trt 9 regimento interno -2012 junho ( ra 023-2012)

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  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 1

    REGIMENTO INTERNO DOTRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO

    SUMRIO

    TTULO I - DA 9 REGIO.................................................................................................3TTULO II - DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO..............................................4

    Captulo I - DA ORGANIZAO .....................................................................................4Captulo II - DA DIREO...............................................................................................7Captulo III - DO TRIBUNAL PLENO..............................................................................9Captulo IV - DO RGO ESPECIAL............................................................................11Captulo V - DA SEO ESPECIALIZADA ..................................................................13Captulo VI - DAS TURMAS ..........................................................................................15Captulo VII - DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL.........................................................16Captulo VIII - DO VICE-PRESIDENTE........................................................................21Captulo IX - DO CORREGEDOR REGIONAL..............................................................22Captulo X - DO PRESIDENTE DE TURMA .................................................................23Captulo XI - DAS CONVOCAES, SUBSTITUIES E TRANSFERNCIAS DE MAGISTRADOS ............................................................................................................24

    TTULO III - DA ORDEM DO SERVIO NO TRIBUNAL..............................................27Captulo I - DA DISTRIBUIO DOS PROCESSOS.....................................................27Captulo II - DA COMPETNCIA DO RELATOR E DO REVISOR..............................32Captulo III - DAS PAUTAS DE JULGAMENTO ..........................................................34Captulo IV - DAS SESSES DO TRIBUNAL...............................................................35

    Seo I - Das Sesses do Tribunal Pleno.......................................................................35Seo II - Das Sesses do rgo Especial.....................................................................36Seo III - Das Sesses da Seo Especializada ............................................................41Seo IV - Das Sesses das Turmas..............................................................................42

    Captulo V - DA UNIFORMIZAO DA JURISPRUDNCIA......................................42Captulo VI - DOS ACRDOS .....................................................................................43

    TTULO IV - DOS PROCEDIMENTOS NO TRIBUNAL .................................................44Captulo I - DO AGRAVO DE INSTRUMENTO NO REGIONAL.................................45Captulo II - DOS IMPEDIMENTOS, DA SUSPEIO E DA INCOMPETNCIA.......46Captulo III - DA DECLARAO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI OU DE47Captulo IV - DO INCIDENTE DE FALSIDADE ...........................................................48Captulo V - DOS CONFLITOS DE COMPETNCIA....................................................48Captulo VI - DA AO RESCISRIA..........................................................................49Captulo VII - DOS DISSDIOS COLETIVOS................................................................49Captulo VIII - DO MANDADO DE SEGURANA .......................................................50Captulo IX - DO "HABEAS CORPUS"..........................................................................51Captulo X - DA APLICAO DE PENALIDADES ......................................................52Captulo XI - DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO............................................52Captulo XII - DA HABILITAO INCIDENTE, DA RESTAURAO DE AUTOS E DA MATRIA ADMINISTRATIVA..............................................................................53

    TTULO V - DOS RECURSOS..........................................................................................54Captulo I - DOS RECURSOS CABVEIS DAS DECISES DO TRIBUNAL ...............54Captulo II - DOS EMBARGOS DE DECLARAO .....................................................54Captulo III - DO RECURSO DE REVISTA ...................................................................55

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 2Captulo IV - DO AGRAVO REGIMENTAL..................................................................55

    TTULO VI - DA CORREIO PARCIAL .......................................................................57TTULO VII - DAS COMISSES .....................................................................................58Captulo I - DAS COMISSES PERMANENTES E TEMPORRIAS...........................58Captulo II - DA COMISSO DE REGIMENTO............................................................59Captulo III - DA COMISSO DE REVISTA .................................................................59Captulo IV - DA COMISSO DE VITALICIEDADE....................................................60Captulo V - DA COMISSO DE UNIFORMIZAO DE JURISPRUDNCIA ...........60Captulo VI - DA COMISSO DE ESTUDOS JURDICOS ...........................................60

    Captulo VII - DA COMISSO DE ACOMPANHAMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATGICO .................................................................................................................60Captulo VIII - DA COMISSO DE CONCILIAO........................................................61Captulo IX - DA COMISSO DE SADE........................................................................61Captulo X - DA COMISSO DE ACESSIBILIDADE ......................................................61TTULO VIII DOS MAGISTRADOS .............................................................................62Captulo I - DAS FRIAS................................................................................................62Captulo II - DAS LICENAS E DAS CONCESSES ...................................................63Captulo III - DA APOSENTADORIA ............................................................................64Captulo IV - DA DISCIPLINA JUDICIRIA ................................................................66Seo I - Disposies Preliminares................................................................................66Seo II - Da Advertncia e da Censura ........................................................................67Seo III - Da Perda do Cargo, da Disponibilidade e da Remoo Compulsria ............67

    TTULO IX - DA MAGISTRATURA DE CARREIRA......................................................67Captulo I - DO INGRESSO ............................................................................................67Captulo II - DA REMOO E DO ACESSO.................................................................68

    TTULO X - DO PESSOAL ADMINISTRATIVO.............................................................69TTULO XI - DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS.......................................72ANEXOS............................................................................................................................76

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 3

    REGIMENTO INTERNO DOTRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO

    TTULO I - DA 9 REGIO

    Art. 1. So rgos da Justia do Trabalho da 9 Regio:

    I - o Tribunal Regional do Trabalho;

    II - as Varas do Trabalho.

    Pargrafo nico - O Tribunal Regional do Trabalho, com sede em Curitiba e jurisdio no Estado do Paran, compe-se de 28 desembargadores, dos quais:

    a) 22 de carreira, nomeados por promoo, dentre juzes titulares de Varas do Trabalho da Regio, observado o critrio alternado de antigidade e merecimento;

    b) 6 dentre membros do Ministrio Pblico do Trabalho, com mais de 10 anos de carreira, e dentre advogados de notrio saber jurdico e de reputao ilibada, com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sxtupla pelos rgos de representao das respectivas classes.

    c) para efeito de promoo por merecimento, a indicao de nomes pelo Tribunal Pleno ser feita atravs de lista organizada e votada por seus membros efetivos, mediante escrutnios secretos e sucessivos, obedecendo ao disposto no art. 93, inciso II, alneas "b", "c" e "d", da Constituio Federal, sendo obrigatria a promoo do juiz que figure em trs listas consecutivas ou cinco alternadas. No caso de antigidade, a apurao far-se- segundo a lista para esse fim elaborada, podendo o Tribunal recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois teros da totalidade de seus membros, repetindo-se a votao at fixar-se a indicao (revogada pela Resoluo Administrativa 014/2011, de 30/06/2011, vigente a partir de 06/07/2011);

    d) para o preenchimento das vagas reservadas aos advogados e membros do Ministrio Pblico do Trabalho, o Tribunal, aps recebidas as indicaes dos rgos de representao das respectivas classes, formar, pelo voto secreto da maioria dos juzes que o integram, as listas trplices a serem encaminhadas ao Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica. Havendo empate entre os integrantes da lista, repetir-

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 4

    se- a votao. Persistindo o empate, observar-se- a ordem de antigidade, sendo que, no caso dos advogados, a antigidade ser verificada pela data de inscrio na Ordem dos Advogados do Brasil.

    TTULO II - DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    Captulo I - DA ORGANIZAO

    Art. 2. So rgos do Tribunal:

    I - o Tribunal Pleno;

    II - o rgo Especial;

    III - a Seo Especializada;

    IV - as Turmas;

    V - a Presidncia;

    VI - a Corregedoria Regional.

    Art. 3. O Tribunal funcionar em sua composio plena, bem como, por meio do rgo Especial, uma Seo Especializada e por cinco Turmas.

    1 - O Tribunal Pleno compe-se de todos os seus desembargadores efetivos em exerccio.

    2 - O rgo Especial composto por 15 Desembargadores, sendo pelo menos trs oriundos da advocacia e do Ministrio Pblico do Trabalho, provendo-se oito vagas por antiguidade e as outras sete, por eleio pelo Tribunal Pleno, com mandato coincidente quele contemplado aos integrantes dos rgos de administrao. (redao aprovada pela Resoluo Administrativa 011/2009 de 30/03/2009, vigente a partir de 06/04/2009) redao anterior: O rgo Especial composto por 15 (quinze) Juzes, provendo-se metade das vagas por antigidade, excludos os cargos de Presidente, Vice-Presidente e Corregedor (art. 99, da LOMAN), e a outra metade, por eleio pelo Tribunal Pleno, com mandato coincidente quele contemplado aos integrantes dos rgos da administrao. (redao dada pelo artigo 1 da Resoluo Administrativa 44/2005, de 25.4.2005, vigente a partir de 2.5.2005) redao original: O rgo Especial integrado pelo Presidente, pelo Vice-Presidente, pelo Corregedor e pelos 12 juzes mais antigos do Tribunal..

    2-A - O afastamento definitivo de um dos integrantes do rgo Especial

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 5

    conduzir substituio imediata, por antigidade ou eleio, conforme a natureza da vaga; em sendo temporrio o afastamento, ser convocado o Juiz na ordem de antigidade. (pargrafo acrescentado pelo artigo 1 da Resoluo Administrativa 44/2005, de 24.4.2005, vigente a partir de 2.5.2005).

    2-B - Ocorrendo vaga na classe alusiva antigidade, e o sucessor natural integrando o rgo Especial por eleio, ser considerado como ocupante da vaga de antigidade, procedendo-se, ento, eleio do novo componente. (pargrafo acrescentado pela Resoluo Administrativa 44/2205, de 24.4.2005, vigente a partir de 2.5.2005).

    3 - A Seo Especializada composta por 11(onze) Desembargadores, alm da participao do Presidente e do Vice-Presidente nos julgamentos de dissdios coletivos. (redao dada pela RA 023/2012, de 25.06.2012, divulgada no DEJT de 28.06.2012). redao anterior: A Seo Especializada composta por 13 (treze) desembargadores, alm da participao do Presidente e do Vice-Presidente nos julgamentos de dissdios coletivos. (redao dada pelo artigo 1 da Resoluo Administrativa 88/2004, de 30.8.2004, vigente a partir de 1.10.2004) redao anterior: A Seo Especializada composta por nove juzes, alm da participao do Presidente e do Vice-Presidente nos julgamentos de dissdios coletivos (redao dada pelo artigo 1 da Emenda Regimental 2/2002, de 16.12.2002) - redao original: A Seo Especializada constituda pelo Presidente do Tribunal, pelo Vice-Presidente, pelo Corregedor e por mais nove juzes.

    4 - As Turmas so constitudas por cinco desembargadores.

    Art. 4 - Qualquer desembargador poder requerer seu ingresso na Seo Especializada, em caso de vaga, ou remoo de uma Turma para outra, em virtude de vacncia ou por permuta. Em qualquer hiptese, a remoo depender de aprovao do rgo Especial, por maioria simples, no eliminando a vinculao do requerente aos processos que j lhe tenham sido distribudos na Turma de origem.

    1 - A sada da Seo Especializada possvel mediante permuta e aps consulta aos desembargadores mais antigos que no a integrem. (redao dada pela RA 023/2012, de 25.06.2012, divulgada no DEJT de 28.06.2012). redao original: A sada da Seo Especializada somente possvel mediante permuta e aps consulta aos desembargadores mais antigos que no a integrem.

    2 - Havendo mais de um desembargador interessado, observar-se- a ordem de antigidade para efeito de ingresso e remoo para Turma ou Seo Especializada.

    3 - Na vacncia de cargo de Desembargador, at 5 dias aps provimento nesse cargo, podero os integrantes da Seo Especializada manifestar interesse em sair da referida Seo, observando-se, no que couber, o disposto no 2 deste artigo, considerando-se a antiguidade do Tribunal. (pargrafo acrescido pela RA 023/2012, de 25.06.2012, divulgada no DEJT de 28.06.2012).

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 6

    Art. 5. O Tribunal tem o tratamento de "Egrgio", e, seus desembargadores, o de "Excelncia".

    Art. 6. Nas sesses, os desembargadores usaro vestes talares, conforme modelo adotado.

    Pargrafo nico - O representante do Ministrio Pblico que participar das sesses do Tribunal tambm usar veste talar e os advogados que se dirigirem ao Tribunal Pleno, ao rgo Especial, Seo Especializada ou s Turmas, para fim de sustentao oral, usaro beca.

    Art. 7. Nas sesses, o Presidente sentar-se- na cadeira do centro da mesa principal; sua direita, sentar-se- o representante do Ministrio Pblico; sua esquerda, o Secretrio do Tribunal.

    1 - O Vice-Presidente sentar-se- na primeira cadeira da bancada direita da mesa principal; o Corregedor, na primeira cadeira da bancada esquerda; o desembargador mais antigo, na primeira cadeira direita do Vice-Presidente e, os demais, sucessivamente, esquerda e direita, segundo a ordem de antigidade.

    2 - Aplica-se Seo Especializada e s Turmas o disposto neste artigo, no que couber. (sobre a matria vide Resolues Administrativas 30 e 34 de 2002, no final deste caderno).

    3 - Se o Presidente do Tribunal comparecer Seo Especializada ou Turma para julgar processo a que estiver vinculado, assumir sua presidncia, caso em que o Presidente da Seo ou da Turma ocupar a primeira cadeira da bancada direita da mesa principal.

    Art. 8. Cada desembargador ter um gabinete composto de um Assessor (FC 9), bacharel em direito, um Assessor Assistente (FC 8) e quatro Assistentes de Gabinete de Desembargador (FC 5), todos indicados por sua livre escolha ao Presidente do Tribunal e por este designados, na forma da lei.

    Pargrafo nico - A designao a que se refere o caput ser feita no prazo mximo de 15 dias, a fim de compatibiliz-la com a convenincia do servio da unidade em que esto lotados os servidores, sendo que apenas o Assessor e o Assessor Assistente podem deixar de ser integrantes do quadro de pessoal da 9 Regio.

    Art. 9. O juiz tomar posse perante o Tribunal Pleno, reunido com qualquer nmero, e prestar compromisso de bem cumprir os deveres do cargo, de conformidade com a Constituio e com as leis da Repblica, sendo lavrado termo, em livro especial, assinado pelo Presidente, pelo empossado e pelo Secretrio.

    1 - Os atos de posse e de entrada em exerccio devero ocorrer dentro de 30 dias, a contar da data de publicao do decreto de nomeao, podendo haver

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 7

    prorrogao por igual prazo, a pedido do interessado ou vista de motivo relevante, a critrio do rgo Especial.

    2 - Se o Tribunal encontrar-se em recesso, o juiz nomeado poder tomar posse perante o Presidente do Tribunal.

    Art. 10. A antigidade dos juzes, para colocao nas sesses do Tribunal, distribuio de servio, substituies e outros quaisquer efeitos, contada a partir do efetivo exerccio, prevalecendo, em igualdade de condies, sucessivamente:

    I - a data da posse;

    II - a colocao anterior na classe de onde se deu a promoo ou a ordem de classificao em concurso;

    III - a data da nomeao;

    IV - o tempo de servio pblico;

    V - a idade.

    Captulo II - DA DIREO

    Art. 11 . So cargos de direo do Tribunal o de Presidente e o de Corregedor. O cargo de Vice-Presidente de substituio.

    1 - O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor sero eleitos pela maioria dos membros efetivos do Tribunal, dentre seus desembargadores mais antigos, em nmero correspondente ao dos cargos, proibida a reeleio. Quem tiver exercido cargo de direo por quatro anos ou o de Presidente no figurar mais entre os elegveis, at que se esgotem todos os nomes, na ordem de antigidade.

    2 - O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor sero eleitos em escrutnio secreto, na primeira quinzena de outubro, com mandato de dois anos, contados da posse, que dever ocorrer na primeira quinzena de dezembro subseqente, em sesso solene.(redao aprovada pela Resoluo Administrativa 008/2008, de 07/03/2008, vigente a partir de 13/03/2008)

    3 - obrigatria a inscrio da candidatura do desembargador aos cargos mencionados no caputdeste artigo at 10 dias antes da data marcada para a eleio.

    4 - Inexistindo inscrio para determinado cargo, a votao destinada a preench-lo recair nos desembargadores elegveis, excetuando-se os que j estiverem inscritos para os demais cargos.

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 8

    5 - O exerccio de cargo de direo, a ttulo de complementao de mandato, por lapso inferior a um ano, no induz inelegibilidade.

    Art. 12. A eleio obedecer aos seguintes requisitos:

    I - antes de iniciar-se a eleio, o Presidente designar dois membros do Tribunal como escrutinadores;

    II - a eleio ser feita por meio de cdulas uniformemente impressas com os nomes dos desembargadores elegveis e o cargo para o qual concorrem, havendo, margem de cada nome, espao suficiente para ser assinalado o voto;

    III - O desembargador afastado, temporariamente, do exerccio de suas funes, por frias, licena ou substituio no Tribunal Superior do Trabalho, ter remetidas a seu gabinete, no Tribunal Regional do Trabalho, com antecedncia de oito dias, as cdulas prprias, com sobrecarta apropriada para sua devoluo, a fim de que possa protocolar seu voto, at o dia anterior sesso, caso assim o deseje;

    IV - as sobrecartas, contendo os votos de que trata o item anterior, devero ser remetidas em sobrecarta maior, juntamente com um ofcio de remessa assinado pelo desembargador votante. A sobrecarta maior conter, no anverso, alm do endereamento do Tribunal, dizeres eleio em referncia e ser autenticada, no verso, pelo votante, mediante sua assinatura;

    V - no incio da votao, sero abertas em primeiro lugar as sobrecartas maiores, para se conferirem os ofcios e delas retirarem-se as sobrecartas menores. Qualquer impugnao relativa a tais votos dever ser feita aps a operao acima. Se no houver impugnao, ou se o Tribunal no a acolher, a sobrecarta menor ser colocada na urna comum, passando a votar os juzes presentes;

    VI - a eleio do Presidente preceder a do Vice-Presidente, e, a deste, a do Corregedor;

    VII - considerar-se- eleito o desembargador que obtiver metade mais um dos votos dos membros do Tribunal;

    VIII - no caso de empate entre dois ou mais desembargadores, proceder-se- a novo escrutnio, no qual somente estes concorrero. Persistindo o empate, considerar-se- eleito o mais antigo.

    Pargrafo nico - Qualquer impugnao administrativa ou judicial s eleies para Presidente, Vice-Presidente e Corregedor ser julgada pelo Tribunal Pleno, no prazo mximo de 60 dias, contados de sua formulao ou ajuizamento, abrangidas as eventuais diligncias ou pedidos de vista.

    Art. 13. Vago o cargo de Presidente, proceder-se- do seguinte modo:

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 9

    I - se a vacncia ocorrer durante o primeiro ano de mandato, haver nova eleio, em sesso extraordinria a realizar-se dentro de 10 dias, na qual o eleito tambm tomar posse, terminando o tempo de mandato de seu antecessor;

    II - se a vacncia ocorrer posteriormente ao primeiro ano de mandato, o Vice-Presidente assumir o cargo, passando a vice-presidncia a ser exercida pelo desembargador mais antigo, no exerccio de seu cargo, ressalvado, a qualquer deles, o direito de recusa, a ser manifestado ao rgo Especial e por este aprovada, caso em que se consultaro, pela ordem, os integrantes da lista de antigidade dos desembargadores, at que a direo do Tribunal fique completa.

    1 - Durante o perodo entre a vacncia e a posse a que alude o inciso I, proceder-se- como determinado no inciso II.

    2 - Nos casos de vacncia dos cargos de Vice-Presidente, ou de Presidente de Turmas, ou, ainda, de Corregedor Regional, aplicar-se-, no que couber, o disposto neste artigo.

    3 - O disposto no inciso II aplicar-se-, tambm, aos casos de ausncias e impedimentos ocasionais - simultneos ou no - dos ocupantes dos cargos de direo do Tribunal.

    Art. 14. A aceitao de substituio no Tribunal Superior do Trabalho importar, automaticamente, na perda do cargo de Presidente, de Vice-Presidente ou de Corregedor.

    Captulo III - DO TRIBUNAL PLENO

    Art. 15. O quorum de funcionamento do Tribunal Pleno de dois teros dos desembargadores efetivos do Tribunal, incluindo o Presidente.

    Art. 16. Compete ao Tribunal Pleno:I - dar posse aos membros do Tribunal;

    II - eleger os exercentes dos cargos de direo;

    III - votar o Regimento Interno do Tribunal e emendas, bem como resolver as dvidas que lhe forem submetidas pelo Presidente, por qualquer de seus membros ou peloMinistrio Pblico do Trabalho sobre a sua interpretao e execuo;

    IV - elaborar as listas trplices dos juzes, advogados e membros do Ministrio Pblico do Trabalho que devem compor o Tribunal;V - indicar, por maioria absoluta, o Juiz do Trabalho Substituto que deve ser promovido, por antigidade, na forma prescrita no art. 80 da Lei Complementar 35/79, e organizar, pelo voto da maioria absoluta, a lista de promoo por merecimento de Juiz do Trabalho Substituto, autorizando ao

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 10

    Presidente do Tribunal o provimento do cargo decorrente da promoo, por merecimento ou antigidade;

    V - indicar, por maioria absoluta, o Juiz do Trabalho Substituto que deve ser promovido, por Antigidade, na forma prescrita no art. 80 da Lei Complementar 35/79, e organizar, pelo voto da maioria absoluta, a lista de promoo por merecimento de Juiz do Trabalho Substituto, autorizando ao Presidente do Tribunal o provimento do cargo decorrente da promoo, por merecimento ou antigidade; (revogado pela Resoluo Administrativa 014/2011, de 30/06/2011, vigente a partir de 06/07/2011)

    VI - recusar a promoo por antigidade de Juiz do Trabalho Substituto, pelo voto de 2/3 (dois teros) dos membros efetivos; (revogado pela Resoluo Administrativa 014/2011, de 30/06/2011, vigente a partir de 06/07/2011)

    VII - determinar, pelo voto da maioria absoluta dos membros efetivos, a perda do cargo e a disponibilidade dos magistrados do prprio Tribunal e dos de primeira instncia, bem como a remoo destes;(redao aprovada pela Resoluo Administrativa 021/2007, de 13/08/2007, vigente a partir de 21/08/2007)- redao anterior:" determinar, pelo voto de 2/3 (dois teros) dos membros efetivos, a perda do cargo e a disponibilidade dos juzes do prprio Tribunal e dos de primeira instncia, bem como a remoo destes;"

    VIII - determinar, pelo voto da maioria absoluta dos membros, o afastamento do cargo do magistrado denunciado quando, pela natureza ou gravidade da infrao penal, torne-se aconselhvel o recebimento de denncia ou de queixa contra o magistrado (art. 29 da Lei Orgnica da Magistratura Nacional);- (redao aprovada pela Resoluo Administrativa 021/2007, de 13/08/2007, vigente a partir de 21/08/2007) - redao anterior: "determinar, pelo voto de 2/3 (dois teros) dos membros, o afastamento do cargo do magistrado denunciado quando, pela natureza ou gravidade da infrao penal, torne-se aconselhvel o recebimento de denncia ou de queixa contra o magistrado (art. 29 da Lei Orgnica da Magistratura Nacional);"

    IX - advertir ou censurar, por deliberao da maioria absoluta dos seus membros, os juzes de primeiro grau, por faltas cometidas no cumprimento de seus deveres, assegurando-lhes o direito ao contraditrio e ampla defesa;

    X - deliberar sobre aposentadoria compulsria de seus desembargadores, mediante exame de sade, nos casos de doena, pelo voto da maioria absoluta dos membros efetivos;

    XI - julgar os incidentes de uniformizao de jurisprudncia, aprovando a respectiva smula e deliberar sobre a alterao e cancelamento de smulas;

    XII - julgar os embargos de declarao opostos a suas decises;

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 11

    XIII - julgar a restaurao de autos, quando referentes a processos de sua competncia;

    XIV - reconhecendo interesse pblico na assuno de competncia, julgar os recursos submetidos sua apreciao conforme o art. 55, X, deste Regimento Interno; XIV -reconhecendo interesse pblico na assuno de competncia, julgar os recursos submetidos sua apreciao conforme o art. 55, X, deste Regimento Interno; (redao dada pelo art. 2 da Emenda Regimental 1/2002, de 26.08.2002) - redao original:"aprovar modelo de vestes talares".

    XV - aprovar modelo de vestes talares.(acrescido pelo art. 2 da Emenda Regimental 1/2002, de 26.08.2002, contemplando o que determinava anteriormente o inciso XIV).

    Captulo IV - DO RGO ESPECIAL

    Art. 17. O quorum de funcionamento do rgo Especial de dois teros dos desembargadores que o integram, incluindo o Presidente do Tribunal.

    Pargrafo nico - Para compor o quorum de funcionamento, nos casos de ausncias ocasionais, o Presidente convocar o desembargador mais antigo remanescente.

    Art. 18. Compete ao rgo Especial processar e julgar, originariamente:

    I - as argies de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Pblico, suscitadas nos processos submetidos a julgamento no Tribunal;

    II - os mandados de segurana impetrados contra ato dos membros do Tribunal Pleno, de seus prprios membros, da Presidncia do Tribunal e da Corregedoria Regional;

    III - as argies de suspeio e de impedimento de seus desembargadores, nos feitos de sua competncia;

    IV - os embargos de declarao opostos a seus acrdos;

    V - os agravos regimentais interpostos nos processos de sua competncia;

    VI - a restaurao de autos, quando referentes a processos de sua competncia;

    VII - as habilitaes incidentes e as arguies de falsidade, e outras, nos casos pendentes de sua deciso;

    VIII - as aes rescisrias de seus acrdos;

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 12

    IX - as excees de incompetncia que lhe forem opostas;

    X - os conflitos de competncia entre relatores ou entre rgos do Tribunal, bem como os suscitados entre as Varas do Trabalho;

    XI - (revogado pelo art. 2 da Emenda Regimental 2/2002, de 16.12.2002) - redao original: os recursos das multas impostas pela Seo Especializada, pelas Turmas e a reconsiderao daquelas por ele prprio impostas.

    Pargrafo nico. Compete, ainda, ao rgo Especial:

    I - propor a criao ou extino de cargos e de rgos, com a fixao dos respectivos vencimentos;

    II - escolher os membros das Comisses permanentes previstas neste Regimento;

    III - processar o pedido de aposentadoria dos magistrados e servidores; salvo as hipteses previstas no inciso LV-A do artigo 25. (redao dada pela RA 002/2011, de 11.02.2011, divulgada no DEJT de 16.02.2011)- redao anterior: processar o pedido de aposentadoria dos magistrados e servidores;

    IV - conceder frias e licenas aos membros do Tribunal;

    V - proceder convocao de juzes titulares de Vara do Trabalho para substituio no Tribunal, nas hipteses previstas em lei e neste Regimento;

    VI - fazer publicar, mensalmente, no rgo da Imprensa Oficial, os dados estatsticos a que se refere o art. 37 da Lei Orgnica da Magistratura Nacional;

    VII - fixar as dirias dos desembargadores e de juzes de primeira instncia, titulares e substitutos;

    VIII - deliberar sobre a autorizao a magistrados que tenham que se ausentar do pas para estudo ou em misso oficial;

    IX - deliberar sobre a concesso de afastamento aos magistrados, sem prejuzo de seus vencimentos e vantagens, para freqncia em cursos ou seminrios de aperfeioamento e estudos, pelo prazo mximo de dois anos; (sobre a matria vide Resoluo Administrativa 86/1997, no final deste caderno);

    X - julgar as reclamaes dos magistrados contra a apurao do tempo de servio, por motivo de classificao para promoo, assim como qualquer pedido ou recurso de natureza administrativa;

    XI - deliberar sobre a realizao de concurso para provimento de cargo de Juiz do Trabalho Substituto, designando a comisso respectiva; julgar as impugnaes ou

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    recursos; homologar o resultado apresentado pela comisso julgadora, autorizando ao Presidente o provimento do cargo;

    XII - deliberar, por proposta do Presidente, sobre instrues de concurso para provimento de vagas de seu quadro de pessoal e constituio das respectivas comisses, bem como decidir, em ltima instncia, os recursos contra ato destas e aprovar a classificao final dos candidatos, autorizando as nomeaes a serem feitas pelo Presidente;

    XIII - deliberar sobre assunto de ordem interna, quando especialmente convocada pelo Presidente ou a requerimento de qualquer desembargador;

    XIV examinar e aprovar a tomada de contas do ordenador da despesa;

    XV - conhecer e julgar todas as demais questes administrativas no expressamente previstas;

    XVI - dividir o territrio da Regio em circunscries abrangentes das reas jurisdicionadas por duas ou mais Varas do Trabalho, a fim de racionalizar os critrios de designao de juzes substitutos.

    Captulo V - DA SEO ESPECIALIZADA

    Art. 19. O quorum de funcionamento da Seo Especializada ser de 8 (oito) desembargadores, incluindo o Presidente. (redao dada pelo art. 2 da Resoluo Administrativa 88/2004, de 30.8.2004, vigente a partir de 1.10.2004) redao anterior: O quorum de funcionamento da Seo Especializada ser de seis juzes, incluindo o Presidente. (redao dada pelo art. 3 da Emenda Regimental 2/2002, de 16.12.2002) -redao original: O quorum de funcionamento da Seo Especializada ser de sete juzes, incluindo o Presidente.

    1 - O Presidente da Seo Especializada ser o desembargador eleito dentre seus integrantes, salvo nas hipteses em que o Presidente do Tribunal ou o Vice-Presidente estiver presente. (redao dada pelo art. 3 da Emenda Regimental 2/2002, de 16.12.2002) - redao original: O Presidente do Tribunal ser o presidente da Seo Especializada, podendo ser substitudo, sucessivamente, pelo Vice-Presidente, pelo Corregedor Regional e pelo juiz togado mais antigo presente sesso.

    2 - Para compor o quorum de funcionamento, nos casos de ausncias ocasionais, o Presidente convocar o desembargador mais antigo remanescente.

    Art. 20. Compete Seo Especializada: (sobre a matria vide Resoluo Administrativa 87/2005, no final deste caderno).

    I - processar e julgar, originariamente:

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    a) os dissdios coletivos, decidindo sobre a homologao dos acordos neles celebrados;

    b) as revises de sentenas normativas;

    c) as extenses das decises proferidas em dissdios coletivos;

    d) as aes anulatrias de clusulas de instrumento normativo;

    e) os mandados de segurana contra seus prprios atos, os atos de seu presidente, os atos de quaisquer de seus membros, bem como das Turmas e de seus desembargadores, de juzes e funcionrios sob a jurisdio da Justia do Trabalho da 9 Regio;

    f) as aes rescisrias de seus prprios acrdos, bem como das decises das Turmas e das Varas do Trabalho;

    g) os habeas corpus em que sejam apontados como coatores juzes de primeiro grau;

    h) as restauraes de autos, quando referentes a processos de sua competncia;

    II - em grau de recurso:

    a) agravos de petio e agravos de instrumento a estes vinculados;

    b) outros recursos em aes que envolvam atos de execuo. (acrescentada pela RA 219/2006)

    III - em nica instncia:

    a) as argies de suspeio e de impedimento de seus desembargadores, nos feitos de sua competncia;

    b) os embargos de declarao opostos a seus julgados; (sobre a matria vide Resoluo Administrativa 31/2002, no final deste caderno);

    c) os agravos regimentais interpostos nos processos de sua competncia;

    d) as habilitaes incidentes e as argies de falsidade, e outras, nos casos pendentes de sua deciso;

    e) as restauraes de autos, quando referentes a processos de sua competncia

    f) as argies de suspeio e de impedimento de juiz de primeiro grau, nos feitos de sua competncia; (acrescentada pela RA 192/2006).

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    Art. 21. Compete, ainda, Seo Especializada: I - eleger seu Presidente, com mandato de dois anos e coincidente com o de

    Presidente do Tribunal, dentre os desembargadores que a integram, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 12, vedada a reeleio; (acrescido pelo art. 4 da Emenda Regimental 2/2002, de 16.12.2002, que tambm renumerou os incisos subseqentes - de I a VI para II a VII);

    II - convocar as sesses extraordinrias, quando necessrias, por iniciativa do Presidente ou da maioria absoluta de seus desembargadores efetivos;

    III - organizar seus servios auxiliares, com suporte administrativo na Secretaria do Tribunal Pleno, sendo as sesses secretariadas pelo respectivo Secretrio;

    IV - fiscalizar o cumprimento de suas prprias decises, declarando a nulidade dos atos que as infringirem;

    V - determinar s Varas do Trabalho a realizao dos atos processuais e as diligncias necessrias ao esclarecimento dos feitos sob sua apreciao;

    VI - requisitar s autoridades competentes as diligncias necessrias ao esclarecimento dos feitos sob sua apreciao, representando contra aquelas que no atenderem s requisies;

    VII - impor multas e demais penalidades nos feitos de sua competncia.

    Captulo VI - DAS TURMAS

    Art. 22. As Turmas sero compostas por cinco desembargadores, mas julgaro sempre com trs de seus membros.

    Art. 23. Compete s Turmas julgar:

    I) os recursos ordinrios das sentenas de primeiro grau;

    II) os recursos ordinrios em procedimento sumarssimo; (sobre a matria vide Resoluo Administrativa 55/2000, no final deste caderno);

    III) os agravos de instrumento vinculados a recursos ordinrios;

    IV) as remessas de ofcio;

    V) os embargos de declarao opostos a seus acrdos; (sobre a matria vide Resoluo Administrativa 31/2002, no final deste caderno);

    VI) as argies de incompetncia que lhe forem opostas;

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    VII) as argies de suspeio e de impedimento de seus desembargadores, nos feitos de sua competncia;

    VIII) as habilitaes incidentes e as argies de falsidade, em processos de sua competncia;

    IX) as restauraes de autos, em processos de sua competncia;

    X) as medidas cautelares, nos feitos que lhes so submetidos;

    XI) os agravos regimentais, em processos de sua competncia.

    XII) as argies de suspeio e de impedimento de juiz de primeiro grau, nos feitos de sua competncia. (acrescentado pela RA 192/2006).

    Art. 24. Compete, ainda, a cada Turma:

    I) eleger seu Presidente, com mandato de dois anos e coincidente com o do Presidente do Tribunal, dentre os desembargadores que a integram, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 12, vedada a reeleio;

    II) fiscalizar o cumprimento de suas prprias decises, declarando a nulidade dos atos que as infringirem;

    III) determinar s Varas do Trabalho a realizao de atos processuais e diligncias necessrias ao esclarecimento dos feitos sob sua apreciao;

    IV) requisitar s autoridades competentes as diligncias necessrias ao esclarecimento dos feitos sob sua apreciao, representando contra aquelas que no atenderem s requisies;

    V) impor multas e demais penalidades relativas a atos de sua competncia.

    Pargrafo nico - Das decises das Turmas no caber recurso para o Tribunal Pleno, rgo Especial ou Seo Especializada. (redao dada pelo art. 5 da Emenda Regimental 2/2002, de 16.12.2002) - redao original: Das decises das Turmas no caber recurso para o Tribunal Pleno, rgo Especial ou Seo Especializada, exceto para o segundo, no caso de imposio de multas.

    Captulo VII - DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL

    Art. 25. Compete ao Presidente do Tribunal:

    I - representar o Tribunal em Juzo e fora dele;

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    II - dirigir os trabalhos do Tribunal Pleno, do rgo Especial e, quando for o caso, da Seo Especializada, observando e fazendo cumprir este Regimento; (redao dada pelo art. 6 da Emenda Regimental 2/2002, de 16.12.2002) - redao original: dirigir os trabalhos do Tribunal Pleno, do rgo Especial e da Seo Especializada, observando e fazendo cumprir este Regimento.

    III - convocar e presidir as sesses ordinrias e extraordinrias do Tribunal Pleno, do rgo Especial e, nos casos de dissdio coletivo da Sesso Especializada, votando nas hipteses e na forma previstas neste Regimento; (redao dada pelo art. 6, da Emenda Regimental 2/2002, de 16.12.2002) - redao original: convocar e presidir as sesses do Tribunal Pleno, do rgo Especial e da Seo Especializada, ordinrias e extraordinrias, votando nos casos e na forma previstos neste Regimento.

    IV - conciliar e instruir os dissdios coletivos ou delegar essas atribuies ao Vice-Presidente, na sede do Tribunal, ou aos juzes do trabalho de primeiro grau, quando ocorrerem fora da sede do Tribunal;

    V relatar e votar nos agravos regimentais interpostos de seus despachos;

    VI - proferir voto de desempate nos julgamentos do Tribunal Pleno, do rgo Especial e da Seo Especializada, excetuada a hiptese de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder pblico. Nas sesses administrativas, o Presidente votar com os demais desembargadores, cabendo-lhe, ainda, o voto de qualidade;

    VII - presidir a audincia pblica de distribuio dos feitos, no limite fixado pelo Tribunal;

    VIII - julgar, no prazo de 48 horas, a partir de seu recebimento, os pedidos de reviso da deciso que houver fixado o valor da causa para determinao de alada;

    IX - decidir sobre quaisquer incidentes processuais, inclusive desistncia e acordos, quando os autos no tiverem sido ainda distribudos, ou aps a assinatura do acrdo, ou dos embargos de declarao, quando interpostos; (sobre a matria vide Resoluo Administrativa 171/2002, no final deste caderno);

    X - despachar os recursos de revista interpostos das decises das Turmas, encaminhando-os ou indeferindo-os, com a devida fundamentao;

    XI - expedir ordens e promover as diligncias necessrias ao cumprimento das deliberaes do Tribunal, quando se tratar de matria que no esteja a cargo dos relatores;

    XII - cumprir e fazer cumprir as decises dos rgos superiores e as do prprio Tribunal;

    XIII - dar posse e exerccio aos juzes de primeiro grau e funcionrios, e conceder-lhes prorrogao de prazo;

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    XIV - determinar, de ofcio, que se instaure o procedimento de aposentadoria compulsria de desembargador que no a requerer at 40 dias antes da data em que completar 70 anos;

    XV - determinar, de ofcio, a abertura de procedimento de verificao da invalidez do magistrado para o fim de aposentadoria;

    XVI - velar pelo funcionamento regular da Justia do Trabalho, na Regio, expedindo instrues e recomendaes que entender convenientes;

    XVII - mandar organizar e publicar a pauta de julgamento do Tribunal Pleno, do rgo Especial e da Seo Especializada;

    XVIII (suprimido pelo art. 1 da Emenda Regimental 1/2002, de 26.08.2002) -redao original: assinar, com o relator, os acrdos do Tribunal Pleno, do rgo Especial e da Seo Especializada;

    XIX - elaborar, para apreciao e votao do rgo Especial, projeto do Regulamento Geral dos Servios do Tribunal, bem como das modificaes parciais que se faam necessrias;

    XX - conceder licena e frias aos juzes do trabalho de primeira instncia e aos funcionrios;

    XXI - convocar seu substituto legal, quando necessrio;

    XXII - prover os cargos do quadro de pessoal nomeando, reintegrando, removendo ou promovendo servidores;

    XXIII - impor penas disciplinares aos servidores do Tribunal;

    XXIV - exonerar, a pedido, servidores do quadro do Tribunal;

    XXV - conceder gratificao pela representao de gabinete, designando e dispensando livremente os que desempenharem os encargos, na respectiva tabela, organizada em conformidade com a legislao vigente, salvo quanto aos Gabinetes dos Juzes e Secretarias de Turmas;

    XXVI - conceder e autorizar o pagamento de dirias e de ajuda de custo, na conformidade das tabelas aprovadas pelo rgo Especial, no caso de dirias de magistrados, e de acordo com a legislao vigente, quanto s demais dirias e s ajudas de custo;

    XXVII - propor ao rgo Especial a criao ou extino de cargos e a fixao dos respectivos vencimentos, para encaminhamento ao poder competente;

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    XXVIII - organizar sua Secretaria, inclusive o gabinete da Presidncia, na forma do Regulamento;

    XXIX - prover os cargos em comisso (FC), assim como designar servidores para exercerem funes gratificadas e, em geral, mandar apostilar ttulos aos servidores, quando for o caso;

    XXX - assinar a carteira de identidade dos juzes e oficiais de justia da Regio;

    XXXI - aplicar suspenso preventiva a funcionrios, nos casos previstos em lei;

    XXXII - ordenar, fundamentadamente e por escrito, a priso administrativa de responsvel por dinheiro e valores pertencentes Fazenda Nacional, ou que se acharem sob a guarda desta, no caso de alcance ou omisso em efetuar as entradas nos devidos prazos;

    XXXIII - propor ao rgo Especial a designao das Comisses de Concurso para admisso de servidores, submetendo sua aprovao as respectivas instrues e critrios a serem adotados;

    XXXIV - antecipar e prorrogar o expediente dos servidores do quadro de pessoal do Tribunal;

    XXXV - visar, com o ordenador da despesa, as folhas de pagamento dos magistrados e servidores da Regio;

    XXXVI - organizar a lista de antigidade dos juzes do trabalho de primeiro grau no primeiro ms de cada ano;

    XXXVII - decidir os pedidos e reclamaes dos magistrados e servidores sobre assuntos de natureza administrativa;

    XXXVIII - aprovar a proposta oramentria e supervisionar a execuo oramentria da despesa;

    XXXIX - designar os servidores que devero compor as Comisses de Licitao e de Controle Interno;

    XL - autorizar e homologar as concorrncias e tomadas de preos;

    XLI - dispensar licitao, nos casos previstos em lei;

    XLII - autorizar o pagamento de despesas referentes ao fornecimento de material ou prestao de servios, bem como assinar os contratos relativos adjudicao desses encargos, podendo delegar tais poderes ao ordenador da despesa;

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 20

    XLIII - apresentar ao rgo Especial, para exame e aprovao, aps devidamente auditorada, a tomada de contas do ordenador da despesa, a qual dever ficar - com a respectiva documentao - disposio de seus desembargadores pelo prazo de oito dias antecedentes ao da sesso marcada para sua apreciao, submetendo-a, aps, ao Tribunal de Contas da Unio, na forma da lei;

    XLIV - determinar o processamento dos precatrios de requisio de pagamento das somas a que foram condenados os rgos da administrao pblica e ordenar o seu cumprimento;

    XLV - autorizar, depois de ouvido o Ministrio Pblico, o seqestro da quantia necessria satisfao dos dbitos a que se refere o inciso anterior, atendendo a requerimento de credor preterido no seu direito de preferncia;

    XLVI - propor ao rgo Especial a elaborao de projetos de lei e remeter os aprovados ao rgo competente;

    XLVII - conceder vista dos autos s partes ou a seus procuradores, antes da distribuio;

    XLVIII - apresentar ao rgo Especial, na ltima quinzena de maro, relatrio circunstanciado das atividades da Justia do Trabalho da 9 Regio, no exerccio anterior, deixando-o disposio dos desembargadores pelo prazo de oito dias antecedentes ao da sesso em que for apresentado, e dele enviar cpia ao Egrgio Tribunal Superior do Trabalho;

    XLIX - encaminhar proposta oramentria ao Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, na data prevista nas normas legais vigentes, com a aprovao do rgo Especial; a proposta ser submetida ao rgo Especial, no mnimo, 15 dias antes da data prevista para seu encaminhamento, sendo fornecida aos desembargadores - 15 dias antes da sesso - uma cpia do oramento, para o oferecimento de sugestes, no prazo de cinco dias, a contar da data do recebimento respectivo;

    L - decidir sobre pedidos de remoo ou permuta entre os juzes titulares de Vara do Trabalho, expedindo os respectivos atos;

    LI - exercer a direo geral do Foro Trabalhista, delegando-a a juiz titular de Vara do Trabalho, nas localidades onde houver mais de uma;

    LII - rubricar os livros necessrios ao expediente e assinar os termos de abertura e encerramento, atribuio que poder delegar ao Diretor-Geral;

    LIII - delegar ao Vice-Presidente as suas atribuies quando necessrio e em acordo com este;

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    LIV - suspender o expediente ou determinar o no funcionamento dos rgos da Justia do Trabalho por motivo excepcional no previsto neste Regimento;

    LV - nomear juzes substitutos e promov-los ao cargo de juiz titular de Vara do Trabalho, segundo o que for decidido pelo Tribunal Pleno;

    LV-A Conceder aposentadoria a magistrados e servidores do Tribunal, ad referendum do rgo Especial, nas hipteses j pacificadas por este rgo colegiado, excetuando-se de sua apreciao os casos considerados complexos. (acrescentado pela RA 002/2011, de 11.02.2011, divulgada no DEJT de 16.02.2011)

    LVI - praticar todos os demais atos inerentes s suas funes, nos termos da lei e deste Regimento.

    Captulo VIII - DO VICE-PRESIDENTE

    Art. 26. Compete ao Vice-Presidente:

    I - substituir o Presidente em suas ausncias e impedimentos;

    II cumprir as delegaes do Presidente;

    III - despachar os agravos de instrumento de seus despachos denegatrios de interposio de recursos, acolhendo-os ou encaminhando-os ao Tribunal "ad quem".

    1 - O gabinete do Vice-Presidente ser composto de auxiliares de sua confiana, de acordo com a tabela das gratificaes de gabinete aprovada pelo Presidente do Tribunal.

    2 - O Vice-Presidente do Tribunal no concorrer distribuio.

    3 - Ao Vice-Presidente cabe relatar os processos e votar em primeiro lugar nas matrias administrativas, mesmo no exerccio da Presidncia at 30 dias.

    4 - Assumindo o exerccio da Presidncia, ainda que por perodo superior a 30 dias, o Vice-Presidente continuar como relator nos processos que lhe tenham sido distribudos e, como revisor, nos processos em que tenha aposto seu "visto".

    5 - O Vice-Presidente poder ser convocado para proferir voto de desempate nas Turmas.

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    Captulo IX - DO CORREGEDOR REGIONAL

    Art. 27. O cargo de Corregedor Regional ser desempenhado por um dos desembargadores, sendo seu titular eleito na forma do art. 11 deste Regimento.

    Art. 28. Compete ao Corregedor Regional exercer correio permanente, ordinria e extraordinria, geral e parcial, sobre os rgos de primeiro grau da Justia do Trabalho da 9 Regio.

    Pargrafo nico - Pelo menos uma vez por ano, sempre que possvel, o Corregedor realizar correio ordinria nas Varas do Trabalho da Regio e nos Servios de Distribuio de primeiro grau, solicitando-a, quando julgar conveniente, ao Corregedor de Justia do Estado relativamente aos juzes de direito investidos na jurisdio trabalhista.

    Art. 29. No desempenho de suas atribuies, cabe ao Corregedor:I - conhecer das reclamaes e representaes relativas aos servios judicirios, determinando ou promovendo as diligncias necessrias;II - processar e julgar reclamaes correicionais contra atos praticados no processo pelos juzes de primeiro grau que configurem abuso ou erro de procedimento, podendo determinar sejam tornados sem efeito, quando no houver recurso especfico, ou a possibilidade de serem corrigidos por outro meio de defesa admitido em lei;

    III - cancelar ou mandar retificar portarias, ordens de servio, instrues e outros atos baixados por juzes de primeiro grau quando contrariarem a lei ou forem prejudiciais jurisdio trabalhista, partes ou servidores, ouvido o juiz interessado. (redao aprovada pela Resoluo Administrativa 021/2007, de 13/08/2007, vigente a partir de 21/08/2007)- redao anterior:"cancelar ou mandar retificar portarias, ordens de servio, instrues e outros atos baixados por juzes de primeiro grau quando contrariarem a lei ou forem prejudiciais jurisdio trabalhista, partes ou servidores;"

    IV - velar pelo funcionamento regular dos servios judicirios do primeiro grau, expedindo os provimentos, ordens de servio e recomendaes que entender convenientes;

    V - organizar, quando no estabelecidos em lei, os modelos dos livros obrigatrios ou facultativos e aprovar os formulrios e impressos de uso pelos servios judicirios do primeiro grau;

    VI - baixar provimento sobre matria de sua competncia jurisdicional ou administrativa, ou da competncia do rgo Especial, com autorizao deste;

    VII - prestar informaes sobre o pronturio dos juzes para fins de promoo por merecimento ou aplicao de penalidade; (revogado pela Resoluo Administrativa 014/2011, de 30/06/2011, vigente a partir de 06/07/2011)

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    VIII - examinar, em correio, livros, autos e papis, determinando as providncias cabveis, inclusive a remessa ao arquivo;

    IX - expedir instrues aos juzes sobre matria de sua competncia;

    X - exercer vigilncia sobre a atuao e o funcionamento dos rgos da Justia do Trabalho da Regio, quanto omisso de deveres ou prtica de abusos;

    XI - propor punies, na forma da lei, ao juiz que no cumprir os deveres do cargo, inclusive aos que excederem os prazos para a prolao de sentenas;

    XII - propor ao rgo Especial a indicao de juiz para funcionar na Corregedoria, para informaes de expedientes reservados;

    XIII - decretar regime de exceo em Vara do Trabalho e designar juiz para responder pelo expediente judicirio, ou para funcionar como titular, definindo as normas a serem observadas durante sua vigncia;

    XIV - apresentar ao rgo Especial as atas das correies ordinrias, logo que realizadas, e, at a ltima sesso de maro de cada ano, relatrio das atividades da Corregedoria Regional relativas ao exerccio anterior;

    XV - relatar os procedimentos administrativos disciplinares relativos a juzes, promovendo as diligncias necessrias a sua instruo;

    XVI - designar o Secretrio da Corregedoria e os servidores que devero prestar servio no rgo;

    XVII - tomar, no mbito de sua competncia, as medidas indispensveis ao bom funcionamento da Corregedoria Regional e da respectiva Secretaria.

    Captulo X - DO PRESIDENTE DE TURMA

    Art. 30. Compete ao Presidente de Turma:

    I - presidir as sesses, propondo e submetendo as questes a julgamento, votar com os demais desembargadores, nos termos deste Regimento, alm de relatar e revisar os processos que lhe forem distribudos;

    II - designar o Secretrio da Turma e o respectivo substituto, bem como o chefe do setor de controle de reviso;

    III - convocar sesses extraordinrias;

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    IV (suprimido pelo art. 7 da Emenda Regimental 2/2002, de 16.12.2002) - redao original: assinar, com o relator, os acrdos da Turma;

    V - convocar, mediante sorteio, desembargador para integrar o rgo que preside, a fim de compor "quorum" ou para proferir voto de desempate;

    VI - apresentar ao Presidente do Tribunal, na poca prpria, o relatrio dos trabalhos realizados pela Turma no decurso do ano anterior;

    VII - solicitar ao Corregedor Regional as providncias de ordem correicional aprovadas pela Turma e as que ele prprio entender necessrias;

    VIII - submeter considerao do rgo Especial, atravs do Presidente do Tribunal, os processos em que, na Turma, tenha sido acolhida argio de inconstitucionalidade de lei ou de ato de poder pblico;

    IX - encaminhar ao Tribunal Pleno, atravs do Presidente do Tribunal, os processos em que tenha havido argio de incidente de uniformizao de jurisprudncia;

    X - despachar o expediente em geral, orientar, controlar e fiscalizar as tarefas administrativas da Turma, vinculadas s atribuies judicirias previstas neste artigo e nos artigos 23 e 24;

    XI - assinar as atas das sesses;

    XII - conhecer justificao de ausncias dos desembargadores componentes da Turma, at trs sesses consecutivas;

    XIII distribuir, para reviso, os processos que couberem aos integrantes da Turma e redistribuir os processos, tambm para reviso, nos casos de impedimento e suspeio, e os embargos de declarao, quando o relator afastar-se da Turma por mais de 30 dias, observando o disposto no pargrafo nico do art. 175.

    Captulo XI - DAS CONVOCAES, SUBSTITUIES E TRANSFERNCIAS DE MAGISTRADOS

    Art. 31. Compete ao desembargador mais antigo, no exerccio de seu cargo, substituir o Vice-Presidente em seus impedimentos temporrios ou eventuais e, na falta deste, substituir o Presidente, nas mesmas condies.

    Pargrafo nico - Em caso de frias, licenas e demais impedimentos e ausncias ocasionais do Presidente, do Vice-Presidente, do Corregedor Regional e dos Presidentes de Turmas, aplicar-se- o disposto no art. 13, no que couber.

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 25

    Art. 32. Para efeito de substituio, as ausncias dos desembargadores so consideradas:

    I - definitivas, em razo de impedimento, suspeio e vacncia do cargo;

    II - temporrias, em virtude de concesso de licena por perodo superior a trs dias e de frias;

    III - ocasionais:

    a) por impossibilidade de comparecimento de ocupante de cargo de direo sede do Tribunal, por trs dias consecutivos, no mximo;

    b) por impossibilidade de comparecimento do desembargador a trs sesses consecutivas, no mximo, do Tribunal Pleno, do rgo Especial, da Seo Especializada ou de Turmas;

    c) por no haver o desembargador assistido ao relatrio, salvo se houver falta de "quorum" para julgamento, caso em que ser repetido, se aquele no o dispensar.

    Art. 33. Em caso de afastamento, a qualquer ttulo, exceto frias, por perodo superior a 30 dias, os feitos em poder do desembargador afastado e aqueles em que tenha aposto "visto", como relator ou revisor, como os que ps em mesa para julgamento, sero atribudos ao convocado para substitu-lo ou, em caso de vaga, ao nomeado.

    1 - O julgamento que tiver sido iniciado prosseguir, computando-se os votos j proferidos, ainda que o desembargador afastado seja o relator.

    2 - Somente quando indispensvel para decidir nova questo, surgida no julgamento, ser dado substituto ao ausente, cujo voto, ento, no ser computado.

    3 - Quando o afastamento do desembargador for por perodo igual ou superior a trs dias, exceto frias, sero redistribudos, mediante oportuna compensao, os dissdios coletivos, os "habeas corpus", os mandados de segurana e outros feitos que, consoante fundada alegao do interessado, reclamem soluo urgente.

    4 - Em caso de vacncia, observar-se- o mesmo critrio do "caput" deste artigo.

    Art. 34. Se, antes do julgamento, cessar o impedimento do desembargador, ficar sem efeito a convocao do seu substituto.

    Art. 35. Dar-se- substituio de desembargador quando indispensvel para compor o "quorum" de funcionamento do rgo Especial, da Seo Especializada ou de Turma.

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 26

    Art. 36. Em caso de vaga ou afastamento de desembargador integrante do rgo Especial, exceto frias, por prazo superior a 30 dias, o Presidente convocar o desembargador mais antigo remanescente.

    Art. 37. Se a vaga ou afastamento, na hiptese do artigo anterior, ocorrer em relao a desembargadores integrante da Seo Especializada, o Presidente do Tribunal convocar, ad referendum do rgo Especial, o desembargador mais antigo que manifestar interesse na convocao.

    1 - Para efeito da escolha prevista no caput, o Presidente abrir prazo de inscrio a partir da ocorrncia da vaga ou afastamento, que ser, no mnimo, de 72 horas.

    2 - Em caso de ausncia de interessados, a convocao recair sobre o desembargador mais moderno.

    Art. 38. Em caso de necessidade de convocao para qualquer das Turmas, por afastamento do titular por perodo superior a 30 dias, o rgo Especial, por maioria absoluta, eleger um ou mais juzes titulares de Vara do Trabalho, preferentemente em exerccio na Capital e dentre os integrantes da primeira quinta parte da lista de antigidade.

    1 - O juiz poder recusar a convocao, no prazo de 48 horas do recebimento da respectiva comunicao, mediante justificao fundamentada dirigida ao Presidente do Tribunal, que a submeter ao rgo Especial.

    2 - O juiz convocado para Turma no atuar no rgo Especial nem na Seo Especializada.

    Art. 39. Nos casos de desconvocao, independentemente do motivo, os processos que no tenham recebido visto permanecero na cadeira, sendo redistribudos ao juiz titular ou ao novo convocado. (sobre a matria vide Resoluo Administrativa 170/2002, no final deste caderno).

    Pargrafo nico - Nas hipteses de desconvocao de desembargador, no rgo Especial e na Seo Especializada, os autos permanecero com o juiz desconvocado, salvo aqueles que, originariamente, haviam sido distribudos ao juiz que retorna funo e que no tiverem recebido visto do convocado. (acrescentado pela RA 192/2006).

    Art. 40. O juiz transferido ficar vinculado aos processos que lhe tenham sido distribudos, na qualidade de relator ou revisor, na Turma de onde se transferiu, estendendo-se a vinculao at a assinatura do acrdo e observado o disposto no pargrafo nico do art. 175.

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 27

    Art. 41. Nas frias, licenas, impedimentos ou ausncias ocasionais, e nos demais afastamentos legais, o juiz titular de Vara do Trabalho ter substituto, designado por ato do Presidente do Tribunal.

    Pargrafo nico - A designao de juiz substituto para determinada circunscrio no implicar direito adquirido de nela permanecer.

    Art. 42. Para atender necessidade dos servios, se no houver juzes substitutos disponveis, poder o juiz titular de Vara do Trabalho ser designado para acumular, temporariamente, a Presidncia de outra Vara.

    Art. 43. Quando no estiverem substituindo, os juzes substitutos sero designados para auxiliar juzes titulares de Varas do Trabalho.

    TTULO III - DA ORDEM DO SERVIO NO TRIBUNAL

    Captulo I - DA DISTRIBUIO DOS PROCESSOS

    Art. 44. Os processos de competncia do Tribunal sero classificados, com designao prpria, conforme a seguinte ordem:

    I - Ao Anulatria (AA);

    II - Ao Rescisria (AR);

    III - Agravo de Instrumento (AI);

    IV - Agravo de Instrumento em Procedimento Sumarssimo (AIPS);

    V - Agravo de Petio (AP);

    VI - Agravo Regimental (ARl);

    VII - Aplicao de Penalidade (A.Pen);

    VIII - Argio de Inconstitucionalidade (ARI);

    IX - Conflito de Competncia (CC);

    X - Dissdio Coletivo (DC);

    XI - Dissdio Coletivo com Greve (DC.G);

    XII - "Habeas Corpus" (HC);

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 28

    XIII - Impugnao ao Valor dado Causa (IVC);

    XIV - Incidente de Falsidade (IF);

    XV - Incidente de Uniformizao de Jurisprudncia (IUJ);

    XVI - Mandado de Segurana (MS);

    XVII - Matria Administrativa (MA);

    XVIII - Medida Cautelar (MC);

    XIX - Reclamao Correicional (RC);

    XX - (revogado pelo art. 8 da Emenda Regimental 2/2002, de 16.12.2002, que renumerou os incisos seguintes, de XXI a XXVIII para XX a XXVII, conforme segue) -redao original: Recurso em Aplicao de Multa (RAM);

    XX - Recurso Ordinrio (RO);

    XXI Recurso ordinrio em Medida Cautelar (ROMC);

    XXII - Recurso Ordinrio em Procedimento Sumarssimo (ROPS); (sobre a matria vide Resoluo Administrativa 55/2000 e 87/2005, no final deste caderno).

    XXIII - Reviso de Dissdio Coletivo (RDC);

    XXIV - Remessa "ex officio" (RXOF);

    XXV - Restaurao de Autos (RA);

    XXVI - Suspeio e Impedimento (SUSP e IMP);

    XXVII Outros Processos (OP).

    Art. 45. Recebidos, registrados e autuados no Servio de Castramento Processual, sero por este remetidos desde logo ao Ministrio Pblico do Trabalho, os feitos em que sua interveno for obrigatria, na forma da lei, sendo distribudos ao Relator quando do seu retorno; os demais, sero encaminhados ao Servio de Distribuio dos Feitos de 2 Instncia, competindo ao Desembargador Relator a iniciativa da referida remessa, caso julgue necessrio. (redao aprovada pela Resoluo Administrativa 008/2008, de 07/03/2008, vigente a partir de 13/03/2008) - redao anterior:"Recebidos, registrados e autuados no Servio de Cadastramento Processual, os processos sero remetidos ao Servio de Distribuio dos Feitos de 2 instncia, competindo ao juiz relator a iniciativa de remessa ao Ministrio Pblico do Trabalho. (redao dada pelo artigo 4 da Resoluo Administrativa 83/2005, de 27.6.2005, vigente a partir de 8.7.2005).

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 29-redao original:"Recebidos, registrados e autuados no Servio de Cadastramento Processual, os processos sero remetidos ao Ministrio Pblico do Trabalho."

    Pargrafo nico - Os processos de competncia originria do Tribunal Pleno, do rgo Especial e da Seo Especializada, salvo quanto aos agravos de petio, sero conclusos ao Presidente.

    Art. 46. O Presidente do Tribunal far realizar, no Servio de Distribuio dos Feitos de 2 Instncia, em ato franqueado ao pblico, a distribuio informatizada para relator, todos os dias, s 11 horas. (redao dada pelo artigo 1 da Resoluo Administrativa 44/2005, de 25.4.2005, vigente a partir de 2.5.2005) redao original: Devolvidos os autos pelo Ministrio Pblico do Trabalho, o Presidente do Tribunal far realizar, no Servio de Distribuio dos Feitos de 2 Instncia, em ato franqueado ao pblico, a distribuio informatizada para relator, no dia 25 de cada ms, ou no primeiro dia til seguinte, s 11 horas. (sobre a matria vide Resolues Administrativas 56 e 114 de 2002; 56 de 2003; 26 e 54 de 2004 e 84, 85 e 87 de 2005, no final deste caderno).

    1 - (revogado pela Resoluo Administrativa 26/2004, de 22.03.2004 - vide ntegra ao final deste caderno) - redao anterior (conforme RA 114/2003, de 18.08.2003): "A distribuio far-se- por classe, a cada juiz, individualmente, em quantidades proporcionais aos dias trabalhados desde o incio do ano at o fim do perodo considerado pela distribuio, observando-se que os magistrados que integram a Seo Especializada recebero 25% dos feitos distribudos nas Turmas, respeitada a mesma proporcionalidade quanto aos dias trabalhados"; - redao original: "A distribuio far-se- por classe, a cada juiz, individualmente, em nmero igual de processos, observando-se que os magistrados que integram a Seo Especializada recebero 25% dos feitos distribudos nas Turmas".

    2 - (revogado pela Resoluo Administrativa 26/2004, de 22.03.2004- vide ntegra ao final deste caderno) 2 redao anterior (conforme RA 114/2003, de 18.08.2003, que houvera excludo o 2 e remunerado os demais. Este pargrafo, pois, contemplava o determinado anteriormente pelo 3): "No ms de dezembro, em face do recesso previsto na Lei 5.010/66 (art. 62, inciso I), a distribuio de processos nas Turmas observar o que for deliberado pelo rgo Especial, na sesso do ms de outubro"; - 1 redao anterior: Nos meses de maio e outrubro de cada ano, antes da distribuio ordinria, ser realizada distribuio preliminar de recursos ordinrios e de agravos de petio a fim de equiparar todas as cadeiras quanto ao nmero de processos at ento recebidos no ano, considerando-se a mdia mensal e o nmero de meses de atividade efetiva de cada juiz, na forma a ser fixada atravs de Resoluo Administrativa do Pleno. (redao dada pelo art.10, da Emenda Regimental 2/2002, de 16.12.2002) - redao original: "A distribuio alcanar a todos os processos que se encontrem em condio, no Tribunal, respeitado o limite de 100 recursos ordinrios mensais, para os juzes que integram somente as Turmas e 25 recursos ordinrios para os que participam tambm da Seo Especializada. Se houver resduo em trs distribuies consecutivas, o rgo Especial deliberar acerca da necessidade de distribuio extraordinria".

    3 - Os processos de competncia da Seo Especializada, salvo agravos de petio, e todos os feitos que, a juzo do Presidente do Tribunal, merecerem providncias imediatas, sero sempre distribudos desde logo, observados os critrios

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 30

    de sorteio e publicidade da distribuio. (redao dada pelo artigo 1 da Resoluo Administrativa 44/2005, de 25.4.2005, vigente a partir de 2.5.2005) redao anterior: Os processos de competncia da Seo Especializada, salvo agravos de petio, os recursos ordinrios em procedimento sumarssimo e todos os feitos que, a juzo do Presidente do Tribunal, merecerem providncias imediatas, sero sempre distribudos desde logo, observados os critrios de sorteio e publicidade da distribuio. (conforme Resoluo Administrativa 114/2003, de 18.08.2003, que excluiu o 2 at ento vigente e renumerou os demais. Este pargrafo, pois, contempla o que determinava anteriormente o 4) - redao anterior: "No ms de dezembro, em face do recesso previsto na Lei 5.010/66 (art. 62, inciso I), a distribuio de processos nas Turmas observar o que for deliberado pelo rgo Especial, na sesso do ms de outubro". (redao dada pelo art. 3, da Emenda Regimental 1/2002, de 26.08.2002) - redao original: "No ms de dezembro, em face do recesso previsto na Lei 5.010/66 (art. 62, inciso I), no haver distribuio de processos de competncia de Turma no Tribunal nem remessa ao Ministrio Pblico do Trabalho, exceto recurso ordinrio em procedimento sumarssimo".

    Art. 47. O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor Regional no concorrero distribuio, mas os ltimos redigiro o acrdo quando liderarem divergncia que restar prevalecente em sesso. (sobre a matria vide Resoluo Administrativa 28/2002, no final deste caderno).

    1 - O Vice-Presidente relator nato das matrias administrativas.

    2 - Os desembargadores eleitos Presidente, Vice-Presidente e Corregedor permanecero como relatores ou revisores dos processos que a eles j tenham sido distribudos.

    3 - Permanecer vinculado como relator ou revisor o desembargador que substituir o Presidente, o Vice-Presidente ou o Corregedor, no concorrendo distribuio de processos de Turma ou Seo Especializada quando a substituio for igual ou superior a 30 dias. (redao dada pela Emenda Regimental 1/2002, de 26.08.2002)- redao original: Permanecer vinculado como relator ou revisor o juiz que substituir o Presidente, o Vice-Presidente ou o Corregedor, no concorrendo distribuio dos processos de competncia das Turmas quando a substituio for igual ou superior a 30 dias.

    Art. 48. Com a distribuio do processo, fica o relator vinculado, independentemente de seu "visto", salvo as hipteses de impedimento ou suspeio, quando ser procedida nova distribuio, mediante compensao, observado o disposto no art. 39.

    Art. 49. A distribuio ser suspensa para o desembargador afastado por motivo de licena mdica.

    Art. 50. A Turma que conhecer do feito ou de algum incidente ter jurisdio preventapara o julgamento de todos os recursos posteriores interpostos no mesmo processo. (sobre a matria vide Resoluo Administrativa 86/2005, no final deste caderno).

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 31

    Pargrafo nico - Sempre que o processo haja sido apreciado e volte a nova apreciao ser encaminhado ao mesmo rgo julgador, conforme o caso, e ao mesmo relator, ou se vencido esse, ao desembargador redator do acrdo. Se estes no se encontrarem em exerccio no rgo prevento, ser o feito distribudo ao desembargador que atuou como revisor ou a um dos componentes da Turma, com preferncia quele desembargador que participou do julgamento anterior, sempre mediante compensao. (sobre a matria vide Resoluo Administrativa 29/2002, no final deste caderno).

    Art. 51. Salvo nos casos de mandado de segurana, conflito de competncia, agravo regimental, recurso ordinrio em procedimento sumarssimo, suspeio, habeas corpus, medida cautelar, matria administrativa, restaurao de autos e, a critrio do relator, nos casos em que toda a matria discutida estiver baseada em smula do Tribunal, haver sempre um revisor. (redao dada pelo art. 11 da Emenda Regimental 2/2002, de 16.12.2002) - redao original: Salvo nos casos de mandado de segurana, conflito de competncia, agravo regimental, recurso ordinrio em procedimento sumarssimo, recurso em aplicao de multa, suspeio, "habeas corpus", medida cautelar, matria administrativa, restaurao de autos e, a critrio do relator, nos casos em que toda a matria discutida estiver baseada em smula do Tribunal, haver sempre um revisor. Ainda, sobre a matria vide Resoluo Administrativa 32/2002, no final deste caderno.

    Art. 52 - Com a devoluo dos autos pelo relator, ser efetuada, na Secretaria do Tribunal Pleno ou nas Secretarias das Turmas, conforme o caso, a distribuio para revisor, mediante sorteio.

    1 - A distribuio, nas Secretarias das Turmas, ocorrer nas segundas-feiras, ou no primeiro dia til seguinte, s 11 horas, observando-se o disposto no art. 46, 1, deste Regimento.

    2 - A distribuio, na Secretaria do Tribunal Pleno, ser realizada no dia seguinte devoluo dos autos pelo relator, salvo quanto aos agravos de petio, que sero sempre distribudos nas segundas-feiras, ou no primeiro dia til seguinte, s 11 horas.

    3 - O revisor que no tenha lanado "visto", ao entrar em frias ou licena por perodo superior a 30 dias, devolver os autos Secretaria para designao de outro revisor. Reassumindo, passar a concorrer normalmente reviso, compensando-se os processos que tenham sido devolvidos sem o "visto" antes do perodo de frias ou licena.

    4 - Aplica-se distribuio dos processos de reviso o disposto nos 1 e 3 do art. 46 deste Regimento.

    Art. 53. Distribudos, os autos sero encaminhados concluso do relator at o primeiro dia til do ms seguinte, observado o que dispe o 4 do art. 46, e, ao revisor, em 24 horas.

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 32

    Art. 54. As partes ou seus procuradores podero ter vista dos autos por cinco dias improrrogveis, antes da distribuio, por despacho do Presidente do Tribunal, ou distribudos, do relator, desde que no tenham sido colocados em pauta.

    Pargrafo nico - Vencido o prazo fixado neste artigo, a Secretaria do Tribunal Pleno ou das Turmas tomar imediata providncia para a cobrana dos autos. No devolvidos no qinqdio, certificar o ocorrido e far concluso autoridade competente para as providncias cabveis.

    Captulo II - DA COMPETNCIA DO RELATOR E DO REVISOR

    Art. 55. Compete ao relator:

    I - promover, mediante simples despacho nos autos, a realizao de diligncias julgadas necessrias perfeita instruo dos processos, fixando prazos para seu atendimento;

    II - requisitar os autos originais dos processos que subirem a seu exame em traslado, cpias ou certides, assim como os feitos que, com eles, tenham conexo ou dependncia, desde que j findos;

    III - processar os mandados de segurana, aes rescisrias, argies de suspeio e de impedimento relativas a juzes de primeiro grau, restauraes de autos perdidos e medidas cautelares, podendo delegar poderes aos juzes de instncia inferior para procederem sua instruo, bem como os incidentes de falsidade, suspeio e impedimento levantados pelos litigantes; (acrescentado pela RA 192/2006).- redao anterior:

    III processar os mandados de segurana, aes rescisrias, restauraes de autos perdidos e medidas cautelares, podendo delegar poderes aos juzes de instncia inferior para procederem a sua instruo, bem como os incidentes de falsidade, suspeio e impedimento levantados pelos litigantes;

    IV decidir sobre pedido de desistncia, ainda que o feito se encontre em mesa para julgamento, ressalvada a hiptese de dissdio coletivo. (redao aprovada pela Resoluo Administrativa 011/2009, de 30/03/2009, vigente a partir de 06/04/2009) redao original decidir sobre pedido de homologao de acordo e de desistncia, ainda que o feito se encontre em mesa para julgamento, ressalvada a hiptese de dissdio coletivo;

    V - submeter ao Tribunal Pleno, ao rgo Especial, Seo Especializada, Turma ou a seus Presidentes, conforme a competncia, questes de ordem para o bom andamento dos servios e para o aprimoramento das atividades do Tribunal;

    VI - conceder vista dos autos, desde que o processo no tenha sido colocado em pauta;

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 33

    VII - conceder medida liminar ou antecipao de tutela, quando cabveis;

    VIII - deliberar sobre a dispensa de revisor nos feitos que versarem exclusivamente sobre matria includa em smula do Tribunal;

    IX - atravs de deciso monocrtica: (redao dada pelo artigo 2 da Resoluo Administrativa 83/2005, de 27.6.2005, vigente a partir de 8.7.2005, que acrescentou as alneas a e b) redao anterior: negar seguimento, monocraticamente, na forma do art. 557, caput, do CPC, a recurso manifestamente inadmissvel (que no preenche os requisitos intrnsecos e extrnsecos necessrios apreciao do mrito), improcedente (que, tratando de matria de direito, volta-se contra entendimento pacificado no Tribunal, ainda que no sumulado), prejudicado (que perdeu o objeto) ou em confronto com Smula ou com jurisprudncia dominante do respetivo Tribunal, do Excelso STF, ou de Tribunal Superior (redao dada pelo art. 5, da Emenda Regimental 1/2002, de 26.08.2002) - redao original: praticar os demais atos que lhe incumbem ou sejam facultados em lei ou no presente Regimento.

    a) negar seguimento a recurso manifestamente inadmissvel, improcedente, prejudicado ou em confronto com smula ou com jurisprudncia dominante do respectivo Tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior;

    b) se a deciso recorrida estiver em manifesto confronto com smula ou com jurisprudncia dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poder dar provimento ao recurso..

    X - ocorrendo relevante questo de direito, que faa conveniente prevenir ou compor divergncia entre turmas do Tribunal, propor seja o recurso julgado pelo Egrgio Tribunal Pleno, que, reconhecendo o interesse pblico na assuno de competncia, poder faz-lo, nos termos do art. 555, 1, do CPC; (acrescido pelo art. 5 da Emenda Regimental 1/2002, de 26.08.2002 e ainda, sobre a matria, vide Resoluo Administrativa 22/2003, no final deste caderno);

    XI - praticar os demais atos que lhe incumbem ou sejam facultados em lei ou no presente Regimento. (acrescido pelo art. 5 da Emenda Regimental 1/2002, de 26.08.2002, contemplando o que determinava anteriormente o inciso IX).

    XII apreciar a regularidade de representao processual, no caso de pedido de homologao de acordo, remetendo os autos ao juzo de origem para a apreciao. (redao aprovada pela Resoluo Administrativa 011/2009, de 30/03/2009, vigente a partir de 06/04/2009).

    Art. 56. Ressalvados os casos excepcionais previstos, o relator e o revisor tero os prazos de cento e oitenta (180) e de cento e vinte (120) dias, respectivamente, contados da data do recebimento dos autos, para neles aporem vistos.

    Pargrafo nico. Durante os perodos de recesso forense, de frias e de licena

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 34

    mdica, os prazos fixados no caput ficaro suspensos. (redao aprovada pela Resoluo Administrativa 028/2011, de 29.8.2011, vigente a partir de 1.09.2011)Ressalvados os casos excepcionais previstos, o relator e o revisor tero os prazos de 60 e de 30 dias, respectivamente, contados da data do recebimento dos autos, para neles aporem vistos. (redao dada pelo artigo 5 da Resoluo Administrativa 83/2005, de 27.6.2005, vigente a partir de 8.7.20005). redao original - Ressalvados os casos excepcionais previstos, neste Regimento, o relator e o revisor tero os prazos de 30 e de 15 dias, respectivamente, contados da data do recebimento dos autos, para neles aporem seus "vistos".

    Art. 57. O relator dever concluir a redao do acrdo em 15 dias aps o recebimento dos autos com a certido de julgamento, exceto no caso de dissdio coletivo, cujo prazo ser de 10 dias.

    Art. 58. Compete ao revisor, na sesso de julgamento, manifestar-se sobre o relatrio, votando em seguida ao relator.

    Art. 59. O magistrado afastado, por frias ou licena, salvo proibio mdica, poder proferir deciso em processos que lhe tenham sido conclusos para julgamento ou tenham recebido seu "visto", como relator ou revisor.

    Captulo III - DAS PAUTAS DE JULGAMENTO

    Art. 60. Com o "visto" do relator e, quando for o caso, o do revisor, ser o processo includo em pauta para julgamento, com obedincia ao prazo para a respectiva publicao.

    Art. 61. As pautas de julgamento do Pleno, do rgo Especial, da Seo Especializada e das Turmas sero organizadas pelos respectivos Secretrios, com aprovao de seus Presidentes.

    1 - A pauta ser publicada, no rgo da Imprensa Oficial, com antecedncia mnima de 48 horas, e sua cpia afixada no quadro de editais do Tribunal. O dissdio coletivo, se suscitado de ofcio ou pelo Ministrio Pblico do Trabalho, ou qualquer processo, a requerimento dos interessados, poder ser dispensado do interstcio pelo Presidente do Tribunal.

    2 - Organizar-se- a pauta de julgamento observando-se a ordem cronolgica de entrada dos autos, no Tribunal, na Seo Especializada ou na Turma.

    3 - Podero o relator e o revisor solicitar preferncia para processos que entendam de manifesta urgncia.

    4 - Tero preferncia, ainda, os processos de dissdio coletivo, mandado de segurana, agravo de instrumento, agravo de petio, ao cautelar, recurso ordinrio em procedimento sumarssimo, os que se enquadrem na hiptese da Lei n 10.173/01 e aqueles cujo relator ou revisor devam afastar-se por motivo de frias ou licena.

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 35

    5 - Dar-se- preferncia, igualmente, aos processos em que sejam interessadas empresas em liquidao extrajudicial, concordata ou falncia.

    Art. 62. Includo o processo em pauta, seu adiamento s poder ocorrer por motivo relevante, devidamente comprovado, a critrio do relator, com o referendo do Pleno, do rgo Especial, da Seo Especializada ou da Turma, conforme o caso.

    Art. 63. O processo s ser retirado de pauta, para diligncia, mediante deliberao do Pleno, do rgo Especial, da Seo Especializada ou da Turma, conforme o caso.

    Art. 64. Independem de publicao e pauta:

    I - "habeas corpus";

    II - homologao de acordo em dissdio coletivo;

    III - embargos de declarao;

    IV - conflito de competncia;

    V - processos de aplicao de penalidades;

    VI - agravo regimental, salvo no caso de despacho do relator que indeferir, liminarmente, a petio inicial de mandado de segurana e ao cautelar.

    VII - matria administrativa;

    1 - Far-se- notificao postal, telegrfica, por mandado ou outra qualquer espcie de pronta notificao nos processos a que se refere o inciso I do "caput" deste artigo.

    2 - O Secretrio do Tribunal Pleno dever elaborar, para entrega aos desembargadores, com antecedncia de 72 horas, lista contendo o relatrio da matria a ser apreciada em sesso administrativa, exceto em caso de urgncia, a critrio do Tribunal Pleno ou do rgo Especial, conforme a competncia.

    Captulo IV - DAS SESSES DO TRIBUNAL

    Seo I - Das Sesses do Tribunal Pleno

    Art. 65. O Tribunal Pleno rene-se, mediante convocao do Presidente, quando houver matria em pauta.

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    1 - As sesses sero pblicas, salvo se o interesse pblico exigir o contrrio, quando ser limitada a presena, em determinados atos, das prprias partes e seus advogados, ou, ainda, somente a estes.

    2 - Em casos especiais, poder ser designado outro local para a realizao das sesses, afixando-se edital, na sede do Tribunal, com antecedncia mnima de 24 horas.

    Seo II - Das Sesses do rgo Especial

    Art. 66. As sesses do rgo Especial sero realizadas na ltima segunda-feira de cada ms.

    1 - As sesses extraordinrias realizar-se-o mediante convocao do Presidente ou da maioria absoluta dos desemgardores, publicada no rgo da Imprensa Oficial, com antecedncia mnima de 48 horas.

    2 - As sesses ordinrias e extraordinrias sero pblicas, salvo se o interesse pblico exigir o contrrio, quando ser limitada a presena, em determinados atos, das prprias partes e seus advogados, ou, ainda, somente a estes.

    Art. 67. Para apreciao de matria administrativa ou de mandado de segurana contra ato ou deciso do Presidente ou do rgo Especial, os desembargadores integrantes deste sero convocados mediante comunicao pessoal, ou a seus gabinetes, contra recibo, ainda que em frias ou licena, com antecedncia mnima de 72 horas, encaminhando-se cpia do relatrio ou smula do tema a ser tratado.

    Pargrafo nico - A Amatra IX e o Sindicato dos servidores recebero comunicao escrita, com antecedncia de 72 horas, da pauta administrativa da sesso do rgo Especial, sempre que envolvidos interesses individuais ou coletivos dos integrantes da classe, exceto nos casos de urgncia.

    Art. 68. Na ausncia ou impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ser o Tribunal presidido pelo desembargador mais antigo.

    Art. 69. Aberta a sesso, hora regimental, e no havendo nmero para deliberar, aguardar-se- por 30 minutos a formao do "quorum". Persistindo a falta de nmero, a sesso ser transferida para o primeiro dia til desimpedido, independentemente de intimao das partes.

    Art. 70. Sendo necessrio, poder o Presidente fazer as convocaes indispensveis para a formao do "quorum".

    Art. 71. Nas sesses do rgo Especial, os trabalhos obedecero seguinte ordem:

    I - verificao do nmero de desembargadores presentes;

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 37

    II - discusso e aprovao da ata da sesso anterior, no caso de sesses administrativas;

    III - julgamento de processos;

    IV - comunicaes e propostas.

    Art. 72. Aps o relatrio, nenhum dos desembargadores poder retirar-se sem permisso do Presidente.

    Art. 73. Uma vez iniciado, o julgamento ultimar-se- na mesma sesso, salvo pedido de vista regimental ou qualquer outro motivo relevante.

    Art. 74. Nenhum desembargador poder se eximir do proferimento de seu voto, exceto quando no houver assistido ao relatrio ou estiver obstado de faz-lo, de acordo com a lei.

    Art. 75. Tero preferncia para julgamento os processos:

    I - oriundos de sesses anteriores em que tenha havido inscrio de advogado para sustentao oral;

    II - em que haja inscrio de advogado para sustentao oral;

    III - em que tenha havido pedido de vista;

    IV - outros oriundos de sesses anteriores;

    V - cujos relatores e revisores tenham que se retirar ou que estejam convocados, exclusivamente, para esses julgamentos.

    1 - A inscrio de advogados, para efeito do disposto no inciso II deste artigo, ser admitida a partir da publicao da pauta no rgo da Imprensa Oficial at s 18 horas do dia til anterior sesso de julgamento, mediante assinatura, pelo advogado, em livro prprio na Secretaria, ou por preenchimento de formulrio disponvel por meio eletrnico, ou, ainda, por meio de requeimento, inclusive por fac simile, endereado Secretaria correspondente. (redao dada pela RA 181/2003, de 1.12.2003, publicada no DJPR de 08.12.2003) - redao original: A inscrio dos advogados ser admitida a partir da publicao da pauta no rgo da Imprensa Oficial e at as 18 horas do dia til anterior sesso de julgamento, mediante assinatura, pelo advogado, em livro prprio ou atravs de requerimento, inclusive por fac-smile, endereado Secretaria correspondente para efeito de preferncia na pauta de julgamento.

    2 - Assegura-se o direito de sustentao oral Amatra IX e ao Sinjutra, em matrias administrativas.

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 38

    Art. 76. Apregoado o processo, far o relator uma exposio circunstanciada da causa.

    1 - Findo o relatrio e proferido o voto pelo relator, o Presidente dar a palavra aos advogados inscritos, pelo prazo de cinco minutos, improrrogveis, para a sustentao oral.

    2 - Falar em primeiro lugar o recorrente e, se ambas as partes forem recorrentes, ou em se tratando de processo de competncia originria de rgo do Tribunal, o autor.

    3 - Havendo litisconsortes, representados por mais de um advogado, o tempo ser dividido entre eles, proporcionalmente. Se a matria for relevante, a critrio do Presidente, o tempo poder ser duplicado.

    4 - No ser permitida sustentao oral no agravo de instrumento, nos embargos de declarao, nos conflitos de competncia e no agravo regimental, ressalvada, quanto a este, a hiptese em que o despacho do relator indeferir a petio inicial de mandado de segurana e de medida cautelar.

    Art.77. Aps a sustentao oral, o julgamento ter prosseguimento com os votos do revisor e, pela ordem de antigidade, dos demais desembargadores.

    1 - Iniciado o julgamento, e depois de votarem o relator e o revisor, qualquer desembargador poder pedir-lhes esclarecimentos.

    2 - O representante do Ministrio Pblico poder manifestar-se verbalmente sobre a matria em debate sempre que entender necessrio, sendo-lhe assegurado o direito de vista dos autos dos processos em julgamento, podendo solicitar as requisies e diligncias que entender convenientes.

    3 - Ainda que no inscrito, poder o advogado usar da palavra, pela ordem, mediante interveno sumria, para esclarecer equvoco ou dvida surgida em relao aos fatos, documentos, afirmaes ou outros elementos que influam no julgamento, bem como para replicar acusaes ou censuras que lhe sejam feitas.

    Art. 78. Cada desembargador ter o tempo que for necessrio para proferir seu voto, podendo, ainda, se quiser, usar da palavra para novas explicitaes, depois de haver votado o ltimo desembargador, mas antes de proclamada a deciso pelo Presidente.

    1 - Se o revisor no divergir do relator, o Presidente consultar em bloco os demais desembargadores.

    2 - Divergindo um dos desembargadores, a votao seguir a partir da divergncia.

  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIO - REGIMENTO INTERNO 39

    Art. 79. As questes preliminares ou prejudiciais sero julgadas antes do mrito, deste no se conhecendo, se incompatvel com a deciso adotada.

    1 - A votao das preliminares ser feita separadamente.

    2 - Tratando-se de nulidade suprvel, o julgamento ser convertido em diligncia, a fim de que a parte sane a nulidade, no prazo que lhe for determinado.

    3 - Rejeitada a preliminar ou