trigo: recomendaÇÕes tÉcnicas para mato grosso do … · claudio alberto souza da silva -...

75
ISSN 0100-6885 Março, 1987 NUMERO 15 TRIGO: RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA MATO GROSSO DO SUL SAFRA 1987 PRO 828t 987 .V-PP-2011 .00752 TRIGO: recomendacoes ... lAgropecudria-EMBRAPA 1987 LV.PP-2011.00752 tira iIIIO IIlIItIII I!lI Il1 Illt l Ii IIII ItE II II a de Âmbito Estadual de Dourados AI-SEDE-51558-1

Upload: others

Post on 30-Aug-2019

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

ISSN 0100-6885 Março, 1987

NUMERO 15

TRIGO: RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

PARA MATO GROSSO DO SUL

SAFRA 1987

PRO 828t 987 .V-PP-2011 .00752

TRIGO: recomendacoes ... lAgropecudria-EMBRAPA

1987 LV.PP-2011.00752 tira

iIIIO IIlIItIII I!lI Il1 Illt l Ii IIII ItE II II a de Âmbito Estadual de Dourados

AI-SEDE-51558-1

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Presidente: José Sarney

Ministro da Agricultura: Iris Rezende Machado

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA

Presidente: Ormuz Freitas Rivaldo

Diretores:AIi Aldersi Saab

Derli Chaves Machado da Silva

Francisco Ferrer Bezerra

ISBN 0100-6885

CIRCULAR TÉCNICA N2 15 Março, 1087

TRIGO: RECOMENDAÇÕES TËCNICAS PARA MATO GROSSO DO SUL - SAFRA 1987

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria - EMBRAPA

rulad

a ao Ministrio da Agricultura

ade de Execuçao de Pesquisa de mbito Estadual de

ados - UEPAE de Dourados

Dourados, MS•

Exemplares desta publicação podem ser solicitados ã:

EMBRAPA-UEPAE de Dourados Rodovia Dourados-Caarap6, km 5 Telefone: (067) 421_0411* Telex: (067) 2310 Caixa Postal 651 79800 - Dourados, MS.

Tiragem: 1.500 exemplares

Comit de Publicaç6es:

'Data 1 N.4 N.

' MCC

N. RegittrO

Amoacy Carvalho Fabricio (Presidente) Eli de Lourdes Vasconcelos (Secretaria) Carlos Virgilio Silva Barbo Francisco Marques Fernandes joao Carlos Heckier Sergio Arce Goniez

Empresa Brasileira de Pesquisa A9ropecuãria. Unída de de Execução de Pesquisa de Arubito Estadual de Dourados, MS. Trigo: recomendaç6es tcnicas para Mato Grosso do

Sul - safra 1987. Dourados,. 1987. 72p. iiust. (EMBRAPA. UEPAE Dourados. Circular

Técnica, 15).

l.Trigo-Cultivo-Brasil-MatO Grosso do Sul.I.TTtu lo.II.Serie.

CDD 6??.11098172

CC 1

-l987

Este trabalho foi organizado por

Paulo Gervini Sousa - Eng.-Agr. , da EMBRAPA-UEPAE de Dou

rados.

Colaboradores:

EMBRAPA-UEPAE de Dourados

Airton Noriemacher de Mesquita - Eng. -Agr. Amoacy Carvalho Fabricio - Eng.-Agr. Arnaldo Comes de Moraes - Técnico Agrícola Cayo Mano Taveila -.Eng.-Agr. Claudio Alberto Souza da Silva - Eng.-Agr. Claudio Lazzarotto - Eng.-Agr. Francisco Marques Fernandes - Eng.-Agr. Luiz Alberto Staut - Eng.-Agr. cosa Ubirajara Garcia Fontoura - Eng.-Agr. Olavo Roberto Sonego - Eng.-Agr. Rinaldo de Oliveira Calheiros- Eng.-Agr. Sergio Arce Gomez - Eng.-Agr.

COTRIJIJI

Carlos Pitol - Eng.-Agr.

Fazenda Itamarati

Francisco Alberto Boldt - Eng. -Agr.

CAC-CC

Ricardo Tomikazu Aoki - Eng.-Agr.

SUMÂRIO

Pãgina

1. INTRODUÇÃO .

2. FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS ...... 9

2.1. Pmostragem do solo ........................1 0

2.2. Acidez e calagem ....................... ... li

2.3. Adubação .................................. 13

2.4. Critérios t5cnicos para a escolha do cal cá

rio e fertilizantes ....................... 17

2.4.1. Calcário ................................ 17

2.4.2. Fertilizantes ........................... 17

3. ECOLOGIA, PRATICAS CULTURAIS E IRRIGAÇÃO ....... 18

3.1. Epoca de semeadura ........................ 18

3.1.1: Trigo não irrigado ...................... 18

3.1.2. Trigo irrigado .......................... 19

3.2. Introdução do cultivo de trigo não irriga

do na região norte de Mato Grosso do Sul

em áreas com altitude inferior a 800 rn 21

3.3. Espaçamento e densidade de semeadura ......22

3.4. Uso e manejo do solo ...................... 22

3.4.1. Preparo do solo ........................ 22

3.4.2. Semeadura direta ........................ 25

3.5; Manejo da água em irrigação por aspersão 26

3.5.1. Quando irrigar .......................... 26

3.5.2. Quanto irrigar ..........................29

Pâg i na

3.5.3. Exemplode cãlculo da lâmina de âgua pa

ra irrigação ............................31

3.6. Flerbicidas ................................32

4. MELHORAMENTO GENTICO ..........................32

4.1. Cultivares ................................3 2

4.1.1. Para solos de campo corrigidos ..........37

4.1.2. Nova cultivar para solos de campo corri

gidos.................................... 37

4.1.3. Para solos de mata .......................37

4.1.4. Novas cultivares para solos de mata .....38

4.1.5. Para cultivo irrigado na região da Gran

de Dourados ............................. 38

4.1.6. Cultivares e linhagens em fase final de

experimentação........................... 33

5. FITOSSANIDADE .................................. 41

5.1. Controle de doenças ....................... 4 1

5.1.1. Tratamento de sementes ..................41

5.1.2. Tratamento da parte area ...............43

5.2. Controle de insetos-pragas ...............55

5.2.1. Pulg6es ................................. 55

5.2.2. Lagartas ................................6 0

5.2.3. Observaç6es sobre o indice de segurança 61

6. SOBRE-SEMEADURA ................................ 61

7. COLHEITA ...................................... 62

7.1. Perdas na colheita ....................... 62

7.1.1. Velocidade do molinete .................63

P5Ú i na

7.1.2. Como reduzir as perdas . 64 7.1.3. C1cu10 das perdas na operação de colhei

a...................................... 7.2. Correço.de problemas na colheita.........70

TRIGO: BECC'flDAÇÕES TÉCNICAS PARA NATO GROSSO DO SUL -

SAFRA 1987

1. INTRODUÇÃO

Esta circular tknica tem a finalidade de divulgar re

comendaç6es para o cultivo do trigo, em Mato Grosso do

Sul, baseadas em trabalhos desenvolvidos pela Empresa Bra

sueira de Pesquisa Agropecuária-Unidade d Execução de

Pesquisa de Ambito Estadual de Dourados (EMBRAPA-UEPAEde

Dourados), Cooperátiva Agricola de Cotia-Cooperativa Cen

tral (CAC-CC), Cooperativa Regonal Tritfcola Serrana

Ltda (COTRIJUI), Fazenda Itamarati e outras instituiç6es

de pesquisa.

Estas recomendaç6es foram aprovadas na III Reunião da

Comissão Centro-Sul-Brasileira de Pesquisa de Trigo, rea

lizada em Cascavel, PR, de 19 a 23 de janeiro de 1987.

A atualização deste documento será realizada anualmen

te pela UEPAE de Dourados.

2. FERTILIDADE DC) SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

O Mato Grosso do Sul apresenta solos com aptidão agrT

cola que, racionalmente explorados, poderão trazer gran

des benefícios aos triticultores. A fertilidade natural

dos mesmos está relacionada com a vegetação de origem.

Os solos de campo e cerrado possuem alta saturação de

alumínio e são pobres em nutrientes, necessitando de

uma boa correção para a sua utilização. Já os de mata,

lo

em geral , não apresentam aluminio t6xico e são muito bem

supridos de nutrientes, com excessão do f6sforo (P).

Os solos de várzea tambni poderão ser cultivados com

trigo, desde que sejam sistematizados. Neste tipo de so

lo há necessidade de uma boa adubação, para que ocorra

mineralização da mat&ria orgãnica, com conseqUente libe

ração de nit,'ogánio.

2.1. Arrostragem do solo

a prática mais eficiente para estimar a necessidade

de calcário e adubo. A maior fonte de erro rta recomenda

ção da calagem e adubação, proveniente da má amostrageni

realizada no campo. Assim, a amostra deve representar, o

mais fielmente possTvel, a área a ser trabalhada, deven

do obedecer certos critários em relação à topografia, cor

e textura do solo, cobertura vegetal, condiç6es de uso,

drenagem e hist5rico (calagem e aduoaç6es anteriores e

rendimentos obtidos).

Deve-se dividir a propriedade em glebas e,em cada uma

destas, caminhar em zigue-zague, coletando-se, ao acaso,

quinze a vinte subamostras, que deverão ser depositadas

num balde plástico ou em outro recipiente bém limpo. Da

dos tTpicos de amostragem do solo sugerem que são neces

árias cerca de dez subamostras para representar ade

quadamente 2 ha, quinze para representar 4 ha e 20 para

representar 8 ha. As subamostras deverão ser homogeneiza

das, obtendo-se a amostra composta, a qual deverá ser

11

acondicionada em sacos plásticos limpos e enviada ao la

borat6rio. A ainostragem deve ser feita anualmente e anali

sada em laborat&rios oficiais ou credenciados.Aprofundi

dade de amostragem deverá atingir a camada arável , ou se

ia, os primeiros 20 cm, usando-se pá de corte ou trado.

2.2. Acidez e calagem

O conhecimento do Tndice de acidez e do teor de alumí

nio trocável no solo Efator importante para a utilização

racional de uma área. Mdidas corretivas deverão ser toma

das, a fim de tornar estes Tndices adequados ás exigân

cias da cultura. A aplicação de calcário, em doses reco

mendadas, constitui-se em fator de aumento da disponibili

dade de nutrientes, uma vez que.os solos, na grande maio

ria, são ácidos.

Os efeitos benâficos da calagem se fazem sentir de

forma distinta nas cultivares de trigo. As cultivares

criadas no Brasil geralmente apresentam boa tolerância á

acidez e ao alumTnio porque foram selecionadas nessa cor

dição. Já as originárias do Mxico foram selecionadas em

solo sem acidez e sem alumTnio, e por isso apresentam

grande suscetibilidade a estes fatores.

Os efeitos da calagem tamb&rn podem ser prejudiciais

ao trigo, especialmente se o calcário for desuniforrnemen

te distribuTdo e incorporado superficialmente, causando

a supercalagem em certos pontos da lavoura.

Recdmenda-se aplicar calcário sempre que a percenta

gem de saturação de ALa+ for superior a 10 %, calculada

12

com a equação:

Aea + % de saturação de A&3 = x 100

AZ3 t +Ca 2 + Mg2 t +

AZ3+, Ca2+, Mg2+ e K+ são expressos emmeq/lOO cm 3 de

solo.

A necessidade de calcãrio (NC),em t/ha, é calculada

com a equação:

MC = AZ3t x 2 x f

Se o teor de Ca 2 t + Mg2+ for inferior a 2 meq, a ne

cessidade de calcãrio & calculada pela equação:

MC .= [AZ3t x 2 + 2 - (Ca 2 + + Mg2] x f

AZ3 +, Ca2t e Mg 2 t são expressos em meq/100 cm 3 de so

lo; f = 100/PRNT.

Quando a anãlise de solo fornecer o teor de H+ +

a necessidade do calc5rio pode tambãm ser determinada em

função da percentagem de saturação de bases, utilizando-

se a equação:

v 2 - NC=Tx xf

"dpi

MC = necessidade de calagem, em t/ha.

T = capacidade de troca de ctions ou.S + (H+ +

em mcq/100 cm3.

13

5 = soma de bases trocáveis (Ca2+ + M92+ + K+), em nieq/

lOD crn3 .

= % de saturação de bases desejada (no mTnimo, deve

ser igual a 50 %).

= % de saturação de bases fornecida pela análise=l00

x S/T.

f = lOD/PRNT.

2.3. Mubação

O rendimento de urna cultura depende da quantidade de

nutrientes absorvidos pela planta. As adversidades clim5

ticas e a incidncia de doenças e pragas causam transtor

nos ãs transformaç6es dos nutrientes em produtos colhj

dos.

Os fertilizantes constituem uma fração considerável

do custo de produção de trigo e sua utilização, na quan

tidade correta, dará maior retorno económico, mantendo a

fertilidade do solo.

Um dos problemas de interpretação dos resultados ana

lTticos de fósforo do solo, está ligado ao emprego ante

nor de fosfatos naturais. Se o extrator for um ácido,

como ê o caso do mõtodo de Mehlich, usado em Mato Grosso

do Sul e Paraná, este extrairá mais fósforo do que efeti

vamente está disponTvel ãs plantas. Assim sendo, o conhe

cimento do histórico da área pode auxiliar muito na toma

da de decisão da dose à aplicar.

A interpretação dos teores de fósforo (P) e potássio

(K) estão na Tabela 1. Para a adubação de manutenção de

14

tal o o trri

ci cri -1-a

0 () 0 0 O O >( •i- 1 )< r

cri 0. 0 EI r 0 E (rita) O 1 cria) O

O 4-) -a

(1) -4

O

o o,

o . rri L cri 0. Cci

o, o ono

Ou, 0001 Lfl (1)0 LI) O,- LO C'J C\J 1 O O O

ri— ' CnLO (O

O a)LOE 1 1 AI 1 1 A

O O L rcri O OL

'4- (1)4- (1)

'0 (4-

a) -O 1

E (1) 1 O ai 1

1 -c o 1 O 00 ri)

- 0001 _c 1 O (1) Çfl a ai O (0 COOU 000 S

e-i i CO .0 '.0 • 0+ rOCE 1 ocr

O ooa 1 AU 1 1 A ai-cri cri &)aJ-fl 1 •rrOcT

• cri 1 O) 1 0c.

ai r- 1 44 cri MII 100

O- E-OOcOr L O 1 000) o 0 1 oQ rcn

— o) 1 ('4

00 EO • O , = 1 • ritn

Id 5- 1 xWcr.0 44 1 Lu

15

ve-se conhecer a análise do solo e aplicar as doses reco

mendadas (Tabela 2), observando-se os seguintes crit&

rios t&cnicos:

a) realizar a adubação nos sulcos de serneadura;

b) não aplicar adubação nitrogenada na base (semeadu

ra), quando o trigo for cultivado em sucessão á

soja e sem irrigação;

b) utilizar adubação nitrogenada, em cobertura, somen

te quando for observada deficincia nas plantas.

Neste caso, a apli'cação deverá ser feita de .quihze

a 20 dias apds a emergncia at& o inTcio do embor

rachamento, com as plantas livres de umidade prove

niente do orvalho ou da chuva, e nas horas menos

quentes do dia. Aaplicaçãodonitrognio em cobertu

ra pode ser feita ao solo, quando este apresentar

umidade suficiente, ou via foliar atrav&s de equi

pamentos de pulverização (concentração de ur&iade,

no máximo, 10 %);

d) utilizar doses de potássio maiores que as recomen

dadas (Tabela 2), se o trigo for cultivado em su

cessão ao arroz ou milho;

e) a aplicação de micronutrientes só deverá ser feita

após verificada a deficincia, através de análise

do solo ou de tecidos. No se recomenda aplicar mi

cronutrientes via foliar;

f) em regi6es onde já foi observada a ocorrncia de

chochamento Øas espigas (esterilidade masculina),

o mesmo pode ser prevenido com o uso na base (se

(ti -c

O)

(ti o

O-(ti

(ti (ti L

LO J Ci 0

Cai .0 E

Ci

4-' :3

o

o

o C

5-. o e-' 1-

16

E 3)

O a-E (ti Li

a)

(ti 4-' (ti

e) -a

LO o

O LO

E a)

o

4-,

O

ri L eu O-

O-

O teu. O.

a) :3

(no E a

CiO -a

LO 00

leu

(e -0 O = 4-' t 'ti

c'J

cc -J Ls.i

c 1-

(ti L

LO LO LO çs) CV) CV)

e) c

o o o o o

E w

o

E (ti Li

o eu

(ti 4-, (ti

o O- E (ti

e-) u1

o eu

O-

(ti 4-)

o o >< •'- -c E

>-:

o

(ti co

LO LO LO 1 LO LO LO CV) CV) (V) 1 CV) (V) CV)

0001000

o o 1 O o i )< • i--

(ti te) O i (ti (.) O co i co S co

O . i

1 E

co

4-)

:3 o

e- - O 4-

O - a)

5-. -4-)

o

O

nic o (ti

:3 5-: o o

4) - (ti

(ti e- -

o a a (53 3) Ci 4-' E LOC) • r LO Lfl LO ria)

U1O ri tiUti

(Ti

e- e- -

eu LCE 000

O) LO rio

• r eu •_ .r)

O O OOLO

teu eu L)flti

tu

4-) e- t LO OriLO .0 a) 05--o 0(53:3

a) E

O- Ci

tio O

(531(53 (ti -O > :3

-a.- C LO

-O 0

o LO LO

4-) o

O-

o 5- o 4-

LO tO

LO 0 LOU LO O LOl LO 00

LO LO 001 LO 00 CV) 1 CV) 1 CV)

LO LO LOl

LO LO LO CV) CV) Cfl

0001 LO LO LOi o o o LO LO LOl ct e ei CV) ) CV)

LO LO LO' LO LO LO

LO LO LO • r_ r- 1 r

000 000 o o o

17

meadura), de 0,65 a 1,30 kg/ha do elemento boro,

na forma de b6rax ou FTE;

g) em lavouras irrigadas, as doses de nutrientes re

comendadas (Tabela 2) poderão ser aumentadas, a

critério da assist&ncia t&cnica. A adubação Mtra

genada em cobertura poderá ser feita atravës da

água de irrigação.

2.4. Critérios técnicos para a escolha do calcário e Ler.

tjlizantes

2.4.1. Calcário

A legislação vigente estabelece quatro tipos de calcã

rio:

A = com PRNT entre 45,0 e 60,0 %

8 '= com PRNIT entre 60,1 e 75,0 %

O = com PRNT entre 75,1 e 90,0 %

O = com PRNT suøerior a 90,0 %

Escolher o produto que apresentar o menor custo por

unidade de PRNT, levando em consideração, tamb€m, o cus

to do transporté e da aplicação.

2.4.2. Fertilizantes

a) Nitrognio - as principais fontes são uréia e sul

fato de am6nio. Escolher a fonte que apresentar o

menor custopor unidade de N;

b) f6sforo - a escolha da fonte de f6sforo deve ser

M.

baseada no custo da unidade de P205, posto na pro

priedade, e solüvel nas seguintes soluç6es:

- citrato neutro de am6nio mais ãgua para superfos

fato triplo, superfosfato simples e fosfatos par

cialmerite acidulados;

-. ácido citrico a 2 %, relação 1:100, para termo

fosfatos, esc5rias de desfosforização e fosfatos

naturais do Brasil.

No caso do fosfato natural era pS de Gafsa (Norte da

Africa), a eficincia agron5mic aproximadamente

equivalente ao dobro da solubilidade em ácido ci

trico a 2 %, relação 1:100;

c) potássio - as fontes principais são cloreto de p0

tássio e sulfato de potássio. Deve-se preferir a

fonte que apresentar o menor custo por unidade de

K 2 0 1 posto na propriedade;

d) f6rmulas NPK - a análise do solo e outros crit

rios tácnicos devem definir a f6rmuia a usar. Deve-

se optar por aquela que apresentar o menor custo

por unidade de NPK, posto na propriedade. Nos cál

culos, considerar o teor de P . 2 0 5 solve1 em citra

to neutro de am6nio mais água ou ácido cinco a

2 %, relação 1:100, conforme a origem do produto.

3. ECOLOGIA, PRÁTICAS CULTURAIS E IrRIGAçÁo

3. 1. Época de sorrcadura

3.1.1. igo não irrigado

19

3.1.1.1. Município de DDurados

A época recomendada é de 15 de março a 15de maio, sen

do o periodo mais aconselhável durante o mês de abril. To

lera-se aumentar este limite em até quinze dias, a crité

rio da assistência técnica, quando ocorrerem adversida

des climáticas que o justifiquem.

3.1.1.2. Região de fronteira

Compreende os niunicTpios de Antonio JoTo, Ponta Porá,

Aral Moreira, Amambai e Coronel Sapucaia. A época reco

mendada nesta região é de 15 de março aiS de junho. Quan

do semeado entre 15 de abril a 15 de maio está sujeito a

maiores riscos devido ás freqUentes estiagens que ocorrem

nesta época e ás geadas na segunda quinzena de julho.

3.1.1.3. Região norte

Em áreas com altitude acima de 800 m a época reconien

dada é de 01 de fevereiro a 15 de março.

3.1.1.4. Demais regiões do Estado

A época recomendada é de 15 de março a 31 de maio sen

do o mês de abril, o perTodo mais aconselhável. Admite-

se aumentar este limite em até quinze dias, a critério

da assistência técnica, quando ocorrerem adversidades

climáticas que o justifiquem.

3.1.2. Trigo irrigado

20

A época recomendada é de 15 de março a 31 de maio.

Admite-se aumentar este limite, em até quinze dias,a cri

tério da assistência técnica, quando ocorrerem adversida

cles climãticas que o justifiquem.

Observação geral

Á medida que a semeadura dd trigo é retardada dentro

de cada faixa recomendada, aumenta o risco de maior ind

dência de doenças fUngicas nos estãdios iniciais de de

senvolvimento das plantas, e conseqüentemente, a necessi

dade de maior cuidado no controle dás mesmas.

3.1.2.1. Municípios climaticamente viãve4s para o culti

vo do trigo irrigado

Amambai Eldorado

Anaurilândia Fãtima do Sul

Antonio João Gl5'ia de Dourados

Arai Moreira Iguatemi

Bataguassu Itaporã

Bataiporã ItaquiraT

Bela Vista Ivinhema

Bonito JateT

Caarapé Maracaju

Cronel Sapucaia •Mundo. Nov?

Deodãpol is NaviraT

Douradina Nova Andradina

Dourados Ponta Porã

21

Rio Brilhante Tacuru

Sete Quedas Taquaruçu

Sidrolândia

Observação: Pode ser cultivado em municTpios do norte do

Estado desde que atendam ãs seguintes condi

ç6es:

- altitudes mnimas de 600 m

- vrzeas com boa drenagem

- aplicação generalizada de boro (b6rax ou'

ETE BR 12)

- utilização das demais recomendaç6es tcni

cas para trigo irrigado

- exclusão das vãrzeas com solos orgánicos

ou turfosos e•regi6es de geadas.freqüentes.

3.2. Introdução do cultivo de trigo não irrigado na re

gião norte de Mato Grosso do Sul, em áreas cori altI

tudo inferjor a 800 tu

Serão implantadas unidades de observação de trigo não

irrigado nos municipios de São Gabriel do Oeste, Camapuã

e Bandeirantes: Serão observadas as seguintes condiçEes:

a) esta concessão apenas para 1987;

b) áreas das unidades de observação de no máximo 20

ha por propriedade;

c) utilização .das tecnologias recomendadas pela CCSBPT

para o cultivo do trigo em Mato Grosso do Sul

d) cultivp do trigo em solos que apresentem no máximo

22

10 % de saturação de alumTnio;

e) utilização somente das cultivares de trigo toleran

tes ao aluminio, as quais são: BEl 1146, IAC 5-Na

ri ngã, IAC 13-Lorena, IAC 1 8-Xavantes e Trigo BR

20;

f) poca de semeadura de 15 de março a 15 de abril;

g) uso do elemento boro para evitar o choèhamento;

h) coleta de dados climato16gicos;

i) acomphnhamento tcnico das unidades de observação;

j) apresentação dos resultados na VII Reunão Sul-Mato

grossense de Pesquisa de Trigo e na IV Reunião da

Comissão Centro-Sul-Brasileira de Pesquisa de Tri

go.

3.3. Espaçamanto e densidade de semeadura

O espaçamento normalmente usado para o trigo ë de li

cm entre linhas. A densidade recomendada de 350 a 450

sementes viãveis por metro quadrado, para trigo não irri

gado e de 300 sementes viáveis por metro quadrado, para

trigo irrigado.

3.4. Uso e manejo do solo

3.4.1. Preparo do solo

a) Caracterizar a existncia ou não da camada superf

dai adensada (pé-de-arado ou p&-de-grade);

b) a presença de camada compactada caracteriza-se por

23

baixa infiltração de ãgua, raTzes deformadas, plan

tas com sintomas de deficigncia de ãgua em perTodos

de pequena estiagem, estrutura do solo degradada

na camada mobilizada e presença constante de sul

cos de erosão na lavoura.

Identificado o problema, abrir pequenas trinchei

ras (0,30 x 0,30 x 0,50 m) e detectar a profundida

de de ocorr&ncia da compactação, através do aspec

to morfol5gico da estrutura e do toque, com um ins

trumento pontiagudo qualquer, verificando-se a re

sistãncia oferecida pelo solo. Normalmente, o limi

te da camada compactada não ultrapassa a 0,30 m de

profundidade. Para descompactar, utilizar implenien

tos de dentes com ponteiras estreitas (não superior

a 8 cm de largura), regulados para ooerar logo abai

xo da camada compactada. Estes implernentos deverão

permitir regulagens do espaçamento entre as hastes,

bem como a possibilidade de substituição das pon

teiras. Para cada centTmetro de profundidade deve

rã haver 1,2 e 1,3 cm de espaçamento entre as has

tes. A descompactação deverá ser realizada cru coe

diç6es de solo com baixo teor de umidade. Sua dura

bilidade estará relacionada com posterior redução

da intensidade de preparo de solo e emprego de cul

turas densas com abundante sistema radicular. Nova

descompactação será necessária quando forem verifi.

cadas as situaç6es descritas anteriormente;

c) tanto nas áreas compactadas, como naquelas sem es

24

te problema, deve ser reduzido, ao mTnimo, o nUme

ro de operações, sempre preservando o máximo de

palha na superficie do solo;

d) para a implantação do plantio direto, recomenda-se

um levantamento inicial da situação fTsica e de

fertilidade do solo. As medidas corretivas devem

ser adotadas antes do inicio de utilização do sis

tema;

e) a semadura em áreas com resteva facilitada pela

utilização de semeadeiras com discos;

f) encontram-se atualmente no mercado nacional vários

sistemas de elementos rompedores do solo, equipan

do a maioria das máquinas de plantio direto de tri

go. Alguns destes sistemas foram testados no pla

nalto do Rio Grande do Sul e em Dourados (MS), vi

sando avaliar rendimento operacional (ha/h), movi

mento do solo (m/ha), cobertura de sementes (%),

população de plantas (plantas/m2) e numero de espi

gas de trigo (espigas/m2). Nesses trabalhos verifi

cou-se que o sistema de semeadura com enxada rota

tiva, foi o que apresentou menor rendimento opera

cional (1,32 ha/h), sendo 43 e 42 % inferior aos

sistemas de triplo disco (2,30 ha/h) e duplo disco

(2,14 ha/h), respectivamente. Quanto ao movimento

de solo, a enxada rotativa movimentou 298 % mais

solo que os sistemas de triplo e duplo disco. Para

cobertura de sementes, a enxada rotativa cobre em

média 86 %, enquanto que triplo é duplo disco co

25

brem 95 e 96 %, respectivamente. A população de

plantas e o número de espigas, pelo sistema de trj

pio disco foi superior ao sistema de enxada rotati

va 74,5 e 57 %, respectivamente.

3.4.2. Seneadura direta

A disponibilidade de 5gua no solo, durante o cico do

trigo, urna das principais liniitaç6es à produtividade

da cultura no Estado. Isto se deve às poucas precipita,

ç6es, que ocorrem a partir do inTcio da semeadura, e ao

manejo de solo, que não visa a retenção de unidade.

Os resultados de pesquisa e de avaliação de lavouras

de trigo demonstram que o uso da serneadura direta pode

proporcionar um acrëscino de atg 40 % na produtividade,

quando em comparação ao sistema de preparo do SOlO con

grade pesada mais grade niveladora, utilizado em 70 % da

ãrea de cultivo do trigo no Estado. Este último provoca

grande perda da ãgua armazenada no solo, atrasa a sernea

dura do trigo e tem um custo maior.

O bom desempenho da seneadura direta depende:

a) corrigir a acidez e a fertilidade do solo, quando

necessãrio;

b) descompactar e preparar adequadamente o solo antes

da semeadura das culturas de verão;

c) manter um sistema de conservação do solo, evitando

a erosão;

d) deixar a superfcie do solo bem nivelada;

e) efetuar o controle de plantas daninhas nas cultu

26

ras de verão;

f) na colheita, se possTvel , fazer dupl agem dos pneus

das colheitadeiras, para evitar a formação de sul

cos;

g) eliminar a queima dos restos culturais, triturando-

os por ocasião da colheita e mantendo-os bem dis

tribuidos na superfcie;

h) realizar a semeadura direta com assistôncia técni

ca.

O alto custo das mãquinas de plantio di-eto uru fa

tor que pode ser resolvido atravgs da adaptação de semea

deiras convencionais.

3.5. Manejo da água em irrigação por asrsão

Tendo em vista a não disponibilidade de recomendações

especfficas para a Região Centro-Sul , sugere-se adotar,

como orientação para niànejo da ãgua em irrigação por as

persão em trigo, as da Comissão Centro Brasileira, para

a região dos Cerrados do Brasil Central

3.5.1. Quando irrigar

No manejb de ãgua em sistemas irrigados, um dos aspec

tos fundamentais ë a definição do momento das irrigações,

pois a aplicação de ãgua no momento certo õ um dos fato

.res mais importantes para o sucesso da agricultura irri

gada.

Existem vgrias metodologias e critarios para se esta

27

belecer programas de irrigação, que vão desde simples

turnos de rega atë complexos esquemas de integração do

sistema so1o/gua/planta/atmosfera. Portanto, devem ser

fornecidas ticnicas simples e precisas que possibilitem,

a nTvel de campo, a determinação criteriosa do momento

mais adequado para as irrigaç6es.

No caso dos Latossolos dos Cerrados, o critêrio ba

seado na tensão de ãgua no solo, medida çom tensi6me

tros, pode ser adotado, pois estes solos retém cerca de

65 % da ãgua disponTvel , a tenses inferiores a 1 atm,

portanto, dentro da faixa de atuação da tensiometria.

Al&n disso, recomendaç6es para o manejo de ãgua, com ba

se em valores de tensão, refletem as variaç6es edafocli

mãticas, bem como a diferenciação de consumo de igua,

nas diversas fases de crescimento da planta.

Considêrafldo o exposto e com base nos resultados de

pesquisa, jã obtidos nas condiçães dos Latossolos dos Cer

rados, recomenda-se para o momento das irrigaç5es:

a) ap6s a semeadura do trigo, deverã ser aplicada uma

lâmina de ãgua, lTquida, entre 40 a 50 mm, com a

finalidade de umedecer o solo ata, aproximadamente,

50 cm. Essa lâmina de ãgua, inicial, poderã ser

aplicada em uma ou mais vezes, de acordo com a ca

pacidade do equipamentd de irrigação;

b) os tensi6metros devem ser instalados na linha de

semeadura, logo ap6s a aplicação da lâmina de ãgua

inicial, em pelo menos dois pontos da área, com a

extremidade inferior da cápsula porosa a 12 cm de

23

profundidade;

c) as irrigaç6es deverão ser efetuadas quando a média

das leituras dos tensi6metros estiver em torno de

o,6 bar;

d) a instalação dos tensi6metros deve ser feita de mo

do que a câpsula porosa apresente um bom contato

com o solo.Inicialrnente faz-se um buraco, com tra

do, do mesmo diâmetro da câpsula, at a profundida

de de 12 cm; em seguida, introduz-se o tensi6metro.

Deve-se comprimir levemente o solo da superficte,

ao redor do tensi6metro, para que a ãgua de irriga

ção não alcance a cãpsula pelo espaço deixado en

tre o tubo e o solo;

e) devem ser selecionados locais representativos da

ãrea, para intalação dos tensi6metros, assinalan

do-se visivelmente suas posições para evitar dani

ficã-los;

f) as leituras devem ser mais freqüentes quando se

aproxima o momentQ da irrigação, preferencialmente

no mesmo horârio e na parte da manhã;

g) a ãgua do tensi6metro deve ser completada sempre

que o rTvel no seu interior estiver em torno de

2,5 cm abaixo da extremidade do tubo;

h) a ãgua utilizada deve ser destilada e colocada sob

vãcuo, porõm se as condições locais não permitirem

esse tratamento, pode ser usada ígua filtrada e

fervida.

29

3.5.2. Quanto irrigar

O requerimento de ãgua das culturas (evapotranspira

cão) de grande utilidade na agricultura irrigada, para

que haja adequada programação das quantidades a serem

aplicadas pelos diferentes sistemas de irrigação.

Sua estimativa, a partir de dados de clima, baseia-

se na premissa de que existe uma boa correlação entre os

valores de evaporação medidos no tanque c'asse A e a ne

cessidade de ãgua da cultura. Tal correlação foi obtida

através dos coeficientes K, determinados para cada estã

dio de desenvolvimento do trigo (Tabela 3).

Os coeficientes, denominados K, são obtidos da seguin

te relação:

K = Kc x Kp

Kc = coeficiente de cultura

Kp = coeficiente do tanque classe A.

Com base nesses valores, recomendam-se os seguintes

critérios para estimar-se a lâmina lTquida a ser aplica

da por irrigação:

a) a lâmina lTquida deve ser calculada multiplicando-

se a evaporação acumulada medida no tanque classe

A, no intervalo entre irrigaç5es, pelo coeficiente

indicado na Tabela 3, observando-se os diferentes

estâdios de desenvolvimento do trigo.

Para valores intermediários do período mâdio de du

ração, o coeficiente K deve ser obtido através de

Rk

Li ai lii t 01 O 1.0 co CO ('4 ('4

O O O O O O O 0 O

o j 1 1 1 1 1 -o o

Cl) CO ('4 4-

L L) 0 O

00 O) -D

5.- o

e. o c O 3

4- o a E O e. a ri 01 L a o

CC LO Cl) co

La O tC)'.- ('4 e o O) = E ri La O 1 1 1 1 1 L çt

OL> O r LO CO O O

a Uro

LO ri co 01

5- a o E O

• r O) 4-' ri • ta:] ri (ii a Ol 5-

iço

5- rir 34- cd r O

o cd mcd CO) La .r- -O

L>0 O O L>C OE O ri

5.- õ C C C)tt ci L O La O 4-à O CL 0)0) O) La

CL •r-a ri 00 o '-- o O. a LaO

C > E > cd4- 4-' 0.0 010 -O Larri CiO •r r C E Or me.

0 ria a O 4-. o Em La Oco r >

4- ci ç. = La (Cii— o o a o— •'•- • i- r- •.- •.- o) E Ls 04-' La 5-4- 4- um oco c o

as.- •O. a a C-- r = LO) -D

- O L.LJC. o- 4-44- 1 4- LsJ C!30

o -

Li) ia rUI r. r La

C 1 La OOr Li O e ri- r

31

Interpol ação;

b) o tanque classe A deve ser cheio de ãgua at E cm

da borda superior. A evaporação pode ser medida

atravs do micr6metro de gancho, com uma r&gua gra

duada, no poço tranquilizador (neste caso, a râgua

deve ser colocada em posição inclinada, para que

seja maior a precisão das leituras), ou ainda, com

pletando diariamente a água evaporada no tanque,

com um recipiente de volume conhecido;

c) a oscilação do nivel da àgua não deve exceder a

aproximadamente 2 cm;

d) deve-se ter cuidado para que animais não utilizem

a àgua do tanque, pois isto implicaria num erro

muito grande de leitura;

e) as leituras de evaporação da água no tanque classe

A devem ser feitas diariamente às 9 horas da manhã.

3.5.3. Exemplo de cálculo da lâmina de água para irriga

ção

Supondo-se que em determinada lavoura as plantas de

trigo encontram-se com 10 dias ap6s a emergncia (K= 0,4)

e que no perTodo compreendido entre a últirsa e o momento

da nova irrigação (indicado pelo .tensi6metro) tenha sido

medida, atrav&s do tanque classe A, uma evaporação acumu

lada de 40 mm, pergunta-se: que lâmina de igua deverã ser

aplicada na lavoura em questão?

Lâmina lTquida (mm) = 0,4 x 40 mm = 16 mm

32

Considerando-se um sistema de irrigação com eficin

cia de distribuição de ãgua de 80 %, a lâmina de âgua a

ser aplicada serã:

16 ram x 100 = 20 mm 80

3.6. Herbicidas

As recomendaç6es de herbicidas, para o trigo, estão

nas Tabelas 4, 5 e 6.

4. kIELROBANENTO GENÉTICO

4.1. Cultivares

A recomendação de cultivares de trigo, para o Estado,

feita com base nos resultados de experimentação dos

trs ultimos anos, obtidos em solos de campo corrigidos

(UEPAE de Dourados e Ponta Porã) e em solos de mata (In

dãpolis e Fãtima do Sul), em duas épocas de semeadura.

Para que uma nova cultivar possa ser lançada ou recomen

dada, necessârio que a mesma apresente prpdutividade,

no minirno, 5 % superior a média do rendimento de grãos

d.as três melhores cultivares, escolhidas entre as jã re

comendadas. A resistência ãs prifcipais doriças, que ocor

ram na região (ferrugens da folha e do coljno e helmintos

poriose), é outra caracterTstica importante para õ lança

manto ou recomendação de uma nova cultivar.

a, lO

E

1- ci

.0 0

• -boi e) • 02'

• ELI

1 E E • ciL 1 0,00

1 LILO • -EL • 0)4-la • tI E E

Cio • E Li • ELI

aio

LICU

LI -

OEw'- • C O4VE

102 • '-00>

iOLt)O NEN

• '•0.00

• ' C)0 #iEE E

• o 00 • lEIO

0i 0

.0 LI o E-•-'OLI ELE > ri-.- L OVO

4- LI =

LII

CE

o -, a

•rè '2 == •' (a 00 E c Eo 00I

ci LI Ci o o C

CI Cl 1- 01

•E Ci,.

'! a

o 110 o

1 o

0201 LO a E o Li

• 1<

E 1 o

cio- 1

ECU 1 E

OL • .0

zci 1 1-

E cl

o =

'4 1

• E • .0 • 4.i

O 1 0)

aia 1

EU •1 C

0102 1

ao_à 1 o,

ci 0 01

O 0

0

4-,

= a

•0

E 1.-E CL

LI •0

a

n 1, ci

-c

0) o

LI ci lo

E -o

ai E

.0 I-1 02 e'

C -4

33 • &L • - 1

• li' •11111 • L1114-1 Il1; 0)

LIlUIl 424-CW

1, :-,..)

Lr 4) E

E LI ai c

LI

Ci E

Cl 01. .0 ll'Illj - Cl -. E E

• 1 ....._0 "-E.-0 Oaccjlo s_ • li •O ).)LI0 4 E 4,0)0.--

• (40.02 1 çz-,_L 1 0>13

=•L C:>E

E •.- L 02>10

EnLICLIE E.E101._l

1 Qi 1. L103

0) Ç. OlO

Ci 1, i-10

• .0 E. Cici 0 re..,

ctC.-I 1

O-04- E LI

O_E4.-1 C LI • •,_.LI1130

• 4- 00'.'

1 OLE COo' '.1-E

00" Vi-E • __ i- Ci'C • 9'c

1 -- Cl E • aE -'4.,.0 •

1 oct,P LIECCI

0)110 LI0)

w0)E LIECi

1 4-E. E - .- e: EL

E» E EL

• li 0l)0.' • 4,uro'- a

1 O. - 1

,,0_ • E • flO EL,

LI 1 c LI 00)

LI 04) 1 O) Ci 1)41= • -.- o r-

1 O 44 1 Ela, =

O 42. Coa, a

O 42 COCiE • Lo'o-SCE

1 420E',C 1 o - 1 Lo>

li LO>

'- 0 LO> 1 lEll 4-l0

.O'4 +iOOL 1 444_1 1 C

.L)4.4 coo

4-1+2= Co)

• liO -3 >0 • ECIa, 0.

1 CiO 1 EEE

cio EECE

rjtI 00,0 • O 000

a o Cci 0.0 .a.c L

0i a_a L

OE 44= L • CLIIO.LI ''E '03 ''E

• ELILOEO 1 04-0' 011.O 04-0 1 a o=L-1•O • o-0)4442,=

1 UL•e'LI 1 o-AlUO

LObo-LI '.'CJLIE

UL.'LI ,-0200 • CLIC 'E 1 - -eo "O."'') •_0.'- •0

<EEL3 <0.0V COOU COOU

0 144 Lii Lii Lii 442 Li) Lii Li) Lii Li) Lii -. atnaozz Coar ?Cfl

'0 0i

nO

- o L .-,-r'tn.n< 100) C%iC)iIfl U E

Cli E

- Cl4c-J_l--._-__ 0ciO41

O E

E EOEEC. -C

ala, nEO

4; -------- 0 14 LI a, 42

ai 4.2

CO3 E ii LO 42110

Ci Cl

L • 1, ci o E

ci 000000 E

1O10 e4C'4Cli

O 00 LI 40 O4

LI 00010100 010

o 000000 00 oco

• 1 1' 0-04

• o- 1 000000 00 LO 010 • o 040)0r_r-cci 00 <o-

rI.0..3 0204<

42,

0

• •

1 ar r 4

03< . 1 - 04

e' 03

0344, Li

• 1l 1 0I0(,4 1 :00) riC'o'i 00)

o Cli

1 <•J'Eoioo- =

<4.4 Li

Ofl Co •

• a 1 OE"'O

.EO ,-Li, Cci o

0010 • E 1 '4 • O

0=100)0 'os CIO 1 LLI"' ,'<

LO cia) 41<

Ci O!.

'013 • - ci3OE:,_EC 1 rZL4,IÔO<n

LII 142=2

o'

* •%4') L 1 41 1 E

'0 E

ci 41

o, • • a • o

• 1' 1 • •4

LI . ci

+ • II- 1 O

à .0

'2

• O 1 Cli 04

si

o '4

'3 II ai 'o

1% ai > 1-e Ia -0 o

0 "o

(-1

=

c o

(-3

Ir

-J '43 (0 1C

li um

I0

eLo > = 0- (aro 41, W 3-) c

o 'a 'o -o

()-.3

:3 a

-a ai .0 • 1

1)

o (-o 1i ai 1- -

.41 1 Ci CO E--= o Li

ai

EU 0 0-.

Ci e 0 E

o E

aio

0101 aO e

ai>

(1 = >10

Ci.

lo

6 O I)

ai II .4 '40

ai 0. O O

00 ai 031? cai

cai-) -3-coo L e Olai

(la -li-o

It E1- Ci o 'Li O

O ai

0+'

CL L O O

o • e-,

o- o

o

LO o,

o o o

o. E,

Ir

co Ir 31 .4

o o O L L

O > ai O, •O ':,

O lii

E ai e

-ai .0 e n=o (0+ 101 E 1! Ir

34

• 4 . ci" ai O E

'-a I4%)4,410 o

'3 tIO 14"t .1: ai- ai

• Faico 0O(I''L • 0.4 -0(0=-no

.4 aio E!

• tIai CE30)W • '3 (a-Cai EX(24

1 0L3 Oai%•13 .40-ai

•03'ntiCai=l- 41, o ci 4.4 4) O

•0L0L3>VI (1:,

DE .aE -Daiai 103-4 41)0-a t4l.

(fll(--v-aio II 0tIOO,aiaiC0-

• >0L41%-l.IO .aiE • L_Lo,-)-ai Li-'-»

o aitiUW4'=i-1

lO •-(3 00 e I-00_ CO-titIO • laiaio_l - ai

id.. +'-i •aiai.4 aiL:'PL>O (.4 Ci Ci :30 aiiai(O

ai- •1. O• :, O,a'l- r3O.ça O 000 (-3flO cr ai ci- 14 II) Ir = 3' E

Ir, • '0

ai o, 1- ai

o

0

ai 4-) =

ti 0- O

IA

ai

E-

E)

o o, Ir

L o, ai 'A ai 02

= o '-4 •0 4-)

ci CO

L =i• ci t4 lii (00 'li '-3

0) VI

103ll LVI

-5 •

'.3 3

e 0 (3 Ci 44 O'- ' lo IA

o ai'M ai O 4.1

E aiE o ci

E VI

0O ai o 'la

(1(0 ti

O .0

ai 13

ai E

4• 0"

ai+' e ai

li L

LO = ai E a

ai ao 14<1(0

CD .4

-ai .0

(3O e

la 0°-O L

E 414 Cai E

.0 1?

E O

OL O

0 E

LI O

- C4

E Orai L

= O -li

E -ai

(1 Ci O

0-. 031 Cai ai

E -(04I fl ai O ai 0'0 ai ai

Ci< ai 4.1 C

' ai l0.4 44 ai L

lo L 0 • E

L riO 00 ai

0'-O .4'3 0

e ai ai -ti 'ai E

ai (A l0

E-ai E

-ai 00

0) 3-

•UÇ4 -aio

0- ai

Cai ao-O

Ci 0-.

Ci E" L

.0O C aiO (41

O .400 • CO ai

4-4 ti O (A l0)L ai

c, o

O• -ai L=CiO43

ai 4-) (-3 lai

-O ai VI lOL 0-(4 Ci 0_ai

Ci 3-O 1- Ci (0-ai -0 O E

O_lO Ci Cfl

L .4 O. a 5

ai O

L (110 .0 .4

tio ai ai ai-

.0 Dai LI O -aiIO E

o OL .4E-ai ai E E 41(C) ai ai .0 (3

(.4 10 ,0 CLeaiai 3-

•O ai = .0 O 4-) 4-)

- 4-ai

0 ai

(A 1-1 OaiD

= O

ai

o 0-o "Ia

o DL

o (4

0- Cai

li =

e 43

LI-ai Ciii 4-) ai o'- e

0 ai ai -ai E 4 O

E VI (CI - ai ai E 0 0'

1-4-0 0_ai- :00. ai -ai

:3-ti o-O

CiO O I13

1-1 E Ci C

E aiai

O e

ai

ai VI

e(40 03-O

(.4 = Ol 0L')L O

aiL 0

o -li-a o oecai

-a e-ai 0_ESE Ci 4-i-ai

a ai

13(31 cmlii e-ai-aia e

LIO ao

011' O 1300(0

.4 C ai ro

(4 • aiai

ai

E

013 -ai

COO O .4l3

ai ai- 0_ C)L C 0.

L ai

LIII aioaio'4ai

t-ai ia

0) 13.

ai-ai ai ai3.Eu E-ai -ai Ci

o.a 00.4-' a CL a-U0 (41 E_VI V'ai

E VI-O

ai IV E

aiO 1-lO

a)'..) '3 II

Ci VI

Wai4-i 'ai.-'

O (ai 0(ai

OS 0 lIvra 143

oCai «Eai aO aO O aOE 10

Ole. O

ci.

e. ti ti 'LO

e -o o

- lo

-o.-

ti 0-

-o

E 00.0

00 -

•40. '1 til

ti 1011 0.

0 119W

ao

ia-

.21 titiO

ti -

Go COIl 'a

10 ti

11 I;

III

O .0

a-O 110'-

10 O ti

000

--lo ti--0- tia->

lo LO ti O

a -O -o ti IA

.11_li -la

0-O 11

•0

tiO 1

.4 1• O

j iAh 11 1111

O-o 000 20

O 10 tI. -10

0

11

0

0. 0_ 00

eie 1

cl

o o

100 caIba 110

cc 1011 l-oflfl ___lt-olb 0*11 COlO

laia -OLO Iti

ia . 000 O

o lO -t 011 o

000 O O o 0 0 O 0 0 00 000 0

o -a

000 1000- 0 0

1 1 100 00

.0.41 O 0l. 000 1 1 0001 1 0+0

O o O

II a, ti ti

P O ti! 11

ti ti o. O O -a O

-ao o ai a t0

1 ti 111 4li - O ti

O .-lia II

ti eLO O O <11,110 llffi Otillli! a tiva

O -- 11 o 00.110-1100 a, E

O 011111 100.10 A 10 i<aIOlAa, titiA'1' Dli 0-la

ti 000 ao aaaiti EOtiati 0.1_ti

EiI ti ti

e a-- a, -.. ti--a-- •_ 0

ti

O ia 0 100 tJ0 .0

2 Q0.0 0 O 000.0

35

1 10

0

o

o

e

•1

-o

11

ti •0

o

o

•1

.0

0lti O O . ai

2 .2

-. •'I

.0 ti

a

-1 II O

O 0

li-o -a ti O

e.

CO--

2

-

1h

o o o- . 000 at00000 .0 .0+000 O.

ti la 1 1 1 .4.4 a, .4.4 tiDE.4-A a.

II LI 1 1 a. .4 -t ti- -s •

2 O- O_ri0ri o_a LO

a-

TADELA 6. Eticiéiicla dos herbicidas recomendados para o controle de plantas danirrhas na

cultura do trioo.

HerbicidaC = o

E -c

Mantas daninhas 4U Ia, o

+ + c o

a o

a o

N - E -o

-s -s •t -s e: Li t

CGJ C'4 C'J t'J C'J O O Q

Polyqaiuct convoivulas L. CM CM CM C. C' C MC MC (cipõ-do-veado de Inverno) idciospp C C C C C C MC MC (picão preto)

Ior'oca spp CM CM CM C C C MC MC (corriola) -

Vraoic[i spp C C C C. C. C. MC MC (mostarda) Eopaanuo rpkanistrwd L. C C C. C C. C MC MC (nabo)

GalCnsc-p2 ' - rzr-, if lora Cav. CM CM CM C C C MC MC (picão branco) RCcjsrdia beaaiticncia Corez C C C C C MC MC MC (poaia branca)

Soncaaus o!eraceus L. C C C C C C MC C (serralha) -

SiZcr.2 galtica 1. CM CM CM C C. C MC MC (alfinete da terra) S'ei'gitta ,i'i'êr.sio L. CM CM CM C CM SI MC C (gurga) Stalicria ncdia (L.) Cyrill CM CM CM C CM SI MC SI (es te lã ria Loliwi muítiftorccn Iam. MC MC MC MC MC MC C O (azevIa) -

Avera spp MC MC MC MC iNC MC C CM (aveia) $rachi,.zria ptactaginea (Link) Hltch. MC MC MC MC NC MC C CM (capim marMelada) Dígitaria -.orontatia Willd. - MC MC MC MC MC MC MC C (capim colchao) - -

a C • controle acima de 80 %; CM • controle mádio 60 a so Mc:- nZo controla; SI sem inronsacão; C' • controle acima de 90 %.

37

Para uma maior estabilidade de produção, aconselha-

se a semeadura de mais de uma cultivar de caracterTsti

cas diferentes, principalmente, quanto à resistncia s

doenças e ao ciclo.

Em função das caracterTsticas dos solos da nigião,

existe recomendação de cultivares para solos de campo

corrigidos e para solos de mata, aprovadas tambm pela

Comissão Regional de Avaliação e Recomendação de Cultiva

res de Trigo-Região II (CRC Trigo ii).

4.1.1. Para solos de canw corrigidos (em ordem decrescen

te de preferëncia)

BH 1146, IAC 13-Lorena, IAC 5-Maringã e IAC 18-Xavan

te s

4.1.2. t'bva cultivar para solos de cairpo corrigicios

i;i:WLSP

4.1.3. Para solos de mata (em ordem decrescente de preto

rncia)

BR 18-Terena, ER 11-Guarani, Anahuac, Jupateco 73,

IAPAR 6-Tapejara, Cocoraque, INIA 66, BR 17-Caiuã, IAC

13-Lorena, BH 1146, MC 18-Xavantes e Alondra 4546.

Übs.: A cultivar Alondra 4546 sairã de recomendação a

partir de 1989. Em 1987, pode-se produzir semantes

dessa cultivar, porEm, em 1988, toda a produção da

mesma destinar-se-à ao comErcio de grãos.

38

4.1.4. Novas cultivares para solos de mata

BR 20, BR 21 e IAPAR 17-Caetë.

4.1.5. Para cultivo irrigado na região da Grande Doura

dos (em ordem alfabética)

Anahuac, IAPAR 6-Tapejarae Jupateco 73.

4.1.6. Cultivares e linhagens em fase final de experinan

tação

a) Para cultivo não irrigado (solos de campo corrigi

dos e de mata):

PF 81191

b) Para cultivo não irrigado (solos de mata):

Glenson, MS 815, MS 8166, MS 81129, PF 79649 e PF

791037.

c) Para cultivo irrigado na região da Grande Dourados:

BR 10-Formosa, BR 17-Caiuã, BR 18-Terena, BR 21,

Glenson, IAC 24-TucuruT, IAPAR 17-Caeté e OCEPAR

7-BatuTra.

Observação: Estas cultivares e linhagens, no seu proces

so de multiplicação, poderão receber os mes •

mos benefTcios de financiamento e Proagro,

estabelecidos às cultivares recomendadas.

A Tabela 7 apresenta a carac€erização ae dezesseis cul

tivares recomendadas, qüanto ao ciclo, altura de plantas,

reação às doenças e ao crestamento.

O no

til

rTi 'Ti

:3

r r Co-

O

o • r O

cc -J LiJ 00 cc 1-

5-

4-)

:3 O

39

"l o c- 0

o o-, :3 +

O L

ri -r

(h 11

rior

VY ri

III

NU 00

0 %r -ri E

:3

ri o 'Ti O

ri 00 cc

çJ 00 O o- + E o (ti

O O

0-(Ti O cc

O O

11) (11 cc (i) ti) Ci) cc ti) (1) cc s

ti) ti) cc ti) &) ti) ti) ti) ccv) CC

ti) cc t ti) ti) C)C cc ti)

cc cc cn cc cc cc cc cc cc tin cc

P4-)

'o c-)

(ti (Ti ri (ti ri rTi (Ti (ti

•r- •r 4-) r v- O •r 4-)

0000 Cc 00000 (1) O Cc

o o O O • — -a -o -a

s ri 1 1

0 O 0 0 o o O r O O O O O O

O r O

LO C (ti 'Ti%ri O

LO O O (1) L

(Ti O LO O Oh- - L ri 1 1 1 (Ti

0 r N- 00 O r

O ri 00 - o = cc cc cc cc cc o cc CC O 000000000

40

o ¶OS

OS :3 c

• O- 4-) c o o

cc -J LsJ a) cc 1-

N Cio

.r- = O r OSE

:3 lOS.-

OS o OS O (> OS OS 00 cc

a)

o + o- E = OS O

OS o

O U OS Lã

OS 0 cc

O o LL

OSOS •- 4-)

r co-

o O

• 1-

o

OS >

4-)

:3 o

cc LI) L/) 1/) u,

v) v) cc cn cc es cc cc

u w cc LI) (ii cc cc

ccv) tn cc cc

OS OS OS OS OS OS )< )< X )<

¶0 r OS OS OS OS cc a) O O M

O

-a ¶0

o o ci o O O o o o o o o O O r O Ci 0 tj t Ci O

o as

OS

O OS ¶0 OS 4-' r' 4-) c c Ci Ci Ci. OS o- OS 5- > OS O O OS •- 1

1 LO r LO O co co LO Ci

CC C C OS

C cc cc cc - - 1 i-• ..

015-10 -- II 00 -o 'A

E OS vi 1OS0 4-'

(11 OS.

=

OSOS OS

tflE 0- OOS

Ci 000 Ci >

0CJ4i OS 0 5- O

O Ci til OSE 4-' 3

OS OS 0LO0) OS

Ci Lflr-o- Ci 4-' OS lfl O = rCiO Ci

• O O OS LO0OS -o O O OS rOOS Ci 5-

O baLi OS 0 4_iO= o OSECO LO E

OSO) f- C)0IL II

O-O O ao-E -o vi 4-)LflO 5 CO II

E00 OS O OSOS ' 4-i

•rOSOS ¶0.0

'AO -O OSth O C

(00 U1C(fl O O1N- OS OS Or

OSEtOS Ci? O-O 04i4 O Lfl4-'o-000 COSrr 00 (0a OS O O OS E 'fl 0) EC0LOS

Ci OS II O OS 4-' OS E O5-rLCi 000 OSO+-'

rlOS4-' 0C OS00 rC)OO

OSr OS L1 OS F O Ci E II OS c00 r-LO-O ccOS

-o LO OS ai E o 5 4-'LOCi II

LOIrO LO CJELOOCiV)

000N-04-'C ¶Orr- C 4) -o o OSlO n 0

5 OSOSU1Ci tOSLn Er>

Ci OS II 'flr OOSOSr 1104-' 04-)r0OS 5-0 Or0 >COS O O 000r4-' II (ti LC(oC'4 OS'

e -o ci

41

S. FIWSSANIDnE

5.1. Controle de doenças

Entre as medidas de controle das doenças do trigo, o

emprego de cultivares resistentes E a medida mais econ5

mica e eficaz. Entretanto, não se disp6c at o momento

de cultivares resistentes a todas as enfermidades. T-am

bani a rotação de culturas, o enterrio da resteva e a eh

minação de hospedeiros alternativos (gramTneas nativas

ou trigos voluntãrios), 'auxiliam na redução do in6culo

das doenças. Alëm dessas, hã o controle quTmico. Essa

prtica, por exigir um adr&scimo signifleativo no cus

teio, deve ser utilizada somente em lavouras tecnicamen

te bem planejadas e que apresentem um alto potencial de

rendimento de grãos.

5.1.1. ftatarnento de sementes

£ indicado para o controle ou prevenção de doenças

transmissTveis pela semente. Preferencialniente, deve ser

utilizado quando se cultivar ãreas novas ou em rotação

de culturas e, tambgm, quando a germinação estiver abai

xo dos padr6es, em decorrncia da presença de fungos. O

cultivo contTnuo com cereais de inverno, na mesma grea,

pode ser responsãvel pelo grande aumento de inôculo de

fungos que atacam o sistema radicular do trigo. Para o

controle desses fungos e de outros vinculados às semen

tes, recomendam-se os fungicidas que estão nas Tabelas 8

o 03

4-'

• 0

O o

O •0

o 44

tu

(-3 +4 '-3

O

'O L

o

O

o LI tu 4-

-3 -O

(-3

O

Li-

02

03

4-

42

tia (3d

(012 0:4

(023

''(*4 4 * O O

II -3+0

cri

OE tiO 0+4

1- 0 O-LI

1, 00)0 '- -ti--- COO

00. -ti - 4-4

1,4-2 1 4 3 4- 40+3 -Oito

ti•4- ir 13

COE 44+4-3

'=14 140+)

Li:' :3 10

04 '2

tu o •o ti 4-tu

t4 ii 4+0

LI 22+24 )3I,4-i

O E' Oi-'•.l ti

+40 *444 +4+ +3 00 02231+0

0.11 4 0

'3-2+ vi LI

0-3 - E

•'.C+4

i E'tu

'4(10

4-

+4-30 4) 1- 4403

CO- 0+2 1 tu LtLn

44+3 3 a 0+44 tu'4-U 4 4+

12 4-1 +04)4(3 '34-LO

E 'LI1 02fl - LI tu

2-3 tio LI 0

0' 144-00

14J4-) 4- 4.4 02

E> 4- tu

LI tI 4- •_ 13

LI o

+ 40, 14+4

030)4 '3 E

4-) 02

"4-• (-01_E

1_o

Ci O

12+4 O

0300 144-ti

ti t4_1

+'oc.E

O 4- O

oio-tj

O +4

O O 40

E E ti t4 i L0

4- 02

50 02 LI tI 4) 4.

4--034-'l, -300

Ci O-a

0 ,00" ---E> COI2JIO

4- O

0' :004) O LI a :3

4- 00 00

O

= o ,

0004- -31034-0 04-44)4-

LI OOtO

4-4 0 tio a14024

+4

O

E 43 '3 4 (4

CO

'4 E 0.CiO

'00:304>4-44014

OCL

43

e 9.

5.1.2. Trataxtento da parte acrea

Excesso de chuvas e altas temperatura e umidade, rola

tiva do ar favorecem a incid&ncia de diversas moi stias,

que podem tornar-se limitantes ao cultivo do trigo, As

perdas causadas pelas doenças são geralmente significati

vas, justificando medidas apropriadas e econ3niicas de

controle quïniico. Com base em resultados de pesqtiisa eni

diversos anos, recomenda-se, para o controle das princi

pais moléstias fngicas do trigo, a aplicação dos fungi

cidas relacionados nas Tabelas 10 e ll

Os fungicidas clorotalonil, pirazof6s, propinebe, tri

forme, zienbe e ziram e as misturas ATE + mancozebe,

captafol + manebe e piracarbolide + manebe, foram exclui

dos da relação da Tabela 10, devido ao pouco uso dos mes

mos no trigo. Quando houver disponibilidade efetiva dos

tes produtos no mercado, as firmas interessadas poderão

solicitar reinclusão na tabela de recomendaço. Entretan

to, todos permanecem recomendados, e informaç6es sobre

os mesmos estão na Tabela 12.

5.1.2.1. Ferrugens da folha e do coLlD

A determinação do 9'ndice inical de infecção deve ser

realizada atrav&s de anostragem de plantas em locais re

presentativos da lavoura. Quando 50 % das p1 anta5 amos

tradas tiverem traços ou 5 % de infecção (Fig. 1), reco

44

e,

o -o o o

LO

ei e.- )

Le '-

e, fl o

Lo Li z c) O

e, olu 4-e--

o,

01<

o' o o LeS' .e

E e-a co c-j e-a

0000

-- o,

o te, 0 LI O

te 4_e

O Lfl

O O

O •O = r r o)

LI 'a = o O

.4 o

te,

tG Li LI (-1 t,i

o. te-

o te 4-

O 03

e-J CO

LO CO LO

La ' 03

o, CI Cl Cl

0000

LI te ei Lo

E 'O

E eu te o Li E

o eu-o o

(0 - 'd--

o = o

3 lo

o LI

te O.

lei —e

CI eu 4

E ei

E O ei Lei

E O

0. eu

te •.- •.-

1-•' 1-

O.

c -J Lei co e'

45

o o o ao a_O

ai tOLaS

c E o tr

co ao C'J. o a_a ai o o

Li Cat(ai CiCiO 00 Cai

CO O C.J a_O

:3 cala — ci o o a-O a ar .at o 'fl o

(a

a-

O O O r DO

. -fl CO

---

ts CO

-a-

Ci La N,

Li

Ci Cio a,-, O La O Ci Cfl—CCCfl OCfl fl O ti' cai co aO (no

05 Ci'—' Cai CO

ai o La

ad .2° • 'O

a- a-ai * 1 1 1 ia a t a a 1 Li

ila

ai

O O

'3 1 1 4 I.aa li -a a a a a a- Li ai a-_ a a*aaa Li

- - a Oh»

a-a

'a.' Ci (to a a a a a alph a

a a (si

a 1-

Ci O

ci ai

c3 ai as ai.- a a a a

Ci ai CO, '-ii E.

e aias! 'ai

ai ai O 0W 'a

ai, ar e- - a a a a aia E

G

a a «aaa 'as' ' - Ci =01,1 1 £ saia ias a'í O =

'0 ra a a a -

Ci O Ci LO (a a a a a a ci aoL a--

Xi -a a a a a a cJ — co

o aJ E' O si ai O

aa Xi

O wa,, co r-, o co oa_ninait Oafl

O - -Co

00 ri

aia Ci

ao a - CiC E-

ad a/a ai uoa_n otooe'ãc'aa cai ai Cai Cai Cai — N'a — ai ci

lati O, cal Cai LO La a - O a-

O e O Ci O O a O(-L

ti La ao •O IS XIOO O

tO E ai

si o O 'a- •0

ar - Co O(OLL):O U1CiO+I+CiuI2)'0I:LL

• .-- -.- 54, LO O - ao O O O O a o — 'ai aia e aa

Ci ai Ci c a a, ai ata aia Cicia-.' (à> ai 'ai) — ao 0.0 00 ociti ('ai ia E O ai L CC

au CO

ai Ei

E

Ci o,o

ai

4--

ai o E

•*,

la ouo

•t'L

Ci E O" Ci acna.-ci.iai

0a- .a a-

co-e-- aio -- LO

a_a O.

Ci E Ia, o: 'ai a'at. ai. ara

- = CO O O Cal Z O. O' O ti C aia ci

46

'0 '0 ai ti -

o 'a

E C4' O

ai = a--

a' 0 —

'a

a) O 'o

O 'a

'o

O O O 0 O O CM CM C-,a CM e' ti CM 0 O O O O O O O a- O

3) = O Li

O o ia

'a -o a- ia

4, -'a O O O O o o La) O o o o ci o o o o o O o o O o O

o, a'. Coco 'a- Ln,r--LnLn

LO 00000 COCO

LO O) Di

0000 LO O) 0) e) La) CM

e,LOLOL000U, 1". LO t4LM

LO LO

o 4- =

'a o O

'o

ti E O O L)

'ti O

ox,: $ 00XZ z '0,:,: OLUZOZC):iaL&JLd

E 'o o

Li- Li

o = O

3, 44 CO O') COO) OitO O) CO COCa)

'Lfl.-tflLOa,- ,-fflt)I.-Ooe,CMc, ie,e,<ei ,---'fl COO) a) O) CO CO CO CO COCO O)

'a COO)

CM

4, a' LO ,rLOOi_tCMe' 0OiCfliart CMLOritIreaiLOLe

a' O) Oie40)e)tre, 0flfl COC4-e'ON, oLocnt4CMLO LO O ai o

0 oe'ne'e'—e'OJOCMÇ-100CMC000e'

O O O O O O O O O O O O O O

1) 1, 'O O a' 'a

Li = a- Li

E ai O o na, VI '0 t4 CO cc) CO o)

a O a'

CO Li) = t'a VIVI Ci O

1 '040 r + 'O

O CL0000=

O '0 COCO O OÇi i La) .0 Lii - 0-O-. VI

E O a, O O 'e

= O o te

3 E • -e -e . O O O O O

C 4') P4 e O 'ia- -e Ci O E O = • 'e 'a

'a 'a'D 'e e -e

47

e ' o

E)

8)

o ti 4)

a, -Ci

'o

a, -n 'o

4.5

(O 'o

o -o

=

ti

4'

Lo 'o

-o

ti

a a o

'4-

o

4-4 .5 o

cd 1-a o

LI Cd 'o E)

E

o '4- a

".5

-c -J La Ci «4 1

a a 4) 'o

ti o a -o 'o CC

4.5 LI ao 4-4 CL, LI Li .-• N a, 8) -a •,- — .8. .0 (O a 'odz.5:.0 E_O_a O o .0 E) ti E EE000CJLIEJ O <«4

O aU Cl O 0 .0 a, 0. o. O Oo'o4)Otlaca

O' 'o

4c

41L 0 - a.

Ci----- - Li

'o

CL

o o o Coa O I' to 'dl LI) 83 1,1 (O 0 LO o

O tE) Ctd - Cd tE) — Lid Cai-_O,- tal Cal.- Cal Cd Cal

o '-o

La «5 LO E «'4

E: 48 0 0 O O O O 0 0 O O 0 0 O O O O O 0

O' + 80030 COO LL100 LI' 03000001 LO 00 E! CC -o 44) 'ou)t__La8Or_-__LflC.)r_-N...-I'%4fl40 E 'o- O

'-5

-o 'O "o

La

- ECo O SE) O E 0050 ta SE La 500

0 0-Li LI O-Li 030-Li LI 0-030-0 O- 0 o o. Li LI

E O

LI-

O

E o ele e, cflC'o(np).-,_._,-. 10 CIC,d._.'oCaJCtd

- d.d• «4 CO O) CO O) Ci CO co O) 0= CO CO O) CO CO CO CO 0) CC)

LI Cd C 80 Ci 0OlUlE-COEflN.

. E- LO a T-E-CiU4Ci_ .L,r.,E.

CC 0 O O O O O O O O O O 0' O O 0 O O O O

0 LI -

'o O O CC E

O •'- ------ o o.- e- O O Li o =

ti E 4- 'o 00 O '' O e- •,, O (a E o ti e- 4-' (.5

a, E Li O 00 5' O C'' 4.54) COE LI E Cd CI'e

E a, 0, 44-. a O 'ao O 'a ti ti 3 Li E O, O Co

SC 000515400 LI- — Li Li «4 '(4 Li.. Li Cd Li. CC

O

o -.- -

0!O LO 44) LI) OcO LO Ç- 4!)

- -" 01 • '14 4 -

O) 0)

- -ti Li a

ti O O LI Ci 4!

O O E CL'il

• O - -a o A, 0- O. Cd Cd

ar <o

'5

o 'e

4; 4,

O E

LI 8- ci o o 3 O 4 E

4» O O LI 84

o no no ti Ci Cd a)

o -3 - E E

E Ci O ir o o

CC O O

CLI 'a 'o Oe E E

0. 814) 'o -o

tino dZ a.- —

.50 -

ti LIa O Ci

tL)

E,

Li '0 O 'Li 840 O

o 8143 CL

L''O Cd o -o E

4!) cc

O 4»a,ddcl L4JflC4-' —'

E O 4 e a, ai ti-O-o .0 o

Ci 000.- li -o 00c.C.= a

'a o 4,8-4,dOCE:

-P40 COCE' —

ti 4)

0434d ,4003 10

'o 4) LI LI LI

cl -Ei

LLL.cd000 500 '5

44d_d1i_•8-.LdLi

lo-a ao cv.e'-.

menda-se o inicio da aplicação. A reaplicação deve ser

feita, quando for observada evolução da doença.

1 1 1 • ii 11; IlIIIi

1 1 1 l 2 2 jI £'11

1 1 $ 1

4 2

1 1 , I II II liii

11141

1 2 lli'I •I.;

O T 5 lO 25 40 65 99

FIO. 1. Indice de infecção das ferrugens da folha e do

colmo, expresso em percentagem.

Quando as primeiras pústulas da ferrugem da folha fo

rem observadas somente a partir do final do florescimen

to e inicio da formação do grão, não recess5rio reali

zar a aplicação. No caso da ferrugem do coimo, recomen

da-se aplicar, desde que seja observada a carncia dos

produtos.

5.1.2.2. fleL'nintosperiose e septeriose

A utilização de sementes sadias ou tratadas com fun

gicidas, associada à rotação •de culturas ou pousio, dimi

nuem o in6culo de fungos que causam manchas da folha e

gluma. No Estado, o principal fungo causador destas man

49.

chas o Helrninthosforium sativuin.

A determinação do indice inicial de infecção deve ser

realizada atrav&s de amostragem de plantas em locais re

presentativos da lavoura. Quando 50 % das plantas amos

tradas apresentarem 5 ou 10 % de 5rea foliar infectada

(Fig. 2), deconsiderando-se as folhas em senescncia, re

comenda-se o inTcio da aplicação. A reaplicação deve ser

feita, quando for observada evolução da doença, para man

ter baixo o Tndice de infecção at o final do floresci

mento.

A L

FIG. 2. Indices de infecção da helmintosporiose e septo

riose, expressos em percentagem.

50

5.1.2.3. Oldio

O controle do oidio deve ser feito, quando aparecerem

as primeiras püstulas. Porém, se estas forem observadas

somente a partir do final do florescimento e inicio de

formação do grão, não necessário realizar a aplicação.

5.1.2.4. Giberela

o confrole da giberela, na espiga, deve ser realizado

em ãreas onde historicamente ocorre a doença.

Quando houver condiç6es climáticas favoráveis de umi

dade e témperatura elevadas antecedendo a antese, deverá

ser feita uma aplicação no inicio do florescimento.

5.1.2.5. Bacterioses

São de dificil controle, não existindo, at o momeri

to, um método eficiente. A semente o principal veiculo

de disseminação desta doença. Por este motivo, sugere-

se que os campos de produção, onde for observada a ocor

rncia de bacteriose, não sejam aproveitados para semen

tes.

5.1.2.6. Observações

a) Quando ocorrer mais de uma doença, simultaneamente,

dar preferncia ao fungicida com maior espectro de

controle;

b) tõdos os fungicidas recomendados são compativeis

5)

com os inseticias indicados para o controle dos

insetos-praga do trigo.

5.1.3. T&cnicas de aplicação de fungicidas

a) A época de aplicação ë um dos fatores mais impor

tantes na obtenção de bons resultados. Portanto,

deve-se observar rigorosamente as indicações conti

das no programa de tratamento;

b) nas aplicações de fungicidas, adicioar ou não es

palhante adesivo, de acordo com a recomendaçã(;

dos fabricantes;

o) em dias nublados com possibilidade de chuva, adiar

a aplicação. Caso chova logo ap6s a pulverização,

repetir o tratamento;

d) em aplicações terrestres, por ser de altb volume e

devido a presença do orvalho, aplicar os fungicidas

apõs o seu desaparecimento;

e) o operador deve usar sempre equipamento de segurança;

f) evitar a contaminação do meio ambiente.

5.1.3.1. Apilcação de funqicidas via terrestre

a) Usar pul veri zadores de barra com bicos tipo core,

com XH4 ou D 2 13. Não i recomendado o uso de bicos

tipo leque;

b) a distância entre bicos deve ser de 25 cm (Fig. 31, ;

c) a altura da barra deve permitir uma boa cobertura

de toda a parte aérea da planta;

d) trabalhar sempre com volumes de 200 a 300 litros

de ãgua por hectare;

rrado

53 cri, cm

52

FIG. 3. Distância entre bicos na aplicação de fungicidas.

e) planejar o caminho do trator ha lavoura, a fim de

evitar danos nas plantas e áreas sem o tratamento;

f) evitar o "ziue-zague". O amassamento do trigo, pe

las rodas do trator, pode causar perdas de rendi

mento de grãos que variam de 5 a 8 %.

5.1.3.2. Aplicação de fungicidas via a&rea

Nas pulverizaçdes por via area em que se trabalha

com volume de calda bem abaixo daquele das terrestres,

por fatores t&cnicos e econ6micos, deve-se ter o cuidado

no sentido de obter-se a melhor cõbertura das folhas, es

pigas e colmos das plantas, prindipalmente com os fung

cidas de ação preventiva.

5.1.3.2.1. Uso da barra

a) Usar de 20 a 30 litros por hectare; os maiores vo

lumes oferecem maior segurança de controle;

b) bicos Teejet, jato cone vazio, pontas D6 a D12,com

53

disco (core) nunca maior que 45;

c) pressão da barra de 30 a 50 libras por polegada

quadrada;

d) largura da faixa de pulverização de 15 tn para aero

naves tipo IPANEFIA;

e) densidade de gotas do, no mTnimo,80 por centTme

tro quadrado, quando medida sobre superfTcie plana.

(no topo da planta);

f) o diâmetro da gota deve ser ajustado para cada vo

lume de aplicaçã6 Lt/ha), de forma a proporcionar

a adequada densidade de gotas, devendo ser respei

tadas as condiç6esde vento, temperatura e umidade

relativa doar, visando minimizar as perdas por de

riva e evaporação;

g) o espalhante adesivo deve ser condicionado ãcalda,

de. acordo com a recomendação do fabricante;

h) ventos calmos são ideais, sendo a velocidade naxi

ma em torno de 15 km por hora;

i) a altura de v6o deve ser de 2 a 3 metros sobre a

cultura. Em locais onde a aeronave não possa voar

a esta altura, devido a ondulação acentuada do

terreno ou a presença de obstáculos, não se deve

esquecer o arremate, fazendo-se passadas transver

sais, parelelas aos mesmos.

5.1.3.2.2. Usodoatomizador rotativo (Micronair AU 3.000)

a) Usarde 10a 20 litros por hectare, sendo que os

54

maiores volumes oferecem maior segurança de contro

le;

b) o número de atomizadores deve ser quatro;

c) o VRU deve ser posicionado de acordo com a vazão

utilizada (verificar a tabela sugerida pelo fabri

cante);

d) a pressão deve ser de acordo com a vazão (verifi

car a tabela sugerida pelo fabricanté)

e) o ãngulo da pã deve ser 25 a 350, devendo ser ajus

tado em função da gota desejada, respeitando-se as

condiç6es de vento, temperatura e umidade relativa

do ar, visando-se minimizar as perdas por deriva

e evaporação;

f) a densidade deve ser de, no mTnimo, 80 gotas por

centimetro quádrado, quando medida sobre superfí

de plana (no topo da planta);

g) a largura da faixa de pulverização, para aeronaves

tipo IPANEMA, ú de 18 m;

h) a altura de v6o situa-se em torno 3 a 4 metros so

bre a cultura;

1) o espalhante adesivo deve ser adicionado ã calda,

de acordo com a recomendação do fabricante;

j) os ventos devem ser calmos, sendo a velocidade mE

xima em torno de 10 km por hora;

1) para o caso especifico do Micronair AU 3.000 em

volume de 10 £jha, deve-se dar prefer&ncia a produ

tos com formulação oleosa.

Observaç6es gerais

55

a) Durante as api icaç6es , deverj haver constante moni

toramento da vazão, evitando-se variaç6es ao iongo

da aplicação;

b) o balizamento da lavoura deverã ser feito de forma

precisa, demarcando-se as faixas previament& (bali

zamento fixo) ou no momento da aplicação, mediante

o emprego da trena ou corda de comprimento àdequa

do. Não utilizar o balizamento medido a passo;

c) o sistema de agitação do produto, no tanque, deve

ser mantido em funcionamento durante toda a aplica

çgo;

d) o preparo da calda deverã ser feito com equipamen

to adequado, de forria a possibilitar urna eficiente

pr&-homogeneização antes do carregamento do avião;

e) para o uso de equipamento Micronair, a temperatura

máxima deverã ser de 2500 e umidade relativa do ar

de 55 %.

5.2. Controle de insetos-pragas

As perdas causadas pelos insetos-pragas justificam me

didas apropriadas e econ6micas de controle quTmico. Com

base em resultados de pesquisa em diversos anos, recomen

da-se, para o controle dos principais insetos-pragas do

trigo, a aplicação de inseticidas relacionados nas Tabe

la l3e 14.

5.2.1. Pulgões

56

'dc. 1 V•fl 0' 0' -

ÍC •CCC 1 1 IX

e-a —

e. o • 0, 00

o

& .5

e) li

a

o

1,

o

o o o a

a a,

57

31 L 2

? PH ai

o

a a ' aU aH

-flflM.fl.fl.•1S'.Ofl ano ccnoca1caooaocojo 'Ja

a. iai"i , ei

o

o

o

9 'a

coaa0000000 o

r- oo,000 o o o

- ¶2

6 1 ?a9r. g g >5S 9r1

Li

a • ai

.0 ".00 a 4 40 4

8 o ai

a

o o

o o

MI

1 a o Y o

'l • -, ,I.atjV -, U o

-.

3 4

-.

o

e..- .

- o .- o .fl-.eJ.-. •Ç 0 0 0•.e.00c o doe.-.ecdodc. 000 o. O .0 e!.- 1 e.

2s a .00.0O4e.

8S..b2..c•. 04

gzn?,8

u

o 'a

:

O O 0 .n.-e.r. •1 .4 1

2d2g38 2 8 22 8 2222i2t o8

-.

! o c

Ali

C4 -

33 4444 A oQ 4 cflU O 4.04.0.0 4

• 0.0., e, O fle.O • O 000 .0 .0 rO00 O e. 0 e) e. .04) e) 00 e. e. .0.4.4

44 (4) 0.0 e) O•').•

O •) •-4t444

O -

31 o

a' a

4 4 O

.1

4 O 4, 4 4- , 4 .4

A

o

ti

.3

-o

59

a) Pulg6es na folha: no sub-perTodo da emerqância ao

emborrachamento, recomenda-se o controle, quando a

população mëdia atingir dez puiges por afilho;

b) pulg6es na espiga: a partir do espigamento, reco

menda-se o controle, quando a população m&dia atin

gir dez pulg6es por espiga;

o) puigcs na raiz: recomenda-se o uso do inseticida

vamidotiom, na dose de 300 cj i.a./ha, em locais de

ataque intenso.

Obsenraç6es

a) Para se determinar a população niádia de pulg3es,

deve-se fazer arnostragem dc afilhos ou espigas,

em vários locais représentativos da lavoura;

b) entre os inseticidas recomendados, deve-se dar pre

ferância aos que possuem menor toxicidade aos mi migos naturais e mamTferos. O uso generalizado des

ses produtos permitirá o aumento das populaç6ez

dos inimigos naturais dos pulg6es, e, em conseqü&i

cia, a possibilidade de redução do nUmero de apli

caç6es;

o) após o estádio de grãos em massa, não ó necessário

fazer controle;

d) o Schizaphis grcrminwn causa maior dano no trigo

que as outras espâcies de pulges, por possuir sa

uva t6xica e elevado potencial de proliferação.

5.2.2. Lagartas

5.2.2.1. Lagarta elasno

Tem-se observado que a lagarta elasmo (Elasmopalpus

lignoselius) ocorre com populaç6es mais elevadas, em

anos de seca prolongada, havendo necessidade de estudos

mais completos sobre os seus danos nessas condiç6es. Pes

quisas em.andarnento tgm demonstrado que o trigo no siste

ma de plantio direto apresenta menor incidncia de lagar

ta elasmo, quando comparado com o sistema de plantio áon

vencional.. Os resultados, obtidos até o momento, não per

mitem recomendação para o controle químico dessa lagarta.

5.2.2.2. Lagarta do trigo

O melhor efeito dos inseticidas, no controle da lagar

ta do trigo (Pseudaletia sp.), & através da ingestão dos

produtos com as folhas. Recomenda-se, portanto, o início

do controle nos focos de infestação, quando ainda existi

rem folhas verdes nas plantas de trigo.

5.2.2.3. Lagarta militar

Recomenda-se a inspeção freqüente, da lavoura, para

identificar a ocorrncia da lagarta militar (Spodoptera

sp.) logo no seu início. Os inseticidas recomendados de

vem ser aplicados, preferenciaimente, quando as lagartas

estiverem expostas.

61

5.2.3. Observações , sabre o índice de segurança

a) O Tndice de segurança (IS) calculado pela f6rrnu

la:

DL 50 x 100 IS =

g i.a./ha

b) quanto maior o indice, maior a se9urança;

c) para as misturas, calcular o Tndice de segurança de

cada produto integrante das mesmas;

d) para os produtos, recomendados na forma de interva

lo de doses, considerar a maior para o cãlculo do

Tndice de segurança;

e) as DL 50 (oral e drmica), tornadas corno referncias,

foram obtidas dos registros dos produtos no Funis

t€rio da hgricultura.

6. SOBRE- SH4EPIDURA

Esta prãtica só poderj ser realizada ap5s o dia 15 de

março, para que o trigo se desenvolva dentro da ôpoca re

comendada. Deve-se obedecer, ainda, as seguintes condi

ç6es:

a) nTvel de fertilidade do solo de módio a alto;

b) lavoura de soja com excelente desenvolvimento (ve

getaço exuberante);

c) pouca incidôncia de invasoras;

d) a ópoca adequada de se realizar a sobre-semeadura

62

será quando a soja estiver com o grão formado e

20 - 25 % das folhas caTdas;

e) usar uma densidade de 150 a 180 kg/ha de sementes;

f) efetuar a colheita da soja com colheitadeira equi

pada com picador de palha bem ajustado;

g) aplicar os fertilizantes imediatamente ap6s a co

lheita da soja;

h) assistncia de técnicos devidamente treinados; e

i) garantia da empresa de aviação agrcola em execu

tar e seguir as t&cnicas de sobre-semeadura.

7. QDLHEITA

Apesar dos agricultores, de modo geral, preocuparem-

se com a escolha da cultivar, adubação e outras tcnicas

indispensãveis para melhorar o rendimento da lavoura, o

mesmo não acontece com a operação de colheita. Elevadas

perdas podem ocorrer devido à má regulagem da colheita

deira ou por defici&ncia em sua operação.

7.1. perdas na colheita

De acordo com a sua natureza, existem trs tipos de

perdas:

a) anteriores à colheita - estas ocorrem antes de qual

quer operação, e são devidas princip21mente às

condiçaes da lavoura e aos seguintes fatores: graus

de maturação, acamamento e debulha;.

b) no recolhimento - as perdas de recolhimento ou per

63

das na plataforma, devem-se às falhas do molinete

e da barra de corte. Em condições normais tais per

das representam cerca de 80 % da perda total da co

lheita. Da a importãncia da regulagem adequada da

altura de corte, da velocidade de deslocamento, da

rotação do molinete e da afiação das navalhas. Quan

do for usada urna cultivar suscetTvel à debulha ou

houver retardamento na colheita, essas perdas po

dem ser mais acentuadas, nessas condiç6es deve-se

operar com meno' velocidade da máquina e do molina

te;

c) na trilha - são de menor importârcia, representan

do cerca de 10 % da perda total. As principais cau

sas destas perdas são: fluxo de ar inadequado e

má regulagem do cilindro.

7.1.1. Velocidade do riolinete

£ muito comum as plantas se enrolarem no molinete quan

do a lavoura está muito densa ou infestada de plantas da

ninhas. A regulagem da posição do molinete faz com que

ele seja deslocado no sentido horizontal ou vertical.

O molinete deve fazer com que o material cortado caia

dentro da plataforma, imediatamente ap6s o corte, e seja

trazido ao centro do caracol, para ir ao sistema de tri

lha pelo túnel transportador. Para que o molinete reali

ze seu trabalho, al&m do correto posicionamento, i neces

sário que, tenha urna velocidade adequada. Dados experimer

64

tais indicam que esta deve ser de 15 a 25 % maior que a.

velocidade de deslocamento da mãquina. Para obter-se a

velocidade do molinete, deve-se determinar primeiramente

a velocidade de trabalho da mâquina. Hã dois métodos pa

ra determinar esta velocidade:

a) cronometrar o tempo gasto para fazer um percurso

de 100 metros;

100 m V (km/h)

x 3,6 tempo cronometrado em segundos

b) medir a distância percorrida pela mâquina em um

minuto.

V (km/h) = distância percorrida x 0,06

A velocidade do molinete será:

V molinete = 1,25 V, onde V = velócidade de trab

lho da mâquina

Como a velocidade angular & dada em rotaç6es por

minuto, temos:

N = x 6,6 onde: N = rotaçEes por minuto do moli o nete

D = diâmetro do molinete, em me

tros

V = velocidade de trabalho em

km/h

7.1.2. ODIro reduzir as perdas

65

Algumas decisdes tomadas antes da semeadura podem con

tribuir para a redução das perdas totais:

a) utilização de cultivares de ciclos diferentes;

b) escalonamento da semeadura.

Essas medidas possibilitam melhor planejamento da co

lheita e diminuem o risco de perdas com mudanças climãti

cas bruscas. A escolha de bom operador tambm fator im

portanto.

7.1.3. Cálculo das perdas na ooeração de colheita

Para calcula-las, necessrio construir-se urna arma

ção, sendo o comprimento desta igual ao da plataforma da

colheitadeira (Fig. 4); ou simplesmente introduz-se no

solo quatro estacas, de modo que estas fiquerii rentes à

superfTcie e passa-se uma corda fina unindo-as, de tal mc

do que no su interior fique unia suporfTcie de 1 m 2 .

Medidas da armação:

Lado maior Lado menor

2,40 m 0,42 m

3,00 m 0,33 m

3,60 ni 0,28 m

4,20 m 0,24 ru

4,80 m 0,21 ni

- - .r-

------ 1

FIG. 4. Armação utilizada para avaliação de perda de

grãos na colheita.

7.1.3.1. Perda total

-

Para calculá-la, proceder da seguinte maneira:

a) estacionar a colheitadeira num local representati

vo da lavoura;

b) colocar a armação sobre a largura do corte efetua

do, atrgs da mquina (Fig. 5);

c) recolher do solo todos os grãos e espigas que esti

67

verem dentro da armação;

d) fazer a contagem dos grãos encontrados;

e) repetir a operação em mais dois ou trâs pontos e

fazer uma média dos grãos coletados.

Se a perda for menor ou igual a 5 % do rendimento da

lavoura, a colheita deve prosseguir normalmente. Se for

maior que 5 % do rendimento, o problema merece ser estu

dado.

• ..

• ...... • ......

..

..

...

...

FIC-. S. Procedimento para calcular a perda total de

grãos na colheita.

7.1.3.2. Na plataforma de corte

Para calculé-la,proceder da seguinte maneira:

a) estacionar a colheitadeira num local representati

vo da lavoura;

b) desligar os mecanismos da plataforma, levantã-la e

dar marcha-a-ré por 4 a 5 m;

c) desligar o motor e travar os freios;

d) colocar a armação cerca de 2 m na frente da plata

forma, na 5rea já colhida (Fig. 6);

e) recolher do solo todos os grãos e espigas que esti

verem dentro da armação;

f) fazer a contagem dos grãos encontrados;

g) repetir a operação em mais dois ou trs pontos e

fazer uma rndia dos grãos coletados;

h) descontar a luantidade de grãos, determinada antes

da colheita, e tem-se assim a quantidade de grios

de trigo perdidos na plataforma.

A produtividade fator importante para determinar a

perda, e deve ser calculada antes da colheita total da

lavoura.

. a a ......a

MIMa a ........

FIG. 6. Procedimento para calcular a perda de grãos ha

plataforma de corte.

M.

7.1.3.3. Nos rrecanisrros internos

E calculada subtraindo-se da perda total a da plata

forma de corte. Estas geralmente são pequenas, exceto se

estiverem ocorrendo situaçôes anormais de operação da co

lheita&eira.

7.1.3.4. carrpos de prução de sementes

As perdas são calculadas pelo mesmo procedimento, p0

riu outros cuidados devem ser tomados para garantir a

qualidade do produto:

a) o campo de produção de sementes deve ser conduzido

de acordo com as recomendaç6es oficiais;

b) a época de colheita condição importante e influi

na qualidade da semente;

c) a umidade dos grãos na colheita deve ser de 15 a

17 %;

d) a velocidade do cilindro deve ser de 500 rpm;

e) no perTodo da manhã os grãos estão mais Umidos e

a tarde mais secos; portanto, se a colheita mi

ciar pela manhã, com maior umidade do grão, a velo

cidade pode ser ligeiramente maior;

f) o ideal colher nas horas mais frescas do dia, ou

ã noite; no último caso, deve-se observar que a

umidade relativa do ar esteja baixa;

g) a limpeza da colheitadeira deve ser riorosa para

evitar a mistura das sementes de diferentes culti

vares.

70

Observação: Al&n destas perdas, deve-se considerar as de

transporte, principalmente, quando for a gra

nel.

7.2. wrreção de problemas ria CX)lheita

A Tabela 15 apresenta problemas, causas e soluç6es,

para reduzir as perdas de grão na colheita.

/dvp/mcgba

44 01 Lii

'0 4_O

wi 4-1 0' CI

Lii O La

O,

• 01

• 104 >1

1 VII olI Cii Li)'

l

1

0' ti

4)1

O 4.)

01

0 4_O

=

01 4.)

Li

a

4-)

E

0) 42 ' Li O 4)

E

La Li O

ol

lo

a.

0 )2•:0

lO

O +4

0)

Li .0-

.

4Oi

O

1 01

1 :0' > 4

4 VII VII li)1 Lii Xi

1

ti Dl

Lii

.- 01

>•

Li Li

.10)

(0 O:)

VI O 0) E

ii

04l

eOO

a° .,

VI O4

ID

lo- - o-

4]

(0

O Li O o-E li)

E

O

41) O

Id Li

41

L Li Ei O) 01 ' ID 4-li •0 Lii 1 VI

Liii 0. -O VII 1 Li

0 Li ad

011 Li li

04

a. :01

Li

04

o)

Ci

tIl O 00' E

VI O Li

1 VI 1 VI .0 1

1 -- lii 00

-o 4 • 4

ID O

O E

Li 1 i

Li O

441 Li O a.i O. Lii 0'

•0 Ei

E 1 EI VI

VI La! 0)

4 44 1 4

CI II - E 4-li Li

1 li o-1 ti Ei 4.4 0 101 O

ojI O Li Lii Ci LII LO 4) lii

Lil Li Li VI

VII VI VI :01 .0- ID

Dl 0 42 O.

O 1

Ei 41)4

-O 0) 4)

001 Li 4.4 0: i 42 Li)

0.1 C - Li :1) O I Li Li

Vi 1 0-1 a.

O La a.

ilO I 4'

O lo Lii Li

0

= 101 04

o Li) =

o

0)

0 44 O :0

1) E :0

.0 0 Li o-

0 4-O

o'

o Li)

lo Li

VI lo

-ti

E 1- 41) o-

o 1- o-

O' -J Lo) co

:0 .0:

0

VI 4 l0 I 0 1

O

O VI 04 0 VI tI 1 141 lo 1 L) 4)

Ci O I

lo VI 4 00 0 4

o-. 0.0)

71

o lO

O

o ido

0' .oi Li til o) 4)1 41) •6 1

til O 44 Ei Li 0'

O tI 0) 01

DI LO 4)1 ii Li O)

E O Ei I0 O

ID 1 Li O II-

O 1 O 4- O 1 4) Lii

a)' •'I O :0' 0) 0 -

O:' 1 O Li 0 ti o Li O. o 1

:01 iii 10 I lO 1 '0 ID 01

ti a) 1)1 Li Li 41) o o 4. VI La'

• 44 O) O 0. . 1 Li VI O 1

u 1 O O) 1-.. E 0) Lii 1 VI li O Li E 1

CI Li LalooLi Liii) .0 '3 e) 'til

• E O. - o- E Li VI VI 4)

01 1 VI :0 0 1 VI 0 O 0 O

1 O :0 E O 1 :0 Li 001

Li 1 VI 4. 1 1) O Li 1

Li '01 Li 0 Li ..-i Li o-O !0 VII

• OLIO_IDO) 1 ID E -Li 4) 01 )<4.I>cI040 004) 0) Li VI -Cl

ci! 40 Li CD 04000 - O o< >

72

o 1 C a, ci • ti a,

o • a,

,- a

•.-. .- ,- 1'

.'- E Ci

-v -' • a,

o- ti

ti • 4.) a)

i. a, • a, o 4 0 L 1 1. a, 0 1 ti ti

4.) 1 ti a, ti ti a

• 0-a, .,- > a O

ia, ti 0

a, Ci

1 ia,

O- O LI >

ti O

1 1

ti 0

a, ti Vi

o 1 •-i >10 1 :3 - o-

O 1 ia a,

a, e a, •,-. 1.- 44 4' 4.1 -T3

•' " « -vi E 0J E

•0 1 •0 .0 1 .0 • a

o 1 - a)

ti

o í ti a -.- 1 •'- - 1..

ti

1

e

•0 -'-- ti

a, o t.

e 4 í

O s.

— •'- ti

O 44

a, -a +4 1 O. ti 44 ti 1 O 44 Ia,

o, ti, ,-ia, ci CI 1 a) Ci ti O 1 0.01- ti 1 0 •-. a,

O 24 LI 1.. E ti ti O 1 O 44 LI 0.ti ti LI 1 Da.- 1 C

2: 8E 4

a,

• 4 1

O. a,

a, e 1 ti 44 4.

1 4

1 e

a, ti

o 1 IS 1

• 1 O 0 1

• 1 O a, L

1 1

e •

ti C

o a e 1 a, la, O

a e 1 O

1 ti

ti 4 ti e a, a

a, 1 1

c • •

0 a,

o E ti e ti 1 •.- ti

.0 ti 4

Lii 4. 1 4. 1 ti

- -•. 1

1 O

LII 4 1

ti Lii

.