tv globo lidera os mais premiados de 2015 · cia por meio de ondas de rádio ... n com poucas...

13
www.portaldosjornalistas.com.br Edição 1.034 20 a 26 de janeiro de 2016 fsb.com.br Estratégia audiovisual n O quinto Ranking J&Cia, que traz Os + Premiados Veículos de Comunicação de 2015, nacionais e regionais, marca a volta da TV Globo à liderança depois de dois anos como vice. Ela tem boa vantagem sobre o Estadão, 2º colocado, com O Globo em 3º, com uma diferença de apenas dez pontos. u A Globo também lidera o Ranking da Região Sudeste. Nas demais regiões, os campeões de 2015 são Zero Hora (Sul), Correio Braziliense (Centro-Oeste), Jornal do Commercio/PE (Nordeste) e TV Liberal (Norte). Confira todos os rankings a partir da pág. 2. n Roberto Gazzi deixou em 15/1 suas funções executivas no Grupo Estado, onde estava há 25 anos, desde 2011 como diretor de De- senvolvimento Editorial, e passa a consultor da empresa em áreas nas quais já atuava, como Curso Estado de Jornalismo (mais co- nhecido como Focas do Estadão), acervo, renovação do portal e pro- jetos especiais, principalmente em educação. “Saio absolutamente feliz com o resultado do meu tra- balho, do qual destaco a reforma de 2010, que tornou o jornal mais analítico, prospectivo e amigável, e do portal Estadão.com, além do lançamento da plataforma mobile, no ano passado, que já recebeu diversos prêmios”. u Gazzi, que vai tirar duas sema- nas de folga antes de iniciar sua nova atividade, diz que agora, sem as tarefas diárias da Redação, poderá aceitar convites que antes recusou por falta de tempo, como para dar aulas e fazer palestras, além de consultorias para outras organizações: “Também poderei dar continuidade a um livro de contos que comecei há tempos e concretizar a ideia, igualmente já antiga, de escrever outro sobre um ícone do sistema de ensino em São Paulo, o Colégio Vocacio- nal, no qual fiz o ginásio, que foi fechado pela ditadura em 1969”. u Nascido no Paraná, Gazzi formou-se em Jornalismo pela Umesp, de São Bernardo do Campo, e fez especialização em Gestão Estratégica e de Marcas no IICS. Começou em 1979 no extinto Jornal da República, de onde seguiu para o Diário do Grande ABC e para a Folha de S.Paulo, onde chegou a sub de Política. Entrou no Estadão em 1990, como editor de Geral, de- pois criou o caderno Cidades (atual Metrópole), que dirigiu por oito anos, e posteriormente foi editor executivo, editor-chefe adjunto e editor-chefe. u Por enquanto, mantém seu e- -mail do Estadão (roberto.gazzi@ estadao.com), mas pode ser contatado pelo 11-991-662-013 ou pelo facebook. Comemora-se nesta 5ª.feira (21/1) o 155º aniversário de nas- cimento de Roberto Landell de Moura (1861-1928), padre- -cientista gaúcho que em 1899 e 1900 foi o primeiro no mundo a transmitir a voz humana à distân- cia por meio de ondas de rádio – experiências públicas realizadas na capital paulista e com farta documentação histórica, integra- da por patentes, manuscritos e amplo noticiário em jornais brasi- leiros e internacionais da época. Boa parte desta documentação, aliás, foi cuidadosamente reunida e depois exposta pelo Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, estando aberta a visitação pública. Entretanto, esse e outros feitos desse pioneiro das telecomunica- ções (patenteou o rádio no Brasil em 1901 e nos Estados Unidos em 1904, desenvolveu um projeto de televisão em 1904, décadas antes da invenção oficial, em 1926, entre outros), continuam desconhecidos do grande público, porque em nossas escolas ainda se ensina – de forma absurda – que o inventor do rádio foi o italiano Guglielmo Marconi (que na época havia in- ventado, isto sim, o telégrafo sem fio, ou seja, transmissões de traço e ponto, sem qualquer conexão com a voz humana). Por isso, este Jornalistas&Cia, embora ciente de suas limitações, mas também de sua missão, de- cidiu no início de 2010 engajar-se de corpo e alma ao MLM – Mo- vimento Landell de Moura pelo reconhecimento público e oficial, no Brasil, de Roberto Landell de Moura como inventor do rádio. O objetivo era principalmente alertar a imprensa para o trans- curso do sesquicentenário de seu nascimento daí a 12 meses (em 21/1/2011) e coletar assinaturas para, desse modo, induzir as autoridades a incluírem a vida e a obra dele no currículo escolar obrigatório do Ensino Básico. Na época, um dossiê sobre Landell com mais de seis mil assinaturas foi entregue ao então ministro da Educação Fernando Haddad (atual prefeito de São Paulo), sem que o pleito prosperasse. Hoje, cinco anos depois da- quele engajamento, é possível contabilizar algumas vitórias im- portantes: casos do lançamento de um selo oficial dos Correios em homenagem a ele no sesqui- centenário; da inscrição do nome do padre no Livro dos Heróis da Pátria no Panteão Tancredo Ne- ves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília (onde já estão, entre outros, Tiradentes, Oswaldo Cruz e Santos Dumont); da concessão do título de cidadão paulistano “in memoriam” pela Câmara Muni- cipal de São Paulo; e diversas homenagens País afora. Entre- tanto, incluí-lo na grade curricular do Ensino Básico só mesmo a cidade de Porto Alegre o fez (em São Paulo, há um projeto seme- lhante em tramitação, de autoria do vereador Eliseu Gabriel). Em mais um esforço nesse sentido, mas em plano nacio- nal, J&Cia deu início na última semana a uma petição online na plataforma Change para solicitar a Manuel Palacios da Cunha e Melo, secretário de Ensino Básico do Ministério da Educação, que inclua a vida e a obra de Roberto Landell de Moura na grade cur- ricular do Ensino Básico. Apoia- dores da causa interessados em assinar e mesmo compartilhar a petição com amigos podem fazê-lo... TV Globo lidera os mais premiados de 2015 Roberto Gazzi deixa o Grupo Estado e passa a consultor da empresa Aos 155 anos, Landell já é parcialmente reconhecido no Brasil, mas continua fora da escola J&Cia fará especial sobre As +Admiradas Jornalistas Brasileiras no Dia Internacional da Mulher (pág. 6) Bolinho de bacalhau no sétimo dia marcou despedida a Xico Vargas (pág. 6) PM fere nove repórteres que cobriam manifestação em São Paulo (pág. 6) Cohn & Wolfe, da WPP, assume o controle do Grupo Máquina (pág. 7) Lino Bocchini deixa a CartaCapital e começa na Entrelinhas (pág. 9) Marco Aurélio Canônico assume a sucursal da Folha no Rio (pág. 10) Seminário Aberje-Correio Braziliense debaterá importância do diálogo (pág. 12) E mais... MOVIMENTO LANDELL DE MOURA

Upload: ngomien

Post on 18-Jan-2019

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

www.portaldosjornalistas.com.br

Edição 1.034 20 a 26 de janeiro de 2016

fsb.com.br

Estratégia audiovisual

n O quinto Ranking J&Cia, que traz Os + Premiados Veículos de Comunicação de 2015, nacionais e regionais, marca a volta da TV Globo à liderança depois de dois anos como vice. Ela tem boa vantagem sobre o Estadão, 2º colocado, com O Globo em 3º, com uma diferença de apenas dez pontos.u A Globo também lidera o Ranking da Região Sudeste. Nas demais regiões, os campeões de 2015 são Zero Hora

(Sul), Correio Braziliense (Centro-Oeste), Jornal do Commercio/PE (Nordeste) e TV Liberal (Norte). Confira todos os rankings a partir da pág. 2.

n Roberto Gazzi deixou em 15/1 suas funções executivas no Grupo Estado, onde estava há 25 anos, desde 2011 como diretor de De-senvolvimento Editorial, e passa a consultor da empresa em áreas nas quais já atuava, como Curso Estado de Jornalismo (mais co-nhecido como Focas do Estadão), acervo, renovação do portal e pro-jetos especiais, principalmente em educação. “Saio absolutamente feliz com o resultado do meu tra-balho, do qual destaco a reforma de 2010, que tornou o jornal mais analítico, prospectivo e amigável, e do portal Estadão.com, além do

lançamento da plataforma mobile, no ano passado, que já recebeu diversos prêmios”.u Gazzi, que vai tirar duas sema-nas de folga antes de iniciar sua nova atividade, diz que agora, sem as tarefas diárias da Redação, poderá aceitar convites que antes recusou por falta de tempo, como para dar aulas e fazer palestras, além de consultorias para outras organizações: “Também poderei dar continuidade a um livro de contos que comecei há tempos e concretizar a ideia, igualmente já antiga, de escrever outro sobre um ícone do sistema de ensino

em São Paulo, o Colégio Vocacio-nal, no qual fiz o ginásio, que foi fechado pela ditadura em 1969”.u Nascido no Paraná, Gazzi formou-se em Jornalismo pela Umesp, de São Bernardo do Campo, e fez especialização em Gestão Estratégica e de Marcas no IICS. Começou em 1979 no extinto Jornal da República, de onde seguiu para o Diário do Grande ABC e para a Folha de S.Paulo, onde chegou a sub de Política. Entrou no Estadão em 1990, como editor de Geral, de-pois criou o caderno Cidades (atual Metrópole), que dirigiu por oito

anos, e posteriormente foi editor executivo, editor-chefe adjunto e editor-chefe.u Por enquanto, mantém seu e--mail do Estadão ([email protected]), mas pode ser contatado pelo 11-991-662-013 ou pelo facebook.

Comemora-se nesta 5ª.feira (21/1) o 155º aniversário de nas-cimento de Roberto Landell de Moura (1861-1928), padre--cientista gaúcho que em 1899 e 1900 foi o primeiro no mundo a transmitir a voz humana à distân-cia por meio de ondas de rádio – experiências públicas realizadas na capital paulista e com farta documentação histórica, integra-da por patentes, manuscritos e amplo noticiário em jornais brasi-leiros e internacionais da época. Boa parte desta documentação, aliás, foi cuidadosamente reunida e depois exposta pelo Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, estando aberta a visitação pública.

Entretanto, esse e outros feitos desse pioneiro das telecomunica-ções (patenteou o rádio no Brasil em 1901 e nos Estados Unidos em 1904, desenvolveu um projeto de televisão em 1904, décadas antes da invenção oficial, em 1926, entre outros), continuam desconhecidos

do grande público, porque em nossas escolas ainda se ensina – de forma absurda – que o inventor do rádio foi o italiano Guglielmo Marconi (que na época havia in-ventado, isto sim, o telégrafo sem fio, ou seja, transmissões de traço e ponto, sem qualquer conexão com a voz humana).

Por isso, este Jornalistas&Cia, embora ciente de suas limitações, mas também de sua missão, de-cidiu no início de 2010 engajar-se de corpo e alma ao MLM – Mo-vimento Landell de Moura pelo reconhecimento público e oficial, no Brasil, de Roberto Landell de Moura como inventor do rádio. O objetivo era principalmente alertar a imprensa para o trans-curso do sesquicentenário de seu nascimento daí a 12 meses (em 21/1/2011) e coletar assinaturas para, desse modo, induzir as autoridades a incluírem a vida e a obra dele no currículo escolar obrigatório do Ensino Básico. Na época, um dossiê sobre Landell

com mais de seis mil assinaturas foi entregue ao então ministro da Educação Fernando Haddad (atual prefeito de São Paulo), sem que o pleito prosperasse.

Hoje, cinco anos depois da-quele engajamento, é possível contabilizar algumas vitórias im-portantes: casos do lançamento de um selo oficial dos Correios em homenagem a ele no sesqui-centenário; da inscrição do nome do padre no Livro dos Heróis da Pátria no Panteão Tancredo Ne-ves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília (onde já estão, entre outros, Tiradentes, Oswaldo Cruz e Santos Dumont); da concessão do título de cidadão paulistano “in memoriam” pela Câmara Muni-cipal de São Paulo; e diversas homenagens País afora. Entre-tanto, incluí-lo na grade curricular do Ensino Básico só mesmo a cidade de Porto Alegre o fez (em São Paulo, há um projeto seme-lhante em tramitação, de autoria do vereador Eliseu Gabriel).

Em mais um esforço nesse sentido, mas em plano nacio-nal, J&Cia deu início na última semana a uma petição online na plataforma Change para solicitar a Manuel Palacios da Cunha e Melo, secretário de Ensino Básico do Ministério da Educação, que inclua a vida e a obra de Roberto Landell de Moura na grade cur-ricular do Ensino Básico. Apoia-dores da causa interessados em assinar e mesmo compartilhar a petição com amigos podem fazê-lo...

TV Globo lidera os mais premiados de 2015

Roberto Gazzi deixa o Grupo Estado e passa a consultor da empresa

Aos 155 anos, Landell já é parcialmente reconhecido no Brasil, mas continua fora da escola

J&Cia fará especial sobre As +Admiradas Jornalistas Brasileiras no Dia Internacional da Mulher (pág. 6)Bolinho de bacalhau no sétimo dia marcou despedida a Xico Vargas (pág. 6)PM fere nove repórteres que cobriam manifestação em São Paulo (pág. 6)

Cohn & Wolfe, da WPP, assume o controle do Grupo Máquina (pág. 7)Lino Bocchini deixa a CartaCapital e começa na Entrelinhas (pág. 9)Marco Aurélio Canônico assume a sucursal da Folha no Rio (pág. 10)

Seminário Aberje-Correio Braziliense debaterá importância do diálogo (pág. 12)

E mais...

MoviMento LandeLL de Moura

Edição 1.034Página 2

SudeSte

n Depois de dois vice-campeonatos consecutivos (em 2013 e 2014), a TV Globo retomou em 2015 o título de Mais Premiado Veículo de Comunicação do Ano. Campeã nas duas primeiras edições do ranking, a emissora do Grupo Globo viu suas equipes jornalísticas conquistarem 27 prêmios ao longo de 2015, que, somados, renderam 780 pontos. Foram, entre outros, sete prêmios Comunique-se e os Grandes Prê-mios Sebrae, Tim Lopes (Disque Denúncia-RJ) e Fenacon.u Na segunda colocação, repetindo as “dobradinhas” de 2011 e 2012, quando também foi vice-campeão, atrás da TV Globo, aparece o Estadão, com 485 pontos. Os profissionais do jornal acumularam, no total, 13 premiações, incluindo o Esso de Jornalismo, o mais im-portante do País, o Esso de Fotografia e o Esso Regional Sudeste, mais o Vladimir Herzog na categoria Jornal.

u Em terceiro lugar, apenas dez pontos atrás do jornal paulista, aparece O Globo, com 475 pontos e dez prêmios conquistados. A galeria de premiações de O Globo foi ampliada com conquistas como o Esso de Educação e os Grandes Prêmios AMB e CNI/José de Alencar, além dos internacionais Iberoamericano de Jornalismo Rei da Espanha e SIP, ambos na categoria Fotografia.u Completam os Top 10 dos Mais Premiados Veículos de Comu-nicação do Ano, na ordem, Zero Hora (335 pontos / 13 prêmios), Globo News (290 / 6), Correio Braziliense (280 / 9), TV Record (245 / 7), Folha de S.Paulo (220 / 7), Jornal do Commercio/PE (195 / 6) e RBS TV (190 / 9).u Confira a lista com Os +Premiados Veículos de Comunicação de 2015:

n Com poucas diferenças para o levantamento nacional, o ranking da Região Sudeste traz entre seus dez mais

premiados do ano seis veículos que também integraram os Top 10 nacionais. A começar pelo pódio que manteve TV Globo (780 pontos), Estadão (485 pontos) e O Globo (475 pontos) nas três primeiras posições.

u Globo News ganhou uma posição e saltou para o 4º lugar, com 290 pontos, seguida por TV Record (5º), com 245 pontos, Folha de S. Paulo (6º / 220), Rádio Bandeirantes (7º / 175), TV Bandeirantes (8º / 155), Band News FM (9º / 150) e Valor Econômico (10º / 120).u Confira quais são Os +Premiados Veículos de Comunicação de 2015 na Região Sudeste:

TV Globo é o mais premiado veículo de 2015

POSIÇÃO VEICULO PONTOS REGVEIC

1º TV GLOBO 780 SUDESTE2º O ESTADO DE S. PAULO 485 SUDESTE3º O GLOBO 475 SUDESTE4º ZERO HORA 335 SUL5º GLOBO NEWS 290 SUDESTE6º CORREIO BRAZILIENSE 280 CENTRO-OESTE7º TV RECORD 245 SUDESTE8º FOLHA DE S. PAULO 220 SUDESTE9º JORNAL DO COMMERCIO/PE 195 NORDESTE10º RBS TV 190 SUL11º DIÁRIO DE PERNAMBUCO 185 NORDESTE

RÁDIO GAÚCHA 185 SUL13º RÁDIO BANDEIRANTES 175 SUDESTE14º TV BANDEIRANTES 155 SUDESTE15º GAZETA DE ALAGOAS 150 NORDESTE

BANDNEWS FM 150 SUDESTE17º DIÁRIO DO NORDESTE/CE 130 NORDESTE18º VALOR ECONÔMICO 120 SUDESTE19º EXTRA/RJ 115 SUDESTE

GAZETA DO POVO/PR 115 SUL21º DIÁRIO CATARINENSE 110 SUL

FOLHA ONLINE 110 SUDESTEJORNAL DO COMÉRCIO/RS 110 SUL

24º UOL 100 SUDESTE25º G1 90 SUDESTE

O DIA/AL 90 NORDESTECBN 90 SUDESTESBT 90 SUDESTE

29º O DIA ONLINE/RJ 85 SUDESTE30º JORNAL NH/RS 75 SUL31º AGÊNCIA PÚBLICA 70 SUDESTE

EXAME 70 SUDESTEPORTAL DIÁRIO CATARINENSE 70 SUL

POSIÇÃO VEICULO PONTOS REGVEIC

TV LIBERAL 70 NORTE35º RÁDIO LIBERAL 65 NORTE

TRIP 65 SUDESTETV FOLHA 65 SUDESTE

38º CORREIO DO POVO/RS 60 SULDIÁRIO DO PARÁ 60 NORTETRIBUNA DO NORTE/RN 60 NORDESTE

41º AERO - POR TRÁS DA AVIAÇÃO 55 SUDESTE42º A TARDE/BA 50 NORDESTE

AGÊNCIA ESTADO 50 SUDESTECAPITAL ABERTO 50 SUDESTEEPTV 50 SUDESTEEXTRA CLASSE/RS 50 SULO POVO/CE 50 NORDESTEPORTAL NE10/PE 50 NORDESTEREDE CORREIO SAT/PB 50 SUDESTETV PAJUÇARA/AL 50 NORDESTEVIAGEM E TURISMO 50 SUDESTEVIAJE MAIS 50 SUDESTE

53º AGORA SÃO PAULO 45 SUDESTEÉPOCA NEGÓCIOS 45 SUDESTEESTADAO.COM 45 SUDESTESPORTV 45 SUDESTETV SENADO 45 CENTRO-OESTE

58º A CRÍTICA/AM 40 NORTEAMANHÃ/RS 40 SULRÁDIO DIFUSORA/AL 40 NORDESTERIC TV/SC 40 SULSITE JORNAL NH/RS 40 SULTV EDUCATIVA/RS 40 SULTV GAZETA/AL 40 NORDESTETV JORNAL/PE 40 NORDESTE

POSIÇÃO VEICULO PONTOS

1º TV GLOBO 7802º O ESTADO DE S. PAULO 4853º O GLOBO 4754º GLOBO NEWS 2905º TV RECORD 2456º FOLHA DE S. PAULO 2207º RÁDIO BANDEIRANTES 1758º TV BANDEIRANTES 1559º BANDNEWS FM 15010º VALOR ECONÔMICO 12011º EXTRA/RJ 11512º FOLHA ONLINE 11013º UOL 100

POSIÇÃO VEICULO PONTOS

14º G1 90CBN 90SBT 90

17º O DIA ONLINE/RJ 8518º AGÊNCIA PÚBLICA 70

EXAME 7020º TRIP 65

TV FOLHA 6522º AERO - POR TRÁS DA AVIAÇÃO 5523º AGÊNCIA ESTADO 50

CAPITAL ABERTO 50EPTV 50REDE CORREIO SAT/PB 50

Seis dos dez mais premiados do ano são da Região Sudeste

POSIÇÃO VEICULO PONTOS

VIAGEM E TURISMO 50VIAJE MAIS 50

29º AGORA SÃO PAULO 45ÉPOCA NEGÓCIOS 45ESTADAO.COM 45SPORTV 45

33º BLOG DO TAS 30ESTADO DE MINAS 30ISTOÉ 30LANCE 30PIAUÍ 30

Edição 1.034Página 3

Próxima edição trará Mais Premiados Veículos da História n A próxima edição deste Jornalistas&Cia, que circulará em 27/1 (4ª.feira), trará mais uma etapa do Ranking J&Cia dos +Premia-

dos Jornalistas Brasileiros. Depois de apontar os veículos mais premiados do ano, a pesquisa apresentará Os +Premiados Veículos de Comunicação da História (Nacional e Regional). Em seguida, em 3/2, o último da série, o Ranking dos

+Premiados Grupos de Comunicação (2015 e da História).

Sul

n Quarto colocado no ranking nacional, o jornal Zero Hora terminou 2015 como o Veículo +Premiado do Ano na Região Sul, com 335 pontos. Dentre suas conquistas, destaque para o Regional Sul do Prêmio Esso e os cinco troféus conquistados no Prêmio ARI. Nas 2ª e 3ª posições, outros dois veículos do Grupo RBS: com 190

pontos, a RBS TV garantiu a vice-liderança, sendo seguida de perto pela Rádio Gaúcha, com 185 pontos.u Confira a lista com Os + Premiados Veículos de Comunicação de 2015 na Região Sul:

POSIÇÃO VEICULO PONTOS

1º ZERO HORA 3352º RBS TV 1903º RÁDIO GAÚCHA 1854º GAZETA DO POVO/PR 1155º DIÁRIO CATARINENSE 110

JORNAL DO COMÉRCIO/RS 1107º JORNAL NH/RS 758º PORTAL DIÁRIO CATARINENSE 70

POSIÇÃO VEICULO PONTOS

1º CORREIO BRAZILIENSE 2802º TV SENADO 453º CAMPO GRANDE NEWS 30

POSIÇÃO VEICULO PONTOS

9º CORREIO DO POVO/RS 6010º EXTRA CLASSE/RS 5011º AMANHÃ/RS 40

RIC TV/SC 40SITE JORNAL NH/RS 40TV EDUCATIVA/RS 40

15º ZEROHORA.COM.BR 3016º A NOTÍCIA/SC 25

POSIÇÃO VEICULO PONTOS

RADIOWEB 305º EBC 25

RÁDIO JUSTIÇA 25

POSIÇÃO VEICULO PONTOS

AGAS/RS 25EMPREENDEDOR/SC 25FOLHA DE LONDRINA 25O ALVORADENSE/RS 25O PIONEIRO/RS 25RÁDIO PEPERI/SC 25RÁDIO ALESC/SC 25RÁDIO SANTA CRUZ/RS 25

POSIÇÃO VEICULO PONTOS

TV JUSTIÇA 258º CORREIO DO ESTADO/MS 15

TV RECORD MS 15

Grupo RBS domina pódio da Região Sul

Centro-oeSte

n Em nenhuma outra região a diferença de pontos do primeiro para o segundo colocado foi tão grande em 2015

quanto no Centro-Oeste. Com 280 pontos conquistados, e a 6ª colocação nacional, o Correio Braziliense terminou o ano com mais de seis vezes a pontuação do segundo colocado, a TV Senado,

com 45 pontos. Os bons resultados no ano passado foram frutos da conquista de nove prêmios, entre eles, dois Esso, o de Informação Econômica e o Regional Centro-Oeste. u Outra curiosidade da região é que ela foi a que teve menos veículos premiados no ano passado, apenas nove. Saiba quais foram:

Correio Braziliense reina absoluto

nordeSte

n Dobradinha pernambucana entre Os +Premiados Veí-culos de Comunicação do Ano na Região Nordeste: com

195 pontos, o Jornal do Commercio garantiu a primeira posição, seguido de perto por seu principal concorrente no Estado, o Diário de Pernambuco, com 185 pontos. As vitórias no Regional

Norte-Nordeste do Esso e no Grande Prêmio ABCR de Jornalismo garantiram a liderança na região. Com 150 pontos, a Gazeta de Alagoas completa o pódio. u Confira a lista com Os +Mais Premiados Veículos de Comunicação de 2015 na Região Nordeste:

Jornais de Pernambuco lideram

POSIÇÃO VEICULO PONTOS

1º JORNAL DO COMMERCIO/PE 1952º DIÁRIO DE PERNAMBUCO 1853º GAZETA DE ALAGOAS 1504º DIÁRIO DO NORDESTE/CE 1305º O DIA/AL 906º TRIBUNA DO NORTE/RN 607º A TARDE/BA 50

POSIÇÃO VEICULO PONTOS

O POVO/CE 50PORTAL NE10/PE 50TV PAJUÇARA/AL 50

11º RÁDIO DIFUSORA/AL 40TV GAZETA/AL 40TV JORNAL/PE 40

14º CORREIO ONLINE/BA 25

POSIÇÃO VEICULO PONTOS

EDIFICAR/PB 25PORTAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO 25RC VIPS/PB 25TRIBUNA INDEPENDENTE/AL 25TV JANGADEIRO/CE 25

Edição 1.034Página 4

Repercussões“Parabéns pela mais recente, e sempre vitoriosa, edição dos + Premiados no Ranking 2015.

Tive duas alegrias especiais.Primeiro, ver minha amiga Miriam chegar aos quatro dígitos, superando os mil pontos, com o merecido título de mais premiada

coleguinha da pátria. Fico muito feliz, até pelo privilégio que ela me deu, em 2014, de contar pela primeira vez as angústias que sofreu na prisão com a jiboia da canalha do DOI-Codi, depoimento que publiquei no Observatório e que teve larga repercussão.

Segundo, por descobrir, quase sem querer, que ganhei um espaço na honorífica lista dos “mais premiados da história”. Embora esteja fora da linha de frente há uma década – quando deixei o posto de editor de política da IstoÉ em Brasília, em 2006 – e sobreviva hoje com matérias em blogs e sites da internet, lá estou eu, infiltrado sem chamar muita atenção no honrado posto 171, agraciado com 175 pontos.

Fiquei muito orgulhoso. E até um pouco envergonhado, por estar à frente de nomes mais famosos e ilustres, como meu amigo Antônio Carlos Fon, Fausto Macedo, Carlos Chagas, Ethevaldo Siqueira, Manoel Chaparro, Ascânio Seleme, Artur

Xexeo, Marcelo Tas, o saudoso Octávio ‘Pena Branca’ Ribeiro, Renata Lo Prete, Roberto Marinho, o monumental Washington Novaes, o grande Alberto Dines, minha amiga Dora Kramer e o inesquecível Joelmir, entre outros.

Nomes que bastam para inflar meu ego e melhorar a autoestima de qualquer profissional.” – Luiz Cláudio Cunha

Ele fez também alguns questionamentos sobre sua pontuação, que lhe foram respon-didos diretamente.

PlataformaS

TELEVISÃOPOS. VEICULO PONTOS

1º TV GLOBO 7802º GLOBO NEWS 2903º TV RECORD 2454º RBS TV 1905º TV BANDEIRANTES 1556º SBT 907º TV LIBERAL 708º TV FOLHA 659º AERO - POR TRÁS DA AVIAÇÃO 5510º EPTV 50

TV PAJUÇARA/AL 50

INTERNETPOS. VEICULO PONTOS

1º FOLHA ONLINE 1102º UOL 1003º G1 904º O DIA ONLINE/RJ 855º PORTAL DIÁRIO CATARINENSE 706º PORTAL NE10/PE 507º ESTADAO.COM 458º SITE JORNAL NH/RS 409º BLOG DO TAS 30

CAMPO GRANDE NEWS 30ZEROHORA.COM.BR 30

RÁDIOPOS. VEICULO PONTOS

1º RÁDIO GAÚCHA 1852º RÁDIO BANDEIRANTES 1753º BANDNEWS FM 1504º CBN 905º RÁDIO LIBERAL 656º REDE CORREIO SAT/PB 507º RÁDIO DIFUSORA/AL 40

JORNALPOS. VEICULO PONTOS

1º O ESTADO DE S. PAULO 4852º O GLOBO 4753º ZERO HORA 3354º CORREIO BRAZILIENSE 2805º FOLHA DE S. PAULO 2206º JORNAL DO COMMERCIO/PE 1957º DIÁRIO DE PERNAMBUCO 1858º GAZETA DE ALAGOAS 1509º DIÁRIO DO NORDESTE/CE 13010º VALOR ECONÔMICO 120

REVISTAPOS. VEICULO PONTOS

1º EXAME 702º TRIP 653º CAPITAL ABERTO 50

VIAGEM E TURISMO 50VIAJE MAIS 50

6º EPÓCA NEGÓCIOS 457º AMANHÃ/RS 408º ISTOÉ 30

PIAUÍ 30

AGÊNCIA DE NOTÍCIASPOS. VEICULO PONTOS

1º AGÊNCIA PÚBLICA 702º AGÊNCIA ESTADO 503º RADIOWEB 304º AGÊNCIA FAPESP 25

EBC 256º AGÊNCIA SOCIAL DE NOTÍCIAS 15

Os mais premiados por plataforma

norte

Paraenses fecham nas primeiras posiçõesn Três veículos paraenses foram os mais premiados do ano

na Região Norte. Na primeira posição, com 70 pontos, a TV Liberal garantiu o título apenas cinco pontos à frente da Rádio

Liberal. Os mesmos cinco pontos separaram o segundo lugar do tercei-

ro, que nesta edição foi ocupado pelo Diário do Pará, com 60 pontos.u Saiba quais foram Os +Premiados Veículos de Comunicação de 2015 da Região Norte:

POSIÇÃO VEICULO PONTOS

1º TV LIBERAL/PA 702º RÁDIO LIBERAL/PA 653º DIÁRIO DO PARÁ 604º A CRÍTICA/AM 405º JORNAL DO COMMERCIO/AM 25

POSIÇÃO VEICULO PONTOS

6º BLOG DA FRANSSINETE FLORENZANO/PA 20O LIBERAL/PA 20ORM NEWS/PA 20

9º AMAZON SAT/AM 15AMAZÔNIA VIVA/PA 15

POSIÇÃO VEICULO PONTOS

BLOG DO JESO CARNEIRO/PA 15PORTAL AMAZÔNIA/AM 15TV A CRÍTICA/AM 15

Ranking 2015Saiba como funciona e quais são:

•Os jornalistas mais premiados de 2015 •Os jornalistas mais premiados de 2015 por região

•Os jornalistas mais premiados da história •Os jornalistas mais premiados da história por região

•As 136 iniciativas analisadas •O sistema de pontuação •O Conselho Consultivo

Edição 1.034Página 5

Por trásde cadaprêmioalcançado,milhõesde pessoas conquistadas.

3 TROFÉUS VEÍCULOSDE COMUNICAÇÃO

PRÊMIO SABREAMÉRICA LATINA

2 PRÊMIOS ESPECIALISTAS

PRÊMIO LONGEVIDADE BRADESCO SEGUROS

PRÊMIO ABECIP DE JORNALISMO

PRÊMIO VLADIMIR HERZOG

PRÊMIO CNIDE JORNALISMO

11 PRÊMIOS ABEMD

3 PRÊMIOS - ANERMELHOR CAPA DO ANO

4 SOCIETY OF NEWS DESIGN

SOCIETY OF PUBLICATION DESIGNERS

MALOFIEJ AWARDS

PRÊMIOS 2015

Edição 1.034Página 6

n Jornalistas&Cia fará no próxi-mo dia 8 de março um especial sobre As +Admiradas Jornalistas Brasileiras, numa homenagem às jornalistas e ao Dia Internacional da

Mulher. A edição será inteiramente dedicada às profissionais que se destacaram na última eleição feita por este J&Cia em parceria com a Maxpress, sendo também um

aquecimento para a Festa dos +Admirados, programada para o dia 29 de março no Nacional Club, em São Paulo. Jornalistas&Cia está buscando apoios e patrocínios para

essa iniciativa. Informações com Vinícius Ribeiro (vinicius@jorna listasecia.com.br) ou Sílvio Ribeiro ([email protected]), pelo 11-3861-5280.

n No final do ano, o convite para um sétimo dia laico marcou a homenagem dos jornalistas a Xico Vargas, no Rei do Bacalhau da rua Marquês de São Vicente, na Gávea, no Rio. Entre dezenas de amigos, que praticamente fecharam o restaurante, pois não cabia mais ninguém, o encontro teve a presença, hoje tão rara, de Marcos Sá Corrêa.u Vargas morreu em 23/12, aos 70 anos completados em agosto, de um câncer no pulmão que ele descobriu em outubro de 2014. O corpo foi cremado no Memorial do Carmo, conforme era seu desejo. Viúvo, casou-se em 1990 com Carla Rodrigues, que foi sua mu-lher por 25 anos. Deixou também uma filha e uma enteada.u Ele era gaúcho e trabalhou como locutor da Rádio Guaíba enquanto fazia faculdade. Logo que se formou, nos anos 1970, mudou-se para o Rio e começou na editora Bloch. Ainda foca, sua primeira grande cobertura, para

O Cruzeiro, foi o sequestro do embaixador americano Elbrick. Viajou pela Amazônia, acompa-nhando o Projeto Rondon, e tinha muitas histórias sobre essa fase de sua carreira.u Passou por outros veículos e chegou a Veja. Ali, em 1983, ga-nhou o prêmio principal do Esso com reportagem sobre o Caso Baumgarten. Logo depois, foi convidado pelo Jornal do Brasil. Em 1986, foi com Kiko Brito para os Estados Unidos, pesquisar sobre a então incipiente infor-matização dos jornais. Na volta, houve uma mudança notável no processo de produção do JB.u Em 1991, transferiu-se para O Dia, com a incumbência de avan-çar na reforma editorial e gráfica iniciada por Dácio Malta. Convidou Ruth de Aquino para ser seu braço direito, ela que, mais tarde, seria diretora de Redação na época áurea do jornal. De lá, Vargas saiu para fazer televisão. “Comecei pelo Fantástico”, dizia ele sobre sua

entrada na TV Globo. Ficou alguns meses e passou a editor do Jornal Nacional, até 1995.u Voltou à Abril, para trabalhar com Flávio Pinheiro na Veja Rio. Teve nova participação em tevê, e dali foi para a internet, no site NO. (no ponto) que acabava de nascer. Com Sá Corrêa, Flávio Pinheiro e Kiko Brito, participou da montagem dessa que foi a pri-meira experiência de publicação exclusivamente na web. A saída dos sócios investidores resultou na extinção do NO., mas o trio formado por Vargas, Pinheiro e Alfredo Ribeiro prosseguiu com uma versão simplificada, em termos de produção, mas não menos sofisticada pelo conteúdo, sob o título de No mínimo, e que durou até 2007. Nos dois veícu-los, Vargas era também colunista. Depois disso, no UOL, manteve a coluna Ponte Aérea.u Em 2001, foi um dos fundado-res do Viva favela. Estruturou a primeira redação do site, compos-

ta por jornalistas que trabalhavam com repórteres comunitários, firmando um modelo pioneiro. Voltou em 2013, para imple-mentar as oficinas de jornalismo comunitário.u Fez parte da equipe de funda-ção da revista piauí, responsável por montar o processo editorial, com João Moreira Salles, Mário Sérgio Conti, Dorrit Harazim e novamente Sá Corrêa. Foi diretor de Jornalismo das sucur-sais Rio da RedeTV e do grupo Bandeirantes, neste último entre 2007 e 2011. Permaneceu como comentarista da BandNews FM e consultor da tevê até o final de 2015. Como consultor, orga-nizou e coordenou os debates das emissoras Band durante as campanhas eleitorais.u Poucos conheceram a impren-sa, em qualquer mídia, como Xico Vargas. Sempre chamado para participar de iniciativas inovado-ras, ele deixa uma lacuna difícil de preencher.

n Repórteres e fotógrafos foram novamente agredidos pela Po-lícia Militar durante ação contra manifestantes concentrados na av. Paulista, em São Paulo, na noite de 12 de janeiro. Em nota, a Abraji afirmou ter identificado pelo menos nove profissionais da imprensa vítimas da ação policial. Imagens registradas por câmeras de celulares e equipes de televi-são mostraram que, mesmo iden-tificados, repórteres foram alvo de golpes de cassetete, empurrões e bombas. u Fernanda Azevedo, da TV Gazeta, foi ferida duas vezes. Pri-meiro, quando se viu encurralada num ponto de ônibus atrás de um

grupo de policiais integrantes da chamada “tropa do braço”. Após o início da repressão aos mani-festantes, Fernanda sentiu uma explosão na altura do rosto. Como segurava uma máscara antiga con-tra o nariz, sofreu queimaduras no punho esquerdo e no peito, e teve o relógio destruído. Mesmo ferida, seguiu na cobertura até uma bom-ba de efeito moral explodir muito próximo a seus pés: o segundo ferimento foi provocado por um estilhaço na panturrilha.u A repórter não soube dizer se o que explodiu próximo a seu rosto era uma bomba lançada pela PM ou algum artefato atirado pelos manifestantes. Mas o cinegra-

fista do UOL Adriano Delgado registrou o momento em que um agente vai até a viatura, apanha alguns explosivos e lança-os para trás, justamente em direção a um grupo de jornalistas. u Pedro Belo, da equipe de vídeo da Veja São Paulo, sofreu uma queimadura no joelho e na panturrilha. Enquanto filmava as agressões, bombas explodiram perto de suas pernas. Pedro foi atendido no local e estava no pronto-socorro 24 horas depois dos ataques para realizar novos curativos. u Márcio Neves, videorrepórter do UOL, registrava a revista a que eram submetidos os manifes-

tantes que chegavam à praça do Ciclista quando notou que um PM fotografava seu crachá. A pedido, apresentou-lhe também a carteira de jornalista emitida pela Fenaj, mas não conseguiu ler o nome do policial, que escondeu a identifica-ção da farda cruzando os braços. u Alice Vergueiro, fotógrafa da Folhapress, foi encurralada e agredida junto com manifestante por PMs que usavam os casse-tetes indiscriminadamente; é possível identificá-la em um vídeo divulgado no facebook. Continuou fotografando, apesar de ter perdi-do os óculos e estar com os olhos irritados por gás lacrimogêneo e spray de pimenta.

PM fere nove repórteres que cobriam manifestação em São Paulo

u Francisco Toledo, fotógrafo da agência Democratize, foi atingido por um estilhaço de bomba de efeito moral na batata da perna direita, nas proximidades de um hotel na av. Paulista. A bomba explodiu a cerca de 2,5 metros de distância. Operado, recebeu sete pontos no ferimento e deve ter dificuldades de locomoção por duas semanas. O estilhaço da bomba, de 2,5 cm, ficou alojado no músculo.u Camila Salmazio, repórter da Rede Brasil Atual, foi encurralada junto com manifestantes na rua Sergipe e tentou sair do cerco erguendo os braços, mostrando o crachá e gritando por socorro. Foi ameaçada por um agente armado e obrigada a retornar ao local onde bombas explodiam. Conseguiu es-

capar depois de alguns minutos e permaneceu deitada no chão, com dificuldade de respirar por causa da quantidade de gás inalada.u Felipe Larozza, fotógrafo da Vice, registrou um momento in-comum: dois PMs atropelaram um homem na esquina da rua da Con-solação com a rua Maria Antônia. Os agentes prenderam a vítima do atropelamento, e Felipe regis-trava a ação quando foi abordado por um dos PMs. Identificou-se como jornalista, mas se recusou a mostrar as fotos em sua câmera. Nesse momento, foi agredido com golpes de cassetete, mas conseguiu fugir.u Raul Dória, fotógrafo freelance, estava próximo ao cordão de iso-lamento da esquina das avenidas Rebouças e Paulista quando foi

surpreendido por uma explosão muito próxima de suas pernas. Os ferimentos foram leves, mas, com o impacto, caiu no chão. Foi carregado por um policial militar e por um manifestante para dentro de um hotel.u Alex Falcão, fotógrafo da Futurapress, também foi alvo de um artefato detonado muito próximo de seus pés. Ele relata que a situação já estava calma e que nenhum dos profissionais havia furado o bloqueio, mas que mesmo assim houve, inclusive, disparo de balas de borracha. Com pequenos ferimentos nas pernas, seguiu o trabalho.u Caio Cestari, fotógrafo autô-nomo, estava com um grupo de pessoas próximo ao local onde policiais prendiam um homem,

na descida da rua da Consolação. Outros agentes atiraram bombas de gás na direção do grupo, inclu-sive dos colegas que efetuavam a prisão. Estilhaços feriram-lhe o braço.u Segundo a Abraji, “agressões de policiais contra profissionais da imprensa durante o exercício de suas atividades é prática carac-terística de contextos autoritários. O papel das forças de segurança é proteger cidadãos e garantir o direito de a imprensa trabalhar. A Abraji repudia os ataques a jornalistas praticados pela Polícia Militar de São Paulo durante o protesto e espera que a Secretaria de Segurança Pública apure os abusos registrados, punindo os responsáveis pelos atos contra a imprensa”.

naCionaiS

J&Cia fará especial sobre As +Admiradas Jornalistas Brasileiras no Dia Internacional da Mulher

Bolinho de bacalhau no sétimo dia marcou despedida a Xico VargasPor Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio

Edição 1.034Página 7

n As primeiras notícias de que a WPP havia comprado o Grupo Máquina surgiram em 15/1. Os rumores não eram novos, assim como não era novidade o interes-se de grupos estrangeiros por uma das quatro maiores agências de comunicação do País. u Criada a expectativa, aguardava--se um comunicado oficial, que finalmente circulou nessa em 18/1, confirmando a operação: a Cohn & Wolfe, da WPP, foi anun-ciada como nova controladora do Grupo Máquina, aquisição que introduz no mercado brasileiro e de toda a América Latina a 13ª maior agência de RP do mundo, que faturou US$ 181 milhões em 2014, segundo o ranking Holmes Report. Desconhecida por aqui, a agência tem, no entanto, 45 anos de vida, 1.200 funcionários

e 50 escritórios distribuídos por América do Norte, Europa, Oriente Médio, África e Ásia, sendo lide-rada pela CEO Donna Imperato. Em faturamento, está abaixo de outras três marcas da WPP: Burson-Marsteller, que atingiu em 2014 US$ 477 milhões; Hill and Knowlton, US$ 380 milhões; e Ogilvy PR, US$ 303 milhões, ocupando respectivamente os 6º, 7º e 8º lugares no ranking da Holmes Report.u O Grupo Máquina é o quarto do Brasil, segundo o Anuário de Comunicação Corporativa, da Mega Brasil, tendo faturado R$ 68,5 milhões em 2014. Tem quase 21 anos de vida, 240 funcionários e escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Foi fundado por Maristela Mafei, que permanece-rá como diretora geral da Máquina

Cohn & Wolfe, nova denominação da empresa, porém subordinada a Imperato. Marcelo Diego e Daniella Camargos seguirão como coCEOs, subordinados a Maristela. Os três vão manter suas posições como sócios mino-ritários da Máquina Cohn & Wolfe. (Ver também Brasília, na pág. 11)

multiS já dominam 25% do merCado braSileiron Com a venda do controle acioná-rio do Grupo Máquina para a Cohn & Wolfe, sobe a praticamente 25% a participação das empre-sas multinacionais de relações públicas no mercado brasileiro, segundo estimativa de Eduardo Ribeiro, publisher do Anuário de Comunicação Corporativa: “A soma do faturamento das mul-tinacionais aqui presentes com

escritórios próprios (quase 20), em 2014, está entre R$ 520 e R$ 560 milhões, estimativa que se baseia nos faturamentos declarados e na projeção dos não declarados. Isso dá ¼ da receita global do setor, que se situou em 2014 na faixa entre R$ 2,13 a R$ 2,33 bilhões”.u Embora maior do mundo, a WPP não lidera o mercado de rela-ções públicas no Brasil. Suas mar-cas, incluindo o Grupo Máquina (as outras são Burson-Marsteller, Hill and Knowlton, Ogilvy PR e as também recém-adquiridas Ideal e Concept) faturaram, em conjunto, em 2014, algo entre R$ 150 e 160 milhões, contra os quase R$ 202 milhões que a líder FSB, de capital nacional, faturou, sozinha. u Também a Omnicom, por sua divisão DAS, que controla os negócios de relações públicas,

n Para celebrar seus 90 anos de criação, o Publicis Groupe está selecionando para patrocínio 90 projetos da área digital. O grupo promete suporte e oferta de mentoring com especialis-

tas em tecnologia, gestão e marketing. u Para participar, os projetos devem pertencer a um dos paí-ses onde o Publicis Groupe atua, entre eles obviamente o Brasil. A

avaliação levará em conta o po-tencial de negócio. Inscrições até 28/2 pela plataforma Publicis90. u As 90 melhores iniciativas rece-berão investimentos que variam entre 10 mil e 500 mil euros, a

depender da fase de desenvol-vimento do projeto, um ano de mentoring com especialistas do ramo e participação no evento digital Viva Technology, que será realizado em junho em Paris.

Publicis seleciona 90 projetos da área digital

naCionaiS – Continuação

Cohn & Wolfe, da WPP, assume o controle do Grupo Máquina Pouco conhecida no Brasil e na América Latina, mercados em que nunca atuou diretamente, Cohn & Wolfe é a 13ª maior agência de relações públicas do mundo e a 4ª da WPP

agigantou-se em faturamento no mercado de comunicação corpo-rativa brasileiro, com três impor-tantes operações, desencadeadas entre o final de 2014 e meados de 2015: a compra do controle acionário da Ketchum Estratégia pela Ketchum; a aquisição de uma participação minoritária no Grupo In Press, em operação que teve como desdobramento a chegada ao Brasil da FleishmannHillard; e a compra do Grupo ABC, de Nizan Guanaes, pela própria Omnicom, que levou indiretamente para o conglomerado o controle da CDN. No total, o faturamento das agências vinculadas à Omnicom montou a R$ 230/240 milhões em 2014.u Entre os demais grandes gru-pos de comunicação mundiais com presença na comunicação

corporativa brasileira estão Publi-cis, dono da MSLGroup Andreoli, que faturou R$ 40 milhões em 2014, e Interpublic, controlador da S2Publicom Weber Shandwick, cujo faturamento não foi divulga-do, mas que, estima-se, esteja na mesma faixa da MSL. u A maior empresa de relações públicas no mundo, Edelman, com receita global de U$ 812 milhões, faturou no Brasil, em 2014, R$ 29 milhões com sua própria marca e outros R$ 3,5 milhões com a subsidiária Zeno. u Outras agências com presença importante no Brasil são Jeffrrey Group, que faturou naquele ano R$ 11,1 milhões; e Llorente & Cuenca, R$ 5 milhões (aos quais agora se somará a receita da recém-adquirida S/A, não declara-da no ranking de 2014).

u Também se instalaram no Brasil com escritórios próprios a britâ-nica Brunswick, as espanholas Atrevia e Audientia e a portuguesa CV&A, todas com faturamentos ainda discretos em relação às demais.

máquina CreSCe 8% em 2015n O Grupo Máquina, segundo informações obtidas por este J&Cia, cresceu 8% em 2015, chegando aos R$ 74 milhões de receita, contra R$ 68,5 milhões em 2014. Há tempos cobiçados por grupos estrangeiros, o Grupo e sua presidente Maristela Ma-fei resistiram por cerca de uma década ao assédio multinacional. Mais exatamente desde 2005, quando das primeiras conversas com grupos estrangeiros. Nesse período, vale registrar, a agência

buscou preparar-se, inclusive em termos de gestão, para casar com um grupo internacional e, desse modo, manter-se entre as maiores e mais respeitadas do segmento. Administrou com rigor seus custos, mostrou-se cuidadosa e também rigorosa em seu planejamento, acertou todas as questões trabalhistas e com isso ganhou musculatura e estatura para uma boa negociação internacional. A Cohn & Wolfe tem a opção de comprar a totalidade da empresa nos próximos cinco anos, prazo contratual inclusive da presença dos atuais sócios da Má-quina. Maristela, no entanto, diz que espera continuar por muitos anos mais, inclusive como sócia, pois é apaixonada pelo negócio e pela empresa. Um louvor especial, como ela faz questão de frisar,

deve ser atribuído à Endeavor, organização de apoio ao empreen-dedorismo, que, segundo ela, “foi fundamental no apoio que nos deu em todo esse processo”. u Entre os mais de cem clientes da Máquina estão empresas como Credit Suisse, EY, Zara, Xerox, Carrefour, L’Oréal, Nextel, MetLi-fe, Bridgestone, GP Investments, Embratur, BRMalls, Qualicorp, Hypermarcas, Raízen, BRF, Gru-po Estácio, Insper e Gafisa. A Máquina também trabalha com o empresário Jorge Paulo Lemann e companhias e fundações ligadas a ele no Brasil, incluindo Kraft Heinz, 3G Capital, AmBev, B2W/Lojas Americanas, São Carlos, Funda-ção Lemann, Fundação Estudar e Endeavor. Segundo o comunicado que distribuiu, tem divisões espe-

cializadas focadas em soluções digitais, conteúdo para vídeo, branding, publicidade e serviços de design de embalagens. u Além dos elogios públicos tradicionais que se trocam numa operação dessa natureza, a CEO da Cohn & Wolfe, Donna Impera-to, entende que uma das razões que embalaram a negociação foi o fato de ambas as agências compartilharem valores como a criatividade, o empreendedo-rismo e o foco nos serviços ao cliente: “Tenho a certeza de que isso vai nos assegurar uma forte e duradoura parceria e sucesso conjunto”. u E o intercâmbio já começou. Nos últimos dias, dois diretores da Máquina das áreas de design e digital viajaram para os Estados

Unidos para as primeiras conver-sas profissionais com a equipe da Cohn & Wolfe.

futuron Foram várias as negociações realizadas no segmento da comu-nicação corporativa nos últimos meses. No final de 2014, por exemplo, o Grupo In Press anun-ciou a venda de parte de seu con-trole à Omnicom, num movimento que, paralelamente, trouxe ao País a FleishmannHillard. No final do ano passado, a WPP já havia fechado a compra da Ideal e sua subsidiária Comcept, associando a ambas duas de suas marcas tradi-cionais: Hill and Knowlton e Ogilvy PR. Também entre as nacionais de médio porte houve a fusão da A4 com a Holofote. E esta semana, a

venda do controle do Grupo Má-quina para a mesma WPP.u Sobre o futuro, um dos mais importantes empresários da área afirmou em off a este J&Cia que considera que esse movimento de aquisições e fusões não vai parar. Ao contrário, tende a se acentuar: “Muitas agências in-ternacionais ainda não estão no País e os grandes grupos que já atuam por aqui estão reforçando suas posições, pois sabem que o Brasil é maior do que a crise. A procura é por agências mais estruturadas, que fizeram a lição de casa, ou agências focadas em determinados mercados/práticas. Também vejo oportunidades para fusões entre agências de porte pequeno, em busca de sinergia e ganho de escala”.

Edição 1.034Página 8

uma campanha

n Com dificuldades de internet por estar agora morando a bordo de um navio (ver J&Cia 1.033), Nelson Bertolini ([email protected]) mandou mais in-formações sobre a decisão que tomou: “Em julho último, con-sultei a Pullmantur sobre morar num navio. Não defini destino ou navio. Trocamos dezenas de e-mails, consultas à matriz, em Madri, foi autorizado, como caso especial – o supervisor de Comu-

nicação da Pullmantur, daí, disse ser o primeiro caso que conhecia de brasileiro se mudar para navio. Pediram proposta de tempo de viagem. Como tinha que ter prazo e eu ainda não sei quando vou morrer, sugeriram um contrato de seis meses. Já houve alteração de rotas, mudança de navio. No momento estou instalado em confortável cabine com varanda, tratado com toda majestade. Por contrato, não posso revelar valo-

res nem condições. Mas posso dizer que paguei um percentual de entrada mais doze parcelas que cabem em minha pensão e mísero benefício do INSS. A res-trição dos dados são porque cada caso é diferente. Há exigência de check-up, atestado médico autori-zando a viajar e aquisição de um seguro-saúde internacional. Estou registrando tópicos em diário de bordo. Hoje, 17/1, estamos atracados em Santos, zarpando

novamente para Itajaí (SC), Mon-tevidéu e Buenos Aires. E só para constar o porquê da inclusão em Jornalistas&Cia, minha passagem pela imprensa em Sampa foi por Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo (tempo do Maciel), Rádio e TV Globo, Rádio e TV Band, além dos departamentos de RP da General Motors e da Caterpillar Piracicaba, mais 20 anos como professor de Jornalismo na Uni-mep, antes da Fatec”.

n O MSLGroup Andreoli é a nova agência de comunicação corpo-rativa da Samsung para Brasil e América Latina. O contrato engloba a coordenação de todas as agências de RP da marca em suas sete subsidiárias na região, localizadas em México, Panamá, Colômbia Peru, Brasil, Chile e

Argentina. No Brasil, o trabalho abrangerá o atendimento de assuntos corporativos, uma vez que o Grupo Máquina segue como agência de relações públi-cas para temas relacionados aos produtos da marca. Para atender ao novo cliente, o MSLGroup terá uma equipe de oito pessoas,

sendo seis exclusivas. A nova conta ficará sob a direção geral de Flávia Cola (11-3169-9306) e a gestão do diretor de núcleo Ricardo Bonatelli (9369). Já es-tão confirmados no atendimento o gerente Fabiano Oliveira (9346), os executivos Miguel Varanda (9361) e Vitória Mar-

tins (9357), os assistentes João Franca (9371) e Camila Forte (9316), além da designer Bárba-ra Zein (9335). A agência ainda contratará mais um executivo exclusivo para o atendimento diário do novo cliente. E-mails formados por [email protected].

n O Senac São Paulo apresen-tou suas três novas agências que, desde o começo do ano, passaram a cuidar do trabalho de assessoria de imprensa para atendimento institucional, uni-dades capital, Grande São Paulo e litoral, hotéis-escola e editora. As três novas contratadas são AttitudeRP, Trama e Approach, vencedoras do processo de lici-tação realizado no final de 2015.u A Attitude RP (11-3529-3432) responderá pela marca Institucio-nal, as 17 unidades educacionais

localizadas na capital e o Centro Universitário Senac, que conta com campi no bairro de Santo Amaro, na capital, e nas cidades de Campos do Jordão e Águas de São Pedro. A equipe terá direção de Bia Fovitzky e coordenação de Rafael Radesca, além de Jéssica Marques, Karina Oka-moto, Igor Piotto e Nayara Dantas no atendimento. E-mails formados por [email protected] Na Trama (11-3388-3055), os trabalhos envolverão o relaciona-

mento com a imprensa para as unidades Senac localizadas na Grande São Paulo e nas cidades de Bertioga, Guarulhos, Osasco, Taboão da Serra, São Bernardo do Campo, Santo André e Santos. A direção é de Helen Garcia, com coordenação de Heloizi Parra e atendimento de Caroline Olivei-ra Cruz e Beatriz Massi França. E-mails formados por [email protected] E a Approach (11-3846-5787) será responsável pelo atendi-mento dos hotéis-escola Senac

Grande Hotel São Pedro e Grande Hotel Campos do Jordão, e Editora Senac São Paulo. Na direção, De-borah Castro, com coordenação de João Godoy e atendimento de Carolina Barankiewicz. E-mails formados por [email protected] As novas contratadas atuarão ao lado de outras oito agências que atendem à instituição no in-terior do Estado de São Paulo. A lista completa e os contatos estão disponíveis em www.sp.senac.br/assessoriadeimprensa.

e maiS...n A Iveco, integrante do Grupo CNH, está com nova estrutura de atendimento à imprensa. Marcelo Fonseca ([email protected] e 11-994-681-351), após dois anos atuando no atendimento da conta pela PG1, assume a coordenação dos trabalhos, reportando-se a Jorge Görgen, gerente de Rela-ções com a Mídia para a América Latina da CNH Industrial. A equipe de atendimento contará ainda com Renato Parizzi ([email protected] e 31-9985-1253), na coordenação interna de relações com a mídia, e Henrique Netzlaff ([email protected] e 15-981-860-022).n Cinthia Leone deixou a Asses-soria de Comunicação da Unesp, onde estava há seis anos e meio, mais de três deles como repórter e editora de vídeo. A justificativa, segundo ela, foi corte por queda de arrecadação de impostos do governo estadual. Enquanto não define seus novos passos profis-sionais, segue fazendo doutorado em Ciência Ambiental na USP. Os contatos dela são [email protected], cinthialeone@usp.

br e 11-984-708-162. Outro que deixou a Comunicação da Unesp foi Dênio Maués.n Fernanda Spagnuolo deixou o Grupo Doria e começou na VG-Com, de Vanessa Gianellini. Com passagens por Ford, Volkswagen Serviços Financeiros, Unilever, Alcatel Lucent, Qualcomm, Cielo e Siemens, Fernanda (11-2129-8886 e [email protected]) chega com a missão de fortalecer o núcleo institucional e criar uma área para jovens empreendedores.n A CDN é a nova assessoria de imprensa do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, entidade com 16 anos de vida e 139 associados, que representam 95% do mercado brasileiro de ex-portações de café verde. A equipe de atendimento é integrada pela diretora-executiva Eliana Aguiar, pelo gerente Rodrigo Garutti (11-3643-2780 e [email protected]) e pelo executivo de contas Rodrigo Ferrari (2734 e rodrigo.ferrari@).n A 2PRÓ passou a atender à Armacell, multinacional fabricante de materiais isolantes térmicos flexíveis. A equipe de atendimento

será dirigida por Teresa Silva (te [email protected] e 11-3030-9463), com o suporte de Nicole Martini e André Spera.n A Communica Brasil é a nova assessoria de imprensa da Rede VIAe, método educacional da Eduinvest idealizado pelo empre-endedor Marco Gregori. Atendi-mento de Andrea Funk ([email protected]), com o apoio de sua equipe de trabalho.

agenda-SP20/1 (4ª.feira) – n Paulo Moreira Leite lança, a partir das 18h30, no piso do teatro da Livraria Cul-tura do Conjunto Nacional (av. Paulista, 2.073), A outra história da Lava-Jato (Geração Editorial). Tem 416 páginas e prefácio do professor e cientista político Wan-derley Guilherme dos Santos. O livro chega dois anos depois de A outra história do Mensalão, também dele.23/1 (sábado) – n O Sindicato dos Jornalistas de SP promove a palestra Os desafios do Jornalis-mo Esportivo, com o comentarista e repórter esportivo Alexandre Praetzel. Das 10h às 13h, no

auditório Vladimir Herzog (rua Rego Freitas, 530, sobreloja). O evento, gratuito, é uma parceria do Departamento de Formação Profissional do Sindicato com o Instituto de Pós-Graduação (Ipog). Inscrições pelo [email protected] ou 11-3217-6294, com Marlene ou Daniela.25/1 (2ª.feira) – n Para celebrar o aniversário da cidade de São Paulo, a CBN realizará o especial Pauliceia Desvairada diretamente do Theatro Municipal (praça Ramos, s/nº). Serão várias atrações a partir das 8h30, sendo que às 9h30 Fabíola Cidral receberá convidados como a dramaturga Maria Adelaide Amaral, os comentaristas Mario Sérgio Cortella e Gilberto Di-menstein para debater a cidade. A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos na bilheteria a partir das 8 horas.

Senac SP fecha contrato com AttitudeRP, Trama e Approach

São Paulo

MSLGroup assume atendimento da Samsung para assuntos corporativos

naCionaiS – Continuação

Ainda sobre morar no mar

n O novo quadro sobre mobilidade e automobilismo que Joel Leite passa a apresentar na rádio Bradesco Esporte; os últimos dias para inscrições no Prêmio Petrobras; e a estreia de Marcus Lauria no Jornal de Hoje, de Nova Iguaçu (RJ). A edição traz ainda as mudanças na equipe de atendimento da Iveco; a

ida de Fernanda Spagnuolo (ex-Ford) para a VGCom; e os destaques da centésima edição da revista AutoMotivo.n Em Destaque da semana, Luís Perez faz algumas considerações sobre os custos e as vantagens de se apostar em qualidade no jornalismo.

Leia na edição 339

Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva – todas as 6ªs.feiras nas mesas e computadores dos principais jornalistas e assessores de imprensa ligados ao setor automotivo.

Clique aqui e faça já a sua assinatura

Edição 1.034Página 9

n Lino Bocchini passou na última 2ª.feira (18/1) a integrar a diretoria da Entrelinhas, com a missão de impulsionar a cultura digital na empresa, montando equipes para atender aos contratos digitais e criando novas oportunidades que passem pela internet, especial-mente com vistas às eleições municipais. Lino foi editor-geral de Mídia Online de CartaCapital de 2013 até a semana passada, responsável por fazer a marca tradi-cional passar a «existir» na internet.

u Segundo ele, a Entrelinhas tem longa experiência com publici-dade e assessoria de imprensa, coordenou e venceu uma série de campanhas eleitorais, como a última presidencial em El Salvador, e campanhas municipais, como em João Pessoa: “Entre os novos contratos da Entrelinhas em 2016 está a produção de conteúdo em texto e vídeo para a agência PT (que na verdade tornou-se o site do partido) e para as redes sociais do Partido dos Trabalhadores. É a

primeira conta que vou coordenar. Estou começando a estruturar a equipe, que tem braços em SP, Rio e Brasília”.u Lino ([email protected]) foi redator-chefe da revista Trip, atuou na Editora Abril e foi editor em publicações do Grupo Folha, onde trabalhou com a maioria dos demais diretores da Entrelinhas. Foi ainda assessor da então pre-feita Marta Suplicy.u A saída dele provocou uma dança de cadeiras na CartaCapital.

José Antonio Lima (ex-Época), que era editor executivo, substituiu Lino como editor-geral de Midia Online. No lugar dele assumiu Clarice Cardoso (ex-Estadão), que era editora assistente, posto para o qual seguiu Tory Oliveira, que editava o site Carta Educação. A nova editora desse site é Marsílea Gombata, que já havia sido repór-ter do site de CartaCapital e nele estava editando um projeto de mí-dia nativa sobre Infraestrutura para a Petrobras e o Banco do Brasil.

n Ana Beatriz Damasceno assumiu nessa 3ª.feira (19/1) o cargo de coordenadora de TI na Redação da Folha de S. Paulo. Ela comandará uma equipe de gestores e desenvolvedores que

trabalharão o tempo todo dentro da Redação, em parceria com os jornalistas, na produção de projetos editoriais.u Parte dessa equipe se ocupará também do atendimento a de-

mandas do dia a dia, função até então desempenhada pelo Servi-ce Desk. Ana manterá responderá à direção de TI da empresa.u Segundo comunicado interno da Folha, a nova organização

acompanha uma tendência mun-dial de entender a tecnologia como elemento fundamental do conteúdo digital, e não um apoio à divulgação dele.

n Fernando Porto deixou o Brasilturis Jornal, veículo especia-lizado na indústria turística, onde ocupava o cargo de editor-exe-cutivo. O motivo, segundo ele, não é surpresa: a crise financeira atual que está obrigando as em-presas jornalísticas a reduzirem os custos. De imediato, diz que

pretende intensificar os trabalhos freelance que já vinha executan-do paralelamente, de criação de conteúdos para jornais, revistas e veículos de comunicação interna do setor corporativo: “Além dis-so, vou retomar as atividades, a partir deste mês, da Agência Por-to de Notícias (APN), que vinha

funcionando apenas no facebook e que os amigos mais próximos cobravam que voltasse como site de notícias de turismo. Agora, esse site volta como portal ao am-pliar os assuntos, após fusão com meu site de cultura Enjoy Life, e passa a cobrir tudo sobre viagens, cultura (artes e espetáculos) e

lifestyle (bem-estar, gastronomia e tecnologia pessoal)”.u Os contatos dele para jobs, criação de conteúdos jornalísticos para comunicação empresarial ou pautas para o portal são [email protected] (pessoal) / [email protected] e 11-999-023-465 / 2533-4647.

n O jornal Turismo de Minas, que acaba de completar dez anos de vida, contabilizando 103 edições, vai deixar a plataforma impressa para ser apenas online. São atualmente 10 mil exempla-res gratuitos, que circulam nas principais entidades do setor de turismo, agências, empresas, ae-roporto e táxis. Apenas algumas edições especiais continuarão a ser editadas em papel, conforme informou a este J&Cia o editor Mardem da Mota Couto. Se-gundo ele, o objetivo é fortalecer o online e levar mais informação ao consumidor final com atuali-zações diárias sobre o mercado de turismo em Minas: “Este ano vamos continuar inovando. Em março, lançaremos a segunda edição do Guia Turístico de Minas, que será produzido com mais destinos e em versão bilíngue. Vamos ainda fazer o lançamento do Blog Lugares, no qual poderão ser encontradas dicas de destinos nacionais e internacionais”.u Mardem ressalta que o jornal foi pioneiro no Estado com um portal de notícias sobre o merca-do, interligado às principais redes sociais e proporcionando mais interação com o leitor: “Em come-

moração aos dez anos lançamos duas ações: uma delas foi o Guia Turístico de Minas, que é vendido pelo site, nas bancas de Belo Horizonte e região metropolitana e nas livrarias Leitura e Fnac, de BH; e o concurso Fotografe Minas, que teve a participação de mais de duas mil imagens do Estado”.

VaiVém-mgn Raphael Lucca Chaves, ex- Rá-dio América, é o novo produtor do programa Alterosa Alerta, da TV Alterosa. Os novos contatos dele são 31-9929-3768, 3237-6797 e [email protected]. n Laura Marques (laura.mar [email protected]), estagiária da CBN em 2015, foi contratada como trainee na Reportagem da rádio. Ela trabalhará no período da tarde.

CurtaS-mgn Continuam as paralisações dos trabalhadores de Estado de Minas e TV Alterosa, que vêm acontecendo desde dezembro. Em 13/1, os Diários Associados informaram, durante reunião de mediação com os sindicatos rea-lizada no Ministério do Trabalho, que pagariam mais 25% do 13°

salário. O grupo afirmou, porém, não ter previsão de pagamento do valor restante. Em resposta a esse encontro, os trabalhado-res decidiram continuar com as paralisações até o próximo dia 31, quando será realizada nova assembleia para decidir se farão greve ou voltarão às atividades normais. Os funcionários reivin-dicam mudanças no plano de saúde, pagamento integral do 13º e normalização de direitos trabalhistas que não estão sendo cumpridos pela empresa, como férias, vales-alimentação e trans-porte, FGTS e previdência.n Os gráficos demitidos do Hoje em Dia protestaram em 12/1 na porta da empresa e depois no templo da Igreja Universal, antiga proprietária do jornal, pelo descumprimento das rescisões trabalhistas, que até o momento não foram pagas. Conforme in-formações do site dos Sindicatos dos Jornalistas de Minas Gerais, o advogado que os recebeu na Igreja disse que serão tomadas medidas para que o compromisso com os trabalhadores seja honra-do. Ainda segundo o site, os pro-testos estão causando efeito, já que após essa medida eles rece-

beram o pagamento dos salários dezembro. Entretanto, o veículo ainda não tem previsão para o pagamento das rescisões. O Hoje em Dia encerrou as atividades de sua gráfica. Com isso, todos os funcionários foram demitidos e a impressão passou a ser feita pela Editora Sempre. Até o fecha-mento desta edição, o jornal não havia retornado nossos contatos com um posicionamento oficial.n O Sindicato da Indústria da Construção Civil em Minas Ge-rais (Sinduscon-MG) realizará pela primeira vez um prêmio de jornalismo com o intuito de re-conhecer e estimular o trabalho dos profissionais de imprensa na promoção do debate público sobre o setor. Podem concorrer matérias veiculadas em emisso-ras de tevê, rádio, jornais, revistas e sites de notícias com sede em Minas Gerais. Cada profissional pode inscrever até cinco repor-tagens, publicadas entre 1º/1 e 21/10/2016. O prêmio será R$ 10 mil e uma viagem para um desti-no nacional com acompanhante por seis noites. As inscrições devem ser realizadas entre 3/5 e 31 de outubro. Detalhes estarão em breve no site da entidade.

minaS geraiS (*)

Jornal Turismo de Minas celebra dez anos lançando Guia Turístico e concurso de fotografia

(*) Com a colaboração de Admilson Resende ([email protected] – 31- 8494-9605), e Caroline Paiva ([email protected]), da Zoom Comunicação (31-2511-3111 / 8111)

São Paulo – Continuação

VaiVém-SPLino Bocchini deixa a CartaCapital e começa na Entrelinhas

Ana Beatriz Damasceno assume a Coordenadoria de TI na Redação da Folha

Fernando Porto deixa o Brasilturis e reativa a Agência Porto de Notícias

n Demitri Túlio, de O Povo, assina a coluna Vertical nas férias do titular Eliomar de Lima.n Entrevistador da TV Ceará, Ricardo Guilherme apresentou no Theatro José de Alencar a

aula espetáculo Guilherme Neto – santo profano.n Iana Soares, Paulo Guten-berg, Silas de Paula, Sérgio Carvalho, Vanessa Ardion e Markus Montenegro abrem nesta 4ª.feira (20/1), no Espaço

Cultural dos Correios, em For-taleza, a exposição fotográfica Caminhos das abelhas. São 50 fotografias que retratam a de-sertificação de cidade cearense de Irauçuba.n Lêda Maria, de O Povo, lança

em 29/1, no Ideal Clube, em Fortaleza, o livro Memória gas-tronômica de famílias cearenses.n A Ceará Rádio Clube volta a apresentar o programa Rádio Ferrão, dedicado ao time do Ferroviário.

Ceará (*)

(*) Colaboração de Lauriberto Braga ([email protected] e 85-9139-3235), com Rendah Mkt & Com ([email protected] e 85-3231-4239).

Edição 1.034Página 10

n Marco Aurélio Canônico é o novo diretor da sucursal da Folha de S. Paulo no Rio. Sua antecessora, Paula Cesarino Costa, permanece na casa como repórter especial.u Paranaense de nascimento, Canônico formou-se no Rio pela UFRJ. Aqui começou a trabalhar na Comunicação da indústria farmacêutica GlaxoSmithKline. Transferiu-se para São Paulo em 2004, já na Folha, como repórter, e ali fez carreira. Foi correspon-dente em Londres, editor do Folhateen e editor de Fotografia. Voltou ao Rio em 2011 e, na su-

cursal, foi repórter, chefe de Re-portagem e, por último, secretário de Redação. Ele tem na equipe um bom número de repórteres de Economia, que continuam a cobrir empresas e órgãos com sede no Rio, como Petrobras, Vale, BNDES e IBGE. Este ano, os Jogos Olímpicos estão na pauta do jornal como um dos temas cariocas de destaque.n O caderno Veículos ([email protected]) do Jornal de Hoje, que circula na região de Nova Iguaçu, passou a contar em dezembro com uma coluna sema-nal assinada por Marcus Lauria

([email protected]). O espaço traz impressões e ava-liações com fotos dos lançamen-tos do mercado. Com 11 anos de estrada no segmento automotivo, Marcus começou no iCarros e passou pela AutoPress antes de criar em 2009 seu próprio site, o CarPoint News. É também editor do site Memória Motor, de João Mendes, e da Revista Torque, além de colaborador dos sites Carro Hoje e Racionauto.

Curta-rjn Márcio Mercante, repórter fotográfico de O Dia, foi agredido

em 12/1, na Pedra do Arpoador. Ele fotografava a praia de Ipane-ma quando foi ameaçado por um grupo de homens e empurrado de uma altura de quatro metros. Fraturou os dois pulsos e teve outros ferimentos. Socorrido por banhistas, foi levado para o hospital Miguel Couto. O motorista do jor-nal Jorge Felipe Sobrinho, conta: “Os meninos sem camisa e com garrafa de cachaça na mão vieram por trás e disseram ‘agora você vai me pagar’, e um deles empurrou o Márcio”. A Polícia Civil identificou e prendeu esse homem, que é maior de idade e não estava armado.

21/1 (5ª.feira) – n A Fenaj lança o Relatório da violência contra jornalistas e liberdade de impren-sa no Brasil – Edição 2015. Em comparação com 2014, houve aumento no número de casos de violência contra a categoria. O número de assassinatos de jornalistas caiu, mas cresceram os assassinatos de outros comu-

nicadores. Esses e muitos outros aspectos desse tema serão apresentados e debatidos por membros da diretoria da Fenaj às 14h, no salão Cinelândia do hotel Atlântico Business Centro (rua Senador Dantas, 25). Infor-mações com Maria José Braga (61-9217-3406).27/1 e 3/2 (4as.feiras) – n Inês

Garçoni – autora de 100 anos de botequim – convida Nega Teresa e Nega do Caldo, chefs ambulan-tes de longa tradição, para o bate--papo O sabor das ruas cariocas – Encontros sobre a gastronomia de rua, com degustação. O cine-asta Sérgio Bloch, idealizador do projeto Gastronomia de rua, vai falar sobre esse tipo de comida

como um bem cultural, valorizado em diversas partes do mundo, com uma pitada de história da ali-mentação. Serão dois encontros e, no final de cada um deles, os participantes poderão degustar os acarajés de Nega Teresa e a sopa Leão Velloso de Nega do Caldo. Sempre às 20h, na Casa do Saber (av. Epitácio Pessoa, 1.164).

n Neste sábado (23/1), sai o des-file oficial do bloco Imprensa que eu gamo. O samba-enredo Verba volant, de Caio Nolasco e mais sete autores, diz: “Meu bolso é um estoque de vento/É panelada, é pedalada, lama até no mar/Manda essa zika pra lá!”. A camisa traz desenho da ilustradora Tulipa Ruiz. Concentração das 13h em diante no Mercadinho São José (rua das Laranjeiras, 90). Ali a roda de samba é comandada por Serginho Procópio, presidente da Portela. Depois, saída para uma volta no

quarteirão até o Largo do Macha-do, com Aline Prado de porta--bandeira. Dirigem os trabalhos Ivan Accioly, Ramona Ordoñez, Ramiro Alves, Aziz Filho, Inês Garçoni e Rita Fernandes (que é também presidente da Sebastiana, a associação dos blocos da Zona Sul e Centro).n No mesmo sábado (23/1), o grupo Amigos da Bloch marca encontro na tradicional feijoada da Banda da Rua do Mercado, com roda de samba para eleição de rainha e princesas. Às 13h, no restaurante Porto Novo Crab (rua do Ouvidor, 12).n A Approach divulga a partici-pação da produtora Dream Fac-tory no Carnaval de Rua do Rio. Contratada pela Prefeitura para responder pela infraestrutura do evento, vai fornecer serviços a 505 blocos, com cerca de 650 desfiles que colorem os bairros de Barra e Jacarepaguá, Centro, Grande Tijuca, Ilha do Governa-dor, Zonas Norte, Oeste e Sul,

atendendo simultaneamente a até 110 desfiles em um único dia. São cabines de banheiros quími-cos em mais de mil endereços, posicionadas de forma a não atra-palhar o trânsito, o comércio e as residências ao longo do percurso dos blocos. E mais sinalização e controle de trânsito em conjunto com a CET-RIO; atendimento mé-dico e cem diárias de ambulância tipo UTI móvel; ornamentação de ruas em Copacabana e no Centro; credenciamento de 4,5 mil ambu-lantes com treinamento e kits de serviço; coleta seletiva do lixo com a participação de cooperativas de reciclagem da cidade; segurança, limpeza, transporte e instalação das grades de isolamento. Ufa!u A expectativa é que mais de 1 milhão de turistas venham para a cidade nesse período, injetando cerca de R$ 3 bilhões na economia – eles merecem. No atendimento está a gerente Fabiana Guimarães ([email protected] e

21-3461-4616, ramal 187), com apoio de Fabiana Fuchs (fabiana.fuchs@ e ramal 209).n O SRZD-Carnaval traz a cobertu-ra das prévias da folia nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espíri-to Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.Pingos nos is – n Diferentemente do que informou a edição 1.032 deste J&Cia: (1) O empresário de mídia Mario Cuesta, do grupo Cereja, não negocia a compra das publicações da Ejesa. (2) O cargo de publisher, antes ocupado por Ramiro Alves, foi extinto. Aziz Fi-lho não acumula funções, e perma-nece como diretor de Redação de O Dia e Meia Hora. (3) Ramiro não tirou férias; desligou-se da empre-sa e foi diretamente para sua nova função no Ministério da Fazenda. (4) Aziz tinha férias marcadas para este mês, mas cancelou-as após a saída de Ramiro. Tirou uma licença de quatro dias, mantendo contato online com a redação e aprovando as capas dos jornais.

rio de janeiro

Marco Aurélio Canônico assume a sucursal da Folha

agenda-rjRelatório da Fenaj faz um raio X da violência contra jornalistas

já é CarnaVal

Sábado tem Imprensa que eu gamo

J&Cia 1.033O adeus a Célia Chaim(...) repórter especial da Folha de São Paulo (*)(*) S.Paulo

“Vou morar num navio”(...) além de desejar boas festas (*) e feliz ano de 2016(*) boas-festas

Agenda-SP(...) no Espaço de Tecnologias e Artes do Sesc Santo Andreé (*)(*) André

Os “sacis” doJ&Cia

Por Cacalo Kfouri

“Muito triste pela morte da Célia Chaim. Trabalhei com ela no Estadão, excelente profissional, melhor pessoa ainda. Voltamos a ter contato tempos depois, ela já doente, quando éramos frilas da Playboy. Uma grande perda. Mas não lembrava que as fotos

do J&Cia Entrevista são minhas. Que honra!” – Cacalo Kfouri

“Que linda e merecida homena-gem a Célia Chaim. Virou estrela. E fico muito feliz em acompanhar desde o início a luta para incluir a história de Roberto Landell de Moura primeiramente na mídia,

e agora com uma petição pública para fazer parte da grade curricu-lar do Ensino Básico. Já trago a história dele para os meus alunos de Jornalismo e de Publicidade do curso de Comunicação Corporati-va da PUC-Rio desde que vocês começaram nesta batalha. Para-

béns à equipe do Jornalistas&Cia, que tão bem nos mantêm atuali-zados.” – Marilene Lopes

“Publiquei agora em meu blog na Folha de S. Paulo o post Uma petição pelo brasileiro inventor do rádio. Obrigado pela atenção e boa leitura.” – Maurício Tuffani

doS leitoreS

Edição 1.034Página 11

n Poucos dias antes do anúncio da venda do controle do Grupo Máquina para a Cohn & Wolfe, da WPP, Marcelo Tognozzi assumiu em 14/1 a Diretoria da agência em Brasília, em substituição a Vivaldo de Sousa, que passa a consultor da empresa.u Tognozzi estava na assessoria da Presidência do Senado desde maio de 2015, trabalhando para o presidente Renan Calheiros. Chegou à Casa Legislativa a convite do ex-presidente José Sarney para assumir o posto de secretário de Imprensa da Presidência. Com passagens por diversas redações do Rio e de Brasília, entre elas JB, O Globo, Folha de S. Paulo, Veja e IstoÉ, ele atuou ainda como coordenador de Comunicação em instituições como CNI e CNA, além de ter sido secretário de Comunicação do senador Cristovam Buarque. u Em conversa com este J&Cia, Marcelo ([email protected]) disse estar entu-

siasmado com a excelente pers-pectiva de trabalho e crescimento da Máquina no mercado interna-cional. Acentuou a importância da entrada para o grupo britânico num momento de crise no Brasil, e credita esse feito estratégico e positivo à presidente do Grupo Maristela Mafei, por suas capa-cidade de negociação e visão de mercado mundial.

e maiS... n Janaína Vieira divulga a cara-vana de direitos da pessoa idosa que será realizada pela União Pla-netária. O projeto visa a levar as-sessoria jurídica, acompanhamen-to psicológico e roda de terapia comunitária para comunidades como Sol Nascente e Buritizinho, além de capacitar cuidadores para a terceira idade. Serão duas equi-pes, formadas por psicólogos, terapeutas e advogados que já estão visitando, de 3ª a 5ª, até fevereiro, cidades-satélites como Taguatinga, Ceilândia, Itapoã e

Planaltina. Mais informações e contatos com a coordenadora do projeto Danuse Queiroz pelos 61-3368-1752 e 8539-6067 (fa-cebook direitoshumanosbrasilia). n A assessoria do Inesc – Institu-to de Estudos Socioeconômicos abriu consulta pública para a cons-trução do 3º Plano de Ação da Par-ceria para Governo Aberto (OGP) no Brasil. O prazo para contribui-ções termina em 11 de fevereiro. A conclusão do plano, que terá duração de dois anos, está previs-ta para julho. A metodologia prevê a instituição de cinco temas, que devem ser debatidos em oficinas especializadas, compostas por representantes do governo e da sociedade civil. Delas saem os compromissos concretos do País para se tornar mais transparente. Mais informações e contatos pelo [email protected].

CurtaS-dfn Adson Boaventura estreou em 12/1 Giramundo, site sobre

viagens e política internacional. A proposta é ir além das dicas de turismo e narrar o mundo, contar histórias dos personagens de cada local visitado, abordar temas delicados de uma forma leve e incentivar o debate sobre questões mundiais importantes. Ele começou com uma série de textos sobre os Bálcãs, em países da ex-Iugoslávia. A região lem-brou recentemente os 20 anos do fim da Guerra da Bósnia, conflito mais longo e sangrento no con-tinente após a Segunda Guerra. Além disso, houve a crise dos refugiados, que utilizam a região como porta de entrada na Europa. u Adson tem especialização em Jornalismo Online. Em 12 anos de profissão, passou pelas reda-ções de Folha Online, Jornal de Brasília, Tribuna do Brasil e Diário do Grande ABC. Suas últimas experiências foram como asses-sor parlamentar no Congresso Nacional e assessor de Imprensa na Embaixada de Israel.

n O repórter fotográfico Cláudio Alves Pereira, de 68 anos, mor-reu em 16/1 de embolia pulmonar e derrame cerebral. Com mais de quatro décadas de jornalismo, Cláudio viajou pelo mundo para diversos veículos, entre os quais Correio Braziliense, Jornal de Bra-sília, onde foi editor de Fotografia, e revista Manchete. Numa de suas experiências internacionais,

participou da primeira expedição brasileira à Antártida. Na época, trabalhava na Empresa Brasileira de Negócios & Associados (EBN). Em 1985, foi fotógrafo do Supre-mo Tribunal Federal. Foi também fotógrafo da Presidência da Re-pública no governo de Fernando Henrique Cardoso. O corpo foi velado e enterrado no Campo da Esperança, em Brasília.

n Dois dias antes, em 14/1, João Domingos França Costa, o Fran-ça, ex-Rede Record em Brasília, foi assassinado na cidade de Cajapió, no Maranhão. Ele estava de férias naquela cidade onde tem parentes e uma pequena propriedade, e foi atingido com um tiro de espingarda calibre 20, quando estava deitado em uma rede na varanda de sua casa.

Há informações de que teria se desentendido com uma pessoa depois do furto de umas cabe-ças de gado de sua propriedade. A cidade de Cajapió está sem delegado e, por isso, não há in-vestigação sobre a morte. Antes de se aposentar pela Record e mudar para o Maranhão, França trabalhou na Rede Manchete e na Radiobrás.

regiStro-df Morrem Cláudio Pereira e João Domingos França

braSília

Marcelo Tognozzi assume a Diretoria do Grupo Máquina em Brasília

n Depois de quatro anos como repórter na Band de São Paulo, Felipe Bueno voltou ao Rio Grande do Sul. Em entrevista ao Coletiva.net, disse que a profissão “satura muito” e que

agora vai “dar um tempo no Jor-nalismo”. Seu novo projeto é uma barbearia em Porto Alegre: com o nome de Navalha, ficará na rua Santo Antônio, no bairro Bom Fim. O empreendimento

será em parceria com dois amigos e terá o futebol como temática. Mas ele não descarta a possibilidade de retornar ao Jornalismo: “Se alguém vier falar comigo e tiver uma pro-

posta de meu interesse, posso voltar”.u Felipe deixou a Band no final do ano por “divergência de ideias com a emissora paulista”. Na vaga dele entrou Chico Garcia.

n O Diário Oficial do Estado de 15/1 divulgou movimentações na equipe da Secretaria de Comunica-ção do Governo do Rio Grande do Sul. De acordo com informações do órgão, os atos formalizam o

quadro diretivo da área de Comuni-cação, que passou do patamar de Coordenação para o de Secretaria. A Secom garantiu ainda que a alteração de status não implicou em aumento de gastos em folha

de pagamento e contratação de pessoal. O secretário Cleber Ben-vegnú entrou em férias em 18/1 e até 29 o diretor-geral Orestes de Andrade Júnior responderá pela Secretaria. Os demais diretores

da pasta confirmados pelo Diário Oficial são Tiago Dimer (Publi-cidade), Priscila Montandon (Comunicação Digital), Rui Felten (Jornalismo) e Gabriela Alcântara (Imprensa do Palácio Piratini).

rio grande do Sul (*)

Felipe Bueno volta ao RS e monta barbearia

Comunicação Corporativa-RS

n A partir deste semestre, a Rá-dio Gaúcha vai ter uma segunda casa, o Gaúcha Sports Bar – pri-

meiro espaço temático esportivo de uma rádio do Sul do Brasil, localizado no Viva Open Mall, em Porto Alegre. u Com cardápio alusivo à emis-sora, o bar reunirá os comunica-dores e ouvintes em um espaço preparado para a transmissão de jogos. A cozinha ficará sob a res-ponsabilidade do Boteco Natalício. u Haverá uma agenda fixa de programas e intervenções da rádio no Gaúcha Sports Bar. Também está previsto um espaço

histórico, com itens memoráveis do esporte gaúcho e da emissora.

e maiS...n Chega a Porto Alegre em 29/1 a exposição itinerante de imagens do acervo do jornal Última Hora. A inauguração será às 19h, no Museu da Comunicação Hipólito José da Costa (rua dos Andradas, 959), com visitação até 1º/4, de 3ª a sábado, das 9h às 18h, com entrada gratuita. A mostra, que já passou por São Paulo e Rio e en-

cerra seu ciclo em Porto Alegre, inclui fotografias e ilustrações do jornal carioca fundado por Samuel Wainer em 12/6/1951.u O Museu da Comunicação já abriga a coletânea regional do Última Hora. Mas a área de expo-sição e o saguão de entrada estão recebendo pintura e reparos na rede elétrica, custeados por um doador anônimo, que se sensi-bilizou com as necessidades da instituição ao ter conhecimento que ela abrigaria a mostra.

CurtaS-rSRádio Gaúcha lança projeto Gaúcha Sports Bar

(*) Com o portal Coletiva.Net

Jornalistas&Cia é um informativo semanal produzido pela Jornalistas Editora Ltda. • Tel 11-3861-5280 • Diretor: Eduardo Ribeiro ([email protected]) • Editor-Executivo: Wilson Baroncelli ([email protected]) • Editor-assistente: Fernando Soares ([email protected]) • As-sistente de redação: Mariana Ribeiro ([email protected]) • Editora-regional RJ: Cristina Vaz de Carvalho, 21-2527-7808 ([email protected]) • Correspondente: Kátia Morais (DF), 61-3347-3852 ([email protected]) • Diagramação e Programação visual: Paulo Sant’Ana ([email protected]) • Departamento Comercial: Silvio Ribeiro, 11-3861-5283 ([email protected]) e Vinícius Ribeiro, 11-3861-5288 ([email protected]) • Assinaturas: Armando Martellotti, 11-3861-5280 ([email protected])

Edição 1.034Página 12

Todos os anos em meados de dezembro realiza-se a chamada Conferência do Clima, na qual pa-íses de todo o mundo discutem os rumos e as ações para o combate às chamadas mudanças climáticas e o aquecimento global.

Esta última, realizada em Pa-ris no final do ano passado, foi festejada como a que conseguiu – finalmente, diga-se de passa-gem – fechar um acordo global que tem como objetivo principal limitar o aumento da temperatura do planeta em 1,5ºC.

Cobrir um evento como esse não é tarefa das mais fáceis, pois além das chamadas discussões de alto nível, que envolvem a partici-pação dos representantes oficiais dos países, acontece um grande número de eventos paralelos, muitos bastante relevantes, os chamados side events.

E são relevantes, pois mesmo não estando no “palco principal” muitas vezes representam seto-res fundamentais para que um acordo climático consiga o suces-so esperado. São encontros da iniciativa privada, de cientistas e pesquisadores do tema, de organi-zações e fóruns do Terceiro Setor, que influenciam diretamente os

resultados do encontro principal.Tudo acontece simultanea-

mente, em locais às vezes bem distantes uns dos outros (basta lembrar que a COP de Paris foi realizada no gigantesco Parque de Exposições Le Bourget, mesmo local onde acontece a famosa feira aeroespacial).

jornaliStaS a beira de um ataque de nerVoS

Já vi muito jornalista ficar do-ente numa cobertura como essa, em virtude do grau de ansiedade diante de tantas coisas acontecen-do simultaneamente.

Difícil dizer como resolver essa situação se o seu veículo exige no-tícias “quentes” com frequência e tem o objetivo de não ser “furado” pela concorrência. Mas acredito que manter o foco em algum tema mais específico ou mesmo “colar” em algumas fontes próxi-mas e confiáveis sejam algumas das possibilidades para dar mais clareza do que cobrir.

o Começo tumultuado O início da COP não poderia ter

sido mais impactante, já que os mais importantes líderes mundiais decidiram participar da abertura

da conferência. Por essa razão, a sala de imprensa, que sempre é muito bem estruturada nas con-ferências montadas pela ONU, transformou-se numa loucura, com pouco espaço para abrigar os mais de três mil jornalistas de todo o mundo. Quase todos os pontos de internet, além de mesas e cadeiras, estiveram permanen-temente ocupados no primeiro dia da conferência.

Dois dias depois a realidade já era outra. Felizmente, ficou bem mais fácil de trabalhar, com muitos locais disponíveis, mas também algo a lamentar. É que com a saída dos líderes, mais da metade dos jornalistas foi embora, numa triste revelação de que, para muitos, a conferência do clima não era a razão para estarem ali e sim acom-panhar os presidentes, primeiros--ministros e demais autoridades. Isso ficou bem claro quando da entrevista coletiva da presidenta Dilma Roussef, quando o tempo utilizado para as perguntas foi quase todo destinado às questões domésticas.

Nada contra aproveitar a oca-sião, já que normalmente Dilma não concede entrevistas no Brasil. Mas relegar o tema das mudanças

climáticas a algo insignificante revelou certa falta de visão dos coleguinhas (lembrando que além do impeachment, também pode-ríamos falar do futuro do Pré-sal, Petrobras e a recentíssima tra-gédia de Mariana, que foi citada apenas de leve). Até escrevi um texto sobre isso que foi publicado no Portal Envolverde (www.envol-verde.com.br).

Bem, o certo é que, por mais complicado e desgastante que seja participar desses eventos, a satisfação profissional vence qualquer cansaço e possíveis frustrações.

Fecho esse meu artigo com um singelo pedido aos colegas: procurem dar uma atenção maior aos temas ligados ao meio am-biente e a sustentabilidade. Como temos visto, aquecimento global, fenômenos climáticos extremos e crise hídrica são questões fun-damentais para o nosso futuro e, portanto, representam pautas essenciais.

(*) Reinaldo Canto ([email protected]) publicou matérias e análi-ses no Portal Envolverde, no site e em edição impressa da revista CartaCapital e no Blog do Planeta, da revista Época, entre outros.

n Estudo divulgado pelo site norte-americano CareerCast com base na metodologia Jobs Rated informa que as profissões de repórter de jornal, radialista e exe-cutivo de relações públicas estão

entre as dez mais estressantes do mundo. Prazos, competitividade, perigos encontrados e demanda física são alguns dos fatores que levam esses profissionais ao estresse contínuo.

u Relações públicas é a primeira a aparecer entre as carreiras da Comunicação, com o sexto lugar. Radialista está em oitavo lugar e repórter de jornal aparece na nona posição.

u O relatório aponta as perspecti-vas de crescimento, a pontuação de estresse da carreira e informa-ções sobre salários levantados pela US Bureau of Labor Statis-tics, em dezembro de 2015.

Radialista, RP e repórter estão entre as dez profissões mais estressantes

n A Editora Avistar, braço editorial da empresa de serviços financei-ros Avista, contratou a Camarinha Comunicação para reformular a revista Avista, publicação men-sal direcionada aos clientes do cartão de crédito Avista e com tiragem de 101 mil exemplares, número que corresponde ao de assinantes.u O diretor de Arte Caio Camari-nha assina o novo projeto gráfico. Além de completa mudança no design, a revista, que em janeiro chegou à 30ª edição, traz novas seções e colaboradores.u Estão no time a editora Adriana Marmo (ex-Capricho, Contigo, AnaMaria e Manequim) e o dire-tor editorial Celso Masson, que

passou por Veja, AnaMaria, SBT, Época e Época SP.u No mix editorial de Avista en-tram reportagens sobre saúde, beleza, dietas, comportamento, moda, decoração, viagens, carros, culinária e notícias de famosos, além de testes e dicas para facilitar o dia a dia. u Fundada há 15 anos por Pín-daro Camarinha (Veja e Grupo Exame), a Camarinha Comuni-cação tem no portfólio publica-ções de Atlas Schindler, Centro Empresarial de São Paulo, União da Indústria da Cana de Açúcar e todas as revistas da Doria Edito-ra. É também responsável pela produção dos livros lançados pela Kuarup Produções.

e maiS...n A Publicis Worldwide (PWW) anunciou na última semana a saída de Orlando Marques do conselho da rede de agências e sua ida para a Centria Capital Partners, butique de investimento com escritórios em São Paulo e Nova York. O executivo, que foi presidente das agências Publicis no Brasil por oito anos e deixou a função em 2014 para a integrar o conselho da PWW, mantém-se como presi-dente da Associação Brasileira de Agências de Propaganda.n O canal Vice Sports publicou na semana passada entrevista com uma personagem nada habitual. Gretchen – que nasceu Nerivaldo Eretinao da Silva – tem 51 anos

e é treinadora de futebol das pe-riferias do Recife. Ela comanda, gratuitamente, a escolinha Deus é Fiel, onde treina garotos de 13 a 18 anos, e proíbe palavrões, zoeira, ir mal na escola, usar droga, beber e fumar, se não expulsa do time. Vale a pena conferir!n A Fundação Victor Civita firmou em dezembro acordo com Funda-ção Lemann e transferiu para esta as marcas Nova Escola e Gestão Escola neste início de ano. Segun-do comunicado sobre o negócio, o desejo das duas organizações “é dar um novo impulso a ambas, garantindo que elas cresçam ainda mais e continuem ajudando a colocar professores e gestores no centro do debate educacional”.

Camarinha Comunicação é a nova responsável pela revista Avista

análiSe

Os jornalistas na cobertura da COP 21 em ParisPor Reinaldo Canto (*)

n A sede do Correio Braziliense receberá em 24/2 o seminário Dialogar para liderar, tema que norteará o conjunto de ações da Aberje ao longo de 2016 e que simbolicamente será lançado na capital da República, onde mais do que nunca o diálogo se faz necessário. A apresentação dessa primeira iniciativa foi feita em artigo publicado em 16/1 no Correio Braziliense, sob o título Dialogar para liderar: um progra-

ma para 2016, assinado por Paulo Nassar, diretor presidente da Aberje e professor livre-docente da Universidade de São Paulo, e Paulo Marinho, presidente do Conselho Deliberativo da Aberje e superintendente de Comunicação do Itaú Unibanco.u No artigo, os líderes da Aberje enfatizam que “existem razões históricas e conjunturais para a escolha do tema. O diálogo no Brasil é utopia possível, em-

bora frequentemente adiada. Na proclamação da República predominou a visão positivista, com a exclusão da sociedade e a opção pelo golpe de Estado que baniu o imperador Dom Pedro II. Acreditava-se no positivismo, o governo dos melhores. Um modelo messiânico que, no Brasil, de tradição sebastianista herdada de Portugal, encontrou solo fértil para vicejar. Esgotou--se com a Revolução de 1930,

que desobstruiu os canais para o diálogo com novas lideranças. Não demorou muito: em lugar do diálogo construtivo, optou-se pela força. Houve um lado vencedor, mas a névoa da ruína se projetou sobre os ideais reformistas e os aprisionou até os dias atuais’.u Estarão ao lado da Aberje nes-sa trincheira instituições como ANJ, Aner, Abracom, Instituto Pa-lavra Aberta, Ethos, Abap e ABI.

Seminário Aberje-Correio Braziliense debaterá importância do diálogoCurtaS

Edição 1.034Página 13

memóriaS da redação

n A história desta semana é uma nova colaboração de Ubirajara (Moreira da Silva) Júnior ([email protected]), que teve passagens por Folha de S.Paulo, Diário Popular, TV Globo, SBT, TV e Rádio Gazeta, Assessoria de Comunicação da Autolatina e Secretaria de Esportes e Turismo de São Paulo; também foi professor da Universidade Braz Cubas, em Mogi das Cruzes. Atua no jornalismo científico em Brasília há quase 20 anos, hoje como coordenador de Comunicação Social da Agência Espacial Brasileira (AEB).

Em meados dos anos setenta, no milênio passado, havia um ci-nema na rua Barão de Campinas, entre a rua General Osório e a avenida Duque de Caxias, no cen-tro velho de São Paulo. A última sessão diária do Cine Premium (²) começava às 22 horas.

Essa sessão teve como fre-quentador assíduo por um bom tempo o repórter Oswaldo Faus-tino, o querido Oswaldinho, no período em que foi responsável pelo plantão policial da madruga-da da Agência Folhas.

Na época, Oswaldinho morava na Zona Norte e tinha que ir mais cedo para o centro porque a linha de ônibus que servia a seu bairro parava de funcionar bem antes da meia-noite. Para não ficar de bobeira em qualquer canto ou perambulando sem rumo até dar a hora de bater o ponto, ele ia para a última sessão do Premium. Não importava qual filme estava em

cartaz, pois a finalidade era ter um local para cochilar até a meia--noite, quando começava seu tur-no de trabalho, com a vantagem de já estar praticamente ao lado do prédio da Folha de S.Paulo, na Barão de Limeira.

Na maioria das vezes o jornalis-ta acordava com o burburinho do público no final do filme. Em ou-tras oportunidades era desperta-do por alguém pedindo passagem ou avisando que o filme acabara. Raríssimas vezes fora chamado pelo lanterninha, também co-nhecido como vagalume; aquele funcionário que por muitos anos auxiliava as pessoas a encontrar uma poltrona quando a sessão já havia se iniciado. Isso porque, costumeiramente, o lanterninha só conferia de longe se todos tinham saído antes de apagar as luzes da plateia.

Uma noite, mais cansado, Oswaldinho afundou na poltrona

e se entregou aos aconchegan-tes braços de Morfeu. Ao final do filme ninguém o chamou e o lanterninha, conferindo a plateia de longe, também não o viu.

Quando despertou, lá pelas duas da madrugada, Oswaldinho foi até a entrada do cinema e certificou-se de que estava preso. Para piorar as coisas, viu que as fichas telefônicas que tinha na bolsa eram inúteis, pois o telefone público que havia no local estava numa outra área, isolada também por uma porta de grades de ferro.

Naquele horário, aquele trecho da Barão de Campinas era prati-camente sem movimento, mas o jeito foi ficar grudado na grade de ferro esperando pela passa-gem de um filho de Deus que pudesse ajudá-lo. Mais de meia hora depois apareceu um casal, que ficou muito assustado ao ser chamado pelo repórter enjaulado.

Oswaldinho disse que era fun-

cionário da Folha, que dormira no cinema e precisava que eles informassem na portaria do jornal o que havia acontecido. Logo depois do casal ele foi visto por policias militares de uma viatura em ronda pela área. Quando explicava a situação para os PMs chegou um funcionário da Folha e Oswaldinho respirou aliviado.

Até que se conseguisse des-cobrir o nome e o endereço de um dos gerentes do cinema a madrugada já ia terminando. Quando finalmente apareceu um funcionário para libertar o repórter já havia mais de trinta pessoas no local, atraídas pela movimentação de outras duas viaturas policiais.

Para sorte do Oswaldinho, hou-ve um acordo entre todos e não foi feito registro da ocorrência. Caso contrário, ele, que garim-pava informações pelas madru-gadas, teria se transformado na notícia do dia.

Cochilo (¹)

(1) Essa “aventura” me foi contada pelo próprio protagonista. Na época eu preparava um livro de contos e ele achou que o apuro pelo qual passara daria uma boa estória de ficção. Tinha razão. A cochilada fatídica foi transformada num conto que, com outros nove textos, completa meu primeiro livro de contos, ainda não publicado.(2) Cine Premium é um nome fictício, pois, por mais que tenha puxado pela memória, não recordo o nome do cinema do qual fui frequentador esporádico e também não o consegui com os colegas consultados ou conhecedores da região na época. Se alguém lembrar, socialize.

n A International Women’s Media Foundation (IWMF) promove o Prêmio Anja Niedringhaus de Coragem no Fotojornalismo, ho-menageando a fotógrafa Anja Nie-dringhaus, da Associated Press,

que foi morta no Afeganistão em abril de 2014.u O prêmio seleciona repórte-res fotográficas cujos trabalhos reflitam a coragem e dedicação de Anja e que exibam força de

caráter e perseverança na docu-mentação do mundo.u O material deve incluir seis fotografias que melhor represen-tem o escopo e estilo de trabalho da candidata. Embora o idioma

preferido para se candidatar seja o inglês, inscrições em qualquer idioma serão consideradas. O prazo termina em 12 de fevereiro. Saiba mais!

n O Prêmio MPT de Jornalismo 2016 abre inscrições na próxima 2ª.feira (25/1), que seguem até 6 de maio. Podem concorrer tralha-dos veiculados entre 2/5/2015 e 6/5/2016, que concorrerão a um

total R$ 400 mil. A seleção conti-nua em duas etapas: regional (as cinco regiões) e nacional. O ven-cedor da fase regional receberá R$ 5 mil. Na nacional, o valor será de R$ 15 mil (exceto para repórter

cinematográfico e universitário, que será de R$ 10 mil). Os dois prêmios especiais (fraudes tra-balhistas e MPT de Jornalismo) serão de R$ 45 mil cada. As categorias continuam sendo jor-

nal impresso, revista impressa, radiojornalismo, telejornalismo, webjornalismo, fotojornalismo, universitário e repórter cinema-tográfico. A premiação ocorrerá em setembro, em Brasília.

n Complementarmente ao que informamos em J&Cia 1.033, Domingos Meirelles, âncora do programa Repórter Record Investigação, da Rede Record e presidente da ABI, é o único brasi-leiro a receber, pela segunda vez, o Prêmio Rei de Espanha de Te-levisão. O primeiro foi em 1991, no Globo Repórter, com matéria

sobre o assassinato de trabalha-dores rurais no sul do Pará. Uma equipe da Agência Efe esteve na Record na semana passada para entrevistá-lo e saber o que mudou na vida dele 25 anos depois de receber a primeira premiação.u A reportagem agora premiada, Kalungas: As eternas escravas, teve na equipe o repórter Lúcio

Sturm, o editor Marcelo Maga-lhães, o editor executivo Gusta-vo Costa, o cinegrafista Michel Mendes, o auxiliar Valmir Leite, o editor de pós-produção Caio Laronga, a finalizadora Natália Florentino e os sonoplastas Ra-fael Ramos e Julio Cesar.u Vale registrar que o Repórter Record Investigação ganhou os

principais prêmios de televisão em 2015: Tim Lopes de Jornalismo Investigativo, Vladimir Herzog de Direitos Humanos, Esso, CIBC e Direitos Humanos da OAB/RS: “Antes mesmo do programa nas-cer, ganhamos medalhas de ouro e prata num concurso internacional de chamadas nos Estados Unidos, em 2014”, disse Domingos.

PrêmioS

IWMF premiará repórteres fotográficas atuantes em ambientes perigosos

Ministério Público do Trabalho abre inscrições para seu prêmio de jornalismo

Prêmio Rei de Espanha é o segundo na carreira de Domingos Meirelles

CLASSIFICADOS

Procuram-se freelas de redação e revisãoJornalista procura trabalhos freelance de redação, revisão e tradução inglês/português. Tenho mestrado em Jornalismo e sou doutorando em Literatura. Tenho bastante experiência com edição e redação de textos. Durante quatro anos editei a revista Estação Aeroporto e colaborei, como revisor freelance, com as Editoras Sophos, Makron Books, Siciliano. Também trabalhei como repórter da revista Bravo, colaborei com os jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, fui correspondente da revista Made in Japan em Tokyo – Rodrigo Brasil (48-3365-1736 / 9623-0129 e [email protected])

Anuncie nos classificados de J&Cia

Um espaço nobre para quem procura profissionais de qualidade

Entre em contato com Silvio Ribeiro – silvio@jornalistasecia.

com.br / 11-5572-9700)