tribunal de justiÇa - início · titular do juizado especial da comarca de ouro preto do oeste, em...

348
Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 029 Ano 2010 ESTADO DE RONDÔNIA DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N. 029/2010 Data da divulgação: Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010. Porto Velho - RO Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÇA CONSELHO DA MAGISTRATURA ATOS D0 PRESIDENTE ATO N. 0107/2010-CM O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. CONSIDERANDO o que consta do Processo nº 0007091- 11.2009, à fl. 198, R E S O L V E : CONCEDER duas diárias, bem como passagens aéreas ao Desembargador MARCOS ALAOR DINIZ GRANGEIA, Vice- Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, em virtude de seu deslocamento à cidade de São Paulo/SP, para participar do 3º Encontro Nacional do Judiciário, a realizar-se no dia 26 de fevereiro de 2010, nos termos do art. 201 c/c 207 do Regimento Interno deste Poder. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010. (a)Des. CÁSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente ATO N. 0108/2010-CM O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o constante no processo nº 09961- 29.2009, às fls. 440, R E S O L V E : CONCEDER o equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da diária inteira disciplinado pelo Anexo II da Resolução nº 006/2009-PR ao Juiz de Direito GLAUCO ANTÔNIO ALVES, titular do Juizado Especial da Comarca de Ouro Preto do Oeste, em virtude de deslocamento para realização de sessão de julgamento da Turma Recursal, na Comarca de Ji-Paraná, a realizar-se no dia 18 de fevereiro do corrente ano, nos termos do art. 201 do Regimento Interno deste Poder c/c o art. 6º, III, Parágrafo Único da Resolução 006/2009-PR. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010. (a)Des. CÁSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente ATO N. 0109/2010-CM O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, RI/TJRO, Considerando constante do Processo n. 006291- 46.2010, às fls. 02/04, R E S O L V E: CONVALIDAR o afastamento do Juiz Substituto BRUNO MAGALHÃES RIBEIRO DOS SANTOS, lotada na 4ª seção judiciária, sediada na Comarca de Cacoal, no período de 11 a 20 de janeiro de 2010, nos termos do artigo 103, I, RITJ/RO. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010. (a)Des. CÁSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente ATO N. 0110/2010-CM O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o constante no processo nº 09961- 29.2009, às fls. 441, R E S O L V E : CONCEDER meia diária ao Juiz de Direito GLAUCO ANTÔNIO ALVES, titular dos Juizado Especial da Comarca de Ouro Preto do Oeste, em virtude de deslocamento para o município de Mirante da Serra, no dia 26 de fevereiro do corrente ano, para realização de audiências de Instrução e Julgamento junto ao Posto Avançado da Justiça Rápida, nos termos do art. 201 c/c 206 do Regimento Interno deste Poder. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010. (a)Des. CÁSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA Rua José Camacho, 585 - Bairro Olaria, cep: 76.801-330 PRESIDENTE Desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes VICE-PRESIDENTE Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia CORREGEDOR-GERAL Desembargador Paulo Kiyochi Mori SECRETÁRIO JUDICIÁRIO Bacharel Jucélio Scheffmacher de Souza SECRETÁRIO ADMINISTRATIVO Administrador José Leonardo Gomes Donato

Upload: vudiep

Post on 16-Dec-2018

304 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

DJE. N. 029/2010 - sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 Tribunal de Justia - RO 1

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 029 Ano 2010

ESTADO DE RONDNIA

DIRIO DA JUSTIA ELETRNICOTRIBUNAL DE JUSTIA

N. 029/2010 Data da divulgao: Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010. Porto Velho - RO

Poder Judicirio

TRIBUNAL DE JUSTIA

coNSELho DA mAgISTRATURA

AToS D0 PRESIDENTE

ATO N. 0107/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO

ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO.

CONSIDERANDO o que consta do Processo n 0007091-11.2009, fl. 198,

R E S O L V E :CONCEDER duas dirias, bem como passagens areas

ao Desembargador MARCOS ALAOR DINIZ GRANGEIA, Vice-Presidente do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, em virtude de seu deslocamento cidade de So Paulo/SP, para participar do 3 Encontro Nacional do Judicirio, a realizar-se no dia 26 de fevereiro de 2010, nos termos do art. 201 c/c 207 do Regimento Interno deste Poder.

Publique-se.Registre-se.Cumpra-se.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010.(a)Des. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDESPresidente

ATO N. 0108/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO

ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO.

Considerando o constante no processo n 09961-29.2009, s fls. 440,

R E S O L V E :CONCEDER o equivalente a 30% (trinta por cento) do

valor da diria inteira disciplinado pelo Anexo II da Resoluo n 006/2009-PR ao Juiz de Direito GLAUCO ANTNIO ALVES, titular do Juizado Especial da Comarca de Ouro Preto do Oeste, em virtude de deslocamento para realizao de sesso de julgamento da Turma Recursal, na Comarca de Ji-Paran, a realizar-se no dia 18 de fevereiro do corrente ano, nos termos do art. 201 do Regimento Interno deste Poder c/c o art. 6, III, Pargrafo nico da Resoluo 006/2009-PR.

Publique-se.Registre-se.Cumpra-se.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010.(a)Des. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDESPresidente

ATO N. 0109/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO

ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 154, IX, RI/TJRO,

Considerando constante do Processo n. 006291-46.2010, s fls. 02/04,

R E S O L V E:CONVALIDAR o afastamento do Juiz Substituto BRUNO

MAGALHES RIBEIRO DOS SANTOS, lotada na 4 seo judiciria, sediada na Comarca de Cacoal, no perodo de 11 a 20 de janeiro de 2010, nos termos do artigo 103, I, RITJ/RO.

Publique-se.Registre-se.Cumpra-se.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010.(a)Des. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDESPresidente

ATO N. 0110/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO

ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO.

Considerando o constante no processo n 09961-29.2009, s fls. 441,

R E S O L V E :CONCEDER meia diria ao Juiz de Direito GLAUCO

ANTNIO ALVES, titular dos Juizado Especial da Comarca de Ouro Preto do Oeste, em virtude de deslocamento para o municpio de Mirante da Serra, no dia 26 de fevereiro do corrente ano, para realizao de audincias de Instruo e Julgamento junto ao Posto Avanado da Justia Rpida, nos termos do art. 201 c/c 206 do Regimento Interno deste Poder.

Publique-se.Registre-se.Cumpra-se.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010.(a)Des. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDESPresidente

TRIBUNAL DE JUSTIA Do ESTADo DE RoNDNIARua Jos camacho, 585 - Bairro olaria, cep: 76.801-330

PRESIDENTE Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi Guedes

VIcE-PRESIDENTEDesembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia

coRREgEDoR-gERALDesembargador Paulo Kiyochi Mori

SEcRETRIo JUDIcIRIoBacharel Juclio Scheffmacher de Souza

SEcRETRIo ADmINISTRATIVoAdministrador Jos Leonardo Gomes Donato

DJE. N. 029/2010 - sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 Tribunal de Justia - RO 2

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 029 Ano 2010

ATO N. 0111/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO

ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO.

Considerando o constante no processo n 09961-29.2009, s fls. 436, 439, 442 e 443,

R E S O L V E :CONCEDER o equivalente a 30% (trinta por cento) do

valor da diria inteira disciplinado pelo Anexo II da Resoluo n 006/2009-PR ao Juiz de Direito GLAUCO ANTNIO ALVES, titular do Juizado Especial da Comarca de Ouro Preto do Oeste, em virtude do deslocamento para o Municpio de Vale do Paraso, no dia 11 de fevereiro do corrente ano, para realizao de audincias de Instruo e Julgamento junto ao Posto Avanado da Justia Rpida, nos termos do artigo 201 c/c o art. 6, III, Pargrafo nico da Resoluo 006/2009-PR.

Publique-se.Registre-se.Cumpra-se.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010.(a)Des. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDESPresidente

SEcRETARIA JUDIcIRIA

DESPAchoS

TRIBUNAL PLENo

Tribunal PlenoDespacho DO RELATORMandado de Segurana nr 0001734-51.2010.8.22.0000Impetrante: Issamu ArimotoAdvogado: Haroldo Lopes Lacerda(OAB/RO 962)Impetrado: Governador do Estado de RondniaRelator:Des. Miguel Monico NetoVistos, etc.Intime-se o impetrante para comprovar o recolhimento das custas judiciais e da taxa da OAB, no prazo de 5 dias, sob pena de indeferimento da inicial.Certificado o decurso do prazo, retornem-me os autos conclusos.Publique-se.Porto Velho, 10 de fevereiro de 2010.Desembargador Eurico Montenegro JuniorRelator em substituio regimental

Tribunal PlenoDespacho DO RELATORPedido de Providncias nr 2008914-21.2009.8.22.0000Suscitante: Valdeci Jesus de AssunoAdvogado: Ermgenes Jacinto de Souza(OAB/RO 2821)Suscitado: Jonis Orlando CaldatoAdvogado: Cloves Gomes de Souza(OAB/RO 385B)Advogado: Jos de Oliveira Heringer(OAB/RO 575)Relator:Des. Eurico MontenegroVistos.Considerando a informao de fls. 323/328 informando que no

h mais invasores na posse do imvel em questo, bem como a inrcia do suscitando (fls. 331), julgo prejudicado o presente pedido de providncias, nos termos do artigo 557 do CPC.Aps as devidas anotaes, arquive-se.Publique-se.Porto Velho, 10 de fevereiro de 2010.Desembargador Eurico Montenegro JniorRelator

Tribunal PlenoDespacho DO RELATORArguio de Inconstitucionalidade nr 0001311-91.2010.8.22.0000Arguente: Estado de RondniaProcuradora: Jersilene de Souza Moura(OAB/RO 1676)Arguido: Jos Roberto Campos LeiteAdvogado: Nilson Aparecido de Souza(OAB/RO 3883)Relator:Des. Walter Waltenberg Silva JuniorVistos.Nos termos do art. 480 do CPC e 3, do art. 545 do RITJRO, remetam-se os autos ao Ministrio Pblico.Aps, retornem os autos conclusos.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 11 de fevereiro de 2010.Walter Waltenberg Silva JuniorRelator

Despacho DO RELATORArguio de Inconstitucionalidade nr 0001633-14.2010.8.22.0000Arguente: Jozias Ferreira da Silva NetoAdvogado: Nilson Aparecido de Souza(OAB/RO 3883)Arguido: Estado de RondniaProcuradora: Jersilene de Souza Moura(OAB/RO 1676)Relator:Des. Walter Waltenberg Silva JuniorVistos.Nos termos do art. 480 do CPC e 3, do art. 545 do RITJRO, remetam-se os autos ao Ministrio Pblico.Aps, retornem os autos conclusos.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 11 de fevereiro de 2010.Walter Waltenberg Silva JuniorRelator

Despacho DO RELATORArguio de Inconstitucionalidade nr 0001727-59.2010.8.22.0000Arguente: Sonia Alves da SilvaAdvogado: Mrio Guedes Jnior(OAB/RO 190A)Arguido: Municpio de Cerejeiras ROProcurador: Eber Coloni Meira da Silva(OAB/RO 4046)Relator:Des. Walter Waltenberg Silva JuniorVistos.Nos termos do art. 480 do CPC e 3, do art. 545 do RITJRO, remetam-se os autos ao Ministrio Pblico.Aps, retornem os autos conclusos.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 11 de fevereiro de 2010.Walter Waltenberg Silva JuniorRelator

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00017345120108220000&argumentos=00017345120108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20089142120098220000&argumentos=20089142120098220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00013119120108220000&argumentos=00013119120108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00016331420108220000&argumentos=00016331420108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00017275920108220000&argumentos=00017275920108220000

DJE. N. 029/2010 - sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 Tribunal de Justia - RO 3

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 029 Ano 2010

1 cmARA cVEL

1 Cmara CvelDespacho DO RELATORApelao nr 0208004-41.2009.8.22.0001Apelante: Bradesco Auto RE Companhia de SegurosAdvogado: Shanti Correia DAngio(OAB/RO 3971)Advogado: Edyen Valente Calepis(OAB/MS 8767)Advogado: Marcelo Davoli Lopes(OAB/SP 143370)Advogada: Janana Alexandre Nunes(OAB/SP 181570B)Advogado: Andr Lus Rhein da Silva Cordeiro(OAB/RJ 64389)Apelado: Ademir Fernando GouvaAdvogado: Genival Fernandes de Lima(OAB/RO 2366)Relator:Des. Moreira ChagasVistos.Bradesco Auto RE Companhia de Seguros recorre da sentena proferida pelo juzo da 2 Vara Cvel de Porto Velho que, nos autos da ao de cobrana de seguro obrigatrio, julgou parcialmente procedente o pedido, condenando a Segurador Lder dos Consrcios do Seguro DPVAT a pagar ao autor o valor de R$ 9.450,00 a ttulo de seguro obrigatrio, atualizado monetariamente desde o ajuizamento at o efetivo pagamento e acrescido de juros de mora de 1% ao ms desde a citao.Examinados, decido.A recepo do apelo apresentado por Bradesco Auto RE Companhia de Seguros pressuporia a demonstrao plausvel de que terceiro prejudicado, bem como o seu interesse jurdico para modificao da deciso, nos termos do artigo 499, 1 do CPC, verbis:Art. 499. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministrio Pblico. 1 Cumpre ao terceiro demonstrar o nexo de interdependncia entre o seu interesse de intervir e a relao jurdica submetida apreciao judicial. Na falta de tal requisito, o recurso no poder ser conhecido, ante a ausncia de um dos pressupostos subjetivos de admissibilidade, consistente no interesse de apelar, como j reconhecido pelo Tribunal de Justia em situaes anteriores anlogas a esta. Recurso de apelao. Inadmissibilidade. Terceiro. Interesse jurdico. Comprovao. Necessidade.O recurso de terceiro prejudicado deve pressupor a demonstrao cabal e inequvoca do interesse jurdico na causa, estando evidenciado tal requisito, o processamento da apelao interposta medida que se impe. (TJRO - Agravo de Instrumento 101.001.2005.003962-7, Rel. Des. Moreira Chagas, J. em 25/10/2005.) No caso em exame, a sentena de fls. 188/189, acolheu preliminarmente o pedido do recorrente de substituio do polo passivo pela empresa Seguradora Lder dos Consrcios do Seguro DPVAT, condenando esta ltima ao pagamento de indenizao do seguro DPVAT. Logo, claro est que o recorrente carente de interesse recursal.Sendo assim, a inadmisso do presente apelo medida que se impe. Desta forma, ante a ausncia de interesse do apelante, nega-se seguimento ao recurso, fazendo-o monocraticamente, nos termos do art. 557, caput, do CPC, c/c art. 139, inc. VI do RITJRO. Decorrido o prazo legal, remetam-se os autos vara de origem. Publique-se.Porto Velho - RO, 9 de fevereiro de 2010.Desembargador Moreira ChagasRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0313212-48.2008.8.22.0001Apelante: Ana Lcia Batista LopesAdvogado: Renato Spadoto Righetti(OAB/RO 1198)Apelado: Banco Finasa S. A.Relator:Des. Moreira ChagasVistos.Ana Lcia Batista Lopes, inconformada com a deciso proferida pelo juzo da 4 Vara Cvel desta Capital, que julgou improcedente pedido deduzido em ao de indenizao proposta em face de Banco do Finasa S/A, interps recurso de apelao objetivando a sua reforma.Examinados, decido.Verifica-se nos autos que o juzo a quo deferiu o recolhimento das custas iniciais ao final (fl.41) e, que desta deciso no houve qualquer insurgncia por parte da autora. Todavia, aps o trmite processual e a sentena, a apelante interps recurso sem, contudo, recolher as custas iniciais diferidas para o final, ao fundamento que a sentena no transitou em julgado, bem como que no possui condies financeiras para arcar com o pagamento do preparo sem prejuzo de seu prprio sustento e de sua famlia.A jurisprudncia desta Corte tem entendimento pacificado de que as causas em que for diferido o pagamento das custas ao final, devero elas ser recolhidas juntamente com o preparo da apelao pelo vencido. Vejamos:Custas iniciais. Diferimento. Apelao. Preparo. Pagamento. Desero.O prazo final para pagamento das custas iniciais diferidas o da interposio do recurso de apelao, caso o autor seja sucumbente, juntamente com o pagamento do preparo recursal, e, faltando um ou outro dos valores referidos, torna-se inadmissvel o recurso pela ausncia de um dos pressupostos objetivos de admissibilidade. (TJ/RO - AC n 100.001.2002.016419-9, Rel. Des. Moreira Chagas, j. em 08/11/2005) (g. n.)O entendimento assentido provm do Regimento de Custas (Lei n 301/90), que dispe no 6 , do art. 6 :Art. 6 . O recolhimento de despesa forense ser feito na seguinte forma: 5. O recolhimento da despesa forense ser diferido para o final:[...] 6. Em caso de apelao, o recolhimento a que se refere o pargrafo anterior ser feito juntamente com o preparo, sempre pelo vencido. (g. n.)Assim, apesar da afirmao de ausncia de recursos financeiros, isto no retira a obrigao da apelante de recolher os valores j condenados.Pelas razes expostas, e ante a ausncia de pressuposto de admissibilidade, com fundamento no art. 557, caput, do CPC, nega-se seguimento ao recurso.Publique-se.Porto Velho - RO, 9 de fevereiro de 2010.Desembargador Moreira ChagasRelator

1 Cmara CvelDespacho DO RELATOREmbargos de Declarao nr 1012891-11.2004.8.22.0001Agravado: Ivanildo Queros FerreiraAdvogada: Wanuza Cazelotto Dias dos Santos Barbieri(OAB/RO 2326)Embargado: Manoel Correia da SilvaAdvogado: Hiram Souza Marques(OAB/RO 205)

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=02080044120098220001&argumentos=02080044120098220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=03132124820088220001&argumentos=03132124820088220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10128911120048220001&argumentos=10128911120048220001

DJE. N. 029/2010 - sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 Tribunal de Justia - RO 4

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 029 Ano 2010

Advogado: Eduardo Gabriel Santana Robaert(OAB/RS 71241)Advogada: Fernanda Maia Marques(OAB/RO 3034)Advogada: Geisebel Erecilda Marcolan(OAB/RO 3956)Advogado: Carl Teske Jnior(OAB/RO 3297)Advogado: Eduardo Gabriel Santana Robaert(OAB/RO 3955)Advogado: Hiram Souza Marques(OAB/RO 205)Advogado: Jos Vitor Costa Jnior(OAB/MT 12288)Advogada: Valkiria Maia Alves Almeida(OAB/RO 3178)Embargada: Irani Afonso da SilvaAdvogado: Eduardo Gabriel Santana Robaert(OAB/RO 3955)Advogada: Fernanda Maia Marques(OAB/RO 3034)Advogada: Geisebel Erecilda Marcolan(OAB/RO 3956)Advogado: Hiram Souza Marques(OAB/RO 205)Advogado: Eduardo Gabriel Santana Robaert(OAB/RS 71241)Advogado: Carl Teske Jnior(OAB/RO 3297)Advogado: Hiram Souza Marques(OAB/RO 205)Advogado: Jos Vitor Costa Jnior(OAB/MT 12288)Advogada: Valkiria Maia Alves Almeida(OAB/RO 3178)Relator:Des. Moreira ChagasTrata-se de agravo de instrumento interposto por Manoel Correia da Silva e Irani Afonso da Silva em face da deciso prolatada pelo MM. Juiz da 1 Vara Cvel da Comarca de Porto Velho nos autos da execuo que lhes move o embargado Ivanildo Queros Ferreira.Analisado, o pedido no foi provido inicialmente e, aps, em sede de embargos de declarao, retificada a deciso, da qual o embargado apresentou novos embargos de declarao.Antes de submetido a julgamento o mrito do recurso, vieram conclusos os autos originais, autuados sob o n. 0128910-20.2004.822.0001, para apreciao da apelao, a qual foi julgada em 2 de fevereiro de 2010.Examinados, decido.Trata-se de agravo de instrumento no qual se pretendia a devoluo do prazo de apelao parte agravante para que retirasse os autos em carga e, degravados os depoimentos produzidos de forma oral, tivesse elementos suficientes para protocolar recurso de apelao.No entanto, como se percebe pela narrativa dos fatos apresentada anteriormente, o objeto do presente agravo deixou de existir com o recebimento da apelao e seu consequente julgamento.Assim, nos termos do art. 139, V, do RITJ/RO, c/c o art. 557 do CPC, julga-se prejudicado o presente agravo de instrumento.Publique-se.Aps o trnsito em julgado, arquive-se.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010.Des. Moreira ChagasRelator

Despacho DO RELATOREmbargos de Declarao nr 0000208-49.2010.8.22.0000Embargante: Renan Gomes Maldonado de JesusAdvogado: Samuel dos Santos Jnior(OAB/RO 1238)Advogado: dison Fernando Piacentini(OAB/RO 978)Embargada: Comisso Eleitoral do Sindicato dos Servidores da Policia Civil do Estado de RondoniaRelator:Des. Moreira ChagasDespachoReitere-se o ofcio de fl. 106, para que o Juzo da causa preste, no prazo de 10 (dez) dias, as informaes necessrias, sobre o alegado no presente agravo. Porto Velho - RO, 11 de fevereiro de 2010.Desembargador Moreira ChagasRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0001485-03.2010.8.22.0000Agravante: Banco Volkswagem S/AAdvogado: Anderson Bettanin de Barros(OAB/RO 4174)Advogado: Manoel Archanjo Dama Filho(OAB/MT 4482)Advogado: Vagner Marques de Oliveira(OAB/SP 159335)Advogado: Fernando Augusto Alves Pinto(OAB/SP 203501)Agravada: Ana Flavia GomesRelator:Des. Moreira ChagasBanco Volkswagen S/A interps agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo da deciso proferida pelo juzo da 1 Vara Cvel da Comarca de Porto Velho para reforma da deciso que inicialmente concedeu a liminar pleiteada em primeira instncia, deferindo o pedido de reintegrao de posse do bem financiado agravada, mas proibiu sua venda at deciso final da lide.Afirma ser necessria a reforma da deciso agravada por encontrar-se contrria determinao expressa do 1 do art. 3 do Decreto Lei n. 911/69, o qual permite a venda do bem imediatamente aps sua reintegrao ao arrendante. Sustenta que h prejuzo evidente com a proibio ilegal, pugnando pela reforma da deciso para possibilitar a venda do veculo apreendido.Relatados, decido.O agravante apresenta argumentos para a reforma da liminar em ao de busca e apreenso de bem financiado que, deferida a apreenso, o impediu de proceder venda do veculo at deciso final.Da anlise dos autos infere-se que a agravada encontra-se em atraso com algumas prestaes do contrato, fato que motivou a interposio da medida em primeiro grau. Todavia, no se vislumbra que a deciso agravada, na qual se conceda a liminar pleiteada mas objete imediata venda do veculo cause prejuzo de difcil reparao, mesmo porque o automvel no ser depreciado apenas por se encontrar parado alguns dias.A questo em tela no comporta a formao de instrumento, por no se verificar qualquer tipo de leso ao agravante caso analisado o processo ao final pelo juzo a quo, como estabelece a segunda parte do artigo 522 do Cdigo de Processo Civil, notadamente por ausncia de prejuzo material suficiente justificar o deferimento da liminar pleiteada, haja vista que a dvida j estaria garantida pela apreenso do automvel, apenas retardando a venda sem maiores reflexos patrimoniais relevantes.Deve, portanto, ser o agravo convertido em retido e remetido origem, no intuito de se aguardar a necessria instruo e deciso monocrtica da ao principal.Nos termos do artigo 139 do RITJ/RO, cumulado com o artigo 527, inciso II, do Cdigo de Processo Civil, converte-se o presente feito em retido, determinando-se a remessa vara de origem para apensamento ao processo originrio.Publique-se.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010.Desembargador Moreira ChagasRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0001563-94.2010.8.22.0000Agravante: Rondo Sport Comrcio de Confeces Ltda - MEAdvogado: Alex Andr Smaniotto(OAB/RO 2681)Agravado: Adriano dos SantosRelator:Des. Moreira ChagasVistos.Trata-se de agravo de instrumento com pedido de liminar interposto por Rondon Sport Comrcio de Confeces Ltda - ME contra a

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00002084920108220000&argumentos=00002084920108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00014850320108220000&argumentos=00014850320108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00015639420108220000&argumentos=00015639420108220000

DJE. N. 029/2010 - sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 Tribunal de Justia - RO 5

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 029 Ano 2010

deciso do Juzo da 4 Vara Cvel de Vilhena (fl. 36) que nos autos de execuo arbitrou honorrios advocatcios em R$ 70,00 (setenta reais). Inconformado, requer efeito suspensivo ao recurso e, ao final, o provimento no sentido de majorar os sobreditos honorrios, nos termos do art. 20, 4, do CPC.Examinados, decido.Ante as reiteradas decises do STJ e deste Tribunal de Justia envolvendo esta mesma matria, observa-se que o presente recurso comporta provimento na forma do 1-A do art. 557 do CPC.A matria ventilada no recurso versa to-somente a respeito da majorao de honorrios advocatcios.Disciplina o 4 do art. 20 do CPC que nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimvel, naquelas em que no houver condenao ou for vencida a Fazenda Pblica, e nas execues, embargadas ou no, os honorrios sero fixados consoante apreciao eqitativa do juiz, atendidas as normas das alneas a, b e c do pargrafo anterior.Nesse passo, de acordo com o grau de zelo do profissional, o lugar da prestao do servio, bem como a natureza e a importncia da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido (alneas a,b e c do 3 do art. 20 do CPC), mostra-se inadequado o valor fixado.Nesse sentido: AgRg nos EREsp n 413310/RS e AgRg nos EREsp n 749479/SP.Esta Corte tambm assim decidiu:Embora haja liberdade do juiz fixar os honorrios, a dignidade da profisso h que ser considerada. Assim, conquanto o critrio eqitativo do juiz o que deva ser obedecido, uma vez que no h vinculao a percentuais ( 4, do art. 20 do CPC), os parmetros devem ser os previstos nas alneas do 3 do art. 20 do CPC, usando o magistrado de razoabilidade. (AI n 100.018.2007.000526-2, Rel. Des. Miguel Monico Neto, j. em 30/05/2007).Assim, alicerado na jurisprudncia de casos semelhantes, monocraticamente, dou provimento ao presente recurso de agravo, e, na forma do art. 557, 1-A, do CPC, reformo a deciso de fl. 36, to-s para majorar o valor dos honorrios advocatcios para R$ 300,00, com fundamento no art. 20, 4 do CPC.D-se cincia ao juzo a quo da presente deciso.Aps o trnsito em julgado, devolvam-se os autos origem. Publique-se.Porto Velho - RO, 11 de fevereiro de 2010.Desembargador Moreira ChagasRelator

1 Cmara CvelABERTURA DE VISTAAgravo de Instrumento em Recurso Especial nr 0001585-55.2010.8.22.0000Agravante: Centrais Eltricas de Rondnia S/A - CERONAdvogados: Douglacir Antnio Evaristo SantAna (OAB/RO 287), Pedro Origa (OAB/RO 1953)e outrosAgravados: Pedro Martinelli e outraAdvogado: Esperendeus Ferreira de Pinho (OAB/RO 1429)Nos termos do art. 1, 1, do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, ficam os agravados intimados para, querendo, contraminutarem o agravo e juntar documentos, no prazo de 10 dias.Porto Velho/RO, 10 de fevereiro de 2010(a) Bel Sandro Csar de OliveiraDiretor do 1DEJUCIVEL

2 cmARA cVEL

2 Cmara CvelDespacho DO RELATORApelao nr 0022361-57.2007.8.22.0008Apelante: Valdivino Nunes MotaAdvogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Advogado: Milton Ricardo Ferretto(OAB/RO 571A)Advogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Apelante: Joo Modesto de CastroAdvogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Advogado: Milton Ricardo Ferretto(OAB/RO 571A)Advogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Apelante: Idelfonso Nunes da MotaAdvogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Advogado: Milton Ricardo Ferretto(OAB/RO 571A)Advogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Apelante: Carlos Cezar Figueredo SilvaAdvogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Advogado: Milton Ricardo Ferretto(OAB/RO 571A)Advogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Apelante: Nilton Dutra da SilvaAdvogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Advogado: Milton Ricardo Ferretto(OAB/RO 571A)Advogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Apelante: Jos Humberto da CostaAdvogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Advogado: Milton Ricardo Ferretto(OAB/RO 571A)Advogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Apelante: Joo Jos de SantanaAdvogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Advogado: Milton Ricardo Ferretto(OAB/RO 571A)Advogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Apelante: Jos MazetoAdvogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Advogado: Milton Ricardo Ferretto(OAB/RO 571A)Advogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Apelante: Joo Sogro do VandimAdvogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Advogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Apelante: Valdino de talAdvogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Advogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Apelante: Z MazetaAdvogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Advogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Apelante: Joo GarimpeiroAdvogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Advogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Apelante: DefensoAdvogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Advogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Apelante: MiltonAdvogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Advogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Apelante: PopAdvogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Advogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Apelante: Srgio de talAdvogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Advogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Apelante: Gonalves

http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00015855520108220000&argumentos=00015855520108220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00015855520108220000&argumentos=00015855520108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00223615720078220008&argumentos=00223615720078220008

DJE. N. 029/2010 - sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 Tribunal de Justia - RO 6

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 029 Ano 2010

Advogado: Vincius de Paula Vieira(OAB/RO 3517)Advogado: Diogo Rogrio da Rocha Moletta(OAB/RO 3403)Apelado: Adilson RossowAdvogada: Ins da Consolao Cgo(OAB/RO 3412)Advogada: Elisabeta Balbinot(OAB/RO 1253)Apelado: Valdino RossowAdvogada: Ins da Consolao Cgo(OAB/RO 3412)Advogada: Elisabeta Balbinot(OAB/RO 1253)Relator:Juiz Glodner Luiz PaulettoVistosAo Apelante para regularizar sua representao processual, nos termos da certido de fl. 186.Prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de no conhecimento do apelo/recurso.Intimem-se, publicando.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010Juiz Glodner Luiz PaulettoRelator

2 Cmara CvelDespacho DO RELATORApelao nr 0244822-26.2008.8.22.0001Apelante: Losango Promoes de Vendas LtdaAdvogado: Vinicius Silva Lemos(OAB/RO 2281)Advogado: Maick Felisberto Dias(OAB/PR 37555)Advogada: Laura Margherita Farina(OAB/PR 38091)Apelada: Aline Gomes FerreiraAdvogado: Jesus Clezer Cunha Lobato(OAB/RO 2863)Relator:Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos.Embora conste nos autos certido de intimao para apresentao de contrarrazes ao recurso interposto, fl. 69, verifico que referido ato foi efetuado equivocadamente, motivo pelo qual determino a intimao da parte apelada, Aline Gomes Ferreira, para apresentar suas contrarrazes, a fim de que seja evitada futura alegao de cerceamento de defesa.Publique-se.Cumpra-se. Porto Velho - RO, 11 de fevereiro de 2010.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0269779-91.2008.8.22.0001Apelante: Lojas Riachuelo S. A.Advogado: Leandro Cavol(OAB/RO 473A)Advogado: Daniel Alves Ferreira(OAB/SP 140613)Apelada: Vera Lcia Silva dos SantosAdvogada: Meire Andra Gomes(OAB/RO 1857)Advogada: Manuela Gsellmann da Costa(OAB/RO 3511)Relator:Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos.Considerando o disposto na parte final da procurao de fl. 40, no sentido de que o instrumento de mandato era para atuao nas Comarcas do Estado de Santa Catarina, determino a intimao da apelante para, no prazo de 05 (cinco) dias, regularizar sua representao processual, sob pena de no conhecimento da apelao.Aps o prazo concedido, com ou sem resposta, tornem conclusos.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 11 de fevereiro de 2010.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0001626-22.2010.8.22.0000Agravante: Rubia de Freitas NunesAdvogado: Slvio Vincius Santos Medeiros(OAB/RO 3015)Agravada: Aparecida de Freitas NunesAdvogado: Sylvan Bessa dos Reis(OAB/RO 1300)Advogado: Vinicius Nascimento Saldanha de Oliveira(OAB/RO 1933)Agravado: Sandro Lcio de Freitas NunesRelator:Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos.Trata-se de recurso de agravo interposto contra deciso proferida em sede de inventrio, a qual, por sua natureza, no permite a converso do presente agravo em retido.Ausente pedido de atribuio de efeito suspensivo ao recurso ou mesmo de elementos que possam indicar dano iminente ao agravante, determino que seja notificado o juiz da causa para que preste as informaes que julgar pertinentes e que se intimem o agravado para, querendo, apresentar contraminuta ao agravo.Aps o prazo legal, com ou sem manifestaes, tornem conclusos.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho/RO, 11 de fevereiro de 2010.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0001650-50.2010.8.22.0000Agravante: Kely Cristina Sousa de AlmeidaAdvogado: Israel Augusto Alves Freitas da Cunha(OAB/RO 2913)Advogada: Dulcinia Bacinello Ramalho(OAB/RO 1088)Agravado: Banco Itaucard S. A.Relator:Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos.Trata-se de recurso de agravo interposto por Kely Cristina Sousa de Almeida nos autos da ao revisional de contrato c/c consignao em pagamento movida contra Banco Itaucard S.A. A agravante insurge-se contra a deciso interlocutria que, entendendo no ter sido a lei 1060/50 recepcionada pela Constituio Federal, indeferiu o pedido de assistncia judiciria gratuita requerido na petio inicial e determinou o recolhimento das custas iniciais no prazo de 10 dias, sob pena de extino.Alega que seu pedido se fundamenta na Lei 1.060/50 e que basta a afirmao da impossibilidade de arcar com as custas para o deferimento do pedido, sendo que seu indeferimento ofende disposies constitucionais. Pede atribuio de efeito suspensivo ao recurso e, no mrito, que seja dado provimento ao mesmo a fim de conceder os benefcios da assistncia judiciria. o relatrio. Decido.A deciso recorrida est fundamentada no sentido de que a Lei 1060/50 no foi recepcionada pela Constituio Federal porquanto o art. 5, LXXIV estabelece que a insuficincia de recurso deve ser comprovada pela parte.Com a devida vnia, o acesso justia exerccio da cidadania (art. 1, II, CF), devendo o Estado estabelecer os mecanismos necessrios a disponibilizar a todo cidado, em caso de leso ou ameaa a direito, o acesso ao Poder Judicirio (art. 5, XXXV, CF). o princpio da ubiquidade consagrado na Constituio Federal.A concesso do benefcio da assistncia judiciria gratuita relaciona-se com a situao financeira da parte no momento em que se desenrola o processo. E, se ausentes elementos que apontem

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=02448222620088220001&argumentos=02448222620088220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=02697799120088220001&argumentos=02697799120088220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00016262220108220000&argumentos=00016262220108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00016505020108220000&argumentos=00016505020108220000

DJE. N. 029/2010 - sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 Tribunal de Justia - RO 7

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 029 Ano 2010

para a falsidade da declarao, impe-se a concesso do benefcio como garantia do acesso justia.Ademais, o STJ j concretizou seu entendimento quanto a receptividade da Lei 1060/50 pela Constituio Federal:PROCESSUAL CIVIL. JUSTIA GRATUITA. INDEFERIMENTO. POSSIBILIDADE. LEI 1060/50, ART. 5. RECURSO ESPECIAL.1. A Constituio Federal recepcionou o instituto da assistncia judiciria gratuita, formulada mediante possibilidade de o juiz indeferi-la em havendo fundadas razes.2. A condio de pobreza da parte, a ensejar a concesso do benefcio da assistncia judiciria gratuita, uma vez analisada pelo Tribunal de origem, caracteriza-se como reexame de prova - Smula 07/STJ.3. Recurso no conhecido.(REsp 120.001/RS, Rel. Ministro EDSON VIDIGAL, QUINTA TURMA, julgado em 20/10/1998, DJ 23/11/1998 p. 189)Porm, analisando os autos, v-se que a parte funcionria pblica estadual (fl.10), financiou um veculo com parcelas superiores a R$ 700,00 (fl. 15) e discute no processo de origem (autos n. 0000774-92.2010.8.22.0001) diferena de cobrana no financiamento do veculo, dando causa o valor de R$ 2.284,50 (fl. 20). Ao que me parece seu estado no de hipossuficincia e o pagamento das custas, que totaliza cerca de R$ 35,00, no lhe causar abalo financeiro. No Boletim Informativo do STJ n. 410 veiculou a seguinte notcia:ASSISTNCIA JUDICIRIA. PESSOA FSICA. INDEFERIMENTO. A Turma reafirmou seu entendimento de que o benefcio da justia gratuita pode ser pleiteado a qualquer tempo, sendo suficiente para sua obteno que a pessoa fsica afirme no ter condio de arcar com as custas do processo e honorrios advocatcios. Contudo, tal afirmao possui presuno juris tantum, podendo o magistrado indeferir a assistncia judiciria se no encontrar fundamentos que confirmem o estado de hipossuficincia do requerente. Precedentes citados: AgRg no REsp 1.073.892-RS, DJe 15/12/2008, e REsp 1.052.158-SP, DJe 27/8/2008. AgRg no REsp 1.122.012-RS, Rel. Min. Luix Fux, julgado em 6/10/2009.Em tese, a comprovao do estado de pobreza se faz mediante a mera declarao do requerente atestando sua condio de hipossuficiente. Mas tal declarao no gera presuno absoluta, podendo ser elidida por entendimento do juzo se houver fundadas razes que justifiquem o indeferimento dos benefcios da gratuidade da justia. esse o entendimento constante no acrdo do Agravo Regimental n. 1115711/RJ, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado em 06/08/2009, DJe 27/08/2009.Tambm nesse sentido o seguinte precedente:CIVIL. AGRAVO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE ASSISTNCIA JUDICIRIA GRATUITA NEGADO. ANLISE DA SITUAO FTICA RELACIONADA ALEGADA POBREZA DA PARTE. POSSIBILIDADE DE RECUSA DO BENEFCIO, SE DEMONSTRADA SUA DESNECESSIDADE. INVIABILIDADE DO REEXAME DAS PROVAS EM RECURSO ESPECIAL. 1.O juiz pode negar o benefcio da assistncia judiciria gratuita, apesar do pedido expresso da parte que se declara pobre, se houver motivo para tanto, de acordo com as provas dos autos. 2. invivel o reexame de provas em recurso especial. 3.Agravo no agravo de instrumento no provido (ut AgRg no Ag 909225/SP, Relatora Ministra Nancy Andrighi,DJU de 12.12.2007).Ante o exposto, nego seguimento ao recurso por ser manifestamente improcedente, nos termos do art. 557, caput do CPC.Feitas as anotaes necessrias, arquive-se.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 11 de fevereiro de 2010.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

Despacho DO RELATORMandado de Segurana nr 0001693-84.2010.8.22.0000Impetrante: Ricardo Monteiro de SiqueiraAdvogado: Amlio Chiaratto Neto(OAB/RO 3714)Advogada: Cludia Adriana de ngelo Nardo(OAB/RO 3703)Impetrante: Edilane Rodrigues SiqueiraAdvogado: Amlio Chiaratto Neto(OAB/RO 3714)Advogada: Cludia Adriana de ngelo Nardo(OAB/RO 3703)Impetrante: Marileide Monteiro de SiqueiraAdvogado: Amlio Chiaratto Neto(OAB/RO 3714)Advogada: Cludia Adriana de ngelo Nardo(OAB/RO 3703)Impetrado: Juzo de Direito da 2 Vara de Execues Fiscais e Registros Pblicos da Comarca de Porto Velho - RORelator:Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos.Trata-se de mandado de segurana impetrado por Ricardo Monteiro de Siqueira, Edilane Rodrigues Siqueira e Marileide Monteiro de Siqueira contra ato do Juiz de Direito da 2 Vara de Execues Fiscais e Registros Pblicos da Comarca de Porto Velho.Insurge-se os impetrantes contra a Portaria n. 003/2009, de 10 de junho de 2009, expedida pela autoridade coatora, no exerccio da funo de Juiz Corregedor Permanentes das Serventias Extrajudiciais da Comarca de Porto Velho, a qual determinou o bloqueio administrativo de todas as matrculas dos imveis rurais integrantes das Glebas Manoa, Jacund, Jaquirana e Rio Preto, descritas no artigo 1 do referido ato.Alegam, em sntese, que so legtimos proprietrios dos imveis descritos na petio inicial, adquiridos de forma regular e documentada, e que o ato impugnado os tem impedido de promover averbaes na matrcula dos bens, relativos ao Termo de Reserva Legal e Termo de Responsabilidade de Manuteno de Floresta Manejada das respectivas reas.Dizem que tal ato afronta o direito lquido e certo de propriedade, inserto na Constituio Federal, de modo que a ordem deve ser concedida, liminarmente e confirmada posteriormente, vez sofrem prejuzo com a impossibilidade de utilizarem de forma plena os imveis.Relatei o necessrio.Decido.Sem embargo do acerto ou no da impetrao como meio de combate ao bloqueio da matrcula dos imveis, tenho que questo antecedente e prejudicial deve analisada.Segundo o artigo 23 da Lei 12.016/2009, o direito de requerer mandado de segurana extinguir-se- decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da cincia, pelo interessado, do ato impugnado.Outrossim, o SJT j manifestou o entendimento de que, se a impugnao contra a lei, conta-se o prazo de 120 dias para impetrao da data de sua publicao (MS 14.704/DF, Rel. Ministra ELIANA CALMON, PRIMEIRA SEO, julgado em 25/11/2009, DJe 07/12/2009). Em igual sentido so os seguintes julgados:ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANA. FATOR ACIDENTRIO DE PREVENO - FAP. PORTARIA DO MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDNCIA SOCIAL N. 4572007. IMPETRAO APS O PRAZO DECADENCIAL DE 120 DIAS. EXTINO DO FEITO COM RESOLUO DE MRITO.1. Nos termos do art. 18 da Lei 1.53351, o direito de requerer mandado de segurana extinguir-se- decorridos cento e vinte dias contados da cincia, pelo interessado, do ato impugnado.2. In casu, a Portaria Ministerial n. 457 foi publicada em 23112007 e o presente mandamus foi protocolado em 24032008, quando j superado o prazo decadencial.(...)

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00016938420108220000&argumentos=00016938420108220000

DJE. N. 029/2010 - sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 Tribunal de Justia - RO 8

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 029 Ano 2010

4. Mandado de segurana extinto, com resoluo de mrito.(MS 13.443DF, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEO, julgado em 24092008, DJe 06102008) - destaqueiRECURSO ORDINRIO EM MANDADO DE SEGURANA. PROCESSO SELETIVO. PROMOO. PORTARIA. IMPUGNAO. DECADNCIA.I - A data da publicao da Portaria cuja clusula se pretende anular constitui o dies a quo do prazo decadencial para ajuizamento de mandado de segurana.II - Na espcie, a Portaria n 45-R foi publicada em 19.11.2003, e o writ s foi impetrado em 13.07.2005, quando h muito j havia escoado o prazo decadencial.Recurso ordinrio desprovido.(RMS 22.912ES, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 14062007, DJ 13082007 p. 390) - destaqueiPROCESSO CIVIL MANDADO DE SEGURANA DECADNCIA.1. Acolhe-se a preliminar de decadncia, argida pelo impetrado, porque o ato impugnado, a Portaria Ministerial 03, de janeiro de 2006, s foi contestada por via mandamental aps seis meses.2. Extino do processo.(MS 12.335DF, Rel. Ministra ELIANA CALMON, PRIMEIRA SEO, julgado em 09052007, DJ 11062007 p. 257) - destaqueiNa espcie, o ato impugnado uma portaria e no ato especfico do juzo, logo, sendo a portaria lei em sentido amplo, ela dotada dos atributos de publicidade desde o momento de sua publicao.Como a portaria de 10/06/2009 e foi publicada no DJE. N. 112/2009 - segunda-feira, 22 de junho de 2009, este o prazo inicial para impetrao do mandado de segurana, esgotando-se em 22/12/2009.Considerando que a presente impetrao de 09/02/2010 (fl. 02), decaiu o direito dos impetrantes impugnarem, pela via do mandado de segurana, a portaria mencionada acima.No fosse isso, lembro que o mandado de segurana o tipo de ao de tem contraditrio limitado s provas pr-constitudas e s informaes trazidas pela autoridade coatora.Deste modo, havendo a suspeita do magistrado corregedor permanente dos cartrios extrajudiciais acerca de eventuais irregularidades ocorridas nos imveis da regio onde se situam os bens de propriedade dos impetrantes, natural que o desbloqueio da matrcula exija a produo de provas alm dos documentos apresentados pelos interessados.Outrossim, as averbaes pretendidas pelos impetrantes implicam em gravames e nus reais na matrcula do imvel, logo, toda cautela deve ser exigida e as provas de sua legalidade devem ser as mais amplas possveis, o que certamente escapa aos limites do contraditrio na via do mandado de segurana.A respeito do tema, o STJ manifestou que o acerto de tal deciso, em relao ao seu prprio mrito, matria que no pode ser revisada em mandado de segurana, por exigir dilao probatria (RMS 16.499/SP, Rel. Ministra Denise Arruda, Primeira Turma, julgado em 21/06/2007, DJ 02/08/2007 p. 327). No mesmo sentido o seguinte julgado:MANDADO DE SEGURANA. RECURSO ORDINRIO. REGISTRO DE IMVEIS. BLOQUEIO DE MATRCULA. ADMISSIBILIDADE. DIREITO LQUIDO E CERTO. AUSNCIA DE PROVA.1.- O art. 214, 3, da Lei de Registros Pblicos prev que o magistrado, no exerccio de sua funo correcional, poder determinar de ofcio, a qualquer momento, ainda que sem oitiva das partes, o bloqueio da matrcula do imvel.

2.- A pretenso da Recorrente demanda exame de fatos com dilao probatria, porquanto trata-se de questo complexa em que envolve fundada suspeita de irregularidades ou fraude em registro de imveis. Tal suspeita e a notcia de que h ao judicial objetivando discutir o registro justifica, ad cautelam, a manuteno do bloqueio combatido.Recurso Especial improvido.(RMS 28.466/AM, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 10/11/2009, DJe 23/11/2009)Finalmente, ressalto, sem prejuzo da medida que a parte pretende adotar, que a interpretao que temos do artigo 214 da Lei 6.015/73, no sentido de que este prev a possibilidade do desbloqueio da matrcula por meio de pedido administrativo. o que se extrai das disposies do 4 do citado artigo, no sentido de que, bloqueada a matrcula, o oficial no poder mais nela praticar qualquer ato, salvo com autorizao judicial, permitindo-se, todavia, aos interessados a prenotao de seus ttulos, que ficaro com o prazo prorrogado at a soluo do bloqueio.A autorizao judicial em questo a do prprio juiz corregedor, ou seja, por meio de pedido administrativo com um contraditrio prprio de tal seara, poder a parte conseguir o desbloqueio da matrcula, o que denota a desnecessidade da presente impetrao.Assim, com fundamento no artigo 23 da Lei 12.016/2009 c/c o artigo 269, IV do CPC, pronuncio a decadncia da impetrao, extinguindo o feito com resoluo de mrito.Sem honorrios.Custas na forma da lei.Feitas a anotaes e comunicaes necessrias, arquive-se.Publique-se. Cumpra-se.Porto Velho - RO, 11 de fevereiro de 2010.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0001797-76.2010.8.22.0000Agravante: R. G. de O.Advogado: Urano Freire de Morais(OAB/RO 240B)Advogada: Titnia Pinto Freire de Morais e Silva(OAB/RO 969)Agravante: A. L. S.Advogado: Urano Freire de Morais(OAB/RO 240B)Advogada: Titnia Pinto Freire de Morais e Silva(OAB/RO 969)Relator: Des. Miguel Monico NetoDECISO. Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de efeito suspensivo ativo, interposto por R.G. de O e outro contra a deciso (fl. 41) que indeferiu o pedido de sobrepartilha nos autos de Converso de Separao em Divrcio, que se encontravam arquivados, e remeteu s partes s vias ordinrias. Eis a deciso agravada: Vistos. Compulsando os autos verifico que o objeto da presente ao trata-se exclusivamente de converso de separao em divrcio, devendo as partes requerem a partilha de bens omitidos poca do divrcio em procedimento prprio...Sustentam que quando da separao do casal, devido o estado emocional, deixaram, por equvoco, de arrolar e partilhar um apartamento matriculado sob o n. 161.284, no Dcimo Oitavo Oficial de Registro de Imvel de So Paulo. Dizem que em face desta omisso, pleitearam o arrolamento e a partilha no processo de converso em divrcio, o que foi indeferido pelo juzo. Alegam que a pretenso dos agravantes partilha do bem omitido

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00017977620108220000&argumentos=00017977620108220000

DJE. N. 029/2010 - sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 Tribunal de Justia - RO 9

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 029 Ano 2010

nos autos de converso de separao em divrcio, ao revs do que decidiu o juzo, mostra-se mais aconselhvel e razovel em homenagem ao princpio da economia e celeridade processual. Requerem por fim, seja concedido efeito suspensivo ativo e, no mrito, seja confirmada a deciso. Examinados, decido. Na hiptese, o presente recurso comporta julgamento monocrtico na forma do art. 557 do CPC.Consta dos autos que no dia 14/07/2004 foi decretada a separao de corpos dos agravantes e, aps uma ano, a converso em divrcio. No dia 22/12/2009 os agravantes requereram o desarquivamento dos autos alegando que deixaram de arrolar e partilhar um imvel, o que motivou a deciso agravada. A jurisprudncia do Colendo STJ e desta Corte no sentido de que os bens no arrolados pelo casal por ocasio da separao, para serem partilhados posteriormente, sujeitam-se a sobrepartilha. Nesse sentido: STJ - CIVIL. SEPARAO JUDICIAL. BENS SONEGADOS. SOBREPARTILHA. Os bens sonegados na separao judicial sujeitam-se sobrepartilha... Recurso especial no conhecido. (REsp 770.709/SC, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, TERCEIRA TURMA, julgado em 20/05/2008, DJe 20/06/2008).STJ - SEPARAO - PARTILHA - BENS NO ARROLADOS.HIPOTESE QUE NO JUSTIFICA A RESCISORIA, DEVENDO-SE PROCEDER A SOBREPARTILHA. (REsp 95.452/BA, Rel. Ministro EDUARDO RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 26/06/1996, DJ 26/08/1996 p. 29684). destacou-se. Ainda no mesmo sentido o entendimento do TJ/RO. TJ/RO Apelao Cvel. Partilha de bens. Omisso no acordo de separao judicial. Se os cnjuges omitiram bens a ser partilhados por ocasio da separao judicial, estes podero ser objeto de sobrepartilha (01.000322-3 Apelao Cvel. Relator Desembargador Sebastio T. Chaves. J. 24/04/2001). TJ/RO - Divrcio direto. Partilha homologada em consonncia com a exordial. Observao do devido processo legal. (...) Reforma da sentena para se refazer a partilha. No-provimento. Existncia de ao prpria. sumulado pelo egrgio STJ que a partilha prvia dos bens no se faz imprescindvel concesso do divrcio direto, devendo o divorciando interessado utilizar-se do meio prprio para realizar a sobrepartilha quando entender que se perfaz cabvel e necessria. (100.021.2003.007628-6 Apelao Cvel. Relator Desembargador Pricles Moreira Chagas. J. 20/09/2005). destacou-se. Posto isso, nega-se seguimento ao recurso, com fundamento no art. 557, caput, do CPC em razo de est em confronto com a jurisprudncia do STJ e deste Tribunal. Aps o prazo recursal, procedidas as anotaes de estilo, arquivem-se. Publique-se.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010. Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia.Em Substituio Regimental.

2 Cmara CvelDespacho DO RELATORApelao nr 1007249-06.2008.8.22.0005Apelante: Nobre Seguradora do Brasil S.A.Advogado: Marcos Antnio Arajo dos Santos(OAB/RO 846)Advogada: Renata Alice Pessa Ribeiro de Castro Stutz(OAB/RO 1112)Advogado: Edilson Stutz(OAB/RO 309B)

Advogado: Paulo Marcelo Moutinho Gonalves(OAB/RJ 88799)Advogado: Marcelo Davoli Lopes(OAB/SP 143370)Advogada: Maristella de Farias Melo Santos(OAB/RJ 135132)Advogada: Etienne de Oliveira Barros(OAB/RJ 125839)Advogado: Octamyr Jos Telles de Andrade Junior(OAB/RJ 45981)Apelado: Ramon Guerra AlvesAdvogada: Darlene de Almeida Ferreira(OAB/RO 1338)Relator:Juiz Glodner Luiz PaulettoVistos.Trata-se de recurso de apelao manejado contra sentena proferida em autos de ao de cobrana de seguro obrigatrio DPVAT que condenou a r ao pagamento da diferena (R$ 11.137,50) entre o valor pago administrativamente e o valor determinado em lei (R$ 13.500,00), atualizado monetariamente e com juros de mora a partir do pagamento parcial, alm de honorrios advocatcios em 20% sobre o valor da condenao.A seguradora apelante alega ter efetuado o pagamento administrativo, momento em que a parte autora promoveu a quitao total da indenizao. Aduz, ainda, competncia ao CNSP para regulamentar o seguro DPVAT, necessidade de laudo do IML a fim de apurar grau de reduo funcional, bem como que o valor pago na via administrativa corresponde ao valor indenizvel sequela do apelado. Alega, ainda, que a correo monetria deve ocorrer a partir da data do ajuizamento da ao e os juros de mora a partir da citao. Por fim, reclama a fixao dos honorrios em 20%, requerendo a sua reduo ao mnimo legal, em face do baixo grau de complexidade do feito.Contrarrazes s fls. 107/111. Pois bem. Em vista da previso constante em norma processual que possibilita o julgamento monocrtico nos casos em que o recurso est em confronto com jurisprudncia dominante do Tribunal (art. 557, caput e 1 e 1-A, do CPC), bem como os ditames do Regimento Interno desta Casa (art. 139, IV, RITJ/RO), passo a apreciar o apelo mediante julgamento singular.Verifico que as provas apresentadas atestam, efetivamente, a ocorrncia do acidente de trnsito (fls. 10/12) e leses dele decorrentes (fl. 14).O evento lesivo se deu em 20/7/2007, portanto, aps a entrada em vigor da Lei n 11.482/2007, de 31 de maio de 2007, devendo esta ser aplicada ao caso. Ao analisar a norma aplicvel ao caso, constato que o art. 3 da Lei 6.194/74, com as alteraes da Lei 11.482/2007, prev, como hiptese de pagamento a invalidez permanente, no condicionando o recebimento da indenizao condio de parcialidade ou integralidade da qualidade de invlido. Eis o dispositivo em comento, in verbis:Artigo 3 Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2 desta Lei compreendem as indenizaes por morte, invalidez permanente e despesas de assistncia mdica e suplementares, nos valores que se seguem, por pessoa vitimada: [] I - R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de morte; II - at R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de invalidez permanente;Assim sendo, onde no h distino legal, no cabe ao intrprete distinguir.Em adio, tenho que as bases de clculo do seguro DPVAT so fixadas pela lei que rege a matria (Lei 6.194/74 com alteraes feitas pela Lei 8.441/92), sendo que o Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, no possui competncia para legislar acerca de valores indenizatrios.

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10072490620088220005&argumentos=10072490620088220005

DJE. N. 029/2010 - sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 Tribunal de Justia - RO 10

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 029 Ano 2010

Esse entendimento, inclusive, foi assentado por esta Corte nos Embargos Infringentes n. 22006199-25.2008.8.22.0005, julgado em 4/12/2009, paradigma nesta questo, pacfico o entendimento de que o CNSP no tem competncia para legislar e/ou regular os valores para indenizao de seguro DPVAT.Esta Cmara pacificou o entendimento, em seus julgados, de que desnecessria a graduo da invalidez, conforme precedente abaixo:DPVAT. Antiga lei. Debilidade permanente. Hiptese legal de pagamento da indenizao. Graduao da invalidez. Inaplicabilidade. Os fatos anteriores Lei 11.482/2007 so regidos pela lei antiga, consoante o princpio do tempus regit actum.Caracteriza invalidez permanente a debilidade definitiva de membro locomotor, ainda que parcial. Ao aplicar a Lei 6.194/74 no h necessidade de verificar graduao da invalidez, bastando que seja permanente, para configurar a hiptese legal de pagamento do seguro. (AC n -69.2007.8.22.0010, Relator Des. Roosevelt Queiroz Costa, j. 25/11/2009, DJ 3/12/2009). Desta forma, ineficiente a prova que atesta o grau de invalidez do requerente da indenizao do seguro obrigatrio.Contudo, h necessidade de prova de que o autor/vtima tenha sofrido debilidade/invalidez permanente. Passo, portanto anlise das provas trazidas aos autos.lembrar que, conforme definio legal, padece de invalidez permanente aquele que est insuscetvel de reabilitao para o exerccio de atividade que lhe garanta a subsistncia (art. 42 da Lei 8.213/91).Alm disso, em consonncia com aresto jurisprudencial do E. STJ, para a caracterizao da incapacidade laboral, considera-se invalidez permanente aquela que inviabiliza a aceitao da vtima no mercado de trabalho em funo compatvel com a formao profissional da vtima. (REsp 240.406/RJ, D. J. 01/02/2006, p. 523, Rel. Ministro Humberto Gomes de Barros)(grifamos).Entendo que a inviabilidade da participao da vtima no mercado de trabalho pode ser aferida caso a caso, conforme regras de experincia ordinria aplicadas pelo prudente critrio do Juiz, ao agir com a liberdade de convencimento que lhe conferida.No laudo mdico trazido aos autos (fls. 14) consta que o autor sofreu fratura de punho direto e tornozelo direito, apresentando aumento de volume e limitao dos movimentos do tornozelo direito.Vislumbro, na espcie, que a debilidade permanente decorrente das leses sofridas limitaram os movimentos no tornozelo direito, sem contudo, impedir totalmente os movimentos da vtima. No entanto permanente ante a impossibilidade de reabilitao da referida funo.Ora, de acordo com a acepo legal e jurisprudencial do termo incapacidade permanente, a vtima se enquadra na hiptese aventada, eis que a debilidade sofrida inviabiliza/dificulta a sua reinsero no mercado de trabalho. contexto, a debilidade permanente de membro contemplada como hiptese de pagamento da indenizao securitria, conforme precedentes desta e de outras Cortes estaduais:Para a caracterizao da invalidez permanente basta a perda ou impotncia funcional, total ou parcial, de um membro ou rgo em carter definitivo, aps o trmino do tratamento do paciente, no sendo necessrio que o acidentado fique totalmente impossibilitado de exercer outros misteres [...].(TJAP- Apelao n 1420/2005 - Relator Juiz MARCONI MARINHO, Julgado em 14 de maro de 2006).SEGURO DPVAT. PRESCRIO. QUITAO. CAUSA COMPLEXA. INCOMPETNCIA DO JUIZADO ESPECIAL.

INVALIDEZ PERMANENTE. GRADUAO. LEI NO 6.194/74.[] Tendo o laudo do IML concludo pela existncia de debilidade permanente, em grau moderado, causadora de invalidez permanente para determinados tipos de trabalho, devido o pagamento do seguro no valor mximo. At porque a seguradora no apresentou tabela, legalmente reconhecida, estabelecendo outro critrio [] (TJDFT 20060111164314ACJ-D, j. 23/11/2007, Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais Cveis e Criminais do DF, Rel. Luis Gustavo Barbosa de Oliveira, DJU 06/03/2008, p. 69).[] Havendo laudo pericial atestando debilidade permanente de membro do corpo do segurado, a indenizao deve ser paga em seu valor mximo, sendo desnecessria a aferio do grau de invalidez que acometeu o segurado. (Apelao Cvel - Rito Sumrio (Agravo Retido n 101.001.2005.011750-4, 1 Cmara Cvel do TJRO, Rel. Gabriel Marques de Carvalho, j. 17/10/2006)Assim, tenho por configurada e comprovada a invalidez permanente indenizvel pelo seguro obrigatrio DPVAT. correo monetria e os juros de mora, a Smula 8 deste Tribunal assim dispe:Na indenizao do seguro obrigatrio por acidente de veculos, decorrente de deciso judicial, a correo monetria incide do ajuizamento da ao, se no houve pedido administrativo, e os juros moratrios, da citao.Assim, a correo monetria somente incide a partir do ajuizamento da ao quando no houver pedido administrativo. Quando presente o pedido administrativo, como o caso dos presentes autos, a correo monetria tem incidncia a partir da data do pagamento parcial. Portanto, correta a sentena que condenou a apelante ao pagamento de correo monetria a incidir a partir da data do pagamento parcial.Por outro lado, merece provimento o apelo quanto incidncia dos juros de mora, uma vez que conforme smula acima transcrita, os juros devem ser aplicados a partir da citao.Da mesma sorte, verifico que os honorrios advocatcios fixados em 20% sobre o valor da condenao encontram-se em patamar acima do comumente fixado por esta Corte em casos semelhantes. Assim, a fim de que no haja disparidade nas condenaes, atento aos critrios do art. 20, 3, do CPC, fixo os honorrios advocatcios em 10% sobre o valor da condenao.Em face do exposto, dou parcial provimento ao apelo a fim de reformar a sentena de primeiro grau, para que os juros de mora tenham incidncia sobre o valor da condenao a partir da citao e para fixar os honorrios em 10% sobre o valor da condenao. Mantenho, quanto ao mais, a sentena de primeiro grau.Intimem-se, publicando.Aps o decurso do prazo legal, desam os autos origem para as providncias de praxe.Porto Velho, 9 de fevereiro de 2010.Juiz GLODNER LUIZ PAULETTORelator

Despacho DO RELATORApelao nr 1001928-65.2009.8.22.0001Apelante: Tkio Marine Brasil Seguradora S. A.Advogado: Shanti Correia DAngio(OAB/RO 3971)Advogado: Edyen Valente Calepis(OAB/MS 8767)Advogado: Marcelo Davoli Lopes(OAB/SP 143370)Apelado: Isac Viana de SousaAdvogada: Simone Oliveira Nascimento(OAB/RO 2404)Relator:Juiz Glodner Luiz PaulettoVistos

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10019286520098220001&argumentos=10019286520098220001

DJE. N. 029/2010 - sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 Tribunal de Justia - RO 11

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 029 Ano 2010

Ao Apelante para regularizar sua representao processual, nos termos da certido de fl. 258.Prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de no conhecimento do apelo/recurso.Intimem-se, publicando.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010Juiz Glodner Luiz PaulettoRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0183483-66.2008.8.22.0001Apelante: Gazin Indstria e Comrcio de Mveis e Eletrodomsticos LtdaAdvogado: Celso Nobuyuki Yokota(OAB/PR 33389)Advogado: Armando Silva Bretas(OAB/PR 31997)Advogado: Julio Cesar Tissiani Bonjorno(OAB/PR 33390)Apelada: Soraya de Matos Pereira BarbosaAdvogado: Jos Ribamar Fernandes Morais(OAB/RO 1256)Relator:Juiz Glodner Luiz PaulettoVistosAo Apelante para regularizar sua representao processual, nos termos da certido de fl. 60.Prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de no conhecimento do apelo/recurso.Intimem-se, publicando.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010Juiz Glodner Luiz PaulettoRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0005930-93.2008.8.22.0013Apelante: Maria Aparecida Freitas OliveiraAdvogado: Wagner Aparecido Borges(OAB/RO 3089)Apelante: F. E. F. O. Representada por sua me M. A. F. O.Advogado: Wagner Aparecido Borges(OAB/RO 3089)Apelante: F. C. de O. Representado por sua me M. A. F. O.Advogado: Wagner Aparecido Borges(OAB/RO 3089)Apelado: Domingos SecagnoAdvogado: Ameur Hudson Amncio Pinto(OAB/RO 1807)Advogado: Fernando Milani e Silva(OAB/RO 186)Apelado: Hlio da RosaAdvogado: Ameur Hudson Amncio Pinto(OAB/RO 1807)Advogado: Fernando Milani e Silva(OAB/RO 186)Relator:Juiz Glodner Luiz PaulettoVistosAo Apelante para regularizar sua representao processual, nos termos da certido de fl. 258.Prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de no conhecimento do apelo/recurso.Intimem-se, publicando.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010Juiz Glodner Luiz PaulettoRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0004652-62.2009.8.22.0000Agravante: Banco do Brasil S/AAdvogado: Joo Zaniboni(OAB/RO 178A)Advogada: Marly Vieira Tonett Sismeiro de Oliveira(OAB/RO 1620)Advogada: Anely de Moraes Pereira Merlin(OAB/RO 2009)Advogada: Cnara Campos Carneiro(OAB/MT 8521)Advogado: Evandro Lcio Pereira de Souza(OAB/MT 12302A)

Advogado: Frademir Vicente de Oliveira(OAB/MT 5478)Advogada: Gracielle de Almeida Campos(OAB/MT 10847)Advogado: Joo Batista de Arajo Barbosa(OAB/MT 9847)Advogado: Joo Batista Ferreira(OAB/MT 10962B)Advogado: Kamill Santana Castro e Silva(OAB/MT 11887B)Advogado: Nelson Feitosa Junior(OAB/MT 8656)Advogado: Romeu de Aquino Nunes(OAB/MT 3770)Advogado: William Jos de Arajo(OAB/MT 3928)Advogado: Nagib Kruger(OAB/MT 4419)Advogado: Marcos Edmundo Magno Pinheiro(OAB/MG 64233)Agravado: Antonio Carlos da SilvaAdvogado: Dirceu Ribeiro de Lima(OAB/RO 3471)Agravado: Valdevino Pedro de LimaAdvogado: Dirceu Ribeiro de Lima(OAB/RO 3471)Agravada: Rita Alves da SilvaAdvogado: Dirceu Ribeiro de Lima(OAB/RO 3471)Agravado: Jos Custdio de LimaAdvogado: Dirceu Ribeiro de Lima(OAB/RO 3471)Agravado: Pedro Arrais de LimaAdvogado: Dirceu Ribeiro de Lima(OAB/RO 3471)Agravada: Maria Conceio da Silva NeAdvogado: Dirceu Ribeiro de Lima(OAB/RO 3471)Agravado: Francisco Pacheco CastroAdvogado: Dirceu Ribeiro de Lima(OAB/RO 3471)Agravada: Clarice Vargas Matos de SouzaAdvogado: Dirceu Ribeiro de Lima(OAB/RO 3471)Agravado: Aparecido de Souza LimaAdvogado: Dirceu Ribeiro de Lima(OAB/RO 3471)Agravado: Antnio Rocha SantosAdvogado: Dirceu Ribeiro de Lima(OAB/RO 3471)Relator:Juiz Glodner Luiz PaulettoVistosTrata-se de agravo de instrumento tirado da deciso da 6 Vara Cvel da capital, que julgou parcialmente procedente impugnao ao cumprimento de sentena manejada pelo Banco do Brasil, para excluir dos clculos a multa de 10% (CPC 475-J).Entretanto, o recurso manifestamente inadmissvel (irregularidade formal), diante da ausncia de peas obrigatrias, conforme certido de fl. 36 (procuraes e substabelecimentos).Em face do exposto, nego seguimento ao recurso, nos termos do art. 557, caput, do CPC, c/c art. 139, IV, do RITJ-RO.Intimem-se, publicando.Aps o decurso do prazo legal, arquivem-se.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010Juiz GLODNER LUIZ PAULETTORelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0205204-11.2007.8.22.0001Apelante: Arlete Delgado CabralAdvogado: Walter Gustavo da Silva Lemos(OAB/RO 655A)Advogado: Carlos Henrique Teles de Negreiros(OAB/RO 3185)Advogado: Vinicius Silva Lemos(OAB/RO 2281)Apelado: Banco Citicard S.A.Advogado: Jos Edgard da Cunha Bueno Filho(OAB/SP 126504)Advogado: Marcos Rodrigo Bentes Bezerra(OAB/RO 644)Advogado: Fbio Antnio Moreira(OAB/RO 1553)Advogado: Matheus Evaristo Sant Ana(OAB/RO 3230)Advogado: Fabrcio Matos da Costa(OAB/RO 3270)Advogada: Alessandra Cristina Mouro(OAB/SP 161979)Advogada: Ana Cristina Mantoanelli(OAB/SP 156827)Advogado: Alessandro de Oliveira Thuller(OAB/RJ 102861)

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=01834836620088220001&argumentos=01834836620088220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00059309320088220013&argumentos=00059309320088220013http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00046526220098220000&argumentos=00046526220098220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=02052041120078220001&argumentos=02052041120078220001

DJE. N. 029/2010 - sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 Tribunal de Justia - RO 12

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 029 Ano 2010

Advogada: Claudia Siqueira Cunha Camasmie Curiati(OAB/SP 220511)Advogada: Vanetti Regina dos Santos(OAB/SP 225545)Advogado: Paulo Henrique Gomes de Medeiros(OAB/RO 434E)Relator:Juiz Glodner Luiz PaulettoVistosAo Apelante para regularizar sua representao processual, nos termos da certido de fl. 258.Prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de no conhecimento do apelo/recurso.Intimem-se, publicando.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010Juiz Glodner Luiz PaulettoRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0152350-11.2005.8.22.0001Apte/Apda: Mapfre Vera Cruz Seguradora S. A.Advogado: Walter Gustavo da Silva Lemos(OAB/RO 655A)Advogado: Vinicius Silva Lemos(OAB/RO 2281)Advogado: Laed lvares Silva(OAB/RO 263A)Advogada: Nadir Gonalves de Aquino(OAB/SP 116353)Advogada: Aline Mendes Batista(OAB/SP 239828)Apdo/Apte: Joo Rufino da SilvaAdvogada: Karina Rocha Prado(OAB/RO 1776)Advogado: Arcelino Leon(OAB/RO 991)Relator:Juiz Glodner Luiz PaulettoVistosAo Apelante para regularizar sua representao processual, nos termos da certido de fl. 258.Prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de no conhecimento do apelo/recurso.Intimem-se, publicando.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010Juiz Glodner Luiz PaulettoRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0292568-84.2008.8.22.0001Apelante: Unio das Escolas Superiores de Rondnia - UNIRONAdvogado: Jos Ademir Alves(OAB/RO 618)Advogada: Laura Maria Braga Araruna(OAB/RO 3730)Apelada: Maria Selma de Souza SilvaAdvogada: Jacira Silvino(OAB/RO 830)Relator:Juiz Glodner Luiz PaulettoVistosAo Apelante para regularizar sua representao processual, nos termos da certido de fl. 258.Prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de no conhecimento do apelo/recurso.Intimem-se, publicando.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010Juiz Glodner Luiz PaulettoRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0109570-17.2009.8.22.0001Apelante: Banco Citicard S.A.Advogado: Jos Edgard da Cunha Bueno Filho(OAB/SP 126504)Advogado: Matheus Evaristo SantAna(OAB/RO 3230)Advogado: Michael Ogawa(OAB/SP 130671)Apelada: Delzuita Ferreira de Souza

Advogado: Raimundo Faanha Ferreira(OAB/RO 1806)Relator:Juiz Glodner Luiz PaulettoVistosAo Apelado para regularizar sua representao processual, nos termos da certido de fl. 100.Prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de serem reputados inexistentes os atos praticados.Intimem-se, publicando.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010Juiz Glodner Luiz PaulettoRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0059655-15.2008.8.22.0007Apelante: I. T. Polpas de Frutas Ltda EPPAdvogado: Telmo de Moura Passareli(OAB/RO 1286)Advogada: Paula Daiane Rocha Passareli(OAB/RO 3979)Apelada: 14 Brasil Telecom Celular S/AAdvogado: Marcelo Lessa Pereira(OAB/RO 1501)Advogada: Alessandra Mondini Carvalho(OAB/RO 4240)Advogada: Suellen Consuelo Silva Dantas(OAB/RO 3336)Advogado: Rochilmer Mello da Rocha Filho(OAB/RO 635)Advogado: Srgio Roberto Vosgerau(OAB/PR 19231)Relator:Juiz Glodner Luiz PaulettoVistosAo Apelado para regularizar sua representao processual, nos termos da certido de fl. 165.Prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de serem reputados inexistentes os atos praticados.Intimem-se, publicando.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010Juiz Glodner Luiz PaulettoRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0148613-58.2009.8.22.0001Apelante: Livia Alves MarcelinoAdvogada: Maria Nazarete Pereira da Silva(OAB/RO 1073)Advogado: Carlos Alberto Troncoso Justo(OAB/RO 535A)Apelada: Ponte Irmo & Cia LtdaAdvogado: Walter Airam Naimaier Duarte Jnior(OAB/RO 1111)Relator:Juiz Glodner Luiz PaulettoVistosAo Apelado para regularizar sua representao processual, nos termos da certido de fl. 147.Prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de serem reputados inexistentes os atos praticados.Intimem-se, publicando.Porto Velho, 11 de fevereiro de 2010Juiz Glodner Luiz PaulettoRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0001719-82.2010.8.22.0000Agravante: Dibens Leasing S. A. Arrendamento MercantilAdvogado: Luciano Mello de Souza(OAB/RO 3519)Advogada: Carla Milani Zanette(OAB/SP 194525)Advogado: Celso Marcon(OAB/ES 10990)Agravado: Luiz Ferreira da SilvaRelator:Juiz Glodner Luiz PaulettoVistos.

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=01523501120058220001&argumentos=01523501120058220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=02925688420088220001&argumentos=02925688420088220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=01095701720098220001&argumentos=01095701720098220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00596551520088220007&argumentos=00596551520088220007http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=01486135820098220001&argumentos=01486135820098220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00017198220108220000&argumentos=00017198220108220000

DJE. N. 029/2010 - sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 Tribunal de Justia - RO 13

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 029 Ano 2010

Trata-se de agravo, com pedido de liminar, tirado da deciso que determinou fosse emendada a inicial para que a parte autora juntasse o contrato original celebrado entre as partes, e bem assim, comprovasse a constituio em mora do devedor, fixando prazo de 10 dias, sob pena de indeferimento da inicial.Recorre a parte autora alegando, em suma, que a deciso merece reparo porque de acordo com a jurisprudncia ptria e, inclusive, desta Corte, suficiente, para instruir a inicial, a cpia do contrato, bem como a entrega da correspondncia no endereo do devedor, para fins de constituio em mora.Nestes termos, pede a suspenso dos efeitos da deciso recorrida e, no mrito, o provimento do recurso.Pois bem.Com razo a agravante.No se tratando de processo de execuo, mas de busca e apreenso, no se justifica a exigncia do original do contrato, notadamente quando a parte traz aos autos cpia que sequer foi objeto de impugnao pela parte contrria.Quanto forma da constituio em mora, irrelevante tratar-se de notificao realizada por cartrio de outra unidade da federao, se h prova de que a correspondncia foi entregue no endereo da parte r, conforme jurisprudncia pacfica do e. STJ:AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSO. ALIENAO FIDUCIRIA. COMPROVAO DA MORA. ENTREGA DA NOTIFICAO. ENDEREO DO DEVEDOR. vlida, para efeito de constituio em mora do devedor, a entrega da notificao em seu endereo, no se exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do prprio destinatrio. Agravo improvido. (AgRg no REsp 659582/RS, Rel. Ministro Sidnei Beneti, j. 4/11/2008, v.u., DJe 26/11/2008).No mesmo sentido: AgRg no Ag 963149 / RS; REsp 1051406 / RS; AgRg no REsp 865857 / RS; etc.No mbito desta Corte, como bem referiu a parte recorrente, a matria j foi enfrentada e decidida.Alienao fiduciria. Documentos. Instruo da inicial. Comprovao mora.Os documentos indispensveis propositura da ao de busca e apreenso so: uma via (original ou autenticada) do contrato de alienao fiduciria, sobre o qual se funda a pretenso articulada e a comprovao documental da cientificao prvia do devedor a respeito da mora, por intermdio de Cartrio de Ttulos e Documentos ou pelo protesto do ttulo, a critrio do credor (art. 2, 2, Decreto-Lei 911/1969). (Agravo de Instrumento n 100.001.2008.020238-0, Rel. Des. Miguel Monico Neto, j. 19/11/2008, v.u.)Assim sendo, no vejo como no censurar a deciso recorrida.E o fao monocraticamente, por fora do disposto no art. 557, 1, do CPC, haja vista tratar-se de recurso manejado contra deciso que est em manifesto confronto com a jurisprudncia dominante do e. STJ, alm de ter sido proferida initio litis, de forma a dispensar quer as informaes do juzo a quo - dada a clareza da deciso recorrida -, quer a manifestao da parte contrria - ainda no citada.Em face do exposto, dou provimento ao recurso para reformar a deciso recorrida e determinar o prosseguimento do feito.Remeta-se ao juzo a quo cpia de inteiro teor da presente deciso para conhecimento e cumprimento.Intimem-se, publicando.Aps o decurso do prazo legal, arquivem-se.Porto Velho, 10 de fevereiro de 2010.Juiz GLODNER LUIZ PAULETTORelator Convocado

2 Cmara CvelDespacho DO RELATORApelao nr 0126881-21.2009.8.22.0001Apelante: Bradesco Seguros S.A.Advogada: Manuela Gsellmann da Costa(OAB/RO 3511)Advogada: Paula Gurgel do Amaral Lima(OAB/RO 3327)Advogado: Roberto Jarbas Moura de Souza(OAB/RO 1246)Advogada: Meire Andra Gomes(OAB/RO 1857)Advogado: Carlos Maximiano Mafra de Laet(OAB/RJ 15311)Advogado: Adam Miranda S Stehling(OAB/RJ 133055)Advogado: Jorge Eduardo Peres de Farias(OAB/RJ 132098)Advogada: Ariella Garcia Leite(OAB/RJ 137800)Advogado: Joo Luiz Cunha dos Santos(OAB/SP 265931)Advogada: Maristella de Farias Melo Santos(OAB/RJ 135132)Advogado: Marcelo Davoli Lopes(OAB/SP 143370)Advogada: Maria Cecilia de Lima Auilo(OAB/SP 75446)Advogado: Gustavo Corra Rodrigues(OAB/RJ 110459)Advogado: Ivan Luiz Gontijo Junior(OAB/RJ 44902)Advogado: Murilo Azambuja Ribeiro(OAB/RJ 42876)Apelada: Josefa dos Santos da SilvaAdvogado: Kristen Roriz de Carvalho(OAB/RO 2422)Apelado: Francisco Andr Pinto NogueiraAdvogado: Kristen Roriz de Carvalho(OAB/RO 2422)Relator:Juiz Glodner Luiz PaulettoVistos. Trata-se de recurso de apelao manejado contra a sentena de procedncia, proferida em autos de cobrana de seguro obrigatrio DPVAT.O Juiz da causa condenou a seguradora ao pagamento da quantia de R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) corrigido monetariamente e com juros de mora a partir da propositura a ao, alm de honorrios advocatcios em 10% sobre o valor da condenao.A seguradora se insurge contra a sentena, alegando, preliminarmente, falta de interesse de agir em razo de inexistir pedido administrativo, no houve qualquer resistncia pretenso da apelante o que seria pressuposto necessrio instaurao do litgio. No mrito, argumentou ser nus da parte autora comprovar o seu direito. Requer, por fim, a reforma da sentena para julgar o pedido improcedente. Contrarrazes s fls. 91/95. Pois bem. Em vista da previso constante em norma processual que possibilita o julgamento monocrtico nos casos em que o recurso est em confronto com jurisprudncia dominante do Tribunal (art. 557, caput e 1 e 1-A, do CPC), bem como os ditames do Regimento Interno desta Casa (art. 139, IV, RITJ/RO), passo a apreciar o apelo mediante julgamento singular.Por conseguinte, como bem decidiu o juiz, a preliminar de falta de interesse de agir no deve prosperar, pois o direito perseguido pelo apelado nos autos garantido por lei. Em que pese o inconformismo da apelante com o resultado do julgamento, no vejo na apelao nenhum argumento que demonstre em que se firma o seu inconformismo. Afirma ser nus da prova da parte autora comprovar os fatos constitutivos de seu direito bem como que as provas relacionadas ao acidente de trnsito, ao bito e qualidade de beneficirio se referem a fato constitutivo de seu direito e que se os documentos que constam dos autos no estiverem em estrita consonncia com o que determinado na legislao aplicvel ao seguro obrigatrio, deve o pedido inicial ser julgado totalmente improcedente.Enfim, a apelante no demonstra em seu apelo nenhuma razo

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=01268812120098220001&argumentos=01268812120098220001

DJE. N. 029/2010 - sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 Tribunal de Justia - RO 14

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 029 Ano 2010

para a reforma da sentena, inclusive afirmando que as provas apresentadas pela autora cumprem o seu papel.Assim, ante o princpio da dialeticidade, no merece seguimento o presente recurso.Em face do exposto, rejeito a preliminar de falta de interesse processual e, no mrito, diante da inegvel irregularidade formal do recurso, por violao expressa ao princpio da dialeticidade, nego seguimento ao recurso com fundamento no art. 557, caput, 1 e 1-A, do CPC e art. 139, IV, do RITJ/RO.Intimem-se, publicando.Aps o decurso do prazo legal, desam os autos origem para as providncias de praxe.Porto Velho, 9 de fevereiro de 2010.Juiz GLODNER LUIZ PAULETTORelator

2 Cmara CvelDespacho DO RELATORAgravo nr 1003131-91.2007.8.22.0014Agravante: Carlos Cesar Amaral MarquesAdvogado: Luiz Antnio Xavier de Souza Rocha(OAB/RO 93A)Advogado: Nunzio Grasso Junior(OAB/RO 3904)Agravada: Nortox S.AAdvogado: Oduwaldo de Souza Calixto(OAB/PR 11849)Advogado: Igor Fabrcio Meneguello(OAB/PR 37741)Advogado: Ricardo Garcia Catia de Oliveira(OAB/PR 40701)Advogado: Marcos Aurelio Alves Teixeira(OAB/PR 38225)Relator:Des. Roosevelt Queiroz CostaVistosCompulsando os autos verifico que a soluo do recurso est adstrita aferio das datas do suposto comparecimento espontneo do executado aos autos e da nomeao de bens penhora, bem como o teor da certido do oficial de justia relacionada ao ato citatrio.Assim sendo, nos termos do art. 139, XV, do RITJ-RO, requisitem-se com urgncia os autos da execuo ao juzo ga quoh, muito embora j pudesse ter providenciado, o apelante, tais cpias.Intime-se, publicando.Porto Velho, 10 de fevereiro 2010Juiz GLODNER LUIZ PAULETTORelator

Despacho DO RELATORApelao nr 1001405-69.2008.8.22.0007Apelante: Nobre Seguradora do Brasil S/AAdvogado: Marcos Antnio Arajo dos Santos(OAB/RO 846)Advogada: Renata Alice Pessa Ribeiro de Castro Stutz(OAB/RO 1112)Advogado: Edilson Stutz(OAB/RO 309B)Advogada: Karla Siciliano Lima(OAB/RJ 111392)Advogado: Paulo Marcelo Moutinho Gonalves(OAB/RJ 88799)Advogada: Maristela de Farias Melo Santos(OAB/RJ 135.132)Advogado: Marcelo Davoli Lopes(OAB/SP 143370)Advogado: Fabio Joo da Silva Soito(OAB/RJ 114089)Advogado: Joo Alves Barbosa Filho(OAB/PE 4.246)Advogado: Henrique Alberto Faria Motta(OAB/RJ 113815)Advogado: Octamyr Jos Telles de Andrade Junior(OAB/RJ 45981)Apelado: Ueslei Mateus do CarmoAdvogado: Jos Luis Torelli Gabaldi(OAB/RO 2543)Relator:Juiz Glodner Luiz PaulettoVistos.Trata-se de recurso de apelao manejado contra sentena proferida em autos de ao de cobrana de seguro obrigatrio DPVAT que

condenou a r ao pagamento da diferena (R$ 11.137,50) entre o valor pago administrativamente e o valor determinado em lei (R$ 13.500,00), atualizado monetariamente e com juros de mora a partir do pagamento parcial, alm de honorrios advocatcios em 20% sobre o valor da condenao.A seguradora apelante alega ter efetuado o pagamento administrativo, momento em que a parte autora promoveu a quitao total da indenizao. Aduz, ainda, competncia ao CNSP para regulamentar o seguro DPVAT, necessidade de laudo do IML a fim de apurar grau de reduo funcional, bem como que o valor pago na via administrativa corresponde ao valor indenizvel sequela do apelado. Alega, ainda, que a correo monetria deve ocorrer a partir da data do ajuizamento da ao e os juros de mora a partir da citao. Por fim, reclama a fixao dos honorrios em 20%, requerendo a sua reduo ao mnimo legal, em face do baixo grau de complexidade do feito.Contrarrazes s fls. 107/111. Pois bem.Em vista da previso constante em norma processual que possibilita o julgamento monocrtico nos casos em que o recurso est em confronto com jurisprudncia dominante do Tribunal (art. 557, caput e 1 e 1-A, do CPC), bem como os ditames do Regimento Interno desta Casa (art. 139, IV, RITJ/RO), passo a apreciar o apelo mediante julgamento singular.Pretende a seguradora apelante a reforma da sentena a fim de o pedido inicial ser julgado improcedente sob o argumento de que o valor pago na via administrativa encontra-se de acordo com parmetros estabelecidos pela tabela expedida pela CNSP, bem como que houve quitao do valor indenizatrio com o recebimento do pagamento parcial.Inicialmente analiso o argumento utilizado pela apelante, de que parte ilegtima para figurar no polo passivo da demanda. Essa tese no merece prosperar face j assentada jurisprudncia do E. STJ, que exemplifico no seguinte precedente:AGRAVO REGIMENTAL. SEGURO OBRIGATRIO. LEGITIMIDADE. PRESCRIO VINTENRIA. PRECEDENTES. PREQUESTIONAMENTO. AUSNCIA. SMULAS 282 e 356/STF. MATRIA DE PROVA. SMULA 7. A indenizao pelo seguro obrigatrio (DPVAT) pode ser cobrada de qualquer seguradora que opere no complexo, mesmo antes da vigncia da Lei n. 8.441/92, independentemente da identificao dos veculos envolvidos na coliso ou do efetivo pagamento dos prmios. Precedentes. [] (AgRg no Ag 751.535/RJ, Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, 3 Turma, j. em 24.8.2006, DJ 25.9.2006 p. 268)Portanto, evidente a legitimidade passiva da seguradora.De outro norte, alega a apelante j ter havido pagamento na via administrativa, ocasio em que a parte autora haveria dado quitao total do valor indenizatrio. Contudo, a jurisprudncia afirma que a quitao dada pela parte autora no importa na renncia ao pagamento integral, ante a disposio legal quanto ao valor da indenizao, de modo que, se ao segurado pago valor menor, a quitao se d apenas em relao a esse valor, esse o entendimento ao qual me filio.Precedentes deste TJ/RO: Apelao Cvel n. 100.009.2007.001328-6, Rel. Des. Paulo Kyiochi Mori; Apelao Cvel n. 100.007.2007.006915-1, Rel. Des. Gabriel Marques de Carvalho. Assim tambm a jurisprudncia do egrgio STJ:CIVIL. SEGURO OBRIGATRIO (DPVAT). VALOR QUANTIFICADO EM SALRIOS MNIMOS. INDENIZAO LEGAL. CRITRIO. VALIDADE. LEI N. 6.194/74. RECIBO. QUITAO. SALDO REMANESCENTE.

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10031319120078220014&argumentos=10031319120078220014http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10014056920088220007&argumentos=10014056920088220007

DJE. N. 029/2010 - sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 Tribunal de Justia - RO 15

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 029 Ano 2010

I. O valor de cobertura do seguro obrigatrio de responsabilidade civil de veculo automotor (DPVAT) de quarenta salrios mnimos, assim fixado consoante critrio legal especfico, no se confundindo com ndice de reajuste e, destarte, no havendo incompatibilidade entre a norma especial da Lei n. 6.194/74 e aquelas que vedam o uso do salrio mnimo como parmetro de correo monetria. Precedente da 2 Seo do STJ (REsp n. 146.186/RJ, Rel. p/ Acrdo Min. Aldir Passarinho Junior, por maioria, julgado em 12.12.2001).II. O recibo dado pelo beneficirio do seguro em relao indenizao paga a menor no o inibe de reivindicar, em juzo, a diferena em relao ao montante que lhe cabe de conformidade com a lei que rege a espcie. III. Recurso especial conhecido e provido. (STJ, 4 T., Rel. Aldir Passarinho Jnior, j. 20/8/2002, DJ 23/9/2002) (negritei). Assim, no h que se falar em quitao ante o recebimento parcial do valor indenizatrio. Analisemos a questo ftica. O evento lesivo se deu em 21/7/2007, portanto, aps a entrada em vigor da Lei n 11.482/2007, de 31 de maio de 2007, devendo esta ser aplicada ao caso. Ao analisar a norma aplicvel ao caso, constato que o art. 3 da Lei 6.194/74, com as alteraes da Lei 11.482/2007, prev, como hiptese de pagamento a invalidez permanente, no condicionando o recebimento da indenizao condio de parcialidade ou integralidade da qualidade de invlido. Eis o dispositivo em comento, in verbis:Artigo 3 Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2 desta Lei compreendem as indenizaes por morte, invalidez permanente e despesas de assistncia mdica e suplementares, nos valores que se seguem, por pessoa vitimada: [] I - R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de morte; II - at R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de invalidez permanente;Assim sendo, onde no h distino legal, no cabe ao intrprete distinguir.Em adio, tenho que as bases de clculo do seguro DPVAT so fixadas pela lei que rege a matria (Lei 6.194/74 com alteraes feitas pela Lei 11.482/2007), sendo que o Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, no possui competncia para legislar acerca de valores indenizatrios.Esse entendimento, inclusive, foi assentado por esta Corte nos Embargos Infringentes abaixo colacionados, paradigma nesta questo, o qual pacfico neste Tribunal o entendimento de que o CNSP no tem competncia para legislar e/ou regular os valores para indenizao de seguro DPVAT, in verbis:DPVAT. Invalidez permanente. Poder normativo do CNSP. Utilizao de tabela. Diferenciao de graus de invalidez. Princpio da legalidade. Processo legislativo solene e constitucional. Obrigatoriedade.A Lei n. 6.194/74, em seu art. 3, b, no faz diferenciao entre graus de invalidez, bem como no afirma que esta pode ser total ou parcial, de modo que no h autorizao legislativa concedida a rgos regulatrios do sistema de seguros privados para normas administrativas representadas por tabelas que criem espcies de invalidez e as vinculam a graus limitativos de indenizao.A imposio de obrigaes abstratas, gerais e imperativas aos indivduos deve respeitar um processo legislativo solene previsto na Constituio Federal, de modo que normas criadas por rgos administrativos que se sobrepem competncia legislativa a que lhes foi atribuda no possuem validade e efeitos no mbito do ordenamento jurdico.Tratando-se de recebimento de seguro DPVAT, deve ser obedecido

o limite estabelecido na legislao vigente, sendo inadmissvel, ento, que resolues administrativas se sobreponham lei, em razo da hierarquia das normas. (TJ/RO, Cmaras Reunidas Cveis, Embargos Infringentes n 2006199-25.2008.8.22.0005, rel. Des. Marcos Alaor Diniz Grangeia, j. 4/12/2009, DJ 09/02/2010).Alega a apelante que o pagamento na via administrativa foi efetuado de acordo com exame tcnico realizado por mdico competente, tendo sido apurada a limitao correspondente ao pagamento efetuado de acordo com a tabela para clculos de indenizao por invalidez permanente estabelecida pela Resoluo do CNSP.Conforme j enfrentado acima, o CNSP no tem competncia para regular indenizao do seguro DPVAT. Assim, conforme entendimento j sedimentado por esta corte, a Lei 6.194/74, com alteraes da Lei 11.482/2007, no faz diferenciao entre graus de invalidez e porcentagem limitativa de indenizao.Portanto, deve ser obedecido o limite estabelecido na legislao vigente, sendo inadmissvel, pelo princpio da legalidade, que resolues administrativas se sobreponham legislao vigente. correo monetria, a Smula 8 deste Tribunal dispe, in verbis:Na indenizao do seguro obrigatrio por acidente de veculos, decorrente de deciso judicial, a correo monetria incide do ajuizamento da ao, se no houve pedido administrativo, e os juros moratrios, da citao.Desta forma, correta a sentena que aplicou correo monetria a partir do pagamento parcial, posto que quando presente o pedido administrativo, como o caso dos presentes autos, a correo monetria tem incidncia a partir do pagamento naquele. Em face do exposto, e conforme precedentes desta Corte, nego seguimento ao rec