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A REVISTA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NA AMÉRICA LATINA Trinidad melhora a produção de áridos SIMULADORES 49 PANAMÁ 21 CONSTRUÇÃO VIÁRIA 25 PERFURAÇÃO 32 construção construção LATINO-AMERICANA SETEMBRO DE 2013 Volume 3, Número 7 Uma publicação da KHL Group

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A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A

Trinidad melhora a produção de áridos

SIMULADORES

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PANAMÁ

21

CONSTRUÇÃO VIÁRIA

25

PERFURAÇÃO

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construçãoconstruçãoLATINO-AMERICANA SETEMBRO DE 2013

Volume 3, Número 7Uma publicação da KHL Group

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A editora da Construção Latino-Americana, KHL Group, tem uma interessante agenda de eventos para o resto do ano, todos de grande importância para a indústria da construção.

O que está mais próximo é a terceira edição de sua Cúpula Mundial sobre Guindastes e Transporte, a qual será realizada entre 29 e 30 de outubro em Amsterdã, Holanda.

O evento é uma oportunidade especial de encontro para os diferentes players da indústria fortalecendo suas redes de informação e vínculos sociais. Cabe lembrar que em sua edição de 2011, o congresso atraiu mais de 275 profi ssionais da indústria de guindastes e transporte do mundo inteiro, incluindo associações de grande importância, como a SC&RA, ESTA e CICA, ao lado de muitos de seus membros.

No dia 31 de outubro, também em Amsterdã, é a vez da quinta edição da World Demolition Conference, que estará focada nos principais desafi os que tem enfrentado alguns trabalhos de demolição pelo mundo. A conferência também vem acompanhada pelos 2013 World Demolition Awards.

Em seguida, entre 4 e 5 de novembro, novamente relacionado com o mundo da elevação e transporte, é a vez dos guindastes torre na terceira edição da International Tower Cranes (ITC), que terá lugar em Berlim, na Alemanha.

A conferência estará centrada nas melhores práticas a nível global, além de segurança, normas e o desenvolvimento de padrões internacionais. Na ITC de 2012, estiveram presentes 139 representantes de 70 companhias e 23 países. Para este ano, espera-se um público ainda maior.

O último evento da KHL em 2013 é o Fórum Econômico Internacional de Construção (ICEF, por sua sigla em inglês), que também se realizara em Amsterdã, de 20 a 22 de novembro.

O discurso de abertura está a cargo do ex-primeiro-ministro espanhol, José María Aznar, que abordará os desafi os da globalização e os tratados de livre comércio. Também comentará como os mesmos se relacionam com o setor da construção internacional.

Aznar aproveitará a oportunidade para se centrar na criação de bases da estabilidade e o fomento do desenvolvimento na América Latina, região na qual a Espanha tem muitos interesses econômicos e culturais.

Uma informação mais detalhada sobre cada um desses e outros eventos, pode-se obter através de site www.khl.com.

Cristián Peters Editor Construção Latino-AmericanaKHL Group AméricasT. +56-2-28850321 / C. +56-9-77987493Los Militares 5620, of 909. Las Condes, Santiago, Chile

EditorialEventos mundiais

EDITOR Cristián Peters e-mail: [email protected] ASSISTENTE Clarise Ardúze-mail: [email protected] EDITORIAL Lindsey Anderson, Alex Dahm, Lindsay Gale, Sandy Guthrie, Murray Pollok, D.Ann Shiffler, Chris Sleight, Helen Wright, Euan YoudaleDIRETORA DE PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO Saara RootesGERENTE DE PRODUÇÃO Ross DicksonGERENTE DE DESIGN Jeff GilbertDESIGNER GRÁFICO Gary BrinklowASSISTENTE DE DESIGN Pippa SmithASSISTENTE DE PRODUÇÃO Louise KingsnorthGERENTE FINANCIERO Paul BakerASSISTENTE FINANCEIRO Gillian MartinCONTROLE DE CRÉDITO Josephine Day GERENTE REINO UNIDO Katy StorvikDIRETOR DE NEGÓCIOS Peter WatkinsonGERENTE DE CIRCULAÇÃO Theresa FlintGERENTE DE MARKETING Hayley GentESCRITÓRIO DE VENDAS EUROPAAlister Williams e-mail: [email protected]:+44 1892 786223ESCRITÓRIO DE VENDAS CHINACathy Yaoe-mail: [email protected]: +86 10 65536676ESCRITÓRIO DE VENDAS COREIACH Parke-mail: [email protected]: +82 2 730 1234

PRESIDENTE KHL GROUP James KingPRESIDENTE EDITORIAL Paul MarsdenPRESIDENTE KHL AMERICAS Trevor Pease

ESCRITÓRIO CENTRALKHL Group Americas LLC 3726 E. Ember Glow WayPhoenix, AZ 85050, EUATel: +1 480 659 0578ESTADOS UNIDOS / CHICAGO205 W. Randolph St., Suite 1320 Chicago, IL 60606, EUATel: +1 312 929 3478CHILELos Militares 5620, of. 909, Las CondesSantiago, ChileTel: +56-2-28850321REINO UNIDOSouthfields, Southview RoadWadhurst, East Sussex TN5 6TP, Reino Unido Tel:+44 1892 784088CHINAEscritório de Representação em PequimRoom 768, Poly Plaza, No.14South Dong Zhi Men StreetDong Cheng District, Pekín, P.R. ChinaTel: +86 10 65536676

EQUIPE EDITORIAL

ESCRITÓRIOS DA KHL

GERÊNCIA

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PANAMÁ

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Setembro de 2013 Construção Latino-Americana

CONTEÚDO

CAPA NOTÍCIAS 6 AMÉRICA LATINA A cidade de Santiago foi testemunha da 3o Latam Power Hydro & Renewable Summit. BRASIL Governo lança licitação do Canal do Xingó, projeto que fornecerá água potável a localidades de Sergipe e Bahia.MUNDO Hyperloop: revolucionando o transporte terrestre. MERCADO A chinesa Sany poderá lançar durante a ConExpo CON/ AGG 2014 duas mini escavadeiras de 1,6 e 3,5 toneladas. KHL O ex-primeiro-ministro espanhol, José María Aznar, encabeçará o ICEF, evento organizado pelo KHL Group em novembro.

PAÍS EM FOCO 21Panamá, apesar de registrar uma leve desaceleração em comparação com anos anteriores, continua crescendo a um bom ritmo e parte importante de seus resultados deve-se à construção.

CONSTRUÇÃO VIÁRIA 25A atual desaceleração global na busca de matérias-primas, não detém o desenvolvimento viário na região. Os fornecedores de equipamentos visualizam um crescimento mais lento, mas não uma contração dessa atividade.

PERFURAÇÃO 32Melhorar a efi ciência do combustível e a produtividade em condições extremas, são alguns dos desafi os dos novos desenhos desses equipamentos.

RANKING: TOP 200 37Apesar de que os empreiteiros chineses dominaram o Top 10 da tabela, a desaceleração de seu mercado doméstico teve um impacto na classifi cação do ranking total.

EVENTO: SKYJACK 46A companhia inaugurou ofi cialmente suas novas instalações em Indaiatuba, Brasil.

TENDÊNCIA: SIMULADORES 49Com benefícios como segurança, rapidez de treinamento, menor desgaste de equipamentos e peças, além de economia de combustível, entre outros, os simuladores estão conquistando o mercado latino-americano da construção.

CANTEIRO DE OBRA: 53 TEREX WASHING EM TRINIDADA companhia instalou uma usina de lavagem capaz de gerar quatro tipos de produtos a uma velocidade de 200 ton por hora.

CLASSIFICADOS 57

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Volume 3, Número 7Uma publicação da KHL Group

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Veja a matéria sobre Trinidad na página 53.

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■ Para assinar a Construção Latino-Americana, acessewww.khl.com/subscriptions/cla-portuguese

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© Copyright KHL Group Americas LLC, 2013

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta revista pode ser reproduzida, sem o consentimento prévio por escrito.

Construção Latino-Americana se esforça para garantir que o conteúdo editorial e a publicidade da revista sejam verdadeiros e corretos, mas KHL Group Americas LLC não se responsabiliza por qualquer falha e as opiniões expressas, nesta revista, não refl etem aquelas da equipe editorial. A editora também não se responsabiliza por situações decorrentes da utilização das informações da revista. O editor não se responsabiliza nem por custos ou danos resultantes do material publicitário não-publicado. A data ofi cial de publicação é o dia 15 de cada mês.

Construção Latino-Americana é publicada 10 vezes por ano por KHL Group Américas, LLC 3726 East Ember Glow Way, Phoenix, AZ 85050, EUA.

ASSINATURA: O preço da assinatura anual é US$250. Assinaturas gratuitas são concedidas, sob circulação controlada para os leitores que preencham o formulário de assinatura e que se qualifi quem aos nossos termos de controle. O editor reserva-se o direito de rejeitar assinaturas para os leitores não qualifi cados.

ISSN 2160-4126

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NOTÍCIAS

Construção Latino-Americana Setembro de 2013 6

América Latina: potência de energia renovávelV ários países da

América Latina pretendem redefi nir

sua arquitetura energética e tomar decisões com relação ao caminho a seguir, levando em consideração as restrições inerentes a esse tipo de projetos como são as variáveis físicas, sociais e de fronteira entre os países. Assim foi defi nida a situação atual da região por Rafael Mateo, diretor geral da espanhola Acciona, personalidade que abriu a terceira versão do evento Hydro Power & Renewable Energy Summit, organizado pela BNamericas. O evento foi realizado em agosto, em Santiago, Chile.

“As energias renováveis não convencionais (ERNC) se tornam a única fonte factível para solucionar as carências dos países em desenvolvimento pelo pouco tempo que demora sua execução”, afirmou o executivo,

que defendeu que um projeto eólico pode ser instalado em menos de dois anos, enquanto que uma grande hidrelétrica ou uma usina nuclear pode levar mais de uma década. Além disso, “as ERNC têm muito pouco risco já que apresentam um custo variável zero e não estão submetidas aos riscos da economia”, acrescentou.

Inclusive, Mateo comentou que a Endesa, filial do grupo, não está vendo neste momento nenhum projeto hidrelétrico devido ao prazo que demoram os trâmites ambientais e oposições sociais. Cabe destacar que, atualmente, no Chile, há mais de 8.500 MW de projetos de geração paralisados por diversas razões.

O executivo comentou que com relação aos novos projetos no Chile, buscam desenvolver projetos solares e parques eólicos em diferentes pontos da zona central. Também

estão interessados na licitação do governo para instalar uma usina de concentração solar de potência.

BELO MONTEUm exemplo claro dos obstáculos que pode enfrentar um grande projeto hidrelétrico pode-se ver no caso do grande projeto hidrelétrico de Hidroaysén, iniciativa que teve seu desenvolvimento estancado devido ao fato da oposição social. Os projetos da Energía Austral, também no sul do Chile, tiveram seu cronograma atrasado. Mas na região, talvez o caso mais emblemático seja o de Belo Monte, projeto situado no Pará, Brasil, e que enfrentou uma série de atrasos e manifestações desde o início da construção há dois anos.

Apesar disso, segundo afirmou no evento o superintendente de planejamento da Norte Energia, empresa responsável pela iniciativa, João Cadamuro,

a central hidrelétrica de 11,2GW deverá começar a operar a partir de sua primeira turbina no início de 2015.

GEOTERMIAA geotermia teve um lugar especial na agenda do encontro. Carlos Barría, chefe da divisão de energias renováveis do Ministério de Energia do Chile, comentou que, até 2030, o Chile espera contar com mil a 1.500 MW operacionais provenientes dessa fonte energética, e ficar entre os dez principais países do mundo com potência geotérmica habilitada.

Nesse sentido, no próximo ano, o país lançará um programa de seguro de perfuração falhada e financiamento para projetos geotérmicos, com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento e do Banco Mundial.

Atualmente, o Chile possui 75 concessões de exploração, apesar disso, até o momento não gera nem sequer um único MW geotérmico. ■

Chile pretende fortalecer a geotermia.

Muitos projetos hidrelétricos na região têm sofrido com forte oposição.

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NOTÍCIAS

7Setembro de 2013 Construção Latino-Americana

2013SETEMBRO10–15 / Hábitat 2013 Guayaquil, Equadorwww.expoplaza.ec

11–15 / Capac Expo HábitatCidade do Panamá, Panamáwww.capacexpo.com

18–20 / XIII Congreso Iberoamericano de hormigón premezcladoAntigua Guatemala, Guatemalahttp://www.iccg.org.gt

OUTUBRO1–5 / ExconLima, Peruwww.excon.com.pe

14 / International Rental Conference China Pequim, Chinawww.khl-group.com/events/irc/

15–19 / Expo CihacMéxico DF, Méxicowww.cihac.com.mx

AGENDA

EQUADOR O país está planejando a ampliação de seus portos de Guayaquil, Manta e Esmeraldas, para que, cada um, alcance uma capacidade de movimento de 50 milhões de toneladas de carga. O anúncio foi feito pelo presidente do país, Rafael Correa.

Também já estão em andamento os estudos para a uma nova localização do porto de Guayaquil e a ampliação de sua capacidade, enquanto que o porto de Manta será interditado de emergência para chegar a um calado de 15 metros de profundidade. O custo dessa intervenção será de cerca de US$70 milhões e a previsão é de que as obras tenham início ainda este ano e terminem no começo de 2015.

Por sua vez, o porto de Esmeraldas seria ampliado entre 2017 e 2018 para alcançar 50 milhões de toneladas de carga.

Atualmente, o porto de Guayaquil movimenta 22 milhões de toneladas de carga, o de Manta, três milhões de toneladas e o de Esmeraldas cerca de 30 milhões de toneladas.

EM DESTAQUE Nova organização da IPAF na América LatinaA IPAF (Federação International Powered Access Federation) está implantando uma nova estrutura de pessoal e de recursos, que entrará em vigor a partir de janeiro de 2014, para a América Latina, Espanha, Portugal e Itália, como parte das medidas de melhoramento contínuo de assistência aos seus membros em nível mundial.

Antônio Barbosa, diretor geral no Brasil, será responsável por todas as operações da IPAF na América Latina a partir de 1º de janeiro.

José Manuel Mayo continuará no cargo de representante nacional da Espanha, estará responsável por todas as operações e auditorias da IPAF nesse país.

Filipa Sanches continuará responsável por Portugal, dando assistência aos membros da IPAF e centros de formação na América Latina e Espanha.

Romina Vanzi assumirá um papel mais abrangente como Diretora Geral de território para regiões que não falam Inglês, e plataformas de trabalho de cremalheira. Será transferida para o escritório da IPAF de Basiléia, na Suíça, a partir de setembro de 2013. Ela supervisionará e coordenará as operações da IPAF na América Latina e na Península

Aeroporto de Havana é reformadoUm dos principais terminais do aeroporto internacional da capital, Havana, está sendo reformado, obra que custará um total de 10 milhões de CUCs (moeda utilizada pelos turistas em Cuba, montante que equivale a US$10 milhões).

O objetivo do projeto é fazer com que o terminal, que recebe e despacha os voos internacionais, ofereça um serviço mais eficiente.

A reforma do Terminal Três começou no início de julho com a montagem e entrada em funcionamento de novas passarelas panorâmicas, aumento de balcões de informação, melhorias operacionais e para a economia de água, energia elétrica, iluminação e climatização.

Os trabalhos durarão cerca de seis meses.

O Terminal Três é o mais moderno do aeroporto, pelo qual cada ano transitam mais de 2,5 milhões de passageiros. ■

Ibérica, como tem feito desde 2011. Além disso, também será responsável pela coordenação e operação da Itália, trabalhando em conjunto com o grupo da IPAF na Itália. Também assumirá a responsabilidade do desenvolvimento de estruturas para proporcionar um melhor apoio e comunicação com os representantes de cada país da IPAF, e desenvolver os serviços e o apoio aos afiliados da IPAF do setor das plataformas de trabalho com deslocação sobre o mastro a nível mundial. ■

Por ano, mais de 2,5 milhões de passageiros transitam pelo

Terminal Três.

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NOTÍCIAS

Construção Latino-Americana Setembro de 2013 8

NICARÁGUA No final de 2014, a HKND Group, concessionária responsável pelo Canal da Nicarágua, prevê começar as obras de construção do polêmico Canal da Nicarágua, infraestrutura que abrange investimentos de cerca de US$40 bilhões e que pretende unir os oceanos Atlântico e Pacífico (considerando também a instalação de uma ferrovia, portos, aeroportos e zonas francas), além de se tornar uma alternativa para os que usem o Canal do Panamá.

Cabe lembrar que o projeto tem estado envolvido em uma forte polêmica devido ao surgimento de intensos questionamentos sobre sua viabilidade, financiamento e métodos de expropriações que serão utilizados para sua execução.

EM DESTAQUE

Bolívia lidera investimentos em infraestruturaA Bolívia está fortalecendo seus investimentos em infraestrutura e está liderando, entre os países da região, nesse assunto. O anuncio foi feito pelo presidente da CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina), Enrique García, de acordo com o que foi publicado pelo site da América Economia.

“O aumento do investimento em infraestrutura na Bolívia tem sido bastante alto. A América Latina está investindo cerca de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) no geral, em média, e, no ano passado, o país investiu 4,5%”, afirmou.

O país tem se fortalecido e este ano espera que seu PIB

cresça ao redor de 7%, a partir dos US$26,8 bilhões que alcançou o produto interno no ano passado.

O porta-voz destacou especialmente o esforço feito pela Bolívia, principalmente na área de conectividade do país que tinha o objetivo de unir as diversas regiões.

Nesse sentido, é importante ressaltar que, para este ano, o governo aprovou um investimento público histórico de US$3,8 bilhões, entre os quais, 70% do valor será destinado à construção viária e projetos de desenvolvimento produtivo.

Além disso, nos últimos cinco anos, a CAF aprovou

créditos de US$2,3 bilhões para a Bolívia e comprometeu outros US$500 milhões anuais pelos próximos anos. ■

Este ano, o governo aprovou um investimento público histórico de US$3,8 bilhões.

Peru investirá US$6,5 bilhões em linha de MetrôLuz verde. O projeto da Linha 2 e Ramal Av. Faucett – Av. Gambetta do Metrô de Lima e Callao receberá um investimento de US$6,5 bilhões nos próximos 35 anos.

O projeto considera a construção de 35 estações, 30 a céu aberto e cinco subterrâneas.

A informação foi anunciada pelos ministérios de Economia e Finanças (MEF) e de Transportes e Comunicações (MTC).

O projeto, que complementa

a Linha 1, inaugurada em 2011, considera a construção de 35 estações, 30 a céu aberto e cinco subterrâneas distribuídas pelos 35 quilômetros de trajeto.

A previsão é de que transporte 2,4 milhões de usuários.

O projeto abrange a escavação de 26.861 quilômetros de túneis, o fornecimento de trens e vagões, além de outras obras como as instalações ferroviárias (sistema de tração, sinalização, telecomunicações, portas da plataforma) e instalações não ferroviárias (sistemas elétricos), poços de ventilação, saídas de emergência, e dois pátios para reparação de trens.

Até o momento, 35 empresas adquiriram as bases para participar do processo. ■

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O EQUIPAMENTOCERTO PARACADA TRABALHO

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BRASIL

Construção Latino-Americana Setembro de 201310

TREM DE ALTA VELOCIDADE Durante mais um ano continuará adormecido o projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) que unirá as duas principais cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro e que envolve um investimento de cerca de US$16,5 bilhões. Esse novo adiamento deve-se a que apenas um consórcio apresentou a tempo a proposta, enquanto que grupos espanhóis e alemães pediram um prazo maior para poder participar do processo.

O Brasil espera que empresas japonesas e sul-coreanas, que inicialmente tinham se mostrado interessadas no projeto e depois desistiram, apresentem ofertas nesse prazo extra. Entre elas, estão a sul-coreana Hyundai e as japonesas Hitachi Construction Machinery e Mitsubishi Heavy Industries.

EM DESTAQUE

de agosto, uma licitação com um orçamento de R$ 6,7 milhões (cerca de US$2,9 milhões), para a elaboração dos estudos de viabilidade da primeira etapa do Canal do Xingó, projeto que fornecerá água potável para diversas localidades dos estados de Sergipe e Bahia.

O projeto total, que considera investimentos de R$2,4 bilhões (cerca de US$1 bilhão), terá uma extensão total de 300 quilômetros e bombeará água do Rio São Francisco com uma vazão máxima de 33 m3/s, beneficiando sete cidades do semiárido: Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora da Glória, Paulo Afonso e Santa Brígida. A área atendida é de 16.500 hectares.

Para se candidatar para os

estudos da primeira fase, que considera um trajeto de 130 quilômetros, as empresas interessadas devem demostrar um capital mínimo de R$ 670 mil (cerca de US$290 mil) e os consórcios de R$870 mil (aproximadamente US$375 mil).

Brasil convoca empresas privadas para portos

Cabe citar que a construção do canal será financiada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as obras serão executadas sob o Regime Diferenciado de Contratação (RDC). A previsão é de que as obras tenham início no começo de 2014. ■

Lançam licitação de viabilidade do Canal do Xingó

será destinado a projetos de ampliação e o restante na construção de 12 novos terminais. Segundo o governo da Dilma Rousseff, dessa forma seria possível aumentar a capacidade de carga do país em cerca de 35,6 milhões de toneladas.

A maior parte dos investimentos será destinada aos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.

Cabe lembrar que o Brasil está buscando ampliar

sua capacidade portuária rapidamente e, para isso, aprovou em junho passado um novo marco regulatório para o setor, que permite a participação de empresas privadas. Inclusive, no começo de julho, o governo anunciou os primeiros 50 terminais portuários que poderão ser construídos pelo setor privado de acordo com a nova norma. No total, 38 empresas se candidataram durante o prazo estipulado. ■

Os projetos poderiam aumentar a capacidade de carga do país em aproximadamente 35,6 milhões de toneladas.

O projeto fornecerá água potável para diversas localidades dos estados de Sergipe e Bahia.

A Secretaria Especial de Portos do Brasil lançou uma convocatória para atrair empresas privadas para a construção, ampliação e operações dos portos do país. O gigante sul-americano está considerando investimentos de R$5 bilhões, entre os quais cerca de R$2,3 bilhão

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São

Francisco e do Parnaíba (Codevasf ) lançou, em meados

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aumenta a capacidade de elevação

O acessório eólico do Manitowoc 16000

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MUNDO

Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 13

companhia espacial SpaceX e a empresa de veículos elétricos de alta gama Tesla Motors: Elon Musk.

Apesar de que, por enquanto, é um modelo teórico, este revolucionário sistema chamado Hyperloop, funciona assim: é uma espécie de trem de alta velocidade, sem trilhos, com vagões que circulam dentro de um tubo.

Segundo uma pesquisa minuciosa, publicada pelo empresário no site da Tesla Motors, o custo de construir dois tubos, um de ida e outro de volta, em um trajeto de 550 quilômetros, é de aproximadamente US$6 bilhões. Dessa forma, uma viagem de Los Angeles a São Francisco (Estados Unidos) poderia ser realizada em 30 minutos. A cada dois minutos as cápsulas poderiam ser lançadas, transportando até 28 passageiros em cada uma.

InTempo falha na projeção de elevadoresUm grave erro cometeram os arquitetos do escritório Pérez Guerra y Olcina & Radúan Arquitectos na construção de um arranha-céu localizado em

Hyperloop: revolucionando o transporte terrestre

Segundo o relatório, se esse investimento se amortizasse em um prazo de 20 anos, o preço da passagem seria de US$20 por pessoa.

O Hyperloop será alimentado com painéis solares instalados em cima do tubo, os quais de acordo com informações de Musk, seriam capazes até de gerar energia suficiente para que o sistema funcione e reserve o excesso em baterias

U m meio de transporte terrestre que alcança 1.220 quilômetros

por hora (cabe lembrar que a velocidade do som é de 1.234 km/h) e propelido pela energia solar, é o novo projeto pensado pelo fundador de PayPal, a

para os dias nublados.Apesar de que o empresário

não tenha planos de concretizar um protótipo do Hyperloop, garante que é um projeto viável com a tecnologia existente e, por essa razão, apresentou a iniciativa como “um conceito de transporte de código aberto” que está a disposição de quem queira trabalhar em seu desenvolvimento. ■

REINO UNIDO O segundo trimestre do ano foi relativamente positivo para a indústria da construção do Reino Unido, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, por sua sigla em inglês) e a Associação de Produtos da Construção do país.

A ONS anunciou que a produção da construção nos três meses terminados em junho foi 1,4% maior em comparação com o primeiro trimestre, mas 0,5% menor em comparação com o mesmo período do ano passado. Sobre uma base anual, os aumentos de 9,8% e 8,2% com relação às novas moradias públicas e privadas, respectivamente, foram compensados pelas grandes quedas em outras obras públicas novas e no começo de obras comerciais privadas, as quais caíram 12,3% e 8,2% respectivamente.

Benidorm, Alicante, Espanha. InTempo, o edifício

residencial mais alto da União Europeia, foi projetado como símbolo de esperança e prosperidade. Porém, os que o criaram esqueceram-se de incluir um elevador adequado para sua construção, segundo informações do jornal local El País.

Inicialmente InTempo foi

desenhado para ter apenas 20 andares, mas, em busca de maiores benefícios, os responsáveis pela construção do complexo decidiram levá-lo mais perto do céu e acrescentaram 27 andares. 

O desenho original tinha as especificações para elevadores ideais para um edifício de 20 andares, mas ninguém reparou que, ao aumentar a quantidade de andares, seria necessário mais espaço para elevadores e equipamentos mais potentes. ■

EM DESTAQUE

A construção de um trajeto de 550 quilômetros poderia chegar a US$6 bilhões.

O projeto passou de 20 para 47 andares.

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MERCADO

Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 15

da Sany Heavy Machinery -divisão a cargo da fabricação de escavadeiras e equipamentos de pilotagem- contou para a International Rental News, revista irmã da Construção Latino-Americana, que a Sany conta com equipamentos de investigação e desenvolvimento na China, América do Norte e Europa para ajudar a desenvolver os novos produtos.

Atualmente, cerca de 90% das escavadeiras da asiática são vendidas na China, mas a empresa busca expandir sua participação nas exportações para ultrapassar a marca de 30%.

Seus principais mercados de exportação são Ásia Pacífico, África, Índia, Leste Europeu e América Latina.

Cabe lembrar que a Sany

para produzir, localmente, em 2014, unidades de 20 toneladas. ■

EM DESTAQUELBX COMPANY A companhia fabricante das escavadeiras Link-Belt, anunciou que Eric Sauvage substituirá a Robert Harvell como presidente e CEO da empresa, após sua retirada no final do ano.

Sauvage começou na LBX em 2008 como vice-presidente e CFO e, posteriormente, como vice-presidente executivo e CFO, com responsabilidades de engenharia e desenvolvimento de produtos e planejamento estratégico. Tem uma experiência de mais de 24 anos em cargos de liderança tanto em operações como em finanças. “O amplo conhecimento de negócios de Eric, em mercados nacionais e internacionais, sua experiência na indústria da construção e seu histórico de trabalhos e conquistas dentro da LBX, o tornam o mais indicado para dirigir a organização”, afirmou Harvell.

D ando seguimento à estratégia de se tornar um

fabricante de linha completa de escavadeiras, a chinesa Sany está desenvolvendo miniescavadeiras de 1,6 e 3,5 toneladas, modelos que espera poder lançar durante a próxima ConExpo CON/AGG 2014, em Las Vegas, Estados Unidos.

A variedade atual de escavadeiras da empresa começa com modelos de 5,5 toneladas.

Dacheng Zhu, gerente geral de negócios internacionais

A companhia recentemente comprou 105 unidades da Atlas Copco

Sany lançará miniescavadeiras

monta algumas de suas escavadeiras no Brasil, e segundo Zhu, há um plano

O gerente geral de negócios internacionais da Sany Heavy Machinery, Dacheng Zhu, ao lado do protótipo da Sany SY16E.

A Geradora tem a maior frota de geradores para locação do BrasilA companhia brasileira de aluguel, A Geradora, ordenou recentemente 105 geradores Atlas Copco QAS, criando dessa forma a maior e mais completa frota de geradores para locação no país.

A companhia adquiriu 50 unidades dos modelos QAS55Pd 220V e QAS105Pd 220V e 5 unidades do modelo QAS140Pd.

Os modelos QAS foram lançados no mercado brasileiro no começo de 2013. Durante

seu desenvolvimento, a Atlas Copco esteve em contato com diversas companhias de locação para garantir que seus novos equipamentos cumpram com os requerimentos da indústria.

“Escutar os clientes para saber exatamente o que precisam é a chave para nosso sucesso”, afirma Fernando Groba, gerente da Linha de Negócios da Atlas Copco Portable Energy no Brasil. “Uma das diversas mudanças que introduzimos tem a ver com o tamanho. Anteriormente era possível apenas transportar um único equipamento QAS em um

caminhão. Agora o mesmo caminhão pode transportar dois modelos QAS”, ressalta.

Por sua vez, Petrônio Lobo, diretor da empresa A Geradora afirma que “essa é uma das razões pelas que optamos pela Atlas Copco. Nossa longa história de trabalho com eles nos oferece confiança, facilidade de uso e um bom serviço pós-venda. Os geradores são todos compactos para que sejam fáceis de transportar e eficientes no que se refere ao uso de combustível. Por último, esses novos modelos são fabricados no Brasil, o que atrai nossos clientes que, frequentemente, solicitam unidades específicas da Atlas Copco pelo nome do modelo”, finaliza. ■

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MERCADO

Construção Latino-Americana Setembro de 2013 16

EM DESTAQUEMILLS A brasileira, especializada em produtos e serviços de engenharia, registrou um novo recorde trimestral com lucros de US$20,7 milhões durante o período. Outros recordes também foram alcançados pelas três áreas de negócio da Mills, que anotaram crescimentos de 31,5% no caso da área de Construção, em comparação ao mesmo período de 2012, 62,6% no caso da área de Rental e, um aumento de 12,8% foi registrado pela área Jahu.

O ramo de locação da empresa apresenta um peso especial. Durante o ano, a Mills abriu cinco novas sucursais e pretende abrir mais seis ainda em 2013, chegando às 29 unidades.

de 8% em relação ao segundo trimestre de 2012, que é resultado de maiores volumes de vendas, impulsionados pela melhoria na atividade da construção, como também por preços mais altos.

O mercado mais importante para o holding é, certamente, o colombiano com mais de 55,2% de participação, onde durante o segundo trimestre alcançou vendas de US$238 milhões.

Na sequência, estão o Panamá, com receitas de US$81 milhões, e a Costa Rica, com US$42 milhões.

No entanto, o fluxo

de operação da empresa aumentou 16% durante o segundo trimestre de 2013, alcançando US$166 milhões.

Carlos Jacks, presidente executivo de CLH, garante: “Os resultados que vimos até o momento, em relação à nossa nova estratégia baseada em soluções comerciais que

Putzmeister Brasil entrega equipamento número 100Julho foi um mês importante para a Putzmeister Brasil (PMB): foi feita a entrega

nossos projetos às necessidades brasileiras, principalmente com relação ao peso dos equipamentos e à durabilidade e resistência”, completa Romano Rosa, presidente da Putzmeister Brasil.

O gerente de vendas da PMB, Rodrigo Satiro, informou que, nos últimos dois anos, houve um crescimento significativo da empresa em participação no mercado de concreto. “A meta é fechar 2013 com 33% das vendas de todo o setor”, explica.

Desde 2010, a Putzmeister nacionalizou cerca de dez equipamentos. ■

Cemex Latam aumenta suas vendas no segundo trimestre

nos permitem capturar valor adicional, nos agradam. Nosso desempenho sólido gerou uma importante geração de fluxo de caixa, o mesmo que, mais adiante, deverá contribuir a fortalecer nossa estratégia de negócio, financiar nossos projetos de expansão e reduzir nossa dívida”. ■

Vendas de US$431 milhões foram registradas pela Cemex Latam Holdings durante o segundo trimestre de 2013, o que acarreta um acréscimo

do centésimo equipamento produzido no país, uma bomba com lança de 36 metros BSF 36Z. O fato foi celebrado na fábrica de Atibaia (São Paulo) e contou com a presença dos funcionários que trabalham na linha de produção da empresa.

Chegar à produção do equipamento número cem, foi um grande desafio, segundo a direção da Putzmeister. “Produzir no Brasil exigiu, de nós todos, um grande esforço. Conseguimos adaptar

O mercado mais importante para o holding é o colombiano, com

mais de 55,2% de participação.

A companhia pretende fechar 2013 com uma participação de mercado de 33%.

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Construção Latino-Americana Setembro de 201318

KHL

O ex-primeiro-ministro espanhol explorará os

alcances da globalização e como a mesma

se relaciona com a indústria da construção.

Reportagem da Construção Latino-Americana.

O ex-ministro espanhol José María Aznar será o responsável pelo discurso de abertura do Fórum

Econômico Internacional de Construção (ICEF, por sua sigla em inglês), evento que será realizado em Amsterdã, Holanda, de 20 a 22 de novembro.

Aznar, que esteve no topo da política da Espanha, entre 1996 e 2004, abordará temas referentes aos desafios da globalização e os tratados de livre comércio e como os mesmos se relacionam com o setor da construção internacional.

Além de explorar o poder e o propósito da globalização, destacando as consequências da mesma para os países subdesenvolvidos, o porta-voz focará a criação de bases de estabilidade e o incentivo do desenvolvimento na América Latina, região onde a Espanha tem alcançado muitos desafios.

Durante o fórum, também abordará a importância dos investimentos em infraestrutura dentro do contexto mundial e a necessidade de inovadores modelos de financiamento durante períodos de austeridade governamental.

Aznar atualmente forma parte da diretoria da News Corporation, é conselheiro sênior do Conselho Diretor Global da DLA Piper, membro do Conselho Assessor Internacional da Barrick Gold Corporation, membro do Conselho Assessor Internacional do Conselho Atlântico dos Estados Unidos e Co-Presidente do Grupo de Trabalho Transatlântico da América Latina do Conselho Atlântico, além de presidente executivo da Fundação para Análise e Estudos Sociais (FAES).

DETALHES ICEFO evento da KHL Group será realizado no Hotel Okura em Amsterdã, na Holanda. A conferência, evento de networking e o jantar de premiação, estarão focados em temas centrais das tendências e projeções da indústria global da construção, financiamento de projetos, gestão e entrega de obras, tecnologias e gestão de ativos.

O programa foi elaborado para atrair uma ampla variedade de executivos da indústria da construção de diferentes disciplinas, como a contratação,

DADOS ÚTEIS

O QUE?Conferência, premiação e evento de geração de redes para a indústria da construção mundial.

ONDE?Hotel Okura, Amsterdã, Holanda.

QUANDO?De 20 a 22 de novembro de 2013.

PARTICIPE DA ICEFDetalhes de como reservar sua vaga para a ICEF é possível obter clicando menú ‘Booking’ da www.khl.com/icef. O site também inclui as últimas notícias relacionadas aos palestrantes do fórum e outros detalhes importantes do evento.

MAIS INFORMAÇÕESwww.khl.com/icef

José María Aznar, ex-primeiro-ministro espanhol

José María Aznar encabeça fórum

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KHL

CONSTRUÇÃO LATINO-AMERICANA FORTALECE SUA PRESENÇA NA INTERNET

Procurando a melhor forma de entregar informação de qualidade e gerar um debate entre os diferentes players da construção, a Construção Latino-Americana continua fortalecendo sua presença na internet com novas ferramentas e mecanismos para chegar a muito mais leitores e gerar um maior impacto.

Além do site www.construcaolatinoamericana.com, da edição digital interativa da revista, e do newsletter semanal por assinatura gratuita, hoje os leitores da revista podem nos seguir também no Facebook (www.facebook.com/ConstrucaoLatinoAmericana) e Twitter (@CLA_portugues), veículos que oferecerão aos leitores a possibilidade de conhecer todas as novidades relacionadas com a indústria da construção da América Latina e no mundo.

O último passo dado pela CLA na web foi o LinkedIn, plataforma na qual criamos um grupo de debates, com o qual a Construção Latino-Americana busca gerar um lugar de encontro e debate para todos os players dessa indústria na região.

Entre os tópicos serão incluídas notícias, novas regulamentações de saúde e segurança, lançamentos de novos equipamentos, resolução de problemas em obras, regulações, certificações, gerenciamento e tendências, entre outros.

fabricação, produção de materiais, locação de equipamentos, finanças, gestão de projetos e consultoria, entre outras atividades relacionadas com a indústria.

Durante a noite de 21 de novembro haverá um jantar de gala durante o qual serão entregues os prêmios em nove categorias, homenageando os que tenham demonstrado um desenvolvimento excepcional na indústria da construção.

O prêmio mais esperado corresponde ao Projeto Internacional de Construção do Ano, que reconhecerá o projeto mais importante do mundo e que tenha recebido investimentos superiores a US$100 milhões. ■

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PAÍS EM FOCO

Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 21

>

PIB POR RAMOS DE ATIVIDADE ECONÔMICA, 2011 E 2012 (VARIAÇÃO DE ANO A ANO, EM %)

PIB 10,7Mineração 29,7Construção 29,0Energia 11,6Transporte 11,2S.Sociais 7,3Financeiro 7,8Comércio 8,3Agropecuário 4,0Indústria 3,5Fonte: INEC e BBVA Research

Sustentando-se na infraestrutura

O Panamá, apesar de

uma leve desaceleração

em relação aos anos

anteriores, continua

crescendo a um bom ritmo

e parte importante de

seus resultados deve-se à

construção. Reportagem

de Cristián Peters.

Censo (INEC) e a Câmara Panamenha da Construção (Capac), o investimento público destinado ao setor construção cresceu 1.510% em oito anos, passando dos US$201,86 milhões em 2005 a US$3,25 bilhões, estimados para 2012. Esse crescimento está fortemente influenciado pelos investimentos destinados à ampliação do Canal do Panamá, obra que receberá, no total, investimentos de US$5,25 bilhões, e a primeira linha de Metrô, que está sendo construída na Cidade do Panamá. Por sua vez, o investimento privado também cresceu, apesar de que com um ritmo menos acelerado, e mostrou uma expansão no período de 48%, até alcançar US$1,55 bilhão estimado para o ano passado.

As expectativas de futuros projetos são positivas. Segundo o relatório BBVA Research, o investimento no país crescerá 11,4% em média durante este ano e o próximo, o que significa um novo aumento na taxa de investimento da economia. No entanto, a taxa que, em 2012, ficou em 29,6% do PIB, estará rondando 31,5%

2013 e um 7,6% em 2014. Essas porcentagens são menores que a

média anual de 9,7% que o país registrou entre 2010 e 2012 e que o deixou entre os países latino-americanos de maior dinamismo, “impulsionado pelos setores de construção e mineração, com variações de cerca de 20% em média a cada ano”, segundo o Informe Panamá do primeiro semestre deste ano da instituição financeira.

“O investimento foi o componente que sustentou, até agora, o alto crescimento e será o principal dinamizador da economia nos próximos dois anos. Isso será possível porque o país passou por um processo de aprendizagem acelerado com relação à contratações e licitações de obras. Como resultado, o Panamá aumentou sua capacidade de gestão e execução de recursos destinados a projetos de construção e mineração, tanto no setor público como nas iniciativas privadas”, informa o relatório. Vale a pena ressaltar que, segundo a Controladoria Geral da República, o Instituto Nacional de Estatística e

Panamá terá o crescimento mais rápido da região e a construção em infraestrutura aumentará 13,7% em 2013.O Panamá, apesar de que mostra

sinais de desaceleração em alguns indicadores, no geral, conta com

bons resultados econômicos. O país tem expectativas positivas graças aos grandes investimentos que estão sendo realizados. De acordo com estimativas realizadas pelo BBVA Research, seu PIB crescerá 8,1% em

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PAÍS EM FOCO

Construção Latino-Americana Setembro de 2013 22

em 2014, nível que supera a taxa média de investimento da região, que é inferior a 25% do PIB.

Além disso, cabe destacar que o orçamento de investimento do Governo para 2014 é alto e ultrapassa os US$17,7 bilhões, o que implica um aumento de 8,9% em relação ao orçamento deste ano.

ATRAENTEO fato de que os investimentos no país centro-americano estejam crescendo a esse ritmo não é uma coincidência. O ranking de atração de investimentos das cidades latino-americanas para o ano 2013, publicado pelo Centro de Pensamentos em Estratégia Competitiva (CEPEC-Universidade de

Rosário) e Inteligência de Negócios (IdN), o qual mede 48 urbes metropolitanas, classificou a Cidade do Panamá na oitava posição (São Paulo, no Brasil, e Santiago, no Chile, lideram a tabela), registrando assim uma ascensão de cinco posições em comparação à 2012. Segundo a investigação, isso é uma consequência do aumento do dinamismo de sua economia, assim como também devido à sua projeção, por ser um lugar seguro e confiável para os investidores.

Não se pode deixar de lado outro fator fundamental e que já foi citado aqui. O país está investindo bastante em infraestrutura, não apenas na ampliação do Canal e na construção de sua primeira linha de metrô, mas também foram anunciados grandes desembolsos para aeroportos -área na qual o Governo planeja investimentos de mais de US$875 milhões para a construção, ampliação e modernização dos mesmos- e portos, que devem ser atualizados para responder frente à demanda extra que trará consigo o crescimento do Canal.

Com esse plano de investimentos, o Panamá constitui um cenário atraente como captador de investimentos estrangeiros, além de dar mais solidez aos investimentos locais. O objetivo é de que o país continue se fortalecendo como principal porto de acesso e trânsito do continente, tornando-se assim um eixo logístico para a América.

CONSTRUÇÃOA América Latina representa apenas 4% da construção mundial, mas o crescimento registrado na última década, mostra que a região tem um grande potencial como mercado emergente e o gasto total da construção terá um aumento de 5,2%.Segundo a empresa de consultoria IHS

AS AMBIÇÕES COM RELAÇÃO AO PRIMEIRO METRÔ CENTRO-AMERICANO

O país está no meio da construção da Linha Um do Metrô do Panamá, projeto de mais de US$1,8 bilhão e que considera 12 estações e 13,7 quilômetros de extensão, sendo 7,3 quilômetros subterrâneos, 4,9 quilômetros em viaduto e 1,5 quilômetros a céu aberto.

Apesar de que os panamenhos poderão, apenas em fevereiro, aproveitar desse novo meio de transporte, o Governo já está pensando em uma segunda linha, que segundo indicou Roberto Roy, secretário executivo do Metrô do Panamá, será totalmente elevada e se iniciará em San Miguelito -onde terá uma interconexão com a Linha Um- e continuará por toda a via Domingo Díaz até La Doña, no distrito de 24 de Diciembre, passando por 15 estações e com um percurso de 22 quilômetros.

Esse projeto da Linha 2 será licitada durante o próximo ano. Enquanto seu custo e financiamento estão em análise no Ministério de Economia e Finanças, já existe um acordo

para resolver o tema dos investimentos da Linha 3.

Segundo informações que já foram divulgadas, o governo do Japão aceitou financiar a construção dessa nova linha e uma ponte sobre o Canal, que ligará o setor de Amador com Howard, no lado Pacífico da via aquática.

Ricardo Martinelli, presidente do Panamá, entrando ao primeiro trem montado para a Linha Um do Metrô do Panamá.

COLABORAÇÃO DA CONSTRUÇÃO À ECONOMIA (% DO PIB)

Fonte: Departamento de Análise Estatístico da Câmara Guatemalteca da Construção com informação da ORDECCCAC.

CRESCIMENTO - SETOR DA CONSTRUÇÃO (%)

Fonte: Departamento de Análise Estatístico da Câmara Guatemalteca da Construção com informação da ORDECCCAC.

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10

5

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10

5

0

5,57,0

10,2

18,216,3

21,8

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PAÍS EM FOCO

Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 23

OBRAS DE AMPLIAÇÃO DO CANAL DO PANAMÁ ALCANÇAM 60,4%

Segundo um relatório dos trabalhos realizados no Canal do Panamá, divulgado pela Autoridade do Canal do Panamá (ACP), as obras de ampliação registravam um avanço geral de 60,4%, até o final de junho.

A publicação informa que o projeto de expansão registra esse avanço com vários de seus contratos concluídos, incluindo três de escavação seca e 99% das dragagens das entradas no Pacífico e no Atlântico.

A dragagem da entrada do lago Gatún e de Corte Culebra, a parte mais estreita da via, avançou 85%, enquanto o projeto e construção das novas eclusas registram um avanço de 50%.

Um dos momentos mais esperados, recentemente, do projeto foi a chegada ao Panamá das primeiras comportas para as novas eclusas, que aconteceu no final de agosto.

A ampliação do Canal do Panamá duplicará a capacidade da via interoceânica e estará terminada em abril de 2015.

O Canal do Panamá está desenvolvendo um programa de ampliação de US$5,25 bilhões, que graças a um novo jogo de eclusas, permitirá a passagem de navios Post Panamax.

Global Insight, o Panamá experimentará o crescimento mais rápido da região e a construção em infraestrutura aumentará no país 13,7% em 2013. Esse é um bom presságio para a atividade da construção, que no ano passado colaborou com 16,3% do PIB.A indústria da construção em 2012 fechou com um PIB de mais de US$1,8, o que representa um crescimento de 21,8% em

comparação com o ano anterior e, segundo as expectativas da Capac, esse ano está previsto chegar a US$1,99 bilhão, o que envolveria um aumento de 10,7% com relação ao ano passado.O bom momento do setor também refletiu no setor financeiro. Segundo estatísticas da Superintendência de Bancos do Panamá (SBP), entre janeiro e maio de 2013, pouco mais de US$3 bilhões

foram concedidos. Os empréstimos para moradia são os que possuem os maiores montantes, com US$1,12 bilhão, aproximadamente 32,6% do total. Na sequência aparecem: infraestrutura com US$668 milhões e empréstimos para locais comerciais com US$466 milhões. Os US$841 milhões restantes correspondem a outras construções, como ampliações e remodelações. ■

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CONSTRUÇÃO VIÁRIA

Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 25

>

A região abre caminho em um mundo que cresce lento

A atual desaceleração

global na demanda de

matérias primas, não

detém o desenvolvimento

viário na região. Os

fabricantes de máquinas

visualizam um crescimento

mais lento, mas não uma

redução da atividade.

Reportagem de

Roberto Celis.

“E m meados da década de 2000, a demanda global por matérias primas impulsionou um

aumento das necessidades de infraestrutura e, portanto, de máquinas pesadas, e experiência em construção. Como a demanda por matérias primas tem diminuído, existe um pouco de incertezas. Mas o mercado está vivendo um crescimento mais lento ao invés de uma redução. A necessidade de infraestrutura viária na América Latina é grande, fato pelo qual as possibilidades

de crescimento continuarão sendo muito boas”, analisa Federico Rio, gerente da área para a América do Sul e Marketing global de vendas para produtos de pavimentação da Caterpillar.

“A região está cheia de grandes projetos, desde as concessões das rodovias no México e em toda a região, a projetos de mineração no Panamá e no resto da América Central e do Sul. O interessante dessa abundância de projetos é a criação de oportunidades para um novo tipo de pequenas e médias empreiteiras”, observa o executivo.

Carlos Pinto, gerente regional da RCE BM da América do Sul e Central da Dynapac, concorda que atualmente “a região enfrenta um pequeno restringimento, mas vemos que será superada em breve. No geral, toda a região tem grandes projetos de infraestrutura viária”, conclui.

“Toda a América Latina mostra um ambiente muito favorável para o desenvolvimento de infraestrutura, tanto em longo como em médio prazo”, opinião enviada pela Ciber Equipamentos Rodoviários. Segundo a companhia do Grupo Wirtgen, o crescimento na região é

As usinas de asfalto móveis Master Mix 1000 da Benninghoven são ideais para empreiteiras

que precisam de soluções para trabalhos de menor escala, são fáceis para serem transportadas e tem uma capacidade de

produção de 80 toneladas por hora.

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Construção Latino-Americana Setembro de 201326

sólido apesar da desaceleração no mercado de materiais, já que existe uma suficiente demanda interna para manter uma expansão econômica constante.

As oportunidades na região, segundo a companhia, podem ser vistas ao analisar a situação particular de alguns países como o Brasil, onde pouco mais de 10% de suas rotas estão pavimentadas e, entre essas, mais da metade precisam de manutenção urgente. A companhia destaca que, igual que no Brasil, estão sendo desenvolvidos projetos importantes de infraestrutura viária na Colômbia, Equador, Peru, México, República Dominicana, Trinidad e Tobago, El Salvador, Argentina e Uruguai. Segundo informações enviadas pela Ciber, “infelizmente sempre ficam de fora países importantes quando fazemos um resumo, mas vemos que o ambiente de crescimento é estável na maioria dos países latino-americanos. Ao ver que não há crescimento econômico e melhoria da qualidade de vida sem boas condições entre as cidades mais importantes de cada país, a construção viária deverá seguir crescendo como parte de um círculo virtuoso”.

Para o vice-presidente de Vendas e Marketing da Power Curbers, Stephen Bullock, a América Latina continua sendo um mercado em crescimento, mesmo que em sua empresa acreditem que a liderança em vários países chave tem diminuído, em termos de comércio exterior. No entanto, indica que esperam que esse mercado continue crescendo nos próximos anos.

com combinação de multi-combustíveis, tanques para betume de alta eficiência, sistemas de reciclagem a frio e quente, usinas para emulsão de betume e para a produção de polímeros, equipamentos de dosagem de aditivos, incluindo líquidos, fibras granuladas e aditivos sólidos para a produção de asfaltos especializados, entre outros produtos.

Desde a Ciber, no entanto, destacam que o Grupo Wirtgen tem como principal objetivo oferecer equipamentos de alta tecnologia e ao mesmo tempo amigáveis com o meio ambiente para a construção e reabilitação viária e a mineração. Segundo a companhia, esse enfoque faz com que seus equipamentos gerem oportunidades relacionadas com melhorias na eficiência da operação tanto em tempo, como em consumo de combustível e impacto ambiental.

“As usinas atuais tem uma eficiência maior que 99,9% em relação à retenção e reutilização de material particulado, reincorporando-o no asfalto, o que difere das antigas usinas sem mangas de filtro. Há uma década havia usinas tão ineficientes que necessitavam quase o dobro de combustível que precisa uma usina Ciber para produzir a mesma quantidade da mistura de asfalto”, destaca a companhia.

USINAS DE ASFALTOPara Ricardo Rebolledo, representante para América do Sul da alemã Benninghoven, a região é um mercado ao qual falta amadurecer na produção de asfaltos de qualidade, “já que ainda predomina a produção em usinas volumétrica, onde é difícil ter um asfalto homogêneo e de qualidade”. No entanto, comenta, que paulatinamente observa-se que as empresas precisam produzir asfaltos de maior qualidade, pois estão exigindo máquinas de maiores qualidades técnicas para obter melhores produtos finais e a um menor custo, “fato pelo qual irá mudando a produção de asfaltos em usinas gravimétricas ou por lote (batch)”, opina o executivo.

Com participação em projetos no Chile, Peru, Brasil, Colômbia, Suriname e Guatemala, entre outros países, a companhia alemã se especializa na fabricação completa de usinas de asfalto e seus componentes. Usinas móveis, transportáveis e estacionárias para produção volumétrica ou gravimétrica, com capacidades de produção de 60 a 450 toneladas por hora, queimadores >

A usina de asfalto contra fluxo Ciber iNOVA1200P1 possui tremonhas de dosagem com pesagem individual em uma única mobilidade, um sistema de secagem de baixo consumo de combustível e novos sistemas de automatização, com sistema de diagnóstico e monitoramento remoto.

A Power Paver SF 1700 é muito utilizada para a construção de rodovias e

aeroportos na região, segundo Stephen Bullock, vice-presidente de Vendas e

Marketing da companhia.

CONSTRUÇÃO VIÁRIA

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Somente a Astec tem o sistema patenteado Double Barrel Green System.

USINAS DE ASFALTO

A Astec é o líder do mercado na América do Norte, o maior mercado do mundo em pavimentação de asfalto.

As usinas portáteis pré-entubadas e pré-programadas da ASTEC são realmente 100% portáteis

As usinas da ASTEC estão aptos para funcionar com até 50% de reciclagem

O sistema de mistura quente de asfalto patenteado pela ASTEC produz uma mistura quente de asfalto sem aditivos caros

As peças e serviços de suporte da ASTEC estão disponíveis em todas as regiões do mundo

ASTEC

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Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 29

crescimento na região”, afirma. “A Power Curber 5700-C é a máquina

número um em vendas para calçadas, guia e meio-fio no mundo. O uso de um transportador em espiral no lugar de uma correia transportadora e nossos controles SmartAmp no lugar de um sistema de controle digital complexo são aspectos positivos que nossos clientes valorizam na América Latina. Nas rodovias e aeroportos, nossa linha de pavimentadoras SF 1700, SF 2700 e SF 3000 são utilizadas em toda a região”, afirma Stephen Bullock, quem garante que o Chile continua sendo o principal mercado da América Latina para a empresa.

Carlos Pinto, da Dynapac, afirma que, na empresa, estão todos focados no atendimento da demanda dos clientes “e nosso objetivo é mostrar os benefícios de trabalhar com produtos de alta qualidade e de alto nível tecnológico, apoiados com uma boa rede e

possui usinas SPL de 60, 110 e 160 toneladas por hora. Essas usinas estão desenhadas para um funcionamento simples e com poucos requerimentos de manutenção. De acordo com a ADM, “apenas um operador de usina e outro de carga são necessários para fazer funcionar estes equipamentos”.

Além dessa série, na companhia merece destaque a série MileMaker (de 160 a 425 toneladas por hora) e a série RoadBuilder (de 110 a 350 toneladas por hora).

PAVIMENTADORAS E ROLOS COMPACTADORESCom relação às máquinas pavimentadoras, fresadoras e rolos compactadores, o vice-presidente de Vendas e Marketing da Power Curbers, afirma que seus clientes na região “querem equipamentos fáceis de usar e manter, máquinas seguras e produtivas. Trabalhamos para fornecer esses equipamentos e buscamos maneiras inovadoras de melhorar nossas máquinas para reduzir o trabalho. O ganho de produtividade que nossa equipe oferece às empreiteiras faz com que nossas máquinas colaborem com um valor real na construção viária. Conseguir que as empreiteiras mudem da descarga manual de concreto e o uso de sistemas pré-fabricados para sistemas mais produtivos utilizando máquinas slip-form tem sido algo essencial para nosso

Graças às novas tecnologias, as usinas atualmente podem se instalar para produzir mistura asfáltica em centros povoados, muito próximos dos lugares de aplicação. “Um bom exemplo disso é a EPMMOP (Empresa Pública Metropolitana de Mobilidade e Obras Públicas) do Equador, que tem uma usina Ciber operando no Parque Metropolitano de Quito, a produção de asfalto está muito próxima da população e sem afetar o meio ambiente”, consta na informação enviada pela Ciber.

Por sua vez, a companhia Asphalt Drum Mixers, Inc. (ADM) aposta por uma opção ao alcance de empreiteiras com baixos requerimentos de produção na América Latina, se trata de sua linha de usinas de asfalto SPL de mistura a quente. Essa série inclui todos os componentes necessários para a produção de asfalto misturado em tambor, e pode caber no chassi de um reboque. As usinas proporcionam uma alta confiança e ao mesmo tempo uma produção de asfalto a muito baixo custo por tonelada.

A companhia, fundada em 1974 e que fabrica usinas de asfalto, além de equipamentos auxiliares, peças e serviços,

FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS AMMANN NO BRASILApós iniciar em abril, as operações em sua primeira usina em América Latina em Gravataí, no Rio Grande do Sul, a companhia, especialista na produção de usinas de asfalto, além de pavimentadoras e compactadoras, prevê fabricar anualmente várias dezenas de usinas de asfalto do tipo Prime 140. Segundo a empresa, “a usina Prime 140 é um modelo desenhado em conjunto por nossos engenheiros especializados da Suíça, Alemanha e Brasil”.

A Prime permite a Ammann penetrar no segmento das usinas de asfalto contínuas móveis. Os principais mercados desse tipo de instalações são: Brasil, Ibero-América, África, Sudeste Asiático e alguns países europeus. A divisão brasileira é responsável pela comercialização de toda a linha de produtos e da assessoria e atendimento ao cliente, desde o México e o Caribe até Terra do Fogo.

Os rolos vibratórios BW284AD da Bomag possuem um motor a diesel Cummins de 160 cavalos de força, que proporcionam um funcionamento mais eficiente sem sacrificar seu rendimento.

De acordo com a companhia, a série SPL da ADM inclui todos os componentes necessários para a produção de asfalto misturado em tambor, com a vantagem de que cabe em um chassi de um reboque, produzindo asfalto a menor custo por tonelada.

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CONSTRUÇÃO VIÁRIA

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CONSTRUÇÃO VIÁRIA

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um estoque suficiente de produtos e peças, assim como uma boa força de serviços. Por sorte, os principais mercados são muito maduros em suas decisões de compra de equipamentos e reconhecem esses valores”, completa.

Segundo o executivo, o desafio da companhia -pertencente ao grupo Atlas Copco- na região é “ser o número um na mente dos clientes quando estejam em busca de algum tipo de solução para qualquer trabalho de compactação e pavimentação”. Em equipamentos de pavimentação, destacam-se os de 2,5 m até 14 m de largura de pavimentação. Essa série abrange os produtos F2500, SD2500 e SD2550, tanto de esteiras como de pneus, com mesas V5100 e V6000, elétricas ou à gás, com capacidade de receber extensões mecânicas para larguras maiores de pavimentação.

Além disso, a Dynapac recentemente lançou a linha de rolos vibratórios e estáticos de 10 a 20 toneladas, série que abrange produtos desde o CA2500 até o CA6550, desenhados para um funcionamento otimizado e de alta velocidade. A empresa informa que “nosso amplo conhecimento das aplicações de alta frequência e um conceito de vibração de reconhecimento internacional contribuem a garantir a máxima precisão e manobrabilidade em rolos compactadores”.

A Caterpillar, por sua vez, proporciona máquinas para a construção de rodovias, aplicação de asfalto e manutenção. “Nos três setores a demanda é muito forte”, garante Federico Rio. Da linha de produtos que a CAT oferece, o executivo destaca, entre outros:

a) sua linha de compactadores vibratórios de solo, os quais precisam de uma mínima manutenção, possuem uma elevada força dinâmica que permite conseguir a densidade de compactação desejada com um número menor de repetições e tecnologia de medição de compactação MDP;

b) pavimentadoras com sistema de tração Mobil-Trac com correia de borracha, as quais apresentam opções de correias com design de banda de rodagem ou uniformes e conta com tecnologia de controle de nivelamento e inclinação CAT;

c) compactadores de pneus, disponíveis em vários tamanhos, com compartimentos dispostos para alcançar um melhor

equilíbrio do peso sobre cada roda, compactadores de asfalto vibratórios,

os quais também requerem mínima manutenção e entregam altos padrões de compactação, comodidade para o operador, entre outras vantagens;

d) recuperadores de vias e estabilizadores de solos, os quais proporcionam boa visibilidade ao operador, contam com chassis e console deslizante, além de rotores intercambiáveis;

e) fresadora de pavimento, que proporcionam uma profundidade de corte exata, controle de nivelamento e inclinação, sensores sônicos e monitores duplos para uma adequada capacidade de resposta e precisão; e finalmente,

f ) os rolos utilitários, os quais oferecem um sistema de aspersão de água robusto e um sistema anticapotamento, entre outras características.

A Bomag, por sua vez, dá destaque para seus rolos vibratórios tandem drum BW284AD, especificamente desenhados para satisfazer demandas de projetos de superpavimentos, graças a seu motor de alto rendimento, controles de alavanca melhorada e um peso operacional mais alto.

Segundo informações da empresa, estes equipamentos contam com um motor diesel de 160 cavalos de força Cummins, que permite oferecer um funcionamento mais eficiente sem sacrificar seu rendimento. Oferece além de uma adequada visibilidade e conforto ao operador, seu espargidor de água a pressão conta com dois tanques de polietileno resistentes à corrosão, com uma capacidade combinada de 340 galões para longos períodos entre cada carga, entre outras características. ■

Os compactadores de pneus da CAT estão disponíveis em vários tamanhos, com compartimentos dispostos para alcançar um melhor equilíbrio do peso sobre cada pneu.

Os rolos vibratórios CA2500 da Dynapac formam parte da linha de 10 a 20 toneladas, que a companhia destaca entre seus principais produtos para o mercado latino-americano.

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PERFURAÇÃO

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densidade de potência para fazer o trabalho e, ao mesmo tempo, reduzir ao mínimo o impacto global da máquina.

Entre as grandes necessidades de infraestrutura da América latina, está a instalação de redes de esgoto. A região busca métodos que evitem a construção de valas a céu aberto, devido à maior manutenção que as mesmas exigem e as complexidades que apresentam em áreas urbanas. “A maior parte desse trabalho é de rede de esgotos por gravidade, o que pode chegar a ser muito difícil devido às estreitas tolerâncias especificadas. Além disso, quando as condições do terreno não são tão favoráveis (com cascalho, rochas soltas) é mais difícil de realizar essas instalações. O sistema guiado a laser, sem valas, da Vermeer, que

Perfuração inteligente

Melhorar a efi ciência no

consumo de combustível

e a produtividade em

condições extremas

são alguns dos desafi os

dos novos designs de

perfuratrizes. Reportagem

de Cristián Peters.

O sistema de guiado a laser sem valas da Vermeer, AXIS, oferece uma perfuração precisa e de mínimo impacto na superfície.

O s fabricantes de equipamentos de perfuração estão trabalhando para melhorar suas tecnologias

com o objetivo de incrementar a produção, torná-la mais rápida e com equipamentos de mais fácil manutenção. Os desafi os para alcançar esse objetivo são variados e um deles é desenvolver produtos adequados às demandas específi cas do mercado nas diferentes regiões do mundo.

Em países onde as normas ambientais são mais exigentes, as companhias fabricantes estão adaptando seus equipamentos com motores mais eficientes, além de introduzir novas tecnologias que apoiem a operação de suas perfuratrizes, com maior automatização, precisão e, ao mesmo tempo, redução de ruídos.

“Muitas das melhorias que estão sendo aplicadas têm a ver com a norma Tier 4 Final, que ainda não atinge a nossa região, mas que, certamente, chegará em um médio prazo. Apesar disso, a América Latina se vê favorecida da mesma forma, já que as novas tecnologias aplicadas nesses equipamentos (e que chegam à região com motores de menor regulação) reduzem o custo de operação graças a um menor uso de partes elétricas e componentes, diminuindo possibilidades de falhas do sistema e o tempo de inatividade

não planejado. Além disso, o operador também tem um acesso melhor à informações de diagnóstico e estado do equipamento”, comenta Jon Kuyers, gerente global de produtos subterrâneos da Vermeer.

EFICIÊNCIA“O mercado latino-americano exige equipamentos de perfuração que proporcionam um alto nível de eficiência, produtividade e simplicidade devido à pressão que existe em muitos dos grandes projetos. As máquinas devem ser fáceis de manusear, já que é difícil encontrar e reter pessoal qualificado e capacitado para operar o equipamento”, comenta o executivo.

A Vermeer, cuja sede regional está situada em Valinhos, Brasil, tem desenvolvido diversas perfuradoras com um alto poder de

densidade de potência para fazer o trabalho e, ao mesmo tempo, reduzir ao mínimo o

mínimo impacto na superfície.

erador or e

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Uma das novidades da Tei

Rock é seu demolidor TE160.

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PERFURAÇÃO

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tem o nome de AXIS, está em condições de enfrentar o desafio tecnológico com uma perfuração precisa e um mínimo de impacto na superfície”, afirma o executivo.

Também pensando em uma maior eficiência e produtividade, a Ditch Witch fez algumas mudanças na engenharia de sua JT2020 e criou a perfuradora JT20, equipamento que com um tamanho compacto permite trabalhar em zonas urbanas e residenciais.

O novo modelo oferece 17 mil libras de empuxo (75,6 kN) e 20 mil libras (89 kN) de força de retirada, ideal para uma ampla gama de instalações. Seu sistema de controle de cruzeiro simplifica a perfuração e alargamento, enquanto que um sistema de ancoragem de alta resistência permite que a JT20 se mantenha sempre em posição. O equipamento também possui estabilizadores independentes traseiros duplos que melhoram a estabilidade em terrenos irregulares ou rugosos.

TEMPOS DE RESPOSTAA prestação de apoio de qualidade ao cliente, através das grandes regiões geográficas da América Latina, também pode ser um desafio, devido ao fato que as empreiteiras se movimentam por toda a região para trabalhar em diferentes projetos. “A Vermeer

América Latina continua cumprindo o desafio de ter um contato cada vez maior com os clientes mediante o aumento da rede de apoio de distribuidores em toda a região”, conta Kuyers.

Javier Guerrero, da norte-americana Minnich, está de acordo nesse ponto e garante que “pela natureza das obras e os processos, o mercado latino-americano exige velocidade de resposta quase que imediata no fornecimento desse tipo de perfuratrizes. A Minnich está consciente do alto nível de exigência e está preparado para fornecer equipamentos e peças rapidamente para qualquer país”.

A companhia está “permanentemente buscando incorporar melhorias que facilitem o uso de suas perfuratrizes e também incorporar novos modelos e/ou configurações que ampliem o rango de

SANDVIK CONSTRUCTION EM TELES PIRES

A Sandvik Construction teve um papel essencial na construção da hidrelétrica de Teles Pires, por meio do fornecimento de uma grande variedade de ferramentas para rochas e equipamentos de perfuração.

A partir de 2015, o projeto, que é parte do Complexo Teles Pires, contará com uma capacidade de geração total de 1820 megawatts, o que apresenta grandes desafios, entre eles, o movimento de mais de sete milhões de metros cúbicos de material. Por essa razão, a escolha de ferramentas do mais alto nível para trabalhar em rochas era um assunto de grande importância. Tanto a natureza resistente do material de granito encontrado nas obras, assim como sua posição geográfica isolada, tornavam essencial o uso de equipamentos altamente confiáveis. Além disso, como o projeto está dividido em duas partes – margem esquerda e margem direita - eram necessários dois métodos diferentes que exigiam, cada um, seu próprio equipamento especializado. A Sandvik Construction Brazil ganhou o contrato para fornecer ferramentas para a perfuração em superfície e subsolo.

A margem esquerda do projeto tinha 2,5 milhões de m3 de material que foi escavado, e somente para a explosão de rochas foram necessários cinco equipamentos de perfuração pneumática, dois equipamentos de perfuração hidráulica e um Jumbo Sandvik Axera T08. As tarefas eram bastante complexas já que também era necessário desviar o leito do rio, por meio de uma escavação de 220 mil m3 em três túneis de 330 m de comprimento.

Na margem direita, foram escavados 4,5 milhões de m3 de material. Os equipamentos utilizados para escavar foram cinco máquinas de perfuração pneumática, oito de perfuração hidráulica e cinco de perfuração hidráulica DX 680.

Além do equipamento de perfuração, a Sandvik forneceu ferramentas e acessórios, além de brocas de perfuratriz para os equipamentos de perfuração hidráulica e pneumática.

A Ditch Witch modernizou a engenharia de sua JT2020 e

criou a perfuratriz JT20.

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PERFURAÇÃO

LANÇAMENTO DE ROMPEDORES E BROCASUma das novidades da Tei Rock é o rompedor TE160, que, com uma extensão de apenas 420 mm, oferece grande frequência de percussão (7.400 golpes por minuto) e um torque de 135 daN-m (decanewton metro). O equipamento, segundo Joe Patterson, vice-presidente da companhia, é ideal para espaços restritos e é adequado para a instalação de coberturas em mineração e construção. Segundo informações da companhia, “o mercado OEM de equipamentos para fixação subterrânea tem solicitado um perfurador mais curto durante muitos anos. A indústria da construção também exige novos rompedores para a perfuração de acesso limitado. O TE160 é utilizado para instalar as famosas micro estacas ocas em reparos de edifícios e pontes antigas”.

O TE160 está disponível com um ou dois motores de rotação, e uma unidade de percussão que oferece 7 kW de potência.

Por sua vez, a Rockmore International acaba de lançar uma nova broca de perfuração, que tem o objetivo de melhorar a eficiência e reduzir o custo operacional. O design do novo StarFlow prolonga a vida útil da broca e melhora as taxas de penetração da perfuração em rochas duras, abrasivas e difíceis. A broca aumenta a produtividade geral da perfuração com a incorporação de melhorias no design de sua face em forma de estrela, particularmente na geometria de corte e a colocação dos buracos na cabeça, por onde acontece a descarga de água, e os ‘dentes’ de tungstênio. ■

energia no futuro, e o preço da mesma, provavelmente, aumentará além dos níveis que hoje mostram “Soluções de energia verde, como os projetos hidrelétricos, requerem máquinas em uma área onde a Atlas Copco conta com uma carteira de produtos muito forte em vários aspectos técnicos. Um desafio para a equipe de vendas da Atlas Copco é encontrar a maneira de como chegar aos clientes, já que o processo de compra para a construção de túneis é um pouco diferente ao da mineração, onde o cliente e o executor são a mesma pessoa e se mantém no mesmo lugar por muitos anos. A construção de um túnel é realizada por empreiteiras, que estão mais dispersos e exigem tempos de entrega mais curtos”, comenta o executivo.

Mas Bergkvist não aposta apenas pelo setor energético, “também as soluções urbanas (metrôs e túneis rodoviários e ferroviários, etc) são um segmento crescente e que terá um papel muito importante no futuro”, garante.

Apesar de que el gerente de Atlas Copco avisa que, no geral, a América Latina não busca as mais altas tecnologias. O profissional reconhece que “as empresas latino-americanas mostram certa curiosidade pelas novas tecnologias para o desenvolvimento de suas operações, tanto que certamente existirá uma demanda no futuro para esses equipamentos”.

aplicações. Como exemplo, podemos citar o novo design da A-1C que incorpora um dispositivo de corte automático, facilitando a operação, segurança e aumentando a vida útil do equipamento. Outro exemplo é o A-1UTL, uma perfuratriz flexível multiuso para a construção, que nasceu do requerimento particular de um cliente e que terminou sendo benéfico para toda a indústria”.

Para Minnich, a América Latina é de grande importância. A aplicação está crescendo à medida que organismos reguladores incorporam especificações mais modernas na construção de obras de infraestrutura e, por sua vez, as empresas construtoras descobrem vantagens em relação à produtividade e segurança de seu pessoal pelo uso desse tipo de equipamento.

POTENCIAL ENERGÉTICOPor sua vez, a Atlas Copco tem se preocupado em melhorar aspectos como segurança qualidade, produtividade, sustentabilidade, ergonomia e treinamento de seus equipamentos, explica Lars Bergkvist, gerente global de projetos de escavação de rochas subterrâneas.

Segundo comenta o executivo, a América Latina é hoje e tem sido, historicamente, um mercado forte com relação à mineração, mas que hoje também apresenta um grande potencial de crescimento na construção de túneis, graças ao mercado energético. A demanda de energia global está aumentando e grandes consumidores de energia como mineradoras em operação e grandes projetos de mineração em caminho, continuarão sendo importantes consumidores de

Construção Latino-Americana Setembro de 2013 34

A Rockmore acaba de lançar StarFlow, seu novo bit de perfuração, que busca melhorar a efi ciência e ao mesmo tempo reduzir o custo operacional.

A Minnich está sempre buscando incorporar melhorias e confi gurações que facilitem o uso de suas perfuratrizes e que ampliem a variedade de aplicações.

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37Setembro de 2013 Construção Latino-Americana

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RANKING

C om cinco empreiteiras chinesas no Top 10 do ranking das maiores empresas de construção do mundo,

é justo dizer que continuam dominando o topo da lista. Os três primeiros: China State Construction & Engineering (CSCEC), China Railway Construction e China Railway Group, se mantiveram em suas posições com relação ao ano passado. Na sequência, com uma grande diferença, a francesa Vinci ocupa o quarto lugar, empresa que no passado chegou a ocupar a posição número um.

As outras dez principais, a espanhola ACS e a Hochtief (filial alemã na qual a ACS tem participação), melhoraram suas posições, da mesma forma que a norte-americana Bechtel. O fato deve-se à queda da China Communications Construction e China Metallurgical Group (MCC).

O fato foi algo incomum. Nos últimos anos, as empresas de construção chinesas pareciam avançar sem quedas na tabela, mas a classificação de 2013, composta sobre a base das receitas de 2012, tem sido testemunha de uma mudança significativa. Das 11 companhias chinesas presentes na lista do Top 200, apenas uma, a Guangsha Construction Group, melhorou sua posição em comparação com o ano passado. Das restantes, sete perderam posições, enquanto que, as três maiores, como foi dito, se

Apesar de que as

empreiteiras chinesas

dominaram o Top 10 da

tabela, a desaceleração de

seu mercado doméstico

teve um impacto na

classifi cação do ranking

total. Reportagem de

Chris Sleight.

As 200 principais1 88.107 China State Construction & China 1 www.cscec.com.cn Engineering (CSCEC)* 2 74.787 China Railway Construction Corporation China 2 www.crcc.cn3 74.646 China Railway Group China 3 www.crec.cn4 49.653 Vinci França 4 www.vinci.com5 49.347 ACS Espanha 6 1 www.grupoacs.com6 45.875 China Communications Construction China 5 1 www.crbc.com7 37.900 Bechtel EUA 9 2 www.bechtel.com8 33.508 Bouygues’ Construction Divisions França 8 www.bouygues.com9 32.809 Hochtief Alemanha 10 1 www.hochtief.de10 28.506 China Metallurgical Group (MCC) China 7 3 www.mcc.com.cn11 27.577 Fluor EUA 11 www.fl uor.com12 25.146 Daiwa House Japão 12 www.daiwahouse.co.jp13 20.210 Sekisui House Japão 15 2 www.sekisuihouse.co.jp14 19.562 Leighton Holdings Austrália 13 1 www.leighton.com.au15 19.045 Skanska Suécia 17 2 www.skanska.com16 18.597 Kajima Corporation Japão 18 2 www.kajima.co.jp17 18.137 Obayashi Japão 24 7 www.obayashi.co.jp18 18.029 Eiffage França 14 4 www.eiffage.fr19 17.739 Taisei Corporation Japão 22 3 www.taisei.co.jp20 17.733 Shimizu Corporation Japão 21 1 www.shimz.co.jp21 17.182 Saipem Itália 20 1 www.saipem.it22 16.686 Strabag Áustria 16 6 www.strabag.com23 16.051 Sinohydro China 19 4 www.sinohydro.com24 14.333 FCC Espanha 23 1 www.fcc.es25 13.814 Balfour Beatty Reino Unido 25 www.balfourbeatty.com26 12.498 Takenaka Corporation Japão 27 1 www.takenaka.co.jp27 12.036 Lend Lease Austrália 37 10 www.lendlease.com.au28 11.833 Hyundai Engineering & Construction Coreia do Sul 29 1 www.hdec.co.kr29 11.804 Shanghai Construction Group China 26 3 www.shconstruction.cn30 10.973 URS Corporation EUA 35 5 www.urscorp.com31 10.936 Bilfi nger Alemanha 28 3 www.bilfi ngerberger.de32 10.904 Construtora Norberto Odebrecht* Brasil 39 7 www.odebrecht.com33 10.894 Jacobs Engineering EUA 31 2 www.jacobs.com34 10.544 Technip França 36 2 www.technip.com35 10.381 Peter Kiewit* EUA 33 2 www.kiewit.com36 10.187 Larsen & Toubro E&C Índia 45 9 www.larsentoubro.com37 10.160 Samsung Engineering Coreia do Sul 42 5 www.samsungengineering.co.kr38 10.003 Abengoa Espanha 34 4 www.abengoa.es39 9.878 Ferrovial Espanha 32 7 www.ferrovial.es40 9.516 Bam Group Holanda 30 10 www.bam.nl41 9.106 Daelim Coreia do Sul 49 8 www.daelim.co.kr42 9.017 Acciona Espanha 38 4 www.acciona.es43 8.549 Doosan Heavy Industries & Coreia do Sul 47 4 www.doosanheavy.com Construction44 8.436 China Railway Erju China 41 3 www.crec.com.cn45 8.426 NCC Group Suécia 44 1 www.ncc.se46 8.250 GS Engineering & Construction Coreia do Sul 43 3 www.gsconstir.co.kr47 8.093 SNC-Lavalin Canadá 48 1 www.snc-lavalin.com48 7.921 KBR EUA 40 8 www.kbr.com49 7.822 JGC Japão 51 2 www.jgc.co.jp50 7.458 Aker Solutions Noruega 56 6 www.akersolutions.com

Receitas Companhia País 2012 Câmbio Site (US$ milhões)

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

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38

RANKING

Construção Latino-Americana Setembro de 2013

mantiveram no mesmo lugar. Isso mostra o que parece ser uma divisão

crescente entre as três principais empreiteiras chinesas e o resto dos players do país. O grupo CSCEC e os dois especialistas em ferrovias registraram um acréscimo em suas receitas de cerca de US$27,7 bilhões. Apresentando receitas de US$237 bilhões, as três companhias experimentaram um aumento maior que a média de 13% de ano a ano, e representam quase dois terços das receitas das onze chinesas no ranking.

Pelo contrário, as oito companhias restantes mostraram uma queda de 6% na média anual em suas receitas, com a consequente baixa em suas posições citadas acima.

SUBINDO NO RANKINGDa mesma forma que há quedas na tabela, também há ascensões e alguns grupos de companhias chaves têm melhorado suas posições em comparação ao ano passado.

Os casos de maior destaque na parte superior do ranking foram os das japonesas Sekisui House, Kajima, Obayashi, Taisei e Shimizu, que avançaram várias posições desde o ano passado e se encontram agora entre as 20 principais companhias.

Inclusive, essa tendência das grandes empresas japonesas se reflete em todo o ranking. Apenas duas das 32 empresas nipônicas classificadas na tabela deste ano perderam lugares desde o ano passado, enquanto que 27 melhoraram suas posições, uma se manteve e duas novas companhias entraram na tabela.

Se levarmos em conta os grupos por países,

Receitas Companhia País 2012 Câmbio Site (US$ milhões)

51 7.303 Daewoo Engineering & Construction Coreia do Sul 58 7 www.dwconst.co.kr52 7.056 Isolux Corsan* Espanha 82 30 www.isoluxcorsan.com53 6.999 Haseko Japão 59 6 www.haseko.co.jp54 6.897 Peab Suécia 53 1 www.peab.se55 6.751 China Gezhouba China 50 5 www.cggc.cn56 6.347 Emcor Group EUA 66 10 www.emcorgroup.com57 6.287 VolkerWessels Holanda 55 2 www.volkerwessels.com58 6.266 Laing O’Rourke Reino Unido 57 1 www.laingorourke.com59 6.224 Toda Japão 69 10 www.toda.co.jp60 6.150 Kinden Japão 64 4 www.kinden.co.jp61 6.048 YIT Finlândia 61 www.yit.fi 62 6.001 PCL Construction Group* Canadá 73 11 www.pcl.com63 5.816 Petrofac Reino Unido 63 www.petrofac.com64 5.812 Andrade Gutierrez Brasil 46 18 www.agsa.com.br65 5.746 Enka Turquia 75 10 www.enka.com66 5.607 Kandenko Japão 68 2 www.kandenko.co.jp67 5.542 Guangsha Construction Group* China 72 5 www.guangshajs.com68 5.485 Chicago Bridge & Iron EUA 80 12 www.cbi.com69 5.420 Spie França 65 4 www.spie.eu70 5.343 Carillion Reino Unido 54 16 www.carillionplc.com71 5.179 Obrascon Huarte Lain Espanha 52 19 www.ohl.es72 4.996 Chiyoda Japão 113 41 www.chiyoda-corp.com73 4.981 Aveng África do Sul 77 4 www.aveng.co.za74 4.945 Penta-Ocean Construction Japão 87 13 www.penta-ocean.co.jp75 4.943 Misawa Homes Holdings Japão 76 1 www.misawa-hd.co.jp76 4.822 Nippo Japão 78 2 www.nippohodo.co.jp77 4.820 Pulte Group EUA 88 11 www.pulte.com78 4.674 Orascom Construction Industries Egito 71 7 www.orascomci.com79 4.644 Sacyr Vallehermoso Espanha 70 9 www.sacyr.es80 4.623 Maeda Corporation Japão 90 10 www.maeda.co.jp81 4.575 Clark Construction* EUA 86 5 www.clarkconstruction.com82 4.385 Babcock International Reino Unido 79 3 www.babcock.co.uk83 4.381 Fayat Group França 83 www.fayat.com84 4.354 D R Horton EUA 98 14 www.drhorton.com85 4.313 Murray & Roberts África do Sul 85 www.murrob.com86 4.292 Sumitomo Mitsui Construction Japão 89 3 www.smcon.co.jp87 4.245 Brookfi eld Multiplex Austrália 120 33 www.brookfi eldmultiplex.com

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Receitas (US$ bilhões)Margem operacionalDESAFIOS GLOBAIS

O gráfico ilustra a tendência das receitas e rentabilidades das empresas do Top 100 durante uma década, e pode-se observar que sempre foram registrados aumentos no volume de negócios, inclusive nos anos da recessão global. O total deste ano para as 100 principais do ranking foi de US$1,29 trilhão, o que implica um acréscimo de 4%.

Por sua vez, a rentabilidade tem variado de acordo com a economia. O Top 100 alcançou uma rentabilidade operacional de 6,2% em 2006. Esse pico foi seguido por uma forte queda, impulsionado pela crise no mercado residencial dos Estados Unidos e a recessão mundial. Houve uma melhoria em 2010, mas, desde então, os benefícios não mudaram. Essa queda da rentabilidade e o aumento relativamente moderado nas receitas das 100 principais empreiteiras sugere que as condições continuam difíceis, o que poderia ser um alerta para toda a indústria. Com uma produção mundial da construção de US$7,5 trilhões, o top 100 apenas representa 17% da atividade.

>

51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87

1.3001.2001.1001.000

900800700600500400300200100

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520

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2005

2006

927

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1096

1242 1291

2011

2012

2010

1048

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4,3%

5,2%

5,8%6,2%

2792924,8%

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579

695

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4,8% 4,5%%% 4,4%

1054

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RANKING

Construção Latino-Americana Setembro de 201340

Receitas Companhia País 2012 Câmbio Site (US$ milhões)

88 4.129 Alpine Bau Áustria 74 14 www.alpine.at89 4.111 Tutor Perini EUA 95 6 www.perini.com90 4.086 Lennar EUA 118 28 www.lennar.com91 3.960 Boskalis Westminster Holanda 91 www.boskalis.com92 3.782 Whiting-Turner Contracting EUA 92 www.whiting-turner.com93 3.754 Fujita Japão 108 15 www.fujita.com94 3.639 Nexity França 100 6 www.nexity.fr95 3.624 PanaHome Japão 96 1 www.panahome.co.jp96 3.616 ICA México 104 8 www.ica.com.mx97 3.598 Ed Züblin Alemanha 94 3 www.zueblin.de98 3.542 McDermott International EUA 103 5 www.mcdermott.com99 3.525 Jaiprakash Associates Índia 116 17 www.jilÍndia.com100 3.460 Walsh Group EUA 102 2 www.walshgroup.com101 3.415 Foster Wheeler EUA 81 20 www.fwc.com102 3.409 Tecnicas Reunidas Espanha 97 5 www.tecnicasreunidas.es103 3.386 Barratt Developments Reino Unido 111 8 www.barratthomes.co.uk104 3.371 Lotte Engineering & Construction Coreia do Sul 105 1 www.lotteapt.net105 3.366 Camargo Corrêa* Brasil 93 12 www.camargocorrea.com.br106 3.313 Veidekke Noruega 114 8 www.veidekke.no107 3.300 Black & Veatch EUA 150 43 www.bv.com108 3.270 Arcadis Holanda 132 24 www.arcadis-global.com109 3.265 Kumagai Gumi Japão 112 3 www.kumagaigumi.co.jp110 3.199 Jan De Nul Bélgica 125 15 www.jandenul.com111 3.189 NVR EUA 135 24 www.nvrinc.com112 3.174 MRV Brasil 184 72 www.mrv.com.br113 3.171 Nishimatsu Corporation Japão 109 4 www.nishimatsu.co.jp114 3.100 Gilbane Building* EUA 84 30 www.gilbaneco.com115 3.029 Mostotrest Rússia 107 8 www.mostotrest.ru116 2.989 Astaldi Itália 117 1 www.astaldi.com117 2.983 Morgan Sindall Reino Unido 101 16 www.morgansindall.co.uk118 2.979 Heijmans Holanda 110 8 www.heijmans.nl119 2.975 Porr Group Áustria 119 www.porr.at120 2.972 RZD Stroy* Rússia 165 45 www.rzdstroy.ru121 2.959 Kier Group Reino Unido 106 15 www.kier.co.uk122 2.947 Aecon Group Canadá 126 4 www.aecon.com123 2.942 Taylor Wimpey Reino Unido 127 4 www.taylorwimpey.com124 2.914 Lemminkäinen Finlândia 115 9 www.lemminkainen.com125 2.883 Mota-Engil Portugal 121 4 www.mota-engil.pt126 2.876 Implenia Suíça 130 4 www.implenia.com127 2.875 OAS* Brasil 133 6 www.oas.com.br128 2.864 Toyo Engineering (TEC) Japão 167 39 www.toyo-eng.co.jp129 2.864 Toyo Construction Japão NOVO www.toyo-const.co.jp130 2.862 Tokyu Construction Japão 128 2 www.const.tokyu.com131 2.854 Interserve Reino Unido 124 7 www.interserveplc.co.uk132 2.828 Impregilo Group Itália 131 1 www.impregilo.it133 2.787 Sigdo Koppers Chile 155 22 www.sigdokoppers.cl134 2.744 Maire Tecnimont Itália 99 35 www.mairetecnimont.it135 2.738 Besix Bélgica 138 3 www.besix.com136 2.727 TBI Holdings BV Holanda 122 14 www.tbi.nl137 2.720 Glavstroy* Rússia 136 1 www.glavstroy.ru138 2.670 Maeda Road Construction Japão 139 1 www.maedaroad.co.jp139 2.560 Lanco Infratech Índia 154 15 www.lancogroup.com140 2.548 China State Construction Hong Kong 157 17 www.csci.com.hk International Holding141 2.509 Persimmon Reino Unido 143 2 www.persimmonhomes.com142 2.478 Hazama Ando Japão 149 7 www.hazama.co.jp143 2.470 M.A.Mortenson EUA 142 1 www.mortenson.com144 2.461 Okumura Corporation Japão 151 7 www.okumuragumi.co.jp

pode-se dizer que outros países tiveram mais “ganhadores” que “perdedores”, como é o caso dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Brasil. No entanto, muitos países europeus viram suas empreiteiras perder mais lugares que os que ganharam, sendo a Espanha um caso que chama a atenção, com oito das dez empresas da lista perdendo posições.

É claro que a sorte dos grupos por país está diretamente vinculada ao desempenho de seus mercados domésticos de construção. Sem dúvida, as empreiteiras japonesas tem se beneficiado dos trabalhos de reconstrução após o terremoto e tsunami de 2011, enquanto que nos Estados Unidos, a recuperação do mercado no geral tem mostrado excelentes resultados.

Dados de fontes como o Departamento de Censo dos Estados Unidos mostram que o mercado residencial é o que apresenta uma rápida recuperação, o que evidentemente se reflete nos resultados dos construtores de moradias do país. O maior grupo construtor residencial do país, Pulte Grupo, subiu 11 posições no ranking deste ano até o N°77. Outros que ganharam posições no mesmo setor são a D.R. Horton, que subiu 14 posições até o N°98, e a Lennar, que escalou 28 lugares para alcançar o N°90.

Apesar disso, esta realidade ainda está muito longe do auge vivido pelos Estados Unidos em meados da década passada. Cabe recordar que na edição 2006 do Top 200, Pulte, D.R. Horton e Lennar, ocupavam os lugares 9, 10 e 12, respectivamente.

No resto do Top 200 houve bons avanços para algumas das empreiteiras de médio porte do Japão como Chiyoda, Penta-Ocean, TEC, Toa, Takamatsu e Nippon Road. Todos ganharam posições na tabela. Além disso, o auge geral das empresas brasileiras se reflete no notável salto de 72 posições *

= e

stim

ado

Japão 15,0%

China 23,7%

França 8,2%

Espanha 7,5%

Reino Unido 4,0%

Alemanha 3,5%

Coreia do Sul 4,3%

Suécia 2,4%

Austrália 2,3%

Outros 17,1%

EUA 12,0%

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88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100101102103104105106107108109110111112113114115116117118119120121122123124125126127128129130131132133134135136137138139140

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RANKING

Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 43

País No. de Novas Sobem Descem Mantém Receitas % do Média Média Média de Média de companhias totais total das recietas operacional funcionários vendas/ (US$ milh.) (US$ milh.) Lucro Margem funcionário (US$ milh.) (US$)China 11 - 1 7 3 362.880 23,7% 32.989 1.430 3,63% 125.085 $285,677Japão 32 2 27 2 1 228.756 15,0% 7.149 236 3,38% 8.982 $846,649EUA 30 3 15 9 3 183.856 12,0% 6.129 348 5,02% 20.493 $314,174França 7 - 2 2 3 125.173 8,2% 17.882 1.492 7,41% 63.419 $281,965Espanha 10 - 2 8 - 115.138 7,5% 11.514 347 2,62% 43.981 $273,050Coreia do Sul 11 2 7 2 - 66.319 4,3% 6.029 203 3,22% 7.365 $870,485Reino Unido 15 - 6 7 2 60.975 4,0% 4.065 184 4,52% 16.567 $251,437Alemanha 6 1 2 3 - 52.797 3,5% 8.800 240 1,95% 34.149 $299,437Suécia 4 - 1 3 - 36.206 2,4% 9.051 275 3,04% 25.201 $359,171Austrália 3 - 2 1 - 35.843 2,3% 11.948 383 3,20% 29.765 $401,406Holanda 9 - 1 7 1 34.253 2,2% 3.806 129 3,38% 6.789 $575,798Itália 6 - 2 4 - 30.061 2,0% 5.010 363 6,48% 15.689 $357,655Brasil 7 - 5 2 - 30.026 2,0% 4.289 785 12,14% 14.750 $290,808Áustria 4 - - 3 1 25.644 1,7% 6.411 41 0,57% 24.426 $401,406Índia 5 - 3 2 - 19.992 1,3% 3.998 452 11,30% 3.908 $627,209Canadá 4 - 4 - - 18.897 1,2% 4.724 299 5,42% 13.743 $343,772Noruega 3 1 2 - - 12.399 0,8% 4.133 207 5,01% 10.428 $396,343África do Sul 3 - 2 - 1 11.474 0,8% 3.825 16 0,42% 17.285 $221,278Bélgica 4 - 2 2 - 10.837 0,7% 2.709 181 6,69% 8.697 $321,858Rússia 4 - 2 2 - 10.689 0,7% 2.672 190 7,15% 7.306 $365,767Finlândia 2 - - 1 1 8.963 0,6% 4.481 174 3,88% 16.119 $278,020Turquia 2 - 2 - - 8.010 0,5% 4.005 357 8,91% 7.972 $502,440México 3 1 2 - - 7.331 0,5% 2.444 427 17,47% 7.432 $328,788Egito 2 - - 2 - 6.275 0,4% 3.137 913 19,54% 12.953 $242,220Grécia 1 1 - - - 1.584 0,1% 1.584 116 7,32% 12.436 $127,408Outros 12 3 8 1 - 25.417 1,7% 2.118 - - - -TOTAL 200 14 100 70 16 1.529.795 100,0% 7.649 357 4,30% 23.899

ANÁLISE POR PAÍS

Quais são os países que possuem as maiores e mais lucrativas empreiteiras?

Apesar da queda das receitas para muitas empreiteiras chinesas o ano passado, o forte crescimento dos três principais players significou que as empresas construtoras do país alcançaram um ligeiro aumento em sua participação nas receitas dos Top 200, alcançando 23,7%, diante de 23,2% da edição de 2012 (baseada nas receitas de 2011). Além disso, as empreiteiras japonesas registraram um aumento em sua participação passando de 14,2% a 15% este ano. Por sua parte, as empresas norte-americanas se mantiveram quase imóveis com 12% da cota do Top 200, em comparação ao 12,1% ostentado no ranking passado.

Com uma indústria tão grande e com tantas companhias de grande porte, as mudanças de ano a ano nas cotas por país, normalmente, são de pouca importância. Com uma visão de longo prazo, as coisas podem ser mais surpreendentes.

Há cinco anos, na edição 2008 do Top 200, as empreiteiras norte-americanas tinham a maior participação, ostentando 19,9% do mercado. Na sequência vinha Japão (15,5%) e França (9,9%). Enquanto que os empreiteiros chineses apenas contavam com 9,7% das receitas do Top 200, se mantendo no quarto lugar.

CRESCIMENTO GLOBALAs receitas totais do Top 200 alcançaram US$1,52 trilhão no ranking deste ano, 3,1% acima do US$1,48 trilhão de 2012. O fato mostra que a média de tamanho das companhias do ranking, em termos de ingressos, passou de US$7,4 bilhões a US$7,6 bilhões.

Isso foi alcançado sem um grande aumento na planilha de pessoal. As cifras com relação ao número de funcionários mostrados no Top 200 indicam que, em média, cada companhia emprega 23.899 pessoas, apenas 0,6% a mais que a média de 23.762 pessoas registradas na pesquisa do ano passado. Nem todas as empresas presentes no ranking informam seu número de trabalhadores, mas considerando a média de funcionários, as 200 companhias alcançariam uma dotação total de 4,78 milhões de pessoas.

Em termos de tamanho, as companhias chinesas são as maiores, com uma média de receitas de pouco menos de US$33 bilhões anuais e 125.085 funcionários, por empresa. Esses números estão influenciados pelos três primeiros que, em conjunto, registram receitas de US$237 bilhões, 15,5% do total do Top 200, e empregam mais de 825 mil funcionários, 17,3% do total.

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RANKING

Construção Latino-Americana Setembro de 201344

METODOLOGIA

O Top 200 é um ranking das maiores empresas da construção do mundo calculado em base às receitas de vendas em 2012, seja por ano-calendário ou ano fiscal, dependendo de suas práticas contáveis individuais.

A informação foi obtida de diversas fontes, incluindo contabilidade auditada, declarações de empresas e de reconhecidas organizações. Em alguns casos, a International Construction calculou uma estimativa das receitas.

A classificação se baseia nas vendas em dólares norte-americanos e os tipos de câmbio foram as médias da cifra para 2012.

Apesar de que foi feito o melhor esforço para que a informação desta reportagem seja a mais exata possível, a International Construction não se responsabiliza por erros ou omissões.

No caso de que algum leitor acredite que sua companhia ou outra de seu conhecimento deveria ser incluída na lista, por favor, entre em contato com o editor da International Construction, Chris Sleight, pelo e-mail: [email protected].

Receitas Companhia País 2012 Câmbio Site (US$ milhões)

145 2.461 DEME Bélgica 144 1 www.deme.be146 2.440 Compagnie D’Entreprises CFE SA Bélgica 140 6 www.cfe.be147 2.380 McCarthy Building EUA 147 www.mccarthy.com148 2.375 China Petroleum Engineering China 129 19 www.cnpc.com.cn/cpecc/ & Construction149 2.330 Hensel Phelps EUA 141 8 www.henselphelps.com150 2.320 J.E. Dunn Group EUA 169 19 www.jedunn.com151 2.313 Salini Costruttori* Itália 166 15 www.salini.it152 2.271 Comsa EMTE Espanha 123 29 www.comsaemte.com153 2.264 Tekfen Holding Turquia 174 21 www.tekfen.com.tr154 2.264 Hanjin Heavy Industries Coreia do Sul 137 17 www.hanjinsc.com155 2.207 Dongbu Coreia do Sul 156 1 http://dbcon.dongbu.co.kr156 2.192 Galliford Try Reino Unido 159 3 www.gallifordtry.plc.uk157 2.187 Homex México 188 31 www.homex.com.mx158 2.185 Salfacorp Chile 177 19 www.salfacorp.com159 2.180 WBHO África do Sul 160 1 www.wbho.co.za160 2.154 Van Oord Holanda 146 14 www.vanoord.com161 2.137 Punj Lloyd Índia 153 8 www.punjlloyd.com162 2.083 Granite Construction EUA 161 1 www.graniteconstruction.com163 2.056 Max Boegl Alemanha 152 11 www.max-boegl.de164 2.054 CTCI Taiwan 173 9 www.ctci.com.tw165 2.024 Gafi sa Brasil 189 24 www.gafi sa.com.br166 2.016 Toa Japão 194 28 www.toa-const.co.jp167 2.005 Techint Engineering & Construction* Itália 164 3 www.techint.it168 2.000 DPR Construction EUA NOVO www.dpr.com169 1.968 LSR Rússia 186 17 www.lsrgroup.ru170 1.920 Brasfi eld & Gorrie EUA 196 26 www.brasfi eldgorrie.com171 1.920 Keller Group Reino Unido 179 8 www.keller.co.uk172 1.883 Toll Brothers EUA NOVO www.tollbrothers.com173 1.878 Takamatsu Japão 191 18 www.takamatsu-const.co.jp174 1.870 Galvão Engenharia* Brasil 183 9 www.queirozgalvao.com175 1.869 Budimex SA Polônia 176 1 www.budimex.com.pl176 1.867 ISG Reino Unido 172 4 www.isgplc.com177 1.855 Graham Construction* Canadá 182 5 www.graham.ca178 1.853 Swietelsky Austria 170 8 www.swietelsky.at179 1.838 JM Suécia 178 1 www.jm.se180 1.781 Nippon Road Japão 199 19 www.nipponroad.co.jp181 1.778 Teixeira Duarte Portugal NOVO www.tduarte.pt182 1.749 Halla Engineering & Construction Coreia do Sul NOVO www.halla.co.kr183 1.740 Wates Group Reino Unido 185 2 www.wates.co.uk184 1.728 Bauer Alemanha 197 13 www.bauer.de185 1.700 Austin Industries* EUA 163 22 www.austin-ind.com186 1.694 Strukton Groep Holanda 180 6 www.strukton.com187 1.681 MT Hojgaard Denmark 192 5 www.mthojgaard.dk188 1.671 Goldbeckbau Alemanha NOVO www.goldbeckbau.de189 1.666 Ballast Nedam Holanda 171 18 www.ballast-nedam.com190 1.642 Africa Israel Investments Israel 193 3 www.africa-israel.com191 1.628 AF Gruppen Noruega NOVO www.afgruppen.no192 1.601 Arab Contractors Egito 148 44 www.arabcont.com193 1.586 Tekken Corporation Japão NOVO www.tekken.co.jp194 1.584 Ellaktor Grécia NOVO www.etae.com195 1.583 Hindustan Construction Company (HCC) Índia 190 5 www.hccÍndia.com196 1.573 Shikun and Binui Israel NOVO www.hch.co.il197 1.560 KB Home EUA NOVO www.kbhome.com198 1.541 Arabtec Holding EAU NOVO www.arabtecconstruction.com199 1.529 Ssangyoung Engineering & Coreia do Sul NOVO www.ssyenc.co.kr Construction200 1.528 OHL México México NOVO www.ohlmexico.com.mx

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o

que deu a MRV, o maior avanço registrado por uma empreiteira este ano. Também vale a pena destacar que a Odebrecht subiu sete lugares alcançando a posição número 32, consolidando seu lugar como a maior empresa de construção da América Latina, e por uma diferença significativa.

PRÓXIMO ANOCom o mercado da construção norte-americano em recuperação e a economia japonesa se beneficiando das medidas de estímulo ‘Abenomics’, a edição 2014 do Top 200 poderia vislumbrar novas melhorias por parte dos grupos de empresas desses dois países. Da mesma forma, a falta de crescimento na Europa poderia levar a um estancamento das empreiteiras dessa região.

No entanto, os movimentos dos principais grupos de chineses devem ser os mais analisados. Este deveria ser um bom indicador da saúde do mercado e do impacto das medidas de ajuste fiscal que foram vistas este ano. ■

145146147148 149150151152153154155156157158159160161162163164165166167168169170171172173174175176177178179180181182183184185186187188189190191192193194195196197198199 200

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EVENTO

Construção Latino-Americana Setembro de 2013 46

de distribuição em Saint Charles, Illinois, Estados Unidos”, acrescenta.

Bazzarella também comenta que este é um ano muito especial para a marca a nível mundial. “Este ano vamos fabricar nossa máquina número 250 mil. Isso é algo que nos enche de orgulho”, afirma.

A empresa não revela cifras de vendas, mas Bazzarella confirma os positivos resultados da companhia. “Os números de vendas do final do ano passado e de 2013 superaram nossas previsões mais otimistas”, garante. E foi exatamente essa a ‘energia’ que se podia ver nos rostos dos diretores e executivos da empresa durante o evento.

IMPORTÂNCIA DA REGIÃOJoe Chaves, vice-presidente de operações da Skyjack no Canadá, também mostrou estar muito satisfeito. Afirmou que o mercado brasileiro de PTAs é ainda muito pequeno se comparado com o de outros países e que é necessário esperar uma mudança cultural para poder pensar em investir mais na região. “Aqui muita gente ainda usa escadas, andaimes, etc. Mas certamente isso mudará em breve”, garante.

Inclusive, o executivo informa que está em análise a possibilidade de montar uma fábrica na região ou pelo menos uma instalação onde possam ser montados os equipamentos, mas que precisam esperar pelo menos dois ou três anos para que seja possível visualizar melhor o panorama do mercado das plataformas aéreas no Brasil. “Ainda temos que ver como o mercado vai se comportar dentro de alguns anos, mas certamente que, com a mudança na legislação em relação ao uso desse tipo de equipamentos, a demanda crescerá rapidamente, o que será muito bom para todos”, garante.

U m “open-house” cheio de positivismo. Foi assim o ambiente do evento que a Skyjack, fabricante

canadense de plataformas de trabalho aéreo (PTAs), ofereceu no dia 7 de agosto em sua instalação localizada em Indaiatuba, cidade do interior do estado de São Paulo, no Brasil. Clientes e todos aqueles que contribuíram para que a empresa alcançasse o sucesso dos últimos anos foram convidados para compartilhar e celebrar ao lado dos executivos locais e internacionais da Skyjack, além de toda a equipe de profi ssionais que trabalham para a companhia no Brasil.

Mais de 150 pessoas marcaram presença no evento realizado nas novas instalações da empresa. Na oportunidade, a companhia aproveitou para exibir diversas de suas plataformas nos 2 mil m² de área do local.

“Essa é nossa sede administrativa local, centro de distribuição de peças e instalação, que tem o objetivo de dar suporte a nossos clientes. Escolhemos esta região por sua excelente localização estratégica”, afirma Raffael Bazzarella, gerente de vendas para América Latina da Skyjack. O profissional explica que a sede atende apenas os clientes do Brasil. “Clientes de outros países da América Latina contam com suporte e disponibilidade de peças desde nosso centro

Apesar de que a primeira venda a um cliente brasileiro

tenha sido em 1997, foi apenas a partir de 2011 que

a empresa registrou um forte aumento de vendas

na região. Com as novas instalações em Indaiatuba,

Brasil, chegou o momento de celebrar e começar a

pensar em mais. Reportagem de Clarise Ardúz.

Skyjack no Brasil: cada vez mais alto

A canadense é líder mundial de vendas de plataformas tesoura.

Presidente, vice-presidentes e diretores da canadense estiveram presentes no Open-House da Skyjack Brasil, em Indaiatuba, interior de São Paulo.

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EVENTO

Durante seu discurso durante o evento, Brad Boehler, presidente da Skyjack, e Adriano Battazza, diretor de vendas para América latina, agradeceram a presença de todos e o apoio e confiança depositados na companhia até o momento.

“O mercado do Brasil é muito importante para a Skyjack, neste momento”, afirmou o presidente. Battazza, por sua vez, apresentou a homenagem que a empresa fez para seus clientes, pendurando um banner de cada cliente na parede do recinto. “Temos que agradecer a vocês que nos levaram

a ser líderes de vendas no que se refere à plataformas tesoura”, completou.

Ao comentar sobre as novas instalações, Battazza disse que a empresa está entusiasmada com as metas alcançadas na região e que pretende continuar oferecendo o melhor. “Para que nós tenhamos sucesso, vocês, os clientes, precisam ter sucesso também. E, para isso, nós vamos continuar oferecendo um serviço de excelência. Essa é nossa obrigação”, afirmou.

E não é para menos. Apesar de que o mercado brasileiro ainda não seja tão grande no que se refere à plataformas de trabalho aéreo como em outros países onde a Skyjack está presente, o Brasil é um mercado atrativo que, no futuro, poderá ser melhor ainda. “Nossos clientes de locadoras vem se mostrando muito otimistas com relação ao próximo ano”, comenta Boehler. Comenta que uma das garantias de que tudo pode melhorar é a mudança na legislação, que obrigará a utilizar PTAs para diversos tipos de trabalhos, não apenas para a construção, mas também para trabalhos de limpeza, manutenção, entre outros.

O presidente também explica que a

empresa está de olho, neste momento, nas operações das instalações de Indaiatuba, mas que já pretendem buscar representantes de vendas em outros países da região. “Já estamos estudando o assunto para poder vender também na Argentina, no Chile e no México”. Segundo informa, esses mercados não chegam a ser tão atrativos como o Brasil, mas garante que do mesmo jeito são interessantes. “Em termos gerais, podemos dizer que a América Latina representa para a Skyjack, 10% das vendas, cifra que pode ser atribuída quase que na totalidade ao Brasil”, finaliza. ■

Como homenagem aos clientes, a Skyjack pendurou diversos banners com as marcas de cada cliente nas novas instalações do Brasil.

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TENDÊNCIA

49

>

Operação virtualCom benefícios

como segurança,

treinamento mais rápido,

menor desgaste de

equipamentos e peças,

além de economia de

combustível, entre outros,

os simuladores estão

conquistando o mercado

latino-americano da

construção. Reportagem

de Clarise Ardúz.

“No Brasil, o simulador já é visto como uma ferramenta decisiva para garantir a aprendizagem do operador”, Rubens Azevedo, diretor para América Latina da XCMG.

de um simulador para o treinamento são muitos, tanto para o operador como para a empresa que oferece o curso. “Graças à precisão do simulador, o trabalhador se sentirá operando um equipamento de verdade”, garante. Com relação aos benefícios para a empresa, afirma que também são de grande importância. “Treinando um operador em um simulador, evita-se o desgaste de peças, sistema de freio, sistema hidráulico, além da economia de combustível. Mas o principal é que não há riscos de acidentes”, acrescenta.

Em dois meses, as instalações do centro de treinamento estarão terminadas e a XCMG oferecerá cursos mensais, em salas de 10 a 12 alunos. “Nossos simuladores são fabricados na China e podem capacitar, a princípio, operadores de escavadeiras e guindastes. Estamos esperando o desenvolvimento do software para outros modelos de máquinas

Q uem poderia pensar que algo como um “videogame” com joysticks, alavancas, pedais e

botões conquistaria tão rápido o mundo da construção. Pois foi exatamente isso que os simuladores 3D de equipamentos da construção estão fazendo na América Latina.

Atualmente, essas máquinas são frequentemente levadas em consideração para o treinamento de operadores de equipamentos. Graças a sua reprodução exata do mundo real e seu baixo custo em comparação aos métodos tradicionais, diversos fabricantes de equipamentos, construtoras e locadoras, entre outras, decidiram apostar nessa novidade para capacitar seus operadores. Alguns pensam até em oferecer uma certificação internacional para os operadores capacitados.

Esse é o caso da XCMG no Brasil, que ao comprovar os benefícios dos simuladores e as tendências do mercado, decidiu construir seu primeiro centro de treinamento de operadores da marca em São Paulo, com o objetivo de atender a toda a América Latina. “No Brasil, o simulador já é visto como uma ferramenta decisiva para garantir a aprendizagem do operador. A América Latina está seguindo a mesma tendência”, garante Rubens Azevedo, diretor para América Latina da XCMG.

Segundo o executivo, os benefícios da utilização

Este simulador da Cat oferece, além dos controles reais da

máquina, um monitor traseiro para visualizar a imagem da parte de trás

do equipamento.

Setembro de 2013 Construção Latino-Americana

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TENDÊNCIA

Construção Latino-Americana Setembro de 201350

XCMG”, afirma o executivo.Mas o plano da empresa, segundo

Azevedo, não para por aí. “Pretendemos certificar os operadores através da fábrica da XCMG. Já estamos negociando com uma entidade internacional especializada para que nosso curso seja homologado no Brasil e seja válido internacionalmente também”, garante.

Mas a XCMG não foi a primeira a usar esse tipo de tecnologias. A Caterpillar, por meio de seu distribuidor no Brasil, Sotreq, utiliza simuladores desde 2006 e já formou mais de 150 operadores, sendo uma das primeiras companhias em aplicar este tipo de tecnologias.

“Grandes clientes vem usando cada vez mais os simuladores para a formação básica de seus operadores, pois é uma excelente ferramenta para iniciar o treinamento dos trabalhadores nos controles dos equipamentos”, afirma Claudiney Melo, coordenador de treinamento técnico corporativo da Sotreq.

O profissional concorda com os benefícios citados pelo diretor da XCMG e explica que os simuladores são utilizados como primeiro contato dos alunos com o equipamento para familiarização dos controles e a aplicação de técnicas de operação. “Pode ser utilizado por um operador principiante como pelos mais experientes, estes no caso de equipamentos novos”, acrescenta.

Os simuladores utilizados pela Caterpillar, fabricados nos Estados Unidos, utilizam um

de equipamentos pesados no Brasil. A empresa importou simuladores 3D de escavadeiras, pás carregadeiras e caminhões articulados, baseados em equipamentos Volvo. Seus simuladores, fabricados na Suécia pela empresa Oryx, utilizam um sistema gráfico 3D de alta resolução e uma plataforma de movimentos elétricos que reproduzem dezenas de cenários e situações, além de transmitir o atrito e as variações de terreno e declive ao operador.

O interesse pelo assunto dos simuladores, segundo Luiz Gustavo Pereira, CEO do Grupo, surgiu do crescimento da demanda de formação e capacitação de mão de obra na América Latina. “De acordo com informações da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, Sobratema, somente no Brasil, existe uma necessidade de aproximadamente 54 mil operadores por ano. Portanto, a busca por treinamento é crescente. E o uso de simuladores é ideal por ser mais rápido e eficaz que os métodos convencionais utilizados”, garante.

Pereira destaca a segurança como uma das vantagens mais importantes dos simuladores. “O operador tem a possibilidade de conhecer os limites do equipamento, pois se ocorre qualquer tipo de acidente não estará impactando nos custos de manutenção e segurança”, acrescenta.

A empresa, que já forneceu simuladores para Odebrecht para o treinamento de operadores, entre outras empresas, comercializa e também loca as máquinas. Ao contrário do que pensa Melo, para Pereira os simuladores não sofrem mais nenhum tipo de resistência por parte do mercado. “Todo lançamento de produto tem seu tempo de amadurecimento. Neste caso, como já temos exemplos concretos da funcionalidade da ferramenta, essa barreira já foi superada”, garante.

Por sua vez, considerando o promissor que pretende ser o panorama com relação à capacitação de operadores, a Liebherr do Brasil prevê números bastante positivos para seu Centro de Treinamento de operadores, instalado na sede da empresa em Guaratinguetá, interior de São Paulo,

software de gerenciamento do simulador onde o instrutor pode gerar relatórios dos alunos e criar atividades para que sejam desenvolvidas pelos mesmos. Há simuladores de pás-carregadeiras de pequeno e grande porte, escavadeiras hidráulicas de construção e aplicação florestal, motoniveladoras, caminhões off-road de médio e grande porte e tratores de esteiras.

Os alunos saem certificados pela Caterpillar, mas Melo informa que os simuladores são apenas parte do processo de capacitação e que é imprescindível uma maior prática nos equipamentos ‘reais’ para a aquisição da habilidade necessária para que os operadores alcancem uma produção plena com os equipamentos.

Além disso, apesar de que seja possível comprovar a eficiência do treinamento com os simuladores, o coordenador da Sotreq afirma que ainda enfrenta-se, no Brasil, certa resistência por parte das empresas pequenas para o uso dessa tecnologia nos treinamentos, principalmente devido ao custo que acarretam os simuladores. “Para as empresas grandes, onde há uma necessidade de formar um número maior de operadores não há nenhuma resistência”, garante o profissional, quem acrescenta que um de seus principais clientes são a Odebrecht e o Consórcio Construtor Belo Monte.

DE OLHO NO FUTUROOutro dos que se interessou pelo assunto dos simuladores foi o grupo Tracbel, distribuidor >

A Tracbel importou simuladores 3D de diversos equipamentos Volvo, para que sejam utilizados na capacitação de operadores de máquinas pesadas.

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Construção Latino-Americana Setembro de 201352

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Criado para capacitar representantes, colaboradores, clientes e operadores de equipamentos da marca da América Latina e da África, este centro possui oito salas e dois auditórios, onde nos primeiros seis meses do ano, foram realizados mais de 180 treinamentos e capacitados mais de mil trabalhadores.

A Liebherr oferece diversos simuladores, entre os quais merecem destaque os de

operação de guindastes torre, guindastes offshore e guindastes pórticos. Também é possível ter acesso a simuladores para análise de falhas em alguns equipamentos

e componentes, como guindastes torre e de pneus, escavadeiras, pás carregadeiras, entre outros.

ENTRANDO AO MERCADOParece que as previsões com relação ao tema da escassez de operadores e as necessidades de capacitação dos novos operadores são tão interessantes que até quem não tinha nada a ver com o mundo da construção está começando a ver um brilho no assunto. Um exemplo disso é a STC Sistemas e Tecnologia, uma empresa brasileira dedicada a dar suporte e desenvolver simuladores de aeronaves militares tanto no Brasil como na Colômbia, Egito, Peru, Venezuela, Estados Unidos, entre outros.

A companhia oferece, também, agora, simuladores de equipamentos de construção, como escavadeiras, carregadeiras, tratores de esteiras, retroescavadeiras, motoniveladoras e caminhões off-road. “Fazemos um levantamento do modelamento matemático de todos os dados de velocidade, rotação, movimento, tempo, derrapagem, comportamento em condições adversas, entre outros, e insertamos essas variáveis em nosso software que interage diretamente com o tipo de terreno e as condições climáticas. Assim, proporcionamos uma realidade virtual muito próxima das condições reais encontradas”, garante Luiz Otavio Bernardes, diretor técnico comercial da companhia.

Os simuladores são projetados, desenvolvidos e fabricados nas instalações da empresa em Itatiaia (Rio de Janeiro), São José dos Campos (São Paulo) e Curitiba (Paraná).

A empresa loca e comercializa seus simuladores. “Trabalhamos com empresas de construção civil, mineradoras, além de escolas de treinamento que oferecem serviços de capacitação”, explica. ■

O centro de treinamento de operadores da Liebherr pretende capacitar, este ano,

2.500 trabalhadores.

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CANTEIRO DE OBRA

Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 55

A DUO PLC, distribuidora global da Terex Washing Systems (TWS) instalou uma usina de lavagem

de areia e cascalho, personalizada, nas instalações da Readymix West Indies (W.I.), em Valencia Tropical, na ilha Trinidad, em Trinidad e Tobago.

A Readymix W.I. é parte do Grupo TCL, um dos principais produtores e distribuidores de produtos pré-misturados e de cimento no Caribe e com operações em Trinidad, Barbados, Guiana, Jamaica e Anguilla.

Desde 1962, a Readymix W.I se consolidou como o único produtor de concreto pré-misturado em Trinidad e Tobago. A companhia dispõe de uma ampla rede de usinas de concreto na região e tem expandido suas operações a outros mercados regionais como, por exemplo, Barbados.

Levando em consideração a grande variedade e quantidade de sedimentos

presentes na matéria prima, a DUO, empresa com mais de 35 anos de experiência no setor, propôs o uso de uma usina TWS personalizada que, na atualidade, processa de forma eficaz a areia e o cascalho para produzir três tipos diferentes de áridos e um tipo de areia.

Segundo Rav Singh, diretor de pedreiras da ReadyMix W.I. “esta nova usina veio para substituir a usina de lavagem de barris. Os custos de manutenção da usina antiga eram muito elevados, o que afetava sua rentabilidade em relação ao processamento. A instalação de TWS, no entanto, oferece custos de manutenção mais reduzidos,

assim como elevados níveis de eficiência e produtividade. Isso permite que sejamos muito mais competitivos no mercado. A nova usina também permite obter um produto muito mais limpo e atrativo”.

Por sua vez, Fergal McPhillips, diretor de vendas da TWS, afirma que “a usina aborda com eficiência todos os problemas e está obtendo excelentes resultados ao aumentar a eficiência na produção e, ao mesmo tempo, obtém excelentes resultados comerciais e atende às demandas do mercado da construção”.

As instalações ocupam uma superfície de mais de 210 hectares, onde há areia natural com partículas de argila e depósitos de cascalho, o que precisa ser processado para sua posterior classificação. >

TWS instala uma usina de lavagem em Trinidad A usina da Terex Washing Systems é capaz de gerar

quatro tipos de produtos a uma velocidade de 200

toneladas por hora. Reportagem de Cristián Peters.

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A nova usina de lavagem é capaz de gerar quatro tipos de produtos a uma

velocidade de 200 toneladas por hora.

O separador ciclônico Terex FM 200C é uma unidade de

recuperação de areia.

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CANTEIRO DE OBRA

Construção Latino-Americana Setembro de 201356

ANÁLISE DE PENEIRAA nova usina de lavagem é capaz de gerar quatro tipos de produtos (areia de 0-6 mm, e áridos de 6-10 mm, 10-20 mm e 20-75  mm) a uma velocidade de 200 toneladas por hora. Aproximadamente, 60  % da produção correspondem a areia, 30% são áridos e de 10 a 15 % são resíduos.

A ReadyMix W.I. sempre processou a areia e o cascalho para a elaboração de cimento, blocos de concreto e asfalto. Atualmente, todos os produtos fabricados são consumidos na ilha de Trinidad; apesar de que diante do sucesso da nova usina, a companhia pretende trabalhar com a DUO em uma segunda usina de lavagem Terex para atender aos mercados de exportação.

Segundo Singh, a companhia optou pela DUO, além de sua experiência, pela capacidade de oferecer um pacote integrado de vendas e serviços. “A DUO e a Terex investigaram o produto que tínhamos que processar, fizeram uma análise detalhada e projetaram uma usina adaptada às nossas necessidades. Além disso, designaram uma equipe de engenheiros ao projeto, assim como técnicos de vendas e de pós-venda para dar apoio aos processos de instalação e entrada em funcionamento”, afirma.

INSTALAÇÃO O cascalho e a areia com partículas de argila natural são processados com uma calha vibratória de alimentação H9 que elimina o material de mais de 100 mm. O transportador de correia de alimentação inclinada, projetado e fabricado pela DUO, fornece o material para a peneira do lavador de dois andares 206R para realizar uma seleção inicial. Nessa etapa, o andar superior elimina o material de mais de 75 mm, que é

armazenado por meio de um transportador de correia TC4026. O andar inferior elimina o material de 6 mm e 75 mm e envia o material de menos de 6 mm a um separador de ciclos FM 200C, com o qual é produzida a areia de 0-6 mm apta para a venda. O separador de agregados Terex FM 200C é uma unidade de recuperação de areia dotada de uma bomba centrífuga de lama, unidades hidro ciclônicas duplas, um depósito de armazenamento e uma peneira desumidificadora de 14 x 6. Essa unidade é capaz de produzir um ou dois tipos de areia.

Os diferentes sedimentos presentes no material tornam necessária uma depuração adicional para garantir que sua limpeza cumpra com as especificações, o que é possível conseguir graças à unidade de lavagem PS 200R. As peneiras desumidificadoras se situam em ambas as extremidades da máquina, que dispõe de uma caçamba de dois eixos em espiral que giram em sentidos inversos um ao outro. Estes eixos estão equipados com umas lâminas descartáveis que limpam a matéria prima. A fricção desse processo rompe os aglomerados de argila e

permite armazenar o material limpo.Quando os aglomerados passam pela

unidade de lavagem PS 200R, são enviados a um segundo transportador de correia de elevação DUO. Esses aglomerados de 6 e 75 mm vão para o sistema de peneira seca de dois andares 165D para classificar o material nos graus desejados pelos clientes.

Nesses momentos, a usina de lavagem usa recipientes de decantação para a água residual. A água suja da usina FM, que contém materiais de menos de 75 micras (sedimentos/argila), são enviadas a um conjunto de recipientes. O desenho desses recipientes permite que os sedimentos fiquem no fundo, deixando na parte de cima a água limpa e reutilizável. Também há a possibilidade de instalar uma usina de tratamento de água para eliminar a necessidade dos recipientes.

A usina é controlada e supervisada desde um painel de comando elétrico PLC. Esse painel está programado para realizar sequências automáticas e vem, de fábrica, completamente instalado e programado, o que simplifica a utilização da usina.

Segundo Sean Loughran, diretor da TWS: “A usina de lavagem de cascalho e areia de Trinidad é outra prova da capacidade da DUO e da TWS de instalar usinas complexas. Tanto a DUO, como a TWS, foram capazes de levar em consideração as necessidades específicas do cliente e projetaram uma usina personalizada. Essa usina é muito mais eficaz que a usina anterior da Readymix e fabrica um produto muito melhor. Tudo isso só foi possível graças à equipe especializada de engenheiros da DUO e aos técnicos de aplicações e de pós-venda que nos ajudaram desde a concepção inicial até a entrada em funcionamento”. ■

A Readymix W.I. está avaliando a aquisição de uma segunda usina de lavagem Terex.

Os diferentes sedimentos do material passam por uma depuração adicional em uma unidade de lavagem PS 200R.

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Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 57

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ESTEIRASDemag CC2800, 660 ton, ‘11, SWSL, 84m+84m............................................ Ligue

Liebherr LR1600, 660 ton, ‘09, 96m+84m...................................................... Ligue

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