um dia na escola do meu filho
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Confira o manual da Secretaria da Educação e saiba como receber os responsáveis pelos alunos em sua escolaTRANSCRIPT
Governo do Estado de São Paulo
GovernadorGeraldo Alckmin
Vice-GovernadorGuilherme Afif Domingos
Secretário da EducaçãoHerman Voorwald
Secretário-AdjuntoJoão Cardoso Palma Filho
Chefe de GabineteFernando Padula Novaes
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB
CoordenadoraMaria Elizabete da Costa
Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE
PresidenteBarjas Negri
Chefe de GabineteMauro de Morais
2013
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Apresentação
“Um dia na escola do meu filho”
O programa Educação – Compromisso de São Paulo norteia as ações da Secretaria da Educação voltadas à melhoria da educação do Es-tado de São Paulo.Um dos pontos principais do programa é a mobilização da socieda-de em prol da educação. A primeira iniciativa para alavancar esse envolvimento foi a mobilização e a participação de 185 mil pais de alunos, em 1.934 escolas de todo o Estado, no dia 6 de novembro de 2011. Os familiares estiveram nas escolas que possuem o Programa Escola da Família e contribuíram com 95 mil sugestões que já estão sendo utilizadas como subsídio para o programa.Segundo o secretário Herman Voorwald, o engajamento da socie-dade é essencial para se atingir o nível de excelência desejado na rede de ensino estadual. A partir dessa orientação, o Programa Escola da Família destinou, no calendário de ações previstas de 2012, datas para a realização do projeto “Um dia na escola do meu filho”.A participação dos pais na vida escolar de seus filhos deve ser cada vez mais incentivada, pois é imprescindível para o sucesso escolar dos alunos. O acompanhamento da aprendizagem, a participação na vida escolar, a convivência com outros participantes da comunidade escolar são de fundamental importância, principalmente neste mo-mento específico de formação de futuras gerações. A articulação en-tre as famílias, a comunidade e a escola é uma incumbência de todos os estabelecimentos de ensino e está determinada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394 de 1996, art.12).Muitas escolas conseguiram revitalizar seus ambientes graças à atua-ção de pais que referendam, junto aos alunos, os benefícios de apren-der, de estar comprometido com os estudos e de agir de forma ética e solidária na comunidade escolar. Os pais podem, ainda, tornar a esco-la mais autêntica e mais representativa de sua comunidade, quando são convidados a compartilhar sua história, seus valores, suas ideias.
Neste ano de 2013, cumprindo diretrizes do Programa Educação – Compromisso de São Paulo, a Coordenadoria de Gestão da Educa-ção Básica – CGEB introduziu no calendário escolar dois dias dedica-dos à aproximação da escola com as famílias dos alunos; serão dois sábados, considerados dias letivos, e que receberam o nome de “Um dia na escola do meu filho”: dia 25 de maio e dia 19 de outubro.No ano passado, “Um dia na escola do meu filho” foi realizado em maio e em setembro, mas apenas nas escolas em que o Programa Escola da Família atua. Este ano, a CGEB, por sugestão de vários diri-gentes de ensino, resolveu celebrar essa data no âmbito de todas as escolas da rede estadual.Com o intuito de cooperar no desenvolvimento das ações que serão realizadas nesses dias, a Coordenação Geral do Programa Escola da Família elaborou este Caderno de Sugestões com propostas de ativi-dades para pais e alunos, que propiciem um verdadeiro intercâmbio entre os pais e a escola e, assim, fortaleça os vínculos entre todos os atores que participam da formação das crianças e jovens.
Ana Maria Stuginski e Wilson de Tarso Gonçalves AraújoCoordenação Geral do Programa Escola da Família
Cara equipe escolar, para o sucesso deste dia, é preciso trabalhar como um time: cada um na sua posição, mas todos almejando o mesmo objetivo.Reúnam, então, direção, professores e funcionários para ajuda-rem, afinal, a escola é lugar de muita gente sabida e talentosa!Lembre-se que a escola é de todos e para todos – quanto mais pessoas envolvidas e colaborando, menor a chance de sobre-carregar alguém.
O que queremos?O intuito é receber os pais como convidados de honra!
Apresentar a escola, mostrar o que os alunos estão aprendendo.
Compartilhar os projetos.
Viver, juntos, momentos agradáveis e divertidos.
ProgramaçãoOrganizem a agenda do dia, definindo:
O que (brincadeira, apresentação, bate-papo, exposição, etc.).
Quando (horário de início e término).
Onde (quadra, murais, salas de aula, escola toda, pátio, etc.).
Materiais necessários (onde e como consegui-los).
Responsáveis por cada atividade/acontecimento (antes, durante
e na hora da arrumação).
Quem fará o quê? Uma divisão equilibrada das responsabilidades, em que cada um con-
tribui com seus conhecimentos e habilidades, é fundamental para o
sucesso deste dia.
Se cada turma de alunos, junto com um professor, ficar responsável
por uma atividade/espaço (exposição, apresentação, folhetos, moni-
toria, etc.), isso não só tornará o evento autêntico, como também fará
com que eles façam questão da presença de seus pais.
Divulgação – A propaganda é a alma do negócioQue meios poderão ser utilizados?
Cartazes afixados na escola e fora dela: comércio local, igrejas,
postos de saúde, Sociedade Amigos de Bairro, etc.
Faixa no portão da escola.
Convites escritos e desenhados pelos alunos e enviados às famílias.
Panfletos entregues no bairro.
Rádio Recreio feita pelos próprios alunos.
Chegou o dia!Quem já deu festa sabe que o sucesso começa pelo acolhimento. Sa-
ber receber com carinho e atenção faz sentir-se querido e importante.
Ninguém gosta de sentir-se um peixe fora d´água.
De nada adianta um ambiente bonito, bem organizado, mas sem ca-
lor humano. Então recebam essas famílias com esse cuidado, isso des-
pertará nelas o desejo de conhecer mais e melhor o local onde seus
filhos e filhas estudam.
Algumas sugestões de atividades:
Um passeio pela escola – anfitriões: alunos e professoresQue tal mostrar às famílias as dependências da escola, como: as salas
de aula, dos professores, de informática, de artes, de leitura, de vídeo,
de multimídia; a biblioteca; a quadra; o laboratório; a cozinha, etc.?
À medida que os convidados entrarem nesses recintos, o anfitrião po-
derá falar um pouco dos projetos e atividades desenvolvidos em cada
um desses ambientes.
Alguns pais e responsáveis ainda não conhecem a sala de aula de seu
filho ou filha. Então, agora é a hora de mostrar.
Apresentar o Projeto Político Pedagógico da EscolaNem todo mundo sabe que toda escola possui um. Então é o momento
de apresentá-lo. Mas como fazer isso de forma interessante e rápida?
Um PowerPoint exibido num telão; o texto deverá ser curto, com lin-
guagem fácil, clara e objetiva. Fotos das atividades realizadas na
escola poderão ser exibidas para ilustrar o que está sendo falado.
Um caderno explicativo, com linguagem acessível, clara e objeti-
va, com diagramação que convide à leitura.
Exposição em cartazes dos projetos planejados para acontece-
rem durante o ano.
Apresentação dos colegiados da escolaO Conselho de Escola, a APM e o Grêmio são os colegiados e tam-
bém fazem parte da cultura participativa (sobre cultura participativa
e colegiados, ver os anexos). Mas, na verdade, nem todas as famílias
sabem do que se trata ou, então, conhecem muito pouco.
Uma sugestão é que esses três estejam presentes, representados por
seus membros, para se apresentarem, conversarem e convidarem
para as próximas reuniões. Será um ótimo momento para informar e
mostrar suas propostas e ações.
Outras sugestões de atividades Gincana com pais, professores, funcionários, alunos e pessoas da
comunidade.
Jogos e brincadeiras cooperativas.
Festival de talentos com pais, professores, funcionários, alunos e
pessoas da comunidade.
Sessão Cinema no Escola da Família.
Apresentação de teatro, dança, números circenses, quadros musi-
cais com artistas de fora da escola.
Sessão de “contação” de histórias e de “causos” por alguém da
região que tenha essa habilidade.
Decoração de um grande painel – “Pintando em família” – feito
por mãos de filhos, pais e responsáveis.
Sessão “História vivida” – por avós, bisavós e tios-avós. Momento de
trazer às gerações mais novas um pouco da vida e do mundo de
algumas décadas atrás. O ambiente poderá contar com um to-
que gastronômico: chá, bolinho de chuva, bolo de fubá, etc. Pedir
que essas pessoas tragam fotos antigas para mostrar e comentar.
Varal literário: pequenos contos, crônicas e poesia, escritos em pe-
ças de roupa, todas misturadas numa grande bacia. A pessoa tira
uma peça do recipiente, lê o texto nela registrado e a dependura
num grande varal com prendedores. Haverá também peças “em
branco”, para quem queira escrever o próprio texto. A bacia fica-
rá exposta ao público durante todo o tempo.
Dança de salão em família. Gêneros: samba, gafieira, forró, rock,
música caipira, sertaneja, etc.
No interior, buscar parceria dos Procons municipais para prestação
de informações e esclarecimentos aos pais sobre Direito do Consu-
midor e Educação Financeira.
Exposição de projetos e trabalhos desenvolvidos pelas crianças e
jovens durante a semana letiva.
Convidar pais da comunidade escolar, que tenham práticas multi-
plicadoras, para oferecerem oficinas neste dia.
Palestras sobre temas que dizem respeito à escola. O tema deve
ser pensado segundo a demanda de cada escola.
Piquenique com comidas típicas das famílias. Convidar pais e res-
ponsáveis a participarem e trazerem um prato típico de sua famí-
lia, região, tradição, etc.
Exibição de vídeos para estimular uma roda de conversa.
Exposição de artesanato, pintura, cerâmica e outros produzidos
no PEF.
Caixinha de sugestãoUma caixa de sugestões poderá ser colocada em local bem acessível e visível. Nela serão depositadas ideias, temas, atividades, etc., que comporão a programação do próximo “Um dia na escola do meu filho”, a partir de seleção feita pela equipe da escola.
Lembre-se de que coisas de interesse atraem e garantem público.
Quando nos veremos novamente?Viver a experiência de participar de “Um dia na escola do meu filho”
será tão prazeroso e significativo que vocês já poderão convidá-los
para o próximo encontro: 19 de outubro. No portão principal da es-
cola, uma pessoa entregará convites ou lembretes da próxima data.
Também poderão ser afixados cartazes dentro e fora da escola e/ou
colocada faixa de divulgação.
Um ótimo trabalho a todos!
Anexo 1
Cultura ParticipativaA escola que se quer democrática e autônoma deve imprimir nas suas ações uma postura de presteza e agilidade em decisões com propó-sitos claros embasados pelo consenso coletivo. É desse consenso que deve surgir a construção de uma cultura participativa capaz de se fazer definida pelas proposições de um projeto comum que envolva a equipe escolar, pais, estudantes e comunidade em geral.A escola, ao abrir espaços para a discussão de suas questões básicas, deve promover a interlocução, o diálogo e a reflexão entre as várias instâncias que são promotoras da edificação de uma cultura parti-cipativa: Conselho de Escola, Associação de Pais e Mestres – APM e Grêmio Estudantil. Assim, estrategicamente, a escola inicia a cons-trução de um colegiado, mobilizando esses recursos de que dispõe para, juntos, pensar a escola coletivamente. Nessa linha de ação, vale ressaltar que, segundo Roberto Carneiro, seja a escola privada ou governamental, é uma esfera de ação pública e como tal insubs-tituível na promoção da coesão social, da mobilidade humana e da vida em comunidade. Dessa forma, favorecer na escola a presença dos pais, familiares e co-munidade em geral, na data “Um dia na escola do meu filho”, é pro-porcionar a proximidade da primeira com os demais, ocasião em que deve crescer o desenvolvimento de uma gestão com a participação de todos, colocando a escola como local de referência que aponte para o bem comum.
Anexo 2
ColegiadosDefinição de colegiado, segundo o Dicionário Caldas Aulete:“4. Pessoa que se reúne com outras em colégio (associação ou cor-poração).5. Órgão dirigente cujos membros têm os mesmos poderes e o mesmo direito a voto.”Fonte: <http://aulete.uol.com.br/colegiado#ixzz2QHJDciix>.
Os colegiados da escolaAPM – Associação de Pais e MestresA APM é uma entidade com objetivos sociais e educativos que não tem caráter político, racial ou religioso e nem finalidades lucrativas.A APM deve colaborar com a direção da escola para atingir os obje-tivos educacionais propostos. Pode representar as aspirações da co-munidade e dos pais de alunos junto à escola e também pode mo-bilizar os recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade para auxiliar a escola visando à melhoria do ensino. Pode desenvolver atividades de assistência ao escolar nas áreas socioeconômica e de saúde. Pode coordenar ações de conservação e manutenção do prédio, do equipamento e das instalações. Auxilia na programação de atividades culturais e de lazer que envolvam a participação con-junta de pais, professores e alunos.A APM ainda pode colaborar na programação do uso do prédio da escola pela comunidade. Favorece o entrosamento entre pais e pro-fessores, possibilitando aos pais informações relativas tanto aos obje-tivos educacionais, métodos e processos de ensino quanto ao apro-veitamento escolar de seus filhos e aos professores, fornecendo maior visão das condições ambientais dos alunos e de sua vida no lar.
Fonte: Estatuto Padrão da Associação de Pais e Mestres / Seção II – Da Natureza e Finalidade
Conselho de Escola
As famílias, assim como toda a comunidade escolar e local, podem se envolver ativamente nas decisões tomadas pelas escolas dos seus filhos ou da sua comunidade. Candidatar-se a uma vaga no Conselho Escolar é uma boa maneira de acompanhar e auxiliar os trabalhos desenvolvidos na escola.O Conselho Escolar é constituído por representantes de pais, estudan-tes, professores, demais funcionários, membros da comunidade local e o diretor da escola. Cada escola deve estabelecer regras transpa-rentes e democráticas de eleição de seus membros.Cabe ao Conselho Escolar participar da gestão administrativa, peda-gógica e financeira da escola, contribuindo com a melhoria da quali-dade do ensino. Com funções deliberativas, consultivas, fiscais, mobi-lizadoras e pedagógicas, o Conselho Escolar contribui para garantir a gestão democrática nas escolas públicas.Entre as atividades dos conselheiros escolares estão, por exemplo, de-finir e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à escola e partici-par da elaboração, implementação e avaliação do projeto político pegagógico da escola.
Fonte: portal.mec.gov.br/seb/conselhoescolar
Grêmio Estudantil
Organização sem fins lucrativos, que representa o interesse dos estu-dantes e tem finalidades cívicas, culturais, educacionais, desportivas e sociais. O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola. Atuando nele, o aluno defende seus direitos e interesses e aprende ética e cidadania na prática. O Grêmio permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúme-ras possibilidades de ação, tanto no próprio ambiente escolar como na comunidade. Ele é também importante espaço de aprendizagem, cidadania, convivência, responsabilidade e de luta por direitos.
Um de seus principais objetivos é contribuir para aumentar a participa-ção dos alunos nas atividades de sua instituição de ensino, organizan-do campeonatos, palestras, projetos e discussões, fazendo com que tenham voz ativa e participem, junto com pais, funcionários, professo-res, coordenadores e diretores, da programação e da construção de regras e normas dentro da instituição de ensino. Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre
Bibliografia e sites utilizados
Delors, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir – Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, 2003.
Delors, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir – Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI – Educação e comunidades humanas revivificadas: uma visão da escola socializadora no novo século – Roberto Carneiro.
Estatuto Padrão da Associação de Pais e Mestres; seção II – Da Natu-reza e Finalidade.
Wikipédia, a enciclopédia livre.
portal.mec.gov.br/seb/conselhoescolar.
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/escola-fami-lia-493363.shtml (Treze ações para que a parceria da escola com a família produza resultados positivos)
www.brasilescola.com/psicologia/filho-profissão.htm
http://aulete.uol.com.br/colegiado#ixzz2QHJDciix
portal.mec.gov.br/seb/conselhoescolar
www.juraemprosaeverso.com.br/FilhosePaisouPaiseFilhos
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB
Diretora de Projetos EspeciaisRosemary de Oliveira Louback
Coordenação Geral do Programa Escola da FamíliaWilson de Tarso Gonçalves Araújo
Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE
Diretoria de Projetos EspeciaisClaudia Rosenberg Aratangy
Coordenadora Executiva do Programa Escola da FamíliaAna Maria Stuginski
Revisão e editoraçãoDepartamento Editorial da FDE
Foto da capaSergio Andrade/A2Fotografia
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