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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2014 - ANO BASE 2013 UFPA 2013 Comissão propria de avaliação UFPA Relatório de Autoavaliação 2014 ANO BASE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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UFPA

2013

Comissão propria de avaliação UFPA

Relatório de Autoavaliação 2014

ANO BASE

AUTOAVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

Reitor Carlos Edilson de Almeida Maneschy

Vice-Reitor Horácio Schneider

Chefe de Gabinete Maria Lúcia Langbeck Ohana

Pró-Reitor de Administração Edson Ortiz de Matos

Pró-Reitora de Ensino de Graduação Marlene Rodrigues Medeiros Freitas

Pró-Reitor de Extensão Fernando Arthur de Freitas Neves

Pró-Reitor de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal João Cauby de Almeida Júnior

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Emmanuel Zagury Tourinho

Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional Raquel Trindade Borges

Pró-Reitor de Relações Internacionais Flávio Augusto Sidrim Nassar

Prefeito Alemar Dias Rodrigues Junior

Procuradora Geral Fernanda Ribeiro Monte Santo Andrade

Diretor Executivo da FADESP Sinfronio Brito Moraes

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

DIRIGENTES DAS UNIDADES ACADÊMICAS

Diretor do Instituto de Ciências da Arte

Celson Henrique Sousa Gomes

Diretor do Instituto de Ciências Biológicas

Júlio Cezar Pieczarka

Diretor do Instituto de Ciências Exatas e Naturais Mauro de Lima Santos

Diretor do Instituto de Ciências Jurídicas

Antônio José de Mattos Neto

Diretora do Instituto de Ciências da Saúde

Eliete da Cunha Araújo

Diretora do Instituto de Ciências da Educação

Ana Maria Orlandina Tancredi Carvalho

Diretora do Instituto de Educação Matemática e Científica

Terezinha Valin Oliver Gonçalves

Diretor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas João Márcio Palheta da Silva

Diretor do Instituto de Geociências

João Batista Miranda Ribeiro

Diretor do Instituto de Letras e Comunicação Social Otacílio Amaral Filho

Diretor do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas

Marcelo Bentes Diniz

Diretora do Instituto de Tecnologia

Maria Emília de Lima Tostes

Diretor do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos Armin Mathis

Diretor do Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural

Paulo Fernando da Silva Martins

Diretor do Núcleo de Medicina Tropical

Juarez Antônio Simões Quaresma

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Erick Nelo Pedreira (substituído por Raquel Trindade Borges, em maio de 2013) Diretoras de Departamentos

Scarleth Yone Ohara Diretora da Diretoria de Avaliação Institucional – DIAVI-PROPLAN

Jaciane Ribeiro Diretora da Diretoria de Informações Institucionais – DINFPROIPLAN

Maria Rita Pinheiro Sotero Diretora da Diretoria de Planejamento – DIP-LAN-PROPLAN

Capa e projeto gráfico Projeto Branding-UFPA [email protected] Eduarda Coelho

__________________________

� Organização e elaboração:

C P A-U FPA (Comissão Própria de Avaliação da Universidade Federal do Pará)

[email protected]

http://cpa.ufpa.br Equipe técnica da DIAVI-PROPLAN

E Eli Rodrigues Alexandra Ferreira

� Colaboração:

Bolsistas

Danilo dos Santos Ferreira

Mariele Dias Flexa

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SUMÁRIO

.....

SUMÁRIO ............................................................................................................................................................05

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................. 06

LISTA DE SIGLAS.................................................................................................................................09

1. DADOS DA INSTITUIÇÃO..............................................................................................................14

2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................16

3. UNIVERSO INSTITUCIONAL........................................................................................................18

4. METODOLOGIA..............................................................................................................................25

5. DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO ..................................................................................................................... 31

Dimensão 1.........................................................................................32 Dimensão 2........................................................................................37 Dimensão 3........................................................................................57 Dimensaõ 4.......................................................................................63 Dimensão 5........................................................................................67 Dimensão 6........................................................................................75 Dimensão 7........................................................................................79 Dimensão 8........................................................................................90 Dimensão 9........................................................................................94 Dimensão 10.......................................................................................97 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................................... 100

DOCUMENTOS E SISTEMAS PESQUISADOS ........................................................................................... 101

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APRESENTAÇÃO

Avaliação Institucional: em busca do (auto e de tantos outros) conhecimentos

O tema Avaliação é antigo e suas origens perdem-se nas brumas da história do ser humano. Nada há em nossa vida que não seja avaliado, de um ou de outro modo. Nossa humanidade nos deu, para o nosso bem, a consciência de que podemos atribuir valor às coisas, discutir o que é o bem, o que é o justo, o que é o verdadeiro. Na constituição da palavra está o desafio: ‘determinar o valor de’. Talvez faça parte de nossa estrutura vital uma espécie de autoconsciência avaliativa e avaliadora. Aliás, Protágoras de Abdera, sofista de importância fundamental para a tradição filosófica do Ocidente, não deixou por menos. Escreveu: “O homem é a medida de todas as coisas”. Essa proposição, conservada por Platão em sua obra

Teeteto, atesta nossa capacidade de atribuir valor às coisas, ‘tais como elas nos aparecem’.

Daí o problema de avaliar... Também Agostinho em sua obra A Doutrina Cristã lembra que devemos ser perfeitos avaliadores de todas as coisas para viver justamente. No contexto do pensamento contemporâneo, pode-se dizer que é por meio dos erros que se podem vislumbrar os acertos. O que se pensa como errado, portanto, não é aquilo que se opõe ao certo, mas aquilo que é correlato a ele e nos ajuda a caminhar na direção das metas que definimos para nós mesmos. Nessa perspectiva, acreditamos que seja visando à melhoria da educação e da vida justa – para todos, é que estamos à volta com essa importante missão, a avaliação institucional. Por isso, é bom começar por esclarecer algumas diretrizes norteadoras dessa atividade em nossa Instituição: A Avaliação das Instituições de Educação Superior foi formalmente instituída em 14 de abril de 2004. Em seu primeiro artigo, instituiu-se o Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) que tem por finalidades “a melhoria da educação superior, a orientação da expansão de sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização da sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional1”. Para alcançar esses fins, a mesma lei estabelece que o Sinaes adote uma composição triádica, a saber: a Avaliação Institucional Interna e Externa, a Avaliação dos Cursos, e a Avaliação do Estudante, o Enade2. Tratando especificamente da Avaliação Institucional Interna, objeto deste Relatório, vale dizer de que forma a UFPA vem realizando seu processo de Auto-Avaliação ou Avaliação Interna. Ainda focando a Lei 10.861, já citada, merece especial atenção o artigo 3º, pois lá estão definidas as dimensões institucionais que devem ser avaliadas (interna e externamente). São elas: (1) a missão da Instituição, (2) a política para o ensino, a pesquisa, pós-graduação e extensão, atividades de monitoria e iniciação científica, (3) a responsabilidade social da Instituição entendida como sua contribuição à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio-ambiente, da memória cultural, do patrimônio artístico e cultural, (4) a comunicação com a sociedade

1 /Ț� [Ňΰ ϋњ ���861/2001, artigo 1º

Č /Ț� [Ňΰ ϋњ 10.861/2004, artigo 2º.

06

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(5) as políticas de pessoal – tanto do corpo docente quanto do corpo técnico-administrativo, no que se refere ao seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e condições de trabalho, (6) organização e gestão da Instituição, com ênfase no funcionamento e representatividade dos órgãos colegiados e participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios, (7) infra-estrutura física (ensino, pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação), (8) planejamento e avaliação dos processos da auto-avaliação institucional, (9) políticas de atendimento ao estudante e, finalmente, (10) a sustentabilidade financeira. Avaliar cada uma dessas dimensões visa, sobretudo, buscar o (auto) conhecimento da Instituição e na Instituição. Não há dúvida que essas dimensões abarcam o todo da Instituição e que não é um trabalho simples, uma espécie de verniz que se passa na Instituição para melhorar ‘sua aparência’. Ao contrário, trata-se de um mergulho em seu interior de modo que resulte daí a análise e avaliação global e integrada dessas dimensões. Podemos perguntar: para quê a realização desse trabalho? Além de constituir-se em processo educativo permanente, de melhoria e aperfeiçoamento da Instituição em sua totalidade, é bom lembrar que o processo de Auto-Avaliação Interna constitui hoje um dos requisitos para credenciamento ou recredenciamento, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos de graduação e da própria instituição como um todo. E quem vai se responsabilizar por esse processo no âmbito da Instituição? A mesma Lei já determina – em seu artigo 11º, a criação da Comissão Própria de Avaliação – chamada CPA, para a realização do Processo de Auto-Avaliação. A CPA conta com participação (mediante seus representantes) de todos os segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil

organizada e tem total autonomia para a realização do processo de Avaliação Interna1. É nessa perspectiva que gostaríamos, nessa apresentação, de mostrar, ainda que brevemente, os caminhos da Avaliação da UFPA, em busca exatamente de seu autoconhecimento. O Programa de Avaliação Institucional, chamado ‘Avalia’, tem sido, desde a sua criação e implementação, em 2008, um exercício compartilhado de leitura poliédrica, desafiando a ‘cultura da não avaliação’, opondo-se claramente à avaliação cartorial e punitiva. Sem prescindir do legado histórico das outras experiências de Avaliação Institucional já ocorridas nesta Instituição desde a década de 90, a elaboração e implantação do Programa de Avaliação Institucional tendo por fundamento basilar, uma filosofia da avaliação, ao pretender alinhar-se com o pensamento contemporâneo de conhecer para promover a melhoria. Assim, desde seu início o ‘Avalia’ procurou adequar-se às novas configurações do mundo contemporâneo, no sentido de ‘compreender a avaliação como atividade pedagógica, cujo esforço de realização procura promover e valorizar, buscando na crítica, respostas e caminhos alternativos para os desafios da Instituição em vários tempos. Para ratificar tal pensamento, em 2010, com a mudança da equipe que compõe a CPA-UFPA, o programa de auto-avaliação também foi renovado e agregou-se a ele, as idéias do pertencimento e da participação, tão em voga atualmente, e o ‘Avalia’ foi rebatizado para ‘Minha Opinião’. Os objetivos foram atualizados e continuam bastante claros e desafiadores: criar cultura de

avaliação institucional, produzir conhecimento e aferir qualidade da prática educativa

desenvolvida pela UFPA. Assim, estamos preparando, para agosto de 2014, o primeiro

1

Cf. Lei nº 10.861/2004, artigo 11º.

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o primeiro processo de coleta de informações no âmbito geral da IES, para que todos expressem sua opinião, haja vista que já são feitas avaliações específicas da Graduação1, tendo por instrumentos os Projetos Pedagógicos de cada curso e questionários respondidos por professores, alunos e coordenadores de curso. Portanto, a Avaliação é de fundamental importância e responsabilidade para a vida da Instituição. Por sua vez, a CPA tem papel crucial, pois deve levar adiante todos esses procedimentos e prestar contas, não só ao MEC, mas à comunidade acadêmica. Por exemplo: Os resultados, ainda que parciais, da Avaliação Interna têm de ser divulgados, comunicados, discutidos. Para quê? Qualquer procedimento avaliativo só tem sentido se é participativo e seus resultados divulgados, apontadas as ‘fragilidades’ – para corrigi-las e as ‘potencialidades’, para que elas possam vir a ser melhoradas, aperfeiçoadas, vitalizadas. A Avaliação Institucional é, portanto um desafio. Diante desse desafio, para qualquer instituição de ensino fiel à sua vocação, vale dizer a educação, sabemos que questões e dúvidas acerca desse processo são inevitáveis, principalmente porque a Avaliação Institucional constitui novo procedimento legal. O que é? Qual é a sua finalidade? Como deve ser realizada? Mas nenhuma resposta que se alcance pode deixar de enfatizar sua natureza educativa: a avaliação é o meio pelo qual a Instituição conhece sua realidade, conhecendo-se. Qualquer avaliação que mereça esse nome é uma leitura exigente, crítica, criteriosa dos diversos âmbitos da Instituição, de modo que seja possível conhecer cada ‘parte’ conhecendo o ‘todo’ e conhecer o todo conhecendo cada parte. Por isso, dissemos, no início dessa apresentação, que o tema é antigo, ainda que as exigências dos órgãos governamentais sejam recentes. Na Academia de Platão, já havia a seguinte inscrição, no pórtico de entrada, para ser lida por qualquer um que lá chegasse:

‘Que não entre quem não souber geometria’. Sucinta avaliação, indicador único, mas verdadeiro. Para avaliar, isto é, atribuir valor, é preciso conhecer a realidade, e a realidade é o todo e suas partes. Por aí, se pode compreender o caráter poliédrico da avaliação, anunciado por Platão, há mais de dois mil anos. Trata-se, então, de ler geometricamente a realidade, aprender a conhecer o todo e as partes. Nessa condição de leitores da realidade, o trabalho até aqui realizado pretende ser conhecimento que conjuga teoria e prática. Este Relatório é um convite para que sejamos leitores da realidade que nos é dada e avaliadores da Academia que queremos construir, pois não há avaliação sem (auto) conhecimento.

Profa. Dra. Scarleth Yone Ohara

Presidente da CPA-UFPA

1 Ç������ � �� ������� �� ��������� pela Pró-Reitoria de Ensino.

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LISTA DE SIGLAS

SIGLAS NOMES

ACG Avaliação dos Cursos de Graduação

AEDI Assessoria de Educação a Distância

ALUNORTE Alumina do Norte do Brasil

ANDIFES Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior

ARNI Assessoria de Relações Nacionais e Internacionais

ASCOM Assessoria de Comunicação Institucional

ASSEAI Assessoria Especial de Avaliação Institucional

AVALIA Programa de Auto avaliação da UFPA

BASA Banco da Amazônia

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CAC Coordenadoria de Avaliação e Currículos

CAPACIT Centro de Capacitação

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior

CEBRAN Central de Biotecnologia da Reprodução Anim al

CEFET-PA Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará

CEPS Centro de Processos Seletivos

CESUPA Centro de Estudos Superiores do Pará

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CONSAD Conselho Superior de Administração

CONSEPE Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão

CONSUN Conselho Universitário

CPA Comissão Própria de Avaliação

CTC Conselho Técnico Científico

CVRD Companhia Vale do Rio Doce

DIAVI Diretoria de Avaliação Institucional

DINF Diretoria de Informações Institucionais

DEPLAN Diretoria de Planejamento

EaD Ensino a Distância

EDUFPA Gráfica e Editora Universitária da UFPA

ELETRONORTE Centrais Elétricas do Norte do Bras il

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EMATER Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural

EMBRAPA

EMUFPA

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Escola de Música da Universidade Federal do Pará

ENADE Exame Nacional de Avaliação de Desempenho dos Estudantes

ENAPE Escola Nacional de Administração Pública

FAPESPA Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará

FUNDEF Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de

Valorização do Magistério

HUBFS Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza

HUJBB Hospital Universitário João de Barros Barreto

ICA Instituto de Ciências da Arte

ICB Instituto de Ciências Biológicas

ICED Instituto de Ciências da Educação

ICEN Instituto de Ciências Exatas e Naturais

ICJ Instituto de Ciências Jurídicas

ICS Instituto de Ciências da Saúde

ICSA Instituto de Ciências Sociais Aplicadas

IDESIGN Incubadora de Design

IDH Índice de Desenvolvimento Humano

IECOS Instituto de Estudos Costeiros

IES Instituição de Ensino Superior

IETIC Incubadora de Tecnologia da Informação e Comunicação

IFCH Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

IFES Instituições Federais de Ensino Superior

IFNOPAP O Imaginário nas Formas Narrativas Orais Populares da Amazônia

IFPA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará

IG Instituto de Geociências

ILC Instituto de Letras e Comunicação

INDESP Instituto Nacional do Desenvolvimento do Desporto

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

IP Internet Protocol

10

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IQCD Índice de Qualificação do Corpo Docente

ITEC Instituto de Tecnologia

MEC Ministério da Educação

METROBEL Rede Metropolitana de Belém

NAEA Núcleo de Altos Estudos Amazônicos

NCADR Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural

NMT Núcleo de Medicina Tropical

NPADC Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação Matemática e Científica

NUMA Núcleo de Meio Ambiente

OCC Despesas de Custeios e Capital

PAIUB Programa Nacional de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras

PARD Programa de Apoio ao Recém-Doutor

PBIA Programa de Bolsas de Iniciação Acadêmica

PBM Programa de Bolsa-Moradia

PGO Plano de Gestão Orçamentária

PIAPA Programa Interisntitucional de Apoio a Produção Acadêmica

PIBEX Programa Institucional de Bolsas de Extensão

PIBIC Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

PIEBT Programa de Incubação de Empresas de Base Tecnológica da UFPA

PingIFES Plataforma de Integração de Dados das IFES

POEMATEC Comércio de Tecnologia Sustentável para a Amazônia

PROAD Pró-Reitoria de Administração e Coordenação de Órgãos Suplementares

PROAVI Projeto de Avaliação Institucional

PROEG Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

PROEX Pró-Reitoria de Extensão

PROGEP Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoal

PROINFRA Programa de Recuperação da Infraestrutura Física

PROINT Programa Integrado de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão

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PRONERA Programa Nacional de Educação para a Reforma Agrária

PROPESP Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

PROPLAN Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional

PSS Processo Seletivo Seriado

REUNI

SEMEC

Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades

Federais

Secretaria Municipal de Educação e Cultura

SIAPE Sistema Integrado de Administração de Pessoal

SIBI Sistema de Bibliotecas da UFPA

SIBOP Sistema de Bolsas de Permanência Estudantil

SIE

SIGAA

Sistema de Informações para o Ensino

Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas

SINAES

SIMEC

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle

SISAE Sistema de Gerenciamento das Ações Extensionistas

SISCA Sistema de Controle Acadêmico

SNPG Sistema Nacional de Pós-Graduação

SUS Sistema Único de Saúde

UAB Universidade Aberta do Brasil

UEPA Universidade Estadual do Pará

UFAM Universidade Federal do Amazonas

UFMG Universidade Federal de Minas gerais

UFPA Universidade Federal do Pará

UFRA Universidade Federal Rural da Amazônia

UNAMA Universidade da Amazônia

UNIAM Universidade de Integração da Amazônia

UNIVERSITEC Rede UFPA de Inovação Tecnológica

USP Universidade de São Paulo

12

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Março de 2011MARÇO/2014

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - UFPA

AUTOAVALIAÇÃO UFPARELATÓRIO 2014 - ANO BASE 2013

1. DADOS DA INSTITUIÇÃO

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I. REPRESEtNTAÇÃO DOCENTE: 1. FORUM DE GRADUAÇÀO:

Midori Makino e Rosemery Nascimento 2. FORUM DE PESQUISA:

Eugênio Pacelli Leal Bittencourt 3. FORUM DE EXTENSÀO:

Francisco Rodrigues de Freitas e Adriana Clairefont Melo Couceiro 4. DIRETORES DE INSTITUTO DO CAMPUS BELÉM:

Scarleth Yone O’hara (*) 5. COORDENADORES DOS CAMPI DO INTERIOR:

Adriano Sales dos Santos Silva e Rosa Helena Santos Silva

II. REPRESENTAÇÀO DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS 1. PRÌ -REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL:

Raquel Borges e Carlos Max de Andrade 2. PRÌ -REITORIA DE EXTENSÃO:

Silvana Rodrigues 3. PRÌ -REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Conceição Pereira Duarte

III. REPRESENTAÇÀO DOS DISCENTES

1. GRADUAÇÀO:

Daniel Miranda, Danilo Santos Ferreira, Mariele Flexa

2. PÌ S-GRADUAÇÃO:

Márcio Augusto da Cruz Almeida

IV. REPRESENTAÇÀO DA SOCIEDADE CIVIL Eli Rodrigues, Cassim Jordy

� PRESIDENTE DA COMISSÀO: Scarleth Yone Ohara.

� ATO DE DESIGNAÇÃO DA CPA: Portaria nº 3352/2010

� PERÍODO DE MANDATO DA CPA: 1) Julho de 2010 a Julho de 2012. 2) Julho de 2012 a Julho de 2014.

1 DADOS DA INSTITUIÇÀO

2.1 NOME: Universidade Federal do Pará

2.2 CÌ DIGO: 0569

2.3 ESTADO: Pará

2.4 MUNICÈPIO SEDE: Belém

2.5 COMPOSIÇÀO DA CPA:

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Março de 2011MARÇO/2014

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - UFPA

AUTOAVALIAÇÃO UFPARELATÓRIO 2014 - ANO BASE 2013

2. INTRODUÇÃO

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2. INTRODUÇÃO

Em cumprimento à determinação da lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004, a Universidade

Federal do Pará (UFPA) constituiu sua primeira Comissão Própria de Avaliação (CPA) por meio da

Portaria nº 2.098/2004, de 11 de junho de 2004. Dentre outras, a esta Comissão foi designada a

responsabilidade de elaborar a Proposta de Auto avaliação da UFPA que, em 31 de março de 2005,

foi encaminhada ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

(INEP).

Em abril de 2006, a Administração Superior da UFPA iniciou um processo de

reestruturação e ampliação de suas ações de avaliação, e criou o Departamento de Avaliação

Institucional (DEAVI), unidade vinculada à Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento

Institucional (PROPLAN), que redesenhou a proposta de avaliação encaminhada ao INEP,

adequando-a às orientações sugeridas e transformando-a no Programa de Autoavaliação da UFPA

(AVALIA).

Em junho de 2006, o Conselho Universitário aprova a criação oficial da CPA, no âmbito da

UFPA, por meio da Resolução 615, de 28 de junho de 2006, que determina também o Regimento da

CPA da UFPA, até hoje em vigor.

A segunda CPA da UFPA foi constituída por meio da Portaria nº 1717 de 29 de maio de 2007,

e instalada em 04 de junho de 2007, com a atribuição, dentre outras, de coordenar os processos de

avaliação interna da UFPA, na forma da legislação vigente. A Comissão definiu como sua primeira

atividade a análise do Programa de Autoavaliação da UFPA para o necessário detalhamento da

metodologia do Programa de Avaliação Interna da UFPA. A terceira comissão foi constituída com a

Portaria n°3238/2009, durando pouco tempo, por motivos vários, e em maio de 2010, foi instalada a

quarta comissão, em caráter emergencial e foi oficialmente constituída, em setembro, sob Portaria

nº 3352/2010, agora com a sigla CPA-UFPA. À esta comissão foi incumbida, sobretudo, a tarefa de

revitalizar as ações de avaliação institucional e mais ainda, implantar definitivamente uma cultura

de avaliação junto à comunidade acadêmica. Com a atual equipe, a versão do Programa de

Autoavaliação da UFPA foi atualizada em setembro de 2010, em função da atualização das

diretrizes curriculares e dos instrumentos de avaliação do SINAES, passando a denominar-se

‘Minha Opinião’, onde estão descritos os objetivos, as diretrizes e a metodologia propostos para a

condução de uma nova fase de autoavaliação, para um novo plano de desenvolvimento institucional.

O presente Relatório pretende sintetizar de forma organizada as ações realizadas nesse

intervalo de tempo com o objetivo de atender aos procedimentos legais e institucionais,

contemplando um referencial histórico que compreende o período que se inicia no 2º semestre de

2013 e se estende ao 2º semestre de 2014.

16

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Março de 2011MARÇO/2014

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - UFPA

AUTOAVALIAÇÃO UFPARELATÓRIO 2014- ANO BASE 2013

3. UNIVERSO INSTITUCIONAL

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3. UNIVERSO INSTITUCIONAL

A Universidade Federal do Pará é uma instituição pública de educação superior,

localizada na região amazônica com sede em Belém do Pará, com personalidade jurídica sob a

forma de autarquia especial, criada pela Lei nº 3.191, de 02 de julho de 1957, estruturada pelo

Decreto nº 65.880, de 16 de dezembro de 1969, sendo modificada em 04 de abril de 1978 pelo

Decreto nº 81.520. Possui autonomia didático-científica, disciplinar, administrativa e de

gestão financeira e patrimonial, caracterizando-se como universidade multicampi, com atuação

no estado do Pará e sede e foro legal na cidade de Belém. Atualmente, além do campus de

Belém, há 11 campi instalados nos seguintes municípios: Abaetetuba, Altamira, Ananindeua,

Bragança, Breves, Cametá, Capanema, Castanhal, Salinópolis, Soure, e Tucuruí; 14 Institutos

sendo 2 nos campi do interior; 06 Núcleos; 34 Bibliotecas Universitárias sendo 26 em Belém; 02

Hospitais Universitários e 01 Escola de Aplicação. Ressalta-se que o campus de Marabá foi

desmembrado da UFPA, e criada a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

(UNIFESSPA), conforme dispõe a Lei de criação Nº 12.824 de junho de 2013.

As finalidades da UFPA, de acordo com o estabelecido no art. 3º do seu Estatuto são: I. Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo, de forma a gerar, sistematizar, aplicar e difundir o conhecimento em suas várias formas de expressão e campos de investigação científica, cultural e tecnológica; II. Formar e qualificar continuamente profissionais nas diversas áreas do conhecimento, zelando pela sua formação humanista e ética, de modo a contribuir para o pleno exercício da cidadania, a promoção do bem público e a melhoria da qualidade de vida, particularmente do amazônida; III. Cooperar para o desenvolvimento regional, nacional e internacional, firmando-se como suporte técnico e científico de excelência no atendimento de serviços de interesse comunitário frente às mais variadas demandas sócio-político-culturais para uma Amazônia economicamente viável, ambientalmente segura e socialmente justa.

A tríade Missão, Visão e Princípios da UFPA representa sua identidade institucional

com sentido de facilitar e promover a convergência dos esforços humanos, materiais e

financeiros, constituindo-se em um conjunto de macro balizadores que regem e inspiram a

conduta e os rumos da Instituição em direção ao cumprimento do seu Plano de

Desenvolvimento Institucional. A tríade serve de guia para os comportamentos, as atitudes e

as decisões de todas as pessoas, que, no exercício das suas responsabilidades e na busca dos

seus objetivos, estejam executando a Missão, na direção da Visão, tendo como referência os

princípios institucionais.

18

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Missão Produzir, socializar e transformar o conhecimento na Amazônia para a formação de cidadãos capazes de promover a construção de uma sociedade sustentável.

Visão

Ser referência nacional e internacional como universidade multicampi integrada à sociedade e centro de excelência na produção acadêmica, científica, tecnológica e cultural.

Princípios � A universalização do conhecimento;

� O respeito à ética e à diversidade étnica, cultural e biológico;

� O pluralismo de ideias e de pensamentos; � O ensino público e gratuito;

� A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

� A flexibilidade de métodos, critérios e procedimentos acadêmicos;

� A excelência acadêmica;

� A defesa dos direitos humanos e a preservação do meio ambiente.

Estrutura Organizacional

A atual estrutura organizacional da Universidade Federal do Pará vigora desde 2006, a partir da aprovação dos novos Estatuto e Regimento Geral. Nessa nova configuração, a UFPA está

organizada em Administração Superior, Unidades Regionais (campi), Unidades Acadêmicas, Unidades Acadêmicas Especiais e Órgãos Suplementares.

A administração superior é composta pelo Conselho Universitário (CONSUN); Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE); Conselho Superior de Administração (CONSAD); a Reitoria; as Pró-Reitorias; a Prefeitura e a Procuradoria-Geral.

Os Conselhos Superiores são órgãos de consulta, de deliberação e de recursos no âmbito da UFPA. O CONSUN é o órgão máximo de consulta e deliberação e sua última instância recursal, tendo entre outras competências a de aprovar ou modificar o Estatuto e o Regimento Geral da Universidade, bem como, nos termos destes, resoluções e regimentos específicos. O CONSEPE é o órgão de consultoria, supervisão e deliberação em matéria acadêmica e possui dentre outras competências a de decidir sobre a criação e extinção de cursos. O CONSAD por sua vez, é o órgão de consultoria, supervisão e deliberação em matéria administrativa, patrimonial e financeira e possui como uma de suas competências a de apreciar proposta orçamentária.

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A Reitoria é um órgão executivo superior, responsável pela fiscalização, superintendência e o controle das atividades da Universidade, competindo-lhe, para esse fim, estabelecer as medidas regulamentares cabíveis. Integram a Reitoria: o Reitor, o Vice-Reitor, a Secretaria Geral e as Assessorias Especiais, podendo instituir, com aprovação do CONSUN, outros órgãos auxiliares exigidos pela administração.

Atualmente na UFPA, existem sete (7) Pró-Reitorias subordinadas ao Reitor e organizadas em subunidades pertinentes à respectiva área de atuação, quais sejam: Ensino de Graduação, Pesquisa e Pós-Graduação, Extensão, Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Administração, Desenvolvimento e Gestão de Pessoal e Relações Internacionais.

Os Órgão Suplementares são unidades de natureza técnica, voltadas ao desenvolvimento de serviços especiais, com estrutura administrativa própria, podendo colaborar em programas de pesquisa, de extensão e de qualificação profissional das unidades acadêmicas. São Órgãos Suplementares, dentre outros: a Biblioteca, o Centro de Tecnologia e Comunicação, o Museu da UFPA, a Editora e Gráfica Universitária, o Arquivo Central e a Agência de Inovação Tecnológica.

Nos termos do Estatuto da UFPA, os campi são unidades regionais da Universidade instaladas em determinadas áreas geográficas, com autonomia administrativa e acadêmica, atuando em inter-relação mútua e em interação com a Administração Superior da UFPA na elaboração e consecução de projetos, planos e programas de interesse institucional. Podem ser constituídas de Unidades Acadêmicas, de Unidades Acadêmicas Especiais e de Órgãos Suplementares.

As Unidades Acadêmicas são órgãos interdisciplinares que realizam atividades de ensino, pesquisa e extensão, oferecendo cursos regulares de graduação e/ou de pós-graduação que resultem na concessão de diplomas ou certificados acadêmicos. São Unidades Acadêmicas, os Institutos que são responsáveis pela formação profissional em graduação e pós-graduação, em determinada área do conhecimento, de caráter interdisciplinar; e os Núcleos que são unidades acadêmicas dedicadas a programa regular de pós-graduação, de caráter transdisciplinar, preferencialmente em questões regionais, ambos com autonomia acadêmica e administrativa.

As Unidades Acadêmicas Especiais são órgãos de ensino, que também realizam atividades de pesquisa e extensão, cuja natureza é de experimentação, estágio e complemento da formação profissional em interação com as Unidades Acadêmicas pertinentes. São Unidades Acadêmicas Especiais, a Escola de Aplicação e os Hospitais Universitários.

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Atualmente, a Universidade Federal do Pará possui 49.575 alunos matriculados,

conforme demonstra o Quadro abaixo:.

372 cursos de graduação com 43.050 alunos.

70 cursos de especialização com 3.040 alunos.

48 programas de mestrado com 2.501 alunos.

26 programas de doutorado com 984 alunos.

Quadro 1 - Número de cursos/programas e de alunos m atriculados.

Ao longo dos seus 57 anos, a UFPA se consolidou como uma força integradora da

Amazônia no contexto nacional e, hoje, a Instituição abriga um contingente de

aproximadamente 56.457 pessoas, distribuídas entre docentes, técnico-administrativos e

discentes. A constituição de sua estrutura organizativa está representada no Quadro a seguir:

11 Institutos de formação acadêmica e de produção de conhecimento

111 Campi no interior do Estado. O mais próximo está a 70 km de Belém, e o mais distante a 800 km

5 Núcleos de produção de conhecimento

2 Hospitais Universitários

1 Escola de Aplicação

1 Centro de Capacitação

1 Centro de Convenções para 1.000 lugares

3 Parques Tecnológicos (Belém, Marabá e Santarém)

1 Sistema de Incubadora de Empresas

34 Bibliotecas Universitárias 1 Central 33 Setoriais localizadas na capital e nos Campi do interior

Estrutura organizativa da UFPA.

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Figura 1 - Organograma da UFPA

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Nos termos do artigo 3° do seu Estatuto, a prática institucional da Universidade

Federal do Pará objetiva os seguintes fins:

� Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo,

de forma a gerar, sistematizar, aplicar e difundir o conhecimento em suas várias

formas de expressão e campos de investigação científica, cultural e tecnológica;

� Formar e qualificar continuamente profissionais nas diversas áreas do

conhecimento, zelando pela sua formação humanista e ética, de modo a contribuir

para o pleno exercício da cidadania, a promoção do bem público e a melhoria da

qualidade de vida, particularmente do amazônida;

� Cooperar para o desenvolvimento regional, nacional e internacional, firmando-se

como suporte técnico e científico de excelência no atendimento de serviços de

interesse comunitário e às demandas sócio-político-culturais para uma Amazônia

economicamente viável, ambientalmente segura e socialmente justa.

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Março de 2011MARÇO/2014

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - UFPA

AUTOAVALIAÇÃO UFPARELATÓRIO 2014 - ANO BASE 2013

4. METODOLOGIA

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4. METODOLOGIA

O universo da avaliação institucional no âmbito da Universidade Federal do Pará é

constituído dos servidores (docentes e técnico-administrativos), dos discentes, dos cursos de

graduação, de pós-graduação (lato e stricto sensu), de educação profissional técnica, de

educação básica, dos cursos livres, dos projetos de pesquisa, dos programas e projetos de extensão integrados ao ensino e/ou à pesquisa, dos hospitais universitários e dos setores

administrativos.

Considerando-se que a proposta é de institucionalização do processo de auto avaliação, as ações desenvolvidas neste âmbito não estão atreladas a datas marcadas para

início e fim, caracterizando-se pela presença permanente do processo. Contudo, determinadas

atividades de avaliação podem ser priorizadas por questões relacionadas aos planos e projetos institucionais.

A execução da proposta de autoavaliação da UFPA prevê a ocorrência de quatro

etapas, algumas das quais desenvolvidas simultaneamente, outras, em momentos distintos, dependendo do grau de sensibilização e de amadurecimento dos atores envolvidos em relação

às ações desenvolvidas em suas unidades acadêmico-administrativas. Foram definidos

procedimentos sob a responsabilidade das Unidades Acadêmico-administrativas, os quais serão cumpridos periodicamente, em prazos estabelecidos pela CPA.

São etapas:

1ª) Preparação

Elaboração da proposta de avaliação.

2ª) Sensibilização

Realização de eventos de sensibilização e de apresentação do SINAES e da proposta de avaliação.

3ª) Execução da Proposta nas Unidades

Atividades dirigidas ao levantamento e tratamento de informações relativas às cinco áreas representativas das atividades-fim e atividades-meio da instituição:

1. Ensino de Graduação;

2. Ensino de Pós-Graduação;

3. Pesquisa;

4. Extensão;

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- Diagrama do processo de auto avaliação.

Os dados quantitativos foram coletados dos relatórios das unidades acadêmicas e

administrativas; do Censo da Educação Superior; da Fita Espelho do Sistema Integrado de

Administração de Recursos Humanos (SIAPE) e dos Sistemas Corporativos que integram o

Sistema de Informações para o Ensino (SIE/UFPA). Os dados qualitativos foram extraídos

dos relatórios das unidades acadêmicas e administrativas e dos relatórios de gestão,

elaborados anualmente.

Os resultados do Exame Nacional de Avaliação de Desempenho dos Estudantes

(ENADE), o Cadastro da Educação Superior e os relatórios e conceitos da Coordenação de

Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (CAPES) para os cursos de pós-graduação

também são incorporados ao processo de auto avaliação da UFPA.

Todo este esforço visa a garantir a utilidade da avaliação para a melhoria do ensino, da

pesquisa, da extensão e da gestão. Para tanto, é preciso periodicamente refletir sobre os

objetivos definidos, sobre os atores envolvidos, sobre as estratégias estabelecidas e sobre os

instrumentos utilizados. Isto requer o planejamento de ações que permitam a meta-avaliação:

elemento fundamental para que a UFPA possa avaliar o seu próprio sistema de avaliação e

estabelecer procedimentos futuros para o alcance da excelência.

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MARÇO/2014

Relatório de Autoavaliação 2014 - Ano Base 2013

As Dimensões da Avaliação Institucional

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5. DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

DIMENSÃO 1 – A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Em razão de sua natureza histórica e para estar apta a desempenhar funções sociais

relevantes, a UFPA precisa acompanhar a evolução dos tempos, adequando-se à conjuntura e

ao contexto, compatibilizando-se permanentemente com as transformações sociais mais

amplas. Assim, a UFPA construiu seu novo PDI para o quinquênio 2011 a 2015, estruturando-o

com base em dois referenciais metodológicos, quais sejam: o Decreto nº 5.773, de 09 de maio

de 2006, o qual determina um roteiro para as Instituições Federais de Ensino Superior

construírem seus respectivos Planos de Desenvolvimento Institucionais; e o Balanced

Scorecard (BSC), metodologia que está sendo amplamente adotada pelas instituições públicas no desenvolvimento dos seus planos estratégicos.

A nova metodologia vem ao encontro do princípio constitucional da eficiência, o qual se

traduz no controle de resultados, no atingimento de metas e na melhoria dos serviços

públicos oferecidos à sociedade, contemplando, ainda, medidas nas dimensões da efetividade

e eficácia, haja vista que uma organização pública, para prestar serviços com excelência,

precisa realizar a sua função social (efetividade), com qualidade na prestação de serviços

(eficácia).

O conjunto Missão, Visão e Princípios da UFPA representa sua identidade institucional,

facilitando e promovendo a convergência dos esforços humanos, materiais e financeiros,

constituindo-se em um conjunto de macrobalizadores que regem e inspiram a conduta e os

rumos da Instituição em direção ao cumprimento do seu PDI. A tríade serve de guia para os

comportamentos, as atitudes e as decisões de todas as pessoas, que, no exercício das suas

responsabilidades e na busca dos seus objetivos, estejam executando a Missão, na direção da

Visão, tendo como referência os princípios institucionais.

Missão

Produzir, socializar e transformar o conhecimento na Amazônia para a formação de cidadãos

capazes de promover a construção de uma sociedade sustentável.

Visão

Ser referência nacional e internacional como universidade multicampi integrada à sociedade e

centro de excelência na produção acadêmica, científica, tecnológica e cultural.

Princípios

• A universalização do conhecimento;

• O respeito à ética e à diversidade étnica, cultural e biológico;

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O Mapa traduz a missão, a visão e a estratégia em objetivos e iniciativas, organizados segundo diferentes perspectivas. Essas perspectivas são “pontos de vista” referentes ao

negócio, os quais representam os fatores-chave para uma visão ampliada da instituição.

Cada perspectiva engloba um conjunto de objetivos estratégicos que retrata o que a

instituição pretende alcançar mediante o “olhar” de cada público de interesse, como:

Orçamento, Pessoas e Inovação, Processos Internos e Resultados Institucionais, assim

como os principais desafios a serem enfrentados para o alcance da visão e o

cumprimento da missão institucional. As perspectivas, quando vistas em conjunto,

permitem uma visão completa da estratégia da instituição e contam a história da

estratégia de uma forma clara e de fácil compreensão. Para a construção do Mapa

Estratégico da Universidade Federal do Pará, foram elencadas as seguintes perspectivas:

• Resultados Institucionais: essa perspectiva agrupa os desafios ligados diretamente às

entregas da instituição no cumprimento de sua missão. São os resultados gerados pela

instituição a partir de seus esforços;

o O pluralismo de ideias e de pensamento;

o O ensino público e gratuito;

o A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

o A flexibilidade de métodos, critérios e procedimentos acadêmicos;

o A excelência acadêmica;

o A defesa dos direitos humanos e a preservação do meio ambiente.

• t �������� L� ���� ��� ���� � �� ��������� ���� �� ����� � �� ������� �� ���� ��� ������� ���

para gerar os resultados institucionais. Os elementos dessa perspectiva apontam para

desafios de primeira ordem, ou seja, quais atividades finalísticas da Universidade

Federal do Pará devem ser realizadas com excelência. E para desafios de segunda ordem:

quais as principais atividades-meio devem ser desenvolvidas para contribuir para as

atividades finalísticas;

• Pessoas e Tecnologia: envolve os desafios que a instituição deverá superar para ter excelência em suas atividades internas. Ou seja, como devem ser desenvolvidas as

pessoas, suas competências e atendidas suas necessidades e quais são os desafios de

tecnologia para suportar as atividades prioritárias da Universidade Federal do Pará;

• Orçamento: reúne os desafios alinhados à garantia financeira para que a organização

cumpra adequadamente suas atividades.

O Mapa Estratégico da Universidade Federal do Pará - Foram definidos 20 objetivos

estratégicos e três direcionadores estratégicos (Missão, Visão e Princípios )os quais

orientam e norteiam um grupo de objetivos estratégicos para a Universidade Federal do

Pará, que de forma balanceada, estão distribuídos nas quatro perspectivas do Mapa

Estratégico.

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Figura 3 - Representação Gráfica do Mapa Estratégico do PDI 2011-2015

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Figura 4 - Representação Gráfica dos Parâmetros Norteadores: Missão, Princípios e Visão da UFPA, para o PDI 2011-2015

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DIMENSÃO 2 – PERSPECTIVA CIENTÍFICA E PEDAGÓGICA FORMADORA: políticas, normas e estímulos para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão.

� ENSINO DE GRADUAÇÃO

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROEG) é responsável por propor,

coordenar e avaliar as políticas de ensino de graduação, tecnológico e níveis equivalentes,

da educação básica e do ensino técnico e profissional, em consonância com as diretrizes

estabelecidas no Plano de Desenvolvim ento I nstitucional, em cooperação com as unidades

acadêm icas e adm inistrativas da UFPA. É m issão da PROEG “Alcança r exce lê ncia e

modern idade n o ensino d e gradu ação”. O ensino de graduação na U niversidade Federal do Pará é

voltado à form ação profissional de nível superior, articulado com a iniciação científica e a

extensão, com ênfase na form ação cidadã. O acesso aos cursos de graduação se dava por

m eio da oferta de vagas no Processo Seletivo Seriado (PSS) e atualm ente, pelo EN EM..

A Tabela abaixo apresenta o número de vagas ofertadas nos processos seletivos de 2011 a 2013. Nela, observa-se que em 2013 houve um aumento de 28,22% nas vagas ofertadas nos processos seletivos em relação ano de 2011.

Tabela 1 - Número de vagas ofertadas nos processos seletivos de 2011 a 2013

VAGAS CAMPI 2011 2012 2013

Processo Seletivo (PS) - Cursos em Regime Extensivo

Capital 3.8281 4.1112 4.0943

Interior 2.3914 2.6235 2.7886

Processo Seletivo (PS) - Cursos em Regime Intensivo

Capital - 54 54

Interior 345 998 789

Processo Seletivo Especial Capital - 178 368

7

Interior 8508 214 1.4139

Total Capital 3.828 4.343 4.516

Total Interior 3.586 3.835 4.990

Total Geral 7.414 8.178 9.506

Fonte: CEPS/CIAC/DINFI

A seguir serão apresentados dados do Conceito Preliminar de Curso e Índice Geral de Cursos.

O ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) é aplicado pelo governo federal, com

o objetivo de acompanhar o processo de aprendizagem e o desempenho acadêmico dos estudantes de educação superior. O desempenho dos estudantes no Exame contribui para gerar o Conceito

Preliminar de Curso (CPC), que, por sua vez, é utilizado no cálculo do Índice Geral de

و Incluídas 3.602 vagas PS, 78 vagas PcD e 148 vagas Indígenas Č L■ľ▄ĵ ╞ŕ Ăℓ 4.020 vagas PS, 91 vagas PcD 3 L■ľ▄ĵ ╞ŕ Ăℓ وھھى ōĂ┼Ăℓ t ōĂ┼Ăℓ t وآل } ľ5 4 L■ľ▄ĵ ╞ŕ Ăℓ يآلوو ōĂ┼Ăℓ t ōĂ┼Ăℓ t آلي } ľ5 ś ōĂ┼Ăℓ L■ŕ يىو ╞┼ś■Ăℓ 5 L■ľ▄ĵ ╞ŕ Ăℓ 2.560 vagas PS, 63 vagas PcD 6 L■ľ▄ĵ ╞ŕ Ăℓ 2.720 vagas PS, 68 vagas PcD 7 L■ľ▄ĵ ╞ŕ Ăℓ ōĂ┼Ăℓ v ĵ ╜▄◘▓Ľ◘▄Ăℓ L■ŕ ╞┼ś■Ăℓ 8 L■ľ▄ĵ ╞ŕ Ăℓ يوي ōĂ┼Ăℓ ă ŕ ╜ℓĊą■ľ╜Ă 9 L■ľ▄ĵ ╞ŕ Ăℓ ōĂ┼Ăℓ v ĵ ╜▄◘▓Ľ◘▄Ăℓ L■ŕ ╞┼ś■Ăℓ ś ي ھي ōĂ┼Ăℓ ă ŕ ╜ℓĊą■ľ╜Ă

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Cursos Avaliados da Instituição (IGC). Em 2012, na UFPA, foram avaliados os cursos de Bacharelado em Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Direito, Psicologia e Turismo. Ressalta-se que os resultados relativos a este ENADE, foram publicados em 2013.

O CPC é contempla sete componentes, sete indicadores de Qualidade: Nota de Professores Doutores (NPD), Nota de Professores Mestres (NPM) Nota de Professores com Regime de Dedicação Integral ou Parcial (NPR), Nota referente à Infraestrutura (NF), Nota referente à Organização Didático-Pedagógica (NO), Nota dos Concluintes no ENADE (NC) e Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD). O conceito para cada componente é considerado satisfatório, quando apresenta valor maior ou igual a 3.

O Quadro a seguir mostra o número de cursos em Belém com seu respectivo cálculo do CPC por componente, além do intervalo de nota correspondente, no ano de 2012. Nele, observa-se que 8 cursos em Belém participaram do ENADE 2012 e a Infraestrutura apresentou conceito insatisfatório, para 100% dos cursos avaliados pelos alunos, enquanto que a Nota de professores com Regime de Dedicação Integral ou Parcial apresentou conceito satisfatório para 100% cursos avaliados.

O CPC indica que a nota dos concluintes no ENADE foi satisfatória, com um conceito igual ou superior a 3 para 62,50% dos cursos, mostrando assim que os alunos têm assimilado os conteúdos de seus respectivos cursos. Já o IDD demonstra que 25,00% dos cursos obtiveram conceito igual a 3, menos da metade dos cursos.

- Número de Cursos em Belém com seu respectivo CPC obtido em cada Componente no ano de 2012

Conceito NPD NPM NPR NF NO NC IDD

Conceito 1 0 0 0 3 1 1 1

(0,00 – 0,94)

Conceito 2 2 0 0 5 6 2 5

(0,95 - 1,94)

Conceito 3 2 0 0 0 1 4 2

(1,95 - 2,94)

Conceito 4 4 5 0 0 0 0 0

(2,95 - 3,94)

Conceito 5 0 3 8 0 0 1 0

(3,95 - 5,00)

h próximo Quadro apresenta o número de cursos no interior com seu respectivo cálculo do CPC por componente, além do intervalo de nota correspondente, no ano de 2012. Nele, observa-se que 4 cursos no interior participaram do ENADE 2012 e a Infraestrutura e a nota referente à Organização Didático-Pedagógica apresentaram conceito insatisfatório, com um conceito inferior a 3 para 100,00% dos cursos. Já a nota de professores com Regime de Dedicação Integral ou parcial apresentou conceito satisfatório para 100,00% dos cursos.

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Número de Cursos no interior com seu respectivo CPC obtido em cada Componente no ano de 2012.

Conceito NPD NPM NPR NF NO NC IDD

Conceito 1 3 4 3 1

(0,00 – 0,94)

Conceito 2 1 1

(0,95 - 1,94)

Conceito 3 1 1

(1,95 - 2,94)

Conceito 4 1 2

(2,95 - 3,94)

Conceito 5 1 4

(3,95 - 5,00)

Nota – 3 cursos não apresentaram IDD e 2 concluintes não apresentaram Nota Concluinte.

É válido destacar ainda, o Èndice Geral de Curso (IGC), um indicador de qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) da mesma instituição de ensino, que utiliza a média ponderada desses cursos. O conceito da graduação é calculado com base nos CPCs e o conceito da pós-graduação stricto sensu é calculado a partir de uma conversão dos conceitos fixados pela Capes. Para ponderar estes conceitos, utiliza-se a distribuição dos estudantes da Instituição entre os diferentes níveis de ensino (Graduação, Mestrado e Doutorado).

Dessa maneira, para o cálculo do IGC 2012 considerou-se os CPCs referentes às avaliações dos cursos de graduação feitas no triênio 2010-2011-2012. Para ponderar os CPCs foram utilizadas as matrículas obtidas nos Censos da Educação Superior de 2010, 2011 e 2012. Para a pós-graduação stricto sensu foram utilizadas as notas (Mestrado e Doutorado) Capes/Avaliação Trienal 2010 e dos programas novos (recomendados ou reconhecidos após a Trienal). As matrículas nos programas de pós-graduação fornecem a ponderação das notas dos programas de pós-graduação stricto sensu. O resultado final é expresso em valores contínuos (de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5).

O Gráfico 1 mostra o IGC da UFPA no período de 2008 a 2012. Nela, observa-se que, em 2012, a UFPA obteve o valor contínuo de 293, que corresponde à nota 3. Isso revela um decréscimo de 1,01% em relação ao ano de 2011.

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Avaliação de Componentes do Conceito Preliminar de Curso (base 2009) – Cursos de

Graduação.

Em 2013, o Inep disponibilizou os resultados comparativos do Enade 2009 e 2012, às IES

que participaram nas áreas de Administração, Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências Contábeis,

Ciências Econômicas, Comunicação Social, Design, Direito, Estatística, Música, Psicologia,

Relações Internacionais, Secretariado Executivo, Teatro e Turismo; e os Cursos Superiores de

Tecnologia em: Design de Moda, Gastronomia, Gestão de Recursos Humanos, Gestão de Turismo,

Gestão Financeira, Marketing e Processos Gerenciais.

O Quadro, a seguir, mostra o número de cursos com seu respectivo cálculo do Conceito Preliminar de Curso (CPC) por componente, além do intervalo de nota correspondente, quando da avaliação de 12 cursos de Belém da UFPA, no ano de 2009.

Quadro 4- Número de Cursos com seu respectivo CPC obtido em cada Componente

CONCEITO

NÚMERO DE CURSOS POR COMPONENTE - BELÉM

IE DP PM PD IP IN CN IDD

Conceito 1

7 5 1 1 0 1 2 2 (0,00 – 0,94)

Conceito 2

2 4 0 0 0 1 3 4 (0,95 - 1,94)

Conceito 3

2 2 2 3 0 4 4 3 (1,95 - 2,94)

Conceito 4

1 1 8 5 0 4 2 0 (2,95 - 3,94)

Conceito 5

0 0 1 3 12 2 0 0 (3,95 - 5,00)

SC 0 0 0 0 0 0 1 3

Os componentes para o CPC estão relacionados à Infraestrutura (IE), Organização Didático-Pedagógica (DP), proporção de Professores Mestres (PM), proporção de Professores Doutores (PD), proporção de Professores com Regime de Dedicação Integral ou Parcial (IP), Nota dos Ingressantes no ENADE (IN), Nota dos Concluintes no ENADE (CN) e ao Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD). O conceito para cada componente é considerado satisfatório quando apresenta valor maior ou igual a 3.

Um dado alarmante, no entanto, é o conceito 1 (insatisfatório) aplicado aos componentes Professores Mestres (PM) e Professores Doutores (PD) para o curso de Música, que indica haver poucos professores mais qualificados, ou seja, a maior parte do quadro de professores de Belém é contratado como professor horista. Por outro lado, os CPCs relacionados ao componente Regime de Dedicação Integral ou Parcial (IP), atestam que 100% dos cursos receberam conceito 5, mostrando–se assim todos os professores que apresentam com Dedicação Integral ou Parcial.

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A Infraestrutura e a Organização Didático-Pedagógica apresentaram conceito menor que 3 (insatisfatório) para 75% dos cursos avaliados pelos alunos. Isso mostra uma insatisfação dos alunos com relação a esta variável ou também um possível boicote dos mesmos. A UFPA precisa melhorar a avaliação destes componentes.

O CPC indica que a nota dos ingressantes no ENADE foi satisfatória, com um conceito igual ou superior a 3 para 83,33% dos cursos, porém a nota dos concluintes foi insatisfatória, com conceito menor ou igual a 2 para 41,67% dos cursos. Já o IDD demonstra que 50% dos cursos obtiveram conceito igual ou inferior a 3. Percebe-se ainda que nenhum curso obteve nota acima de 3, indicando um desempenho semelhante às demais instituições que possuem estudantes ingressantes com perfil semelhante. Além disso, três cursos apresentam-se sem conceito (SC).

A diferença entre ENADE e CPC é que o prim eiro reflete apenas o desem penho dos estudantes nas provas aplicadas pelo MEC, com conteúdos específicos de cada curso. Já o CPC é m ais amplo e leva em algumas outras variáveis: além da nota do ENADE, avalia- se tam bém a opinião dos alunos sobre as condições de oferta do curso, a infra- estrutura disponível, o perfi l dos docentes etc.

Redução da Taxa de Evasão

As estratégias da UFPA para diminuir a taxa de evasão, que em 2006 era de 30%, incluem a

revisão de normas, de projetos e de procedimentos acompanhados por um rigoroso controle acadêmico e um permanente sistema de avaliação de projetos pedagógicos e da própria gestão

acadêmica, incluindo os órgãos de registro acadêmico e as direções de faculdades. Desta forma, o

controle acadêmico da graduação tem sido objeto de cuidadoso acompanhamento pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROEG) com a perspectiva de estabelecer um fluxo regular e bem

sucedido de entrada e saída dos alunos nos cursos com o mínimo de retenção e de evasão escolar. A

PROEG tem buscado mecanismos capazes de contribuir efetivamente para o alcance deste objetivo:

seja por mecanismos destinados à capacitação e à atualização de metodologias e práticas do corpo

docente da graduação (cursos e oficinas); seja pela destinação de equipamentos e mobiliários para a

organização de laboratórios e de outros ambientes acadêmicos que possibilitem aos discentes o estudo, a realização de experimentos e a produção científico-tecnológica. No REUNI, foi pactuada

a redução da taxa de evasão na UFPA para um patamar entre 10% e 20% até 2012. Em 2010, a taxa

de evasão foi de 8,22%, ou seja, uma taxa menor do a taxa pactuada.

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EDUCAÇÃO À DISTANCIA

Em 19 de junho, às 9h45, houve a inauguração do prédio da Assessoria de Educação a Distância (AEDI), no Campus Belém da UFPA. A iniciativa surgiu para consolidar uma história que começou em 1999 com a implantação do Programa de Educação a Distância na Universidade Federal do Pará. O evento contará com as presenças do reitor Alex Fiúza de Mello e do ministro da Educação, Fernando Haddad.

A AEDI, desde sua implantação, trabalha no sentido de mostrar a importância da educação a distância para uma região tão extensa e desigual como a Amazônia, seguindo o exemplo de grandes universidades australianas e sul-americanas, que é a de transformar as instituições tradicionalmente presenciais em bimodais.

A história da educação a distância na UFPA não é fato recente. Em 1992, deu-se início aos primeiros debates a respeito da utilização desta modalidade, como forma de ampliar o acesso ao ensino superior gratuito e de qualidade. Entretanto, foi somente em 1995 que o programa denominado Projeto de Implantação da Educação Aberta e a Distância foi submetido à apreciação pelo Conselho Superior de Ensino e Pesquisa (CONSEP).

A proposta, elaborada pelas professoras Maria Cândida Mendes Forte, Selma Dias Leite e Ilda Estela Amaral de Oliveira, tinha como princípios a igualdade de oportunidade e experiências de novas metodologias. O processo de tramitação alongou-se, sendo aprovado somente em 08 de outubro de 1998 pela Resolução nº 2526/98, sob a responsabilidade da Associação de Relações Internacionais e Nacionais (ARNI). Em 1999, reconhecendo o potencial estratégico da educação a distância para a universidade, foi aprovado o Programa de Educação a Distância na UFPA, ficando subordinado à Pró-Reitoria de Ensino a Graduação (PROEG). A AEDI, hoje, está vinculada diretamente à Reitoria da UFPA, o que demonstra uma visão estratégica da administração maior, respaldada pelo Plano de Desenvolvimento da UFPA (2001-2010), que implantou, em 2008, a política de Educação a Distância. Para conhecer melhor a AEDI e os cursos ofertados, acesse o site www.aedi.ufpa.br.

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Ocupação de Vagas Ociosas

A estratégia de ocupação de vagas ociosas, que em 2006 era de 20%, é desenvolvida pela

UFPA em duas etapas no ano. Na primeira etapa, as vagas disponíveis são ofertadas para os

discentes da Instituição, que desejam trocar de curso ou de campus, em processo seletivo

denominado Mobilidade Interna. A mobilidade gera novas vagas no curso de origem dos discentes,

mas não altera o número total de vagas. Na segunda etapa, denominada Mobilidade Externa, as vagas são disponibilizadas por meio de processo seletivo à comunidade externa, incluindo graduandos ou

ex-alunos de qualquer instituição de ensino superior com cursos reconhecidos ou autorizados pelo

Ministério da Educação.

Em 2013, a UFPA ofertou 265 vagas por meio do processo seletivo Mobilidade Interna e 247

vagas por meio da Mobilidade Externa. Apesar disso, o percentual de vagas ociosas foi de 28,63%.

Foi pactuada uma redução de vagas ociosas para 10% até 2012, portanto, faz-se necessário que a Instituição reveja sua estratégia, levando em consideração o contexto social.

Atualização de Metodologias e Tecnologias de Ensinoaprendizagem

Para compensar a ausência de uma política mais ampla que contemple a formação continuada

para a docência do ensino superior, a UFPA pactuou a formação continuada do seu quadro atual de

professores e dos novos contratados no Plano de Reestruturação e Expansão 2008-2012.

Em 2013, a PROEG realizou a reestruturação do Programa de Formação Continuada no

Âmbito da Graduação. O Programa ficou então estruturado em 2 eixos: Formação Continuada em

Docência e Formação de Gestores Acadêmicos; cada um constituído por diversos módulos.

Lançado, em outubro de 2010, o Programa já ofertou 2 turmas do Curso “Prática Docente no Ensino

Superior”, como primeiro módulo do eixo “Formação Continuada em Docência”, atendendo à

demanda espontânea das unidades. Novas turmas já estão agendadas para fevereiro de 2014.

Articulação da Educação Superior com a Educação Básica, Profissional e Tecnológica

A importância da integração da educação superior com a educação básica, profissional e

tecnológica revela-se pela necessidade de formação superior de docentes adequada às demandas destas categorias e pela capacidade que estas têm de indicar elementos a compor o perfil dos

egressos dos cursos de licenciatura.

A Coordenadoria de Educação Básica e Profissional/Diretoria de Ensino da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação foi criada, em 2009, com a finalidade de promover a articulação da Educação

Superior com a Educação Básica, Profissional e Técnica. Dentre as ações desenvolvidas por esta

Coordenadoria, destacam-se:

� A orientação para a elaboração do Projeto Pedagógico da Escola de Aplicação à luz da legislação

vigente, cujo projeto se encontra em fase de sistematização final;

� Foi estabelecida a Assessoria Pedagógica para a Construção do PP do Curso Técnico de

Figurino da ETDUFPA.

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Formação continuada para a docência com a realização de cinco (5) eventos para

divulgação e debate sobre as propostas do MEC: “Ensino Fundamental - 09 anos” e “Ensino

Médio Inovador”, bem como sobre o tema “Violência na Escola”;

� Elaboração da Minuta do Termo de Cooperação UFPA-SEMEC, voltado especificamente

para o planejamento e execução dos estágios curriculares na rede municipal de ensino,

como parte integrante da Política de Estágios da UFPA.

� Elaboração de projeto para inclusão da EMUFPA na REDE CERTIFIC - Rede Nacional de

Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada. Foram elaborados os projetos

de Regência de Coral e Regência de Banda sob a responsabilidade da EMUFPA, em parceria com a EAUFPA, no Programa Interinstitucional CERTIFIC em Música. Os

projetos foram aprovados pela comissão pedagógica e encontram-se sob análise do

Conselho Gestor da Rede CERTIFIC-MEC.

Ampliação da Política de Inclusão

A partir de 2008, a UFPA passou a aplicar o Sistema de Cotas que determina: 50% do total de

vagas ofertadas devem ser reservadas aos estudantes, que cursaram todo o Ensino Médio em escolas da rede pública de educação, e 40%, devem ser reservadas. a candidatos que se autodeclararem

pretos ou pardos. A decisão é regulamentada pela Resolução nº 3.361/2005, do Conselho Superior de

Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPA (CONSEPE). Além disso, em 2009, o CONSEPE aprovou por

meio da Resolução nº 3.869 a reserva de duas vagas, por acréscimo, nos cursos de graduação da

UFPA a indígenas, via seleção diferenciada. Em 2010, 2.967 candidatos cotistas de escolas públicas e

63 candidatos indígenas foram aprovados e classificados no processo seletivo da UFPA, correspondendo a 48,93% das vagas ocupadas, o mesmo ocorrendo em 2013.

Em 2009, o CONSEPE aprovou o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura e Bacharelado em

Etnodesenvolvimento. O objetivo deste curso é preparar pessoas oriundas de povos indígenas e populações

tradicionais, dotadas de capacidade de gerenciar informações e contatos com possibilidade de intervir

socialmente a partir de autoreflexão sistemática. Profissionais capazes de refletir, no momento em que

atuam, sobre as conseqüências sóciopolíticoculturais dos métodos e idéias de que são portadores frente aos

diversos agentes sociais presentes na situação de intervenção. Em 2013, 47 candidatos ocuparam as 70 vagas

ofertadas para o curso de Etnodesenvolvimento no Campus Universitário de Altamira.

A partir de 2009, a UFPA vem oferecendo o Curso de Licenciatura em Educação no Campo, por meio

da oferta de 40 vagas no Campus de Marabá. O objetivo do curso é atender à demanda de inclusão social das

comunidades do campo e também corresponder à expectativa atualmente expressa no corpo normativo

brasileiro referente à educação. Destina-se, portanto, a formar professores para atuar na Educação do Campo,

dando prioridade aos candidatos que já atuam em processos educativos vinculados ao campo e/ou pertençam

a Comunidades do Campo. Em 2013, além das 40 vagas ofertadas para o campus de Marabá, foram oferecidas

60 vagas no Campus de Abaetetuba.

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Mobilidade Intra e Interinstitucional

O Plano REUNI/UFPA prevê o fortalecimento e a ampliação dos convênios com instituições nacionais e internacionais para intercâmbio na graduação. Assim, em 2009, o Conselho Universitário (CONSUN) da UFPA aprovou a criação da Pró-Reitoria de Relações Internacionais (PROINTER). A PROINTER é responsável pela cooperação entre a UFPA e as diversas instituições de ensino, pesquisa e fomento à educação nos âmbitos nacional e internacional.

Em 2013, a PROINTER coordenou vários programas de mobilidade acadêmica, entre os quais

destacam-se: o Programa Erasmus Mundus e o Santander Universidades. O Erasmus Mundus funciona por meio de consórcios de Instituições Européias e Brasileiras na área do Ensino Superior. Em 2013 atendeu os cursos de Engenharia Civil, Química, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia da Computação, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Minas e Meio Ambiente, Engenharia Sanitária, Arquitetura, Direito, Psicologia, Ciências Sociais, Letras-Português, Pedagogia, Matemática, Serviço Social, Ciência da Computação, Economia e Geofísica.

O programa Santander Universidades, por sua vez, destaca-se pelo apoio a projetos universitários e pelos programas de bolsas, fomentando o intercâmbio cultural, a ciência, a inovação e o empreendedorismo, por meio do incentivo à pesquisa e à mobilidade de alunos e professores, e contribuindo com a internacionalização da atividade acadêmica e com a transferência de conhecimento da UFPA para a sociedade. O Santander Universidades contemplou, em 2010, os cursos de Geografia, Engenharia Ambiental, Arquitetura, Ciências Sociais, Direito (Marabá), Engenharia da Computação, Física, Comunicação Social, Administração e Letras.

Na área da cooperação institucional, destaca-se a assinatura de acordos de cooperação com universidades européias e americanas, objetivando desenvolver e fortalecer a cooperação recíproca entre essas instituições e a UFPA, por meio de ações de colaboração em áreas de interesse mútuo ao nível de graduação e pós-graduação, como intercâmbio de professores, pesquisadores, de material e de informações, programas e projetos de pesquisa, organização de cursos. A Tabela abaixo, apresenta os acordos de cooperação assinados pela UFPA em 2013.

Acordos de Cooperação firmados em 2013

Acordos de Cooperação Objetivo Duração

anual

Embaixada da Espanha (renovação) Permanência do Centro de Recursos Didáticos de Espanhol na UFPA

5

Convênio ICETEX da Colômbia Mobilidade de docentes 5 Universidade de Salamanca Mobilidade Docentes e discentes 5 Aprovação de um projeto no âmbito do Programa de Consórcio em Educação Superior Bras il - EUA (CAPES/FIPSE)

Mobilidade Discente 5

Programa Santander Univers idades Mobilidade discente 5 Criação do Instituto de Estudos Europeus Cooperação bilateral entre o Bras il e União

Europeia (UE), por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão, para o desenvolvimento da educação superior no Brasil, em temas de interesse mútuo.

5

Programa Amazônia 2020 financiado pelo Banco Santander

Mobilidade Docente e discente. Incentivo à projetos de pesquisa.

5

Instituto Politécnico de Bragança Cooperação acadêmica, científica e cultural 5 Universidade de Milão- Bicocca Cooperação acadêmica, científica e cultural 5 Universidades das Índias Ocidentais Cooperação acadêmica, científica e cultural 5 Universidade de Bolonha Cooperação acadêmica, científica e cultural 5 Fonte: PROINTER (Pró-Reitoria de Relações I nternacionais).

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Março de 2011MARÇO/2014

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - UFPA

AUTOAVALIAÇÃO UFPARELATÓRIO 2014 - ANO BASE 2013

Dimensões da Avaliação

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DIMENSÃO 4 – COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

A responsabilidade pelas atividades de comunicação na Universidade Federal do Pará

é atribuída a Assessoria de Comunicação Institucional (ASCOM), que procura desenvolver

esforços no sentido de expandir as ações de comunicação e adequá-las, de forma planejada e

diversificada, às novas demandas e tecnologias para atendimento às necessidades de

comunicação do público interno e externo. São objetivos da ASCOM: facilitar os processos

interativos e as mediações da Universidade com os seus diferentes públicos, a opinião pública

e a sociedade em geral; socializar o conhecimento científico, tecnológico e cultural gerado

pela UFPA; e criar mecanismos para sensibilizar a comunidade acadêmica, em todos os níveis,

quanto à necessidade de perceber a comunicação como fator estratégico à Instituição.

Canais de Comunicação -

� Jornal ”Beira do Rio‘

É o instrumento mais demandado para divulgação da produção científica da UFPA e está

consolidado como instrumento de divulgação científica na região, haja vista que muitos dos temas

abordados em suas matérias são pautados pela grande imprensa para veiculação em matérias especiais.

A distribuição de sua tiragem, de 4 mil exemplares, também é feita para órgãos públicos e privados,

IES, etc. A recepção do jornal é muito boa tanto junto ao público interno quanto externo, sendo,

inclusive, procurado por pesquisadores de fora do Estado. A versão on-line é acessível a todos e serve de

pauta para a grande imprensa.

� Portal da UFPA

Consiste em estratégias de disponibilizar as informações da Universidade em forma racional e

dinâmica ao público. Foi implementado com recursos avançados, apresenta-se como vitrine da UFPA

na Internet, apoiado pelo moderno Sistema On-line de Informação e Comunicação, com um design

contemporâneo, versátil e arrojado, onde toda a comunidade universitária participa do sistema,

atualizando o conteúdo virtual de forma descentralizada, dinâmica e em tempo real.

� Informativo Eletrônico ”Acontece‘

É o canal de comunicação interna mais demandada pela comunidade acadêmica para

divulgação de ações administrativas e eventos acadêmicos.

� Rádio Web UFPA

Tem a finalidade de divulgar a produção científica e acadêmica à comunidade universitária.

Com o slogan “Rádio WEB UFPA: divulgando conhecimento”, funciona como instrumento

pedagógico de socialização do conhecimento produzido na Instituição A programação da Rádio é

desenvolvida por meio de propostas de programas próprios, a saber:

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UFPA Comunidade, no qual os projetos que beneficiam diretamente a sociedade são os destaques;

UFPA Debate, em que pesquisadores e demais representantes da comunidade

acadêmica e da sociedade em geral opinam sobre temas contemporâneos;

UFPA Pesquisa, o qual divulga as pesquisas desenvolvidas na Instituição;

UFPA Ensino, onde são debatidos temas sobre diferentes temáticas envolvendo o

ensino superior, médio e fundamental;

Universidade Multicampi, aborda a produção científica, acadêmica e cultural do interior do Estado; e

Acontece na UFPA, consiste num informativo diário voltado para divulgação de

eventos científicos e outras atividades de interesse da comunidade acadêmica. Blog da UFPA nas redes sociais do Twitter e do Facebook

É um meio de comunicação importante que entrou em vigor em 2009, interage com o publico,

sobretudo estudantes e a imprensa. Atualmente, contam com quase quatro mil seguidores.

� Novo Sistema de Atendimento à Imprensa

A Central de Imprensa é um instrumento informatizado com base no Access que

diariamente recebe solicitações de informações sobre a Instituição ou pedidos de entrevista

com pesquisadores e dirigentes da Universidade.

Através desse sistema a ASCOM realizou 1047 atendimentos a solicitações

espontâneas e provocou cerca de 2000 (dois mil) solicitações por meio de envio de sugestões

de pauta por releases de divulgação enviados por e-mail.

� Minuto da Universidade

Programa semanal produzido pelo Projeto Academia Amazônia e exibido pela Rede

Bandeirantes/TV RBA. Seu objetivo é aproximar a UFPA da comunidade e, prestar contas à

população do seu produto acadêmico. É um programa de divulgação para a sociedade do que é

gerado na UFPA, em termos de pesquisa e experimentos, a partir dos seus projetos de ensino,

pesquisa e extensão. Contribui com o corpo acadêmico, visto ser importante instrumento

para captação de recursos, prestação de contas e relatórios junto aos agentes financiadores da

pesquisa.

� Protocolo de Integração das IES do Pará

O Protocolo de Integração das Instituições de Ensino Superior do Estado do Pará, criado em

27 de setembro de 2001, é uma iniciativa conjunta da Universidade Federal do Pará,

Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, Universidade da Amazônia, Universidade do Estado do Pará, Centro Universitário do Pará e Centro Federal de Educação Tecnológica do Estado

do Pará.

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Aberto à adesão de outras instituições congêneres, desde que cumpridos os pré-

requisitos básicos da participação, o Protocolo é uma iniciativa singular e inovadora, pois

articula instituições de ensino superior públicas e privadas sinalizando que, para além das

especificidades inerentes à diversidade de suas naturezas jurídicas, é a função social comum

— a educação — o elemento que permite criar unidade e coesão de propósitos entre as

signatárias.

Num contexto histórico em que a globalização da economia, a mundialização da cultura e a planetarização da política impõem novas agendas e estratégias de inserção no

cenário nacional e mundial, esta opção por ações em rede por certo fortalece as instituições de

ensino e pesquisa da Região Norte do Brasil, abrindo caminhos alternativos à sua

consolidação, ao seu crescimento e consequente engajamento no processo de

desenvolvimento regional.

O Protocolo de Integração das IES do Pará tem por objetivos:

- Estabelecer, de forma planejada e sistemática, integração acadêmica e de

gerenciamento administrativo entre as entidades convenentes;

- Construir uma rede de cooperação que permita ações conjugadas em favor do

desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão;

- Favorecer iniciativas inovadoras e criativas, além de programas integrados de

atividades científicas e profissionais; e

- Contribuir para o fortalecimento institucional dos pares e a melhoria da qualidade de

vida da sociedade paraense e da região amazônica.

� Associação dos Amigos da UFPA

A Associação dos Amigos da UFPA é uma associação civil, sem fins lucrativos, que tem

por objetivo fundamental apoiar projetos e ações que favoreçam o desempenho, a qualidade e

uma melhor ambientação da Universidade. Surgiu da idéia de resgatar e valorizar a

importância da UFPA para a sociedade, com o objetivo de fomentar, junto a cada cidadão, um

sentimento de “pertencimento” da UFPA — como um patrimônio da sociedade paraense — e

de constituir um fórum amplo da sociedade civil para debater e formar uma organização sem

fins lucrativos, visando à implementação dos objetivos propostos.

O principal objetivo da Associação dos Amigos da UFPA é a captação de recursos

financeiros junto a pessoas físicas ou jurídicas para aplicação em ações de recuperação e

investimento em infraestrutura e, assim, mudanças de patamar da qualidade das ações

acadêmicas.

A criação da Associação dos Amigos da UFPA é uma idéia socialmente relevante.

Afinal, não há futuro promissor possível sem instituições sólidas que promovam ensino

superior de qualidade, ciência, tecnologia e inovação. Este é o papel da UFPA.

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Hoje, a Associação possui, aproximadamente, 350 amigos — 30 pessoas jurídicas e

310 pessoas físicas — e doze empresas âncoras: Alumina do Norte do Brasil (ALUNORTE),

Vale, Albrás, Banco do Brasil, Nassau, Rede Celpa, Daime Crysler, Mineração Rio do Norte,

Centrais Elétricas do Norte do Brasil (ELETRONORTE), Companhia Siderúrgica do Pará

(COSIPAR), Grupo IMERYS e Grupo ALUBAR. A meta é associar cinco mil pessoas físicas, 500 pessoas jurídicas e 20 empresas âncoras. As entidades de classe são parceiras decisivas

para a conquista de amigos — cerca de 103 mil pessoas já passaram pela universidade ao longo

de seus 49 anos e a primeira idéia no segmento de pessoas físicas é buscar os egressos da

UFPA. A meta da associação é arrecadar mensalmente R$300.000,00 e essa meta de

arrecadação, em 2013, ainda não foi superada. Abaixo, estão lista de algumas obras já

realizadas pela Asociação dos Amigos da UFPA:

1. Revitalização e recuperação de muros e do pórtico principal do Campus do Belém;

2. Revitalização do bosque Paul Le Doux;

3. Reforma do Ginásio de Esportes do Seytor Bás ico e construção de outro, com previsão para f;nal de 2014.

4. Recuperação e revitalização do Setor de Recreação e Atividades Estudantis, com foco na estruturação de características para PNEs;

5. Reedição da Campanha “Em defesa do patrimônio público”;

6. Recuperação das calçadas do Campus de Belém;

7. Ampliação do Restaurante Univers itário do Profissional;

8. Reforma do ‘Ver-o-Pesinho’ do Campus Básico e

9. Construção de praça de alimentação no cidade universitária e

10. Conclusão dos blocos de prédios com salas de aula no setor básico, ao lado dos Pavilhões .

Ouvidoria

Visando estabelecer um canal direto e permanente da sociedade com a Universidade, em junho de 2006, por meio da Resolução nº 1.211, foi instituído o Serviço de Ouvidoria,

responsável pelo encaminhamento, à administração da UFPA, das interpelações individuais

ou coletivas de membros da sociedade civil e da comunidade universitária, em prol da melhoria do serviço público prestado pela Instituição. São objetivos do Serviço de Ouvidoria

da UFPA:

Assegurar a participação da comunidade na Instituição, em vista do aperfeiçoamento

das atividades nela desenvolvidas;

Garantir ao cidadão/usuário resposta às suas manifestações;

Atuar com autonomia, transparência, imparcialidade e de forma personalizada no

controle da qualidade dos serviços e no exercício da cidadania; e

Encaminhar as demandas sobre o funcionamento administrativo e acadêmico da

Universidade, com o fim de contribuir para uma gestão institucional mais eficiente.

São atribuições do Serviço de Ouvidoria: Receber demandas – reclamações, sugestões,

consultas ou elogios – de qualquer origem, relativos a direitos e interesses individuais,

coletivos e difusos; Identificar as unidades envolvidas nas demandas, articulando junto a

estas, o encaminhamento das questões suscitadas pelo público;

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Diligenciar junto às unidades envolvidas para que seja esclarecido o assunto e corrigidas as f alhas,

quando for o caso;

Prestar ao público, com o auxílio das Unidades envolvidas no assunto, as demandas solicitadas,

observados os limites de sua competência e a legis lação pertinente;

Registrar todas as solicitações encaminhadas a Ouvidoria e as respostas oferecidas aos usuários,

mantendo atualizadas as informações e estatísticas referentes às atividades do setor; e

Sugerir às instâncias administrativas e acadêmicas medidas de aperfeiçoamento da organização e do

funcionamento da Instituição.

Mais do que dialogar, debater temáticas ou servir de fórum, a Universidade tem de ouvir a sociedade

para responder, concretamente, aos seus anseios, com os instrumentos de que dispõe. Em uma região como a

amazônica, caracterizada pela fragilidade da organização social, pela pobreza da maioria da população, por uma

crescente destruição dos recursos naturais, a Universidade Federal do Pará atua como propulsora e líder de

processos de desenvolvimento, de fortalecimento da cidadania, enfim, como instituição a serviço da sociedade.

DIMENSÃO 5 - POLÍTICA DE PESSOAL, DE CARREIRA, DO CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

(Com relação ao aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e condições de trabalho)

A Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoal (PROGEP), criada pelo Conselho

Universitário em junho de 2005, é responsável pela valorização e desenvolvimento do servidor,

mediante a proposição de políticas e diretrizes de pessoal articuladas com a missão e os objetivos

institucionais. Suas competências consistem em: propor, acompanhar e avaliar, em articulação com as

unidades da UFPA, políticas e diretrizes relacionadas ao desenvolvimento, à capacitação, saúde e

qualidade de vida dos servidores; propor o desenvolvimento e implantar sistemas de informação de

gestão de pessoas; e coordenar, anualmente, a elaboração de proposta orçamentária e o gerenciamento

da execução financeira relacionada às ações de gestão de pessoas.

O Centro de Capacitação (CAPACIT) da Universidade Federal do Pará, subordinado à

PROGEP, tem como missão executar a política de capacitação da UFPA alinhada aos seus objetivos

estratégicos, visando, prioritariamente, a melhoria do desempenho dos servidores (docentes e técnico-

administrativos), abrangendo também servidores públicos de outros órgãos, no sentido de aumentar a

produtividade e qualidade no serviço público federal.

Concentra suas atividades na capacitação de docentes e técnico-administrat ivos da UFPA, além de manter parcerias com órgãos públicos federais, dentre eles, a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), visando a capacitação de servidores públicos federais do Estado do Pará. Em 2008 houve o fortalecimento da parceria com a Escola Nacional de Administração Pública,

que continuou sua programação de cursos em Belém e nos campi de Altamira e Bragança, tendo como novidade a realização de cursos à distância.

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Dentre os principais programas estratégicos voltados para a capacitação dos servidores e melhoria da qualidade de vida dos mesmos, em 2013, foram destacados pela

maioria dos técnicos:

� Programa de Educação Continuada dos técnico-administrativos da UFPA

(PEC 2010-2012) — iniciado pelo CAPACIT com a programação dos eventos de

aprendizagem 2007 promove o desenvolvimento de competências profissionais e humanas do servidor técnico-administrativo, visando à sustentação das

competências organizacionais necessárias à consecução dos objetivos estratégicos;

� Programa Saúde e Qualidade de Vida — objetiva a promoção da

saúde do servidor (docentes e técnico-dministrativos) da UFPA e seus familiares com vistas a executar ações de vigilância à saúde e qualidade de vida do servidor de

forma educativa e interativa, possibilitando a adoção de hábitos sadios no ambiente

de trabalho e em sua vida. Este Programa é constituído dos seguintes Programas

Adjuntos:

� Programa Segurança e Saúde do Trabalhador — objetiva promover e

preservar a segurança no ambiente de trabalho, bem como preservar e promover a

saúde dos trabalhadores por meio das seguintes ações: Campanhas de Vacinação;

Atendimento em Perícia Médica; Atendimento Nutricional; Curso Higiene e

Segurança no Trabalho; Trabalho Preventivo/FSM; Prevenção de CA; Programa SST

em Campo; Semana de Nutrição e Saúde; Campanha de Controle aos Distúrbios da

Voz; Campanha de Prevenção ao Câncer e Combate ao Fumo; Campanha de

Combate ao Stress e Depressão; Programa de Combate às DSTs, AIDS e Drogas; e

Campanha de Prevenção a LER/DORT.

� Programa Assistência Psicossocial ao Servidor — objetiva assistir ao

servidor e sua família por meio de ações preventivas, como: Curso Interdisciplinar

para Credenciamento na Área de Intervenção com Drogaditos; Projetos Gestão das

Finanças Pessoais e Familiares; Oficinas de Relações Interpessoais; Rodas de

Conversa; e Programa de Assistência Psicossocial ao Servidor/PAPS.

� Programa Qualidade de Vida e Responsabilidade Social — promove ações que garantam

uma relação ética e transparente da instituição com os servidores, seus familiares e a

comunidade, garantindo espaços criativos, inovadores e salutares no âmbito institucional.

São do programa: Preparação para Aposentadoria – Renovação da Vida; Ginástica Laboral

Educativa; Construindo o Saber Digital; De bem com a Vida; Música no Trabalho; Coral

Flor de Lótus; e Qualidade de Vida: Alimentação Saudável.

Para facilitar a gestão de pessoas, a UFPA também criou, em 2010, uma ferramenta

computacional que reúne as informações sobre o quadro de pessoal da Instituição e permite

que os dirigentes de cada unidade acadêmica e administrativa tenham acesso a esses dados

a fim de potencializar suas atividades de gestão. Em 2013, houve atualização dessa

ferramenta e criação de mais outras duas, adaptadas ao aspecto necessidade de capacitação

operacional.

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Programa de Avaliação de Desempenho dos servidores técnico-administrativos em estágio probatório —

permite o acompanhamento anual desses servidores com vistas ao processo de desenvolvimento nas suas

respectivas carreiras;

� Programa de Escolarização Básica — um dos principais objetivos da PROGEP é a formação do corpo técnico-

administrativo por meio da complementação de escolaridade, incluindo o crescimento individual e coletivo e a sua

formação ética. A ação encerrou o ano de 2013 com 6.145 alunos-professores beneficiados. Isto corresponde a quase

50,50% da meta prevista que era de 13.020 alunos-professores. Esta meta foi dimensionada além da capacidade de

oferta da Instituição, devido ao fato do MEC ter condensado a oferta de 3 anos em apenas um ano. Considerando o

Plano Nacional de Formação de Professores para o Ensino Básico (PARFOR) no que tange a UFPA, com todas as

faculdades envolvidas plenamente no trabalho, um número em torno de 4.000 é suficiente para manter a oferta do

PARFOR nos anos seguintes, aumentando mais 80 turmas para o primeiro semestre de 2013 e mais 30 turmas no

segundo semestre. Com isto, obtém-se uma oferta equilibrada e de acordo com o que foi estabelecido no Fórum

Permanente de Apoio à Formação Docente no Estado do Pará, que congrega todas as IPES do Pará, além da SEDUC

e outros órgãos envolvidos com o PARFOR. Em relação à meta financeira, foram empenhados 100% da meta

prevista, sendo somente 24,42% efetivamente pagos.

� Programa Segurança e Saúde do Trabalhador — tem como objetivo promover e preservar

a segurança no ambiente institucional, controlando os riscos e a atividade desenvolvida no

setor de trabalho; e

� Programa Qualidade de Vida e Responsabilidade Social — objetiva promover ações que

garantam uma relação ética e transparente da Instituição com os diversos públicos de

interesse (servidores, familiares e a comunidade) por meio de espaços criativos, inovadores.

Todas as ações realizadas pela Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, no ano

de 2013, refletiram as mudanças realizadas na área de gestão de pessoal da UFPA, com avanços

inestimáveis à gestão acadêmica e administrativa, e cumpriram o papel de alicerce na melhoria da

prestação dos serviços à comunidade universitária e foram largamente (80%) citadas no formulário de

autoavaliação destinados aos técnicos-administrativos .

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Programa ‘APOIO ADMINISTRATIVO’

Ações do Programa –

� assistência médica e odontológica aos servidores, empregados e seus dependentes: Tem por finalidade proporcionar aos servidores, empregados, seus dependentes e pensionistas condições para manutenção da saúde física e mental, objetivando a Concessão do benefício de assistência médico-hospitalar e odontológica aos servidores e empregados, ativos e inativos, dependentes e pensionistas.

Em 2013, a ação beneficiou 522 pessoas, sendo 241 servidores e 281 dependentes (os quais

estão inclusos dependentes GEAP E PLANOS DIVERSOS), pagos na folha de dezembro (PROGEP). A meta visava beneficiar 14 pessoas, portanto foram atingidos 3.729% da meta prevista. Este sucesso no cumprimento da meta deve-se ao convênio estabelecido com a GEAP e ao reembolso de plano de saúde para servidores que não aderiram ao mesmo, determinado pela Portaria nº. 03, de 30 de julho de 2009, do Ministério do Planejamento.

� assistência pré-escolar aos dependentes dos servidores e empregados – Tem por finalidade, oferecer aos servidores, durante a jornada de trabalho, condições adequadas de atendimento aos seus dependentes, conforme art. 3º do Decreto nº 977, de 10/11/93, objetivando a concessão do benefício de assistência pré-escolar pago diretamente no contracheque, a partir de requerimento, aos servidores e empregados que tenham filhos em idade pré-escolar conforme dispõe o Decreto nº 977/93.

A referida ação apresentou uma média de 89 crianças atendidas. No mês de fevereiro de 2013,

foram atendidos 93 servidores e 104 crianças menores de 6 anos com o benefício de assistência pré-escolar, correspondendo a 98% da meta física prevista, com execução financeira de 86% em relação à meta financeira prevista.

� assistência pré-escolar aos dependentes dos servidores e empregados – Tem por finalidade, oferecer aos servidores, durante a jornada de trabalho, condições adequadas de atendimento aos seus dependentes, conforme art. 3º do Decreto nº 977, de 10/11/93, objetivando a concessão do benefício de assistência pré-escolar pago diretamente no contracheque, a partir de requerimento, aos servidores e empregados que tenham filhos em idade pré-escolar conforme dispõe o Decreto nº 977/93.

A referida ação apresentou uma média de 89 crianças atendidas. No mês de fevereiro, foram

atendidos 93 servidores e 104 crianças menores de 6 anos com o benefício de assistência pré-escolar, correspondendo a 98% da meta física prevista, com execução financeira de 86% em relação à meta financeira prevista.

� auxílio-transporte aos servidores e empregados – Tem por finalidade, efetivar o pagamento de auxílio-transporte em pecúnia, pela União, de natureza jurídica indenizatória, destinado ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual pelos militares, servidores e empregados públicos da Administração Federal direta, autárquica e fundacional da U nião, bem como aquisição de vale-transporte para os empregados das empresas públicas e sociedades de economia mista integrantes dos orçamentos fiscais e das seguridades social, nos deslocamentos de suas residências para os locais de trabalho e vice-versa, de acordo com a Lei n° 7.418/85 e alterações, e Medida Provisória nº 2.165-36, de 23 de agosto de 2001. Objetiva o pagamento de auxílio-transporte em pecúnia, pela União, de natureza jurídica indenizatória, destinado ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual pelos militares, servidores e empregados públicos da Administração Federal direta, autárquica e fundacional da U nião, nos deslocamentos de suas residências para os locais de trabalho e vice-versa.

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Tal ação propicia aos servidores do HUJBB o pagamento do auxílio-transporte na forma de pecúnia, para se deslocarem de suas residências aos locais de trabalho e vice-versa, de acordo com a Lei nº 7.418/85 e alterações, e Medida Provisória nº 2.165-36, de 23 de agosto de 2001.

Na execução desta ação, houve uma variação ao longo dos 12 meses do ano de 2013, entre 386 e 467 servidores beneficiados. Assim, foram beneficiados 467 servidores, correspondendo a 138% da meta física prevista. Quanto à meta financeira, a execução correspondeu a 82% da meta prevista.

Esta ação é importante pela complementação que oferece aos custos de deslocamentos dos servidores para o local de trabalho. Sua execução pode ser influenciada pelo perfil salarial dos servidores, que ingressam e compõem o quadro da UFPA, pelos itinerários cumpridos nos deslocamentos e pelo local de residência dos servidores ativos, além dos reajustes ocorridos no transporte coletivo ao longo do exercício. A ação vem cumprindo plenamente a sua função. Cabe ressaltar que os recursos, que a financiaram foram oriundos do Tesouro Nacional, complementados com a contribuição do servidor.

auxílio-alimentação aos servidores e empregados – Tem por finalidade, conceder o auxílio-alimentação, sob forma de pecúnia, pago na proporção dos dias trabalhados e custeado com recursos do órgão ou entidade de lotação ou exercício do servidor ou empregado, aquisição de vale ou ticket-alimentação ou refeição ou manutenção de refeitório. Objetiva a concessão em caráter indenizatório e sob forma de pecúnia o auxílio-alimentação aos servidores e empregados ativos, de acordo com a Lei 9.527/97, ou mediante aquisição de vale ou ticket-alimentação ou refeição ou, ainda, por meio da manutenção de refeitório.

A ação aplica os recursos relativos ao auxílio-alimentação, que a Lei nº 9.527/97 concedeu aos servidores da UFPA na forma de pecúnia. Na execução da ação, ocorreu variação ao longo dos 12 meses entre 579 e 591 servidores beneficiados. A meta física era beneficiar 598 pessoas. 99% da meta física prevista foram cumpridos, sendo atingido o número de 591 pessoas. Quanto à realização da meta financeira, alcançou-se 99% do valor determinado. Esta ação é custeada com recursos do Tesouro Nacional. Trata-se de uma ação de grande importância, permitindo que os servidores minimizem os custos com alimentação durante o expediente de trabalho. Sofre a influência de novas contratações ou afastamentos de servidores. A ação vem cumprindo plenamente sua função. Cabe ressaltar que os recursos desta ação foram suplementados com a quantia de R$ 1.157.477,00 (Um milhão cento e cinqüenta e sete mil quatrocentos e setenta e sete reais). Foram pagos 99% da meta financeira.

� assistência médica aos servidores e empregados - exames periódicos – Tem por finalidade, proporcionar aos servidores e empregados condições pra manutenção da saúde física e mental. Objetiva a realização dos exames médicos periódicos dos servidores e empregados da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

ação é custeada com Recursos do Tesouro Nacional e tinha como meta beneficiar 349 servidores, no entanto, beneficiou apenas 188, ou seja, 54% da meta física prevista foram alcançados. Os recursos financeiros para esta ação foram recebidos no 2º semestre de 2012 e não foram gastos pelos seguintes motivos:

� Os servidores beneficiados tiveram seus exames realizados no próprio Hospital; � O processo de licitação para contratar o laboratório para a realização de exames só foi

concluída no início de 2013.

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Capacitação e Qualificação

Quanto à qualificação de pessoal, dentro da política de desenvolvimento e valorização do servidor, motivada pelas inovações na Gestão Pública, o aprimoramento das políticas públicas e a adoção de novos procedimentos administrativos, a UFPA por meio da Pró-reitoria de Gestão de Pessoal ofertou aos servidores técnico-administrativos 01 E turma de pós-

graduação strito sensu – Mestrado, em Planejamento em Desenvolvimento (PLADES), em parceria com o Núcleo de Altos Amazônicos (NAEA), que contou com a aprovação de 18 servidores técnico-administrativos da UFPA e 03 candidatos oriundos da demanda social, com início em agosto de 2009 e término em agosto de 2011. Também, em parceria com o

NAEA, foi ofertada 01 turma de pós-graduação lato sensu – Especialização em Desenvolvimento Institucional, Gestão Pública, Orçamentária e Financeira, composta por 26 servidores técnico-administrativos e 08 candidatos provenientes de demanda social, nos períodos de agosto de 2009 a agosto de 2010 e agosto de 2012 a agosto de 2013.

� Contratação de Pessoal Docente e Técnico-Administrativo

Foi realizado o dimensionamento dos corpos docente e técnico-administrativo da UFPA, necessários para a consecução das metas pactuadas no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI. Para tanto, foi pactuado a contratação de 513 docentes, sendo, 341 para os campi localizados no interior do estado, 83 para o campus de Belém e 89 para os programas de pós-graduação, tendo sido autorizados, em 2008 e 2009, a realização de concursos para o provimento de 252 vagas docentes, correspondendo a 49% das vagas pactuadas no REUNI até 2011 Os concursos foram realizados, com a contratação de 236 novos docentes. Quanto aos técnico-administrativos, foi pactuada a contratação de 116, até 2011, tendo sido autorizados a realização de concursos para o provimento de 59 vagas, já realizados e homologados no Diário Oficial da União, destes foram contratados 55 até início de 2013.

� Atualização de Metodologias e Tecnologias de Ensinoaprendizagem

Para compensar a ausência de uma política mais ampla que contemple a formação continuada para a docência do ensino superior, a UFPA pactuou a formação continuada do seu quadro atual de professores e dos novos contratados no Plano de Reestruturação e Expansão 2008-2012 e mantida n bo Plano 2009-2013 .

Em 2013, a PROEG realizou a estruturação do Programa de Formação Continuada no Âmbito da Graduação. O Programa está estruturado em 2 eixos: Formação Continuada em Docência e Formação de Gestores Acadêmicos; cada um constituído por diversos módulos. Lançado, em outubro de 2010, o Programa já ofertou 2 turmas do Curso “Prática Docente no Ensino Superior”, como primeiro módulo do eixo “Formação Continuada em Docência”, atendendo à demanda espontânea das unidades. Novas turmas já estão agendadas para fevereiro de 2011.

� Articulação da Educação Superior com a Educação Básica, Profissional e Tecnológica

A importância da integração da educação superior com a educação básica, profissional e tecnológica revela-se pela necessidade de formação superior de docentes adequada às demandas destas categorias e pela capacidade que estas têm de indicar elementos a compor o perfil dos egressos dos cursos de licenciatura.

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A Coordenadoria de Educação Básica e Profissional/Diretoria de Ensino da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação foi criada, em 2009, com a finalidade de promover a articulação da Educação Superior com a Educação Básica, Profissional e Técnica. Dentre as ações desenvolvidas por esta Coordenadoria, destacam-se:

� A orientação para a elaboração do Projeto Pedagógico da Escola de Aplicação à luz da legislação vigente, cujo projeto se encontra em fase de sistematização final;

� A Assessoria Pedagógica para a Construção do PP do Curso Técnico de Figurino da ETDUFPA, já encaminhado ao CONSEPE para apreciação;

� Formação continuada para a docência com a realização de cinco (5) eventos para divulgação e debate sobre as propostas do MEC: “Ensino Fundamental - 09 anos” e “Ensino Médio Inovador”, bem como sobre o tema “Violência na Escola”;

� Elaboração da Minuta do Termo de Cooperação UFPA-SEMEC, voltado especificamente para o planejamento e execução dos estágios curriculares na rede municipal de ensino, como parte integrante da Política de Estágios da UFPA.

� Elaboração de projeto para inclusão da EMUFPA na REDE CERTIFIC - Rede Nacional de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada. Foram elaborados os projetos de Regência de Coral e Regência de Banda sob a responsabilidade da EMUFPA, em parceria com a EAUFPA, no Programa Interinstitucional CERTIFIC em Música. Os projetos foram aprovados pela comissão pedagógica e encontram-se sob análise do Conselho Gestor da Rede CERTIFIC-MEC.

Em relação ao funcionamento dos cursos de pós-graduação e a pesquisa universitária, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP), que elabora e executa políticas e programas institucionais voltados ao desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica e à oferta de Cursos

de Pós-Graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado) e lato sensu (Especialização e Residência), relata em seu relatório de autoavaliação que, no ano de 2013, entraram em funcionamento na UFPA quatro novos cursos de pós-graduação stricto sensu: Doutorado em Letras: Linguística e Teoria Literária, Doutorado em Inovação Farmacêutica (em associação com UFG, UFAM e UNIFAP), Mestrado Profissional em Análises Clínicas aberto com nota 4) e Mestrado Profissional em Letras (em rede nacional).

Ainda em 2013 foram aprovados, para início em 2014, outros sete cursos: Doutorado em Oncologia e Ciências Médicas, Mestrado Acadêmico em Saúde, Ambiente e Sociedade na Amazônia, Mestrado Acadêmico em Biodiversidade e Conservação (em Altamira), Mestrado Acadêmico em Educação e Sociedade (em Cametá), Mestrado Profissional em Recursos Hídricos, Mestrado Profissional em Docência em Educação em Ciências e Matemáticas e Mestrado Profissional em Artes. A aprovação dos cursos que funcionarão em Altamira e Cametá representa um passo importante no processo de interiorização da pós-graduação e de criação, nos campi do interior, da ambiência científica necessária à sua consolidação. Ao final de 2013, outras quatro propostas de cursos novos ainda tramitavam na CAPES, duas de doutorado e duas de mestrado acadêmico.

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A Tabela 18 apresenta o quantitativo da pós-graduação no período de 2009 a 2013. Observa-se que as matrículas na pós-graduação continuaram expandindo em 2013. No mestrado, cresceram 10,71% e, no doutorado, 13,17% em relação ao ano de 2012. O número de titulados permaneceu estável em 2013, com pequeno aumento no mestrado e pequena redução no doutorado em relação ao ano de 2012.

Tabela 1 - Quantitativo da Pós-Graduação no período de 2009 a 2013

Descrição Nível 2009 2010 2011 2012 2013

Número de Cursos Mestrado1 39 43 52 56 58

Doutorado 20 22 26 26 28

Matrículas Mestrado 1.859 2.501 2.352 2.559 2.833

Doutorado 674 984 1.054 1.162 1.315

Titulados Mestrado 374 600 719 812 826

Doutorado 52 94 125 170 163

3 Fonte: PROPESP

Na pós-graduação, as ações da PROPESP estão relacionadas à expansão, qualificação, acompanhamento e financiamento do sistema (incluindo o gerenciamento da concessão de bolsas e recursos externos para a infraestrutura de pesquisa). Na pesquisa, alcançam também a formação na graduação, com o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC. Iniciativas específicas são executadas com vistas à capacitação do corpo docente e técnico-administrativo da própria UFPA na pós-graduação stricto sensu.

Ao longo de 2013 a PROPESP procurou fortalecer a Iniciação Científica, expandindo os programas PIBIC/UFPA, PIBIC-UFPA/INTERIOR, PIBIC-UFPA/AF, PIBIC-UFPA/PRODOUTOR, PIBIC/CNPq, PIBIC CNPq/AF, PIBITI/CNPq e PIBIC/FAPESPA. As bolsas da modalidade PIBIC CNPQ/AF tiveram como requisito principal o ingresso do aluno por meio de ações afirmativas no vestibular da instituição, enquanto as bolsas da modalidade PIBIC UFPA – AF apresentaram como requisito a constatação de vulnerabilidade social do aluno.

A Tabela 19 apresenta a quantidade de bolsas de Iniciação Científica em 2013, por programas. Destaca-se ainda que o PIBIC/CNPq concedeu 342 bolsas, seguido de PIBIC/UFPA com 153 bolsas.

Tabela 2 - Quantidade de Bolsas de Iniciação Científica em 2013, por programas

Fonte: PROPESP, 2013

� Mestrados Acadêmicos e Profissionais

Progr ama Quantidade

CNPQ 342

UFPA 153

FAPESPA 136

UFPA-AF 100

UFPA INTERIOR 72

PRODOUTOR PARD 53

PRODOUTOR PARC RENOV 33

PRODOUTOR PARC 32

PRODOUTOR PARD RENOV 31

CNPQ_AF 25

PIBIT/CNPQ 6

Total 983

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A Universidade Federal do Pará é uma instituição pública de educação superior, organizada sob a forma de autarquia especial, criada pela Lei nº 3.191, de 2 de julho de 1957, estruturada pelo Decreto nº 65.880, de 16 de dezembro de 1969, modificado pelo Decreto nº 81.520, de 4 de abril de 1978.

A UFPA goza de autonomia didático-científica, disciplinar, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, nos termos da Lei e do seu Estatuto. Caracteriza-se como

universidade multicampi, com atuação no Estado do Pará e foro legal na cidade de Belém.

São instrumentos institucionais da Universidade Federal do Pará,: a legislação federal pertinente; o Estatuto; o Regimento Geral; o Plano de Desenvolvimento Institucional; as resoluções dos órgãos colegiados de deliberação superior; e os regimentos das unidades. O modelo estratégico de gestão adotado pela UFPA, organizado em cinco metas estratégicas, abrange a integração entre planejamento e execução, em todos os níveis da instituição: a descentralização e a desburocratização dos procedimentos, tanto na área acadêmica quanto na administrativa; a implantação de um sistema de informações como suporte à tomada de decisões, em todos os níveis da organização; a avaliação institucional permanente, com a adoção do controle por resultados e a disponibilização de informações institucionais, como forma de imprimir transparência aos atos dos gestores.

O PDI 2011-2015 traduz os fins da UFPA definidos em seu estatuto por meio dos seguintes resultados institucionais:

1) Formar cidadãos capazes de transformar a realidade social; 2) Produzir conhecimento de valor para sociedade; 3) Articulação nacional e internacional em ensino, pesquisa e extensão.

Assim, tendo o PDI 2011-2015 como uma ferramenta de gestão capaz de conduzir de forma alinhada a organização nos planos estratégico, tático e operacional de forma a concretude de seus Macroprocessos, buscando assim, uma “entrega de serviços” efetiva à sociedade. Dessa forma, a UFPA cumpre com sua missão de “Produzir, socializar e transformar o

conhecimento na Amazônia para a formação de cidadãos capazes de promover a construção de uma sociedade sustentável”.

As políticas e diretrizes referentes aos macroprocessos de apoio são definidas por seus Conselhos Superiores: Conselho Universitário e Conselho Superior de Administração e pelas Pró-reitorias das áreas meio da Instituição (de Administração, de Planejamento e Desenvolvimento Institucional e de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal) que também conduzem os processos a nível estratégico. No nível tático e operacional os processos são executados pelos órgãos suplementares e pelas subunidades administrativas das Unidades Acadêmicas, Acadêmicas Regionais e Acadêmicas Especiais.

DIMENSÃO 6 - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO

(Especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios).

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O PDI 2011-2015 em seu Mapa Estratégico, traduz por meio da dimensão “Processos Internos” que reúne os objetivos, descritos abaixo, para os quais a instituição deve ter excelência para gerar os resultados institucionais. São eles:

1) Intensificar atividades integradas de pesquisa, ensino e extensão socialmente relevantes; 2) Fortalecer os cursos oferecidos pela instituição;

3) Instituir programas de pós-graduação, extensão e pesquisa multicampi; 4) Alavancar parcerias estratégicas nacionais e internacionais; 5) Promover maior interação da Universidade com empresas e comunidade; 6) Aperfeiçoar processos de aquisição, contratação e de elaboração de projetos; 7) Desenvolver processos de planejamento, gestão e avaliação; 8) Intensificar a comunicação institucional; 9) Gestão da informação e do conhecimento; 10) Intensificar o uso de tecnologias educacionais e sociais; 11) Fortalecer a atividade de controle interno.

Estes elementos apontam para desafios de primeira ordem, ou seja, quais atividades finalísticas da Universidade Federal do Pará devem ser realizadas com excelência. E para desafios de segunda ordem: quais as principais atividades-meio devem ser desenvolvidas para contribuir para as atividades finalísticas.

Principais Parceiros

As atividades de pesquisa e pós-graduação da Universidade Federal do Pará são desenvolvidas com o forte apoio, parceria e colaboração de agências federais (CAPES, FINEP e CNPq), estadual (FAPESPA) e da própria UFPA, por meio da Fundação de Amparo e Desenvolvimento de Pesquisa (FADESP).

Os Programas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) têm concedido bolsas de mestrado e doutorado e recursos de custeio para os programas de pós-graduação, com o Programa de Apoio à Pós-graduação (PROAP), bolsas de doutorado sanduíche, com o Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE), bolsas de pós-doutorado, com o Programa Nacional de Bolsas de Pós-doutorado Institucional (PNPD), equipamentos de pesquisa para a consolidação das linhas de pesquisa dos programas de pós-graduação, por meio do Edital de Pró-Equipamentos Institucional, recursos para a cooperação acadêmica entre programas consolidados e em consolidação, por meio do Programa de Cooperação Acadêmica (PROCAD) e bolsas para alunos de graduação, com o subprograma Jovens Talentos Para a Ciência (JTC). A CAPES também mantém o Portal de Periódicos CAPES, que provê o acesso instantâneo e gratuito ao conteúdo integral de mais de trinta mil revistas científicas, o que representa o maior suporte na área de informação à atividade de pesquisa na UFPA. A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) tem disponibilizado recursos para a infraestrutura de pesquisa e pós-graduação (obras e equipamentos de pesquisa), por meio do Programa de Infraestrutura (PROINFRA).

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) tem concedido bolsas de mestrado e doutorado, bolsas de produtividade em pesquisa (PQ), bolsas de iniciação científica, recursos de custeio e capital para projetos de pesquisa (Edital Universal, Edital Ciências Humanas), além do apoio a projetos em áreas e temáticas para as quais são executados editais específicos. A Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do Pará (FAPESPA) tem concedido bolsas de mestrado e doutorado, bolsas de iniciação científica e apoio ao desenvolvimento de projetos de pesquisa em áreas e temáticas específicas para as quais são executados editais específicos.

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Com a FADESP, a UFPA tem desenvolvido programas fundamentais para estimular a internacionalização e qualificação da produção científica dos programas de pós-graduação. São executados nesta parceria, programas com os seguintes objetivos: publicação de artigos científicos nos melhores periódicos internacionais, por meio do Programa de Apoio à Publicação Qualificada (PAPQ); cooperação em pesquisa com grupos de pesquisa nacionais e com grupos de pesquisa estrangeiros, com o Programa de Apoio à Cooperação Interinstitucional (PACI - Nacional e Internacional); comparecimento de pesquisadores a eventos científicos no país e no exterior, por meio do Programa Institucional de Apoio à Produção Acadêmica (PIAPA - Nacional e Internacional); acompanhamento dos programas de pós-graduação visando o crescimento qualitativo, com o Acompanhamento Institucional dos Programas de Pós-graduação (AI-PPG) e realização de eventos científicos internacionais, nacionais, regionais e locais na UFPA, com o Programa de Apoio à Realização de Eventos (PAEV).

Ressalte-se que com o suporte e parcerias das agências nacionais e locais de apoio à pesquisa e à pós-graduação, foi possível manter e expandir linhas essenciais para o fortalecimento dos grupos de pesquisa que atuam na UFPA, firmando-a como instituição de educação superior, ciência e tecnologia de vital importância para a região amazônica. Destaca-se ainda a aprovação de sete cursos para início em 2014 sendo um doutorado, três mestrados acadêmicos e três mestrados profissionais. Além disso, a UFPA iniciou a participação no Programa Alianças para a Educação e a Capacitação (PAEC), da Organização dos Estados Americanos (OEA) e Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB), que pela primeira vez, disponibilizou vagas de mestrado e doutorado no PAEC. A UFPA também mantém uma parceria com o Governo do Estado do Pará nas ações do Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá, para cujos empreendimentos contribuem a competência científica e tecnológica instalada na UFPA e vários de seus laboratórios de pesquisa.

No documento PDI, é apresentado a vinculação de suas ações institucionais com suas competências legais bem como com o Plano Plurianual do Governo (PPA) do governo federal. O plano é fruto do cumprimento do Decreto nº 5.773, de 09 de maio de 2006, em seu artigo 16 do Decreto, que determina uma nova adequação dos procedimentos de elaboração e análise do Plano de Desenvolvimento Institucional das Instituições Federais de Ensino Superior. No corpo do próprio PDI da UFPA é explicitado o modo pelo qual o documento foi construído e a interferência que exercerá sobre sua dinâmica de atuação, tendo como pressuposto o atendimento ao conjunto de normas vigentes determinadas pelas políticas públicas vigentes e que traduzem os anseios da sociedade.

A utilização do Painel de Medição de Desempenho da UFPA é outro instrumento de gestão formado por um conjunto de indicadores que traduz de forma numérica os objetivos estratégicos para o período estabelecido para a implementação do plano e revela como será medido e acompanhado o sucesso do alcance da estratégia. As metas atreladas aos indicadores apontam e comunicam o desafio, de forma tangível e quantificada, para a realização dos objetivos estratégicos. O último passo na construção do painel de desempenho é a identificação dos programas e projetos, que por sua vez, são os instrumentos que viabilizam a implantação da estratégia e dão sustentação aos objetivos estratégicos que compõem o Mapa Estratégico da Universidade Federal do Pará.

Para o processo de gestão estratégica está em curso um instrumento chamado de Reunião de Avaliação da Estratégia (RAE), que por meio de sua implementação é possível um realinhamento da estratégia pelas lideranças bem como a adoção de ações para o tratamento dos riscos envolvidos na implementação das ações estratégicas, tendo como insumo, relatórios preparados com base no estágio atual da evolução dos objetivos, metas e iniciativas.

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Um dos principais desafios deste modelo de gestão consiste no processo de organização e coleta dos indicadores estratégicos, pois demanda sistemática interna que possibilite a obtenção de informações periódicas da situação dos indicadores. Esse trabalho será facilitado mediante a implantação de sistema de informação para possibilitar registros individualizados das informações sobre os indicadores e posterior integração dos dados nacionais.

Neste contexto, no mês de novembro de 2013 foi realizada a I Reunião de Análise da Estratégia (RAE) referente ao PDI 2011 a 2015, conduzida pelo Reitor Prof. Dr. Carlos Edilson de Almeida Maneschy e participação dos gestores da administração superior e baseado nos relatos e dados apresentados pela Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (PROPLAN).

Estes dados foram coletados junto às diversas Unidades da UFPA, com o objetivo de acompanhar a implementação da estratégia por meio do monitoramento dos indicadores, metas e iniciativas estratégicas constantes no PDI da UFPA. Foram apresentados os desempenhos dos anos de 2011, 2012 e parciais do ano de 2013, atualizados até o mês de outubro do referido ano.

Vale ressaltar que alguns indicadores não foram apurados, pois são auferidos anualmente, como por exemplo, o indicador “Índice de satisfação das informações divulgadas”, pois é avaliado por meio de uma pesquisa de avaliação que será aplicada no ano de 2014 para retratar o cenário de satisfação das informações divulgadas no ano de 2013.

No primeiro trimestre do ano de 2014, a UFPA por meio da PROPLAN estará realizando reuniões com as diversas Unidades responsáveis pelos objetivos e indicadores do PDI da UFPA, com o intuito de chamar a atenção para os problemas identificados e evidenciados na I RAE de 2013 e que requerem destas Unidades a proposição das respectivas ações corretivas que deverão ser apresentadas na I RAE de 2014, prevista para ser realizada no mês de abril de 2014.

A PROPLAN também estará consolidando os desempenhos finais referentes às metas dos indicadores do ano de 2013, para que sejam apresentadas na I RAE de 2014, bem como dados parciais referentes aos resultados e desempenhos alcançados para a meta do ano de 2014 e status dos respectivos projetos e ações, fornecendo dados e fatos que assegurem uma gestão objetiva da estratégia, assegurando investimento de tempo no diálogo estratégico, alinhando o entendimento acerca da estratégia da UFPA, incentivando o conjunto de gestores a empreender ações adicionais no sentido de alcançar o desempenho planejado e fortalecer a cultura do monitoramento e avaliação do PDI.

A CPA-UFPA tem acompanhado, juntamente com a DIAVI-PROPLAN o processo de implantação das RAEs, haja vista não se poder dissociar a avaliação institucional dos princípios do PDI, por ser também uma vasta seara de auto-conhecimento da IFES.

Por sua vez, as Unidades possuem o seu próprio PDI, O PDU que é o Plano de Desenvolvimento da Unidade e integra o planejamento da UFPA para fazer frente aos desafios estratégicos estabelecidos em seu PDI 2011-2015. É o documento que expressa o plano tático, com uma visão de médio prazo, sendo este o momento em que as Unidades (Pró-Reitorias, Institutos, Campi, Núcleos, Órgãos Suplementares, Hospitais Universitários, Assessorias e Escola de Aplicação) da UFPA tem a oportunidade de dar suas contribuições, analisar a Instituição como um todo e estabelecer seus planos para alcançar os objetivos estratégicos estabelecidos no Mapa Estratégico da UFPA. O PDU é o plano de como atingir os objetivos estratégicos institucionais, quais os projetos que serão desenvolvidos, equipes, recursos, orçamento, atividades a serem implementadas, responsabilidades de cada um, conforme cada caso. A Figura a seguir apresenta os resultados articulados da UFPA.

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O Plano de Gestão Orçamentária (PGO) é o documento orientador para a elaboração, aprovação e controle do orçamento da Instituição e de suas Unidades e estabelece a integração ao Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPA e ao sistema orçamentário federal, constituindo-se em uma peça chave para a implementação dos planos operacionais anuais, uma vez que alinha os planos de ações das Unidades com a disponibilidade de recursos financeiros.

O Planejamento do Orçamento na UFPA junto as Unidades compreende as atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação das ações (projetos e atividades), o que subsidia a realização de estudos e pesquisas de execução orçamentária, com o intuito de otimizar a aplicação dos recursos, melhorando dessa forma, a qualidade dos gastos. É também um elo entre as diversas unidades da UFPA com a Administração Superior e serve também como um instrumento de transparência, de intervenção e de articulação, tornando-se transparente pelo fato de expressar em forma de plano as ações que as diversas Unidades da UFPA almejam realizar e que traduzem as necessidades da comunidade universitária em forma de ações efetivas.

Algumas atividades podem ainda ser consideradas críticas para o sucesso da implantação dos Planos da UFPA, como o monitoramento dos indicadores, análise e avaliação estratégica e gestão do portfólio de projetos, os quais possibilitarão a efetiva implantação das ações previstas em seu Plano e o alcance de melhores resultados. Para a UFPA, a Gestão Estratégica tende a possibilitar, a administração orientada por resultados; o foco no bom atendimento; maior flexibilidade e agilidade na tomada de decisão nos diversos níveis da organização; e uma organização capacitada para enfrentar os novos desafios, conforme mostra a Figura 4 a seguir.

Figura 1: Resultados articulados da UFPA

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Figura 1: Administração orientada por resultados

Em 2013, a UFPA continuou desencadeando uma série de estudos e de reuniões no interior do Estado, que tem reforçado o modelo de universidade multicampi para, dentre outras ações: promover a implantação de novos cursos de graduação no interior; implantar programas de pós-graduação nos pólos do interior; modernizar a gestão acadêmico-administrativa; dotar os campi de pessoal técnico-administrativo; dotar os campi de equipamentos adequados e promover a melhoraria de infraestrutura; e estabelecer novas relações institucionais entre os campi.

A natureza e os procedimentos orientadores do modelo plural estabelecem princípios que norteiam a gestão da universidade multicampi. São eles: oferta de ensino público, gratuito e com qualidade; flexibilidade curricular; integração com a sociedade civil e cooperação interinstitucional; e atenção às especificidades regionais.

Ao definir e implantar um modelo de universidade multicampi, a UFPA assumiu como escopo o avanço social e econômico da região, respeitando o ideário do desenvolvimento sustentável e investiu em um modelo alternativo de gestão acadêmica voltado para o

desenvolvimento do Estado. Hoje, a UFPA está presente em 11 campi contribuindo com a diminuição das diferenças regionais, conseqüentemente com o progresso do Estado do Pará e firmou-se como referência nacional e internacional nas atividades de ensino, pesquisa e extensão na Amazônia.

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Os Conselhos Superiores são órgãos de consulta, de deliberação e de recurso no âmbito da UFPA.

O Conselho Universitário é o órgão máximo de consulta e deliberação da UFPA e sua última instância recursal. É constituído pelo Reitor, como presidente; pelo Vice-Reitor; e pelos membros que compõem o Conselho Superior de Ensino e Pesquisa e o Conselho Superior de Administração. Entre as suas atribuições destacam-se: aprovar e supervisionar a política de desenvolvimento e expansão universitária expressa em seu Plano de Desenvolvimento Institucional; estabelecer a política geral da UFPA em matéria de administração e gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos; criar, desmembrar, fundir e extinguir Órgãos e Unidades da UFPA; e julgar os recursos interposto contra decisões do CONSEP e do CONSAD.

O CONSEP é o órgão de consultoria, deliberação e supervisão em matéria acadêmica. Os membros do CONSEP são: o Reitor, como presidente; o Vice-Reitor; os Pró-Reitores; o

Prefeito do Campus; os representantes docentes das Unidades Acadêmicas, da Escola de

Aplicação e dos campi do interior; os representantes dos servidores técnico-administrativos; os representantes discentes da graduação e da pós-graduação; os representantes do Diretório Central dos Estudantes; e os representantes sindicais. Suas atribuições, entre outras, são: aprovar as diretrizes, planos, programas e projetos de caráter didático-pedagógico, culturais e científicos, de assistência estudantil e seus desdobramentos técnicos e administrativos; fixar normas complementares às do Estatuto e do Regimento Geral em matéria de sua competência; e decidir sobre criação e extinção de cursos. O CONSEP toma suas decisões com base em pareceres emitidos por suas câmeras permanentes ou comissões especiais.

O CONSAD é o órgão de consultoria, supervisão e deliberação em matéria administrativa,

patrimonial e financeira. Os seus membros são: o Reitor, como presidente; o Vice-Reitor; os

Pró-Reitores; o Prefeito do Campus; os coordenadores de campi do interior; os Diretores Gerais

de Unidades Acadêmicas e de Unidades Acadêmicas Especiais; os representantes dos

servidores técnico-administrativos; os representantes discentes da graduação e da pós-graduação; os representantes da sociedade civil; os representantes do Diretório Central dos Estudantes; os representantes sindicais. As suas atribuições, entre outras, consistem em propor e verificar o cumprimento das diretrizes relativas ao desenvolvimento de pessoal e à administração do patrimônio, do material e do orçamento da Universidade; assessorar os órgãos da administração superior nos assuntos que afetam a gestão das Unidades; e apreciar proposta orçamentária. O CONSAD toma suas decisões com base em pareceres emitidos por suas câmeras permanentes ou comissões especiais.

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servidores técnico-administrativos; os representantes discentes da graduação e da pós-graduação; os representantes da sociedade civil; os representantes do Diretório Central dos Estudantes; os representantes sindicais. As suas atribuições, entre outras, consistem em propor e verificar o cumprimento das diretrizes relativas ao desenvolvimento de pessoal e à administração do patrimônio, do material e do orçamento da Universidade; assessorar os órgãos da administração superior nos assuntos que afetam a gestão das Unidades; e apreciar proposta orçamentária. O CONSAD toma suas decisões com base em pareceres emitidos por suas câmeras permanentes ou comissões especiais.

São órgãos dos Conselhos Superiores: a presidência, exercida pelo Reitor ou seu substituto legal; o plenário, constituído pelos conselheiros presentes às reuniões regulamente convocadas e instaladas; as câmeras permanentes, para estudo de matérias correntes submetidas a seu exame, por iniciativa da presidência ou por deliberação do plenário; e as comissões especiais, para estudo de matérias específicas, constituídas por iniciativa da presidência ou por deliberação do plenário. Os Conselhos Superiores têm o apoio de uma Secretaria geral.

A Unidade Acadêmica é órgão interdisciplinar que realiza atividades de ensino, pesquisa e extensão, oferecendo cursos regulares de graduação e/ou pós-graduação. As Unidades Acadêmicas são os Institutos e os Núcleos.

Os Institutos são unidades acadêmicas de formação profissional em graduação e pós-graduação, em determinada área do conhecimento, de caráter interdisciplinar, com autonomia acadêmica e administrativa.

Os Núcleos são unidades acadêmicas dedicadas a programa regular de pós-graduação, de caráter transdisciplinar, preferencialmente em questões regionais, com autonomia acadêmica e administrativa.

A Congregação é o órgão colegiado máximo das Unidades Acadêmicas, de caráter consultivo e deliberativo. Compõem a Congregação: o Diretor-Geral da Unidade Acadêmica, como presidente; o Diretor Adjunto; os Diretores e Coordenadores de subunidades acadêmicas; e os representantes dos servidores docentes, técnico-administrativos e do corpo discente da Unidade.

A subunidade acadêmica é órgão é órgão da Unidade Acadêmica dedicado a curso de formação num campo específico do conhecimento. São subunidades acadêmicas nos Institutos: a Faculdade (subunidade acadêmica integrada por curso de graduação); a Escola (subunidade acadêmica integrada por curso de graduação e por curso técnico; e o Programa de Pós-Graduação (subunidade acadêmica integrada por curso regular de pós-graduação. São subunidades acadêmicas nos Núcleos: O Programa de Pós-Graduação, preferencialmente transdisciplinar. Os órgãos colegiados das subunidades acadêmicas são: o Conselho, em Faculdades e Escolas; o Colegiado, em Programas de Pós-Graduação.

De acordo com o Estatuto da UFPA o órgão colegiado da subunidade acadêmica tem a prerrogativa de deliberar sobre as atribuições que lhe competem, dentre as quais: elaborar, avaliar e atualizar projetos pedagógicos dos cursos sob sua responsabilidade; planejar, definir e supervisionar a execução das atividades de ensino, pesquisa e extensão e avaliar os Planos Individuais de Trabalho dos Docentes; propor à Unidade Acadêmica critérios específicos para a avaliação do desempenho e da progressão de servidores, respeitadas as normas e políticas estabelecidas pela Universidade; coordenar e executar os procedimentos de avaliação do curso; e elaborar a proposta orçamentária e o plano de aplicação de verbas, submetendo-os à Unidade Acadêmica.

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DIMENSÃO 7 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E APOIO

(Especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação)

A recuperação do espaço físico e a aquisição de equipamentos para o desenvolvimento das atividades acadêmicas da UFPA exigiram da atual gestão um esforço substancial para a captação de recursos provenientes de diversas fontes — Tesouro, Próprios e Convênios — visando ao financiamento das ações estabelecidas em seu Plano de Desenvolvimento 2011–2015, mais especificamente no Eixo Estruturante Ambiente Adequado. Para tanto, foram fixadas prioridades contemplando todos os campi e elaborados projetos de forma compartilhada entre a Prefeitura Multicampi e as unidades acadêmico-administrativas, que resultaram na transformação das condições de infra-estrutura.

Vale lembrar que o objetivo principal do REUNI é a construção de novos prédios e execução de obras de infraestrutura nos diversos Campi da Universidade Federal do Pará, com área total de 27.207 m2, mediante realização de licitações, de acordo com a legislação específica. Serão construídas salas de aulas e a correspondente infraestrutura, aquisição de material permanente e equipamentos para laboratórios, objetivando ampliar a oferta de vagas e muitas ações estão direcionadas na aplicação de recursos para a readequação da infraestrutura da Universidade Federal do Pará.

A oferta de 6.348 vagas, em 2010, representou um acréscimo de 2,7% em relação a 2009, quando foram ofertadas 6.182 vagas. Este crescimento se deu pelos seguintes fatores:

� Começaram a ser ofertadas vagas para os cursos de Licenciatura Integrada em Educação, Ciências e Linguagens, Fisioterapia e Cinema e Audiovisual em Belém;

� Cresceu o número de vagas em cursos existentes em Belém; � Começaram a ser ofertadas vagas para novos cursos de licenciatura nos campi de

Capanema e Abaetetuba.

A tabela, a seguir, relaciona as vagas ofertadas para cursos novos na capital em 2012 e 2013.

Vagas ofertadas em cursos novos de graduação na Capital, Belém

Curso Vagas 2012

Vagas 2013

Biotecnologia 30 30

Dança - Licenciatura 40 30

Licenciatura Integrada em Educação, Ciências e Linguagens 0 40

Museologia 30 30

Teatro - Licenciatura 30 30

Fis ioterapia 0 30

Ciências Naturais 40 0

Cinema e Audiovisual 0 26

Total 170 216 Fonte: CEPS

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A tabela abaixo, apresenta a ampliação da oferta de vagas em 2013, por campi do interior, em relação a 2012.

Ampliação das vagas ofertadas em cursos de graduação, no Interior

Campus Curso Regime do

Curso Vagas 2012

Vagas 2013

Abaetetuba

Letras(Licenciatura) - Hab.Língua Espanhola Extensivo

40 40

Letras(Licenciatura) - Hab.Língua Portuguesa Extensivo

- 40

Matemática (Licenciatura) Extensivo 40 40 Pedagogia Extensivo 40 Engenharia Industrial Extensivo 40 40 Matemática (Licenciatura) Intensivo - 40 Pedagogia (Licenciatura) Intensivo 40 40 Educação do Campo Alternância - 60

Subtotal 160 340

Baião Pedagogia ( Licenciatura) Intensivo 40 -

Letras (Lic.) - Hab. Língua Portuguesa Intensivo 40 - Subtotal 80

Altamira

Agronomia Extensivo 30 30 Ciências Biológicas (Licenciatura) Extensivo 30 30

Engenharia Florestal Extensivo 40 40 Letras(Licenciatura) - Hab.Língua Portuguesa Extensivo

30 30

Pedagogia Extensivo 30 40 Geografia (Licenciatura) Intensivo 40 40

Letras (Licenciatura) - Hab. Língua Inglesa Intensivo

30 30

Etnodesenvolvimento (PSE2010-2) Intensivo -- 45 Etnodesenvolvimento (PSE2010-7) Intensivo -- 25

Subtotal 230 310

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Bragança

Ciências Biológicas (Licenciatura) Extensivo 40 40 Ciências Naturais (Licenciatura) Extensivo 40 40 Engenharia de Pesca Extensivo 30 30 História (Licenciatura) Extensivo 40 40 Letras (Licenciatura) - Hab. Língua Inglesa Extensivo 30 30 Letras (Licenciatura) - Hab. Língua Inglesa Intensivo 30 - Letras (Licenciatura) - Hab. Língua Portuguesa Extensivo 40 40 Pedagogia Extensivo 40 40 Pedagogia Intensivo 40 - Matemática (Licenciatura) Extensivo 40 40

Subtotal 370 300

Breves

Ciências Naturais (Licenciatura) Extensivo 40 40 Pedagogia Extensivo - 40

Pedagogia Intensivo 50 - Serviço Social Extensivo 40 40

Letras (Licenciatura) - Hab.Língua Portuguesa Intensivo

- 40

Letras (Licenciatura) - Hab.Língua Portuguesa Extensivo

40 -

Matemática (Licenciatura) Intensivo 40 40

Subtotal 210 200

Castanhal

Educação Física (Licenciatura) Extensivo 40 40 Letras(Licenciatura) - Hab.Língua Portuguesa Extensivo 40 40 Letras(Licenciatura) - Hab.Língua Espanhola Extensivo 40 30 Matemática (Licenciatura) Extensivo 40 40

Medicina Veterinária Intensivo 30 30 Pedagogia Extensivo 40 40

Pedagogia Extensivo 40 40 Sistemas de Informação (Bacharelado) Extensivo 30 30

Matemática (Licenciatura) Intensivo 40 40 Subtotal 340 330

Cametá

Letras (Licenciatura) - Hab. Língua Inglesa

Extensivo -

30

Letras (Licenciatura) - Hab. Língua Portuguesa

Intensivo 40

-

Pedagogia (Licenciatura) Intensivo 40 40

Pedagogia (Licenciatura) Extensivo 40 - História (Licenciatura) Intensivo 40 40

Ciências Naturais (Licenciatura) Extensivo 40 Matemática (Licenciatura) Extensivo 40

Subtotal 240 110

Capanema

Letras (Lic) - Hab. Língua Inglesa – PSE2010/4 Intensivo

- 30

Matemática (Licenciatura) – PSE2010/4 Intensivo

- 40

Subtotal 0 70

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Marabá (sob tutela até final de 2013)

Agronomia Extensivo 30 30 Ciências Naturais (Licenciatura) Extensivo 30 30 Ciências Sociais(Licenciatura/Bacharelado) Extensivo

40 40

Direito Extensivo 40 40 Engenharia de Materiais Extensivo 30 30 Engenharia de Minas e Meio Ambiente Extensivo 30 30 Geologia Extensivo 30 30 Física (Licenciatura) Extensivo 40 40 Letras (Licenciatura) - Hab. Língua Inglesa Extensivo

40 30

Matemática (Licenciatura) Extensivo 40 40 Química (Licenciatura) Extensivo 40 40 Sistemas de Informação Extensivo 40 40 Física (Licenciatura) Intensivo - 40 Geografia (Licenciatura/Bacharelado) Intensivo 40 40 Letras (Lic) - Hab. Língua Portuguesa Intensivo 40 40 Matemática (Licenciatura) Intensivo 40 40 Pedagogia Intensivo 40 40

Educação do Campo (Licenciatura) PSE2010/3 Alternância

40 40

Subtotal 630 660 Mocajuba História (Licenciatura) Intensivo 40 - Subtotal 40 - Oriximiná Música (Licenciatura) Intensivo 10 - Subtotal 10 -

Soure Letras (Lic) - Hab. Língua Inglesa Extensivo 30 36 Letras (Lic) - Hab. Língua Francesa Intensivo - 30

Subtotal 30 66

Tucuruí Engenharia Civil e Ambiental Extensivo 30 40 Engenharia Elétrica Extensivo 30 40 Engenharia Mecânica Extensivo 30 40

Subtotal 90 120 Total Geral 2750 2846

Fonte: CEPS

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Investimento em Infraestrutura

A UFPA elaborou um plano de trabalho para a execução de obras de acordo com as necessidades oriundas das unidades acadêmicas e regionais, devido ao aporte financeiro destinado a obras e a investimentos. A seguir, é apresentada a situação das obras previstas e da aquisição de equipamentos.

� Obras

A Tabela abaixo apresenta a relação de obras que receberam aporte financeiro do REUNI, em 2010 e foram concluídas entre 2012 e 2013.

Tabela 24 – Obras do REUNI

Campus Obra m2 Situação em 2013

Abaetetuba Prédio Gabinete Professores 290m² concluída Altamira Prédio Educação Indígena 700m² concluída Altamira Prédio Faculdade Agronomia 650m² concluída Belém Prédio Biotecnologia 720m² 90% concluída Belém Prédio Faculdade de Medicina 2.200m² 80% concluída Belém Prédo Laboratório de Demonstrações-ICEN 720m² 60% concluída Belém Prédio ICS 830,40m2 95% concluída Belém Prédio Anexo IFCH e ICL 2.200m2 concluída Bragança Prédio Multifuncional (04 andares) 1.440m2 80% concluída Breves Prédio Gabinetes,Centro de Treinamento 720m² 95% concluida Castanhal I Prédio Gabinetes Professores 290m² concluída Castanhal II Prédio Gabinetes Professores 290m² concluída Marabá II Prédio Administrativo 1.050,00m² 90% concluída Soure Prédio Administrativo 159,52m² concluída Fonte: Vice-reitoria

� Equipamentos

A Tabela, a seguir, apresenta as descentralizações de créditos realizadas em 2010 com recurso financeiro do REUNI para compra de equipamentos, concluída entre 2012 e 2013.

Descentralizações de créditos realizadas em 2010, com recurso financeiro do REUNI

Campus Encaminhamento MEC

Liberação Valor Liberado Ofício Data

Castanhal OF Nº 008/2010 05/05/2010 15/07/2010 R$ 1.196.713,39

Marabá OF Nº 010/2010 28/05/2010 15/07/2010 R$ 387.430,88 Altamira OF Nº 014/2010 02/06/2010 15/07/2010 R$ 395.985,96

Breves OF Nº 015/2010 02/06/2010 15/07/2010 R$ 151.143,05 Abaetetuba OF Nº 38/2010 30/08/2010 24/09/2010 R$ 47.880,55

Cametá OF Nº 039/2010 08/09/2010 24/09/2010 R$ 136.994,39 Soure OF Nº 040/2010 14/09/2010 R$ 139.400,00

Bragança OF Nº 41/2010 16/09/2010 24/09/2010 R$ 195.400,00

Total R$ 2.650.948,22

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O Campus Universitário de Marabá (atualmente cedida para a UNIESSPA) conseguiu cumprir 100% da meta física prevista, com a oferta de 160 (cento e sessenta) vagas para o ensino de graduação, distribuídas conforme a Tabela a seguirI. Quanto à execução financeira, foram empenhados 100% da dotação orçamentária, sendo que 75% foram efetivamente pagos.

Relação dos cursos e respectivas ofertas de vagas/ano e número de alunos m atriculados, entre 2012 e 2013 - Campus Marabá

Curso Nº de vagas

ofertadas/ano Nº de alunos matriculados

entre 2012 e 2013 Agronomia 30 113 Engenharia de Minas e Meio Ambiente 30 171 Engenharia de Materiais 30 158 Geologia 30 126 Sistemas de Informação 40 170 Total 160 738 Fonte: SIE/UFPA

A adesão da UFPA ao Programa de Expansão das IFES contribuiu para a consolidação do Campus de Marabá, visto que possibilitou a contratação e a fixação de docentes e técnico-administrativos no Campus e permitiu a realização de atividades de extensão e o desenvolvimento de pesquisas, o que repercutiu na Pós-Graduação.

A Região Sudeste do Estado, onde está situado o Campus de Marabá, que detém as maiores reservas de riqueza mineral, não possuía programas de capacitação para a pesquisa, para a exploração e tampouco para a industrialização de minérios, obrigando as empresas mineradoras sediadas na região a importarem técnicos, especialistas e outros profissionais diversos. O Campus de Marabá tem uma abrangência regional e demográfica muito grande, envolvendo mais de 20 municípios das regiões Sul e Sudeste do Pará. E atualmente, em 2013, tornou-se a sede da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), saindo de nossa tutela integral, passando à condição de IES irmã.

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A descentralização dos recursos para as unidades acadêmicas e acadêmicas regionais, como o Campus de Marabá, contribuiu para o sucesso da execução da ação, uma vez que o mesmo assumiu a responsabilidade de proporcionar as condições necessárias para a consecução da ação.

O Programa de Expansão do Ensino Superior pode ser considerado um marco na história do Campus de Marabá, porque propiciou a expansão do ensino, da pesquisa e da extensão com os investimentos em infraestrutura física, contratação de pessoal e ampliação de vagas da graduação, contribuindo para a sua consolidação como universidade e referência regional.

O Campus Universitário de Castanhal conseguiu cumprir 100% da meta física prevista com a oferta de 70 (setenta) vagas para o ensino de graduação, sendo 30 (trinta) vagas para o Curso de Medicina Veterinária e 40 (quarenta) vagas para o Curso de Educação Física. A manutenção destas vagas foi decorrente do convênio com a SESU/MEC e adesão ao Programa de Expansão das IFES, que possibilitou a contratação e fixação de docentes e técnico-administrativos para o Campus de Castanhal. Em 2013, isto repercutiu também na Pós-Graduação, na realização de atividades de extensão e o desenvolvimento de pesquisas, particularmente dos Cursos de Medicina Veterinária e Educação Física.

O curso de Medicina Veterinária é estratégico para o Estado do Pará, que possui uma pecuária em plena expansão. As atividades de ensino, pesquisa e extensão, desenvolvidas pelo curso, beneficiam todos os segmentos do setor como, por exemplo, a transferência de tecnologias na área de reprodução animal, que tem possibilitado, sobremaneira, a melhoria do rebanho bovino na região. Quanto ao curso de Educação Física, a UFPA e a UEPA são as únicas IESs do Estado responsáveis pela formação de profissionais na área.

Expansão da oferta de vagas/ano e número de alunos m atriculados, em 2013 – Campus Castanhal

Curso Nº de vagas ofertadas/ano Nº de alunos matriculados em 2010

Medicina Veterinária 30 161 Educação Física 40 194 Total 70 355 Fonte: SIE/UFPA

Conforme monitoramento no Sistema SIMEC, foram empenhados 100% da dotação orçamentária, sendo que somente 50% foram efetivamente pago. A quantia de R$ 1.144.552,00 referente ao Programa de Expansão na rubrica de custeio representa 80,58% dos recursos gerenciados pelo Campus de Castanhal. Com estes foram instruídos e efetivados mais de 30 (trinta) processos de aquisição de materiais e serviços por meio de pregões eletrônicos, registros de preços, cotações eletrônicas e aquisições diretas. Tal esforço envolveu uma equipe de servidores formada por dirigentes, técnicos e docentes que atuaram ao longo de todo o ano no planejamento, instrução, execução e avaliação das ações administrativas de acordo com as demandas das diversas subunidades e setores administrativos do Campus. Graças a isto, a meta financeira atingida influencia a qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão com a aquisição de bens de consumo e serviços para melhor atender a comunidade acadêmica.

Os pontos positivos que contribuíram para o sucesso da execução orçamentária foram:

� A descentralização dos recursos, que permitiu maior agilidade nos processos de aquisição de bens e serviços, além de propiciar aos dirigentes e servidores maior domínio dos procedimentos administrativos e jurídicos;

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A formação de agentes públicos envolvidos na execução orçamentária por meio de cursos oferecidos pela UFPA em parceria com o ENAP e;

� As parcerias entre os diversos setores da Instituição (Pró-Reitoria de Planejamento, Pró-Reitoria de Administração por meio da sua Diretoria de Compras e Serviços e da Diretoria de Execução Financeira e, a Comissão Permanente de Licitação e a Procuradoria Geral da UFPA).

Os problemas enfrentados para a execução da ação:

� O número insuficiente de servidores técnico-administrativos lotados no Campus de Castanhal, que conta com apenas com 01 (um) pregoeiro, o que acarreta sobrecarga de trabalho ao longo de todo o processo de execução dos recursos financeiros e;

� A dificuldade de envio da cotação de preços pelos fornecedores, quando é destinada a instruir os processos de compra eletrônica, acarretando demora na instrução dos processos e atraso nas demais etapas dos certames, concentrando boa parte da execução nos últimos meses do ano.

Ressalte-se que a finalização do Programa de Expansão do Ensino Superior em 2010 e não continuidade de outro programa de fomento do custeio de infraestrutura certamente impactará negativamente nas ações acadêmicas do anos seguintes e em 2013, podemos dizer que essa foi uma constatação verdadeira. .

Tecnologia da Informática

Vamos tratar agora dos aspectos ligados à Tecnologia da Informática (TI), enquanto levantamento das questõies avaliativas de existência e funcionamento. Veja quadro a seguir:

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Gestão da Tecnologia da Informação (TI)

Itens levantados e a serem avaliados

1. Em relação à estrutura de governança corporativa e de TI, a Alta Administração da Instituição:

X Aprovou e publicou plano estratégico institucional, que está em vigor.

X monitora os indicadores e metas presentes no plano estratégico institucional.

X Responsabiliza-se pela avaliação e pelo estabelecimento das políticas de governança, gestão e uso corporativos de TI.

X

aprovou e publicou a definição e distribuição de papéis e responsabilidades nas decisões mais relevantes quanto à gestão e ao uso corporativos de TI.

X aprovou e publicou as diretrizes para a formulação sistemática de planos para gestão e uso corporativos de TI, com foco na obtenção de resultados de negócio institucional.

aprovou e publicou as diretrizes para gestão dos riscos aos quais o negócio está exposto.

X aprovou e publicou as diretrizes para gestão da segurança da informação corporativa.

aprovou e publicou as diretrizes de avaliação do desempenho dos serviços de TI junto às unidades usuárias em termos de resultado de negócio institucional.

aprovou e publicou as diretrizes para avaliação da conformidade da gestão e do uso de TI aos requisitos legais, regulatórios, contratuais, e às diretrizes e políticas externas à instituição.

X Designou formalmente comitê de TI para auxiliá-la nas decisões relativas à gestão e ao uso corporativos de TI.

Designou representantes de todas as áreas relevantes para o negócio institucional para compor o Comitê de TI.

Monitora regularmente o funcionamento do Comitê de TI.

2. Em relação ao desempenho institucional da gestão e de uso corporativos de TI, a Alta Administração da instituição:

X Estabeleceu objetivos de gestão e de uso corporativos de TI.

X Estabeleceu indicadores de desempenho para cada objetivo de gestão e de uso corporativos de TI.

X Estabeleceu metas de desempenho da gestão e do uso corporativos de TI, para 2013.

X Estabeleceu os mecanismos de controle do cumprimento das metas de gestão e de uso corporativos de TI.

Estabeleceu os mecanismos de gestão dos riscos relacionados aos objetivos de gestão e de uso corporativos de TI.

Aprovou, para 2013, plano de auditoria(s) interna(s) para avaliar os riscos considerados críticos para o negócio e a eficácia dos respectivos controles.

X Os indicadores e metas de TI são monitorados.

X Acompanha os indicadores de resultado estratégicos dos principais sistemas de informação e toma decisões a

respeito quando as metas de resultado não são atingidas.

Nenhuma das opções anteriores descreve a situação desta instituição.

3. Entre os temas relacionados a seguir, assinale aquele(s) em que foi realizada auditoria formal em 2013, por iniciativa da própria instituição:

Auditoria de governança de TI.

Auditoria de sistemas de informação.

Auditoria de segurança da informação.

Auditoria de contratos de TI.

Auditoria de dados.

Outra(s). Qual(is)? _______________________________________________________________________

X Não foi realizada auditoria de TI de iniciativa da própria instituição em 2013.

4. Em relação ao PDTI (Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação) ou instrumento congênere:

A instituição não aprovou e nem publicou PDTI interna ou externamente.

X A instituição aprovou e publicou PDTI interna ou externamente.

X A elaboração do PDTI conta com a participação das áreas de negócio.

X A elaboração do PDTI inclui a avaliação dos resultados de PDTIs anteriores.

X O PDTI é elaborado com apoio do Comitê de TI.

X O PDTI desdobra diretrizes estabelecida(s) em plano(s) estratégico(s) (p.ex. PEI, PETI etc.).

Fonte: DINFI-PROPLAN

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X O PDTI é formalizado e publicado pelo dirigente máximo da instituição.

X O PDTI vincula as ações (atividades e projetos) de TI a indicadores e metas de negócio.

X O PDTI vincula as ações de TI a indicadores e metas de serviços ao cidadão.

X O PDTI relaciona as ações de TI priorizadas e as vincula ao orçamento de TI.

O PDTI é publicado na internet para livre acesso dos cidadãos. Se s im, informe a URL completa do PD TI: _______________________________________________________________________________

5. Em relação à gestão de informação e conhecimento para o negócio:

X Os principais processos de negócio da instituição foram identificados e mapeados . X Há sistemas de informação que dão suporte aos principais processos de negócio da instituição.

X Há pelo menos um gestor, nas principais áreas de negócio, formalmente designado para cada sistema de informação que dá suporte ao respectivo processo de negócio.

6. Em relação à gestão da segurança da informação, a instituição implementou formalmente (aprovou e publicou) os seguintes processos corporativos:

Inventário dos ativos de informação (dados, hardware, software e instalações).

Classif icação da informação para o negócio, nos termos da Lei 12.527/2011 (p.ex. divulgação ostensiva ou class ificação sigilosa).

Análise dos riscos aos quais a informação crítica para o negócio está submetida, considerando os objetivos de disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade.

Gestão dos incidentes de segurança da informação.

7. Em relação às contratações de serviços de TI: utilize a seguinte escala: (1) nunca (2) às vezes ( 3) usualmente (4) sempre

( 3 ) são feitos estudos técnicos preliminares para avaliar a viabilidade da contratação.

( 3 ) nos autos são explicitadas as necessidades de negócio que se pretende atender com a contratação.

( 3 ) são adotadas métricas objetivas para mensuração de resultados do contrato. ( 4 ) os pagamentos são feitos em função da mensuração objetiva dos resultados entregues e aceitos.

( 3 ) no caso de desenvolvimento de s istemas contratados, os artefatos recebidos são avaliados conforme padrões estabelecidos em contrato.

( 3 ) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, há processo de software definido que dê suporte aos termos contratuais (protocolo e artefatos).

8. Em relação à Carta de Serviços ao Cidadão (Decreto 6.932/2009): (ass inale apenas uma das opções abaixo)

O Decreto não é aplicável a esta instituição e a Carta de Serviços ao Cidadão não será publicada.

Embora o Decreto não seja aplicável a esta instituição, a Carta de Serviços ao Cidadão será publicada.

A instituição a publicará em 2014, sem incluir serviços mediados por TI (e-Gov).

A instituição a publicará em 2014 e incluirá serviços mediados por TI (e-Gov).

A instituição já a publicou, mas não incluiu serviços mediados por TI (e-Gov).

A instituição já a publicou e incluiu serviços mediados por TI (e-Gov).

9. Dos serviços que a UJ disponibiliza ao cidadão, qual o percentual provido também por e-Gov?

X Entre 1 e 40%.

Entre 41 e 60%.

Acima de 60%.

Não oferece serviços de governo eletrônico (e-Gov).

Comentários

Registre abaixo seus comentários acerca da presente pesquisa, incluindo críticas às questões, alerta para situações especiais não contempladas etc. Tais comentários permitirão análise mais adequada dos dados encaminhados e melhorias para o próximo questionário.

Com relação a questão 1. a) foi considerado que a Alta Administração é o Reitor(a) ou Conselho Universitário. Com relação a questão 4, “desdobrar” diretrizes estabelecidas em plano(s) estratégico(s) foi considerado como def inir iniciativas estratégicas para que essas diretrizes sejam realizadas. Na questão 8, não há uma opção adequada para a situação da unidade responsável pela TI ter os seus serviços mediados por TI (e-Gov) em forma de carta de serviço disponível e a instituição não ter a Carta de Serviços ao Cidadão. Nas questões 8 e 9, o conceito de “cidadão” é bem amplo. Por exemplo, usuários dos hospitais universitários, das ações extensão, tais como, o Núcleo de Práticas Jurídicas estão incluídos? Fonte: DINFI-PROPLAN

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O Projeto ‘Acervo Bibliográfico Destinado às Instituições Federais de Ensino Superior e Hospitais de Ensino’ previa a aquisição de 10.000 volumes de livros. Levando-se em conta que a meta física é não cumulativa, foram atingidos 37% da mesma. Este baixo percentual foi decorrente do atraso na finalização do processo licitatório da compra de livros de anos anteriores. Em 2009, houve mudança no formato deste processo, permitindo a escolha de 2 empresas: uma para fornecimento de livros nacionais e outra para, estrangeiros. A licitação só ocorreu nos últimos meses do ano, e a assinatura dos contratos aconteceu somente em abril de 2010. O projeto vem sendo executado desde 2011 e finalizou em 2013.

Em 2010, a empresa fornecedora de livros nacionais, além de atrasar a entrega das cotações e material, apresentou restrições no SICAFI, no mês agosto, tendo de ser substituída. Houve nova licitação para escolha de outra empresa para aplicação dos recursos financeiros de 2010, sendo concluída. Somente após esses entraves é que foi possível enviar as listas bibliográficas para cotação e efetivação das rotinas de aquisição.

Quanto à meta financeira, foram empenhados 100% dos recursos orçamentários. Isto porque no 1º semestre de 2011, mais 6.325 volumes devem ser entregues. Apenas um pagamento foi realizado até 31/12/2010, tendo em vista a mudança nos procedimentos e na execução referentes à compra de livros, ficando a liquidação/pagamento do restante para o ano de 2011. Ressalte-se que o aumento na cotação do dólar para a aquisição de títulos estrangeiros é um fator importante a ser considerado.

Para o exercício de 2013, foram alocados recursos financeiros de capital do Tesouro no valor de R$ 2.096.521,00 para a compra de livros de graduação, como também para atender à Escola de Aplicação, Hospitais Universitários João de Barros Barreto e Betina Ferro, e sua aplicação encontra-se em fase final de licitação, prontos para execução financeira em 2012. A Tabela, a seguir, mostra a alocação e aplicação, em andamento, dos recursos financeiros.

SISTE MA DE BIBLIOTE CAS DA UFPA

O Sist em a d e Bib liotec as (SIBI/UFPA) d a U FPA é c om posto p or 34 b ibl ioteca s,

send o u ma Bib liotec a Cen tral, 23 Bib liotecas d e Institu tos, Nú cleos, U nid ades

Acad êmic as Esp ec iais e Mu seu d a UFPA, em Belém-PA e 11 localiza das n os m u nicípios

de: Abae tetu ba, Altam ira , Bragan ça, Breves, Cam etá, Castan ha l, M arab á (Bib liotec as do

Cam pu s d e M arabá I e II), San tarém, Sou re e Tucu ru í, a lém de um Posto d e

Atend im ento de Inform ação d a Esc ola de M úsica.

A Bib liotec a C entral p re st a serviços à comu nid ade u niversitár ia e à socied ad e

em geral at end end o as su as n ecessid ades de inform ação presen cial e v irtu al. É a m aior

b ibliot eca un iversitár ia d a Região Nort e na prest açã o d e serviços, ac ervos e p rodu tos.

Para isso c onta c om um a área físic a de 6.1 17,81 m2. Seu acervo é form ado por m ais de 500

m il volum es qu e som ados aos núm eros dos ac ervos das Bibliot ecas do SI BI/UFPA

tota liza m ais d e 90 0.0 00 volum es existen tes n as Bibl iotec as da UFPA, in clu ind o todos

os tip os d e m ater iais (livros, per iódic os, d issertaç ões, teses, obras raras, fotografias

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OUTROS CAMPI

CAMPUS/Faculdade Valor Alocado (R$) % Alocado

ABAETE TUBA 17.697,13 1,64

ALTAMIRA 25.441,302,35 2,1

BRAGANÇA 28.326,32 2,62

BREVES 10.881,74 1,01

CAME TÁ 12.559,76 1,16

CASTANHAL 42.767,48 3,95

MARABÁ 100.209,21 9,22

SOURE 3.241,14 0,3

SUB-TOTAL 241.124,08 22,25

TOTAL 1.081.616,00 99,95 Fonte: Biblioteca Central

Ressalte-se que a UFPA, por meio da Biblioteca Central, unidade coordenadora do Sistema de Bibliotecas, tem investido de forma permanente e sustentada, desde o ano de 2002, na aquisição de acervo em todas as áreas do conhecimento, tanto para a Biblioteca Central, como para as Bibliotecas Setoriais dos Institutos, Campi, Núcleos, Hospitais Universitários e Escola de Aplicação.

Foram recebidas doações de particulares através do Serviço de Intercâmbio, de doação e de permuta de publicações, assim como foram incluídos no acervo da Biblioteca Central obras adquiridas para o Curso de Enfermagem que neste ano foram transferidas para o campus do Guamá.

A Biblioteca Central Prof. Dr. Clodoaldo Fernando Ribeiro Beckmann (BC) coordena e faz parte de um conjunto de 33 bibliotecas universitárias, que formam o Sistema de Bibliotecas da UFPA (SIB/UFPA), estabelecido como modelo de funcionamento sistêmico, em rede, que integra as Bibliotecas dos Institutos (11), dos Núcleos (3), de Programas de Pós-Graduação (6) Unidades Acadêmicas Especiais (3), Bibliotecas dos Campi dos Municípios de Abaetetuba, Altamira, Bragança, Breves, Cametá, Castanhal, Marabá (Bibliotecas do Campus I e II) e Soure, além de um Posto de Atendimento de Informação na Escola de Música.

Recursos financeiros para aquisição de livros, em 2013: Graduação – Belém, Interior e outras Unidades

CAMPUS BELÉM

Instituto/Faculdade Valor Alocado (R$) % Alocado

CIÊNCIAS DA ARTE – ICA 8.563,31 0,79

CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS – ICSA 85.824,98 7,83

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – ICB 43.264,45 4

CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS – ICEN 98.304,08 9,09

CIÊNCIAS JURÍDICAS – ICJ 41.276,62 3,82

CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS 228.456,57 21,12

CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – ICED 19.924,20 1,84

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E CIENTÍFICA – IEMCI 229,43 0,02

FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – IFCH 57.695,16 5,33

GEOCIÊNCIAS – IG 16.839,38 1,56

LETRAS E COMUNICAÇÃO – ILC 31.695,78 3,19

TECNOLOGIA – ITEC 169.416,49 15,66

SUB-TOTAL 801.490,45 74,09

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É a maior biblioteca universitária da Região Norte na prestação de serviços, acervos e produtos. Para isso, conta com uma área física de 6.117,81 m². Seu acervo é formado por mais de 500 mil que somados aos números dos acervos das Bibliotecas da UFPA, incluindo todos os tipos de materiais (livros, periódicos, dissertações, teses, obras raras, fotografias, mapas, disquetes, fitas de vídeo, CD-Roms, DVDs etec.), nos diversos suportes (impressos, digital, eletrônico, on line). Tem uma circulação anual de mais de 230.000 itens, entre empréstimos, devoluções e renovações de publicações, e por ser de livre acesso estima-se que mais de l milhão de consultas são feitas anualmente. Apresenta, em média, freqüência de mais de 2.600 usuários/dia.

A Tabela abaixo apresenta a situação do acervo das bibliotecas da UFPA em dezembro de 2013.

Total do acervo1 das Bibliotecas – SIBI/UFPA, até dezembro de 2013

TIPO DE MATERIAL

Biblioteca Central Bibliotecas Setoriais

campus Belém Bibliotecas Setoriais

Outros campi Total Geral SIBI/UFPA

Títulos Exemplares Títulos Exemplares Títulos Exemplares Títulos Exemplares

Base de Dados 94 94 0 0 0 0 94 94

Coleção Eneida 1.974 2.060 0 0 0 0 1.974 2.060

CD-Roms 12 12 2.002 2.447 270 733 2.278 3.196

Discos 209 271 594 594 633 0 1.436 1.498

Disquetes 0 0 40 62 2 2 42 64

Dissertações 3.516 3.795 4.888 6.849 392 437 8.796 11.081

DVD 28 41 550 613 216 247 794 901

Fitas de Áudio 65 65 66 69 3 3 134 137

Fitas VHS 705 837 1.017 1.098 14 51 1.736 1986

Folhetos 237 544 276 371 0 0 523 915

Fotograf ias 1.109 1.109 0 0 0 0 1.109 1.109

Fotograf ias aéreas

0 0 4.261 6.073 0 0 4.261 6.073

Livros 50.214 146.167 67.361 109.158 42.084 101.405 159.659 356.783

1. A partir de 2005, os acervos de livros, coleções (Eneida,Santana Marques, Jaime Cardoso, Frederico Barata, Amazônia),folhetos, dissertações, teses, obras raras, fitas VHS, DVD e obras de referência da Biblioteca Central, foram quantificados, tendo como parâmetro, o software Pergamum, ou seja, o acervo automatizado. O objetivo é demonstrar o número mais exato possível de obras existentes e disponíveis aos usuários.

A Biblioteca Central integra a política nacional como participante da Região Norte na

Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias (CBBU) e como help desk do Portal de Periódicos CAPES. Mantém convênios com instituições de ensino e pesquisa e é integrante de redes de serviços cooperativos da BIREME (LILACS, Scad, BVs), IBICT (COMUT,BDTD,CCN), REBAP (Rede Brasileira de Bibliotecas da Área de Psicologia), Rede da BVS Enfermagem, FBN (Consórcio Eletrônico de Biblioteca Nacional), IBGE – Biblioteca Depositária do IBGE.

A Biblioteca Central disponibiliza à comunidade universitária e à sociedade em geral serviços de informação e permite o acesso ao catálogo On line do acervo das bibliotecas da UFPA, Portal de Periódicos da Capes, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações, bases de dados do IBICIT, Rede BIREME, Bibliotecas Virtuais em Saúde (BVS), bases de dados diversas e outros serviços e produtos disponíveis na Internet. Mantém a Estação de Pesquisas Acadêmicas (EPAC) com acesso gratuito à Internet para pesquisa e administração de e-mail e um espaço próprio para o acesso ao Portal de Periódicos da CAPES.

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Mapas 735 735 1.405 2.615 29 29 2.169 3.379

Normas Técnicas

87 87 0 0 0 0 87 87

Obras de Referência

1.128 3.965 0 0 0 0 1.128 3.965

Obras Raras

1.230 1.640 0 0 0 0 1.230 1.640

Outros

Materiais1

65 188 20.787 23.086 4.679 5.709 25.324 28.690

Periódicos Impressos

5.269 362.907 4.072 90.346 1.051 5.808 10.392 459.061

Relatórios Técnicos²

0 0 1.940 3.291 26 40 1.966 3.331

Teses 1.124 1.930 811 1.127 30 31 1.965 3.088

Total2 71.164 535.328 110.070 247.799 49.429 114.495 221.670 886.881

Fonte: Biblioteca Central e Relatórios das Bibliotecas dos campi Belém e Interior

1 Outros Materiais: Convencionais e não convencionais (Folhetos, TCC, Trabalhos de Conclusão de Curso de Especialização, Slides, Planta-baixa, Projetos, Imagem de Radar etc.) 2 Houve diferença no total do acervo ao ano de 2013, em virtude do descarte de alguns tipos de materiais convencionais e não convencionais: periódicos impressos, fitas VHS, dissertações, TCC, folhetos, que foram retirados de circulação pelo desgaste natural provocado pelo tempo, manuseio, doação e duplicatas.

DIMENSÃO 8 - PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

(Especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional)

Coerência do Planejamento e Avaliação

A Universidade Federal do Pará, nos últimos anos, vem se estruturando fortemente na área do planejamento e gestão, de modo a criar uma cultura administrativa que se antecipe às oportunidades conjunturais e minimize as ameaças do ambiente externo. Para tanto, elaborou e aprovou um plano estratégico de médio prazo, um plano de gestão com desdobramentos no nível tático e sistemas operacionais corporativos que vêm apoiando a gestão planejada de forma determinante.

Com objetivo de sistematizar a avaliação institucional, a UFPA criou, em abril de 2006, o Departamento de Avaliação Institucional, unidade da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento, responsável por “coordenar e executar a política de avaliação interna da UFPA e de definir procedimentos técnicos a serem adotados para a execução das ações de autoavaliação”.

A criação do Departamento de Avaliação Institucional é o desdobramento de um processo iniciado em 1995, quando a UFPA vinculou suas ações de avaliação interna ao Programa Nacional de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB) a partir de seu Projeto de Avaliação Institucional.

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Em setembro de 1993, realizou-se o seminário sobre planejamento universitário e

avaliação do ensino com o título: Universidade: o desafio da qualidade. Esse seminário foi um marco importante na obtenção de subsídios para a elaboração de uma proposta de Avaliação

para Universidade Federal do Pará. Das análises e reflexões demandadas após a realização

desse seminário, decidiu-se realizar uma pesquisa social na UFPA, com a finalidade de estabelecer metodologicamente os parâmetros que permitiriam uma análise crítica das

avaliações desenvolvidas internamente em algumas unidades acadêmicas. Desse processo,

surge, então, o Projeto de Avaliação institucional da UFPA (PROAVI). O PROAVI permitiu

uma avaliação participativa de docentes, técnico-administrativos e alunos, bem como o

conhecimento da realidade acadêmica no que se refere ao ensino, à pesquisa, à extensão e à

gestão. Esse projeto proporcionou a definição de diretrizes capazes de favorecer o pleno

desenvolvimento institucional e foi implementado nos Campi Universitários de Abaetetuba, Altamira, Belém, Bragança, Cametá, Castanhal, Marabá e Santarém, por meio de entrevistas e

de aplicação de formulários.

Outra iniciativa de avaliação ocorre em 1998, por ocasião da criação do “Fórum de

Acadêmicos”, que se constituiu em um espaço de debates entre os alunos dos cursos de graduação da instituição, em que um dos pontos abordados foi a sugestão de medidas que

visassem à melhoria da qualidade de ensino dos Cursos de Graduação e do processo de

aprendizagem.

Com o processo de adequação e de integração do seu Programa de Avaliação

Institucional ao SINAES a UFPA constitui sua Comissão Própria de Avaliação. E em 2005, instituiu a Assessoria Especial de Avaliação Institucional (ASSEAI), com a finalidade de

propor ações destinadas à superação das dificuldades no processo avaliativo e de propor

procedimentos, mecanismos, metodologias e instrumentos para a avaliação interna da UFPA.

Em 2006, a Administração Superior da UFPA iniciou um processo de reestruturação e

ampliação de suas ações de avaliação, que culminou com a extinção da Assessoria Especial de Avaliação Institucional e a criação do Departamento de Avaliação Institucional, unidade

vinculada à Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento e integrada pela Divisão de

Auto avaliação e pela Divisão de Instrumentação e Estatística. Ao criar um Departamento de

Avaliação Institucional (posteriormente denominado Diretoria de Avaliação Institucional –

DIAVI, a partir do ano de 2007), a UFPA materializa um dos principais objetivos

preconizados em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e se organiza, assim, a

responder aos desafios da eficiência e da qualidade que serão cada vez mais exigidos nos

quadros dinâmicos do século XXI, além de oferecer à sociedade em geral,maior transparência

administrativa.

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Política de Autoavaliação Institucional - Programa ‘Minha Opinião’

A adequada implantação de uma política de avaliação institucional na UFPA, a

implantação e implementação de um processo permanente de avaliação voltado para a

instituição como um todo e a obtenção de resultados satisfatórios estão pautados em alguns

requisitos básicos, a saber: compromisso explícito por parte dos dirigentes; envolvimento

direto e coletivo da comunidade acadêmica nos diferentes momentos do processo de

avaliação; existência de uma equipe de coordenação; informações válidas e confiáveis;

participação de membros da comunidade externa; e uso efetivo dos resultados. Implantar uma política de avaliação institucional não é tarefa simples, nem tampouco

fácil. O esforço neste sentido é recompensado pela construção de um processo contínuo de

aperfeiçoamento do desempenho acadêmico, do planejamento da gestão institucional e de

prestação de contas à sociedade. Esses procedimentos são concretizados na UFPA, mediante

a articulação entre as atividades-meio e as atividades-fim e tendo por base os seguintes

princípios estratégicos:

� Participação democrática;

globalidade;

� gradualidade;

� legitimidade;

� respeito à identidade institucional e

� transparência.

Cada um desses princípios contribui significativamente para que o processo de auto

avaliação da UFPA seja o mais abrangente, transparente e fidedigno possível.

As dimensões consideradas no processo de avaliação interna na UFPA são aquelas

estabelecidas pelo SINAES, e outras consideradas relevantes pelos atores envolvidos, tendo

em vista a compreensão da missão, identidade institucional e especificidades institucionais.

Para cada dimensão, são definidos: unidades responsáveis, periodicidade, concepção ou princípios norteadores, procedimentos para levantamento de informações, instrumentos

de coleta de dados, procedimentos para análise das informações e sistema eletrônico on-line

para transferência das informações à DIAVI-PROPLAN. A gestão da avaliação institucional

no âmbito da UFPA é exercida de forma compartilhada pela Pró-Reitoria de Planejamento e

Desenvolvimento Institucional e pela Comissão Própria de Avaliação da UFPA. Existe o

desejo de que nas unidades acadêmicas e administrativas e nas demais unidades de ponta, a

execução das atividades de avaliação se dê por meio das Coordenadorias de Planejamento da

Gestão e Avaliação (CPGAs). Todos os esforços nesse sentido, foram planejados em 2013, no

entanto, ainda não se conseguiu a adesão de todos, mas apenas de três campus do interior

(Castanhal, Abaetetuba e Bragança).

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A PROPLAN, por meio de sua Diretoria de Avaliação Institucional, coordena e executa

a política de avaliação interna e define procedimentos técnicos a serem adotados para a

execução das ações de autoavaliação. Por outro lado, a CPA, que tem suas atribuições

definidas na Lei do SINAES, atua como órgão colegiado na definição de políticas e diretrizes

do Programa de Autoavaliação, na orientação dos processos de avaliação internos e externos,

de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo Instituto Nacional de

Pesquisas Educacionais. Sua criação foi aprovada pela Resolução nº 615 e é constituída de

treze membros titulares, com seus respectivos suplentes, sendo cinco representantes do

corpo docente; três representantes do pessoal técnico-administrativo; três representantes do

corpo discente; e dois representantes da sociedade civil organizada.

Os mecanismos de avaliação interna da UFPA contemplam as especificidades

institucionais, permitem o autoconhecimento crítico, a análise das ações propostas no Plano

de Desenvolvimento e o contínuo aperfeiçoamento do desempenho institucional.

Planejamento e Ações Acadêmico-administrativas a partir do Resultado das Avaliações

A autoavaliação institucional na UFPA tem o objetivo de fornecer subsídios para a

tomada de decisões que favoreçam o desenvolvimento institucional e propor ações que visem

melhorar o desempenho, maximizar os recursos e aumentar o grau de satisfação da

comunidade acadêmica e da sociedade. Além disso, é utilizada para a melhoria do ensino, da

pesquisa, da extensão e da gestão. Para tanto, é preciso periodicamente refletir sobre os objetivos definidos, sobre os atores envolvidos, sobre as estratégias estabelecidas e sobre os

instrumentos utilizados. Isto requer o planejamento de ações que permitam a meta-avaliação:

elemento fundamental para que a UFPA possa avaliar o seu próprio sistema de avaliação e

estabelecer procedimentos futuros para o alcance da excelência.

Os resultados do Programa de Avaliação e Acompanhamento dos Cursos de

Graduação da UFPA-SIAVI são incorporados ao processo de autoavaliação da UFPA. Esse programa é uma iniciativa da PROEG e visa ao aperfeiçoamento do processo educativo e do

desempenho dos estudantes, docentes e técnicos e à identificação das necessidades humanas

e materiais que necessitem de solução por parte dos sujeitos (professores, estudantes,

egressos, gestores, técnico-administrativos) da avaliação ou canais competentes da UFPA.

Para isso, existem as tarefas de informação, valoração e tomada de decisão que se

materializam em três dimensões – diagnóstica, formativa e somativa. A primeira dimensão consiste em identificar as características da realidade de cada curso e faculdade. A segunda

visa à regulação, serve à apreciação da execução das ações e é o ponto de partida para decisões

de aperfeiçoamento e, finalmente, a terceira visará ao balanço para fins administrativos, servirá à verificação dos resultados e será base para decisões relativas ao teor e a execução do

projeto pedagógico. Os resultados da avaliação são socializados com a comunidade

universitária em veículos de comunicação internos, interagindo, sempre que possível também,

nas redes sociais, para utilizar a mesma linguagem da atualidade e dos nossos discentes.

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DIMENSÃO 9 - POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES

A Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) tem desenvolvido sistematicamente as políticas voltadas ao atendimento dos alunos e em especial aqueles que se encontro em situação de

vulnerabilidade socioeconômica por meio de ações, projetos e programas de extensão

universitária. A seguir, observamos algumas das estratégias previstas e seus impactos na melhoria do atendimento dos alunos da Capital e dos Campi.

Serviço de Apoio Psicossocial/SAPS

Vinculado ao Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará

(ICS/UFPA), o SAPS é composto por uma equipe técnica multidisciplinar, que desenvolve ações para possibilitar a melhoria da qualidade de vida dos alunos, seja no ambiente

universitário, seja nas relações de trabalho, seja nas relações de família, ou por meio de um

espaço de acolhimento, e elaboração de diagnostico no tratamento de conflitos e angústias. O serviço oferece, de forma inteiramente gratuita, atendimento médico, psicológico, social e

familiar.

Em 2013, foram realizados 1020 atendimentos médicos, 1730 atendimentos

psicológicos, 667 atendimento social, equivalendo um universo de 3824 atendimentos nas

mais diferentes áreas.

No mês de agosto de 2013, com a nova gestão, foi realizada visita técnica ao SAPS,

tendo o objetivo de se discutir a proposta de reforma do espaço e ampliação do serviço de

assistência psicossocial aos alunos da Instituição. Nesse ínterim, foram realizadas compras de

material permanente e a reforma do espaço para otimizar o atendimento.

Prevenção do Câncer do Colo Uterino

Preocupada com a questão da prevenção do Câncer do colo Uterino, a PROEX em

parceria com o laboratório de citopatologia da faculdade de biomedicina da UFPA

disponibilizou, junto à classe estudantil, exames e coleta de material para detectar

precocemente, as lesões precursoras do câncer de útero. No decorrer do ano de 2013, foram

atendidas 32 alunas. E para contribuir com as ações sócio-educativas de prevenção ao câncer

junto a classe estudantil, em agosto, foram disponibilizado recursos para impressão de 2500

folders que foram distribuídos às alunas da UFPA.

� Atendimento Odontológico

Em parceria com a Faculdade de Odontologia, a clinica odontológica vem realizado

procedimentos como restaurações, tratamento de canais, cirurgias, clareamentos, raios-X,

entre outros. Atuando como uma importante ação extensionista de prestação de serviços aos

alunos e a comunidade carente. Assim no ano de 2013, foram encaminhados 52 alunos para

tratamento odontológico, além disso, a PROEX encaminhou processo para compra de novos

materiais e equipamentos, que serão utilizados pelos alunos do curso, em 2014.

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Prevenção da hepatite B e C

Em parceria com a Faculdade de Medicina Tropical, em setembro de 2013, a PROEX

contribuiu com as campanhas educativas através do custeio de 5.000 (cinco mil) folders e

mais 300(trezentos cartazes), ação esta importantíssima para prevenção e tratamento da

hepatite B e C na comunidade acadêmica.

� Incentivo ao Esporte e Lazer

As atividades esportivas, mais do que um passatempo, possuem um papel fundamental

na vida social e são importantes para o desenvolvimento da sociabilidade e das relações entre

os indivíduos. Por esse motivo, a PROEX buscou incentivar atividades que potencializassem

as práticas esportivas dentro de uma perspectiva interdisciplinar que envolva e aperfeiçoe

uma atuação conjunta entre esporte, educação, saúde e lazer.

No ano de 2013, podemos destacar nas ações de esporte:

� Programa esporte universitário: Jogos Universitários Paraenses (JUP’S)

Os Jogos Universitários Paraenses (JUP’S) são competições inter-universitária, que

envolvem todas as Instituições de Ensino Superior do Pará. Este evento é parte integrante das

Olimpíadas Universitárias Brasileiras (JUB’S) e serve como classificatório para as mesmas,

portanto, somente a IES campeã em cada modalidade/naipe de seu Estado participa do

campeonato nacional. Em 2013, com o apoio da PROEX, a UFPA participou com uma

delegação composta por oitenta e quatro (84) atletas, modalidades coletivas e treze (13)

atletas em modalidades individuais.

Criação das Associações Atléticas nos campi do interior

Ao planejar as ações da Política de Assistência e Integração Estudantil, a PROEX elegeu

como uma das principais diretrizes de sua gestão o incentivo à criação das Associações

Atléticas nos campi do interior, tendo como objetivo a elaboração de cronogramas para a

realização de atividades esportivas, adequadas às necessidades de cada localidade. Assim, no

primeiro semestre de 2013, foram criadas as Associações Atléticas nos seguintes campi:

Abaetetuba, Bragança, Breves, Cametá, Castanhal, Soure, Santarém e Marabá.

� Incentivo às Políticas Culturais

A PROEX atuou no sentido de fortalecer as interações artístico-cultural da academia,

apoiando eventos ligados à circulação de idéias produzidas para ou pelos alunos da

Instituição. No sentido de torná-los agentes aptos a produzir alternativas para o

desenvolvimento cultural da região e agregar iniciativas que fortaleçam o ensino público de qualidade.

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PROJETO ‘ASSISTÊNCIA AO ESTUDANTE DO ENSINO DE GRADUAÇÃO’

O referido projeto tem por finalidade apoiar os estudantes do ensino de graduação,

oferecendo assistência alimentar, incluindo a manutenção de restaurantes universitários, auxílio alojamento, bem como a manutenção de casa de estudantes, auxílio transporte e assistência médico-odontológica, dentre outras iniciativas típicas de assistência social ao educando, cuja concessão seja pertinente sob o aspecto legal e contribua para o bom desempenho do estudante no ensino superior.

As ações do projeto baseiam-se em fornecer auxílio financeiro, seja por meio de ajuda de custo, diárias e passagens, prestar apoio na realização de eventos, disponibilizar bolsas aos alunos de graduação, visando contribuir para um melhor rendimento acadêmico.

A meta física prevista, que era de 3.000 alunos assistidos, foi superada, sendo alcançados 3.413 alunos, representando 113,77% do total. Apesar de a meta ter sido cumprida, destaca-se que a metodologia da meta deveria ser cumulativa. Mas como isso não ocorre, a meta correta alcançada nesta ação no ano de 2010, deveria ser de 32.083 alunos assistidos e não de 3.413, haja vista este último valor corresponder apenas ao mês de junho, representando 1.069,43% da meta física prevista.

Em relação à meta financeira, foram empenhados 99,97% da meta financeira prevista, sendo que, 74,38% foram efetivamente pagos.

A Tabela, a seguir, apresenta o número de auxílios concedidos pelo Programa de Assistência Estudantil no ano de 2013, por modalidade de auxílios. Nela, observa-se que o Programa de Assistência Estudantil concedeu mais de 1.000 auxílios em passagens, ajuda de custo e diárias, em 2013. Ressalta-se que a PROEX contabilizou esses números de auxílios por pessoas atendidas. Além disso, foram disponibilizadas 50 bolsas para a PROEG e 50 bolsas para a PROPESP.

Número de auxílios concedidos, por modalidade, em 2013, pelo Programa de Assistência Estudantil .

Modalidade Quantidade

Passagens 625

Ajuda de Custo 905 Diárias 25

Total Geral 1.555 Fonte:PROEX - 2013

Número de alunos beneficiados, por modalidade de Bolsa, em 2013, pelo Programa Bolsa Permanência

Modalidade Quantidade

Bolsa Auxilio Transporte 668 Bolsa Auxilio Alimentação 434

Bolsa Auxilio Moradia 261

Bolsa Didático Pedagógica 966

Bolsa Atividade Acadêmica 57 Bolsa Língua Estrangeira 300

Bolsa Intervalar 300

Bolsa para alunos Indígenas 67

Bolsa Atividade Acadêmica II 29

Total Geral 3.082 Fonte: PROEX – 2013

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DIMENSÃO 10 - SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

(Tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação

superior)

A gestão passada empregou grandes esforços, em frentes distintas, com a finalidade de

restituir e fazer crescer o orçamento, visando dar sustentabilidade financeira à UFPA.

No campo político, buscou o apoio da Associação Nacional dos Dirigentes das

Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), no sentido de aumentar os recursos no orçamento do MEC destinados ao financiamento da Educação Superior, assim como no

aperfeiçoamento e consolidação da matriz de alocação de recursos de Despesas de Custeios e

Capital (OCC) para as IFES, ambas com resultados positivos e com impactos bastante representativos no orçamento da Instituição nos últimos anos.

No campo técnico, com os investimentos realizados para a melhoria da base de informações da UFPA, que possibilitaram um aumento expressivo na captação de recursos na

matriz de alocação de recursos de OCC para as IFES, além de subsidiarem na elaboração de

projetos institucionais para a captação de recursos externos, junto aos órgãos e agências de fomento, para o financiamento de atividades acadêmicas, de infra-estrutura física e aquisição

de equipamentos.

Com essas ações, a UFPA tem conseguido elevar progressivamente seu orçamento de

OCC captado junto ao MEC e outros órgãos e agências de fomento.

O aumento na captação de recursos, foi implantado nos últimos anos por meio do

Plano de Gestão Orçamentária (PGO) que, associado à Matriz de Distribuição Orçamentária

para as unidades acadêmico-administrativas da UFPA, possibilitou a melhoria da qualidade e racionalização na aplicação desses recursos, por meio do financiamento de programas e

projetos de ações continuadas, como o Programa Integrado de Apoio ao Ensino, Pesquisa e

Extensão (PROINT) e o Programa de Recuperação da Infra-Estrutura Física (PROINFRA), medida que tem assegurado, de forma sistemática, dotações orçamentárias anuais permitindo

a implementação de políticas permanentes direcionadas às áreas consideradas estratégicas

para a Instituição.

Para adequação às diretrizes estabelecidas no PGO, a estrutura programática passou a

ser composta de 44 Programas Institucionais, sendo permitida a criação de outros programas, desde que necessários para o funcionamento da Instituição.

Essa configuração permitiu uma melhor alocação de recursos das ações (projetos e atividades) a partir das demandas informadas pelas unidades interessadas, por meio do

Sistema de Planejamento e Orçamento.

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A seguir, demonstrações em gráficos, obtidas no ano de 2013, pela Diretoria de Informações Institucionais da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional:

O Gráfico abaixo mostra o número de professores equivalentes no período de 2009 a 2013. Observa-se que, nos últimos 5 anos, a UFPA manteve 2.141,30 professores equivalentes em média. Além disso, em 2013, houve um decréscimo de 2,38% em relação ao ano de 2012, situação que pode ser justificada pelo afastamento de mais 66 docentes para qualificação em relação ao ano anterior. Ocorre que as autorizações para a contratação de professores substitutos não são em quantitativo equivalente ao de docentes afastados, uma vez que o efetivo atua em ensino, pesquisa e extensão e o substituto apenas no ensino. Já o acréscimo no número de professores afastados para qualificação pode ser explicado parcialmente pela mudança nas situações em que os ocupantes de cargos do Plano de Carreiras e Cargos do Magistério Federal podem ser afastados, conforme Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, que dispensou a exigência de cumprimento e aprovação em estágio probatório para ocorrer o afastamento, acrescido o fato de não conseguirmos atrair profissionais com a titulação de doutor para se fixarem no interior do Estado.

Outro aspecto que contribuiu para a diminuição do número de professores equivalentes em 2013 é o atraso na realização de concursos públicos devido à referida Lei nº 12.772/2012 exigir o título de doutor para ingresso na carreira de Magistério Superior, situação remediada definitivamente através da Lei nº 12.863, de 24 de setembro de 2013, possibilitando que a IFE dispense a exigência do título de doutor quando se tratar de provimento para área de conhecimento ou em localidade com grave carência de detentores da titulação acadêmica de doutor.

Número de professores equivalentes no período de 2009 a 2013

O Gráfico seguinte mostra o número de funcionários equivalentes incluindo e excluindo HU(s) no período de 2009 a 2013. Nela, verifica-se que nesse período, ocorreu um acréscimo no número de funcionários equivalentes de 10,41%, excluindo as despesas dos Hospitais Universitários. Se forem consideradas as despesas dos HU(s), ocorre um acréscimo de 7,08% no número de funcionários equivalentes.

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O Gráfico a seguir mostra o número de funcionários equivalentes incluindo e excluindo HU(s) no período de 2009 a 2013. Nela, verifica-se que nesse período, ocorreu um acréscimo no número de funcionários equivalentes de 10,41%, excluindo as despesas dos Hospitais Universitários. Se forem consideradas as despesas dos HU(s), ocorre um acréscimo de 7,08% no número de funcionários equivalentes.

O Gráfico seguinte apresenta o número de alunos equivalentes no período de 2009 a 2013. Observa-se que houve um acréscimo de 12,74% no período de 2009 a 2013. Em relação ao ano de 2012, observa-se um decréscimo 2,93% em 2013, também influenciada pelo decréscimo do número de alunos diplomados.

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O próximo Gráfico apresenta o grau de participação estudantil no período de 2009 a 2013. Nela, verifica-se que em 2013 houve uma queda de 0,16 pontos no grau de participação estudantil em relação a 2012, ocasionada pela diminuição de 12,38% no número de diplomados em relação ao mesmo ano.

O Gráfico a seguir, na próxima página ,mostra o Índice de Qualificação do Corpo Docente no período de 2009 a 2013. Nela, observa-se um aumento em 0,55 pontos nos últimos cinco anos. Os fatores determinantes para esse aumento são:

� Implementação de uma Política Institucional maciça e permanente de qualificação do corpo docente;

� Atualmente existem 320 professores cursando pós-graduação, sendo 29 para mestrado, 252 para doutorado e 39 em estágio pós-doutoral;

� Política de contratação de docentes para as IFES, estabelecida pelo MEC, com a exigência da titulação de doutor, podendo em algumas situações, ser flexibilizada para a titulação de mestre.

Na UFPA, a política de qualificação do corpo docente compreende ações em várias direções,

incluindo a contratação da oferta por outras IES de Doutorados Interinstitucionais (DINTERs) e

Mestrados Interinstitucionais (MINTERs). Além disso, uma ação interna estimula a abertura de

turmas especiais nos programas ofertados pela própria UFPA destinados especificamente ao seu

quadro de pessoal. Por último, a UFPA submeteu à CAPES e obteve aprovação de seu Plano de

Formação Doutoral, por meio do qual tem sido possível financiar o deslocamento de docentes para

cursar o doutorado em IES de outras regiões do país. Essas ações acontecem concomitantemente a

iniciativas que visam a preencher as vagas dos novos concursos com docentes já portadores do

título de Doutor. Programas específicos de atração e fixação de candidatos doutores têm sido

desenvolvidos, compreendendo a oferta de condições (equipamentos, �� ��� �� � ������ �� �niciação

científica) para que os doutores recém contratados desenvolvam pesquisa na UFPA e a concessão

de contrapartida (em equipamentos de pesquisa) para as unidades que contratam doutores

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Índice de Qualificação do Corpo Docente (IQCD) no período de 2009 a 2013

O próximo Gráfico mostra a taxa de sucesso na graduação no período de 2009 a 2013. Nela, verifica-se que a TSG apresentou um decréscimo de 12,36 pontos percentuais nos últimos cinco anos e em 2013 um decréscimo de 15,81 pontos percentuais em relação ao ano de 2012, uma vez que a greve de docentes e técnico-administrativos no período de maio a outubro em 2012 ainda tem atrasado o lançamento de conceito, consequentemente, a integralização curricular. Porém, ressalte-se que o percentual de 2013 é parcial, isso porque o processo de colações referentes ao 2º semestre de 2013 ainda não foi concluído, impossibilitando, a apuração exata da quantidade de alunos diplomados. Assim, foram considerados para efeito de cálculo da taxa de sucesso, os diplomados do 2º semestre de 2012 e, do 1º semestre de 2013 e, os alunos concluintes, que ainda não colaram grau, mas que completaram os créditos nos períodos supracitados.

Taxa de sucesso na graduação no período de 2009 a 2013.

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Conforme o exposto, pode-se constatar, que os esforços empreendidos pela UFPA tanto na área política quanto na técnica, possibilitaram o equilíbrio na execução

orçamentária e a sustentabilidade, no financiamento das ações acadêmicas,

administrativas e de infra-estrutura da Instituição. Como já foi dito e continuam a

dizer: ‘somos a maior universidade do trópico úmido’ – e assim continuaremos

perpetuando essa faixa, em processo contínuo e virtuoso, que é a avaliação institucional.

Ao promover a sua autoconsciência institucional, a UFPA garante a eficácia de

seu compromisso em difundir, aprofundar e produzir conhecimento e cultura. O que se

pretende, é dar prosseguimento ao trabalho já iniciado no campo da Avaliação

Institucional — apoiando-se nas experiências exitosas — e a consolidação de uma

avaliação contínua e sistemática da qualidade das funções institucionais.

Os fracassos e os erros do passado só nos fizeram acreditar como se faz necessária

uma mentalidade positiva com relação à avaliação, encarando-a como uma etapa

insubstituível de qualquer processo de crescimento.

Enfim, nossos objetivos direcionam-se atualmente, rumo à implantação

definitiva de uma ‘cultura de avaliação institucional’, e à consolidação de melhor

mentalidade, em que a palavra ‘avaliação’ seja compreendida tão somente como uma fase

importante e imprescindível no processo de crescimento e avanço de uma instituição de

ensino superior. Afinal, durante esses anos vividos à frente, na e pela avaliação

institucional, aprendemos que admitir e encarar os próprios erros é o melhor caminho

para não cometê-los novamente.

Belém, março de 2014.

CPA-UFPA

Comissão Própria de Avaliação da

Universidade Federal do Pará.

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AUTOAVALIAÇÃO UFPARELATÓRIO 2014 - ANO BASE 2013

VI. CONSIDERAÇÕES FINAIS

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - UFPA

MARÇO/2014

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Relatório de Avaliação 2013 expressa o resultado de uma trajetória de discussão, de análise de documentos e interpretação dos dados advindos do processo de auto avaliação,

iniciado no segundo semestre de 2007 e encerrado parcialmente, no segundo semestre de

2009.

Durante esse período, a Instituição passou por um processo de transição de gestão e

constituição de uma nova Comissão Própria de Avaliação, o que impactou e dificultou bastante as ações pretendidas no âmbito da universidade. Os objetivos e as diretrizes

pretendidas no Plano de Auto Avaliação da UFPA (AVALIA) para os ciclos avaliativos não

foram executadas na íntegra, devido principalmente, aos fatos relacionados a fatores pessoais, o que acabou por prevalecer sobre os valores da IES.

Em julho de 2010, a CPA retomou suas atividades, capitaneada por nova presidência e novos membros na sua composição, buscando o cumprimento rigoroso das ações pactuadas e

propondo outras, no intuito de restabelecer o elo perdido. Chegara a hora de expressar e

capturar a opinião de todos os públicos e de todas as tribos. O aprendizado continua e as conquistas virão com a mesma certeza dos desafios.

A nova Comissão vem elaborando uma nova formatação para o programa de

autoavaliação, atualizando conceitos e tentando agregar mais pessoas à já desconhecida

imagem, até então atribuída à CPA. Passa a existir o Programa de AutoAvaliação Institucional “Minha Opinião”. É preciso que todos os segmentos da UFPA, se engajem e sintam-se

responsáveis pelos resultados. É preciso “vestir a camisa” da IES e da nova cultura de

avaliação.

Assim, as conclusões obtidas no decorrer dos processos avaliativos demonstram, mais

uma vez, o empenho da UFPA em aprimorar os seus esforços em favor da sociedade, da educação superior e da viabilidade mínima das condições necessárias para que a Instituição

concretize a sua missão. Missão essa tão grandiosa quanto é o número de corações pulsantes

sob a chancela institucional. A UFPA é a universidade brasileira que tem o maior número de alunos matriculados na Graduação. Por essa informação, já se denota quão árdua e

permanente, é a tarefa da CPA-UFPA.

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DOCUMENTOS E SISTEMAS PESQUISADOS

ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA UFPA. Ofício de apresentação. Belém, 2006.

BRASIL. Mistério da Educação. Avaliação externa de instituições de educação superior: diretrizes e instrumentos. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2006.

__________. Diretrizes para a avaliação das instituições de educação superior. Brasília: Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior, [2007].

__________. Instrumento de avaliação de cursos de graduação. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2009.

__________. Manual de avaliação institucional (versão preliminar). Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira / Diretoria de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior, 2005.

__________. Roteiro de auto-avaliação institucional 2007. Brasília: Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior, 2007.

BRASIL. Tribunal de Contas da União. Orientações para o cálculo dos indicadores de gestão: Decisão TCU n° 408/2002-Plenário. Foz do Iguaçu, 2002. Versão revisada em jan. 2007. Digitado.

CARVALHO, Sandra Maria de Azevedo. Subsídios para a implantação do processo permanente de uma política de avaliação institucional na Universidade Federal do Pará. Belém, 2003. Monografia.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. UFPA XXI – Plano de Gestão 2005–2009. Universidade Federal do Pará. Belém: EDUFPA, 2005.

__________. Relatório de atividades. Belém, 2006.

__________. Relatório de atividades. Belém, 2007.

__________. Relatório de atividades. Belém, 2008.

__________. Relatório de atividades. Belém, 2009.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Pró-Reitoria de Administração. Relatório de atividades 2008. Belém, 2009.

__________. Relatório de gestão 2007. Belém, 2008.

__________. Relatório de gestão 2008. Belém, 2009.

__________. Relatório de gestão 2009. Belém, 2010.

__________. Relatório de gestão 2010. Belém, 2011.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal. Plano de Gestão 2005–2009. Belém, 2005.

__________. Programa de Desenvolvimento Gerencial. Belém, 2006.

__________. Relatório de atividades 2007. Belém, 2008.

__________. Relatório de atividades 2008. Belém, 2009.

__________. Relatório de atividades 2009. Belém, 2010.

__________. Relatório de atividades 2010. Belém, 2011.

__________. Relatõrio de Atividades 2011. Belém, 2012.

__________. Relatório de atividades 2012. Belém, 2013.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. Avaliação dos cursos de graduação da UFPA: relatório 2007–2009. Belém, 2006.

__________. Programa de melhoria do ensino de graduação. Belém, 2006.

__________. Relatório de atividades 2007. Belém, 2008.

__________. Relatório de atividades 2008. Belém, 2009.

__________. Relatório de atividades 2009. Belém, 2010.

__________. Relatório de atividades 2010. Belém, 2011.

__________. Relatório de atividades 2011. Belém, 2012.

__________. Relatório de atividades 2012. Belém, 2013.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Pró-Reitoria de Extensão. Relatório de atividades 2006. Belém, 2007.

__________. Relatório de atividades 2007. Belém, 2008.

__________. Relatório de atividades 2008. Belém, 2009.

__________. Relatório de atividades 2009. Belém, 2010.

__________. Relatório de atividades 2010. Belém, 2011.

__________. Relatório de atividades 2011. Belém, 2012.

__________. Relatório de atividades 2012. Belém, 2013.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Relatório de atividades 2006. Belém, 2007.

__________. Relatório de atividades 2008. Belém, 2009.

__________. Relatório de atividades 2009. Belém, 2010.

__________. Relatório de atividades 2010. Belém, 2011.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Assessoria de Comunicação. Relatório de atividades 2009. Belém, 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Assessoria de Comunicação. Relatório de atividades 2010. Belém, 2011.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Assessoria de Comunicação. Relatório de atividades 2011. Belém, 2012.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Assessoria de Comunicação. Relatório de atividades 2012. Belém, 2013.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Biblioteca Central. Relatório de atividades 2009. Belém, 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Biblioteca Central. Relatório de atividades 2010. Belém, 2011.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Biblioteca Central. Relatório de atividades 2011. Belém, 2012.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Biblioteca Central. Relatório de atividades 2012. Belém, 2013.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Centro de Processos Seletivos. Relatório de atividades 2009. Belém, 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Centro de Processos Seletivos. Relatório de atividades 2010. Belém, 2011.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Centro de Processos Seletivos. Relatório de atividades 2011. Belém, 2012.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Centro de Processos Seletivos. Relatório de atividades 2012. Belém, 2013.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação. Relatório de atividades 2009. Belém, 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação. Relatório de atividades 2010. Belém, 2011.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação. Relatório de atividades 2011. Belém, 2012.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação. Relatório de atividades 2012. Belém, 2013.

__________. Orientações para elaboração dos Planos de Gestão das Unidades Acadêmico-Administrativas da UFPA / Madeleine Mônica Athanázio, Luiz Armando Souza Pinheiro. Belém: EDUFPA, 2006.

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