tsavkko garcia, raphael - projeto de mestrado (cásper líbero -fapesp)

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A pesquisa se propõe a Analisar os processos políticos e comunicativos pelos quais há apropriação das redes telemáticas por parte de gruposnacionais/nacionalistas/regionalistas e como nasce naturalmente o sentimento nacional (de nação) diretamente das interações via internet, seja ele um objetivo final ou apenas o resultado desta colaboração/interação – fenômeno Micronacional. Através de umprocesso exploratório e descritivo, uma profunda análise da bibliografia coletada, buscase analisar o comportamento na internet de grupos nacionalistas, em especial no caso Basco – análise do processo de criação/re-criação de mitos e os objetivos desta apropriação -, e, ainda, compreender a gênese do sentimento nacional em um ambiente virtual, em comunidades virtuais, tendo como base a noção de Comunidades Imaginadas propostas por Anderson e a ideia do plebiscito diário e da vontade de serparte de um grupo, como explicitado por Renan. Compreende-se o micronacionalismo como uma atividade baseada – não limitada – na internet, no ciberespaço (virtual em seu locus), mas uma atividade real, onde compartilhamos e nos re-significamos e que propicia aos indivíduos uma re-territorialização, um sentimento de pertencimento únicoe inédito. A presente pesquisa visa analisar o comportamento de grupos nacionais ou com objetivo nacional em meio à globalização e consequente fragmentação identitária típica da pós-modernidade e situá-la dentro dos fenômenos da cibercultura. Busca-secompreender as razões pelas quais o movimento nacionalista Basco se ramificou até a apropriação das redes telemáticas, passando por todo um complicado processo de construção nacional. Busca-se ainda analisar a gênese do sentimento nacional emgrupos que constituem Estados efêmeros, em projetos de vanguarda que visam umagovernança global, até a ideia de uma nação global passando por cima das fronteiras (nacionais e estatais).

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FACULDADE CSPER LBERO PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM COMUNICAO

Nacionalismo e redes telemticas: processos de comunicao, apropriao, criao e evoluo

Pesquisador: Raphael Tsavkko Garcia Orientador: Prof. Dr. Jos Eugenio de Oliveira Menezes

So Paulo 2010

Resumo: A pesquisa se prope a Analisar os processos polticos e comunicativos pelos quais h apropriao das redes telemticas por parte de grupos nacionais/nacionalistas/regionalistas e como nasce naturalmente o sentimento nacional (de nao) diretamente das interaes via internet, seja ele um objetivo final ou apenas o resultado desta colaborao/interao fenmeno Micronacional. Atravs de um processo exploratrio e descritivo, uma profunda anlise da bibliografia coletada, buscase analisar o comportamento na internet de grupos nacionalistas, em especial no caso Basco anlise do processo de criao/re-criao de mitos e os objetivos desta apropriao -, e, ainda, compreender a gnese do sentimento nacional em um ambiente virtual, em comunidades virtuais, tendo como base a noo de Comunidades Imaginadas propostas por Anderson e a ideia do plebiscito dirio e da vontade de ser parte de um grupo, como explicitado por Renan. Compreende-se o micronacionalismo como uma atividade baseada no limitada na internet, no ciberespao (virtual em seu locus), mas uma atividade real, onde compartilhamos e nos re-significamos e que propicia aos indivduos uma re-territorializao, um sentimento de pertencimento nico e indito. A presente pesquisa visa analisar o comportamento de grupos nacionais ou com objetivo nacional em meio globalizao e consequente fragmentao identitria tpica da ps-modernidade e situ-la dentro dos fenmenos da cibercultura. Busca-se compreender as razes pelas quais o movimento nacionalista Basco se ramificou at a apropriao das redes telemticas, passando por todo um complicado processo de construo nacional. Busca-se ainda analisar a gnese do sentimento nacional em grupos que constituem Estados efmeros, em projetos de vanguarda que visam uma governana global, at a ideia de uma nao global passando por cima das fronteiras (nacionais e estatais). Palavras-chave: Redes Inteligentes. Micronacionalismo. Cibercultura. Comunidade Imaginada. Desterritorializao

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1.

Introduo O que vem a ser o Micronacionalismo? Como possvel analisar o fenmeno do

nacionalismo na rede? possvel, enfim, analisar os fenmenos nacionais na rede? Como grupos nacionalistas se apropriam das redes com o objetivo de dar publicidade sua causa? So questes complexas e pertinentes que, porm, pouco foram exploradas tanto por profissionais da rea de comunicao quanto pelos estudiosos da cincia poltica. O nacionalismo um fenmeno conhecido e reconhecido h dcadas e foi objetivo de estudo nos mais diversos campos do conhecimento, desde a histria, passando pela antropologia e sociologia, at a cincia poltica. Autores como Gellner (1981), Guibernau (1996) e Hobsbawm (2004; e Ranger, 2006) dedicaram anos de estudo ao fenmeno a partir de um ponto de vista crtico e, outros, j mais modernos, adotaram uma viso mais condizente com a realidade a que so submetidos os mais diversos povos minoritrios tendo como campo de anlise principal, a Europa. Dos ideais Wilsonianos de um Estado para cada Nao, passando pelas transformaes ps-Segunda Guerra e o novo redesenho mundial at o perodo atual de grande fortalecimento dos movimentos emancipatrios e nacionalistas, o mundo passou por conflitos e contradies trazidas pelo reconhecimento de grupos especficos de sua nacionalidade, de sua diferena intrnseca em relao maioria dominante. Novos pases surgiram com o desmembramento de Estados plurinacionais, com uma organizao populacional mais condizente com o princpio wilsoniano e com a vontade da maior parte da populao destes grupos. Hoje falamos em Macednia, Eslovnia, Srvia, Montenegro, Bsnia e Crocia para o que antes era apenas a Iugoslvia e, j adiantando o passo da histria, dentro de alguns anos talvez possamos falar em Espanha, Pas Basco, Catalunha e Galiza para o que hoje apenas a Espanha ao menos se levarmos em conta o interesse e o sentimento expressado por estas minorias paulatinamente integradas ao Reino espanhol ao longo dos sculos. Mas, indo alm desta forma tpica e convulsiva de nacionalismo, adentrando no que chamamos de ps-modernidade e tomando por base as redes telemticas e as Comunidades Virtuais (Rheingold, 1998), notamos o dilatamento da ideia de nao, de nacionalidade e de pertencimento. Tomando como base a noo de Comunidade Imaginada (Anderson, 2005), podemos encontrar a a fagulha que propicia aos grupos

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mais diversos encontrar a si mesmos e se identificarem como entidades separadas, autnomas e, em alguns casos, com objetivos polticos determinados. Na ps-modernidade nos deparamos com fenmenos jamais vistos antes, uma forma de sentimento nacional que transcende a fronteira, o territrio, que passa por cima das noes pr-concebidas de territorialidade e espao e surge inteiramente das interaes virtuais entre indivduos em uma comunidade seja um frum, um grupo ou um site. De um nacionalismo visto como perverso por diversos autores, passamos a um perodo de florescimento, renascimento e fortalecimento do sentimento nacional tomando como base a Europa de fins do sculo XX e incio do sculo XXI para o caso especfico dos movimentos nacionais j estabelecidos e a transposio deste para as redes, para a internet enquanto sentimento autnomo que aflora naturalmente dentro do que hoje conhecido como Micronacionalismo, mas no s, verificamos tambm a tentativa de se manter vivos antigos nacionalismos (vide o caso da Iugoslvia que desapareceu como Estado, mas cujo sentimento de pertencimento permanece vivo no projeto chamado de CyberYugoslavia) e at mesmo a tentativa de se criar novas formas de organizao social atravs do estmulo ao sentimento nacional presente em projetos como Sealand ou Atlantium. Falamos, pois, de um perodo em que o nacionalismo passa a ser compreendido alm de suas premissas iniciais, transcende o ambiente fsico e adota novas caractersticas na virtualidade. 1.1. Contextualizao O trabalho se prope a analisar o processo de apropriao da rede, da internet, por grupos nacionalistas atravs dos blogs, sites, fruns, grupos do Orkut, facebook e afins at o twitter, em busca de apoio causa, divulgao ou mesmo o fortalecimento de mitos e da histria nacional. Em Castells (1999, 2003, 2008) e Rheingold (1998) encontramos a base da ideia de apropriao da rede por grupos em torno de valores e interesses compartilhados, em nosso caso, de um sentimento nacional que transportado para a rede atravs de grupos voltados expanso do sentimento nacional e divulgao de causas e, finalmente, fortalecimento do movimento. 4

Se por um lado Anderson (2005) defende que da imprensa, da ideia e propagao da imprensa que nascem as naes, o sentimento nacional ideia retomada por Levy (2008) quando este separa em perodo oral (tribos), escrito (cidades), impresso (nao) e, finalmente, a era das redes, cujos fenmenos Levy ainda no podia prever por outro as redes que apontam para uma nova forma de nacionalismo, uma nova ideia de territorialidade em meio desterritorializao ps-moderna (Ortiz 1999, 2004; Haesbaert, 2002, 2004) e a formao de novos ncleos. Para alm da mera apropriao das redes por parte de grupos nacionais bem definidos e tradicionais histricos, como o Pas Basco ou a Catalunya e ainda projetos que buscam dar uma sobrevida antigas naes, como a CiberYugoslvia, o trabalho busca analisar ainda outros dois fenmenos marcantes, tpicos da psmodernidade. Em primeiro lugar as comunidades criadas especificamente na internet com o objetivo de fomentar uma espcie de cultura global ou agregar indivduos em torno de um objetivo nacional, como Atlantium e projetos que se assemelham aos ideais de Erasmo de Roterd (2003), at Estados efmeros, projetos nacionais tnues como Hutt River e Sealand (ODriscoll, 1999; Ryan et all 2003, Gintner, 1997)) E, finalmente, em segundo lugar, o trabalho tem por objetivo analisar as comunidades conhecidas como Micronacionais que nascem da internet ainda que no tivessem, inicialmente, o objetivo de identificao nacional enquanto sociedades ideais, com ampla representao e participao popular. 1.2. Delimitao do Problema No geral, o tema aqui proposto pouco foi diretamente tratado por autores da rea de cibercultura, sociologia, geografia ou relaes internacionais enquanto fenmeno catalisar e potencializador de sentimento nacional. Muito do que se discute sobre as comunidades virtuais ou o nacionalismo de forma separada e pouco foi aventado a ideia de que o sentimento nacional possa eventualmente emergir de comunidades (virtuais).

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Ernst Renan (1882) conclui seu raciocnio afirmando que para pertencer a uma comunidade nacional deve-se apenas sentir como parte deste grupo e partimos deste pressuposto para afirmar que existe um sentimento nacional puramente criado na internet e, alm disso, que grupos nacionais se apropriam da rede para divulgar suas ideias e fortalecer sua luta, assim como para denunciar abusos e violaes. Castells (1999, 2003, 2008) e Rheingold (1998) apontam para o potencial da internet e das comunidades sem, porm uma profunda anlise dos mltiplos aspectos possveis de apropriao, por outro lado Levy (2003a, 2003b, 2008) amplia o escopo, abrindo a possibilidade de uma nova forma de relacionamento social propiciado pelas redes telemticas se, tambm, se aprofundar no tema ou sugerir respostas. A proposta ir alm de Castells (2003) que enxerga apenas um padro de interao em comunidades sem contiguidade espacial, uma sociabilidade que se vale da limitao espacial para existir na internet e, alm disso, buscamos comprovar que as comunidades esto alm das redes de laos interpessoais, mas, porm, agregam indivduos por laos nacionais. Castells (2003) ainda trata dos movimentos sociais quando estes se apropriam da rede, afirmando que estes movimentos buscam um impacto global, ignorando que o impacto local tambm desejado e, em alguns casos, ainda mais imediatos. Na internet visam a propagao do ideal e a visibilidade, a presso, pensam globalmente e esperam uma ao/reao local, ou a realizao de seus objetivos. Cohen e Rai (apud Castells 2003) encontram 6 importantes movimentos sociais engajados, ns, porm, falamos em 7, incluindo os movimentos nacionais que formam redes de contatos pelo direito autodeterminao nacional. Devemos tomar Haesbaert (2002, 2004), Appadurai (1990, 2004) e Ortiz (1999, 2004) para compreender a gnese do fenmeno, para compreender a revoluo no campo das cincias sociais que trouxe a internet, na esteira da ps-modernidade e globalizao.

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Ao mesmo tempo que desterritorializa, a internet reterritorializa, faz encontrarse diferentes indivduos com interesses semelhantes, sejam eles o de formar uma nao que supere as barreiras nacionais fixas e conhecidas ou o de formar comunidades puramente virtuais imbudas de sentimento nacional. Grupos nacionalistas buscam na internet uma forma de reafirmar sua identidade e propagar seus mitos, seja atravs da criao de novos como da divulgao de mitos ancestrais ou inventados, nas palavras de Hobsbawm (2006). J o Micronacionalismo, escassamente estudado at hoje pela academia, o exemplo perfeito do nacionalismo que nasce naturalmente da convivncia, interao e compartilhamento que ocorre no ambiente virtual, dentro de uma ou mais comunidades virtuais. Podemos compreend-lo como uma atividade poltico-cultural que ocorre inicialmente em listas de discusso, boards e fruns, mas que transborda, vai alm destes ambientes e passa a permear a vida de seus adeptos e pode ser compreendida como uma Comunidade Imaginada (Anderson, 2005) de onde emerge real sentimento nacional. Grosso modo falamos de uma lista ou grupo onde acontece a atividade, uma constituio, leis e organizao estatal prpria e vida autnoma onde cada um um indivduo relevante na vida cotidiana da micronao e exerce diariamente sua cidadania (plebiscito dirio). a busca pela sociedade, por uma Socialidade, mas especificamente (Maffesoli, 1996). O Micronacionalismo, enfim surge como uma ampliao de nossa percepo de pertencimento, de comunidade (Anderson, 2005) em meio fragmentao e globalizao compreendida como uma dialtica entre o local e o global (Siqueira, 2003) em uma sociedade de cultura dinmica, de uma nova cidadania, ligada velocidade das informaes e das relaes globais e globalizadas, no mais definidas em termos de fronteiras estatais, jamais uma simulao do mundo na viso de Baudrillard quando este defende que o ciberespao no permite verdadeiras simulaes, mas apenas a simulao destas (Baudrillard In Lemos, 2002), numa viso pessimista de 7

que temos hoje a mera circulao de informaes e no um processo de aproximao e relacionamento entre os diversos indivduos pelo mundo.

1.3.

Problematizao

- Mltiplas identidades (nacionalidades) convivem na internet e em comunidades virtuais sem que haja qualquer conflito entre elas; - Grupos nacionais/nacionalistas, ao se apropriar da internet, criam e recriam mitos e a usam a internet como plataforma poltica e social para organizar apoio, ncleos e ampliar sua luta dentro de objetivos bem definidos; - Grupos de indivduos com objetivos altrustas ou no se valem da internet ou dela e apropriam para criar/fundar a ideia de uma nao que vai alm daquela de nascimento/imposta; - A internet um ambiente frtil para a criao/ampliao de mltiplas identidades e as comunidades virtuais so responsveis pelo refino destas identidades e pela emergncia do grmen nacional; - A internet, em especial as Comunidades Virtuais, propiciam a emergncia de nacionalidades ou identidades colaborativas, ou seja, a criao de mitos, histria e passados comuns pela colaborao diria de seus participantes; - A globalizao e consequente fragmentao identitria desterritorializao, psmodernidade no mundo dito real propicia a reificao desta identidade ou identidades em ambientes virtuais atravs de um processo de re-territorializao em um ambiente propcio uma Comunidade Virtual; - possvel encontrar paralelos noo de Comunidades Imaginadas na internet, logo, a ideia de nao passa pea noo de se fazer parte de um coletivo, pelo sentimento de pertencer e intervir colaborar em uma Comunidade Virtual com caractersticas especficas;

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- Mesmo que planejado, o sentimento nacional no emerge da noite para o dia, mas da vontade de cada indivduo consciente ou inconscientemente de se identificar, encontrar semelhanas com os demais membros do grupo enquanto unidade ou agrupamento humano com caractersticas prprias, nicas, separado. 2. Justificativa Em se tratando especificamente do Micronacionalismo, o trabalho pode ser considerado vtima de escasso estudo aprofundado e quanto questo dos grupos e comunidades virtuais com claros objetivos nacionais, podemos afirmar que tambm escassa a literatura de referncia e, finalmente, em relao apropriao da rede por grupos nacionalistas, a literatura esbarra na barreira da internet, poucos chegaram a tratar do assunto com alguma propriedade. Na rea da sociologia os estudos esbarram nos conceitos iniciais de nao e nacionalismo, uma discusso que costuma dar voltas sobre si sem, porm, avanar at o campo das interaes virtuais. A atualidade e relevncia do fenmeno micronacional, de uma nova forma de nacionalismo tipicamente ps-moderna e de um processo irreversvel de apropriao tornam mister a anlise mais aprofundada de suas causas e efeitos. Para alm do micronacionalismo, nos deparamos com o fenmeno moderno de apropriao da rede por parte de grupos nacionais/nacionalistas/regionalistas com objetivos vrios a serem analisados no presente trabalho. Especificamente no caso Basco (Pas Basco, Euskal Herria), vemos o crescente nmero de blogs e plataformas eletrnicas utilizadas com o objetivo de informar, sensibilizar e discutir a luta pela formao de um Estado para este povo minoritrio na Espanha e Frana e preciso discutir as causas e tambm os efeitos prticos que tal casamento Nacionalismo e internet causam na vida cotidiana. Por fim, mas com igual importncia, interessante analisar o processo de criao de naes supra-estatais, tipicamente virtuais, como Atlantium, que vem da ideia proposta originalmente por Erasmo de Roterd (2003) h sculos, mas que, com a internet, tomou real forma e impulso e que vem angariando adeptos dia aps-dia.

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3. Objetivos 3.1 Objetivo Geral O trabalho tem por objetivo analisar individualmente e de maneira relacionada as trs diferentes formas pelas quais o nacionalismo se apresente frente internet: Grupo Nacional(ista) Bascos/ Nacionalismo saudosista Virtual Yugoslavia 1 Momento 2 Momento Objetivo Primrio Nacionalismo Apropriao Internet Divulgao, Fortalecimento, Visibilidade Objetivo Secundrio Independncia, Autonomia Grupo com Micronao

- Objetivo Nacional - (virtuais) Atlantium / Estados e naes efmeras, tnues Sealand, Hutt River Internet Nacional Criao Sentimento Nacional Reconhecimento como Nao Internet Nacional do Manuteno Atividade, ampliao, divulgao Ldico Identificao Nacional, Criao do Sent. Nacional (Mais um resultado que um objetivo) e da

da Nacionalismo, Sent. Nacionalismo, Sent.

Neste estudo busca-se aprofundar nas origens de tais fenmenos, sua gnese e seu desenvolvimento para, finalmente, tentar traar um panorama amplo de como se do estes processos complexos. 3.2. Objetivos Especficos

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- Analisar a internet enquanto um amlgama de diferentes comunidades permeadas por sentimentos diversos, dentre eles, o sentimento nacional; - Identificar trs tipos especficos de nacionalismo que surgem, se desenvolvem e nascem na internet, quele originrio que dela se apropria, o que nasce a partir das interaes virtuais tendo a nao por fim e o que o faz de forma inconsciente (inicialmente); - Analisar os diferentes momentos no processo de criao de identidades na rede em relao aos diferentes aspectos do nacionalismo na rede; - Estudar de forma aprofundada como se d o processo de apropriao da rede por parte de grupos nacionais, nacionalistas e regionalistas e como estes usam as plataformas virtuais para seus objetivos e fins diversos; - Analisar como nasce a ideia e como se desenvolvem projetos nacionais puramente virtuais, como grupos humanos se unem com o objetivo de criar uma identidade nacional [universal] indo alm daquela identidade imposta pelo nascimento, pelos Estados e por suas naes originrias; - Descrever criticamente a forma pela qual se formam e se desenvolvem os projetos ditos micronacionais, o que so, qual sua relao com as Comunidades Imaginadas, como se comportam e, finalmente, como nasce o sentimento nacional nestas comunidades virtuais. - Compreender e analisar a emergncia de identidades nacionais virtuais em meio ao processo conhecido como Tribalizao; - Compreender como se comportam os diferentes grupos nacionais frente aos desafios emergentes no ambiente da internet e como superam as barreiras e censuras estatais na luta por reconhecimento e relevncia

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4.

Plano de Trabalho Cronograma A realizao deste projeto pretende dar-se atravs de uma pesquisa que se estenda

por 24 meses. Durante este perodo as atividades compreendero uma ampla anlise documental e bibliogrfica em torno do tema proposto, alm de entrevistas coletadas das mais diversas fontes e pertinentes ao trabalho proposto, em reunies peridicas junto ao orientador para anlise e comentrio dos resultados obtidos e orientao dos procedimentos na medida em que o trabalho avanar, na redao de textos relacionados a cada etapa da pesquisa, participao em seminrios para discusso e crtica dos resultados. DESCRIO Pesquisa bibliogrfica Anlise do material coletado Redao da pesquisa Reviso final Entrega da pesquisa x x x x 1 x semestre 2 x x x semestre 1 semestre 2 semestre

de 2010

de 2010

de 2011

de 2011

5.

Material e Mtodos O trabalho busca, se valendo das teorias mais comumente aceitas em torno do

nacionalismo (Gellner 1981, Renan 1882, Balakrishnan 2000, Guibernau 1997, Guerrero, 1999), analisar o processo de apropriao da internet, das redes, das comunidades virtuais, por parte de grupos nacionais e nacionalistas, usando como referencial o caso Basco (Prez-Agote 2006, Sainz 2002, Ortzi 1975), um povo notvel por sua persistncia na luta por um Estado prprio que remonta ainda o fim do Reino de Navarra, h mais de 4 sculos. Busca-se analisar como se deu o processo de apropriao, o processo que levou estes grupos e o povo Basco em particular a migrar para uma plataforma alternativa de militncia e como se comporta a internet frente esta apropriao.

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Indo alm, o trabalho tem por objetivo analisar como se criam e recriam os mitos (Hobsbawm 2002, 2004, 2007) em torno da nao que, agora, se apropria das redes telemticas e como se desenvolve uma cultura especfica no ambiente global da internet (Denning 2005) O trabalho tem, ainda, por objetivo, analisar o processo de formao de comunidades com caractersticas de nao (www.atlantium.org) e, para sua anlise, ser usada vasta bibliografia coletada da internet, pela crnica falta de trabalhos acadmicos na rea. Por fim, atravs dos estudos de Benedict Anderson (2005) e as Comunidades Imaginadas, a Teoria Geral do Estado Micronacional, estudos relacionados atividade micronacional encontrados na internet com certa abundncia, mas escassa em termos de estudos acadmicos, daremos uma panormica no Micronacionalismo e em como grupos especficos, dentro de comunidades virtuais, acabam por criar um sentimento nacional genuno, ainda que no concorrente identificao nacional originria. Para todo este estudo teremos sempre em mente as discusses sobre Territorialidade, Espao, Desterritorializao e Re-Territorializao (Haesbaert 2002, 2004, Appadurai 1990, 2004 e Ortiz 1999, 2004), e, ainda, analisaremos a fundo como se comportam e nascem as Comunidades Virtuais (Rheingold 1998) e todo o funcionamento das redes telemticas em torno dos assuntos ora tratados (Leo 2003, 2004, Levy 2003a, 2003b, 2008, Castells, Recuero 2001 online, 2003 online, 2002, 2008 etc), da cibercultura (Levy 2003b) e, por fim, da importante questo do que real versus o virtual (Cava 2004a online, 2004b online). Durante todo o trabalho sero revisitados conceitos como os de Globalizao, Ps-Modernidade (Harvey 1993, Hall 2001), Modernidade (Giddens, 1991, 2002) e correlatos. A pesquisa se basear em reviso de bibliografia referente aos conceitos fundamentais da pesquisa, com nfase no estudo da cibercultura, do nacionalismo e suas implicaes;

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Ser utilizado especificamente o mtodo descritivo em uma pesquisa exploratria que nos proporcionar um maior entendimento sobre o tema a fim de tornar mais fcil a delimitao do trabalho, a definio dos objetivos e sua concluso. A pesquisa se d tanto no campo das teorias como tambm se verifica a aplicao atravs da anlise dos processos histricos concernentes ao tema proposto. Vale ainda salientar que ao longo de todo o trabalho se far um trabalho de imerso no ambiente da atividade micronacional buscando apresentar vrias das facetas pertinentes da atividade pesquisa apresentada. 6. Forma de anlise dos resultados

Os resultados sero analisados etapa etapa, com acompanhamento e pareceres do orientador, na medida em que questes relativas aos objetivos desta pesquisa surgirem na bibliografia consultada e nos documentos analisados pertinentes aos assuntos tratados tanto em relao aos objetivos principais quanto aos objetivos secundrios. Tambm se pretende formular anlises a partir de depoimentos de participantes da atividade micronacional e de blogueiros, professores e polticos ligados questes nacionais de minorias, notadamente Bascos. 7. Referncias Bibliogrficas Artigos em peridicos SIQUEIRA, Holgonosi Soares Gonalves. Multiculturalismo: tolerncia ou respeito pelo Outro. A Razo. 26/06/2003. Livros ANDERSON, Benedict. Nao e Conscincia Nacional. So Paulo: tica, 1989. 191 p. ________________. Comunidades Imaginadas. Editora 70, 2005. 14

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