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12/05/2013 1 Curso de Arquitetura e Urbanismo ● História da Arquitetura e do Urbanismo I ● professor: Frederico Braida 1 Curso de Arquitetura e Urbanismo Maquetes de Arquitetura e do Urbanismo Prof. Dr. Frederico Braida | Profa. Dra. JulianeFigueiredo 2013/1 AULA | 03c Transformações da forma e possibilidades de agrupamento Curso de Arquitetura e Urbanismo ● História da Arquitetura e do Urbanismo I ● professor: Frederico Braida 2 Curso de Arquitetura e Urbanismo Maquetes de Arquitetura e do Urbanismo Prof. Dr. Frederico Braida | Profa. Dra. JulianeFigueiredo 2013/1 Existem três formas básicas: O QUADRADO O CÍRCULO O TRIÂNGULO Cada forma possui características específicas; e a cada forma atribuímos uma grande quantidade de significados – alguns por associação, outros por vinculação arbitrária, e outros ainda através de nossas percepções psicológicas e fisiológicas. Curso de Arquitetura e Urbanismo ● História da Arquitetura e do Urbanismo I ● professor: Frederico Braida 3 Curso de Arquitetura e Urbanismo Maquetes de Arquitetura e do Urbanismo Prof. Dr. Frederico Braida | Profa. Dra. JulianeFigueiredo 2013/1 Tipos de formas: Inicialmente, deve-se destacar que as formas podem ser regulares ou irregulares. Quais grupos abaixo apresentam formas regulares e quais representam formas irregulares? Grupo A Grupo C Grupo B Grupo D Curso de Arquitetura e Urbanismo ● História da Arquitetura e do Urbanismo I ● professor: Frederico Braida 4 Curso de Arquitetura e Urbanismo Maquetes de Arquitetura e do Urbanismo Prof. Dr. Frederico Braida | Profa. Dra. JulianeFigueiredo 2013/1 Formas Regulares: Referem-se àquelas cujas partes estão relacionadas umas às outras de forma consistente e organizada. Geralmente de natureza estável e simétricas em torno de um ou mais eixos. Exemplos: esferas, cilindros, pirâmides e cubos. Mesmo com a adição ou subtração de elementos, as formas podem conservar sua regularidade. Curso de Arquitetura e Urbanismo ● História da Arquitetura e do Urbanismo I ● professor: Frederico Braida 5 Curso de Arquitetura e Urbanismo Maquetes de Arquitetura e do Urbanismo Prof. Dr. Frederico Braida | Profa. Dra. JulianeFigueiredo 2013/1 Formas Regulares: Villa Rotonda, de Andrea Palladio. Disponível em: <http://historiaearquitetura.blogspot.com.br/2012/02/villa-rotonda-andrea-palladio- vicenza.html>Acesso em 15 dez. 2012. Curso de Arquitetura e Urbanismo ● História da Arquitetura e do Urbanismo I ● professor: Frederico Braida 6 Curso de Arquitetura e Urbanismo Maquetes de Arquitetura e do Urbanismo Prof. Dr. Frederico Braida | Profa. Dra. JulianeFigueiredo 2013/1 Formas Irregulares: Se relacionam entre si de forma incoerente. Geralmente, são assimétricas e mais dinâmicas do que as formas regulares.

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AULA | 03c

Transformações da forma e possibilidades de agrupamento

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Existem três formas básicas:

O QUADRADO O CÍRCULO O TRIÂNGULO

Cada forma possui características específicas; e a cada forma atribuímos umagrande quantidade de significados – alguns por associação, outros porvinculação arbitrária, e outros ainda através de nossas percepçõespsicológicas e fisiológicas.

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Tipos de formas:

Inicialmente, deve-se destacar que as formas podem ser regulares ou irregulares .

Quais grupos abaixo apresentam formas regulares e quais representam formas irregulares?

Grupo A Grupo C

Grupo B Grupo D

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Formas Regulares:

Referem-se àquelas cujas partesestão relacionadas umas às outras deforma consistente e organizada.Geralmente de natureza estável esimétricas em torno de um ou maiseixos. Exemplos: esferas, cilindros,pirâmides e cubos. Mesmo com aadição ou subtração de elementos, asformas podem conservar suaregularidade.

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Formas Regulares:

Villa Rotonda, de Andrea Palladio . Disponível em: <http://historiaearquitetura.blogspot.com.br/2012/02/villa-rotonda-andrea-palladio-vicenza.html>Acesso em 15 dez. 2012.

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Formas Irregulares:

Se relacionam entre si de formaincoerente. Geralmente, sãoassimétricas e mais dinâmicas doque as formas regulares.

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Formas Irregulares:

Regium Waterfront, de Zaha Hadid Architects . Disponível em: <http://homevoo.com/waterfront-regium-architecture-architect-zaha-

hadid/architecture-regium-waterfront-by-zaha-hadid-architects/l>Acesso em 15 dez. 2012.

Denver Art Museum, de Daniel Linbeskind . Disponível em: <http://daniel-libeskind.com/> Acesso em 15 dez. 2012.

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Na arquitetura, lidamos tanto com massas sólidas como com superfíciesespaciais vazias. Por isso, é possível que uma forma regular esteja contida emuma forma irregular e vice-e-versa.

Uma composição irregular de formas regulares.

Palácio Katsura, Kioto, Japão – séc. XVIII . Disponível em: <http://moleskinearquitectonico.blogspot.com.br/2008/09/jardines-japoneses-villa-katsura.html> Acesso em 15 dez. 2012.

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Transformação da forma:

Todas as formas são derivadas datransformação de sólidos primários,quando manipulamos uma ou maisde uma de suas dimensões, ouquando adicionamos ou subtraímoselementos.

As transformações podem ser:

1. Transformação Dimensional

2. Transformação Subtrativa

3. Transformação Aditiva CHING, 2008. p. 48

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1. Transformação Dimensional

St. Pierre, França – 1965, Le Corbusier . Disponível em: <http://images.businessweek.com/ss/07/11/1113_concrete/source/2.html> Acesso em 15 dez. 2012.

Uma pirâmide pode ser transformada quando modificamos a altura do ápiceou quando inclinamos seu eixo, normalmente vertical.

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Transformação Dimensional de um Cubo

1. Transformação Dimensional

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2. Transformação Subtrativa

Casa em Stabio, Suíça – 1981, Mario Botta . Disponível em: <http://www.flickriver.com/photos/ciaoanita/3703092025/> Acesso em 15 dez. 2012.

Remoção de porções volumétricas de um volume.Na arquitetura, é possível subtrair volumes espaciais de uma forma a fim de secriarem entradas recuadas, espaços de pátio, vãos de janelas...

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Transformação Subtrativa Criando Volumes de Espaço

2. Transformação Subtrativa

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2. Transformação Subtrativa

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3. Transformação Aditiva

II Redentore, Veneza – 1577-92, Andrea Palladio Disponível em: <http://www.bluffton.edu/~sullivanm/italy/venice/redentore/redentore.html> Acesso em 15 dez. 2012.

Produzimos formas aditivas quando relacionamos ou acrescentamos fisicamenteuma ou mais formas subordinadas ao seu volume.

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Transformação Aditiva de uma Forma Matriz pela Conjugação d e Partes Subordinadas

3. Transformação Aditiva

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3. Transformação Aditiva

As transformações aditivas criamdiferentes composições formais. Oselementos que se combinamdevem estar relacionados entre side uma maneira coerente.

Os diagramas ao lado classificamas formas aditivas de acordo com anatureza da relação que existeentre as formas componentes.

CHING, 2008. p. 57

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3.1 Forma Centralizada

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3.2 Forma Linear

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3.3 Forma Radial

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3.4 Forma Aglomerada

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3.5 Forma em Malha

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CHING, 2008. p. 57

3. Transformação Aditiva

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Na arquitetura e no urbanismo, a disposição dos elementos/edifícios noespaço também possibilitam a criação de organizações espaciais comcondições similares.

Podemos falar tanto em forma centralizada, quanto em organização espacialcentralizada;

A maneira como esses espaços estão dispostos pode esclarecer suaimportância relativa e seu papel funcional ou simbólico na organização de umedifício.

A maneira como organizamos os elementos no espaço podem depender dedois fatores:

- Exigências do programa arquitetônico (como proximidades funcionais,necessidades dimensionais, etc);

- Condições externas do terreno que possam limitar ou encorajar um tipo deorganização espacial.

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CHING, 2008. p. 188/189

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Forma Centralizada

CHING, 2008. p. 58

Exigem o predomínio visual de uma formageometricamente regular, situada no centro(como uma esfera, cilindro ou cone).

São autocentralizadoras;

Dominam um ponto no espaço;

Ocupam o centro de um campo definido;

Tempietto de S. Pietro in Monyotio, Roma – 1502-10, Donato Bramante . Disponível em:

<http://www.vitruvio.ch/arcgallery/gallery.php?id=153&gchiave=/arc/renaissance/italy/tempietto.php&info_media=D&indi=Draw+(Disegno)

> Acesso em 15 dez. 2012.

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Organização Espacial Centralizada

Um espaço central dominante ao redor do qual uma série de espaçossecundários é agrupada.

San Lorenzo Maggiore . Disponível em: <http://ciaomilano.it/img/plans/slorenzo.> Acesso em 18 dez. 2012.

Palazzo Farnese . Disponível em: <http://www.assolarocca.it/Pagine/Palazzo.htm.> Acesso em 18 dez.

2012.

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Forma Linear

CHING, 2008. p. 60

Pode resultar de uma mudançaproporcional nas dimensões deuma forma ou da disposição deuma série de formas distintas aolongo de uma linha.

Pode ser segmentada ou curvilínea;

Pode circundar uma porção deespaço;

Pode ser orientada verticalmente;

Pode servir como elementoorganizador ao qual uma série deformas secundárias estãoconjugadas;

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Forma Linear

Conjunto Habitacional Pedregulho, Rio de Janeiro –1947, Reidy . Disponível em: <http://reidy-ofilme.blogspot.com.br/2011/10/reidy-e-o-complexo-habitacional.html> Acesso em 15 dez. 2012.

Kingdom Tower . Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Kingd

om_Towerl> Acesso em 15 dez. 2012.

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Organização Espacial Linear

Uma sequência linear de espaços.

Casa Lloyd Lewis, 1940 – Frank Lloyd Wright . Disponível em: <http://beaorozco.blogspot.com.br/2011/11/tipos-de-organizacion-espacial.html> Acesso em 15 dez. 2012.

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Forma Radial

Formas lineares que se estendem parafora a partir de um elemento nuclear, demaneira radial (combina aspectos decentralidade e lineariedade).

Núcleo: constitui o centro funcional ousimbólico da organização.Braços: encerram propriedadessemelhantes àquelas das formaslineares.

Podem prolongar-se e relacionar-se acaracterísticas específicas de umterreno;

Podem expor suas superfícies alongadaspara condições de sol, vento, vistas,etc...

vista

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Forma Radial

Sede da UNESCO, Paris – 1953, Marcel Breuer . Disponível em:

<http://arquitetandonanet.blogspot.com.br/2010/07/edificio-sede-da-unesco-paris-

franca.html> Acesso em 15 dez. 2012.

Sede da UNESCO, Paris – 1953, Marcel Breuer . Disponível em: <http://rivegaucheparis.blogspot.com.br/2011/07/sede-da-unesco-em-paris.html> Acesso em 15 dez. 2012.

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Organização Espacial Radial

Um espaço central a partir do qualorganizações lineares de espaço seestendem de maneira radial.

Prisão MOABIT. Disponível em: <http://obviousmag.org/archives/2007/06/panoptico3_expa.html> Acesso em 18 dez. 2012.

Teatro Mummers. Disponível em: http://www.johnjohansenarchitect.com/JOHN_M_JOHANS

EN_ARCHITECT/MUMMERS_THEATER.html> Acesso em 18 dez. 2012.

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Forma Aglomerada

CHING, 2008. p. 66

Agrupa suas formas de acordo comexigências funcionais de tamanho, formatoou proximidade.

Não possui regularidade geométrica;

É flexível (pode incorporar formas de váriosformatos, tamanhos e orientação);

Podem ser acrescentadas como apêndicesa uma forma matriz;

Podem estar relacionadas pelaproximidade;

Podem ter volumes interseccionados.

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Forma Aglomerada

Habitat Israel, Jesuralém – 1969, Moshie Safdie. Disponível em: <http://museumviews.com/2010/09/interview-with-oren-safdie-on-staging-the-bilbao-effect/moshe-safdie-habitat-67-oren-safdie-1> Acesso em 15 dez. 2012.

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Forma Aglomerada

Disney Concert Hall, Los Angeles. Disponível em: <http://estudosdedesign.blogspot.com.br/2011/01/frank-gehry.html> Acesso em 15 dez. 2012.

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Organização Espacial Aglomerada

Proximidade física como meio de serelacionar espaços.

Espaços celulares, repetitivos, com funçõessemelhantes e uma característica visualcomum (como formato ou orientação).

É possível organizar uma aglomeração deespaços em torno de um ponto de entrada deum edifício ou ao longo de uma via decirculação.

É possível utilizar a simetria ou umaconfiguração axial para fortalecer e unificarporções de uma organização aglomerada eajudar a articular a importância de um espaçodentro da organização.

CHING, 2008. p. 214

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Organização Espacial Aglomerada

CHING, 2008. p. 214

Fatehpur Sikri. Disponível em: <http://www.alovelyworld.com/webinde/htmgb/inde033.htm/> Acesso em 15 dez. 2012.

CHING, 2008. p. 215

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Forma em Malha

CHING, 2008. p. 71

Uma malha é um sistema de dois ou maisconjuntos de linhas paralelas regurlamenteespaçadas que se entrecruzam.

A malha quadrada (mais comum) éessencialmente não-hierárquica e não-direcional.

Quando projetada em terceira dimensão,gera uma rede espacial de pontos e linhasde referência.

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Forma em Malha

Edifício Capsular Nakagin, Tóquio – 1972, Kisho Kurokawa. Disponível em: <http://www.alpoma.net/tecob/?p=1172> Acesso em 15 dez. 2012.

Sede Petrobrás, Rio de Janeiro. Disponível em: http://brasilarqui.wordpress.com/6-

modernismo/> Acesso em 15 dez. 2012.

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Organização Espacial em Malha

Consiste em formas e espaços cujasposições no espaço e relações entre si sãoreguladas por um padrão ou campo emmalha tridimensional.

O poder de organização de uma malharesulta da regularidade e continuidade deseu padrão, que permeia os elementos queorganiza.

Seu padrão estabelece um campo estávelde pontos e retas de referência, no qual osespaços, embora dessemelhantes emtamanho, forma, ou função podemcompartilhar uma relação comum.

CHING, 2008. p. 224

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Organização Espacial em Malha

Parc La Villette. Disponível em: <http://www.planetware.com/map/parc-de-la-villette-map-f-villette.htm> Acesso em 15 dez. 2012.

Parc La Villette. Disponível em: <http://www.skyscrapercity.com/showthread.php

?t=1182801> Acesso em 15 dez. 2012.

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Colisões Formais de Geometria

Quando duas formas que diferem em geometria e orientação colidem einterpenetram-se nos limites de cada uma, cada qual disputará pelasupremacia e predomínio visuais.Nessa situações, as seguintes formas podem se desenvolver:

- Duas formas podem subverter sua identidade individual e fundir-se, criando uma nova formacomposta;

- Uma das duas formas pode receber totalmente a outra dentro de seu volume;- As duas formas podem conservar suas identidades individuais e compartilhar a porção

interseccional de seus volumes;- As duas formas podem se separar e se conectarem por um terceiro elemento;

CHING, 2008. p. 72

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Colisões Formais de Geometria

Plano para uma cidade ideal. Disponível em: <http://casaabalcoada.blogspot.com.br/2009/05/palma-nova-cidade-ideal-do-renascimento.html/> Acesso em 15 dez. 2012.

Plano da Cidade Ideal de Sforzinda. Disponível em:

<http://arquitrabalhos.wordpress.com/2008/05/01/ideal/> Acesso em 15 dez. 2012.

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Colisões Formais de Geometria

Formas que diferem em geometria ou orientação podem ser incorporadas emuma única organização por qualquer uma das seguintes razões:

- Para acomodar ou acentuar as diferentes exigências do espaço interno e daforma externa;

- Para expressar a importância funcional ou simbólica de uma forma ouespaço em seu contexto;

- Para gerar uma forma composta que incorpore as geometrias contrastantesem sua organização centralizada.

CHING, 2008. p. 73

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Colisões Formais de Geometria

- Para inflectir um espaço em direção a uma característica específica doterreno;

- Para entalhar um volume bem definido de espaço a partir de uma formaconstrutiva;

- Para expressar e articular vários sistemas estruturais ou mecânicos queexistem dentro de uma forma arquitetônica;

CHING, 2008. p. 73

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Colisões Formais de Geometria

- Para reforçar uma condição local de simetria em uma forma arquitetônica;- Para responder às geometrias contrastantes de topografia, vegetação,

fronteiras ou estruturas existentes de um terreno;- Para respeitar uma via de circulação já existente e que corta o terreno de um

edifício.

CHING, 2008. p. 73

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Articulação da Forma

Maneira como as superfícies de uma forma se reúnem a fim de definir seuformato e volume. Uma forma articulada revela claramente a natureza precisade suas partes e suas relações entre si e com o todo.

Suas superfícies aparecem como planos distintos com formatos diferentes, esua configuração global é legível e facilmente percebida.

Uma forma pode ser articulada ao se:

- Diferenciar os planos contíguos através de uma mudança no material, na cor,na textura ou no padrão;

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Articulação da Forma

- Desenvolver cantos como elementos lineares distintos, independentes dosplanos confinantes;

- Remover cantos a afim de separar fisicamente planos vizinhos;- Iluminar a forma a fim de criar contrastes agudos em valor tonal ao longo de

arestas e cantos.

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Articulação da Forma

Como a articulação de uma formadepende, em grande parte, damaneira como suas superfícies seencontram nos cantos, o modocomo essas condições de arestassão desenvolvidas é crucial para adefinição e clareza de uma forma.

CHING, 2008. p. 80

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Articulação da Forma

Cantos e Arestas

Os cantos definem o encontro de doisplanos;

Pode-se reforçar a condição de umcanto ao se introduzir um elementoseparado e distinto que sejaindependente das superfícies unidas poreste.

Se uma abertura for introduzida em umlado dos cantos, um dos planosparecerá desviar do outro. A aberturadiminui a condição de canto.

CHING, 2008. p. 81

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Articulação da Forma

Cantos e Arestas

Se nenhum dos planos se prolongarpara definir o canto, um volume deespaço é criado para substituir o canto.Essa condição permite que o espaçointerior traspasse para fora e revelaclaramente as superfícies como planosno espaço.

O arredondamento do canto enfatiza acontinuidade das superfíciesconfinantes de uma forma, acompacidade de seu volume e asuavidade de seu contorno.

CHING, 2008. p. 81

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Articulação das Superfícies

Nossa percepção de formato,tamanho, escala, proporção e pesovisual de um plano é influenciadapelas propriedades de suassuperfícies assim como pelo seucontexto visual.

Contraste entre a cor da superfíciede um plano com aquela do campocircundante pode esclarecer seuformato;

Uma vista frontal revela overdadeiro formato de um plano,enquanto as vistas oblíquas odistorcem;

Torre Agbarm Jean Nouvel, Barcelona. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/File:Torre-agbar-nit.jpg/> Acesso em 15 dez.

2012.

Villa Savoye, Le Corbusier. Disponível em: <http://www.flickr.com/photos/kuk/70834284

59/> Acesso em 15 dez. 2012.

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Articulação das Superfícies

Elementos de tamanho conhecidodentro do contexto visual de umplano podem auxiliar nossapercepção de seu tamanho eescala.

A textura e a cor afetamconjuntamente o peso visual e aescala de um plano, bem como ograu em que esse plano absorve oureflete luz.

Padrões ópticos desproporcionadosou direcionais podem distorcer oformato ou exagerar as proporçõesde um plano.

MASP, São Paulo, Lina Bo Bardi. Disponível em:

<http://br.kekanto.com/biz/masp-museu-de-arte-de-sao-

paulo-assis-chateaubriand/> Acesso em 15 dez. 2012.

Relação com a escala humana;

O uso da cor;

Marcações verticais;

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Possibilidades de agrupamento

As possibilidades básicas para se agruparem duas oumais formas são através de:

Tensão Espacial

Contato Aresta com Aresta

Contato Face com Face

Volumes Interseccionais

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Tensão Espacial

Esse tipo de relação se baseia na estreita aproximação das formas ou no fato decompartilharem uma característica visual comum, como o formato, a cor ou omaterial.

Torre em Seoul. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/imoveis/torres-jogo-da-velha-em-seoul-5305288> Acesso em 15 dez. 2012.

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Contato Aresta com Aresta

Nesse tipo de relação, as formas têm uma aresta em comum e podem girar emtorno dela.

Torre residencial. Disponível em: http://jhsf.com.br/propriedades/> Acesso em 15 dez. 2012.

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Contato Face a Face

Esse tipo de relação exige que as duas formas tenham superfícies planascorrespondentes que sejam paralelas entre si.

Torre comercial. Disponível em: <http://vender-escritorio-loja.vivastreet.com.br/comercial-sala-loja+morumbi/bonnaire-office-business--salas-comerciais/52034280> Acesso em 15 dez. 2012.

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Volumes Interseccionais

Nesse tipo de relação, as formas se interpenetram no espaço de cada uma. Asformas não precisam possuir nenhuma característica visual comum.

Torre comercial. Disponível em: <http://www.portalsperinde.com.br/RealEstate/Realty/82/DetalheImovel/3043/Hotel.aspx?RealtySearchNegotiationType=b64Mg==&RealtySearchRealtyType=b64NjQ=&RealtySearchCity=b64UG9ydG8gQWxlZ3Jl&utm_source=Home&utm_medium=site&utm_campaign=Home> Acesso em 15 dez. 2012.

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Referências bibliográficas

CHING, Francis. D. K. Forma e Espaço. In: ______. Arquitetura: forma, espaço e ordem. [4. tiragem]. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.313-317.