um ano histÓrico! · 2010-03-11 · fotos antonio luiz vianna de souza, ... tema petrobras deu...
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UM ANO HISTÓRICO!Em 2009, a rentabilidade da carteira de investimentos (18,74%)
superou a meta atuarial (10,45%). A Fundação também alcançou superávit de R$ 1,8 bilhão, mais que o dobro do registrado em 2008
Revista ano VII • nº 73 • março 2010
Casa própria | 5Banco do Brasil ingressa no convênio habitacional, que apresenta taxas ainda mais competitivas
Nova autarquia | 11Previc é ofi cialmente apresentada e o titular Ricardo Pena aponta agenda de prioridades
Direitos iguais | 7Em decisão inédita, STJ reconhece direito da previdência complementar a parceiros do mesmo sexo
Mala
Direta
Postal
99
12
18
78
03
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-RJ
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Rentabilidade 18,74%
Meta atuarial 10,45%
editorial
expediente
Prezado participante, ao contrário do que se pre-
gava, 2009 foi um ano feliz para a previdência com-
plementar.
A desconfi ança que pairava no ar, se desvaneceu
com os resultados conquistados. Se não, vejamos:
a rentabilidade auferida em 2009 foi 18,74%, ante a
uma meta atuarial de 10,45% em igual período. Pelo
segundo ano consecutivo a Petros fechou as contas
com superávit, totalizando saldo positivo de R$ 1,8
bilhão – mais que o dobro do montante registrado
em 2008, quando atingiu R$ 713 milhões.
As boas notícias não param por aí. Os números
redondos, que sempre foram marcados por forte
simbolismo, nos trouxeram uma feliz coincidência.
No justo ano em que a Fundação celebra exatas
quatro décadas de existência, temos a oportunidade
de vir a público anunciar que o seu patrimônio
líquido ultrapassou a barreira dos R$ 50 bilhões –
era R$ 18 bilhões em 2002.
Em sete anos, os ativos de investimentos pas-
saram de R$ 17,6 bilhões para R$ 45,6 bilhões - um
crescimento de 159%. A rentabilidade do período,
em média, foi de 18,4% ao ano, superando a meta
atuarial que se situou em 13% ao ano.
Buscar uma rentabilidade alta, mas com vistas
à responsabilidade social e redução de custos
administrativos foram nossas metas nos últimos sete
anos. No fi nal de 2002, o custo por participante era
de R$ 97,45. Em dezembro de 2009, a Petros baixou
este valor para R$ 65,67. A redução das despesas em
relação ao montante das contribuições de participantes
e patrocinadoras também foi considerável, de 11,91%
no fi nal de 2002 para 6,15% no fi nal de 2009.
A política de investimentos, aprovada pelo Con-
selho Deliberativo ratifi cava toda a confi ança da Pe-
tros, que agora se concretiza. O documento, uma
espécie de carta náutica para orientar os ‘coman-
dantes’ da carteira, sugere a queda de juros, o con-
trole da infl ação e a consequente diversifi cação dos
investimentos.
Para 2010, nós gestores já elegemos a pauta de
prioridades no tocante aos investimentos. Dedica-
remos atenção especial à área de infraestrutura,
aos FIPs e à carteira de imóveis. O aumento no nu-
mero de participantes e patrocinadoras continuará
sendo objeto de esforço constante. Mas, esse será
um novo capítulo da história. Futuramente a gente
conta.
Boa leitura.
Diretoria Executiva
Março/2010
Produzida pela equipe de Imprensa e Conteúdo (Gerência de Comunicação e Relações Institucionais)Gerente | Washington AraújoEditor e Jornalista Responsável | Washington Araujo (MTb 15.388/SP)Reportagem e Redação | Charles Nascimento (editor), Antonia Moraes, Gleice Sabbad e Silvia Yared (redação)Projeto Gráfi co | Núcleo da Idéia PublicidadeDiagramação | Iêda de OliveiraCapa | Márcio AraujoFotos | Américo Vermelho e Jupiter ImagesImpressão | BangrafTiragem | 130 mil exemplaresRedação | Rua do Ouvidor, 98, Rio de Janeiro, RJ CEP 20040-030 – Tel | (21) 2506-0335 E-mail | [email protected]
CONSELHO DELIBERATIVO Titulares | Wilson Santarosa (presidente), Jorge José Nahas Neto, Paulo Teixeira Brandão, Regina Lucia da Rocha Valle, Ronaldo Tedesco Vilardo e Yvan Barretto de Carvalho
Suplentes | Agnelson Camilo da Silva, Alexandre Aparecido Barros, Claudia Padilha da Araújo Gomes, Armando Ramos Tripodi, Epaminondas de Souza Mendes e Roberto de Castro Ribeiro
CONSELHO FISCAL Titulares | Fernando Leite Siqueira (presidente), Eurico Dias Rodrigues, Maria Angélica Ferreira da Silva e Silvio Sinedino Pinheiro
Suplentes | André Luiz da Fonseca Fadel, Antonio Luiz Vianna de Souza, Oscar Ângelo Scotta e Sérgio Salgado
E-Mail | conselhofi [email protected]
Filiada àDIRETORIA EXECUTIVAPresidente | Wagner Pinheiro de OliveiraDiretores | Luís Carlos Fernandes Afonso, Maurício França Rubem e Newton Carneiro da Cunha Secretário-Geral | Wagner Luiz Constantino de Lima
4 • Revista Petros • Março 2010
fórum
Fiquei muito animado com a realização do II
Encontro Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade
dos Fundos de Pensão. Saí daquele evento com a
gratifi cante sensação de que a união de esforços, a
vontade de fazer juntos e a troca de experiências são
decerto ingredientes dos quais não podemos nem
devemos abrir mão no nosso mister.
Equidade IRonald Acioli da Silveira, coordenador de Educação
Corporativa da GEAP - Fundação de Seguridade Social
Participe desse FÓRUM. Escreva para [email protected]
Nota de falecimento
No dia 28 de janeiro o Sis-
tema Petrobras deu adeus a
uma de suas pioneiras. Primi-
tiva Diva Alonso de Araújo foi
uma das primeiras mulheres
brasileiras a ingressar no ser-
viço público. Trabalhou por 16
anos na Petrobras e às véspe-
ras da aposentadoria, em 1971, foi designada para
compor o grupo de trabalho de implantação dos
benefícios de pecúlio por morte e auxílio-doença.
Também participou intensamente das primeiras ini-
ciativas do processo dos pré-existentes e de melho-
rias no estatuto e no regulamento da Petros. Quando
fi nalizou esse trabalho, se aposentou da companhia
e logo depois foi convidada a trabalhar na Petros,
onde fi cou por mais 16 anos, sempre na área de be-
nefícios. Dona Primitiva desligou-se da Fundação em
1989, completando um total de 56 anos de serviços.
Agradeço a gentileza do convite para participar
do II Encontro Pró-equidade de Gênero, Raça e
Diversidade dos Fundos de Pensão. Muito me
honrou contribuir com as minhas pesquisas e
percepções sobre as relações de gênero em tão
prestigiado evento. Aproveito a oportunidade
para parabenizar a organização e a atenção para
os mínimos detalhes. Certamente todos e todas
aproveitaram a oportunidade de refl etir mais
profundamente e de se questionar sobre o quanto
precisamos avançar para termos mais equidade
de gênero e raça. Desejo que essa iniciativa tenha
continuidade nesse ano que se inicia e que a Petros
continue como protagonista nessas discussões.
Equidade IITânia Fontenele, pesquisadora de Mulheres e
Mercado de Trabalho, fi liada a IAFFE - International Association For Feminist Economics
Calendário de pagamentode benefícios 2010
MÊS CRÉDITO
EM FOLHA
MARÇO 25/3/2010
ABRIL 22/4/2010
MAIO 25/5/2010
JUNHO 25/6/2010
JULHO 23/7/2010
AGOSTO 25/8/2010
SETEMBRO 24/9/2010
OUTUBRO 25/10/2010
NOVEMBRO 25/11/2010
DEZEMBRO 20/12/2010
Gostaria de parabenizar a Petros pela realização
do Concurso de Contos. Sem dúvida, uma grande
ideia. Tenho a coleção quase completa de livros
e gostaria de verifi car junto aos senhores a
possibilidade de envio da última edição, que
homenageou a escritora Nélida Piñon. Aproveito a
oportunidade para sugerir que sejam promovidos
eventos de outras modalidades literárias, como
poesia. Desde já, agradeço.
Concurso de ContosAntonio dos Santos, Rio de Janeiro, via e-mail
Março 2010 • Revista Petros • 5
imóveis
Convênio oferece alternativa para os participantes que trabalham para tornar realidade o sonho da casa própria
FINANCIAMENTO HABITACIONAL GANHA TAXAS MAIS BAIXAS E A ADESÃO DO BB
O convênio para fi nanciamento habitacional
fi rmado entre a Petros e os bancos ganhou dois
novos atrativos: as taxas cobradas por todas as
instituições fi nanceiras estão ainda mais baixas;
e o Banco do Brasil passou a fazer parte da parce-
ria, que já contava com Bradesco, Caixa Econômi-
ca Federal, Citibank, HSBC, Itaú Unibanco, Grupo
Santander Brasil (Banco Real e Santander).
De acordo com a Gerência de Administração
Financeira da Petros, todos os participantes ati-
vos, aposentados e pensionistas dos planos ad-
ministrados pela Petros podem aderir ao convê-
nio, que oferece taxas em média 0,5% abaixo das
praticadas pelo mercado. Conforme o perfi l do
mutuário e o valor do imóvel, os juros anuais po-
dem variar de 4,12% a 14,98% ao ano – imóveis
acima de R$ 500 mil. Para saber a taxa mais ade-
quada à sua necessidade, o ideal é realizar uma
pesquisa nas instituições conveniadas.
A cobrança das prestações é feita por meio
de débito em conta corrente. Basta ao interessa-
do abrir uma conta no banco onde fará o fi nan-
ciamento. Em contrapartida algumas institui-
ções concedem isenção ou redução das tarifas
bancárias.
Com relação ao prazo, determinados bancos
oferecem 30 anos para amortização do saldo
devedor. Outro ponto importante é que, segun-
do regra da maioria das instituições, a soma da
idade do mutuário e o período de fi nanciamen-
to não podem ultrapassar 80 anos. É importan-
te destacar, entretanto, que independentemente
do banco escolhido, o seguro residencial estará
sempre embutido no valor das prestações, além
da possibilidade de utilização do saldo do Fundo
de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como
parte do pagamento.
Na hora de realizar o sonho da casa própria é
possível encontrar bancos que fi nanciam o preço
total do imóvel, mas em geral o valor fi ca na fai-
xa entre 70% e 80%, dependendo da instituição. A
renda familiar é outro item a ser levado em consi-
deração. Normalmente, as prestações não podem
ultrapassar 25% ou 30% da renda bruta familiar.
Como se trata de uma operação de longo prazo, é •
importante que você esteja atento a sua capacida-
de de pagamento, não só a atual como, principal-
mente, a futura.
Procure um imóvel que atenda às suas necessida-•
des atuais.
Observe a localização do imóvel, levando em con-•
sideração opções de acesso (ônibus, metrô), faci-
lidades existentes (escolas, comércio em geral),
vizinhança etc.
Verifi que se o imóvel é arejado. Observe também •
a iluminação e a ventilação dos cômodos.
Antes de fechar o negócio, analise a documen-•
tação do imóvel e do vendedor, e leia o contrato
com bastante atenção, observando o compromis-
so de compra e venda.
Para encerrar, vale lembrar que adquirir um imó-•
vel exige cautela. Por isso, não compre por impul-
so, pesquise as condições variadas para fechar o
melhor negócio!
DICAS QUE PODEM AJUDAR NA HORA DE FAZER O FINANCIAMENTO
6 • Revista Petros • Março 2010
conexão
Os fundos de pensão bra-
sileiros fecharam 2009 com
ativos na ordem de R$ 505 bi-
lhões, valor 20% acima do re-
gistrado em 2008. A informa-
ção consta do balanço ofi cial
do setor feito pela Associação
Brasileira das Entidades Fecha-
das de Previdência Comple-
mentar (Abrapp).
O perfi l de aplicações das
entidades não mudou muito
no ano passado, comparado a
2008. Do volume total de recur-
sos aplicados, 32,6% estavam
alocados em renda variável e
60% em renda fi xa. O restante
em imóveis, empréstimos aos
participantes ou outros investi-
FUNDAÇÕES ULTRAPASSAM
Resultado do ano passado foi 20% maior que o alcançado pelo setor em 2008
R$ 500 BILHÕES EM ATIVOS
mentos como fundos de parti-
cipações (FIP).
Embora o mercado de ações
brasileiro tenha surpreendido os
administradores dos fundos de
pensão com uma recuperação
das cotações acima do esperado
em 2009, o volume aplicado nas
bolsas não se alterou signifi cati-
vamente. Ficou um pouco acima
do piso de 28% de 2008, porém
ainda abaixo de 2007 quando
as fundações de previdência
haviam chegado ao ponto mais
alto de aplicação em bolsas,
com 36,7% dos recursos aplica-
dos nestes ativos.
Como resultado dos rendi-
mentos das diversas aplicações,
A participação dos fundos de pensão no Produto Interno Bruto (PIB) do país pode passar
de 18% para 50% até 2020, segundo estimativas do presidente da Associação Brasileira das
Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), José de Souza Mendonça. Para
isso, ele sugere que o setor invista na educação previdenciária de uma parcela da população.
“Temos apenas 2,5 milhões de pessoas protegidas pelos fundos de pensão enquanto ao me-
nos 30 milhões teriam condições de ter um benefício de previdência complementar.”
De acordo com Mendonça, a maioria dos potenciais participantes só começa a se preocu-
par com a aposentadoria quando está em idade avançada. No dizer do presidente da Abrapp,
a idade ideal para ingressar em um plano de previdência complementar varia entre os 30 e
os 40 anos.
a rentabilidade projetada das
carteiras para 2009 é de 20,14%.
Este percentual é dez pontos aci-
ma da meta atuarial da maioria
dos fundos. Segundo o presi-
dente da Abrapp, José de Souza
Mendonça, o desempenho dos
fundos em 2009 representou re-
cuperação das perdas em 2008
causadas pela crise. O percentu-
al aplicado em ações aumentou
e continuará em alta em 2010,
explica ele, pela menor remu-
neração dos títulos federais de
renda fi xa, que levou os gesto-
res a buscar investimentos com
maior rentabilidade e risco, ten-
tando garantir o cumprimento
das metas atuariais.
EM DEZ ANOS, FUNDOS DE PENSÃO PODERÃO DETER 50% DO PIB
Março 2010 • Revista Petros • 7
cenários
Petros já estendia suplementação do benefício a seus participantes desde 2007
STJ RECONHECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR A PARCEIROS DO MESMO SEXO
Numa decisão inédita, a 3ª Turma do Supe-
rior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu o di-
reito ao benefício da previdência complemen-
tar a companheiros do mesmo sexo. Tomada
por unanimidade, a sentença determina que o
parceiro receba também a suplementação re-
ferente à pensão por morte do companheiro
com quem ele mantivera união estável de 15
anos.
Para a ministra Nancy Andrighi, relatora do
processo, os direitos de casais heterossexuais
devem ser estendidos aos homossexuais, consi-
derando-se a atual sociedade com estruturas de
convívio familiar cada vez mais complexas. Ela
também defendeu que, enquanto a legislação
não se atualizar, os tribunais devem se adequar
às leis já existentes.
PIONEIRISMO AO TRATAR DO TEMA
Desde setembro de 2007, a Petros garante
os direitos de casais homossexuais à concessão
de benefícios previdenciários. Caso seja conce-
dida a pensão por morte do parceiro pelo INSS,
a Fundação paga o benefício de suplementação
correspondente ao companheiro ou companhei-
ra inscrito, obedecendo aos mesmos critérios
estabelecidos para os casais heterossexuais.
Em julho do mesmo ano, o Programa de As-
sistência Multidisciplinar de Saúde (AMS) da
Petrobras estendeu a cobertura aos emprega-
dos que possuem união estável com parceiros
do mesmo sexo. O resultado imediato foi a in-
clusão de parceiros de 46 empregados da Com-
panhia na assistência médica.
Março 2010 • Revista Petros • 7
No Brasil, os direitos previdenciários do com-
panheiro homossexual obtiveram grandes avan-
ços, especialmente a partir do momento em que
o INSS reconheceu alguns direitos previdenciá-
rios. Em 2000, o Ministério Público Federal ajui-
zou uma ação civil pública junto à 3ª Vara Previ-
denciária de Porto Alegre requerendo que o INSS
reconhecesse o direito previdenciário do compa-
nheiro homossexual.
A partir daí, o instituto, por intermédio da
Instrução Normativa nº 20, de 10 de outubro de
2007, regulamentou a maneira como o compa-
nheiro homossexual deve comprovar essa união.
E, conforme determinado, segue os mesmos cri-
térios exigidos aos companheiros heterossexu-
ais. Ou seja, a comprovação da vida em comum.
Com a decisão, vários estados e municípios
reconheceram o direito de seus servidores pú-
blicos em inscrever o companheiro homossexual
como benefi ciário de seus regimes jurídicos de
previdência. Normas internas de empresas públi-
cas e privadas têm seguido o mesmo exemplo na
regulamentação de seus planos de previdência
complementar.
UMA IMPORTANTE CONQUISTA...
Março 2010 • Revista Petros • 7
8 • Revista Petros • Março 2010
saúde
O Ministério da Saúde anunciou uma estraté-
gia nacional de vacinação para o enfrentamento
da Infl enza A (H1N1), popularmente chamada de
gripe suína. De acordo com o titular da pasta,
José Gomes Temporão, a expectativa é imunizar
ao menos 91 milhões de pessoas entre os me-
ses de março e maio. A campanha foi dividida
em etapas visando a atender grupos prioritários,
conforme parâmetros da Organização Mundial
da Saúde (OMS) – veja a tabela abaixo.
Os estados receberão um número de doses
MINISTÉRIO DA SAÚDE IRÁ PROMOVER
Imunização será realizada em etapas, voltada a públicos específi cos
VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE SUÍNA
PARA MAIS ESCLARECIMENTOS: WWW.SAUDE.GOV.BR
proporcional a esses grupos e caberá às Secre-
tarias Estaduais de Saúde distribuir as vacinas
aos municípios, bem como defi nir conjuntamen-
te os locais de vacinação. Para receber a dose
é necessário comparecer às unidades de saúde
com a carteirinha de vacinação e documento de
identidade.
De acordo com dados do Ministério da Saú-
de, em 2009, foram registrados, no Brasil, 39.679
casos graves da infl uenza A (H1N1) e 1.705 mor-
tes por causa da doença.
• Lavar as mãos com frequência e sempre
que tossir ou espirrar;
• Utilizar lenço descartável para higiene
nasal;
• Cobrir nariz e boca quando espirrar ou
tossir;
• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e
boca;
• Se surgirem sintomas de gripe (principal-
mente febre, tosse, dor de cabeça e no cor-
po), procure o médico mais próximo e não
tome medicamento por conta própria.
MEDIDAS DE HIGIENE E ORIENTAÇÕES EM CASO DE SUSPEITA DE GRIPE SUÍNA
• De 8 a 19 de março: profi ssionais de saú-de e a população indígena;
• De 22 de março a 2 de abril: indivíduos com problemas crônicos (menos idosos), mulheres grávidas (independentemente do período de gestação) e crianças entre 6 meses e 2 anos de idade;
• De 5 a 23 de abril: pessoas com idades entre 20 e 29 anos;
• De 24 de abril a 7 de maio: coincide com a campanha anual de vacinação contra a gripe comum. Nesse período, os idosos serão imunizados para a infl uenza sazonal, como todos os anos. Se tiverem doenças crônicas, receberão também a vacina con-tra a gripe suína;
• De 10 a 21 de maio: população adulta na faixa de 30 a 39 anos.
CONFIRA O CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO:
Março 2010 • Revista Petros • 9
homenagem
UM MERECIDO RECONHECIMENTONO DIA DO APOSENTADO,
Testemunha ocular e um
dos principais protagonistas
da história petrolífera brasilei-
ra, o engenheiro Yvan Barretto
de Carvalho foi homenageado
pela Petros durante os festejos
pelo Dia do Aposentado (24 de
janeiro). Como ocorre tradi-
cionalmente, o evento foi pro-
movido pela Associação Bra-
sileira das Entidades Fechadas
de Previdência Complementar
(Abrapp), o Instituto Cultural
de Seguridade Social (ICSS) e
o Sindicato Nacional das Enti-
dades Fechadas de Previdência
Complementar (Sindapp).
Dias antes de receber a honraria, Yvan Barretto,
nome que mais vezes assumiu a presidência da Asso-
ciação de Mantenedores Benefi ciários da Petros (seis,
ao todo), fez um discurso emocionado de transmissão
de cargo. A Chapa 1, encabeçada por Julio Guedes da
Conceição, tomou posse em 7 de janeiro e prometeu
cumprir o dever estatutário, além de “dar prossegui-
mento ao trabalho que vem sendo realizado nas últi-
mas gestões”.
Barretto assumirá o cargo de conselheiro nato da
A cerimônia homenageou mais de 70 participantes aposentados
ligados a fundos de pensão de todo o País. O diretor Administrativo
da Petros, Newton Carneiro, entregou o diploma a Yvan Barretto,
representando os mais de 50 mil assistidos da Fundação. De acordo
com o executivo, a escolha do aposentado deveu-se à dedicação
à Petrobras e sua participação na descoberta do primeiro poço de
petróleo em solo nacional. Barretto, que completou 90 anos, atual-
mente é integrante eleito do Conselho Deliberativo da Petros.
Ele tornou-se petroleiro em 1941 – antes da criação da compa-
nhia estatal – na função de operário. Ocupou cargos de destaque
como engenheiro superintendente na
Bahia, chefe dos escritórios em Nova
Iorque e diretor de Exploração e Pro-
dução da Petrobras (RJ). Virou nome
de uma embarcação de grande porte
e teve seu nome inscrito no Hall da
Fama, em Huston, Estados Unidos.
associação. Segundo ele, o grande desafi o de seu su-
cessor será dar continuidade a dois projetos em espe-
cial: estender o benefício do plano de saúde aos depen-
dentes dos associados e aumentar o número de sócios
da Ambep. Ele lembrou que somente no decurso de
suas duas últimas gestões foram cerca de 7 mil novas
adesões, e que a Ambep é hoje a maior associação do
sistema Petrobras com cerca de 35 mil associados.
O presidente da Petros, Wagner Pinheiro, represen-
tando a diretoria executiva, esteve presente à cerimô-
nia. Como integrante da mesa, saudou a Ambep por seu
importante papel de representante dos aposentados e
pensionistas da Fundação, cumprimentando a gestão
que acabara de se concluir. Pinheiro desejou os melho-
res votos de um período profícuo de trabalho aos novos
diretores, e colocou-se à disposição da entidade.
ENGENHEIRO DEIXA A DIREÇÃO DA AMBEP
Presidente: Julio Guedes da Conceição
Vice-presidente: Omar Cardoso Valle
Diretores: Irio Augusto Paes Leme, Heitor Coutinho, Carlos da Conceição de Almeida, Eterval Fidelis de Almeida
CONHEÇA A NOVA DIRETORIA DA AMBEP:
10 • Revista Petros • Março 2010
gestão
Em 2005, a Petros implemen-
tou o Programa de Avaliação
Bancária (PAB) para melhorar
o relacionamento que mantém
com as instituições fi nanceiras
e otimizar suas atividades in-
ternas no que diz respeito aos
produtos e serviços oferecidos
pelos bancos.
A iniciativa estimulou ainda
mais a competitividade entre
essas instituições, garantindo
excelentes resultados à Funda-
ção e benefícios especiais aos
aposentados e pensionistas –
que usufruem condições dife-
DESTAQUES DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO
renciadas em relação a outros
clientes.
Como consequência natural
do sucesso alcançado, o PAB
ganhou status de premiação e
há três anos laureia instituições
e profi ssionais que se desta-
cam em variados quesitos.
Durante a solenidade, o di-
retor Financeiro e de Investi-
mentos da Petros, Luís Carlos
Afonso, avaliou que “a compe-
tição estimulada por esta pre-
miação qualifi ca cada vez mais
os profi ssionais das institui-
ções fi nanceiras, servindo in-
Objetivo do programa é aprimorar serviços prestados à Petros e aos participantes
BANCÁRIA RECEBEM SEUS PRÊMIOS
Representantes das instituições premiadas na edição de 2009 do Programa de Avaliação Bancária reconhecem que a iniciativa motiva o aprimoramento das ferramentas de gestão
clusive para o aprimoramento
da prestação de serviço a ou-
tras empresas e não somente à
Fundação”.
Organizado pelo Setor de
Execução Financeira, anualmen-
te o programa premia os que-
sitos Instituição, Gerente Cor-
porate e Equipe Operacional. O
grande destaque desta edição
foi o Grupo Santander do Brasil,
vencedor nas três categorias.
Profi ssionais da Caixa Econô-
mica Federal, do Itaú Unibanco
e do Bradesco foram premiados
como destaques especiais.
Foto
: An
ton
ia M
ora
es
Março 2010 • Revista Petros • 11
sistema em foco
Março 2010 • Revista Petros • 11
E DEFINE PRIORIDADESPREVIC DÁ INÍCIO ÀS ATIVIDADES
A diretoria da Superintendência Nacional de
Previdência Complementar (Previc), autarquia
recém-criada para supervisionar e fi scalizar o sis-
tema fechado de previdência complementar, foi
apresentada ofi cialmente em reunião realizada
dia 9 de fevereiro. Na presença de representantes
da própria Previc, da Associação Brasileira das En-
tidades Fechadas de Previdência Complementar
(Abrapp) e dos fundos de pensão, o diretor-supe-
rintendente da autarquia, Ricardo Pena, apresen-
tou as diretrizes do novo órgão.
De acordo com Pena, a fi scalização terá enfo-
que na implantação da metodologia de Supervi-
são Baseada em Riscos. A desoneração dos fun-
dos por intermédio de sistemas informatizados
também é uma preocupação do executivo, assim
como a busca do diálogo com o poder judiciário
para um melhor entendimento das característi-
cas do sistema. Outra medida será a adoção de
programas voltados à educação fi nanceira e pre-
videnciária dos participantes, inclusive com a cria-
ção de uma entidade para esse fi m.
A Previc contará com a implantação de um
novo sistema sob a supervisão do Banco Mundial
(Bird) e com a revisão das garantias para que os
fundos de pensão invistam em projetos de infra-
estrutura, já que a Resolução nº 3.792 não permite
que estas entidades deem as garantias exigidas.
Março 2010 • Março 2010 • Revista Petros Revista Petros •• 1111
• Previc - Superintendência Nacional de Previ-
dência Complementar.
• Autarquia vinculada ao Ministério da Previdên-
cia Social, com autonomia administrativa e fi nan-
ceira e patrimônio próprio.
• Diretoria colegiada composta por um diretor
superintendente e mais quatro diretores, todos
indicados pelo Ministro da Previdência e nomea-
dos pelo Presidente da República.
• Ricardo Pena passa a ser o diretor-presidente
da autarquia.
• Quadro de pessoal formado por meio de con-
curso público, com 100 especialistas em previ-
dência complementar, 50 analistas administrati-
vos e 50 técnicos administrativos.
• A Secretaria de Previdência Complementar
(SPC) passa a ser denominada Secretaria de Po-
líticas de Previdência Complementar (SPPC), ten-
COMO FICA:do como titular o economista Murilo Francisco
Varela. O órgão passa a ter como função a for-
mulação de políticas para o setor.
• O Conselho de Gestão da Previdência Comple-
mentar passa a ser o Conselho Nacional de Pre-
vidência Complementar (CNPC).
• Criação da Câmara de Recursos da Previdência
Complementar, com sete integrantes, entre os quais
representantes das entidades e dos participantes.
• A contribuição para o funcionamento da Previc
sairá das próprias entidades por meio da Taxa
de Fiscalização e Controle de Previdência Com-
plementar (Tafi c). O valor varia de acordo com o
tamanho do fundo, sendo de R$ 15 a cada quadri-
mestre para os pequenos e de até R$ 2,2 milhões
para os grandes, com patrimônio acima de R$ 60
bilhões. A previsão é de que a Previc arrecade
por ano R$ 33 milhões.
Março 2010 • Revista Petros • 11
Nova agência reguladora dos fundos de pensão substitui a antiga Secretaria
12 • Revista Petros • Março 2010
destaque
R$ 713 milhões. Segundo o diretor
Financeiro e de Investimentos, Luís
Carlos Afonso, estes resultados
devem ser muito comemorados
e vistos com grande relevância,
uma vez que foram alcançados
em meio ao epicentro da crise in-
ternacional. Na avaliação do exe-
cutivo, “parte desta conquista se
deve à confi ança que os gestores
tiveram em acreditar nos números
da economia nacional”.
Um dos principais destaques
do ano foi o aumento nas parti-
cipações dos ativos em renda va-
riável que subiram de 23,4%, em
2008, para 33,9%. No geral, os
ativos da carteira de ações valo-
rizaram 42,8% em 2009. Quando
esses números são detalhados,
observa-se que a Fundação au-
2009 será um ano que fi cará na
história da Petros em razão dos re-
sultados altamente positivos con-
quistados, mesmo com a crise que
se iniciou no terceiro semestre de
2008. A rentabilidade dos inves-
timentos alcançou 18,74%, ante a
uma meta atuarial de 10,45% em
igual período. O resultado foi um
salto de grande expressividade
para a entidade que iniciou 2010
com 132,2 mil participantes, 94 pa-
trocinadoras e instituidores, além
de 39 planos de previdência.
E tem muito mais: pelo se-
gundo ano consecutivo, a Petros
fechou o exercício com resultado
superavitário. Em 2009, o saldo
positivo totalizou R$ 1,8 bilhão,
mais que o dobro do montante re-
gistrado em 2008, quando atingiu
feriu rendimentos de 27% nas
participações em empresas e de
73,2% na carteira de giro em bol-
sa. A carteira de imóveis rendeu
21,6% enquanto a renda fi xa teve
uma valorização de 9,93%.
Foi um crescimento signifi ca-
tivo tanto em participações variá-
veis de longo prazo como em par-
ticipações de giro, de curto prazo.
Dos R$ 15,5 bilhões da carteira de
ações, R$ 9,5 bilhões correspon-
dem a participações acionárias e o
restante em participações de giro.
Estes resultados são provenien-
tes de investimentos em empresas
nas quais a Petros já detinha ações
e também da compra de outros
papéis como os da Login, ALL,
Lupatech e Romi. Este diferencial
estratégico na carteira da Petros
gerou um aumento de R$ 3,5 bi-
lhões e antecipou já para o segun-
do semestre de 2009 os resultados
inicialmente previstos para 2010.
De acordo com Luís Afonso,
uma das alternativas que vem
proporcionando grande rentabili-
dade é a aplicação em fundos de
participações com gestão com-
partilhada – Private Equity ou
FIP. Estes investimentos são vol-
ANO FELIZ: RENTABILIDADE POSITIVA E SUPERÁVIT
RECORDE EM 2009
EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (EM R$ BILHÕES CORRENTES)
Uma ótima rentabilidade de 18,74% e um superávit de R$ 1,8 bilhão estão entre as boas notícias extraídas do balanço de 2009
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destaque
tados principalmente para proje-
tos de infraestrutura nas áreas de
transporte e logística, água e sa-
neamento e em energia elétrica.
Atualmente eles representam R$
2,5 bilhões dos R$ 10,7 bilhões
aplicados na área.
Para se ter uma ideia, em
2009 a Petros investiu R$ 1,5 bi-
lhão de capital integralizado em
26 FIPs ligados à infraestrutura.
Grande parte deste investimento
é voltado à energia elétrica, área
na qual foram aplicados R$ 600
milhões durante o período.
O retorno da credibilidade na
economia brasileira no período
pós-crise gerou o crescimento de
mercado e oportunizou aplica-
ções variadas. No início de 2009,
as compras de ações de empre-
sas de primeira linha (Petrobras e
Vale, por exemplo) a preços abai-
xo do valor de mercado refl etiram
diretamente nos resultados. Por
outro lado, com a tendência de
queda na taxa de juros (Selic), a
Petros optou pela redução na car-
teira de renda fi xa, que baixou de
71% do portfólio (2008) para 61%
(2009). Ainda assim, as aplicações
de renda fi xa em títulos públicos
representam 37% de todos os in-
vestimentos da Fundação.
Mas os números positi-
vos não se resumem a 2009,
pois em sete anos os ativos
de investimento passaram de
R$ 17,6 bilhões para R$ 45,6 bi-
lhões, crescimento de 159% (vide
quadro na página 18). A rentabili-
RENTABILIDADE ANUAL E META ATUARIAL (EM %)
EM 7 ANOS HOUVE UM AUMENTO DE 45,5% NO NÚMERO DE PARTICIPANTES
dade do período, em média, foi de
18,39% a.a, superando a meta atu-
arial que se situou em 13% a.a.
Nos últimos sete anos, a me-
lhora no desempenho da carteira
caminhou lado a lado com a in-
cessante busca pela redução das
despesas administrativas. No fi -
nal de 2002, por exemplo, o custo
por participante era de R$ 97,45.
Em dezembro de 2009, a Petros
baixou este valor para R$ 65,67.
Em igual período, a redução das
despesas em relação ao montante
das contribuições de participantes
e patrocinadoras também foi con-
siderável: de 11,91% no fi nal de
2002 para 6,15% no fi nal de 2009.
De volta aos investimento, em
2010, a tendência natural é dar
continuidade a esta movimenta-
ção de recursos alocados na renda
fi xa e destiná-los à renda variável,
refl etindo a queda da taxa de juros
e o crescimento da economia. A
aposta dos dirigentes é que este
será o ano dos investimentos em
infraestrutura. Nesse particular,
destacam-se as áreas de óleo e
gás (visando à produção no pré-
sal), e as empresas de logística,
que devem ser as mais benefi cia-
das devido ao surgimento de no-
vos projetos relacionados a even-
tos como a Copa do Mundo 2014
e as Olimpíadas de 2016.
14 • Revista Petros • Março 2010
artigo
A celebração do dia 8 de mar-
ço traz uma oportunidade de re-
fl exão sobre as conquistas que
as mulheres vêm obtendo – a
um custo de muitos desafi os, in-
clusive de suas próprias vidas –
para que todas e todos usufruam
de um mundo igual e justo. De-
bater e refl etir sobre a situação
das mulheres no mundo é muito
importante não somente nesta
data, mas em todos os dias. Afi -
nal, são séculos e séculos de pa-
triarcalismo: sistema de ideias e
de comportamento estruturado
para privilegiar e manter o poder
apenas dos homens.
Para mudar esta situação, é
necessário (re)conhecer ao me-
nos duas coisas: as implicações
cruéis deste sistema que opri-
me, inferioriza e humilha as mu-
lheres; e contribuir com ações,
ideias e políticas que possibili-
tem a equidade entre os sexos.
Entre celebrações e reivin-
dicações, a data é também uti-
lizada como um momento para
que todas e todos refl itam sobre
o tratamento que as mulheres
– adultas, idosas, jovens e me-
ninas – vêm recebendo secular-
mente: maus tratos, violência
física e sexual, assédio moral e
desrespeito de todo o tipo. A data
nos faz lembrar, que apesar das
8 DE MARÇO:
conquistas, a mulher ainda tem
muitos problemas a enfrentar.
Os principais objetivos a serem
alcançados e ininterruptamente
perseguidos pelos movimentos
sociais em todo o mundo são a
eliminação da violência, do pre-
conceito e da desvalorização da
mulher, que ocorrem em todos
os segmentos sociais.
A violência contra a mulher
ou violência de gênero ocorre
tanto no espaço privado quan-
to no espaço público e se con-
fi gura numa grande violação
dos direitos humanos. Atual-
mente a visibilidade sobre este
tipo de violação tem aumenta-
do e, através do controle e mo-
nitoramento dos movimentos
sociais, principalmente o das
mulheres, algumas políticas
de proteção e de promoção
dos direitos humanos têm sido
postas em práticas.
Por Edmeire Exaltação*
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
É no ambiente familiar e do-
méstico, local em que deveria
estar mais protegida, onde se
encontram as maiores ameaças
de violência contra a mulher. Os
homens da família sentem-se
‘donos’ das mulheres: estupros,
abusos sexuais, espancamen-
tos, sevícias, ameaças, expulsão
e xingamentos fazem parte do
cotidiano da vida das mulheres
e meninas. A cultura de que esta
é uma situação de foro privado,
juntamente com o medo e a ver-
gonha das vítimas, contribuem
para que os agressores sintam-
se à vontade e fi quem impunes.
Mesmo com a vigilância de vá-
rias organizações de mulheres e
das políticas públicas em vigor em
vários países, inclusive no Brasil,
não há indícios de que a violên-
cia de gênero esteja diminuindo.
Apesar de cada vez mais corajo-
samente denunciarem os abusos
que sofrem, ainda persistem em
todas as instâncias sociais as dife-
rentes formas de violência comu-
mente dirigidas às mulheres.
A eliminação da cultura da
aceitação e da impunidade dos
agressores são fundamentais
para a diminuição deste gran-
de problema considerado como
epidêmico em nosso País.
*Coordenadora Geral do Centro de
Documentação e Informação Coisa de Mulher
Março 2010 • Revista Petros • 15
perfi l
Um dos mais novos representantes do samba
genuinamente carioca, o cantor e compositor Pe-
dro Holanda é participante da Petros. Casado, pai de
uma menina de três anos, acredita que o aumento
das responsabilidades e a preocupação de garantir
um futuro mais tranquilo foram fatores que infl uen-
ciaram para a adesão ao plano de previdência volta-
do para os trabalhadores na cultura. “Agora que sou
casado e tenho uma fi lha percebi a necessidade de
ter uma garantia. Aí entrei para o CulturaPrev”.
“Demorô!”, título dado ao novo CD de Holan-
da, faz alusão a uma gíria que serve para enaltecer
um acontecimento bom, mas também remete ao
tempo que o disco levou para fi car pronto.
Aos 35 anos de idade, teve sua iniciação musi-
cal aos cinco anos, quando começou a tocar piano.
Seu primeiro trabalho profi ssional foi aos oito anos,
quando gravou com familiares um disco de tema
infantil. Aos 12 compôs a primeira canção no esti-
lo, cuja letra bem humorada versava sobre o Plano
Cruzado.
Ele atribui aos pais, aos tios e às professoras de
música das escolas o desenvolvimento de sua vo-
cação. Tanto a professora ginasial, Inês Perdigão,
como a do ensino médio, Beth Albano, estimula-
vam a arte e promoviam atividades que permitiam
a descoberta de talentos. O pai, pianista, seguiu
carreira no Banco do Brasil e diz que a sua parti-
cipação foi simplesmente deixar o piano aberto.
Afi rmação da qual o músico discorda. “Meus fa-
miliares foram muito importantes na construção
de minha vida profi ssional.”
Em 1995, na UniRio, universidade na qual cursou
Música, Pedro Holanda uniu-se a Eduardo Krieger e
Rodrigo Maranhão para formar o grupo Mafuá. Mais
PEDRO HOLANDA CONTA AS HORAS PARA O LANÇAMENTO DO SEU NOVO CD
Jovem músico, participante do CulturaPrev desde 2006, contribuiu para a revitalização da Lapa, bairro símbolo da boemia carioca
tarde, ele e outros jovens músicos foram convida-
dos pelo saudoso João Nogueira para participar do
Clube do Samba. Em 1997, a convite do cantor e ca-
vaquinista Eduardo Gallotti formaram o “Anjos da
Lua”. “A gente começou a tocar no Empório 100, e a
cantora e compositora Teresa Cristina, no Semente.
E esse foi o ressurgimento da Lapa”, relembra o ar-
tista, que foi um dos responsáveis pela revitalização
do bairro boêmio do Rio de Janeiro.
Pedro Holanda se destacou também no concur-
so de marchinhas promovido pela Fundição Pro-
gresso (outra revitalizadora da Lapa), cuja fase fi nal
é apresentada no programa Fantástico, da Rede
Globo. Em 2008 emplacou “Pijama de Bolinha” en-
tre as três melhores. Já em 2010, sua canção “Mar-
chinha do Mosquitão” foi selecionada para uma
campanha de combate à dengue, da Secretaria da
Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro.
Músico foi um dos principais responsáveis pela revitalização do bairro mais boêmio do Rio
16 • Revista Petros • Março 2010
prestando contas
RESULTADOS DE NOVEMBRO/2009Total dos Ativos de Investimentos dos planos administrados pela Petros é de R$ 44,6 bilhões, com rentabilidade acumulada nos últimos doze meses de 17,59%, frente à meta atuarial de 10,34% e referencial ponderado de 25,23%.
Nota da Redação: O Relatório de Atividades completo pode ser acessado no portal (www.petros.com.br)
(*) consolidado dos bens e direitos de todos os planos administrados pela Petros, estes recursos estão “aplicados” em renda fi xa, renda variável, imóveis e operações com participantes, nos montantes e proporções indicados no gráfi co e nas tabelas abaixo
ATIVOS DE INVESTIMENTOS (*)
COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA62,20%
2,29%
32,87%
2,64%
Renda Fixa
Participações Imobiliárias
Operações com Participantes
Renda Variável
Renda VariávelTotal investido % em relação à Carteira GlobalRentabilidade – No mês – Acumulada (12 meses)
R$ 14.668.019 mi32,87 %3,66 %36,29 %
Participações ImobiliáriasTotal investido % em relação à Carteira GlobalRentabilidade – No mês – Acumulada (12 meses)
Operações com ParticipantesTotal investido% em relação à Carteira GlobalRentabilidade – No mês – Acumulada (12 meses)
Renda FixaR$ 27.753.640 mi
62,20 %0,76 %10,28 %
Total investido% em relação à Carteira GlobalRentabilidade – No mês – Acumulada (12 meses)
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA (*)
(*) incluindo receitas e despesas extraordinárias
Acumulado no ano 1.993.620.754 93.346.217
Últimos 12 meses 2.183.861.571 108.810.073
ReceitasPrevidenciais
DespesasAdminstrativas
Fonte: Relatório de Atividades / Elaboração: Gerência de Controle
R$ 1.177.703 mi2,64 %0,90 %13,47 %
R$ 1.021.191 mi2,29 %0,86 %38,13 %
Março 2010 • Revista Petros • 17
1 - Ativo Líquido: montante destinado à cobertura dos compromissos com pagamento de benefícios. Corresponde à diferença entre: i) o Ativo de Investimento do Plano, defi nido como o somatório de todos seus bens e direitos (“aplicados” em renda fi xa, renda variável, imóveis e operações com participantes) e outros ativos a receber; e ii) o exigível operacional (eventuais despesas/retenções a pagar), exigível contingencial (eventuais ações judiciais a pagar) e Fundos com destinação específi ca; 2 - Provisões Matemáticas: total das obrigações do Plano, com benefícios concedidos e benefícios a conceder ao conjunto de seus participantes;3 - Fundos: reservas de recursos para cobrir benefícios de riscos (Fundo Previdencial) e para cobrir perdas nas Operações com participantes (Programa Investimentos);4 - Operações Administrativas: recursos vinculados à Fundação (Petros Administradora) e destinados à cobertura das despesas administrativas, presentes e futuras, de todos os planos, visando garantir a perenidade da estrutura administrativa;5 - Equilíbrio Técnico: diferença entre o Ativo Líquido e as Provisões Matemáticas do Plano. Se positiva, diz-se que a situação do Plano é superavitária, se negativa, diz-se que a situação do Plano, é defi citária.
PLANOS Ativo Líquido 1Patrimônio
LíquidoProvisões
Matemáticas 2 Fundos 3 EquilíbrioTécnico 5
de Benefício DefinidoSistema Petrobras 43.317.696 43.358.296 43.737.683 40.600 (419.987)PQU 891.776 891.968 722.972 192 168.804 Braskem 37.038 37.966 15.423 928 21.615 Ultrafértil 782.543 783.153 670.517 610 112.026 Copesul 517.805 518.492 599.527 687 (81.722) Petroflex/Lanxess 892.880 892.974 617.029 94 275.851 Nitriflex 132.152 132.213 87.478 61 44.674
de Benefício Contribuição Definida e Contribuição VariávelPlanos Patrocinados
Plano Repsol YPF 13.347 14.425 13.347 1.078 - Plano Cachoeira Dourada 3.273 3.545 3.273 272 - Plano Concepa 161 286 161 125 - Plano DBA 6.658 11.916 6.658 5.258 - Plano Transpetro 98.755 101.333 98.755 2.578 - Plano Triunfo 12.543 13.644 12.543 1.101 - Plano Alesat 3.590 3.847 3.590 257 - Plano IBP 3.021 3.053 3.021 32 - Plano PQU Prev 9.140 11.220 9.140 2.080 - Plano Copesul Prev 14.371 14.527 14.371 156 - Plano Sanasa 27.542 39.531 26.568 11.989 974 Plano Manguinhos 2.370 2.609 2.370 239 - Plano Termoprev 201 230 201 29 - Plano Fiepeprev 7.023 8.061 7.023 1.038 - Plano Petros 2 1.020.894 1.207.950 1.020.894 187.056 - Plano TBG 1.028 1.028 1.028 - - Plano Ptaprev 1.356 1.356 1.356 - - Plano Prevfiepa 733 829 733 96 -
Planos Instituídos - Plano Simeprev 642 642 642 - - Plano IBAprev 3.807 3.807 3.807 - - Plano Culturaprev 2.264 2.264 2.264 - - Plano Sinmed RJ 737 737 737 - - Plano CROprev 3.474 3.474 3.474 - - Plano CRAprev 1.043 1.043 1.043 - - Plano Aduanaprev 1.730 1.730 1.730 - - Plano Anaparprev 134.594 134.602 134.594 8 - Plano Fenajprev 13 13 13 - - Plano Previttel 49 49 49 - - Plano Unimed BH 87.826 87.826 87.826 - - Plano Unimed BH - Cooperado 5.819 5.819 5.819 - -
Operações AdministrativasPetros Administradora 4 - 1.107.361 - 1.107.361 -
Consolidado 48.039.894 49.403.819 47.917.659 1.363.925 122.235
(em R$ mil)
prestando contas
Ativo Líquido, Provisões Matemáticas, Fundos e Equilíbrio Técnico de cada plano de benefícios administrado pela Fundação
POR DENTRO DE CADA PLANO NOVEMBRO/2009
18 • Revista Petros • Março 2010
prestando contas
RESULTADOS DE DEZEMBRO/2009Total dos Ativos de Investimentos dos planos administrados pela Petros é de R$ 45,6 bilhões, com rentabilidade acumulada nos últimos doze meses de 18,74%, frente à meta atuarial de 10,45% e referencial ponderado de 23,99%.
Nota da Redação: O Relatório de Atividades completo pode ser acessado no portal (www.petros.com.br)
(*) consolidado dos bens e direitos de todos os planos administrados pela Petros, estes recursos estão “aplicados” em renda fi xa, renda variável, imóveis e operações com participantes, nos montantes e proporções indicados no gráfi co e nas tabelas abaixo
ATIVOS DE INVESTIMENTOS (*)
COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA61,17%
2,33%
33,92%
2,58%
Renda Fixa
Participações Imobiliárias
Operações com Participantes
Renda Variável
Renda VariávelTotal investido % em relação à Carteira GlobalRentabilidade – No mês – Acumulada (12 meses)
R$ 15.452.460 mi33,92 %5,03 %42,79 %
Participações ImobiliáriasTotal investido % em relação à Carteira GlobalRentabilidade – No mês – Acumulada (12 meses)
Operações com ParticipantesTotal investido% em relação à Carteira GlobalRentabilidade – No mês – Acumulada (12 meses)
Renda FixaR$ 27.870.237 mi
61,17 %0,86 %9,93 %
Total investido% em relação à Carteira GlobalRentabilidade – No mês – Acumulada (12 meses)
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA (*)
(*) incluindo receitas e despesas extraordinárias
Acumulado no ano 2.722.961.117 103.482.121
Últimos 12 meses 2.722.961.117 103.482.121
ReceitasPrevidenciais
DespesasAdminstrativas
Fonte: Relatório de Atividades / Elaboração: Gerência de Controle
R$ 1.176.095 mi2,58 %1,01 %13,28 %
R$ 1.060.072 mi2,33 %4,77 %21,58 %
Março 2010 • Revista Petros • 19
1 - Ativo Líquido: montante destinado à cobertura dos compromissos com pagamento de benefícios. Corresponde à diferença entre: i) o Ativo de Investimento do Plano, defi nido como o somatório de todos seus bens e direitos (“aplicados” em renda fi xa, renda variável, imóveis e operações com participantes) e outros ativos a receber; e ii) o exigível operacional (eventuais despesas/retenções a pagar), exigível contingencial (eventuais ações judiciais a pagar) e Fundos com destinação específi ca; 2 - Provisões Matemáticas: total das obrigações do Plano, com benefícios concedidos e benefícios a conceder ao conjunto de seus participantes;3 - Fundos: reservas de recursos para cobrir benefícios de riscos (Fundo Previdencial) e para cobrir perdas nas Operações com participantes (Programa Investimentos);4 - Operações Administrativas: recursos vinculados à Fundação (Petros Administradora) e destinados à cobertura das despesas administrativas, presentes e futuras, de todos os planos, visando garantir a perenidade da estrutura administrativa;5 - Equilíbrio Técnico: diferença entre o Ativo Líquido e as Provisões Matemáticas do Plano. Se positiva, diz-se que a situação do Plano é superavitária, se negativa, diz-se que a situação do Plano, é defi citária.
PLANOS Ativo Líquido 1Patrimônio
LíquidoProvisões
Matemáticas 2 Fundos 3 EquilíbrioTécnico 5
de Benefício DefinidoSistema Petrobras 44.714.443 44.756.768 43.551.791 42.325 1.162.652 PQU 920.624 920.829 700.655 205 219.969 Braskem 35.583 36.511 13.834 928 21.749 Ultrafértil 807.862 808.488 673.454 626 134.408 Copesul 533.847 534.547 597.426 700 (63.579) Petroflex/Lanxess 920.850 920.962 621.693 112 299.157 Nitriflex 136.362 136.426 86.010 64 50.352
de Benefício Contribuição Definida e Contribuição VariávelPlanos Patrocinados
Plano Repsol YPF 13.611 14.703 13.611 1.092 - Plano Cachoeira Dourada 3.345 3.622 3.345 277 - Plano Concepa 163 290 163 127 - Plano DBA 6.711 12.018 6.711 5.307 - Plano Transpetro 103.178 105.825 103.178 2.647 - Plano Triunfo 12.750 13.876 12.750 1.126 - Plano Alesat 3.756 4.020 3.756 264 - Plano IBP 3.118 3.150 3.118 32 - Plano PQU Prev 8.269 11.311 8.269 3.042 - Plano Copesul Prev 14.490 14.647 14.490 157 - Plano Sanasa 28.082 40.951 27.641 12.869 441 Plano Manguinhos 2.172 2.413 2.172 241 - Plano Termoprev 209 238 209 29 - Plano Fiepeprev 7.403 8.476 7.403 1.073 - Plano Petros 2 1.062.572 1.257.833 1.062.572 195.261 - Plano TBG 1.575 1.575 1.575 - - Plano Ptaprev 1.461 1.461 1.461 - - Plano Prevfiepa 929 1.051 929 122 -
Planos Instituídos - Plano Simeprev 705 705 705 - - Plano IBAprev 3.932 3.932 3.932 - - Plano Culturaprev 2.363 2.363 2.363 - - Plano Sinmed RJ 792 792 792 - - Plano CROprev 3.619 3.619 3.619 - - Plano CRAprev 1.087 1.087 1.087 - - Plano Aduanaprev 1.679 1.679 1.679 - - Plano Anaparprev 135.139 135.149 135.139 10 - Plano Fenajprev 20 20 20 - - Plano Previttel 55 55 55 - - Plano Unimed BH 88.675 88.675 88.675 - - Plano Unimed BH - Cooperado 6.703 6.703 6.703 - - Plano Previcontas 2 2 2 - -
Operações AdministrativasPetros Administradora 4 - 1.116.437 - 1.116.437 -
Consolidado 49.588.136 50.973.209 47.762.987 1.385.073 1.825.149
(em R$ mil)
prestando contas
Ativo Líquido, Provisões Matemáticas, Fundos e Equilíbrio Técnico de cada plano de benefícios administrado pela Fundação
POR DENTRO DE CADA PLANO DEZEMBRO/2009
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nota de esclarecimento
Matérias publicadas em veículos de grande circulação mencionaram perdas sobre
os investimentos dos Fundos de Pensão em Cédulas de Créditos Bancários (CCB) da
CEBEL – Centrais Elétricas Belém S/A.
Vimos com este Boletim Eletrônico esclarecer alguns pontos importantes que dizem
respeito à Petros.
O Programa de Emissão das CCB’s da CEBEL teve por objetivo obter recursos
necessários para a efetiva exploração de potencial hidráulico denominado PCH
Apertadinho, na cidade de Vilhena (RO), concedida à CEBEL como produtora
independente de energia elétrica. O montante de emissão totalizava R$ 150 milhões
dos quais a Petros integralizou 37,22%, em novembro de 2006.
O risco desse investimento foi classifi cado pelas empresas SR Rating e LF Rating com
as notas brA- e A, respectivamente, indicando uma margem de segurança considerada
como boa e por agências listadas dentro da política de investimentos da Petros.
Além de garantias, o investimento contava com o seguro de riscos de engenharia do
Unibanco AIG, cujo valor de cobertura na época era de R$ 122,5 milhões, e o seguro de
responsabilidade civil da J. Malucelli Seguradora S/A, no valor de R$ 13,3 milhões.
Porém, em 9 de janeiro de 2008, quando foi aberta pela primeira vez, a barragem de
Apertadinho não suportou a carga de água e desmoronou.
Desde a queda da barragem, a Petros juntamente com os demais credores, não
têm medido esforços na busca de uma solução, como a contratação do escritório de
advocacia Pinheiro Guimarães para a prestação de serviços de assessoria jurídica para
a execução das garantias da CCB.
Nas primeiras semanas de janeiro, os credores decidiram solicitar certidões de ônus
reais atualizadas dos imóveis alienados fi duciariamente pela CEBEL em garantia da
operação e realizar a busca de bens em nome da CEBEL. A medida contribuirá para
decidirem se a melhor estratégia será a execução judicial do crédito ou executar a
garantia fi duciária dos imóveis.
Nesse sentido, esperamos obter êxito em nossas ações para preservar a integridade
dos recursos investidos pela Petros.
Diretoria Executiva
INFORMAÇÕES SOBRE AS CÉDULAS DE CRÉDITO BANCÁRIO DA CEBEL – CENTRAIS ELÉTRICAS BELÉM S/A
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consultoria
Petros já enviou o Comprovante de Rendimentos 2009. Quem não recebeu pode imprimir o documento no portal da Fundação ou solicitar no 0800
NOVIDADES NA DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2010
A Receita Federal editou, em 9 de fevereiro, a
Instrução Normativa n.º 1.007, que estabeleceu os
requisitos para a apresentação da Declaração de Im-
posto de Renda da Pessoa Física referente ao exercí-
cio 2010 (ano-calendário 2009).
Diversas regras foram mantidas em relação aos
anos anteriores. Entre elas, o ajuste anual permane-
ce sendo realizado no período entre o primeiro dia
útil de março e o último dia útil de abril de cada ano
– de 1º de março a 30 de abril.
As declarações devem ser
elaboradas através do Programa
Gerador de Declaração, disponí-
vel no portal da Receita Federal
(www.receita.fazenda.gov.br) ou
mediante preenchimento de for-
mulário padrão. Para algumas
situações, entretanto, o Fisco exi-
ge que a declaração seja presta-
da exclusivamente por intermé-
dio de computador, como, por
exemplo, nos casos em que o
contribuinte tenha recebido ren-
dimentos tributáveis cuja soma tenha sido superior
a R$ 100 mil ou de envio de declaração retifi cadora.
Está obrigada a apresentar a declaração, en-
tre outros, a pessoa física que, em 2009, recebeu
rendimentos tributáveis, cuja soma foi superior a
R$ 17.215,08; recebeu rendimentos isentos, não-
tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte,
com soma maior que R$ 40 mil; ou obteve ganho de
capital na alienação de bens ou realizou operações
em bolsas de valores.
Quanto às novidades trazidas pela nova norma,
pode-se destacar uma fl exibilização na obrigatorie-
dade do envio da declaração. O fato de ser sócio de
empresa, até o ano passado, obrigava o contribuinte
a proceder ao ajuste anual, independentemente de
receber rendimentos. Agora, se a pessoa física par-
ticipar de sociedade empresária, mas não se classi-
fi car nas hipóteses que a obrigam a declarar, está
dispensada de prestar a declaração.
Outra alteração se refere ao aumento do valor li-
mite para posse e propriedade de bens ou direitos,
inclusive terra nua, que passou
de R$ 80 mil para R$ 300 mil.
Assim, aqueles que não se en-
quadram em outras situações
de obrigatoriedade, somente ne-
cessitam prestar a declaração se
possuíam, em 31 de dezembro
de 2009, bens com valor total su-
perior a R$ 300 mil.
Outra mudança signifi cativa
é a possibilidade do contribuin-
te que optar pelo parcelamento
do imposto ampliar o número
de quotas do tributo inicialmente
previsto na declaração, mediante a apresentação de
declaração retifi cadora ou o acesso ao portal da Re-
ceita na internet – opção “Extrato da DIRPF”. Antes,
somente era admitida a antecipação do pagamento
das parcelas.
É importante para o contribuinte ter conhecimen-
to da legislação aplicável previamente ao acerto de
contas com o Fisco, possibilitando uma correta pres-
tação de informações à Receita Federal.
Texto elaborado pelo advogado Texto elaborado pelo advogado Cristiano Borges Cristiano Borges
CastilhosCastilhos, do Setor de Consultoria da Gerência Jurídica, do Setor de Consultoria da Gerência Jurídica
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transparência
Recentemente, o ombuds-
man canadense Bernard Richard
esteve na Petros para a realiza-
ção de intercâmbio profi ssional.
Convidado pela Ouvidora-Geral
da União, Eliana Pinto, para co-
nhecer de perto o trabalho de-
senvolvido pelas ouvidorias da
Petros e Petrobras, o ombuds-
man manifestou grande interes-
se pela prática do contato direto
com o público. “Na maioria das
vezes a ouvidoria acaba entran-
do num processo burocrático
das empresas. Na Petros pude
perceber que não é assim.”
A Ouvidora-Geral da União
diz que a escolha das duas em-
presas é um reconhecimento ao
trabalho que vem sendo desen-
volvido pelas respectivas áreas.
DIFERENCIAL DA OUVIDORIA ATRAI
“Poderíamos escolher qualquer
outra, mas vocês são referên-
cias no mercado.”
A visita do canadense chegou
ao conhecimento do Ouvidor Ge-
ral da Prefeitura de Macaé, Décio
Braga, que já tem encontro mar-
cado com a Ouvidora da Petros.
Da mesma forma que Richard, o
‘macaense’ fi cou muito surpreso
por ter sido atendido diretamente
pela titular da área, ao telefone.
TOQUE HUMANITÁRIO É
MARCA REGISTRADA
A ouvidoria da Petros com-
pletará em abril sete anos de
funcionamento. Vanda Ferreira,
titular da área desde então, é a
responsável pelo tom humani-
tário, que, de acordo com ela, é
Ouvidora já recebeu cerca de 30 visitas para esclarecer sobre a estrutura do setor
INTERESSE INTERNACIONAL
um dos principais pré-requisitos
para um ouvidor de ofício. Van-
da vem de movimentos sociais
e acredita que a valorização dos
princípios éticos e o respeito aos
direitos humanos são indispen-
sáveis para o desempenho das
atividades exercidas por ela e
equipe.
A conclusão baseia-se no de-
poimento de empresas que já
visitaram a ouvidoria da Petros
para trocar experiências, assim
como de outros ouvidores. Os
profi ssionais que tiveram opor-
tunidade de conversar com
Vanda disseram-se encantados
com o aspecto de humanização
que contagia o setor.
2003 | Previ, Funcef, Real Grandeza
2004 | Fapes/BNDES, Postalis, Ceres,
Sul América
2005 | Losango, Geap, Licimed
empresa farmacêutica
2006 | Real Grandeza, Funcef, Concer
2007 | Previ, Refer
2008 | Degase, INPI, Secretaria
Municipal de Tra balho e Renda da
Prefeitura de Caxias, Sul América, Real
Grandeza, Uerj – Faculdade de Educação
2010 | Ombudsman canadense,
Prefeitura de Macaé
ALGUMAS EMPRESAS QUE
JÁ VISITARAM A OUVIDORIA:
O ombudsman canadense se mostrou bastante impressionado com o modelo da Ouvidoria da Petros, sobretudo a aproximação da titular Vanda Ferreira com os movimentos sociais
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