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TRATAMENTO CIRÚRGICO DA VALVA MITRAL Instituto do Coração - InCor Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Dr. Eduardo Farias Dr. Eduardo Farias

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TRATAMENTO CIRÚRGICODA VALVA MITRAL

Instituto do Coração - InCorHospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Dr. Eduardo FariasDr. Eduardo Farias

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INTRODUÇÃO

“O Cirurgião Cardiovascular deve tratar a valva cardíaca como trata sua esposa: tentando preservá-la sempre, só trocar se não houver outra solução.”

Carpentier

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VALVA MITRAL

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TRATAMENTO

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INSUFICIÊNCIA MITRAL

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INSUFICIÊNCIA MITRAL

• Classe I:– Insuficiência mitral aguda sintomática naqueles em que o

reparo é provável;– Paciente em classe funcional III ou IV (NYHA), com função

ventricular esquerda preservada (FE > 60%) e diâmetro diastólico final < 45mm;

– Paciente com disfunção ventricular leve (50% < FE < 60%), independentemente dos sintomas e com diâmetro diastólico final entre 45 e 50mm;

– Paciente com disfunção ventricular moderada (30% < FE < 40%), independentemente dos sintomas e com diâmetro diastólico final entre 50 e 55mm;

INDICAÇÃO CIRÚRGICA

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INSUFICIÊNCIA MITRAL

• Classe IIa:– Pacientes assintomáticos, com função ventricular

preservada e FA; – Pacientes assintomáticos, com função ventricular

preservada e HP (PSAP > 50mmHg em repouso ou > 60mmHg sob exercício);

– Pacientes assintomáticos, com 50% < FE < 60% e diâmetro diastólico final < 45% e pacientes com FE > 60% e diâmetro diastólico final entre 45 e 50mm;

– Pacientes com disfunção ventricular esquerda grave (FE < 30% e diâmetro diastólico final > 55mm), quando a preservação das cordoalhas é altamente provável;

INDICAÇÃO CIRÚRGICA

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INSUFICIÊNCIA MITRAL

• Classe IIb:– Pacientes com disfunção ventricular esquerda

grave (FE < 30% e/ou diâmetro diastólico final > 55mm);

– Pacientes com prolapso valvar mitral e função ventricular esquerda preservada que tenham arritmias ventriculares recorrentes a despeito de terapia medicamentosa;

INDICAÇÃO CIRÚRGICA

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INSUFICIÊNCIA MITRAL

• Classe III:– Pacientes assintomáticos com função ventricular

esquerda preservada em que há dúvida quanto à viabilidade do reparo.

INDICAÇÃO CIRÚRGICA

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VALVOPLASTIA MITRAL

PRINCÍPOS:• Identificar a anormalidade causadora;• Promover adequada coaptação das cúspides;• Restabelecer a relação (2:1) entre a área das cúspides e o orifício valvar;• Garantir suporte anular.

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ANATOMIA

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ANATOMIA

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ANATOMIA

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ANATOMIA

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VALVOPLASTIA MITRAL

• Anuloplastia:• Carpentier-Edwards;• Cosgrove;• Geo-form;• Pericárdio bovino;• Sutura.

• Ressecção parcial do folheto;• Transferência de cordas;• Encurtamento de cordas;• Substituição de cordas.

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VALVOPLASTIA MITRAL

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VALVOPLASTIA MITRAL

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ANULOPLASTIA COM ANEL

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ANULOPLASTIA COM ANEL

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ANULOPLASTIA COM PERICÁRDIO BOVINO

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ANULOPLASTIA COM PERICÁRDIO BOVINO

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ANULOPLASTIA COM PERICÁRDIO BOVINO

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PLÁSTICA DA CÚSPIDE POSTERIOR

RESSECÇÃO QUADRANGULAR

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PLÁSTICA DA CÚSPIDE POSTERIOR

RESSECÇÃO QUADRANGULAR COM PLICATURA DO ANEL

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Plástica valvar mitral pela técnica de "Duplo Teflon" em pacientes com anel valvar calcificado e degeneração mixomatosa

Rev Bras Cir Cardiovasc vol.20 no.2 São José do Rio Preto Apr./June 2005 João Marcelo A.C. de Albuquerque; Paola Y. Pomerantzeff; Carlos Manuel de Almeida Brandão; Max Grinberg; Pablo M. A. Pomerantzeff; Sérgio Almeida de Oliveira

PLÁSTICA DA CÚSPIDE POSTERIOR

DUPLO TEFLON

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PLÁSTICA DA CÚSPIDE POSTERIOR

DUPLO TEFLON

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PLÁSTICA DA CÚSPIDE POSTERIOR

DUPLO TEFLON

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ANULOPLASTIA COM SUTURA

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PLÁSTICA DA CÚSPIDE ANTERIOR

POMEROY PROCEDURE

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PLÁSTICA DA CÚSPIDE ANTERIOR

PLICATURA DA BORDA LIVRE

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PLÁSTICA DA CÚSPIDE ANTERIOR

RESSECÇÃO TRIANGULAR

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PLÁSTICA DA CÚSPIDE POSTERIOR

PLICATURA DE CLEFT

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PLÁSTICA DA CÚSPIDE POSTERIOR

SLIDING

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TRANSFERÊNCIA DE CORDAS

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TRANSFERÊNCIA DE CORDAS

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ENCURTAMENTO DE CORDAS

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SUBSTITUIÇÃO DE CORDAS

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ALFIERI

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ESTENOSE MITRAL

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TRATAMENTO

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TRATAMENTOCOMISSUROTOMIA PERCUTÂNEA

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TRATAMENTOCOMISSUROTOMIA PERCUTÂNEA

Indicação:

Pacientes com EM moderada a grave (área valvar < 1,5cm2), escore de Block < 8, ausência de trombo atrial e ausência de insuficiência mitral grave.

Sucesso primário > 90%, complicações < 2% e taxa de reestenose 19 – 20% em 5 anos.

Sobrevida em 10 anos entre 80 – 90%.

Resultados semelhantes aos da comissurotomia mitral aberta

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ESTENOSE MITRAL

• Classe I:– CF III ou IV (NYHA) + EMi moderada/grave

quando:• Não há disponibilidade de valvoplastia por

balão;• Valvoplastia por balão está contra-indicada

(trombo em átrio esquerdo ou IMi associada);• Morfologia mitral desfavorável à valvotomia

percutânea.

Nível B de Evidência

INDICAÇÃO CIRÚRGICA

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ESTENOSE MITRAL

• Classe I:– Pacientes sintomáticos, com lesão

moderada/grave e IMi associada devem ser submetidos a troca valvar, a menos que seja verificada a possibilidade de plastia no intra-operatório.

Nível C de Evidência

INDICAÇÃO CIRÚRGICA

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ESTENOSE MITRAL

• Classe IIa:– TVMi é aceitável em pacientes com

estenose mitral severa e hipertensão pulmonar importante (PSAP > 60mmHg) em CF I ou II, que não sejam candidatos à valvoplastia percutânea ou cirúrgica.

Nível C de Evidência

INDICAÇÃO CIRÚRGICA

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ESTENOSE MITRAL

• Classe IIb:– A valvoplastia cirúrgica deve ser

considerada nos pacientes assintomáticos, com EMi moderada/grave que tenham sofrido fenômenos embólicos recorrentes sob anticoagulação adequada e cuja anatomia valvar seja desfavorável à valvoplastia percutânea.

Nível C de Evidência

INDICAÇÃO CIRÚRGICA

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ESTENOSE MITRAL

• Classe III:– A valvoplastia está contra-indicada em

pacientes com EMi leve.

– Não se deve proceder com comissurotomia fechada em pacientes em programação de valvoplastia cirúrgica, o procedimento a céu aberto deve ser preferido.

Nível C de Evidência

INDICAÇÃO CIRÚRGICA

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COMISSUROTOMIA

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COMISSUROTOMIA

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SUBSTITUIÇÃO VALVAR

Prótese Ideal:• Silenciosa;• Excelente performance hemodinâmica;• Durabilidade;• Ausência de trombogenicidade;• Fácil implante;• Baixo custo.

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HOMOENXERTOS / AUTOENXERTOS

Vantagens:• Resistente às infecções;• Excelente hemodinâmica;• Fluxo próximo do normal;• Gradientes aceitáveis;• Anticoagulação desnecessária.

Desvantagens:• Escassez de doadores;• Dificuldade de obtenção;• Técnica cirúrgica complexa.

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HOMOENXERTO

Homoenxerto: uma realidadeRev Bras Cir Cardiovasc vol. 13 n. 3 São Paulo July/Sep. 1998Francisco Diniz Affonso da COSTA*, Décio ABUCHAIM*, Hermínio HAGGI FILHO*, Robinson POFFO*, Rogério GASPAR*, George Soncini da ROSA*, Rodrigo MILANI*, Martim BURGER*, Eduardo ADAM*, Vladimir QUINTANEIRO*, Djalma Luis FARACO*, Fábio SALLUM*, Iseu Affonso da COSTA*

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PRÓTESE BIOLÓGICA

Vantagens:• Baixa trombogenicidade;• Boa hemodinâmica;• Não apresentam ruídos;• Baixa turbulência;• Anticoagulação desnecessária.

Desvantagens:• Menor durabilidade (jovens e crianças);• Calcificação;• Reoperações.

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PRÓTESE MECÂNICA

Vantagens:• Hemodinâmica;• Baixo perfil;• Durabilidade.

Desvantagens:• Ruídos;• Trombogenicidade;• Anticoagulantes.

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SUBSTITUIÇÃO VALVAR

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SUBSTITUIÇÃO VALVAR

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SUBSTITUIÇÃO VALVAR

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BIOLÓGICA x MECÂNICA

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BIOLÓGICA x MECÂNICA

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BIOLÓGICA x MECÂNICA

Survival at 20 years:Mechanical = 28±4%Bioprosthesis = 31±5%

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BIOLÓGICA x MECÂNICA

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El Oakley, R. et al. Circulation 2008;117:253-256

BIOLÓGICA x MECÂNICA

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BIOLÓGICA x MECÂNICA

Tirone E. David

University of Toronto

• Patients’ age is probably the most important factor in recommending tissue or mechanical valve

• Bioprosthetic valves are ideally suitable for older patients (>70 years) or those who are not likely to outlive the valve (co-morbidities)

• Mechanical valves should be recommended to younger patients (<60 years)

• If anticoagulation is a perceivable problem, tissue valves can be used in younger patients but the probability of reoperation is high

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MINIMAMENTE INVASIVA

Minimally invasive mitral valve repair. (A) Via a 6- to 8-cm skin incision, Minimally invasive mitral valve repair. (A) Via a 6- to 8-cm skin incision, a lower hemisternotomy through the right second interspace is a lower hemisternotomy through the right second interspace is

performed.(B) Venous cannulation is percutaneous with vacuum performed.(B) Venous cannulation is percutaneous with vacuum assist. Aortic cannulation, cross-clamping, and cardioplegia assist. Aortic cannulation, cross-clamping, and cardioplegia

administration are performed in the standard manneradministration are performed in the standard manner

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MINIMAMENTE INVASIVA

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MINIMAMENTE INVASIVA

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MINIMAMENTE INVASIVA

Cânula arterial - 17 Fr - Artéria femoralCânula aórtica - 23-Fr StraightShot® Cânula venosa - 24/29 Fr - Veia femoralCânula DLP® - Aorta – cadioplegia Circùito de CECTemperatura de 30º C Solução de St. Thomas

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MINIMAMENTE INVASIVA

David D. Yuh, MD FACC, FACSDirector, Minimally-Invasive Cardiac SurgeryJohns Hopkins Hospital

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MINIMAMENTE INVASIVA

David D. Yuh, MD FACC, FACSDirector, Minimally-Invasive Cardiac SurgeryJohns Hopkins Hospital

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VÍDEO DIRIGIDA

http://ats.ctsnetjournals.org/cgi/reprint/79/6/S2248.pdf

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MINIMAMENTE INVASIVA

VISÃO DIRETA

VÍDEO ASSISTIDA

VÍDEO DIRIGIDA

ROBÓTICA

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ROBÓTICA

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MINIMAMENTE INVASIVA

Contra-Indicações:• Obesidade;• Disfunção importante do VE;• Doença vascular periférica;• Pectus escavatum;• Ateromatose importante da aorta torácica.

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OBRIGADO