tÍtulo: monitorizaÇÃo de pressÃo intra-arterial com
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PROCEDIMENTO SISTÊMICO
PRS UTI A - 006
I - CONTROLE HISTÓRICO
REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO
ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
00 01/03/2014 09 Emissão
inicial Sarah Buzato
de Souza Motta Afonso
Campolino Silvana Maria Lage
Soares
01 Maio/2017 14 Revisão
Pammela Princis
Aléxia Cristina R. Cagnoni
Rosilene Aparecida da
Silva Iranice Dos Santos
ASSINATURA E CARIMBO 1
TÍTULO: MONITORIZAÇÃO DE PRESSÃO INTRA-ARTERIAL COM TRANSDUTOR DE
PRESSÃO (PIA)
1. Introdução
A monitorização invasiva é fundamental em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para
avaliação do paciente crítico e definição de condutas e orientação do manejo terapêutico.
A monitorização é realizada através da utilização de cateteres, inseridos no paciente,
ligados a transdutores conectados ao sistema, que mostram através de ondas os
resultados no monitor cardíaco.
A monitorização da pressão intra-arterial (PIA) consiste na introdução do cateter em uma
artéria, por punção percutânea ou através de dissecção de determinada artéria, e a ligação
deste cateter a um sistema de fluxo de alta pressão, com soro heparinizado. O
procedimento deve ser realizado com técnica asséptica.
Os locais mais comuns para inserção do cateter são as artérias radial, braquial, femoral ou
dorsal do pé, sendo a artéria radial a de primeira escolha seguida pela femoral.
As indicações para o uso da PIA são:
Choque de qualquer causa;
Uso de drogas vasoativas;
Hipotensão ou hipertensão grave;
Arritmias graves;
Procedimentos cirúrgicos de grande porte;
Trauma neurológico ou politrauma;
Insuficiência respiratória grave com necessidade de coletas freqüentes de gasometria.
2. Objetivo
Padronizar ações sistematizadas durante a introdução, permanência e retirada da
monitorização da Pressão Invasiva Arterial (PIA), com foco na segurança do beneficiário.
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ASSINATURA E CARIMBO 2
TÍTULO: MONITORIZAÇÃO DE PRESSÃO INTRA-ARTERIAL COM TRANSDUTOR DE
PRESSÃO (PIA)
3. Campos de aplicação
Este PRS se aplica ao Centro de Terapia Intensiva Adulto, Bloco Cirúrgico e SMU
envolvidos com a assistência de enfermagem prestada ao beneficiário / servidor do HGIP.
4. Referências normativas
COREN- MG. Lei 7.498. 25 de Junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do
exercício da Enfermagem e dá outras providências. Em específico o que diz das
competências privativas do enfermeiro, em especial, no que concerne ao manejo de
beneficiário graves com risco de vida e cuidados de maior complexidade (art.11).
COFEN Nº390/2011 Normatiza a execução, pelo enfermeiro, da punção arterial tanto
para fins de gasometria como para monitorização de pressão arterial invasiva.
Art. 1º: No âmbito da equipe de Enfermagem, a punção arterial tanto para fins de
gasometria como para monitorização da pressão arterial invasiva é um procedimento
privativo do Enfermeiro, observadas as disposições legais da profissão.
Parágrafo único: O Enfermeiro deverá estar dotado dos conhecimentos, competências
e habilidades que garantam rigor técnico-científico ao procedimento, atentando para a
capacitação contínua necessária à sua realização.
Observação: A punção arterial para monitorização da PIA no Hospital HGIP é privativo
do profissional médico.
Resolução ANVISA RDC Nº 36, de 25 de julho de 2013.
Protocolo Identificação do Paciente - Ministério da Saúde/Anvisa/ Fiocruz 2013.
5. Responsabilidade/ competência
Compete ao médico realizar a punção arterial para monitorização da PIA.
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ASSINATURA E CARIMBO 3
TÍTULO: MONITORIZAÇÃO DE PRESSÃO INTRA-ARTERIAL COM TRANSDUTOR DE
PRESSÃO (PIA)
Compete ao enfermeiro e/ou técnico de enfermagem monitorizar e registrar a medida
de PIA, bem como realizar a manutenção do cateter.
Compete ao enfermeiro e/ou técnico de enfermagem instalar do sistema para
monitorização de PIA.
6. Definições
PIA: constitui no modo mais preciso de monitorização da pressão arterial, conhecida
como pressão intra-arterial (PIA), que consiste na introdução do cateter em uma artéria
(radial, braquial, femoral ou dorsal do pé) pelo médico, o qual é conectado em um
sistema de fluxo de alta pressão que realiza a leitura através do transdutor de pressão,
que nos disponibiliza os valores da pressão sistólica, diastólica e média (PAM).
Para maior fidedignidade dos dados obtidos por meio da monitorização arterial
invasiva, é necessário manter o transdutor de pressão no ponto de zero de referência,
entre a linha axilar média e no quarto espaço intercostal. Retirar todas as bolhas de ar
do sistema. Manter o soro heparinizado na bolsa de pressurização sempre a 300
mmHg. Calibrar o transdutor de 12/12 horas, ou após coleta de sangue.
7. Conteúdo do padrão
7.1 Recursos necessários
Equipamentos e EPI
Gorros, máscaras e óculos de proteção (Equipamentos de Proteção Individual – EPI).
01 Suporte de soro
01 Suporte para transdutor de pressão.
01 Monitor com entrada para pressão invasiva.
01 Módulo para monitorização invasiva.
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01 Cabo para pressão invasiva (obs: no caso do monitor Drager um cabo em “Y”).
Dispositivo para irrigação continua (Bolsa pressurizadora).
Material estéril e para antissepsia
01 Bandeja de PIA
Antissépticos: Clorexidina degermante e Clorexidina alcoólico
Avental cirúrgico estéril
Campos estéreis
Materiais (farmácia satélite) Kit para monitorização de PIA:
01 SF 0,9% 500ML
01 Fio Nylon 3.0 Ag
05 Pacote de gaze estéril
Cateter arterial: 01 Jelco nº 20 ou Artero- fix (para punção de artéria radial) ou 01
Cateter mono-lumen (em caso de punção de artéria femoral)
01 transdutor eletrônico;
01 Agulha 40x12
01 Agulha 13x4,5
01 Agulha 25x7;
01 Seringa de 01ml
01 Seringa 05 ml
01 Seringa 10ml
01 Heparina 5.000 UI ou 5ml
01 Lidocaína 2% S/V
01 Pacote de compressa estéril
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01 Luva estéril
7.2 Principais passos
7.2.1 Procedimento com o beneficiário antes da implantação do cateter arterial
Informar ao beneficiário/família sobre o procedimento e sua finalidade. (Formulário de
consentimento informado e esclarecido, disponibilizado para assinatura do paciente
e/ou familiar responsável no ato da internação na secretaria do CTI Adulto);
Higienizar as mãos conforme PRS CCIH – 005;
Identificar-se ao beneficiário
Confirmar a identificação do beneficiário antes do cuidado:
Confirmar através da leitura dos 3 identificadores da pulseira (nome completo, data de
nascimento do beneficiário e matrícula com código de barras);
Perguntar o nome ao paciente/familiar/acompanhante e conferir as informações
contidas na pulseira do beneficiário;
Pedir ao beneficiário que declare (e, quando possível, soletre) seu nome completo e
data de nascimento;
NUNCA perguntar ao beneficiário “você é o Senhor Silva?” Porque o mesmo pode não
compreender e concordar por engano.
Posicionar o beneficiário: colocá-lo em posição supina em decúbito dorsal e expor a
área a ser puncionada;
Posicionar e imobilizar o membro, com auxílio de outro profissional ou utilizando fita
adesiva, na qual a artéria será puncionada:
Membro superior: posicionar o braço com a palma da mão voltada para cima, elevar o
punho, sobre um coxim, caso a punção seja em artéria radial.
Membro inferior – extender a perna sobre o colchão.
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Manter oxigênio suplementar se necessário;
Manter a monitorização do eletrocardiograma e a oximetria de pulso no monitor à beira
do leito.
7.2.2 Procedimento de preparo de materiais e equipamentos
Disponibilizar todo equipamento e materiais para a inserção do cateter e sua
monitorização;
Conectar no monitor do beneficiário o módulo e cabo para monitorização da PIA;
Posicionar o suporte de soro com o suporte para transdutor de pressão invasiva ao
lado da cama do beneficiário, certificando-se do nivelamento no ponto estabelecido
entre a linha axilar média e no quarto espaço intercostal do beneficiário.
7.2.3 Procedimento durante o procedimento da inserção do cateter arterial
Utilizar gorros, máscaras descartáveis e óculos protetores para todos os profissionais
envolvidos no procedimento e capote estéril para o médico que fará a inserção;
Higienizar as mãos conforme PRS CCIH – 005;
Abrir e oferecer ao médico capote, campos, bandeja e materiais conforme demanda;
Preparar o soro para heparinizar o sistema (se 500 ml de SF 0,9% com 0,2ml de
heparina ou 20UI) e conectar em bolsa pressurizada;
Conectar o soro heparinizado ao equipo do transdutor, atentando para manter a técnica
estéril;
Realizar preenchimento do sistema com a respectiva solução, certificando-se de que
todo o ar foi retirado e que todas as conexões estão adequadamente fixadas;
“Zerar” (calibrar) o sistema no canal de pressão invasiva no monitor: fechar o three way
distal da via referente ao beneficiário e retirar a tampa da via que dá acesso ao
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ambiente; Iniciar a função “zero” no monitor do beneficiário e esperar a exibição do
valor 0 mmHg. Assim que o número zero aparecer na tela, abra o transdutor para o
cliente e fechar para ambiente reposicionando a tampa. Ativar os alarmes.
Aguardar a conecção do sistema de monitorização da PIA na artéria puncionda;
Observar o aparecimento da curva no monitor, verificando se está compatível com uma
curva de PIA;
Acompanhar o procedimento de fixação do cateter;
Aplicar curativo oclusivo com técnica asséptica no sítio de inserção do cateter;
Descartar os materiais em local apropriado;
Higienizar as mãos conforme PRS CCIH 005;
Registrar no prontuário eletrônico os procedimentos realizados. Caso ocorra algum
evento adverso relacionado, notificar em impresso próprio.
7.2.4 Procedimento na manutenção do cateter arterial
Certificar-se do perfeito funcionamento dos dispositivos de monitorização da PIA.
Manter a bolsa pressurizada com pressão mínima de 300mmHg e trocar a solução
salina com heparina a cada 24 horas.
Manter conexões seguras e adequadamente fixadas, evitando a perda de sangue ou
embolia gasosa.
Verificar se a curva apresenta morfologia adequada, caso não apresente pesquisar:
necessidade de nova calibração, obstrução, dobras e quebra do cateter, presença de
ar ou sangue no sistema.
Higienizar as mãos conforme PRS CCIH – 005, antes e após a manipulação do cateter
ou o sistema.
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TÍTULO: MONITORIZAÇÃO DE PRESSÃO INTRA-ARTERIAL COM TRANSDUTOR DE
PRESSÃO (PIA)
Lavar o circuito com a solução heparinizada da bolsa pressurizadora imediatamente
após a coleta de sangue para evitar obstrução.
Monitorar tempo de permanência do cateter, mantendo-o estritamente durante o tempo
em que sua indicação for necessária.
Monitorar em intervalos máximos de duas horas as extremidades do membro
puncionado (coloração, temperatura, presença de edema, sensibilidade e
movimentação).
Inspecionar sítio de inserção diariamente, monitorando ausência de sinais flogísticos.
Realizar curativo da PIA com solução alcoólica de clorohexidine.
Realizar curativo oclusivo (gaze e micropore) com técnica asséptica nas primeiras
24horas. Dar preferência para o curativo em película de poliuretano transparente nos
curativos subsequentes, se não houver sangramento e nem exsudação no local de
punção.
Nunca administrar medicamentos no sistema PIA.
Registrar no prontuário os procedimentos realizados. Caso ocorra algum evento
adverso relacionado, notificar em impresso próprio.
7.2.5 Procedimento na retirada do cateter arterial
Informar o beneficiário e preparar o material necessário para a remoção do cateter;
Higienizar as mãos conforme PRS CCIH – 005;
Suspender os alarmes de monitorização;
Calçar luva de procedimento, retirar curativo e fazer anti-sepsia do local do acesso com
solução alcoólica de clorohexidine;
Retirar ponto de fixação do cateter com técnica asséptica;
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Retirar cateter e comprimir o local de inserção continuamente com uma gaze dobrada
em quatro partes, por 5 minutos, aplicando força moderada;
Certificar-se da ausência de sangramento no local e aplicar curativo com gaze no sítio
de inserção;
Verificar a perfusão do membro;
Descartar os materiais em local apropriado;
Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos conforme PRS CCIH – 005;
Manter vigilância periódica do local de retirada do cateter;
Registrar no prontuário os procedimentos realizados.
7.3 Cuidados especiais
Certificar-se do perfeito funcionamento dos dispositivos de monitorização da PIA.
Manter a bolsa pressurizada com pressão mínima de 300mmHg e trocar a solução
salina com heparina a cada 24 horas.
Manter conexões seguras e adequadamente fixadas, evitando a perda de sangue ou
embolia gasosa.
Verificar se a curva apresenta morfologia adequada, caso não apresente pesquisar:
necessidade de nova calibração, obstrução, dobras e quebra do cateter, presença de
ar ou sangue no sistema.
Higienizar as mãos conforme PRS CCIH – 005, antes e após a manipulação do cateter
ou o sistema.
Lavar o circuito com a solução heparinizada da bolsa pressurizadora imediatamente
após a coleta de sangue para evitar obstrução.
Monitorar tempo de permanência do cateter, mantendo-o estritamente durante o tempo
em que sua indicação for necessária.
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PRESSÃO (PIA)
Monitorar em intervalos máximos de duas horas as extremidades do membro
puncionado (coloração, temperatura, presença de edema, sensibilidade e
movimentação).
Inspecionar sítio de inserção diariamente, monitorando ausência de sinais flogísticos.
Realizar curativo da PIA com clorohexidine degermante, limpar com SF 0,9% e aplicar
solução alcoólica de clorohexidine.
Realizar curativo oclusivo (gaze e micropore) com técnica asséptica nas primeiras
24horas. Dar preferência para o curativo em película de poliuretano transparente nos
curativos subsequentes, se não houver sangramento e nem exsudação no local de
punção.
Nunca administrar medicamentos no sistema PIA.
Registrar no prontuário os procedimentos realizados. Caso ocorra algum evento
adverso relacionado, notificar em impresso próprio.
8. Siglas
POP: Procedimento Operacional Padrão
PRS: Procedimento Sistêmico
SMU: Serviço Médico de Urgência
CTI: Centro de Terapia Intensiva
UTI: Unidade de Terapia Intensiva
PIA: Pressão Intra Arterial
PAM: Pressão Arterial Média
PEP: Prontuário Eletrônico do Paciente
CCIH: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
HGIP: Hospital Governador Israel Pinheiro
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SF: Solução fisiológica
%: por cento
ml: mililitros (unidade de medida)
mmHg: miligramas de Mercúrio
9. Indicadores
Não se aplica.
10. Gerenciamento de riscos
Categoria de risco
Falhas potenciais geradoras de riscos
Evento Ações de
prevenção Ações frente ao
evento
Assistencial Não utilização de
técnica asséptica
durante a implantação
do cateter
Infecção Usar técnica
asséptica durante
a implantação do
cateter
Remoção imediata do
cateter
Assistencial Não realizar a troca da
solução heparinizada a
cada 24 horas
Obstrução da
PIA
Cumprir rotina de
troca da solução
a cada 24 horas
Remoção imediata do
cateter. Realização de
novo procedimento de
punção
Assistencial Não realizar a troca do
curativo corretamente
Aumento do
risco para
Infecção
Realizar a troca
do curativo de
acordo com a
rotina.
Realizar troca de
curativo
imediatamente.
Monitorar ausência de
sinais flogísticos
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PRESSÃO (PIA)
11. Referências
KNOBEL, Elias. Terapia intensiva – Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006.
SANTANA, J.C. Batista; MELO, C. Lima; DUTRA, B. Santana. Monitorização invasiva e
não invasiva – fundamentação para o cuidado. São Paulo: Editora Atheneu, 2013.
AZEREDO, T. R. Machado; OLIVEIRA, L. Miguel. Monitorização Hemodinâmica
Invasiva. Ciência & Técnica. p. 44-54. Abril 2013. Disponível em internet:
file:///C:/Users/Pamela/Downloads/RSV%23108_art44_54.pdf.
12. Anexos
Anexo 1: Transdutor de pressão
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TÍTULO: MONITORIZAÇÃO DE PRESSÃO INTRA-ARTERIAL COM TRANSDUTOR DE
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Anexo 2: Suporte de soro e suporte para transdutor
Anexo 3: Bolsa Pressurizadora
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Anexo 4: Curva de PIA