Prensamento do material
5
Chegada ao ponto de coleta
3
Não Realização da coletaMotorista reporta os motivos para a
base e prossegue viagem
Realização da coletaPesagem do material, troca
da sacaria, emissão do comprovante e transmissão de dados
LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS DE ÓLEO LUBRIFICANTE
Armazenamento temporário
9
10
Transferência com frete terceiro para
posto de reciclagem
Benefi ciamentodo material
11
Nesta ocasião, o objeto é a gestão global do
contrato de gerenciamento dos resíduos, ex-
pertise da GRI; coleta e transporte com efi ci-
ência, know-how da Koleta.
A especialista conta ainda que, no primei-
ro semestre deste ano, já foi superada a ex-
pressiva marca de 1.250 toneladas de reci-
pientes plásticos usados e encaminhados
para reciclagem nestes estados, desde o início
das operações. “O montante equivale a mais
de 25 milhões de embalagens coletadas e re-
cicladas. Hoje, a GRI e a Koleta atendem, regu-
larmente, 815 municípios, com meta de ex-
pansão para 987 em 2016, somando mais de
3.500 pontos de coleta cadastrados”, conta.
Obstáculos
Daniela elenca a expansão geográfica
prevista no acordo setorial do Ministério de
Meio Ambiente como principal desafio ao
programa. Existem regiões de alta densida-
de, sobretudo nas áreas metropolitanas e
nos polos industriais e outras de baixa pro-
dutividade, cujo alcance deve ser gradual.
“Hoje, a nossa operação abrange cerca de
800 km², com expectativa de alcançar 1.345
km² no ápice do contrato. No entanto, quan-
to mais avançamos para o interior dos esta-
dos, menor é a captação das embalagens, e
por isso é tão importante o planejamento
logístico dessa expansão para que não te-
nhamos impactos significativos na produti-
vidade”, afirma.
Outro agravante citado é que, embora
conste na PNRS a necessidade da formata-
ção desta cadeia e a iniciativa seja estimula-
da pelo próprio MMA e por outros órgãos
federais, como a Agência Nacional do Petró-
leo (ANP) e IBAMA, ainda existe a oneração
de impostos de serviços para a venda de re-
cicláveis. “E a carga tributária chega a repre-
sentar cerca de um quarto dos custos totais
da operação, quando na verdade não deve-
ria existir, uma vez que todos os impostos já
foram recolhidos nas etapas de fabricação e
distribuição do produto. ”, diz Daniela.
O processo de coleta itinerante é totalmente gratuito para o gerador do resíduo plástico da embalagem. As quantidades coletadas são registradas no Sistema do Programa Jogue Limpo e disponibilizadas para consulta na Internet. Os comprovantes entregues aos geradores são solicitados pelos órgãos ambientais locais no ato da renovação da licença de operação do estabelecimento.
LIMPEZA
A cidade de Trujillo, no Peru, sempre foi conhecida por sua influência histórica e é
considerada a capital da cultura peruana. A região abriga monumentos arqueológicos dos
povos chimu e mochica, da época pré-colombiana. De lá, saíram grandes escritores e
pensadores modernos, como César Vallejo e Víctor Raúl Haya de la Torre. Também foi a
primeira cidade no país que alcançou a independência do governo espanhol, decretada
em 29 de dezembro de 1820.
No entanto, um projeto do Grupo Solví na região acaba de colocar Trujillo no mapa da
sustentabilidade na América do Sul. A Innova Ambiental inaugurou recentemente um de
seus mais modernos aterros sanitários na cidade. O empreendimento situa-se em um ter-
reno de cerca de 130 hectares, o que equivale a mais de 100 campos de futebol, e tem
capacidade de processar e tratar aproximadamente mil toneladas de resíduos por dia.
O aterro sanitário é capaz de operar por cerca de 20 anos e atende as cidades de Tru-
jillo e Ascope, beneficiando cerca de um milhão de pessoas na destinação final dos resí-
duos sólidos domésticos, com capacidade de recebimento de 900 toneladas ao dia. O
empreendimento engloba também o tratamento dos resíduos oriundos de indústria e
hospitais da região, numa média de processamento de sete e 13 toneladas de materiais ao
dia, respectivamente.
SEM FRONTEIRAS
Grupo Solví inaugura aterros sanitários em Trujillo, no Peru, e na Região Metropolitana de Belém (PA), no Brasil, para atender cerca de quatro milhões de pessoas
16
Expansão
O aumento popu-
lacional na América do Sul e o
crescimento das atividades econômicas
na região têm impulsionado os negócios do
Grupo Solví em muitos países. E, no Brasil,
não é diferente. A organização iniciou em
2015 as operações de um aterro sanitário em
Marituba, no estado do Pará.
O novo aterro no norte brasileiro tem ca-
pacidade para receber 4,6 milhões de metros
cúbicos de resíduos e atenderá as cidades de
Belém, Ananindeua, Benevides, Marituba e
Santa Bárbara do Pará, num total de três mi-
lhões de pessoas. Os engenheiros da Solví
estimam que o empreendimento receberá
uma média de 1,5 mil toneladas por dia de
resíduos residenciais.
A Central de Processamento e Tratamen-
to de Resíduos de Marituba (CPTR-MARITU-
BA) da Guamá Valorização de Resíduos, em-
presa da Solví, contará com inúmeras estru-
turas importantes para o
processamento e tratamento
de resíduos, como aterro sanitário, es-
tação de tratamento de chorume, usina
de triagem, tratamento do biogás para ge-
ração de energia e outros”, informou Caio
Avila, engenheiro da Guamá e responsá-
vel pelas operações.
A previsão de vida útil do empreendi-
mento é de 15 anos. A Guamá assume o
compromisso de oferecer soluções para a
vida, a partir da prestação de serviços di-
ferenciados, altamente efi cientes e inova-
dores, capazes de permitir a coexistência
harmoniosa entre o meio ambiente e a
sociedade.
EM NÚMEROS
2novos aterros
inaugurados pelo Grupo
Solví na América do Sul
4 milhões de pessoas
serão atendidas com os
novos empreendimento
130hectares é a área total
do novo aterro sanitário
da Solví no Peru
1,5 mil toneladas
de resíduos por dia é
a capacidade do
aterro em Marituba
17
18
CONCESSIONÁRIA EM DOMICÍLIOManaus Ambiental desenvolve programa de atendimento itinerante e residencial à população
Ter um serviço público, como água ou energia, cortado por atrasos na
fatura ou uma situação irregular é um inconveniente que nenhum cida-
dão quer passar. Quando isso acontece, há uma verdadeira corrida na ten-
tativa de resolver o problema. Em vários casos, perde-se horas no telefone
e nas intermináveis fi las dos postos de atendimento das concessionárias.
Mas não é o que acontece no município de Manaus (AM). A conces-
sionária local de saneamento, a Manaus Ambiental, empresa do Grupo
Solví, possui agora um novo mecanismo para fi car mais próxima da popu-
lação local. Trata-se do Atendimento Móvel, que funciona na forma de
uma van itinerante e uma equipe de atendimento aos clientes servidos
pelo Proama – Programa Água para Manaus.
O objetivo da ação é proporcionar acessibilidade e comodidade. A
iniciativa já está em curso e o primeiro bairro benefi ciado foi o Amazoni-
SANEAMENTO
“O foco do Atendimento Móvel é estar presente na comunidade para oferecer negociação diferenciada aos clientes que estão com situação irregular junto à empresa. Também orientamos sobre o consumo correto e, acima de tudo, ressaltamos a importância de oferecer saúde através da água tratada.” Geaneide Vilhena, supervisora de Gestão de Parcerias da Manaus Ambiental.
19
no Mendes, popularmente chamado de “Muti-
rão”, localizado na zona leste do município, que
teve o serviço entre os dias primeiro e 31 de julho,
sempre em locais de fácil acesso, e foi bem rece-
bido pelos clientes.
Geaneide Vilhena, supervisora de Gestão de
Parcerias da Manaus Ambiental , ressalta que o foco
do Atendimento Móvel é estar presente na comu-
nidade para oferecer negociação diferenciada aos
clientes que estão com situação irregular junto à
empresa. “Também orientamos sobre o consumo
correto e, acima de tudo, ressaltamos a importân-
cia de oferecer saúde através da água tratada”,
acrescenta.
Além da orientação e análise de consumo, im-
pressão de segunda via e negociação, também é
possível informar situações de vazamentos em
vias públicas, ter informações sobre abastecimen-
to de água e tomar conhecimento a respeito das
melhorias realizadas pela concessionária na área
em que a van está localizada.
Proximidade
Com essa proximidade, o programa Atendi-
mento Móvel também pode oferecer negociação
diferenciada aos clientes que estão com situa-
ção irregular junto à empresa.
O último censo do Instituto Brasileiro de Geo-
grafi a e Estatística (IBGE) constatou que a popu-
lação estimada do bairro do Mutirão, primeiro a
ter o novo serviço da Manaus Ambiental, é de
96.611 habitantes. Destes, um total de 2.412 clien-
tes estão com a ligação de água cortada por fa-
turas atrasadas. Muitos, inclusive, mantêm liga-
ções irregulares e abastecem suas casas e demais
locais de uso de forma clandestina.
A estrutura do atendimento nas vans permi-
te, por ora, receber 300 clientes por semana, em
média, nos horários de 9h às 16h, de segunda a
sexta, e de 9h às 12h, aos sábados. A estimativa
é aumentar o alcance do programa e trazer a
concessionária, cujo serviço é vital à saúde hu-
mana, mais perto de seus clientes.
Para avisar aos clientes sobre os locais de
atendimento na van, a Manaus Ambiental elabo-
rou panfl etos explicativos com os serviços que
serão oferecidos, além de orientações sobre a
Tarifa Social, um subsídio oferecido aos usuários
de baixa renda dos serviços de abastecimento
de água e esgotamento sanitário.
Atendimento móvel traz informações sobre consumo, impressão de segunda via de conta, negociação de pendências e outros serviços.
20
INOVAÇÃO
A Solví é uma das empresas mais inova-
doras do Brasil. Quem diz isso não são apenas
os diretores e demais colaboradores do Gru-
po, nem mesmo o senso comum que obser-
va a trajetória das companhias que compõem
a holding e se espanta com o crescimento
pungente que a cerca. O reconhecimento foi
conferido pela primeira edição do ranking
Inovação Brasil, resultado de ação conjunta
entre o jornal Valor Econômico e a consultoria
Strategy&, parte do network PwC.
A premissa de elaboração da lista teve
como base três pilares da cadeia de inova-
ção: intenção, esforços e resultados. O obje-
tivo é avaliar, de maneira consistente e siste-
mática, como cada um desses conceitos é
desenvolvido nas empresas no País e como
isso se refl ete em cada uma delas. A partir
desses dados, foi criado um ranking geral de
empresas e também um ranking setorial. A
Solví fi cou na categoria “Engenharia, Infraes-
trutura e Logística”.
O primeiro passo da pesquisa foi defi nir o
que é o conceito de inovação e buscar crité-
rios que permitissem olhar esse sistema nas
empresas, trazendo uma análise ampla das
formas de investimento em inovação no País.
Assim, englobou, na avaliação, a criação de va-
O VALOR DE SE INOVARGrupo Solví recebe prêmio do jornal Valor Econômico pelo trabalho inovador em engenharia, infraestrutura e logística
lor por meio de novos produtos, processos,
modelos de negócios e serviços. As ações em
rede, relacionadas à forma como as empresas
conectam diferentes negócios aos projetos de
inovação também foram consideradas, bem
como indicadores qualitativos e quantitativos,
em um modelo especialmente desenvolvido
para o contexto do País.
Esses fatores se alinham à cultura da Solví,
em que todas as empresas que carregam a
marca do Grupo assumem o compromisso
de oferecer soluções para a vida a partir da
prestação de serviços diferenciados, altamen-
te efi cientes e inovadores, capazes de permi-
tir a coexistência harmoniosa entre o meio
ambiente e a sociedade.
O reconhecimento por parte do ranking
evidencia que a companhia obtém desta-
que em seu setor de atuação e, por conse-
quência, faz mais do que seus concorrentes
e é marcada positivamente por isso. O Jor-
nal Valor Econômico e a consultoria desta-
caram, em evento de premiação do dia 29
de junho de 2015, que o trabalho exigiu a
criação de uma metodologia que fosse ca-
paz de separar as empresas que realmente
inovam das que apenas seguem ondas tec-
nológicas.
A equipe avaliadora considerou, ainda,
apenas os investimentos realizados no Brasil
– um recorte indispensável para equiparar
os parâmetros de avaliação das companhias
nacionais e multinacionais. Essa regra faz, in-
clusive, que a atuação do Grupo na Argenti-
na, Peru e Bolívia não seja considerada e, da
mesma forma, confere ainda mais mérito à
Solví por demarcar sua presença inovadora
em apenas um dos locais em que atua.
ACADEMIA
A Academia de Excelência Solví tem atualmen-
te uma abrangência maior do que muitas universi-
dades no mundo. O universo de colaboradores da
organização ultrapassa 25 mil pessoas, espalhadas
em dezenas de empresas instaladas no Brasil e em
países da América do Sul.
Embora os desafi os sejam grandes, a missão da
Academia Solví é levar conhecimento aos colabo-
radores, no intuito de favorecer o alcance de me-
lhores resultados de desempenho, desenvolvendo
competências essenciais aos negócios e à gestão
do conhecimento.
De acordo com Carlos Eduardo Balote, superin-
tendente de Gestão de Pessoas da Vega e executi-
vo à frente do projeto, no primeiro semestre deste
ano, atingiu-se a marca de mais de 590 colabora-
dores que participaram ativamente dos programas
de educação corporativa, das empresas do Grupo,
inclusive as internacionais.
“Temos, no ´Programa Liderar ,́ um represen-
tante da Innova Peru e da Vega Bolívia”, conta Ba-
lote. Para ele, o capital humano deve estar alinha-
do à estratégia da organização de forma que seu
potencial seja efetivamente aplicado na agrega-
ção de valor ao negócio e geração de vantagem
competitiva no mercado.
“Este objetivo é atingido por meio dos diversos
programas da Academia, que favorece o equilíbrio
entre o repertório de conhecimento com as opor-
tunidades e demandas do nosso dia a dia”, ressalta.
DE VOLTA ÀS AULASAcademia de Excelência Solví, com seus programas, se consolida como formadora de profi ssionais no Grupo Solví
“Este nivelamento é crucial para geração de resul-
tados, pois o ciclo de aprendizagem é fi nalizado
quando a prática acontece”, completa.
Balote afi rma que a Academia propicia também
uma conexão muito forte entre os colaboradores de
diversas empresas. “Essas pessoas não teriam contato
se não fosse a oportunidade gerada pela participa-
ção de algum programa da Academia e, da mes-
ma forma, não se perde o regionalismo natural das
empresas que pertencem ao Grupo”, salienta.
A troca de experiência é um dos gran des
fatores ocasionados pela Academia de Excelência,
bem como o sentimento de pertencimento, que
se fortalece. “A distância física das empresas já não
é mais uma barreira para a disseminação de valo-
res e conhecimento. Além disso, incentivamos o
trabalho em equipe e a inovação por meio de
desafi os práticos”, pontua o executivo. “Conta-
mos ainda com a colaboração dos profi ssionais
experientes dentro do Grupo, os Facilitadores,
que participam dos programas, compartilhando
seu conhecimento”, acrescenta.
Dessa forma, consolidar a identifi cação de
competências e estratégias de fortalecimento,
assim como munir a base de conhecimento são
desafi os constantes. “Precisamos instituir a cultura
do desenvolvimento das pessoas e valorização da
gestão do conhecimento como meio de otimizar a
produtividade e melhorar resultados continuamen-
te”, fi naliza Balote.
EM NÚMEROS
595
colaboradores participaram dos programas da Academia
nos primeiros nove meses de 2015
26 pessoas integraram o Liderar: desenvolve integralmente as
competências dos gestores de negócios
464colaboradores p articiparam
do Técnico e Gerencial: solidifi cação dos
conhecimentos e habilidades dos técnicos e líderes
106estagiários integraram
o programa para jovens talentos
21 21
22
ENERGIA
Por Carlos Alberto Bezerra*
A ENERGIA DO BIOGÁS
O custo com a energia elétrica no
Brasil atingiu patamares superiores a
60% de aumento nos últimos 12 meses,
segundo os últimos dados divulgados
no Índice de Preços ao Consumidor Am-
plo (IPCA). A escalada dos preços de ele-
tricidade é, hoje, uma das grandes vilãs
da infl ação no Brasil. E o cenário não é
nada promissor: até o fi m de 2015, as ta-
rifas médias vão subir 40%, de acordo
com cálculos do próprio Ministério das
Minas e Energia.
O alto preço com energia elétrica
não diminui apenas o poder de compra
do consumidor brasileiro, mas também
reduz drasticamente a competividade
no setor produtivo, à medida que fábri-
cas e indústrias têm de assumir o au-
mento no custo operacional.
Inclua nessa conta as consequên-
cias com os baixos níveis dos reservató-
rios hidrelétricos, que têm obrigado o
País a utilizar em vários momentos as
usinas térmicas em sua totalidade para
suprir a demanda de energia e, assim,
injetar no mercado uma energia ainda
mais cara e, muitas vezes, proveniente
de fontes não renováveis, como petró-
leo, óleo diesel e carvão.
O Plano de Investimentos em Ener-
gia Elétrica, anunciado recentemente
pela presidente Dilma Rousseff , traz, en-
tre outras coisas, uma proposta de redu-
ção gradual no uso das térmicas, viabili-
zando uma queda de cerca de 20% no
custo com a energia.
Há, porém, um movimento muito
forte no sentido de viabilizar econômica
e fi nanceiramente projetos para diversi-
fi car a matriz energética. Insumos como
vento, resíduos sólidos, radiação solar e
até mesmo a força das marés, são utili-
zados hoje na geração e na maior oferta
de eletricidade.
O setor privado tem feito aportes
signifi cativos para viabilizar tais projetos
* Carlos Alberto Bezerra, Diretor da Solví Valorização Energética
Vai abastecer 300 mil habitantes
Usinas térmicas em aterros sanitários são importantes soluções para o setor elétrico brasileiro
A Termoverde Caieiras, com obras aceleradas e previsão de entrar em operação no início de 2016, terá capacidade instalada de 30 MW e será uma das maiores térmicas a biogás de aterro do mundo.
Motores geradores em contêiner da primeira
térmelétrica do Rio Grande do Sul em Minas do Leão
23
e, assim, oferecer uma energia confi ável e
limpa. Queimar o gás metano – oriundo da
decomposição do resíduo sólido disposto
em aterros sanitários – para a geração de
eletricidade é uma das soluções encontra-
das e oferecidas pela Solví Valorização
Energética - SVE do Grupo Solví.
A Termoverde Salvador é um bom
exemplo. Trata-se da criação de uma usina
térmica construída no aterro sanitário da
Battre, na capital baiana, resultado de cer-
ca de R$ 50 milhões em investimentos e
com potência instalada de 20 megawatts.
A capacidade de produção é de 150 mil
megawatts ao ano, o sufi ciente para abas-
tecer 300 mil habitantes.
Outro destaque é a recente inaugura-
ção, em junho de 2015, da Biotérmica Ener-
gia, a primeira termelétrica a biogás de ater-
ro sanitário do Rio Grande do Sul, construída
no aterro sanitário da CRVR na cidade de
Minas do Leão, localizada a 90 quilômetros
da capital Porto Alegre. A potência instala-
da é de 8,5 megawatts (MW) e com projeto
de ampliação para 12,8MW já a partir de 2016.
Com o sucesso desses projetos, a Solví
Valorização Energética – SVE continua a ex-
pandir sua atuação e está em vias de concluir
uma outra usina térmica a biogás de aterro.
Desta vez no estado de São Paulo, no muni-
cípio de Caieiras, dentro do CTR Caieiras da
Essencis. O empreendimento terá capacida-
de instalada de 30 MW e será uma das maio-
res térmicas a biogás de aterro do mundo. O
empreendimento está previsto para entrar
em operação no início de 2016.
Utilizar o biogás dos aterros como fonte
geradora de energia resolve dois grandes
problemas da atualidade ao mesmo tempo:
dar um destino mais sustentável ao crescente
volume de biogás gerado pela disposição
dos resíduos sólidos, reduzindo a emissão de
um gás de efeito estufa (GEE) e ainda contri-
buir com a diversidade da matriz energética
brasileiro, atendendo a crescente demanda
por eletricidade limpa.
Cerca de R$ 50 milhões em investimentos e com potência
instalada de 20 megawatts
Capacidade de produção é de 150 mil megawatts ao ano Bom exemplo
Termoverde Salvador
2424
INTERNACIONAL
OPERAÇÃO PAPAO trabalho de limpeza pública feito pela Vega durante os dois dias de visita do pontífi ce em Santa Cruz de La Sierra
O Papa Francisco visitou a Bolívia e parou o país. Por 48 horas, a mensagem de unidade
para a nação, conclamando a todos para que abatam os muros da divisão e da exclusão, foi
reverberada. Para garantir uma passagem tão cristalina quanto as palavras do Pontífice, a Vega,
empresa do Grupo Solví em Santa Cruz de La Sierra, montou uma verdadeira operação de
limpeza pública.
A logística do trabalho envolveu um serviço integrado entre as equipes especializadas em
varrição de vias públicas, coleta com caminhões e limpeza de espaços utilizados para feiras e
eventos. E não é para menos. No total, foi coletada mais de 1,5 tonelada de resíduos durante a
operação da visita do Papa.
EM NÚMEROS
48horas foi a duração
da visita do
Papa Francisco
na Bolívia
1,5 tonelada
de resíduos foram
coletadas durante
o evento
3equipes específi cas
foram destinadas para
a limpeza dos locais
de feiras e eventos
“Fizemos diversas simulações nos
trechos onde passaria o Papa. Estávamos
focados nessa operação desde o dia 7 de julho, sendo que ele chegou ao país apenas
no dia 8 de agosto e fi cou até o dia 9”
João Paulo Mota, gerente de operações da Vega
Bolívia
25
Antecedência
Mota conta que o planejamento para a
chegada da autoridade máxima da igreja
católica foi feito com muita antecedência.
“Fizemos diversas simulações nos trechos
por onde passaria o Papa. Estávamos foca-
dos nessa operação desde o dia 7 de julho,
sendo que ele chegou ao país apenas no
dia 8 de agosto e fi cou até o dia 9”, destaca
o gerente de operações.
Para o executivo, o desafi o da operação
só não foi maior que a satisfação de participar
do trabalho que envolveu a visita do Papa.
“Foi um acontecimento especial não apenas
para os profi ssionais da Solví, mas também
para toda a cidade e para o próprio país, já
que o último pontífi ce que esteve aqui foi
João Paulo II, há mais de 25 anos”, lembra.
“Somente para as feiras e eventos, desti-
namos três equipes específi cas para o traba-
lho de limpeza e coleta do material”, conta
João Paulo Mota, gerente de operações da
Vega no país. “Por conta da visita do Papa
Francisco, a cidade recebeu turistas de toda
a América do Sul, o que trouxe um grande
desafi o por conta do aumento do volume
de resíduos”, completou.
Segundo o executivo, o preparo dos co-
laboradores, com treinamentos contínuos, e
o gerenciamento feito de maneira clara são
importantes diferenciais em grandes even-
tos. “São situações que fogem do comum e
necessitam de respostas que superem as
expectativas da população e do governo, tal
como a sucursal boliviana da Vega apresen-
tou”, ressaltou.
REDE SOCIAL SOLVÍ
#PREVENÇÃODEINCÊNDIOOs principais acontecimentos nas empresas e unidades do Grupo Solví
CRVR#PrevençãoIncêndio
Durante todo o mês de julho, os brigadistas da CRVR de Santa Maria receberam treinamento do Corpo de Bombeiros sobre prevenção, com base nas 38 instruções do regulamento de segurança exigidas pela corporação. Cinco colaboradores indicados em Santa Maria serão responsáveis por avaliar os riscos existentes, inspecionar os equipamentos de combate a incêndio e as rotas de fuga, elaborar relatórios de irregularidade, identifi car situações de emergência, acionar corpo de bombeiros, primeiros socorros, entre outros.
Revita Teresina #EspaçosRecuperados
A Revita Teresina inaugurou recentemente o Ponto de Recolhimento de Resíduos da zona sul do município. Trata-se do “Programa Lixo Zero”, baseado em uma série de iniciativas para a recuperação de áreas degradadas e que já atendeu 36 espaços em toda a cidade. O projeto tem como objetivo limpar e organizar os espaços de descarte irregular e transformá-los em ambientes para coleta de resíduos dentro dos padrões ambientais.
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Revita Salvador#SegurançaNoTrabalho
A Revita Salvador promoveu, na metade do ano, um treinamento para formar e aprimorar os líderes que atuam na área de segurança do trabalho. O evento
reuniu os colaboradores da Battre e contou com a palestra de Maria do Carmo Brandão, consultora em Desenvolvimento Humano. Para o engenheiro de
segurança Miguel Sotero, que participou do encontro, “o treinamento de liderança é fundamental e trouxe novos conhecimentos aos colaboradores”.
Abrantes Ambiental#PatrulhaDaSaúde
A Patrulha da Saúde, projeto da Abrantes Ambiental de incentivo e apoio à qualidade de vida dos colaboradores do Grupo Solví – que venceu o
Prêmio de Inovação na categoria Administrativa, atendeu, no mês de julho, os profi ssionais da Revita Águas Claras. Durante a visita, foram realizados
exames médicos de rotina, tais como aferição da pressão arterial, medição da glicemia e do IMC e circunferência abdominal. Todas as informações e
amostras recebidas serão analisadas e, a partir dos resultados, a equipe estabelece os programas e os tratamentos necessários.
27
O Instituto Solví é responsável por promover e estimular
o empreendedorismo socioambiental das empresas do
Grupo Solví, além de apoiar a qualifi cação dos gestores e
colaboradores para que atuem como agentes de mudança a
favor do desenvolvimento sustentável. Para isso, fomenta uma
rede de Comitês Locais de Responsabilidade Social, composta
por integrantes das diversas áreas de cada empresa.
O Instituto é também gestor do fundo de investimento social
privado do Grupo, para o qual as empresas contribuem
mensalmente, podendo, posteriormente, recorrer a esse
mesmo recurso para fi nanciar projetos sociais próprios.
www.institutosolvi.com
Uma mãozinha por um futuro melhor.É isso que fazemos, hoje e sempre.