tutoria on line

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A beleza está nos olhos de quem a vê: A beleza está nos olhos de quem a vê: A tutoria no fórum on-line: papéis e competências A tutoria no fórum on-line: papéis e competências Grupo de Trabalho: - Andreia Rodriguez - Carla Sofia Pena - Helena Guedes - José Ninhos - Vanda Raquel Matos UNIVERSIDADE DE LISBOA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 2007/2008-2ºAno/ 1º Semestre Tecnologias Educativas II

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Trabalho desenvolvido na disciplina de Tecnologias de Educação II.

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Page 1: Tutoria on line

A beleza está nos olhos de quem a vê:A beleza está nos olhos de quem a vê:

A tutoria no fórum on-line: papéis e competênciasA tutoria no fórum on-line: papéis e competências

Grupo de Trabalho:- Andreia Rodriguez

- Carla Sofia Pena

- Helena Guedes

- José Ninhos

- Vanda Raquel Matos

UNIVERSIDADE DE LISBOA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

2007/2008-2ºAno/ 1º Semestre

Tecnologias Educativas II

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A importância do Papel do Tutor On line

Objectivos:

Sintetizar as características da comunicação num fórum on line;

Revisão da Literatura que visa inventariar e caracterizar as funções do tutor;

Compreender as funções do tutor;

Rever os princípios da acção do tutor.

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Aspectos Comunicacionais

A especificidade da comunicação nos fóruns on-line

Canal de Comunicação

Comunicação escrita vs Comunicação oral

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Aspectos Comunicacionais

Diferenças que distinguem a comunicação escrita e a comunicação oral:

Oral – comunicação através de diversos canais e que para além da linguagem falada, inclui gestos, o olhar, tom de voz, expressão facial e corporal, o contexto e as convenções sociais.

Natureza Fática

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Aspectos Comunicacionais

A função fática da linguagem permite:

enviar e receber sinais que mantém a via de comunicação aberta e que verificam a recepção da mensagem; enviar sinais que transmitem ao receptor à dificuldade do processo de comunicação.

O Discurso oral é redundante – pois reforça as componentes não verbais (linguagem gestual, postura, fisionomia) com as componentes de entoação.

- Troca de papéis entre o Emissor e Receptor

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Aspectos Comunicacionais

Diferenças que distinguem a comunicação escrita e a comunicação oral:

Escrita – comunicação menos sujeita aos sentidos da oralidade, obriga a uma análise mais cuidadosa e sujeita a uma interpretação mais critica pois podem ser examinadas repetidamente.

Papéis diferenciadores entre o Emissor e Receptor

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O Discurso nos Espaços Público e Privado

O discurso no espaço privado:• Os elementos da comunicação estão mais clarificados e referenciados;• É intimista e auto-revelatório;• Está associado à procura da única essência das coisas e das pessoas;• É predominantemente feminino.

O discurso no espaço público:• Os elementos da comunicação são mais abstractos e arbitrários;• A função de comunicação é a referencial ou a denotiva;• É mais anónimo e impessoal;• Está associado à representação dos papéis sociais e aos códigos de

civilidade;• É predominantemente masculino.

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Os graus de formalidade

• A formalidade e os padrões de excelência do discurso estão relacionados com a utilização de vocabulário cuidado, adequado ao contexto da comunicação.

• O discurso formal exige:- a nível linguístico, o respeito estrito pelas regras do idioma

padrão- A nível da comunicação, exige precisão, clareza e articulação

• O discurso informal é mais tolerante com o cumprimento das regras, pois está associado a situações sociais de menor exigência formal.

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Os Graus de Formalidade

Os graus de formalidade estão geralmente relacionados com os tipos de registo.

O registo escrito é predominantemente mais formal, mais impessoal.

O registo oral tem tendência para ser mais informal, mais espontâneo e menos elaborado

levando a que

seja sujeito a mais rectificações, redundâncias, hesitações e incoerências.

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A Comunicabilidade na Expressão Escrita e os Factores que a Condicionam

Para um acto de comunicação ser bem sucedido, a mensagem tem que ser transmitida:

• sem ruídos impeditivos e concorrentes• de forma correcta e económica

Conformidade entre a recepção e a emissão e economia de esforço, em termos e interpretação e de decifração

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A Comunicabilidade na Expressão Escrita e os Factores que a Condicionam

Para que a comunicação seja eficaz, é necessário que:

• Os participantes da comunicação dominem as regras do código, nas suas múltiplas dimensões

• O emissor e o receptor partilhem o texto sem equívocos

• A comunicação seja acessível em termos de:

1. Segmentação2. Unidade temática3. Ordenação

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A Comunicabilidade na Expressão Escrita e os Factores que a Condicionam

As dificuldades podem situar-se a- nível sintáctico - nível lexical

e prender-se com diferenças de competência- linguística- de memória- de atenção

A interpretação pode ser condicionada por:- Familiaridade dos participantes com os assuntos- O grau de novidade- O grau de abstracção

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O Estilo e a Comunicabilidade

O discurso epistolar tem por objectivo diminuir a distância entre o emissor e o receptor através do aumento da intimidade.

Intimidade é regulada

Saudação Despedida

A utilização de formas de saudação e despedida estão ligadas à natureza centrípeta do estilo epistolar, sendo manipuladas para acentuarem a distância de modo a hajam movimentos centrípetos e centrífugos.

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O Estilo e a Comunicabilidade

Herring (1996) ao analisar a utilização de dois estilos de comunicação, um de natureza epistolar e outro mais expositivo, concluiu que tanto os homens como as mulheres dão primazia à troca de:

pontos de vista; crenças; interpretações; juízos;

e colocam em segundo plano a permuta de informação.

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O Estilo e a Comunicabilidade

A investigadora ao analisar macro-segmentos recorrentes do seu estudo, identificou marcas de epistolaridade nas mensagens que continham:

• perguntas de natureza vertical, para as quais existe uma resposta correcta;

• perguntas horizontais, que visam explorar interpretações alternativas;• frases referencias; • reflexões, que implicam alguma auto-revelação do emissor;• frases que visam tornar o debate mais personalizado e amigável.

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O Estilo e a Comunicabilidade

Herring identificou também um estilo:- mais expositivo- informativo- menos dialogal- orientado para a demarcação

Que recorre com maior frequência a:

- frases não referenciais- menos fáticas- com citações reconhecidas- com funções mais informativas

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O Estilo de Comunicação, o Desenvolvimento da Equipa e a Tutoria

O estudo de Herring (1996) foi realizado com material de listervs, em contextos em que a discussão visa:

2. Troca da informação;

3. Constituição de equipas de trabalho cooperativo;

4. É dirigida por um professor-tutor.

Considerou também importante determinar:• a influência que os diferentes estilos têm no desenvolvimento das

equipas• a influência que o estilo de comunicação do tutor tem nesse mesmo

desenvolvimento e na motivação dos estudantes

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O Estilo de Comunicação, o Desenvolvimento da Equipa e a Tutoria

Byam (1995) salientou que a comunicação através do computador é mais dialogal e interactiva que a escrita

através do recurso a:

• símbolos adoptados da programação;• vocabulário específico• interjeições• metáforas visuais• onomatopeias

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O Estilo de Comunicação, o Desenvolvimento da Equipa e a Tutoria

Marvin (1995) analisa as interjeições simbólicas como:

representações de gestos e atitudes de simpatia indicações de concordância apreço e aprovação

Uma mudança de ambiente novos padrões de comportamento

de

interacção

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O Desenvolvimento de Equipas e os Processos Grupais em Ambiente de Aprendizagem on-line

Equipas Grupais: “grupos de indivíduos que interagem utilizando diversas

tecnologias de comunicação, no sentido de interagirem em objectivos comuns”.

Aspecto positivo

Liderança e coordenação do trabalho

Aspecto negativo

Ausência de comunicação não verbal aumenta o risco de mal-entendidos;

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O Desenvolvimento das Equipas on-line Faz-se Através do Cruzamento de Três Eixos Teóricos :

1) Aprendizagem Colaborativa (Johnson & Johnson, 1989-1994)

2) Desenvolvimento Grupal (Tuckman, 1965)

3) Desenvolvimento de Equipas (Johnson et al, 2002)

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Modelo de Aprendizagem Colaborativa

Características: Uma comunidade definida; Objectivos em comum; Capacidade de actuar individualmente e em grupo.

Este modelo estabelece uma relação positiva entre a aprendizagem colaborativa e o desempenho dos estudantes, permitindo:

• melhores desempenhos;

• maior produtividade;

• maior motivação;

• menor taxa de abandono;

• aumento da auto-estima;

• desenvolvimento de competências sociais.

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Modelo de Desenvolvimento Grupal

Este modelo foi considerado a mais adequado à compreensão dos processos grupais em contextos de aprendizagem e das comunidades virtuais.

Existem quatro estádios de desenvolvimento de grupos:

1º Estádio: o da formação

• Definições de posições, procedimentos e regras;

• Interacção social;

• Estabelecimento de objectivos e papéis.

Dificuldades:• Familiarização com as tecnologias;

•Coordenar as horários dos membros das equipas;

• Na tomada de decisão.

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2º Estádio: o da Perturbação

Esta fase é pouco notória e acentuada.

• Surgem sinais de conflito;

• Afirmação da identidade dos membros;

• Resistência à influência do grupo.

Dificuldades:

• Distanciamento físico gera impessoalidade e maior constrangimento;

• A resolução de conflitos realiza-se em privado

Reduzido empenho

Falta de planificação

Dificuldade na concretização de horários e prazos

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3º Estádio: o da Normalização

• Ajustamento das tarefas cometidas;

• Aceitação das diferenças idiossincráticas;

• Coesão no grupo;

• Forma de organização;

• Definição de novas regras.

4º Estádio: o da realização

• Flexibilização dos procedimentos;

• Distribuição de tarefas e funções;

• Demonstração da capacidade de trabalho em equipa.

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Modelos de Formação de Equipas

Este modelo segue dois paradigmas

Liderança Alternada Liderança dos elementos da equipa com maior domínio das tecnologias

Desta contextualização resultam quatro factores que o tutor deve ter em conta equipas de trabalho:

1) Tarefas com um objectivo claro;

2) Apoio especifico;

3) Estabelecer metas temporais;

4) Gestão de conflitos.

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A Tutoria no Fórum On-Line

O aspecto Comunicacional e o aspecto da Dinâmica de grupo no fórum on-line marcam:

• A especificidade das tarefas de tutoria;

• A sua importância nas discussões on-line;

• A natureza das suas funções

Factores como:

• A eficácia do sistema;

• Tipo de tarefas;

• as diferenças entre os estudantes

• Dimensão dos grupos

têm grande importância, para além do tutor que também é importante.

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Tutor é importante quando se assume papéis tais como:

conceber e organizar conteúdos e actividades; modelar, facilitar e liderar e de ensinar conteúdos cientificos e tecnológicos.

A filosofia e a personalidade do tutor

A matriz filosófica do tutor As suas crenças Os seus valores

Influenciam o seu estilo de ensino

A Tutoria no Fórum On-Line

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Tutor que acredita nas vantagens

da autonomia e interacção

Aceita novas ideias

Procura novas formas de

ensinar

Procura novas formas de aprender

Valoriza as diferentes opiniões

Estimula diferentes

pontos de vista

Sabe identificar o que despoleta a

reflexão

Inspira e motiva os alunos

A Filosofia e a Personalidade do Tutor

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A Filosofia e a Personalidade do Tutor

Hamza e Nash (1996), dizem que há relação entre a personalidade e

eficácia do tutor, e verificaram que em alguns estilos de tutoria existe

uma maior facilidade ou dificuldade em conseguir um desempenho

melhor.

Para Chan (2002), a personalidade está associada ao estilo de tutoria

on-line.

Tonelson (1981) diz que a personalidade do tutor tem repercussões

nos resultados da aprendizagem e sugere que a motivação dos alunos

é influenciada pelo estilo do professos, mais directivo ou de tendência

mais autonómica.

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A Filosofia e a Personalidade do Tutor

Para Barrows (1992) o ensino à distância prejudica a aquisição de

algumas competências, designadamente, a resolução de problemas e a

aprendizagem independente

A investigação demonstra que alunos com este tipo de tutor se

consideram:

Mais competentes

Mais motivados

Mais criativos

E apresentam melhores resultados, etc.

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As Funções do Tutor no Fórum

Características da aprendizagem on-line (Rossman 1999):

Possibilidade de interacção em fóruns entre instrutores e estudantes: interacção social discussão de trabalhos ferramenta de colaboração estratégia de ensino

Modelo contributivo (Collis e Moonen 2001) a partir de autorização dos alunos utiliza-se os seus trabalhos como

material de estudo.

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Designações Para o Papel de Tutor Segundo Vários Autores:

Professor (Freenberg; Cheung & Hew, Hew, Khe Foon; Palloff & Pratt); Tutor (Garrison, Anderson & Archer; Blake; Ping & Cheah; Kear;

Duggleby); Moderador (Salmon; Berge; Blake; Duggleby; Paulsen); Facilitador (De Schutter et al., 2004; Garber, 2004); Instrutor e mentor (Bernath, 2003).

As diferenças conceptuais têm a ver com:

Orientações teóricas e filosóficas sobre a aprendizagem Separação ou associação das funções de concepção e de organização e d

tutoria Contextos de formação.

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Funções do tutor no fórum segundo Hiltz & Turoff

Papel do Anfitrião:

Fazer convites Enviar mensagens (privadas) de incentivo Cumprimentar os presentes sugerindo-lhes que contribuam para o

debate.

Papel do Presidente da Reunião:

Preparar uma ordem de trabalhos sugestiva e motivante Resumir e clarificar os aspectos principais do debate Expressar consensos Decidir o momento de marcar nova reunião.

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Investigadores dedicados à identificação, Investigadores dedicados à identificação, descrição descrição

e categorização das tarefas da tutoriae categorização das tarefas da tutoriaAnderson, Rourke,

Garrison & Archer, 2001; Berge 1995;

Mason, 1997; Paulsen, 1995, Salmon, 2000.

As quatro funções fundamentais da tutoria segundo Berge:

• Gestão

• Socialização - organização do ambiente on-line• Tecnológica - apoio aos estudantes tecnologicamente menos competentes - elaboração dos guias de estudo• Pedagógica

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As três funções principais da tutoria segundo Paulsen (1995) e Mason (1997)

Organizativa Intelectual Social

Segundo Paulsen

Âmbito Organizativo Âmbito Social Âmbito Intelectual

estabelecer mediação descriminação mediaçãoobjectivos tutoria anfitrião e facilitador ensino tutoria definir ritmos facilitação explicitação

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As Duas Vertentes Principais do Modelo de Tutoria Proposto por Salmon (2000)

Tecnológica Gestão e dinamização

As tarefas, funções e nível de intervenção do tutor vão mudando à medida do progresso da aprendizagem.

5 Estádios5 Estádios

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1º Estádio

Conhecimento e utilização do sistema por parte dos participantes.

motivar os estudantes apoiar nas dificuldades

Professor

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2º Estádio

Processos de socialização e ajustamento à interacção on-line

suscitar e apoiar planificação acompanhamento

cuidadosa assíduo

manter a discussão centrada

nos aspectos em estudo

Tutor

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Os participantes utilizam estratégias para lidarem com uma eventual sobrecarga de informação.

verificar os sinais se necessário será importa

de cada uma das apoiar e aconselhar os estabelecer limites à participação

estratégias estudantes sobre como evitar e resolver algumas dificuldades

e gerir o excesso de informação

3º Estádio

Tutor

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- Antes do debate se iniciar cabe ao tutor aconselhar os estudantes a verificarem o equipamento e o software e a consultar os guias de estudo (Schutter et al. 2004).

-A ajuda electrónica é ineficaz para os problemas de comunicação sobre os conteúdos do curso (Preece 1999).

- É importante uma intervenção intensa por parte do tutor (Salmon 2000).

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Construção do conhecimento, os participantes interagem já de forma mais aberta e participativa.

Requer uma tutoria bem treinada na dinâmica de grupos Maior nivelamento dos papéis dos tutor e dos estudantes

Salmon aconselha uma diminuição da intervenção por parte do tutor

4º Estádio

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Avança-se para o desenvolvimento do pensamento crítico e para a capacidade de

desafiar o que é tido como certo. Há já uma maior exigência em matéria de

acesso e de software.

Pode surgir alguma referência à interferência do tutor Confiança por parte de alguns participantes para confrontar o

moderador, quando as suas intervenções não lhes parecem adequadas.

Abordagem construtivista da aprendizagem

5º Estádio

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Predominantemente descritivo

Identifica os padrões de desenvolvimento da discussão

Define como e com que Questões tecnológicas quem tem intensidade o professor de ter em conta em cada estádio deve intervir

Os elementos cruciais são os institucionalmente controláveis - A tutoria e a tecnologia

Modelo de Salmon (2000)Modelo de Salmon (2000)

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Modelo TransaccionalModelo Transaccional

Baseado pela taxionomia interaccional de Moore (1996)

Baseia-se nas relações Adapta-se bem á intersubjectivas Centra-se na unidade compreensão dos modos de de comunicação funcionamento em interacção

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Anderson, Rourke, Garrison & Archer (2001)

Presença Social Presença Cognitiva Presença Tutorial

Para alguns investigadores (Shea et al., 2003)

“Presença da tutoria” ≠≠ “Presença tutorial”

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Garrison & Anderson (2003)

Concepção e organização

Facilitação do discurso

Ensino

As Três Funções Essenciais Da TutoriaAs Três Funções Essenciais Da Tutoria

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As tarefas correspondem às funções organizativas de Berge (1995), Mason (1997) e Paulsen (1995).

Anderson el al. incluem tarefas como a definição de:

Currículo Objectivos Metas temporais Actividades Regras de utilização do espaço de comunicação Normas de relacionamento social on-line

Funções do TutorFunções do Tutor

Modelo de Anderson Modelo de Anderson et al. et al. (2001) (2001) Tarefas de Concepção e Organização do EnsinoTarefas de Concepção e Organização do Ensino

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Aspectos Curriculares

Currículo Conteúdos Objectivos

Em Termos Metodológicos

Sugere-se que o Professor:

Dê instruções claras Estabeleça com clareza e pormenor os prazos de execução das

actividades Ajude os estudantes a utilizar eficazmente o ambiente on-line Apoie os estudantes a compreender e adoptar comportamentos

adequados

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Segundo Grupo de Tarefas, no Contexto do Fórum (Anderson et al. 2001)

1) identificar opiniões convergentes ou divergentes sobre os conteúdos em estudo (Jolliffe et al. 2001);

2) procurar consensos e entendimentos;

3) encorajar e reforçar as contribuições dos estudantes (Shank 2002);

4) criar um clima de confiança e de interesse recíproco (Wilson et al. 2005);

5) solicitar a participação e estimular o debate, mantendo os estudantes envolvidos;

6) avaliar o processo (Garrison & Anderson 2003).

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Terceiro grupo de Tarefas (Anderson et al. 2001)

Tarefas “pedagógicas” (Berge 1995) Tarefas “intelectuais” (Paulsen 1995)

Envolve actividades de:

1) apresentar conteúdos e orientações de exploração;2) centrar a discussão em torno de aspectos específicos;3) fazer pontos de situação do debate;4) verificar se os estudantes estão a compreender bem os conteúdos,

esclarecer aspectos mal compreendidos e corrigir más interpretações;5) disponibilizar fontes de informação diversificadas; 6) ajudar a resolver alguns défices de competências tecnológicas dos

estudantes (Berge 1995).

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Regras de Etiqueta Para o Debate on-line

Aconselha-se que o tutor estabeleça algumas regras básicas de etiqueta, para manter a ordem durante o debate.

- Respeitar o tema de discussão;- Fazer intervenções relevantes, breves e objectivas, que manifestem respeito pelo tempo dos interlocutores; - Respeitar opiniões contrárias;

Evitar

-Referir os erros dos outros interlocutores;-Fazer comentários que possam se considerados ofensivos ou agressivos; -Colocar material ou escrever mensagens fora do tema em debate;

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Alguns Principais Para a Acção do Tutor no Fórum

Funções do Tutor no ensino e comunicação: de concepção; de organização; de metacognição; de dinamização; de aconselhamento; de ensino.

A grande diferença em relação aos professores de ensino presencial reside na modalidade de interacção.

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54

Quando se Envolve Estudantes em Actividades em Grupo é Importante ter em Conta

1) Que a aprendizagem colaborativa tem limitações:

• de concepção;

• de organização;

• de dinamização.

- Excessiva confiança nos outros como fonte de informação;

- Redução do desempenho individual;

- Redução da avaliação critica do trabalho.

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Que temos de ser capazes de

• discutir ideias;

• comunicar com clareza;

• comparar pontos de vista;

• fazer perguntas claras.

Papel do professor no trabalho de grupo

Manter o envolvimento

Encorajar a colaboração

Construção de conhecimento;

Construção de espírito crítico;

Discussão e negociação de objectivos

No entanto, muitos Professores utilizam os computadores e as outras tecnologias mais como ferramentas de trabalho do que um meio educativo

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Forma de utilização do fórum pelo moderador(Lefoe, Hedberg & Gunn, 2002)

Condiciona as opiniões dos estudantes;

Influência a frequência de utilização;

Quando o tutor concebe formas eficazes de participação os estudantes reconhecem o valor do trabalho de grupo.

O facto de ser reconhecida a presença do tutor faz com que os alunos se dirijam menos aos pares.

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Observações de Mason (1991) de interacção em grupo em ambiente on-line

• Conclusões:

- maior o envio de mensagens pelo tutor;

maior número de mensagens enviadas pelos alunos

- introdução de temas a ser desenvolvidos pelos alunos

desapontamento ao nível dos resultados

- descrição de experiências pessoais dos tutores

Fornece aos estudantes ideias, explicações, informações

Que “obrigam”: a rever; a abandonar ou modificar perspectivas; adaptar novos pontos de vista.

• Mason, considera que este tipo de comunicação favorece a análise, a síntese e a avaliação.

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Tipos de Tutores

Tutores de ensino presencial

Tutores on-line

- respondem com menos frequência às solicitações dos estudantes on-line;

- Mensagens curtas.

- têm consciência da importância de acompanhar os estudantes de perto;

- respondem às solicitações com rapidez e profundidade;

- respondem a vários estudantes em simultâneo

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Síntese e Conclusões

Rossman (1999) afirma que o tutor constitui a maior e mais

referida preocupação por parte dos estudantes on-line.

Oren et al (2002)dizem que uma tutoria menos centrada no

processo dialógico limita o volume a a qualidade da interacção

social, produz mais interacções entre tutor e estudante do que

entre estudante e estudante e dificulta a concretização dos

objectivos de construção colaborativa do conhecimento.

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Síntese e Conclusões

Hannon et al.(2002) dizem que professores que dão feedback frequente e

significativo aos alunos, são os mais apreciados pelos estudantes.

Os mesmos autores dizem que os estudantes on-line valorizam respostas

rápidas e pormenorizadas às suas perguntas.

Morgan et al. (2003) observam que temos que gerir conjugadamente os

riscos de abandono dos estudantes e o excessivo desgaste dos seus

tutores

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Síntese e Conclusões

A investigação demonstra que é muito importante a compreensão

do meio de comunicação e as caracteristicas da comunicação no

ambiente on-line. Identifica aspectos determinantes do perfil do

tutor tais como:

O gosto pelo ensino à distância

A sua personalidade

O estilo educativo

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Síntese e Conclusões

Os progressos de natureza tecnológica tornam menos exigente o esforço do

tutor, principalmente, se for utilizado software que facilite:

A estruturação do debate;

Ajude o estudante a regular e avaliar as suas intervenções;

Facilite o acesso e o arquivo, por parte do tutor, das contribuições dos

alunos.

Apesar do software já estar muito desenvolvido, este tem que progredir

noutras áreas, para agilizar o acesso ao fórum e á informação que ele

contém.