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1IDENTIFICANDO PLACAS-ME Alucard - 15/5/2006 Muitas pessoas compram hardware de informtica sem saber maiores detalhes sobre o mesmo, o que leva muitas vezes a uma insatisfao relacionada compra. Nesse artigo, darei foco s placas-me, pois as mesmas constituem a base da mquina como um todo. Lembrado de sempre ter em mente qual ser o uso da mquina, para assim no gastar demais em algo que no utilizar, ou comprar algo mais barato que lhe deixar insatisfeito! Vamos seguir os seguintes passos: 1) Ir ao site e pegar fotos das mobos pra comparar com a que ir ser comprada! de extrema importncia que voc j tenha em mente a placa que ser comprada. Para isso, no deixe de visitar o site do fabricante da placa-me desejada e analise nos mnimos detalhes possveis a placa que voc escolheu. Para ilustrar, aqui vai um exemplo de uma placa-me (ou a verso mais ntima da mesma, MOBO, que a abreviao de motherboard):

Pgina de placa MSI K8N-Neo4-F Vejo o site da MSI como um grande exemplo, pois um dos mais detalhados e completo que conheo. Mas no geral, os sites dos fabricantes dizem timos detalhes do que ir ser comprado. E to importante quanto, analisar a foto do produto a ser comprado, pois assim, tendo essa foto em mente, poderemos evitar inclusive, produtos piratas e/ou remanufaturados! 2) Prestar ateno em revises da mesma placa Outra informao muito importante a ser vista nos sites dos fabricantes, se a placa teve revises diferentes. Por exemplo, a um tempo atrs, tivemos a ABIT NF7 e a ABIT NF7 V2.0, ou seja, a ABIT viu que a placa no estava to bem acabada quanto poderia, e revisou a mesma, lanando uma verso melhorada. 3) Olhar com ateno os adesivos e impresses na placa. Espalhados pela placa-me, tero adesivos de identificao, tanto dos componentes da placa, como da placa em si! Ferramentas de busca como o google iro ajudar demais nessa parte, pois bastar colocar o nmero de srie descrito no adesivo, para obter maiores informaes sobre o mesmo !

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Em muitos lugares da placa, voc ver tambm impresses na mesma. Desde o prprio nome e modelo, como o famoso FCC-ID, que uma identificao nica dada s sries de placas que entram no mercado, pela Federal Communications Commision. (http://www.fcc.gov/) Veja na foto a seguir, um exemplo de FCC-ID:

Se formos ao site de busca do FCC, https://gullfoss2.fcc.gov/prod/oet/cf/eas/reports/GenericSearch.cfm , e colocarmos os dados como eles pedem, ou seja, os 3 primeiros caracteres do cdigo no dado produto, e no segundo campo o resto do cdigo, ele achar com preciso o produto procurado !

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4) Bios e Programas! Atravs da prpria tela do POST (Power On Self Test, aquela telinha da contagem de memria), podemos ver pelo cdigo da BIOS algumas informaes da placa! Veja no topo da imagem o logo e o nome do fabricante, e na parte inferior, os detalhes da BIOS e da placa.

Aqui, descrevo uma BIOS da AMI por exemplo: 64-0925-005555-00101111-040201-VIA_K7 64 Informao do Chipets/BIOS 0925 Identificao do fabricante 005555 Informao da verso 00101111 Informao do processador e da ROM da BIOS No achei maiores detalhes sobre como identificar as BIOS de outros fabricantes, mas a estrutura praticamente a mesma. Sites dos fabricantes de BIOS: http://www.ami.com/utilities/ http://www.phoenix.com/en/Customer+Services/BIOS/default.htm http://www.wimsbios.com/ Mas e como identificar sua placa-me quando no voc que monta a mquina, ou quando a mquina j esta montada em sua casa e voc no pode ou no quer abrir o gabinete para ver maiores detalhes? Entra aqui um excelente programa chamado EVEREST!

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Esse programa uma verdadeira mo-na-roda dos tcnicos e curiosos de planto! Sinta-se a vontade para vasculhar cada cantinho desse programa e aprender muito sobre seu hardware! E podem faz-lo despreocupado, esse programa apenas mostra informaes, ele no altera nada em sua configurao! Clique no cone da placa-me, e depois novamente na opo placa-me, para aqui ver detalhes como: ID da placa, nome da placa-me, informaes tcnicas sobre a mesma, nome do fabricante, e at mesmo o link para a pgina do fabricante da placa!

Esse programa mostra muitas informaes teis, monitora temperatura e tem leves funes de benchmark (comparativo) .... se duvidar ele diz at o cheiro da placa ! Para obt-lo, basta ir ao site do desenvolvedor, http://www.lavalys.com/index.php?page=products_index, ou aqui mesmo na rea de downloads do BoaDica. Outro excelente programa para obter detalhes sobre seu hardware, o SANDRA (abreviao de System ANalyser, Diagnostic and Reporting Assistant.), porm esse ficar para outro tutorial! Pode ser obtido no site do desenvolvedor, http://www.sisoftware.net/.

5ESCOLHENDO SUA PLACA ME: ASUS PARA CPU INTEL SOQUETE 775 Alucard - 23/7/2006 O tempo todo no frum aparecem dvidas sobre que placa me comprar, qual placa me tem isto, qual tem aquilo, qual possui tais funes, e por a vai, ou seja, existe muita "desinformao" sobre este assunto, de um modo geral, junto aos usurios, e portanto resolvi fazer alguma coisa para ajudar. Normalmente as informaes sobre as caractersticas de cada placa so encontradas no site do fabricante, o problema que nem sempre so apresentadas de modo que tenham fcil acesso e fcil compreendimento pelos usurios, seja por ser em outro idioma, ou por colocarem muita informao de modo "largado". Como no o caso de fazer "comparaes" entre cada modelo, ou cada marca, vou apresentar em cada artigo uma compilao de modelos mais facilmente encontrados aqui no Brasil (no adianta mostrar dados de placas que no se vendem aqui), e separados por marca e por tipo de processador, ou seja, no compararei fabricantes. A planilha com as caractersticas de cada placa creio que so auto-explicativas, mas tendo dvida, basta discutir o assunto l no frum do BoaDica (http://www.forumboadica.com.br) Vamos ver ento Placas-me do fabricante ASUS para processadores Intel com soquete 775:Modelo Chipset P5RD1VM Intel 865GV ATI Radeon Intel ICH5 Xpress200 Uli M1573 Pentium4 Pentium EE Celeron Pentium D LGA 775 Pentium4 Celeron LGA775 P5P800-MX P5S800-VM P5VDC-MX SiS 661FX SiS964 Pentium4 CeleronD LGA775 P5GPL-X P5P800 Intel 865PE ICH5 Pentium4 CeleronD LGA 775 P5GD2-X Intel 915P ICH6 Pentium4 CeleronD LGA 775 P5GDC Deluxe Intel 915P ICH6R Pentium4 CeleronD LGA 775 P5WD2 PREMIUN Intel 955X IGC7R Pentium4 CeleronD LGA 775

CPU Mx

FSB

800 / 533

Memria Max 4GB

1066 / 800 / 800 / 533 533 2GB 2GB

VIA P4M800- Intel 915PL PRO Intel ICH6 VIA VT8251 Pentium4 Pentium4 PentiumD CeleronD Celeron LGA 775 LGA 775 (possui restries algumas verses, verificar no site) 800 / 533 800 / 533 2GB

800 / 533 4GB

800 / 533 4GB DDR2 600/533/400 no-ECC

800 / 533

Veloc Memria DDR DDR 400/333/266 400/333 no-ECC no-ECC

Slots Memria 4 SATA 2x SATA 150

2 2x SATA 150

PATA

Som Incluso

Vdeo incluso

Rede incluso

4x SATA150, 5x SATA2 RAIDO 0, 1 300Mbps, RAID 0,1,5, 0+1 1 SATA externo 2x UDMA 2x UDMA 2x UDMA 2x UDMA 1x UDMA 2x UDMA 1x UDMA 3x UDMA 3x UDMA 100/66 133/100/66 133/100 133/100/66 100/66/33 100/66/33 100/66/33 133/100/66 133/100/66 Raid 0, 1, 0+1 Raid 0, 1, 0+1 Realtek udio de Realtek Realtek ADI 1986A Sound Blaster C-Media High C-Media High Realtek ALC655 5.1 5.1ch ALC655 5.1 ALC653 AC HD-Audio 5.1 Integrado 5.1 Definition Definition ALC882D 7.1 ch ch 97 5.1 ch ch ch Audio 7.1 Audio 7.1 Intel 865 Radeon SiS Real VIA No No No No No integrado X300 256E UniChrome Integrado Realtek 8100 10/100 Realtek Realtek Intel 82540EM Marvell Marvell Marvell 1x Intel 10/100 LAN Mbps LAN 10/100 LAN 8201CL 10/100/1000 88E8001 88E8053 88E8053 Gigabit

2GB DDR1 2GB DDR2 DDR DDR2 400/333/266 533/400 nono-ECC ECC DDR1 400/333/266 no-ECC 2 2x DDR2 2x DDR1 2x SATA 4x SATA2 150 (Raid 0, (300Mbps) 1) Raid 0,1 0/1 JBOD

DDR 400/333 DDR no-ECC 400/333/266 no-ECC

2GB DDR2 4GB DDR DDR2 DDR2 533/400 OU 800/667/533 DDR400/333

1066 / 800 / 533 8GB

2 4x SATA 150Mbps

4 2x SATA 150Mbps

4 4x SATA 150Mbps

6

4

610/100 LAN LAN 10/100/1000 LAN Gigabit LAN Gigabit LAN 10/100/1000 LAN 1x Marvell 88E8001 Gigabit LAN 3x PCI 2.2 3x PCI 2.2 3x PCI 2.2 No No No 1x PCI-Ex 1x PCI-Ex 1x PCI-Ex X16 para X16 para X16 para placas de placas de placas de vdeo vdeo vdeo 3x PCI-Ex X1 2x PCI-Ex X1 1x PCI-Ex X1 e 1x PCI-Ex X4 8 portas 8 portas 8 portas No 2x 2x -AI NOS -AI Overclocking -ASUS AI Booster utility -ASUS C.P.R. (CPU Parameter Recall) -SFS (Stepless Frequency Selection) -CrashFree BIOS 2 -ASUS EZ Flash -MyLogo -AI NOS -AI Overclocking -ASUS AI Booster utility -ASUS C.P.R. (CPU Parameter Recall) -SFS (Stepless Frequency Selection) -CrashFree BIOS 2 -ASUS EZ Flash -MyLogo -WiFi-TV PCI card (optional) -(Optional, for WiFi-TV Edition only) -Digital TV(DVB-T only), Analog TV, FM -WiFi@home 802.11a/b/g -Stack Cool 2 -External SATA connector -AI Quiet -AI NOS -ASUS CPU Lock Free -Precision Tweaker: -SFS (Stepless Frequency Selection) -AI Overclocking -ASUS AI Booster utility -ASUS C.P.R. (CPU Parameter Recall) -CrashFree BIOS 2 -Q-Fan2 -Multilanguage BIOS -MyLogo2 P5WD2 Premium

Slots PCI Slots AGP Slots PCI-e

3x PCI 2.2 No No

2x PCI 2.2 3x PCI 2.2 2x PCI 2.2 no 1x AGP 8X 1x AGP 8X 1x PCI-Ex No 1x PCI-Ex X1 X16 para placas de vdeo 1x PCI-Ex X1 8 portas No 8 portas No 8 portas No

3x PCI 2.2 5x PCI 2.2 No 1 AGP 8X 1x PCI-Ex X16 No para placas de vdeo 3x PCI-Ex X1

USB 2.0 Firewire IEEE 1394 Caractersticas especiais

8 portas No

8 portas No -AI Overclocking ASUS CPU Lock Free Technology -ASUS Hyper Path2 -SFS (Stepless Frequency Selection) -ASUS C.P.R. (CPU Parameter Recall)

8 portas No -Power Loss Restart -Support S/PDIF out interface -CrashFree BIOS2 -Q-Fan -Multilanguage BIOS -ASUS Instant Music -EZ Flash -My Logo

-CrashFree -CrashFree BIOS2 BIOS 2 -Q-Fan -MyLogo2 -ASUS ASUS EZ Instant Music Flash Lite -EZ Flash -My Logo2

-Power Loss -CrashFree Restart BIOS 2 -support -ASUS EZ S/PDIF out Flash interface -ASUS Q-Fan -ASUS EZ -ASUS Flash MyLogo -ASUS MyLogo2 -ASUS CrashFree BIOS 2 -ASUS Instant Music Lite

Link

P5P800-MX P5RD1-VM P5S800-VM P5VDC-MX P5GPL-X

P5P800

P5GD2-X

P5GDC Deluxe

7FAZENDO O BENCHMARK DE SUA MQUINA! Alucard - 27/5/2006 Vamos comear com a definio da palavra em si: Benchmark uma medida, uma referncia, um nvel de performance, reconhecido como padro de excelncia para um processo especfico. Qual o objetivo do benchmark? Como dito, ser feita um comparativo de performance de sua mquina, com finalidades do tipo:

Saber como vai a sade de sua mquina! Entender melhor o funcionamento de cada parte da mquina! Atravs dos comparativos, voc poder identificar se algum hardware especfico esta com baixa performance! Poder identificar problemas em pontos especficos de sua configurao! Planejar a compra do hardware necessrio para a sua necessidade! Causar inveja aos outros mostrando que seu computador melhor! E outros...

Para comear, vamos fazer o download dos programas necessrios. Temos no site FUTUREMARK 2 excelentes programas para isso. O primeiro o PCMARK-2005, que ir verificar a performance da mquina com tarefas do dia-a-dia. E o segundo, o 3DMark-2005, que muito famoso no que se refere ao benchmarking de placas de vdeo! Existem verses mais novas, porm mais pesadas, e por isso decidi usar especificamente essas. Baixemos tambm o SANDRA (System ANalyser, Diagnostic and Reporting Assistant), no site da SiSoftware. O SANDRA um programa MUITO bom para testar os especficos hardwares do seus sistema como veremos mais a frente. Quando falamos de hardware, fica quase impossvel no citar o grande e famoso EVEREST. No site da Lavalys, poderemos fazer o download do mesmo. Temos tambm o SUPERPI, que nada mais do que um programa que calcula o famoso PI (), criado pela Universidade de Tkio, mais precisamente pelo professor Yasumasa Kanada. Teoricamente, mede a performance de um processador, porm na vida real no quer dizer absolutamente nada! De que adianta calcular 1 milho de casas decimais em poucos segundos, se no processamento real do dia-a-dia, no o tipo de processamento que usado? Jogos e programas no so programados em uma linguagem PI! . Mas, bem ou mal, uma excelente ferramenta para testes tambm. PC-MARK-2005 Essa a tela inicial do PCMark-05, ele demora um pouco pra carregar, espere.

8Ele divido em 3 partes principais: na esquerda os resultados do teste anterior, ao centro voc tem detalhes do seus sistema, e direita, os resultados obtidos no teste atual. Vamos clicar em Run PCMark e esperar o fim dos testes! Ao fim dos testes, teremos o resultado, baseados na performance de sua mquina ao realizar as funes descritas. V na aba results e veja a pontuao feita em cada funo, como mostra a imagem a seguir:

Outros testes e resultados so disponibilizados apenas na verso paga do programa. 3D-MARK-05 Esse famoso! Qual entusiasta por jogos nunca ouviu falar do 3D-Mark? Usado amplamente para medir a performance do sistema como um todo focando exclusivamente o uso da mquina em jogos de ltima gerao. Sua tela inicial similar a do Pc-Mark.

O 3D-Mark 2005 tem muitas opes de configurao, como filtros de imagem, configurao e outros, porm so configurveis apenas na verso paga do programa. Basta clicar em Run 3DMark para iniciar os testes. So demonstraes de jogos que passam pela tela, enquanto o programa faz os clculos de performance, basta esperar acabar! Ao fim, ser exibida a tela com a pontuao que sua mquina fez nos testes. Clique em Details para maiores detalhes.

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SiSoftware SANDRA Outra grande ferramenta usada para medir a performance de sua mquina, o SANDRA (System ANalyser, Diagnostic and Reporting Assistant). Ao abri-lo, clique na aba BENCHMARK para exibir essa tela:

Cada um dos cones representa um mdulo de benchmark a ser analisado, a seguir, um deles escolhido aleatoriamente.

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Temos em destaque: no alto o nome e a descrio do benchmark a ser medido, ao centro os resultados do seu equipamento (current cpu no caso) e os outros a serem usados como comparativo, na parte de baixo, informaes do teste realizado e l embaixo, o boto de refresh, que serve para iniciar ou atualizar um dado benchmark. Ao clicar no boto, o teste iniciado, ento, sempre espere o mesmo ser finalizado. Sinta-se a vontade para fazer todos os testes necessrios, assim como vasculhar o SANDRA como um todo, ele um programa excelente para identificar e diagnosticar seu hardware. EVEREST Ultimate Edition O Everest um excelente programa para identificar seu hardware, porm tambm possui uma pequena parte para benchmark como podemos ver a seguir.

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Assim como no SANDRA, temos o boto de refresh que ir iniciar ou atualizar o benchmark. E na parte da direita ser exibido o resultado, comparado com outros sistemas. SUPER PI Este programa foi criado em Tokyo, ele nada mais do que um programa muito simples e muito usado para testar estabilidade em overclock e a velocidade do processador! Costuma-se usar o clculo baseado em 1 milho de casas decimais, como mostrado nas fotos a seguir.

Bons testes e benchmarks para vocs!

12FAA OVERCLOCK NO SEU XP HABILITANDO O POWER NOW Marcos - MOL - 28/1/2005 Nosso colega de Frum Marcos (MOL14 no Frum), nos enviou uma dica muito interessante e que vai agradar em cheio principalmente galera que gosta de meter a mo na massa em overclock! Esta implementao relativamente complexa e arriscada, portanto, nem pense em fazer caso no esteja habilitado e queira arriscar! Antes de comear, tenha em mente que eu no me responsabilizo por qualquer dano causado ao seu equipamento antes, durante e depois da realizao desse passo a passo, faa por sua conta e risco. Isto posto, vamos ao que interessa. A AMD possui processadores com encapsulamento padro, o que diferencia uns dos outros o DIE do processador, que pode ter memria cach diferente, e as configuraes das pontes "L" que atribuem ao processador caractersticas diferentes. Os Athlons XP possuem as seguintes pontes: L1, L2, L3, L5, L6, L8, L9, L11, L12. Cada uma delas realiza uma funo diferente e atribuem a cada processador caractersticas diferentes. At a semana de fabricao "0339", era possvel mudar os multiplicadores cortando ou unindo as pontes "L3", temos hoje em dia casos conhecidos de processadores que foram falsificados dessa forma, eu mesmo j estive com dois exemplos desses casos nas mos (E os donos ficaram um pouco tristes quando descobriram). Com a inteno de dificultar a manipulao dessas pontes a AMD passou a fabricar seus processadores com a ponte L3 travada, com isso tornou-se impossvel mudar o multiplicador dos processadores fabricados depois da semana "0340" manipulando as pontes "L3", pelo Setup das Placas Me e tambm por Pin Mod. Porm, existe uma soluo para isso, que transformar os processadores Athlon XP e Semprons (travados de fbrica), em Athlon XP-M. OBS: No tenho certeza se este MOD funciona com processadores Duron de ncleo Apllebred, mas quase certo que funcione, sendo que preciso primeiro transform-los em Athlon XP unindo a ltima ponte L2, no irei abordar detalhes sobre esse assunto para no criar confuso, mas o princpio o mesmo, mudando as caractersticas do processador habilitando o cache atravs da ltima ponte L2 ele passa a ser reconhecido como Athlon XP e no mais como Duron. Voltando... As pontes L5 so responsveis pela identificao e tambm pelo modo de operao do processador. Atravs dessas pontes podemos transformar qualquer Athlon XP em Athlon XP-M. O Athlon XP-M possui um recurso chamado de "PowerNow!" que torna possvel a troca de multiplicador "on the fly" (dentro do Windows), ou pelo Setup de algumas Placas Me. Porm este recurso no funciona em placa-me com chipset nvidia, AMD ou VIA, anteriores ao KT266. importante ressaltar que tambm no altera o vcore padro para valores dos mobiles originais e no vai melhorar a capacidade de Overclock do processador, apenas permitir a troca de multiplicador. Que Bom! Para transformar um processador Athlon XP em Athlon XP-M, basta fechar a 3 ponte L5, isso ir habilitar o "Power Now" e o processador passar a ser reconhecido como "mobile AMD Athlon". Os multiplicadores ficaro disponveis no Setup de algumas Placas Me ou na pior das hipteses ser possvel mexer dentro do Windows com um programa especfico que eu vou mostrar logo abaixo, possibilitando alterar o Clock do processador de uma forma mais malevel. Identificando a 3 ponte L5:

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Como Fazer? Materiais Necessrios:

Lapiseira 0.5mm com grafite 2B Borracha escolar Lixa dgua n 600 ou qualquer uma que no seja muito abrasiva. Fita adesiva do tipo durex Lupa (Eu no precisei porque enxergo bem J) Estilete Um pouco de coragem e sangue frio Um cotonete

V para um ambiente bem claro, onde haja luz em abundncia, note que as pontes do processador so minsculas, por isso para manipul-las quanto mais luz melhor. Comeando: Passe a borracha escolar em cima da 3 ponte L5, possvel que a marca de queimado feita pelo corte a laser de fbrica, atrapalhe a visualizao da ponte, passar a borracha naquele ponto ir facilitar a visualizao daquela rea e permitir que a ponte seja vista de forma mais clara. Isole toda a rea em torno da 3 ponte L5 com a fita adesiva de modo que apenas as partes que queremos unir fiquem expostas para serem lixadas, o objetivo no expor as trilhas que passam em volta da ponte, certifique-se de que voc deixou apenas a parte que lhe interessa exposta para ser lixada. Toda a periferia deve ficar protegida pela fita adesiva.

Bem, agora chegou hora de ter bastante calma para no fazer bobagem, o sucesso do seu MOD vai depender basicamente da sua calma, portanto, "muita calma nessa hora". Pegue um pedao pequeno de lixa e faa uma dobra conforme mostrado na foto a seguir:

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aquela pontinha da lixa que est destacada no crculo preto que voc vai usar para lixar as pontes do seu processador, conforme a lixa for gastando, voc vai refazendo as dobras. Coloque aquela ponta da lixa sobre a ponte e v lixando com bastante calma com movimentos bem suaves e sem fazer fora, lembre-se que agora a hora da pacincia. V observando que aos poucos voc ir ver o dourado das pontes aparecendo, use o cotonete para ir retirando o material que est sendo removido durante o lixamento, quando as partes douradas das pontes estiverem bem ntidas e visveis, voc j pode parar de lixar porque as pontes j ficaram expostas. O resultado final dever ser parecido com a imagem a seguir:

Repare que apenas as partes que sero unidas foram lixadas e no a rea toda, eu no aconselho que se lixe toda a rea para no expor acidentalmente alguma trilha que ir atrapalhar na hora de ligar as pontes e isso pode provocar um curto circuito no processador, por isso, lixe apenas a rea de interesse (Se for possvel, no meu caso, foi). Bem, agora pegue a lapiseira de ponta 0.5mm e grafite 2B e risque as duas pontes at que no seja mais possvel v-las, pode parecer estranho mas o grafite condutor de eletricidade e ele que ir fazer a ligao entre as duas pontes.

Pronto! Agora remova a fita adesiva e passe a borracha escolar em volta do grafite s pra dar uma caprichada e retirar qualquer excesso, se algum resduo de cola da fita ficar agarrado no processador remova usando a borracha, no use o cotonete porque vai fazer uma lambana danada. Se tudo correu bem o seu processador agora est pronto para ser testado. O visual final deve ser algo parecido com a foto a seguir:

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Um detalhe importante a ser abordado que aps habilitar o "Power Now" o multiplicador mximo disponvel ser 11x e ele ser configurado por Default na inicializao da mquina, por isso cuidado com o seu FSB quando for testar se o MOD deu certo, porque seu computador pode inicializar com um baita de um Overclock! Aps fechar a 3 ponte L5, o seu processador vai passar a funcionar como um mobile, e voc deve usar o programa "CPUMSR" para alterar os multiplicadores dentro do Windows, mas ele no ser essencial caso fique disponvel no Setup da sua placa me a alterao dos multiplicadores.

Link para baixar o CPUMSR: http://www.cpuheat.wz.cz/BetaVersions/CPUMSR_0_86.zip Informaes: http://www.cpuheat.wz.cz/html/CPUMSR_main.htm Para alterar o multiplicador mximo que at aqui 11x, ser preciso mexer em mais uma ponte, a segunda L5, logo esquerda da ponte que unimos anteriormente. Unindo a segunda ponte L5 iremos habilitar as pontes L6. OBS: Eu considero desnecessrio mexer na segunda ponte L5 para habilitar as pontes L6, visto que 11x j deve ser mais do que suficiente para um bom Overclock, mas caso algum queira multiplicadores acima de 11x segue a explicao de como faz-lo. Alterando as pontes L6, aps unir a segunda L5, poderemos modificar o limite dos multiplicadores como vemos na tabela a seguir: 5.0x CC:CC 5.5x CC:C: 6.0x CC::C 6.5x CC::: 7.0x C:CCC

167.5x C:CC: 8.0x C:C:C 8.5x C:C:: 9.0x C::CC 9.5x C::C: 10.0x C:::C 10.5x C:::: 11.0x CCCCC 11.5x CCCC: 12.0x CCC:C 12.5x CCC:: 13.0x :C:CC 13.5x :C:C: 14.0x :C::C 21.0x :C::: 15.0x ::CCC 22.0x ::CC: 16.0x ::C:C 16.5x ::C:: 17.0x :::CC 18.0x :::C: 23.0x ::::C 24.0x ::::: 3.0x CCCC 19.0x :CCC: 4.0x :CC:C 20.0x :CC:: C = fechado : = aberto Para abrir uma ponte, basta cort-la com um estilete. Para unir uma ponte utilize uma lapiseira com ponta 0.5mm equipada com grafite 2B e use o mtodo descrito anteriormente. Se voc fizer tudo corretamente como descrito nesse passo a passo, utilizando o programa CPU-Z j dentro do Windows, a imagem que deve aparecer dever ser essa (O 2600+ foi por minha conta):

Repare que agora o multiplicador est em x10.5 isso foi possvel pelo Setup da minha placa me, uma ASROCK K7VT6. Agora s configurar o seu Sempron ou Athlon XP ao seu gosto e ver at onde vai o OverClock. No esquea que mesmo dentro do Windows utilizando o CPUMSR, tambm possvel alterar os multiplicadores, particularmente eu prefiro mexer nisso pelo Setup da placa. Divirta-se!

17S para efeito de ilustrao eu vou postar os resultados que eu consegui com o meu Sempron utilizando o SISSoftware Sandra.

E ainda no est no Mximo

18ATHLON XP MOBILE: O NOVO REI DO OVERCLOCK (ATUALIZADA) Atanawa - 3/9/2004

Introduo Recentemente a Intel lanou seu processador "Prescott", o primeiro cpu fabricado no processo 0.09 micron, e o que mais chamou ateno nele foi sua altssima dissipao trmica. O novo Pentium 4 simplesmente esquenta demais... Isso acontece simplesmente porque a nova tecnologia 0.09 micron ainda est em desenvolvimento. A AMD ainda explora seus processadores (tanto a linha 32bits quanto a 64bits) em .13, mas aps alguns poucos anos, a produtora parece ter dominado o processo, tendo evoludo a um ponto altssimo de qualidade dos seus processadores. E esse ponto alto sua nova linha de Athlons Xp-M. Evoluo do Processo de Fabricao Resumindo: o processo de fabricao de chips evoluem basicamente diminuindo o tamanho dos transistores, de 0.25 para 0.18, de 0.18 para 0.15, depois 0.13, e finalmente 0.09 micron. A cada salto tecnolgico aumentado a quantidade de transistores, assim como as freqncias de operao (o clock), mas no sentido contrrio diminui-se a voltagem necessria. O Athlon XP Mobile A AMD mantinha-se no mercado processadores para notebook com um produto diferenciado de seus demais cpus, chamada "Mobile Athlon 4", que era completamente diferente de seus primos athlon/duron, especialmente no aspecto do encapsulamento (corpo). Um processador para notebooks no pode esquentar demais, porque, por motivos bvios, ele no pode ter sobre ele um dissipador/ventoinha como estamos acostumados a ter. Alm disso uma questo importantssima nos notebooks o consumo da bateria, e poupar energia fundamental. Por esses motivos todos os processadores de notebook tm caractersticas peculiares: eles tm baixa voltagem e possuem uma tecnologia que a AMD chama de PowerNow!, que diminui o multiplicador de clock automaticamente quando o cpu no for necessrio, quando se navega na net, por exemplo, e depois volta ao normal quando todo o poder do processador necessrio, como por exemplo, num jogo. O Mobile Athlon 4 possua toda essa tecnologia mas tinha um dispendioso processo de fabricao diferenciado dos outros processadores. E passou o tempo. E a AMD chegou a um ponto altssimo de evoluo da fabricao de seus processadores voltados ao mercado de PCs. Voltando um pouco, ao modo como a AMD nomeia seus cpus: eles so fabricados todos no mesmo "waffle", como uma grande massa de bolo, e dessa mesma massa saem tanto bartons 2500+ quanto bartons 3200+. Isso acontece porque a AMD simplesmente testa os chips um a um, e os que funcionam a 3200+ assim so nomeados, e assim por diante. E nesses testes acabaram por surgir cpus que rodavam a 2Ghz com apenas 1.45v (ou menos), e as "safras" comearam a se estabilizar, a ponto de serem comercializados. E esses melhores chips sados do forno se transformaram nos novos Athlon Xp-M.

19Caractersticas Foram lanados xp-m baseados tanto nos tbreds como nos bartons, com verses 2000+ e 2200+ (tbred, 256kb L2 e 1.35v) e 2400+, 2500+ e 2600+ (barton, 512kb L2 e 1.45v) tambm existe uma verso do 2400+ barton com 1.35v, e j ouvi dizer, mas nunca vi, um 2500+ 1.35v. Esses processadores funcionam tranqilamente em qualquer placa-me Socket A (que no mnimo aceite FSB133), mas para mostrar todo seu desempenho, interessante usar placas que aceitem FSB200+, com controle de voltagem e de multiplicadores. Algumas placas-me no reconhecem o cpu, como o windows, que apenas o reconhece como "Unknown CPU Type" (CPU desconhecido) mas eles funcionam mesmo assim. Reconhecendo um mobile Para reconhecer um processador, recorre-se ao seu OPN, seu cdigo de caractersticas:

Um Xp-M2500+ 2500FQQ4C; O "F" indica seu encapsulamento, no caso o OPGA; o 1 "Q" indica sua voltagem, no caso 1.45v; o 2 "Q" indica sua temeratura mxima, 100C; o "4" indica seu cache L2, no caso 512kb, indicando que um barton; o "C" indica seu FSB, que nos mobiles 266mhz (DDR). Abaixo montei uma tabela com os cdigos (OPN) utilizados pela AMD: Cdigo Encapsulamento Cdigo Voltagem Nominal Cdigo Temperatura Mxima A B D E F G CPGA OBGA OPGA uPGA OPGA uPGA W J V Q L H U K 1 2 3 4 64 KB 128 KB 256 KB 512 KB 1.30V 1.35V 1.40V 1.45V 1.50V 1.55V 1.60V 1.65V B C D E e 200 Mhz 266 Mhz 333 Mhz 400 Mhz o Xp-M 2400+ FQQ4C ou FJQ4C. R V T S Q 70 85 90 95 100

Cdigo Cache L2 Cdigo FSB (DDR)

Outros exemplos: o Xp3200+ comum DKV4E, Imaginem que maravilha seria um Xp-M 2500+ FWQ4E ! :D

Dentro de processadores "iguais", com mesmo OPN, existem vrias sries, chamadas de steppings:

As primeiras 5 letras mostram o steppings principal, como ele ser chamado, no caso, IQYHA; e logo depois vm 4 nmeros, que indicam a data de fabricao do chip, no modelo ano/semana. Nesse caso um modelo feito na 8 semana de 2004, e assim ele ser conhecido: um IQYHA da 8 semana de 2004. importante saber o stepping pois eles so divulgados em fruns de toda a net, mostrando quais os melhores steppings para overclock. Um dos melhores steppings atuais o 2600+ IQYHA de 0351, que j rarssimo de ser encontrado a venda.

20Testes Prticos Para os testes prticos de overclock eu utilizei trs xp-m 2500+, de diferentes steppings, tanto para mostrar o potencial geral do mobile, quanto para diferenciar os diversos steppings. Infelizmente no fiquei tempo suficiente com o "0347" e o "0410" para tantos testes como fiz com o "0408".

2500+ IQYHA 0347 TPMW Sistema e Mtodos Placa-Me: ABIT NF7 2.0 Bios: D22 3dFire by tictac Fonte: XPC 450watts Cooler: Volcano 12 (com Artic Silver 5) OS: Windows XP SP1

2500+ IQYHA 0408 RPMW

2500+ AQYHA 0410 TPCW

Para verificar a estabilidade, eu usei tanto o SuperPI quanto o Prime95. As screenshots dos testes esto disponveis em azul. XP-M 2500+ IQYHA 0347

11,0 x 200 - 2200 Mhz - 3200+ : 1.675v 11,5 x 200 - 2300 Mhz - 3400+ : 1.7v 12,0 x 200 - 2400 Mhz - 3600+ : 1.775v 11,0 x 218 - 2400 Mhz - 3700+ : 1.8v

Dica

Antes de adquirir um MOBILE pesquise bem se sua srie conseguir o resultado que voc espera.

Boa sorte com os overclocks !

21MEMRIAS RAM A. Vilhena - 14/4/2001 Existem diferentes tipos de memria disponvel no mercado, cada uma atendendo diferentes requerimentos de sistema. A performance do sistema como um todo determinada pela eficincia ou ineficincia de mover dados entre o dispositivo de armazenamento, memria e Central de Processamento (CPU). Tipicamente, aumento na performance do sistema pode ser conseguido atravs do aumento da velocidade do processador e do aumento do cache. O problema que aumentando a performance desta forma, os requerimentos de dados para processamento tambm aumentam e da a performance do sistema se torna um gargalo que prejudica o sistema como um todo. Quando uma aplicao chamada do disco rgido, o programa armazenado e executado a partir da memria RAM. A velocidade com que o sistema armazena e executa a aplicao determinada pela quantidade de memria utilizada. Quanto mais memria RAM, menos o processador tem que acessar funes no disco rgido. Acessos mais rpidos so conseguidos atravs do armazenamento de cdigos ou dados na memria, que possui um tempo de acesso na ordem de nanosegundos, enquanto o disco rgido possui tempos de acesso na ordem de milisegundos. De fato, configuraes de sistema com mais memria RAM tero uma performance melhor do que sistemas com processadores mais rpidos mas com pouca memria. importante ressaltar que o aumento de memria no significa um aumento proporcional na performance do seu sistema, ou seja, dobrando a quantidade de memria no significa que voc ir conseguir o dobro da performance. Existem vrios fatores e componentes envolvidos. Vamos dar uma olhada em alguns destes tipos de memria, mais utilizados. DRAM DRAM ou Memria de acesso randmico dinmico (Dynamic Random Acess Memory), usualmente referida como simplesmente RAM, e usada primeiramente para a memria do sistema. O sistema usa esta memria para temporariamente guardar programas, dados e processar informaes que so movimentadas do e para o processador (CPU), placa de vdeo, disco rgido e/ou outros perifricos. Existem basicamente 3 tipos principais de tecnologia DRAM: Synchronous DRAM (SDRAM), Extended Data Out (EDO) e Fast Page Mode (FPM). A RAM pode ainda ser fixada com paridade (Parity) ou sem paridade (Non-Parity), checagem de erro e correo (Error Checking and Correcting - ECC) ou ECC em SIMM (ECC On SIMM - EOS). Para facilitar, segue uma tabela com as possibilidades de tipos de memria:

Tipos de Memria: FPM: Memria tipo Fast Page Mode um tipo de memria DRAM que permite replicao de acesso a memria com um mnimo de espera pela prxima instruo. Geralmente utilizada por servidores. EDO: Extended Data Out (EDO) a tecnologia de memria que prov aproximadamente 5 a 30% de aumento de performance no subsistema se memria versus a tecnologia FPM. Tambm conhecida como Hyper-page mode DRAM, a memria tipo EDO prov o aumento de performance atravs da sada de dados ao mesmo tempo que est procurando por novas informaes. A memria tipo Fast Page, tem um tempo de espera entre estas duas operaes. A memria EDO reduz o gargalo em transferncia de dados entre processadores de alta velocidade que precisam de dados rapidamente. Um fator

22importante, que o sistema tem que ser desenhado para se aproveitar do modo de operao da memria tipo EDO para conseguir estes benefcios. SDRAM: SDRAM ou Synchronous DRAM (DRAM sncrona), uma memria rpida, de banda-larga, desenhada para trabalhar melhor com sistemas que utilizam Chipsets e processadores de alta performance. Esta tecnologia sincroniza a si mesmo com o relgio de sistema (system clock) que controla a CPU, eliminando atrasos de tempo e aumentando a eficincia do processador. Oferecem bandas mais de 2 vezes a da memria EDO, da a maioria dos sistemas estarem migrando para este tipo de memria. J se tornou o padro de tipo de memria RAM, nos dias atuais. Paridade e No-Paridade: O benefcio de incorporar memria com paridade em um sistema, a habilidade de detectar erros tipo "single-bit" e enviar uma mensagem de erro antes de ocorrer uma paralisao do sistema. Com muitos sistemas utilizados em negcios e indstrias, dependendo da preciso dos dados a serem processados, a utilizao de memria com paridade uma considerao importante. Memria com paridade so um pouco mais caras do que sem paridade. Deteco e Correo de Erro (Error Checking and Correcting - ECC): Memrias do tipo ECC vai um pouco mais alm do que memrias com paridade, pois automaticamente checa e corrige erros tipo "single-bit" (que correspondem a grande maioria de erros), sem travar o sistema. Memrias tipo ECC requerem maiores recursos do que a memria com paridade para armazenar dados e causam uma degradao de performance de aproximadamente 3% no subsistema de memria, porm o resultado em deteco e correo de erros conseguida, principalmente em sistemas crticos, um benefcio que vale a troca. Normalmente este tipo de memria utilizada em Servidores, Estaes de alto desempenho, controles industriais, e sistemas envolvidos na rea de negcios crticos. Para ilustrar a utilizao de memrias ECC, segue um quadro comparando falhas de sistemas utilizando ou no memrias do tipo ECC. Quantidade de Memria 16 MB 64 MB 128 MB Falhas de Sistema usando paridade (em 5 anos) 0.32 1.26 2.52 Falhas de Sistema usando ECC (em 5 anos) 0.00016 0.00064 0.00128

O EOS, um tipo especial de memria ECC que realiza a checagem de erro e sua correo no prprio empacotamento SIMM da memria. A performance no impactada, pois oferece a funo de ECC para sistema sem o controlador de memria ECC. Empacotamento: Os mdulos de memria atualmente utilizados, usam os seguinte tipos de "empacotamento": DIMMs (Dual In-line Memory Modules), que fornecem 64 bits de dados SO-DIMMs (Small Outline Dual In-line Memory Modules), muito usados em notebooks SIMMs (Single In-line Memory Modules), fornecendo 32 bits de dados

CONHECENDO AS MEMRIAS DDR2 Alucard - 23/7/2006 As tecnologias em informtica esto sempre evoluindo e se adaptando as necessidades dos usurios que se tornam cada vez mais exigentes, vamos conhecer nesse texto a nova tecnologia de memrias DDR2. DDR2 SDRAM o acrnimo para Double-Data-Rate (2) synchronous dynamic random access memory. Vamos usar uma tabela comparativa para ilustrar bem as diferenas entre as memrias DDR que temos hoje em dia e as DDR2 que esto chegando ao mercado. Mais frente, darei maiores detalhes.

23Caracterstica Taxa de transferncia de dados Formato do chip(encapsulamento) Voltagem Densidade (tamanho) Latncia CAS (CL) Latncia Adicional (AL) Prefetch Latncia de leitura Latncia de escrita Rajada de dados (em bits) DDR 266, 333, 400MHz TSOP 2,5V 64MB-1GB 2, 2.5, 3 No 2 bits Igual a CAS Fixa 2, 4, 8 DDR2 400, 533, 667, 800MHz BGA 1,8V 256MB-4GB 3, 4, 5 0, 1, 2, 3, 4, 5 pulsos de clock 4 bits CL + AL Latncia de leitura menos 1 pulso de clock 4, 8

No que se refere a taxa de transferncia de dados, podemos ver um claro aumento na largura de banda. Vamos aos clculos: 400Mhz x 8Bits = 3200Mbps 800Mhz x 8Bits = 6400Mbps Temos ento um vencedor no quesito largura de banda, some o fato da mudana no formato do chip (encapsulamento) de TSOP (Thin Small Outline Package, que vocs conhecem como aquele chip preto de formato retangular) para o formato BGA (Ball Grid Array, que identificado pelo seu formato quadrado e pequeno em relao ao TSOP), que permite maior controle na integridade do sinal e calibrao dos mesmos.

TSOP Podemos ainda somar o fato de suportar maiores tamanhos na capacidade da memria.

BGA

Ento, tendo isso em vista podemos dizer que as memrias DDR2 so uma incrvel melhoria tecnolgica? Isso ir depender do tipo de aplicao em que sero utilizadas. Notem que no s as caractersticas desejadas aumentaram, mas tambm as indesejveis, que so os tempos de acesso, leitura e escrita (latncias).

24Com isso, temos por um lado uma enorme melhoria para as aplicaes que so famintas por largura de banda, porm as altas latncias inerentes a construo das DDR2 iro penalizar em muito as aplicaes que fazem acessos aleatrios memria (que so 99% das aplicaes do dia-a-dia e jogos). Porm a evoluo das especificaes das DDR2 esto diminuindo esses problemas, e o fator largura de banda a partir das DDR2 800 faz com que o problema das latncias sejam minimizados. Outro ponto que no ir nos agradar o fato das DDR2 e DDR1 no serem compatveis entre si. O que pode significar ter que trocar de placa-me ou at mesmo processador e placa-me no caso dos atuais AMD64. As memrias DDR2 tem 240 pinos contra 184 das DDR1, possuem terminaes eltricas embutidas em seus chips (ondie-terminations), para com isso evitar que ocorra propagao do sinal e eventuais rudos.

Um detalhe interessante que a arquitetura dos processadores Intel, por ainda depender da controladora de memria integrada ao chipset, ou seja, depende do chipset para o processador se comunicar com as memrias, e outros fatores inerentes aos seus processadores faz com que eles sejam pouco penalizados pelas altas latncias das memrias DDR2. Enquanto os processadores AMD 64 (tecnologia Hammer), por terem a controladora de memria integrada ao processador, ou seja, o processador fala direto com as memrias, so beneficiados com vrias caractersticas, porm sofrem muito mais com essas altas latncias. Ter a controladora de memria integrada ao processador uma evoluo que a Intel aparentemente no tem como escapar, logo, outros tipos de memria j esto sendo planejados e testados pela prpria Intel, como a FB-DIMM por exemplo. E a AMD est desenvolvendo o projeto da Z-RAM que ir permitir entre outros fatores, um aumento da memria cache do processador, tornando-o menos dependente do acesso memria. No geral posso dizer sim que a chegada das memrias DDR2 representa um ganho aos usurios devido ao seu menor consumo, menor taxa de erros (um dos maiores fatores das altas latncias o controle de erros) e seu incrvel aumento na largura de banda, mesmo que nos deixe com o sentimento que poderiam ser melhores se as latncias fossem menores.

25CONHECENDO O DUAL CHANNEL (MEMRIA) Alucard - 21/8/2006 Por definio, Dual Channel uma nova arquitetura feita para os controladores de memria de um computador. Tem como caracterstica o aumento da largura de banda das memrias, desde que se use nmeros pares de pentes em canais separados. Com isso, a controladora de memria poder acessar os mdulos de memria simultaneamente, dobrando a largura de banda terica. aconselhvel o uso de pentes de memria idnticos para o melhor funcionamento do Dual Channel. A memria de um computador uma rea de armazenamento temporrio para as informaes que sero tratadas pela CPU. Quanto mais rpido uma memria puder se comunicar com a CPU, melhor ser a performance do sistema como um todo. No passado, as memrias atendiam s necessidades das respectivas CPUs, porm com o tempo, a habilidade de um sistema enviar dados para o processador, e o mesmo trat-los evoluiu de maneira muito mais rpida do que as memrias podem suportar, logo se tornando um gargalo na performance do sistema. Para que esse problema de gargalo fosse resolvido, a Intel formou algumas parcerias e desenvolveu o conceito de Dual Channel para as memrias. Para ilustrar esse conceito, vamos imaginar um funil por onde entram os dados a serem executados, ao chegarem na controladora de memria e na memria em si, eles passam por um fino gargalo.

O Dual Channel prov mais um caminho para os dados poderem chegar at o processador, e a controladora de memria do sistema cuida para que o caminho inverso (do processador para a memria) tambm seja duplicado, para que no ocorra falta de sincronismo.

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A controladora de memria de um sistema Intel tpico fica situada no chipset da placa-me, todos os dados a serem processados pela CPU, e os resultados desse processamento passam por essa controladora de memria, sendo que os dados s podem fluir em um sentido de cada vez, similar a um semforo, que controla o trnsito em uma estrada aonde apenas um carro pode circular de cada vez.

Quando se habilita o dual channel, ns dobramos essa estrada, e agora a controladora de memria pode controlar o dobro da informao. Pois agora ela pode enviar e receber dados ao mesmo tempo para os pares de memria.

A esse fluxo de informao dado o nome de largura de banda. A largura de banda calculada em Bytes (1 Byte = 8 bits), e a controladora de memria capaz de mover dados a 64bits pode vez quando em single-channel, dobrando para 128bits quando habilitado o dual-channel.

27Para calcular a largura de banda de uma memria DDR, basta fazer: Velocidade da memria (MHz) X Nmero de bits transferido por canal (64bits ou 8Bytes) X Nmero de canais (single ou dual) Logo, para um tpico sistema single channel, teramos: 400MHz x 8Bytes (64bits) x 1 = 3200MBps Ao habilitarmos o Dual-Channel, teramos: 400MHz x 8Bytes (64bits) x 2 = 6400MBps Resultando em um incrvel aumento na largura de banda de nosso sistema. Um processador PENTIUM4 com FSB de 800MHz de FSB (Front Side Bus, velocidade com a qual o processador se comunica com o chipset), capaz de suportar at 6400MBps de transferncia de dados. Com apenas um canal de 64bits, estaramos usando apenas metade dessa capacidade, deixando o processador faminto por dados. Ao habilitar o Dual Channel, o sistema ter sua plena capacidade atingida. Para habilitar o Dual Channel, primeiramente voc precisa saber se o chipset de sua placa-me suporta essa caracterstica. Depois, precisa de mdulos de memria iguais, e com isso quero dizer: mesma velocidade (DDR333, 400, 533...), mesma capacidade (256MB, 512MB, 1GB...) e mesmo nmero de chips de memria em cada lado do pente. Lembrando que a tecnologia AMD64 incorporou a controladora de memria ao prprio processador, eliminando o gargalo que o chipset criava e permitindo que as memrias se comuniquem diretamente com o processador. Com isso h um aumento significativo no aproveitamento da largura de banda, e uma maior velocidade ao se tratar dados. Em ambientes multi-processados, os processadores Intel tem que dividir sua largura de banda entre si para cada processador adicionado ao sistema, pois teremos vrios processadores querendo se comunicar com a mesma controladora de memria, enquanto os processadores AMD64 por ter a controladora embutida, multiplicam a largura de banda para cada processador adicionado. Nota pessoal: Estou cansado de ver por ai muitos tnicos dizer que Dual-Channel dobra a velocidade da memria, E ISSO NO VERDADE!!!!!!

DUAL CHANNEL NO DOBRA A VELOCIDADE DA MEMRIA NEM AQUI E NEM NA CHINA. Dual-Channel dobra a LARGURA DE BANDA!!!!

Como vimos nos clculos l em cima, a nica coisa que dobra o nmero de canais de comunicao, as memrias CONTINUAM funcionando com a mesma freqncia e mesmas latncias. Exatamente como uma em estrada aonde se tem um limite de velocidade (single-channel), e o que voc faz para aumentar a vazo dos carros adicionar OUTRA estrada e no aumentar o limite de velocidade.

28COMPRANDO UM DISPOSITIVO FLASHDRIVE USB (PEN DRIVE) Alucard - 4/8/2006 Vamos primeiramente entender o que esse dispositivo. Uma memria USB flash drive, o famoso pen-drive, um dispositivo de armazenamento de dados composto de uma memria flash, e tem sua fisionomia semelhante a um isqueiro ou um chaveiro. Antigamente vinham acompanhados de uma interface USB 1.1, porm atualmente s se encontra tais dispositivos com a interface USB 2.0, que 40x mais rpida que a antecessora e retroativamente compatvel. A interface capaz de transferir at 480Mbps, porm o que define a velocidade de leitura e escrita no caso dos pen-drive, a velocidade da memria usada em sua construo. O que observar na hora da compra? O item que inicialmente nos chama a ateno a capacidade do pen-drive. Hoje em dia temos uma gama enorme, que varia de pequenos 16MB at incrveis 8GB . Dependendo do uso que ser dado, no s a capacidade deve pesar na hora da compra. Outro fator importantssimo a velocidade da memria FLASH utilizada. Esse fator chega a pesar mais no preo final do que a capacidade do dispositivo. Porm quanto mais rpido, maior ser a sua sensao de satisfao com o produto. Imagine que em seu trabalho voc carregue pesadssimas apresentaes em macromedia flash ou PowerPoint. De pouco adiantar ter um enorme espao disponvel, se na hora de rodar essa apresentao ela se apresentar lenta. Essa velocidade varia normalmente de 8 MBps na leitura e 4 MBps na escrita, at 24 MBps de leitura e 18 MBps na escrita. E alguns pen-drives e similares tem a capacidade de ler e escrever ao mesmo tempo. Observe que voc carregar esse pequeno dispositivo para todos os lados, em diversas situaes. Logo tenha em mente que dependendo da maneira que ele ser carregado, a robustez do produto dever ser levada em conta. Existe desde o mais simples com o corpo feito em plstico, passando por alumnio e at um modelo da Corsair que acho muito interessante por ser extremamente emborrachado e a prova dgua (Flash Voyager mostrado abaixo)!

Ainda nesse quesito, vou apontar um detalhe que achei essencial, o fato da tampinha que protege a conexo USB do pen-drive se destacar completamente do corpo do produto. Sinceramente, pra perder uma tampinha dessas no requer muito esforo no ? Logo, se voc for uma pessoa que perde pequenas coisas facilmente, prestes ateno a esse detalhe e busque algum pen-drive cuja tampa no se destaque completamente ou que fique presa por algum tipo de ala!

29Visando uma maior segurana dos dados carregados, muitos fabricantes incluem um software de proteo dos dados escritos em um pen-drive, encriptando com senhas e at mesmo uma pequena chave de segurana que ir impedir a escrita no dispositivo, assim impedindo que algum dado importante seja apagado acidentalmente.

Um pouco sobre MP3 players Com a evoluo dos circuitos de memria flash e a grande quantidade de arquivos de mdia digital, era inevitvel o aparecimento de uma maneira de poder usufruir desses arquivos de mdia enquanto se transporta os dados. Os atuais MP3 players multimdia fazem tudo o que voc possa imaginar em termos de mdia digital. Dependendo do modelo que voc escolha, voc poder no s carregar seus dados e ouvir msicas, como poder fazer slideshow de fotos em uma TV, ver vdeos diretamente na tela do aparelho. Uma verdadeira mo na roda para longas viagens, caminhadas ou exerccios. O que observar na hora da compra de um MP3 player? Similar aos pen-drives, devemos observar os detalhes de capacidade de armazenamento (atualmente na casa dos GigaBytes), a velocidade que a memria flash utilizada proporciona e a construo fsica do aparelho. Mas vamos adicionar aqui mais uns pequenos detalhes, afinal, voc no ir s carregar os dados de um lado para o outro, voc ir usufruir os mesmos enquanto os carrega. Como um bom apreciador de msicas, creio que nada seja mais importante do que a qualidade do udio do player. E como voc far para saber se a qualidade boa ou no antes comprar o produto? Simples, pelas especificaes que vem escrita, seja no site do fabricante, seja na caixa do produto. Se no houver nenhuma meno, no compre, pois quem quer vender um bom produto, no tem por que esconder a qualidade do mesmo. Procure pela caracterstica chamada normalmente de Faixa de freqncia ou Frequency Range caso esteja comprando um produto importado, ela deve indicar as freqncias de 20 Hz at 20 kHz (20 Hertz corresponde aos graves, e 20 kHz aos agudos, quando atende a essa faixa de 20-20, significa um som de alta qualidade).

Um detalhe bsico que faz uma boa diferena o formato de mdia suportado pelo aparelho! Vamos lembrar que nem sempre voc ir ouvir um arquivo em MP3, ele pode estar em formato WMA (Windows Media Audio), ou WAV. Com a devida evoluo, esse detalhe se tornou muito importante, pois atualmente esses players so capazes de reproduzir imagens e vdeos, como AVI, MPEG-1/2/4-SP, Windows Media Video (WMV) 9, Motion-JPEG, DivX 4 e 5 e XviD.

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E de que adiantar o player ter altssima qualidade de som e vdeo, reproduzir todos os formatos necessrios se outro pequeno detalhe no for observado. O tempo de autonomia da bateria ou da pilha. No caso de comprar um produto alimentado por pilhas, normalmente as AAA, no se esquea de adquirir pilhas recarregveis para no ter o gasto constante com pilhas. isto a... antes de fazer a sua escolha, levante suas necessidades e compre o produto que ir atender melhor ao que voc quer!

31ENTENDENDO IDE, SATA E SATA II Alucard - 28/8/2006 Mais uma das mudanas que a constante evoluo da informtica nos traz. Iremos abordar nesse artigo, a atual tecnologia de transmisso de dados que esta sendo implantada aos discos rgidos (o famoso HD), e fatalmente a veremos tambm em dispositivos como gravadores de CD/DVD. Vamos s definies: IDE/ATA Nossos queridos HDs mais antigos, ou at mesmo muitos dos atuais tem a designao ATA, que significa: Advanced Technology Attachment, que o padro para interligar dispositivos de armazenamento, como os prprios HDs, CDROMs e outros.

A designao ATA tambm difundida como IDE (Integrated Drive Eletronic). Inicialmente, a especificao ATA visava apenas o uso de discos rgidos, porm com a popularizao de drives ticos (cd-rom), tape-drives e outros dispositivos de armazenamento de maior capacidade (como os disquetes ZIP), houve a introduo de uma extenso no padro inicial, que ficou conhecida como ATAPI (Advanced Technology Attachment Packet Interface). Inicialmente os discos rgidos funcionavam atravs do PIO (programmed I/O), que fazia um uso excessivo do processador, pois dependia do mesmo para realizar todo o trfego de dados do disco. Logo o PIO foi substitudo pelo DMA (Direct Memory Access), que permite que um dispositivo acesse a memria do sistema diretamente, sem precisar de instrues da CPU para isso.

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Este padro suporta cabos de at 45cm, porm j foram desenvolvidos cabos de at 60cm.

Em 2003, esse padro comeou a ser subtitudo pelo SERIAL ATA.

SERIAL-ATA Serial-ATA, SATA ou S-ATA vem de SERIAL ADVANCED TECHNOLOGY ATTACHMENT a tecnologia sucessora da IDE/ATA, essa que foi renomeada para PATA (Parallel ATA) para se diferenciar do SATA. A primeira gerao da especificao SATA, tambm ficou conhecida como SATA 150, pois devido a sua sinalizao de 1,5GHz e outros fatores, ocorre um aproveitamento de 80% de sua banda, resultando em 1.2Gigabits por segundo que equivalente a 150Mbytes por segundo. Muitas vezes veremos o nome SATA 1.5Gbps, que apenas uma outra maneira de se ler 150MBps. A simplicidade do link serial, e da implementao da tecnologia como um todo permite o uso de cabos maiores e um fcil caminho para futuras implementaes. A facilidade para tais implementaes foi tanta, que logo depois surgiu o SATA-2 SATA 2 Serial-ATA2, SATA3Gbps ou SATA 300MBps surgiu com a simples implementao de um sinal de maior frequncia (3GHz) na camada fsica do serial-ata.

33Porm os discos ainda foram dotados da capacidade de trabalhar a 150MBps, para garantiar a compatibilidade com as portas SATA antigas, para isso basta configurar o jumper de acordo com a indicao do fabricante. A The Serial ATA International Organization j estuda a implementao do SATA 6Gb, porm para discos de maiores rotao. E quais so os benefcios dessa evoluo? Na prtica, os principais benefcios so: uma menor latncia na transmisso de dados devido a transmisso serial, menor consumo eltrico, a menor dimenso do cabo permite uma melhor arrumao interna do gabinete, e com isso no ir atrapalhar o fluxo de ar. No h mais a configurao de MESTRE/ESCRAVO, deixando para cada um dos drives utilizados, 100% da largura de banda. SATA ainda suporta hot-swap (ligar ou desligar um dispositivo com a mquina ligada) e o famoso NCQ (native command queueing) que permite que um disco atenda a mais de um pedido de leitura/escrita ao mesmo tempo, aumentando levemente a performance. Outra grande diferena, como j dito est nos cabos de conexo, tanto no cabo de dados, que devido a sua simplicidade pode ter at 1 metro de extenso, quanto no cabo de alimentao eltrica.

Comparao do Cabo de Dados PATA e SATA

Cabo de fora padro SATA Desde 2004, todos os grandes fabricantes de HDs j produzem discos SATA, barateando custos e facilitando a transao tecnolgica. Discos SATA ainda podem ser plugados em interfaces SAS. (vide artigo sobre SAS) Fonte e maiores informaes:

http://en.wikipedia.org/wiki/SATA2 http://www.sata-io.org/ Entendendo o padro ATA / UDMA - Parte 1 Entendendo o padro ATA / UDMA - Parte 2

34CASE EXTERNO IDE SATA AKASA AK-ENP25SATA-BK J. Carvalho - 28/8/2006

Os cases externos so a soluo para quem precisa de uma unidade externa de armazenamento de dados. Os casos onde se aplicam estes cases so vrios por exemplo, se voc tem um notebook e precisa de um maior espao para armazenamento de dados, se voc precisa de um gravador de DVD/CD removvel ou mesmo se voc precisa compartilhar dados de um mesmo HD. O modelo AK-ENP25SATA-BK se destina a drives de 3 1/2 polegadas padro IDE ou SATA, para os quais so fornecidos cabos e conectores. Suas dimenses so de 218 x 123 x 33 mm. Sua conexo pode ser feita atravs de uma porta USB 2.0 (compatvel com USB 1.1) ou atravs de uma porta E-SATA, podendo transferir at 480Mb/seg quando conectado pela porta USB 2.0. Pode ser utilizado em sistemas Win 98SE, ME, 2000, XP e Mac OS 8.6 ou superior. No possui ventilador, o que vale um pouco de ateno no que diz respeito a trabalhar em locais sem ar condicionado, principalmente quando se tratar de uso com HDs SATA. So fornecidos fonte com cabo de fora, CD de instalao, cabo USB, parafusos para fixao da unidade interna, suporte para posicionamento vertical e manual de instrues. A instalao por demais simples, no necessitando grandes conhecimentos para tal. Basicamente voc abre a unidade externa, fixa o HD, conecta os cabos e pronto, j est pronto para uso.

Painel traseiro com conector USB, E-SATA, fora e boto liga-desliga.

Para a abertura do case necessrio a retirada de apenas dois parafusos.

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O Case com os cabos para a utilizao de HD IDE instalados e ao lado do case os cabos para HD SATA.

O case com o HD IDE instalado e abaixo no procedimento de fechamento.

36SATA - SERIAL ATA - ALGUMAS INFORMAES A. Vilhena - 13/8/2005 Como atualmente j comum encontrarmos HDs e Placas-me com o suporte para Serial ATA, resolvi preparar uma dica com algumas informaes bsicas para aqueles que desejam ser "apresentados" a esta nova tecnologia de transferncia de dados, bem como para aqueles que desejam saber alguns detalhes que porventura no saibam ou saber onde obter maiores informaes. Anteriormente preparamos uma srie de dicas sobre o padro ATA (Advanced Technology Attached), que anteriormente era chamada de IDE, que vem sendo a interface de conexo de dispositivos de armazenamento nos micros desde 1989, sendo o Ultra ATA/100 ou Ultra ATA/133 o padro at ento nos micros encontrados, e detalhamos nas dicas anteriores informaes sobre eles. Porm desde 2001, vem sendo investido esforos para consolidar o novo padro de interface de discos, visto que a previso do mercado era de que por volta de 2003, a velocidade de transmisso de dados nos discos (de 100 ou 133 MB/s) j se tornaria um gargalo no sistema. Como resultado deste esforo, desde ento vem sendo consolidado o novo padro SERIAL ATA, que resolveu quebrar a barreira de COMPATIBILIDADE de modo mais radical, ou seja, seria necessrio novos discos, nova interface, novos cabos, novo suporte nos sistemas operacionais e bios, etc. Era a nica maneira de se conseguir o aumento de performance desejado, alm de definir as bases para novos desenvolvimentos/patamares deste padro.

Para "amenizar" tal migrao, muitos fabricantes de placa me resolveram fornecer em suas placas o suporte para os 2 tipos de sistema: ATA Padro (ou PARALEL ATA ou PATA) e o novo padro SERIAL ATA (ou SATA).

Como estava sendo implantado um padro totalmente novo com relao ao hardware, com preocupaes menores com relao compatibilidade (basicamente s de parte do suporte), com a implementao do SATA, vrias "funes"/"facilidades"/"aprimoramentos" foram implementadas no novo padro:

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Previso de crescimento de performance de modo substancial (previso de se chegar do atual SATA de 150MB/s at a velocidades de 600MB/s prevista para 2007 em novas implementaes) Aumento da tamanho aceitvel do cabeamento (importante para servidores e dispositivos externos), dos 0,45m do PATA para 1,0m do SATA Utilizao de cabeamento simplificado (cabo flexvel de 4 fios, conector de 7 pinos) Capacidade de ser HOT PLUG (troca do dispositivo sem necessidade de desligar o micro) Capacidade de fcil implementao de sistemas RAID Facilidade de implementao de diversos dispositivos (implementao em estrela ao invs de master/slave) - sem necessidade de jumpers, etc., e garantindo a velocidade de transferncia para CADA DISPOSITIVO, ao invs de CADA CANAL. Facilidade de controle de energia (para utilizao em dispositivos portteis) Opo de conexo com dispositivo de armazenamento externo Implementao Plug-and-Play Aprimoramento do controle de erro na transferncia de dados (com CRC-32)

Para visualizar a diferena de conexo, segue um desenho comparando as 2 conexes (PATA x SATA).

Os conectores SATA so bem simples e menores:

Usando o SATA na prtica: Para voc passar a utilizar e se beneficiar do novo padro, ser necessrio:

Verificar se sua placa me suporta dispositivos SATA (a maioria das novas placas, como dito anteriormente, j oferece este recurso, inclusive mantendo o suporte ao PATA), ou adquirir uma placa me que possua este suporte Adquirir Discos (HDs) com este padro. Verifique se a placa me com o suporte, traz tambm os cabos necessrios para a conexo de discos SATA Verifique se seu SO operacional j suporte este padro (os Sistemas atuais suportam sem problemas)

38Pronto! A princpio, basta "comprar" um discos SATA e conect-lo na sua placa me no conector prprio dele! De imediato voc j estar se beneficiando da maior velocidade/performance, da melhor integridade de dados, etc. Para aqueles que ser perguntam se "vale a pena mudar". Acho interessante enderear esta dvida l no Frum BoaDica, mas a princpio, se voc est comprando uma nova placa/disco, extremamente aconselhvel que j compre uma placa me com suporte a SATA, pois ser um item com melhor valor de revenda no futuro; j com relao ao disco, se voc j possui um disco PATA de boa capacidade, continue com ele, e pense em um no novo padro no prximo upgrade! Referencias: Voc encontrar nos sites a seguir informaes mais detalhadas do padro/interface:

http://www.serialata.org http://www.t13.org http://www.maxtor.com

CABOS DE DRIVERS - ELES PODEM ATRAPALHAR A REFRIGERAO DA CPU. J. Carvalho - 7/10/2001 A grande maioria dos micros no tem uma "arrumao" interna como deveria e mereceria ter. Os cabos normalmente so colocados de qualquer maneira e no se tem o cuidado de pensar que eles podem vir a bloquear a passagem do ar no interior do micro. L fora o pessoal se preocupa muito mais com a questo do aquecimento do que aqui no Brasil. Chegaram ao ponto de criar cabos com um invlucro que alm de deixar o interior do micro mais bonito, tambm no atrapalham o fluxo de ar. J sei que teremos muita gente interessada em adquirir estes cabos. J aviso que no sei onde, aqui no Brasil, eles podem ser encontrados. Estive analisando e cheguei a concluso de que fcil produzir algo parecido usando fita isolante, condutes de fios eltricos ou at mesmo a fita que usam para encapar guidom de bicicletas.

Cabo para drive 3 1/2

Cabo para IDE ATA 66/100

Cabo SCSI

Cabo para IDE ATA 66/100

39USANDO O PARTITION MAGIC Flaviano - 27/4/2005 O que fazer quando se quer dividir um disco em mais de 1 partio e o disco j est em uso? Uma situao que h esta necessidade quando se deseja distribuir os arquivos no disco de forma mais organizada ou instalar um outro sistema operacional. Para isto, no necessrio fazer o fdisk e FORMATAR o HD todo novamente. Basta Re-particionar o disco, e para fazer isto, sem ter que tirar backup de todo o contedo, re-dividir o disco, formatar, etc., possvel fazer de modo fcil atravs do programa Partition Magic. Particionar um disco rgido interessante quando se deseja dividir sua unidade de disco rgido em reas separadas e protegidas para diferentes tipos de dados. Isso ajudar voc a organizar arquivos de maneira mais eficiente e reduzir os riscos de perdas de dados se seu sistema travar, ou simplesmente se voc deseja instalar um novo sistema operacional como por exemplo uma distribuio Linux. Fazer isso sem necessitar Formatar o micro bem simples, como falamos, utilizando o programa Partition Magic, que pertencia empresa Powerquest e que foi adquirida pela Symantec (fabricante dos famosos softwares de segurana da famlia Norton). Esse software permite inmeros recursos, mas vamos nos prender simplesmente no particionamento do disco rgido. Este Software no gratuito, mas pode ser baixado na verso demo (veja informaes no site da Symantec). importante frisar que mesmo depois se for desinstalado ele no ir alterar nenhuma partio podendo ao ser re-instalado exercer as mesmas funes da instalao anterior. A instalao bem simples baseado em clicar em NEXT para avanar. Veremos o processo nas telas abaixo:

Clique em Next para prosseguir

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Clique em Yes e aceite os termos de licena para continuar.

Clique em Next para prosseguir

Aconselhamos a instalao tpica. Clique em Next para prosseguir

Clique em Next para prosseguir

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Aqui o programa recomenda a criao de discos de resgate para iniciar o Partition Magic caso haja problemas, se no deseja cri-los clique em no.

Voc poder ver os discos presentes o espao total e o espao utilizado, o tipo de unidade de alocao de arquivos e se a unidade primria ou lgica. Instalao completa clique em finish. Aps isso d dois cliques no atalho criado na rea de trabalho para inicia-lo.

Clique em create new partition para comearmos a criar nossa partio

Clique em Next para prosseguir

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Aqui voc deve escolher de qual unidade voc deseja As opes de criar uma partio sero nesse caso antes da unidade C:, depois da unidade C: e antes da unidade E: ou retirar o espao a ser utilizado na sua partio, se for uma depois da unidade E: que o recomendado, selecione uma unidade nica simplesmente clique em Next, se houverem mais unidades escolha uma e clique em Next. dessas opes e clique em Next.

Aqui voc poder escolher o tamanho a ser utilizado na Aqui voc poder escolher o sistema de alocao de prxima partio. Observe que o programa lhe informa o arquivos, o programa far a converso automtica da tamanho mnimo e mximo possvel, e voc poder partio sem afetar as outras j existentes, faa sua escolha escolher se sua partio ser lgica ou primaria, o e clique em Next recomendado criar uma partio lgica, faa sua escolha ..

Observe as informaes da sua nova partio ,o tamanho, a letra que ser designada para ela, o sistema de alocao de arquivos e o status das parties anteriores antes e depois Nessa tela voc v mais detalhadamente o status futuro da da criao da nova partio. clique em Next sua unidade, no canto esquerdo abaixo clique em Apply que estar em verde.

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Clique em Yes e o micro ser reiniciado,

Voc ter uma oportunidade de cancelar o processo assim que comear a tela do processo clicando em qualquer tecla, se no o fizer no interrompa mais , aguarde que o mesmo seja finalizado , o que dever demorar de acordo com a velocidade do disco rgido e dos arquivos que sero movidos, o processo totalmente automtico e no haver necessidade de nenhuma interveno.

Aps concludo o processo e o micro for iniciado , aparecer essa tela solicitando o reinicio do micro novamente, clique em ok

Pronto! voc poder ver a unidade criada, e no houve nenhuma alterao nos dados nem em qualquer configurao anterior.

44IDE SATA CONVERTER J. Carvalho - 22/9/2003

Est ficando cada vez mais comum a interface SATA ou Serial ATA nas placas me. Para quem ainda no sabe o padro SATA veio para substituir o limitado padro IDE. claro que isto no vai ser de hoje para amanh, mas no vai demorar muito para que os IDE venham a morrer. D mesma forma que ainda encontramos micros com Pentium I, 486 e at 386 funcionando por a, os IDEs vo sobreviver de forma corajosa por algum tempo. Para quem tem a grana curta a Akasa trouxe uma boa novidade: Um conversor de IDE para SATA. Assim voc pode trocar de placa me por uma que s tenha a interface SATA e esperar um pouco antes de trocar de HD.

A instalao supere simples como pode-se ver abaixo.

bom lembrar que o fato de se ligar um HD IDE em uma conexo SATA no vai fazer com que sua performance aumente. Referncias: www.akasa.com.tw

45SISTEMA DE ARQUIVOS DO WINDOWS A. Vilhena - 25/7/2002 Recentemente num bate-papo no Frum do BoaDica (http://www.forumboadica.com.br), foi exposto em uma das postagens, que para aprofundar seus conhecimentos de informtica, importante estudar, e mais ainda, conhecer melhor no s o uso dos sistemas, mas tambm, como funciona, caractersticas, etc., de forma a se possuir uma boa base terica e desta base terica poder depois partir para algum segmento especfico da rea de informtica, onde com certeza a base terica em muito ir ajudar a conhecer melhor diversas outras partes da informtica como um todo. Da resolvi retomar a preparao de algumas dicas com a parte terica de informtica. Ao usar o Windows em suas funes de acesso a disco, na realidade estamos utilizando um "sistema de acesso a disco", comumente chamado "SISTEMA DE ARQUIVO". Nesta dica, vamos levantar alguns pontos bsicos, que ajudaro a voc conhecer (ou se lembrar) de como montado o sistema de arquivo? Quais as diferenas entre FAT16, FAT32 e NTFS? E mais alguns conceitos bsicos. O que um sistema de arquivo? Voc pode fazer uma associao de como funciona um disco da seguinte forma: imagine um estacionamento em uma grande rea livre, onde voc tem o piso de asfalto e as marcaes de "vagas" ao longo de todo o espao. A rea do estacionamento o disco do jeito que veio da fbrica. Da feita a "formatao low level" pela fbrica, que seria a pavimentao da rea toda, que no seu disco, seria a gravao de 0 (zeros) em toda a superfcie do disco (isto feito pela fbrica). Da vem o sistema operacional e ele comea a demarcar as vagas no estacionamento, pintando cada vaga, numerando, colocando numero da fileira, etc., no seu disco seria a mesma coisa: o sistema operacional demarca espaos pr-determinados no disco, numera, organiza, etc. de tal maneira que ele saiba onde est cada vaga. Existem vrios sistemas de arquivo, e cada um divide a superfcie do disco da sua maneira. Alguns exemplos de sistema de arquivo: FAT, FAT32, NTFS, HPFS, CDFS, etc. Um sistema operacional pode reconhecer um, alguns ou todos estes sistemas. FAT16 Primeiro, o que quer dizer FAT: FAT significa File Allocation Table. (tabela de alocao de arquivos). Tocas as localizaes dos arquivos esto contidas em 2 tabelas: uma a FAT corrente (ou working FAT) e a outra a FAT de backup. A FAT indica em que cluster um arquivo comea, ou seja, onde est o primeiro byte de um arquivo. Um cluster formado por um ou mais setores fsicos, geralmente cada setor de 512 bytes de tamanho. Dependendo do tamanho do disco, o tamanho do cluster tambm diferente. Voc pode ser perguntar: e da que o tamanho diferente? Vamos dizer que seu arquivo tem 1KB de tamanho. Voc tem este arquivo gravado em um disco que possui clusters de 2KB ( o tamanho do cluster o mesmo para todo o disco lgico). Resultado: como um cluster pode ser ocupado somente por 1 arquivo, no caso deste arquivo, voc estaria desperdiando 1 KB no cluster. Agora imagine este mesmo caso, em disco que possui clusters de 32KB? Para "este" arquivo de 1KB voc estaria desperdiando 31KB!!! Imagina neste caso de disco com cluster de 32KB, se voc possui milhares de arquivos com por exemplo 1KB. J pensou no desperdcio? Outro problema a se pensar no sistema de arquivos, a fragmentao. Quando um arquivo mario que o tamanho de um cluster, ele tem que ser dividido (se "espalhar", ou se alocar) em mltiplos pedaos/clusters. Algumas vezes possvel alocar estes mltiplos pedaos/cluster, ao lado uma das outras (seqencialmente), de tal forma que quando for necessrio ler o arquivo, a "cabea de leitura" do disco, no precise se movimentar muito na superfcie para ler o arquivo inteiro. Porm, se os "pedaos"/clusters, forem gravados distantes uns dos outros no disco, a cabea de leitura ir se movimentar ao longo das diversas trilhas na superfcies, o que resultar em um aumento do tempo de leitura do arquivo. Assim, tendo em mente estes 2 problemas (tamanho/desperdcio do cluster, e fragmentao), junto com a caractersticas dos arquivos gravados no disco (se em sua maioria so pequenos ou grandes), poderemos ter diferente performance e aproveitamento do disco. No Windows 3.x e 95, o sistema de arquivo utilizado a FAT16 (mostrada na tabela a seguir), e como vemos este tipo de sistema de arquivo era particularmente sensvel a desperdcio de disco, alm de no ser factvel para discos maiores de 2GB/4GB.

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FAT16 Tamanho da Partio 0MB - 32MB 32MB - 64MB 65MB - 127 MB 128MB - 255MB 256MB - 511MB 512MB - 1023 MB 1024MB - 2GB (4GB no NT) Tamanho do Cluster 512 Bytes 1 KBytes 2 KBytes 4 KBytes 8 KBytes 16 KBytes 32 KBytes

FAT32 Para resolver o problema do fato de que o maior tamanho de partio que a FAT16 poderia gerenciar era de 2 GB, e tambm devido ao grande desperdcio de disco causado pelos tamanhos de cluster utilizado na FAT16, a Microsoft lanou a FAT32. A FAT32 foi lanada no Windows 95 OSR2 (tambm conhecido como B). Ela tambm est includa no Windows 98, ME, 2000 e XP. Ela pode gerenciar parties de at 2 TB (tera-bytes). A outra vantagem, que em parties menores, o espao usado mais eficientemente, devido diminuio do tamanho dos clusters. Por exemplo: em uma partio de 2 GB que na FAT16 utilizava cluster de 32 KB agora utiliza clusters de apenas 4 KB, reduzindo o desperdcio de espao em disco. Problemas da FAT32: praticamente o nico problema da FAT32 a "incompatibilidade" com sistemas antigos. O DOS, NT 4.0 e abaixo, OS/2 e Windows 95 (antes do OSR2), no conseguem ler discos neste padro! Da mesma forma, utilitrios (como por exemplo utilitrio de disco), que acessavam diretamente o disco, e foram desenvolvidos para FAT16, tambm no funcionam. Como praticamente todos migraram para sistemas que suportam a FAT32 (Windows 98, ME, 2000, XP), e quase no se encontram mais sistemas utilizando DOS/NT/OS2, esta incompatibilidade acabou deixando de ser um problema na realidade atual. FAT32 Tamanho da Partio 260MB - 8GB 8GB - 16GB 16 GB - 32 GB 32 GB - 2 TB Tamanho do Cluster 4 KBytes 8 KBytes 16 KBytes 32 KBytes

NTFS NTFS significa NT File System (sistema de arquivos do NT, onde NT originalmente significava New Tecnhology). Suportado pelo Windows NT, 2000 e XP, ele um sistema de arquivo "superior" se comparado ao FAT16 e ao FAT32, e foi "desenhado" principalmente para SERVIDORES. As principais vantagens do NTFS so na rea de segurana (muito importante para servidores), compatibilidade POSIX, e alta capacidade de tolerncia a falhas (tambm muito importante para servidores). Ele tambm muito eficiente na rea de tamanhos de cluster, e na realidade voc pode formatar uma partio com o tamanho de cluster que voc desejar (muito til quando por exemplo voc tem em uma mquina caractersticas bem especficas de tipos/tamanhos de arquivos predominantes). Suporta parties de at 16 exabytes, o que no momento excede em muito qualquer previso de crescimento de volumes de dados, porm, isto s na teoria! A capacidade correntemente suportada pelo cluster de 2 TB (igual ao FAT32), porm a tecnologia est pronta para suportes a maiores tamanhos, e espera-se que com o barateamente do custo de armazenagem/HDs, as novas verses rapidamente iro implementar a capacidade prevista no seu desenvolvimento. Os dados sobre os arquivos so armazenados no MFT (Master File Table) que inclui informaes sobre localizaes dos clusters do arquivo, atributos de segurana, nome de arquivos, etc. Alm disto mantm um "log de transaes", que pode ser utilizado para recuperao (operaes de arquivos que ainda no foram realizadas tambm so gravadas no log, de tal forma que se o sistema cair, o sistema de arquivos pode ser rapidamente atualizado).

47NTFS Tamanho da Partio 512MB ou menos 513 MB - 1 GB 1 GB - 2 GB 2 GB - 4 GB 4 GB - 8 GB 8 GB - 16 GB 32 GB ou maior Tamanho do Cluster (padro) 512 Bytes 1 KBytes 2 KBytes 4 KBytes 8 Kbytes 32 KBytes 64 KBytes

Estes valores so padro. No NTFS voc pode variar estes valores dependendo das necessidades de suas aplicaes CONCLUSO: Com estas diversas definies sobre o sistema de arquivos utilizados pelo Windows (FAT16/FAT32/NTFS), possvel ento poder tomar uma melhor deciso, em como ser feito o particionamento do disco rgido no seu micro! Qual o tamanho timo da partio (menor desperdcio), a ser utilizado? Como a mdia de tamanho de arquivos que utilizo? Algumas situaes so bem claras com relao ao melhor particionamento, outras depender muito da experincia pessoal, e da maneira como pretendemos utilizar o micro.

48DISCO VIRTUAL NO GMAIL Flaviano - 12/3/2005 Quem nunca pensou em ter um Disco Virtual de 1Gb? e que tal transformar sua conta no Gmail em um disco virtual? Com esta facilidade, voc poder acessar em qualquer outro PC os arquivos contidos na sua conta do Gmail, s existe a restrio de s poder enviar anexos de at 10MB. Funcionaria como se voc utilizasse um disco "porttil" de 1GB, s sendo necessrio para utilizar este espao, uma conexo com a internet, e o programa GMail Drive. Caso voc no possua uma conta de e-mail no GMail do Google, basta dar um pulo l no Frum do BoaDica (http://www.forumboadica.com.br) que voc encontrar na rea de internet um local para voc pedir um convite para o pessoal, e com certeza ir receber! O processo fcil e bem rpido, ento vamos a ele! 1. De incio baixe o programa GMAIL DRIVE SHELL EXTENSION AQUI. Extraia os arquivos e execute a instalao. ATENO: Em 10/09/2005 verificamos o acesso a este programa e estava temporariamente suspenso devido ao fato de o google ter mudado o processo de login, com isto o programa no estava funcionando. Segundo o desenvolvedor, eles esto trabalhando na atualizao do programa para j suportar os novos procedimentos de login do google, portanto, se o programa no estiver disponvel para download porque ainda esto trabalhando no processo, se j estiver disponvel para download, podem usar conforme a dica. No se assustem com a instalao "super rpida"... . Bem provavelmente a nica coisa que dar tempo de ver o readme (que mostrado a seguir), mas ao fech-lo, j estar tudo instalado!

2. V em Iniciar-> Meu Computador -> e voc ver que surgiu o disco chamado GMAIL DRIVE.

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3. D dois cliques nele e vai aparecer uma tela de usurio e senha. Coloque o seu nome de usurio no Gmail e a respectiva senha:

4. Clique em OK e o programa ir acessar sua conta no GMAIL.

5. Ir aparecer essa tela significando que voc j est dentro de seu disco virtual.

6. Agora para enviar arquivos como se fosse em um disco comum de seu micro. Lembrando sempre que voc dever estar conectado internet para enviar os arquivos. Dessa forma voc poder utilizar esse disco de diversas maneiras e de qualquer lugar do Mundo. Qualquer dvida estamos no frum.

50CRIANDO UM LIVE CD DO WINDOWS XP COM O BART PE! Alucard - 12/6/2006 O que o BART PE? O BartPE (Preinstalled Enviroment Ambiente pr-instalado), uma imagem bootvel do Windows XP ou do Windows 2003 Server, que pode ser executada diretamente de um CD ou DVD, e excelente para tarefas de manuteno ou recuperao. Com ele, voc ter um completo ambiente Win32, com interface grfica (800 x 600), suporte de rede e de sistemas de arquivos FAT/NTFS/CDFS. Com tempo, ir substituir facilmente o bom e velho disco de boot para tarefas como particionamento e outras que veremos. Inicialmente vamos fazer o download do builder (construtor) que ir fazer o trabalho de preparar a imagem. Para isso, visitemos o site http://www.nu2.nu/pebuilder/download/, baixemos a verso mais recente e instalemos o programa. Ao inici-lo, ele ir fazer uma busca pelos arquivos de instalao do Windows XP, se quiser pode parar essa busca e execut-la mais tarde. importante que voc tenha em mos o cd de instalao do WindowsXP com o service pack2, ou o service pack separado! No adianta apontar a busca para o diretrio do windows j instalado em sua maquina, pois o PEbuilder precisa dos arquivos DE INSTALAO e no os que j esto instalados.

Como podemos ver logo na parte de cima temos o local para indicar onde esto os arquivos de instalao. Mais abaixo, vamos marcar a opo Criar imagem ISO, dando o nome que voc quiser. Depois, com a imagem ISO pronta, usaremos nosso programa preferido pra queim-la em um CD. E mais abaixo, a parte de Plugins. Essa que me chamou a ateno, vamos destac-la. PLUGINS do BartPE Como vemos abaixo, estamos MUITO bem servidos de plugins para o BartPE.

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No endereo http://www.nu2.nu/pebuilder/plugins/ temos a descrio e o link para o download de todos os plugins disponveis! Em caso de dvida, basta clicar sobre o link desejado que aparecer uma breve descrio do plugin, e ensinando como adicionar na imagem que ser criada. So processos simples, que no geral se limitam a baixar o arquivo desejado e colocar na pasta indicada pelo BartPE. Sinta-se a vontade para baixar todos os que desejar, mas ressalto que um deles eu achei MUITO interessante, que o Deeper Burner Free, que nada mais que um software para gravar CD/DVD de dados. Em caso de emergncia, basta bootar o sistema com o CD/DVD do BartPE, gravar seus dados para uma outra mdia e assim voc estar seguro para formatar a mquina sem perder seus dados mais importantes! No se preocupem com o tamanho final, a imagem que fiz aqui em casa, com quase todos os plugins e drivers que coloquei ficou com aproximadamente 200MB, o que nos d uma margem grande para personalizar mais e mais! Outro detalhe importante a ser observado, que a imagem do BartPE baseada nos drivers que j vem no Windows XP, e com isso, pode acontecer de no possuir algum driver que voc precise, como o de vdeo, placas de rede ou algum hardware especfico que voc possua. Mas isso super simples de resolver, basta seguir o tutorial de adicionar drivers, apesar de estar em ingls, so dicas bem fceis de serem seguidas! Aps tudo preparado, basta clicar no boto GERAR e esperar que a imagem ISO que voc personalizou seja criada e depois queimar com o programa de sua preferncia. (como o NERO, por exemplo). No fim das contas, basta ir na BIOS de sua mquina, configurar o BOOT pelo CD/DVD e esperar. O sistema todo carregado do CD/DVD que voc criou diretamente para a memria do sistema. Quanto mais memria voc tiver, melhor. Fica um pouco lento, mas na hora do aperto, uma excelente ferramenta!

52BURN-PROOF, O QUE ISTO J. Carvalho - 13/5/2005 Quando um CD est sendo gravado, os dados devem ser escritos sem que haja interrupo no fluxo destes dados. Quando este fluxo interrompido por qualquer motivo, acontece um erro de armazenamento chamado de Buffer Under Run Error e a gravao (e o disco no caso de CDR), so perdida. Com a tecnologia BURN-Proof quando acontece alguma interrupo no fluxo de dados, o processo de gravao suspenso e quando o fluxo volta ao seu normal o drive recomea a gravao de onde havia parado. O BURN-Proof encontrado em grande parte dos gravadores de CD com velocidades acima de 12X, isto porque os erros de armazenamento (Buffer Under Run Error) acontecem mais em gravadores de maior velocidade. Com a utilizao do BurnProof, passou a ser possvel realizar outras atividades no seu micro alm da gravao em si (multitask), bem como permitir que micros de menor capacidade tambm pudessem se beneficiar de poderem gravar CDs.

Sem Burn Proof Com Burn Proof 1. O micro comea a enviar dados para o CDR 1. O micro comea a enviar dados para o CDR 2. O micro no consegue enviar dados continuamente 2. Quando o micro percebe que no conseguir enviar dados 3. O CDR que no avisado para parar de gravar, acaba no continuamente manda o CDR parar de gravar tendo o que gravar e gera erro! 3. Quando restabelece o fluxo, manda o CDR comear a gravar novamente. Com isto, podemos ver que sem o burn proof ativado o risco de perder uma gravao, portanto se no seu programa de gravao houver algum tipo de configurao com relao a ativar ou no o burn proof, deixe-o sempre ativado! BURN-Proof (Buffer Under Run Error Proof) uma tecnologia desenvolvida pela Sanyo, e licenciada por diversos fabricantes. Atualmente praticamente todos os fabricantes de CDR, CDRW, DVDR e DVDRW j oferecem esta tecnologia.

53ETIQUETANDO SEUS CDRS E DVDRS A. Vilhena - 13/6/2005 Com a facilidade e o barateamento da mdia do CD e do DVD, bem como a grande difuso da internet em banda larga (com todo mundo fazendo download de material mais diverso possvel), e o barateamento de dispositivos tipo Scanners, Mquinas Fotogrficas Digitias e Placas de Captura de vdeo, resultou em quem possui um gravador de CD/DVD acabar se perdendo com tanto CD/DVDs que acaba gravando. Para resolver isto, s colocando ordem na baguna, e principalmente ETIQUETANDO corretamente os CDRs e DVDRs. No suficiente fazer "capas" para as caixas de CD/DVD, pois se misturar os discos (tendo 2 ou mais caixas abertas), ser trabalhoso ficar identificando o contedo para guardar na caixa certa. Para aqueles que trabalham em desenvolvimento de aplicativos/multimdia, etc., tambm essencial um visual no disco (CD ou DVD) que entrega ao cliente, ou que arquiva com seus trabalhos. Por fim, aqueles que batalham um dinheirinho extra fazendo servios de gravao de pacotes em CDs/DVDs (backups, converso de LP, converso de vdeo, lbum de fotos, etc), tambm essencial ter uma boa apresentao no seu trabalho final: o CDR/DVDR. Bom, basicamente existem 4 modos de se identificar/etiquetar seu CD/DVD

Escrevendo direto na superfcie (com uma caneta) Utilizando uma etiqueta aplicada no disco Utilizando uma Impressora para imprimir na superfcie do disco Gravando o Label direto no disco atravs de gravadores especficos

1) Escrevendo com caneta Normalmente usamos desta maneira quando no queremos perder muito tempo com um visual na identificao. Simples, rpida, segura, no tem risco de sair, e atende ao seu objetivo. No tem porque "no usar", esta facilidade. simples e resolve a maioria dos casos! Os cuidados que de deve ter neste modo: - Escrever na face correta - Escrever com uma caneta prpria (utilizar caneta prpria para CDR ou caneta de retro-projetor) - Ateno: NO UTILIZAR CANETA HIDROCOR COMUM - Escrever com suavidade (para no haver riscos de deformar ou riscar a superfcie do CD).

CD com a face escrita utilizando-se caneta de retro-projetor 2) Utilizando etiqueta Este mtodo muito utilizado por aqueles que querem dar um visual um pouco melhor no seu CDR, alm de poder colocar muito mais informao, de maneira organizada, alm de imagens. Para facilitar, existem "aplicadores de etiqueta de CD" j disponveis no mercado (como por exemplo da PIMACO, da StomperCD, da NeatoCD), e normalmente eles fornecem tanto o aplicador como a folha de etiqueta e normalmente

54tambm programas para facilitar a preparao/impresso da etiqueta. Cada fornecedor diz que o seu aplicador melhor, mais fcil, etc., mas na realidade, tudo a mesma coisa e depende mais com qual VOC vai se adaptar melhor.

Aplicadores de etiqueta no mercado Existem etiquetas de diversos padres/formatos/cores/preo: 2, 3, 4, 6 por folha; em linha ou deslocada; papel normal ou glossy, ou plstica, ou transparente ou algum tipo diferente; branca ou colorida. A princpio voc pode usar qualquer etiqueta com qualquer aplicador, s deve ter ateno ao utilizar algum software especfico saber se ele possui opo para imprimir no papel de etiqueta que voc tenha comprado (normalmente j prev o tipo de folha a ser utilizado).

Tipos de folhas de etiquetas encontradas Para facilitar, indicamos abaixo alguns programas que realizam a montagem de etiquetas para impresso:

CD Apply da PIMACO: Stomper Neato CD Face Surething CD Labeler Templates diretos para Programas

Muitos destes softwares de impresso, alm da etiqueta do CD tambm realizam a preparao/impresso das CAPAS de CDs (da mesma forma, voc tambm encontra capas j pr-picotadas nos fabricantes, ou utiliza um papel comum e recorta). Vale lembrar que muitos softwares de gravao de CD j trazem junto um software de impresso de capas/etiquetas de CD. Assim, com a utilizao de etiquetas, podemos no s fazer algo simples e prtico, como tambm podemos realizar trabalhos com uma apresentao profissional/comercial.

Alguns exemplos de CDs com etiqueta Cuidados com o etiquetamento de CDs:

Depois de aplicar a etiqueta NO TENTAR RETIRAR A ETIQUETA. A remoo da etiqueta destruir o seu CD Aplicar a etiqueta de maneira uniforme para no haver ressaltos/bolhas que podero dar um aspecto ruim e atrapalhar depois

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Com o etiqueta, o CD fica mais espesso e com isto nem todo "porta CD" (principalmente aqueles de "pginas", com 40, 50, etc,), ter espao suficiente para acomodar o CD No escrever com caneta esferogrfica ou lpis etiqueta que estiver no CD. Apesar de ser possvel, a ponta dura da caneta poder danificar a superfcie do CD atrs da etiqueta. Usar caneta de feltro macio. Cuidado para no MOLHAR a etiqueta. pois poder danific-la de vez, e at o CD. ATENO: Conforme indicao do fabricantes de mdias de DVD, eles no aconselham a utilizao de etiquetas adesivas nas superfcies do disco, pois poder provocar desbalanceamento do disco e resultar em travamento do disco durante sua leitura podendo danificar seu aparelho de DVD.

3) Utilizando Impresso de CDs Esta seria a modalidade de aparncia mais "profissional" a ser utilizada e atualmente no muito difcil encontrar impressoras prprias para impresso na superfcie de CDs. Possui a vantagem de poder padronizar totalmente a impresso da superfcie do CD, sem nenhum tipo de risco de aplicao como ocorre na etiqueta. Existem basicamente 2 tipos de impresso de CDRs:

Impresso com inkjet (ex: Epson R200)

Impresso com deposio de tinta. (ex: Rimage)

A impresso por inkjet tem se tornado a maneira mais comum de se imprimir CDs, principalmente devido ao seu excelente custo/benefcio, porm apresenta como inconvenientes a necessidade de se utilizar mdias prprias para impresso e o resultado da impresso sofres problemas com gua. Impressoras por deposio, dificilmente so encontradas no Brasil, so muito mais caras, a melhor representante deste tipo a marca Rimage, porm a que apresenta melhor qualidade de impresso (no sai com gua, muito similar impresso de CDs comerciais, aceita qualquer tipo de superfcie de CD). A utilizao de impresses na superfcie do disco possibilita um trabalho de visual bem profissional e atrativo. importante ressaltar que a impresso diretamente na superfcie do disco, requer que o CD seja "printable", ou seja, que seja prprio para impresso, isto ESSENCIALMENTE importante em impressoras de CD Inkjet. Impressoras como a RIMAGE (por deposio), esta restrio no se aplica, resultando basicamente em variaes de tons que necessitariam acertos na configurao. Alguns exemplos de impresso de superfcie de disco:

Utilizando Impressora tipo Inkjet como a Epson R200

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Utilizando Impressora tipo a Rimage ( mais comum encontrar com somente 1 cor como o CD do meio acima) 4) Gravando na superfcie do Disco Esta tecnologia muito nova, e j foi utilizada antes porm agora ela foi muito mais aperfeioada e est apresentando um trabalho real