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RETA DE CHEGADA “Mais que a partida, é a chegada” – Mônica Roberta Site: www.rcpap.com.br Cel.: (21) 99157-5825 (wpp) e tel.: (21) 3902-1462 (Centro). E-Mail: [email protected] Material protegido. É proibida a reprodução, parcial ou integral, do mesmo. Registro na FBN/MinC. TRERJ/2017: RESUMÃO GERAL NADA É MAIOR DO QUE A VONTADE DE VENCER... Amados Alunos, Chegamos ao fim do nosso Projeto TRERJ/2017. Sei que foi árduo o nosso caminho, mas acredito que vocês estão prontos para enfrentarem mais um desafio, logo, não se economizem, não tenham medo de arriscar e, acima de tudo, confiem no seu cérebro, afinal, ele é mais esperto do que vocês possam imaginar. Foi uma honra servi-los, fiquem em paz e boa sorte. Profa. Mônica Roberta, M.Sc. #PLANEJAMENTO DA PROVA – SUGESTÃO Fonte: SILVA, Mônica Roberta (2017) DICAS: 1. Programar-se para chegar na prova com duas horas de antecedência, lembrando que no domingo, o metrô abre às 7h e que a quantidade de trens e de barcas é menor, portanto, atenção aos horários de partida (ver nos sites). 2. Café da manhã reforçado, mas com pouca gordura. Almoço com carboidratos (massa com molho vermelho, evite carnes e gorduras), sucos (exceto maracujá), sobremesa leve e café ou chá preto (cafeína para dar um “up”). 3. Levar duas canetas pretas + azuis transparentes + cartão de inscrição + identidade. 4. Levar frutas de lanche e garrafa de água sem rótulo, levar um chocolate picado numa saco transparente.

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RETA DE CHEGADA “Mais que a partida, é a chegada” – Mônica Roberta

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Cel.: (21) 99157-5825 (wpp) e tel.: (21) 3902-1462 (Centro). E-Mail: [email protected]

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TRERJ/2017: RESUMÃO GERAL

NADA É MAIOR DO QUE A VONTADE DE VENCER... Amados Alunos,

Chegamos ao fim do nosso Projeto TRERJ/2017. Sei que foi árduo o nosso caminho, mas acredito que vocês estão prontos para enfrentarem mais um desafio, logo, não se economizem, não tenham medo de arriscar e, acima de tudo, confiem no seu cérebro, afinal, ele é mais esperto do que vocês possam imaginar.

Foi uma honra servi-los, fiquem em paz e boa sorte.

Profa. Mônica Roberta, M.Sc.

#PLANEJAMENTO DA PROVA – SUGESTÃO

Fonte: SILVA, Mônica Roberta (2017)

DICAS:

1. Programar-se para chegar na prova com duas horas de antecedência, lembrando que no domingo, o metrô abre às 7h e que a quantidade de trens e de barcas é menor, portanto, atenção aos horários de partida (ver nos sites). 2. Café da manhã reforçado, mas com pouca gordura. Almoço com carboidratos (massa com molho vermelho, evite carnes e gorduras), sucos (exceto maracujá), sobremesa leve e café ou chá preto (cafeína para dar um “up”). 3. Levar duas canetas pretas + azuis transparentes + cartão de inscrição + identidade. 4. Levar frutas de lanche e garrafa de água sem rótulo, levar um chocolate picado numa saco transparente.

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TRERJ/2017: RESUMÃO GERAL

#REDAÇÃO:

01- Seja direto, seja objetivo, exemplo: “Discorra sobre a Administração Pública no Brasil.” R.: A Administração Pública (caixa alta) é o conjunto de entes/entidades da Administração Direta (União, estados, municípios e DF) e da Administração Indireta (autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista, empresa pública e consórcio público) que prestam serviços públicos visando o interesse público, isto é, o bem-estar da coletividade. . Obs.1: Se souber ou puder usar as ideias dos principais autores, use, porque isso valoriza muito o texto. . Obs.2: Quanto ao ano das publicações, tem-se Slack et al (2002 ou 2007 ou 2009), Chiavenato TGA (2002, 2003, 2004...) Chiavenato GPE (2002 ou 2004 ou 2010 ou 2014), Maximiano TGA (2006 ou 2010), exemplo: De acordo com Paludo (2015)... 02- Não seja repetitivo – use, no máximo, duas vezes a mesma palavra; de preferência, distanciadas. 03- Use a Pirâmide Invertida – é uma técnica do jornalismo em que ao responder as principais questões (perguntas de Kiepling) possibilita-se a formação de uma estrutura básica, vide a Fig.1. Na Gestão da Qualidade, esta ferramenta é chamada de “5W´s e 2H´s”. - ELEMENTOS (5W´S E 2H´S): Quem (who) fez o que (what), como (how), quando (when), onde (where), por que (why) e quanto ($: how much ou quantidade: how many)? . Quem (who): . O que (what): . Como (how): . Quando (when): . Onde (where): . Por que (why): . Quanto ($: how much): . Quanto (qt: how many):

Fig.1: Pirâmide Invertida

Fonte: Elaborado pela autora (2011)

04- Tríade Conceitual – para as discursivas dos Tribunais Regionais, três assuntos devem ser abordados (“ganchos”): o interesse público, a qualidade e a ética, conforme a Fig.2 apresenta.

Fig.2: Tríade Conceitual

Fonte: Elaborado pela autora (2017)

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05- Figuras ou quadros ou tabelas – pode utilizar figuras, quadros ou tabelas porque enriquecem o texto, mas cuidado, ao usar os mesmos, deve identificar o mesmo e fazer a devida referência no texto e fazer o link da figura com o assunto. 06- Palavras Mágicas – use uma linguagem simples para não se comprometer com a grafia. Use as expressões: geralmente, normalmente, habitualmente, pode... 07- Palavras Proibidas - não seja radical, evite: toda, sempre, deve, nada, ninguém... Isso pode soar agressivo e ir contra um determinado autor ou uma corrente de pensamento. Regra de mestrado: Evite “etc.”, use as reticências (...) ou “entre outros” ou “as demais coisas”. 08- Distancie-se do texto o máximo que puder - se possível, use a 3ª pessoa do singular, isto é, entende-se, percebe-se, vê-se que, entre outras. 09- Você concorda ou discorda? Cuidado, quando aparecer este tipo de questão, pois ao errar, recebe-se um zero na questão inteira. Caso não saiba a resposta, apresente os fatos, o assunto e responda no final, exemplo: “então, mediante o exposto, pode-se concordar ou discordar da afirmação apresentada”. 10- Atenha-se aos fatos – evite tomar partido, apenas exponha os fatos (“contra fatos não há argumentos”), afinal, não se sabe quem vai corrigir a prova. 11- “Paradoxo de Abilene na gestão de projetos” (BNDES/2011/ENG) – quando aparecer um assunto totalmente desconhecido, não tente adivinhar ou “embromar” a Banca e nem deixe a questão em branco. Ao invés disso, tente ganhar alguns pontos, fale tudo o que souber do tema principal, no caso, tudo o que você sabe sobre gestão de projetos. 12- Siglas e expressões atípicas – caso tenha que usar siglas, primeiro, coloque o extenso e depois a sigla entre parênteses, se puder, coloque a tradução também, exemplo: o Material Requirement Planning (MRP ou Planejamento das Necessidades de Materiais). Caso tenha uma expressão popular para usar, use-a entre as aspas, tal como: comportamentos “erráticos”. Não deixe de explicar os termos. 13- Letra legível – escreva de forma legível, pode ser letra cursiva ou letra de forma, use caderno de caligrafia, ensaie e use letra cursiva. Cuidado com a letra de forma, a letra maiúscula tem que ser maior que as demais. 14- Concatene as ideias – faça o rascunho e deixe o texto “esfriar”, depois volte, corrija e passe a limpo.

ACREDITE EM VOCÊ

“Ao longo da sua vida, muitos lhe dirão que aquilo que você pretende fazer é impossível. Porém, basta

ter imaginação para sonhar, planejar e alcançar. (...) Haverá obstáculos. Haverá céticos. Haverá enganos. Mas

com trabalho duro, fé e segurança em você mesmo e nas pessoas a sua volta, não há limites. Perseverança,

determinação, compromisso e coragem são realidades. O desejo de redenção guia você na jornada. E a

vontade de ser bem-sucedido é tudo. Por isso, houve momentos em Pequim, no verão de 2008, em que não

havia palavras, apenas gritos. (...) Porque, acredite nisso, os sonhos podem se tornar realidade.” - Michael

Phelps.

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#II- PROCESSO ORGANIZACIONAL ADG: Processo organizacional: planejamento, direção, comunicação, controle e avaliação.

Para Maximiano (2007:6): “Administração é o processo de tomar decisões sobre objetivos e utilização de

recursos.” Então, as funções básicas da administração, na visão clássica e neoclássica, são:

CLÁSSICA (FAYOL, 1916 ) => POCCC OU POC3 NEOCLÁSSICA (DALE, 1954) => PODC

PREVER: antever, ver antes. PLANEJAR: decidir no presente o que fazer no futuro.

ORGANIZAR: juntar recursos + responsabilidades. ORGANIZAR: juntar recursos + responsabilidades.

COMANDAR: liderar e/ou chefiar pessoas. COORDENAR: ações no tempo.

DIRIGIR: executar, liderar ou comandar, orientar e motivar as pessoas.

CONTROLAR: medir e/ou aferir. CONTROLAR: medir e/ou aferir.

. Cuidado: Fayol, dos autores clássicos, é o único que usa a expressão “prever”, enquanto que os demais usam “planejar”. Atualmente, exceto Chiavenato, os principais autores do momento, apontam que é planejar. I- PLANEJAR: é a primeira função administrativa e serve de base para as demais funções. Determina, antecipadamente, quais são objetivos devem ser alcançados. Conceitos: . Plano é um documento formal com os objetivos, metas, estratégias, táticas... daquilo que se deseja atingir. . Planejamento é o ato de elaborar um plano. TODO planejamento gera um plano. . Planejar, de acordo com Mattar (1999:23), é “decidir no presente o que fazer no futuro”. . Prever é antever, isto é, ver antes. II- ORGANIZAR: refere-se a juntar recursos (“MP é CHaTo” = recursos materiais, patrimoniais, de capital/financeiro, humanos e tecnológicos) e distribuir as tarefas (menor parte da divisão do trabalho) apresenta-se em três níveis (1º- a empresa como um todo; 2º- cada departamento; 3º- cada tarefa ou atividade específica). Representa um duplo “organismo”: material (insumos, equipamentos, entre outros) e humano (pessoas). Significa estruturar e integrar os recursos e os órgãos, bem como suas relações. III- DIRIGIR: é a combinação de COMANDAR (liderar = líder + sequazes + informação) e/ou chefiar (autoridade formal) pessoas, orientando-as e motivando-as, dentre outras coisas somando-se a isso: COORDENAR que são as ações no tempo, isto é, o que deve ser feito primeiro ou em outro momento, exemplo: no churrasco da vitória, o que chega primeiro, o gelo ou a cerveja? Resposta: “O que interessa é a cerveja gelada na hora do churrasco”, na verdade, primeiro é a cerveja em um tonel e depois coloca-se o gelo. IV- CONTROLAR: é medir, aferir e é composto de quatro (4) etapas: definir os objetivos, medir, comparar e avaliar, agir (corrigir ou manter) e os tipos de controle são: a priori/prévio, simultâneo/concomitante e a posteriori. V- COMUNICAÇÃO: é a troca de informações entre, no mínimo, duas partes.

- 8 ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO: . Emissor – quem emite a mensagem. . Codificação – tradução num código, verbal/não-verbal. . Mensagem – o que se deseja transmitir para alguém. . Canal – veículo usado para carregar a mensagem. . Decodificação – tradução da mensagem pelo receptor. . Receptor – quem recebe a mensagem. . Resposta/feedback – impacto da mensagem no receptor. . Ruído – é tudo o que atrapalha o processo comunicação.

V- AVALIAÇÃO: dar juízo de valor, exemplo: isso está bom ou está ruim.

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#III- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Administração Pública

=> caixa baixa

=> “prima do RH”

=> administração na área pública

caixa alta conjunto de entes administração direta + indireta

B) Administração Indireta (DL200/1967) :

DESCRIÇÃO AUTARQUIA FUND. PÚBLICA EMPRESAS ESTATAIS

SOC. ECON. MISTA EMPRESA PÚBLICA

DEFINIÇÃO . Serviço autônomo.

. Patrimônio e receita próprios.

. Executa atividades típicas da Administração

Pública

. Sem fins lucrativos, autonomia

administrativa, patrimônio próprio

gerido pelos respectivos órgãos de

direção. . Executa atividades

atípicas da Administração Pública

. Exploração de atividade

econômica, sob a forma de S/A.

. Maioria das ações de voto em poder da

União ou de entidade da

Administração Indireta (50% +1ON).

. Patrimônio próprio e capital exclusivo da União. . Exploração de atividade

econômica que o Governo seja levado a exercer por

força de contingência ou de conveniência administrativa.

. Quaisquer das formas admitidas em direito

(Ltda...).

LEI Específica .Específica (d.púb.) ou .Autorizadora (d.priv.)

Autorizadora Autorizadora

DIREITO Público Público ou Privado Privado Privado

EXEMPLO CVM, INSS, BC . Púb.: Funai . Priv.: UFAL

Petrobras, BB... Correio, Embrapa...

Fonte: Elaborado pela autora, baseado em Granjeiro (2006:313-316) e Jund (2008:30-34)

. Consórcio público: “Com o advento da Lei no 11.107/05 surgem os consórcios públicos que podem ser formalizados entre os entes políticos: a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, para gestão associada de serviços públicos de interesse comum.” – Marinela (2012, p.18). Ainda, o consórcio público é um acordo temporário para um fim específico, pode se entre entidades governamentais de níveis diversos (convênio) ou entres privados e públicos (contrato). - OS MODELOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: A) Administração Patrimonialista – extensão do poder soberano; cargos públicos são considerados prebendas; a res publica não é diferenciada da res principis; corrupção, nepotismo... (JUND, 2008:8).

B) Administração Burocrática – modelo weberiano, buscava-se a racionalidade, regras formais (id, ibid). Características: caráter legal das normas e dos regulamentos; disfunções (burocratização): excesso de formalismo.

C) Administração Gerencial – Também chamada de Nova Gestão Pública (NGP), ideia do “Estado mínimo”; modelo britânico (managerialism); globalização e falência do Estado “BES”. Os principais eventos no Brasil. - EVOLUÇÃO DO MODELO GERENCIAL DE ADMINISTRAÇÃO:

MANAGERIALISM (GERENCIALISMO PURO)

CONSUMERISMO (CONSUMIDOR)

PUBLIC SERVICE ORIENTATION (PSO)

Eficiência e redução de custos Foco no cliente e na qualidade Cidadania, accountability, equidade

Taxpayers (contribuintes) Clientes/consumidores Cidadão

Fonte: Paludo (2015:1990)

- Bens Públicos (imprescritibilidade, impenhorabilidade e não oneração: a) Bens de uso comum do povo ou do domínio público – são os mares, praias, rios, estradas, ruas e praças. b) Bens de uso especial ou do patrimônio administrativo – edifícios de repartições públicas, escolas... c) Bens dominicais – integram o domínio público, mas não possuem destinação pública.

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#IV- GESTÃO DA QUALIDADE (QLDE)

a) Quatro Períodos ou Eras da Qualidade (Garvin): a1- Inspeção (1750 – 1930) - testagem 100%; a2- Controle Estatístico da Qualidade (1931 – 1950) - erro tipo I/produtor e erro tipo II/consumidor; a3- Garantia da Qualidade (1950 – 1980) - foco nos processos, fazer certo da 1ª vez. a4- Gestão Estratégica da Qualidade (a partir de 1990) - foco na satisfação do cliente

b) Cinco Abordagens da Qualidade (Garvin): b1- Transcendental - ex.: Ferrari; b2- Baseada no produto - ex.: bolsa de couro sintético x bolsa de jacaré; b3- Baseada no usuário - ex.: vidro frágil/filme x vidro forte/construtora; b4- Baseada na produção/manufatura - ex.: saco de açúcar de +/- 1Kg; b5- Baseada no valor - ex.: barra x ovo de chocolate.

c) Dimensões da Qualidade (Garvin): c1- Desempenho – refere-se às características operacionais básicas de um produto. c2- Características – adereços dos produtos, características secundárias que suplementam o funcionamento básico. c3- Confiabilidade – probabilidade de mau funcionamento de um produto ou de ele falhar num determinado período. c4- Conformidade – grau em que o projeto/características operacionais estão de acordo com padrões preestabelecidos. c5- Durabilidade – é a vida útil do produto, possui dimensões econômicas e técnicas. c6- Atendimento – envolve a rapidez, cortesia e facilidade de reparo. c7- Estética – refere-se à aparência de um produto, o que se sente com ele, qual o seu som, sabor ou cheiro. c8- Qualidade percebida – aquilo que o consumidor percebe do produto, imagem, marca, reputação etc.

d) Gurus da Qualidade (Paladini): d1) 1931: Shewhart, Walter - gráfico de controle e Ciclo PDCA. d2) 1950: Deming, William - fusão dos processos PDCA + Kaizen = “Roda de Deming” e 14 Princípios. d3) 1951: Juran, Joseph: custos da qualidade: prevenção, avaliação e falhas, internas e externas; Trilogia Juran (planejamento, controle e melhoria; conceito de qualidade: “adequação ao uso”. d4) 1951: Feigenbaum, Armand: Total Quality Control (TQC), forma sistêmica. O TQC deu origem ao TQM. d5) 1957: Crosby, Philip: “Cinco Zeros”; “fazer certo da 1ª vez”; 14 pontos. d6) 1960: Ishikawa, Kaoru: círculos de controle da qualidade (CCQ), diagrama de Ishikawa e Sete Ferramentas da Qualidade (diagrama Ishikawa, checklist, histograma, diagrama de Pareto, diagrama de escada, diagrama de dispersão, gráfico de controle, brainstorming). d7) 1960: Taguchi, Genichi: qualidade off-line; Design of Experiment (DoE); função perda de Taguchi (D2xconstante) d8) 1981: Kepner e Tregoe: Matriz GUT (Gravidade x Urgência x Tendência).

*Processo de Certificação: 1ª parte (autodeclaração); 2ª parte (ex.: cliente) e 3ª parte (empresa acreditada).

*Família ISO: 9000 (qualidade/certifica), 14000 (ambiental/certifica), 26000 (responsabilidade social/orientativa), 27000 (segurança informação/certifica) e 31000 (risco/orientativa).

* Cinco Sensos (5S): seiri/descarte, seiton/ordenação, seiso/limpeza, seiketsu/padronização e shitsuke/disciplina.

*GESPÚBLICA - evolução no tempo:

Grupos: . Planejamento: liderança; estratégias e planos; cidadãos; sociedade.

. Fazer: processos e pessoas

. Refinar: informações e conhecimento

Avaliar: resultados

MOD. PNQ MEGP 2008/2009 MEGP 2014

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#V- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL (OSM)

I) Departamentalização – agrupamento das atividades de acordo com um critério específico, visando atingir os objetivos organizacionais em consonância com os recursos. . Exemplo: por quantidade, funcional, divisional (CG3P: cliente, geográfica, produto, projeto e processo) e matricial (funcional + 3P´s: produto, projeto e processo). II) Autoridade - é o direito/poder legal de comandar. . Exemplo: linear ou cadeia escalar, chefia ou supervisão funcional, linha-staff, colegiada, matricial e governança corporativa. III) Amplitude de Autoridade – quanto mais elevado o nível, mais poder/autoridade. . Exemplo: “presidente manda mais que o faxineiro”. IV) Amplitude de Controle/administrativa – quantidade de subordinados, fórmula de Graicunas dá o número de relacionamentos totais (NRT) = Simples Diretas (RSD) + Cruzadas (RCZ) + Grupais Diretas (RGD). . Exemplo: NRT = nsub x [2nsub : 2 + (nsub – 1)] => NRT = 3sub x [23sub : 2 + (3sub – 1)] = 3x6 = 18 NRT V) Comunicação – ato de trocar informações entre, no mínimo, duas pessoas (emissor x receptor) e fluxos de comunicação: vertical (ascendente e descendente), horizontal ou lateral, diagonal ou transversal e circular.

Fig.: Elementos Integrantes da Estrutura Organizacional

Fonte: Elaborado pela autora baseado em Cury e Oliveira (2011)

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#VI- ARQUIVOLOGIA (ARQ) A palavra ARQUIVO, para alguns autores, deriva do grego (archeion – depósito de documentos na Antiga

Grécia); pra outros, do latim (archivum – lugar onde eram guardados títulos antigos, papéis...). *Arquivologia e Ciências Auxiliares: - Arquivologia é o estudo, ciência e arte dos arquivos. - Arquivoconomia é o conjunto de resoluções inerentes à instalação, organização e gestão de arquivos. - Arquivística é o conjunto de princípios e técnicas observados na constituição, organização, desenvolvimento e utilização dos arquivos. - Diplomática é o estudo de documentos quanto à sua autenticidade (verdadeiro) e fidedignidade (fé pública) além de sua estrutura formal. - Paleografia é a técnica que habilita decifrar documentos antigos; estuda a história da escrita e a evolução das letras. Permite o conhecimento dos materiais (papiros, pergaminho, papel etc.) dos instrumentos (ex.: pena) para escrever. Seu estudo propicia um melhor entendimento dos registros documentais para o resgate de fatos históricos.

Órgãos de Documentação

Fonte: Costa e Rocha (2007:23)

I- Arquivo: Conjunto de documentos organicamente acumulados, produzidos ou recebidos por pessoa física e instituições públicas e privadas, em decorrência de atividade específica, qualquer que seja o suporte da informação ou natureza do documento. Lei no 8.159 de 08/01/1991 – dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados. II- Biblioteca: É o órgão responsável pela seleção, aquisição, tratamento técnico, armazenamento e preparação de documentos dispostos ordenadamente com o objetivo de facilitar o acesso do usuário à informação, por meio de catálogo de fichas, base de dados, obras ordenadas nas estantes... III- Museu: Coleção de peças e objetos de valor patrimonial reunidos, conservados e colocados à disposição do público. IV- Centro de documentação: Órgão responsável pelo tratamento e disseminação da informação. Com atuação dinâmica, fornece, por meio de publicações bibliográficas, informações seletivas definidas pelo prévio conhecimento do perfil do usuário. *Fundo de arquivo x Princípios: . Fundo de arquivo – o conjunto de documentos relativos a um órgão produtor, é acervo do órgão e como tal não pode ser desmembrado ou misturado a outros acervos. . Princípio da Proveniência – devem ser mantidos num mesmo fundo, todos os documentos provenientes de uma mesma fonte geradora de arquivo. . Princípio da Ordem Original – é um desdobramento natural do princípio de respeito aos fundos ou proveniência, tanto que os estudiosos canadenses o intitulam como o segundo grau do Princípio da Proveniência. . Princípio da Pertinência – os documentos deveriam ser reclassificados por assunto sem ter em conta a proveniência e a classificação original. Também chamado “Princípio Temático”.

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*Teoria das Três idades ou Ciclo de Vida Documental: - 1ª idade - é arquivo o corrente (vivo, ativo...). O arquivo corrente possui documentos indispensáveis à manutenção das atividades cotidianas da organização. Frequentemente utilizado, devem permanecer o mais próximo possível do utilizador. Principal característica é ser essencial ao funcionamento do dia-a-dia. - 2ª idade – arquivo é o intermediário (semi-ativo, records centes...). O arquivo Intermediário é constituído de documentos em que a informação, apesar de não fazer mais parte do cotidiano da organização, deve ser preservada por razões administrativas, legais ou financeiras. Esse documento deve responder ao objeto de sua criação, mas a sua baixa frequência de uso não justifica uma conservação próxima de quem o utiliza. Há queda na frequência de consulta aos documentos que ficam esperando que transcorram os prazos administrativa, fiscal e legal que são contemplados pela Tabela de Temporalidade. Vantagens: economia de espaço, de recursos materiais e de recursos humanos. Atende algumas necessidades: acomodar documentos que se acumulam regularmente nas unidades organizacionais, desocupando lugar; acomodar documentos de órgãos extintos; concentrar todos os documentos com valor ou sem valor para se iniciar um programa de arquivo permanente. os documentos do arquivo intermediário podem ser recolhidos ao arquivo permanente ou eliminados. - 3ª idade – é o arquivo permanente (morto, custódia). Arquivo Permanente é constituído de documentos do período em que a informação deixa de ter valor previsível para organização que os produziu. Posto que esses documentos não têm mais que responder aos objetivos de sua criação, são eliminados ou, se possuírem valor probatório, informativo ou histórico, recolhidos aos arquivos permanentes. Uma vez recolhidos ao arquivo permanente, os documentos sempre estão armazenados lá. *Características dos Documentos Arquivísticos: . Imparcialidade – são inerentemente verdadeiros, isto é, livres de da suspeita de preconceitos, posto que, são produzidos para desenvolver atividades e são escritos na “intenção ou para a informação de posteridade”. . Autenticidade – ligada ao processo de criação, manutenção e custódia; os documentos são produtos de rotinas processuais que visam ao cumprimento de determinada função. . Naturalidade – não são coletados artificialmente, mas acumulados, em função dos seus objetivos práticos, os registros se acumulam de maneira contínua e progressiva. . Inter-relacionamento – estabelecem relações no decorrer do andamento das transações para os quais foram criados e ligam-se por um elo criado no momento em que são produzidos ou recebidos, são um conjunto indivisível de relações. . Unidade – cada registro documental assume um lugar único na estrutura documental do grupo ao qual pertence. *Transferência: - Passagem de corrente para intermediário; - Recolhimento de corrente ou intermediário permanente. *Arquivos especiais x Arquivos especializados: . Arquivos especiais: Documentos de formas físicas diversas (fotografias, discos, fitas, clichês, slides, microformas, disquetes, CD-ROM etc.). Merecem tratamento especial – registro, acondicionamento, controle, conservação etc. . Arquivos especializados: Documentos de experiências humanas – arquivos médicos, hospitalares, imprensa, engenharia etc. Independem da forma. Erroneamente chamados de arquivos técnicos. *Sigilo (Lei nº 12.527/2011): - Ultrasecreto = de 50 (cinquenta) para 25 (vinte e cinco) anos e prorrogação única de 25 anos. - Secreto = de 30 (trinta) para 15 (quinze) anos e sem prorrogação. - Reservado = de 10 (dez) para 5 (cinco) anos e sem prorrogação. . Obs.: NÃO existe mais o grau confidencial”. *Conservação e proteção de documentos:

A luz, o ar seco, a umidade, o mofo, a temperatura inadequada, a poeira, gases e inúmeras pragas, no médio e longo prazos, são altamente prejudiciais à conservação do acervo documental.

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A) Luz – a luz do dia deve ser abolida na área de armazenamento, porque acelera o desaparecimento das tintas, enfraquece o papel etc.; a luz artificial deve ser usada com parcimônia. B) Ar seco - enfraquece o papel. C) Umidade - enfraquece o papel, favorece o aparecimento de mofo, o índice de umidade ideal situa-se entre 45% e 58%. D) Temperatura – não deve sofrer oscilações, mantendo-se entre 20ºC e 22ºC, o calor destrói as fibras do papel. Ideal é a utilização ininterrupta de ar-condicionado e desumidificadores, a fim de climatizar as áreas e filtrar as impurezas do ar, caso não, usar sílica-gel. E) Poeiras e gases – envelhecimento prematuro do papel e destruição das fibras do papel. F) Pragas – insetos são atraídos e se desenvolvem. *Operações de Conservação: 1- Desinfestação – combate aos insetos, fumigação (método mais eficiente) com substâncias químicas que garantem a integridade do papel e da tinta. 2- Limpeza – após a fumigação, câmaras de limpeza ou pano macio, escova e aspirador de pó. 3- Alisamento – papel em bandeja de aço inoxidável, ar com elevada umidade durante uma hora (câmara) e após, passar a ferro, folha por folha, em máquinas elétricas ou ferro de engomar caseiro. 4- Restauração – conhecimento profundo dos papéis e tinta empregados, principais métodos: banho de gelatina, tecido, silking, laminação, laminação manual, encapsulação etc. 4.1- Banho de gelatina – mergulha o documento em gelatina ou cola, aumentado a resistência, não prejudica a visibilidade e a flexibilidade e permite a passagem dos raios UV e infravermelhos, processo manual, habilidade do executor e suscetível a insetos e fungos. 4.2- Tecido – usa-se folhas de tecido bem fino, aplicadas com pasta de amido, aumenta a durabilidade do papel, mas atrai insetos e fungos, impede os raios UV e infravermelhos e reduz legibilidade e a flexibilidade. 4.3- Silking – usa tecido (crepeline ou musseline de seda) de grande durabilidade,mas, devido à base de amido, afeta suas qualidades permanentes, a legibilidade, a flexibilidade, a reprodução, o exame pelos raios UV e infravermelhos são pouco prejudicados. 4.4- Laminação – envolve-se as duas faces do documento com uma folha de papel de seda e outra de acetato de celulose, põe na prensa hidráulica (7 a 8Kg/cm) e temperatura alta (145ºC a 155ºC). O acetato e o papel de cera aderem ao documento, garante a qualidade e imune a fungos e pragas. O volume é reduzido, mas o peso duplica. 4.5- Laminação manual – usa acetona que ao entrar em contato com acetato, transforma-se em camada semiplástica e quando seca adere ao documento. 4.6- Encapsulação – utiliza películas de poliéster e fita adesiva de duplo revestimento,coloca-se o documento entre as duas lâminas fixadas nas margens externas por fita adesiva nas duas faces, entre o documento e a fita deve haver um espaço de 3mm, deixando o documento solto dentro das duas lâminas. Ao terminar, corta-se o excesso. 4.7- Outros – papel de seda japonesa e cola Carbox Metil Celulose em pó. - Volume de documentos: . As medidas estimadas de uma documentação amontoada são: .. 1m3 = 12m/l ou 600Kg (volume = comprimento x largura x altura). *Arquivamento: - Padrão é o VASMR (variedex, automático, soundex, mnemônico e rôneo). . Variedex (Rua ORVAP 44.639 => Ouro (ABCD = 4), Rosa (EFEG = 4), Verde (IJKLMN = 6), Azul (OPQ = 3) e Palha (R STUVWXYZ = 9) é o único usado atualmente. - Básicos: alfabético e geográficos são de acesso direto, numéricos é de acesso indireto (catálogo) e ideográficos (alfabético ou numérico). . Nome: regras de alfabetação; . Geográfico estado a prioridade é a capital,idem para país; geográfico cidade a prioridade é a cidade atrelada ao estado. . No dígito terminal a leitura é da direita para a esquerda, de par em par.

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- REGRAS DE ALFABETAÇÃO - O arquivo dos nomes obedece a 13/15 regras chamadas de regras de alfabetação. 1- Nomes de pessoas físicas – considera o último sobrenome e depois o nome. Ex.: Valéria Campos e Ziraldo Campos => Campos, Valéria – 1º ; Campos, Ziraldo – 2º Sobrenomes iguais, prevalece o prenome. 2- Sobrenomes compostos de um substantivo e um adjetivo ou ligados por hífen não se separam. Ex.: Márcio Castelo Branco e Heitor Villa-Lobos => Castelo Branco, Márcio – 1º ; Villa-Lobos, Heitor – 2º 3- Os sobrenomes formados por palavras como Santa, Santo ou São seguem a regra dos sobrenomes compostos por um adjetivo ou substantivo. Ex.: Paulo Santa Rita e Carlos São Paulo. => Santa Rita, Paula – 1º ; São Paulo, Carlos – 2º 4- As iniciais abreviativas de pronomes têm precedência na classificação de sobrenomes iguais. Ex.: J. Silvestre e João Silvestre. => Silvestre, J. – 1º ; Silvestre, João – 2º 5- Os artigos e preposições, tais como, a, o, de, d´, da, do, e, um, uma não são considerados. Ex.: Vera de Almeida e Ricardo d´Andrade. => Almeida, Vera de – 1º ; Andrade, Ricardo d´ – 2º 6- Os sobrenomes que exprimem grau de parentesco como Filho, Júnior, Neto e Sobrinho são considerados partes integrantes do último sobrenome, mas não são considerados na ordem alfabética. Ex.: José Castro Filho e Paulo Ribeiro Júnior => Castro Filho, José – 1º ; Ribeiro Júnior, Paulo – 2º 7- Os títulos não são considerados na alfabetação. São colocados após o nome completo, entre parênteses. Ex.: Presidente Fernando Collor e Dr. Pedro Teixeira => Collor, Fernando (Presidente) – 1º; Teixeira, Pedro (Dr.) – 2º 8- Os nomes estrangeiros são considerados pelo último sobrenome, salvo nos casos espanhóis e orientais. Ex.: Bill Clinton e Paul Muller => Clinton, Bill – 1º ; Muller, Paul – 2º 9- As partículas dos nomes estrangeiros podem não ser consideradas. O mais comum é considerá-las parte integrante do nome quando escritos com letra maiúscula. Ex.: Gustav Du Pont e John Mac Adam => Du Pont, Gustav – 1º ; Mac Adam – 2º 10- Os nomes espanhóis são registrados pelo penúltimo sobrenome, que corresponde ao sobrenome de família do pai. Ex.: Marlene Vasquez Crespo e Pedro Pina de Mello => Pina de Mello, Pedro – 1º ; Vasquez Crespo, Marlene – 2º 11- Os nomes orientais, japoneses, chineses e árabes são registrados como se apresentam. Ex.: Sun Tzu e Al Ben Hur => Al Ben Hur – 1º ; Sun Tzu.- 2º 12- Os nomes de firmas, empresas, instituições e órgãos governamentais devem ser transcritos como se apresentam, não se considerando, porém, para fins de ordenação, os artigos e preposições que os constituem. Admite-se, para facilitar a ordenação, que os artigos iniciais sejam colocados entre parênteses após o nome. Ex.: A Colegial e Embratel => Colegial (A) – 1ª; Embratel – 2ª 13- Nos títulos de eventos como congressos, conferências, reuniões, assembléias e semelhantes, os números arábicos, romanos ou escritos por extensão deverão parecer no fim, entre parênteses. Ex.: VIII Congresso Brasileiro de Marketing e Quinto Congresso de Geografia Congresso Brasileiro de Marketing (VIII). – 1º ; Congresso de Geografia (Quinto) – 2º 14- As correspondências recebidas de uma unidade da empresa ou de uma instituição (setor, seção, gerência, departamento, superintendência) devem ser arquivados pelo nome da empresa e não da unidade. Ex.: Gerência de Marketing da TELEMAR e Setor de Protocolo da UFRJ TELEMAR - Gerência de Marketing – 1º ; UFRJ – Setor de Protocolo – 2º

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15- Os números que fazem parte dos nomes das empresas devem ser escritos por extenso. Ex.: 3M do Brasil => 3 (Três) M do Brasil. - MÉTODO GEOGRÁFICO: Sistema de recuperação direta onde a chave de recuperação é a procedência ou local. A- Nome do estado, cidade e correspondente – as cidades devem estar dispostas alfabeticamente, atrás do estado correspondente. Entre o nome do estado e de suas cidades deve-se colocar a capital que não seguirá a ordem alfabética. Ex.: Campos - Rio de Janeiro – Lúcio Santos

Rio de Janeiro – Campos – Santos, Lúcio. B- Nome da cidade, estado e correspondente – principal é a cidade, deve-se ordená-las alfabeticamente, não havendo destaque para as capitais. Ex.: SP – Campinas – João Silva

Campinas – SP – Silva, João. Obs. Nesse caso não é necessário utilizar as divisórias de estados, já que as pastas são arquivadas alfabeticamente por cidades. Mas é necessário que as pastas tragam os nomes dos estados, em segundo lugar, porque há cidades com o mesmo nome em diferentes estados. C- Correspondência com outros países – alfabeta-se primeiro o país, seguido da capital correspondente. As demais cidades serão dispostas em ordem alfabéticas, após as respectivas capitais dos países a que se referem. Ex.: Brasília – Brasil – João Campos => Brasil – Brasília (Capital) – Campos, João. . Obs.1: A capital (Brasília) é a 1ª referência . Obs.2: É um método direto e de fácil manuseio, não se pode esquecer da classificação do local e do correspondente. - MÉTODO NUMÉRICO: A- Método numérico simples – atribui-se a cada cliente um número. Ex.: João Alberto – 32. Arquiva-se por ordem crescente de número. B- Método numérico cronológico – ordem numérica e data de entrada. Repartições pública. C- Método dígito-terminal – numeração sequencial e leitura da direita para a esquerda (<=). Ex.: 823.938 e 54.359 82-39-38 – 1º (a referência é o 38) 05-43-59 – 2º (a referência é o 59) D- Método por assunto – depende da interpretação dos documentos em análise. Obs.: Segundo Paes (2007:77): “Comumente encontram-se pessoas que confundem assunto com tipo físico (espécie de documentos) e adotam como classificação de assuntos, atas, correspondência recebida e expedida, contratos, acordos, pareceres, telegrama, telex etc.” Ex.: Roupas do homem, calça, meia, camisa. - Roupas - do Homem - calça - meia - camisa

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- MÉTODO IDEOGRÁFICO: E1- Método duplex – dividido por classes, partindo do gênero para as espécies e para a minoria. Ex.: Artigos – pesquisas – cursos => (1) Pesquisas – (2) cursos – (3) artigos. E2- Método decimal – sistema de Classificação Decimal de Dewey (CCD), plano de classificação próprio. Ex.: 000 – Administração Geral, 100 – Pessoal, 200 – Orçamento etc. E3- Método Unitermo ou Indexação Coordenada – atribui-se a cada documento ou grupo, um número de ordem crescente (número de registro), destacando-se os unitermos (keywords) que servem de identificação. Ex.: 004 – palavras-chave: descritores

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ANEXO 1 - SÍMBOLOS UTILIZADOS – ISO 9878/1990

1- Símbolos obrigatórios a serem utilizados em todos os rolos:

Início do rolo.

Beginning of roll.

0076 (*)

Fim do rolo.

End of roll.

0075 (*)

2- Símbolos obrigatórios a serem utilizados em todos os rolos, caso a documentação tenha continuidade:

Continua em outro rolo.

Continued on another

roll.

0490 (*)

Continuação de outro

rolo

Continued from

another roll.

0491 (*)

3- Símbolos obrigatórios a serem microfilmados junto com os documentos, conforme a situação:

Original ilegível.

Original difficult to read.

0077 (*)

Original em cores.

Original in colour.

0488 (*)

Texto deteriorado.

Encadernação defeituosa.

Damaged text.

Wrong binding. 0078 (*)

Repetição de imagem.

Repetition of image.

0080 (*)

Numeração incorreta.

Data incorreta.

Incorrect numbering.

Incorrect date. 0079 (*)

Páginas e/ou números

em falta.

Missing pages and/or

issues. 0081 (*)

(*) Números de referência da Norma ISO 7000/1984, incluídos na ISO 9878/1990.

OBS: - As letras e números das mensagens, que acompanham os símbolos obrigatórios indicados no item 1, deverão ser apresentados na fonte ARIAL, em tamanho igual ou superior a 70 pontos. - Para os símbolos indicados no item 2, o tamanho poderá variar entre 14 e 30 pontos. - Na ausência da fonte ARIAL, usar letras e números não serifados, isto é, sem qualquer tipo de adorno, em tamanho igual ou superior a 18 milímetros para os símbolos indicados no item 1. - Para os símbolos indicados no item 2, o tamanho poderá variar entre 3 e 7 milímetros

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#VII- GESTÃO DE PESSOAS (GRS)

Fig.: PAM-DE-MIA (ARH) OU PAM-RE-DE-MIA (GPE)

Fonte: Elaborado pela autora (2010)

.Obs.: Até a 2ª edição do Chivanato, eram cinco processos/subprocessos de RH (P.A.M.DE.MIA), atualmente são seis processos (P.A.M.RE.DE.MIA = provisão, aplicação, manutenção, recompensa, desenvolvimento e monitoramento). .LIDERANÇA (estilos): autocrático (apenas um decide e impõe a vontade); liberal, laissez-faire ou consultivo (o líder “deixa rolar” e apenas atende quando é solicitado); democrático ou participativo (aquele que compartilha a tomada de decisões).

.MOTIVAÇÃO . Maslow: necessidades fisiológicas, segurança, sociais, estima e autorrealização, quando satisfeitas não motivam +.

. Herzberg: fatores higiênicos ou insatifacientes (ex.: bebedouro) E fatores motivacionais ou satisfacientes (ex.: ego).

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#VIII: FUNDAMENTOS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (PEST)

O Planejamento Estratégico é o ato de elaborar um plano no nível estratégico da organização, com horizonte de tempo longo e visão macro. É uma ferramenta gerencial que permite à empresa estabelecer seus objetivos e desenvolver estratégias a fim de alcançá-los em consonância com seus recursos. Os níveis são: nível estratégico (longo prazo, visão macro, genérico); nível tático (médio prazo, visão meso, departamental); nível operacional (curto prazo, visão micro, detalhado, cronograma e orçamento). De forma genérica, pode-se afirmar que as fases do planejamento estratégico são:

1- Definir objetivos e metas

- Diretrizes organizacionais: missão, visão, política, valores, objetivos e metas. - Cenários (criação, avaliação e análise multicritérios). - Filosofia de planejamento (conservador = defensivo; otimizante = incremental, otimizante e analítico; adaptativo = prospectivo e ofensivo, futuro).

2- Análise do ambiente (int/ext)

- Análise SWOT, postura estratégica, matriz ameaça x oportunidade; - CVP, BCG, GE, Modelo das 5 Forças, Cadeia de Valor; Modelo Diamante (condições da demanda; dos fatores; setores correlato e de apoio; estrutura, estratégia e rivalidade...) .

3- Formulação estratégia e Táticas

- Crescimento intensivo (Ansoff); crescimento integrado (para frente/trás/horizontal); crescimento diversificado (concêntrica, horizontal e diversificada); - CVP; BCG; GE (investir, seletivo, colher/abandonar); - Est. Genéricas: Liderança Total em Custo, Diferenciação, Foco/Enfoque Custo/diferenciação. - Estratégia pretendida (fruto das ações humanas); deliberada (as intenções que existiam previamente foram realizadas); estratégia realizada (fruto de projetos humanos); estratégia emergente (os modelos se desenvolvem sem intenções ou apesar de); estratégia não-realizada (sem consistência); - 5P´s Mintzberg: Plano (curso de ação conscientemente pretendido); Pretexto (manobra para superar o adversário); Padrão (uma corrente de ações); Posição (um meio para localizar a organização no ambiente); Perspectiva (seu conteúdo depende também de uma maneira fixa de olhar o mundo). - Estratégia de Valor Superior (Michael Treacy e Fred Wiersema): Excelência Operacional – empresa oferece valor superior, liderando o setor que atua no preço e na conveniência. Redução de custos, bons produtos, ex.: Wal-Mart, Gol. Intimidade com o Consumidor – empresa foca clientes dispostos a pagar um preço alto pelos seus serviços, uso de banco de dados, ex.: American Express; Liderança de Produto – empresa atende cliente que desejam produtos de máxima qualidade, independente dos custos em termos de preço, ex.: Apple. - Níveis de Mudanças Estratégicas (Certo et al): A) Estratégia de continuação – repete a estratégia do período anterior; ex.: curva de experiência. B) Estratégia de mudança de rotina – mudança no apelo publicitário, embalagens, preços etc., ex.: mudança de estação. C) Estratégia de mudança limitada – novos produtos, em novos mercados dentro da mesma classe geral de produtos, ex.: extensão de linha. D) Estratégia de mudança radical – fusões e aquisições dentro do mesmo setor (Sadia e Perdigão) , ex.: reengenharia. E) Redirecionamento organizacional – fusões e aquisições de diferentes setores (Souza Cruz e Maguary) .

4- Execução ou Implementação

- Matriz Formulação x Implementação (sucesso, fracasso, problema e roleta-russa) , - Modelo 7S McKinsey - 3hard: estratégia, estrutura e sistema; 4soft: estilo; pessoal; habilidades e valores compartilhados.

5- Controle e avaliação

- Balanced Scorecard ferramenta gerencial que permite a avaliação da estratégia sob quatro perspectivas distintas (financeira; clientes; processos internos; aprendizagem e crescimento). - Auditoria de Marketing (ferramenta gerencial que permite à organização a análise de suas ações, está calcada em 4 pilares (ASIP): abrangência, sistematização, independência e periodicidade). - Performance Prism (medida da performance e um framework inovador). - indicadores-chave de desempenho (eficiência: recursos, eficácia: resultado e efetividade (soma).

Fonte: Elaborado pela autora (2013), baseado em Kotler (2013), Maximiano (2007), Certo et al (2006) .