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Diário Oficial Eletrônico Quarta-Feira, 27 de abril de 2016 - Ano 9 – nº 1930 Índice DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA...............................1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL..............1 Poder Executivo......................1 Administração Direta................1 Fundos..............................4 Empresas Estatais...................4 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL.............5 Balneário Arroio do Silva............5 Balneário Camboriú...................6 Canelinha............................6 Capivari de Baixo....................7 Catanduvas...........................8 Imbituba.............................9 Lebon Régis..........................9 Mirim Doce..........................11 Palhoça.............................11 Planalto Alegre.....................11 Pouso Redondo.......................12 Saltinho............................12 São Martinho........................13 Tangará.............................13 PAUTA DAS SESSÕES......................14 __________________________________________________________________________________________________________ ________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral e.e.), Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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Diário Oficial EletrônicoQuarta-Feira, 27 de abril de 2016 - Ano 9 – nº 1930

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL................................................1

Poder Executivo.........................................................................1

Administração Direta...............................................................1

Fundos....................................................................................4

Empresas Estatais..................................................................4

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL...............................................5

Balneário Arroio do Silva............................................................5

Balneário Camboriú....................................................................6

Canelinha...................................................................................6

Capivari de Baixo.......................................................................7

Catanduvas................................................................................8

Imbituba......................................................................................9

Lebon Régis...............................................................................9

Mirim Doce...............................................................................11

Palhoça....................................................................................11

Planalto Alegre.........................................................................11

Pouso Redondo........................................................................12

Saltinho....................................................................................12

São Martinho............................................................................13

Tangará....................................................................................13

PAUTA DAS SESSÕES.................................................................14

ATOS ADMINISTRATIVOS...........................................................14

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

1. Processo n.: REP 13/00285335 2. Assunto: Representação do Ministério Público acerca de supostas irregularidades envolvendo os procedimentos PTEC 4242/106 e 4637 e 4718/119 3. Responsáveis: Gilmar Knaesel, Valdir Rubens Walendowsky, Salézio Costa, Eugênio David Cordeiro Neto, Cimélio Marcos Pereira, Câmara Catarinense do Livro, Florianópolis e Região Convention & Visitors Bureaux, RBS – Zero Hora Editora Jornalística S/A (Diário Catarinense) e César Souza Júnior e Federação de Conventions & Visitors Bureaux de Santa Catarina4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte5. Unidade Técnica: DCE6. Decisão n.: 0071/2016

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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral e.e.), Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg.Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1930- Quarta-Feira, 27 de abril de 2016

O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Converter o presente processo em “Tomada de Contas Especial”, nos termos do art. 65, §4º, da Lei Complementar n. 202/2000, tendo em vista as irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório de Instrução DCE/CORA/Div.3 n. 00208/2014.6.2. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do art. 15, I, da Lei Complementar (estadual) n. 202/00, dos Srs. GILMAR KNAESEL - ex-Secretário de Estado da Cultura, Turismo e Esporte, CPF n. 341.808.509-15, VALDIR RUBENS WALENDOWSKY - ex-Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, CPF n. 246.889.329-87, e SALÉZIO COSTA – Presidente da Câmara Catarinense do Livro em 2010, CPF 860.554.459-72, da CÂMARA CATARINENSE DO LIVRO - CNPJ n. 79.255.667/0001-95, e da RBS – ZERO HORA EDITORA JORNALÍSTICA S/A (DIÁRIO CATARINENSE), CNPJ n. 92.821.701/0002-90, por irregularidades verificadas nas presentes contas, quanto ao projeto Donna Fashion 2010 e Feira do Livro, no montante de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais):6.2.1. Determinar a CITAÇÃO dos Responsáveis nominados acima, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar n. 202/00, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, apresentarem alegações de defesa acerca das seguintes irregularidades, passíveis de imputação de débito e/ou aplicação de multa prevista nos arts. 68 a 70 da Lei Complementar n. 202/2000:6.2.1.1. Responsabilidade solidária do Sr. GILMAR KNAESEL, em razão das seguintes irregularidades:6.2.1.1.1. Aprovação de projeto apesar da ausência dos requisitos legais, contrariando o estabelecido pelos arts. 9º, §1º, e 10, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.5 do Relatório DCE);6.2.1.1.2. Aprovação de projeto sem interesse público e cujo proponente é pessoa jurídica sem fins lucrativos, mas o autor e executor do projeto é pessoa jurídica com finalidade lucrativa, em desobediência aos princípios dispostos no art. 37 da Constituição Federal e ao da supremacia do interesse público e contrariando o estabelecido pelo art. 2º, §2º, da Lei (estadual) n. 13.336/05 e os arts 1º, §1º, 42, XIX, e 70 do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.9 do Relatório DCE).6.2.1.2. Responsabilidade solidária do Sr. VALDIR RUBENS WALENDOWSKY, em virtude das seguintes irregularidades:6.2.1.2.1. Concessão de incentivo pelo SEITEC sem a comprovação da adequação do projeto ao Plano Estadual da Cultura, do Turismo e do Desporto do Estado de Santa Catarina – PDIL -, em afronta ao art. 6º da Lei (estadual) n. 13.792/06 e ao Decreto (estadual) n. 2.080/09, especialmente seu art. 9º, caput, e parágrafo único (item 2.1.1 do Relatório DCE);6.2.1.2.2. Aprovação de projeto sem parecer técnico e orçamentário, contrariando o art. 37, caput, da Constituição Federal, a Lei (federal) n. 9.784/99, em seus arts. 2º, caput, 47 e 50, VII, e §§ 1º e 3º, bem como os arts. 11, I, e 36, §3º, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.2 do Relatório DCE);6.2.1.2.3. Aprovação de projeto sem manifestação do Conselho Estadual de Turismo, em afronta ao previsto no §1º do art. 9º, e nos arts. 10, §2º, e 19, caput e parágrafo único, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.3 do Relatório DCE);6.2.1.2.4. Ausência de fundamentação na decisão tomada pelo Comitê Gestor, contrariando os arts. 2º e 50 da Lei (federal) n. 9.784/99 e 16 da Constituição do Estado de Santa Catarina (item 2.1.4 do Relatório DCE);6.2.1.2.5. Aprovação de projeto apesar da ausência dos requisitos legais, contrariando o estabelecido pelos arts. 9º, §1º, e 10 do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.5 do Relatório DCE);6.2.1.2.6. Ausência de documentos legalmente exigidos para liberação de recursos, contrariando o que de determinam os itens 3, 12, 14 a 16 e 19 do Anexo V do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.6 do Relatório DCE);6.2.1.2.7. Ausência de detalhamento da contrapartida social, contrariando os arts. 52 e 53 do Decreto (estadual) n. 1.291/08 e 130 da Lei Complementar n. 381/07 (item 2.1.7 do Relatório DCE);6.2.1.2.8. Aprovação de projeto por entidade cuja finalidade estatutária e capacidade técnica são incompatíveis com o projeto apresentado e aprovado pela Secretaria de Estado de Turismo,

Cultura e Esporte, contrariando os arts. 1º, §§ 1º, I, “b”, e 2º, e 38 do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.8 do Relatório DCE);6.2.1.2.9. Aprovação de projeto sem interesse público e cujo proponente é pessoa jurídica sem fins lucrativos, mas o autor e executor do projeto é pessoa jurídica com finalidade lucrativa, em desobediência aos princípios dispostos no art. 37 da Constituição Federal e ao da supremacia do interesse público e contrariando o estabelecido pelo art. 2º, §2º, da Lei (estadual) n. 13.336/05 e os arts 1º, §1º, 42, XIX, e 70 do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.9 do Relatório DCE).6.2.1.3. Responsabilidade solidária do Sr. SALÉZIO COSTA e da CÂMARA CATARINENSE DO LIVRO, pelas seguintes restrições:6.2.1.3.1. Apresentação de projeto por entidade sem capacidade técnica para realizar o evento, servindo apenas de repassadora de recursos a empresa com fins lucrativos, contrariando os arts. 2º, §2º, da Lei (estadual) n. 13.336/05 e 1º, §1º, I, “b”, e 42, XIX, e 70, XII, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.3.1 do Relatório DCE);6.2.1.3.2. Pagamento de despesas anteriores ao empenhamento, no valor de R$ 160.035,00, parte integrante do valor apontado no item 3.2.3, contrariando o estabelecido pelo art. 43, VI, do Decreto (estadual) n. 1.291/08, bem como a “cláusula sétima”, inciso VIII, do Contrato de Apoio Financeiro n. 11453/2010-7 (item 2.3.2 do Relatório DCE);6.2.1.3.3. Falta de demonstração de todas as receitas obtidas por patrocinadores, apoiadores, venda de stands, bem como demonstração de que foram utilizados para a realização do evento, contrariando o art. 70, XIII, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.3.3.1 do Relatório DCE);6.2.1.3.4. Ausência da celebração de contrato com os diversos prestadores de serviço destinados ao evento, contrariando o estabelecido pelo art. 70, IX, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.3.4 do Relatório DCE);6.2.1.3.5. Pagamento indevido de multas e juros relativos a tributos recolhidos em atraso no valor de R$ 566,66, contrariando o que determina o art. 43, III, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.3.5 do Relatório DCE);6.2.1.3.6. Ausência de devolução dos valores não utilizados no projeto na importância de R$ 2.176,25, contrariando o estabelecido pelos arts. 68 e 70, VI, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 e 44, VI, da Resolução n. TC-16/94 (item 2.3.6 do Relatório DCE). 6.2.1.4. Responsabilidade solidária da RBS – ZERO HORA EDITORA JORNALÍSTICA S/A (DIÁRIO CATARINENSE), em face da proposição de projeto por meio de interpostas entidades sem fins lucrativos e recebimento de recursos públicos com vistas à realização de eventos de seu interesse particular, contrariando o estabelecido nos arts. 1º, §1º, I, “b”, e IV, e 42, XIX, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 e 2º, §2º, da Lei n. 13.336/05, além de, como realizadora do projeto, promover sua própria contratação para a divulgação do evento, no montante de R$ 142.000,00 (itens 2.1, 2.1.9 e 2.3.1 do Relatório DCE).6.3. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do art. 15, I, da Lei Complementar (estadual) n. 202/00, dos Srs. CÉSAR SOUZA JÚNIOR - ex-Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, CPF n. 028.251.449-08, e EUGÊNIO DAVID CORDEIRO NETO - Presidente do Florianópolis Convention & Visitors Bureau, CPF n. 017.306.929-07, do FLORIANÓPOLIS E REGIÃO CONVENTION & VISITORS BUREAU, CNPJ n. 06.241.342/0001-80, e da RBS – ZERO HORA EDITORA JORNALÍSTICA S/A (DIÁRIO CATARINENSE), já qualificada, por irregularidades verificadas nas presentes contas, no que se refere ao projeto Donna Fashion DC Iguatemi, no montante de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais):6.3.1. Determinar a CITAÇÃO dos Responsáveis nominados no item 6.3 retroexposto, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar n. 202/00, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, apresentarem alegações de defesa acerca das seguintes irregularidades, passíveis de imputação de débito e/ou aplicação de multa prevista nos arts. 68 a 70 da Lei Complementar n. 202/2000:6.3.1.1. Responsabilidade solidária do Sr. CÉSAR SOUZA JÚNIOR, devido às seguintes irregularidades:6.3.1.1.1. Concessão de incentivo pelo SEITEC sem a comprovação da adequação do projeto ao Plano Estadual da Cultura, do Turismo e do Desporto do Estado de Santa Catarina – PDIL -, em afronta ao art. 6º da Lei (estadual) n. 13.792/06 e ao Decreto (estadual) n. 2.080/09,

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especialmente seu art. 9º, caput e parágrafo único (item 2.1.1 do Relatório DCE);6.3.1.1.2. Aprovação de projeto estando ausente o parecer técnico e orçamentário, contrariando o art. 37, caput, da Constituição Federal, a Lei (federal) n. 9.784/99, arts. 2º, caput, 47 e 50, VII e §§ 1º e 3º, e 11, I, e 36, §3º, do Decreto n. 1.291/08 (item 2.1.2 do Relatório DCE);6.3.1.1.3. Aprovação de projeto sem manifestação do Conselho Estadual de Turismo, em afronta ao previsto no §1º do art. 9º e nos arts. 10, §2º, e 19, caput e parágrafo único, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.3 do Relatório DCE);6.3.1.1.4. Ausência de fundamentação na decisão tomada pelo Comitê Gestor, contrariando os arts. 2º e 50 da Lei (federal) n. 9.784/99 e 16 da Constituição do Estado de Santa Catarina (item 2.1.4 do Relatório DCE);6.3.1.1.5. Aprovação de projeto apesar da ausência dos requisitos legais, contrariando o estabelecido pelos arts. 9º, §1º, e 10 do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.5 do Relatório DCE);6.3.1.1.6. Ausência de documentos legalmente exigidos para liberação de recursos, contrariando o que de determina o item 14 do Anexo V do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.6 do Relatório DCE);6.3.1.1.7. Aprovação de projeto sem interesse público e cujo proponente é pessoa jurídica sem fins lucrativos, mas o autor e executor do projeto é pessoa jurídica com finalidade lucrativa, em desobediência aos princípios dispostos no art. 37 da Constituição Federal e ao da supremacia do interesse público e contrariando o estabelecido pelos arts. 2º, §2º, da Lei (estadual) n. 13.336/05 e 1º, §1º, 42, XIX, e 70 do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.9 do Relatório DCE).6.3.1.2. Responsabilidade solidária do Sr. EUGÊNIO DAVID CORDEIRO NETO e do FLORIANÓPOLIS E REGIÃO CONVENTION & VISISTORS BUREAU, em razão das seguintes restrições:6.3.1.2.1. Apresentação de projeto por entidade sem capacidade técnica para realizar o evento, servindo apenas de repassadora de recursos a empresa com fins lucrativos, contrariando os arts. 2º, §2º, da Lei (estadual) n. 13.336/05 e 1º, §1º, I, “b”, 42, XIX, e 70, XII, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.3.1 do Relatório DCE);6.3.1.2.2. Falta de demonstração de todas as receitas obtidas por patrocinadores, apoiadores, venda de stands, bem como demonstração de que foram utilizados para a realização do evento, contrariando o art. 70, XIII, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.3.3.2 do Relatório DCE).6.3.1.3. Responsabilidade solidária da RBS – ZERO HORA EDITORA JORNALÍSTICA S/A (DIÁRIO CATARINENSE), pela proposição de projeto por meio de interpostas entidades sem fins lucrativos e recebimento de recursos públicos com vistas à realização de eventos de seu interesse particular, contrariando o estabelecido nos arts. 1º, §1º, I, “b”, e IV, e 42, XIX, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 e 2º, §2º, da Lei n. 13.336/05, além de, como realizadora do projeto, promover sua própria contratação para a divulgação do evento, no montante de R$ 60.000,00 (itens 2.1, 2.1.9 e 2.3.1 do Relatório DCE).6.4. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do art. 15, I, da Lei Complementar (estadual) n. 202/00, dos Srs. CÉSAR SOUZA JÚNIOR – já qualificado, e CIMÉLIO MARCOS PEREIRA – Presidente da Federação de Conventions & Visitors Bureaux de Santa Catarina, CPF n. 498.477.599-87, da FEDERAÇÃO CATARINENSE CONVENTIONS & VISITORS BUREAUX, CNPJ n. 07.101.530/0001-75, e da RBS – ZERO HORA EDITORA JORNALÍSTICA S/A (DIÁRIO CATARINENSE), já qualificada, por irregularidades verificadas nas presentes contas, no que refere ao projeto Donna Fashion DC 2011, no montante de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais):6.4.1. Determinar a CITAÇÃO dos Responsáveis nominados no item 6.4 retroexposto, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar n. 202/00, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, apresentarem alegações de defesa acerca das seguintes irregularidades, passíveis de imputação de débito e/ou aplicação de multa prevista nos arts. 68 a 70 da Lei Complementar n. 202/2000:6.4.1.1. Responsabilidade solidária do Sr. CÉSAR SOUZA JÚNIOR, pelas seguintes irregularidades:6.4.1.1.1. Concessão de incentivo pelo SEITEC sem a comprovação da adequação do projeto ao Plano Estadual da Cultura, do Turismo e

do Desporto do Estado de Santa Catarina – PDIL -, em afronta ao art. 6º da Lei (estadual) n. 13.792/06 e ao Decreto (estadual) n. 2.080/09, especialmente seu art. 9º, caput e parágrafo único (item 2.1.1 do Relatório DCE);6.4.1.1.2. Aprovação de projeto estando ausente o parecer técnico e orçamentário, contrariando o art. 37, caput, da Constituição Federal, a Lei (federal) n. 9.784/99, arts. 2º, caput, 47 e 50, VII e §§ 1º e 3º, e os arts. 11, I, e 36, §3º, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.2 do Relatório DCE);6.4.1.1.3. Aprovação de projeto sem manifestação do Conselho Estadual de Turismo, em afronta ao previsto no §1º do art. 9º e aos arts. 10, §2º, e 19, caput e parágrafo único, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.3 do Relatório DCE);6.4.1.1.4. Ausência de fundamentação na decisão tomada pelo Comitê Gestor, contrariando os arts. 2º e 50 da Lei (federal) n. 9.784/99 e 16 da Constituição do Estado de Santa Catarina (item 2.1.4 do Relatório DCE);6.4.1.1.5. Aprovação de projeto apesar da ausência dos requisitos legais, contrariando o estabelecido pelos arts. 9º, §1º, e 10 do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.5 do Relatório DCE);6.4.1.1.6. Ausência de documentos legalmente exigidos para liberação de recursos, contrariando o que de determina o item 14 do Anexo V do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.6 do Relatório DCE);6.4.1.1.7. Aprovação de projeto sem interesse público e cujo proponente é pessoa jurídica sem fins lucrativos, mas o autor e executor do projeto é pessoa jurídica com finalidade lucrativa, em desobediência aos princípios dispostos no art. 37 da Constituição Federal e ao da supremacia do interesse público e contrariando o estabelecido pelos arts. 2º, §2º, da Lei (estadual) n. 13.336/05 e 1º, §1º, 42, XIX, e 70 do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.9 do Relatório DCE).6.4.1.2. Responsabilidade solidária do Sr. CIMÉLIO MARCOS PEREIRA e da FEDERAÇÃO DE CONVENTIONS & VISITORS BUREAUX DE SANTA CATARINA, devido às seguintes irregularidades:6.4.1.2.1. Apresentação de projeto por entidade sem capacidade técnica para realizar o evento, servindo apenas de repassadora de recursos a empresa com fins lucrativos, contrariando os arts. 2º, §2º, da Lei (estadual) n. 13.336/05 e 1º, §1º, I, “b”, 42, XIX, e 70, XII, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.3.1 do Relatório DCE);6.4.1.2.2. Falta de demonstração de todas as receitas obtidas por patrocinadores, apoiadores e venda de stands, bem como demonstração de que foram utilizados para a realização do evento, contrariando o art. 70, XIII, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.3.3.3 do Relatório DCE).6.4.1.3. Responsabilidade solidária da RBS – ZERO HORA EDITORA JORNALÍSTICA S/A (DIÁRIO CATARINENSE), pela proposição de projeto por meio de interpostas entidades sem fins lucrativos e recebimento de recursos públicos com vistas à realização de eventos de seu interesse particular, contrariando o estabelecido no art. 1º, §1º, I, “b”, e IV, do Decreto (estadual) n. 1.291/08, e em burla ao estabelecido nos arts. 2º, §2º, da Lei (estadual) n. 13.336/05 e 42, XIX , do Decreto (estadual) n. 1.291/08, além de, como realizadora do projeto, promover sua própria contratação para a divulgação do evento, no montante de R$ 88.200,00 (itens 2.1, 2.1.9 e 2.3.1 do Relatório DCE).6.5. Definir a RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL, nos termos do art. 15, I, da Lei Complementar (estadual) n. 202/00, dos Srs. VALDIR RUBENS WALENDOWSKY, CÉSAR SOUZA JÚNIOR, SALÉZIO COSTA e EUGÊNIO DAVID CORDEIRO NETO – já qualificados, por irregularidades verificadas nas presentes contas:6.5.1. Determinar a CITAÇÃO dos Responsáveis nominados no item 6.5 acima, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar n. 202/00, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, apresentarem alegações de defesa acerca das seguintes irregularidades, ensejadoras de aplicação de multa prevista nos arts. 69 ou 70 da Lei Complementar n. 202/2000:6.5.1.1. do Sr. VALDIR RUBENS WALENDOWSKI, quanto às seguintes restrições:6.5.1.1.1.   Aprovação, como membro do Comitê, do projeto PTEC 4637/119 – Donna Fashion DC Iguatemi, apesar da ausência dos requisitos legais, contrariando o estabelecido pelos arts. 9º, §1º, e 10 do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.5 do Relatório DCE);

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6.5.1.1.2. Aprovação, como membro do Comitê, do projeto PTEC 4718/119 – Donna Fashion DC 2011, apesar da ausência dos requisitos legais, contrariando o estabelecido pelos arts. 9º, §1º, e 10 do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.1.5 do Relatório DCE).6.5.1.2.  do Sr. CÉSAR SOUZA JÚNIOR, pelo descumprimento de determinação normativa, presente no §1º do art. 69 do Decreto (estadual) n. 1.291/08, concedendo, de forma irregular, prorrogação de prazo para a apresentação da prestação de contas de recursos repassados ao Donna Fashion DC 2011, apresentado pela Federação dos Conventions & Visitors Bureaux (item 2.3.8 do Relatório DCE).6.5.1.3. do Sr. SALÉZIO COSTA, em razão da apresentação da prestação de contas do projeto Donna Fashion DC e Feira do Livro após o término do prazo regulamentar, em desacordo com o que determina o art. 69, I, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008 (item 2.3.8 do Relatório DCE).6.5.1.4. do Sr. EUGÊNIO DAVID CORDEIRO NETO, em face da apresentação da prestação de contas do projeto Donna Fashion DC 2011 após o término do prazo regulamentar, em desacordo com o que determina o art. 69, I, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008 (item 2.3.8 do Relatório DCE).6.6. Dar ciência desta Decisão do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório de Instrução DCE/CORA/Div.3 n. 00208/2014, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, à Sra. Juliana Padrão Serra de Araújo - Promotora de Justiça da 27ª Promotoria de Justiça da Capital/Defesa da Moralidade Administrativa, e a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte.7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal (Relator), Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem9.2. Conselheiro que alegou impedimento: Cesar Filomeno Fontes10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteHERNEUS DE NADALRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Fundos

1. Processo n.: REC-15/005524262. Assunto: Recurso de Reconsideração contra decisão exarada no Processo n. PCR-11/00463230 - Prestação de Contas de Recursos Antecipados ref. à NE n. 80, de 13/04/2006, no valor de R$ 10.000,00, recursos repassados a Associação dos Servidores Municipais de Irani3. Interessado(a): Gilmar Knaesel 4. Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0098/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração, nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 523/2015, exarado na Sessão Ordinária de 05/08/2015, nos autos do Processo n. PCR-1100463230, e, no mérito, dar-lhe provimento para:6.1.1. cancelar a multa de R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), constante do item 6.4.1, da decisão recorrida;6.1.2. ratificar os demais termos da deliberação recorrida.

6.2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Interessado nominado o item 3 desta deliberação e ao Fundo Estadual de Incentivo a Cultural - FUNCULTURAL.7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem (Relator)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteLUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Empresas Estatais

1. Processo n.: TCE 08/00437390 2. Assunto: Tomada de Contas Especial - Conversão do Processo n. REP08/00437390 - Representação do Poder Judiciário - Peças de Reclamatória Trabalhista - averiguação de irregularidades sobre contratação temporária - Período de 16/05/2002 a 02/11/2005 3. Interessado(a): Justiça do Trabalho - 1ª Vara do Trabalho de BlumenauResponsável: Eduardo Pinho Moreira 4. Unidade Gestora: Celesc Distribuição S.A.5. Unidade Técnica: DCE6. Decisão n.: 0080/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 da Constituição do Estado e no art. 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Conhecer do Relatório DCE n. 0074/2015, a fim de considerar atendida a determinação constante do item 6.2 do Acórdão n. 0857/2014, proferida nestes autos de Tomada de Contas Especial, e determinar o arquivamento do presente processo.6.2. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório DCE n. 0074/2015, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação, à 1ª Vara do Trabalho de Blumenau e à Celesc Distribuição S.A.7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal, Julio Garcia (Relator) e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteJULIO GARCIARelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: REP-13/001057012. Assunto: Representação do Poder Judiciário - Peças de Ações Trabalhistas com informe de aporte ilegal de recursos em favor da entidade DATUSPREV3. Interessado(a): Marcel Luciano Higuchi Viegas dos SantosResponsável: João Rufino de Sales4. Unidade Gestora: Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina S.A. - CIASC5. Unidade Técnica: DCE6. Decisão n.: 0077/2016

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O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Conhecer da Representação encaminhada pelo Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Florianópolis e considerar preclusa a matéria, pois já foi objeto de análise por este Tribunal de Contas nos Processos ns. RLA-0022607/75 e BLA-0130407/86, que embora tenha considerado irregular o convênio firmado pelo CIASC com o DATUSPREV, não houve determinação para devolução aos cofres da estatal dos valores repassados e nem aplicação de multa aos gestores responsáveis.6.2. Determinar ao Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina S.A. – CIASC -, na pessoa do atual Diretor-Presidente, Roberto Rogério do Amaral, ou quem vir a substituí-lo, que:6.2.1. envide esforços, seja editando normas e/ou adotando as medidas cabíveis, para evitar a celebração de convênios que tragam prejuízos ao CIASC como o constatado no Relatório DCE/CEST n. 00895/2015;6.2.2. efetue maior controle dos recursos repassados aos DATUSPREV, exigindo, se for o caso, prestações periódicas da destinação dos valores, uma vez que se trata de dinheiro público;6.2.3. elabore manuais com o objetivo de instruir seus colaboradores para que efetuem maior controle sobre o valor dos repasses que devem ser efetuados mensalmente ao DATUSPREV;6.2.4. observe os mandamentos legais e regulamentares, inclusive os emanados pela Secretaria de Previdência Complementar, referente aos repasses e controle na administração dos referidos recursos.6.3. Dar conhecimento desta Decisão ao Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Florianópolis e ao Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina S.A. - CIASC.7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem (Relator)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteLUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: REC 15/00579979 2. Assunto: Recurso de Embargos de Declaração contra o Acórdão exarado no Processo n. REC-14/00107854 - Recurso de Reconsideração contra o Acórdão prolatado no Processo n. PCA-09/00260718 - Prestação de Contas Anual de Unidade gestora referente ao exercício de 2008 3. Interessado(a): Carlos Romeu Gomes Paes LemeProcuradores constituídos nos autos: Patrícia Scalco e outros4. Unidade Gestora: Companhia de Gás de Santa Catarina - SCGÁS5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0097/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer dos presentes Embargos de Declaração nos termos do art. 78 da Lei Complementar n. 202/2000, contra o Acórdão n. 0636/2015, de 16/09/2015, exarado no Processo n. REC-14/00107854, e, no mérito, negar-lhe provimento, ratificando na íntegra a decisão recorrida.6.2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Parecer DRR n. 684/2015, ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação, aos procuradores constituídos nos autos e à Companhia de Gás de Santa Catarina - SCGÁS.

7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus de Nadal (Relator), Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteHERNEUS DE NADALRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: REC-15/001257812. Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. RLI-14/00218419 - Inspeção Ordinária para verificação da remessa de informações junto ao sistema e-Sfinge pertinentes ao exercício de 20133. Interessado(a): Luís Rogério Pupo Gonçalves4. Unidade Gestora: SCPar Porto de Imbituba S/A5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0094/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reexame, nos termos do art. 80 da Lei Complementar n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 0065/2015, exarado na Sessão Ordinária de 04/03/2015, nos autos do Processo n. RLI-14/00218419, para, no mérito, negar-lhe provimento, ratificando na íntegra a deliberação recorrida.6.2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Sr. Luís Rogério Pupo Gonçalves - Diretor-Presidente da SCPar Porto de Imbituba S/A.7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Administração Pública MunicipalBalneário Arroio do Silva

1. Processo n.: SLC 07/00546146 2. Assunto: Solicitação de Licitações, Contratos, Convênios e Atos Jurídicos Análogos referente à Concorrência n. 001/2003 (Objeto: Concessão do Serviço Público de Captação e Estação de Tratamento de Água – ETA, pelo prazo de 20 anos) e Contrato de Concessão s/n./2004, e 1º e 2º Termos Aditivos 3. Responsável: Paulo Pedroso Vitor4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Balneário Arroio do Silva5. Unidade Técnica: DLC6. Acórdão n.: 0099/2016VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à solicitação de licitações, contratos, convênios e atos jurídicos análogos, com

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abrangência à Concorrência n. 001/2003, formalizado pela Prefeitura Municipal de Balneário Arroio do Silva.Considerando que foi assinado prazo ao Responsável, devidamente notificado, conforme consta na f. 218 dos presentes autos; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer dos Relatórios de Instrução n. DLC-104/2015 e de Instrução Despacho n. DLC-637/2015, para considerar irregular a ausência de justificativa para alteração contratual e elaboração de termo aditivo fora do prazo, contrariando o art. 65 da Lei n. 8.666/93 (item 2.2.4 desta Proposta de voto) e a ausência de publicação do contrato de Concessão s/n./2004, e do 1º e 2º Termo Aditivo, contrariando o art. 61, parágrafo único, da Lei n. 8.666/93 (item 2.3.1 desta Proposta de voto).6.2. Aplicar ao Sr. Paulo Pedroso Vitor - ex-Prefeito Municipal de Balneário Arroio do Silva, CPF n. 082.631.919-04, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno, as multas abaixo relacionadas, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000:6.2.1. R$ 1.420,65 (mil, quatrocentos e vinte reais e sessenta e cinco centavos), em face da ausência de justificativa para a prorrogação do prazo do início do processo de implantação do sistema por meio do 1º Termo Aditivo, firmado em 03/06/2004, contrariando o art. 65 da Lei n. 8.666/93 (item 2.2.4 do Voto do Relator);6.2.2. R$ 1.420,65 (mil, quatrocentos e vinte reais e sessenta e cinco centavos), em face da ausência de publicação do 1º e 2º Termo Aditivo ao contrato de concessão, firmados em 03/06/2004, visando, respectivamente, a prorrogação do prazo do início do processo de implantação do sistema e a obrigação da Concessionária em prestar contas por meio de balancetes mensais e de publicar mensalmente o balancete simplificado da movimentação contábil e financeira, além de dispor sobre as causas de extinção da concessão, contrariando o art. 61, parágrafo único, da Lei n. 8.666/93 (item 2.3.1 do Voto do Relator).6.3. Recomendar à Prefeitura Municipal de Balneário Arroio do Silva, que:6.3.1. Ao lançar editais visando a concessão ou a permissão de serviços públicos, se atente ao disposto no art. 18, VIII, da Lei n. 8.987/95, que exige a inserção, no edital, dos critérios de reajuste e revisão da tarifa (item 2.1.1 do Voto do Relator);6.3.2. Proceda a alteração da redação dos arts. 49 a 51 do regulamento de concessão e a tabela de serviços e penalidades, para adequá-los à previsão do art. 7º, IV, da Constituição e a nova tabela de serviços e penalidades da AGESAN (item 2.1.5 do Voto do Relator);6.3.3. Adote providências visando sanar a ausência de cláusula contratual estabelecendo os critérios e condições no caso de tarifa social, de acordo com o art. 41, “d”, item 1, do Regulamento c/c art. 23, IV, da Lei n. 8.987/95 c/c arts. 2º, VI e 40, § 3º, da Lei n. 11.445/ 2007 e 3º da Resolução AGESAN n. 029, de 30 de junho de 2014.6.4. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório de Instrução DLC n. 104/2015, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação, ao Sr. Evandro Scaini - Prefeito Municipal de Balneário Arroio do Silva, à Procuradoria e ao Órgão Central Controle Interno daquele Município.7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal (Relator), Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteHERNEUS DE NADALRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI

Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Balneário Camboriú

1. Processo n.: REP-15/005232482. Assunto: Representação (art. 113, §1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades no edital da Concorrência Pública n. 184/2015 (Objeto: Obras de terraplanagem, drenagem, pavimentação, sinalização, obras complementares e de contenção no Centro de Eventos)3. Responsável: Edson Renato Dias4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú5. Unidade Técnica: DLC6. Decisão n.: 0074/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Indeferir o pedido de cautelar pleiteado, tendo em vista não preencher os pressupostos do art. 114-A do Regimento Interno desta Casa.6.2. Conhecer da Representação formulada nos termos do art. 113, §1°, da Lei (federal) n. 8.666/93, para, no mérito, considerá-la improcedente, tendo em vista que, nos moldes do parecer técnico acostado aos autos (Relatório de Instrução DLC n. 551/2015), as irregularidades elencadas pela Representante não restringiram o caráter competitivo do certame.6.3. Recomendar à Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú que, nos futuros procedimentos licitatórios relativos a obras e serviços de engenharia:6.3.1. faça constar as devidas justificativas técnicas para a escolha dos itens de qualificação técnico-operacional e técnico-profissional exigidos, demonstrando a adequação e pertinência de tais exigências em relação ao objeto licitado, nos termos do art. 30 da Lei (federal) n. 8.666/93;6.3.2. abstenha-se de exigir, injustificadamente, para qualificação técnico-profissional, quantidades mínimas ou prazos máximos, restringindo-se às parcelas que sejam, cumulativamente, de maior relevância e valor significativo, demonstrando tecnicamente que os parâmetros fixados são adequados, necessários, suficientes e pertinentes ao objeto licitado, nos termos do art. 30, §1º, I, da Lei (federal) n. 8.666/1993;6.3.3. não exija valor de garantia de proposta superior a 1% do valor estimado da contratação, nos termos do que dispõe o art. 31, III, da Lei (federal) n. 8.666/93.6.4. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório de Instrução DLC n. 551/2015 e do Parecer MPjTC n. 37964/2015, à Representante, à Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, à assessoria jurídica daquela unidade gestora e ao controle interno do Município de Balneário Camboriú.7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Cesar Filomeno Fontes, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem9.2. Conselheiro que alegou impedimento: Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Canelinha

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1. Processo n.: PCP-13/003450952. Assunto: Pedido de Reapreciação do Parecer Prévio - Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20123. Interessado: Antônio da Silva 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Canelinha5. Unidade Técnica: DMU6. Decisão n.: 0072/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição Estadual e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Conhecer do Pedido de Reapreciação, nos termos dos arts. 55 da Lei Complementar n. 202/00 e 93, I, do Regimento Interno, interposto contra o Parecer Prévio n.0090/2013, exarado na Sessão Extraordinária de 10/12/2013, e, no mérito, dar-lhe provimento, para modificar o item 6.1 do Parecer Prévio que passa a ter a seguinte redação:"6.1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Canelinha a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2012 daquele Município, com a seguinte ressalva: 6.1.1. Obrigações de despesas liquidadas até 31 de dezembro de 2012 contraídas pelo Poder Executivo sem a correspondente disponibilidade de caixa de RECURSOS VINCULADOS para o pagamento das obrigações, deixando a descoberto DESPESAS VINCULADAS, no montante de R$ 780.469,71, parcialmente absorvido pela disponibilidade líquida de caixa de RECURSOS ORDINÁRIOS, no montante de R$ 333.771,97, evidenciando o descumprimento do artigo 42 da Lei Complementar nº 101/2000 (item 1.2.1.1 e Capítulo 8, do Relatório DMU)."6.2. Cancelar a determinação constante do item 6.6 do Parecer Prévio n. 0090/2013, em razão da sugestão de aprovação das presentes contas anuais.6.3. Dar ciência desta Decisão, do Parecer e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório DMU n. 682/2015, ao Sr. Antônio da Silva - Prefeito Municipal de Canelinha e ao Poder Legislativo daquele Município.7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, Julio Garcia (Relator) e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteJULIO GARCIARelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Capivari de Baixo

Processo n.: REP 16/00166145Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Capivari de BaixoResponsável: Sr. Moacir Rabelo da Silva (Prefeito Municipal)Assunto: Supostas irregularidades na Tomada de Preços n. 01/2016/PMCBDespacho N. GASNI 008/2016Tratam os autos de expediente encaminhado a esta Corte de Contas por Maciel Auditores Independentes S/S, através de seu representante jurídico, Sr. Roger Maciel de Oliveira, e dos advogados constituídos nos autos (fl. 14), Srs. Luis Felipe Barros e Rafael Paim Broglio Zuanazzi.O Representante informa a ocorrência de supostas irregularidades no edital e no decorrer do julgamento da habilitação relativa à Tomada de Preços n. 01/2016/PMCB, cujo objeto é a contratação de serviços de técnicos especializados em contabilidade pública e auditoria independente, no valor previsto de R$129.600,00.Foram habilitadas no certame as empresas Maciel Auditores S/S e Nogueira Assessoria Contábil. Em face do descumprimento dos itens 4.2.3.1, 4.2.4.1 e 4.2.1.3 do edital, o Representante interpôs recurso perante a comissão de licitação, o qual foi considerado improcedente. Em 08/04/2016 foram abertos os envelopes com as propostas de

preços, tendo sagrado-se vencedora do certame a empresa Nogueira Assessoria Contábil.Na representação encaminhada a este Tribunal em 12/04/2016, o Representante requer a concessão de medida liminar suspendendo todo e qualquer ato do Poder Público relativo à mencionada tomada de preços e o reconhecimento, em caráter definitivo, da ilegalidade ocorrida no curso do certame com a inabilitação da empresa Nogueira Assessoria Contábil S/S ou, em caráter alternativo, com a sua anulação, em face das seguintes irregularidades:a) A comissão de licitação aceitou a apresentação de balanço patrimonial sem notas explicativas, contrariando o item 4.2.4.1 do edital e o artigo 31 da Lei n. 8.666/93, além da NBC TG 1000 (item 3.14, f), editada pelo Conselho Federal de Contabilidade;b) Não foi apresentado diploma ou outro documento que comprovasse a presença de profissional (quadro permanente) graduado em curso superior de contabilidade com registro no respectivo conselho regional de classe e prática profissional de no mínimo 3 anos, em atividade que o qualifique para os serviços requeridos, em desacordo com o item, 4.2.3.1 do edital;c) Não foi apresentado cálculo acerca da situação financeira, conforme exigem o item 4.2.4.1.2 do edital e o artigo 31, I da Lei n. 8.666/93;d) Foi admitida a apresentação de atestado de capacidade técnica que não estava registrado no Conselho Regional de Contabilidade, em desacordo com o artigo 30, §1º da Lei n. 8.666/93 e com o item 4.3.2 do edital.Ao examinar os autos, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC) manifestou-se por conhecer da Representação; por não conceder a cautelar de suspensão do certame, tendo em vista o não atendimento dos requisitos do periculum in mora e do fumus boni iuris; e por determinar a audiência dos Responsáveis, nos seguintes termos:3.1. Conhecer da Representação formulada pelo Sr. Roger Maciel de Oliveira – Sócio diretor da empresa MACIEL Auditores S/S, nos termos do art. 113, §1°, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993. 3.2. Não conceder a cautelar para suspensão do certame, tendo em vista o não atendimento dos requisitos do periculum in mora e do fumus boni iuris, conforme instruído no item 2.3 do presente Relatório. 3.3. Determinar a audiência dos responsáveis abaixo nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 15, I da Instrução Normativa nº TC-21/2015, apresentar alegações de defesa acerca das irregularidades apuradas na Tomada de Preços nº 01/2016/PMCB da Prefeitura Municipal de Capivari de Baixo: 3.3.1. À Comissão de Licitação constituída pela Sra. Aline Mota Barbosa Pinter como Presidente, pela Sra. Giovana Mendes de Souza, pelo Sr. Álvaro de Oliveira Souza e pelo Sr. Murilo de Jesus Martins como membros da Comissão, com endereço profissional à Rua Ernani Cotrin, 187, Centro - Capivari de Baixo/SC, para os seguintes itens: 3.3.1.1. Habilitação da empresa Nogueira Assessoria Contábil Ltda. na Tomada de Preços nº 01/2016/PMCB sem comprovar o atendimento integral do disposto no item 4.2.3.1 do Edital, qual seja, o curso Superior de contabilidade e a prática profissional, de no mínimo, 3 (três) anos, em atividade que a qualifique para os serviços requeridos (item 2.2.2 do presente Relatório); e 3.3.1.2. Habilitação da empresa Nogueira Assessoria Contábil Ltda. na Tomada de Preços nº 01/2016/PMCB sem a comprovação da qualificação econômico-financeira prevista no item 4.2.4.1.2 do Edital (índice igual ou superior a 01 (um), de liquidez Geral, de solvência geral e de liquidez corrente) (item 2.2.3 do presente Relatório); e 3.3.2. Ao Sr. Moacir Rabelo da Silva – Prefeito e ao Sr. Adam Dutra Machado – Secretário de Saúde - subscritores do Edital do TP – 01/2016/PMCB, com endereço profissional à Rua Ernani Cotrin, 187, Centro, Capivari de Baixo/SC, para o seguinte item: 3.3.2.1. Ausência da exigência no Edital da Tomada de Preços nº 01/2016/PMCB do registro na entidade pertinente dos atestados para a comprovação de qualificação técnica, contrariando o disposto no §1º do artigo 30 da Lei Federal nº 8.666/93 (item 2.2.4 do presente Relatório). 3.4. Dar ciência do Relatório, ao Sr. Roger Maciel de Oliveira e ao Dr. Eliezer Brigido José Júnior.

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Vindo os autos à apreciação desta Relatora, verifico que foram preenchidos todos os pressupostos de admissibilidade como Representação, os quais foram estabelecidos no artigo 66 da Lei Complementar n. 202/00 e no artigo 113, § 1º da Lei n° 8.666/93.No presente caso, constato que os fatos apontados pelo Representante demonstram a existência de falhas no edital e de indícios de que houve favorecimento à empresa vencedora da licitação, a qual teria sido habilitada indevidamente pela Prefeitura Municipal, que estaria buscando recontratar a mesma empresa que já lhe prestava os serviços há alguns anos. Em sua manifestação, a DLC considerou a possibilidade de ocorrência de algumas irregularidades e propôs a realização de audiência para a sua apuração, porém entendeu que não foi demonstrada ilegalidade que possa restringir a competitividade do certame, que configure ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes ou ainda a existência de fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros. A Diretoria Técnica considerou ainda que o periculum in mora não se materializou, pois a abertura das propostas de preços já ocorreu em 08/04/2016.Entretanto, tendo em vista a própria natureza das irregularidades noticiadas e que estão sendo objeto da proposta de audiência, relativas a falhas no edital da Tomada de Preços n. 001/2016/PMCB e à habilitação da empresa Nogueira Assessoria Contábil S/S sem que tenham sido atendidos itens específicos do edital, considero que existe a possibilidade de que tenha havido favorecimento à empresa vencedora da licitação, configurando-se assim o fumus boni iuris. Destaco que, conforme se verifica no site da Prefeitura Municipal de Capivari de Baixo, a licitação foi homologada em 19/04/2016 e que não há notícias sobre a adjudicação do objeto e a assinatura de contrato. Considerando-se assim o tempo necessário para regular tramitação do processo no âmbito deste Tribunal de Contas e a possibilidade de futura correção do curso da licitação se, ao final, confirmadas as irregularidades, configurado está o periculum in mora, haja vista a demonstração de existência ou da possibilidade de ocorrer um dano ao direito de obter uma tutela eficaz editada pela Corte de Contas no processo de representação.Nesse sentido, defiro o pedido de medida cautelar e a proposta de audiência dos Responsáveis, à qual considero pertinente acrescentar a irregularidade relativa à "ausência da exigência no Edital da Tomada de Preços nº 01/2016/PMCB de notas explicativas relativas ao balanço patrimonial, contrariando o artigo 31 da Lei n. 8.666/93 e o item 3.14, "f", da NBC TG 1000, editada pelo Conselho Federal de Contabilidade", tendo em vista que o procedimento adotado também não está de acordo com a legislação vigente.Diante do exposto, com fundamento no que dispõem os artigos 96 e 102 da Resolução TC-06/2001, alterados pelas Resoluções TC-05/2005 e TC-120/2015, DECIDO:1. CONHECER da presente Representação, que trata de possíveis irregularidades na Tomada de Preços n. 01/2016/PMCB, lançada pela Prefeitura Municipal de Capivari de baixo, cujo objeto é a contratação de serviços de técnicos especializados em contabilidade pública e auditoria independente, por atender às prescrições contidas no art. 66 da Lei Complementar n. 202/00 c/c o art. 102 do Regimento Interno. 2. DETERMINAR CAUTELARMENTE ao Sr. Moacir Rabelo da Silva (Prefeito Municipal) e ao Sr. Adam Dutra Machado (Secretário da Saúde), com base no art. 29 da Instrução Normativa n. TC-0021/2015, referendado pelo art. 114-A da Resolução n. TC-06/2001, a SUSTAÇÃO de qualquer providência destinada à adjudicação do certame e assinatura ou execução do contrato, até manifestação ulterior que revogue a medida ex oficio ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno, devendo a medida ser comprovada a esta Corte de Contas até 5 (cinco) dias, em face das seguintes irregularidades:2.1. Habilitação da empresa Nogueira Assessoria Contábil Ltda. na Tomada de Preços n. 01/2016/PMCB sem comprovar o atendimento integral do disposto no item 4.2.3.1 do Edital, qual seja, o curso Superior de contabilidade e a prática profissional, de no mínimo, 3 (três) anos, em atividade que a qualifique para os serviços requeridos (item 2.2.2 do Relatório DLC); e 2.2. Habilitação da empresa Nogueira Assessoria Contábil Ltda. na Tomada de Preços n. 01/2016/PMCB sem a comprovação da qualificação econômico-financeira prevista no item 4.2.4.1.2 do Edital (índice igual ou superior a 01 (um), de liquidez Geral, de solvência geral e de liquidez corrente) (item 2.2.3 do Relatório DLC); e

2.3. Ausência da exigência no Edital da Tomada de Preços nº 01/2016/PMCB do registro na entidade pertinente dos atestados para a comprovação de qualificação técnica, contrariando o disposto no §1º do artigo 30 da Lei Federal nº 8.666/93 (item 2.2.4 do Relatório DLC); e 2.4. Ausência da exigência no Edital da Tomada de Preços nº 01/2016/PMCB de notas explicativas relativas ao balanço patrimonial, contrariando o artigo 31 da Lei n. 8.666/93 e o item 3.14, "f", da NBC TG 1000, editada pelo Conselho Federal de Contabilidade.3. Determinar a audiência dos responsáveis abaixo nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 15, I da Instrução Normativa nº TC-21/2015, apresentar alegações de defesa acerca das irregularidades apuradas na Tomada de Preços n. 01/2016/PMCB da Prefeitura Municipal de Capivari de Baixo: 3.1. À Comissão de Licitação constituída pela Sra. Aline Mota Barbosa Pinter como Presidente, pela Sra. Giovana Mendes de Souza, pelo Sr. Álvaro de Oliveira Souza e pelo Sr. Murilo de Jesus Martins como membros da Comissão, com endereço profissional à Rua Ernani Cotrin, 187, Centro - Capivari de Baixo/SC, para os seguintes itens: 3.1.1. Habilitação da empresa Nogueira Assessoria Contábil Ltda. na Tomada de Preços nº 01/2016/PMCB sem comprovar o atendimento integral do disposto no item 4.2.3.1 do Edital, qual seja, o curso Superior de contabilidade e a prática profissional, de no mínimo, 3 (três) anos, em atividade que a qualifique para os serviços requeridos (item 2.2.2 do Relatório DLC); e 3.1.2. Habilitação da empresa Nogueira Assessoria Contábil Ltda. na Tomada de Preços nº 01/2016/PMCB sem a comprovação da qualificação econômico-financeira prevista no item 4.2.4.1.2 do Edital (índice igual ou superior a 01 (um), de liquidez Geral, de solvência geral e de liquidez corrente) (item 2.2.3 do Relatório DLC); e 3.2. Ao Sr. Moacir Rabelo da Silva – Prefeito e ao Sr. Adam Dutra Machado – Secretário de Saúde - subscritores do Edital do TP – 01/2016/PMCB, com endereço profissional à Rua Ernani Cotrin, 187, Centro, Capivari de Baixo/SC, para o seguinte item: 3.2.1. Ausência da exigência no Edital da Tomada de Preços nº 01/2016/PMCB do registro na entidade pertinente dos atestados para a comprovação de qualificação técnica, contrariando o disposto no §1º do artigo 30 da Lei Federal nº 8.666/93 (item 2.2.4 do Relatório DLC). 3.2.2. Ausência da exigência no Edital da Tomada de Preços nº 01/2016/PMCB de notas explicativas relativas ao balanço patrimonial, contrariando o artigo 31 da Lei n. 8.666/93 e o item 3.14, "f", da NBC TG 1000, editada pelo Conselho Federal de Contabilidade.4. DAR CIÊNCIA imediata desta decisão à Prefeitura Municipal de Capivari de Baixo, por meio dos Srs. Moacir Rabelo da Silva (Prefeito Municipal) e Adam Dutra Machado (Secretário da Saúde), para que adotem as providências necessárias no âmbito administrativo acerca da determinação constante do item 2 desta decisão, comprovando-as a este Tribunal no prazo de 05 (cinco) dias.5. DAR CIÊNCIA desta decisão também ao Representante e aos advogados constituídos nos autos.6. DETERMINAR À SECRETARIA GERAL (SEG/DICE), nos termos do art. 36, §3º da Resolução n. TC-09/2002, alterado pelo art. 7º da Resolução n. TC-05/2005, que proceda à ciência do presente despacho aos Conselheiros e aos demais Auditores.Florianópolis, 25 de abril de 2016.SABRINA NUNES IOCKENRelatora

Catanduvas

1. Processo n.: PCP-13/004344382. Assunto: Pedido de Reapreciação (da Prefeita) do Parecer Prévio sobre a Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20123. Interessada: Gisa Aparecida Giacomin Procurador constituído nos autos: João Rogério de Andrade4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Catanduvas5. Unidade Técnica: DMU

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6. Decisão n.: 0081/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide:6.1. Conhecer do Pedido de Reapreciação, nos termos do art. 55 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, do Parecer Prévio n. 0287/2014, proferido nos autos do Processo n. PCP-13/00434438, na sessão de 18/12/2013, e, no mérito, dar-lhe provimento, para modificar o item 6.1 da deliberação recorrida, que passa a ter a seguinte redação:"6.1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Catanduvas a Aprovação das contas anuais do exercício de 2012 da Prefeita daquele Município à época, com as seguintes ressalvas: 6.1.1. Obrigações de despesas liquidadas até 31 de dezembro de 2012 contraídas pelo Poder Executivo sem a correspondente disponibilidade de caixa de RECURSOS ORDINÁRIOS e RECURSOS VINCULADOS para o pagamento das obrigações, deixando a descoberto DESPESAS ORDINÁRIAS no montante de R$ 1.170.960,44 e DESPESAS VINCULADAS às Fontes de Recursos (FR 49 - R$ 1.902,77; FR 50 - R$ 14.653,32 e FR 63 - R$ 36.086,76), no montante de R$ 52.642,85, evidenciando o descumprimento do art. 42 da Lei Complementar n. 101/2000 (Capítulo 8 do Relatório DMU n. 4725/2013, item 1.2.1.1); 6.1.2. Déficit de execução orçamentária do Município (Consolidado) da ordem de R$ 1.099.996,95, representando 5,12% da receita arrecadada do Município no exercício em exame, em desacordo com os arts. 48, “b”, da Lei n. 4.320/64 e 1º, §1º, da Lei Complementar n. 101/2000 (LRF), parcialmente absorvido pelo superávit financeiro do exercício anterior - R$ 902.707,03 (itens 3.1 e 1.2.1.2 do Relatório DMU)." 6.2. Manter os demais termos da decisão recorrida.6.3. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, à Sra. Gisa Aparecida Giacomin - Prefeita Municipal de Catanduvas, ao procurador habilitado nos autos, ao Controle Interno do Município de Catanduvas e à Câmara de Vereadores daquele Município.7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, Julio Garcia (Relator) e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteJULIO GARCIARelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC e. e.

ImbitubaProcesso Nº: DEN-15/00308860Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de ImbitubaResponsável: Jaison Cardoso de SouzaInteressado: Sérgio de OliveiraAssunto: Irregularidades concernentes a nomeações para cargos inexistentes, cumuladas com atribuição de gratificações.Decisão Singular: GAC/LEC - 216/2016Despacho Singular(Exame Preliminar de Admissibilidade de Denúncia - arts. 96, 97 e 98 do Regimento Interno do Tribunal de Contas, e art. 35 da Resolução n. TC-09/2002, ambos com redação dada pela Resolução nº TC-0120/2015).Tratam os autos de Denúncia proposta pelo Sr. Sérgio de Oliveira noticiando supostas irregularidades na Prefeitura Municipal de Imbituba concernente à nomeações para cargos inexistentes, cumuladas com atribuições de gratificações. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP - emitiu o Relatório DAP n° 1186/2016, sugerindo o conhecimento da Denúncia com determinação de diligência ao Responsável. Considerando o exposto, e com fulcro nos artigo 65, § 1º, da Lei Orgânica do Tribunal de Contas, e artigos 96, 97 e 98 do Regimento

Interno do Tribunal de Contas, com redação dada pela Resolução nº TC-0120/2015, e o art. 35 da Resolução n. TC-09/2002, também com redação dada pela Resolução nº TC-0120/2015, decido:1. Em preliminar conhecer da Denúncia formulada pelo Sr. Sérgio de Oliveira, atinente a supostas irregularidades relativas à nomeações para cargos inexistentes, cumuladas com gratificações na Prefeitura Municipal de Imbituba, nos termos dos arts. 95 e 96 do Regimento Interno desta Casa (Resolução n° TC-06/2001), com a redação dada pelo art. 5º, da Resolução n° TC-05/2005 c/c artigos 65, § 1º e 66 da Lei Complementar n. 202/2000;2. Promover DILIGÊNCIA, com fulcro no artigo 123, §3º da Resolução nº TC-06/2001, com ofício à Prefeitura Municipal de Imbituba, para que encaminhe documentos e esclarecimentos necessários à instrução dos autos, no prazo de 30 (trinta) dias, conforme segue:2.1 - Tabela informativa, conforme segue abaixo, que demonstre efetivamente o quadro de servidores comissionados ocupantes dos cargos de Gerente do Contencioso Trabalhista e de Gerente do Contencioso Tributário vigente em abril de 2013:Nome do servidor comissionado

Cargo que ocupa

Data da nomeação

Lotação Local de exercício do servidor

2.2 - Composição do Quadro de Pessoal de provimento em comissão dos cargos de Gerente do Contencioso Trabalhista e de Gerente do Contencioso Tributário vigente em abril de 2013, com a quantidade de cargos ocupados e a quantidade de cargos vagos, no seguinte formato:Nome do cargo

Quantitativo de cargos

Número de cargos ocupados

Número de cargos vagos

2.3 - Cópia da Lei de criação dos cargos de Gerente do Contencioso Trabalhista e Gerente do Contencioso Tributário, bem como da normativa que descreve as atribuições dos respectivos cargos; 2.4 - Cópia do ato de nomeação dos servidores ocupantes dos cargos acima referidos; 2.5 - Cópia dos contracheques dos servidores Diego Silveira e Euclides de Oliveira Porto do período de abril de 2013 a dezembro de 2014; 2.6 - Fundamento Legal e requisitos para o pagamento das gratificações percebidas pelos servidores ocupantes dos cargos de Gerente do Contencioso Trabalhista e Gerente do Contencioso Tributário, bem como critérios quanto ao percentual aplicado.3. Determinar à Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP - deste Tribunal que sejam adotadas as demais providências, inclusive diligências, inspeções e auditorias que se fizerem necessárias junto à Prefeitura Municipal de Imbituba com vistas à apuração dos fatos apontados nos presentes autos. 4. Dar ciência deste Despacho aos Conselheiros e Auditores deste Tribunal.Florianópolis, em 25 de abril de 2016.LUIZ EDUARDO CHEREMConselheiro Relator1. Processo n.: DEN-14/001995202. Assunto: Denúncia acerca de supostas irregularidades na nomeação para cargos em comissão caracterizando nepotismo3. Interessado(a): Paulo Theodor Johann Adolf Georges Von Zschock4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Imbituba5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 0075/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Considerar improcedente a presente Denúncia, com fulcro no art. 96, caput e §4º, do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, em face da ausência de qualificação do denunciante.6.2. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório DAP n. 04436/2015, ao Sr. Jaison Cardoso de Souza - Prefeito Municipal de Imbituba e ao Controle Interno daquele Município.6.3. Determinar o arquivamento do Processo.7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum:

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9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Cesar Filomeno Fontes (Relator), Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteCESAR FILOMENO FONTESRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Lebon Régis

1. Processo n.: TCE 09/00489464 2. Assunto: Tomada de Contas Especial - Conversão do Processo n. DEN-09/00489464 - Denúncia acerca de supostas irregularidades na concessão de diárias e na realização de despesas com cursos e despesas superfaturadas com aquisição de notebook e impressoras 3. Responsável: Pedro Adelmir do Prado4. Unidade Gestora: Câmara Municipal de Lebon Régis5. Unidade Técnica: DMU6. Acórdão n.: 0100/2016VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Tomada de Contas Especial que trata de irregularidades na concessão de diárias e na realização de despesas com cursos e despesas superfaturadas com aquisição de notebook e impressoras, praticadas no âmbito da Câmara Municipal de Lebon Régis;Considerando que foi efetuada a citação do Responsável;Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Julgar Irregulares, com imputação de débito, nos termos do art. 18, inciso III, alínea “c”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar n. 202/00, as contas referentes à presente Tomada de Contas Especial, que trata de irregularidades na concessão de diárias e na realização de despesas com cursos e despesas superfaturadas com aquisição de notebook e impressoras, praticadas no âmbito da Câmara Municipal de Lebon Régis.6.2. Condenar o Sr. Pedro Adelmir do Prado - Presidente da Câmara de Vereadores de Lebon Régis em 2007 e 2008, CPF n. 517.975.569-87, ao pagamento das quantias adiante relacionadas, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar, perante este Tribunal, o recolhimento do valor dos débitos aos cofres públicos municipais, atualizados monetariamente e acrescidos dos juros legais (art.s 40 e 44 da Lei Complementar n. 202/00), calculados a partir da data da ocorrência até a data do recolhimento, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, da Lei Complementar n. 202/00):6.2.1. R$ 2.190,00 (dois mil, cento e noventa reais), em razão da ausência de comprovação da realização do deslocamento e/ou participação no evento indicado nas Notas de Empenhos ns. 15, 21, 51, 139, 160 e 196, de 2007, em afronta aos arts. 62, II, da Resolução n. TC-16/94 e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando despesa sem caráter público, em transgressão ao art. 4º c/c o art. 12, §1º, da Lei (federal) 4.320/64 (item 2.2.1.1.1 do Relatório DMU 2150/2015);6.2.2. R$ 10.713,12 (dez mil, setecentos e treze reais e doze centavos), em face da ausência de comprovação da regularidade das despesas em vista da não comprovação dos deslocamentos anunciados nas Notas de Empenho ns. 23, 97, 102, 195, 204, 217, 227, 245, 286, 296, 302, 355, 432, 434, 458, 673, 891, 896, 1134, 1309, 10160, 10195, 10196, 10204, 10217, 10227, 10245, 10286, 10296 e 10302, de 2007, em afronta aos arts. 62, II, da Resolução n. TC-16/94 e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando despesa sem caráter público, em transgressão ao art. 4º c/c o art. 12, §1º, da Lei (federal) 4.320/64 (item 2.2.1.1.2 do Relatório DMU);

6.2.3. R$ 2.290,00 (dois mil, duzentos e noventa reais), devido à ausência de comprovação da realização do deslocamento e/ou participação no evento indicado nas Notas de Empenho ns. 16, 18, 32, 69, 80, 93, 106, 142, 237, 269 e 279, de 2008, em afronta aos arts. 62, II, da Resolução n. TC-16/94 e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando despesa sem caráter público, em transgressão ao art. 4º c/c o art. 12, §1º, da Lei (federal) 4.320/64 (item 2.2.1.2.1 do Relatório DMU);6.2.4. R$ R$ 190,00 (cento e noventa reais), em virtude da ausência de comprovação da realização do deslocamento e/ou participação no evento indicado nas Notas de Empenho ns. 47 e 81, de 2008, em afronta ao art. 68 c/c os arts. 62 e 63, §2º, III, da Lei n. 4.320/64 (item 2.2.1.2.2 do Relatório DMU);6.2.5. R$ 1.100,00 (mil e cem reais), pela ausência de comprovação da realização do deslocamento e/ou participação no evento indicado nas Notas de Empenho ns. 111 e 133, de 2007, em afronta aos arts. 62, II, da Resolução n. TC-16/94 e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando despesa sem caráter público, em transgressão ao art. 4º c/c o art. 12, §1º, da Lei (federal) 4.320/64 (item 2.2.2.1.1 do Relatório DMU);6.2.6. R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), em razão da ausência de comprovação da realização do deslocamento e/ou participação no evento indicado na Nota de Empenho n. 68, de 2007, em afronta aos arts. 2º da Resolução n. 16/2002 do Município de Lebon Régis e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando despesa sem caráter público, em transgressão ao art. 4º c/c o art. 12, §1º, da Lei (federal) 4.320/64 (item 2.2.2.1.1 do Relatório DMU);6.2.7. R$ 2.490,00 (dois mil, quatrocentos e noventa reais), em face da ausência de comprovação da realização do deslocamento e/ou participação no evento indicado nas Notas de Empenho ns. 107, 242, 222 e 257, de 2007, em afronta aos arts. 62, II, da Resolução n. TC-16/94 e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando despesa sem caráter público, em transgressão ao art. 4º c/c o art. 12, §1º, da Lei (federal) 4.320/64 (item 2.2.3.1 do Relatório DMU);6.2.8. R$ 80,00 (oitenta reais), pela ausência de comprovação da realização do deslocamento e/ou participação no evento indicado na Nota de Empenho n. 74, de 2007, em afronta aos arts. 62, II, da Resolução n. TC-16/94 e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando despesa sem caráter público, em transgressão ao art. 4º c/c o art. 12, §1º, da Lei (federal) 4.320/64 (item 2.2.4.1 do Relatório DMU);6.2.9. R$ 380,00 (trezentos e oitenta reais), em razão da ausência de comprovação da realização do deslocamento e/ou participação no evento indicado nas Notas de Empenho ns. 70, de 2007, e 83, de 2008, em afronta aos arts. 62, II, da Resolução n. TC-16/94 e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando despesa sem caráter público, em transgressão ao art. 4º c/c o art. 12, §1º, da Lei (federal) 4.320/64 (item 2.2.4.2 do Relatório DMU);6.2.10. R$ 600,00 (seiscentos reais), em virtude da ausência de comprovação da realização do deslocamento e/ou participação no evento indicado nas Notas de Empenho ns. 44 e 45, de 2007, em afronta aos arts. 62, II, da Resolução n. TC-16/94 e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando despesa sem caráter público, em transgressão ao art. 4º c/c o art. 12, §1º, da Lei (federal) 4.320/64 (item 2.2.5.1 do Relatório DMU);6.2.11. R$ 1.780,00 (mil, setecentos e oitenta reais), em face da ausência de comprovação da realização do deslocamento e/ou participação no evento indicado nas Notas de Empenho ns. 24, 71, 104 e 109, de 2007, em afronta aos arts. 62, II, da Resolução n. TC-16/94 e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando despesa sem caráter público, em transgressão ao art. 4º c/c o art. 12, §1º, da Lei (federal) 4.320/64 (item 2.2.6.1 do Relatório DMU);6.2.12. R$ 2.010,00 (dois mil e dez reais), pela ausência de comprovação da realização do deslocamento e/ou participação no evento indicado nas Notas de Empenho ns. 34, 79, 91, 103, 162, 236 e 249, de 2008, em afronta aos arts. 62, II, da Resolução n. TC-16/94 e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando despesa sem caráter público, em transgressão ao art. 4º c/c o art. 12, §1º, da Lei (federal) 4.320/64 (item 2.2.6.2 do Relatório DMU);6.2.13. R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), em razão da ausência de comprovação da realização do deslocamento e/ou participação no evento indicado na Nota de Empenho n. 104, de 2008, em afronta aos arts. 62, II, da Resolução n. TC-16/94 e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando despesa sem caráter público, em transgressão ao art. 4º c/c o art. 12, §1º, da Lei (federal) 4.320/64 (item 2.2.6.3 do Relatório DMU);

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1930- Quarta-Feira, 27 de abril de 2016

6.2.14. R$ 1.860,00 (mil, oitocentos e sessenta reais), devido à ausência de comprovação da realização do deslocamento e/ou participação no evento indicado nas Notas de Empenho ns. 16, 19, 203, 218 e 253, de 2007, em afronta aos arts. 62, II, da Resolução n. TC-16/94 e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando despesa sem caráter público, em transgressão ao art. 4º c/c o art. 12, §1º, da Lei (federal) 4.320/64 (item 2.2.7.1.1 do Relatório DMU);6.1.15. R$ 5.750,00 (cinco mil, setecentos e cinquenta reais), em face da ausência de comprovação da realização do deslocamento e/ou participação no evento indicado nas Notas de Empenho ns. 25, 48, 49, 54, 92, 94, 116, 130, 142 e 186, 264 e 283, de 2007, em afronta aos arts. 62, II, da Resolução n. TC-16/94 c/c os arts. 2º da Resolução n. 16/2002 da Câmara Municipal de Vereadores do Município de Lebon Régis e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando despesa sem caráter público, em transgressão ao art. 4º c/c o art. 12, §1º, da Lei (federal) 4.320/64 (item 2.2.8.1 do Relatório DMU);6.2.16. R$ 1.580,00 (mil, quinhentos e oitenta reais), pela ausência de comprovação da realização do deslocamento e/ou participação no evento indicado nas Notas de Empenho ns. 20, 124 e 221, de 2007, em afronta aos arts. 62, II, da Resolução n. TC-16/94 e 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando despesa sem caráter público, em transgressão ao art. 4º c/c o art. 12, §1º, da Lei (federal) 4.320/64 (item 2.2.9.1 do Relatório DMU);6.2.17. R$ 1.400,00 (mil e quatrocentos reais), em virtude da ausência de comprovação da realização da despesa indicada na Nota de Empenho n. 143, de 2007, por violação ao disposto no art. 63, §2º, III, da Lei n. 4.320/64 (item 2.2.11.1.1 do Relatório DMU, parte final).6.3. Aplicar ao Sr. Pedro Adelmir do Prado - já qualificado, com fundamento no art. 69 da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 108, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar a este Tribunal o recolhimento das multas ao Tesouro do Estado, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II e 71 da Lei Complementar n. 202/2000:6.3.1. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face da realização de despesas sem prévio empenho, referente às Notas de Empenho ns. 160, 161, 192 e 277, de 2008, em afronta ao art. 60 da Lei n. 4.320/64 (item 2.2.1.2.3 do Relatório DMU);6.3.2. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), pela contratação de cartuchos para impressoras e toners ao custo total de R$ 9.270,00, sem realização de prévia licitação pública, em afronta ao disposto no art. 37, XXI, da Constituição (federal) de 1988 c/c o art. 2º da Lei n. 8.666/93 (item 2.2.11.1.1 do Relatório DMU); 6.3.3. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), devido à contratação de medalhas, quadros, brasão e letreiro ao custo total de R$ 10.339,70, sem realização de prévia licitação pública, em afronta ao disposto no art. 37, XXI da Constituição (federal) de 1988 c/c o art. 2º da Lei n. 8.666/93 (item 2.2.11.2.2 do Relatório DMU).6.4. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DMU 2150/2015, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação e à Câmara Municipal de Lebon Régis.7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal (Relator), Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteHERNEUS DE NADALRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Mirim Doce

1. Processo n.: REP-14/002652552. Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades em despesas à conta do PAIF, PETI e PBF3. Interessado(a)s: Bernardo Peron, Emerita Borghesan, Marco Antônio Semann e Nerci Maciel dos SantosResponsáveis: Cleber Custódio Maciel e Leonor Goetten de Souza4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Mirim Doce5. Unidade Técnica: DMU6. Decisão n.: 0073/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Conhecer da Representação em análise, por preencher os requisitos e formalidades preconizados no art. 65, §1º, c/c 66 da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000.6.2. Considerar procedente a Representação, por considerar que a contratação de servidor público para ministrar aulas de violão para as crianças nos programas (PAIF, PETI, PBF, e crianças e adolescentes na convivência e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários) contraria o art. 9º, III, da Lei n. 8.666/93, bem como, o art. 121, X, do Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Mirim Doce, deixando, contudo, de aplicar sanções no âmbito deste Tribunal, diante das razões expostas no Voto do Relator, destacando-se a adoção de providências administrativas para a correção da irregularidade, inclusive a realização da devolução dos valores, devidamente atualizados, aos cofres municipais (item 2.1 do Relatório DMU e Voto do Relator). 6.3. Recomendar à Prefeitura Municipal de Mirim Doce que observe a legislação aplicável quanto às contratações públicas, evitando com isso a ocorrência de falhas semelhantes a ora denunciada.6.4. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, aos Representantes à Prefeitura Municipal de Mirim Doce. 7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Palhoça

1. Processo n.: REP 14/00373147 2. Assunto: Representação (art. 113, §1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades no Pregão Presencial n. 251/2013 (Objeto: Prestação de serviço de locação de sistema de informações integradas de gestão administrativa)3. Interessado(a): Rafael Antonio Krebs ReginattoResponsável: Camilo Nazareno Pagani Martins4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Palhoça5. Unidade Técnica: DLC6. Decisão n.: 0076/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Julgar parcialmente procedente a Representação apresentada pelo Sr. Rafael Antonio Krebs Reginatto, decorrente de denúncia a Ouvidoria deste Tribunal, com fundamento no art. 36, §2º, "a", da Lei Complementar nº 202/2000, em face da exigência de contratação de dois técnicos residentes no Município de Palhoça, para a realização do serviço de suporte, contida no edital de Pregão Presencial n.

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1930- Quarta-Feira, 27 de abril de 2016

251/2013, por constituir restrição injustificada, em contrariedade aos princípios da competitividade e eficiência, em afronta, assim, ao art. 37, caput e inciso XXI da Constituição Federal e ao art. 30, § 6º, da Lei n. 8.666/93.6.2. Recomendar à Prefeitura Municipal de Palhoça que:6.2.1. adote as providências necessárias no sentido de abster-se de prorrogar o Contrato n. 97/2014, celebrado com a empresa IPM Informática Ltda;6.2.2. na realização de nova licitação para contratação de empresa especializada na prestação de serviço de locação de sistema de informações integradas de gestão administrativa exclua a necessidade da alocação de técnico residente para a realização de serviços de suporte.6.3. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório de Reinstrução DLC n. 405/2015, ao Representante, ao Sr. Camilo Nazareno Pagani Martins - Prefeito Municipal de Palhoça, ao Controle Interno e à assessoria jurídica daquele Município.7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus de Nadal (Relator), Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteHERNEUS DE NADALRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Planalto Alegre

1. Processo n.: REP-12/004324682. Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades no pagamento de horas extras3. Interessados: Carlos Francisco Pereira Duarte, Luci Devilla Santinon, Roberto Carlo Pagliari e Valdenei FerrariniResponsável: Edgar Rohrbeck4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Planalto Alegre5. Unidade Técnica: DAP6. Acórdão n.: 0095/2016VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Representação acerca de irregularidades relacionadas ao pagamento de horas extras na Prefeitura Municipal de Planalto Alegre.Considerando que foi efetuada a audiência do Responsável, conforme consta na f. 2212 dos presentes autos;Considerando que as justificativas e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório DAP n. 7645/2015;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Considerar procedente a Representação formulada em face da Prefeitura Municipal de Planalto Alegre.6.2. Considerar irregular, com fundamento no art. 36, §2º, alínea "a", da Lei Complementar n. 202/2000, o pagamento de adicional de horas extras a servidores da Prefeitura Municipal de Planalto Alegre, em quantidade excessiva e habitual, com ausência de justificativa nas respectivas autorizações, em desacordo com o previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal, no art. 58 da Lei Complementar (municipal) n. 279/2007 e no Prejulgado n. 2101 do TCE-SC.6.3. Aplicar ao Sr. Edgar Rohrbeck - Prefeito Municipal de Planalto Alegre de 1º/01/2009 a 31/12/2012, CPF n. 460.303.529-20, a multa de R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face do pagamento de adicional de horas extras a servidores da Prefeitura Municipal de Planalto Alegre, em quantidade excessiva e habitual, com ausência de justificativa nas respectivas autorizações, em desacordo com o previsto no art. 37, caput, da

Constituição Federal, no art. 58 da Lei Complementar (municipal) n. 279/2007 e no Prejulgado n. 2101 desta Corte, na forma do art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000, e do art. 109, II, do Regimento Interno, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do acórdão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas, para comprovar a este Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, sem o que fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos artigos 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000, pela irregularidade explicitada no item anterior.6.4. Recomendar à Prefeitura Municipal de Planalto Alegre que observe as orientações contidas no Prejulgado n. 2101, a respeito do adicional de horas extras.6.5. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação, aos Representantes e à Prefeitura Municipal de Planalto Alegre.7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Cesar Filomeno Fontes (Relator), Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteCESAR FILOMENO FONTESRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Pouso Redondo

1. Processo n.: REP-15/006284222. Assunto: Representação (art. 113, 1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades na execução contratual decorrente do Pregão Presencial n. 5/2015 (Objeto: Registro de preços para aquisição de pneus, câmaras de ar, protetores e rodas)3. Interessado(a): Robson Cantu (Cantu Comércio de Pneumáticos Ltda.)Procuradores constituídos nos autos: Juliana Cristiny Coppi e outros4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Pouso Redondo5. Unidade Técnica: DMU6. Decisão n.: 0079/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Recepcionar a petição inicial de Denúncia como Representação, nos termos do art. 66 da Leio Orgânica deste Tribunal.6.2. Não conhecer da Representação, nos termos do art. 102, parágrafo único, c/c o art. 96, §3º, do Regimento Interno deste Tribunal, em decorrência da ausência dos documentos exigidos no inciso II do §1º do mesmo art. 96.6.3. Dar ciência desta Decisão aos procuradores da empresa Cantu Comércio de Pneumáticos Ltda.6.4. Determinar o arquivamento dos presentes autos. 7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem (Relator)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteLUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

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SaltinhoProcesso N.: REP-15/00501198Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de SaltinhoResponsável: Luiz de ParisInteressado: Diogo Roberto RingenbergAssunto: Irregularidades nos editais de Concurso Público n. 001/2015 e Processos Seletivos ns. 001 e 002/2015.Decisão Singular: GAC/AMF - 232/2016Tratam os autos de representação formulada pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas por intermédio do Procurador Diogo Roberto Ringenberg, em que relata a ocorrência de possíveis irregularidades nos editais de concurso público n. 001/2015 e processos seletivos n. 001 e 002/2015, lançados pela Prefeitura Municipal de Saltinho.No caso, ao requerer o conhecimento da representação, a determinação de sustação cautelar dos certames, a expedição de determinação de readequação dos editais e, em caso de não acatamento, a aplicação das sanções cabíveis aos responsáveis, o representante sustenta a ilegalidade dos instrumentos convocatórios no que tange, especificamente à: (i) impossibilidade de inscrição e interposição de recursos pela via postal, presencial e por procuração, tendo em vista a limitação das inscrições e a interposição de recursos somente via internet e (ii) ausência de previsão de isenção de taxa de inscrição para os hipossuficientes.Seguindo a tramitação regimental, os autos foram encaminhados à Diretoria de Controle de Atos de Pessoal deste Tribunal (DAP), a qual sugeriu, através do Relatório n. 7326/2015, o indeferimento da medida cautelar pleiteada e, após a manifestação do Parquet, o conhecimento da representação e a adoção das providências que se fizerem necessárias para apuração dos fatos representados, em especial a diligência sugerida no item 4.3 da conclusão do citado relatório técnico (fls. 53-55).Denegada a medida cautelar pleiteada (Decisão Singular GAC/AMF - 1004/2015 anexada às fls. 56-57), os autos foram encaminhados ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas para a necessária manifestação.Por conseguinte, veio aos autos o Despacho n. GPDRR/056/2016, da lavra do Excelentíssimo Senhor Procurador Diogo Roberto Ringenberg, por meio do qual opina pelo conhecimento da representação e realização de audiência do Prefeito Municipal, dos Membros da Comissão de Concurso Público e do Procurador Geral do Município de Saltinho.Conclusos os autos, verifico que a matéria nele tratada encontra-se dentre aquelas afetas à fiscalização desta Corte de Contas e a representação cumpre as formalidades legais para seu conhecimento.Dessa forma, entendo como satisfeitos os requisitos previstos no art. 65 c/c 66, parágrafo único, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, motivo pelo qual conheço da representação.Quanto ao mérito, por ora, deixo de determinar a realização do procedimento de audiência aos responsáveis. Acompanho, desse modo, à sugestão da DAP e determino que seja efetivada, primeiramente, diligência junto à Unidade Gestora para: obtenção de documentos e esclarecimentos acerca da retificação do edital de concurso público n. 001/2015 e editais de processo seletivo n. 001 e 002/2015; verificação da existência de lei municipal que trate da isenção de taxa de inscrição para candidatos comprovadamente hipossuficientes, com a remessa da respectiva cópia, se existente.Outrossim, determino que sejam adotadas as providências que se fizerem necessárias, inclusive auditorias e inspeções junto à Prefeitura Municipal de Saltinho, objetivando a apuração dos fatos apontados como irregulares.Por fim, determino à Secretaria Geral (SEG/DICE), que proceda à ciência da presente decisão aos Conselheiros e Auditores desta Casa.Publique-se. ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORConselheiro Relator

São Martinho1. Processo n.: REP-14/000771732. Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades atinentes a despesas com pagamentos ilegais aos Secretários, anulação de despesas empenhadas e com fornecimento de combustíveis3. Interessado(a): Wilson Newton SchmitzResponsável: José Schotten 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São Martinho5. Unidade Técnica: DMU6. Acórdão n.: 0096/2016VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Representação acerca de irregularidades praticadas na Prefeitura Municipal de São Martinho referente a supostas irregularidades atinentes a despesas com pagamentos ilegais aos Secretários, anulação de despesas empenhadas e com fornecimento de combustíveis.Considerando que foi efetuada a audiência do Responsável, conforme consta na f. 299 dos presentes autos;Considerando que as justificativas e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório de Instrução DMU n. 3696/2015;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Considerar procedente a Representação subscrita pelo Vereador Wilson Newton Schmitz, Presidente da Câmara Municipal de São Martinho.6.2. Considerar irregular, na forma do art. 36, §2º, alínea “a”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, a anulação de despesas liquidadas, motivada por insuficiência de caixa, no valor R$ 54.882,42, em desobediência aos arts. 62 c/c o art. 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando ainda afronta ao §1º do art. 1º da Lei Complementar (federal) n. 101/2000 e cujos reflexos ferem os pressupostos dos arts. 85 e 90 da Lei (federal) n. 4.320/64 (item 2.1.1 do Relatório DMU n. 3696/2015).6.3. Aplicar ao Sr. José Schotten - Prefeito Municipal de São Martinho, CPF n. 221.197.959-91, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face da anulação de despesas liquidadas, motivada por insuficiência de caixa, no valor R$ 54.882,42, em desobediência aos arts. 62 c/c o art. 63 da Lei (federal) n. 4.320/64, caracterizando ainda afronta ao §1º do art. 1º da Lei Complementar (federal) n. 101/2000 e cujos reflexos ferem os pressupostos dos arts. 85 e 90 da Lei (federal) n. 4.320/64, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000.6.4. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório de Instrução DMU n. 3.696/2015, ao Representante, ao Sr. José Schotten - Prefeito Municipal de São Martinho e ao Controle Interno daquele Município.7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Cesar Filomeno Fontes (Relator), Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteCESAR FILOMENO FONTESRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

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Tangará1. Processo n.: RLA-14/004634802. Assunto: Auditoria sobre Atos de Pessoal do período de 1º/01/2013 a 22/08/20143. Responsável: Pedro João Magnagnagno4. Unidade Gestora: Câmara Municipal de Tangará5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 0078/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide, por maioria de votos:6.1. Conhecer do Relatório DCE/Insp.1/Div.1 n. 05026/2015, que trata da Auditoria in loco realizada na Câmara Municipal de Tangará, no período de 18 a 22 de agosto de 2014, com o objetivo de verificar a legalidade dos atos de pessoal relativos à remuneração/proventos, cargos de provimento efetivo, cargos comissionados, cessão de servidores, controle de frequência e controle interno, abrangendo o período de 2013 até a data da auditoria. 6.2. Considerar irregular, com fundamento no art. 36, §2º, alínea “a”, da Lei Complementar n. 202/2000, a ocupação de cargo comissionado de Assessor de Imprensa e Comunicação, com atribuições inerentes às funções permanentes da Câmara Municipal, em desvirtuamento aos pressupostos de direção, chefia ou assessoramento, em descumprimento ao art. 37, incisos II e V, da Constituição Federal. 6.3. Determinar à Câmara Municipal de Tangará que, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicação desta deliberação no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas – DOTCe -, comprove a este Tribunal de Contas a alteração de seu quadro funcional, pugnando pela criação e/ou provimento de cargo efetivo do cargo de Assessor de Imprensa e Comunicação da Câmara Municipal de Tangará, com prévia realização de concurso público, e a consequente extinção do cargo comissionado de Assessor de Imprensa e Comunicação, reservando aos servidores comissionados as atribuições exclusivas de direção, chefia e assessoramento, de acordo com o previsto no art. 37, II e V, da Constituição Federal, considerando inclusive os Termos de Ajustamento de Conduta fixados com o Ministério Público de Santa Catarina, sob pena de multa por descumprimento de decisão desta Corte de Contas.6.4. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, à Câmara Municipal de Vereadores de Tangará.7. Ata n.: 15/20168. Data da Sessão: 28/03/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus de Nadal, Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Cleber Muniz Gavi (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)9.2. Conselheiros com voto vencido: Luiz Roberto Herbst e Cleber Muniz Gavi (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Voto Divergente apresentado pelo Conselheiro Substituto Cleber Muniz Gavi (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) na sessão de 18/11/2015, quando substituía, por portaria, o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteLUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Pauta das SessõesComunicamos a quem interessar, de acordo com o artigo 249 do

Regimento Interno do Tribunal de Contas, aprovado pela Resolução TC-06/2001, que constarão da Pauta da Sessão de 02/05/2016 os processos a seguir relacionados:

RELATOR: ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-ProcuradorREC-15/00121956 / PMOrleans / Gelson Luiz Padilha, Patricia Uliano Effting, Ricardo WillemannREC-15/00378051 / PMGaspar / Pedro Celso Zuchi

RELATOR: WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador@PCP-13/00302604 / PMIrani / Adelaide Salvador, João Rogério de Andrade

RELATOR: CESAR FILOMENO FONTES Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-ProcuradorREC-15/00333546 / PMGaspar / Pedro da Silva, Tatiane D' Oliveira LuizREC-15/00333627 / PMGaspar / Jackson José dos SantosREC-15/00333708 / PMGaspar / Pedro Celso ZuchiREC-15/00417804 / CASAN / Laudelino de Bastos e Silva, Luiz Henrique Martins RibeiroREC-15/00418100 / CASAN / Walmor Paulo de Luca

RELATOR: HERNEUS DE NADAL Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-ProcuradorREC-14/00367848 / FCLages / Pedro Marcos Ortiz, Katia Regina Borges HillmannREC-15/00060396 / PMItajaí / Arnaldo Francisco da Silva

RELATOR: JULIO GARCIA Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador@PCP-13/00400886 / PMPRedondo / Jocelino Amâncio@CON-15/00663333 / CMCanoinhas / Cristiane Arrabar

RELATOR: LUIZ EDUARDO CHEREM Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-ProcuradorREC-16/00057796 / CMTubarão / Câmara Municipal de Tubarão, Luiz Gonzaga dos Reis, Marcos Demétrio BonottoREP-15/00054825 / PMFGuedes / Edegar Giordani, Antenor Chinato Ribeiro, Eduardo Sens dos Santos@CON-16/00013667 / CMRQueimado / Antônio Roberto Griga

RELATOR: GERSON DOS SANTOS SICCA Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-ProcuradorDEN-10/00817463 / PMMVieira / Orildo Antônio Severgnini, Luiz Pedro SuccoREC-14/00552823 / CMItajai / Herval Angelo EsmeraldinoREC-14/00596103 / CMItajai / Paulo Manoel VicenteREC-14/00596286 / CMItajai / Antônio Aldo da SilvaREC-14/00596367 / CMItajai / Carlos Augusto da RosaREC-14/00596448 / CMItajai / Maurilio MoraesREC-14/00596529 / CMItajai / Valdenir PasqualiniREC-14/00596600 / CMItajai / Carlos César dos SantosREC-14/00596790 / CMItajai / Roseli Ramos Agostinho, Paulo Ricardo Agostinho, Marcelo Luiz Agostinho, Rosilene Agostinho Marques, Rosane Ramos Agostinho dos Santos, Taciana AgostinhoREC-14/00596871 / CMItajai / Márcio Antônio SilveiraREC-14/00596952 / CMItajai / Nilson Germano VieiraREC-14/00597096 / CMItajai / Rubens Francisco MenonREC-14/00597177 / CMItajai / Eliane Neves Rebello AdrianoREC-14/00597258 / CMItajai / João Eduardo VequiREC-14/00597410 / CMItajai / Luiz Caldas SobrinhoREC-14/00597509 / CMItajai / Agassi Fernandes BezerraREC-14/00597762 / CMItajai / Romão José do AmaralREC-14/00597843 / CMItajai / Davi José Teixeira, Rodrigo Valgas dos SantosREC-14/00597924 / CMItajai / Renato Ribas Pereira, Paulo Afonso Malheiros Cabral, Rodrigo Valgas dos Santos, Ruy Samuel EspíndolaREC-15/00420511 / SEI / Luiz Eduardo Cherem, Romualdo Theophanes de França Júnior , Cintia Gottardi, Marcelo Harger, Morgana Hirt da Silva, Rogerio Marques da Silva, Rogerio Nunes Mendes

RELATOR: CLEBER MUNIZ GAVI Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador@PCP-13/00313134 / PMRCampo / Antônio Pereira@APE-14/00242980 / IPREV / Adriano Zanotto

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1930- Quarta-Feira, 27 de abril de 2016

@APE-15/00463679 / IPREV / Adriano Zanotto@PPA-13/00386018 / IPREV / Adriano Zanotto

RELATOR: SABRINA NUNES IOCKEN Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-ProcuradorRLI-14/00341296 / CMGravatal / Ademir Machado da Silva, João Fernandes Rodrigues, Cássio Medeiros de Oliveira, Cyntia da Silva, Jean Marcel Roussenq, Michelle Mary da Silva Cachoeira, Peterson Medeiros de Oliveira@APE-12/00456480 / IPREV / Adriano Zanotto

Além dos processos acima relacionados, poderão ser incluídos na pauta da Sessão na data suprarreferida os processos cujas discussões foram adiadas, nos termos dos arts. 214 e 215 do Regimento Interno deste Tribunal.

Francisco Luiz Ferreira FilhoSecretário-Geral

Atos AdministrativosEXTRATO DE TERMO ADITIVO

ESPÉCIE: 5º Termo Aditivo ao Termo de Cooperação UNIVALI/2011, firmado em 16 de dezembro de 2011 com objetivo de disponibilizar vagas aos servidores do TCE/SC nos cursos de mestrado, tendo como participantes o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina – TCE/SC, CNPJ/MF nº 83.279.448/0001-13 e a UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI, CNPJ/MF nº 84.307.974/0001-02; OBJETO: Alterar o Parágrafo Primeiro da Cláusula Primeira do Termo originário, que passa a ter a seguinte redação: Parágrafo Primeiro. Para o exercício de 2016 serão disponibilizadas até 03 (três) vagas para o Mestrado Acadêmico em Ciência Jurídica; DATA DE ASSINATURA: 21 de março de 2016; SIGNATÁRIOS: pelo TCE/SC, o Presidente, Conselheiro Luiz Roberto Herbst, e pela UNIVALI, o Vice-Reitor de Pós-Graduação, Professor Doutor Valdir Cechinel Filho. Processo ADM 15/80224595

PORTARIA N° TC 0238/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, nos termos do art. 31-A, da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004, acrescido pelo art. 4º da Lei Complementar nº 496, de 03 de fevereiro de 2010 e Resolução nº TC 43, de 10 de março de 2010,

RESOLVE:Retificar a Portaria TC.553/2012, datada de 17/08/2012, que

concedeu a servidora Cristiane de Souza Reginatto, matrícula 450.787-8, ocupante do cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.14.I, Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável, que passará a ser: 32,19% do valor da função de confiança de Chefe de Divisão, TC.FC.2, adquirida anteriormente a Lei Complementar nº 618/2013 e 57,81% do valor da função de confiança de Coordenador de Controle, TC.FC.4, cujo valor monetário resultante será aumentado na forma do § 6º do art. 31-A da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004, com efeitos a contar de 14 de agosto de 2012.

Florianópolis, 15 de abril de 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

PORTARIA N° TC 0244/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, V, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, e ainda, nos termos do art. 80, III, da Lei nº 6.745/85, combinado com o artigo 1º, do Decreto Estadual nº 770/87,

RESOLVE:Prorrogar os efeitos da Portaria TC.248/2015 que concedeu

licença especial à servidora Bartira Nilson Bonotto, ocupante do cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.14.A, matrícula nº 450.960-9, de parte da jornada de trabalho, sem prejuízo de sua remuneração, observado o cumprimento de 20 (vinte) horas semanais, no período de 01 ano, com efeitos a contar de 6 de abril de 2016.

Florianópolis, 19 de abril de 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

PORTARIA Nº TC 0246/2016

O DIRETOR GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº 0127/2015, nos termos do art. 78, da Lei 6.745, de 28 de dezembro de 1985, combinado com o art. 9º, da Lei Complementar nº 496, de 03 de fevereiro de 2010

RESOLVE:Conceder à servidora Anne Christine Brasil Costa, ocupante do

cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.14.F, matrícula nº 450.841-6, o gozo de 15 dias de licença-prêmio, no período de 11/05/2016 a 25/05/2016, correspondente à 3ª parcela do 2º quinquênio – 2007/2012.

Florianópolis, 20 de abril de 2016.

Edison StievenDiretor da DGPA

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