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DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO Ano VI – nº 79 Disponibilização: quarta-feira, 06 de abril de 2011 – Porto Alegre/RS TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO PUBLICAÇÕES JUDICIAIS SECRETARIA DO PLENÁRIO, CORTE ESPECIAL E SEÇÕES TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO Boletim Nro 79/2011 Secretaria do Plenário Judicial 00001 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE Nº 2006.70.02.008763-2/PR RELATOR : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUS EMBARGANTE : FERNANDO PRUDENCIO ADVOGADO : Defensoria Pública da União EMBARGADO : ACÓRDÃO DE FLS. INTERESSADO : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL EMENTA PENAL. EMBARGOS INFRINGENTES EM APELAÇÃO CRIMINAL. DESCAMINHO. ARTIGO 334, CAPUT, CP. AUTORIA. COMPROVAÇÃO. ASSINATURA NO TERMO DE ARRECADAÇÃO DAS MERCADORIAS. 1. Resta devidamente comprovada a autoria do delito de descaminho pela assinatura do acusado no Auto de Infração com Apreensão de Mercadorias. 2. Embargos infringentes desprovidos. ACÓRDÃO Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia 4ª Seção do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por maioria, vencido o Des. Federal Tadaaqui Hirose, negar provimento aos embargos infringentes, nos termos do relatório, votos e notas taquigráficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Porto Alegre, 17 de março de 2011. TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO Expediente SPLE Nro 45/2011 Secretaria do Plenário Judicial AUTOS COM DESPACHO AÇÃO RESCISÓRIA Nº 2001.04.01.085041-0/RS RELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIK DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4º REGIÃO 1 / 1140

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DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIOAno VI n 79 Disponibilizao: quarta-feira, 06 de abril de 2011 Porto Alegre/RS

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

PUBLICAES JUDICIAIS

SECRETARIA DO PLENRIO, CORTE ESPECIAL E SEESTRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

Boletim Nro 79/2011Secretaria do Plenrio Judicial

00001 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE N 2006.70.02.008763-2/PR

RELATOR : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUS

EMBARGANTE : FERNANDO PRUDENCIO

ADVOGADO : Defensoria Pblica da Unio

EMBARGADO : ACRDO DE FLS.

INTERESSADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

EMENTA

PENAL. EMBARGOS INFRINGENTES EM APELAO CRIMINAL. DESCAMINHO. ARTIGO 334, CAPUT, CP. AUTORIA.

COMPROVAO. ASSINATURA NO TERMO DE ARRECADAO DAS MERCADORIAS.

1. Resta devidamente comprovada a autoria do delito de descaminho pela assinatura do acusado no Auto de Infrao com Apreenso

de Mercadorias.

2. Embargos infringentes desprovidos.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 4 Seo do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por maioria, vencido o Des. Federal Tadaaqui Hirose, negar provimento aos embargos infringentes, nos termos do relatrio,

votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 17 de maro de 2011.

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIOExpediente SPLE Nro 45/2011Secretaria do Plenrio Judicial

AUTOS COM DESPACHOAO RESCISRIA N 2001.04.01.085041-0/RS

RELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIK

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 1 / 1140

http://www.trf4.jus.br/

AUTOR : GOLDSZTEIN S/A ADMINISTRACAO E INCORPORACOES

ADVOGADO : Daimar Paulo Somm e outros

REU : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

DESPACHO

Tendo em vista o trnsito em julgado da presente ao rescisria, arquivem-se os autos.

Intimem-se.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

AO RESCISRIA N 2002.04.01.011937-9/SC

RELATORA : Des. Federal MARIA LCIA LUZ LEIRIA

AUTOR : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF

ADVOGADO : Clovis Konflanz e outros

REU : ABILIO DE SOUZA e outros

DESPACHO

Transitado em julgado o acrdo, aguarde-se em Secretaria por cinco dias. Nada requerido, d-se baixa na distribuio e arquive-se.

Porto Alegre, 21 de maro de 2011.

PETIO N 2007.04.00.022184-9/RS

RELATORA : Des. Federal MARGA INGE BARTH TESSLER

REQUERENTE : SAMUEL GARCIA

ADVOGADO : Lauro Wagner Magnago e outros

REQUERIDO : UNIO FEDERAL

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio

DECISO

Trata-se de pedido de execuo de sentena formulado em face do acrdo prolatado pela 2 Seo desta Corte nos autos da Ao

Rescisria n 1998.04.01.085911-4/RS, o qual transitou em julgado em 12/11/2002 (fl. 127).

O acrdo em tela, juntado por cpia s fls. 88-98, decidiu, em sntese, acolher a ao rescisria movida por servidores pblicos

contra a Unio objetivando a concesso do reajuste de 28,86%, para desconstituir a sentena de improcedncia da demanda e, em

juzo rescisrio, estender aos autores o referido percentual, sujeito compensao com reajustamentos posteriores. Em razo da

sucumbncia, condenou-se a parte r ao pagamento de honorrios advocatcios fixados em 10% sobre o valor das diferenas

reconhecidas em um ms, tanto na demanda desconstitutiva quanto no feito originrio.

Recebi os autos distribudos em sucesso ao Relator, Des. Amaury Chaves de Athayde, que s fls. 261 da ao rescisria proferiu o

seguinte despacho: "Desejando o peticionrio promover a execuo do julgado, dever faz-lo em termos, incluso oferecendo

memria de clculo, no que couber para a ao rescisria exclusivamente, o que nus seu (art. 604, CPC)" (fl. 135).

O requerimento foi protocolado perante o Juzo de origem, que decidiu declinar da competncia para processar a execuo do

julgado a este Tribunal Regional Federal. s fls. 197-198, consta a deciso monocrtica do ilustre magistrado de primeiro grau, in

verbis:

"1- RELATRIO.

Trata-se de execuo individual de acrdo proferido em ao rescisria (processo 1998.04.01.085911-4), que rescindiu o que

havia sido decidido na ao ordinria 95.00.10479-2 que tramita perante esse Juzo. A pretenso do exequente consta da petio

inicial (fls. 02-03), onde requereu a citao da Unio para os fins dos arts. 632 e 730 do CPC pelo valor de R$ 46.731,58. A petio

inicial acompanhada de documentos.

Vieram conclusos.

Relatei. Decido.

2- FUNDAMENTAO.

Sobre o ttulo executivo judicial, a presente execuo no est amparada na sentena proferida na ao ordinria nem no acrdo

que julgou a respectiva apelao. O ttulo executivo judicial o acrdo proferido na ao rescisria que tramitou e foi julgada

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pelo Tribunal Regional Federal da 4 Regio.

3- Sobre a competncia para essa execuo, o art. 575-I do CPC estabelece que "a execuo, fundada em ttulo judicial,

processar-se- perante: I- os tribunais superiores, nas causas de sua competncia originria". Ora, a presente execuo baseia-se

num ttulo executivo originrio de tribunal que julgou a ao rescisria. Essa ao rescisria era da competncia originria do

tribunal que produziu o ttulo. Portanto, o Tribunal Regional Federal da 4 Regio competente para conhecer, processar e julgar

a presente execuo, nos termos do art. 575-I do CPC. Nesse sentido j decidiu o Superior Tribunal de Justia, afirmando que

"PROCESSO CIVIL. EXECUO DE ACRDO PROFERIDO NO EXERCCIO DE COMPETNCIA ORIGINRIA. Havendo

norma legal expressa a respeito da competncia (CPC, art. 575, I), os regimentos internos dos tribunais no podem dispor a

respeito. Recurso especial conhecido e provido" (STJ, 3 Turma, REsp 264.291-BA, Rel. Min. Ari Pargendler, j. 27/08/02, DJU

2/12/02, p. 305).

Tambm nesse sentido reconhece a melhor doutrina, tendo dito Araken de Assis que "existem lides que, seja pela qualidade das

pessoas envolvidas, seja pela natureza do processo ou do procedimento respectivo, so ajuizveis, desde logo, perante o rgo de 2

grau. Se produzirem condenao, o acrdo proferido assume a condio de ttulo executivo. Freqentes se revelam as hipteses de

condenao na ao rescisria e da sucumbncia em mandado de segurana" (ASSIS, Araken de. Manual do Processo de

Execuo. 3 edio. So Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1996, pp. 173-174).

Por isso, com base no artigo 575-I do CPC, declaro-me absolutamente incompetente para processar e julgar essa ao rescisria, e

determino a remessa dos autos ao Tribunal Regional Federal da 4 Regio em razo de tratar-se de execuo do acrdo proferido

em ao rescisria.

4- DESPACHO. Para cumprimento do que foi decidido, intimem-se as partes para que fiquem cientes por dez dias.

5- Aps, remetam-se ao Tribunal Regional Federal da 4 Regio, com baixa".

No entanto, com a devida vnia, a deciso que declinou da competncia para esta Corte incidiu em equvoco, pois a matria de

fundo ventilada no presente feito no passvel de execuo perante o Tribunal.

Efetivamente, a jurisprudncia deste Regional no sentido de que, apesar do disposto no art. 575, I, do Cdigo de Processo Civil (e

do atual art. 475-P, inc. I, do CPC, no que se refere ao cumprimento de sentena) a execuo do julgado proferido em ao rescisria

que substitui a sentena de 1 instncia deve ser processada perante o juzo que processou a causa no primeiro grau de jurisdio

(artigo 475-P, inciso II, CPC), notadamente quando, como no caso dos autos, a medida se mostra mais favorvel pretenso

executria, em ateno aos princpios da economia e celeridade processual.

Na espcie sub judice, a execuo do julgado relativo ao reajuste de 28,86%, dever ser processada perante o Juzo de origem,

permitindo assim o melhor exame acerca dos dados informativos concernentes s fichas financeiras da remunerao da parte autora,

bem como a observncia ao contraditrio.

Nesse sentido, colaciono as ementas dos seguintes acrdos:

PROCESSUAL CIVIL. QUESTO DE ORDEM. AO RESCISRIA. COMPETNCIA PARA A EXECUO.

1. A rigor, o acrdo proferido na ao rescisria, tratando-se de processo de competncia originria desta Corte, deve ser

executado neste juzo, de acordo com o art. 575, I, do CPC.

2. A jurisprudncia vem ajustando a previso legal nos casos em que, julgado procedente o juzo rescisrio, a sentena deprimeiro grau foi substituda pelo acrdo. A execuo a ser promovida, salvo no que diz respeito s verbas de sucumbncia, tempor objeto a causa j decidida em primeiro grau, configurando-se a hiptese prevista no inciso II do art. 575 do CPC, devendo aexecuo deve ser processada e julgada no juzo de origem, em homenagem aos princpios da instrumentalidade e da economiaprocessual. 3. Questo de ordem solvida para declarar a incompetncia absoluta desta Corte para promover a execuo do ttulo judicial

proferido nesta Rescisria, quanto restituio do indbito.

(TRF4, AR n 94.04.30998-2, Primeira Seo, Relator Des. Joel Ilan Paciornik, publicado no D.E. 14/03/2007)

EXECUO EM AO RESCISRIA.

Nas aes rescisrias, somente haver execuo no tribunal no tocante aos nus da sucumbncia decorrentes do julgamento

proferido no juzo rescindente, devendo as quantias relativas ao julgamento proferido em juzo rescisrio serem executadas no

primeiro grau de jurisdio.

(TRF4, EEXAR 2000.04.01.089108-0, Primeira Seo, Relator Des. Vilson Dars, DJ 21/03/2001)

PROCESSUAL CIVIL. COMPETNCIA. EXECUO. AO RESCISRIA.

A execuo do acrdo proferido em ao rescisria, na parte que j decidida em primeiro grau, deve ser processada no juzo a

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quo e no no Tribunal. Neste sero executadas as demais disposies do acrdo, tais como as verbas sucumbenciais.Precedentes.(TRF4, Agr. em AR n 1998.04.01.088048-6/RS, 2 Seo, unnime, Relator Des. Valdemar Capeletti, DJU 19/11/2003)

Assim, na linha dos referidos precedentes, este Tribunal somente tem competncia para a execuo dos honorrios advocatcios

fixados nos autos da ao desconstitutiva, conforme alis, constou na deciso do Relator originrio, no sentido de que a memria de

clculo deveria ser apresentada pelos exequentes "exclusivamente para a ao rescisria" (fl. 135).

Na hiptese em exame, observo que, alm da execuo da sentena no ponto relativo s verbas remuneratrias, constante do pedido

inicial (fls. 02-137), os autores tambm protocolaram, na mesma data (06/06/2007), petio requerendo a execuo dos honorrios

advocatcios fixados no acrdo, em razo da sucumbncia na ao rescisria (fls. 138 e seguintes).

Verifico, ainda, que a ao rescisria n 1998.04.01.085911-4/RS encontra-se arquivada, e que a pretenso de cumprimento da

sentena nos prprios autos j foi indeferida atravs do despacho de fl. 135 antes transcrito, bem como por deciso desta Relatoria

lavrada em 19/12/2007, em face do ajuizamento anterior do presente feito, sendo vedada a duplicidade de execues.

Nesse contexto, tenho que a execuo de sentena autuada no primeiro grau sob o n 2007.71.00.033768-6 deve retornar ao Juzo de

origem, permanecendo o presente feito nesta Corte to-s para o processamento da execuo da verba honorria fixada na ao

rescisria.

Ante o exposto, determino:

1) O desentranhamento do processo de execuo de sentena n 2007.71.00.033768-6 (capa, petio de fls. 02-137, alm das fls.

194-206) e a consequente devoluo do expediente ao Juzo de primeiro grau competente, com baixa na distribuio do Tribunal.

2) A renumerao das pginas destes autos de fls. 139-193 e 207, para prosseguimento nesta Corte exclusivamente em relao

verba honorria, nos termos da presente deciso. Cumpra-se.

Intimem-se. Aps, voltem os autos conclusos.

Porto Alegre, 28 de maro de 2011.

AO RESCISRIA N 2007.04.00.043358-0/PR

RELATORA : Des. Federal SILVIA MARIA GONALVES GORAIEB

AUTOR : ALEXANDRE MARCOS MOSCALESKI

ADVOGADO : Daniela Rache Gebran e outros

REU : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF

ADVOGADO : Clovis Konflanz e outros

DECISO

Tendo transitado em julgado o v. Acrdo de fls. 321/324-v, complementado pelo julgamento dos embargos de declarao (fls.

336/339 e 350/353) e, considerando o fato de que no referido julgamento a Segunda Seo deste Tribunal, por unanimidade, julgou

improcedente a presente ao rescisria, expea-se alvar, em favor do representante judicial da Caixa Econmica Federal, para

levantamento do depsito prvio previsto pelo art. 488, II, do CPC, conforme comprovante acostado fl. 279 dos autos.

Na seqncia, d-se baixa na distribuio e arquivem-se os autos, pois inexiste sucumbncia a qualquer ttulo a executar.

Intimem-se. Cumpra-se.

Porto Alegre, 15 de maro de 2011.

CUMPRIMENTO DE SENTENA N 2009.04.00.044738-1/PR

RELATOR : Des. Federal OTVIO ROBERTO PAMPLONA

EXEQUENTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EXEQUENTE : ALMIRO HIDEKAZO KUMAGAI

EXECUTADO : BENEDITO ZANFRILLI

: MARIA CONCEICAO ZANFRILLI

ADVOGADO : Gelsi Francisco Acadrolli e outros

DECISO

Extingo a presente execuo, forte no inc. I do art. 794 do CPC.

D-se baixa e arquivem-se os autos.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 4 / 1140

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Porto Alegre, 22 de maro de 2011.

AO RESCISRIA N 2008.04.00.017242-9/RS

RELATOR : Des. Federal CARLOS EDUARDO THOMPSON FLORES LENZ

AUTOR : HABITASUL CREDITO IMOBILIARIO S/A

ADVOGADO : Julio Cesar Tricot Santos e outros

REU : IVON LUCARDO BORGES e outro

: LUCIANA DE OLIVEIRA BORGES

ADVOGADO : Gustavo Bernardi

DESPACHO

Face o trnsito em julgado da deciso, digam as partes, em 05 dias, sobre o prosseguimento do feito.

Dil. legais.

Porto Alegre, 31 de maro de 2011.

ATO ORDINATRIO

EMBARGOS INFRINGENTES EM AR N 2008.04.00.024359-0/SC

EMBGTE : SERGIO LIMA ZANINI e outro

ADVOGADO : Roberto Luiz Correa

EMBGDO : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF

ADVOGADO : Salome Menegali e outros

Nos termos do artigo 285, 3, do RI do TRF - 4 Regio, fica a parte embargada intimada para apresentar, querendo, contrarrazes

aos embargos infringentes, no prazo de 15 (quinze) dias (artigo 508 do CPC).

Porto Alegre - RS, 01 de abril de 2011.

Fdia M Ramos Gonzalez

Diretora de Secretaria

AO RESCISRIA N 2009.04.00.014998-9/PR

RELATORA : Des. Federal MARGA INGE BARTH TESSLER

AUTOR : UNIO FEDERAL

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio

REU : JOAO GABRIEL MONTEIRO MORAES

: WILLIAM DIAS DE OLIVEIRA

ADVOGADO : Euclides de Lima Junior

REU : EDILSON CARLOS AMORIM COSTA

: MARCOS ANTONIO MARTINS

REU : DALMO GERALDO FIGUEIREDO JUNIOR

ADVOGADO : Euclides de Lima Junior

REU : RODRIGO DE MORAES GOMBLAN

REU : ANGELO MARCIO SOUZA CASTRO

ADVOGADO : Euclides de Lima Junior

REU : FELIZARDO CLEMENTINO VIEIRA

DESPACHO

vista dos termos em que formulada a presente ao rescisria, intimem-se as partes a fim de que se manifestem acerca do eventual

interesse em produzir outras provas alm daquelas ora constantes dos autos, demonstrando a sua necessidade e pertinncia, no prazo

sucessivo de 5 (cinco) dias, a comear pela parte autora.

Porto Alegre, 15 de maro de 2011.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 5 / 1140

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(OBS: intimao da parte r para provas).

CUMPRIMENTO DE SENTENA N 2003.04.01.008019-4/RS

RELATOR : Des. Federal OTVIO ROBERTO PAMPLONA

EXEQUENTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EXECUTADO : CALCADOS VALERIA LTDA/ e outros

ADVOGADO : Rogerio Aparecido Fernandes de Carvalho e outro

: Angelo Roni Flores Gomes e outros

DESPACHO

Suspendo o processo pelo prazo de um ano, a contar da publicao deste despacho.

Aps, intime-se a Fazenda Nacional para requerer o que entender de direito, no prazo legal.

Porto Alegre, 22 de maro de 2011.

AO RESCISRIA N 0033636-56.2010.404.0000/RS

RELATORA : Des. Federal MARGA INGE BARTH TESSLER

AUTOR : JOSE ANTONIO RODRIGUES DO CANTO

ADVOGADO : Domingos dos Santos Bitencourt e outros

REU : UNIO FEDERAL

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio

DECISO

1. Trata-se de decidir acerca de pedido de antecipao da tutela jurisdicional formulado em sede de ao rescisria, com o escopo de

lograr a suspenso da execuo da deciso rescindenda.

A presente demanda desconstitutiva impugna acrdo lanado na sede da Apelao Cvel n 0031752-37.2007.404.7100, de lavra da

3 Turma deste Regional, julgado que manteve a sentena de improcedncia do pedido, o qual buscava a invalidao do Auto de

Infrao de Trnsito n 100/E003800986.

Esta ao rescisria tem na condio de fundamentos as seguintes alegativas: a) violao literal disposio dos arts. 128 e 460,

CPC, j que o acrdo rescindendo deliberou extra e ultra petita, tendo omitido o exame em relao invalidade da primeira

notificao encaminhada ao autor; b) violao literal disposio dos arts. 218, caput, I, "a", e 281, pargrafo nico, I e II, ambos do

CTB, 166, IV, CCB, e 5, II, XXXV, LV e LXXVIII, 1, CF/88, uma vez que restou confirmada pela deciso rescindenda autuao

intempestiva luz dos preceitos legais pertinentes, considerando que inicialmente recebida por terceira pessoa; c) erro de fato diante

da ausncia de considerao pelo julgado impugnado de que a notificao inicial foi recebida por pessoa diversa do autor, conforme

comprovado nos autos originrios; e d) violao literal disposio do art. 20, 4, CPC, tendo em conta que os honorrios

advocatcios foram fixados na origem em patamar excessivo.

O requerente afirma acerca da prova inequvoca acerca da verossimilhana de suas alegaes na forma do desenvolvido acima,

assim como da existncia de risco de dano irreparvel ou de difcil reparao ante a iminncia da execuo da multa e dos

honorrios advocatcios arbitrados.

o sucinto relatrio. Decido.

Consigno que ao que por ora se afigura no h falar em risco de dano irreparvel ou de difcil reparao ante a iminncia da

execuo da multa e dos honorrios advocatcios arbitrados, na medida em que representam quantias mdicas, respectivamente R$

85,12 (fl. 103) e R$ 500,00 (fl. 147, verso), luz da condio econmica do requerente, bem delineada na forma da deciso da fl.

192, a qual sequer restou impugnada. De mais a mais, a solvabilidade da Unio, acaso reconhecida a invalidade da autuao

administrativa, evidente.

Assim, ausente por ora o requisito do risco de dano irreparvel ou de difcil reparao, entendo desnecessrio o exame do outro

requisito alegado, qual seja a prova inequvoca acerca da verossimilhana das alegaes, j que a verificao h de ser concomitante

para o deferimento pretendido.

Ante o exposto, indefiro o pedido de antecipao da tutela.

2. Cite-se a r para responder presente ao rescisria, querendo, no prazo que lhe assino de 30 (trinta) dias.

3. Intimem-se. Comunique-se.

Porto Alegre, 31 de maro de 2011.

CONFLITO DE COMPETNCIA N 0000106-27.2011.404.0000/SC

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 6 / 1140

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RELATORA : Des. Federal MARIA LCIA LUZ LEIRIA

PARTE AUTORA : LUCIANO KERN NOGUEIRA

ADVOGADO : Ana Paula Paim Ferreira

PARTE R : UNIO FEDERAL

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio

SUSCITANTE : JUZO SUBSTITUTO DA VARA JEF CVEL DE FLORIANPOLIS

SUSCITADO : JUZO SUBSTITUTO DA 01A VARA FEDERAL DE FLORIANPOLIS

DECISO

Trata-se de conflito negativo de competncia suscitado pelo Juzo da Vara do JEF, em face do Juzo da Vara Federal Comum.

O MPF opinou pela competncia do juzo suscitado.

o relatrio. Decido.

O autor, servidor pblico, ajuizou ao ordinria objetivando o seu reenquadramento com a concesso das promoes previstas no

art. 7 da Lei 9.241/96, e seus efeitos financeiros.

Considerando que a hiptese dos autos no trata de anulao ou cancelamento de ato administrativo conforme prev o art. 3, 1, III

da Lei 10.259/01, prevalece a competncia absoluta, pelo valor da causa, do JEF.

Ante o exposto, declaro competente o Juzo da Vara do JEF, suscitante.

Diligncias legais.

Porto Alegre, 22 de maro de 2011.

CONFLITO DE COMPETNCIA N 0000158-23.2011.404.0000/PR

RELATORA : Des. Federal SILVIA MARIA GONALVES GORAIEB

PARTE AUTORA : ELAINE TEREZINHA ZANELLA

ADVOGADO : Cyntia Samyra Eugenio Fontanella e outro

PARTE R : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZACAO E REFORMA AGRARIA - INCRA

ADVOGADO : Procuradoria-Regional Federal da 4 Regio

: Joao Carlos Bohler

SUSCITANTE : JUZO SUBSTITUTO DA V JEF PREVIDENCIRIO DE CASCAVEL/PR

SUSCITADO : JUZO FEDERAL DA 01A VF E JEF CVEL E CRIMINAL DE CASCAVEL

DECISO

Trata-se de conflito negativo de competncia entre o Juzo da 01a Vara Federal e Juizado Cvel e Criminal de Cascvel e o Juzo do

Juizado Especial Federal Previdencirio da mesma Subseo.

O Juzo da 01a Vara Federal e Juizado Cvel e Criminal de Cascvel declinou a competncia ao Juizado Especial Federal

Previdencirio, ao argumento da matria ser previdenciria.

J o Juzo do Juizado Especial Federal Previdencirio suscitou o presente conflito, fundamentando que a matria eminentemente

administrativa.

O feito foi encaminhado ao Ministrio Pblico Federal, o qual se manifestou pela declarao da competncia do Juzo da 01a Vara

Federal e Juizado Cvel e Criminal de Cascvel.

o relatrio. Decido.

A ao originria tem como objeto a condenao do INCRA ao pagamento da penso por morte de servidor pblico federal.

Portanto, na hiptese sub judice, se discute a concesso de penso por morte para companheira de servidor estatutrio.

Esta Corte, no julgamento de questes anlogas, vem decidindo, por unanimidade, declarar competentes as Turmas especializadas

em matria administrativa, consoante o Acrdo de minha relatoria assim ementado:

CONFLITO DE COMPETNCIA. PENSO. RFFSA. BENEFCIO MANTIDO PELA UNIO. MATRIA ADMINISTRATIVA. 1. Na

hiptese sub judice, no se cogita de benefcio previdencirio concedido pelo INSS ou complementado, nos termos do art. 2, 2,

inc. III, do Regimento Interno, caso em que a competncia seria da Terceira Seo do Tribunal. 2. Tratando-se de ao ordinria

em que se pretende a concesso de penso para dependente de servidor ferrovirio, com vnculo estatutrio, o recurso dever ser

apreciado por uma das Turmas da Segunda Seo desta Corte. (CC n 2003.72.08.002338-8, julg. em 24.02.2005, public. no DJU

em 17/03/2005)

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 7 / 1140

http://www.trf4.jus.br/

COMPETNCIA. PENSO. SERVIDOR PBLICO. MATRIA ADMINISTRATIVA. PRECEDENTES. Tratando-se de ao

ordinria em que se pretende a concesso de penso para dependente de servidor ferrovirio, com vnculo estatutrio, o recurso

dever ser apreciado por uma das Turmas da Segunda Seo desta Corte. (TRF4, CONFLITO DE COMPETNCIA N

2000.70.09.002346-0, Corte Especial, Des. Federal LCIO PINHEIRO DE CASTRO, POR UNANIMIDADE, D.E. 05/06/2008)

Portanto, competente para o processamento e julgamento do feito o Juzo da 01a Vara Federal e Juizado Cvel e Criminal de

Cascvel.

Assim, e considerando os princpios da economia e da celeridade processuais, bem como o excessivo nmero de processos que

tramitam nesta Corte, a questo fica sujeita hiptese do art. 120, pargrafo nico, do Cdigo de Processo Civil, porque submeter

Segunda Seo para decidir o que j est pacificado, acarretaria o acrscimo de trabalho para o Gabinete, a Seo e a Secretaria.

Em face do exposto, com fundamento no art. 120, pargrafo nico, do Cdigo de Processo Civil, acolho o presente conflito para

declarar competente para processar e julgar a ao o juzo suscitado, qual seja, o Juzo da 01a Vara Federal e Juizado Cvel e

Criminal de Cascvel.

Publique-se e intimem-se.

D-se cincia ao representante do Ministrio Pblico Federal.

Decorrido o prazo legal, d-se baixa na distribuio.

Porto Alegre, 28 de maro de 2011.

CUMPRIMENTO DE SENTENA N 2008.04.00.001149-5/RS

RELATOR : Des. Federal CARLOS EDUARDO THOMPSON FLORES LENZ

EXEQUENTE : TRACTEBEL ENERGIA S/A

ADVOGADO : Alexandre dos Santos Pereira Vecchio e outros

: Jose Moacir Schmidt

EXECUTADO : EDESIO INFELD

ADVOGADO : Carlos Marcelo Scartazzini Bocalon

DESPACHO

Vistos, etc.

Diga o credor, em cinco dias, da certido de fl. 569.

Dil.legais.

Porto Alegre, 29 de maro de 2011.

AO RESCISRIA N 0001538-81.2011.404.0000/RS

RELATOR : Des. Federal OTVIO ROBERTO PAMPLONA

AUTOR : LUIZ FRANCISCO RIBEIRO PAZ

ADVOGADO : Luiz Henrique Rodrigues de Oliveira e outro

REU : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

DESPACHO

Intime-se o autor para comprovao do pagamento do depsito a que alude o inc. II do art. 488 do CPC, no prazo de 5 dias, sob pena

de indeferimento da inicial.

Porto Alegre, 01 de abril de 2011.

CONFLITO DE COMPETNCIA N 0001890-39.2011.404.0000/SC

RELATORA : Des. Federal MARIA LCIA LUZ LEIRIA

PARTE AUTORA : ADRIANA HAMMES ELI

ADVOGADO : Ana Paula Paim Ferreira

PARTE R : UNIO FEDERAL

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 8 / 1140

http://www.trf4.jus.br/

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio

SUSCITANTE : JUZO SUBSTITUTO DA VARA JEF CVEL DE FLORIANPOLIS

SUSCITADO : JUZO SUBSTITUTO DA 01A VARA FEDERAL DE FLORIANPOLIS

DECISO

Trata-se de conflito negativo de competncia suscitado pelo Juzo da Vara do JEF, em face do Juzo da Vara Federal Comum.

O MPF opinou pela competncia do Juzo da Vara do JEF.

o relatrio. Decido.

O autor, servidor pblico, ajuizou ao ordinria objetivando o seu reenquadramento com a concesso das promoes previstas no

art. 7 da Lei 9.241/96, e seus efeitos financeiros.

Considerando que a hiptese dos autos no trata de anulao ou cancelamento de ato administrativo conforme prev o art. 3, 1, III

da Lei 10.259/01, prevalece a competncia absoluta, pelo valor da causa, do JEF.

Ante o exposto, declaro competente o Juzo da Vara do JEF, suscitante.

Diligncias legais.

Porto Alegre, 29 de maro de 2011.

CONFLITO DE COMPETNCIA N 0002072-25.2011.404.0000/SC

RELATORA : Des. Federal MARGA INGE BARTH TESSLER

PARTE AUTORA : AQUISIO JOO PEREIRA

ADVOGADO : Jose Artur Martins e outros

: Edio de Oliveira Junior

PARTE R : MUNICIPIO DE ITAJAI

: ESTADO DE SANTA CATARINA

PARTE R : UNIO FEDERAL

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio

SUSCITANTE : JUZO SUBSTITUTO DA 02a VF e JEF PREVIDENCIRIO DE ITAJA

SUSCITADO : JUZO FEDERAL DA VARA JEF CVEL DE ITAJA/SC

DECISO

Trata-se de conflito negativo de competncia suscitado pelo Juzo Substituto da 2 Vara Federal em face do Juzo Federal da Vara do

Juizado Especial Federal Cvel, ambos de Itaja, em sede de ao visando condenao ao fornecimento de medicamento.

O Juzo suscitado recusou a competncia para o exame do feito ao fundamento da vedao da interveno de terceiros no Juizado

Especial Federal (artigo 1 da Lei n 10.259/2001 c/c o artigo 10 da Lei n 9.099/1995), no caso da Unio por meio do chamamento

ao processo, circunstncia que recomenda a remessa dos autos para o Juizado Federal Comum, a teor da recente jurisprudncia do

egrgio STJ.

Recebido o feito pelo Juzo suscitante, esse firmou posio no sentido de que: a) a Unio litisconsorte passivo necessrio do Estado

na hiptese ora em tela; e b) o valor da causa compatvel com o Juizado Especial. Suscitou em seguida o presente conflito

negativo.

O expediente foi remetido a este Tribunal para deliberao.

o relatrio.

Decido de plano o presente conflito negativo de competncia luz da jurisprudncia dominante desta Corte acerca da matria

debatida (pargrafo nico, artigo 120, CPC), firmada no sentido de reconhecer a competncia do Juizado Federal Comum diante da

recusa do Juizado Especial Federal em processar interveno de terceiros, entendimento adotado inclusive pelo egrgio STJ,

conforme precedente que transcrevo abaixo, in verbis:

"CONFLITO DE COMPETNCIA. CAUSA AJUIZADA PERANTE A JUSTIA COMUM, COM SUPERVENIENTE PEDIDO DE

CHAMAMENTO DA UNIO AO PROCESSO. DESLOCAMENTO PARA A JUSTIA FEDERAL. APLICAO DA SMULA

150/STJ. 1. Cumpre Justia Federal examinar pedido de chamamento ao processo da Unio Federal. Aplicao, por analogia, do

enunciado da Smula 150/STJ. 2. Tratando-se de causa de valor inferior a sessenta salrios mnimos, a competncia, no mbito do

Judicirio Federal, do Juizado Especial (Lei 10.259/2001, art. 3). Todavia, tendo esse Juizado afastado o cabimento da

interveno de terceiros no procedimento especial de sua alada, emerge a competncia do Juzo Federal Comum para, no mbito

da sua competncia, decidir a respeito. Somente aps eventual rejeio do pedido de chamamento da Unio que ficar restaurada

a competncia da Justia Estadual. 3. Conflito conhecido para declarar a competncia do Juzo da 2 Vara Federal de Blumenau, o

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suscitado." (CC 103.153/SC, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA SEO, julgado em 24/06/2009, DJe

03/08/2009).

Registro que o valor atribudo causa, embora inferior a sessenta salrios mnimos, por si s no tem o condo de fixar competncia

se verificada circunstncia excludente na forma da lei, j que tal valor apenas um indcio de que a competncia deva ser do Juizado

Especial Cvel, podendo, contudo, ser afastada se verificada peculiaridade no caso concreto que implique a recusa daquele Juizado

por estar prevista direta ou indiretamente na legislao de regncia.

Desse modo, afastada a competncia do Juzo Federal da Vara do Juizado Especial Federal Cvel de Itaja, cumpre o exame da causa

por parte do Juzo Substituto da 2 Vara Federal de Itaja.

Ante o exposto, julgo improcedente o conflito negativo de competncia, reconhecendo a competncia do Juzo suscitante.

Intimem-se as partes, sendo que o autor com prazo de cinco dias, o Estado de Santa Catarina, o Municpio de Itaja e a Unio com

prazo de dez dias e o MPF com prazo de dez dias. Comunique-se aos Juzos envolvidos, com remessa desta deciso por via

eletrnica. Em nada mais sendo requerido, arquivem-se os autos, com baixa na distribuio.

Porto Alegre, 01 de abril de 2011.

MEDIDA CAUTELAR INOMINADA N 0004101-48.2011.404.0000/PR

AUTOR : SADI CARVALHO

RU : BRISACOM TV CABO LTDA/ e outro

ADVOGADO : Alfredo de Assis Goncalves Neto e outros

RU : AGNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAES - ANATEL

ADVOGADO : Procuradoria-Regional Federal da 4 Regio

DECISO

Cuida-se de Medida Cautelar ajuizada por Sadi Carvalho, objetivando a concesso de liminar para que seja atribudo efeito

suspensivo ao recurso especial interposto contra deciso na AC n 2008.70.02.000619-7 assim ementada:

ADMINISTRATIVO. ANATEL. EXECUO FISCAL. EMBARGOS. Exigibilidade do crdito fiscal que permanece tendo em vista a

regular constituio da dvida, por existncia de oportunidade de apresentao de defesa. No silncio da lei, a prescrio

administrativa ocorre em cinco anos, nos termos do Decreto n 20.910/32; entre a citao da empresa executada e a do embargante

co-responsvel no transcorreram mais de cinco anos; portanto, descabida a arguio de prescrio. cabvel o redirecionamento

da execuo fiscal quando no localizados bens em nome da executada e comprovado que os scios agiram com infrao lei, ou

que houve encerramento irregular da empresa; o scio embargante , pois, parte legtima. A meno na certido de dvida ativa

confere legitimao passiva para a relao processual executiva, enquanto que a ausncia de indicao na certido de dvida ativa

obriga a exequente a promover nova ao ou a requerer redirecionamento; no constando dos ttulos executivos o nome de

qualquer scio responsvel, caberia o nus da prova exequente, que demonstrou a dissoluo irregular da sociedade; admissvel

na espcie, portanto, o redirecionamento da execuo contra os scios. Conquanto no estivesse obrigada a contratar em razo do

vencimento do prazo de validade das propostas, a embargante manifestou interesse em assinar os contratos de concesso sem

ressalvar as propostas, pelo que se tem aquele por prorrogado.

Em que pese as razes expendidas na inicial, cumpre referir que, consoante entendimento pacificado no STJ, a competncia

delegada a este Regional pelos Tribunais Superiores (Smula 635 do STF) no mbito das medidas cautelares incidentais a recurso

especial (ou extraordinrio) limita-se atribuio de efeito suspensivo, no abrangendo a possibilidade do deferimento da

antecipao da tutela pretendida.

Nessa hiptese, o Vice-Presidente deste Regional incidiria em usurpao da competncia do Tribunal ad quem, ao qual cabe,

exclusivamente, a apreciao do mrito do recurso.

In casu, constata-se que o pedido do Requerente no merece trnsito, porquanto a deciso de primeiro grau, bem como oacrdo da apelao cvel foram desfavorveis a sua pretenso. Assim a medida cautelar intentada, reveste-se de induvidosoadiantamento do mrito, devendo oportunamente ser submetido instncia superior, se ocorrer juzo positivo de admissibilidade.

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Nessa quadra, a competncia para a apreciao da medida permanece com os Tribunais para onde se dirigem os recursos, no sendo

possvel a delegao Vice-Presidncia da Corte de origem. A propsito, veja-se o seguinte precedente do egrgio STJ:

AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAO. INCABIMENTO. ATRIBUIO DE EFEITO

SUSPENSIVO ATIVO PELO TRIBUNAL A QUO A RECURSO ESPECIAL. USURPAO DE COMPETNCIA. 1. "O incidente de

uniformizao de jurisprudncia deve ser suscitado quando do oferecimento das razes do recurso, sendo invivel em sede de

agravo regimental. Ademais, 'a suscitao do incidente de uniformizao de jurisprudncia em nosso sistema constitui faculdade,

no vinculando o juiz, sem embargo do estmulo e do prestgio que se deve dar a esse louvvel e belo instituto.' (REsp 3.835/PR,

Quarta Turma, Rel. Min. SALVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, DJ de 29/10/1990)." (AgRgEDclCC n 55.644/ES, Relator

Ministro Luis Felipe Salomo, in DJe 11/11/2009). 2. A atribuio de efeito suspensivo por esta Corte a recurso especial a ser

interposto pelos Municpios de Trindade, Senador Canedo e Quirinpolis no exclui que outros Municpios goianos, no

alcanados pela deciso desta Corte Superior, busquem idntica tutela jurisdicional perante o Tribunal de Justia local, que segue

detendo jurisdio cautelar, enquanto no admitido o recurso especial, no havendo falar, nesse passo, em usurpao qualquer de

competncia. 3. Conquanto seja firme a jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia no sentido de que as questes que reclamam

a tutela cautelar no perodo entre a deciso definitiva da instncia ordinria e a admisso da insurgncia especial so da

competncia do Presidente do Tribunal a quo, a deciso que no somente veda o levantamento dos valores bloqueados em favor do

Municpio de Itumbiara, como nesta Corte decidido, mas tambm determina a sua devoluo ao CONDICE para redistribuio

aos demais municpios goianos e o bloqueio de futuros repasses para a sua compensao com os valores j repassados, em

antecipao dos efeitos da tutela, importa em descumprimento do julgado na MC n 15.794/GO e usurpao competncia desta

Corte. 4. Incidente de uniformizao no conhecido e agravo regimental parcialmente provido. (AgRg na Rcl 3757/GO, Relator

Ministro Hamilton Carvalhido, 1 Seo, public. no DJe em 18/12/2009).

No mesmo sentido, trago colao os seguintes julgados:

PROCESSO CIVIL. RECLAMAO. Sem embargo do entendimento de que o Presidente do tribunal a quo, ou a quem este ou o

regimento interno delegar os poderes para isso, possa exercer a jurisdio cautelar enquanto no emitido o juzo de

admissibilidade do recurso especial, a deciso jamais pode ir alm da atribuio do efeito suspensivo; nesse mbito, no possvel antecipar os efeitos do recurso, reformando na prtica o acrdo. Agravo regimental no provido. (AgRg na Rcl2272/RJ, Relator Ministro Ari Pargendler, 2 Seo, public. no DJe em 25/11/2008).

PROC. CIVIL. RECLAMAO. USURPAO DE COMPETNCIA DESTA CORTE CONFIGURADA. 1. A reclamao ajuizada

perante o STJ tem por finalidade a preservao da competncia do Tribunal ou garantia da autoridade de suas decises. (art. 105,

I, "f", da Constituio Federal e art. 187 e seguintes do RISTJ). 2. (...) compete ao Tribunal de origem a apreciao do pedido de

efeito suspensivo a recurso extraordinrio pendente de admissibilidade, posto que no esgotada a sua prestao jurisdicional, ante

a "ratio essendi" das Smulas 634 e 635, do STF. 3. cedio que a atribuio de efeito suspensivo ao recurso especial implica

to-somente que o ato decisrio recorrido no produza os seus efeitos antes do transcurso do prazo recursal ou do seu trnsito em

julgado, vinculando a manifestao do Tribunal de origem a esse mbito. Por isso se aduz ao efeito 'ex nunc'. (...) cabe aoPresidente do Tribunal 'a quo', como delegatrio do STJ, aferir to-somente a admissibilidade recursal. A tutela antecipada demrito s pode ser conferida pelo rgo competente para decidir o prprio recurso, ou seja, o e. STJ. 4. 'In casu', o Plenrio doTRF da 5 Regio, ao referendar deciso monocrtica de seu Presidente, concedeu efetiva antecipao de tutela recursal, a pretexto

de agregar, mediante medida liminar proferida em ao cautelar incidental, efeito suspensivo a recursos especial e extraordinrio

interpostos pela Unio, nos autos de mandado de segurana. 5. Consectariamente, ressoa inequvoca essa usurpao de

competncia, merc de, a pretexto de engendrar deciso cautelar calcada em fumus boni juris, o Plenrio, com o voto de desempate

do prolator da deciso originria, concedeu tutela satisfativa plena em sede acautelatria, que exige prova inequvoca. 6. Deveras,

em situao anloga, tanto o e. STF quanto o STJ concluram ser vedado, a ttulo de cautelar concessiva de efeito suspensivo

deciso de recurso submetido irresignao especial, providncia mais ampla do que a sustao da eficcia do decisum. 7. que,

alm dessa fronteira, situa-se o mrito do recurso, superfcie insindicvel pelo Tribunal a quo, sob pena de usurpao de

competncia. 8. Sob esse ngulo, merece transcrio o que restou decidido em recentssimo julgado da lavra do Ministro Ari

Pargendler, na Reclamao n 2.272 (de 25/08/2006), verbis: '(...) A deciso foi atacada pela presente Reclamao, forte em que

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invadiu a competncia do Superior Tribunal de Justia. Aparentemente, foi o que aconteceu. Sem embargo de que se reconhea que

existe entendimento segundo o qual o Presidente do tribunal a quo, ou a quem este ou o regimento interno delegar os poderes para

isso, possa exercer a jurisdio cautelar enquanto no emitido o juzo de admissibilidade do recurso especial, parece que a deciso

nesse mbito jamais pode ir alm da atribuio do efeito suspensivo. O chamado efeito suspensivo ativo deferido na espcieimplicou a prpria alterao do julgado, com eficcia imediata (desocupao do imvel sub judice) que da exclusivacompetncia do Superior Tribunal de Justia. Ante o exposto, suspendo os efeitos da aludida deciso. 9. A interdio deantecipao de tutela recursal, em sede cautelar, para conferir eficcia suspensiva ao recurso ainda inadmitido, cedia na alta

Corte do pas como se colhe da AC 502/SE, Min. Seplveda Pertence; PET 2541-QO/RS, Min. Moreira Alves; e AC 1251, Rel. Min.

Ricardo Lewandoswski. 10. A exegese jurisprudencial funda-se em trs premissas inafastveis, a saber: a) o Presidente do Tribunal

'a quo' ostenta competncia adstrita concesso de medidas acautelatrias meramente instrumentais enquanto no admitido o

recurso especial, vedando-se-lhe a antecipao de tutela satisfativa da competncia do Juzo para a causa principal; b) a tutela

satisfativa exige verossimilhana que propende para a certeza, categorizao a que no pertence o denominado 'fumus boni juris',

circunscrito ao ngulo da plausibilidade; c) a tutela recursal antecipada calcada em direito evidente que s pode ser aferido pelo

prprio julgador da irresignao. 11. Reclamao julgada parcialmente procedente, para anular o ato impugnado, na parte em que

exorbitou de sua competncia, mantido o efeito suspensivo concedido ao recurso especial. Agravo regimental da Fazenda Nacional

prejudicado. (Rcl 2298/AL, Relator Ministro Luiz Fux, 1 Seo, public. no DJU em 27/08/2007, p. 171).

RECLAMAO. AGRAVO REGIMENTAL. PRESERVAO DA COMPETNCIA DO STJ. RECURSO ESPECIAL. MEDIDA

CAUTELAR AJUIZADA PERANTE O TRIBUNAL A QUO. ANTECIPAO DOS EFEITOS DA TUTELA RECURSAL.

IMPOSSIBILIDADE. LIMINAR DEFERIDA. 1. No cabe ao Tribunal a quo, em sede de ao cautelar, antecipar os efeitos datutela recursal, promovendo radical alterao no julgado, com a mera justificativa de que a deciso atacada teria "potncia paraocasionar grave leso economia pblica". Hiptese que denota a usurpao de competncia do Superior Tribunal de Justia.2. Evidenciados os pressupostos do "fumus boni iuris" e do "periculum in mora", impe-se o deferimento liminar da medida

acautelatria. 3. Agravo regimental no-provido. (STJ, AgRg na Rcl 2.433/AL, Rel. Min. Joo Otvio de Noronha, 1 Seo, julg.

em 23/05/2007, publicado no DJ de 04/06/2007, p. 283).

AO RESCISRIA CONTRA ACRDO DE TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO. RECURSO EXTRAORDINRIO NO

ADMITIDO NA ORIGEM. MEDIDA CAUTELAR PARA SUSPENDER A EXECUO DO JULGADO. DECISO DENEGATRIA.

AGRAVO REGIMENTAL. Ausncia de fumus boni iuris, visto que o apelo extremo, na ao rescisria, discute as questes de

direito que no foram objeto de oportuno recurso extraordinrio, na reclamatria trabalhista, contrariando, assim, a

jurisprudncia da Suprema Corte. Pretenso que, de resto, tem o carter de antecipao de tutela em recurso extraordinrio, semcabimento legal. Agravo Regimental desprovido. (STF, Ag. Reg. na Ao cautelar 45-9/MG, Rel. Min. Carlos Britto, public. no DJde 14.11.2003).

No caso sub judice, consoante referido, suspender o Acrdo que desacolheu os embargos execuo fiscal representa verdadeira

antecipao da tutela recursal pretendida, vale dizer, d ensejo concesso do denominado "efeito suspensivo ativo" aos recursos

especial e extraordinrio, o que, como visto, no se insere na esfera da competncia delegada pelos Tribunais Superiores.

Desse modo, considerando que as atribuies desta Vice-Presidncia se limitam ao juzo de admissibilidade recursal e, somente em

hipteses excepcionais, concesso do efeito suspensivo, a presente irresignao revela-se descabida.

Ante o exposto, indefiro a medida cautelar. Intimem-se. Aps, junte-se cpia ao feito principal e arquivem-se os presentes autos.

Porto Alegre/RS, 29 de maro de 2011.

IMPUGNAO DO DIREITO A ASSISTNCIA JUDICIRIA N 0003722-10.2011.404.0000/SC

RELATOR : Juiz Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

IMPUGNANTE : ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SECCAO DE SANTA CATARINA

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 12 / 1140

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ADVOGADO : Cynthia da Rosa Melim e outro

IMPUGNADO : IRIVALDO MEDEIROS

ADVOGADO : Cassio Jose Poffo

DESPACHO

Intime-se Irivaldo Medeiros para que, em cinco dias, se manifeste acerca da oposio do presente incidente.

Porto Alegre, 29 de maro de 2011.

SECRETARIA DA 1 TURMATRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

Boletim Nro 155/2011Secretaria da Primeira Turma

00001 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N 2007.71.00.009968-4/RS

RELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIK

EMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMBARGADO : ACRDO DE FLS.

INTERESSADO : KAREM MOREIRA PEDROSO e outros

ADVOGADO : Rogerio Lopes Soares

REMETENTE : JUZO SUBSTITUTO DA 01A VF TRIBUTRIA DE PORTO ALEGRE

EMENTA

EMBARGOS DECLARATRIOS. PREQUESTIONAMENTO ACERCA DE TODOS OS DISPOSITIVOS MENCIONADOS.

DESCABIMENTO.

1. O julgador no obrigado a discorrer sobre todos os regramentos legais ou todos os argumentos alavancados pelas partes.

Orientao sufragada tanto no STF quanto no STJ.

2. Embargos de declarao rejeitados.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, rejeitar os embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo

parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00002 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0017681-58.2010.404.9999/RS

RELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIK

EMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMBARGADO : ACRDO DE FLS.

INTERESSADO : GRITTI IND/ E COM/ LTDA/

EMENTA

PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO. INEXISTNCIA DE OMISSO. PREQUESTIONAMENTO.

1. Os embargos declaratrios tm cabimento restrito s hipteses versadas nos incisos I e II do art. 535 do CPC. Justificam-se, pois,

em havendo, no decisum reprochado, obscuridade, contradio ou omisso quanto a ponto sobre o qual deveria ter havido

pronunciamento do rgo julgador, contribuindo, dessa forma, ao aperfeioamento da prestao jurisdicional. Porm, de gizar-se,

no prestam rediscusso do julgado, pretenso que deve ser manifestada na via recursal adequada.

2. Embargos de declarao parcialmente acolhidos, to somente para fins de prequestionamento.

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ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, acolher parcialmente os embargos declaratrios, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que

ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00003 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 2007.72.00.007165-2/SC

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

EMBARGANTE : SANTA ROSA COM/ DE VEICULOS LTDA/

ADVOGADO : Susane Torri

EMBARGADO : ACRDO DE FLS.189/193

INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO. INEXISTNCIA. PREQUESTIONAMENTO. POSSIBILIDADE.

1. O acrdo no incorreu em omisso ante o adequado enfrentamento das questes postas em discusso.

2. O juiz, na prestao jurisdicional, no est adstrito a examinar todos os argumentos indicados, bastando que fundamente a tese

que esposar.

3. Os embargos declaratrios no se prestam para rediscutir o julgado e o carter infringente cabvel somente em situaes

excepcionais, o que no o caso dos autos.

4. Embargos de declarao parcialmente providos para efeito de prequestionamento em vista do disposto nas Smulas 282 e 356 do

STF e 98 e 211 do STJ.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, dar parcial provimento aos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas

que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00004 EMBARGOS DE DECLARAO EM AC N 2007.70.99.004368-7/SC

RELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIK

EMBGTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMBGDO : ACRDO DE FLS.

INTERESSADO : ADELIA MARIA MULLER SZTOLTZ e outros

ADVOGADO : Arno Jung e outros

INTERESSADO : AGROPECUARIA SZTOLTZ LTDA/

ADVOGADO : Mauricio Julio Farah e outros

EMENTA

PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO. REDISCUSSO DO JULGADO. INADEQUAO DA VIA

RECURSAL ELEITA. PREQUESTIONAMENTO.

1. Os embargos declaratrios no se prestam rediscusso do julgado, pretenso que deve ser manifestada na via recursal adequada.2. Embargos de declarao parcialmente acolhidos para fins de prequestionamento.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, acolher em parte os embargos declaratrios, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam

fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

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00005 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0036459-03.2010.404.0000/RS

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

AGRAVANTE : COMUNIDADE EVANGELICA LUTERANA SAO PAULO

ADVOGADO : Rafael Fochesatto Martins e outros

AGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

INTERESSADO : LEANDRO EUGNIO BECKER

ADVOGADO : Alberto Fernando Becker Pinto e outros

INTERESSADO : PEDRO MENEGAT

ADVOGADO : Ida Beatriz de Luca Souza e outros

INTERESSADO : RUBEN EUGEN BECKER

ADVOGADO : Oswaldo Luiz Maestri Scalzilli e outros

INTERESSADO : DELMAR STAHNKE

ADVOGADO : Rubem Nestor Seifert e outro

EMENTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUO FISCAL. PEDIDO DE TRANSFERNCIA DE VALORES PARA A JUSTIA

DO TRABALHO. LITIGNCIA DE M-F. NO-CONFIGURAO.

1. Hiptese em que o pedido de transferncia de valores, na execuo fiscal, no foi formulado pela recorrente, mas por autoridade

judiciria investida na jurisdio (ordem judicial da Justia do Trabalho), e que por certo verificou quais seriam os valores

necessrios para garantir o crdito trabalhista e eventuais tributos da decorrentes.

2. Descaracterizada, portanto, a existncia de litigncia de m-f que, a propsito, deve ser perfeitamente comprovada.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, dar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam

fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00006 AGRAVO LEGAL EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0027987-24.2008.404.7100/RS

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

AGRAVANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

AGRAVADA : DECISO DE FOLHAS 210/216

INTERESSADO : LAR DA VELHICE SO FRANCISCO DE ASSIS

ADVOGADO : Eduardo Knijnik e outros

REMETENTE : JUZO FEDERAL DA 01A VF TRIBUTRIA DE PORTO ALEGRE

EMENTA

TRIBUTRIO. AGRAVO LEGAL. PRAZO PRESCRICIONAL. LC 118/2005. IMUNIDADE. CONTRIBUIO. SEGURIDADE

SOCIAL. ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTNCIA SOCIAL. REQUISITOS. PREQUESTIONAMENTO.

POSSIBILIDADE.

1. A LC 118/2005 reduziu para cinco anos do prazo para o contribuinte pleitear o indbito de tributos sujeitos a lanamento por

homologao, suplantando a construo jurisprudencial pacificada pelo Superior Tribunal de Justia da necessidade do decurso de

cinco anos a partir do fato gerador para a homologao tcita do lanamento (CTN, art. 150, 1) e mais cinco anos para postular a

restituio (CTN, art. 168, I).

2. Atrelado ao disposto no art. 151 do Regimento Interno desta Corte, votava no sentido de que as aes judiciais propostas a partir

da vigncia da LC 118/2005, sujeitavam-se ao prazo prescricional quinquenal, independentemente da data do pagamento indevido.

Todavia, passo a me alinhar novel orientao do Superior Tribunal de Justia, que submeteu a matria ao regime dos Recursos

Repetitivos, consoante art. 543-C do CPC, raciocnio que esposava, pois na data do recolhimento indevido surge a actio nata e o

direito subjetivo repetio/compensao do indbito.

3. De acordo com o entendimento do STJ, relativamente aos pagamentos efetuados aps a vigncia da LC n 118/2005, ocorrida em

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 15 / 1140

http://www.trf4.jus.br/

09/06/05, o prazo para a repetio do indbito de cinco anos a contar da data do recolhimento e, quanto aos pagamentos anteriores,

a prescrio obedece ao regime previsto no sistema anterior, limitada, porm, ao prazo mximo de cinco anos a contar do trmino da

vacatio legis da lei nova.

4. Quando do julgamento da Arguio de Inconstitucionalidade n 2004.70.03.001161-5, este Tribunal entendeu por reconhecer a

imunidade estabelecida no art. 195, 7, da Constituio Federal quanto contribuio ao PIS, s entidades que preencherem os

requisitos do art. 55 da Lei n 8.212/91.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, dar parcial provimento ao agravo legal, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam

fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00007 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO LEGAL EM APELAO CVEL N 2002.04.01.031143-6/RS

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

EMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMBARGADO : ACRDO DE FLS.

INTERESSADO : A A TRADING S/A e outros

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. AGRAVO LEGAL. OMISSO.INEXISTNCIA . PREQUESTIONAMENTO.

1. O julgado no foi omisso ou contraditrio, apenas no foi ao encontro dos interesses da embargante.

2. O juiz, na prestao jurisdicional, no est adstrito a examinar todos os argumentos indicados, bastando que fundamente a tese

que esposar.

3. Os embargos declaratrios no se prestam para rediscutir o julgado e a atribuio de carter infringente somente possvel em

situaes excepcionais, o que no o caso dos autos.

4. Embargos de declarao parcialmente providos para efeito de prequestionamento em vista do disposto nas Smulas 282 e 356 do

STF e 98 e 211 do STJ.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, dar parcial provimento aos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas

que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00008 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0026627-88.2007.404.7100/RS

RELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIK

EMBARGANTE : CARLOS BERTELLI

ADVOGADO : Debora Bertelli

EMBARGADO : ACRDO DE FLS.

INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO. REDISCUSSO DO JULGADO. INADEQUAO DA VIA

RECURSAL ELEITA. PREQUESTIONAMENTO.

1. Os embargos declaratrios no se prestam rediscusso do julgado, pretenso que deve ser manifestada na via recursal adequada.2. Embargos de declarao parcialmente acolhidos para fins de prequestionamento.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, acolher em parte os embargos declaratrios, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 16 / 1140

http://www.trf4.jus.br/

fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00009 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N 2008.71.15.000806-8/RS

RELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIK

EMBARGANTE : CHAFARIZ COML/ AGRICOLA LTDA/

ADVOGADO : Ricardo Josue Puntel

EMBARGADO : ACRDO DE FLS.

INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. IMPOSSIBILIDADE DE ATRIBUIO DE EFEITOS MODIFICATIVOS AO JULGADO.

REDISCUSSO DA MATRIA. PREQUESTIONAMENTO.

Os embargos de declarao no comportam a rediscusso da matria j posta em exame no julgamento do agravo de instrumento.

Alm disso, no so a via recursal adequada para postular a atribuio de efeitos modificativos ao julgado, pois suas hipteses de

cabimento so restritas s descritas no art. 535, I e II do CPC.

Embargos declaratrios acolhidos parcialmente to-somente para efeito de pr-questionamento dos dispositivos suscitados.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, acolher em parte os embargos declaratrios, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam

fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00010 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 2007.72.14.000639-5/SC

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

EMBARGANTE : ANDERSON ALFREDO GRUBER

ADVOGADO : Ido Rodrigues Neto e outro

: Anderson Rodrigues

EMBARGADO : ACRDO DE FLS.124/128

INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

TRIBUTRIO. EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO.INEXISTNCIA . PREQUESTIONAMENTO.

1. O julgado no foi omisso ou contraditrio, apenas no foi ao encontro dos interesses da embargante.

2. O juiz, na prestao jurisdicional, no est adstrito a examinar todos os argumentos indicados, bastando que fundamente a tese

que esposar.

3. Os embargos declaratrios no se prestam para rediscutir o julgado e a atribuio de carter infringente somente possvel em

situaes excepcionais, o que no o caso dos autos.

4.Embargos de declarao parcialmente providos para efeito de prequestionamento em vista do disposto nas Smulas 282 e 356 do

STF e 98 e 211 do STJ.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, dar parcial provimento aos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas

que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00011 AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0001520-60.2011.404.0000/RS

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 17 / 1140

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RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

AGRAVANTE : MICHELON LOGSTICA E TRANSPORTES LTDA/ ME

ADVOGADO : Renan Lemos Villela

: Vanessa Elisa Bredow Hickmann e outros

AGRAVADA : DECISO DE FOLHAS 154/157

INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

AGRAVO LEGAL (ART. 557, 1, DO CPC). AGRAVO DE INSTRUMENTO A QUE SE NEGOU SEGUIMENTO.

EXECUO FISCAL. ACESSO AO SISTEMA BACEN-JUD. PREQUESTIONAMENTO. POSSIBILIDADE.

1. No sendo nomeados bens penhora pelo executado ou havendo nomeao insatisfatria, possvel Unio requerer

imediatamente a utilizao do BACENJUD, na forma do art. 655, 6, do CPC.

2. Manuteno da deliberao monocrtica do Relator que negou seguimento ao agravo de instrumento interposto, pois proferida nos

exatos termos do artigo 557, caput, do CPC.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, dar parcial provimento ao agravo legal, to somente para efeito de prequestionamento, nos termos do

relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00012 APELAO CVEL N 2006.70.05.004822-7/PR

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

APELANTE : CELIO SELAU

ADVOGADO : Angelica Tatiana Tonin e outros

: Roberto Gaviao Gonzaga

: Roberta Pacheco Antunes

APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

DIREITO TRIBUTRIO. PERDIMENTO. APREENSO DE VECULO. TRANSPORTE DE MERCADORIAS. INTERNAO

IRREGULAR. LIBERAO. IMPOSSIBILIDADE.

1. A responsabilidade de proprietrio de veculo utilizado na internao irregular de mercadorias deve ser evidenciada por meio de

elementos indicirios concretos (Smula 138 do TRF da 4 Regio).

2. A pena de perdimento do veculo utilizado no transporte de mercadoria contrabandeada, previsto no art. 617, inciso V, 2, do

Regimento Aduaneiro no inconstitucional, pois o direito de propriedade expresso na Constituio no absoluto e cede

preservao do interesse pblico.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a egrgia 1 turma do tribunal regional federal da 4

regio, por unanimidade, negar provimento ao agravo retido e apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que

ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00013 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N 2008.71.00.002213-8/RS

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

EMBARGANTE : FOUR NETWORK LTDA/

ADVOGADO : Jonathan Iovane de Lemos

EMBARGADO : ACRDO DE FLS.437442

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 18 / 1140

http://www.trf4.jus.br/

INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

REMETENTE : JUZO SUBSTITUTO DA 02A VF DE EXEC.FISCAIS DE PORTO ALEGRE

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. SIMPLES.REINCLUSO. OBSCURIDADE. EXISTNCIA. PREQUESTIONAMENTO.

1. O acrdo embargado negou provimento aos apelos da Unio e da parte autora, mantida a sentena na sua integralidade, no h a

incidncia da multa moratria ao caso.

2. Embargos de declarao providos para sanar a obscuridade apontada e para efeito de prequestionamento em vista do disposto nas

Smulas 282 e 356 do STF e 98 e 211 do STJ.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, dar provimento aos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam

fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00014 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0038157-44.2010.404.0000/RS

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

AGRAVANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

AGRAVADO : FRIGORIFICO HENRICH LTDA/

EMENTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUO FISCAL. CARTA PRECATRIA. EXPEDIO E DISTRIBUIO. ART. 141

DO CPC.

1. Atos como a distribuio da carta precatria, por sua natureza, devem ser realizados pelo cartrio/secretaria da vara.

2. Neste contexto, fazem parte das atribuies do escrivo ou do diretor da secretaria a expedio e distribuio da carta citatria, da

carta precatria e da intimao, no configurando tais tarefas incumbncia do exequente ou credor, nos termos do art. 141 do CPC.

No entanto, isso no significa, necessariamente, que no sejam onerosas, devendo o ato ser precedido do necessrio pagamento.

3. Agravo de instrumento parcialmente provido para ordenar sejam tomadas, pelo Juzo singular, as medidas necessrias ao

cumprimento da carta precatria.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, dar parcial provimento, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte

integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00015 APELAO CVEL e REEXAME NECESSRIO N 2007.71.08.005794-8/RS

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

APELANTE : DESPACHOS INTERNACIONAIS AEROMAR LTDA/

ADVOGADO : Paulo Ricardo Fetter Nunes

APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

APELADO : (Os mesmos)

EMENTA

EMBARGOS EXECUO FISCAL. CDA. INCRA. MULTA. JUROS.

1. A argio de nulidade da crtula fiscal deve vir acompanhada de prova inequvoca de sua ocorrncia, configurando-se como

encargo do devedor, que deve demonstrar no processo de forma concreta e robusta, que o valor objeto de cobrana no est de

acordo com a lei ou com os fatos apontados.

2. devida a contribuio ao INCRA tambm pelas empresa urbanas. Jurisprudncia do STF e STJ.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 19 / 1140

http://www.trf4.jus.br/

3. multas em at 60 % no so confiscatrias.

4. No se aplica o CDC na fixao da multa e permitida a cumulao de multa e juros.

5. exigvel a SELIC.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, dar provimento apelao da Unio e remessa oficial e negar provimento apelao da parte

embargante, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00016 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0021540-92.2009.404.7000/PR

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

EMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMBARGADO : ACRDO DE FLS.

INTERESSADO : FAZENDA JABORANDI LTDA/

ADVOGADO : Erico Germano Hack

EMENTA

TRIBUTRIO. EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO.INEXISTNCIA . PREQUESTIONAMENTO.

1. O julgado no foi omisso ou contraditrio, apenas no foi ao encontro dos interesses da embargante.

2. O juiz, na prestao jurisdicional, no est adstrito a examinar todos os argumentos indicados, bastando que fundamente a tese

que esposar.

3. Os embargos declaratrios no se prestam para rediscutir o julgado e a atribuio de carter infringente somente possvel em

situaes excepcionais, o que no o caso dos autos.

4.Embargos de declarao parcialmente providos para efeito de prequestionamento em vista do disposto nas Smulas 282 e 356 do

STF e 98 e 211 do STJ.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, dar parcial provimento aos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas

que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00017 AGRAVO LEGAL EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N 2007.71.00.000359-0/RS

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

AGRAVANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

AGRAVADA : DECISO DE FOLHAS 642/645

INTERESSADO : AGROSUL PRODUTOS AGROPECUARIOS LTDA/

ADVOGADO : Claudio Nunes da Silva

REMETENTE : JUZO FEDERAL DA 01A VF TRIBUTRIA DE PORTO ALEGRE

EMENTA

TRIBUTRIO. AGRAVO LEGAL. PRAZO PRESCRICIONAL. LC 118/2005. PREQUESTIONAMENTO. POSSIBILIDADE.

1. A LC 118/2005 reduziu para cinco anos do prazo para o contribuinte pleitear o indbito de tributos sujeitos a lanamento por

homologao, suplantando a construo jurisprudencial pacificada pelo Superior Tribunal de Justia da necessidade do decurso de

cinco anos a partir do fato gerador para a homologao tcita do lanamento (CTN, art. 150, 1) e mais cinco anos para postular a

restituio (CTN, art. 168, I).

2. Atrelado ao disposto no art. 151 do Regimento Interno desta Corte, votava no sentido de que as aes judiciais propostas a partir

da vigncia da LC 118/2005, sujeitavam-se ao prazo prescricional quinquenal, independentemente da data do pagamento indevido.

Todavia, passo a me alinhar novel orientao do Superior Tribunal de Justia, que submeteu a matria ao regime dos Recursos

Repetitivos, consoante art. 543-C do CPC, raciocnio que esposava, pois na data do recolhimento indevido surge a actio nata e o

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 20 / 1140

http://www.trf4.jus.br/

direito subjetivo repetio/compensao do indbito.

3. De acordo com o entendimento do STJ, relativamente aos pagamentos efetuados aps a vigncia da LC n 118/2005, ocorrida em

09/06/05, o prazo para a repetio do indbito de cinco anos a contar da data do recolhimento e, quanto aos pagamentos anteriores,

a prescrio obedece ao regime previsto no sistema anterior, limitada, porm, ao prazo mximo de cinco anos a contar do trmino da

vacatio legis da lei nova.

4. Restaram prequestionados os artigos 168 e 106, I, do CTN e arts. 3 e 4 da LC 118/05.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, dar parcial provimento ao agravo legal, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam

fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00018 EMBARGOS DE DECLARAO NO AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N

0028150-90.2010.404.0000/SC

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

EMBARGANTE : TRACTEBEL ENERGIA S/A

ADVOGADO : Everson Tarouco da Rocha e outros

EMBARGADO : ACRDO DE FLS.647/663

INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO. INEXISTNCIA. PREQUESTIONAMENTO. POSSIBILIDADE.

1. O julgado no foi omisso, apenas no foi ao encontro dos interesses da embargante.

2. O juiz, na prestao jurisdicional, no est adstrito a examinar todos os argumentos indicados, bastando que fundamente a tese

que esposar.

3. Cabveis embargos de declarao para efeito de prequestionamento, em vista do disposto nas Smulas 282 e 356 do STF e 98 e

211 do STJ.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, dar parcial provimento aos embargos de declarao, to somente para efeito de prequestionamento, nos

termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIOBoletim Nro 156/2011

Secretaria da Primeira Turma

00001 APELAO CVEL N 0013572-98.2010.404.9999/PR

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

APELADO : FERNANDO DE OLIVEIRA MUNHOZ

ADVOGADO : Carlos Frederico Viana Reis e outro

EMENTA

TRIBUTRIO. EXECUO FISCAL. EXTINO. AUSNCIA DE INTERESSE PROCESSULA. VALOR DA CAUSA

INFERIRO A R$ 1.000,00. ART. 20 DA LEI N 10.522.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 21 / 1140

http://www.trf4.jus.br/

O art. 20, da Lei n 10.522, de 19-07-02 previa o arquivamento, sem baixa na distribuio, das execues fiscais cujo valor

consolidado era igual ou inferior a R$ 2.500,00. O art. 21, da Lei 11.033/2004, alterou esse valor para R$ 10.000,00. O valor da

causa em dezembro/1997 era de R$ 533,73.

Posio consolidada no STJ - AgRg no Ag n 1117413/SP: "(...)2. A Execuo Fiscal, promovida pela Fazenda Nacional, relativa a

dbitos iguais ou inferiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) deve ter seus autos arquivados, sem baixa na distribuio. Exegese do

art. 20 da Lei 10.522/2002, com a redao conferida pelo art. 21 da Lei 11.033/2004. Evoluo jurisprudencial. 3. Orientao

reafirmada no julgamento do REsp 1.111.982/SP, sob o rito dos recursos repetitivos (art. 543-C do CPC)."

Em ateno aos princpios da razoabilidade e da economia processual, e levando em considerao que a Fazenda Pblica tem direito

de permanecer buscando novos meios de ver satisfeito seus crditos com os autos mantidos em cartrio enquanto no seja caso de

ocorrncia de prescrio ou de acordo para pagamento, deve ser arquivada administrativamente a execuo fiscal sem baixa na

distribuio.

3. Apelao provida para reformar a sentena e para determinar o retorno dos autos ao arquivo administrativo.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, dar provimento ao apelo da Fazenda Nacional, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00002 APELAO CVEL N 0013559-02.2010.404.9999/PR

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

APELADO : FERNANDO DE OLIVEIRA MUNHOZ

ADVOGADO : Carlos Frederico Viana Reis e outro

EMENTA

TRIBUTRIO. EXECUO FISCAL. EXTINO. AUSNCIA DE INTERESSE PROCESSULA. VALOR DA CAUSA

INFERIRO A R$ 1.000,00. ART. 20 DA LEI N 10.522.

O art. 20, da Lei n 10.522, de 19-07-02 previa o arquivamento, sem baixa na distribuio, das execues fiscais cujo valor

consolidado era igual ou inferior a R$ 2.500,00. O art. 21, da Lei 11.033/2004, alterou esse valor para R$ 10.000,00. O valor da

causa em dezembro/1997 era de R$ 533,73.

Posio consolidada no STJ - AgRg no Ag n 1117413/SP: "(...)2. A Execuo Fiscal, promovida pela Fazenda Nacional, relativa a

dbitos iguais ou inferiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) deve ter seus autos arquivados, sem baixa na distribuio. Exegese do

art. 20 da Lei 10.522/2002, com a redao conferida pelo art. 21 da Lei 11.033/2004. Evoluo jurisprudencial. 3. Orientao

reafirmada no julgamento do REsp 1.111.982/SP, sob o rito dos recursos repetitivos (art. 543-C do CPC)."

Em ateno aos princpios da razoabilidade e da economia processual, e levando em considerao que a Fazenda Pblica tem direito

de permanecer buscando novos meios de ver satisfeito seus crditos com os autos mantidos em cartrio enquanto no seja caso de

ocorrncia de prescrio ou de acordo para pagamento, deve ser arquivada administrativamente a execuo fiscal sem baixa na

distribuio.

3. Apelao provida para reformar a sentena e para determinar o retorno dos autos ao arquivo administrativo

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, dar provimento ao apelo da Fazenda Nacional, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00003 APELAO CVEL N 0013573-83.2010.404.9999/PR

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 22 / 1140

http://www.trf4.jus.br/

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

APELADO : FERNANDO DE OLIVEIRA MUNHOZ

ADVOGADO : Carlos Frederico Viana Reis e outro

EMENTA

TRIBUTRIO. EXECUO FISCAL. EXTINO. AUSNCIA DE INTERESSE PROCESSULA. VALOR DA CAUSA

INFERIRO A R$ 1.000,00. ART. 20 DA LEI N 10.522.

O art. 20, da Lei n 10.522, de 19-07-02 previa o arquivamento, sem baixa na distribuio, das execues fiscais cujo valor

consolidado era igual ou inferior a R$ 2.500,00. O art. 21, da Lei 11.033/2004, alterou esse valor para R$ 10.000,00. O valor da

causa em dezembro/1997 era de R$ 533,73.

Posio consolidada no STJ - AgRg no Ag n 1117413/SP: "(...)2. A Execuo Fiscal, promovida pela Fazenda Nacional, relativa a

dbitos iguais ou inferiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) deve ter seus autos arquivados, sem baixa na distribuio. Exegese do

art. 20 da Lei 10.522/2002, com a redao conferida pelo art. 21 da Lei 11.033/2004. Evoluo jurisprudencial. 3. Orientao

reafirmada no julgamento do REsp 1.111.982/SP, sob o rito dos recursos repetitivos (art. 543-C do CPC)."

Em ateno aos princpios da razoabilidade e da economia processual, e levando em considerao que a Fazenda Pblica tem direito

de permanecer buscando novos meios de ver satisfeito seus crditos com os autos mantidos em cartrio enquanto no seja caso de

ocorrncia de prescrio ou de acordo para pagamento, deve ser arquivada administrativamente a execuo fiscal sem baixa na

distribuio.

3. Apelao provida para reformar a sentena e para determinar o retorno dos autos ao arquivo administrativo.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, dar provimento ao apelo da Fazenda Nacional, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00004 AGRAVO LEGAL EM APELAO CVEL N 0017726-72.2009.404.7000/PR

RELATORA : Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITAS LABARRRE

APELANTE : OPUSMLTIPLA COMUNICAO INTEGRADA S/A

ADVOGADO : Flavio Zanetti de Oliveira

APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

AGRAVADA : DECISO DE FOLHAS

EMENTA

TRIBUTRIO. APELAO CVEL. SOLUO IMEDIATA. AGRAVO LEGAL. DECISO AGRAVADA. COFINS. LEI N.

9.718/98. ARTIGO 8. MAJORAO DE ALQUOTA.

1 - Vivel solver o apelo por meio de deciso terminativa quando o seu objeto confronta jurisprudncia dominante ou est em

sintonia com precedentes dos tribunais superiores. Inteligncia dos artigos 557 - caput e 1-A -, do CPC e 5, inciso LXXVIII, da

CF.

2 - O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido da validade jurdico-constitucional do art. 8 da Lei n. 9.718/98, no

que concerne majorao da alquota de 2% para 3%.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, negar provimento ao agravo legal, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo

parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00005 APELAO CVEL N 0003645-06.2009.404.7005/PR

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

APELANTE : FACILITA LOCADORA DE VECULOS E EQUIPAMENTOS LTDA/

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 23 / 1140

http://www.trf4.jus.br/

ADVOGADO : Irineu Grigolo Junior e outros

: Marcos Cesar Gerhard

: Neudi Luiz Rizzo

: Paulo Cesar Saatkamp

APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

DIREITO TRIBUTRIO. PERDIMENTO. APREENSO DE VECULO. TRANSPORTE DE MERCADORIAS. INTERNAO

IRREGULAR. LIBERAO. IMPOSSIBILIDADE.

1. A responsabilidade de proprietrio de veculo utilizado na internao irregular de mercadorias deve ser evidenciada por meio de

elementos indicirios concretos (Smula 138 do TRF da 4 Regio).

2. Veculo apreendido transportando grande quantidade de mercadorias e com registro de inmeras passagens na Regio da Trplice

Fronteira, no configura mera presuno da responsabilidade do autor na prtica de contrabando/descaminho.

3. Elidida a presuno de boa-f do locador de veculos, possvel a aplicao da pena de perdimento do veculo, nos termos do

artigo 617 do Decreto n 4.543/2002.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a egrgia 1 turma do tribunal regional federal da 4

regio, por unanimidade, negar provimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte

integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00006 APELAO CVEL N 0013578-08.2010.404.9999/PR

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

APELADO : FERNANDO DE OLIVEIRA MUNHOZ

ADVOGADO : Carlos Frederico Viana Reis e outro

EMENTA

TRIBUTRIO. EXECUO FISCAL. EXTINO. AUSNCIA DE INTERESSE PROCESSULA. VALOR DA CAUSA

INFERIRO A R$ 1.000,00. ART. 20 DA LEI N 10.522.

O art. 20, da Lei n 10.522, de 19-07-02 previa o arquivamento, sem baixa na distribuio, das execues fiscais cujo valor

consolidado era igual ou inferior a R$ 2.500,00. O art. 21, da Lei 11.033/2004, alterou esse valor para R$ 10.000,00. O valor da

causa em dezembro/1997 era de R$ 533,73.

Posio consolidada no STJ - AgRg no Ag n 1117413/SP: "(...)2. A Execuo Fiscal, promovida pela Fazenda Nacional, relativa a

dbitos iguais ou inferiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) deve ter seus autos arquivados, sem baixa na distribuio. Exegese do

art. 20 da Lei 10.522/2002, com a redao conferida pelo art. 21 da Lei 11.033/2004. Evoluo jurisprudencial. 3. Orientao

reafirmada no julgamento do REsp 1.111.982/SP, sob o rito dos recursos repetitivos (art. 543-C do CPC)."

Em ateno aos princpios da razoabilidade e da economia processual, e levando em considerao que a Fazenda Pblica tem direito

de permanecer buscando novos meios de ver satisfeito seus crditos com os autos mantidos em cartrio enquanto no seja caso de

ocorrncia de prescrio ou de acordo para pagamento, deve ser arquivada administrativamente a execuo fiscal sem baixa na

distribuio.

3. Apelao provida para reformar a sentena e para determinar o retorno dos autos ao arquivo administrativo.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, dar provimento ao apelo da Fazenda Nacional, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 24 / 1140

http://www.trf4.jus.br/

00007 AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0038662-35.2010.404.0000/SC

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

AGRAVANTE : ILHABELA EMBALAGENS LTDA/ massa falida

ADVOGADO : Rodrigo Pitrez de Oliveira

AGRAVADA : DECISO DE FOLHAS 162/165

INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

INTERESSADO : HIRTPAR ADMINISTRADORA DE BENS LTDA/

ADVOGADO : Robson Frederico Schmidt e outros

EMENTA

AGRAVO LEGAL (ART. 557, 1, DO CPC). AGRAVO DE INSTRUMENTO. NEGATIVA. PRODUO DE PROVA

TESTEMUNHAL E PERICIAL. DESNECESSIDADE. MANUTENO DA DECISO.

1. Hiptese em que cabe ao magistrado determinar as provas necessrias instruo do processo, de forma que a anlise sobre a

prescindibilidade de prova est adstrita valorao subjetiva que o prprio julgador monocrtico extrai dos elementos constantes

dos autos.

2. No h que se interferir no entendimento do magistrado de primeiro grau, porquanto incumbe a ele determinar os elementos

indispensveis sua convico afim de julgar a lide.

3. Manuteno da deliberao monocrtica do Relator que negou seguimento ao agravo de instrumento, pois proferida nos exatos

termos do artigo 557, caput, do CPC.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, negar provimento ao agravo legal, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo

parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00008 APELAO CVEL N 2008.71.01.000245-8/RS

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO JUNQUEIRA

APELANTE : ABUD GASPAR e outro

ADVOGADO : Daiana Thaise do Amaral

APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

TRIBUTRIO. ADUANEIRO. VECULO. AUSNCIA DE PROVA DE IMPORTAO REGULAR. PERDIMENTO.

POSSIBILIDADE.

1. Na forma do disposto no art. 618, X do Regulamento Aduaneiro, aplica-se a pena de perdimento da mercadoria estrangeira,

exposta venda, depositada ou em circulao comercial no Pas, se no for feita prova de sua importao regular, por configurar

dano ao errio.

2.O ingresso de veculo no regime de admisso temporria exclusivo para turista, considerado este pessoa com residncia habitual

em outro Pas do Mercosul, o que no a hiptese dos autos.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, negar provimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte

integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00009 AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0000530-69.2011.404.0000/RS

RELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIK

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 25 / 1140

http://www.trf4.jus.br/

AGRAVANTE : MILOCA SCHAKER

ADVOGADO : Edison Freitas de Siqueira e outros

AGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

AGRAVADA : DECISO DE FOLHAS

EMENTA

AGRAVO LEGAL. EXECUO FISCAL. DIREITO TRIBUTRIO. NOMEAO DE DEBNTURES DA ELETROBRS

PENHORA. INCABVEL. PREJUDICIALIDADE EXTERNA. NO CONFIGURADA. TRIBUTAO CORRETA DE PIS E

COFINS.

1. As obrigaes ao portador emitidas pela Eletrobrs no configuram, ao menos do que se pode deduzir de plano, ttulos com

cotao em bolsa de valores.

2. Esta Corte tem entendimento pacfico no sentido da impossibilidade da oferta penhora de ttulos da Eletrobrs, sobretudo,

quando desconsiderada a ordem do art. 11 da Lei de Execues Fiscais e sem qualquer demonstrao de inexistncia de outros bens

que figurariam em lugar preferencial no rol legal.

3. Se a agravante pretende ver suspensa a ao executiva, deve, alm de ajuizar ao ordinria, providenciar ao depsito do valor do

dbito, integral e em dinheiro. E, como no caso no h qualquer notcia deste ato, no h fundamento para a suspenso da execuo

fiscal.

4. Deveria a excipiente ter acostado, junto exceo de pr-executividade, prova pr-constituda de que houve tributao de fontes

outras que no apenas a oriunda da venda de bens e/ou servios, a fim de que se verifique se o que realmente restou tributado foram

quaisquer receitas, ou se, ao invs, a imputao tributria efetivou-se apenas sobre o faturamento nos termos em que definido pela

LC n. 70/91 e na LC n 07/70 - resultado de vendas de bens e servios.

5. Agravo Legal desprovido.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4

Regio, por unanimidade, negar provimento ao agravo legal, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 30 de maro de 2011.

00010 APELAO CVEL N 2008.72.06.000467-2/SC

RELATOR : Des. Federal LVARO EDUARDO