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TÍTULO: ESTUDO DA VEGETAÇÃO EM ÁREAS SUJEITAS A ALAGAMENTO: RIO ARICANDUVA TÍTULO: CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA: ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA: SUBÁREA: Ecologia SUBÁREA: INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INSTITUIÇÃO(ÕES): AUTOR(ES): CAROLINE NASCIMENTO VELOSO AUTOR(ES): ORIENTADOR(ES): EMMANUELLE DA SILVA COSTA ORIENTADOR(ES):

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TÍTULO: ESTUDO DA VEGETAÇÃO EM ÁREAS SUJEITAS A ALAGAMENTO: RIO ARICANDUVATÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDOCATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDEÁREA:

SUBÁREA: EcologiaSUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIPINSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): CAROLINE NASCIMENTO VELOSOAUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): EMMANUELLE DA SILVA COSTAORIENTADOR(ES):

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Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa

UNIVERSIDADE PAULISTA

VICE-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA

ESTUDO DA VEGETAÇÃO EM ÁREAS SUJEITAS A

ALAGAMENTO: RIO ARICANDUVA

Caroline Nascimento Veloso

Profª. Dra. Emmanuelle Costa

2018

8º Semestre

São Paulo- São Paulo

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ESTUDO DA VEGETAÇÃO EM ÁREAS SUJEITAS A

ALAGAMENTO: RIO ARICANDUVA

Caroline Nascimento Veloso

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Resumo: O presente trabalho teve como objetivo estudar a vegetação

presente em área sujeita a alagamento: Rio Aricanduva, o Piscinão Aricanduva

V, na zona leste da cidade de São Paulo, através da identificação das espécies

arbóreas predominantes, a fim de se obter mais informações a respeito da

alteração ocorrida devido às enchentes, para que a partir desse estudo seja

possível elaborar uma lista de plantas específicas para serem mantidas em

ambientes com solos encharcados. Assim obtendo as caraterísticas estruturais

e ecológicas desta vegetação, cujo principal papel é a proteção dos recursos

hídricos. A influência em que a dinâmica da água, tanto do solo e do rio

acarretam uma disposição mais extensa na área, nas quais diversas espécies

encontram condições propícias, tanto para o seu ciclo de vida quanto para a

disseminação de seus diásporos reprodutivos. A partir dos métodos utilizados

com expedições de coletas e identificação dos materiais botânicos, os

indivíduos foram identificados com base em manuais de identificação e

observação de características morfológicas com o auxílio de lupa e

microscópio. Foram relatadas 41 espécies, porém para o reflorestamento nesta

área é recomendável que as espécies estejam em diferentes estágios

sucessionais e que as mesmas ocorram naturalmente em condições de clima,

solo e umidade semelhantes a da área a reflorestar. A identificação dos

espécimes situados nas margens do Rio Aricanduva contribuirá para o

conhecimento da vegetação ali presente relacionando as espécies mais

frequentes, endêmicas, ameaçadas de extinção e exóticas.

Palavras-chave: Levantamento; Vegetação; Mata Ciliar; Rio Aricanduva.

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Abstract: The present study aimed to study the vegetation present in an area

subject to flooding: Aricanduva River, the Aricanduva V Swimming Pool, in the

eastern zone of the city of São Paulo, by identifying the predominant tree

species, in order to obtain more information about this of the change due to

floods, so that from this study it is possible to draw up a list of specific plants to

be kept in environments with soggy soils. Thus obtaining the structural and

ecological characteristics of this vegetation, whose main role is the protection of

water resources. The influence in which the water dynamics of both the soil and

the river leads to a more extensive arrangement in the area, in which several

species find favorable conditions both for their life cycle and for the

dissemination of their reproductive diaspores. From the methods used with

collections and identification of botanical materials, the individuals were

identified based on manuals for identification and observation of morphological

characteristics with the aid of a magnifying glass and a microscope. 41 species

have been reported, but for reforestation of this area they are as good as

healthy species in different degrees and successive, as the species occur

naturally in conditions of climate, soil and humidity similar to reforestation

area.The identification of the specimens located on the banks of the Aricanduva

River will contribute to the knowledge of the vegetation present, relating the

most frequent species, endemic, endangered and exotic.

Key- Words: Survey; Vegetation; Riparian forest; Aricanduva River.

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Sumário

Introdução .......................................................................................................... 4

Objetivos ............................................................................................................ 8

Hipóteses ........................................................................................................... 9

Justificativa ......................................................................................................... 9

Material e métodos ........................................................................................... 10

Resultados ....................................................................................................... 10

Discussão ......................................................................................................... 11

Conclusão ........................................................................................................ 12

Referências ...................................................................................................... 12

Anexos ............................................................................................................. 17

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Introdução

A Bacia Hidrográfica do Rio Aricanduva localizada na zona leste da

Capital, abriga áreas verdes como o Parque do Carmo e o Morro do Cruzeiro

ao mesmo tempo em que apresenta a menor taxa de arborização urbana por

habitante, tem o sentido de desvelar a complexidade que representa o estudo

sobre a relação do desenvolvimento urbano e sua interferência no ambiente,

com todas as implicações decorrentes na vida cotidiana dos moradores da

região (Souza e Oliveira, 2004).

O Rio Aricanduva, afluente da margem esquerda do Rio Tietê, tem sua

bacia localizada na região leste-sudeste da cidade de São Paulo. Ocupando as

subprefeituras de São Mateus (distritos de São Mateus, Iguatemi e São

Rafael); Sapopemba e Vila Prudente (distrito de Sapopemba); Aricanduva

(distritos de Aricanduva, Carrão e Vila Formosa); Itaquera (distritos de Cidade

Líder e Parque do Carmo); Penha (distritos da Penha, Artur Alvim e Vila

Matilde); e Mooca (distrito do Tatuapé) (Souza e Oliveira, 2004).

O mesmo percorre em uma extensão de aproximadamente 20

quilômetros e larguras variando entre 5 e 6 km, desenvolvendo-se em sua

extensão em cotas de 905 metros em seu curso alto para 720 metros em sua

foz, assim a declividade do talvegue varia de 0,025m/m no trecho alto para

0,005 m/m em seus trechos médio e baixo curso (Sirgh, 2011). Sua nascente

encontra-se na região limítrofe com o município de Mauá e ao decorrer deste

trajeto o mesmo possui afluentes como os rios/córregos Limoeiro, Caguaçu,

dos Machados, Anhumas, Tapera, Taboão, Taubaté, Rapadura, Rincão e

Tatuapé, desaguando no Rio Tietê entre a Avenida Airton Petrini e Ponte

Aricanduva.

O Rio Aricanduva por cursar esta favorável extensão já se tornou um rio

extremante modificado pelas ações antrópicas, com o progresso e o

desenvolvimento econômico, os quais acarretaram modificações na paisagem

que apagam muitas vezes da história fatos importantes ou interessantes sob o

ponto de vista ecológico (Biagolini, 2013). Popularmente conhecido como

Morro do Cruzeiro, é um dos principais rios afluentes do rio Tietê, na cidade de

São Paulo, sua nascente encontra-se no extremo leste da cidade, na divisa

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com Iguatemi e a cidade de Mauá. Infelizmente este rio nasce poluído por

conta de uma de suas nascentes estarem localizada no aterro sanitário São

João, na estrada de Sapopemba.

A vegetação original desse ambiente são características de mata

atlântica, denominada floresta ombrófila densa e formações de várzea.

Também compõem a vegetação dessa bacia áreas reflorestadas, praças e

espaços públicos, jardins de residências e exemplares arbóreos em calçadas,

consideradas vegetações antrópicas, ou seja, plantadas pelos seres humanos.

Por ser uma área extremamente urbanizada, existe pouca cobertura vegetal

tanto original como antrópica. Os Parques do Carmo, Sapopemba e o Morro do

Cruzeiro são áreas significativas de vegetação e, consequentemente, de

permeabilização do solo (Souza e Oliveira, 2004).

Por conta das mudanças para direcionar o percurso do rio em uma

direção reta a benefício do comércio e a via de acesso entre os municípios de

Mauá e São Paulo, o rio corta diversos bairros tanto de classe baixa, quanto de

classe média da zona leste da Cidade de São Paulo, inclusive o local onde o

mesmo percorre por consequência a avenida carrega o mesmo nome

acompanhando até o seu destino final. Alagamentos e inundações são

fenômenos recorrentes nos meses de verão, cujas consequências acarretam

diversos transtornos e perdas materiais para a população afetada (CGE, 2013).

Na época das chuvas, estes desmatamentos recorrentes na vegetação

local e mudança do ciclo da água tornaram-se responsáveis por uma grande

parte do volume da água que provoca os alagamentos recorrentes na região,

causando transtornos aos moradores e motoristas que circulam pela Avenida

Aricanduva, mesmo que atualmente o rio esteja passando por um processo de

canalização, ou seja, a regulação e melhoria do curso do rio para sanear suas

margens e torná-lo navegável, tendo como objetivo de regular e melhorar as

enchentes (Souza e Oliveira, 2004).

A maioria das cidades brasileiras carece de estudos dedicados a

subsidiar medidas de prevenção e/ou solução de problemas ligados à

drenagem pluvial na capital Paulista, uma das estratégias que vem sendo um

suporte para auxiliar a forte demanda de água é a construção de reservatórios,

mais conhecido como piscinões. Estas áreas são soluções de curto prazo para

o amortecimento do pico de cheias, ou seja, armazena a água excedente dos

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rios e da drenagem urbana no período de chuvas, liberando-a aos poucos,

após o final da chuva, de forma controlada para evitar inundações à jusante.

Ao longo da Bacia Hidrográfica Aricanduva, temos os reservatórios

espalhados para ajudar nesta vazão de água constante em dias de chuvas

fortes, tais como: Piscinão Caguaçu, Piscinão Limoeiro, Piscinão Aricanduva I

Piscinão Aricanduva, Piscinão Aricanduva III, Piscinão Inhumas, Piscinão

Rincão, Piscinão Pedreira/São Mateus.

Contudo a construção destes reservatórios segue com o mesmo padrão

dos rios onde a vegetação ao redor deve ser preservada, pois há a importância

de florestas ao longo de cursos hídricos, de reservatórios e de lagos

fundamentando-se na amplitude de benefícios que este tipo de vegetação traz

ao ecossistema biótico e abiótico (Durigan e Silveira, 1999).

Tendo em vista os recursos bióticos, as matas ciliares criam condições

favoráveis para a subsistência e manutenção do fluxo gênico entre as

populações de espécies que habitam as faixas ciliares ou até mesmo os

fragmentos florestais que são conectados por elas (Harper et al., 1992). Em

vista dos recursos abióticos, as florestas localizadas junto às margens dos

corpos de água exercem importantes funções hidrológicas (Lima, 1989).

A Mata ciliar é uma vegetação que percorre uma grande parte das

margens tanto do rio quanto dos reservatórios, também conhecida como mata

de galeria. O termo “Mata Ciliar” é recorrente ao fato de serem extremamente

importantes para o equilíbrio ecológico, reduzindo o assoreamento e a força

das águas que surgem nos rios, represas e lagos, evitando diversas

ocorrências como, por exemplo, desmoronamentos do solo; assim esta

vegetação sustenta a qualidade da água e impede que poluentes ingressem no

meio aquático, além de atuarem no processo de umidificação das margens de

rios e lagos, e ao decorrer de seu crescimento, absorvem e fixam dióxido de

carbono, um dos principais gases que consequentemente atuam nas

mudanças climáticas que afetam a atmosfera (Guislon et al., 2006).

A formação desse tipo de vegetação tem como função melhorar as

capacidades dos rios ao transcorrer de seu percurso, embora a mesma venha

sendo ameaçada por conta de desmatamentos, decorrente das práticas

agrícolas e pecuárias, como também sofre grande desordem devido ao

crescimento urbano, onde muitas construções habitacionais são feitas nas

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margens dos rios, acarretando o desmatamento e a poluição por esgoto

doméstico.

Em regiões neotropicais o estudo desse agrupamento ainda é

introdutório, porém as vegetações herbáceas com suas características

estruturais e ecológicas acabam tornando sensíveis às variações que o

ambiente ao longo dos anos vem proporcionando, atuando como um indicador

de qualidade ambiental. Neste contexto, as matas ciliares desempenham

funções importantes de conexão entre fragmentos, bem como de preservação

das funções ecológicas e hidrológicas do ambiente, adicionadas à qualidade da

sua vegetação que está relacionada à composição do uso da terra no entorno

(Fernández et al., 2014).

As interações da vegetação ripária de um ponto de vista ecológico são

imensuráveis, tanto para o controle induzido, ou seja, sem a participação de

organismos vivos (abiótico), quanto para o controle induzido com componentes

vivos do meio ambiente (biótico), até mesmo nas interações entre as próprias

plantas. Dentre as mais conhecidas estão as relações com o tipo de margem

do solo; com os períodos de águas baixas e altas, e com a dinâmica do rio,

principalmente nos aspectos de geração de refúgio, substrato, matéria orgânica

e de determinadas variações de condições ambientais (Souza et al., 2014).

Todavia, temos que considerar ações antrópicas que contribuem com

demasiadas e instáveis devastações, pois as Matas Ciliares são consideradas

áreas de proteção, e segundo o Código Florestal torna-se uma área de

proteção permanente:

“(...) área protegida nos termos dos arts. 2º e 3º Lei nº12.651, coberta ou não por vegetação

nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, paisagem a estabilidade

geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-

estar das populações humanas. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012.

Porém por ganância e desinformação de um todo, há dificuldade em se

fazer cumprir a lei, pois a mesma nem sempre está literalmente segmentada

com demandas para a recuperação das vegetações ribeirinhas. A exiguidade

de informações sobre a ordem natural dos ecossistemas aquáticos e ripários

pode desacelerar e mesmo dificultar a recuperação das áreas degradadas.

Este ecossistema é um excelente tampão e consumidor de nutrientes, que se

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encontra presente no escoamento sobrevindo dos sistemas vizinhos (Ferreira e

Dias, 2004).

Mesmo diante do reconhecimento da importância da zona ripária para a

não degradação das áreas da micro bacia não vem ocorrendo os planos de

manejo integrado nas mesmas como serviços ambientais, manejo sustentável

e planejamento do uso da terra (Attanasio et al., 2012).

A vegetação herbácea, por ser de pequeno porte e com raízes

superficiais, torna-se sensível às alterações ambientais, atuando como agentes

indicadores desse meio (Cestaro et al.,1986; Citadini-Zanette e Baptista,1989).

Do ponto de vista ecológico, as florestas ciliares se destacam pela riqueza de

espécies (Ribeiro et. al.,2001) sendo consideradas como corredores ecológicos

para a movimentação da fauna e para a dispersão vegetal, exercendo

importante papel na proteção de recursos hídricos (Lima e Zakia, 2000).

Além disso, as espécies herbáceas terrícolas têm maior taxa de extinção

natural do que plantas de outros estratos e o acelerado processo de

urbanização sobre os remanescentes naturais resultam diretamente na perda

do patrimônio natural (Fuhro et al., 2005; Grilliam, 2007).

Objetivos

Objetivo Geral

A presente pesquisa teve como objetivo realizar estudo da vegetação

em áreas sujeitas a alagamento: Rio Aricanduva, O Piscinão Aricanduva V –

instalado entre a Avenida Aricanduva e as ruas Costeira e Fortuna de Minas,

na região de São Mateus Zona leste da cidade de São Paulo.

Objetivos específicos:

I. Coletar e listar as espécies da área de estudo organizada por famílias

segundo o Sistema de Classificação Filogenética de Angiospermas APG

IV (2016).

II. Sugerir a utilização de espécies adaptadas em ambientes sujeitos a

alagamentos.

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Hipóteses

O levantamento florístico de uma determinada área permite o conhecimento

da biodiversidade local, contudo em áreas sujeitas a alagamento é necessário

que as espécies desse ambiente sejam mais resistentes, apresentando

características morfológicas mais robustas. Com esse estudo pretende-se

observar a presença de espécies arbóreas de grande porte com raízes

profundas para auxiliar na contenção do grande volume de água que a área

está sujeita a receber em períodos chuvosos, além da variedade de espécies.

Será que a escolhe por espécies exóticas é uma solução positiva para

arborização em áreas urbanas sujeitas a alagamento?

Justificativa

A influência em que a dinâmica da água, tanto do solo e do rio

acarretam uma disposição mais extensa na área, na qual o projeto de pesquisa

está sendo aplicado, por entre os diversos domínios vegetacionais, assim estão

gerando as redes hidrográficas, nas quais é possível notar que com a poluição

das águas, diversas espécies encontram-se em seu ciclo de vida interrompidos

pela poluição do rio (grandes demandas de lixos e esgotos). Associados com

essas formações vegetacionais, as diversas ações de organizações dirigidas

para a defesa do meio ambiente, tendo um movimento de estímulo ao plantio

de espécies arbóreas ao longo dos rios, visando sua preservação e

restauração, protegendo as funções hidrológicas e ecológicas, que são

essenciais na busca da sustentabilidade.

O Levantamento florístico das espécies arbóreas situadas à margem do

Rio Aricanduva contribuiu para o conhecimento da vegetação ali presente

relacionando as espécies mais frequentes, endêmicas, ameaçadas de extinção

e exóticas. A partir desse levantamento é possível propor planos de manejo

para que essa vegetação não seja ameaçada de extinção com as intervenções

humanas o que poderá minimizar problemas ambientais ocasionados com a

possível retirada desses indivíduos e uma restauração da infraestrutura das

margens do rio que se encontram em decadente situação por conta da poluição

presente e a falta de manutenção.

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Material e métodos

Foram realizadas expedições de coletas de materiais botânicos e

posterior confecção através de exsicatas das espécies arbóreas que se

encontram em áreas sujeitas a alagamento: Rio Aricanduva na região leste da

Capital Paulista, Piscinão Aricanduva V – instalado entre a Avenida Aricanduva

e as ruas Costeira e Fortuna de Minas, na região de São Mateus.

Desenvolvendo atividades de levantamento florístico para conhecer as

comunidades vegetais de maneira estrutural, auxiliando a avaliação de

diversas medidas que descrevem a estrutura horizontal e vertical da mata ciliar.

No decorrer de toda a coleta foram observadas as regiões com

problemas de desequilíbrio ecológico na mata ciliar, onde as árvores não

suportam as contínuas agressões sofridas e acabam por serem levadas pela

força das correntezas das águas e a falta de superfície de sustentação. Os rios

em processo de assoreamento tendem a sair de seu leito com mais

naturalidade durante as chuvas, provocando inundação e solapamento das

margens. Através de ferramentas bibliométricas, analisando estes grupos de

plantas e observando a temática que as mesmas constituem para manter-se

nas margens, direcionaremos para esta bacia hidrográfica, a partir das

nascentes, e do entorno da região, um diagnóstico que destaca a área de

origem e vegetação de Mata Ciliar (Figura 1).

Resultados

Na região do Piscinão Aricanduva V observou-se uma relativa

diversidade de espécies arbóreas, localizada ao longo de 167 mil m2 onde foi

possível observar algumas espécies que se encontram nesta região. Apesar do

grande número de exemplares a diversidade deste é considerada baixa, sendo

a maioria das espécies exóticas, o que pode ser apontado como um ponto

negativo dado a grande diversidade de espécies nativas presentes na nossa

flora e que contribui para uma série de serviços ecossistêmicos. A área de

estudo é um ambiente bastante urbanizado, que apresenta uma série de

problemas relacionados às questões de poluição tanto pela grande quantidade

de CO2 liberado devido ao grande fluxo de carros que passam pela avenida

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assim como pela quantidade de lixo descartada pela população. A quantidade

de árvores amostrada que esta área possui são 225 m2, até o momento foram

identificadas 10 gêneros de arbóreas. O conhecimento da composição florística

das florestas ciliares é um pré-requisito importante para projetos de

recomposição da cobertura vegetal (Figuras 2, 3, 4 e 5) de áreas marginais a

rios, córregos e nascentes.

As espécies identificadas foram analisadas para compreender se eram

de exóticas ou nativas (Tabela 1 e 2) e os dados obtidos (Gráfico 1 e 2)

expressam o percentual de cada espécime das espécies analisadas.

Discussão

A área localizada as margens do Rio Aricanduva foi escolhida para ser

objeto de estudo desse projeto com o objetivo de se conhecer as espécies que

se encontram num ambiente que está constantemente sujeito a modificações

devido ao grande volume de água em períodos chuvosos. Foi possível

perceber que a área percorrida do Piscinão Aricanduva V possui trechos de

campo, onde seria necessária a implantação de mudas de arbóreas.

O local estudado encontra-se perturbado em consequência dos

processos de antropização e em estágio sucessional médio, com prevalência

de espécies pioneiras e secundárias iniciais (Durães et al.,2014).

Para recuperação da cobertura florestal as margens do reservatório são

recomendáveis o plantio de espécies que ocorrem naturalmente em condições

de clima, solo e umidade semelhantes às da área a reflorestar, selecionando

espécies com base em levantamentos florísticos e fitossociológicos de

remanescentes da região. Sugere-se um modelo sucessional para processo de

reflorestamento da zona ripária onde que o mesmo se baseie na combinação

de espécies de diferentes grupos ecológicos (Durigan e Nogueira 1990).

Segundo IEF (1994), é importante dispor as mudas no campo, ocorrendo

a alternância de uma linha de espécies pioneiras com outra de espécies

secundárias e clímax, mantendo as densidades proporcionais entre as

espécies dos diferentes estágios sucessionais, sem efetuar o plantio em

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módulos, uma vez que os resultados são os mesmos obtidos com a distribuição

aleatória das espécies no campo (esquema abaixo):

——P——————P——————P—––————–

———––—SI———— –––SI———––—C——–––

––––P——–––——P——–––—P———–––P———

—–––––—ST——–––—SI————C————–SI—

——P———–––—P——–––—P————P———––

Mesmo que a indução da dinâmica de sucessão secundária, mediante

de intervenções de plantio, apresenta resultados muito favoráveis quanto à

recuperação da função e à posterior recuperação da estrutura das zonas

ripárias (Napo et al., 1999).

Conclusão

A área de estudo é um ambiente bastante urbanizado, que apresenta

uma série de problemas relacionados às questões de poluição tanto pela

grande quantidade de CO2 liberado pelo grande fluxo de carros que passam

pela avenida assim como pela quantidade de lixo descartada pela população.

As construções desses reservatórios são em áreas que possuem uma

vegetação, ou seja, ocorreu uma fragmentação para que houvesse a

construção do reservatório, sendo assim não existe uma vegetação que seja

propícia a essas condições de alagamento.

É possível aplicar um modelo de recuperação que possa conservar um

maior número de espécies, para melhorar o suporte da função ecológica da

mata ciliar e sua sustentabilidade.

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Referências

ATTANASIO,C.; GANDOLFI, S.; ZAKIA, M. J. B. A importância das áreas

ripárias para a sustentabilidade hidrológica do uso da terra em microbacias

hidrográficas, Bragantia, Campinas, v. 71, n. 4, p.493-501,2012.

BENINI, M. R.; MENDIONDO,M.E; Urbanização e Impactos no ciclo hidrológico

na Bacia do Mineirinho, São Paulo,2014.

BIAGOLINI, C. (org). Rio Aricanduva; Um pouco de sua história. São Paulo: é

Série Ecologia,2013.

CESTARO, L. A.; WAECHTER, J. L.; BAPTISTA, L. R. M. Fitossociologia do

estrato herbáceo da mata de araucária da Estação Ecológica de Aracuri,

Esmeralda, RS. Hoehnea, v. 13, p. 59-72, 1986.

CGE – Centro de Gerenciamento de Emergências. Alagamentos. Disponível

em:

http://www.cgesp.org/v3/alagamentos.jsp?dataBusca=17%2F07%2F2012&envi

aBusca=Buscar. Acesso em 24 de fevereiro de 2018.

CURVÊLO, C. A; GALVÃO, G. R. Levantamento das espécies arbóreas no

bairro Vila Ipojuca (Lapa)-SP;2016.

DURÃES, M.C.O.; SALES, N. L. P; NETO, S.D.; FIGUEREDO, M.A.P.

Levantamento florístico do estrato arbóreo de três fragmentos de floresta ciliar

como subsídio à recomposição da vegetação do Rio Cedro, Montes Claros-Mg,

Santa Maria. Ciência Floresta,v. 24, n. 1, p. 47-58, jan.-mar., 2014.

DURIGAN, G.; NOGUEIRA, J. C. B. Recomposição de matas ciliares:

orientações básicas. São Paulo: IF, n. 4, 14 p. 1990. (Série Registros).

DURIGAN, G.; SILVEIRA, E. R. Recomposição de mata ciliar em domínio de

cerrado, Assis, SP. Scientia Forestalis, n. 56, p.15-28, 1999.

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Anexo

Figura 1: Rio Aricanduva, trecho entre EMEI Ceu Aricanduva e Biblioteca Milton Santos.

Disponível em: http://mapasapp.com/mapa/sao-paulo/sao-paulo-sp/9668-aricanduva.

Figura 2: Pistacia sp. (Anacardiaceae) Figura 3: Bougainvillea sp. (Nictaginaceae)

Figura 4: Malvonidae sp. (Malvaceae). Figura 5: Calliandra sp. (Mimosaceae).

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Tabela 1. Espécies nativas no entorno do piscinão do Rio Aricanduva.

Nome Científico Nome Popular Família Origem Qnt.

Bougainvillea spectabilis Primavera Nyctaginaceae Nativa 1

Duranta erecta Pingo de ouro Verbenaceae Nativa 9

Allamanda schotti Alamanda Apocynaceae Nativa 4

Pachira macrocarpa Monguba Bombacaceae Nativa 3

Malvonidae sp. Hibiscu Malvaceae Nativa 25

Falcataria molluccana Albizia Rutaceae Nativa 3

Persea americana Abacateiro Lauraceae Nativa 19

Scheffera heptaphylla Árvore-guarda-chuva Araliaceae Nativa 3

Eugenia uniflora Pitangueira Mytaceae Nativa 1

Sapindus saponaria Jequiriti Sapindaceae Nativa 14

Ophiopogon japonicus Grama preta Ruscaceae Nativa 1

Caliandra heematocephala Arbusto-chama Mimosaceae Nativa 2

Scheffera macrostachya Árvore-guarda-chuva Araliaceae Nativa 1

Citrus sp. Citros Rutaceae Nativa 2

Figura 6: Sansevieria sp. (Agavaceae). Figura 7: Tulipa sp. (Liliaceae).

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Tabela 2. Espécies exóticas no entorno do piscinão do Rio Aricanduva.

Nome Científico Nome Popular Família Origem Qnt.

Platanus occidentalis Plátano Plantanaceae Exótica 4

Aloe arborescens Aloé do Natal Xanthorrhoeaceae Exótica 1

Begonia palmata Begônia Begoniaceae Exótica 1

Fraxinus ornus Feixo-das-flores Oleaceae Exótica 1

Perilla frutences Shiso Lamiaceae Exótica 1

Hydnocarpus anthelminthicus

Hydnocarpus Flacourtiaceae Exótica 1

Leucaena leucocephala Árvore da morte Mimosaceae Exótica 13

Tulipa gesneriana Tulipa Liliaceae Exótica 1

Ligustrum lucidum Alfeneiro do Japão Oleaceae Exótica 2

Jasminum floridum Jasmim estrela Oleaceae Exótica 1

Antiaris toxicaria Árvore da morte Moraceae Exótica 6

Fraxinus chinensis Urapón Oleaceae Exótica 15

Syagrus sp. Jerivá Arecaceae Exótica 16

Pistacia lentisus Pistache Anacardiaceae Exótica 25

Ficus benjamina Ficus Moraceae Exótica 12

Bauhinia forficata Pata-de-vaca Fabaceae Exótica 10

Artocarpus heterophyllus Jaca Moraceae Exótica 6

Morus nigra Amoreira Moraceae Exótica 1

Tunbergia erecta Manto-do-rei Acanthaceae Exótica 3

Ficus religiosa Ficus Moraceae Exótica 2

Nerium oleander Oleadro Apocynaceae Exótica 1

Rosa sp. Roseira Rosaceae Exótica 4

Acalypha wikesiana Flamengueira Euphorbiaceae Exótica 1

Sansivieria trifasciata Espada-de-são-jorge Agavaceae Exótica 3

Sorbus dacica Borbás Rosaceae Exótica 1

Ficus pumila Ficus Moraceae Exótica 3

Eriobotrya japonica Néspera Rosaceae Exótica 3

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Gráfico 1. Percentual de espécimes das espécies nativas no entorno do

piscinão Rio Aricanduva.

1,13%

10,22%

4,50%

3,40%

21,60% 3,40% 1,13%

2,27%

1,13%

15,90%

1,13%

2,27% 1,13% 2,27% Bougainvillea spectabilis

Duranta erecta

Allamanda schotti

Pachira macrocarpa

Malvonidae sp.

Facaltaria molluccana

Persea americana

Scheffera heptaphylla

Eugenia uniflora

Sapindus saponaria

Ophiopogon japonicus

Caliandra hematocephala

Scheffera macrostachya

Citrus sp.

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Gráfico 2. Percentual de espécimes das espécies exóticas no entorno do

piscinão Rio Aricanduva.

2,90%

0,72%

0,72% 0,72%

0,72%

0,72%

9,40% 0,72%

1,45%

0,72%

4,35%

10,80%

11,60%

18,10%

8,70%

7,25%

4,35%

0,72%

2,17%

1,45%

0,72%

2,90%

0,72% 2,17%

0,72%

2,17%

2,17%

Platanus occidentalis

Aloe arborescens

Begonia palmata

Fraxinus ornus

Perilla frutescens

Hydnocarpus anthelminthicus

Leucaena leucocephala

Tulipa gesneriana

Ligustrum lucidum

Jasminum floridum

Antiaris toxicaria

Fraxinus chinensis

Syagrus sp.

Pistacia lentisus

Ficus benjamina

Bauhinia forficata

Artocarpus heterophyllus

Morus nigra

Tunbergia erecta

Ficus religiosa

Nerium oleander

Rosa sp.

Acalypha wekesiana

Sansivieria trifasciata

Sorbus dacica

Ficus pumila

Eriobotrya japonica