tratados econÔmicos e a economia globalizada elexandra t.pizzol

31
TRATADOS ECONÔMICOS E A TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol Elexandra T.Pizzol

Upload: milena-fonseca-wagner

Post on 07-Apr-2016

218 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

TRATADOS ECONÔMICOS E TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADAA ECONOMIA GLOBALIZADA

Elexandra T.PizzolElexandra T.Pizzol

Page 2: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol
Page 3: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

INTEGRAÇÃO REGIONAL – TRATADOS ECONÔMICOS

Page 4: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

INTEGRAÇÃO REGIONAL – TRATADOS ECONÔMICOSDEFINIÇÃO: processo de criação de um mercado integrado, a

partir da progressiva eliminação de barreiras ao comércio, ao movimento de fatores de produção e da criação de instituições que permitam a coordenação, ou unificação, de políticas econômicas em uma região geográfica contínua ou não.

No passado: a integração entre os povos era realizada por invasões e conquistas.

Atualmente: nações independentes procuram integrar-se por meio de acordos firmados em função de seus interesses recíprocos.

Page 5: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

Tecnologia como extensão da informação

Os mecanismos de integração regional têm por objetivo inicial ampliar o comércio entre

seus membros. Há diferentes estágios de integração, assim divididos:

Zona de Livre Comércio – Os países membros eliminam barreiras ao comércio

intra-regional, mas mantêm políticas comerciais independentes com relação a

países não- membros.

União Aduaneira – os países sócios concordam em eliminar as barreiras sobre

o comercio recíproco, e acordam seguir uma política comercial comum com

referência a não-membros.

Mercado Comum – é uma união alfandegária onde há livre circulação de

fatores de produção. Isto é, mão-de-obra, capital e empresas podem mover-se

livremente entre os países da região sem qualquer restrição a sua circulação.

Acordam seguir uma política comercial comum com referência a não-membros.

Page 6: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

União econômica ou monetária – além da liberdade de deslocamento dos

fatores de produção, buscam harmonizar políticas econômicas para que os

agentes possam operar sob condições semelhantes nos países constituintes

do bloco econômico. Ou seja, é um mercado onde há unificação das políticas

monetárias e fiscais.

Com o estabelecimento de autoridades econômicas centrais, os países

membros tornam-se efetivamente regiões em um único mercado. Em termos

econômicos desaparece, portanto, a soberania de cada nação, que é

totalmente transferida para a autoridade central.

Além da união econômica há somente a formação de uma união política ou

uma confederação, onde a região transforma-se em um único país.

Page 7: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

BLOCOS ECONÔMI COS

MERCOSUL:É um processo de integração econômica entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, que através do Tratado de Assunção em 1991 formalizaram o Mercosul.

A partir de 1996, Chile e Bolívia se incorporaram como países aliados;

Em 2003, houve a associação do Peru, Colômbia e Equador.

Em 2006, a adesão da Venezuela.

Page 8: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

Em 30 de novembro de Em 30 de novembro de 19851985 os presidentes da os presidentes da ArgentinaArgentina e e BrasilBrasil Assinaram a Assinaram a Declaração Declaração de Foz de Iguaçude Foz de Iguaçu, pedra base do , pedra base do MERCOSULMERCOSUL. No ano de 2004, . No ano de 2004, Argentina e Brasil resolveram conjuntamente que no dia 30 de novembro se Argentina e Brasil resolveram conjuntamente que no dia 30 de novembro se comemorará o comemorará o Dia da Amizade argentino-brasileiraDia da Amizade argentino-brasileira . .

Em 29 de julho de Em 29 de julho de 19861986 se firma a Ata para la Integração Argentino-Brasileira. se firma a Ata para la Integração Argentino-Brasileira. Mediante este instrumento estabeleceu-se o Mediante este instrumento estabeleceu-se o Programa de Integração e Cooperação Programa de Integração e Cooperação entre Argentina e Brasilentre Argentina e Brasil (PICAB) fundado nos princípios de gradualidade, flexibilidade, (PICAB) fundado nos princípios de gradualidade, flexibilidade, simetria, equilíbrio, tratamento preferencial frente a outros mercados, harmonização simetria, equilíbrio, tratamento preferencial frente a outros mercados, harmonização progressiva de políticas e participação do setor empresário. progressiva de políticas e participação do setor empresário. Em 6 de abril de Em 6 de abril de 19881988 se firma a se firma a Ata do AlvoradaAta do Alvorada, mediante a qual , mediante a qual UruguaiUruguai se junta se junta ao processo de integração regional. ao processo de integração regional.

Em 29 de novembro de Em 29 de novembro de 19881988 se celebra o Tratado de Integração, Cooperação e se celebra o Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento entre Argentina e Brasil, pelo qual se fixo um prazo de 10 anos para Desenvolvimento entre Argentina e Brasil, pelo qual se fixo um prazo de 10 anos para a eliminação gradual das assimetrias.a eliminação gradual das assimetrias.

Em 6 de julho de Em 6 de julho de 19901990 se firmou a se firmou a Ata de Buenos AiresAta de Buenos Aires, acelerando o cronograma de , acelerando o cronograma de integração e fixando a data de 31 de dezembro de 1994 para alcançar o mercado integração e fixando a data de 31 de dezembro de 1994 para alcançar o mercado

comum.comum.

Histórico do MERCOSULHistórico do MERCOSUL

Page 9: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

1991-19951991-1995

Em Em 29 de março29 de março de de 19911991, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai firmam o , Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai firmam o Tratado de AssunçãoTratado de Assunção, que adota o nome , que adota o nome MERCOSULMERCOSUL, e da uma estrutura institucional , e da uma estrutura institucional básica e estabelece um área de livre comércio. básica e estabelece um área de livre comércio. Em junho de Em junho de 19921992, se estabeleceu o cronograma definitivo da constituição do mercado , se estabeleceu o cronograma definitivo da constituição do mercado comum. comum. No dia 17 de Dezembro de No dia 17 de Dezembro de 19941994 se firmou o se firmou o Protocolo de Ouro PretoProtocolo de Ouro Preto que pôs em que pôs em marcha o MERCOSUL. marcha o MERCOSUL. A partir de 1995 o MERCOSUL evoluiu para a fase de União Aduaneira. Essa União A partir de 1995 o MERCOSUL evoluiu para a fase de União Aduaneira. Essa União Aduaneira é incompleta ou imperfeita.Aduaneira é incompleta ou imperfeita.Em 1996 o Chile e Bolívia entram como países associados.Em 1996 o Chile e Bolívia entram como países associados.Em 2003 entram Peru Colômbia e Equador.Em 2003 entram Peru Colômbia e Equador.

Na Cúpula de Presidentes em Córdoba, julho de Na Cúpula de Presidentes em Córdoba, julho de 20062006: : integrou-se a integrou-se a VenezuelaVenezuela como membro pleno do MERCOSUL; como membro pleno do MERCOSUL; aprovou-se a aprovou-se a Estratégia MERCOSUL de Crescimento do EmpregoEstratégia MERCOSUL de Crescimento do Emprego

(Decisão CMC Nº 04/06); (Decisão CMC Nº 04/06); criou-se o criou-se o Observatório da DemocraciaObservatório da Democracia do MERCOSUL (Decisão 24/06); do MERCOSUL (Decisão 24/06); estabeleceu-se que Argentina será sede permanente do estabeleceu-se que Argentina será sede permanente do

MERCOSUL CulturalMERCOSUL Cultural;;

Page 10: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

O Mercosul tem como estados associados a O Mercosul tem como estados associados a BolíviaBolívia ( (19961996), ), ChileChile ( (19961996), ), PeruPeru ((20032003), ), ColômbiaColômbia ( (20042004) e ) e EquadorEquador ( (20042004).).

Bolívia, Equador, Colômbia e Peru integram a Bolívia, Equador, Colômbia e Peru integram a Comunidade AndinaComunidade Andina (CAN), (CAN), bloco com que o MERCOSUL também firmou um acordo comercial. bloco com que o MERCOSUL também firmou um acordo comercial.

O status de membro associado se estabelece por acordo bilaterais, O status de membro associado se estabelece por acordo bilaterais, denominados denominados Acordos de Complementação EconômicaAcordos de Complementação Econômica, firmados entre o , firmados entre o MERCOSUL e cada país associado. MERCOSUL e cada país associado.

Nesse acordos se estabelece um Nesse acordos se estabelece um cronogramacronograma para a criação de uma para a criação de uma zona de livre-comérciozona de livre-comércio com os países do MERCOSUL e uma gradual com os países do MERCOSUL e uma gradual redução de tarifas entre o MERCOSUL e os países firmantes. Além de redução de tarifas entre o MERCOSUL e os países firmantes. Além de poder participar na qualidade de convidado nas reuniões dos organismos poder participar na qualidade de convidado nas reuniões dos organismos do MERCOSUL e efetuar convênios sobre matérias comuns.do MERCOSUL e efetuar convênios sobre matérias comuns.

Page 11: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

Momentos ImportantesMomentos ImportantesChileChile formaliza sua associação ao Mercosul em formaliza sua associação ao Mercosul em 25 de junho25 de junho de de 19961996, durante , durante a X Reunião da Cumbre (Cúpula) do Mercosul, na a X Reunião da Cumbre (Cúpula) do Mercosul, na SanSan Luis Luis, , ArgentinaArgentina, , através da assinatura do através da assinatura do Acordo de Complementacão Econômica Mercosul-Acordo de Complementacão Econômica Mercosul-ChileChile. .

BolíviaBolívia formalizou sua adesão na XI Reunião da Cumbre do Mercosul, em formalizou sua adesão na XI Reunião da Cumbre do Mercosul, em FortalezaFortaleza ( (BrasilBrasil), em ), em 17 de dezembro17 de dezembro de de 19961996, mediante a assinatura do , mediante a assinatura do Acordo de Complementacão Econômica Mercosul-BoliviaAcordo de Complementacão Econômica Mercosul-Bolivia . .

PeruPeru formaliza sua associação ao Mercosul em formaliza sua associação ao Mercosul em 20032003 pela assinatura do pela assinatura do Acordo de Complementacão Econômica Mercosul-PeruAcordo de Complementacão Econômica Mercosul-Peru (CMC Nº 39/03). (CMC Nº 39/03). ColômbiaColômbia, , EquadorEquador e e VenezuelaVenezuela formalizam sua associação ao Mercosul em formalizam sua associação ao Mercosul em 2004 mediante a assinatura do 2004 mediante a assinatura do Acordo de Complementacão Económica Acordo de Complementacão Económica Mercosul-Colombia, Equador e VenezuelaMercosul-Colombia, Equador e Venezuela (CMC Nº 59/04). (CMC Nº 59/04).

VenezuelaVenezuela ratificou o protocolo de entrada em ratificou o protocolo de entrada em 4 de julho4 de julho de de 20062006. Durante a . Durante a XXIX Conferência do Mercosul em XXIX Conferência do Mercosul em MontevidéuMontevidéu no dia no dia 9 de dezembro9 de dezembro de de 20052005, se otorgou em status de , se otorgou em status de Estado membro em processo de adesãoEstado membro em processo de adesão, que em , que em na prática significa que tinha voz mas não voto. Uma vez que Venezuela na prática significa que tinha voz mas não voto. Uma vez que Venezuela adotou o marco legal, político e comercial do Mercosul na metade de 2006, adotou o marco legal, político e comercial do Mercosul na metade de 2006, firmou-se o protocolo para converter-se em Estado membro. (CMC nº firmou-se o protocolo para converter-se em Estado membro. (CMC nº 29/2005) 29/2005)

Page 12: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

Estrutura do MercosulEstrutura do Mercosul Com base no Com base no Protocolo de Ouro PretoProtocolo de Ouro Preto, firmado em , firmado em 17 de dezembro17 de dezembro de de 19941994 e vigente desde e vigente desde 15 de dezembro15 de dezembro de de 19951995, o Mercosur tem uma , o Mercosur tem uma estrutura institucional básica composta por:estrutura institucional básica composta por:

O O Conselho do Mercado ComumConselho do Mercado Comum (CMC), órgão supremo cuja função é a (CMC), órgão supremo cuja função é a condução política do processo de integração. O CMC é formado pelo condução política do processo de integração. O CMC é formado pelo Ministros de Relações Exteriores e de Economia dos Estados Parte, que se Ministros de Relações Exteriores e de Economia dos Estados Parte, que se pronunciam através de Decisões. pronunciam através de Decisões. O O Grupo Mercado ComumGrupo Mercado Comum (GMC), órgão decisório executivo, responsável (GMC), órgão decisório executivo, responsável de fixar os programas de trabalho, e de negociar acordos com terceiros em de fixar os programas de trabalho, e de negociar acordos com terceiros em nome do MERCOSUL, por delegação expressa do CMC. O GMC se nome do MERCOSUL, por delegação expressa do CMC. O GMC se pronuncia por Resoluções, e está integrado por representantes dos pronuncia por Resoluções, e está integrado por representantes dos Ministérios de Relações Exteriores e de Economia, e dos Bancos Centrais Ministérios de Relações Exteriores e de Economia, e dos Bancos Centrais dos Estados Parte. dos Estados Parte. A A Comissão de Comércio do MERCOSULComissão de Comércio do MERCOSUL (CCM), um órgão decisório (CCM), um órgão decisório técnico, é o responsável por apoiar o GMC no que diz respeito à política técnico, é o responsável por apoiar o GMC no que diz respeito à política comercial do bloco. Pronuncia-se por Diretivas. comercial do bloco. Pronuncia-se por Diretivas. Além disso, o MERCOSUL conta com outros órgãos consultivos a saber:Além disso, o MERCOSUL conta com outros órgãos consultivos a saber:A A Comissão Parlamentar ConjuntaComissão Parlamentar Conjunta (CPC), órgão de representação (CPC), órgão de representação parlamentar, integrada por até 64 parlamentares, 16 de cada Estado Parte. parlamentar, integrada por até 64 parlamentares, 16 de cada Estado Parte. A CPC tem um caráter consultivo, deliberativo, e de formulação de A CPC tem um caráter consultivo, deliberativo, e de formulação de Declarações, Disposições e Recomendações. Atualmente, está estudando Declarações, Disposições e Recomendações. Atualmente, está estudando a possibilidade da futura instalação de um Parlamento do Mercosul. a possibilidade da futura instalação de um Parlamento do Mercosul.

Page 13: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

O O Foro Consultivo Econômico SocialForo Consultivo Econômico Social (FCES), é um órgão consultivo que representa (FCES), é um órgão consultivo que representa os setores da economia e da sociedade, que se manifesta por Recomendações ao os setores da economia e da sociedade, que se manifesta por Recomendações ao GMC. GMC.

Além disso, através da Dec. Nº 11/03, constituiu-se recentemente a:Além disso, através da Dec. Nº 11/03, constituiu-se recentemente a:Comissão de Representantes Permanentes do MERCOSULComissão de Representantes Permanentes do MERCOSUL (CRPM), que é um órgão (CRPM), que é um órgão permanente do CMC, integrado por representantes de cada Estado Parte e presidida permanente do CMC, integrado por representantes de cada Estado Parte e presidida por uma personalidade política destacada de um dos países membros. Sua função por uma personalidade política destacada de um dos países membros. Sua função principal é apresentar iniciativas ao CMC sobre temas relativos ao processo de principal é apresentar iniciativas ao CMC sobre temas relativos ao processo de integração, as negociações externas e a conformação do Mercado Comum. integração, as negociações externas e a conformação do Mercado Comum.

Para dar apoio técnico a essa Estrutura Institucional, o MERCOSUL conta com a:Para dar apoio técnico a essa Estrutura Institucional, o MERCOSUL conta com a:Secretaria do MERCOSULSecretaria do MERCOSUL (SM), que tem caráter permanente e está sediada em (SM), que tem caráter permanente e está sediada em MontevidéuMontevidéu, Uruguai. , Uruguai.

Atualmente, a Secretaria está dividida em três setores, de acordo com a Resolução Atualmente, a Secretaria está dividida em três setores, de acordo com a Resolução GMC Nº 01/03 do Grupo Mercado Comum.GMC Nº 01/03 do Grupo Mercado Comum.

O Mercosul conta também com estâncias orgânicas não decisorias como A O Mercosul conta também com estâncias orgânicas não decisorias como A Comissão Comissão SociolaboralSociolaboral (CSL), o (CSL), o Fórum de Consulta e Concertação PolíticaFórum de Consulta e Concertação Política (FCCP), os (FCCP), os Grupos Grupos de Alto Nívelde Alto Nível, os , os Subgrupos de TrabalhoSubgrupos de Trabalho (SGT) dependentes do GMC, os (SGT) dependentes do GMC, os Comitês Comitês TécnicosTécnicos (CT) dependentes do CCM, o (CT) dependentes do CCM, o Observatório do Mercado de TrabalhoObservatório do Mercado de Trabalho (OMT) (OMT) dependente do SGT10, e o dependente do SGT10, e o Fórum da MulherFórum da Mulher em âmbito do FCES. em âmbito do FCES.Finalmente o Mercosul funciona habitualmente mediante Reuniões de Ministros (RM), Finalmente o Mercosul funciona habitualmente mediante Reuniões de Ministros (RM), Reuniões Especializadas (RE), conferências, e Reuniões Reuniões Especializadas (RE), conferências, e Reuniões ad-hocad-hoc..

Page 14: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol
Page 15: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

BLOCOS ECONÔMI COS

OBJETIVOS:

- Livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos;

- Estabelecimento de uma tarifa externa comum;

- Adoção de políticas comerciais comuns face a terceiros países- Inserção mundial de forma mais competitiva das economias dos países membros

- Promoção dos esforços de abertura nas economias dos países membros, conduzindo à integração gradual da América Latina.

Page 16: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

BLOCOS ECONÔMICOS

APEC – Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico

É um bloco que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceânia. Sua formação deveu-se à crescente interdependência das economias da região da Ásia-Pacífico. Foi criada em 1989, inicialmente apenas como um fórum de discussão se tornando um bloco econômico apenas em 1993, quando os países se comprometeram a transformar o Pacífico numa área de livre comércio.

A APEC tem hoje 21 membros, que são:; Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, Hong Kong, Indonésia, Japão, Coréia do Sul, Malásia, México,Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Peru, Filipinas, Rússia, Cingapura, Taiwan, Tailândia, Estados Unidos da América e Vietnã.

Page 17: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

BLOCOS ECONÔMICOS

OBJETIVOS DO BLOCO

Reduzir taxas e barreiras alfandegárias da região Pacífico-asiática, promovendo assim o desenvolvimento da economia da região. São três pilares das atividades do bloco: a liberação comercial e de investimentos; a facilitação dos negócios; a cooperação econômica e técnica. Os líderes propõem projetos também relacionados à sociedade, como os projetos contra a corrupção; terrorismo; AIDS e outras doenças; projetos relacionados à energia e àquestão do petróleo; e projetos de integração da mulher na APEC.

Page 18: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol
Page 19: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

BLOCOS ECONÔMICOS

NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte):

Formado pelo Estados Unidos, Canadá e México em 1994.

Surgiu da necessidade de enfrentarem a concorrência da União Européia.

A adesão do México ao NAFTA se deve a benefícios que esse país pode proporcionar como a extração petrolífera do Golfo do México.

Page 20: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol
Page 21: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

UNIÃO EUROPÉIA

História

Países Europeus, com o objetivo de construir conjuntamente uma comunidade com destino comum. Jean Monnet, um homem com uma experiência única como negociador e construtor da paz, propõe ao Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Robert Schuman e ao Chanceler alemão Konrad Adenauer criar um interesse comum entre os seus países: a gestão, sob o controlo de uma autoridade independente, do mercado de carvão e aço. Esta proposta é concretizada oficialmente em 9 de Maio de 1950, pela França com o apoio da Alemanha, Itália, Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo, formando-se assim a primeira comunidade Européia, a Comunidade do Carvão e do Aço.

Mais tarde passa a ser chamada de CEE (Comunidade Econômica Européia), formanda por um mercado totalmente unificado.Em 1992 a CEE passou a chamar-se EU (União Européia), pois com a assinatura do Tratado de Maastrichit, os objetivos da comunidade, para além da cooperação econômica, passaram a abranger também aspectos políticos, sociais e culturais.

Page 22: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

Objetivos da União EuropéiaPromover a unidade política e econômica da Europa; Melhorar as condições de vida e de trabalho dos cidadãos europeus; Melhorar as condições de livre comércio entre os países membros; Reduzir as desigualdades sociais e econômicas entre as regiões; Fomentar o desenvolvimento econômico dos países em fase de crescimento; Proporcionar um ambiente de paz, harmonia e equilíbrio na Europa.

Page 23: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

Países membros da EU Hoje:Países membros da EU Hoje:A partir de 1º de janeiro de 2007, com a integração da Romênia e Bulgária a União Européia passa contar com 27 países.Em 1957 - Bélgica, França, Alemanha, Itália, Luxemburgo, Holanda.1973 - Dinamarca, Irlanda, Reino Unido.1981 - Grécia.1986 - Portugal e Espanha.1995 - Áustria, Finlândia, Suécia.2004 - Chipre, Rep. Checa, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia, Eslováquia, Eslovênia.2007 - Bulgária e Romênia.

As negociações com a Turquia estão prejudicadas pela sua recusa em entrar em um acordo com o Chipre, que já é membro do bloco. Chipre não é reconhecido pelo governo de Ancara em razão de seu litígio histórico com a maioria etnicamente grega da pequena República insular.

A Turquia domina militarmente o terço norte da ilha de Chipre, habitada por turcos étnicos e cujo governo ela é a única a reconhecer.

Ancara sempre condicionou o acesso das embarcações cipriotas à Turquia a uma abertura da área, que atualmente está bloqueada para o acesso de navios e aviões de outros países.

Page 24: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol
Page 25: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

Membros da União EuropéiaMembros da União EuropéiaEstados Membros:Estados Membros:AlemanhaAlemanha,,ÁustriaÁustria,Bélgica,,Bélgica,BulgáriaBulgária,,ChipreChipre,,DinamarcaDinamarca,,EslováquiaEslováquia,Eslovênia,,Eslovênia,EspanhaEspanha,,EstôniaEstônia,,FinlândiaFinlândia,,   FrançaFrança,,GréciaGrécia, , HungriaHungria, , IrlandaIrlanda,, Itália,Itália,Letônia,Letônia,Lituânia, Luxemburgo,Malta,País Lituânia, Luxemburgo,Malta,País Baixos,Polônia,Portugal,Reino Baixos,Polônia,Portugal,Reino Unido, República Checa, Romênia, SuéciaUnido, República Checa, Romênia, SuéciaEm negociação:Em negociação: Macedônia,Croácia,TurquiaMacedônia,Croácia,TurquiaSuíça não tem interesse em entrar.Suíça não tem interesse em entrar.

Page 26: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

GLOBALIZAÇÃOGLOBALIZAÇÃOPara Pierre Size, Para Pierre Size,

““A globalização é um termo utilizado há vários anos pelos A globalização é um termo utilizado há vários anos pelos economistas da moda para descrever um processo economistas da moda para descrever um processo apresentado como recente, mas de fato, existente desde o apresentado como recente, mas de fato, existente desde o inicio do século, e que foi descrito por Lênin, em “O inicio do século, e que foi descrito por Lênin, em “O imperialismo, Estágio Supremo do Capitalismo”: crescimento e imperialismo, Estágio Supremo do Capitalismo”: crescimento e primazia das exportações de capital, desenvolvimento da primazia das exportações de capital, desenvolvimento da divisão internacional do trabalho, dos trustes multinacionais, divisão internacional do trabalho, dos trustes multinacionais, interconexão das economias dos diferentes países, etc. Este interconexão das economias dos diferentes países, etc. Este nome surge pelo fato de que este processo tomou uma nome surge pelo fato de que este processo tomou uma amplitude particular desde os anos 80, em que a amplitude particular desde os anos 80, em que a desregulamentação generalizada acelera as condições da desregulamentação generalizada acelera as condições da concorrência no plano mundial e o desenvolvimento dos meios concorrência no plano mundial e o desenvolvimento dos meios de transporte e telecomunicações suprimiram um a um os de transporte e telecomunicações suprimiram um a um os obstáculos à deslocalização de centros de produção. Ao obstáculos à deslocalização de centros de produção. Ao mesmo tempo, as crises financeiras, que no passado levavam mesmo tempo, as crises financeiras, que no passado levavam meses ou anos para se propagar agora tocam todas as praças meses ou anos para se propagar agora tocam todas as praças financeiras em alguns instantes.”financeiras em alguns instantes.”

Page 27: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

Dreifuss destaca que:Dreifuss destaca que:

““Sob a denominação de “globalização” encontramos Sob a denominação de “globalização” encontramos diversos fenômenos e variados conjuntos de diversos fenômenos e variados conjuntos de processos pertencentes ao “âmbito” da economia processos pertencentes ao “âmbito” da economia (pesquisa, financiamento, produção, administração, (pesquisa, financiamento, produção, administração, comercialização) que se desdobraram na sociedade, comercialização) que se desdobraram na sociedade, se expressam na cultura e marcam a política, se expressam na cultura e marcam a política, condicionando gestão e governança nacional. São condicionando gestão e governança nacional. São fenômenos do mundo da tecnologia, da produção, das fenômenos do mundo da tecnologia, da produção, das finanças e do comércio que atingem de forma finanças e do comércio que atingem de forma desigual e combinada todos os países da Terra, e não desigual e combinada todos os países da Terra, e não somente aqueles que operam em escala mundial. somente aqueles que operam em escala mundial. Esses fenômenos giram em torno do alargamento Esses fenômenos giram em torno do alargamento espacial e da profundização do alcance societário das espacial e da profundização do alcance societário das operações, muitas vezes concatenadas, de um elenco operações, muitas vezes concatenadas, de um elenco limitado de atores públicos e privados.limitado de atores públicos e privados.” ”

Page 28: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

PARA Jeffrey Sachs, o fenômeno da globalização seria algo recente, um PARA Jeffrey Sachs, o fenômeno da globalização seria algo recente, um

produto do último quarto do século XX, sob a ótica de que:produto do último quarto do século XX, sob a ótica de que: ““O período entre 1970 e 1995, e principalmente a última O período entre 1970 e 1995, e principalmente a última década, presenciou a mais espetacular harmonização década, presenciou a mais espetacular harmonização institucional e integração econômica entre nações jamais vista institucional e integração econômica entre nações jamais vista na história mundial. Durante as décadas de 1970 e 1980 na história mundial. Durante as décadas de 1970 e 1980 cresceu a integração econômica, cuja extensão só se percebeu cresceu a integração econômica, cuja extensão só se percebeu nitidamente com o colapso do comunismo em 1989. Em 1995, nitidamente com o colapso do comunismo em 1989. Em 1995, percebeu-se o surgimento de um sistema econômico global percebeu-se o surgimento de um sistema econômico global dominante. O conjunto de instituições em comum está dominante. O conjunto de instituições em comum está exemplificado pela nova Organização Internacional do exemplificado pela nova Organização Internacional do Comércio (OIC), estabelecida com o consenso de mais de 120 Comércio (OIC), estabelecida com o consenso de mais de 120 economias, e onde praticamente todas as demais desejam economias, e onde praticamente todas as demais desejam entrar. Parte do novo acordo de comércio envolve uma entrar. Parte do novo acordo de comércio envolve uma codificação dos princípios básicos do comércio de bens e codificação dos princípios básicos do comércio de bens e serviços. Igualmente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) serviços. Igualmente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) conta hoje com um grau de afiliação quase universal, com os conta hoje com um grau de afiliação quase universal, com os países membros comprometidos a princípios básicos de países membros comprometidos a princípios básicos de circulação e conversão da moedacirculação e conversão da moeda.” .”

Page 29: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

É obvio que a sistemática na qual está estruturada a É obvio que a sistemática na qual está estruturada a globalização interfere na soberania que rege o Estado-Naçãoglobalização interfere na soberania que rege o Estado-Nação

. . Com relação ao problema da hegemonia, Com relação ao problema da hegemonia, ou seja, dos Estados mais fortes sobrepujarem os ou seja, dos Estados mais fortes sobrepujarem os mais fracos, impondo-lhes suas diretrizes no contexto mais fracos, impondo-lhes suas diretrizes no contexto mundial, transformando o fenômeno em uma ditadura mundial, transformando o fenômeno em uma ditadura dos dominantes, ampliando-se os efeitos maléficos dos dominantes, ampliando-se os efeitos maléficos por ela gerados aos países que não compõe a elite por ela gerados aos países que não compõe a elite mundial, oportuno se faz então, um maior mundial, oportuno se faz então, um maior desenvolvimento das relações internacionais, por via desenvolvimento das relações internacionais, por via dos canais diplomáticos, a fim de que o processo de dos canais diplomáticos, a fim de que o processo de globalização não se transforme num processo de globalização não se transforme num processo de dominação apenas.dominação apenas.

Page 30: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

Obstáculos à GlobalizaçãoObstáculos à Globalização

““A Globalização é algo mais do que um projeto econômico A Globalização é algo mais do que um projeto econômico limitado na amplificação do mercado e uma liberalização de limitado na amplificação do mercado e uma liberalização de trocas mútuas. É também um projeto político, cultural e social trocas mútuas. É também um projeto político, cultural e social de convergência na visão do mundo e nas relações externas. de convergência na visão do mundo e nas relações externas. Se as partes tem visões diferentes em tais temas, adotarão Se as partes tem visões diferentes em tais temas, adotarão posições diferentes nas relações com o resto do mundo. Maior posições diferentes nas relações com o resto do mundo. Maior é a demora na adoção de uma visão comum, maior será o é a demora na adoção de uma visão comum, maior será o risco que as divergências explodem no sistema reduzindo as risco que as divergências explodem no sistema reduzindo as fronteiras de integração.fronteiras de integração.

Além das divergências na inserção internacional, existem Além das divergências na inserção internacional, existem outras três aspectos que merecem análise: a dependência, as outras três aspectos que merecem análise: a dependência, as assimetrias nas estratégias nacionais e a pobreza e a exclusão assimetrias nas estratégias nacionais e a pobreza e a exclusão social.social.

Page 31: TRATADOS ECONÔMICOS E A ECONOMIA GLOBALIZADA Elexandra T.Pizzol

DA VELHA PARA A NOVA ORDEM MUNDIAL – 1945-1989

1970

Crise do Welfare State

Crise do petróleo:1973, 75, 79

Guerra do Vietnã

Crise do capitalismo

1989

Queda do Muro de Berlim

Fim do regimeSocialista de Estado

1980

Neoliberalismo: Re-estruturação do capitalismo

Teoria de Hayek – obra:O caminho da servidão

Crítica teórica ao Estado Keynesiano

Destruir os sindicatos

Tecnicismo – Toyotismo - desemprego

Corte dos gastos sociais

Implementação: - Chile 73

- Inglaterra 79- EUA 1980

1990-2001: Hegemonia dos EUA

Unipolarismo militar

Multilateralismo econômicoBlocos econômicos

União Européia Mercosul Tigres asiáticosNAFTA