fcc 2012 trt 4 regiao rs juiz do trabalho prova tipo 4 prova

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INSTRUÇÕES VOCÊ DEVE ATENÇÃO - Verifiquese est e cad ern o contém100quest ões ,numeradasde 1a100. Cas o con trário,reclameao fiscalda salaum outro caderno. Não serã o acei tas recla maçõ es post erior es. - Par a cad a quest ão exi steapenasUMArespostacerta. - Vocêdeve ler cui dadosamente cad a uma das questõese esc olh er a res postacerta. - Ess a respos ta dev e ser mar cad ana FOLHADE RESPOST AS quevocê rec ebe u. - Pro cur ar, na FOLHADE RESPOS T AS, o númeroda quest ão quevocê est á res pon dendo. - Veri fic ar no cad ern o de pro va qual a let ra (A, B,C,D, E) da resposta quevoc ê esc ol heu . - Marcar ess a let ranaFOLHADERESPOSTAS,con for meoexe mpl o: - Marqu easrespostas pri meiro a láp is e depoi s cub racomcaneta esf ero grá fic a de tin ta pre ta. - Marqueapenasuma let rapara cad a que stã o,mais de umaletra ass ina lad a imp lic ará anula çãodessaquestão . - Responda a tod as asquestões. - Nãoserá permi tid a a utiliz açã odenenhummater ialde con sul ta. - Adur ãoda pr ova é de5 horas,pararesponde ra toda s asquest õe se pr eenche ra Folha deResp ostas. - Aotérmino daprova,chame o fi scalda salaparade volver oCaderno deQuest ões e a FolhadeResp ostas. - Proibidaadiv ulg açã oou imp res sãoparci al ou tot al da pre sen te pro va.DireitosRes erv ados.  A  C D E N do Cader no o N de Inscriçã o o  ASSINATURA DO CANDIDATO N do Documento o Nome do Candidato Juiz do Trabalho Substituto Concurso Público para provimento de cargos de Prova Objetiva Seletiva Julho/2012 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIÃO a Caderno de Prova ’A01’, Tipo 004 MODELO 0000000000000000 MODELO1 0000100010001

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  • INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno contm 100 questes, numeradas de 1 a 100.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de tinta preta.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida a utilizao de nenhum material de consulta.

    - Adurao da prova de 5 horas, para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.

    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala para devolver o Caderno de Questes e a Folha de Respostas.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    A C D E

    N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    Juiz do Trabalho SubstitutoConcurso Pblico para provimento de cargos de

    Prova Objet iva Selet iva

    Julho/2012

    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIOa

    Caderno de Prova A01, Tipo 004 MODELO

    0000000000000000

    MODELO1

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  • 2 TRT4R-Juiz Trabalho Substituto

    Bloco I

    Direito Individual e Coletivo do Trabalho

    1. Quanto ao cargo de confiana, correto afirmar:

    (A) O empregado que percebe gratificao de funo por mais de 3 anos consecutivos, tem o direito de continuar recebendo a gratificao de funo no retorno ao exerccio de seu cargo efetivo, em razo do princpio da estabilidade financeira.

    (B) O bancrio que exerce cargo de confiana e recebe gratificao inferior a um tero de seu salrio j tem remuneradas as duas horas extraordinrias exce-dentes de seis.

    (C) O fato de o empregado exercer cargo de confiana no contrato de trabalho exclui o direito ao adicional de transferncia.

    (D) Salvo no caso de prtica de falta grave, assegu-rada ao empregado garantido pela estabilidade que deixar de exercer cargo de confiana, a reverso ao cargo efetivo que haja anteriormente ocupado.

    (E) O empregador poder reduzir o valor da gratificao de funo paga ao trabalhador quando se tratar de exerccio de funo comissionada.

    _________________________________________________________

    2. Analise as afirmaes abaixo.

    I. A Justia do Trabalho, na ausncia de disposies legais ou contratuais, decidir, conforme o caso, pela jurisprudncia, por analogia, por equidade e outros princpios e normas gerais de direito, princi-palmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que os interesses de classe ou particulares no prevaleam sobre o interesse pblico.

    II. O direito comum ser fonte subsidiria do direito do trabalho, naquilo em que for compatvel com os princpios fundamentais deste.

    III. O direito do trabalho, com suporte na clssica teo-rizao de Hans Kelsen, sobre a estrutura dinmica das normas, sujeita-se pirmide hierrquica de verticalidade fundamentadora entre diplomas nor-mativos, mediante a qual um diploma encontra respaldo e fundamento naquele que lhe supe- rior.

    IV. Segundo a jurisprudncia trabalhista dominante, o regulamento de empresa no tem carter de fonte normativa autnoma, ingressando nos contratos in-dividuais como se fossem clusulas contratuais.

    Esto corretas as afirmaes:

    (A) I e IV, apenas.

    (B) I, II, III e IV.

    (C) I, II e IV, apenas.

    (D) I e II, apenas.

    (E) II, III e IV, apenas.

    3. Segundo a lei e a jurisprudncia dominante do Tribunal Superior do Trabalho, quanto s frias correto afirmar:

    (A) Na resciso do contrato de trabalho, o empregado tem direito remunerao relativa ao perodo incom-pleto das frias, na proporo de 1/12 por ms de servio ou frao superior a 14 dias, acrescida da gratificao constitucional, desde que no tenha sido dispensado por justa causa, antes de completar seis meses de trabalho.

    (B) As frias coletivas podero ser gozadas em dois pe-rodos anuais, desde que nenhum deles seja inferior a quinze dias corridos.

    (C) Os dias feriados, oficiais ou costumeiros no sero computados como parte do perodo mnimo de frias anuais remuneradas.

    (D) A poca de concesso das frias ser determinada pelo empregador, levando-se em conta as neces-sidades do trabalho e as possibilidades de repouso e diverso dos empregados, aps consulta ao empre-gado interessado ou ao seu sindicato.

    (E) A indenizao pelo no deferimento das frias no tempo oportuno ser calculada com base na re- munerao devida ao empregado na poca da re-clamao ou, se for o caso, na da extino do con-trato.

    _________________________________________________________

    4. A contratao de trabalhador rural por pequeno prazo

    (A) pode ser realizada para o exerccio de atividades de natureza temporria ou permanente, por produtor ru-ral pessoa fsica, jurdica e agroindustrial, propriet-ria ou no, que explore diretamente atividade agroeco-nmica, e, se superar dois meses de contratao dentro do perodo de um ano, ser convertida em contrato de trabalho por prazo indeterminado.

    (B) no pode ser realizada para o exerccio de ativi-dades de natureza temporria por se caracterizar como merchandage.

    (C) pode ser realizada para o exerccio de atividades de natureza temporria por produtor rural pessoa fsica, proprietrio ou no, que explore diretamente ativida-de agroeconmica, e, se superar dois meses de con-tratao dentro do perodo de um ano, ser conver-tida em contrato de trabalho por prazo indetermi-nado.

    (D) pode ser realizada para o exerccio de atividades de natureza temporria por produtor rural pessoa fsica, jurdica e agroindustrial, proprietria ou no, que explore diretamente atividade agroeconmica, e, se superar trs meses de contratao dentro do pero-do de um ano, ser convertida em contrato de trabalho por prazo indeterminado.

    (E) pode ser realizada para o exerccio de atividades de natureza temporria ou permanente, apenas por produtor rural pessoa fsica, proprietria ou no, que explore diretamente atividade agroeconmica ou agroindustrial, e, se superar trs meses de contra-tao dentro do perodo de um ano, ser convertida em contrato de trabalho por prazo indeterminado.

    Caderno de Prova A01, Tipo 004

  • TRT4R-Juiz Trabalho Substituto 3

    5. INCORRETO afirmar que o servio voluntrio

    (A) pode ser prestado por menor de 16 a 24 anos, inte-grante de famlia com renda mensal per capita de at meio salrio mnimo, que receba auxlio financei-ro da Unio, por um perodo mximo de seis meses e que ser pago pelo rgo ou entidade pblica ou instituio privada sem fins lucrativos, previamente cadastrados no Ministrio do Trabalho e Emprego.

    (B) poder ter seu prestador ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntrias, desde que expressamente au-torizadas pela entidade a que for prestado o servio voluntrio.

    (C) a atividade no remunerada, prestada por pessoa f-sica entidade pblica de qualquer natureza, ou instituio privada de fins no lucrativos, que tenha objetivos cvicos, culturais, educacionais, cientficos, recreativos ou de assistncia social, inclusive mutua-lidade.

    (D) no gera vnculo empregatcio, nem obrigao de natureza trabalhista previdenciria ou afim.

    (E) deve ser exercido mediante a celebrao de termo de adeso entre a entidade, pblica ou privada, e o prestador do servio voluntrio, com a previso ex-pressa de objeto e condies de seu exerccio.

    _________________________________________________________

    6. A estabilidade provisria direito reconhecido legalmente a todos os empregados

    (A) acometidos por doena grave por prazo igual ao do afastamento, at o limite de sessenta dias aps a alta mdica.

    (B) nomeados para o Conselho Nacional da Previdncia Social, desde a nomeao at um ano aps o trmi-no do mandato.

    (C) dispensados por ato discriminatrio do empregador, pelo perodo de um ano a contar de sua reintegrao ao trabalho.

    (D) com tempo de servio igual ou superior a 5 anos na mesma empresa e que contarem com menos de 24 meses para a aquisio da aposentadoria integral por tempo de servio.

    (E) que retornarem de frias, licena-maternidade ou afastamento involuntrio no inferior a 30 dias, pelo perodo de trs meses.

    _________________________________________________________

    7. O Conselho Tutelar o rgo encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criana e do adolescente, composto por

    (A) cinco membros, escolhidos pela comunidade local para mandato de dois anos, permitida uma recondu-o, que exercem funo de interesse pblico rele-vante e sem remunerao.

    (B) cinco membros, escolhidos pela comunidade local para mandato de trs anos, permitida uma recondu-o, que exercem funo de interesse pblico rele-vante, mas que podem ser remunerados.

    (C) seis membros, de reconhecida idoneidade moral e idade superior a 45 anos, eleitos pelos cidados locais para mandato de trs anos, permitida uma reeleio.

    (D) seis membros, de reconhecida idoneidade moral e idade superior a 35 anos, eleitos pelos cidados locais para mandato de trs anos, permitidas duas reeleies.

    (E) cinco membros, de reconhecida idoneidade moral, idade superior a 21 anos, eleitos pelos cidados locais para mandato de dois anos, permitidas duas reeleies.

    8. Em caso de prorrogao do horrio normal e trabalho aos domingos exercido por empregada mulher, ser obriga-trio um descanso de

    (A) quinze minutos no mnimo, antes do incio do pero-do extraordinrio de trabalho e a organizao de uma escala de revezamento quinzenal, que favorea o repouso dominical.

    (B) quinze minutos no mnimo, durante o perodo ex-traordinrio de trabalho e a organizao de uma es-cala de revezamento mensal, que garanta o des-canso em pelo menos um domingo por ms.

    (C) cinco minutos no mnimo, antes do incio do perodo extraordinrio de trabalho e a organizao de uma escala de revezamento mensal, que garanta o des-canso em pelo menos um domingo por ms.

    (D) dez minutos no mnimo, antes do incio do perodo extraordinrio de trabalho e a organizao de uma escala de revezamento mensal, que garanta o descanso em pelo menos um domingo por ms.

    (E) dez minutos no mnimo, durante o perodo extraor-dinrio de trabalho e a organizao de uma escala de revezamento quinzenal, que favorea o repouso dominical.

    _________________________________________________________

    9. Segundo a lei e a jurisprudncia dominante do Tribunal Superior do Trabalho, quanto s horas in itinere, correto afirmar:

    (A) Se o empregador cobrar, na sua totalidade ou no, a importncia gasta com o transporte fornecido ao em-pregado para local de difcil acesso ou no servido por transporte regular, este no ter o direito per-cepo das horas in itinere.

    (B) A insuficincia de transporte pblico em parte do trajeto percorrido pelo empregado para chegar at a empresa garante o pagamento das horas in itinere.

    (C) O tempo despendido pelo empregado, em conduo fornecida pelo empregador, at o local de trabalho de difcil acesso, ou no servido por transporte pbli-co regular, e para o seu retorno no computvel na jornada de trabalho.

    (D) As microempresas e empresas de pequeno ou m-dio porte podero fixar, por meio de acordo ou con-veno coletiva, em caso de transporte fornecido pelo empregador, em local de difcil acesso ou no servido por transporte pblico, o tempo mdio des-pendido pelo empregado, bem como a forma e a na-tureza da remunerao.

    (E) Se as horas in itinere extrapolarem a jornada legal, o perodo gasto ser considerado extraordinrio e so-bre ele dever incidir o adicional respectivo.

    _________________________________________________________

    10. A alimentao fornecida pelo empregador inscrito no Pro-grama de Alimentao ao Trabalhador (PAT)

    (A) pode ser concedida apenas aos trabalhadores em-pregados que recebem at dez salrios mnimos mensais.

    (B) pode ser concedida aos trabalhadores de renda mais elevada, desde que todos os trabalhadores que recebem at cinco salrios mnimos mensais tam-bm recebam.

    (C) deve ser concedida a todos os trabalhadores empre-gados, sem exceo, independentemente da dura-o da jornada de trabalho ou do valor do salrio.

    (D) pode ser concedida a determinados trabalhadores empregados em razo da durao da jornada de trabalho.

    (E) s pode ser concedida aos trabalhadores emprega-dos que recebem at cinco salrios mnimos mensais.

    Caderno de Prova A01, Tipo 004

  • 4 TRT4R-Juiz Trabalho Substituto

    11. O entendimento pacificado pelo Tribunal Superior do Tra-balho quanto ao Adicional de Periculosidade de que

    (A) o empregado exposto de forma intermitente a con-dies de risco no tem direito percepo do adicional de periculosidade.

    (B) os empregados que operam em bomba de gasolina tero direito ao pagamento do adicional somente quan-do constatada a periculosidade em laudo pericial.

    (C) o adicional de periculosidade, pago em carter per-manente, integra o clculo de indenizao e de horas extras.

    (D) devida a integrao do adicional de periculosidade sobre as horas de sobreaviso do empregado.

    (E) o empregado exposto de forma eventual a condies de risco tem o direito percepo do adicional de periculosidade de forma proporcional ao tempo des-pendido nesta situao.

    _________________________________________________________

    12. Conforme a lei e a jurisprudncia dominante do Tribunal Superior do Trabalho, em caso de resciso do contrato de trabalho por

    (A) morte do empregado, devido aos herdeiros o pa-gamento do saldo salarial, aviso prvio, levantamen-to dos depsitos do FGTS, 13o salrio e frias ven-cidas e proporcionais acrescidas de adicional cons-titucional, dentre outros direitos.

    (B) justa causa, devido ao empregado o pagamento do saldo salarial e das frias vencidas e proporcio-nais, acrescidas do adicional constitucional, no sen-do possvel o saque dos depsitos do FGTS, dentre outros direitos.

    (C) por morte do empregador em caso de encerramento das atividades da empresa, devido ao empregado o pagamento do saldo salarial, aviso prvio, 13o salrio, frias vencidas e proporcionais acrescidas do adicional constitucional, dentre outros direitos.

    (D) culpa recproca, devido ao empregado o paga-mento do perodo de aviso prvio integral, alm de 50% do 13o salrio e das frias vencidas e propor-cionais, acrescidas de adicional constitucional, den-tre outros direitos.

    (E) dispensa indireta, devido ao empregado o paga-mento do saldo salarial, aviso prvio, frias vencidas e proporcionais, acrescidas do adicional constitu-cional, 13o salrio, no sendo possvel o saque dos depsitos do FGTS, dentre outros direitos.

    _________________________________________________________

    13. Nenhuma empresa, ainda que no sujeita s regras de proporcionalidade de empregados brasileiros e estrangei-ros, poder pagar a brasileiro salrio inferior ao do es-trangeiro, a seu servio,

    (A) quando a remunerao resultar de maior produo, para os que trabalham por comisso ou por tarefa.

    (B) quando houver quadro organizado em carreira, devidamente aprovado, em que seja garantido o acesso por antiguidade.

    (C) nos estabelecimentos que no tenham quadros de empregados organizados em carreira e o brasileiro contar menos de 2 (dois) anos de servio, e o es-trangeiro mais de 2 (dois) anos.

    (D) quando o brasileiro exercer funo anloga do estrangeiro.

    (E) quando o brasileiro for aprendiz, ajudante ou serven-te, e no o for o estrangeiro.

    14. A administrao das federaes e confederaes ser exercida

    (A) apenas pelo Conselho de Representantes que ser formado pelas delegaes dos Sindicatos ou das Fe-deraes filiadas, constituda cada delegao de 2 membros, com mandato de 3 anos, cabendo 1 vo-to a cada delegao.

    (B) apenas pela Diretoria e pelo Conselho de Represen-tantes e podero escolher seu presidente dentre os seus membros ou no.

    (C) pela Diretoria, pelo Conselho de Representantes e pelo Conselho Fiscal e ter seu presidente escolhido pelo Conselho de Representantes e pelo Conselho Fiscal, dentre os seus membros.

    (D) apenas pela Diretoria, constituda no mnimo de 3 membros, os quais sero eleitos pelo Conselho de Representantes com mandato de 3 anos.

    (E) pela Diretoria, pelo Conselho de Representantes e pelo Conselho Fiscal, sendo que a competncia des-te ltimo limita-se fiscalizao da gesto finan-ceira.

    _________________________________________________________

    15. Nos termos da CLT e da jurisprudncia sumulada do TST, obrigatria a concesso de intervalo intrajornada de

    (A) 20 minutos a 3 horas de trabalho contnuo, computa-dos na jornada, aos empregados que executam ati-vidades penosas.

    (B) 20 minutos a cada 1 hora e 40 minutos de trabalho contnuo, computados na jornada, aos empregados que trabalham no interior de cmaras frigorficas.

    (C) 10 minutos a cada 50 minutos de trabalho consecu-tivo, computados na jornada, aos empregados que atuam nos servios de digitao.

    (D) 10 minutos a cada 90 minutos de trabalho consecu-tivo, no computados na jornada, aos empregados que atuam nos servios permanentes de mecano-grafia (datilografia, escriturao ou clculo).

    (E) 15 minutos a cada 3 horas de trabalho consecutivo, no computados na jornada, aos empregados que trabalham em minas de subsolos.

    _________________________________________________________

    16. Empregado integrante de categoria profissional diferen-ciada

    (A) tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo desde que a em-presa para a qual trabalha tenha sido representada por rgo de classe de sua categoria.

    (B) eleito dirigente sindical goza de estabilidade na em-presa independentemente do exerccio de atividade pertinente categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.

    (C) reconhecido como tal por deciso judicial quando houver similitude de condies de vida oriunda da profisso ou trabalho em comum.

    (D) pode ser reconhecido como tal por dissdio coletivo, quando o Sindicato pretender a interpretao de norma relativa ao enquadramento sindical.

    (E) beneficia-se do regime legal relativo aos bancrios quando trabalhar para um estabelecimento de cr-dito.

    Caderno de Prova A01, Tipo 004

  • TRT4R-Juiz Trabalho Substituto 5

    17. Os sindicatos podero celebrar Convenes ou Acordos Coletivos de Trabalho,

    (A) independentemente de aprovao em Assembleia geral, quando houver autorizao expressa de sua diretoria.

    (B) na falta das federaes ou confederaes represen-tativas das categorias econmicas ou profissionais.

    (C) independentemente de aprovao em Assembleia Geral.

    (D) por deliberao de Assembleia Geral, especialmente convocada para esse fim, que ser vlida com o comparecimento e votao, em primeira convoca-o, de 2/3 (dois teros) dos associados da entida-de, se se tratar de Conveno, e dos interessados, no caso de Acordo e, em segunda convocao, de 1/3 (um tero) dos membros.

    (E) por deliberao de Assembleia Geral, especialmente convocada para esse fim, que ser vlida com o comparecimento e votao, em nica convocao, de 1/8 (um oitavo) dos membros associados ou no.

    _________________________________________________________

    18. A Comisso de Conciliao Prvia instituda no mbito da empresa ser composta de, no mnimo, dois e, no mximo

    (A) doze membros, sendo que a metade de seus mem-bros ser indicada pelo empregador e a outra meta-de eleita pelos empregados, em escrutnio secreto, fiscalizado pelo sindicato da categoria profissional.

    (B) doze membros, sendo que o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, de um ano, permi-tida uma reconduo.

    (C) dez membros, sendo que haver na Comisso dois suplentes para cada um dos representantes titulares.

    (D) dez membros, sendo que o representante dos em-pregados desenvolver seu trabalho normal na em-presa, afastando-se de suas atividades apenas quando convocado para atuar como conciliador, sen-do computado como tempo de trabalho efetivo o despendido nessa atividade.

    (E) dez membros, sendo vedada a dispensa dos repre-sentantes dos empregados, titulares e suplentes, at um ano aps o incio do mandato, salvo se comete-rem falta grave, nos termos da lei.

    _________________________________________________________

    19. So prerrogativas dos Sindicatos de empregados e em-pregadores, dentre outras,

    (A) eleger ou designar os representantes da respectiva categoria ou profisso liberal.

    (B) manter servios de assistncia judiciria para os associados.

    (C) fundar e manter agncias de colocao.

    (D) fundar e manter escolas de alfabetizao e pr-vo-cacionais.

    (E) promover a conciliao nos dissdios de trabalho.

    20. O oramento das entidades sindicais

    (A) aprovado em escrutnio secreto, pelas respectivas Assembleias Gerais ou Conselho de Representan-tes, at 30 (trinta) dias antes do incio do exerccio financeiro a que se refere.

    (B) aprovado em Assembleia Geral, especialmente con-vocada para este fim, at 60 (sessenta) dias antes do incio do exerccio financeiro a que se refere.

    (C) independe de aprovao, desde que seja publicado no prazo de 60 (sessenta) dias antes do incio do exerccio financeiro a que se refere.

    (D) aprovado pelo Presidente e sua Diretoria, indepen-dentemente de Assembleia Geral, e dever ser p-blico e evidenciado pelos registros contbeis, execu-tados sob a responsabilidade de contabilista legal-mente habilitado.

    (E) aprovado pelo Conselho Fiscal, desde que autori-zado pelo Presidente.

    _________________________________________________________

    Direito Administrativo

    21. A Unio foi condenada, em ao judicial transitada em julgado, a reparar prejuzo causado a terceiro por servidor pblico federal. De acordo com a legislao que rege a matria,

    (A) caber ao representante legal da Unio avaliar o be-nefcio do ajuizamento da ao regressiva em face do servidor declarado culpado, em face da capaci-dade financeira para reparao do dano.

    (B) dever ser ajuizada ao regressiva contra o servi-dor declarado culpado, salvo no caso de dano de pequena monta, nos limites fixados pela lei.

    (C) dever ser ajuizada ao regressiva contra o servi-dor declarado culpado, podendo a liquidao da con-denao ser efetuada mediante desconto em folha de pagamento observado o limite legal.

    (D) a ao regressiva em face do servidor causador do prejuzo somente ser obrigatria em caso de con-duta dolosa, podendo ser dispensada em caso de conduta culposa da qual decorra dano de pequena monta.

    (E) dever ser ajuizada ao regressiva em face do ser-vidor declarado culpado, excluda a responsabilidade do funcionrio na hiptese de exonerao ou de-misso.

    _________________________________________________________

    22. Servidores pblicos federais foram condenados em pro-cesso administrativo disciplinar por coagir seus subordinados a filiarem-se a partido poltico. Um deles aposentou-se aps a condenao e o outro permaneceu na ativa. De acordo com o disposto na Lei Federal no 8.112/90, que dispe sobre o regime jurdico dos servidores civis da Unio,

    (A) o servidor ativo sujeita-se pena de suspenso, que no poder exceder 90 dias e o inativo pena de multa.

    (B) o servidor ativo sujeita-se pena de advertncia, no cabendo penalidade disciplinar ao inativo.

    (C) apenas o servidor ativo ocupante de cargo efetivo poder ser punido, com pena de exonerao e multa.

    (D) o servidor ativo ocupante de cargo efetivo sujeita-se pena de demisso, no cabendo nenhuma sano ao inativo.

    (E) o servidor ativo ocupante de cargo efetivo sujeita-se pena de demisso e o inativo cassao de apo-sentadoria.

    Caderno de Prova A01, Tipo 004

  • 6 TRT4R-Juiz Trabalho Substituto

    23. No ordenamento jurdico brasileiro, compete exclusiva-mente ao Presidente da Repblica, no plano federal, por decreto, praticar ato

    (A) voltado extino de cargos vagos.

    (B) voltado organizao administrativa, incluindo a criao de rgos e cargos pblicos.

    (C) decorrente do poder hierrquico, editado para fiel execuo da lei.

    (D) decorrente do poder normativo da Administrao, contemplando a edio de restries ao exerccio de direitos e atividades de particulares.

    (E) decorrente do exerccio do poder de polcia, para instituir limitaes de carter geral atuao do particular em face do interesse pblico.

    _________________________________________________________

    24. Constitui forma de provimento de cargo pblico, de acordo com a legislao que rege a matria:

    (A) Reverso, consistente no provimento de cargo de-corrente de transformao do originalmente ocupado pelo servidor, condicionada a aprovao em proces-so seletivo especfico.

    (B) Readaptao, consistente na investidura de servidor em cargo de menor complexidade, quando inabilita-do em estgio probatrio do cargo efetivo original-mente provido.

    (C) Reverso, consistente no retorno atividade de ser-vidor aposentado, nas hipteses previstas em lei, no mesmo cargo ou em cargo resultante de sua trans-formao.

    (D) Reconduo, consistente no retorno do servidor ao cargo de origem, quando invalidada sua demisso por deciso administrativa ou judicial.

    (E) Readaptao, consistente no retorno atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta m-dica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    _________________________________________________________

    25. De acordo com a Constituio Federal, a criao de empresa pblica ou sociedade de economia mista

    (A) prescinde de autorizao legislativa, a qual exigida na hiptese de alienao do controle acionrio ou participao em empresa privada.

    (B) feita por decreto governamental, no caso de em-presas prestadoras de servio pblico de titularidade do ente instituidor, dependendo de lei autorizativa nas demais hipteses.

    (C) feita por decreto governamental, salvo no caso de ser cometida empresa o exerccio de atividade em regime de monoplio, hiptese em que a criao depende de lei especfica.

    (D) depende de autorizao legislativa para aquelas que atuem no domnio econmico e de decreto gover-namental para as prestadoras de servio pblico.

    (E) depende de autorizao legislativa, assim como a criao de suas subsidirias ou a participao em empresa privada.

    26. O regime jurdico a que se submete a Administrao Pbli-ca caracterizado por algumas prerrogativas e sujeies, que podem ser assim exemplificadas:

    (A) impenhorabilidade dos bens de titularidade da Admi-nistrao direta e das autarquias e fundaes p-blicas.

    (B) submisso a processo especial de execuo judicial e juzo privativo, para as entidades integrantes da Administrao direta e indireta.

    (C) obrigatoriedade de concurso pblico para contrata-o de pessoal, exceto para as sociedades de eco-nomia mista que atuam em regime de competio com empresas privadas.

    (D) sujeio ao controle externo pelo Tribunal de Con-tas, exceto em relao s empresas controladas pe-lo Estado que no recebam recursos para despesas de custeio.

    (E) submisso das empresas pblicas a regime jurdico prprio, diverso do aplicvel s empresas privadas, derrogatrio da legislao trabalhista e tributria.

    _________________________________________________________

    27. A respeito do ato administrativo, correto afirmar que

    (A) o desvio de poder constitui vcio relativo ao motivo do ato administrativo e enseja sua nulidade, com base na teoria dos motivos determinantes.

    (B) a finalidade do ato discricionrio decorre da adern-cia das razes de convenincia e oportunidade ao interesse pblico, sendo nulo, com base na teoria dos motivos determinantes, o ato que no cumpra tal condio.

    (C) motivo o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato e, quando falso, importa a in-validade do ato, que pode ser declarada pelo Poder Judicirio com base na teoria dos motivos deter-minantes.

    (D) a discricionariedade administrativa impede o exame, pelo Poder Judicirio, do motivo do ato, aplicando-se, no caso dos atos vinculados, a teoria dos moti-vos determinantes.

    (E) apenas os atos discricionrios comportam o exame, pelo Poder Judicirio, da validade e veracidade dos pressupostos de fato e de direito para sua edio.

    _________________________________________________________

    28. So passveis de enquadramento nas disposies pre-vistas na Lei de improbidade administrativa

    (A) os atos praticados contra o patrimnio de entidade pblica ou privada que receba recursos pblicos, desde que em montante superior a 50% do capital ou patrimnio.

    (B) apenas os atos que ensejem prejuzo ao errio, incluindo aqueles praticados em face das entidades integrantes da Administrao indireta.

    (C) os atos praticados pelos agentes pblicos, exclusi-vamente.

    (D) os atos praticados por agentes pblicos, incluindo os agentes polticos e excludos os particulares que atuam em colaborao com a Administrao.

    (E) os atos praticados por agentes pblicos ou terceiro que induza ou concorra para a prtica do ato ou dele se beneficie.

    Caderno de Prova A01, Tipo 004

  • TRT4R-Juiz Trabalho Substituto 7

    29. O inqurito civil pblico para apurao de danos causados a interesse difuso e coletivo

    (A) pode ser instaurado pelo Ministrio Pblico ou pelas Procuradorias da Unio, Estados e Municpios, todos com competncia concorrente tambm para o ajui-zamento da correspondente ao civil pblica.

    (B) compete ao Ministrio Pblico que poder, todavia, promover seu arquivamento, se convencido da ine-xistncia de fundamento para propositura da ao civil pblica, sujeito homologao pelo seu Con-selho Superior.

    (C) compete ao Ministrio Pblico, salvo quando o dano for a bens e direitos de valor artstico, esttico ou histrico, cuja apurao prerrogativa do Servio do Patrimnio Histrico Nacional.

    (D) compete ao Ministrio Pblico, salvo quando o dano for ordem econmica, cuja apurao prerrogativa do Conselho Administrativo de Defesa Econmica CADE.

    (E) constitui prerrogativa do Ministrio Pblico, a quem compete, tambm exclusivamente, o ajuizamento da correspondente ao civil pblica.

    _________________________________________________________

    30. A prestao de servio pblico mediante regime de per-misso

    (A) caracteriza a prestao do servio pblico em regi-me precrio, nas situaes em que o regime de concesso no seja vivel em face da ausncia de sustentabilidade financeira da explorao mediante cobrana de tarifa.

    (B) possvel apenas em relao a servios pblicos no exclusivos de Estado, tambm denominados im-prprios, cuja explorao econmica facultada ao particular mediante autorizao do poder pblico.

    (C) independe de prvio procedimento licitatrio, dado o seu carter precrio e limita-se ao prazo mximo de 5 (cinco) anos.

    (D) somente permitida para servios de natureza no essencial, sendo obrigatria, nos demais casos, a prestao direta pelo poder pblico.

    (E) constitui delegao feita pelo poder concedente, a ttulo precrio, mediante licitao, a pessoa fsica ou jurdica que demonstre capacidade para seu desem-penho, por sua conta e risco.

    _________________________________________________________

    Direito Penal

    31. Incorre nas penas cominadas ao delito de falsificao de documento pblico quem

    (A) deixa de lanar mensalmente nos ttulos prprios da contabilidade da empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de servios.

    (B) insere, em documento contbil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigaes da em-presa perante a previdncia social, declarao falsa ou diversa da que deveria ter constado.

    (C) omite, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferi-dos, remuneraes pagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuies sociais previdencirias.

    (D) omite de folha de pagamento da empresa ou de documentos de informaes previstos pela legisla-o previdenciria segurados empregado, empres-rio, trabalhador avulso ou trabalhador autnomo ou a este equiparado que lhe prestem servios.

    (E) insere, em documento particular, declarao falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de pre-judicar direito, criar obrigao ou alterar verdade so-bre fato juridicamente relevante.

    32. Para efeito de tipificao dos crimes de abuso de autori-dade, considera-se autoridade

    (A) somente quem exerce cargo de natureza militar no transitrio.

    (B) quem exerce cargo de natureza civil, desde que remunerado.

    (C) apenas quem exerce cargo de natureza militar remu-nerado.

    (D) quem exerce emprego pblico de natureza civil, des-de que no transitrio.

    (E) quem exerce funo pblica de natureza civil, ainda que no remunerada.

    _________________________________________________________

    33. No crime de sonegao de contribuio previdenciria, se o empregador no pessoa jurdica e sua folha de pa-gamento mensal no ultrapassa determinado valor fixado em lei, reajustado pelos mesmos ndices dos benefcios da previdncia social, o juiz poder

    (A) reduzir a pena de um tero at dois teros. (B) conceder perdo judicial. (C) absolver o acusado. (D) aplicar somente a pena de multa. (E) deixar de aplicar a pena.

    _________________________________________________________

    34. NO constitui causa de aumento da pena no crime de aliciamento de trabalhadores de um local para outro do territrio nacional a circunstncia de a vtima ser

    (A) gestante. (B) indgena. (C) analfabeta. (D) portadora de deficincia fsica. (E) menor de dezoito anos.

    _________________________________________________________

    35. No tocante aos crimes contra a administrao da justia, correto afirmar que

    (A) no se tipifica o delito de coao no curso do pro-cesso se o agente, com o fim de favorecer interesse alheio, usar de violncia ou grave ameaa, contra pessoa que chamada a intervir em processo ju-dicial.

    (B) a pena aumentada de sexta parte, na denunciao caluniosa, se o agente se serve do anonimato ou de nome suposto.

    (C) tipifica o delito de autoacusao falsa o ato de acu-sar-se, perante a autoridade, de contraveno penal inexistente ou praticada por outrem.

    (D) a pena sempre deve ser aumentada se a fraude pro-cessual se destina a produzir efeito em processo civil.

    (E) s configura o delito de favorecimento pessoal o ato de auxiliar a subtrair-se ao de autoridade pblica autor de crime a que for cominada pena de recluso.

    Caderno de Prova A01, Tipo 004

  • 8 TRT4R-Juiz Trabalho Substituto

    36. Admitida a inexigibilidade de conduta diversa no caso de empresrio que, em situao de penria, deixa de recolher contribuies previdencirias, a hiptese ser de reconhe-cimento de causa supralegal de excluso da

    (A) ilicitude.

    (B) antijuridicidade.

    (C) punibilidade.

    (D) culpabilidade.

    (E) tipicidade. _________________________________________________________

    37. Nos crimes contra a honra, a exceo da verdade ca-bvel na

    (A) injria, se o ofendido funcionrio pblico e a ofen-sa relativa ao exerccio de suas funes.

    (B) injria e na difamao, mas no na calnia.

    (C) calnia e na injria, mas no na difamao.

    (D) difamao, se o ofendido funcionrio pblico e a ofensa relativa ao exerccio de suas funes.

    (E) calnia, ainda que o fato seja imputado a chefe de governo estrangeiro.

    _________________________________________________________

    38. Dentre os crimes contra o patrimnio, ainda que primrio o agente e de pequeno valor a coisa ou o prejuzo, NO admite a imposio exclusiva de pena de multa

    (A) o estelionato.

    (B) o furto.

    (C) a receptao dolosa.

    (D) a apropriao indbita.

    (E) o dano culposo. _________________________________________________________

    39. Ser reincidente o agente que cometer

    (A) contraveno penal depois de condenado definitiva-mente por crime comum.

    (B) novo crime depois de condenado definitivamente por crime poltico.

    (C) novo crime depois de condenado definitivamente por crime militar prprio.

    (D) novo crime aps haver recebido perdo judicial em processo anterior.

    (E) novo crime, ainda que decorridos mais de cinco anos desde a extino da pena relativa infrao anterior.

    _________________________________________________________

    40. Consumam-se com o resultado os crimes

    (A) formais e omissivos prprios.

    (B) omissivos imprprios e materiais.

    (C) formais e omissivos imprprios.

    (D) materiais e omissivos prprios.

    (E) materiais e de mera conduta.

    Bloco II

    Direito Processual do Trabalho

    41. Conforme previso contida na CLT, garantida a execuo ou penhorados os bens, o executado pode

    (A) debater questes j decididas pela sentena no pro-cesso de cognio.

    (B) apresentar embargos execuo no prazo de cinco dias.

    (C) apresentar embargos execuo no prazo de oito dias.

    (D) em matria de defesa, requerer a produo de pro-vas e arrolar at trs testemunhas.

    (E) apresentar agravo de petio no prazo de oito dias. _________________________________________________________

    42. Quanto prova testemunhal no processo do trabalho, correto afirmar que se diferenciam o rito ordinrio e o rito sumarssimo porque

    (A) no rito sumarssimo no h que se falar em con-duo coercitiva de testemunha.

    (B) em ambos os ritos a limitao do nmero de teste-munhas d-se em funo da matria debatida, at o limite mximo de trs para cada parte.

    (C) no rito sumarssimo s ser deferida intimao de testemunha que, comprovadamente convidada, dei-xar de comparecer.

    (D) no rito ordinrio limita-se a trs testemunhas para cada fato e no rito sumarssimo limita-se a duas para cada parte.

    (E) no rito ordinrio limita-se a duas testemunhas para cada fato e no rito sumarssimo limita-se a duas para cada parte.

    _________________________________________________________

    43. As custas processuais, no caso de interposio de recurso ordinrio em mandado de segurana, devero ser

    (A) comprovadas em oito dias a contar do recolhimento.

    (B) comprovadas dentro do prazo recursal.

    (C) pagas e comprovadas em oito dias da interposio do recurso.

    (D) pagas e comprovadas em cinco dias da interposio do recurso.

    (E) pagas em cinco dias da interposio do recurso e comprovadas em cinco dias a contar do recolhimento.

    _________________________________________________________

    44. Nos termos da CLT, compete Secretaria das Varas do Trabalho

    (A) a realizao dos atos decorrentes da execuo dos julgados das Varas do Trabalho.

    (B) o recolhimento das custas processuais devidas pelas partes.

    (C) a distribuio, pela ordem rigorosa de entrada, e su-cessivamente a cada Vara, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados.

    (D) a informao, s partes interessadas e seus procu-radores, do andamento dos respectivos processos, cuja consulta lhes facilitar.

    (E) a organizao e a manuteno de um fichrio de ju-risprudncia do Tribunal, para consulta dos interes-sados.

    Caderno de Prova A01, Tipo 004

  • TRT4R-Juiz Trabalho Substituto 9

    45. Em relao suspenso do processo do trabalho, correto afirmar que

    (A) o processo ser suspenso quando a sentena de mrito depender do julgamento de outra causa, ou da declarao da existncia ou inexistncia da relao jurdica que constitua o objeto principal de outro processo pendente.

    (B) em razo do princpio protetor e da natureza alimentar das verbas trabalhistas, inegvel que o processo do trabalho deve ser o mais clere possvel, no havendo que se falar em suspenso do mesmo, salvo em caso de fora maior.

    (C) a morte ou perda da capacidade processual do representante legal da parte no implica em suspenso do processo.

    (D) durante a suspenso do processo no podero ser praticados quaisquer atos processuais.

    (E) a suspenso do processo por conveno das partes nunca poder exceder de 1 (um) ano.

    46. Analise as afirmaes abaixo.

    I. Convencendo-se, pelas circunstncias da causa, de que autor e ru serviram do processo para praticar ato simulado ou conseguir fim proibido em lei, o juiz proferir sentena que obste aos objetivos das partes.

    II. O juiz decidir a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer das questes no suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.

    III. O pedido deve ser interpretado restritivamente.

    IV. defeso ao juiz proferir sentena a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o ru em quantia superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.

    Todas as afirmaes so

    (A) verdadeiras, mas apenas as de nmero II e IV consagram a proibio do julgamento extra e ultra petita. (B) verdadeiras, mas apenas as de nmero I e II consagram a proibio do julgamento extra e ultra petita. (C) verdadeiras e consagram a proibio do julgamento extra e ultra petita. (D) verdadeiras, mas apenas as de nmero I, III e IV consagram a proibio do julgamento extra e ultra petita. (E) verdadeiras, mas apenas as de nmero I, II e IV consagram a proibio do julgamento extra e ultra petita.

    47. Determinada sentena apreciou o mrito da lide. Por lapso, omitiu-se quanto a ponto importante da controvrsia. A parte ops embargos declaratrios, pedindo suprimento da omisso e alterao do julgado. O Juiz do Trabalho

    (A) poder declarar a omisso, mas no supri-la, servindo os embargos declaratrios apenas para prequestionamento da matria, que dever ser apreciada pelo TRT, este sim podendo dar efeito modificativo sentena.

    (B) poder declarar a omisso, mas, ao supri-la, no poder emprestar aos embargos declaratrios efeito modificativo.

    (C) poder declarar a omisso e at supri-la, mas no alterar a concluso, pois j cumprido o ofcio jurisdicional.

    (D) poder declarar a omisso e, suprindo-a, emprestar aos embargos declaratrios efeito modificativo.

    (E) nada poder declarar, face precluso.

    48. Analise as proposies abaixo.

    I. O agravo de petio s deve ser recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matrias e os valores impugnados.

    II. Nas prestaes sucessivas por tempo determinado, a execuo pelo no pagamento de uma prestao compreender as que lhe sucederem.

    III. Uma vez garantida a execuo ou penhorados os bens, ter o executado, caso seja a Fazenda Pblica, oito dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exequente para impugnao.

    IV. Elaborada a conta e tornada lquida a sentena, facultado ao juiz abrir s partes prazo sucessivo de dez dias para impugnao fundamentada com a indicao dos itens e valores objeto da discordncia, sob pena de precluso.

    V. Para o recebimento e regular processamento do agravo de petio desnecessrio identificar valores, quando o agravante cuida de definir especificamente as matrias impugnadas.

    Esto corretas APENAS as proposies

    (A) I e V. (B) I, III e IV. (C) I, II e IV. (D) I, III e V. (E) III e V.

    49. Compete ao Ministrio Pblico do Trabalho o exerccio das seguintes atribuies junto aos rgos da Justia do Trabalho, EXCETO:

    (A) intervir em todos os processos decorrentes das relaes de trabalho que envolvam interesses das mulheres, dos menores e dos portadores de deficincia.

    (B) recorrer das decises da Justia do Trabalho, quando entender necessrio, tanto nos processos em que for parte, como naqueles em que oficiar como fiscal da lei, bem como pedir reviso dos Enunciados da Smula de Jurisprudncia do Tribunal Superior do Trabalho.

    (C) manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitao do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse pblico que justifique a interveno.

    (D) promover a ao civil pblica no mbito da Justia do Trabalho, para defesa de interesses coletivos, quando des-respeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos.

    (E) propor as aes cabveis para declarao de nulidade de clusula de contrato, acordo coletivo ou conveno coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais indisponveis dos trabalhadores.

    Caderno de Prova A01, Tipo 004

  • 10 TRT4R-Juiz Trabalho Substituto

    50. Cabe recurso de revista, EXCETO

    (A) das decises proferidas com violao literal de dis-posio de lei federal ou afronta direta e literal Constituio Federal.

    (B) das decises proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execuo de sentena, na hipteses de ofensa direta e literal de norma da Constituio Federal.

    (C) quando as decises proferidas derem ao mesmo dis-positivo de lei federal interpretao diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional, no seu Ple-no ou Turma, ou a Seo de Dissdios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou a Smula de Juris-prudncia Uniforme do TST.

    (D) quando as decises proferidas derem ao mesmo dis-positivo de lei estadual, Conveno Coletiva de Tra-balho, Acordo Coletivo, sentena normativa, ou re-gulamento empresarial de observncia obrigatria em rea territorial que exceda a jurisdio do Tribunal Regional prolator da sentena recorrida, interpreta-o divergente.

    (E) das decises definitivas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competncia originria, no prazo de oito dias, quer nos dissdios individuais, quer nos dissdios coletivos.

    _________________________________________________________

    51. Em relao litigncia de m-f INCORRETO afirmar que

    (A) o juiz ou tribunal, de ofcio ou a requerimento, con-denar o litigante de m-f a pagar multa no exce-dente a 1% sobre o valor da causa e a indenizar a parte contrria dos prejuzos que esta sofreu, mais os honorrios advocatcios, quando estes forem ca-bveis no processo do trabalho.

    (B) reputa-se litigante de m-f aquele que usar do pro-cesso para conseguir objetivo ilegal

    (C) reputa-se litigante de m-f aquele que proceder de modo temerrio em qualquer incidente ou ato do processo.

    (D) provocar incidentes manifestamente infundados ca-racteriza conduta de litigncia de m-f.

    (E) se forem dois ou mais os litigantes de m-f no pro-cesso, a condenao dos mesmos se dar de forma solidria.

    _________________________________________________________

    52. Em relao ao dissdio coletivo correto afirmar:

    (A) A sentena normativa vigorar a partir da data de sua prolao.

    (B) O prazo de vigncia da sentena normativa ser fi-xado pelo Tribunal e no poder ser superior a 2 (dois) anos.

    (C) A representao dos sindicatos para instaurar a ins-tncia fica subordinada aprovao em assembleia, da qual participem os associados interessados na soluo do dissdio coletivo, sendo necessria meta-de mais um dos votos dos presentes.

    (D) facultado ao empregador fazer-se representar na audincia pelo gerente ou por qualquer outro pre-posto que tenha conhecimento do dissdio, e por cu-jas declaraes ser sempre responsvel.

    (E) A representao para instaurar a instncia em dis-sdio coletivo constitui prerrogativa exclusiva das as-sociaes sindicais.

    53. INCORRETO afirmar:

    (A) No processo do trabalho admissvel a execuo do termo de conciliao firmado perante a Comisso de Conciliao Prvia e o termo de ajuste de conduta firmado com o Ministrio Pblico do Trabalho.

    (B) No processo do trabalho so admissveis a arrema-tao, a adjudicao e a remio dos bens levados hasta pblica.

    (C) No processo do trabalho a penhora deve recair sem-pre em dinheiro, tendo em vista a natureza alimentar do crdito trabalhista.

    (D) A execuo deve ser processada da forma menos gravosa ao devedor.

    (E) A execuo de natureza real, no atingindo a pessoa do devedor.

    _________________________________________________________

    54. Considerando os entendimentos do TST, analise as pro-posies abaixo.

    I. O efeito devolutivo em profundidade do recurso or-dinrio transfere ao Tribunal a apreciao dos fun-damentos da inicial ou da defesa, no examinados pela sentena, ainda que no renovados em con-trarrazes. No se aplica, todavia, ao caso de pe-dido no apreciado na sentena, salvo nos casos de extino do processo sem julgamento do mrito, se a causa versar sobre questo exclusivamente de direito e estiver em condies de imediato julga-mento.

    II. A admissibilidade do recurso de embargos contra acrdo de Turma em Recurso de Revista em fase de execuo, publicado na vigncia da Lei no 11.496, de 16/06/2007, condiciona-se demonstrao de diver-gncia jurisprudencial entre Turmas ou destas e a Seo Especializada em Dissdios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho em relao inter-pretao de dispositivo constitucional.

    III. extemporneo recurso interposto antes de pu-blicado o acrdo impugnado.

    IV. No cabem embargos para a Seo de Dissdios Individuais de deciso de Turma proferida em agra-vo.

    V. Em ao rescisria, a deciso desfavorvel ao ente pblico proferida pelo juzo de primeiro grau no est sujeita ao duplo grau de jurisdio obrigatrio.

    Esto corretas APENAS as proposies

    (A) I, II e III. (B) III, IV e V. (C) I, II e IV. (D) II, III e IV. (E) I, III e V.

    _________________________________________________________

    55. O juzo de admissibilidade, nos recursos trabalhistas

    (A) irretratvel no juzo a quo.

    (B) composto de um juzo prvio (a quo) e de um juzo definitivo (ad quem).

    (C) existe, exclusivamente, no juzo ad quem.

    (D) somente ocorre na fase cognitiva do feito.

    (E) existe, exclusivamente, no juzo a quo.

    Caderno de Prova A01, Tipo 004

  • TRT4R-Juiz Trabalho Substituto 11

    Direito Constitucional

    56. Acrdo de determinado Tribunal Regional do Trabalho (TRT) manteve sentena de primeira instncia que havia indeferido o pagamento de diferenas de tquete-alimentao, considerando o valor recebido pela Reclamante e aquele pago aos empregados que prestam servios na sede administrativa da Reclamada. Conforme registrado no acrdo, incontroverso nos autos que a Empresa, com base nas convenes coletivas de trabalho (CCT) de 2008 e 2009, concedeu tratamento diferenciado a seus empregados, fornecendo tquete-alimentao em valor superior aos trabalhadores que desempenham suas atividades na sede administrativa, e valores menores queles que prestam servios a outros tomadores.

    Em sua deciso, o TRT considerou legtimas as seguintes clusulas convencionais:

    "Para aqueles trabalhadores que j recebem o referido benefcio em funo das particularidades contratuais, contradas junto a tomadores de servios, seja em valor inferior ou superior ao pactuado, continuaro a perceb-los nas mesmas condies e valores assegurados anteriormente celebrao do presente instrumento."

    Respeitados os pisos salariais mnimos da categoria, fica facultado s empresas concederem gratificao ou remunerao diferenciadas, a seu critrio, em razo do trabalho a ser exercido em postos considerados 'especiais', ou ainda, em decorrncia de contrato ou exigncia determinada pelo cliente tomador de servios diferenciaes estas que, com base no direito a livre negociao, prevalecero somente enquanto o empregado estiver prestando servios nas situaes aqui previstas, que no serviro de base para fins de isonomia.

    A reclamante interps recurso de revista perante o TST. Nesse caso, o acrdo do TRT deve ser

    (A) reformado pelo TST, uma vez que as diferenciaes estabelecidas entre os empregados da Reclamada no guardam relao com as funes que desempenham, sendo assim ofensivas ao princpio constitucional da isonomia.

    (B) mantido pelo TST, por ter feito prevalecer o respeito ao pactuado em negociao coletiva, havida dentro dos parmetros para tanto estabelecidos pela Constituio.

    (C) reformado pelo TST, uma vez que o tratamento diferenciado entre empregados da Reclamada implicaria indiretamente, para alguns, em verdadeira reduo salarial, o que vedado pela Constituio da Repblica.

    (D) reformado pelo TST, uma vez que a Constituio veda o estabelecimento de diferenas em relao a salrios, exerccio de funes e critrio de admisso por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

    (E) reformado pelo TST, uma vez que a Constituio probe que haja distino entre trabalho manual, tcnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos.

    57. O sindicato dos bancrios de determinado Municpio anunciou para o quinto dia til do ms a paralisao das atividades de atendimento ao pblico e servios internos, como forma de protesto pela melhoria das condies de trabalho da categoria que representa. Uma instituio financeira privada, visando assegurar o livre acesso de funcionrios e clientes a suas agncias localizadas naquele Municpio, em dia usualmente de grande movimento, pretende ajuizar ao de natureza possessria, em carter preventivo, para que o sindicato se abstenha de praticar atos de esbulho e turbao contra a posse de suas agncias bancrias e de impedir o ingresso de clientes e funcionrios nessas localidades. Nesse caso, a competncia para processar e julgar a causa

    (A) do Superior Tribunal de Justia, por envolver conflito de competncia entre juzos vinculados a Tribunais diversos.

    (B) do Supremo Tribunal Federal, por se tratar de situao em relao qual h divergncia entre o entendimento do Superior Tribunal de Justia e o do Tribunal Superior do Trabalho.

    (C) da Justia comum federal, em virtude da existncia de interesse da Unio, a quem compete fiscalizar a atividade financeira.

    (D) da Justia comum estadual, por se tratar de situao em que no h elemento vinculado matria ou a quaisquer das partes que determine o deslocamento da competncia para a Justia federal, comum ou especializada.

    (E) da Justia do Trabalho, por se tratar de causa que envolve o exerccio do direito de greve, em decorrncia do qual a ao possessria seria ajuizada.

    58. Em deciso proferida em junho de 2012, o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS) emitiu parecer desfavorvel aprovao das contas relativas ao exerccio de 2010, apresentadas pelo Prefeito do Municpio de Maximiliano de Almeida, em sede do qual reconheceu a existncia de dbito pelo pagamento de dvidas prescritas e imps multa ao administrador, pelo descumprimento de normas constitucionais e legais aplicveis gesto administrativa.

    Considere as afirmaes abaixo a esse respeito, luz da disciplina constitucional da matria.

    I. Ao emitir parecer e no proferir julgamento sobre as contas apresentadas pelo Prefeito do Municpio de Maximiliano de Almeida, o TCE-RS agiu em conformidade com a repartio constitucional de competncias entre os rgos aos quais incumbe a fiscalizao financeira e oramentria, segundo a qual as contas de governo so julgadas pelo Legislativo, na qualidade de rgo poltico, e as contas de gesto, pelo Tribunal de Contas, na qualidade de rgo tcnico especializado.

    II. Relativamente imputao de dbito e fixao de multa, a deciso do TCE-RS possui eficcia de ttulo executivo, uma vez esgotada a chance de recurso no mbito daquele Tribunal, podendo ser executada judicialmente, independentemente de processo de conhecimento prvio, caso no cumprida espontaneamente pelo responsvel.

    III. O parecer prvio emitido pelo TCE-RS s deixar de prevalecer por deciso de dois teros dos membros da Cmara de Vereadores do Municpio de Maximiliano de Almeida.

    Est correto o que se afirma em

    (A) II e III, apenas. (B) II, apenas. (C) I, II e III. (D) I e II, apenas. (E) I e III, apenas.

    Caderno de Prova A01, Tipo 004

  • 12 TRT4R-Juiz Trabalho Substituto

    59. Tendo sido noticiado pela imprensa que haviam sido for-muladas denncias contra si perante a Corregedoria-Geral da Unio, as quais afirma serem inverdicas, um indivduo formula pedido junto ao rgo para obter, por meio de certido, a identificao dos autores das referidas de-nncias, a fim de que a certido em questo possa ser utilizada, na defesa de direitos, como meio de prova em processo judicial. O pedido para obteno da certido in-deferido. Em tal situao, a fim de ver sua pretenso aco-lhida perante o rgo correicional, poder o indivduo va-ler-se judicialmente da impetrao de

    (A) mandado de injuno. (B) ao popular. (C) habeas corpus. (D) habeas data. (E) mandado de segurana.

    _________________________________________________________

    60. Considere a seguinte ementa de acrdo do Supremo Tri-bunal Federal (STF):

    Processo Civil. Execuo. Inexigibilidade do ttulo exe-cutivo judicial (artigo 741, pargrafo nico do CPC). Aplicabilidade no mbito dos juizados especiais. Penso por morte (Lei no 9.032/1995). Deciso do Supremo Tri-bunal Federal. Extenso do precedente aos casos com trnsito em julgado. Coisa julgada (artigo 5o, XXXVI, da Constituio Federal). Existncia de repercusso ge-ral, dada a relevncia da questo versada.

    Nesse caso, o STF

    (A) reconheceu a existncia de repercusso geral de questo suscitada em sede de controle abstrato de constitucionalidade, tendo por objeto a possibilidade de aplicao a casos de competncia dos juizados especiais de dispositivo legal que considera inexig-vel o ttulo judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo STF, ou fundado em aplicao ou interpretao da lei ou ato norma-tivo tidas pelo STF como incompatveis com a Cons-tituio Federal.

    (B) aprovou smula vinculante tendo por objeto a pos-sibilidade de aplicao a casos transitados em julga-do de dispositivo legal que considera inexigvel o ttulo judicial fundado em lei ou ato normativo decla-rados inconstitucionais pelo STF, ou fundado em aplicao ou interpretao da lei ou ato normativo ti-das pelo STF como incompatveis com a Constitui-o Federal.

    (C) declarou a inconstitucionalidade, em sede de recur-so extraordinrio, de dispositivo legal que considera inexigvel o ttulo judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo STF, ou fundado em aplicao ou interpretao da lei ou ato normativo tidas pelo STF como incompatveis com a Constituio Federal.

    (D) reconheceu a existncia de repercusso geral de questo constitucional suscitada em recurso extraor-dinrio, relativa aplicao a casos transitados em julgado de dispositivo legal que considera inexigvel o ttulo judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo STF, ou fundado em aplicao ou interpretao da lei ou ato norma-tivo tidas pelo STF como incompatveis com a Cons-tituio Federal.

    (E) procedeu interpretao conforme Constituio de dispositivo legal que considera inexigvel o ttulo judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo STF, ou fundado em aplicao ou interpretao da lei ou ato normativo tidas pelo STF como incompatveis com a Constituio Fede-ral, para o fim de excluir de seu alcance a possibili-dade de aplicao a casos transitados em julgado.

    61. Medida provisria tendo por objeto a abertura de crdito extraordinrio para atendimento a despesas decorrentes de situao de calamidade pblica editada pelo Presidente da Repblica e submetida de imediato apreciao do Congresso Nacional. Nessa hiptese, a medida provisria

    (A) incompatvel com a Constituio da Repblica, que somente autoriza a abertura de crdito extraordi-nrio, por meio de medida provisria, para atender a despesas imprevisveis e urgentes decorrentes de guerra ou comoo interna.

    (B) dever ser objeto de parecer, emitido por comisso mista de Deputados e Senadores, antes do exame, em sesso separada, pelo plenrio de cada uma das casas do Congresso Nacional, fase esta de obser-vncia obrigatria no processo de converso das medidas provisrias em lei.

    (C) incompatvel com a Constituio da Repblica, que veda a edio de medidas provisrias em matria relativa a planos plurianuais, diretrizes oramentrias, oramento e crditos adicionais e suplementares.

    (D) perder eficcia, desde a edio, se no for conver-tida em lei no prazo de quarenta e cinco dias, pror-rogvel uma vez por igual perodo, devendo o Con-gresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relaes jurdicas dela decorrentes.

    (E) entrar em regime de urgncia, se no for apreciada em at sessenta dias contados de sua publicao, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, at que se ultime a votao, todas as demais deliberaes legislativas da Casa em que estiver tramitando.

    _________________________________________________________

    62. O Governador do Estado do Paran ajuizou ao direta de inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal Fede-ral, tendo por objeto o artigo 78, 3o, da Constituio do Estado, segundo o qual as decises fazendrias de l-tima instncia, contrrias ao errio, sero apreciadas pelo Tribunal de Contas em grau de recurso (ADI 523, Rel. Min. Eros Grau).

    A esse respeito, luz da disciplina constitucional da ma-tria, correto afirmar que

    (A) a ao no merece prosperar, pois, a despeito da ine-xistncia de previso similar na Constituio da Re-pblica, dentre as competncias do Tribunal de Con-tas da Unio, em relao administrao fazen-dria federal, trata-se de matria que se insere na capacidade de auto-organizao do Estado-membro.

    (B) a ao deve ser indeferida liminarmente, uma vez que no h ofensa direta Constituio da Rep-blica, a ensejar o controle de constitucionalidade por meio de ao direta.

    (C) o Governador do Estado no possui legitimidade para ajuizar ao direta de inconstitucionalidade que tenha por objeto dispositivo da Constituio esta-dual, fruto que esta do poder constituinte decor-rente, institudo pelo poder constituinte originrio.

    (D) a ao merece prosperar, uma vez que no poderia a Corte de Contas, na tarefa de auxiliar o rgo le-gislativo, que titular da funo de controle da Administrao, atuar como instncia capaz de rever decises adotadas por rgo fazendrio, vinculado ao Poder Executivo, sob pena de ofensa ao princpio constitucional da separao de poderes.

    (E) a ao no merece prosperar, uma vez que h pre-viso similar na Constituio da Repblica, dentre as competncias do Tribunal de Contas da Unio, em relao administrao fazendria federal, tratando-se de norma de reproduo obrigatria pela Consti-tuio estadual.

    Caderno de Prova A01, Tipo 004

  • TRT4R-Juiz Trabalho Substituto 13

    63. Em relao s terras tradicionalmente ocupadas pelos ndios, a Constituio da Repblica estabelece que

    (A) so inalienveis e indisponveis, e os direitos sobre elas, imprescritveis, ressalvadas as hipteses pre-vistas em lei complementar.

    (B) podero, com autorizao do Congresso Nacional e ouvidas as comunidades afetadas, ter seus recursos hdricos aproveitados, excludos os potenciais ener-gticos, ficando-lhes contudo assegurada participa-o nos resultados da lavra, na forma da lei.

    (C) se destinam a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

    (D) podero, aps deliberao do Congresso Nacional, ser desocupadas em caso de catstrofe ou epidemia que ponha em risco sua populao, ou no interesse da soberania do Pas, garantido, em qualquer hip-tese, o retorno imediato logo que cesse o risco.

    (E) tero prioridade na autorizao ou concesso para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpveis, nas reas onde estejam atuando, as cooperativas de atividade garimpeira.

    _________________________________________________________

    64. Consoante previso expressa, relativamente ao financia-mento e custeio da seguridade social, na Constituio da Repblica,

    (A) as contribuies destinadas ao financiamento da se-guridade social, previstas na Constituio, s pode-ro ser exigidas aps decorridos, no mnimo, noven-ta dias da data da publicao da lei que as houver institudo ou modificado, embora no no mesmo exer-ccio financeiro em que haja sido publicada referida lei.

    (B) os recursos provenientes das contribuies sociais do empregador incidentes sobre a folha de salrios no podem ser utilizadas para a realizao de despesas distintas do pagamento de benefcios do regime geral de previdncia social, ressalvadas hipteses previstas em lei.

    (C) a proposta de oramento da seguridade social ser elaborada de forma integrada pelos rgos respon-sveis pela sade, previdncia social, assistncia so-cial e educao, tendo em vista as metas e priori-dades estabelecidas na lei de diretrizes orament-rias, assegurada a cada rea a gesto de seus re-cursos.

    (D) as receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios destinadas seguridade social integraro o oramento da Unio, ressalvadas as relativas s contribuies pagas por suas autarquias, fundaes, empresas pblicas e sociedades de economia mista, que constaro dos respectivos oramentos.

    (E) a Unio poder instituir, mediante lei complementar, outras fontes destinadas a garantir a manuteno ou expanso da seguridade social, alm das previstas na Constituio da Repblica, desde que sejam no-cumulativas e no tenham fato gerador ou base de clculo prprios dos impostos discriminados no texto constitucional.

    65. A Consolidao das Leis do Trabalho estabelece que de-manda de natureza trabalhista ser submetida Comis-so de Conciliao Prvia se, na localidade da prestao de servios, houver sido instituda a Comisso no mbito da empresa ou do sindicato da categoria, prevendo que, se restar frustrada a conciliao, ser fornecida declara-o que dever ser juntada eventual reclamao trabalhista (art. 625-D). Em sede de medida cautelar em ao direta de inconstitucionalidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) houve por bem deferir parcialmente a medi-da pleiteada, para o fim de assentar que as normas em comento no encerram obrigatria a fase administrativa, continuando os titulares de direito substancial a terem o acesso imediato ao Judicirio, desprezando a fase que a revelada pela atuao da Comisso de Conciliao Pr-via, de modo a assegurar, sob o ngulo dos dissdios individuais de trabalho, o livre acesso ao Judicirio (ADI 2139-MC, Rel. para o acrdo Min. Marco Aurlio).

    Considere as afirmaes abaixo a esse respeito, luz da disciplina constitucional e legal da matria e da jurispru-dncia do STF.

    I. Em sua deciso, o STF adotou como parmetro o princpio constitucional da inafastabilidade do Ju-dicirio, como garantia contra leso ou ameaa de leso a direito, aplicando-o seara das relaes de trabalho.

    II. Considerou o STF, ainda, que a tentativa de nego-ciao coletiva ou arbitragem previamente ao ajui-zamento de dissdios coletivos funciona como exceo regra da desnecessidade de esgotamen-to da esfera administrativa para acesso ao Judi-cirio, exceo esta admissvel porque estabelecida pela prpria Constituio.

    III. O STF procedeu, no caso, interpretao conforme Constituio.

    IV. A deciso proferida no caso relatado possui efeito retroativo e eficcia contra todos.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) II e III. (B) I, II e III. (C) II, III e IV. (D) I e II. (E) I e IV.

    _________________________________________________________

    Direito Civil

    66. As regras estabelecidas na Constituio Federal e na Lei de Introduo s Normas do Direito Brasileiro, a respeito do direito intertemporal

    (A) preservam a coisa julgada dos efeitos da lei nova, mas no o direito adquirido, nem o ato jurdico per-feito.

    (B) permitem sempre a prevalncia das normas de or-dem pblica, em relao ao direito adquirido.

    (C) estabelecem a coexistncia da regra do efeito ime-diato da lei com a vedao de ela prejudicar o direito adquirido, o ato jurdico perfeito e a coisa julgada.

    (D) no admitem em qualquer hiptese lei com efeito retroativo.

    (E) impedem o efeito imediato da lei, apenas para no atingir o ato jurdico perfeito.

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  • 14 TRT4R-Juiz Trabalho Substituto

    67. De acordo com a Lei no 8.009/90,

    (A) inclui-se na impenhorabilidade do bem de famlia o ve-culo utilizado pelos integrantes da entidade familiar.

    (B) pode ser penhorado, para pagamento de qualquer dvida trabalhista, bem de famlia do maior cotista da sociedade empresria.

    (C) pode ser penhorado, para pagamento de qualquer dvida trabalhista, bem de famlia do scio que admi-nistre a sociedade empresria.

    (D) considera-se bem de famlia o nico imvel da enti-dade familiar e o pequeno comrcio de seus inte-grantes.

    (E) o bem de famlia pode ser penhorado para execuo de sentena penal condenatria.

    _________________________________________________________

    68. Com relao aos defeitos do negcio jurdico, correto afirmar que

    (A) no apreciar a coao, ter-se- em conta a figura do homem mdio.

    (B) o temor reverencial configura coao.

    (C) o falso motivo vicia a declarao de vontade mesmo que no expresso como razo determinante do ne-gcio.

    (D) o dolo acidental d causa anulao do negcio e obriga satisfao das perdas e danos.

    (E) se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma delas o pode alegar para reclamar indenizao.

    _________________________________________________________

    69. So nulos os negcios

    (A) que possuam objeto ilcito, impossvel ou determinado. (B) praticados em fraude contra lei supletiva. (C) simulados. (D) praticados sob coao e em fraude contra credores. (E) celebrados pelos relativa e absolutamente incapazes.

    _________________________________________________________

    70. Com relao prescrio, correto afirmar que

    (A) iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

    (B) no corre contra os relativamente incapazes.

    (C) se admite apenas a renncia expressa prescrio.

    (D) no pode ser declarada de ofcio.

    (E) os prazos de prescrio podem ser alterados, mas desde que por acordo expresso.

    _________________________________________________________

    71. No que tange s obrigaes solidrias, correto afirmar que

    (A) a solidariedade decorre da lei ou das circunstncias do negcio jurdico.

    (B) a elas se aplicam todas as disposies referentes s obrigaes indivisveis.

    (C) o credor de obrigao solidria pode exigir que ape-nas um dos devedores pague totalmente a dvida comum.

    (D) importa renncia solidariedade a propositura de ao contra apenas um dos devedores.

    (E) convertendo-se a prestao em perdas e danos, deixa de existir a solidariedade.

    72. De acordo com o Cdigo Civil,

    (A) a ofensa boa-f objetiva, quando implicar danos, d azo a obrigao de indenizar.

    (B) os empresrios individuais e as sociedades empre-srias respondem somente nos casos de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circula-o.

    (C) por expressa disposio, a configurao do abuso do direito demanda a comprovao de culpa.

    (D) a regra geral a da responsabilidade objetiva, sendo excepcional a responsabilidade subjetiva.

    (E) o incapaz nunca responde pelos prejuzos que cau-sar.

    _________________________________________________________

    73. Analise as proposies abaixo.

    I. Para aferio da boa-f objetiva, leva-se em conta a conduta da parte na execuo do contrato.

    II. Enquanto a pessoa for viva, sua herana s poder ser negociada por seus herdeiros necessrios.

    III. Os efeitos da sentena que resolve contrato por onerosidade excessiva retroagem data da cita-o.

    IV. Proposta ao de resciso de contrato por onerosi-dade excessiva, o juiz no admitir que o ru ofe-rea qualquer vantagem para a manuteno do ne-gcio.

    V. A anulao do negcio jurdico por leso depende, apenas, da desproporo entre as obrigaes as-sumidas pelas partes, nos negcios bilaterais.

    Esto corretas APENAS as proposies

    (A) IV e V. (B) I e IV. (C) I e III. (D) II e III. (E) III e IV.

    _________________________________________________________

    74. Ao arbitrar indenizao decorrente de responsabilidade ci-vil,

    (A) no caso de homicdio, a indenizao consiste, sem excluir outras reparaes, na prestao de alimentos s pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos at a morte dos alimentados.

    (B) se a vtima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poder reduzir o valor da indenizao.

    (C) no caso de leso ou outra ofensa sade, o ofensor indenizar o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, at ao fim da convalescena, excludos os demais prejuzos que tenha sofrido.

    (D) o grau de culpa jamais interfere no valor da indeni-zao.

    (E) se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido no possa exercer seu ofcio ou profisso, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenizao, alm das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluir penso correspondente importncia do tra-balho para que se inabilitou, a qual dever, neces-sariamente, ser paga mensal e periodicamente.

    Caderno de Prova A01, Tipo 004

  • TRT4R-Juiz Trabalho Substituto 15

    75. INCORRETO afirmar:

    (A) A responsabilidade civil da empresa se d, em regra, independentemente de culpa.

    (B) Os scios, nas relaes entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existncia da sociedade, mas os terceiros podem prov-la de qual-quer modo.

    (C) Os bens sociais respondem pelos atos de gesto pra-ticados por qualquer dos scios, salvo pacto expres-so limitativo de poderes, que somente ter eficcia contra o terceiro que o conhea ou deva conhecer.

    (D) No se considera empresrio quem exerce profisso intelectual, mesmo que tenha o auxlio de colabora-dores, salvo se o exerccio da profisso constituir elemento de empresa.

    (E) obrigatria a inscrio do empresrio no Registro Pblico de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do incio de sua atividade.

    _________________________________________________________

    Direito da Criana e do Adolescente

    76. Quanto ao trabalho do adolescente, de acordo com a legislao vigente e a jurisprudncia sumulada, correto afirmar que

    (A) o trabalho em estgio obrigatrio dever ser obri-gatoriamente pago atravs de bolsa pelo concedente do estgio, alm de auxlio transporte.

    (B) ao trabalhador em oficina de famlia, menor de 18 anos, no inserido em programa de estgio assegurada contraprestao vinculada ao resultado de seu trabalho.

    (C) a remunerao decorrente de trabalho educativo, para adolescente vinculado a programa social, no pode ser inferior a um salrio mnimo.

    (D) o trabalhador adolescente, menor de 16 anos, que no est vinculado a contrato de aprendizagem, tem direito ao salrio mnimo integral.

    (E) a bolsa aprendizagem deve ser remunerada por hora de trabalho, no valor mnimo de meio salrio mnimo por hora, em jornada de seis horas e dois teros do salrio mnimo para jornada de oito horas.

    _________________________________________________________

    77. Quanto ao Estatuto da Criana e do Adolescente ECA Lei no 8.069/90 correto afirmar:

    (A) Encontra-se em consonncia, quanto doutrina da proteo integral, com o que estabelecem a Con-veno Interamericana de Direitos Humanos Pacto de San Jos da Costa Rica e da Constituio da Organizao Internacional do Trabalho OIT.

    (B) A Emenda Constitucional 65, de 13/07/2010, inseriu o termo jovem no caput do art. 227 da Constituio Federal que nos termos do ECA aplicvel s pessoas de at 21 anos.

    (C) dirigido criana e adolescente em situao de risco, em conflito com a lei ou privado de assistncia.

    (D) O conceito de prioridade absoluta compreende desti-nao privilegiada de recursos pblicos nas reas de sade e educao.

    (E) Tem carter programtico e hermenutico sendo que as medidas educativas nele previstas so exem-plificativas, cabendo ao judicirio sua adequao sempre com vistas ao melhor interesse da pessoa em desenvolvimento.

    78. Quanto durao da jornada de trabalho do adolescente, correto afirmar que

    (A) a carga horria mxima do estgio, para estudantes dos anos finais do ensino fundamental na modalida-de profissional de educao de jovens e adultos, do ensino mdio regular e educao superior de seis horas dirias.

    (B) no caso de estgio em cursos que alternam teoria e prtica e no perodo em que no haja programao de aulas presenciais o horrio de estgio pode ser de oito horas dirias e 44 horas semanais.

    (C) o adolescente que trabalha em oficina composta ex-clusivamente por pessoas de sua famlia, dirigida pe-lo pai, me ou tutor, no poder estender sua jorna-da em at duas horas dirias mediante compensa-o com diminuio de jornada, ainda que previsto o regime de compensao em Conveno Coletiva.

    (D) permitida a prorrogao do trabalho do adolescen-te em caso de fora maior, em jornada de at 12 ho-ras, desde que seu trabalho seja imprescindvel ao funcionamento do estabelecimento e que seja obser-vado perodo de descanso de 15 minutos entre o trmino da jornada normal e o incio da prorrogao.

    (E) o trabalhador aprendiz tem jornada de seis horas dirias, sendo possvel a fixao de jornada de oito horas caso j tenha terminado o ensino fundamental ou o empregador mantenha local apropriado para que seja ministrada instruo primria.

    _________________________________________________________

    79. Em relao ao Conselho Tutelar, correto afirmar:

    (A) No exerccio de suas relevantes funes e para promover a execues de suas prprias decises pode requisitar servios pblicos de outros rgos municipais, tais como de sade, trabalho e segu-rana, que no podero ser recusados pelo rgo aos quais so dirigidas tais decises.

    (B) Tem por atribuio a aplicao tanto de medidas protetivas para a criana e adolescente, quando seus direitos estejam ameaados ou violados, quan-to medidas socioeducativas com restrio de liber-dade acolhimento institucional ou colocao em famlia substituta.

    (C) Para a efetivao da poltica nacional de atendimen-to obrigatria a constituio de Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente e de ao menos um Conselho Tutelar, cabendo ao primeiro a responsabilidade de realizar as eleies diretas para o cargo de Conselheiro Tutelar.

    (D) rgo do poder executivo municipal que goza autonomia oramentria e administrativa em relao ao governo municipal e fiscalizado pela sociedade e pelo Ministrio Pblico, tendo seu fundamento terico nos princpios da democracia participativa.

    (E) Conta com destinao oramentria especificada na Lei Oramentria do Municpio e, ao contrrio dos Conselhos dos Direitos da Criana e do Adolescen-te, no pode remunerar seus membros.

    _________________________________________________________

    80. No contexto da doutrina da proteo integral, o trabalho protegido diz respeito

    (A) garantia de acesso, treinamento e convivncia ao trabalhador deficiente.

    (B) proibio de trabalho em local prejudicial formao e desenvolvimento do adolescente.

    (C) proibio de trabalho em ambiente insalubre, penoso ou perigoso.

    (D) garantia de matrcula e frequncia a escola.

    (E) proibio de trabalho em horrio noturno e incom-patvel com a carga horria escolar.

    Caderno de Prova A01, Tipo 004

  • 16 TRT4R-Juiz Trabalho Substituto

    Bloco III

    Direito Processual Civil

    81. Sobre as medidas cautelares, correto afirmar:

    (A) Cabe parte propor a ao principal no prazo de 30 (trinta) dias contados da data do ajuizamento da ao, quando a liminar for concedida em procedi-mento preparatrio.

    (B) Salvo deciso judicial em contrrio, a medida caute-lar deixa de ter eficcia durante o perodo de sus-penso do processo.

    (C) Se o autor, a ttulo de antecipao de tutela, reque-rer providncia de natureza cautelar, o juiz dever determinar a emenda da inicial, no podendo tomar uma pela outra.

    (D) O procedimento cautelar sempre antecede o proces-so principal.

    (E) Interposto recurso, sero requeridas, em regra, dire-tamente ao tribunal.

    _________________________________________________________

    82. Declarada a incompetncia absoluta, o processo

    (A) ser extinto com resoluo de mrito.

    (B) dever ser remetido ao juiz competente e somente os atos probatrios sero declarados nulos.

    (C) dever ser remetido ao juiz competente e somente os atos decisrios sero declarados nulos.

    (D) dever ser remetido ao juiz competente e todos os atos processuais sero declarados nulos.

    (E) ser sempre extinto sem resoluo de mrito. _________________________________________________________

    83. Analise as proposies abaixo.

    I. A ausncia das condies da ao deve ser alega-da na primeira oportunidade, sob pena de preclu-so.

    II. Depois de decorrido o prazo para resposta, o autor no poder, sem o consentimento do ru, desistir da ao.

    III. Haver resoluo de mrito quando as partes transigirem.

    IV. A sentena ser terminativa quando o juiz reconhe-cer a prescrio ou a decadncia.

    V. Extingue-se o processo com resoluo de mrito quando ocorrer confuso entre autor e ru.

    Esto corretas APENAS as proposies

    (A) IV e V.

    (B) I e IV.

    (C) I e II.

    (D) II e III.

    (E) III e IV.

    84. A respeito da liquidao e do cumprimento de sentena, correto afirmar:

    (A) Do requerimento de liquidao de sentena ser a parte intimada na pessoa de seu advogado.

    (B) No sendo requerida a execuo no prazo de seis meses, sempre ocorre a prescrio da pretenso ao crdito.

    (C) Far-se- a liquidao por arbitramento quando, para determinar o valor da condenao, houver neces-sidade de alegar e provar fato novo.

    (D) Quando na sentena houver uma parte lquida e ou-tra ilquida, o credor dever promover a liquidao da parte ilquida antes de requerer o cumprimento da parte lquida.

    (E) Caso o devedor, condenado ao pagamento de quan-tia certa ou j fixada em liquidao, no o efetue no prazo de cinco dias, o montante da condenao ser acrescido de multa no percentual de vinte por cento.

    _________________________________________________________

    85. INCORRETO afirmar:

    (A) O fiador, quando executado, poder nomear pe-nhora bens livres e desembargados do devedor.

    (B) Os bens do scio administrador de empresa, em re-gra, respondem pelas dvidas da sociedade.

    (C) So ttulos executivos extrajudiciais o crdito de ser-venturio de justia, de perito, de intrprete, ou de tradutor, quando as custas, emolumentos ou honor-rios forem aprovados por deciso judicial.

    (D) definitiva a execuo fundada em ttulo extrajudicial.

    (E) Considera-se em fraude execuo a alienao ou onerao de bens quando, ao tempo da alienao ou onerao, corria contra o devedor demanda ca-paz de reduzi-lo insolvncia.

    _________________________________________________________

    Direito Internacional e Comunitrio

    86. Nos termos da Conveno de Viena, de 1963,

    (A) Membro do Pessoal Privado a pessoa emprega-da exclusivamente no servio tcnico-administrativo da repartio consular.

    (B) Membro do Pessoal de Servio toda pessoa em-pregada exclusivamente no servio particular de um membro da repartio consular.

    (C) Funcionrio Consular toda pessoa, excluindo o chefe da repartio consular, encarregada nesta qualidade do exerccio das funes consulares.

    (D) Empregado Consular toda pessoa empregada nos servios administrativos ou tcnicos de uma re-partio consular.

    (E) Chefe da Repartio Consular o funcionrio con-sular, empregado e membro do pessoal de servio.

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    87. Em relao s relaes diplomticas, nos termos da Con-veno de Viena, de 1961, correto afirmar:

    (A) Membro do Pessoal Diplomtico toda e qualquer pessoa que trabalha na Misso Diplomtica.

    (B) Chefe de Misso a pessoa encarregada pelo Estado acreditado de agir nessa qualidade.

    (C) S pode ser considerado agente diplomtico o Chefe da Misso Diplomtica.

    (D) Membro do Pessoal de Servio so os emprega-dos no servio administrativo e tcnico da Misso.

    (E) Criado Particular a pessoa do servio domstico de um Membro da Misso que no seja empregado do Estado acreditante.

    Caderno de Prova A01, Tipo 004

  • TRT4R-Juiz Trabalho Substituto 17

    88. Em relao aos princpios e respectivos conceitos do Direito Comunitrio, correto afirmar:

    (A) Pelo princpio da coeso, as relaes entre as pes-soas jurdicas de Direito Pblico e de Direito Privado e entre umas e outras devem pactuar-se pela igualdade.

    (B) Pelo princpio da preservao do acervo comunit-rio, as decises na Comunidade so tomadas com abertura e divulgao, para que os cidados euro-peus possam delas ter conscincia.

    (C) Pelo princpio da subsidiariedade, a Comunidade s deve exercer suas funes nos limites e atribuies institudos pelos Tratados.

    (D) Pelo princpio da lealdade, concretiza-se o primado do Direito Comunitrio sobre o Direito Interno.

    (E) Pelo princpio da proporcionalidade, a Comunidade no deve ultrapassar os meios necessrios para al-canar o seu objetivo.

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    89. Em matria de Tratados e Convenes sobre direitos humanos correto afirmar:

    (A) Os Tratados e Convenes de Direitos Humanos s se incorporaro ao Direito Interno com o status de norma constitucional material e formal, se votados em ambas as Casas do Congresso Nacional, em dois turnos, com aprovao por trs quintos dos votos de seus membros.

    (B) Basta a Carta de Ratificao do Presidente da Re-pblica, ainda que no passe pela aprovao do Congresso Nacional, desde que sejam promulgados por intermdio do Decreto Legislativo.

    (C) Os Tratados e Convenes s se incorporaro ao Direito Interno com o status de norma constitucional formal, independente de outros atos, pelos Decretos Legislativos aprovados com as mesmas exigncias estabelecidas para as Emendas Constitucionais pelo Congresso Nacional.

    (D) Os Tratados e Convenes s se incorporaro ao Direito Interno com o status de norma constitucional material, independente de outros atos, pelos Decre-tos Legislativos aprovados com as mesmas exign-cias estabelecidas para as Emendas Constitucionais pelo Congresso Nacional.

    (E) Basta a assinatura do representante brasileiro na negociao que aprova o Tratado ou Conveno para incorporar formalmente no Direito Interno.

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    90. Em matria de Organizao Internacional do Trabalho, correto afirmar:

    (A) Os delegados representantes dos Estados-Membros no podero designar substitutos para atuar nas deliberaes e votaes.

    (B) Os Estados-Membros comprometem-se a designar os delegados consultores tcnicos no-governamen-tais de acordo com as organizaes profissionais mais representativas, tanto dos empregadores como dos empregados, se essas organizaes existirem.

    (C) A Conferncia Geral dos Representantes dos Es-tados-Membros realizar sesses sempre que for necessrio, e, pelo menos, duas vezes por ano.

    (D) Cada delegado poder ser acompanhado por con-sultores tcnicos, cujo nmero ser de no mximo trs, para cada uma das matrias inscritas na ordem do dia da sesso.

    (E) As sesses da Conferncia realizar-se-o em Gene-bra ou no lugar determinado pela Repartio Interna-cional do Trabalho, respeitadas quaisquer decises que possam haver sido tomadas pela Conferncia no decurso de uma sesso anterior.

    Direito Previdencirio

    91. NO incidem contribuies sociais de seguridade sobre

    (A) folha de pagamentos de empresas pblicas e socie-dades de economia mista federais.

    (B) folha de pagamentos de partidos polticos, inclusive suas fundaes, e entidades sindicais dos trabalha-dores.

    (C) remuneraes auferidas por segurados j aposen-tados pelo regime geral de previdncia social.

    (D) a parcela da folha de pagamento de empresas relativa a contribuies a planos de previdncia com-plementar disponvel totalidade de seus empre-gados e dirigentes.

    (E) folha de salrios de misso diplomtica e repartio consular de carreira estrangeiras.

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    92. segurado obrigatrio do regime geral de previdncia social o servidor pblico

    (A) ocupante de cargo em comisso federal, mesmo que tenha vnculo efet