tuberculose e hanseníase blog do professor:
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Tuberculose e
Hanseníase
blog do professor:blog do professor:http://chitoteixeira.wordpress.comhttp://chitoteixeira.wordpress.com
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Introdução
O maior propósito dos técnicos de laboratório clínico é efetuar uma identificação cada vez mais rápida das espécies e definir o perfil de sensibilidade a fármacos antimicobacterianos;
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Tendências na Tuberculose Clínica• Aumento Mundial na Incidência da Tuberculose;
A CURVA DE INCIDÊNCIA APROXIMOU-SE DE ZERO
Muitos tiveram a convicção de que a tuberculose estava quase vencida
NA REALIDADE SUCEDEU O OPOSTO
Nos anos 80 e 90, houve um aumento nos casos de tuberculose em países subdesenvolvidos e em países desenvolvidos;
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Tendências na Tuberculose Clínica
Diversos fatores contribuíram para esse rumo:
O aparecimento de cepas de M. tuberculosis resistentes a múltiplos fármacos;
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Tendências na Tuberculose Clínica
Em 1993, a OMS, numa atitude sem precedente, declarou a tuberculose uma emergência global;
O relatório da tuberculose global é assombroso e contém as seguintes informações:
1. Atualmente, a infecção por M. tuberculosis atinge um terço da população mundial;
2. Ocorre uma nova infecção pelo bacilo da tuberculose a cada segundo;
3. A epidemia da tuberculose está se alastrando, matando cerca de 2 milhões de pessoas/ano;
4. O HIV é fator decisivo na disseminação da TB;
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Tendências na Tuberculose Clínica
1. Atualmente, a infecção por M. tuberculosis atinge um terço da população mundial;
2. Ocorre uma nova infecção pelo bacilo da tuberculose a cada segundo;
3. A epidemia da tuberculose está se alastrando, matando cerca de 2 milhões de pessoas/ano;
4. O HIV é fator decisivo na disseminação da TB;5. A projeção de novas infecções adquiridas
entre 2002 e 2020 é de 1 bilhão de pessoas. Desse 1 bilhão, 150 milhões deverão adoecer e 36 milhões deverão morrer de tuberculose;
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Tendências na Tuberculose Clínica
PAÍSES INDUSTRIALIZADOS
80% DOS CASOS OCORRE EM INDIVÍDUOS COM MAIS DE 50 ANOS
DE IDADE
PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
80% DOS CASOS SÃO OBSERVADOS EM INDIVÍDUOS
ENTRE 15 E 50 ANOS
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Tendências na Tuberculose Clínica• Impacto da co-infecção por M. tuberculosis e HIV;
A infecção pelo HIV e a tuberculose são doenças sinérgicas em todos os níveis, desde o nível molecular até a sua epidemiologia;
PRESENÇA DO HIV
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Tendências na Tuberculose Clínica
Em muitas partes do mundo, a tuberculose constitui a principal causa de morte em indivíduos infectados pelo HIV;
Considerando que a maioria das pessoas infectadas pelo HIV e pelo M. tuberculosis vive em condições de pobreza, essa situação tende a piorar;
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Tendências no Diagnóstico Laboratorial da Tuberculose
• Uso de técnicas moleculares;
Em resposta a essas situações clínicas alteradas, foram implementadas diversas modificações na prática laboratorial no decorrer desses últimos anos;
REAÇÃO DE PCR
• Semeadura de Amostras Clínicas em Meios de Cultura à Base de Ágar;
MEIO LOWENSTEIN-JENSEN
• Aplicações da Cromatografia Líquido-Gasosa e da Cromatografia Líquida de Alto desempenho;
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Diagnóstico da Tuberculose
Baciloscopia - exame de escarro (ziehl-Neelsen);
Raio X do tórax;
Teste tuberculínico (PPD); Raio X do tórax;
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Coleta de AmostrasAs micobactérias podem ser isoladas a partir de uma variedade de amostras clínicas:
As amostras que podem conter microbiota normal devem ser processadas o mais rápido possível após a coleta, para minimizar o grau de proliferação de contaminantes da amostra;
São mais bem obtidas pela manhã, logo após o paciente acordar, quando as bactérias encontram-se presentes em maior concentração;
As culturas obtidas de pacientes com TB pulmonar ou renal podem ser positivas um dia e negativas no dia seguinte. Assim, é necessário coletar um mínimo de 3 amostras de escarro pela manhã para maximizar a probabilidade de isolamento de micobactérias ;
Escarro;
Hemoculturas;
Amostras de Fezes;
Outras Amostras Estéreis;
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Preparação das AmostrasEm virtude da elevada concentração de lipídios nas suas paredes celulares, a maioria das micobactérias é mais resistentes à ação letal de soluções ácidas e alcalinas fortes do que outras bactérias que possam estar presentes;
Em conseqüência, as amostras passíveis de conter uma microbiota bacteriana mista são tratadas com um agente descontaminante para reduzir a proliferação bacteriana indesejável e liquefazer o muco;
A mistura é centrifugada em alta velocidade para concentrar as micobactérias;
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Coloração de Bacilos Álcool-Ácido-Resistentes
Capacidade singular de fixar o corante fucsina, que, assim, não é removido pelo álcool-ácido;
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Incubação
M. Tuberculosis cresce melhor a 37ºC e muito pouco ou nada a 30ºC ou a 42-45ºC;
As micobactérias crescem melhor em atmosfera com 3-11% de CO2. O uso de CO2 é obrigatório quando se utiliza o meio 7H11 de Middlebrook;
Após 7-10 dias de incubação, período em que os microrganismos estarão na fase log, as culturas podem ser removidas da atmosfera de CO2;
Por razões que ainda não são bem elucidadas, as micobactérias não crescem bem em jarras de anaerobiose;
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O que é a Hanseníase?
nervo
derme
epiderme
subcutâneo
A Hanseníase é uma doença infecciosa,
causada por Mycobacterium leprae;
Afeta principalmente a pele e os nervos
periféricos;
A Hanseníase progride lentamente
incubação de 3 anos;
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Prevalência/10mil habitantes
5,1 – 15,0
3,1 – 5,0
1,1 – 3,0
0,1 – 1,0
< 0,11998
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4
Distribuição das UFs segundo níveis endêmicosDistribuição das UFs segundo níveis endêmicosBrasil 2001Brasil 2001
FONTE: ATDS/DAB/SPS/MS; SES; IBGE
Alto Alto -- 5 |5 |—— 10 casos/10.000 hab.10 casos/10.000 hab.
Médio Médio -- 1 |1 |—— 5 casos/10.000 hab.5 casos/10.000 hab.
Muito Alto Muito Alto -- 10 |10 |—— 20 casos/10.000 hab.20 casos/10.000 hab.
Baixo Baixo -- < 1 casos/10.000 hab.< 1 casos/10.000 hab.
HANSENÍASE TEM CURA
HiperendêmicoHiperendêmico -- 20 casos/10.000 hab.20 casos/10.000 hab.
AmazonasPar�
Roraima
Amap�
Acre
Mato Grosso
Rond ia
Mato Grosso do
Sul
Goi疽
Maranh縊
Piau�
Cear�
Rio Grande do NortePara a兊Pernambuco
AlagoasSergipe
Bahia
Minas Gerais
S Paulo縊
Esp ito Santo叝
Rio de J aneiro
Paran�
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Distrito Federal
Tocantins
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Mycobacterium leprae
• Armauer Hansen em 1873
•Parasita intracelular
•Alta infectividade e baixa patogenicidade
•Não é cultivável
•Reprodução em 12 a 15 dias
Características da Hanseníase
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Como é transmitida a Hanseníase?
A transmissão da Hanseníase se dá através da respiração; A fonte de contágio é um portador multibacilar que não esteja em tratamento;
A Hanseníase tem cura. O tratamento de poliquimioterapia mata a bactéria e interrompe a sua disseminação;
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Como classificar a Hanseníase? A Hanseníase pode ser classificada em
paucibacilar ou multibacilar de acordo com o número de lesões cutâneas;
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Pacientes apresentando até 5 lesões cutâneas são classificados de paucibacilares;
Pacientes com mais de 5 lesões cutâneas são classificados como multibacilares;
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Esquemas de PoliquimioterapiaTratamento de adulto/PBDose supervisionada: rifampicina e dapsona Dose auto-administrada: dapsona Tratamento completo: 6 meses
Tratamento de adulto/MBDose supervisionada: rifampicina, clofazimina e dapsona Dose auto-administrada: dapsona e clofazimina Tratamento completo: 12 meses)
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Como diagnosticar Hanseníase? Lesões cutâneas de Hanseníase:
Podem ser claras, vermelhas ou acobreadas
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Como diagnosticar Hanseníase?Lesões cutâneas de Hanseníase:
Podem aparecer em qualquer local do corpo e são persistentes
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Como diagnosticar Hanseníase? Lesões cutâneas de Hanseníase:Podem ser planas ou elevadas
Geralmente não doem e não coçam
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Critérios diagnósticos da HanseníaseComprometimento de troncos nervosos
periféricos e perda da sensibilidade em palmas e plantas;
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Critérios diagnósticos da HanseníaseBaciloscopia positiva;
A resposta imunológica pode ser verificada. Um resultado (+) pode significar defesa boa e um resultado (-) significa defesa ausente;
Teste de Mitsuda;
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Formas Clínicas da DoençaIndeterminada;
Forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos e para as outras formas da doença em cerca de 25% dos casos;
Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com diminuição da sensibilidade;
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Formas Clínicas da Doença
Tuberculóide;
Forma mais benigna e localizada, ocorre em pessoas com alta resistência ao bacilo. As lesões são poucas;
Borderline ou Dimorfa;
Forma intermediária que é resultado de uma imunidade também intermediária. O número de lesões é maior. O acometimento dos nervos é maior;
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Formas Clínicas da Doença
Virchowiana (lepromatosa);
Nestes casos a imunidade é nula e o bacilo se multiplica muito, levando a um quadro mais grave, com anestesia dos pés e mãos, atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele;
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MUITO OBRIGADO!!
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