tutoria tópicos complementares de engenharia da produção mecânica

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ANHANGUERA EDUCACIONAL ANA CAROLINA DA SILVA BITTENCOURT DOS SANTOS 0870003 TUTORIA EM: Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica Odair Assis

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Page 1: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

ANHANGUERA EDUCACIONAL

ANA CAROLINA DA SILVA BITTENCOURT DOS SANTOS

0870003

TUTORIA EM:

Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

Odair Assis

TAUBATÉ

2013

Page 2: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................15

2 METROLOGIA E CALIBRAÇÃO.........................................................................16

3 DEFINIÇÃO DE CALIBRAÇÃO...........................................................................18

3.1 PERIDIOCIDADE DA CALIBRAÇÃO................................................................19

4 PROCESSO DE CALIBRAÇÃO..........................................................................21

4.1 Tipos de Calibração..........................................................................................224.1.1 Calibração Direta..........................................................................................224.1.2 Calibração Indireta........................................................................................23

4.2 RBC – Rede Brasileira de Calibração...............................................................234.2.1 Certificado de Calibração.............................................................................244.2.2 Padrões de Calibração e Rastreabilidade....................................................254.2.3 Rastreabilidade.............................................................................................25

5 MEDIÇÕES.........................................................................................................26

5.1 Erros de Medição..............................................................................................26

5.2 Fontes de Erros.................................................................................................27

5.3 Correção de Erros.............................................................................................27

5.4 Resolução.........................................................................................................28

5.5 Histerese...........................................................................................................28

5.6 Exatidão............................................................................................................28

5.7 Exatidão do Instrumento de Medição................................................................28

5.8 Incerteza de Medição........................................................................................28

5.9 Desvio...............................................................................................................28

6 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO........................................................................29

6.1 Características dos Instrumentos de Medição..................................................316.1.1 Faixa Nominal...............................................................................................316.1.2 Amplitude da Faixa Nominal (Span).............................................................31

Page 3: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

6.1.3 Valor nominal................................................................................................326.1.4 Faixa de Medição e Faixa de Trabalho........................................................326.1.5 Condições de Utilização...............................................................................326.1.6 Condições Limites........................................................................................326.1.7 Condições de Referência.............................................................................336.1.8 Constante do Instrumento............................................................................336.1.9 Característica de Resposta..........................................................................336.1.10 Sensibilidade................................................................................................336.1.11 Limiar de Mobilidade.....................................................................................346.1.12 Resolução (de um Dispositivo Mostrador)....................................................346.1.13 Zona Morta...................................................................................................346.1.14 Estabilidade..................................................................................................346.1.15 Neutralidade.................................................................................................346.1.16 Deriva...........................................................................................................346.1.17 Tempo de Resposta.....................................................................................356.1.18 Exatidão do Instrumento de Medição...........................................................356.1.19 Classe de Exatidão.......................................................................................356.1.20 Erro de Indicação do Instrumento de Medição.............................................356.1.21 Erros Máximos Admissíveis do Instrumento de Medição.............................356.1.22 Erro no Ponto de Controle do Instrumento de Medição................................356.1.23 Erro no Zero do Instrumento de Medição....................................................366.1.24 Erro Intrínseco do Instrumento de Medição..................................................366.1.25 Tendência do Instrumento de Medição........................................................366.1.26 Isenção de tendência do Instrumento de Medição.......................................366.1.27 Repetitividade do Instrumento de Medição...................................................36

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................37

Page 4: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

15

1 INTRODUÇÃO

A Calibração de acordo com o Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM)

(4), aprovado pela portaria INMETRO 029, de 10/03/95, calibração é o conjunto de

operações que estabelece, sob condições específicas, a relação entre os valores

indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou valores

representados por uma medida materializada ou um material de referência, e os

valores correspondentes das grandezas estabelecidas por padrões. As observações

constantes na referida definição (item 6.11 do VIM) também esclarecem que o

resultado da calibração permite estabelecer os valores dos mensurandos,

determinar as correções a serem feitas ou determinar outras propriedades ou efeitos

de grandezas de influência. Através da calibração, fica estabelecido o link entre os

resultados da medição executadas em um dado processo às suas respectivas

definições no SI ou à referências nacionais ou internacionais (rastreabilidade). Neste

contexto, fica evidenciada a importância do adequado controle metrológico dos

equipamentos e instrumentos no âmbito do Sistema da Qualidade de qualquer

atividade cujos resultados das medições afetem direta ou indiretamente a qualidade

do produto, processo ou serviço.

A norma ABNT NBR ISO 10012 (Sistemas de Gestão da Medição –

Requisitos para os processos de medição e equipamentos de medição) recomenda

que os processos de medição sejam considerados como processos específicos que

objetivem dar suporte à qualidade dos produtos produzidos pela organização. Os

requisitos estabelecidos na citada norma servem de base para o cumprimento dos

requisitos para medições e controle do processo de medição especificado em outras

normas, por exemplo, a ABNT NBR ISO 9001:2000, subseção 7.6, e ABNT NBR ISO

14001:1996, subseção 4.5.1. No entanto, a norma 10012 não substitui ou

complementa requisitos relativos à calibração de equipamentos contidos na ABNT

NBR ISO/IEC 17025.

Dentro de uma visão genérica, Processo de Comprovação Metrológica

compreende quatro sub-processos: identificação dos equipamentos e mensurandos

a serem objeto de controle, levantamento de provedores com adequadas relações

Page 5: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

16

de incerteza e que atendam aos respectivos requisitos, adequação dos

procedimentos de calibração e a definição do adequado ciclo de calibração.

2 METROLOGIA E CALIBRAÇÃO

 A definição formal de metrologia, palavra de origem grega (metron: medida;

logos: ciência), e de outros termos gerais pode ser encontrada no Vocabulário

Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia - VIM.

O resultado de uma medição é, em geral, uma estimativa do valor do objeto

da medição. Desta forma a apresentação do resultado é completo somente quando

acompanhado por uma quantidade que declara sua incerteza, ou seja, a dúvida

ainda existente no processo de medição.

Do ponto de vista técnico, quando realizamos uma medição esperamos que

ela tenha exatidão (mais próxima do valor verdadeiro) e que apresente as

características de repetitividade (concordância entre os resultados de medições

sucessivas efetuadas sob as mesmas condições) e reprodutibilidade (concordância

entre os resultados das medições efetuadas sob condições variadas). 

Também é necessário termos unidades de medidas definidas e aceitas

convencionalmente por todos. O Brasil segue as diretrizes

da Conferência Geral de Pesos e Medidas e adota as unidades definidas no SI -

Sistema Internacional de Unidades - como padrão para as medições.

Apesar de todos os cuidados quando realizamos uma medida poderá ainda

surgir uma dúvida de qual é o valor correto. Neste instante, é necessário recorrer a

um padrão de medição.

Um padrão pode ser uma medida materializada, instrumento de medição,

material de referência ou sistema de medição destinado a definir, realizar, conservar

ou reproduzir uma unidade ou um ou mais valores de uma grandeza para servir

como referência.

Page 6: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

17

Para a garantia da confiabilidade das medições é imprescindível a realização

de um processo de comparação com os padrões, processo este chamado de

calibração.

A calibração é uma oportunidade de aprimoramento constante e proporciona

algumas vantagens:

redução na variação das especificações técnicas dos produtos:

produtos mais uniformes representam uma vantagem competitiva em

relação aos concorrentes;

prevenção dos defeitos: a redução de perdas pela pronta detecção

de desvios no processo produtivo evita o desperdício e a produção de

rejeitos;

compatibilidade das medições: quando as calibrações possuem

rastreabilidade aos padrões nacionais e internacionais asseguram

atendimento aos requisitos de desempenho.

Um processo produtivo deve estar, sempre que possível, fundamentado

em normas técnicas, procedimentos e/ou especificações, visando a obtenção de

produtos que satisfaçam às necessidades do mercado consumidor.

Para que isto ocorra dentro dos limites planejados, são realizadas medições

das características das matérias-primas, das variáveis do produto em transformação

e das diversas etapas do processo.

Sem a comprovação metrológica não há como garantir a confiabilidade dos

dados referentes ao controle das características que determinam a qualidade do

produto. Sua ausência, portanto, é por si só razão suficiente para gerar descrédito

no sistema de informação da qualidade da organização.

Page 7: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

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3 DEFINIÇÃO DE CALIBRAÇÃO

A norma ABNT NBR ISO 9001:2000 recomenda o emprego da norma ABNT

NBR ISO/IEC 10012 como orientação no controle de dispositivos de medição e

monitoramento. Por sua vez, esta última norma recomenda que o esforço dedicado

ao controle do processo de medição seja compatível com a importância das

medições para a qualidade do produto final da organização. A norma ABNT NBR

ISO/IEC 17025 estabelece que deverá ser calibrado todo equipamento utilizado em

ensaios e/ou calibrações (incluindo equipamentos de medições auxiliares, por

exemplo, de condições ambientais), e que tenha efeito significativo sobre a exatidão

ou validade do resultado do ensaio.

O documento MTRL (U.S. Navy Metrology Requirements List - Lista de

Requerimentos de Metrologia Naval Americano) sugere algumas justificativas úteis

para caracterizar instrumentos que não necessitam de calibrações periódicas:

O instrumento não faz medições ou fornece saídas conhecidas;

O instrumento é usado como um dispositivo de transferência cuja

medição ou valor de saída não é explicitamente usada;

O instrumento é um componente de um sistema ou função

calibrada como tal;

O instrumento é seguro à falha, tal que a operação fora dos limites

especificados de performance será evidente ao usuário;

O instrumento faz medições ou fornece saídas conhecidas, as

quais são monitoradas, durante o uso, por dispositivo, medidor ou escala

devidamente calibrada;

O instrumento faz medições que são requeridas mais para suprir

uma mera indicação de condição operacional do que um valor numérico;

O instrumento é descartado após um curto ciclo de vida, dentro do

qual a confiabilidade de suas medições permanecerá em um nível

aceitável;e

Padrões fundamentais.

Estes instrumentos, normalmente classificados como Calibração Periódica

Não Requerida (CPNR), são isentos de calibração periódica, mas podem,

Page 8: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

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eventualmente, requerer calibração ou ajustes iniciais quando de sua colocação em

uso. É bom destacar que a designação CPNR não deve ser confundida com a

designação Calibração Não Requerida (CNR), no qual o dispositivo é isento de

qualquer tipo de controle metrológico.

3.1 PERIDIOCIDADE DA CALIBRAÇÃO

Conforme discutido anteriormente, diversas normas estabelecem, como

requisito, a calibração de equipamentos de teste e medição (ET&M) em intervalos

adequados, não sendo definido o conceito de “intervalos adequado”.

A sustentação para uma análise estatística de intervalos fundamentada na

teoria da confiabilidade pode ser encontrada na normas, uma delas é a americana

U.S. Department of Defense MIL-STD- 45662 A, publicada em agosto de 1988, que

estabelece:

“Equipamentos de Teste e Medição (ET&M) e

padrões de Medição devem ser calibrados a

intervalos periódicos, estabelecidos e mantidos

para garantir exatidão e confiabilidade aceitáveis,

onde confiabilidade é definida como a

probabilidade que o ET&M e o padrão de medição

manter-se-ão dentro da tolerância através do

intervalo estabelecido. Intervalos deverão ser

reduzidos ou poderão ser ampliados... quando os

resultados de calibrações prévias indicam que tais

ações são adequadas para assegurar o nível de

confiabilidade aceitável....”.

Tradicionalmente, a periodicidade de calibração tem sido estabelecida por

métodos informais ou práticos de estimação, normalmente fixa. O estabelecimento

de intervalos a partir da teoria da confiabilidade aporta uma série de modelos de

inferência estatística, envolvendo distribuições normais, de Poisson, teste Chi-

quadrado, análise de Weibull e estatística Bayesiana.

Page 9: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

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Confiabilidade é a probabilidade que um dado produto, sistema ou ação irá

obter performance satisfatório, sob condições ambientais especificadas e por um

período de tempo prescrito, ou para o número de ciclos de operação requerido para

a sua missão ou tarefa. Confiabilidade envolve três conceitos distintos:

1. Enquadramento em um nível específico de performance

2. Probabilidade de obtenção daquele nível

3. Manutenção daquele nível por um determinado tempo

Para análise de intervalos de calibração, o termo confiabilidade refere-se à

probabilidade que um item de ET&M ou parâmetro esteja dentro da tolerância.

Genericamente falando, um intervalo ótimo de calibração é aquele que

maximiza a periodicidade, minimizando os custos de calibração e de perdas por

interrupção, sem afetar a confiabilidade do produto, sistema, processo ou ação

associada à Unidade a ser calibrada.

Sob o ponto de vista prático, a calibração periódica não previne a ocorrência

de uso de equipamentos fora de tolerância. Embora seja virtualmente impossível

prever o período de tempo no qual haverá a transição de um item da condição

“dentro das especificações” para “fora das especificações”, tem se buscado, na

prática, encontrar um intervalo de tempo entre calibrações que mantenha a

percentagem de itens em uso, em um nível aceitável de confiança que assegure sua

opção dentro das especificações ou tolerâncias.

Nos últimos anos, diversos métodos tem sido propostos para controlar

percentuais de equipamentos “dentro das especificações”, empregando sofisticadas

técnicas estatísticas para associar estes resultados à periodicidade de calibração.

Também foram publicados diversos algoritmos de decisão para ajustar

intervalos de calibração em função das condições (dentro ou não da tolerância)

observadas durante a calibração. De uma maneira geral, estes métodos consistem

de instruções, fórmulas e tabelas para aumentar, manter ou reduzir a periodicidade

da calibração.

Embora sejam relativamente simples de aplicar e de baixo custo de

implementação, os métodos algorítmicos apresentam algumas limitações que devem

Page 10: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

21

ser consideradas, sendo a principal delas a necessidade de considerável tempo

acumulado de históricos de calibração para serem mais efetivos e confiáveis.

Existem diversos métodos algorítmicos propostos na literatura, grupados

em: “métodos reativos – aqueles nos quais os ajustes nos intervalos de calibração

são feitos em resposta aos dados recentes de calibração, sem relevar modelos de

predição ou medidas de confiabilidade e métodos clássicos – onde o enfoque está

na estimativa no tempo em que ocorrerá uma condição de “fora da tolerância”.

Embora os métodos clássicos sejam mais robustos, os métodos reativos

são de mais fácil aplicabilidade prática. Existe também diversos softwares

comercialmente disponíveis para esta finalidade.

Para laboratórios acreditados, a periodicidade da calibração dos padrões de

referência é acordada com o avaliador técnico do INMETRO. Porém, nada impede o

laboratório de ao longo do tempo solicitar mediante a apresentação de um histórico

de calibrações o aumento dessa periodicidade. Nos intervalos definidos ele fará as

verificações intermediárias que irão manter a confiança da calibração. Essas

verificações também deverão ser realizadas nos padrões de transferência e de

trabalho do laboratório.

4 PROCESSO DE CALIBRAÇÃO

De acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025, quando forem utilizados

serviços externos de calibração, a rastreabilidade da medição deve ser assegurada

pela utilização de serviços de calibração de laboratórios que possam demonstrar

competência, capacidade de medição e rastreabilidade. Como a acreditação é o

reconhecimento formal da competência de um laboratório de calibração ou ensaio,

para efeito de laboratórios acreditados pelo INMETRO é obrigatório a utilização dos

serviços da RBC (Rede Brasileira de Calibração). Outro aspecto importante é

verificar se a melhor capacidade de medição do laboratório a ser contratado é

compatível com as características metrológicas do equipamento de medição objeto

de controle metrológico. É bom destacar que comprovação metrológica compreende

a calibração e a verificação do equipamento de medição, entendendo-se como

verificação a comparação dos resultados da calibração com as características

Page 11: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

22

metrológicas especificadas para os equipamentos, que devem ser adequadas para

seu uso pretendido. De acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 10012 cita como

exemplos de características metrológicas para equipamentos de medição a faixa,

tendência, repetitividade, estabilidade, histerese, variações, efeitos de grandezas de

influência, resolução, discriminação, erro e faixa morta. Recomenda-se que sejam

evitadas sentenças qualitativas das características metrológicas em termos de

“exatidão requerida do equipamento de medição” ou “erro máximo admissível”.

Embora os laboratórios acreditados(ou credenciados) no âmbito da norma ABNT

NBR ISO/IEC 17025 tenham seus procedimentos técnicos avaliados, a sua melhor

capacidade de medição será definida principalmente pelos padrões de referência por

ele utilizados, assim sendo, eles podem não ser suficientemente abrangentes para

que seja assegurado que as incertezas de medição e/ou os erros do equipamento

de medição estejam dentro dos limites especificados nos requisitos metrológicos.

Desta forma, é fundamental que o laboratório pesquise no site do INMETRO entre

os laboratórios acreditados quais atendem as suas necessidades.

4.1 Tipos de Calibração

4.1.1 Calibração Direta

Na Calibração Direta, a grandeza padrão de entrada é aplicada diretamente

ao Sistema de Medição a Calibrar e as medidas são comparadas com os valores

padrão.

Observe abaixo, a figura esquemática sobre Calibração Direta:

Page 12: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

23

4.1.2 Calibração Indireta

A grandeza que se deseja medir é fornecida por um meio externo (Gerador

de Grandeza), que atua simultaneamente no sistema de Medição em Calibração e

no Sistema de Medição Padrão. Os resultados do Sistema de Medição em

Calibração são comparados com os do Sistema de Medição Padrão (considerados

como verdadeiros). Dessa forma, os erros podem ser determinados e as correções

efetuadas.

Observe abaixo, a figura esquemática sobre Calibração Direta:

4.2 RBC – Rede Brasileira de Calibração

A Rede Brasileira de Calibração – RBC é formada por laboratórios

credenciados pelo INMETRO e constitui o elo de ligação entre as comunidades

industrial, tecnológica e científica. A figura abaixo mostra a rede parcialmente:

Page 13: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

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Um laboratório para ser credencado deve satisfazer e manter uma série de

requisitos de credibilidade no que se refere á qualidade dos serviços a serem

prestados. A avaliação desta credibilidade é feita por técnicos do INMETRO de

acordo com normas pré-estabelecidas.

O contrato vigora por 24 meses, podendo ser prorrogado. Durante a

vigência do contrato, o INMETRO realiza, em princípio, duas auditorias por ano para

verificar se as condições que deram origem ao credenciamento estão sendo

mantidas.

4.2.1 Certificado de Calibração

Deve ser realizado um registro individual de leituras para cada escala do

instrumento que será calibrada. O preenchimento completo da planilha de leituras,

com os valores efetivamente encontrados durante a calibração, é muito importante

para uma verificação do processo de validação do instrumento. O resultado de uma

calibração permite afirmar se o instrumento satisfaz ou não as condições

previamente fixadas, o que autoriza ou não sua utilização em serviço. Ele se traduz

por um documento chamado Certificado de Calibração.

O Certificado de Calibração Apresenta alguns aspectos importantes:

Indica a data de realização e o responsável pela calibração;

Permite comparar os erros encontrados com os erros máximos

tolerados previamente definidos;

Orienta um parecer aprovando ou não a utilização do instrumento

nas condições atuais. A rejeição do instrumento implica encaminhá-lo

para a manutenção ou substituí-lo por um novo. A empresa não deve

utilizar um instrumento que não apresenta condições mínimas de

trabalho, pois isto acarretará custos adicionais, retrabalho e,

possivelmente, descrédito perante o consumidor.

Page 14: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

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4.2.2 Padrões de Calibração e Rastreabilidade

Os padrões de medição podem ser distribuídos e classificados conforme

apresentação gráfica na “Pirâmide Hierárquica” abaixo:

Padrão Internacional: padrão reconhecido por um acordo internacional para servir como base para o estabelecimento de valores a outros padrões a que se refere. Padrão Nacional: padrão reconhecido por uma decisão nacional para servir como base para o estabelecimento de valores a outros padrões a que se refere. Padrão de referência: Padrão com a mais alta qualidade metrológica disponível em um local, a partir do qual as medições executadas são derivadas. Padrão de referência da RBC – Rede Brasileira de Calibração (conjunto de laboratórios credenciados pelo INMETRO para realizar serviços de calibração): padrões que devem ser calibrados pelos padrões nacionais. Padrão de referência de usuários: encontrado nas indústrias, centros de pesquisas, universidades e outros usuários. Esses padrões devem ser calibrados pelos padrões de referência da RBC. Padrão de trabalho: padrão utilizado rotineiramente na indústria e em laboratórios para calibrar instrumentos de medição.

4.2.3 Rastreabilidade

É a propriedade de um resultado de uma medição poder referenciar-se a padrões apropriados, nacionais ou internacionais, por meio de uma cadeia contínua de comparações, todas tendo incertezas estabelecidas.

Page 15: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

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5 MEDIÇÕES

A medida é o valor correspondente ao valor momentâneo da grandeza a

medir no instante da leitura. A leitura é obtida pela aplicação dos parâmetros do

sistema de medição à leitura e é expressa por um número acompanhado da unidade

da grandeza a medir.

5.1 Erros de Medição

Por razões diversas, toda medição pode apresentar erro. O erro de uma

medida é dado pela equação:

E = M – VV

Onde:

E = Erro

M = Medida

VV = Valor verdadeiro

Os principais tipos de erro de medida são:

Erro Sistemático: é a média que resultaria de um infinito número de

medições do mesmo mensurando, efetuadas sob condições de

repetitividade, menos o valor verdadeiro do mensurando.

Erro Aleatório: resultado de uma medição menos a média que

resultaria de um infinito número de medições do mesmo mensurando,

efetuadas sob condições de repetitividade. O erro aleatório é igual ao erro

sistemático.

Erro grosseiro: pode ocorrer de leitura errônea, de operação

indevida ou de dano no sistema de medida. Seu valor é totalmente

imprevisível, podendo seu aparecimento ser minimizado no caso de

serem feitas, periodicamente, aferições e calibrações dos instrumentos.

Page 16: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

27

5.2 Fontes de Erros

Um erro pode decorrer do sistema de medição e do operador, sendo muitas

as possíveis causas. O comportamento metrológico do sistema de medição é

influenciado por perturbações externas e internas.

Fatores externos podem provocar erros, alterando diretamente o

comportamento do sistema de medição ou agindo diretamente sobre a grandeza a

medir. O fator mais crítico, de modo geral, é a variação da temperatura ambiente.

Essa variação provoca, por exemplo, dilatação das escalas dos instrumentos de

medição do comprimento, do mesmo modo que age sobre a grandeza de medir, isso

é, sobre o comprimento de uma peça que será medida.

A variação da temperatura pode, também, ser causada por fator interno.

Exemplo típico é o da não estabilidade dos sistemas elétricos de medição, num

determinado tempo, após serem ligados. É necessário aguardar a estabilização

térmica dos instrumentos / equipamentos para reduzir os efeitos da temperatura.

5.3 Correção de Erros

É o valor adicionado algebricamente ao resultado não corrigido de uma

medição, para compensar um erro sistemático. Sabendo que determinada leitura

contém um erro sistemático de valor conhecido, é oportuno, muitas vezes, eliminar o

erro pela correção C, adicionada a leitura.

Lc = L + C

Onde:

C = Correção

L = Leitura

Lc = Leitura corrigida

Page 17: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

28

5.4 Resolução

É a menor variação da grandeza a medir que pode ser indicada ou

registrada pelo sistema de medição.

5.5 Histerese

É a diferença entre a leitura/medida para um dado valor da grandeza a

medir, quando essa grandeza foi atingida por valores crescentes, e a leitura/medida,

quando atingida por valores decrescentes da grandeza a medir. O valor poderá ser

diferente, conforme o ciclo de carregamento e descarregamento, típico dos

instrumentos mecânicos, tendo como fonte de erro, principalmente folgas e

deformações, associados ao atrito.

5.6 Exatidão

É o grau de concordância entre o resultado de uma medição e o valor

verdadeiro do mensurando.

5.7 Exatidão do Instrumento de Medição

É a aptidão de um instrumento de medição para dar respostas próximas a um

valor verdadeiro. Exatidão é um conceito qualitativo.

5.8 Incerteza de Medição

Parâmetro associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a

dispersão dos valores que podem ser fundamentalmente atribuídos a um

mensurando.

5.9 Desvio

Valor registrado menos seu valor de referência.

Page 18: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

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6 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

O dispositivo utilizado para uma medição, sozinho ou em conjunto com

dispositivos complementares, é considerado Instrumentos de Medição, abaixo segue

a relação destes definidos acima:

Medida Materializada – Dispositivo destinado a reproduzir ou

fornecer, de maneira permanente durante seu uso, um ou mais valores

conhecidos de uma dada grandeza;

Transdutor de Medição – Dispositivo que fornece uma grandeza de

saída que tem uma correlação determinada com a grandeza de entrada;

Cadeia de Medição – Sequência de elementos de um instrumento

ou sistema de medição, que constitui o trajeto do sinal de medição desde

o estímulo até a resposta;

Sistema de Medição – Conjunto completo de instrumentos de

medição e outros equipamentos acoplados para executar uma medição

específica;

Instrumento de Medição Indicador/Mostrador – Instrumento de

medição que apresenta uma indicação;

Instrumento de Medição Registrador – Instrumento de medição que

fornece um registro da indicação;

Instrumento de Medição Totalizador – Instrumento de medição que

determina o valor de um mensurando por meio da soma dos valores

parciais desta grandeza, obtidos simultânea ou consecutivamente, de

uma ou mais fontes;

Instrumento de Medição Integrador – Instrumento de medição que

determina o valor de um mensurando por integração de uma grandeza em

função de uma outra;

Instrumento de Medição e Indicação Analógico – Instrumento de

medição no qual o sinal de saída ou a indicação é uma função contínua

do mensurando ou do sinal de entrada;

Instrumento de Medição e Indicação Digital – Instrumento de

medição que fornece um sinal de saída ou uma indicação em forma

digital.

Page 19: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

30

Dispositivo Mostrador/Indicador – Parte de um instrumento de

medição, que apresenta uma indicação;

Dispositivo Registrador – Parte de um instrumento de medição que

fornece o registro de uma indicação;

Sensor – Elemento de um instrumento de medição ou de uma

cadeia de medição que é diretamente afetado pelo mensurando;

Detector – Dispositivo ou substância que indica a presença de um

fenômeno sem necessariamente fornecer um valor de uma grandeza

associada;

Índice – Parte fixa ou móvel de um dispositivo mostrador cuja

posição em relação às marcas de escala permite determinar um valor

indicado;

Escala do Instrumento de Medição – Conjunto ordenado de

marcas, associado a qualquer numeração, que faz parte de um dispositivo

mostrador de um instrumento de medição;

Faixa de indicação (Range) – Conjunto de valores limitados pelas

indicações extremas;

Divisão de Escala – Parte de uma escala compreendida entre duas

marcas sucessivas quaisquer;

Comprimento de Uma Divisão - Distancia entre duas marcas

sucessivas quaisquer, medidas ao longo da linha do comprimento de

escala;

Valor de Uma Divisão – Diferença entre os valores da escala

correspondentes a duas marcas sucessivas;

Escala Linear – Escala na qual cada comprimento de uma divisão

está relacionado com o valor de uma divisão correspondente, por um

coeficiente de proporcionalidade constante ao longo da escala;

Escala Não-linear – Escala na qual cada comprimento de uma

divisão está relacionado com o valor de uma divisão correspondente, por

um coeficiente de proporcionalidade que não é constante ao longo da

escala;

Escala com Zero Suprimido – Escala cuja faixa de indicação não

inclui o valor zero;

Page 20: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

31

Escala Expandida – Escala na qual parte da faixa de indicação

ocupa um comprimento da escala que é desproporcionalmente maior do

que outras partes;

Mostrador (Dial) - Parte fixa ou móvel de um dispositivo mostrador

no qual estão a ou as escalas;

Numeração da Escala – Conjunto ordenado de números

associados às marcas da escala;

Marcação da Escala do Instrumento de Medição - Operação de

fixar as posições das marcas da escala de um instrumento de medição

(em alguns casos apenas certas marcas principais) em relação aos

valores correspondentes do mensurando;

Ajuste do Instrumento de Medição – Operação destinada a fazer

com que um instrumento de medição tenha desempenho compatível com

o seu uso; e

Regulagem do Instrumento de Medição – Ajuste, empregando

somente os recursos disponíveis no instrumento para o usuário.

6.1 Características dos Instrumentos de Medição

6.1.1 Faixa Nominal

Faixa de indicação que se pode obter em uma posição específica dos

controles de um instrumento de medição.

Observações: faixa nominal é normalmente definida em termos de seus

limites inferior e superior, por exemplo, 100 a 200º C. Quando o limite inferior é zero,

a faixa nominal é definida unicamente em termos do limite superior, por exemplo, a

faixa nominal de 0 V a 100 V é expressa como "100 V".

6.1.2 Amplitude da Faixa Nominal (Span)

Diferença, em módulo, entre os dois limites de uma faixa nominal.

Exemplo: Para uma faixa nominal de -10V a +10 V a amplitude da faixa

nominal é 20 V.

Page 21: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

32

6.1.3 Valor nominal

Valor arredondado ou aproximado de uma característica de um instrumento

de medição que auxilia na sua utilização.

6.1.4 Faixa de Medição e Faixa de Trabalho

Conjunto de valores de um mensurando para o qual admite-se que o erro de

um instrumento de medição mantém-se dentro dos limites especificados.

Observações: o "erro" é determinado em relação a um valor verdadeiro

convencional.

6.1.5 Condições de Utilização

Condições de uso para as quais as características metrológicas

especificadas de um instrumento de medição mantém-se dentro de limites

especificados.

6.1.6 Condições Limites

Condições extremas nas quais um instrumento de medição resiste sem

danos e degradação das características metrológicas especificadas, as quais são

mantidas nas condições de funcionamento em utilizações subsequentes.

Observações: as condições limites para armazenagem, transporte e

operação podem ser diferentes.

6.1.7 Condições de Referência

Condições de uso prescritas para ensaio de desempenho de um

instrumento de medição ou para intercomparação de resultados de medições.

Page 22: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

33

Observação: as condições de referência geralmente incluem os valores de

referência ou as faixas de referência para as grandezas de influência que afetam o

instrumento de medição.

6.1.8 Constante do Instrumento

Fator pelo qual a indicação direta de um instrumento de medição deve ser

multiplicada para obter-se o valor indicado do mensurando ou de uma grandeza

utilizada no cálculo do valor do mensurando.

Observações: instrumentos de medição com diversas faixas com um único

mostrador, têm várias constantes que correspondem, por exemplo, a diferentes

posições de um mecanismo seletor; e quando a constante for igual a um, ela

geralmente não é indicada no instrumento.

6.1.9 Característica de Resposta

Relação entre um estímulo e a resposta correspondente, sob condições

definidas.

6.1.10 Sensibilidade

Variação da resposta de um instrumento de medição dividida pela

correspondente variação do estímulo.

6.1.11 Limiar de Mobilidade

Maior variação no estímulo que não produz variação detectável na resposta

de um instrumento de medição, sendo a variação no sinal de entrada lenta e

uniforme.

Page 23: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

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6.1.12 Resolução (de um Dispositivo Mostrador)

Menor diferença entre indicações de um dispositivo mostrador que pode ser

significativamente percebida.

6.1.13 Zona Morta

Intervalo máximo no qual um estmulo pode variar em ambos os sentidos

sem produzir variação na resposta de um instrumento de medição.´

6.1.14 Estabilidade

Aptidão de um instrumento de medição em conservar constantes suas

características metrológicas ao longo do tempo.

6.1.15 Neutralidade

Aptidão de um instrumento de medição em não alterar o valor do

mensurando.

6.1.16 Deriva

Variação lenta de uma característica metrológica de um instrumento de

medição. Exemplo: variação na sensibilidade com o passar dos anos.

6.1.17 Tempo de Resposta

Intervalo de tempo entre o instante em que um estímulo é submetido a uma

variação brusca e o instante em que a resposta atinge e permanece dentro de

limites especificados em torno do seu valor final estável.

Page 24: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

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6.1.18 Exatidão do Instrumento de Medição

Aptidão de um instrumento de medição para dar respostas próximas a um

valor verdadeiro.

6.1.19 Classe de Exatidão

Classe de instrumentos de medição que satisfazem a certas exigências

metrológicas destinadas a conservar os erros dentro de limites especificados.

Observação uma classe de exatidão é usualmente indicada por um número

ou símbolo adotado por convenção e denominado índice de classe.

6.1.20 Erro de Indicação do Instrumento de Medição

Indicação de um instrumento de medição menos um valor verdadeiro da

grandeza de entrada correspondente.

6.1.21 Erros Máximos Admissíveis do Instrumento de Medição

Valores extremos de um erro admissível por especificações, regulamentos,

etc para um dado instrumento de medição.

6.1.22 Erro no Ponto de Controle do Instrumento de Medição

Erro de um instrumento de medição em uma indicação especificada ou em

um valor especificado do mensurando, escolhido para controle do instrumento.

6.1.23 Erro no Zero do Instrumento de Medição

Erro no ponto de controle de um instrumento de medição para o valor zero

do mensurando.

Page 25: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

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6.1.24 Erro Intrínseco do Instrumento de Medição

Erro de um instrumento de medição, determinado sob condições de

referência.

6.1.25 Tendência do Instrumento de Medição

Erro sistemático da indicação de um instrumento de medição. Tendência de

um instrumento de medição é normalmente estimada pela média dos erros de

indicação de um número apropriado de medições repetidas.

6.1.26 Isenção de tendência do Instrumento de Medição

Aptidão de um instrumento de medição em dar indicações isentas de erro

sistemático.

6.1.27 Repetitividade do Instrumento de Medição

Aptidão de um instrumento de medição fornecer indicações muito próximas,

em repetidas aplicações do mesmo mensurando, sob as mesmas condições de

medição.

Estas condições incluem:

redução ao mínimo das variações devido ao observador;

mesmo procedimento de medição;

mesmo observador;

mesmo equipamento de medição, utilizado nas mesmas condições;

mesmo local;

repetições em um curto período de tempo.

Page 26: Tutoria Tópicos Complementares de Engenharia da Produção Mecânica

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7 CONCLUSÃO

O estabelecimento de uma adequada política de calibração não é uma atividade

trivial e requer profunda análise dos instrumentos que afetam a qualidade de um

dado processo.

Certificados de calibração, quando decorrentes de um processo metrológico

consistente e sob reconhecimento formal de aderência aos requisitos da norma

ABNT NBR ISO/IEC 17025, e não são documentos inócuos, possuindo inúmeras

informações que devem ser adequadamente interpretadas e repassadas para

determinação de desempenho de processo ou produto. A periodicidade de

calibração deve ser frequentemente reavaliada e otimizada, e entendida como um

processo estatístico, onde a fixação de intervalos fixos, normalmente sugeridos

pelos respectivos fabricantes, pode não representar a melhor relação custo /

benefício na garantia da qualidade de um dado processo.

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

< http://pt.wikipedia.org/wiki/Calibra%C3%A7%C3%A3o > Acesso em Dezembro de

2012.

<http://www.normalizacao.cni.org.br/metrologia.htm> Acesso em Dezembro de 2012.

<www.grupocalibracao.com.br/download.aspx?idAttribute=artigo>Acesso em

Dezembro de 2012.

<http://www.ipt.br/centros_tecnologicos/CMF> Acesso em Dezembro de 2012.

< http://www.ebah.com.br/content/ABAAAehr0AE/trabalho-calibracao> Acesso em Dezembro de 2012.

INMETRO - Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia - VIM – Duque de Caxias, RJ.:1995 - 52p.

SENAI/CST – Apostila de Metrologia Básica (Programa de Certificação Operacional CST/2009).