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Resumão n°08 CACD 2017

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Resumão n°08 CACD 2017

Este é um resumão das atualidades do dia 29 de Junho ao dia 6 de Julho que faz parte do conteúdo oferecido aos assinantes do Clipping CACD, a maior plataforma online de preparação para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD) e ABIN.

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América Latina e Caribe

China

Coreia do Norte

1-2

3

3-4

ÍNDICE

Oriente Médio 5

União Europeia 6-7

Direito Internacional 8Economia 9

América Latina e Caribe ( 29.06 a 07.07 )1

Na sexta-feira passada (30), realizou-se uma reunião da Aliança do Pacífico, na qual se anunciou a incorporação de mais quatro países ao organismo de cooperação comercial: Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Cingapura. A reunião foi realizada com o propósito de responder a alguns dos principais desafios econômicos na região. Na quarta-feira (05), o chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, afirmou, em entrevista, o desejo do Uruguai de tornar-se um Estado associado da Aliança do Pacífico.

Em abril de 2017, foi realizada Reunião Ministerial MERCOSUL-Aliança do Pacífico, na qual os ministros compartilharam os avanços de cada processo e exploraram ações de interesse comum no âmbito da integração econômica regional. Os ministros concordaram em continuar a aproximação entre os dois blocos, além de terem considerado oportuno estabelecer linhas de trabalho em facilitação do comércio, cooperação aduaneira, promoção comercial, apoio às Pequenas e Médias Empresas e identificação de possíveis cadeias de valor regional, as quais foram identificadas por ambos os blocos em maio de 2016.

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VALE LEMBRAR

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Na segunda-feira (03), o Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil, Marcos Pereira, afirmou que o cenário é positivo para a conclusão do Acordo Comercial entre União Europeia e MERCOSUL. Segundo o Ministro, as negociações representam um importante avanço “para contrapor a onda protecionista que tomou forma nos últimos anos no mundo todo”. Ainda segundo o Ministro, ambas as partes têm como objetivo concluir o Acordo durante a Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio, ainda no final desse ano.

As negociações entre o Mercosul e a UE foram lançadas com a assinatura do Acordo Quadro de Cooperação Interregional em dezembro de 1995, em Madri, baseado em três pilares – diálogo político, cooperação, e comércio e investimentos. As negociações do acordo de livre comércio Mercosul-UE foram retomadas durante a XXVI Reunião do Comitê de Negociações Birregionais (CNB), realizada de 10 a 14 de outubro de 2016, em Bruxelas. Na ocasião, houve diálogo em clima construtivo e engajamento substantivo dos dois lados nos 11 grupos negociadores.

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China ( 29.06 a 07.07 )3

No domingo (02), os EUA enviaram um navio de guerra à ilha de Triton (parte doarquipélago Paracel), que se aproximou até o limite das águas territoriais. O governo chinês reagiu, alegando que a manobra constituiria “grave provocação militar e política”.

Por outro lado, a Marinha norte-americana ressaltou que a operação estava prevista hásemanas, sem relação com qualquer tipo de pressão diplomática.

Coreia do Norte ( 29.06 a 07.07 )

Na segunda-feira (03), a Coreia do Norte realizou novo lançamento de um míssil de longo alcance, capaz de atingir o Alasca. O Secretário de Estado norte-americano, RexTillerson, confirmou que o lançamento havia sido de um míssil balístico intercontinental econsiderou “uma nova escalada de ameaça aos EUA”. Na terça-feira (04), o presidente russo, Vladimir Putin, e seu homologo chinês, Xi Jinping, pediram à Coreia do Norte que congelasse seus testes nucleares e lançamentos de mísseis e aos EUA que cessassem os exercícios militares na região.

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Na quarta-feira (05), foi realizada uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Segundo a embaixadora norte-americana, Nikki Haley, os países que negociam com a Coreia do Norte, violando as sanções da ONU, não poderão mais manter seu comércio com os EUA. O presidente norte-americano, Donald Trump, acusou a China de minar os esforços norte-americanos ao reforçar seus vínculos comerciais com a Coreia do Norte. Segundo Haley, os EUA estão prontos para usar a força, caso seja necessário, mas preferem uma ação diplomática global contra Pyongyang.

Oriente Médio ( 29.06 a 07.07 )5

Na sexta-feira passada (30), a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) confirmou o uso do gás sarin no ataque do dia 4 de abril, no sul da província síria de Idlib. Um relatório da OPAQ foi enviado ao Conselho de Segurança na quarta-feira (05) para exame.

Na segunda-feira (03), o Exército da Síria anunciou que irá suspender as operações de combate no sul do país até quinta-feira, para ajuda na nova rodada de negociações em Astana, que ocorrerão na próxima terça-feira.

Na quinta-feira passada (29), o Ministro Aloysio Nunes, em artigo publicado, reafirmou o compromisso da política externa brasileira na luta contra o antissemitismo e a posição histórica brasileira de reconhecer a necessidade da solução de dois Estados para o conflito árabe-israelense. Nesse mesmo dia, o Secretário-Geral das Nações Unidas afirmou, em evento para marcar os 50 anos do início do conflito árabe-israelense, que o fim da ocupação israelense é o único meio de estabelecer as bases para uma paz duradoura que satisfaça as necessidades de segurança dos israelenses e as aspirações dos palestinos por um Estado soberano

União Europeia ( 29.06 a 07.07)6

No domingo (02), o Ministro do Interior italiano, pediu aos países europeus que abram seus portos às embarcações que socorrem os migrantes, para reduzir a carga sobre Roma. Entretanto, na terça-feira (04), o governo da Áustria colocou suas tropas em alerta, para que sejam usadas na fronteira com a Itália, além de anunciar que adotará mais controles para conter o fluxo de imigrantes e refugiados.

Segundo dados da Organização Internacional de Migrações (OIM), mais de 100 milestrangeiros já desembarcaram na Europa nos primeiros seis meses do ano de

2017, mas 85% deles usam a Itália como porta de entrada. Ainda na terça-feira (04), a Comissão Europeia pressionou os países do bloco por uma ajuda mais urgente para aliviar a pressão sobre a Itália, anunciando que mobilizará pelo menos €80 milhões para projetos.

Na terça-feira (04), celebrou-se os 10 anos da Parceria Estratégia Brasil-União Europeia, estabelecida pela Declaração de Lisboa em 2007. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a celebração ocorre em momento importante para o futuro das

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relações bilaterais, com a intensificação das negociações do Acordo de Associação Mercosul-União Europeia, neste semestre em que o Brasil assume a presidência pro tempore do Mercosul.

O Brasil foi um dos primeiros países a estabelecer relações diplomáticas com a então Comunidade Econômica Europeia, em 1960. Desde então, o relacionamento bilateral passou por diversas mudanças, mas sempre manteve elevada importância no quadro da política externa brasileira. Com a assinatura da Parceria Estratégica, em 2007, as relações Brasil-União Europeia atingiram novo patamar, e ampliaram-se as oportunidades de diálogo sobre desafios globais e oportunidades de interesse bilateral ou birregional (MERCOSUL e CELAC com a UE). A Parceria tem contribuído para que Brasil e UE aprofundem as relações políticas, dinamizem os vínculos econômicos e diversifiquem as iniciativas de cooperação.

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Direito Internacional ( 29.06 a 07.07 )8

Na sexta-feira (07), teve início a Cúpula do G20 em Hamburgo. Chefes de Estado e deGoverno de vinte países discutirão assuntos que incluem meio ambiente, comércio, imigração, apoio à África e combate ao terrorismo. Além disso, esse será o primeiroencontro oficial entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, que manterão uma reunião bilateral em separado.

Na quinta-feira (06) que antecede a cúpula, o presidente russo criticou o protecionismo comercial e as sanções contra a Rússia, por conta da crise na Ucrânia.

O Grupo dos 20 foi criado em 1999, no contexto das crises de balanço de pagamentos em economias emergentes, que tiveram início em meados daquela década. É um foro para a cooperação internacional em temas econômicos e financeiros, congregando países desenvolvidos e em desenvolvimento com projeção sistêmica na economia mundial, para diálogo e cooperação centrados em temas financeiros. Dentre os principais objetivos do G20 estão: coordenar políticas entre seus membros para promover o crescimento sustentável e a estabilidade econômica; promover regulação financeira que reduza o risco de futuras crises financeiras e reformar a arquitetura financeira internacional.

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Economia ( 29.06 a 07.07 )9

Na segunda-feira (03), o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou que a balança comercial brasileira acumulou recorde histórico de US$36,219 bilhões no primeiro semestre de 2017. O valor é 53,1% superior ao resultado do mesmo período no ano de 2016. O Ministro Marcos Pereira afirmou que o resultado do semestre provocará uma revisão do saldo anual de 2017 de US$55 bilhões para cerca de US$60 bilhões. Segundo o Ministro, o resultado também sinaliza o reaquecimento da economia. Houve crescimento tanto nas exportações quanto nas importações, especialmente de bens intermediários.

Segundo dados do Ministério, os três principais destinos para exportação e importação foram: China, Estados Unidos e Argentina. Ainda segundo o Ministério, apesar das restrições impostas à carne brasileira pelos EUA, o impacto no conjunto global de exportações do produto foi baixo, dado que os EUA representam cerca de 2% das exportações nacionais in natura.