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DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIOAno VI n 79 Disponibilizao: quarta-feira, 06 de abril de 2011 Porto Alegre/RS
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO
PUBLICAES JUDICIAIS
SECRETARIA DO PLENRIO, CORTE ESPECIAL E SEESTRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO
Boletim Nro 79/2011Secretaria do Plenrio Judicial
00001 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE N 2006.70.02.008763-2/PR
RELATOR : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUS
EMBARGANTE : FERNANDO PRUDENCIO
ADVOGADO : Defensoria Pblica da Unio
EMBARGADO : ACRDO DE FLS.
INTERESSADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL
EMENTA
PENAL. EMBARGOS INFRINGENTES EM APELAO CRIMINAL. DESCAMINHO. ARTIGO 334, CAPUT, CP. AUTORIA.
COMPROVAO. ASSINATURA NO TERMO DE ARRECADAO DAS MERCADORIAS.
1. Resta devidamente comprovada a autoria do delito de descaminho pela assinatura do acusado no Auto de Infrao com Apreenso
de Mercadorias.
2. Embargos infringentes desprovidos.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 4 Seo do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por maioria, vencido o Des. Federal Tadaaqui Hirose, negar provimento aos embargos infringentes, nos termos do relatrio,
votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 17 de maro de 2011.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIOExpediente SPLE Nro 45/2011Secretaria do Plenrio Judicial
AUTOS COM DESPACHOAO RESCISRIA N 2001.04.01.085041-0/RS
RELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIK
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 1 / 1140
http://www.trf4.jus.br/
AUTOR : GOLDSZTEIN S/A ADMINISTRACAO E INCORPORACOES
ADVOGADO : Daimar Paulo Somm e outros
REU : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
DESPACHO
Tendo em vista o trnsito em julgado da presente ao rescisria, arquivem-se os autos.
Intimem-se.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
AO RESCISRIA N 2002.04.01.011937-9/SC
RELATORA : Des. Federal MARIA LCIA LUZ LEIRIA
AUTOR : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF
ADVOGADO : Clovis Konflanz e outros
REU : ABILIO DE SOUZA e outros
DESPACHO
Transitado em julgado o acrdo, aguarde-se em Secretaria por cinco dias. Nada requerido, d-se baixa na distribuio e arquive-se.
Porto Alegre, 21 de maro de 2011.
PETIO N 2007.04.00.022184-9/RS
RELATORA : Des. Federal MARGA INGE BARTH TESSLER
REQUERENTE : SAMUEL GARCIA
ADVOGADO : Lauro Wagner Magnago e outros
REQUERIDO : UNIO FEDERAL
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio
DECISO
Trata-se de pedido de execuo de sentena formulado em face do acrdo prolatado pela 2 Seo desta Corte nos autos da Ao
Rescisria n 1998.04.01.085911-4/RS, o qual transitou em julgado em 12/11/2002 (fl. 127).
O acrdo em tela, juntado por cpia s fls. 88-98, decidiu, em sntese, acolher a ao rescisria movida por servidores pblicos
contra a Unio objetivando a concesso do reajuste de 28,86%, para desconstituir a sentena de improcedncia da demanda e, em
juzo rescisrio, estender aos autores o referido percentual, sujeito compensao com reajustamentos posteriores. Em razo da
sucumbncia, condenou-se a parte r ao pagamento de honorrios advocatcios fixados em 10% sobre o valor das diferenas
reconhecidas em um ms, tanto na demanda desconstitutiva quanto no feito originrio.
Recebi os autos distribudos em sucesso ao Relator, Des. Amaury Chaves de Athayde, que s fls. 261 da ao rescisria proferiu o
seguinte despacho: "Desejando o peticionrio promover a execuo do julgado, dever faz-lo em termos, incluso oferecendo
memria de clculo, no que couber para a ao rescisria exclusivamente, o que nus seu (art. 604, CPC)" (fl. 135).
O requerimento foi protocolado perante o Juzo de origem, que decidiu declinar da competncia para processar a execuo do
julgado a este Tribunal Regional Federal. s fls. 197-198, consta a deciso monocrtica do ilustre magistrado de primeiro grau, in
verbis:
"1- RELATRIO.
Trata-se de execuo individual de acrdo proferido em ao rescisria (processo 1998.04.01.085911-4), que rescindiu o que
havia sido decidido na ao ordinria 95.00.10479-2 que tramita perante esse Juzo. A pretenso do exequente consta da petio
inicial (fls. 02-03), onde requereu a citao da Unio para os fins dos arts. 632 e 730 do CPC pelo valor de R$ 46.731,58. A petio
inicial acompanhada de documentos.
Vieram conclusos.
Relatei. Decido.
2- FUNDAMENTAO.
Sobre o ttulo executivo judicial, a presente execuo no est amparada na sentena proferida na ao ordinria nem no acrdo
que julgou a respectiva apelao. O ttulo executivo judicial o acrdo proferido na ao rescisria que tramitou e foi julgada
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pelo Tribunal Regional Federal da 4 Regio.
3- Sobre a competncia para essa execuo, o art. 575-I do CPC estabelece que "a execuo, fundada em ttulo judicial,
processar-se- perante: I- os tribunais superiores, nas causas de sua competncia originria". Ora, a presente execuo baseia-se
num ttulo executivo originrio de tribunal que julgou a ao rescisria. Essa ao rescisria era da competncia originria do
tribunal que produziu o ttulo. Portanto, o Tribunal Regional Federal da 4 Regio competente para conhecer, processar e julgar
a presente execuo, nos termos do art. 575-I do CPC. Nesse sentido j decidiu o Superior Tribunal de Justia, afirmando que
"PROCESSO CIVIL. EXECUO DE ACRDO PROFERIDO NO EXERCCIO DE COMPETNCIA ORIGINRIA. Havendo
norma legal expressa a respeito da competncia (CPC, art. 575, I), os regimentos internos dos tribunais no podem dispor a
respeito. Recurso especial conhecido e provido" (STJ, 3 Turma, REsp 264.291-BA, Rel. Min. Ari Pargendler, j. 27/08/02, DJU
2/12/02, p. 305).
Tambm nesse sentido reconhece a melhor doutrina, tendo dito Araken de Assis que "existem lides que, seja pela qualidade das
pessoas envolvidas, seja pela natureza do processo ou do procedimento respectivo, so ajuizveis, desde logo, perante o rgo de 2
grau. Se produzirem condenao, o acrdo proferido assume a condio de ttulo executivo. Freqentes se revelam as hipteses de
condenao na ao rescisria e da sucumbncia em mandado de segurana" (ASSIS, Araken de. Manual do Processo de
Execuo. 3 edio. So Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1996, pp. 173-174).
Por isso, com base no artigo 575-I do CPC, declaro-me absolutamente incompetente para processar e julgar essa ao rescisria, e
determino a remessa dos autos ao Tribunal Regional Federal da 4 Regio em razo de tratar-se de execuo do acrdo proferido
em ao rescisria.
4- DESPACHO. Para cumprimento do que foi decidido, intimem-se as partes para que fiquem cientes por dez dias.
5- Aps, remetam-se ao Tribunal Regional Federal da 4 Regio, com baixa".
No entanto, com a devida vnia, a deciso que declinou da competncia para esta Corte incidiu em equvoco, pois a matria de
fundo ventilada no presente feito no passvel de execuo perante o Tribunal.
Efetivamente, a jurisprudncia deste Regional no sentido de que, apesar do disposto no art. 575, I, do Cdigo de Processo Civil (e
do atual art. 475-P, inc. I, do CPC, no que se refere ao cumprimento de sentena) a execuo do julgado proferido em ao rescisria
que substitui a sentena de 1 instncia deve ser processada perante o juzo que processou a causa no primeiro grau de jurisdio
(artigo 475-P, inciso II, CPC), notadamente quando, como no caso dos autos, a medida se mostra mais favorvel pretenso
executria, em ateno aos princpios da economia e celeridade processual.
Na espcie sub judice, a execuo do julgado relativo ao reajuste de 28,86%, dever ser processada perante o Juzo de origem,
permitindo assim o melhor exame acerca dos dados informativos concernentes s fichas financeiras da remunerao da parte autora,
bem como a observncia ao contraditrio.
Nesse sentido, colaciono as ementas dos seguintes acrdos:
PROCESSUAL CIVIL. QUESTO DE ORDEM. AO RESCISRIA. COMPETNCIA PARA A EXECUO.
1. A rigor, o acrdo proferido na ao rescisria, tratando-se de processo de competncia originria desta Corte, deve ser
executado neste juzo, de acordo com o art. 575, I, do CPC.
2. A jurisprudncia vem ajustando a previso legal nos casos em que, julgado procedente o juzo rescisrio, a sentena deprimeiro grau foi substituda pelo acrdo. A execuo a ser promovida, salvo no que diz respeito s verbas de sucumbncia, tempor objeto a causa j decidida em primeiro grau, configurando-se a hiptese prevista no inciso II do art. 575 do CPC, devendo aexecuo deve ser processada e julgada no juzo de origem, em homenagem aos princpios da instrumentalidade e da economiaprocessual. 3. Questo de ordem solvida para declarar a incompetncia absoluta desta Corte para promover a execuo do ttulo judicial
proferido nesta Rescisria, quanto restituio do indbito.
(TRF4, AR n 94.04.30998-2, Primeira Seo, Relator Des. Joel Ilan Paciornik, publicado no D.E. 14/03/2007)
EXECUO EM AO RESCISRIA.
Nas aes rescisrias, somente haver execuo no tribunal no tocante aos nus da sucumbncia decorrentes do julgamento
proferido no juzo rescindente, devendo as quantias relativas ao julgamento proferido em juzo rescisrio serem executadas no
primeiro grau de jurisdio.
(TRF4, EEXAR 2000.04.01.089108-0, Primeira Seo, Relator Des. Vilson Dars, DJ 21/03/2001)
PROCESSUAL CIVIL. COMPETNCIA. EXECUO. AO RESCISRIA.
A execuo do acrdo proferido em ao rescisria, na parte que j decidida em primeiro grau, deve ser processada no juzo a
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quo e no no Tribunal. Neste sero executadas as demais disposies do acrdo, tais como as verbas sucumbenciais.Precedentes.(TRF4, Agr. em AR n 1998.04.01.088048-6/RS, 2 Seo, unnime, Relator Des. Valdemar Capeletti, DJU 19/11/2003)
Assim, na linha dos referidos precedentes, este Tribunal somente tem competncia para a execuo dos honorrios advocatcios
fixados nos autos da ao desconstitutiva, conforme alis, constou na deciso do Relator originrio, no sentido de que a memria de
clculo deveria ser apresentada pelos exequentes "exclusivamente para a ao rescisria" (fl. 135).
Na hiptese em exame, observo que, alm da execuo da sentena no ponto relativo s verbas remuneratrias, constante do pedido
inicial (fls. 02-137), os autores tambm protocolaram, na mesma data (06/06/2007), petio requerendo a execuo dos honorrios
advocatcios fixados no acrdo, em razo da sucumbncia na ao rescisria (fls. 138 e seguintes).
Verifico, ainda, que a ao rescisria n 1998.04.01.085911-4/RS encontra-se arquivada, e que a pretenso de cumprimento da
sentena nos prprios autos j foi indeferida atravs do despacho de fl. 135 antes transcrito, bem como por deciso desta Relatoria
lavrada em 19/12/2007, em face do ajuizamento anterior do presente feito, sendo vedada a duplicidade de execues.
Nesse contexto, tenho que a execuo de sentena autuada no primeiro grau sob o n 2007.71.00.033768-6 deve retornar ao Juzo de
origem, permanecendo o presente feito nesta Corte to-s para o processamento da execuo da verba honorria fixada na ao
rescisria.
Ante o exposto, determino:
1) O desentranhamento do processo de execuo de sentena n 2007.71.00.033768-6 (capa, petio de fls. 02-137, alm das fls.
194-206) e a consequente devoluo do expediente ao Juzo de primeiro grau competente, com baixa na distribuio do Tribunal.
2) A renumerao das pginas destes autos de fls. 139-193 e 207, para prosseguimento nesta Corte exclusivamente em relao
verba honorria, nos termos da presente deciso. Cumpra-se.
Intimem-se. Aps, voltem os autos conclusos.
Porto Alegre, 28 de maro de 2011.
AO RESCISRIA N 2007.04.00.043358-0/PR
RELATORA : Des. Federal SILVIA MARIA GONALVES GORAIEB
AUTOR : ALEXANDRE MARCOS MOSCALESKI
ADVOGADO : Daniela Rache Gebran e outros
REU : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF
ADVOGADO : Clovis Konflanz e outros
DECISO
Tendo transitado em julgado o v. Acrdo de fls. 321/324-v, complementado pelo julgamento dos embargos de declarao (fls.
336/339 e 350/353) e, considerando o fato de que no referido julgamento a Segunda Seo deste Tribunal, por unanimidade, julgou
improcedente a presente ao rescisria, expea-se alvar, em favor do representante judicial da Caixa Econmica Federal, para
levantamento do depsito prvio previsto pelo art. 488, II, do CPC, conforme comprovante acostado fl. 279 dos autos.
Na seqncia, d-se baixa na distribuio e arquivem-se os autos, pois inexiste sucumbncia a qualquer ttulo a executar.
Intimem-se. Cumpra-se.
Porto Alegre, 15 de maro de 2011.
CUMPRIMENTO DE SENTENA N 2009.04.00.044738-1/PR
RELATOR : Des. Federal OTVIO ROBERTO PAMPLONA
EXEQUENTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
EXEQUENTE : ALMIRO HIDEKAZO KUMAGAI
EXECUTADO : BENEDITO ZANFRILLI
: MARIA CONCEICAO ZANFRILLI
ADVOGADO : Gelsi Francisco Acadrolli e outros
DECISO
Extingo a presente execuo, forte no inc. I do art. 794 do CPC.
D-se baixa e arquivem-se os autos.
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Porto Alegre, 22 de maro de 2011.
AO RESCISRIA N 2008.04.00.017242-9/RS
RELATOR : Des. Federal CARLOS EDUARDO THOMPSON FLORES LENZ
AUTOR : HABITASUL CREDITO IMOBILIARIO S/A
ADVOGADO : Julio Cesar Tricot Santos e outros
REU : IVON LUCARDO BORGES e outro
: LUCIANA DE OLIVEIRA BORGES
ADVOGADO : Gustavo Bernardi
DESPACHO
Face o trnsito em julgado da deciso, digam as partes, em 05 dias, sobre o prosseguimento do feito.
Dil. legais.
Porto Alegre, 31 de maro de 2011.
ATO ORDINATRIO
EMBARGOS INFRINGENTES EM AR N 2008.04.00.024359-0/SC
EMBGTE : SERGIO LIMA ZANINI e outro
ADVOGADO : Roberto Luiz Correa
EMBGDO : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF
ADVOGADO : Salome Menegali e outros
Nos termos do artigo 285, 3, do RI do TRF - 4 Regio, fica a parte embargada intimada para apresentar, querendo, contrarrazes
aos embargos infringentes, no prazo de 15 (quinze) dias (artigo 508 do CPC).
Porto Alegre - RS, 01 de abril de 2011.
Fdia M Ramos Gonzalez
Diretora de Secretaria
AO RESCISRIA N 2009.04.00.014998-9/PR
RELATORA : Des. Federal MARGA INGE BARTH TESSLER
AUTOR : UNIO FEDERAL
PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio
REU : JOAO GABRIEL MONTEIRO MORAES
: WILLIAM DIAS DE OLIVEIRA
ADVOGADO : Euclides de Lima Junior
REU : EDILSON CARLOS AMORIM COSTA
: MARCOS ANTONIO MARTINS
REU : DALMO GERALDO FIGUEIREDO JUNIOR
ADVOGADO : Euclides de Lima Junior
REU : RODRIGO DE MORAES GOMBLAN
REU : ANGELO MARCIO SOUZA CASTRO
ADVOGADO : Euclides de Lima Junior
REU : FELIZARDO CLEMENTINO VIEIRA
DESPACHO
vista dos termos em que formulada a presente ao rescisria, intimem-se as partes a fim de que se manifestem acerca do eventual
interesse em produzir outras provas alm daquelas ora constantes dos autos, demonstrando a sua necessidade e pertinncia, no prazo
sucessivo de 5 (cinco) dias, a comear pela parte autora.
Porto Alegre, 15 de maro de 2011.
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(OBS: intimao da parte r para provas).
CUMPRIMENTO DE SENTENA N 2003.04.01.008019-4/RS
RELATOR : Des. Federal OTVIO ROBERTO PAMPLONA
EXEQUENTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
EXECUTADO : CALCADOS VALERIA LTDA/ e outros
ADVOGADO : Rogerio Aparecido Fernandes de Carvalho e outro
: Angelo Roni Flores Gomes e outros
DESPACHO
Suspendo o processo pelo prazo de um ano, a contar da publicao deste despacho.
Aps, intime-se a Fazenda Nacional para requerer o que entender de direito, no prazo legal.
Porto Alegre, 22 de maro de 2011.
AO RESCISRIA N 0033636-56.2010.404.0000/RS
RELATORA : Des. Federal MARGA INGE BARTH TESSLER
AUTOR : JOSE ANTONIO RODRIGUES DO CANTO
ADVOGADO : Domingos dos Santos Bitencourt e outros
REU : UNIO FEDERAL
PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio
DECISO
1. Trata-se de decidir acerca de pedido de antecipao da tutela jurisdicional formulado em sede de ao rescisria, com o escopo de
lograr a suspenso da execuo da deciso rescindenda.
A presente demanda desconstitutiva impugna acrdo lanado na sede da Apelao Cvel n 0031752-37.2007.404.7100, de lavra da
3 Turma deste Regional, julgado que manteve a sentena de improcedncia do pedido, o qual buscava a invalidao do Auto de
Infrao de Trnsito n 100/E003800986.
Esta ao rescisria tem na condio de fundamentos as seguintes alegativas: a) violao literal disposio dos arts. 128 e 460,
CPC, j que o acrdo rescindendo deliberou extra e ultra petita, tendo omitido o exame em relao invalidade da primeira
notificao encaminhada ao autor; b) violao literal disposio dos arts. 218, caput, I, "a", e 281, pargrafo nico, I e II, ambos do
CTB, 166, IV, CCB, e 5, II, XXXV, LV e LXXVIII, 1, CF/88, uma vez que restou confirmada pela deciso rescindenda autuao
intempestiva luz dos preceitos legais pertinentes, considerando que inicialmente recebida por terceira pessoa; c) erro de fato diante
da ausncia de considerao pelo julgado impugnado de que a notificao inicial foi recebida por pessoa diversa do autor, conforme
comprovado nos autos originrios; e d) violao literal disposio do art. 20, 4, CPC, tendo em conta que os honorrios
advocatcios foram fixados na origem em patamar excessivo.
O requerente afirma acerca da prova inequvoca acerca da verossimilhana de suas alegaes na forma do desenvolvido acima,
assim como da existncia de risco de dano irreparvel ou de difcil reparao ante a iminncia da execuo da multa e dos
honorrios advocatcios arbitrados.
o sucinto relatrio. Decido.
Consigno que ao que por ora se afigura no h falar em risco de dano irreparvel ou de difcil reparao ante a iminncia da
execuo da multa e dos honorrios advocatcios arbitrados, na medida em que representam quantias mdicas, respectivamente R$
85,12 (fl. 103) e R$ 500,00 (fl. 147, verso), luz da condio econmica do requerente, bem delineada na forma da deciso da fl.
192, a qual sequer restou impugnada. De mais a mais, a solvabilidade da Unio, acaso reconhecida a invalidade da autuao
administrativa, evidente.
Assim, ausente por ora o requisito do risco de dano irreparvel ou de difcil reparao, entendo desnecessrio o exame do outro
requisito alegado, qual seja a prova inequvoca acerca da verossimilhana das alegaes, j que a verificao h de ser concomitante
para o deferimento pretendido.
Ante o exposto, indefiro o pedido de antecipao da tutela.
2. Cite-se a r para responder presente ao rescisria, querendo, no prazo que lhe assino de 30 (trinta) dias.
3. Intimem-se. Comunique-se.
Porto Alegre, 31 de maro de 2011.
CONFLITO DE COMPETNCIA N 0000106-27.2011.404.0000/SC
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 6 / 1140
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RELATORA : Des. Federal MARIA LCIA LUZ LEIRIA
PARTE AUTORA : LUCIANO KERN NOGUEIRA
ADVOGADO : Ana Paula Paim Ferreira
PARTE R : UNIO FEDERAL
PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio
SUSCITANTE : JUZO SUBSTITUTO DA VARA JEF CVEL DE FLORIANPOLIS
SUSCITADO : JUZO SUBSTITUTO DA 01A VARA FEDERAL DE FLORIANPOLIS
DECISO
Trata-se de conflito negativo de competncia suscitado pelo Juzo da Vara do JEF, em face do Juzo da Vara Federal Comum.
O MPF opinou pela competncia do juzo suscitado.
o relatrio. Decido.
O autor, servidor pblico, ajuizou ao ordinria objetivando o seu reenquadramento com a concesso das promoes previstas no
art. 7 da Lei 9.241/96, e seus efeitos financeiros.
Considerando que a hiptese dos autos no trata de anulao ou cancelamento de ato administrativo conforme prev o art. 3, 1, III
da Lei 10.259/01, prevalece a competncia absoluta, pelo valor da causa, do JEF.
Ante o exposto, declaro competente o Juzo da Vara do JEF, suscitante.
Diligncias legais.
Porto Alegre, 22 de maro de 2011.
CONFLITO DE COMPETNCIA N 0000158-23.2011.404.0000/PR
RELATORA : Des. Federal SILVIA MARIA GONALVES GORAIEB
PARTE AUTORA : ELAINE TEREZINHA ZANELLA
ADVOGADO : Cyntia Samyra Eugenio Fontanella e outro
PARTE R : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZACAO E REFORMA AGRARIA - INCRA
ADVOGADO : Procuradoria-Regional Federal da 4 Regio
: Joao Carlos Bohler
SUSCITANTE : JUZO SUBSTITUTO DA V JEF PREVIDENCIRIO DE CASCAVEL/PR
SUSCITADO : JUZO FEDERAL DA 01A VF E JEF CVEL E CRIMINAL DE CASCAVEL
DECISO
Trata-se de conflito negativo de competncia entre o Juzo da 01a Vara Federal e Juizado Cvel e Criminal de Cascvel e o Juzo do
Juizado Especial Federal Previdencirio da mesma Subseo.
O Juzo da 01a Vara Federal e Juizado Cvel e Criminal de Cascvel declinou a competncia ao Juizado Especial Federal
Previdencirio, ao argumento da matria ser previdenciria.
J o Juzo do Juizado Especial Federal Previdencirio suscitou o presente conflito, fundamentando que a matria eminentemente
administrativa.
O feito foi encaminhado ao Ministrio Pblico Federal, o qual se manifestou pela declarao da competncia do Juzo da 01a Vara
Federal e Juizado Cvel e Criminal de Cascvel.
o relatrio. Decido.
A ao originria tem como objeto a condenao do INCRA ao pagamento da penso por morte de servidor pblico federal.
Portanto, na hiptese sub judice, se discute a concesso de penso por morte para companheira de servidor estatutrio.
Esta Corte, no julgamento de questes anlogas, vem decidindo, por unanimidade, declarar competentes as Turmas especializadas
em matria administrativa, consoante o Acrdo de minha relatoria assim ementado:
CONFLITO DE COMPETNCIA. PENSO. RFFSA. BENEFCIO MANTIDO PELA UNIO. MATRIA ADMINISTRATIVA. 1. Na
hiptese sub judice, no se cogita de benefcio previdencirio concedido pelo INSS ou complementado, nos termos do art. 2, 2,
inc. III, do Regimento Interno, caso em que a competncia seria da Terceira Seo do Tribunal. 2. Tratando-se de ao ordinria
em que se pretende a concesso de penso para dependente de servidor ferrovirio, com vnculo estatutrio, o recurso dever ser
apreciado por uma das Turmas da Segunda Seo desta Corte. (CC n 2003.72.08.002338-8, julg. em 24.02.2005, public. no DJU
em 17/03/2005)
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 7 / 1140
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COMPETNCIA. PENSO. SERVIDOR PBLICO. MATRIA ADMINISTRATIVA. PRECEDENTES. Tratando-se de ao
ordinria em que se pretende a concesso de penso para dependente de servidor ferrovirio, com vnculo estatutrio, o recurso
dever ser apreciado por uma das Turmas da Segunda Seo desta Corte. (TRF4, CONFLITO DE COMPETNCIA N
2000.70.09.002346-0, Corte Especial, Des. Federal LCIO PINHEIRO DE CASTRO, POR UNANIMIDADE, D.E. 05/06/2008)
Portanto, competente para o processamento e julgamento do feito o Juzo da 01a Vara Federal e Juizado Cvel e Criminal de
Cascvel.
Assim, e considerando os princpios da economia e da celeridade processuais, bem como o excessivo nmero de processos que
tramitam nesta Corte, a questo fica sujeita hiptese do art. 120, pargrafo nico, do Cdigo de Processo Civil, porque submeter
Segunda Seo para decidir o que j est pacificado, acarretaria o acrscimo de trabalho para o Gabinete, a Seo e a Secretaria.
Em face do exposto, com fundamento no art. 120, pargrafo nico, do Cdigo de Processo Civil, acolho o presente conflito para
declarar competente para processar e julgar a ao o juzo suscitado, qual seja, o Juzo da 01a Vara Federal e Juizado Cvel e
Criminal de Cascvel.
Publique-se e intimem-se.
D-se cincia ao representante do Ministrio Pblico Federal.
Decorrido o prazo legal, d-se baixa na distribuio.
Porto Alegre, 28 de maro de 2011.
CUMPRIMENTO DE SENTENA N 2008.04.00.001149-5/RS
RELATOR : Des. Federal CARLOS EDUARDO THOMPSON FLORES LENZ
EXEQUENTE : TRACTEBEL ENERGIA S/A
ADVOGADO : Alexandre dos Santos Pereira Vecchio e outros
: Jose Moacir Schmidt
EXECUTADO : EDESIO INFELD
ADVOGADO : Carlos Marcelo Scartazzini Bocalon
DESPACHO
Vistos, etc.
Diga o credor, em cinco dias, da certido de fl. 569.
Dil.legais.
Porto Alegre, 29 de maro de 2011.
AO RESCISRIA N 0001538-81.2011.404.0000/RS
RELATOR : Des. Federal OTVIO ROBERTO PAMPLONA
AUTOR : LUIZ FRANCISCO RIBEIRO PAZ
ADVOGADO : Luiz Henrique Rodrigues de Oliveira e outro
REU : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
DESPACHO
Intime-se o autor para comprovao do pagamento do depsito a que alude o inc. II do art. 488 do CPC, no prazo de 5 dias, sob pena
de indeferimento da inicial.
Porto Alegre, 01 de abril de 2011.
CONFLITO DE COMPETNCIA N 0001890-39.2011.404.0000/SC
RELATORA : Des. Federal MARIA LCIA LUZ LEIRIA
PARTE AUTORA : ADRIANA HAMMES ELI
ADVOGADO : Ana Paula Paim Ferreira
PARTE R : UNIO FEDERAL
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 8 / 1140
http://www.trf4.jus.br/
PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio
SUSCITANTE : JUZO SUBSTITUTO DA VARA JEF CVEL DE FLORIANPOLIS
SUSCITADO : JUZO SUBSTITUTO DA 01A VARA FEDERAL DE FLORIANPOLIS
DECISO
Trata-se de conflito negativo de competncia suscitado pelo Juzo da Vara do JEF, em face do Juzo da Vara Federal Comum.
O MPF opinou pela competncia do Juzo da Vara do JEF.
o relatrio. Decido.
O autor, servidor pblico, ajuizou ao ordinria objetivando o seu reenquadramento com a concesso das promoes previstas no
art. 7 da Lei 9.241/96, e seus efeitos financeiros.
Considerando que a hiptese dos autos no trata de anulao ou cancelamento de ato administrativo conforme prev o art. 3, 1, III
da Lei 10.259/01, prevalece a competncia absoluta, pelo valor da causa, do JEF.
Ante o exposto, declaro competente o Juzo da Vara do JEF, suscitante.
Diligncias legais.
Porto Alegre, 29 de maro de 2011.
CONFLITO DE COMPETNCIA N 0002072-25.2011.404.0000/SC
RELATORA : Des. Federal MARGA INGE BARTH TESSLER
PARTE AUTORA : AQUISIO JOO PEREIRA
ADVOGADO : Jose Artur Martins e outros
: Edio de Oliveira Junior
PARTE R : MUNICIPIO DE ITAJAI
: ESTADO DE SANTA CATARINA
PARTE R : UNIO FEDERAL
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio
SUSCITANTE : JUZO SUBSTITUTO DA 02a VF e JEF PREVIDENCIRIO DE ITAJA
SUSCITADO : JUZO FEDERAL DA VARA JEF CVEL DE ITAJA/SC
DECISO
Trata-se de conflito negativo de competncia suscitado pelo Juzo Substituto da 2 Vara Federal em face do Juzo Federal da Vara do
Juizado Especial Federal Cvel, ambos de Itaja, em sede de ao visando condenao ao fornecimento de medicamento.
O Juzo suscitado recusou a competncia para o exame do feito ao fundamento da vedao da interveno de terceiros no Juizado
Especial Federal (artigo 1 da Lei n 10.259/2001 c/c o artigo 10 da Lei n 9.099/1995), no caso da Unio por meio do chamamento
ao processo, circunstncia que recomenda a remessa dos autos para o Juizado Federal Comum, a teor da recente jurisprudncia do
egrgio STJ.
Recebido o feito pelo Juzo suscitante, esse firmou posio no sentido de que: a) a Unio litisconsorte passivo necessrio do Estado
na hiptese ora em tela; e b) o valor da causa compatvel com o Juizado Especial. Suscitou em seguida o presente conflito
negativo.
O expediente foi remetido a este Tribunal para deliberao.
o relatrio.
Decido de plano o presente conflito negativo de competncia luz da jurisprudncia dominante desta Corte acerca da matria
debatida (pargrafo nico, artigo 120, CPC), firmada no sentido de reconhecer a competncia do Juizado Federal Comum diante da
recusa do Juizado Especial Federal em processar interveno de terceiros, entendimento adotado inclusive pelo egrgio STJ,
conforme precedente que transcrevo abaixo, in verbis:
"CONFLITO DE COMPETNCIA. CAUSA AJUIZADA PERANTE A JUSTIA COMUM, COM SUPERVENIENTE PEDIDO DE
CHAMAMENTO DA UNIO AO PROCESSO. DESLOCAMENTO PARA A JUSTIA FEDERAL. APLICAO DA SMULA
150/STJ. 1. Cumpre Justia Federal examinar pedido de chamamento ao processo da Unio Federal. Aplicao, por analogia, do
enunciado da Smula 150/STJ. 2. Tratando-se de causa de valor inferior a sessenta salrios mnimos, a competncia, no mbito do
Judicirio Federal, do Juizado Especial (Lei 10.259/2001, art. 3). Todavia, tendo esse Juizado afastado o cabimento da
interveno de terceiros no procedimento especial de sua alada, emerge a competncia do Juzo Federal Comum para, no mbito
da sua competncia, decidir a respeito. Somente aps eventual rejeio do pedido de chamamento da Unio que ficar restaurada
a competncia da Justia Estadual. 3. Conflito conhecido para declarar a competncia do Juzo da 2 Vara Federal de Blumenau, o
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suscitado." (CC 103.153/SC, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA SEO, julgado em 24/06/2009, DJe
03/08/2009).
Registro que o valor atribudo causa, embora inferior a sessenta salrios mnimos, por si s no tem o condo de fixar competncia
se verificada circunstncia excludente na forma da lei, j que tal valor apenas um indcio de que a competncia deva ser do Juizado
Especial Cvel, podendo, contudo, ser afastada se verificada peculiaridade no caso concreto que implique a recusa daquele Juizado
por estar prevista direta ou indiretamente na legislao de regncia.
Desse modo, afastada a competncia do Juzo Federal da Vara do Juizado Especial Federal Cvel de Itaja, cumpre o exame da causa
por parte do Juzo Substituto da 2 Vara Federal de Itaja.
Ante o exposto, julgo improcedente o conflito negativo de competncia, reconhecendo a competncia do Juzo suscitante.
Intimem-se as partes, sendo que o autor com prazo de cinco dias, o Estado de Santa Catarina, o Municpio de Itaja e a Unio com
prazo de dez dias e o MPF com prazo de dez dias. Comunique-se aos Juzos envolvidos, com remessa desta deciso por via
eletrnica. Em nada mais sendo requerido, arquivem-se os autos, com baixa na distribuio.
Porto Alegre, 01 de abril de 2011.
MEDIDA CAUTELAR INOMINADA N 0004101-48.2011.404.0000/PR
AUTOR : SADI CARVALHO
RU : BRISACOM TV CABO LTDA/ e outro
ADVOGADO : Alfredo de Assis Goncalves Neto e outros
RU : AGNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAES - ANATEL
ADVOGADO : Procuradoria-Regional Federal da 4 Regio
DECISO
Cuida-se de Medida Cautelar ajuizada por Sadi Carvalho, objetivando a concesso de liminar para que seja atribudo efeito
suspensivo ao recurso especial interposto contra deciso na AC n 2008.70.02.000619-7 assim ementada:
ADMINISTRATIVO. ANATEL. EXECUO FISCAL. EMBARGOS. Exigibilidade do crdito fiscal que permanece tendo em vista a
regular constituio da dvida, por existncia de oportunidade de apresentao de defesa. No silncio da lei, a prescrio
administrativa ocorre em cinco anos, nos termos do Decreto n 20.910/32; entre a citao da empresa executada e a do embargante
co-responsvel no transcorreram mais de cinco anos; portanto, descabida a arguio de prescrio. cabvel o redirecionamento
da execuo fiscal quando no localizados bens em nome da executada e comprovado que os scios agiram com infrao lei, ou
que houve encerramento irregular da empresa; o scio embargante , pois, parte legtima. A meno na certido de dvida ativa
confere legitimao passiva para a relao processual executiva, enquanto que a ausncia de indicao na certido de dvida ativa
obriga a exequente a promover nova ao ou a requerer redirecionamento; no constando dos ttulos executivos o nome de
qualquer scio responsvel, caberia o nus da prova exequente, que demonstrou a dissoluo irregular da sociedade; admissvel
na espcie, portanto, o redirecionamento da execuo contra os scios. Conquanto no estivesse obrigada a contratar em razo do
vencimento do prazo de validade das propostas, a embargante manifestou interesse em assinar os contratos de concesso sem
ressalvar as propostas, pelo que se tem aquele por prorrogado.
Em que pese as razes expendidas na inicial, cumpre referir que, consoante entendimento pacificado no STJ, a competncia
delegada a este Regional pelos Tribunais Superiores (Smula 635 do STF) no mbito das medidas cautelares incidentais a recurso
especial (ou extraordinrio) limita-se atribuio de efeito suspensivo, no abrangendo a possibilidade do deferimento da
antecipao da tutela pretendida.
Nessa hiptese, o Vice-Presidente deste Regional incidiria em usurpao da competncia do Tribunal ad quem, ao qual cabe,
exclusivamente, a apreciao do mrito do recurso.
In casu, constata-se que o pedido do Requerente no merece trnsito, porquanto a deciso de primeiro grau, bem como oacrdo da apelao cvel foram desfavorveis a sua pretenso. Assim a medida cautelar intentada, reveste-se de induvidosoadiantamento do mrito, devendo oportunamente ser submetido instncia superior, se ocorrer juzo positivo de admissibilidade.
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Nessa quadra, a competncia para a apreciao da medida permanece com os Tribunais para onde se dirigem os recursos, no sendo
possvel a delegao Vice-Presidncia da Corte de origem. A propsito, veja-se o seguinte precedente do egrgio STJ:
AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAO. INCABIMENTO. ATRIBUIO DE EFEITO
SUSPENSIVO ATIVO PELO TRIBUNAL A QUO A RECURSO ESPECIAL. USURPAO DE COMPETNCIA. 1. "O incidente de
uniformizao de jurisprudncia deve ser suscitado quando do oferecimento das razes do recurso, sendo invivel em sede de
agravo regimental. Ademais, 'a suscitao do incidente de uniformizao de jurisprudncia em nosso sistema constitui faculdade,
no vinculando o juiz, sem embargo do estmulo e do prestgio que se deve dar a esse louvvel e belo instituto.' (REsp 3.835/PR,
Quarta Turma, Rel. Min. SALVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, DJ de 29/10/1990)." (AgRgEDclCC n 55.644/ES, Relator
Ministro Luis Felipe Salomo, in DJe 11/11/2009). 2. A atribuio de efeito suspensivo por esta Corte a recurso especial a ser
interposto pelos Municpios de Trindade, Senador Canedo e Quirinpolis no exclui que outros Municpios goianos, no
alcanados pela deciso desta Corte Superior, busquem idntica tutela jurisdicional perante o Tribunal de Justia local, que segue
detendo jurisdio cautelar, enquanto no admitido o recurso especial, no havendo falar, nesse passo, em usurpao qualquer de
competncia. 3. Conquanto seja firme a jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia no sentido de que as questes que reclamam
a tutela cautelar no perodo entre a deciso definitiva da instncia ordinria e a admisso da insurgncia especial so da
competncia do Presidente do Tribunal a quo, a deciso que no somente veda o levantamento dos valores bloqueados em favor do
Municpio de Itumbiara, como nesta Corte decidido, mas tambm determina a sua devoluo ao CONDICE para redistribuio
aos demais municpios goianos e o bloqueio de futuros repasses para a sua compensao com os valores j repassados, em
antecipao dos efeitos da tutela, importa em descumprimento do julgado na MC n 15.794/GO e usurpao competncia desta
Corte. 4. Incidente de uniformizao no conhecido e agravo regimental parcialmente provido. (AgRg na Rcl 3757/GO, Relator
Ministro Hamilton Carvalhido, 1 Seo, public. no DJe em 18/12/2009).
No mesmo sentido, trago colao os seguintes julgados:
PROCESSO CIVIL. RECLAMAO. Sem embargo do entendimento de que o Presidente do tribunal a quo, ou a quem este ou o
regimento interno delegar os poderes para isso, possa exercer a jurisdio cautelar enquanto no emitido o juzo de
admissibilidade do recurso especial, a deciso jamais pode ir alm da atribuio do efeito suspensivo; nesse mbito, no possvel antecipar os efeitos do recurso, reformando na prtica o acrdo. Agravo regimental no provido. (AgRg na Rcl2272/RJ, Relator Ministro Ari Pargendler, 2 Seo, public. no DJe em 25/11/2008).
PROC. CIVIL. RECLAMAO. USURPAO DE COMPETNCIA DESTA CORTE CONFIGURADA. 1. A reclamao ajuizada
perante o STJ tem por finalidade a preservao da competncia do Tribunal ou garantia da autoridade de suas decises. (art. 105,
I, "f", da Constituio Federal e art. 187 e seguintes do RISTJ). 2. (...) compete ao Tribunal de origem a apreciao do pedido de
efeito suspensivo a recurso extraordinrio pendente de admissibilidade, posto que no esgotada a sua prestao jurisdicional, ante
a "ratio essendi" das Smulas 634 e 635, do STF. 3. cedio que a atribuio de efeito suspensivo ao recurso especial implica
to-somente que o ato decisrio recorrido no produza os seus efeitos antes do transcurso do prazo recursal ou do seu trnsito em
julgado, vinculando a manifestao do Tribunal de origem a esse mbito. Por isso se aduz ao efeito 'ex nunc'. (...) cabe aoPresidente do Tribunal 'a quo', como delegatrio do STJ, aferir to-somente a admissibilidade recursal. A tutela antecipada demrito s pode ser conferida pelo rgo competente para decidir o prprio recurso, ou seja, o e. STJ. 4. 'In casu', o Plenrio doTRF da 5 Regio, ao referendar deciso monocrtica de seu Presidente, concedeu efetiva antecipao de tutela recursal, a pretexto
de agregar, mediante medida liminar proferida em ao cautelar incidental, efeito suspensivo a recursos especial e extraordinrio
interpostos pela Unio, nos autos de mandado de segurana. 5. Consectariamente, ressoa inequvoca essa usurpao de
competncia, merc de, a pretexto de engendrar deciso cautelar calcada em fumus boni juris, o Plenrio, com o voto de desempate
do prolator da deciso originria, concedeu tutela satisfativa plena em sede acautelatria, que exige prova inequvoca. 6. Deveras,
em situao anloga, tanto o e. STF quanto o STJ concluram ser vedado, a ttulo de cautelar concessiva de efeito suspensivo
deciso de recurso submetido irresignao especial, providncia mais ampla do que a sustao da eficcia do decisum. 7. que,
alm dessa fronteira, situa-se o mrito do recurso, superfcie insindicvel pelo Tribunal a quo, sob pena de usurpao de
competncia. 8. Sob esse ngulo, merece transcrio o que restou decidido em recentssimo julgado da lavra do Ministro Ari
Pargendler, na Reclamao n 2.272 (de 25/08/2006), verbis: '(...) A deciso foi atacada pela presente Reclamao, forte em que
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invadiu a competncia do Superior Tribunal de Justia. Aparentemente, foi o que aconteceu. Sem embargo de que se reconhea que
existe entendimento segundo o qual o Presidente do tribunal a quo, ou a quem este ou o regimento interno delegar os poderes para
isso, possa exercer a jurisdio cautelar enquanto no emitido o juzo de admissibilidade do recurso especial, parece que a deciso
nesse mbito jamais pode ir alm da atribuio do efeito suspensivo. O chamado efeito suspensivo ativo deferido na espcieimplicou a prpria alterao do julgado, com eficcia imediata (desocupao do imvel sub judice) que da exclusivacompetncia do Superior Tribunal de Justia. Ante o exposto, suspendo os efeitos da aludida deciso. 9. A interdio deantecipao de tutela recursal, em sede cautelar, para conferir eficcia suspensiva ao recurso ainda inadmitido, cedia na alta
Corte do pas como se colhe da AC 502/SE, Min. Seplveda Pertence; PET 2541-QO/RS, Min. Moreira Alves; e AC 1251, Rel. Min.
Ricardo Lewandoswski. 10. A exegese jurisprudencial funda-se em trs premissas inafastveis, a saber: a) o Presidente do Tribunal
'a quo' ostenta competncia adstrita concesso de medidas acautelatrias meramente instrumentais enquanto no admitido o
recurso especial, vedando-se-lhe a antecipao de tutela satisfativa da competncia do Juzo para a causa principal; b) a tutela
satisfativa exige verossimilhana que propende para a certeza, categorizao a que no pertence o denominado 'fumus boni juris',
circunscrito ao ngulo da plausibilidade; c) a tutela recursal antecipada calcada em direito evidente que s pode ser aferido pelo
prprio julgador da irresignao. 11. Reclamao julgada parcialmente procedente, para anular o ato impugnado, na parte em que
exorbitou de sua competncia, mantido o efeito suspensivo concedido ao recurso especial. Agravo regimental da Fazenda Nacional
prejudicado. (Rcl 2298/AL, Relator Ministro Luiz Fux, 1 Seo, public. no DJU em 27/08/2007, p. 171).
RECLAMAO. AGRAVO REGIMENTAL. PRESERVAO DA COMPETNCIA DO STJ. RECURSO ESPECIAL. MEDIDA
CAUTELAR AJUIZADA PERANTE O TRIBUNAL A QUO. ANTECIPAO DOS EFEITOS DA TUTELA RECURSAL.
IMPOSSIBILIDADE. LIMINAR DEFERIDA. 1. No cabe ao Tribunal a quo, em sede de ao cautelar, antecipar os efeitos datutela recursal, promovendo radical alterao no julgado, com a mera justificativa de que a deciso atacada teria "potncia paraocasionar grave leso economia pblica". Hiptese que denota a usurpao de competncia do Superior Tribunal de Justia.2. Evidenciados os pressupostos do "fumus boni iuris" e do "periculum in mora", impe-se o deferimento liminar da medida
acautelatria. 3. Agravo regimental no-provido. (STJ, AgRg na Rcl 2.433/AL, Rel. Min. Joo Otvio de Noronha, 1 Seo, julg.
em 23/05/2007, publicado no DJ de 04/06/2007, p. 283).
AO RESCISRIA CONTRA ACRDO DE TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO. RECURSO EXTRAORDINRIO NO
ADMITIDO NA ORIGEM. MEDIDA CAUTELAR PARA SUSPENDER A EXECUO DO JULGADO. DECISO DENEGATRIA.
AGRAVO REGIMENTAL. Ausncia de fumus boni iuris, visto que o apelo extremo, na ao rescisria, discute as questes de
direito que no foram objeto de oportuno recurso extraordinrio, na reclamatria trabalhista, contrariando, assim, a
jurisprudncia da Suprema Corte. Pretenso que, de resto, tem o carter de antecipao de tutela em recurso extraordinrio, semcabimento legal. Agravo Regimental desprovido. (STF, Ag. Reg. na Ao cautelar 45-9/MG, Rel. Min. Carlos Britto, public. no DJde 14.11.2003).
No caso sub judice, consoante referido, suspender o Acrdo que desacolheu os embargos execuo fiscal representa verdadeira
antecipao da tutela recursal pretendida, vale dizer, d ensejo concesso do denominado "efeito suspensivo ativo" aos recursos
especial e extraordinrio, o que, como visto, no se insere na esfera da competncia delegada pelos Tribunais Superiores.
Desse modo, considerando que as atribuies desta Vice-Presidncia se limitam ao juzo de admissibilidade recursal e, somente em
hipteses excepcionais, concesso do efeito suspensivo, a presente irresignao revela-se descabida.
Ante o exposto, indefiro a medida cautelar. Intimem-se. Aps, junte-se cpia ao feito principal e arquivem-se os presentes autos.
Porto Alegre/RS, 29 de maro de 2011.
IMPUGNAO DO DIREITO A ASSISTNCIA JUDICIRIA N 0003722-10.2011.404.0000/SC
RELATOR : Juiz Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE
IMPUGNANTE : ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SECCAO DE SANTA CATARINA
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 12 / 1140
http://www.trf4.jus.br/
ADVOGADO : Cynthia da Rosa Melim e outro
IMPUGNADO : IRIVALDO MEDEIROS
ADVOGADO : Cassio Jose Poffo
DESPACHO
Intime-se Irivaldo Medeiros para que, em cinco dias, se manifeste acerca da oposio do presente incidente.
Porto Alegre, 29 de maro de 2011.
SECRETARIA DA 1 TURMATRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO
Boletim Nro 155/2011Secretaria da Primeira Turma
00001 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N 2007.71.00.009968-4/RS
RELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIK
EMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
EMBARGADO : ACRDO DE FLS.
INTERESSADO : KAREM MOREIRA PEDROSO e outros
ADVOGADO : Rogerio Lopes Soares
REMETENTE : JUZO SUBSTITUTO DA 01A VF TRIBUTRIA DE PORTO ALEGRE
EMENTA
EMBARGOS DECLARATRIOS. PREQUESTIONAMENTO ACERCA DE TODOS OS DISPOSITIVOS MENCIONADOS.
DESCABIMENTO.
1. O julgador no obrigado a discorrer sobre todos os regramentos legais ou todos os argumentos alavancados pelas partes.
Orientao sufragada tanto no STF quanto no STJ.
2. Embargos de declarao rejeitados.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, rejeitar os embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo
parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00002 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0017681-58.2010.404.9999/RS
RELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIK
EMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
EMBARGADO : ACRDO DE FLS.
INTERESSADO : GRITTI IND/ E COM/ LTDA/
EMENTA
PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO. INEXISTNCIA DE OMISSO. PREQUESTIONAMENTO.
1. Os embargos declaratrios tm cabimento restrito s hipteses versadas nos incisos I e II do art. 535 do CPC. Justificam-se, pois,
em havendo, no decisum reprochado, obscuridade, contradio ou omisso quanto a ponto sobre o qual deveria ter havido
pronunciamento do rgo julgador, contribuindo, dessa forma, ao aperfeioamento da prestao jurisdicional. Porm, de gizar-se,
no prestam rediscusso do julgado, pretenso que deve ser manifestada na via recursal adequada.
2. Embargos de declarao parcialmente acolhidos, to somente para fins de prequestionamento.
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 13 / 1140
http://www.trf4.jus.br/
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, acolher parcialmente os embargos declaratrios, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que
ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00003 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 2007.72.00.007165-2/SC
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
EMBARGANTE : SANTA ROSA COM/ DE VEICULOS LTDA/
ADVOGADO : Susane Torri
EMBARGADO : ACRDO DE FLS.189/193
INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
EMENTA
EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO. INEXISTNCIA. PREQUESTIONAMENTO. POSSIBILIDADE.
1. O acrdo no incorreu em omisso ante o adequado enfrentamento das questes postas em discusso.
2. O juiz, na prestao jurisdicional, no est adstrito a examinar todos os argumentos indicados, bastando que fundamente a tese
que esposar.
3. Os embargos declaratrios no se prestam para rediscutir o julgado e o carter infringente cabvel somente em situaes
excepcionais, o que no o caso dos autos.
4. Embargos de declarao parcialmente providos para efeito de prequestionamento em vista do disposto nas Smulas 282 e 356 do
STF e 98 e 211 do STJ.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, dar parcial provimento aos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas
que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00004 EMBARGOS DE DECLARAO EM AC N 2007.70.99.004368-7/SC
RELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIK
EMBGTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
EMBGDO : ACRDO DE FLS.
INTERESSADO : ADELIA MARIA MULLER SZTOLTZ e outros
ADVOGADO : Arno Jung e outros
INTERESSADO : AGROPECUARIA SZTOLTZ LTDA/
ADVOGADO : Mauricio Julio Farah e outros
EMENTA
PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO. REDISCUSSO DO JULGADO. INADEQUAO DA VIA
RECURSAL ELEITA. PREQUESTIONAMENTO.
1. Os embargos declaratrios no se prestam rediscusso do julgado, pretenso que deve ser manifestada na via recursal adequada.2. Embargos de declarao parcialmente acolhidos para fins de prequestionamento.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, acolher em parte os embargos declaratrios, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam
fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 14 / 1140
http://www.trf4.jus.br/
00005 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0036459-03.2010.404.0000/RS
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
AGRAVANTE : COMUNIDADE EVANGELICA LUTERANA SAO PAULO
ADVOGADO : Rafael Fochesatto Martins e outros
AGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
INTERESSADO : LEANDRO EUGNIO BECKER
ADVOGADO : Alberto Fernando Becker Pinto e outros
INTERESSADO : PEDRO MENEGAT
ADVOGADO : Ida Beatriz de Luca Souza e outros
INTERESSADO : RUBEN EUGEN BECKER
ADVOGADO : Oswaldo Luiz Maestri Scalzilli e outros
INTERESSADO : DELMAR STAHNKE
ADVOGADO : Rubem Nestor Seifert e outro
EMENTA
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUO FISCAL. PEDIDO DE TRANSFERNCIA DE VALORES PARA A JUSTIA
DO TRABALHO. LITIGNCIA DE M-F. NO-CONFIGURAO.
1. Hiptese em que o pedido de transferncia de valores, na execuo fiscal, no foi formulado pela recorrente, mas por autoridade
judiciria investida na jurisdio (ordem judicial da Justia do Trabalho), e que por certo verificou quais seriam os valores
necessrios para garantir o crdito trabalhista e eventuais tributos da decorrentes.
2. Descaracterizada, portanto, a existncia de litigncia de m-f que, a propsito, deve ser perfeitamente comprovada.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, dar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam
fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00006 AGRAVO LEGAL EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0027987-24.2008.404.7100/RS
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
AGRAVANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
AGRAVADA : DECISO DE FOLHAS 210/216
INTERESSADO : LAR DA VELHICE SO FRANCISCO DE ASSIS
ADVOGADO : Eduardo Knijnik e outros
REMETENTE : JUZO FEDERAL DA 01A VF TRIBUTRIA DE PORTO ALEGRE
EMENTA
TRIBUTRIO. AGRAVO LEGAL. PRAZO PRESCRICIONAL. LC 118/2005. IMUNIDADE. CONTRIBUIO. SEGURIDADE
SOCIAL. ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTNCIA SOCIAL. REQUISITOS. PREQUESTIONAMENTO.
POSSIBILIDADE.
1. A LC 118/2005 reduziu para cinco anos do prazo para o contribuinte pleitear o indbito de tributos sujeitos a lanamento por
homologao, suplantando a construo jurisprudencial pacificada pelo Superior Tribunal de Justia da necessidade do decurso de
cinco anos a partir do fato gerador para a homologao tcita do lanamento (CTN, art. 150, 1) e mais cinco anos para postular a
restituio (CTN, art. 168, I).
2. Atrelado ao disposto no art. 151 do Regimento Interno desta Corte, votava no sentido de que as aes judiciais propostas a partir
da vigncia da LC 118/2005, sujeitavam-se ao prazo prescricional quinquenal, independentemente da data do pagamento indevido.
Todavia, passo a me alinhar novel orientao do Superior Tribunal de Justia, que submeteu a matria ao regime dos Recursos
Repetitivos, consoante art. 543-C do CPC, raciocnio que esposava, pois na data do recolhimento indevido surge a actio nata e o
direito subjetivo repetio/compensao do indbito.
3. De acordo com o entendimento do STJ, relativamente aos pagamentos efetuados aps a vigncia da LC n 118/2005, ocorrida em
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09/06/05, o prazo para a repetio do indbito de cinco anos a contar da data do recolhimento e, quanto aos pagamentos anteriores,
a prescrio obedece ao regime previsto no sistema anterior, limitada, porm, ao prazo mximo de cinco anos a contar do trmino da
vacatio legis da lei nova.
4. Quando do julgamento da Arguio de Inconstitucionalidade n 2004.70.03.001161-5, este Tribunal entendeu por reconhecer a
imunidade estabelecida no art. 195, 7, da Constituio Federal quanto contribuio ao PIS, s entidades que preencherem os
requisitos do art. 55 da Lei n 8.212/91.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, dar parcial provimento ao agravo legal, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam
fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00007 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO LEGAL EM APELAO CVEL N 2002.04.01.031143-6/RS
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
EMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
EMBARGADO : ACRDO DE FLS.
INTERESSADO : A A TRADING S/A e outros
EMENTA
EMBARGOS DE DECLARAO. AGRAVO LEGAL. OMISSO.INEXISTNCIA . PREQUESTIONAMENTO.
1. O julgado no foi omisso ou contraditrio, apenas no foi ao encontro dos interesses da embargante.
2. O juiz, na prestao jurisdicional, no est adstrito a examinar todos os argumentos indicados, bastando que fundamente a tese
que esposar.
3. Os embargos declaratrios no se prestam para rediscutir o julgado e a atribuio de carter infringente somente possvel em
situaes excepcionais, o que no o caso dos autos.
4. Embargos de declarao parcialmente providos para efeito de prequestionamento em vista do disposto nas Smulas 282 e 356 do
STF e 98 e 211 do STJ.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, dar parcial provimento aos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas
que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00008 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0026627-88.2007.404.7100/RS
RELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIK
EMBARGANTE : CARLOS BERTELLI
ADVOGADO : Debora Bertelli
EMBARGADO : ACRDO DE FLS.
INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
EMENTA
PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO. REDISCUSSO DO JULGADO. INADEQUAO DA VIA
RECURSAL ELEITA. PREQUESTIONAMENTO.
1. Os embargos declaratrios no se prestam rediscusso do julgado, pretenso que deve ser manifestada na via recursal adequada.2. Embargos de declarao parcialmente acolhidos para fins de prequestionamento.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, acolher em parte os embargos declaratrios, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam
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fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00009 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N 2008.71.15.000806-8/RS
RELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIK
EMBARGANTE : CHAFARIZ COML/ AGRICOLA LTDA/
ADVOGADO : Ricardo Josue Puntel
EMBARGADO : ACRDO DE FLS.
INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
EMENTA
EMBARGOS DE DECLARAO. IMPOSSIBILIDADE DE ATRIBUIO DE EFEITOS MODIFICATIVOS AO JULGADO.
REDISCUSSO DA MATRIA. PREQUESTIONAMENTO.
Os embargos de declarao no comportam a rediscusso da matria j posta em exame no julgamento do agravo de instrumento.
Alm disso, no so a via recursal adequada para postular a atribuio de efeitos modificativos ao julgado, pois suas hipteses de
cabimento so restritas s descritas no art. 535, I e II do CPC.
Embargos declaratrios acolhidos parcialmente to-somente para efeito de pr-questionamento dos dispositivos suscitados.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, acolher em parte os embargos declaratrios, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam
fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00010 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 2007.72.14.000639-5/SC
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
EMBARGANTE : ANDERSON ALFREDO GRUBER
ADVOGADO : Ido Rodrigues Neto e outro
: Anderson Rodrigues
EMBARGADO : ACRDO DE FLS.124/128
INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
EMENTA
TRIBUTRIO. EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO.INEXISTNCIA . PREQUESTIONAMENTO.
1. O julgado no foi omisso ou contraditrio, apenas no foi ao encontro dos interesses da embargante.
2. O juiz, na prestao jurisdicional, no est adstrito a examinar todos os argumentos indicados, bastando que fundamente a tese
que esposar.
3. Os embargos declaratrios no se prestam para rediscutir o julgado e a atribuio de carter infringente somente possvel em
situaes excepcionais, o que no o caso dos autos.
4.Embargos de declarao parcialmente providos para efeito de prequestionamento em vista do disposto nas Smulas 282 e 356 do
STF e 98 e 211 do STJ.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, dar parcial provimento aos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas
que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00011 AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0001520-60.2011.404.0000/RS
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RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
AGRAVANTE : MICHELON LOGSTICA E TRANSPORTES LTDA/ ME
ADVOGADO : Renan Lemos Villela
: Vanessa Elisa Bredow Hickmann e outros
AGRAVADA : DECISO DE FOLHAS 154/157
INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
EMENTA
AGRAVO LEGAL (ART. 557, 1, DO CPC). AGRAVO DE INSTRUMENTO A QUE SE NEGOU SEGUIMENTO.
EXECUO FISCAL. ACESSO AO SISTEMA BACEN-JUD. PREQUESTIONAMENTO. POSSIBILIDADE.
1. No sendo nomeados bens penhora pelo executado ou havendo nomeao insatisfatria, possvel Unio requerer
imediatamente a utilizao do BACENJUD, na forma do art. 655, 6, do CPC.
2. Manuteno da deliberao monocrtica do Relator que negou seguimento ao agravo de instrumento interposto, pois proferida nos
exatos termos do artigo 557, caput, do CPC.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, dar parcial provimento ao agravo legal, to somente para efeito de prequestionamento, nos termos do
relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00012 APELAO CVEL N 2006.70.05.004822-7/PR
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
APELANTE : CELIO SELAU
ADVOGADO : Angelica Tatiana Tonin e outros
: Roberto Gaviao Gonzaga
: Roberta Pacheco Antunes
APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
EMENTA
DIREITO TRIBUTRIO. PERDIMENTO. APREENSO DE VECULO. TRANSPORTE DE MERCADORIAS. INTERNAO
IRREGULAR. LIBERAO. IMPOSSIBILIDADE.
1. A responsabilidade de proprietrio de veculo utilizado na internao irregular de mercadorias deve ser evidenciada por meio de
elementos indicirios concretos (Smula 138 do TRF da 4 Regio).
2. A pena de perdimento do veculo utilizado no transporte de mercadoria contrabandeada, previsto no art. 617, inciso V, 2, do
Regimento Aduaneiro no inconstitucional, pois o direito de propriedade expresso na Constituio no absoluto e cede
preservao do interesse pblico.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a egrgia 1 turma do tribunal regional federal da 4
regio, por unanimidade, negar provimento ao agravo retido e apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que
ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00013 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N 2008.71.00.002213-8/RS
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
EMBARGANTE : FOUR NETWORK LTDA/
ADVOGADO : Jonathan Iovane de Lemos
EMBARGADO : ACRDO DE FLS.437442
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INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
REMETENTE : JUZO SUBSTITUTO DA 02A VF DE EXEC.FISCAIS DE PORTO ALEGRE
EMENTA
EMBARGOS DE DECLARAO. SIMPLES.REINCLUSO. OBSCURIDADE. EXISTNCIA. PREQUESTIONAMENTO.
1. O acrdo embargado negou provimento aos apelos da Unio e da parte autora, mantida a sentena na sua integralidade, no h a
incidncia da multa moratria ao caso.
2. Embargos de declarao providos para sanar a obscuridade apontada e para efeito de prequestionamento em vista do disposto nas
Smulas 282 e 356 do STF e 98 e 211 do STJ.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, dar provimento aos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam
fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00014 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0038157-44.2010.404.0000/RS
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
AGRAVANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
AGRAVADO : FRIGORIFICO HENRICH LTDA/
EMENTA
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUO FISCAL. CARTA PRECATRIA. EXPEDIO E DISTRIBUIO. ART. 141
DO CPC.
1. Atos como a distribuio da carta precatria, por sua natureza, devem ser realizados pelo cartrio/secretaria da vara.
2. Neste contexto, fazem parte das atribuies do escrivo ou do diretor da secretaria a expedio e distribuio da carta citatria, da
carta precatria e da intimao, no configurando tais tarefas incumbncia do exequente ou credor, nos termos do art. 141 do CPC.
No entanto, isso no significa, necessariamente, que no sejam onerosas, devendo o ato ser precedido do necessrio pagamento.
3. Agravo de instrumento parcialmente provido para ordenar sejam tomadas, pelo Juzo singular, as medidas necessrias ao
cumprimento da carta precatria.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, dar parcial provimento, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte
integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00015 APELAO CVEL e REEXAME NECESSRIO N 2007.71.08.005794-8/RS
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
APELANTE : DESPACHOS INTERNACIONAIS AEROMAR LTDA/
ADVOGADO : Paulo Ricardo Fetter Nunes
APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
APELADO : (Os mesmos)
EMENTA
EMBARGOS EXECUO FISCAL. CDA. INCRA. MULTA. JUROS.
1. A argio de nulidade da crtula fiscal deve vir acompanhada de prova inequvoca de sua ocorrncia, configurando-se como
encargo do devedor, que deve demonstrar no processo de forma concreta e robusta, que o valor objeto de cobrana no est de
acordo com a lei ou com os fatos apontados.
2. devida a contribuio ao INCRA tambm pelas empresa urbanas. Jurisprudncia do STF e STJ.
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3. multas em at 60 % no so confiscatrias.
4. No se aplica o CDC na fixao da multa e permitida a cumulao de multa e juros.
5. exigvel a SELIC.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, dar provimento apelao da Unio e remessa oficial e negar provimento apelao da parte
embargante, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00016 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0021540-92.2009.404.7000/PR
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
EMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
EMBARGADO : ACRDO DE FLS.
INTERESSADO : FAZENDA JABORANDI LTDA/
ADVOGADO : Erico Germano Hack
EMENTA
TRIBUTRIO. EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO.INEXISTNCIA . PREQUESTIONAMENTO.
1. O julgado no foi omisso ou contraditrio, apenas no foi ao encontro dos interesses da embargante.
2. O juiz, na prestao jurisdicional, no est adstrito a examinar todos os argumentos indicados, bastando que fundamente a tese
que esposar.
3. Os embargos declaratrios no se prestam para rediscutir o julgado e a atribuio de carter infringente somente possvel em
situaes excepcionais, o que no o caso dos autos.
4.Embargos de declarao parcialmente providos para efeito de prequestionamento em vista do disposto nas Smulas 282 e 356 do
STF e 98 e 211 do STJ.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, dar parcial provimento aos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas
que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00017 AGRAVO LEGAL EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N 2007.71.00.000359-0/RS
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
AGRAVANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
AGRAVADA : DECISO DE FOLHAS 642/645
INTERESSADO : AGROSUL PRODUTOS AGROPECUARIOS LTDA/
ADVOGADO : Claudio Nunes da Silva
REMETENTE : JUZO FEDERAL DA 01A VF TRIBUTRIA DE PORTO ALEGRE
EMENTA
TRIBUTRIO. AGRAVO LEGAL. PRAZO PRESCRICIONAL. LC 118/2005. PREQUESTIONAMENTO. POSSIBILIDADE.
1. A LC 118/2005 reduziu para cinco anos do prazo para o contribuinte pleitear o indbito de tributos sujeitos a lanamento por
homologao, suplantando a construo jurisprudencial pacificada pelo Superior Tribunal de Justia da necessidade do decurso de
cinco anos a partir do fato gerador para a homologao tcita do lanamento (CTN, art. 150, 1) e mais cinco anos para postular a
restituio (CTN, art. 168, I).
2. Atrelado ao disposto no art. 151 do Regimento Interno desta Corte, votava no sentido de que as aes judiciais propostas a partir
da vigncia da LC 118/2005, sujeitavam-se ao prazo prescricional quinquenal, independentemente da data do pagamento indevido.
Todavia, passo a me alinhar novel orientao do Superior Tribunal de Justia, que submeteu a matria ao regime dos Recursos
Repetitivos, consoante art. 543-C do CPC, raciocnio que esposava, pois na data do recolhimento indevido surge a actio nata e o
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 20 / 1140
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direito subjetivo repetio/compensao do indbito.
3. De acordo com o entendimento do STJ, relativamente aos pagamentos efetuados aps a vigncia da LC n 118/2005, ocorrida em
09/06/05, o prazo para a repetio do indbito de cinco anos a contar da data do recolhimento e, quanto aos pagamentos anteriores,
a prescrio obedece ao regime previsto no sistema anterior, limitada, porm, ao prazo mximo de cinco anos a contar do trmino da
vacatio legis da lei nova.
4. Restaram prequestionados os artigos 168 e 106, I, do CTN e arts. 3 e 4 da LC 118/05.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, dar parcial provimento ao agravo legal, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam
fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00018 EMBARGOS DE DECLARAO NO AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N
0028150-90.2010.404.0000/SC
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
EMBARGANTE : TRACTEBEL ENERGIA S/A
ADVOGADO : Everson Tarouco da Rocha e outros
EMBARGADO : ACRDO DE FLS.647/663
INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
EMENTA
EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO. INEXISTNCIA. PREQUESTIONAMENTO. POSSIBILIDADE.
1. O julgado no foi omisso, apenas no foi ao encontro dos interesses da embargante.
2. O juiz, na prestao jurisdicional, no est adstrito a examinar todos os argumentos indicados, bastando que fundamente a tese
que esposar.
3. Cabveis embargos de declarao para efeito de prequestionamento, em vista do disposto nas Smulas 282 e 356 do STF e 98 e
211 do STJ.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, dar parcial provimento aos embargos de declarao, to somente para efeito de prequestionamento, nos
termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIOBoletim Nro 156/2011
Secretaria da Primeira Turma
00001 APELAO CVEL N 0013572-98.2010.404.9999/PR
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
APELADO : FERNANDO DE OLIVEIRA MUNHOZ
ADVOGADO : Carlos Frederico Viana Reis e outro
EMENTA
TRIBUTRIO. EXECUO FISCAL. EXTINO. AUSNCIA DE INTERESSE PROCESSULA. VALOR DA CAUSA
INFERIRO A R$ 1.000,00. ART. 20 DA LEI N 10.522.
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 21 / 1140
http://www.trf4.jus.br/
O art. 20, da Lei n 10.522, de 19-07-02 previa o arquivamento, sem baixa na distribuio, das execues fiscais cujo valor
consolidado era igual ou inferior a R$ 2.500,00. O art. 21, da Lei 11.033/2004, alterou esse valor para R$ 10.000,00. O valor da
causa em dezembro/1997 era de R$ 533,73.
Posio consolidada no STJ - AgRg no Ag n 1117413/SP: "(...)2. A Execuo Fiscal, promovida pela Fazenda Nacional, relativa a
dbitos iguais ou inferiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) deve ter seus autos arquivados, sem baixa na distribuio. Exegese do
art. 20 da Lei 10.522/2002, com a redao conferida pelo art. 21 da Lei 11.033/2004. Evoluo jurisprudencial. 3. Orientao
reafirmada no julgamento do REsp 1.111.982/SP, sob o rito dos recursos repetitivos (art. 543-C do CPC)."
Em ateno aos princpios da razoabilidade e da economia processual, e levando em considerao que a Fazenda Pblica tem direito
de permanecer buscando novos meios de ver satisfeito seus crditos com os autos mantidos em cartrio enquanto no seja caso de
ocorrncia de prescrio ou de acordo para pagamento, deve ser arquivada administrativamente a execuo fiscal sem baixa na
distribuio.
3. Apelao provida para reformar a sentena e para determinar o retorno dos autos ao arquivo administrativo.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, dar provimento ao apelo da Fazenda Nacional, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas queficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00002 APELAO CVEL N 0013559-02.2010.404.9999/PR
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
APELADO : FERNANDO DE OLIVEIRA MUNHOZ
ADVOGADO : Carlos Frederico Viana Reis e outro
EMENTA
TRIBUTRIO. EXECUO FISCAL. EXTINO. AUSNCIA DE INTERESSE PROCESSULA. VALOR DA CAUSA
INFERIRO A R$ 1.000,00. ART. 20 DA LEI N 10.522.
O art. 20, da Lei n 10.522, de 19-07-02 previa o arquivamento, sem baixa na distribuio, das execues fiscais cujo valor
consolidado era igual ou inferior a R$ 2.500,00. O art. 21, da Lei 11.033/2004, alterou esse valor para R$ 10.000,00. O valor da
causa em dezembro/1997 era de R$ 533,73.
Posio consolidada no STJ - AgRg no Ag n 1117413/SP: "(...)2. A Execuo Fiscal, promovida pela Fazenda Nacional, relativa a
dbitos iguais ou inferiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) deve ter seus autos arquivados, sem baixa na distribuio. Exegese do
art. 20 da Lei 10.522/2002, com a redao conferida pelo art. 21 da Lei 11.033/2004. Evoluo jurisprudencial. 3. Orientao
reafirmada no julgamento do REsp 1.111.982/SP, sob o rito dos recursos repetitivos (art. 543-C do CPC)."
Em ateno aos princpios da razoabilidade e da economia processual, e levando em considerao que a Fazenda Pblica tem direito
de permanecer buscando novos meios de ver satisfeito seus crditos com os autos mantidos em cartrio enquanto no seja caso de
ocorrncia de prescrio ou de acordo para pagamento, deve ser arquivada administrativamente a execuo fiscal sem baixa na
distribuio.
3. Apelao provida para reformar a sentena e para determinar o retorno dos autos ao arquivo administrativo
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, dar provimento ao apelo da Fazenda Nacional, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas queficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00003 APELAO CVEL N 0013573-83.2010.404.9999/PR
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 22 / 1140
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PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
APELADO : FERNANDO DE OLIVEIRA MUNHOZ
ADVOGADO : Carlos Frederico Viana Reis e outro
EMENTA
TRIBUTRIO. EXECUO FISCAL. EXTINO. AUSNCIA DE INTERESSE PROCESSULA. VALOR DA CAUSA
INFERIRO A R$ 1.000,00. ART. 20 DA LEI N 10.522.
O art. 20, da Lei n 10.522, de 19-07-02 previa o arquivamento, sem baixa na distribuio, das execues fiscais cujo valor
consolidado era igual ou inferior a R$ 2.500,00. O art. 21, da Lei 11.033/2004, alterou esse valor para R$ 10.000,00. O valor da
causa em dezembro/1997 era de R$ 533,73.
Posio consolidada no STJ - AgRg no Ag n 1117413/SP: "(...)2. A Execuo Fiscal, promovida pela Fazenda Nacional, relativa a
dbitos iguais ou inferiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) deve ter seus autos arquivados, sem baixa na distribuio. Exegese do
art. 20 da Lei 10.522/2002, com a redao conferida pelo art. 21 da Lei 11.033/2004. Evoluo jurisprudencial. 3. Orientao
reafirmada no julgamento do REsp 1.111.982/SP, sob o rito dos recursos repetitivos (art. 543-C do CPC)."
Em ateno aos princpios da razoabilidade e da economia processual, e levando em considerao que a Fazenda Pblica tem direito
de permanecer buscando novos meios de ver satisfeito seus crditos com os autos mantidos em cartrio enquanto no seja caso de
ocorrncia de prescrio ou de acordo para pagamento, deve ser arquivada administrativamente a execuo fiscal sem baixa na
distribuio.
3. Apelao provida para reformar a sentena e para determinar o retorno dos autos ao arquivo administrativo.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, dar provimento ao apelo da Fazenda Nacional, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas queficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00004 AGRAVO LEGAL EM APELAO CVEL N 0017726-72.2009.404.7000/PR
RELATORA : Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITAS LABARRRE
APELANTE : OPUSMLTIPLA COMUNICAO INTEGRADA S/A
ADVOGADO : Flavio Zanetti de Oliveira
APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
AGRAVADA : DECISO DE FOLHAS
EMENTA
TRIBUTRIO. APELAO CVEL. SOLUO IMEDIATA. AGRAVO LEGAL. DECISO AGRAVADA. COFINS. LEI N.
9.718/98. ARTIGO 8. MAJORAO DE ALQUOTA.
1 - Vivel solver o apelo por meio de deciso terminativa quando o seu objeto confronta jurisprudncia dominante ou est em
sintonia com precedentes dos tribunais superiores. Inteligncia dos artigos 557 - caput e 1-A -, do CPC e 5, inciso LXXVIII, da
CF.
2 - O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido da validade jurdico-constitucional do art. 8 da Lei n. 9.718/98, no
que concerne majorao da alquota de 2% para 3%.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, negar provimento ao agravo legal, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo
parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00005 APELAO CVEL N 0003645-06.2009.404.7005/PR
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
APELANTE : FACILITA LOCADORA DE VECULOS E EQUIPAMENTOS LTDA/
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 23 / 1140
http://www.trf4.jus.br/
ADVOGADO : Irineu Grigolo Junior e outros
: Marcos Cesar Gerhard
: Neudi Luiz Rizzo
: Paulo Cesar Saatkamp
APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
EMENTA
DIREITO TRIBUTRIO. PERDIMENTO. APREENSO DE VECULO. TRANSPORTE DE MERCADORIAS. INTERNAO
IRREGULAR. LIBERAO. IMPOSSIBILIDADE.
1. A responsabilidade de proprietrio de veculo utilizado na internao irregular de mercadorias deve ser evidenciada por meio de
elementos indicirios concretos (Smula 138 do TRF da 4 Regio).
2. Veculo apreendido transportando grande quantidade de mercadorias e com registro de inmeras passagens na Regio da Trplice
Fronteira, no configura mera presuno da responsabilidade do autor na prtica de contrabando/descaminho.
3. Elidida a presuno de boa-f do locador de veculos, possvel a aplicao da pena de perdimento do veculo, nos termos do
artigo 617 do Decreto n 4.543/2002.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a egrgia 1 turma do tribunal regional federal da 4
regio, por unanimidade, negar provimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte
integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00006 APELAO CVEL N 0013578-08.2010.404.9999/PR
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
APELADO : FERNANDO DE OLIVEIRA MUNHOZ
ADVOGADO : Carlos Frederico Viana Reis e outro
EMENTA
TRIBUTRIO. EXECUO FISCAL. EXTINO. AUSNCIA DE INTERESSE PROCESSULA. VALOR DA CAUSA
INFERIRO A R$ 1.000,00. ART. 20 DA LEI N 10.522.
O art. 20, da Lei n 10.522, de 19-07-02 previa o arquivamento, sem baixa na distribuio, das execues fiscais cujo valor
consolidado era igual ou inferior a R$ 2.500,00. O art. 21, da Lei 11.033/2004, alterou esse valor para R$ 10.000,00. O valor da
causa em dezembro/1997 era de R$ 533,73.
Posio consolidada no STJ - AgRg no Ag n 1117413/SP: "(...)2. A Execuo Fiscal, promovida pela Fazenda Nacional, relativa a
dbitos iguais ou inferiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) deve ter seus autos arquivados, sem baixa na distribuio. Exegese do
art. 20 da Lei 10.522/2002, com a redao conferida pelo art. 21 da Lei 11.033/2004. Evoluo jurisprudencial. 3. Orientao
reafirmada no julgamento do REsp 1.111.982/SP, sob o rito dos recursos repetitivos (art. 543-C do CPC)."
Em ateno aos princpios da razoabilidade e da economia processual, e levando em considerao que a Fazenda Pblica tem direito
de permanecer buscando novos meios de ver satisfeito seus crditos com os autos mantidos em cartrio enquanto no seja caso de
ocorrncia de prescrio ou de acordo para pagamento, deve ser arquivada administrativamente a execuo fiscal sem baixa na
distribuio.
3. Apelao provida para reformar a sentena e para determinar o retorno dos autos ao arquivo administrativo.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, dar provimento ao apelo da Fazenda Nacional, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas queficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 24 / 1140
http://www.trf4.jus.br/
00007 AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0038662-35.2010.404.0000/SC
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
AGRAVANTE : ILHABELA EMBALAGENS LTDA/ massa falida
ADVOGADO : Rodrigo Pitrez de Oliveira
AGRAVADA : DECISO DE FOLHAS 162/165
INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
INTERESSADO : HIRTPAR ADMINISTRADORA DE BENS LTDA/
ADVOGADO : Robson Frederico Schmidt e outros
EMENTA
AGRAVO LEGAL (ART. 557, 1, DO CPC). AGRAVO DE INSTRUMENTO. NEGATIVA. PRODUO DE PROVA
TESTEMUNHAL E PERICIAL. DESNECESSIDADE. MANUTENO DA DECISO.
1. Hiptese em que cabe ao magistrado determinar as provas necessrias instruo do processo, de forma que a anlise sobre a
prescindibilidade de prova est adstrita valorao subjetiva que o prprio julgador monocrtico extrai dos elementos constantes
dos autos.
2. No h que se interferir no entendimento do magistrado de primeiro grau, porquanto incumbe a ele determinar os elementos
indispensveis sua convico afim de julgar a lide.
3. Manuteno da deliberao monocrtica do Relator que negou seguimento ao agravo de instrumento, pois proferida nos exatos
termos do artigo 557, caput, do CPC.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, negar provimento ao agravo legal, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo
parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00008 APELAO CVEL N 2008.71.01.000245-8/RS
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA
APELANTE : ABUD GASPAR e outro
ADVOGADO : Daiana Thaise do Amaral
APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
EMENTA
TRIBUTRIO. ADUANEIRO. VECULO. AUSNCIA DE PROVA DE IMPORTAO REGULAR. PERDIMENTO.
POSSIBILIDADE.
1. Na forma do disposto no art. 618, X do Regulamento Aduaneiro, aplica-se a pena de perdimento da mercadoria estrangeira,
exposta venda, depositada ou em circulao comercial no Pas, se no for feita prova de sua importao regular, por configurar
dano ao errio.
2.O ingresso de veculo no regime de admisso temporria exclusivo para turista, considerado este pessoa com residncia habitual
em outro Pas do Mercosul, o que no a hiptese dos autos.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, negar provimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte
integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00009 AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0000530-69.2011.404.0000/RS
RELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIK
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 25 / 1140
http://www.trf4.jus.br/
AGRAVANTE : MILOCA SCHAKER
ADVOGADO : Edison Freitas de Siqueira e outros
AGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional
AGRAVADA : DECISO DE FOLHAS
EMENTA
AGRAVO LEGAL. EXECUO FISCAL. DIREITO TRIBUTRIO. NOMEAO DE DEBNTURES DA ELETROBRS
PENHORA. INCABVEL. PREJUDICIALIDADE EXTERNA. NO CONFIGURADA. TRIBUTAO CORRETA DE PIS E
COFINS.
1. As obrigaes ao portador emitidas pela Eletrobrs no configuram, ao menos do que se pode deduzir de plano, ttulos com
cotao em bolsa de valores.
2. Esta Corte tem entendimento pacfico no sentido da impossibilidade da oferta penhora de ttulos da Eletrobrs, sobretudo,
quando desconsiderada a ordem do art. 11 da Lei de Execues Fiscais e sem qualquer demonstrao de inexistncia de outros bens
que figurariam em lugar preferencial no rol legal.
3. Se a agravante pretende ver suspensa a ao executiva, deve, alm de ajuizar ao ordinria, providenciar ao depsito do valor do
dbito, integral e em dinheiro. E, como no caso no h qualquer notcia deste ato, no h fundamento para a suspenso da execuo
fiscal.
4. Deveria a excipiente ter acostado, junto exceo de pr-executividade, prova pr-constituda de que houve tributao de fontes
outras que no apenas a oriunda da venda de bens e/ou servios, a fim de que se verifique se o que realmente restou tributado foram
quaisquer receitas, ou se, ao invs, a imputao tributria efetivou-se apenas sobre o faturamento nos termos em que definido pela
LC n. 70/91 e na LC n 07/70 - resultado de vendas de bens e servios.
5. Agravo Legal desprovido.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4
Regio, por unanimidade, negar provimento ao agravo legal, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2011.
00010 APELAO CVEL N 2008.72.06.000467-2/SC
RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO