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A metáfora da conversação e as trocas simbólicas no ciberespaço Prof. Liráucio Girardi Júnior

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8º Fórum de Pesquisa da Cásper Líbero- Centro Interdisciplinar de Pesquisa - CIP

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Page 1: Apresentação no 8 forum de pesquisa - Cásper Líbero

A metáfora da conversação e as trocas simbólicas no ciberespaço

Prof. Liráucio Girardi Júnior

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Categorias-zumbi

• Neurociência/Biotecnologia/Ciências da Computação X Ciências Humanas/Ciências da Comunicação

• Shannon/Weaver – elogios de Steven Johnson

• Velhas mídias/velhas teorias• Novas mídias/novas teorias

• Privatização móvel (Williams) X mobilidade

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• Espaço de fluxos x espaços de posições

• Metáforas

• Conversação: competência técnica/competência social/capital social/capital simbólico (Manifesto Clue Train)

• Rede: biológica e simbólica

• Esferas públicas interconectadas

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• Informação – metáfora do conduto

• Dados X Narrativas (Memória)

• Humano X Não-humano(tecno-industriais)

• Individualismo em rede X Padrões

• Belle Époqué Digital.

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metáfora• “Em primeiro lugar, os biólogos tomaram emprestados conceitos da

cibernética para explicar a genética como um mecanismo de transferência de informação. Em seguida, vemos os cientistas da computação tomando conceitos da biologia para sugerir a natureza evolucionária da tecnologia de processamento de dados.

• A cultura é assim: frequentemente cresce, através da elaboração metafórica, um campo de pensamento que toma emprestadas imagens sugestivas de outro. Mas em um certo ponto, a elaboração metafórica se torna claramente pensamento de baixa qualidade. Este é o ponto em que as metáforas deixam de ser sugestivas e passam a ser tomadas literalmente.” (Roszak, 1988 p. 77)

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Espaço de posições X Espaço de fluxos

• A proposta de uma Mobile Sociology (John Urry), a representação do espaço social como um espaço de fluxos cria novas metáforas sobre o mundo.

• Como discutir a questão da “localização” - o lugar dos agentes sociais - em um “espaço de fluxos”.

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• “Redes sociais são, antes de tudo, redes de comunicação que envolvem linguagem simbólica, restrições culturais, relações de poder etc.(...)

• Redes sociais, então, não são redes de reações químicas, mas redes de comunicações. Assim como redes biológicas, elas são autogenerativas, mas o que geram é imaterial. Cada comunicação cria pensamentos e significados, os quais dão origem a outras comunicações, e assim toda a rede se regenera.

• A dimensão do significado é crucial para entender as redes sociais. Mesmo quando geram estruturas materiais – tais como bens materiais, artefatos ou obras de arte -, essas estruturas materiais são muito diferentes daquelas produzidas pelas redes biológicas. Elas são comumente produzidas com um propósito, seguindo determinado design, e incorporam determinado sentido.(...)” (Capra, 2008 p. 22-23)

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informação• O deslocamento de uma palavra do senso comum para uma teoria

matemática gerou uma enorme confusão, pois passou a significar “algo que pode ser codificado para transmissão em um canal que liga uma fonte a um receptor, sem considerar seu conteúdo semântico” (Roszak, 1988 p. 32).

• Com o passar do tempo a expressão “informação” passou a ganhar um significado cada vez mais amplo e impreciso como: “qualquer sinal transmitido que poderia ser metaforicamente interpretado como ‘mensagem’- por exemplo, a descarga de um impulso nervoso.” (Roszak p. 33).

• Não se observa o significado daquilo que é informado e nem o valor que adquire quando é transmitido. Tudo se nivela como “quantum” de informação calculado para enfrentar a entropia. Toda a concentração está no “aparato” e não no conteúdo. É um sistema que não avalia a presença de seres humanos em suas extremidades (emissão e recepção). Claude Shannon e Warren Weaver para a Bell Labs

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• “No geral, parece correto perguntar: “onde está aquela informação?”, mas um tanto esquisito perguntar: “Onde está aquele conhecimento?” como se o conhecimento normalmente ficasse disposto ao redor esperando para ser coletado. Parece ser mais sensato perguntar: “Quem sabe aquilo?” (...)

• As pessoas tratam a informação como uma substância autônoma. A informação é algo que as pessoas coletam, possuem, passam para os outros, colocam em banco de dados, perdem, acham, anotam, acumulam, contam, comparam e assim por diante. Em contrapartida, o conhecimento não aceita tão amavelmente essas idéias de recebimento, transporte e quantificação. (Brown & Duguid, 2002 p. 106)

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Documentos

• “Os documentos assemelhavam-se a aviões ou a alguma outra forma de transporte sobre a qual as informações eram carregadas. Com esta carga, os documentos abriam seus caminhos do escritor ao leitor para serem desfeitos na outra extremidade. (...) Todos estes usos são exemplos do que o lingüista Michael Reddy denominou de metáforas do ‘conduto’. Reddy comenta como as pessoas falam sobre conseguir, comunicar, transmitir ou circular idéias.” (Brown & Duguid, 2002 p. 163)

• Eles definem os limites do que pode ser traduzido neles e o modo pelo qual devem ser lidos e a “validade” que têm, isto é, o modo como se integram a um conjunto de experiências dos seus usuários e das instituições que garantem a sua existência (editores, críticos, as academias etc.). Há uma série de “traços incidentais” que se tornam significativos nos documentos.

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• Galloway & Thacker (2007) observam a importância do uso da noção de “protocolos” nas ciências da computação e da biotecnologia, da seguinte forma:

• “O que é o ‘protocolo’ nas redes biológicas? Desde meados do século XX, tornou-se cada vez mais comum falar de genes, proteínas e células em termos de ‘informação’ e ‘códigos’. Como os historiadores da ciência apontam, a visão informática da genética tem sua raízes nas relações interdisciplinares entre a cibernética e a biologia no período do pós-guerra” (Galloway&Thacker p. 43)

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Dados X Narrativas (vínculos laterais)

• A palavra contexto é originária das palavras latinas cum (com) e texere (tecer) e, etimologicamente, sugere um processo de tecer em conjunto. (...) A facilidade, a disponibilidade e o entusiasmo pela informação frequentemente altera este ato de equilíbrio a favor da informação.

• Dessa forma, como observado no Capítulo 1, quando existirem problemas com a informação, a solução oferecida é normalmente acrescentar mais informações. A história dos documentos e comunidades aponta para a outra direção – na direção de menos informações e mais contexto (...) (Brown& Duguid, 2002 p. 179)

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• “As dificuldades com os bots surgem porque a negociação humana é um processo intrincado que tende a manter um olho em externalidades, tais como o tecido social, bem como no objetivo imediato.

• Esse tecido social envolve elementos como capital social e confiabilidade, elementos esses que fazem com que as relações sociais e, inclusive, as

relações de mercado sejam possíveis.” (Duguid&Brown, 2001 p. 41)

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• Uma dessas mudanças pode ser identificada na relação entre o “mercado” e a configuração, cada vez mais clara, de um “lar privatizado”. A casa passa a ser a “medida” daqueles meios tecnológicos (monológicos) de informação e comunicação, um lugar do qual dependem para sua existência, um espaço a ser conquistado pelos produtores de bens simbólicos que neles atuam (Girardi Jr., 2007).

• Para que este lar privatizado pudesse adequar-se à nova ordem da comunicação da vida moderna, um conjunto de tecnologias “públicas” (ou exploradas como se fossem públicas) de infra-estrutura precisou ser desenvolvida e viabilizada economicamente – iluminação pública, redes de ferrovias, padronização de sistemas de trocas etc. Essa dinâmica social de construção de um novo ambiente de trocas sociais (simbólicas) produz o que Williams chamou de “privatização móvel”

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Documentos

• O contexto não apenas fornece às pessoas o que deve ser lido; ele diz a elas como ler, onde ler, o que isto significa, o que é valioso e o por que isto importa. (...) Todo o tempo, este eficiente envolvimento com o texto é formado, direcionado, gentilmente persuadido e insinuado pelo projeto do livro – o peso, a encadernação, a capa e o tamanho e disposição do tipo tipográfico. (...)

• Uma comunicação eficiente depende não do quanto pode ser dito, mas do quanto não pode ser deixado de ser dito – e mesmo não lido – no cenário de fundo” (Brown& Duguid, 2002 p. 179 e 182)

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• Muitos dos processos de produção de capital social e simbólico na rede (modos de produção de prestígio, autoridade, confiança etc.) não estão centrados em “distribuição” de dados, mas em complexas relações de interação, trocas simbólicas, mediadas por tecnologias dialógicas.

• Por isso, seria mais adequado falar de divulgação ou “espalhamento” (spreadable). Entre as traduções disponíveis, essas seriam as mais próximas do termo usado por Jenkins, pois disseminação ou propagação teriam ainda associações complicadas com a área da biotecnologia.

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• A sua condição impressa cria um novo ambiente de relações entre

os homens por meio das novas possibilidades de fixação e fluidez da informação.

• Os documentos impressos resolveram um problema de mobilidade (o papel e a tinta formaram um equação importante para a solução desse problema) e permitiram a imutabilidade daquilo que circulava (era possível garantir que o que foi impresso continuaria impresso no tempo). A imutabilidade, por outro lado, foi um problema para o rádio, o telefone e o telégrafo

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Metáfora

• Deste modo: “À medida que a infosfera continuar crescendo exponencialmente, as metáforas usadas para descrevê-la crescerão também, tanto em escala quanto em complexidade” (Johnson, 2001 p. 20). Essas metáforas servirão tanto aos arquitetos de interface quanto ao conjunto de representações que se criará (no meio jornalístico, acadêmico etc.) sobre esse “novo mundo”.

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Ciberespaço• Nesse sentido, a Internet possibilita trocas simbólicas na forma de

texto, som, imagem, animação, simulação, que podem ser sincrônicas ou não, podem ser oferecidas nos mais diversos modos de interação (um-para-um, um-para-poucos, um-para-muitos, poucos-para-poucos e muitos-para-muitos), centradas em iniciativas e interesses os mais diversificados da parte dos usuários.

• Essas trocas simbólicas emergem de modo

mais ou menos descentralizado, com novas modalidades de produção de hierarquias, estruturadas a partir da cultura de “linkagem” (produção de uma rede de vínculos mais ou menos

densa entre textos, autores, leitores e colaboradores).

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ciberespaço

• “ O ciberespaço designa menos os novos suportes de informação

do que os modos originais de criação, de navegação no conhecimento e de relação social por eles propiciados. (...) O ciberespaço constitui um campo vasto, aberto, ainda parcialmente indeterminado, que

não se deve reduzir a um só de seus componentes. Ele tem vocação para interconecar-se e combinar-se com todos os dispositivos de criação, gravação, comunicação e simulação.(...) Ele traz consigo maneiras de perceber, sentir, lembrar-se, trabalhar, jogar e estar junto.” Levy, P. 104-105

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• Nesse sentido: “As tecnologias da informação e da comunicação facilitam o armazenamento e a circulação dos estoques informativos, agilizam buscam, tornam a vida mais veloz. Contudo, não determinam o procedimento da interação comunicativa nem garantem a reflexão crítico-racional.” (Maia, 2002 p. 118)

• Além disso, o fetiche da velocidade parece ter entrado definitivamente para o imaginário contemporâneo, como observa Moretzsohn (2007). Todos esses ganhos ficam extremamente comprometidos se a única lógica que passa a imperar é ter o acesso às informações antes (o que significa oferecê-las muitas vezes fora de contexto e com péssimo trabalho de apuração).

• Uma espécie de “Express yourself 2.0” não pode ser confundida com a produção de uma inteligência coletiva. No jornalismo, isso se torna mais grave se as novas

tecnologias servirem, justamente, para o enxugamento de redações.

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Feenberg• Esse movimento não é linear. Ele é múltiplo. Muitas tentativas de

integração são alvo de resistência, de reapropriações, o que coloca as tecnologias de informação e comunicação em um campo de lutas.

• Como observa Feenberg, um dos momentos da construção de sentido das novas tecnologias está no modo pelo qual uma tecnologia isolada passa a fazer parte e a se integrar a outros objetos e artefatos e a reconfigurar o ambiente em que é acolhida simbolicamente[1].

•[1] “Technical choices establish the horizons of daily life. These choices define a ‘world’ within which the specific alternatives we think of as purposes, goals, uses, emerge. They also define the subject who chooses among the alternatives: we make ourselves in making the world through technology. Thus fundamental technological change is self-referential. At issue is becoming, not having. The goal is to define a way of life, an ideal of abundance, and a human type, nos just obtain more goods in the prevailing socio-economic sustem. As Terry Winograd argues, technological designing is ontological designing. “ Andrew Feenberg. From essencialism to constructivism: philosophy of technology at the crossroads. P. 24

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• De certo modo, poderíamos destacar que, no mundo contemporâneo, seria necessário identificar um novo e complexo processo genealógico de produção de novos dispositivos sócio-históricos centrados na conectividade, na mobilidade e no controle (Deleuze, 1992, Galloway & Thacker, 2007).

• Esses dispositivos são redes de discursos, instituições, formas “arquitetônicas”, regulamentos, protocolos, proposições filosóficas e morais que permitem que se produza um jogo de objetivação/subjetivação, visibilidade, nomeação, linhas de ruptura, ou seja, um regime de saberes construídos a partir de determinada “urgência” histórica à qual pretendem responder.

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• Portanto, o dispositivo:

(...) está sempre inscrito em um jogo de poder, estando sempre, no entanto, ligado a uma ou a configurações de saber que dele nascem, mas que igualmente o condicionam. É isto, o dispositivo: estratégias de relações de força sustentando tipos de saber e sendo sustentadas por eles.” (Foucault, 1988b pp. 245-246)

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Identidade• “Na visão de Turkle, o eu se torna um espécie

de plastilina psíquica de total flexibilidade. O que essa visão falseia é a enorme carga de modelação e formação psicológica que é imposta a um indivíduo por sua criação, sua sociedade e seus genes.

• Essa modelação, que ocorre em grande parte quando somos muito jovens, não pode em geral ser destruída ou rearranjada senão mediante árduo e enorme trabalho psicológico. (...) Brincar de ser um esquilóide ou um Klingon, seja qual for seu valor genuíno, simplesmente não é uma experiência de mudança de identidade” (Wertheim, 2001 p. 182)

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Capital social • Na linguagem de Grannovetter (1983), o capital social

corresponderia à existência de laços fortes na rede de relacionamentos, que para se constituir depende de um conjunto mais ou menos regrado de trocas (de palavras, presentes, mulheres, informação etc) que transformam as “coisas” trocadas em signo de reconhecimento, de inclusão e de delimitação das fronteiras do grupo.

• No ciberespaço, esses laços tendem a ser multiplexos (Recuero, 2009), ou seja, os agentes se valem de diversas situações (jantares, festas, bares em que se encontram) ou meios (de comunicação) que se complementam e sobrepõem (usos do celular, tweeter, facebook etc).

• Na Internet, o que podemos perceber é que esses critérios de entrada e os custos de manutenção dos relacionamentos podem variar sensivelmente dependendo do tipo de “comunidades” nas quais se pretende ingressar.

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• “De acordo com Warren, esses dois tipos de capital social possuem qualidades e benefícios distintos:

• o capital social do tipo bonding cria um forte laço de lealdade dentro do grupo, o que é útil para a reciprocidade interna e para a obtenção de recursos sociais e psciológicos para grupos marginalizados.

• Já o capital social do tipo bridging amplia as redes sociais e conecta grupos a recursos aos quais eles não teriam acesso de outro modo. Esse capital aumenta os fluxos de informação que circulam entre grupos e pode gerar identidades coletivas e reciprocidade.” (Matos, 2009 p. 172)

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• BROWN, John S., DUGUID, Paul. A Vida Social da Informação. São Paulo: Makron Books, 2001.

• MAIA, Rousiley C. M. A democracia e a Internet como esfera pública virtual: aproximando as condições do discurso e da deliberação. In: MOTTA, Luiz Gonzaga et alii. Estratégias e Culturas da Comunicação. Brasília: UnB: Compôs, 2002.

• MATOS, Heloísa. Capital Social e Comunicação. São Paulo: Sumus Editorial, 2009

• RHEINGOLD, Howard. Smart Mobs: the next social revolution. Cambridge/MA: Perseus, 2002.

• ROSZAK, Theodore. O Culto da Informação. São Paulo: Brasiliense, 1988SOUZA, Queila; QUANDT, Carlos. Metodologia de análise de redes sociais. In: DUARTE, Fábio, QANDT, Carlos, SOUZA, Queila (orgs.) O tempo das redes. São Paulo: Perspectiva, 2008

• WILLIAMS, Raymond. Cultura e Sociedade. São Paulo: Editora Nacional, 1969.

• _________________.Television: technology and cultural form. London: Routledge, 1994 (reprinted)

• _________________. Palavras-Chave. São Paulo: Boitempo, 2007