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Diário Oficial Eletrônico Segunda-Feira, 15 de fevereiro de 2016 - Ano 9 – nº 1883 Índice DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA...............................1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL..............1 Poder Executivo......................1 Administração Direta................1 Fundos..............................2 Autarquias..........................2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL.............4 Alfredo Wagner.......................4 Arabutã..............................5 Balneário Piçarras...................6 Benedito Novo........................6 Bom Jardim da Serra..................6 Caçador..............................7 Campo Alegre.........................8 Capinzal.............................8 Chapecó..............................9 Criciúma............................10 Cunhataí............................10 Florianópolis.......................11 Forquilhinha........................12 Imbituba............................12 Joaçaba.............................12 __________________________________________________________________________________________________________ ________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral e.e.), Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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Diário Oficial EletrônicoSegunda-Feira, 15 de fevereiro de 2016 - Ano 9 – nº 1883

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL................................................1

Poder Executivo.........................................................................1

Administração Direta...............................................................1

Fundos....................................................................................2

Autarquias...............................................................................2

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL...............................................4

Alfredo Wagner..........................................................................4

Arabutã.......................................................................................5

Balneário Piçarras......................................................................6

Benedito Novo............................................................................6

Bom Jardim da Serra..................................................................6

Caçador......................................................................................7

Campo Alegre............................................................................8

Capinzal.....................................................................................8

Chapecó.....................................................................................9

Criciúma...................................................................................10

Cunhataí...................................................................................10

Florianópolis.............................................................................11

Forquilhinha..............................................................................12

Imbituba....................................................................................12

Joaçaba....................................................................................12

Joinville.....................................................................................13

Laguna.....................................................................................13

Macieira....................................................................................15

Mafra........................................................................................15

Palhoça....................................................................................16

Palmeira...................................................................................16

Papanduva...............................................................................17

Pinhalzinho...............................................................................18

Pinheiro Preto...........................................................................19

Ponte Alta do Norte..................................................................20

Presidente Castello Branco......................................................21__________________________________________________________________________________________________________________

Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral e.e.), Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg.Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1883- Segunda-Feira, 15 de fevereiro de 2016

Santa Rosa do Sul....................................................................22

São Cristóvão do Sul................................................................22

São Joaquim............................................................................23

São José..................................................................................24

Serra Alta.................................................................................25

Sombrio....................................................................................26

Tijucas......................................................................................26

Urubici......................................................................................27

Xaxim.......................................................................................29

PAUTA DAS SESSÕES.................................................................30

ATOS ADMINISTRATIVOS...........................................................30

LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS................................30MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TRIBUNAL DE CONTAS DE SANTA CATARINA 31

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

1. Processo n.: REP-15/005229422. Assunto: Representação (art. 113, §1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades no edital da Concorrência Pública n. 50/2014 (Objeto: Construção de unidade escolar no município de Mafra, com área de 5.529,50 m2)3. Interessado: Antônio Luis FoscariniResponsável: Eduardo Deschamps4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Educação5. Unidade Técnica: DLC6. Decisão n.: 2048/2015O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Não conhecer da presente Representação, ante a incompetência desta Corte de Contas para a análise da matéria relatada que trata, quase que na totalidade (99%), de recursos federais.6.2. Determinar a remessa das informações contidas nestes autos ao Tribunal de Contas da União. 6.3. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação.6.4. Determinar o arquivamento do presente Processo.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall (Relator), Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)WILSON ROGÉRIO WAN-DALL

RelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Fundos

Processo: PCA 11/00240443UG/Cliente: Fundo Pró-EmpregoResponsável: Antonio Marcos GavazzoniAssunto: Prestação de contas anual da unidade gestora, referente ao exercício de 2010Decisão MonocráticaPrestação de contas de unidade gestora. Adequação dos lançamentos contábeis à legislação federal e estadual. Contas regulares.I. RELATÓRIOTratam os autos de prestação de contas do Fundo Pró-Emprego, referente ao exercício financeiro de 2010, de responsabilidade do Sr. Antonio Marcos Gavazzoni, tendo por base o balanço geral da unidade.O presente processo teve seu rito modificado pelo o art. 98, § 2°, da LC n. 202/2000 (Lei Orgânica), com redação dada pela LC n. 666/2015, o que fundamenta a presente decisão monocrática. Em que pese a ressalva pessoal deste julgador quanto à validade da citada lei, cuja constitucionalidade é questionada no STF por meio da ADI´s n. 5453 e 5442, ainda não há deliberação administrativa do Tribunal de Contas do Estado ou decisão judicial negando ou suspendendo sua validade, motivo pelo qual adotar-se-á o procedimento nela fixado a fim de dar cumprimento aos prazos processuais e não prejudicar os trabalhos desta Corte. O objeto do processo consiste na análise de prestação de contas de administrador, o que firma a competência para o julgamento monocrático na forma do inc. II do §2º do art. 98 da Lei Orgânica (com a redação dada pela contestada Lei 666/2015).A Diretoria de Controle da Administração Estadual – DCE efetuou a análise dos documentos juntados às fls. 02-104, emitindo o Relatório n. 33/2015 (fls. 106-112.v), por meio do qual concluiu pela regularidade das contas.O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por intermédio do Parecer MPTC n. 38.652/2015 (fls. 114-115), de lavra do Exmo. Procurador Dr. Diogo Roberto Ringenberg, acompanhou o posicionamento da Diretoria de Controle da Administração Estadual.Os autos foram redistribuídos a este Gabinete por força da alteração das regras de competência absoluta instituídas pela Lei Complementar n. 666/2015.Vieram os autos conclusos.II. FUNDAMENTAÇÃO

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1883- Segunda-Feira, 15 de fevereiro de 2016

A análise empreendida pelo corpo instrutivo objetivou demonstrar a posição dos créditos orçamentários autorizados, da movimentação financeira do exercício, das variações patrimoniais, das contas patrimoniais e de compensação, bem como a legalidade da execução orçamentária e a análise circunstanciada dos atos e fatos contidos nos Relatórios de Controle Interno da unidade gestora.Em linhas gerais, verificou-se que as peças e demonstrações contábeis integrantes das contas anuais em questão evidenciam que a gestão orçamentária, patrimonial e financeira, quanto à forma, mostrou-se consentânea aos princípios e normas gerais de direito financeiro e de contabilidade pública, estabelecidas na Lei Federal n. 4.320/1964 e na legislação federal e estadual vigentes. Quanto ao conteúdo, as contas representaram satisfatoriamente a posição contábil dos Sistemas Orçamentário, Financeiro, Patrimonial e de Compensação da unidade gestora, ao final do exercício.III. DISPOSITIVOAnte o exposto, no exercício das atribuições de judicatura previstas no §4º do art. 73 da CF, no §5º do art. 61 da CE e no art. 98 da LC n. 202/2000, decido:1) Julgar regulares, com fundamento no art. 18, inciso I, c/c o art. 19, ambos da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, as contas anuais relativas aos atos de gestão do Fundo Pró-Emprego, referentes ao exercício de 2010, e dar quitação ao responsável, Sr. Antonio Marcos Gavazzoni, gestor da unidade à época, de acordo com os pareceres emitidos nos autos.Ressalvo que o exame das contas do administrador em questão não envolve eventual análise oriunda de auditorias ou inspeções a serem realizadas, bem como futuras denúncias e representações em processos específicos a serem submetidos a julgamento deste Tribunal de Contas.Decisão que dispensa o reexame de ofício, nos termos do art. 98, §4°, da Lei Complementar 201/2000, com redação da LC n. 666/2015.Transcorrido o prazo recursal, certifique-se o trânsito em julgado.Dê-se ciência ao responsável e ao Fundo Pró-Emprego.Publique-se na íntegra. Gabinete, em 02 de fevereiro de 2016.CLEBER MUNIZ GAVIAuditor Substituto de ConselheiroRelator

Autarquias

1. Processo n.: @APE 13/00577700 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Irineu Alves da Silva 3. Interessado: Secretaria de Estado da Justiça e CidadaniaResponsável: Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 867/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria especial em razão de atividade de risco, concedida com fundamento no artigo 1º da LC nº 335, de 02/03/2006, com nova redação dada pelo artigo 2º da LC nº 343, de 18/03/2006, publicada no DOE de 20/03/2006, combinado com o artigo 2º do Decreto nº 4.810 de 25/10/2006 e artigo 98 da Lei Complementar nº 412/08, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Irineu Alves da Silva, servidor da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, ocupante do cargo de Agente Penitenciário, nível 25/02/N, matrícula nº 166985-0-0, CPF nº 477.400.609-25, consubstanciado no Ato nº 2749/IPREV/2012, de 20/11/2012, retificado pela Apostila nº 320/IPREV, de 09/11/2015 e pela Apostila nº 321/IPREV, de 09/11/2015, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.7. Data: 10/12/2015SABRINA NUNES IOCKEN

Relator

1. Processo n.: @APE 14/00633157 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria de Andrade Manoel 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa CatarinaResponsável: Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: GAC/WWD 2068/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º da Emenda Constitucional nº 41 de 19.12.03, publicada no DOU de 31.12.2003, combinado com art. 66 da LC nº 412/08, com paridade remuneratória, conforme art. 72 da referida Lei Complementar, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Maria de Andrade Manoel, servidora da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, ocupante do cargo de Agente de Serviços Gerais, nível 00/2/I, matrícula nº 252473-2-01, CPF nº 637.461.909-91, consubstanciado no Ato nº 2076\IPREV\2013, de 29/08/2013, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina.7. Data: 14/12/2015WILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelator

1. Processo n.: @APE 14/00681399 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Eloir Pedro Teixeira 3. Interessado: Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSPResponsável: Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: GAC/WWD 2069/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária especial, com proventos integrais, nos termos do artigo 1º da LC nº 335, de 02/03/2006, com nova redação dada pelo artigo 2º da LC nº 343, de 18/03/2006, publicada no DOE de 20/03/2006, combinado com o artigo 2º do Decreto nº 4.810 de 25/10/2006 e artigo 98 da Lei Complementar nº 412/08, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Eloir Pedro Teixeira, servidor da Secretaria de Estado da Segurança Pública, ocupante do cargo de Agente de Polícia Civil, classe VIII, nível 11, matrícula nº 152138-1-01, CPF nº 417.679.429-15, consubstanciado no Ato nº 2781/IPREV\2013, de 25/10/2013, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV.7. Data: 14/12/2015WILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelator

1. Processo n.: @PPA 13/00142577 2. Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Rosali Mioranza dos Santos 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa CatarinaResponsável: Adriano Zanotto

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1883- Segunda-Feira, 15 de fevereiro de 2016

4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: GAC/WWD 2056/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 42, § 2 °, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os Arts. 73 e 92, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Rosali Mioranza dos Santos, em decorrência do óbito do militar da reserva Gilberto dos Santos da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de Soldado 1° Classe, matricula nº 918316-7, CPF nº 752.702.269-87, consubstanciado no Ato nº 1542/IPREV/2012, de 02/08/2012, retificado pela Apostila n. 253/IPREV de 04/09/2015 considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.7. Data: 10/12/2015WILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelator

1. Processo n.: @PPA 13/00156527 2. Assunto: Ato de Pensão de Gilda de Fatima Rodrigues dos Santos 3. Interessado: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVResponsável: Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 865/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, § 7 °, II, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os artigos 71 e 73, II, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Gilda de Fatima Rodrigues dos Santos e Ana Paula dos Santos, em decorrência do óbito do servidor ativo, João Manoel dos Santos, da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, no cargo de Agente Penitenciário, matricula nº 166.946-0, CPF nº 343.671.449-68, consubstanciado na Portaria nº 1948/IPREV, de 10/09/2012, retificada pela Apostila nº 279/IPREV, de 15/09/2015, consideradas legais conforme pareceres emitidos nos autos.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.7. Data: 10/12/2015SABRINA NUNES IOCKENRelator

1. Processo n.: @PPA 14/00615841 2. Assunto: Ato de Pensão de Inausia Cesaria Ramlow Carvalho 3. Interessado: Secretaria de Estado da Administração - SeaResponsável: Ari João Martendal4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: GAC/WWD 2067/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, § 7 °, I, da Constituição Federal de 1988, com

redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Inausia Cesaria Ramlow Carvalho, em decorrência do óbito do servidor inativo Manoel Luiz Carvalho da Secretaria de Estado da Administração, no cargo de pensão de ex servidor não estável, matricula nº 051435-7, CPF nº 246.268.489-15, consubstanciado no Ato nº 2488/IPREV/2014, de 17/09/2014, considerado legal conforme analise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.7. Data: 14/12/2015WILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelator

1. Processo n.: @PPA 15/00218950 2. Assunto: Ato de Pensão de Neuza Sanches Benitez Orlowski 3. Interessado: Secretaria de Estado da Fazenda - SefResponsável: Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 931/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, § 7 °, I da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os art. 71 e 73, I da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Neuza Sanches Benitez Orlowski, em decorrência do óbito do servidor Ingoberto Orlowski da Secretaria de Estado da Fazenda, inativo no cargo de Técnico em Atividades Administrativas, matrícula nº 156700-4, CPF nº 017.460.229-49, consubstanciado no Ato nº 309/IPREV, de 09/02/2015, considerado legal por este órgão instrutivo.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.7. Data: 11/12/2015JULIO GARCIARelator

Administração Pública MunicipalAlfredo Wagner

1. Processo n.: PCP-15/001894022. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Naudir Antônio Schmitz4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Alfredo Wagner5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0248/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e

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patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000;IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014 com exceção das recomendações a seguir indicadas;V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições;VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito;VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo;VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual;IX - Considerando que as recomendações indicadas neste Parecer Prévio, embora não impeçam a aprovação das Contas de Governo, relativas ao exercício de 2014 requerem a adoção das medidas saneadoras pertinentes;X - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 38950/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Alfredo Wagner a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época.6.2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Alfredo Wagner que atente para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do item 8 da Conclusão do Relatório DMU n. 3835/2015, a fim de corrigi-las e prevenir a ocorrência de outras semelhantes.6.3. Recomenda ao Responsável pelo Poder Executivo a adoção de providências imediatas quanto às irregularidades mencionadas no Capítulo 6 do Relatório DMU, e, no Voto do Relator, bem como quanto à irregularidade verificada pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas no Parecer n. MPTC/38.950/2015, no que tange à omissão quanto ao dever legal de instituir em respeito ao disposto no art. 88, IV da Lei Federal n. 8.069/90, o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, ou executar o orçamento aprovado para o fundo.6.4. Recomenda ao Responsável pelo Poder Executivo a adoção de providências imediatas quanto às irregularidades apontadas no Capítulo 7 - Do Cumprimento da Lei Complementar n. 131/2009 e do Decreto Federal n. 7.185/2010.6.5. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Alfredo Wagner.

6.7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 3835/2015 que o fundamentam, bem como do Parecer MPjTC n. 36.950/2015, à Prefeitura Municipal de Alfredo Wagner.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Wilson Rogério Wan-Dall (Presidente - art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresWILSON ROGÉRIO WAN-DALLPresidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000)ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Arabutã

1. Processo n.: PCP-15/000756602. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Jackson Luiz Patzlaff4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Arabutã5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0240/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000;IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014;V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições;VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito;VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e

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economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo;VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual;IX - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 38664/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Arabutã a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época, com as seguintes ressalvas:6.1.1. Ressalvas:6.1.1.1. Déficit de execução orçamentária do Município (Consolidado) da ordem de R$ 2.359.958,61, representando 13,25% da receita arrecadada do Município no exercício em exame, em desacordo com os arts. 48, “b”, da Lei n. 4.320/64 e 1º, §1º, da Lei Complementar n. 101/2000 (LRF), parcialmente absorvido pelo superávit financeiro do exercício anterior - R$ 1.108.759,25. Registra-se que o valor de R$ 1.309.635,88 decorrente de convênios e contrato de repasse, foi inscrito em Restos a Pagar no exercício em exame, sendo que os recursos ingressaram no exercício de 2015 (itens 1.2.1.1 e 3.1 do Relatório DMU n. 3722/2015).6.1.1.2. Déficit financeiro do Município (Consolidado) da ordem de R$ 1.193.013,39, resultante do déficit orçamentário ocorrido no exercício em exame, correspondendo a 6,70% da Receita Arrecadada do Município no exercício em exame (R$ 17.816.324,33), em desacordo com os arts. 48, “b”, da Lei n. 4.320/64 e 1º da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. Registra-se que o valor de R$ 1.309.635,88 decorrente de convênios e contrato de repasse, foi inscrito em Restos a Pagar no exercício em exame, sendo que os recursos ingressaram no exercício de 2015 (itens 1.2.1.2 e 4.2 do Relatório DMU).6.2. Recomenda ao Município de Arabutã que atente para a restrição apontada pelo Órgão Instrutivo, constante no item 8.1.3 do Relatório DMU, qual seja:6.2.1. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000, alterada pela Lei Complementar n. 131/2009, c/c o art. 7º, II, do Decreto (federal) n. 7.185/2010 (item 1.2.1.3, Quadro 20, do Relatório DMU e f. 204).6.3. Recomenda ao Município de Arabutã que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.6.4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Arabutã.6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 3722/2015 que o fundamentam, bem como do Parecer MPjTC n. 38664/2015, à Prefeitura Municipal de Arabutã.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR

Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Balneário Piçarras

1. Processo n.: @APE 14/00432259 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Ivanete Maria Gonçalves 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Balneário PiçarrasResponsável: Leonel José Martins4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Piçarras - IPRESP5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 855/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV, da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Ivanete Maria Gonçalves, servidora da Prefeitura Municipal de Balneário Piçarras, ocupante do cargo de Auxiliar de Serviços Gerais, nível F-1, matrícula nº 244, CPF nº 004.649.559-20, consubstanciado no Ato nº 098/2014, de 13/03/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Piçarras - IPRESP.7. Data: 09/12/2015SABRINA NUNES IOCKENRelator

Benedito Novo

1. Processo n.: PCP-15/000882152. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsáveis: Osni Floriani (1º/01 a 30/06/2014) e Jean Michel Grundmann (1º/07 a 31/12/2014)4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Benedito Novo5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0232/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os:6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Benedito Novo a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época. 6.2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Benedito Novo a adoção de providências visando à correção da deficiência apontada pelo Órgão Instrutivo, a seguir identificada, e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes: 6.2.1. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000, alterada pela Lei Complementar n. 131/2009, c/c os arts. 4°, IIm e 7º, II, do Decreto (federal) n.

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7.185/2010 (Quadro 20, fs. 161/163, do Relatório DMU n. 3690/2015); 6.3. Recomenda ao Município de Presidente Benedito Novo que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n° 101/2000 – LRF. 6.4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n° 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Benedito Novo.6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 3690/2015 que o fundamentam, ao Sr. Osni Floriani – ex-Prefeito Municipal, e à Prefeitura Municipal de Benedito Novo.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)LUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Bom Jardim da Serra

1. Processo n.: PCP-15/001064852. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Edelvânio Nunes Topanoti4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Bom Jardim da Serra5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0239/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000;IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária,

financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014;V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições;VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito;VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo;VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual;IX - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 37274/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Bom Jardim da Serra a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época.6.2. Recomenda ao Município de Bom Jardim da Serra que atente para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes nos itens 8.1 e 8.2 do Relatório DMU n. 1677/2015, quais sejam:6.2.1. Despesas inscritas em Restos a Pagar e registradas em DDO com recursos do FUNDEB sem disponibilidade financeira, no valor de R$ 14.594,43, em desacordo com o art. 85 da Lei n° 4.320/64 (Apêndice - Cálculo detalhado do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos).6.2.2. Divergência, no valor de R$ 10.925,86, apurada entre a variação do saldo patrimonial financeiro (R$ -40.362,69) e o resultado da execução orçamentária – Déficit (R$ 114.975,06), considerando o cancelamento de restos a pagar de R$ 85.538,23, em afronta ao art. 102 da Lei n. 4.320/64 (itens 3.1 e 4.2 – Quadros 2 e 11 – do Relatório DMU). Registra-se que a divergência ocorreu em razão da contabilização irregular de devolução de convênio (f. 244);6.2.3. Divergência, no valor de R$ 1.054.868,90, entre o saldo apresentado na Demonstração da Dívida Flutuante – Anexo 17 (R$ 1.285.885,18) e o saldo do Passivo Financeiro constante do Balanço Patrimonial – Anexo 14 da Lei n. 4.320/64 (R$ 2.340.754,08), caracterizando afronta aos arts. 85 e 105 da referida Lei (item 4.1 – Quadro 10 – do Relatório DMU, fs. 135 e 137 dos autos). Registra-se que a divergência refere-se ao saldo anterior registrado no Anexo 17 – Demonstração da Dívida Flutuante;6.2.4. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A, II da Lei Complementar n. 101/2000, alterada pela Lei Complementar n. 131/2009, c/c o art. 7º, II, do Decreto (federal) n. 7.185/2010 (Capítulo 7 do Relatório DMU);6.2.5. Registros indevidos nos Grupos Depósitos na Especificação de Fonte de Recursos 52, com saldo devedor de R$ 22.707,87 e Restos a Pagar nas Especificações de Fonte de Recursos 23, 52, 66 e 67, com saldo devedor de R$ 6.050,84, R$ 19.416,06, R$ 3.153,50 e R$ 2.055,10, respectivamente, do Passivo Financeiro, em afronta ao previsto no art. 85 c/c o art. 105 da Lei n. 4.320/64 (Apêndice - Cálculo detalhado do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos);6.2.6. Contabilização indevida de Receitas de Capital como Receitas Correntes, no valor de R$ 728.968,27, resultando num aumento aparente da Receita Corrente Líquida e consequentemente redução no percentual dos gastos de pessoal do período, evidenciando inconsistência dos registros contábeis e ausência de transparência na gestão pública, em desacordo com os arts. 1º, §1º, e 2º, IV, da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF - e 11 e 85 da Lei (federal) n.

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4.320/64 (item 3.3 – Quadro 4 – do Relatório DMU, fs. 196 a 227 dos autos);6.2.7. Despesas empenhadas e liquidadas com a Especificação da Fonte de Recursos do FUNDEB (R$ 1.363.755,01) em montante superior aos recursos auferidos no exercício (R$ 1.353.054,25), na ordem de R$ 10.700,76, em desacordo com o art. 8º, parágrafo único, da Lei Complementar n. 101/2000 c/c o art. 50, I do mesmo diploma legal (item 5.2.2, limite 2, do Relatório DMU);6.2.8. Ausência de remessa do Relatório Circunstanciado, em descumprimento ao art. 20, I, da Resolução n. TC-16/94 (f. 93 dos autos);6.2.9. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Saúde, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, §2º, "a", da Resolução n. TC-77/2013 (item 6.2 do Relatório DMU);6.2.10. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, §2º, "b", da Resolução n. TC-77/2013 (item 6.3 do Relatório DMU);6.2.11. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Assistência Social, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, §2º, "c", da Resolução n. TC-77/2013 (item 6.4 do Relatório DMU);6.2.12. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Alimentação Escolar, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, §2º, "d", da Resolução n. TC-77/2013 (item 6.5 do Relatório DMU);6.2.13. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal do Idoso, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, §2º, "e", da Resolução n. TC-77/2013 (item 6.6 do Relatório DMU).6.3. Recomenda ao Município de Bom Jardim da Serra que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.6.4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 1677/2014 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Bom Jardim da Serra.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Caçador

1. Processo n.: PCP-15/000793052. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Gilberto Amaro Comazzetto4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Caçador5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0228/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria,

acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os:6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Caçador a REJEIÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época, em face das seguintes restrições: 6.1.1. Déficit de execução orçamentária do Município (Consolidado) da ordem de R$ 5.030.557,10, representando 3,72% da receita arrecadada do Município no exercício em exame, resultante da exclusão do superávit orçamentário do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos e do Fundo de Assistência Médica Hospitalar dos Servidores Públicos (R$ 13.825.171,67), em desacordo com os art. 48, “b”, da Lei n. 4.320/64 e 1º, §1º, da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. Registra-se que foram realizadas despesas no exercício, no montante de R$ 7.317,68, em razão da situação de emergência (itens 3.1 e 1.2.1.2 do Relatório DMU n. 3893/2015);6.1.2. Balanço Consolidado não demonstrando adequadamente a situação financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014, em virtude das inconsistências contábeis apuradas, contrariando os princípios fundamentais de contabilidade aplicados à administração pública, bem como os artigos 101 a 105 da Lei n. 4.320/64 (itens 8.1.1, 8.1.6 a 8.1.10, 8.1.13 e 1.2.1.13 do Relatório DMU). 6.2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Caçador a adoção de providências visando à correção das deficiências apontadas pelo Órgão Instrutivo, a seguir identificadas, e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes: 6.2.1. Déficit financeiro do Município (Consolidado) da ordem de R$ 1.054.194,53, resultante do déficit financeiro remanescente do exercício anterior, correspondendo a 0,78% da Receita Arrecadada do Município no exercício em exame (R$ 135.129.516,45), em desacordo com os arts. 48, “b”, da Lei n. 4.320/64 e 1º da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. Registra-se que foram realizadas despesas no exercício, no montante de R$ 7.317,68, em razão da situação de emergência (itens 4.2 e 1.2.1.3 do Relatório DMU); 6.2.2. Ausência de classificação contábil nos Grupos de Destinação de Recursos 3 ou 6 dos recursos do FUNDEB remanescentes do exercício anterior aplicados no exercício de 2014, em descumprimento ao estabelecido no art. 43, §1°, I, da Lei n. 4.320/64 c/c a Portaria Conjunta STN/SOF n. 02/2012 (itens 5.2.2, limite 3, e 1.2.1.4 do Relatório DMU); 6.2.3. Despesas inscritas em Restos a Pagar com recursos do FUNDEB sem disponibilidade financeira, no valor de R$ 554.251,34, em desacordo com o artigo 85 da Lei n. 4.320/64 (Apêndice - Cálculo detalhado do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos e item 1.2.1.5 do Relatório DMU); 6.2.4. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000, alterada pela Lei Complementar n. 131/2009 c/c o art. 7°, II, do Decreto (federal) n. 7.185/2010 (Quadro 20, itens 1.2.1.11 e 8.1.11 do Relatório DMU);6.2.5. Registro indevido nos Grupos Depósitos e Restos a Pagar do Passivo Financeiro nas Fontes de Recursos 00, 16, 17, 42, 51, 53, 55, 56, 58, 60, 61, 62, 63 e 89 com saldo devedor de R$ 313.791,07, R$ 37.866,54, R$ 126.363,11, R$ 21.000,00, R$ 51.997,48, R$ 44.678,09, R$ 1.477,03, R$ 77.756,92, R$ 52.160,07, R$ 57.646,49, R$ 2.354,19, R$ 1.945,89, R$ 64.550,00 e R$ 600.139,26, respectivamente, em afronta ao previsto no artigo 85 c/c 105 da Lei n. 4.320/64 (Apêndice - Cálculo detalhado do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos, itens 1.2.1.12 e 8.1.12 do Relatório DMU). 6.3. Recomenda ao Município de Caçador que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.

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6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Caçador.6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator e dos Relatórios DMU ns 1451 e 3893/2015 que o fundamentam, bem como do Relatório MPjTC n. 39140/2015, à Prefeitura Municipal de Caçador.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)LUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Campo Alegre

1. Processo n.: @APE 13/00536273 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Imelda Julia Watzko 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Campo AlegreResponsável: Rubens Blaszkowski4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Campo Alegre - IPRECAL5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 858/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a” da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Imelda Julia Watzko, servidora do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Campo Alegre - IPRECAL, ocupante do cargo de Assistente Social, nível 6/61/A, matrícula nº 453, CPF nº 382.272.829-20, consubstanciado no Ato nº 7790, de 04/06/2013, retificado pelo Ato nº 7910, de 21/08/2013, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Campo Alegre - IPRECAL.7. Data: 09/12/2015SABRINA NUNES IOCKENRelator

Capinzal

1. Processo n.: PCP-15/001058372. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Andevir Isganzella4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Capinzal5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0227/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei

Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000;IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014;V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições;VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito;VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo;VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual;IX - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 37424/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Capinzal a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época, com a seguinte recomendação:6.1.1. Recomenda à Prefeitura Municipal de Capinzal que, com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, adote providências com vistas a prevenir a ocorrência de nova irregularidade da mesma natureza da registrada nos itens 8.1, 8.2, 8.3 e 6.3.1 (FIA) do Relatório DMU n. 1737/20156.2. Recomenda ao Município de Capinzal que, após o trânsito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.6.3. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.6.4. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Capinzal.6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 1737/2015 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Capinzal.

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7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall (Relator), Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)WILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Chapecó

1. Processo n.: @APE 14/00400560 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Noemi Teresinha Ramos Dias 3. Interessado: Prefeitura Municipal de ChapecóResponsável: José Cláudio Caramori4. Unidade Gestora: Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 854/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV, da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º, da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Noemi Teresinha Ramos Dias, servidora da Prefeitura Municipal de Chapecó, ocupante do cargo de Professor com Licenciatura Plena, nível 06120/0/0, matrícula nº 16455, CPF nº 526.301.029-04, consubstanciado no Ato nº 28.526/2014, de 10/01/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI.7. Data: 09/12/2015SABRINA NUNES IOCKENRelator

1. Processo n.: @APE 14/00585403 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Tânia Regina Ferrari 3. Interessado: Prefeitura Municipal de ChapecóResponsável: José Cláudio Caramori4. Unidade Gestora: Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 933/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III, da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Tânia Regina Ferrari, servidora da Prefeitura Municipal de Chapecó, ocupante do cargo de Professor Não Titulado com 1º Grau, nível 14220/0/0, matrícula nº 903, CPF nº 251.081.909-72,

consubstanciado no Ato nº 28.962, de 31/03/2014, com vigência a partir de 01/03/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI.7. Data: 11/12/2015JULIO GARCIARelator

Criciúma

1. Processo n.: PCP-15/002501792. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Márcio Búrigo4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Criciúma5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0249/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000;IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014;V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições;VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito;VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo;VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual;IX - Considerando que as recomendações indicadas neste Parecer Prévio, embora não impeçam a aprovação das Contas de Governo,

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relativas ao exercício de 2014 requerem a adoção das medidas saneadoras pertinentes;X - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 39281/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Criciúma a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época.6.2. Recomenda ao Responsável pelo Poder Executivo a adoção de providências imediatas quanto:6.2.1. às irregularidades mencionadas no Capítulo 6.3.1 do Relatório DMU n. 3930/2015 - Do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente - e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes; e6.2.2. à irregularidade apontada no Capítulo 7 do Relatório DMU - Do Cumprimento da Lei Complementar n. 131/2009 e do Decreto (federal) n. 7.185/2010 - e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes.6.3. Recomenda à Prefeitura Municipal de Criciúma que atente para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo constantes dos itens 8.2.1-8.1.6 e 8.3.1 da Conclusão do Relatório DMU e do Relatório do Relator.6.4. Recomenda à Câmara de Vereadores anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes deste Parecer Prévio.6.5. Recomenda ao Município de Criciúma que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.6.6. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.6.7. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Criciúma.6.8. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 3930/2015 que o fundamentam, bem como do Parecer MPjTC n. 39281/2015, ao Sr. Márcio Búrigo - Prefeito Municipal de Criciúma.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall (Presidente - art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000), Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresWILSON ROGÉRIO WAN-DALLPresidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000)ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Cunhataí

1. Processo n.: PCP-15/002086442. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Marcos Antônio Theisen4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Cunhataí5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0236/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela

Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; Considerando os termos do Relatório DMU n. 3808/2015, e, manifestação do Ministério Público de Contas, consignado no Parecer n. MPTC/39209/2015; 6.1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Cunhataí a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época. 6.2. Ressalva a existência da irregularidade abaixo transcrita, alertando ao Poder Executivo do Município de Cunhataí que a sua ocorrência em exercícios futuros poderá implicar na rejeição das contas municipais: 6.2.1. Despesas com Manutenção e Desenvolvimento da educação básica, no valor de R$ 389.134,31, equivalendo a 93,85% (menos que 95%) dos recursos do FUNDEB, gerando aplicação a menor no valor de R$ 4.781,29, em descumprimento ao art. 21 da Lei n. 11.494/2007 (itens 1.2.1.2 e 5.2.2, limite 2, do Relatório DMU n. 3808/2015);6.3. Recomenda à Prefeitura Municipal de Cunhataí a adoção de providências visando à correção das deficiências apontadas pelo Órgão Instrutivo, a seguir identificadas, e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes: 6.3.1. Contabilização indevida de Receitas de Capital como Receitas Correntes, no valor de R$ 2.200,00, resultando num aumento aparente da Receita Corrente Líquida e, consequentemente, redução no percentual dos gastos de pessoal do período, evidenciando inconsistência dos registros contábeis e ausência de transparência na gestão pública, em desacordo com os arts. 1º, §§ 1º e 2º, IV, da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF e 11 e 85 da Lei n. 4.320/64 (item 1.2.1.1, Quadro 04, do Relatório DMU e fs. 178 a 181 dos autos); 6.3.2. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000, alterada pela Lei Complementar n. 131/2009, c/c o art. 7º, II, do Decreto n. 7.185/2010 (item 1.2.1.3 e Capítulo 7 do Relatório DMU). 6.4. Recomenda ao Município de Cunhataí que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.5. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Cunhataí.6.7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 3808/2015 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Cunhataí.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)LUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Florianópolis

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1. Processo n.: @APE 14/00090439 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Luciane Jaques de Oliveira 3. Interessado: Prefeitura Municipal de FlorianópolisResponsável: Alex Sandro Valdir da Silva4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidore Públicos do Município de Florianópolis - IPREF5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: GAC/WWD 2048/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003 e alterações introduzidas pela Emenda Constitucional n. 70, de 29 de março de 2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Luciane Jaques de Oliveira, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Auxiliar de Sala, classe III, nível 16, matrícula nº 118354, CPF nº 888.690.249-20, consubstanciado no Ato nº 0016/2014, de 10/01/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF.7. Data: 10/12/2015WILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelator

1. Processo n.: @APE 14/00237553 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Nadir Souza Fernandes 3. Interessado: Prefeitura Municipal de FlorianópolisResponsável: Alex Sandro Valdir da Silva4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidore Públicos do Município de Florianópolis - IPREF5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 852/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Nadir Souza Fernandes, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Professor IV, Classe I, Referência 10, matrícula nº 075213, CPF nº 003.890.889-19, consubstanciado no Ato nº 0045/14, de 10/02/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF.7. Data: 09/12/2015SABRINA NUNES IOCKENRelator

1. Processo n.: @APE 14/00687672 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Simone Barbosa Moura 3. Interessado: Prefeitura Municipal de FlorianópolisResponsável: Alex Sandro Valdir da Silva4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidore Públicos do Município de Florianópolis - IPREF5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 861/2015

O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos integrais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, e com as alterações promovidas pela Emenda Constitucional nº 70, de 29 de março de 2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Simone Barbosa Moura, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Auxiliar de Serviços, classe I, nível 14, matrícula nº 12344-7, CPF nº 816.577.069-15, consubstanciado no Ato nº 0248/2014, de 08/09/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência de Florianópolis - IPREF.7. Data: 09/12/2015SABRINA NUNES IOCKENRelator

1. Processo n.: @PPA 14/00579861 2. Assunto: Ato de Pensão de Gabriel Antônio Costa, Flora Guadalupe Campos Costa 3. Interessado: Prefeitura Municipal de FlorianópolisResponsável: Alex Sandro Valdir da Silva4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidore Públicos do Município de Florianópolis - IPREF5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 1283/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, § 7°, inciso II da constituição federal com a redação dada pela emenda constitucional 41 de 31 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Gabriel Antônio Costa - filho e Flora Guadalupe Campos Costa - esposa, em decorrência do óbito do servidor ativo da Prefeitura Municipal de Florianópolis, Antonio dos Passos Costa, no cargo de Técnico de Administração, matricula nº 039098, CPF nº 305.664.449-68, consubstanciado no Ato nº 0242/2014, de 29/08/2014, considerado legal por este órgão instrutivo.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência de Florianópolis - IPREF.7. Data: 10/12/2015LUIZ EDUARDO CHEREMRelator

Forquilhinha

1. Processo n.: @APE 14/00083653 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Neusa Maria Cardoso Dagostim 3. Interessado: Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores de Forquilhinha - FORQUILHINHAPREVResponsável: Andressa Westrup Wernke4. Unidade Gestora: Fundo Municipal de Seguridade Social dos Servidores de Forquilhinha5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 868/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária por idade com proventos proporcionais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “b” da Constituição

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Federal de 1988 e art. 31 da Lei Municipal nº 1325/2007, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Neusa Maria Cardoso Dagostim, servidora da Prefeitura Municipal de Forquilhinha, ocupante do cargo de Agente de Serviços Gerais, nível 7/000182-SGV, matrícula nº 3-1572, CPF nº 693.790.769-91, consubstanciado no Decreto nº 121, de 02/12/2013, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores de Forquilhinha.7. Data: 11/12/2015SABRINA NUNES IOCKENRelator

Imbituba

1. Processo n.: REC-15/001140702. Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-07/00552898 - Tomada de Contas Especial que trata de ônus financeiro por dano moral em ação trabalhista3. Interessado(a): Osny Souza FilhoProcuradores constituídos nos autos: Renata Pereira Guimarães e outros4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Imbituba5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0878/2015ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração, interposto nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202/2000, contra o Acórdão n. 1169/2014, de 16/12/2014, exarado no Processo n. TCE-07/00552898, e, no mérito, dar-lhe provimento, para cancelar o débito imposto, julgando regulares as contas referentes a citada tomada de contas especial.6.2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Parecer DRR n. 520/2015, ao Sr. Osny Souza Filho, à Prefeitura Municipal de Imbituba e aos procuradores constituídos nos autos.7. Ata n.: 80/20158. Data da Sessão: 02/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Julio Garcia, Gerson dos Santos Sicca (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000) e Cleber Muniz Gavi (Relator - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteCLEBER MUNIZ GAVIRelator (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Joaçaba

1. Processo n.: @APE 14/00570643 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria Mirtes Breda 3. Interessado: Prefeitura Municipal de JoaçabaResponsável: Elisabet Maria Zanela Sartori4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Joaçaba - IMPRES5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 934/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE

6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Maria Mirtes Breda, servidora da Prefeitura Municipal de Joaçaba, ocupante do cargo de Tecnica de Administração, Classe J-II, matrícula nº 1-1154, CPF nº 484.170.179-68, consubstanciado no Ato nº 145/2014, de 28/07/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Joaçaba - IMPRES.7. Data: 11/12/2015JULIO GARCIARelator

Joinville

1. Processo n.: PCP-15/000781712. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Udo Döhler4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Joinville5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0226/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000;IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014 com exceção da e recomendação a seguir indicada;V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições;VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito;VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo;VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores,

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inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual;IX - Considerando que a recomendação indicada neste Parecer Prévio, embora não impeça a aprovação das Contas de Governo, relativas ao exercício de 2014 requer a adoção das medidas saneadoras pertinentes;X - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 39372/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Joinville a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época, sugerindo que quando do julgamento, atente para as restrições remanescentes apontadas no Relatório DMU n. 3957/2015, constantes da recomendação abaixo:6.1.1. Recomendar à Prefeitura Municipal de Joinville que, com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, adote providências com vistas a prevenir a ocorrência de novas irregularidades da mesma natureza das registradas nos itens 8.1.1 e 8.1.2, 8.2.1 a 8.2.9 do Relatório DMU.6.2. Recomenda ao Município de Joinville que, após o trânsito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.6.3. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.6.4. Determina a formação de autos apartados para fins de apuração da irregularidade relativa ao Balanço Consolidado não demonstrando adequadamente a situação financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014, em virtude das inconsistências contábeis apuradas, contrariando os princípios fundamentais de contabilidade aplicados à administração pública, bem como os arts. 101 a 105 da Lei n. 4.320/64 (itens 8.2.4, 8.2.5, 8.2.7 e 8.2.8 da conclusão do Relatório DMU e item 2.1.6 da conclusão do Parecer MPTC).6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Joinville.6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 3957/2015 que o fundamentam, bem como do Parecer MPjTC n. 39372/2015, à Prefeitura Municipal de Joinville.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall (Relator), Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)WILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Laguna

Processo nº: REP-16/00027706Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de LagunaResponsável: Everaldo dos SantosInteressado: Márcio Rodrigues PereiraProcurador: Daniel Pereira Prates

Assunto: Irregularidades no edital de Pregão Presencial (s/n) para serviços de preparo e distribuição de alimentação escolar, com fornecimento de gêneros alimentícios e demais insumos.Decisão Singular: GAC/WWD - 035/2016Trata-se de Representação da empresa PRM Serviços e Mão de Obra Especializada Eirelli contra o edital de Pregão Presencial (s/n), lançado pela Prefeitura Municipal de Laguna, para serviços de preparo e distribuição de alimentação escolar, com fornecimento de gêneros alimentícios e demais insumos, com abertura marcada para o dia 10/02/2016 às 14 horas.A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações - DLC, através do Relatório de Instrução preliminar nº DLC – 034/2016 (fls. 011/013), promoveu a análise da Representação, primeiramente quanto a sua admissibilidade entendendo estarem presentes todos os requisitos necessários à sua admissibilidade e, no seguimento quanto ao mérito das irregularidades suscitadas. Diante das irregularidades constatadas a DLC fez pedido de intervenção cautelar de sustação do Pregão Presencial s/nº, na fase em que o mesmo se encontra (cuja abertura está prevista para o dia 10/02/2016).Para fundamentar o seu pedido de intervenção cautelar a Instrução traz inúmeras razões de fato e de direito, das quais saliento:“(...)A representação protocolizada neste Tribunal apresenta um fato que evidencia violação a direito dos licitantes de difícil reparação.É o caso da impossibilidade de acesso do licitante ao conteúdo do procedimento licitatório e da falta de disponibilização, em sítio eletrônico, das informações a respeito, como pôde ser constatado por esta Instrução em consulta ao site da Municipalidade.A Constituição Federal assegura no seu art. 5º, inc. XXXIII amplo acesso às informações de interesse particular do cidadão ou de interesse coletivo ou geral, armazenadas em órgãos públicos:At. 5º. [...] XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; O princípio da publicidade é igualmente assegurado no art. 37 da Constituição Federal:Art. 37. [...] § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) [...] II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;Por sua vez, a Lei nº 8.666/93 determina que “a licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura” e esta norma é aplicável aos pregões, como é o caso dos autos, por força do disposto no art. 9º da Lei nº 10.520/02.Ainda assegurando amplo acesso à informação, foi editada a Lei nº 12.527/2011, a qual estabeleceu que o acesso à informação é regra e o sigilo, a exceção. Veja-se:[...]Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes:I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;[...]Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.§ 1º Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no mínimo:[...]IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados;

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[...]No caso, não se trata de informação sigilosa, visto tratar-se de procedimento licitatório para preparo e distribuição da alimentação escolar.Dessa forma, a Administração ao não encaminhar o edital correto ao interessado (representante) e não disponibilizar o instrumento convocatório no seu sítio eletrônico violou princípio legal e constitucional de publicidade e de amplo acesso à informação.No aspecto, Marçal Justen Filho ensina que:a publicidade traduz-se no desenvolvimento não sigiloso dos atos pertinentes à licitação, inclusive com prestação de informações a todos os cidadãos, independentemente de seu efetivo interesse em participar do certame. A Administração não pode negar informações ou adotar soluções concretas que dificultem o conhecimento público dos atos praticados. (...) A ausência de publicidade somente é admitida quando outros interesses públicos possam ser concretamente ofendidos.Diante disso, havendo indícios de atentado aos princípios da Administração e iminente risco de violação a direitos dos licitantes sugere-se, nos moldes do que prescreve o art. 114-A do Regimento Interno, a suspensão do andamento do processo de Pregão Presencial (s/n) para serviços de preparo e distribuição de alimentação escolar, com fornecimento de gêneros alimentícios e demais insumos, bem como a ciência do Senhor Prefeito de Laguna para que para que tome conhecimento da representação, encaminhando informações e documentos pertinentes à matéria. E, conclui com a seguinte sugestão de Decisão:“(...)3.1. Conhecer da Representação, por preencher os requisitos e formalidades do art. 113, § 1º, Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 c/c artigo 24 da Instrução Normativa nº TC-0021/2015, com anotação de prazo para que a empresa representante encaminhe os seus atos constitutivos e documentos hábeis a demonstrar os poderes de representação e documento oficial com foto de seu representante.3.2. Determinar, cautelarmente, com fundamento no art. 114-A da Resolução Resolução n. TC- 06/2001, ao Sr. Everaldo dos Santos, Prefeito Municipal de Laguna a sustação do Pregão Presencial (s/n) para serviços de preparo e distribuição de alimentação escolar, com fornecimento de gêneros alimentícios e demais insumos até manifestação ulterior que revogue a medida ex officio ou até a deliberação do Tribunal Pleno desta Corte de Contas.3.3. Dar ciência do Relatório e da Decisão, ao Sr. Márcio Rodrigues Pereira e ao Sr. Everaldo dos Santos, Prefeito Municipal de Laguna, para que tome conhecimento da representação, encaminhando informações e documentos pertinentes à matéria.”Assim, diante do que até agora foi exposto e que:O art. 29 da Instrução Normativa nº TC-0021/2015 deixa assentado que:“(...)Art. 29. Em caso de urgência, de fundada ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes, de fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros e para assegurar a eficácia da decisão de mérito, o Relator poderá determinar à autoridade competente a sustação do procedimento licitatório, bem como dos atos administrativos vinculados à execução do contrato, incluídos quaisquer pagamentos decorrentes do contrato impugnado, até decisão posterior que revogue a medida ou até a decisão definitiva, nos termos do art. 114-A do Regimento Interno desta Casa”O substrato legal embasador da aplicação de medida Cautelar nos casos em que houver fundada ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes, encontra-se perfeitamente delineado no artigo 29 da Instrução Normativa nº TC-0021/2015;A comprovação da ameaça de grave lesão ao erário ou a direito de licitantes foi demonstrada no conteúdo do relatório nº 034/2016 (fls. 011/013) da DLC.Conclusivamente, analisando os autos, verifico que foram apontadas neste processo, irregularidades que configuram a existência de risco de lesão ao erário e ao direito dos licitantes, podendo ainda prejudicar a aplicabilidade do Princípio da Isonomia e comprometer a competitividade da Pregão Presencial s/nº, configurando o Fumus Boni Iuris, merecendo serem verificadas, estas e outras possíveis irregularidades, de forma acurada por este Tribunal. No que tange ao periculum in mora, constata-se que a abertura das propostas de habilitação ocorrerá no dia 10/02/2016, de modo que a não concessão de medida cautelar determinando a sustação do

certame pode comprometer a decisão de mérito a ser proferida por este Tribunal. Diante do exposto, DECIDO:1.1. Conhecer da Representação, por preencher os requisitos e formalidades do art. 113, § 1º, Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 c/c artigo 24 da Instrução Normativa nº TC-0021/2015, com anotação de prazo de 05 (cinco) dias para que a empresa representante encaminhe os seus atos constitutivos e documentos hábeis a demonstrar os poderes de representação e documento oficial com foto de seu representante.1.2. Determinar, cautelarmente, com fundamento no § 3º do art. 3º da Instrução Normativa n. TC-05/2008, e art. 29 da Instrução Normativa TC-0021/2015 , ao Sr. Everaldo dos Santos, Prefeito Municipal de Laguna, CPF nº 542.328.309-44, a SUSTAÇÃO do Pregão Presencial s/nº (objeto: serviços de preparo e distribuição de alimentação escolar, com fornecimento de gêneros alimentícios e demais insumos - abertura em 10/02/2016), na fase em que se encontra, até manifestação ulterior que revogue a medida ex ofício, ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno em face da irregularidade relativa a impossibilidade de acesso do licitante ao conteúdo do procedimento licitatório e da falta de disponibilização, em sítio eletrônico, das informações a respeito do ato, com infração aos artigos 5º, XXXIII, e 37, § 3º, II da Constituição Federal, e 3º, I, II, III, e 8º, § 1º, IV, da Lei Federal nº 12.527/2011, devendo a medida ser comprovada em até 30 (trinta) dias;1.3. Dar ciência deste Relatório e Despacho Singular ao Sr. Everaldo dos Santos, Sr. Marcio Rodrigues Pereira, Sr. Daniel Prates, e ao Responsável pelo Controle Interno da Prefeitura Municipal de Laguna, para que tome conhecimento da Representação, encaminhando as informações e documentos pertinentes à matéria;1.4. Determinar à Secretaria Geral (SEG/DICE) que publique a presente Decisão, e nos termos do art. 36 da Resolução n. TC-09/2002, alterado pelo art. 7º da Resolução n. TC-05/2005, que proceda à ciência do presente Despacho Singular aos Conselheiros e Auditores.1.5. Posteriormente, de acordo com o § 1º do art. 2º da Resolução N. TC-0120/2015, encaminhe-se os presentes autos ao Plenário desta Corte de Contas, para ratificação da presente Decisão.Florianópolis, em 10 de fevereiro de 2016.WILSON ROGÉRIO WAN-DALLConselheiro Relator

Macieira

1. Processo n.: @APE 13/00739115 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Avelino Tasca 3. Interessado: Prefeitura Municipal de MacieiraResponsável: Emerson Zanella4. Unidade Gestora: Fundo de Previdência Social dos Servidores Públicos de Macieira5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 935/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003 e com as alterações promovidas por meio da Emenda Constitucional nº 70, de 29/03/2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Avelino Tasca, servidor da Prefeitura Municipal de Macieira, ocupante do cargo de Motorista, nível II, matrícula nº 1197, CPF nº 196.155.589-15, consubstanciado no Ato nº 3064/2013, de 10/09/2013, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão, ao Fundo de Previdência Social dos Servidores Públicos de Macieira.7. Data: 11/12/2015JULIO GARCIARelator

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1. Processo n.: @APE 13/00739549 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Rosilene Ana Arconti 3. Interessado: Prefeitura Municipal de MacieiraResponsável: Emerson Zanella4. Unidade Gestora: Fundo de Previdência Social dos Servidores Públicos de Macieira5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 936/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003 e com as alterações promovidas por meio da Emenda Constitucional nº 70, de 29/03/2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Rosilene Ana Arconti, servidora da Prefeitura Municipal de Macieira, ocupante do cargo de Agente de Copa e Higienização II, nível 1, matrícula nº 1194, CPF nº 005.890.509-07, consubstanciado no Ato nº 3067/2013, de 10/09/2013, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão, ao Fundo de Previdência Social dos Servidores Públicos de Macieira.7. Data: 11/12/2015JULIO GARCIARelator

Mafra

1. Processo n.: PCP-15/004676662. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Roberto Agenor Scholze4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Mafra5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0250/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:I - Considerando é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculadas ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000;IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição

financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014;V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições;VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito;VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos;VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual;IX - Considerando a não eliminação do excedente de despesas com pessoal do Executivo apurado no exercício de 2012 no prazo estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, e considerando o descumprimento das regras de transparência da gestão pública, ambas irregularidades consideradas gravíssimas, nos termos dos incisos XIV e XVI art. 9º da Decisão Normativa n. TC-06/2008.X - Considerando que as desconformidades e recomendações indicadas neste Parecer Prévio, relativas ao exercício de 2014 requerem a adoção das medidas saneadoras pertinentes;XI - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 39320/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Mafra a REJEIÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época.6.2. Recomenda ao Responsável pelo Poder Executivo que atente para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes dos itens 8.1 e 8.2 da Conclusão do Relatório DMU n. 3941/2015.6.3. Recomenda ao Responsável pelo Poder Executivo a adoção de providências imediatas quanto às irregularidades mencionadas no Relatório DMU, Capítulo 6, item 6.3.1 do Relatório DMU – Do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente - e no Relatório do Relator.6.4. Recomenda à Câmara de Vereadores anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório DMU e no Relatório do Relator.6.5. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Mafra.6.7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 3941/2015 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Mafra.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall (Presidente - art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000), Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresWILSON ROGÉRIO WAN-DALLPresidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000)ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

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Palhoça

1. Processo n.: @APE 14/00548630 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Ana Bernardete de Espindola 3. Interessado: Prefeitura Municipal de PalhoçaResponsável: Camilo Nazareno Pagani Martins4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Palhoça - IPPA5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 1284/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos integrais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, combinado com o artigo 6-A da referida Emenda, acrescido pelo artigo 1º da Emenda Constitucional nº 70, de 29 de março de 2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Ana Bernardete de Espindola, servidora da Prefeitura Municipal de Palhoça, ocupante do cargo de Auxiliar de Serviços Gerais, nível ANF-B-I, letra C, matrícula nº 800905-01, CPF nº 376.916.869-00, consubstanciado no Ato nº 39/14, de 10/08/2014 - retificado pela Portaria n. 044/2014 de 29/08/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Palhoça - IPPA.7. Data: 10/12/2015LUIZ EDUARDO CHEREMRelator

Palmeira

1. Processo n.: PCP-15/003087892. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: José Valdori Hemkemaier4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Palmeira5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0237/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;Considerando os termos do Relatório DMU n. 3915/2015 e a manifestação do Ministério Público de Contas, consignado no Parecer MPjTC n 39316/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Palmeira a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época.6.2. Ressalva a existência da irregularidade abaixo transcrita, alertando ao Poder Executivo do Município de Palmeira que a sua ocorrência em exercícios futuros poderá implicar na rejeição das contas municipais: 6.2.1. Déficit de execução orçamentária do Município (Consolidado) da ordem de R$ 406.890,54, representando 2,87% da receita arrecadada do Município no exercício em exame, em desacordo ao artigo 48, “b” da Lei nº 4.320/64 e artigo 1º, § 1º, da Lei Complementar nº 101/2000 – LRF (itens 1.2.2.1 e 3.1, do Relatório DMU 6.3. Recomenda à Prefeitura Municipal de Palmeira a adoção de providências visando à correção das deficiências apontadas pelo

Órgão Instrutivo, a seguir identificadas, e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes: 6.3.1. Déficit financeiro do Município (Consolidado) da ordem de R$ 1.808.231,36, resultante do déficit financeiro remanescente do exercício anterior, correspondendo a 12,77% da Receita Arrecadada do Município no exercício em exame (R$ 14.160.024,63), em desacordo com o art. 48, “b”, da Lei n. 4.320/64 e art. 1º da Lei Complementar nº 101/2000 – LRF (itens 1.2.2.2 e 4.2, do Relatório DMU); 6.3.2. Despesas inscritas em Restos a Pagar e/ou despesas registradas em DDO com recursos do FUNDEB sem disponibilidade financeira, no valor de R$ 399.876,05, em desacordo com o art. 85 da Lei n. 4.320/64 (itens 1.2.2.3 e 5.2.2 e APÊNDICE, Planilha do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos) (item 4.2 do Relatório DMU); 6.3.3. Divergência, no valor de R$ 17.998,48, entre as Transferências Financeiras Recebidas (R$ 2.096.946,42) e as Transferências Financeiras Concedidas (R$ 2.114.944,90), evidenciadas no Balanço Financeiro – Anexo 13 da Lei n. 4.320/64, caracterizando afronta ao art. 85 da referida Lei (itens 1.2.2.4 e 4.2 e fl. 286, do Relatório DMU); 6.3.4. Divergência, no valor de R$ 7.070,00, entre o Resultado Patrimonial apurado na Demonstração das Variações Patrimoniais – Anexo 15 (R$ 2.522.394,87) e o Saldo Patrimonial do exercício corrente, apurado no Balanço Patrimonial – Anexo 14, (R$ 6.576.052,21), deduzido o Saldo Patrimonial do exercício anterior (R$ 4.046.587,34), em afronta aos artigos 104 e 105 da Lei nº 4.320/64. Ressalta-se que a divergência é decorrente de contas patrimoniais da Câmara Municipal de Vereadores de Palmeira (itens 1.2.2.5 e 4.1, Quadro 10, do Relatório DMU); 6.3.5. Divergência, no valor de R$ 17.998,48, apurada entre a variação do saldo patrimonial financeiro (R$ -414.954,57) e o resultado da execução orçamentária – Déficit (R$ 406.890,54), considerando o cancelamento de restos a pagar de R$ 9.934,45, em afronta ao artigo 102 da Lei nº 4.320/64. Ressalta-se que a divergência decorre da diferença entre as transferências concedidas e recebidas (itens 1.2.2.6 e 3.1, Quadro 02 e 4.3, Quadro 11, do Relatório DMU); 6.3.6. Divergência, no valor de R$ 2.225,00, entre o saldo do grupo Disponível do Balanço Patrimonial do exercício anterior – Anexo 14 (R$ 612.274,45) e o saldo inicial do Balanço Financeiro do exercício atual – Anexo 13 (R$ 610.049,45), em desacordo com o artigo 103 da Lei nº 4.320/64. Ressalta-se que a divergência refere-se à Câmara Municipal de Vereadores (itens 1.2.2.7 e 4.2, Quadro 11, do Relatório DMU); 6.3.7. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A, I e II, da Lei Complementar n. 101/2000, alterada pela Lei Complementar n° 131/2009 c/c o artigo7º, I e II, do Decreto Federal n. 7.185/2010 (item 1.2.2.8 e Capítulo 7, do Relatório DMU);6.3.8. Registro indevido no grupo de Depósitos na Especificação de Fontes de Recursos FR 00 com saldo devedor, no valor de R$ 460.704,47, em desacordo com o § 3º do art. 105, c/c o art. 85 da Lei n. 4.320/64 (item 1.2.2.9 e APÊNDICE, Planilha do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos, do Relatório DMU); 6.3.9. Saldo Financeiro Credor da Fonte de Recursos do FUNDEB (FR 18 e 19), no montante de R$ 1.368.843,92, em desacordo com o que estabelece o art. 85 da Lei n. 4.320/64 e arts. 8º, parágrafo único e 50, I da Lei de Responsabilidade Fiscal (itens 1.2.2.10 e 5.2.2, Limite 3, do Relatório DMU, APÊNDICE, Planilha do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos e fl. 133); 6.3.10. Despesas empenhadas e liquidadas com a Especificação da Fonte de Recursos do Fundeb (R$ 2.093.761,27) em montante superior aos recursos auferidos no exercício (R$ 1.218.778,42), na ordem de R$ 874.982,55, em desacordo com os artigos 8º, parágrafo único da LC nº 101/2000 c/c o art. 50, I, do mesmo diploma legal (item 1.2.2.11, do Relatório DMU e Sistema e-Sfinge); 6.3.11. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, § 2º, "b", da Resolução TC nº 77/2013 (itens 1.2.3.1 e 6.3 do Relatório DMU);

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6.3.12. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Assistência Social em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, §2º, "c", da Resolução n. TC-77/2013 (itens 1.2.3.2 e 6.4 do Relatório DMU); 6.3.13. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal do Idoso em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, § 2º, "e", da Resolução n. TC-77/2013 (itens 1.2.3.3 e 6.6 do Relatório DMU).6.4. Recomenda ao Município de Palmeira que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.5. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n° 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Palmeira.6.7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como Relatório e Voto do Relator e do Relatórios DMU ns. 3019/2015 e 3915/2015 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Palmeira.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)LUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Papanduva

1. Processo n.: PCP-15/000774422. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Dário Schicovski4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Papanduva5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0247/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000;

IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014 com exceção da(s) ressalva(s) e/ou recomendação(ões) a seguir indicada(s);V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições;VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito;VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo;VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual;IX - Considerando que as ressalvas e as recomendações indicadas neste Parecer Prévio, embora não impeçam a aprovação das Contas de Governo, relativas ao exercício de 2014 requerem a adoção das medidas saneadoras pertinentes;X - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 38870/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Papanduva a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época, com a seguinte ressalva:6.1.1. Déficit de execução orçamentária do Município (Consolidado) da ordem de R$ 814.970,32, representando 2,20% da receita arrecadada do Município no exercício em exame, resultante da exclusão do superávit orçamentário do Instituto de Previdência (R$ 3.387.780,13), em desacordo com os arts. 48, “b”, da Lei n. 4.320/64 e 1º, §1º, da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. Registra-se a realização de despesas no valor de R$ 350.386,10 em razão da situação de emergência (Decretos ns. 2371, 2418 e 2467, todos de 2014) - itens 3.1 e 1.2.1.1 do Relatório DMU e Voto do Relator); 6.2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Papanduva que atente para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do item 8 da Conclusão do Relatório DMU, a fim de corrigi-las e prevenir a ocorrência de outras semelhantes.6.3. Recomenda ao Responsável pelo Poder Executivo a adoção de providências imediatas quanto às irregularidades apontadas no Capítulo 7 do Relatório DMU - Do Cumprimento da Lei Complementar n. 131/2009 e do Decreto (federal) n. 7.185/2010.6.4. Recomenda ao Responsável pelo Poder Executivo a adoção de providências imediatas quanto às irregularidades mencionadas no Capítulo 6 do Relatório DMU e no Relatório do Relator, quanto ao FIA, bem como quanto à irregularidade verificada pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas no Parecer MPjTC, no que tange à ausência de no mínimo 9 (nove) assinaturas no Parecer do Conselho de Acompanhamento e Controle da Aplicação dos Recursos do FUNDEB.6.5. Recomenda ao Município de Papanduva que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.6.6. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.

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6.7. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara de Vereadores de Papanduva. 6.8. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamenta, do Relatório DMU n. 3816/2015 e do Parecer MPjTC n. 38870/2015, à Prefeitura Municipal de Papanduva.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Wilson Rogério Wan-Dall (Presidente - art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresWILSON ROGÉRIO WAN-DALLPresidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000)ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Pinhalzinho

1. Processo n.: PCP-15/000858952. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Fabiano da Luz4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Pinhalzinho5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0238/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000;IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014;V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições;VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito;VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e

economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo;VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual;IX - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 38660/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Pinhalzinho a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época.6.2. Recomenda ao Município de Pinhalzinho que atente para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do item 8.1 do Relatório DMU n. 3675/2015, quais sejam:6.2.1. Divergência, no valor de R$ 21.730,96, entre o saldo apresentado na Demonstração da Dívida Flutuante – Anexo 17 (R$ 192.755,67) e o saldo do Passivo Financeiro constante do Balanço Patrimonial – Anexo 14 da Lei n. 4.320/64 (R$ 214.486,63), caracterizando afronta aos arts. 85 e 105 da referida Lei. Registra-se que a diferença se refere ao saldo inicial do Anexo 17 (f. 182 e Quadro 10 do Relatório DMU);6.2.2. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000 e 7°, II, do Decreto (federal) n. 7.185/2010 (Quadro 20 do Relatório DMU).6.3. Recomenda ao Município de Pinhalzinho que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.6.4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara de Vereadores de Pinhalzinho. 6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 3675/2015 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Pinhalzinho.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Pinheiro Preto

1. Processo n.: PCP-15/001611502. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Euzébio Calisto Vieceli

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1883- Segunda-Feira, 15 de fevereiro de 2016

4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Pinheiro Preto5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0242/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000;IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014;V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições;VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito;VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo;VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual;IX - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 38497/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Pinheiro Preto a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época.6.2. Recomenda ao Município de Pinheiro Preto que atente para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes dos itens 8.1 e 8.2 do Relatório, quais sejam:6.2.1. Contabilização indevida de Receitas de Capital como Receitas Correntes, no valor de R$ 78.481,96, resultando num aumento aparente da Receita Corrente Líquida e consequentemente redução no percentual dos gastos de pessoal do período, evidenciando inconsistência dos registros contábeis e ausência de transparência na gestão pública, em desacordo com os arts. 1º, §1º, e 2º, IV, da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF - e 11 e 85 da Lei (federal) n. 4.320/64 (fs. 205 a 211 dos autos);6.2.2. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a

transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000 e 7°, II, do Decreto (federal) n. 7.185/2010 (Capítulo 7 do Relatório DMU).6.3. Recomenda ao Município de Pinheiro Preto que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.6.4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Pinheiro Preto.6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 1964/2015 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Pinheiro Preto.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Ponte Alta do Norte

1. Processo n.: PCP-15/001590902. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Silvio Granemann Calomeno4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Ponte Alta do Norte5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0243/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000;IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão

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escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014;V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições;VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito;VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo;VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual;IX - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 38495/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Ponte Alta do Norte a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época, com as seguintes ressalvas:6.1.1. Despesas empenhadas (R$ 1.660.236,94) com a Especificação da Fonte de Recursos do FUNDEB em montante superior aos recursos auferidos no exercício (R$ 1.524.094,10), na ordem de R$ 136.142,84, em desacordo com os arts. 8°, parágrafo único, da Lei Complementar n. 101/2000 c/c o art. 50, I, do mesmo diploma legal (fs. 204/210 e Quadro 16 do Relatório DMU);6.1.2. Ausência e inconsistências na remessa de informações no Sistema e-Sfinge relativa às especificações das fontes de recursos do FUNDEB e das fontes de recursos vinculadas à Saúde, respectivamente, contrariando os arts. 3º e 4º da Lei Complementar n. 220/2000 c/c o art. 3º, I, da Instrução Normativa n. TC-01/2005 e a Tabela 01 - Especificação das Destinações de Recursos (Sistema e-Sfinge).6.2. Recomenda ao Município de Ponte Alta do Norte que atente para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes nos itens 8.1 e 8.2 (subitens) do Relatório DMU, quais sejam:6.2.1. Registro indevido de Restos a Pagar na Especificação de Fonte de Recursos 58 - Salário Educação, com saldo devedor de R$ 813,45, em afronta ao previsto no art. 85 c/c o art. 105 da Lei n. 4.320/64 (Apêndice - Cálculo detalhado do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos);6.2.2. Divergência, no valor de R$ 910,94, entre o Resultado Patrimonial apurado na Demonstração das Variações Patrimoniais – Anexo 15 (R$ -1.428.580,43) e o Saldo Patrimonial do exercício corrente, apurado no Balanço Patrimonial – Anexo 14 (R$ 9.396.380,54), deduzido o Saldo Patrimonial do exercício anterior (R$ 10.824.050,03), em afronta aos arts. 104 e 105 da Lei n. 4.320/64. Registra-se que a diferença se refere ao saldo de abertura (fs. 317/321 dos autos e Quadro 10 do Relatório DMU);6.2.3. Divergência, no valor de R$ 104.325,73, entre o saldo apresentado na Demonstração da Dívida Flutuante – Anexo 17 (R$ 346.275,50) e o saldo do Passivo Financeiro constante do Balanço Patrimonial – Anexo 14 da Lei n. 4.320/64 (R$ 450.601,23), caracterizando afronta aos arts. 85 e 105 da referida Lei. Registra-se que a diferença refere-se ao saldo inicial do Anexo 17 (f. 325 dos autos e Quadro 10 do Relatório DMU);6.2.4. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000 e 7°, II, do Decreto (federal) n. 7.185/2010 (Capítulo 7 do Relatório DMU);

6.2.5. Contabilização indevida de Receitas de Capital como Receitas Correntes, no valor de R$ 38.269,04, resultando num aumento aparente da Receita Corrente Líquida e consequentemente redução no percentual dos gastos de pessoal do período, evidenciando inconsistência dos registros contábeis e ausência de transparência na gestão pública, em desacordo com os arts. 1º, §1º, e 2º, IV, da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF - e 11 e 85 da Lei (federal) n. 4.320/64 (fs. 197 a 200 dos autos);6.2.6. Ausência e inconsistências na remessa de informações no Sistema e-Sfinge relativa às especificações das fontes de recursos do FUNDEB e das fontes de recursos vinculadas à Saúde, respectivamente, contrariando os arts. 3º e 4º da Lei Complementar n. 220/2000 c/c o art. 3º, I da Instrução Normativa n. TC-01/2005 e a Tabela 01 - Especificação das Destinações de Recursos (Sistema e-Sfinge);6.2.7. Despesas empenhadas (R$ 1.660.236,94) com a Especificação da Fonte de Recursos do FUNDEB em montante superior aos recursos auferidos no exercício (R$ 1.524.094,10), na ordem de R$ 136.142,84, em desacordo com o art. 8°, parágrafo único, da Lei Complementar n.101/2000 c/c o art. 50, I, do mesmo diploma legal (fs. 204/210 e Quadro 16 do Relatório DMU);6.2.8. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Saúde, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, §2º, "a", da Resolução n. TC-77/2013 (item 6.2 do Relatório DMU);6.3. Recomenda ao Município de Ponte Alta do Norte que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.6.4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Ponte Alta do Norte.6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 1376/2015 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Ponte Alta do Norte.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Presidente Castello Branco

1. Processo n.: PCP-15/000688852. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Cláudio Sartori4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Presidente Castello Branco5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0230/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:

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Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;Considerando os Termos do Relatório DMU n. 3807/2015 e a manifestação do Ministério Público de Contas, consolidado no Parecer MPjTC n. 38808/2015:6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Presidente Castello Branco a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época. 6.2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Presidente Castello Branco a adoção de providências visando à correção das deficiências apontadas pelo Órgão Instrutivo, a seguir identificadas, e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes: 6.2.1. Déficit de execução orçamentária do Município (Consolidado) da ordem de R$ 254.514,19, representando 2,14% da receita arrecadada do Município no exercício em exame, em desacordo com os arts. 48, “b”, da Lei n. 4.320/64 e 1º, §1º, da Lei Complementar n. 101/2000 (LRF), parcialmente absorvido pelo superávit financeiro do exercício anterior - R$ 139.375,99. Registra-se que houve cancelamento de Restos a Pagar no exercício em análise no valor de R$ 125.356,12 (itens 3.1 e 1.2.1.1 do Relatório DMU n. 3807/2015); 6.2.2. Registro indevido de Restos a Pagar e Depósitos nas Especificações de Fonte de Recursos 0, 2, 23, 24, 61 e 66 com saldos devedores de R$ 100.846,22, R$ 13.008,07, R$ 10.660,15, R$ 301,54, R$ 0,74 e R$ 240,16, respectivamente, em afronta ao previsto no art. 85 c/c o art. 105 da Lei n. 4.320/64 (Apêndice - Cálculo detalhado do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos e item 1.2.1.2 do Relatório DMU); 6.2.3. Despesas inscritas em Restos a Pagar e registradas em DDO com recursos do FUNDEB sem disponibilidade financeira, no valor de R$ 3.600,72, em desacordo com o art. 85 da Lei n. 4.320/64 (item 1.2.1.4 do Relatório DMU); 6.2.4. Divergência, no valor de R$ 515.008,46, entre o saldo apresentado na Demonstração da Dívida Flutuante – Anexo 17 (R$ 477.709,67) e o saldo do Passivo Financeiro constante do Balanço Patrimonial – Anexo 14 da Lei n. 4.320/64 (R$ 992.718,13), caracterizando afronta aos arts. 85 e 105 da referida Lei. Registra-se que a divergência apurada refere-se ao saldo de abertura do Anexo 17 – Demonstração da Dívida Flutuante (Folha 93 dos autos, Quadro 10 e item 1.2.1.5 do Relatório DMU). 6.2.5. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000 e 7°, II, do Decreto (federal) n. 7.185/2010 (Quadro 20 e item 1.2.1.6 do Relatório DMU). 6.3. Recomenda ao Município de Presidente Castello Branco que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Presidente Castello Branco.6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 3807/2015 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Presidente Castello Branco.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)LUIZ EDUARDO CHEREMRelator

Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Santa Rosa do Sul

1. Processo n.: PCP-15/002061962. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Nelson Cardoso de Oliveira4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Santa Rosa do Sul5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0235/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;Considerando os termos do Relatório DMU n. 3715/2015, e, manifestação do Ministério Público de Contas, consignado no Parecer n. MPTC/39204/2015; 6.1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Santa Rosa do Sul a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época.6.2. Ressalva a existência da irregularidade abaixo transcrita, alertando ao Poder Executivo do Município de Santa Rosa do Sul que a sua ocorrência em exercícios futuros poderá implicar na rejeição das contas municipais:6.2.1. Déficit de execução orçamentária do Município (Consolidado), da ordem de R$ 9.661.535,34, representando 53,15% da receita arrecadada do Município no exercício em exame, em desacordo com os arts. 48, “b”, da Lei n. 4.320/64 e 1º, § 1º, da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF, parcialmente absorvido pelo superávit financeiro do exercício anterior - R$ 1.096.992,24, registrando-se que o valor de R$ 9.873.926,05, decorrente de convênios, foi inscrito em Restos a Pagar no exercício em exame, sendo que os recursos no valor de R$ 4.136.168,55 ingressaram no exercício de 2015 (Itens 3.1, 1.2.1.1 e 8.1.1 do Relatório DMU n. 3715/2015);6.2.2. Déficit financeiro do Município (Consolidado), da ordem de R$ 8.562.094,54, resultante do déficit orçamentário ocorrido no exercício em exame, correspondendo a 47,10% da Receita Arrecadada do Município no exercício em exame (R$ 18.178.884,21), em desacordo com os arts. 48, “b”, da Lei n. 4.320/64 e 1º da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF, registrando-se que o valor de R$ 9.873.926,05, decorrente de convênios, foi inscrito em Restos a Pagar no exercício em exame, sendo que os recursos, no valor de R$ 4.136.168,55, ingressaram no exercício de 2015 (Itens 4.2, 1.2.1.2 e 8.1.2 do Relatório DMU).6.3. Recomenda à Prefeitura Municipal de Santa Rosa do Sul a adoção de providências visando à correção das deficiências apontadas pelo Órgão Instrutivo, a seguir identificadas, e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes:6.3.1. Divergência, no valor de R$ 127.619,90, entre o saldo apresentado na Demonstração da Dívida Flutuante – Anexo 17 (R$ 12.024.607,67) e o saldo do Passivo Financeiro constante do Balanço Patrimonial – Anexo 14 da Lei n. 4.320/64 (R$ 12.152.227,57), caracterizando afronta aos arts. 85 e 105 da referida Lei. Registra-se que a diferença se refere ao saldo anterior do Anexo 17. (Itens 4.1, Quadro 10 e 1.2.1.3 do Relatório DMU);6.3.2. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000, alterada pela Lei Complementar n. 131/2009, c/c o art. 7°, II, do Decreto n. 7.185/2010 (Capítulo 7, itens 1.2.1.5 e 8.14, do Relatório DMU);

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6.3.3. Registro indevido em Restos a Pagar nas Especificações de Fontes de Recursos 02, 22 e 61, com saldo devedor de R$ 25.441,84, R$ 16.123,87 e R$ 5.271,69, respectivamente, em afronta ao previsto no art. 85 c/c art. 105 da Lei n. 4.320/64 (Apêndice - Cálculo detalhado do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos e Itens 1.2.1.7 e 8.1.5 do Relatório DMU);6.3.4. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Alimentação Escolar, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, § 2º, "d", da Resolução n. TC-77/2013 (Itens 6.5, 1.2.2.1 e 8.2.1 do Relatório DMU).6.4. Recomenda ao Município de Santa Rosa do Sul que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.6.5. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Santa Rosa do Sul.6.7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e dos Relatórios DMU ns. 1788/2015 e 3715/2015 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Santa Rosa do Sul. 7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)LUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

São Cristóvão do Sul

1. Processo n.: PCP-15/003657402. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Sisi Blind4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São Cristóvão do Sul5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0245/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de

forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000;IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014;V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições;VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito;VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo;VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual;IX - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 38103/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de São Cristovão do Sul a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época, com as seguintes ressalvas:6.1.1. Despesas empenhadas (R$ 2.511.888,63) na Especificação da Fonte de Recursos do FUNDEB (FR 18 e 19) em montante superior aos recursos auferidos no exercício (R$ 2.353.595,42), na ordem de R$ 158.293,21, em desacordo com o art. 8º, parágrafo único, da Lei Complementar n. 101/2000 c/c o art. 50, I, do mesmo diploma legal (fs. 169 a 299 dos autos e Quadro 15 do Relatório DMU n. 2414/2015);6.1.2. Ausência na remessa de informações no Sistema e-Sfinge relativa às especificações das fontes de recursos do FUNDEB, contrariando os arts. 3º e 4º da Lei Complementar n. 220/2000 c/c o art. 3º, I da Instrução Normativa n. TC-01/2005 e a Tabela 01 - Especificação das Destinações de Recursos (Sistema e-Sfinge). Registra-se que referida situação já foi objeto de anotação na análise das contas do exercício de 2013, configurando-se, portanto, o Município como reincidente na presente irregularidade (Sistema e-Sfinge).6.2. Recomenda ao Município de São Cristóvão do Sul que atente para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes dos itens 8.1 e 8.2 (subitens) do Relatório DMU, quais sejam:6.2.1. Registro indevido no Grupo Depósitos do Passivo Financeiro nas Fontes de Recursos 0, 2, 52 com saldos devedores de R$ 73.901,97, R$ 30.180,63 e R$ 166,75, respectivamente, e no Grupo Restos a Pagar Processados nas Fontes de Recursos 0, 19 e 52 com saldos devedores de R$ 151.580,32, R$ 4.561,65 e R$ 563,00, respectivamente, em afronta ao previsto no art. 85 c/c o art. 105 da Lei n. 4.320/64 (Apêndice - Cálculo detalhado do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos);6.2.2. Despesas empenhadas (R$ 2.511.888,63) na Especificação da Fonte de Recursos do FUNDEB (FR 18 e 19) em montante superior aos recursos auferidos no exercício (R$ 2.353.595,42), na ordem de R$ 158.293,21, em desacordo com o art. 8º, parágrafo único, da Lei Complementar n. 101/2000 c/c o art. 50, I, do mesmo diploma legal (fs. 169 a 299 dos autos e Quadro 15 do Relatório DMU);6.2.3. Divergência, no valor de R$ 171.891,21, entre o Resultado Patrimonial apurado na Demonstração das Variações Patrimoniais – Anexo 15 (R$ -685.485,98) e o Saldo Patrimonial do exercício corrente, apurado no Balanço Patrimonial – Anexo 14 (R$

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14.384.909,72), deduzido o Saldo Patrimonial do exercício anterior (R$ 14.898.504,49), decorrente da divergência, no valor de R$ 171.891,21, entre o saldo do grupo Disponível do Balanço Patrimonial do exercício anterior – Anexo 14 (R$ 8.778.510,18) e o saldo inicial do Balanço Financeiro do exercício atual – Anexo 13 (R$ 8.950.401,39), em afronta aos arts. 104 e 105 da Lei n. 4.320/64 (fs. 90/94 dos autos e Quadro 10 do Relatório DMU);6.2.4. Divergência, no valor de R$ 171.841,21, apurada entre a variação do saldo patrimonial financeiro (R$ 621.442,64) e o resultado da execução orçamentária – Superávit (R$ 432.398,14), considerando o cancelamento de restos a pagar de R$ 17.203,29, decorrente em parte da divergência entre as transferências financeiras concedidas e recebidas no valor de R$ 50,00 e da divergência no valor de R$ 171.891,21, entre o saldo do grupo Disponível do Balanço Patrimonial do exercício anterior – Anexo 14 (R$ 8.778.510,18) e o saldo inicial do Balanço Financeiro do exercício atual – Anexo 13 (R$ 8.950.401,39), em afronta ao art. 102 da Lei n. 4.320/64 (Quadros 02 e 11 do Relatório DMU);6.2.5. Divergência, no valor de R$ 318.477,74, entre o saldo apresentado na Demonstração da Dívida Flutuante – Anexo 17 (R$ -155.265,50) e o saldo do Passivo Financeiro constante do Balanço Patrimonial – Anexo 14 da Lei n. 4.320/64 (R$ 163.212,24), caracterizando afronta aos arts. 85 e 105 da referida Lei . Registra-se que a diferença se refere ao saldo inicial do Anexo 17 (f. 96 e Quadro 10 do Relatório DMU);6.2.6. Ausência na remessa de informações no Sistema e-Sfinge relativa às especificações das fontes de recursos do FUNDEB, contrariando os arts. 3º e 4º da Lei Complementar n. 220/2000 c/c o art. 3º, I da Instrução Normativa n. TC-01/2005 e a Tabela 01 - Especificação das Destinações de Recursos (Sistema e-Sfinge). Registra-se que referida situação já foi objeto de anotação na análise das contas do exercício de 2013, configurando-se, portanto, o Município como reincidente na presente irregularidade (Sistema e-Sfinge);6.2.7. Ausência de encaminhamento dos Pareceres do Conselho Municipal de Saúde, do Conselho Municipal dos Diretios da Criança e do Adolescente, do Conselho Municipal de Assistência Social, do Conselho Municipal de Alimentação Escolar e do Conselho Municipal do Idoso, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, §2º, da Resolução n. TC-77/2013 (itens 6.2 a 6.6 do Relatório DMU).6.3. Recomenda ao Município de São Cristóvão do Sul que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.6.4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de São Cristóvão do Sul. 6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 2414/2015 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de São Cristóvão do Sul.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

São Joaquim

1. Processo n.: PCP-15/001093102. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Humberto Luiz Brighenti4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São Joaquim5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0234/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;Considerando os termos do Relatório DMU n. 3743/2015 e a manifestação do Ministério Público de Contas, consignado no Parecer MPjTC n. 39022/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de São Joaquim a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época.6.2. Ressalva a existência da irregularidade abaixo transcrita, alertando ao Poder Executivo do Município de São Joaquim que a sua ocorrência em exercícios futuros poderá implicar na rejeição das contas municipais: 6.1.1. Despesas com Manutenção e Desenvolvimento da educação básica no valor de R$ 7.193.355,56, equivalendo a 90,58% (menos que 95%) dos recursos do FUNDEB, gerando aplicação a menor no valor de R$ 350.673,84, em descumprimento ao art. 21 da Lei n. 11.494/2007 (itens 1.2.1.1, 5.2.2, limite 2, e 8.1.1, do Relatório DMU n. 3743/2015). 6.3. Recomenda à Prefeitura Municipal de São Joaquim a adoção de providências visando à correção das deficiências apontadas pelo Órgão Instrutivo, a seguir identificadas, e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes: 6.3.1. Ausência de remessa do Parecer do Conselho do FUNDEB, em desacordo com o art. 27 da Lei n. 11.494/07 (itens 1.2.1.2, 5.2.2, observação do Quadro 15, e 8.1.2 do Relatório DMU); 6.3.2. Abertura de crédito adicional no primeiro trimestre de 2014, referente aos recursos do FUNDEB remanescentes do exercício anterior, e realização da despesa, no valor de R$ 254.817,79, após o primeiro trimestre, em descumprimento ao estabelecido no §2º do art. 21 da Lei n. 11.494/2007 (itens 1.2.1.3, 5.2.2, limite 3, e 8.1.2, do Relatório DMU); 6.3.3. Divergência, no valor de R$ 3.915,68, apurada entre a variação do saldo patrimonial financeiro (R$ 1.640.901,13) e o resultado da execução orçamentária – Superávit (R$ 1.203.327,82), considerando o cancelamento de restos a pagar de R$ 433.657,63, em afronta ao art. 102 da Lei n. 4.320/64 (itens 1.2.1.4, 3.1, Quadro 02, 4.1, Quadro 10,e 8.1.4, do Relatório DMU); 6.3.4. Divergência, no valor de R$ 1.200,36, entre o saldo apresentado na Demonstração da Dívida Flutuante – Anexo 17 (R$ 2.916.727,15) e o saldo do Passivo Financeiro constante do Balanço Patrimonial – Anexo 14 da Lei n. 4.320/64 (R$ 2.917.927,51), caracterizando afronta aos arts. 85 e 105 da referida Lei (itens 1.2.1.5, Anexos 14 e 17 (fs.212 e 220), e 8.1.5 do Relatório DMU);6.3.5. Balanço Patrimonial - Anexo 14, registrando saldo credor no Grupo do Ativo Financeiro, conta "Bancos Conta Vinculada" no valor de R$ -269,86, em desacordo com o §1º do art. 105 c/c o art. 85 da Lei n. 4.320/64 (itens 1.2.1.6, 4.1, Quadro 10, e 8.1.6 do Relatório DMU); 6.3.6. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000 e 7°, II, do Decreto (federal) n. 7.185/2010 (itens 1.2.1.7, Capítulo 7, e 8.1.7 do Relatório DMU); 6.3.7. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, §2º, "b", da Resolução n. TC-77/2013 (itens 1.2.2.2 e 6.3 do Relatório DMU);

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6.3.8. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal do Idoso, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, §2º, "e", da Resolução n. TC- 77/2013 (itens 1.2.2.5 e 6.6 do Relatório DMU). 6.4. Recomenda ao Município de São Joaquim que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.5. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de São Joaquim.6.7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e dos Relatórios DMU ns. 1789 e 3743/2015 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de São Joaquim.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)LUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

São José

1. Processo n.: REC 14/00600224 2. Assunto: Recurso de Reexame do Acórdão exarado no Processo RLA-11/00380962 - Auditoria sobre Registros Contábeis e Execução Orçamentária para verificação da regularidade das despesas realizadas com a Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, com abrangência ao exercício de 20103. Interessado: Guido Luiz Hinckel4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São José5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0941/2015ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reexame, nos termos do art. 80 da Lei Complementar n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 0765/2014, exarado na Sessão Plenária de 10/09/2014, nos autos do Processo n. RLA 11/00380962, e, no mérito, dar-lhe provimento para:6.2. Determinar ao Prefeito Municipal com o envolvimento e acompanhamento do Controle Interno para que, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, comprove a este Tribunal a adoção de medidas visando designar e identificar nas notas de empenho os responsáveis pela emissão e controle do empenhamento das despesas, ordenadores de despesas e suas competentes assinaturas.6.3. Recomendar ao Prefeito Municipal de São José e ao Controle Interno do Município a adoção de medidas para separação dos responsáveis pelos serviços de empenho, liquidação e pagamento a fim de aumentar o controle sobre as fases da despesa.6.4. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação e à Prefeitura Municipal de São José.7. Ata n.: 83/2015

8. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: @APE 13/00576143 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Stela Maris Sperandio Silveira 3. Interessado: Prefeitura Municipal de São JoséResponsável: Adeliana Dal Pont4. Unidade Gestora: São José Previdência5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 859/2015O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV, da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Ivanete Maria Gonçalves, servidora da Prefeitura Municipal de Balneário Piçarras, ocupante do cargo de Auxiliar de Serviços Gerais, nível F-1, matrícula nº 244, CPF nº 004.649.559-20, consubstanciado no Ato nº 098/2014, de 13/03/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Piçarras - IPRESP.7. Data: 09/12/2015SABRINA NUNES IOCKENRelator

Serra Alta

1. Processo n.: PCP-15/000713202. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Francisco Artur Both4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Serra Alta5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0246/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;

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III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000;IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014 com exceção das recomendações a seguir indicadas;V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições;VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito;VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo;VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual;IX - Considerando que as recomendações indicadas neste Parecer Prévio, embora não impeçam a aprovação das Contas de Governo, relativas ao exercício de 2014, requerem a adoção das medidas saneadoras pertinentes;X - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 38680/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Serra Alta a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município.6.2. Recomenda ao Responsável pelo Poder Executivo a adoção de providências imediatas quanto às irregularidades apontadas no Capítulo 7 do Relatório DMU - Do Cumprimento da Lei Complementar (federal) n. 131/2009 e do Decreto (federal) n. 7.185/2010 e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes.6.3. Recomenda à Prefeitura Municipal de Serra Alta que atente para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo constantes dos itens 8.1.1-8.1.5 e 8.2.1 da Conclusão do Relatório DMU n.1660/2015.6.4. Recomenda à Câmara de Vereadores anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes deste Parecer Prévio.6.5. Recomenda ao Município de Serra Alta que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.6.6. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.6.7. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara de Vereadores de Serra Alta. 6.8. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 1660/2015 que o fundamentam, bem como do Parecer MPjTC n. 38680/2015, à Prefeitura Municipal de Serra Alta.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária

9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall (Presidente - art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000), Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresWILSON ROGÉRIO WAN-DALLPresidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000)ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Sombrio

1. Processo n.: PCP-15/000802302. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Zênio Cardoso4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Sombrio5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0231/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os:Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;Considerando os termos do Relatório DMU n. 3697/2015 e a manifestação do Ministério Público de Contas, consignado no Parecer MPjTC n. 38890/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Sombrio a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época. 6.2. Ressalva a existência da irregularidade abaixo transcrita, alertando ao Poder Executivo do Município de Sombrio que a sua ocorrência em exercícios futuros poderá implicar na rejeição das contas municipais: 6.2.1. Despesas com pessoal do Poder Executivo no valor de R$ 27.244.214,54, representando 54,48% da Receita Corrente Líquida (R$ 50.011.754,36), quando o percentual legal máximo de 54,00% representaria gastos da ordem de R$ 27.006.347,35, configurando, portanto, gasto a maior de R$ 237.867,19 ou 0,48%, em descumprimento o art. 20, III, 'b', da Lei Complementar n. 101/2000, ressalvado o disposto no art. 23 da citada Lei (itens 5.3.2, 1.2.1.3 e 8.1.3 do Relatório DMU n. 3697/2015).6.3. Recomenda à Prefeitura Municipal de Sombrio a adoção de providências visando à correção das deficiências apontadas pelo Órgão Instrutivo, a seguir identificadas, e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes: 6.3.1. Registro indevido no Grupo Restos a Pagar do Passivo Financeiro nas Fontes de Recursos 50, 54, 55, 58, 63, 67 e 83, com saldo devedor de R$ 262,54, R$ 354,25, R$ 10.344,64,  R$ 131.474,96, R$  8.708,36, R$ 3.671,21 e R$ 53.998,78, respectivamente, em afronta ao previsto no art. 85 c/c o art. 105 da Lei n. 4.320/64 (Apêndice - Cálculo detalhado do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos e itens 1.2.1.1 e 8.1.1 do Relatório DMU); 6.3.2. Contabilização indevida de Receitas de Capital como Receitas Correntes, no valor de R$ 177.333,34, resultando num aumento aparente da Receita Corrente Líquida e, consequentemente, redução no percentual dos gastos de pessoal do período, evidenciando inconsistência dos registros contábeis e ausência de transparência na gestão pública, em desacordo com os arts. 1º, §§ 1º e 2º, IV, da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF - e 11 e 85 da Lei n. 4.320/64 (fs. 185 a 195 dos autos e itens 1.2.1.2 e 8.1.2 do Relatório DMU);

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6.3.3. Divergência, no valor de R$ 1.929.219,67, entre o saldo apresentado na Demonstração da Dívida Flutuante – Anexo 17 (R$ 4.437.302,74) e o saldo do Passivo Financeiro constante do Balanço Patrimonial – Anexo 14 da Lei n. 4.320/64 (R$ 6.366.522,41), caracterizando afronta aos arts. 85 e 105 da referida Lei. Ressalta-se que a referida divergência refere-se ao saldo inicial do Anexo 17. (fs. 127 e 134 e Quadro 10 e itens 1.2.1.4 e 8.1.4 do Relatório DMU); 6.3.4. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000 e 7°, II, do Decreto n. 7.185/2010 (Capítulo 7 e itens 1.2.1.5 e 8.1.5 do Relatório DMU); 6.3.5. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal do Idoso, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, §2º, "e", da Resolução n. TC-77/2013 (itens 1.2.2.1, 6.6 e 8.2.1 do Relatório DMU). 6.4. Recomenda ao Município de Sombrio que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.5. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Sombrio.6.7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 3697/2015 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Sombrio. 7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)LUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Tijucas

1. Processo n.: PCP-15/001016882. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Valério Tomazi4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Tijucas5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0233/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; Considerando os termos do Relatório DMU n. 3899/2015 e a manifestação do Ministério Público de Contas, consignado no Parecer MPjTC n. 39428/2015;

6.1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Tijucas a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época. 6.2. Ressalva a existência da irregularidade abaixo transcrita, alertando ao Poder Executivo do Município de Tijucas que a sua ocorrência em exercícios futuros poderá implicar na rejeição das contas municipais:6.2.1. Déficit de execução orçamentária do Município (Consolidado), da ordem de R$ 2.730.267,27, representando 3,23% da receita arrecadada do Município no exercício em exame, resultante da exclusão do superávit orçamentário do Fundo de Previdência Municipal (R$ 5.897.782,91), em desacordo com os arts. 48, “b”, da Lei n. 4.320/64 e 1º, §1º, da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. Registra-se que o valor de R$ 2.306.830,61, decorrente de convênios, foi inscrito em Restos a Pagar no exercício em exame, sendo que os recursos não ingressaram no exercício de 2014 (itens 1.2.1.1, 3.1 e 8.1.1 do Relatório DMU n. 3899/2015).6.3. Recomenda à Prefeitura Municipal de Tijucas a adoção de providências visando à correção das deficiências apontadas pelo Órgão Instrutivo, a seguir identificadas, e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes:6.3.1. Déficit financeiro do Município (Consolidado), da ordem de R$ 4.062.491,19, resultante da execução orçamentária do exercício e do déficit financeiro remanescente do exercício anterior, correspondendo a 4,81% da Receita Arrecadada do Município no exercício em exame (R$ 84.502.049,23), em desacordo com os arts. 48, “b”, da Lei n. 4.320/64 e 1º da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. Registra-se que o valor de R$ 2.306.830,61, decorrente de convênios, foi inscrito em Restos a Pagar, sendo que os recursos não ingressaram no exercício de 2014 (itens 1.2.1.2, 4.2 e 8.1.2 do Relatório DMU);6.3.2. Divergência, no valor de R$ 1.693,88, entre as Transferências Financeiras Recebidas (R$ 22.287.733,13) e as Transferências Financeiras Concedidas (R$ 22.289.427,01), evidenciadas no Balanço Financeiro – Anexo 13 da Lei n. 4.320/64, caracterizando afronta ao art. 85 da referida Lei (itens 1.2.1.3, Anexos 13 e 15, fs. 126 e 254, e 8.1.3 do Relatório DMU);6.3.3. Divergência, no valor de R$ 5.509,18, entre o Resultado Patrimonial apurado na Demonstração das Variações Patrimoniais – Anexo 15 (R$ 68.786.625,69) e o Saldo Patrimonial do exercício corrente, apurado no Balanço Patrimonial – Anexo 14 (R$ 94.943.182,00), deduzido o Saldo Patrimonial do exercício anterior (R$ 26.151.047,13), em afronta aos arts. 104 e 105 da Lei n. 4.320/64 (itens 1.2.1.4, 4.1, Quadro 10 e Anexos 14 e 15, fs. 252 e 254, e 8.1.4 do Relatório DMU);6.3.4. Divergência, no valor de R$ 9.176,33, apurada entre a variação do saldo patrimonial financeiro (R$ -2.541.792,11) e o resultado da execução orçamentária – Déficit (R$ 2.730.267,27), considerando o cancelamento de restos a pagar de R$ 197.651,49, decorrente em parte da divergência entre as transferências financeiras concedidas e recebidas no valor de R$ 1.693,88, em afronta ao art. 102 da Lei n. 4.320/64 (itens 1.2.1.5, 3.1, Quadro 02, 4.2, Quadro 11, e 8.1.5 do Relatório DMU);6.3.5. Divergência, no valor de R$ 5.930,20, entre o saldo do grupo Disponível do Balanço Patrimonial do exercício anterior – Anexo 14 (R$ 35.734.662,15) e o saldo inicial do Balanço Financeiro do exercício atual – Anexo 13 (R$ 35.740.592,35), em desacordo com o art. 103 da Lei n. 4.320/64 (itens 1.2.1.6, 4.1, Quadro 10 e Anexo 13, f. 126, e 8.1.6 do Relatório DMU);6.3.6. Registro indevido de "DDO" e "Restos a Pagar" nas Especificações de Fontes de Recursos FR 01 (-R$ 2.006,01), FR 17 (-R$ 7.830,00), FR 18 (-R$ 258,67), FR 19 (-R$ 81,66), FR 22 (-R$ 637.113,42), FR 51 (-R$ 35,00), FR 52 (-R$ 25,00), FR 53 (-R$ 46.068,45), FR 57 (-R$ 1.336,12), FR 58 (-R$ 50.621,24), FR 63 (-R$ 18,20), FR 65 (-R$ 68.300,96) e FR 66 (-R$ 2.977,60), com saldo devedor, em desacordo com o § 3º do art. 105 c/c art. 85 da Lei n. 4.320/64 (item 1.2.1.7 e APÊNDICE, Planilha do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos, e, item 8.1.7 do Relatório DMU);6.3.7. Divergência, no valor de R$ 1.931.052,56, entre o saldo apresentado na Demonstração da Dívida Flutuante – Anexo 17 (R$ 7.051.344,12) e o saldo do Passivo Financeiro constante do Balanço Patrimonial – Anexo 14 da Lei n. 4.320/64 (R$ 8.982.396,68), caracterizando afronta aos arts. 85 e 105 da referida Lei. Registra-se que parte da diferença refere-se ao saldo anterior do Anexo 17 (itens 1.2.1.8, fs. 127 e 134, e 8.1.8 do Relatório DMU);

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6.3.8. Ausência de disponibilização, em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000 e 7°, II, do Decreto n. 7.185/2010 (itens 1.2.1.9, Capítulo 7, e 8.1.9 do Relatório DMU);6.3.9. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Saúde, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, §2º, "a", da Resolução n. TC-77/2013 (itens 1.2.2.1, 6.2 e 8.2.1 do Relatório DMU);6.3.10. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Saúde, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, §2º, "a", da Resolução n. TC-77/2013 (itens 1.2.2.1, 6.2 e 8.2.1 do Relatório DMU).6.4. Recomenda ao Município de Tijucas que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.6.5. Solicita à Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Tijucas.6.7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e dos Relatórios DMU ns. 3105 e 3899/2015 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Tijucas. 7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)LUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Urubici

1. Processo n.: PCP-15/002367702. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Fidelis Schappo4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Urubici5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0241/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:I - Considerando é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;

III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculadas ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000;IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014;V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições;VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito;VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratosVIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual;IX - Considerando as desconformidades com as normas constitucionais e infraconstitucionais;X - Considerando que as desconformidades e recomendações indicadas neste Parecer Prévio, relativas ao exercício de 2014 requerem a adoção das medidas saneadoras pertinentes;XI - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 38793/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Urubici a REJEIÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época, em face do(as):6.1.1. Déficit de execução orçamentária do Município (Consolidado) da ordem de R$ 2.700.343,14, representando 12,71% da receita arrecadada do Município no exercício em exame, em desacordo com os arts. 48, “b”, da Lei n. 4.320/64 e 1º, §1º, da Lei Complementar n. 101/2000 (LRF), parcialmente absorvido pelo superávit financeiro do exercício anterior - R$ 416.528,45 (itens 1.2.1.1 e 3.1 do Relatório DMU n. 3790/2015);6.1.2. Despesas com pessoal do Poder Executivo no valor de R$ 13.441.567,13, representando 65,78% da Receita Corrente Líquida (R$ 20.433.124,97), quando o percentual legal máximo de 54,00% representaria gastos da ordem de R$ 11.033.887,48, configurando, portanto, gasto a maior de R$ 2.407.679,65 ou 11,78%, em descumprimento ao art. 20, III, 'b', da Lei Complementar n. 101/2000, ressalvado o disposto no art. 23 da citada Lei (itens 1.2.1.3 e 5.3.2 do Relatório DMU).6.2. Recomenda ao Município de Uribici que atente para as demais restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes nos itens 8.1 e 8.2 (subitens) do Relatório DMU, quais sejam:6.2.1. Déficit financeiro do Município (Consolidado) da ordem de R$ 2.283.749,86, resultante do déficit orçamentário ocorrido no exercício em exame, correspondendo a 10,75% da Receita Arrecadada do Município no exercício em exame (R$ 21.238.106,97), em desacordo com os arts. 48, “b”, da Lei n. 4.320/64 e 1º da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF (itens 1.2.1.2 e 4.2 do Relatório DMU).6.2.2. Despesas inscritas em Restos a Pagar e despesas registradas em DDO com recursos do FUNDEB sem disponibilidade financeira, no valor de R$ 343.576,83, em desacordo com o art. 85 da Lei n. 4.320/64 (item 1.2.1.4 e APÊNDICE, Planilha do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos).

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6.2.3. Divergência, no valor de R$ 645.370,30, entre o saldo apresentado na Demonstração da Dívida Flutuante – Anexo 17 (R$ 2.998.813,34) e o saldo do Passivo Financeiro constante do Balanço Patrimonial – Anexo 14 da Lei n. 4.320/64 (R$ 3.644.183,64), caracterizando afronta aos arts. 85 e 105 da referida Lei. Registra-se que a divergência é decorrente do saldo anterior (itens 1.2.1.5 e 4.1 do Relatório DMU);6.2.4. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000 alterada pela Lei Complementar n. 131/2009, c/c o art.7º, II, do Decreto (federal) n. 7.185/2010 (item 1.2.1.6 e Capítulo 7 do Relatório DMU);6.2.5. Contabilização indevida de Receitas de Capital como Receitas Correntes, no valor de R$ 48.311,16, resultando num aumento aparente da Receita Corrente Líquida e, consequentemente, redução no percentual dos gastos de pessoal do período, evidenciando inconsistência dos registros contábeis e ausência de transparência na gestão pública, em desacordo com os arts. 1º, §1º, e 2º, IV, da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF - e 11 e 85 da Lei (federal) n. 4.320/64 (itens 1.2.1.7 e 3.3, Quadro 04, do Relatório DMU e fs. 188 a 202 dos autos);6.2.6. Registro indevido nos grupos de Depósitos e Restos a Pagar Processados respectivamente nas Especificações de Fontes de Recursos FR 22 (-R$ 349,79), FR 23 (-R$ 3.143,15), FR 62 (-R$ 2.733,66), FR 93 (-R$ 252,00); e FR 58 (-R$ 3.872,80) e FR 89 (-R$ 1.339,00); com saldo devedor, em desacordo com o §3º do art. 105 c/co art. 85 da Lei n. 4.320/64 (item 1.2.1.8 do Relatório DMU e APÊNDICE, Planilha do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos);6.2.7. Despesas empenhadas e liquidadas com a Especificação da Fonte de Recursos do Fundeb (R$ 3.985.112,22) em montante superior aos recursos auferidos no exercício (R$ 3.497.671,97), na ordem de R$ 487.440,25, em desacordo com o art. 8º, parágrafo único, da LC n. 101/2000 c/c o art.50, I, do mesmo diploma legal (item 1.2.1.9 do Relatório DMU, Parecer do FUNDEB, f. 126 e Sistema e-Sfinge, f. 211);6.2.8. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Saúde, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, §2º, "a", da Resolução n. TC-77/2013 (itens 1.2.2.1 e 6.2 do Relatório DMU);6.2.9. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal do Idoso, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, §2º, "e", da Resolução n. TC- 77/2013 (itens 1.2.2.2 e 6.6 do Relatório DMU).6.3. Recomenda ao Município de Urubici que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.6.4. Determina a formação de autos apartados para fins de exame da matéria referente às despesas com pessoal do Poder Executivo no valor de R$ 13.441.567,13, representando 65,78% da Receita Corrente Líquida (R$ 20.433.124,97), quando o percentual legal máximo de 54,00% representaria gastos da ordem de R$ 11.033.887,48, configurando, portanto, gasto a maior de R$ 2.407.679,65 ou 11,78%, em descumprimento ao art. 20, III, 'b', da Lei Complementar n. 101/2000, ressalvado o disposto no art. 23 da citada Lei (itens 1.2.1.3 e 5.3.2 do Relatório DMU).6.5. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Urubici.6.7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 3790/2015 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Urubici.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall,

Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)

SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Xaxim1. Processo n.: PCP-15/002905532. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 20143. Responsável: Idacir Antônio Orso4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Xaxim5. Unidade Técnica: DMU6. Parecer Prévio n.: 0244/2015O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:I - Considerando é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal;II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculadas ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000;IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2014;V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições;VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito;VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos;VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual;IX - Considerando as desconformidades com as normas constitucionais e infraconstitucionais:

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X - Considerando que as desconformidades e recomendações indicadas neste Parecer Prévio, relativas ao exercício de 2014 requerem a adoção das medidas saneadoras pertinentes;XI - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 39017/2015;6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Xaxim a REJEIÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 do Prefeito daquele Município à época, em face das:6.1.1. Despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino no valor de R$ 10.008.886,24, representando 24,86% da receita com impostos incluídas as transferências de impostos (R$ 40.256.460,05), quando o percentual constitucional de 25,00% representaria gastos da ordem de R$ 10.064.115,01, configurando, portanto, aplicação a menor de R$ 55.228,77 ou 0,14%, em descumprimento ao art. 212 da Constituição Federal (itens 5.2.1 e 8.1.1 do Relatório DMU n. 3761/2015);6.1.2. Despesas com Manutenção e Desenvolvimento da educação básica no valor de R$ 12.768.930,31, equivalendo a 93,80% (menos que 95%) dos recursos do FUNDEB, gerando aplicação a menor no valor de R$ 163.983,99, em descumprimento ao art. 21 da Lei n. 11.494/2007 (itens 5.2.2, limite 2, e 8.2.2 do Relatório DMU).6.2. Recomenda ao Município de Xaxim que atente para as demais restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes nos itens 8.1 e 8.2 (subitens) do Relatório DMU, quais sejam:6.2.1. Déficit financeiro do Município (Consolidado) da ordem de R$ 7.136.152,93, resultante do déficit financeiro remanescente do exercício anterior, correspondendo a 10,09% da Receita Arrecadada do Município no exercício em exame (R$ 70.726.442,85), em desacordo com os arts. 48, “b”, da Lei n. 4.320/64 e 1º da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF (itens 1.2.2.1 e 4.2 do Relatório DMU).6.2.2. Despesas registradas no exercício em DDO com recursos do FUNDEB sem disponibilidade financeira, no valor de R$ 71.712,56, em desacordo com o art. 85 da Lei n. 4.320/64. (item 1.2.2.3 do Relatório DMUe APÊNDICE, Planilha do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos);6.2.3. Registro indevido de Restos a Pagar na Especificação de Fonte de Recursos FR 16 (-R$ 2.347,00); FR 48 (-R$ 6.447,00) e FR (-R$ 2.074,19), com saldo devedor, em desacordo com o §3º do art. 105 c/c o art. 85 da Lei n. 4.320/64 (item 1.2.2.4 do Relatório DMU e APÊNDICE, Planilha do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos);6.2.4. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000 e 7°, II, do Decreto (federal) n. 7.185/2010 (item 1.2.2.5 e Capítulo 7 do Relatório DMU).6.3. Recomenda ao Município de Xaxim que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.6.4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Xaxim.6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 3761/2015 que o fundamentam, bem como do Parecer MPjTC n. 39017/2015, à Prefeitura Municipal de Xaxim.7. Ata n.: 83/20158. Data da Sessão: 14/12/2015 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Eduardo Cherem e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson FloresADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)

SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Pauta das Sessões

Inclusão de Processo na Pauta de 17/02/2016

Comunicamos a quem interessar, de acordo com a Lei Complementar Estadual n. 393/2007 c/c o art. 249 do Regimento Interno do Tribunal de Contas, aprovado pela Resolução TC-06/2001, que constará da Pauta da Sessão de 17/02/2016 o processo a seguir relacionado:

Relator: Luiz Eduardo Cherem

Processo n. REP-13/00656333Assunto: Representação (art. 113, § 1º, da Lei nº 8.666/93) acerca de supostas irregularidades no Leilão Público n. 01/2013, para alienação de bens inservíveis do MunicípioResponsável: Nelson CruzUnidade Gestora: Prefeitura Municipal de Campos Novos

Florianópolis, em 12/02/2016.

Francisco Luiz Ferreira FilhoSecretário-Geral

Atos Administrativos

PORTARIA N° TC 0088/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, em observância às disposições da Lei Complementar nº 491/2010, tendo em vista o que consta do Processo ADM 15/80318492,

RESOLVE: Prorrogar os efeitos da Portaria TC.654/2015, que constituiu

Comissão de Sindicância investigativa e sigilosa, pelo período de trinta dias, conforme disposições do artigo 24 da Lei Complementar Estadual nº 491/2010.

Florianópolis, 11 de fevereiro de 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

PORTARIA Nº TC 0089/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, IV, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, inciso VI, do Regimento Interno, Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, com redação dada pela Resolução nº TC.121/2015, de 16 de novembro de 2015,

RESOLVE:Conceder 10 (dez) dias de licença para tratamento de saúde ao

Conselheiro Herneus João De Nadal, conforme Atestado Médico, no período de 10 a 19 de fevereiro de 2016.

Florianópolis, 11 de fevereiro de 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1883- Segunda-Feira, 15 de fevereiro de 2016

PORTARIA N° TC 0090/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar nº 202 de 15 de dezembro de 2000 e art. 7º da Lei Complementar nº 666 de 18 de dezembro de 2015, que deu nova redação ao artigo 86, da Lei Complementar nº 202/2000,

RESOLVE: Convocar o Conselheiro Julio Cesar Garcia para assumir a

relatoria dos processos distribuídos ao Conselheiro Herneus João De Nadal, no período de 10 a 19 de fevereiro de 2016, por motivo de licença para tratamento de saúde do titular.

Florianópolis, 11 de fevereiro e 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

Licitações, Contratos e Convênios

Resultado do julgamento do Pregão n° 50/2015

Objeto da Licitação: fornecimento e instalação de cortinas para o TCE/SC.Licitantes: PERSIANAS CRISDAN LTDA. EPP, RENATA ALCOFORADO LACERDA DA SILVA ME, VITTORIA DECOR - COMÉRCIO DE CORTINAS E DECORAÇÃO LTDA., FINALIZZARE DECORAÇOES LTDA ME e ANTONIO CARLOS RIBEIRO.Desclassificações: VITTORIA DECOR - COMÉRCIO DE CORTINAS E DECORAÇÃO LTDA. nos itens 1 e 2 por não ter comprovado a exequibilidade da sua proposta no prazo estipulado, descumprindo o § 1º do art. 48 da Lei 8.666/93; e FINALIZZARE DECORAÇÕES LTDA ME nos itens 1 e 2, por não ter apresentado as amostras no prazo estipulado, descumprindo o item 8.2 do edital.Resultado: Vencedor: PERSIANAS CRISDAN LTDA. EPP no item 1, pelo valor unitário de R$ 267,75, totalizando R$ 453.049,06, e no item 2, pelo valor unitário de R$ 757,62, totalizando R$ 56.950,29.

Florianópolis, 12 de fevereiro de 2016.

Pregoeiro

Resultado do julgamento do Pregão Eletrônico n° 01/2016

Objeto da Licitação: Aquisição de 4.000 resmas de papel sulfite, gramatura 75 gr/m², formato A4, na cor branca, produzido a base de fibras extraídas da reciclagem do bagaço da cana de açúcar.Licitantes: NOBRE SERVIÇOS E MATERIAIS DE INFORMÁTICA LTDA, DANNA COMERCIAL EIRELI EPP, J A & R - SOLUÇÕES INTEGRADAS LTDA - ME, FERNANDO DE AVIZ EPP, RACA DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS E SUPRIMENTOS LTDA, CVM COMÉRCIO E SERVIÇOS EIRELI - EPP e D. SPONTAN LOPES - ME.Desclassificação: J A & R - SOLUÇÕES INTEGRADAS LTDA - ME , por não ter indicado a marca do produto na proposta, em desconformidade com o item 5.2 c/c 8 do Edital.Resultado: Vencedor: NOBRE SERVIÇOS E MATERIAIS DE INFORMÁTICA LTDA., pelo valor unitário de R$ 17,00 e valor total de R$ 68.000,00.

Florianópolis, 11 de fevereiro de 2016.

Pregoeiro

Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas de Santa Catarina

Extrato do Contrato nº 04/2015 Contratante: O Estado de Santa Catarina, por intermédio da

Procuradoria Geral junto ao Tribunal de Contas. Contratada: Centro de Informática e Automação do Estado de

Santa Catarina S.A. - CIASC.Objeto: Prestação de serviços especializados de Tecnologia da

Informação e Comunicação.Valor: R$ 40.543,20Prazo: 06 (seis) meses, a contar de 1º de janeiro de 2016.

Florianópolis, 15 de dezembro de 2015.

Extrato do Contrato PGTC nº 05/2015 Contratante: O Estado de Santa Catarina, por intermédio da

Procuradoria Geral junto ao Tribunal de Contas. Contratada: Posto Galo Ltda.Objeto: Fornecimento de óleo lubrificante durante o exercício de

2016.Valor estimado: R$ 436,20Prazo: 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2016.

Florianópolis, 17 de dezembro de 2015.

Extrato do Contrato PGTC nº 06/2015 Contratante: O Estado de Santa Catarina, por intermédio da

Procuradoria Geral junto ao Tribunal de Contas. Contratada: Sulcar Posto de Serviços LtdaObjeto: Fornecimento de combustível durante o exercício de

2016.Valor estimado: R$ 8.766,10 , sendo o valor unitário de R$

3,5780 .Prazo: 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2016.

Florianópolis, 17 de dezembro de 2015.

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