tutorial de programaÇÃo - automação...

13
TUTORIAL DE PROGRAMAÇÃO Configuração do cartão de entrada / saída analógica CP1W-MAD11.

Upload: lamkiet

Post on 08-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

TUTORIAL DE PROGRAMAÇÃO

Configuração do cartão de entrada / saída analógica

CP1W-MAD11.

2

1.0 – Alocação de memória

Antes de utilizar o cartão, é necessário conhecer a forma como a linha CP1 aloca as

memórias a partir de expansões de I/O.

O endereço da expansão seguinte à CPU sempre será subseqüente à quantidade de

Entradas/Saídas da mesma.

Exemplo :

Por ter 24 entradas, a CPU utiliza duas WORDS no CIO, portanto o endereço de entrada

utilizado na expansão será o seguinte disponível.

ATENÇÃO : O número de WORDS na CIO pode variar de acordo com a quantidade de

entradas/saídas na CPU, para cada modelo a alocação das WORDS é diferente.

Segue outro exemplo :

A noção exata da alocação de memória é extremamente necessária para a correta utilização

da unidade analógica.

3

2.0 – Conhecendo o cartão MAD11

O cartão CP1W-MAD11 possui 2 entradas e 1 saída analógica

A faixa das entradas analógicas podem ser ajustadas para : 0 a 5Vdc, 1 a 5Vdc, 0 a 10Vdc, -10Vdc a 10Vdc, 0 a 20mA ou 4 a 20mA. As entradas possuem uma resolução de 1/6000.

Uma função de detecção de circuito aberto pode ser usada para as faixas de 1 a 5Vdc

e 4 a 20mA.

A faixa da saída analógica pode ser ajustada para : 1 a 5Vdc, 0 a 10Vdc, -10Vdc a 10Vdc, 0 a 20mA ou 4 a 20mA. A saída possui uma resolução de 1/6000.

Visualização do cartão :

4

2.1 – Dip Switch

Pino 1 – Processamento de média de sinal para entrada analógica 0 (averaging)

(OFF – Processamento desligado / ON – Processamento ligado)

Pino 2 – Processamento de média de sinal para entrada analógica 1 (averaging)

(OFF – Processamento desligado / ON – Processamento ligado)

O processamento de média de sinal (averaging), armazena as 8 últimas leituras da entrada

analógica e tira uma média das mesmas, com isso pode-se conseguir uma excelente

atenuação de ruídos gerados pelo sinal de entrada.

Contudo deve-se ter em mente que esse processo atrasa a leitura 8 vezes em relação àquela

sem o processamento acionado.

Nos casos em que esse atraso não pode ser permitido, sugere-se que o processo de média

seja feito via software através de cálculos matemáticos.

5

3.0 Ligações Elétricas

6

4.0 – Programação

Duas words de entrada e uma word de saída são alocadas na unidade, a partir do último

endereço alocado no módulo (ou CPU) anterior a este.

Escrevendo a faixa de código.

Deve-se escrever na word n+1 no primeiro ciclo do PLC. A conversão A/D ou D/A começa

assim que o código de configuração da faixa é transmitido da CPU para a unidade analógica.

Existe 5 faixas de código que podem ser programados, de 000 a 100, que combinam as

entradas analógicas 1 e 2 e a saída analógica, de acordo com as faixas na tabela acima.

4.1 – Definindo o código

A definição do código deve seguir a seguinte tabela :

7

Utilizando o próprio CX-Programmer, tem-se um método bem simples de se obter o código

hexadecimal para a configuração do cartão.

Primeiro definimos quais as configurações a usar no I/O e seguindo a tabela na página

anterior utilizamos o respectivo código de faixa.

Como exemplo usaremos a seguinte configuração :

Saída analógica : −10 to 10 V (Código de faixa 000)

Entrada analógica 1 : 0 to 10 V (Código de faixa 001)

Entrada analógica 0 : 4 to 20 mA (Código de faixa 010)

Completando a tabela temos então :

Convertendo o valor binário 1000000000001010 para hexadecimal temos o valor 800A,

entretanto não é necessário realizar a conversão em uma calculadora, pode-se utilizar para

isso o próprio CX-Programmer; da seguinte forma :

8

Nas definições do projeto, dê um duplo clique em “Memory”, a janela se abrirá :

Duplo clique no campo “D”, e teremos :

9

Clique com o botão direito do mouse dentro da primeira coluna “+0” em D0, e selecione

“Display” e “Binary”, teremos então :

Agora digitamos o valor da tabela elaborada para a configuração desejada :

10

Nos campos de “D0”, e teremos :

Observe que no campo “Hex” já temos o valor em hexadecimal (800A) a ser carregado no

software para configurar o cartão.

Esse procedimento serve apenas para realizar a conversão do valor binário para hexadecimal

de forma prática, sem a necessidade do uso de uma calculadora, logo em seguida, anotar o

valor hexa e deletar os valores escritos para que os mesmo não venham a alterar algum

parâmetro do software usuário sendo programado.

Dica – ao apagar o valor do campo “15” em “D0” os outros valores são apagados

automaticamente

11

Então a seguinte lógica pode ser utilizada para inicializar o cartão :

A bobina “P_First_Cycle” é executada apenas no primeiro scan do CLP, configurando o

módulo de acordo com a tabela.

Uma vez feito o software, deve-se desligar e ligar a alimentação da unidade, porém após

ligar a alimentação, é necessário dois ciclos de scan mais 50ms, antes que os primeiros

dados sejam convertidos, dependendo do modelo de PLC usado, a bobina “P_First_Cycle”

gera um pulso rápido demais para que o cartão analógico seja configurado.

Nesse caso podemos executar a instrução acompanhada de um temporizador para atrasar a

execução da mesma.

12

Leitura das entradas analógicas

Para executar a leitura das entradas analógicas, basta mover os valores dos canais de

entrada para algum registrador, a fim de trabalhar com esses valores posteriormente.

Lembrando que o número dos canais depende da posição do módulo no rack (ver o capítulo

referente à alocação de I/O)

Escrita na saída analógica

Para executar a escrita na saída analógica, basta mover o valor de um registrador para o

canal da saída analógica, a saída de corrente ou tensão será proporcional ao valor numérico

escrito.

13

Histórico de Revisão.

A cada revisão o final do código é alterado para diferenciá-lo das revisões antigas.

Código: TT_CP1W-MAD11_Parametrização_2010_01

Código d Revisão Data Conteúdo Revisado

01 Outubro 2010 Produção original