tudo sobre velas de ignição

8/19/2019 Tudo Sobre Velas de Ignição

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Tudo sobre Velas de

Igniçãoby RCC

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1. A Função da Vela de Ignição A função da vela de ignição é conduzir a alta voltagem elétrica para ointerior da câmara de combustão, convertendo-a em faísca para inflamara mistura ar/combustível.

Apesar de sua aparência simples, é uma peça ue reuer para suaconcepção a aplicação de tecnologia sofisticada, pois ao seu perfeitodesempen!o est" diretamente ligado o rendimento do motor, os níveis deconsumo de combustível, a maior ou menor carga de poluentes nosgases e#pelidos pelo escape, etc.2. Características Técnicas

3. Grau Térmico$ motor em funcionamento gera na câmara de combustão uma altatemperatura ue é absorvida na forma de energia térmica, sistema derefrigeração e uma parte pelas velas de ignição. A capacidade deabsorver e dissipar o calor é denominada grau térmico. %omo e#istem

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v"rios tipos de motores com maior ou menor carga térmica sãonecess"rios v"rios tipos do velas com maior ou menor capacidade deabsorção e dissipação de calor. &emos assim velas do tipo uente e trio.

Tipo uente' a vela de ignição ue trabal!a uente a suficiente para ueimardep(sitos de carvão uando o veiculo est" em bai#a velocidade )ossui*m longo percurso de dissipação de calor, o ue permite manter altatemperatura na ponta do isolador.Tipo Frio

' a vela de ignição ue trabal!a fria, porém o suficiente para evitar acarbonização uando o veículo est" em bai#a velocidade. )ossui umpercurso mais curto permitindo a r"pida dissipação de calor. ' adeuadaaos regimes de alta solicitação do motor.!ota" $ grau térmico da vela de ignição + é indicada pelo nmerocentral do c(digo.+mero maior tipo frio+mero menor tipo uente

#. Temperatura da Vela de Ignição A vela de ignição no motor por faisca se0a a gasolina, "lcool ou 1),deve trabal!ar numa fai#a de temperatura entro 2345 % a 6345 % nascondiç7es normais de uso. )ortanto a vela deve ser escol!ida para cadatipo de motor de tal forma ue alcance o temperatura de 2345 %8temperatura de auto-limpeza9, na ponta ignífera em bai#a velocidade enão ultrapassar 6345 % em velocidade m"#ima.


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$edição de Temperatura A determinação da vela ideal para cada tipo de motor é feita com o usoda vela termométrica, baseada em termo-par alumel-c!romel soldadosna ponta do eletrodo central. :essa forma, determina-se a temperaturade uma vela em diferentes regimes de trabal!o do motor.%rincipais &atores 'ue podem incluir na temperatura da (ela deignição

Fator )ituação Conse'*+ncias

)onto de ignição ouavanço

-Adiantado-Atrasado

-;uperauecimento,detonação ou batidasde pino, pré-ignição-%arbonização


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desgaste e#cessivo dacamisa/pistão e anéis,assentamento irregulardas v"lvulas

mida

Aplicação incorreta devela

-ela uente ou vela domotor B gasolina nomotor B "lcool-ela fria ou vela domotor B "lcool no motor B gasolina

-;uperauecimento,detonação ou batida depino, pré-ignição, furono pistão-%arbonização

,. )istemas de Ignição$ sistema de ignição tem como função fornecer a alta voltagem emforma ordenada e em tempo pré-estabelecido para a vela de ignição.

)istema de ignição con(encional+esse sistema, a voltagem disponível decresce com o aumento darotação do motor, porue diminui o ângulo de permanência 8permanênciafec!ada do platinado por menos tempo9.

)istema de ignição eletr-nica A característica principal desse sistema é o emissor de impulsos uesubstitui o platinado. +este caso, a voltagem disponível é maior, emantém uniformidade mesmo em altas rotaç7es do motor.


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Voltagem disponí(el Voltagem re'uerida pela (ela de ignição)ara ocorrer a faísca entre a folga dos eletrodos é necess"rio ue avoltagem disponível no sistema de ignição se0a superior a voltagemreuerida pela vela de ignição.

!ota" oltagem disponível e voltagem necess"ria sofrem variaç7es deacordo com os tipos de componentes utilizados e com a condição de usodo motor.Voltagem necess/ria Folga dos eletrodos

A voltagem necess"ria para a faísca cresce proporcionalmente aoaumento da folga dos eletrodos.


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Voltagem necess/ria 0esgaste dos eletrodos A voltagem necess"ria para a ocorrência da faísca conforme o desgastedos eletrodos. )ortanto, a vela desgastada necessita maior voltagempara a ocorrência da faísca.

Voltagem disponí(el Caroniação A voltagem disponível no sistema de ignição diminui proporcionalmenteao decréscimo da resistência de isolação. +esta condição a voltagemdisponível diminui até provocar a fal!a de ignição


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Cal!a ? a corrente elétrica sempre se perde pelo tra0eto formado peloacmulo de carvão

. Aspecto de ueima da Vela de Ignição

:evido a sua localização, a vela é uma das poucas peças ue est"ligada diretamente B combustão do motor, portanto baseado no aspectode aparência da ponta ignífera podemos determinar a condição detrabal!o do motor, e também verificar se a vela em uestão é adeuadaao motor.Aspecto normal de 'ueima>uando a ponta ignífera apresentar coloração cinza, cinza clara, marrom,marrom claro, significa ue o motor est" em boas condiç7es e a vela

desempen!ando sua função normalmente.


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4. 5ecomendaç6es de Trocaeículos ? D4.444 a D3.444 Em


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sobrecarregar o sistema de ignição do motor, obtendo comoconseGência economia de combustível.7s" %onsultar o manual do veículo com orientação do fabricante. Adurabilidade da vela ir" depender do combustível utilizado, dascondiç7es de uso e do sistema de ignição do veículo.8. Instalação correta da Vela de IgniçãoComo escol9er a (ela de ignição

A escol!a da vela de ignição deve ser feita de acordo com ocomprimento da rosca do cabeçote, e deve seguir sempre asespecificaç7es do motor ou cat"logo de aplicação + atualizado.

A:uste da &olga A0ustar a folga dos eletrodos de acordo com o manual do propriet"rio dofabricante do motor ou pelo cat"logo + atualizado.

Instalação Aperte a vela de ignição com a mão até ue a ga#eta encoste nocabeçote. Hm seguida, aperte com a c!ave de vela adeuada aplicandoo torue especificado na tabela. A falta de aperto pode causar a pré-ignição, porue não !" dissipação de calor. )or outro lado, o apertoe#cessivo pode danificar a rosca do cabeçote e da vela de ignição.


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%osicionamento da c9a(e de (ela A c!ave de vela deve ser posicionada corretamente para evitar possíveldano B rosca, ou uebra do isolador.

;cessi(o tor'ue de aperto Aplicação e#cessiva do torue de apertopode danificar a vela de ignição

C9a(e de (ela

deve ser adeuada para o !e#"gono.

$ espaço interno deve ser grande o suficiente para evitar contadocom o isolador

$ encai#e deve cobrir completamente o !e#"gono


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Tor'ue de aperto recomendado

Tipo de (elade ignição

0i

D6mm∅D2mm∅DImm∅D4mm∅

F,3J2,3 Eg-m8I3,FJFI,3 lb-ft9I,3JF,3 Eg-m8D6,4JI3,F lb-ft9D,3JI,3 Eg-m8D4,6JD6,4 lb-ft9D,4JD,3 Eg-m 8K,IJD4,6lb-ft9

F,3J2,3 Eg-m8I3,FJFI,3 lb-ft9I,3JF,4 Eg-m8D6,4JID,L lb-ft9D,3JI,4 Eg-m8D4,6JD2,3 lb-ft9D,4JD,I Eg-m 8K,IJ6,Klb-ft9

Assento

c-nico =semgaeta>

D6mm∅

D2mm∅

I,4JF,4 Eg-m

8D2,3JID,L lb-ft9D,3JI,3 Eg-m8D4,6JD6,4 lb-ft9

I,4JF,4 Eg-m

8D2,3JID,L lb-ft9D,4JI,4 Eg-m 8K,IJD2,3lb-ft9

?. Codi&icação das Velas de Ignição !G@


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1. Tipos ;speciais de Velas de Ignição

Tipo competição%aracterizado com letras H, H,M. H#. @)LH, @6H, etc.%onstruída com eletrodo centrale#tremamente fino, elaborado comliga de ouro-pal"dio, reuer menor voltagem para a faísca em relaçãoBs velas convencionais, eproporciona ignição mais segura.Tipo descarga super&icial

A folga para faísca da vela tipodescarga superficial é de formaanelar, posicionado no término docastelo met"lico. $ prefi#o *simboliza o tipo. H#.@*MN.%omo a "rea do isolador na pontaignífera é peuena, o tipo dedescarga superficial é consideradovela de ignição super fria. Hste

tipo é usado com sistema de


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ignição 8%:O9 por descargacapacitiva, ue fornece altavoltagem para a ocorrência dafaísca.

11. %oluiçãoHm DP6L, foi criado pelo %$+;H1M$ +A%O$+A1 :$


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+o caso dos motores de ciclo $&&$, a =CO é gerada na maior parte doscasos, pelo sistema de ignição. )ara atenuar a =CO, gerada pelo sistemade ignição do motor, a + desenvolveu as velas resistivas e os cabosde ignição supressivos 8ou cabos de ignição resistivos9.Vela de ignição resisti(a

A vela resistiva, embora não apresente diferenças e#ternas em relaçãoBs velas comuns, contém um resistor de apro#imadamente 3Ω inseridono eletrodo central, formando um con0unto monolítico com todas ase#igências térmicas e mecânicas reueridas por uma vela de ignição,atenuando a =CO, e prolonga a vida til dos eletrodos devido a reduçãodo pico de corrente capacitiva. As velas +, identificadas pela letra =no seu c(digo 8e#. @)=3H;9, podem ser usadas em todos os tipos demotores, desde respeitado o grau térmico.

Caos de ignição resisti(os =supressi(os>$s cabos de ignição têm seguido o desenvolvimento dos veículos,

principalmente com o uso da eletrQnica embarcada, com o aumento dasta#as de compressão dos motores, fazendo com ue se0a necess"riotens7es elétricas maiores para o centel!amento nas velas de ignição, oue gera maiores interferências por =CO. A alteração nas formas dascarrocerias também influi no desempen!o dos veículos, 0" ue se buscaum menor coeficiente de atrito com o ar 8%# bai#o9, o ue tem provocadoa diminuição da "rea frontal dos veículos, elevando a temperatura nocompartimento do motor. Além disso, os cabos devem ser pro0etadospara resistir ao ataue de combustível, solventes, etc.


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$s cabos de ignição + são!omologados pelas montadorasem razão de possuírem asseguintes características

bom supressor de ruídos einterferências

bom condutor elétrico,ignição sem fal!as 8economia decombustível9

durabilidade em condiç7ese#tremas de temperatura e altatensão

resistência a ataues de

combustível, (leo, "gua, etcresistência mecânica

$s cabos de ignição + sãoconfeccionados de duas formascom terminais resistivos, cu0acodificação inicia-se pela letra ;&,e com cabos supressivos de fioníuel-cromo, onde a codificaçãoinicia-se com as letras ;%.

$bs os dados utilizados na confecção destes gr"ficos nãocorrespondem a um tipo de veículo específico e sim um veículo genérico.Terminais supressi(os

$s terminais supressivos usados em motocicletas, motoserras,


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geradores, etc, têm as mesmas características dos cabos resistivos, ouse0a, atenuam ruídos e interferência nos euipamentos eletrQnicos.

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