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1 Proposta de Grupo de Trabalho ( 2ª edição) Transtornos do Espectro do Autismo (TEA): pesquisa em saúde e educação 1. Nome da coordenadora e afiliação institucional Cleonice Alves Bosa Programa de Pós-Graduação em Psicologia UFRGS 2. Nome da Vice-coordenadora e afiliação institucional Cristiane S. de Paula - Programa de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento Universidade Presbiteriana Mackenzie

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1

Proposta de Grupo de Trabalho ( 2ª edição)

Transtornos do Espectro do Autismo (TEA): pesquisa em saúde e educação

1. Nome da coordenadora e afiliação institucional

Cleonice Alves Bosa – Programa de Pós-Graduação em Psicologia –

UFRGS

2. Nome da Vice-coordenadora e afiliação institucional

Cristiane S. de Paula - Programa de Pós-Graduação em Distúrbios do

Desenvolvimento – Universidade Presbiteriana Mackenzie

2

3. Lista dos participantes e suas afiliações institucionais para 2016

Nome Instituição PPG Linha de Pesquisa na área dos TEA

Adriano

Henrique

Nuernberg

Universidade

Federal de Santa

Catarina

Psicologia Inclusão escolar em pessoas

com TEA

Carlo Schmidt Universidade

Federal de Santa

Maria

Educação Inclusão de pessoas com TEA;

família e TEA

Claudio Miranda Universidade

Federal de

Alagoas

Psiquiatria Desenvolvimento e adaptação

de instrumentos diagnósticos

em Psiquiatria

Cleonice Alves

Bosa

Universidade

Federal do Rio

Grande do Sul

Psicologia Avaliação comportamental e

desenvolvimento social nos

TEA

Cristiane S de

Paula

Universidade

Presbiteriana

Mackenzie

Distúrbios do

Desenvolvimento

Epidemiologia dos TEA

Decio Brunoni Universidade

Presbiteriana

Mackenzie

Distúrbios do

Desenvolvimento

TEA:estudos clínicos e

genéticos

Debora Nunes Universidade

Federal do Rio

Grande do Norte

Educação

Comunicação alternativa em

TEA

Luciane

Benvegnu

Piccoloto

Universidade

Federal de Santa

Maria

Educação Inclusão de crianças com TEA

Maria Cristina

Triguero Veloz

Teixeira

Universidade

Presbiteriana

Mackenzie

Distúrbios do

Desenvolvimento.

TEA e Desenvolvimento e

Políticas de atendimento

Marilice

Fernandes Garotti

Universidade

Federal do Pará Teoria e Pesquisa do

Comportamento

Responsividade cuidador-

criança com déficits

sociocomunicativos

Rosane

Lowenthal

Faculdade de

Ciências Médicas

da Santa Casa SP

Psiquiatria

Capacitação de profissionais

em saúde pública na área de

TEA

Siglia Pimentel

Hoher Camargo

Universidade

Federal de Pelotas

Educação

Inclusão escolar e social,

autismo, saúde e pessoas com

deficiência.

Doutorandas

LucianePiccoloto

Renata Andres

UFSM

UFRGS

Educação

Psicologia

Saúde e Educação

4. Resumo em português, abstract e resumen

O transtorno do espectro autista (TEA) vem impactando

significativamente a Saúde Pública e a Educação em função da sua prevalência.

O desconhecimento acerca dos TEA e a sua heterogeneidade, entre outros

fatores, contribuem para este impacto, apontando para a emergência de

3

pesquisas que ampliem o conhecimento científico nesta área e respaldem as

ações necessárias ao contexto brasileiro. A proposta deste GT é possibilitar o

intercâmbio entre pesquisadores desta área no sentido de otimizar e unificar

recursos e o conhecimento. Espera-se no XVI Simpósio consolidar as atividades

do GT e planejar as atividades para o biênio 2016-2018.

Both the Public Health and the Education systems have been suffering the

impact of the The Autism Spectrum Disorders (ASD) due to its prevalence. The

lack of knowledge and diversity inside the spectrum, among others factors,

contribute for this kind of impact, pointing to the emergency of research. The

scientific findings are expected to extend the knowledge and actions in this area

in the Brazilian context. The proposal of this GT is to allow the interchange among

researchers of this field towards the optimization and the unification of resources

and the knowledge. In the XVI Symposium we are expected to consolidate the

GT formation and to plan the activities for the 2016-2018 biennium.

El trastorno del espectro autista (TEA) está impactando de manera

significativa la salud pública y la educación en función de su prevalencia. El

desconocimiento de la TEA y su heterogeneidad, entre otros factores,

contribuyen a este efecto, que apunta a la aparición de investigación que

promueva los conocimientos científicos en la materia y aprueba las acciones

necesarias para el contexto brasileño. Se espera que el XVI Simposio consolide

las actividades de capacitación e las actividades del Grupo de Trabajo y el plan

para el bienio 2016-2018.

5. Histórico do GT

Trata-se de uma proposta que representa a segunda edição desse grupo

de trabalho nos Simpósios da ANPEPP. O GT, criado em 2014, caracteriza-se

por ser interdisciplinar e desde a sua criação tem se empenhado em consolidar

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as metas estabelecidas, conforme poderá ser observado no relatório. Nesta

edição, deixaremos de contar com a colaboração da Profa. Carolina Lampreia,

que faleceu este ano, e da Profa. Debora Nunes, que estará fora do pais, em

posdoc. Ao longo destes dois anos foram realizadas novas parcerias, que

culminaram com o convite de mais dois novos professores para participarem do

GT – Profa. Rosane Lowenthal e Prof. Claudio Miranda e a participação de duas

doutorandas (ver itens 3 e 11).

6. Relatório de atividades realizadas pelo GT no biênio

O grupo realizou duas reuniões ao longo de 2014 e 2015, das quais

compareceram alguns membros, tendo como objetivo delinear e acompanhar o

andamento das atividades planejadas durante o simpósio. As atividades entre

os diferentes membros do grupo poderão ser verificadas no item 11 – produção

conjunta do GT no biênio

7. Objetivos para o XVI Simpósio

Fortalecer as parcerias firmadas em 2014;

Estabelecer critérios e estratégias para a a participação de novos

membros;

Ampliar as colaborações interinstitucionais para a produção e

divulgação do conhecimento sobre o transtorno do espectro autista

(TEA);

Fortalecer a produção científica sobre o transtorno do espectro

autista no contexto da pós-graduação em psicologia, tendo em

vista as políticas públicas atuais nos campos da Saúde e

Educação;

Promover a formação de novos pesquisadores no âmbito da Pós-

graduação em Psicologia que tenham na produção do GT Espectro

do Autismo: pesquisa em saúde e educação, uma referência para

estudos e investigações científicas.

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8. Justificativa para a manutenção do GT e síntese da proposta

Os transtornos do Espectro do Autismo envolvem comprometimentos nas

áreas de interação social/comunicação, integração sensorial e a presença de

comportamentos repetitivos e estereotipados (Mayes, Black, & Tierney, 2013).

Trata-se de uma condição que pode tanto acompanhar outros tipos de

transtornos e/ou deficiências, como também apresentar-se como um diagnóstico

único, podendo constituir-se em diferentes graus de comprometimento.

Na área da interação social e da comunicação/linguagem, crianças com

TEA tendem a apresentar comprometimentos já na etapa pré-linguística, sendo

parte deles percebidos pelos pais, ainda no primeiro ano de vida. A falta de

espontaneidade e reciprocidade nas interações sociais são algumas das

dificuldades principais, assim como o pouco uso de gestos (e.g. apontar, mostrar

objetos) para compartilhar interesses (atenção compartilhada). Na realidade,

estes sintomas, juntamente com as dificuldades na brincadeira simbólica,

constituem os principais indicadores precoces do transtorno autista. A linguagem

verbal pode apresentar características peculiares, como por exemplo, ecolalia,

idiossincrasias, jargões e rituais verbais, sendo que em 20% dos casos pode

ocorrer a perda das palavras recém-adquiridas (Backes, Zanon, & Bosa, 2013).

Na área comportamental, costumam ocorrer estereotipias, maneirismos motores

e rituais comportamentais, bem como distúrbios sensoriais (Wing, Gould, &

Gillberg, 2011).

Além dos comprometimentos que definem o diagnostico há outros que

igualmente representam uma demanda nos cuidados, como a presença de

distúrbios do sono, problemas alimentares, hiperatividade, convulsões, entre

outros transtornos (Leyfer et al., 2006). Por se tratar de um desvio qualitativo do

desenvolvimento, cujas manifestações iniciais são, por vezes, bastante sutis, a

identificação precoce dos sintomas ainda é um desafio em nosso país. Ademais,

quando o diagnóstico e a intervenção ocorrem tardiamente, a sintomatologia

tende a estar bastante cristalizada. As características aqui descritas, juntamente

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com os novos dados de prevalência (Baio, 2012), que fazem desta condição algo

mais comum do que, por exemplo, a síndrome de Down, transformam esta

realidade numa questão urgente de saúde pública.

Por se tratar de uma condição multifatorial e multifacetada, com etiologia

variada ou desconhecida, o aparato metodológico envolvido, tanto na sua

investigação quanto na intervenção, é altamente complexo e oneroso. Isso

demanda, em curto prazo, investimentos conjuntos no sentido de economizar

despesas e maximizar resultados, sobretudo em um país em desenvolvimento.

Sua abordagem investigativa, portanto, requer a integração de diferentes

enfoques, desde as ciências biológicas às ciências humanas. Esta questão é

particularmente relevante no que diz respeito ao desenvolvimento e validação

de instrumentos para uso em pesquisa e intervenção, assim como à divulgação

dos seus resultados (materiais para publicação), organização de eventos,

capacitação de profissionais da saúde e educação, e formação de

pesquisadores.

A relevância social e científica dessa proposta se apóia também no fato

de existir grandes barreiras na inclusão das pessoas com esse diagnóstico

(Bosa, 2002; Camargo e Bosa, 2012) e estarmos vivendo um momento de

grande demanda desse tipo de conhecimento em função dos desdobramentos

da Lei nº 12.764/2012. Esta lei institui a Política Nacional de Proteção dos

Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, atendendo aos

princípios da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da

Educação Inclusiva (Ministério da Educação, 2008). Soma-se a isso o propósito

da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência – CDPD

(ONU/2006) (MEC, 2013). Por meio da recente Nota Técnica número 24, de 21

de março do corrente ano, o Ministério da Educação orienta os sistemas de

ensino para que efetivem ações para inclusão da pessoa com TEA e incentivem

a formação de profissionais da educação nessa direção. Já no campo da saúde,

recentemente foi publicada pelo Ministério da Saúde uma Cartilha chamada

“Diretriz de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do

Autismo (TEA)”, que define ações para o atendimento destas pessoas no SUS,

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o que exige mudanças que precisam ser acompanhadas e avaliadas, tanto por

iniciativas governamentais e de controle social quanto pela comunidade

científica.

Com tudo isso, tem se notado uma evolução na quantidade e na qualidade

da produção científica brasileira no campo dos TEA (Teixeira et al. 2010), mas

que ainda está muito distante dos investimentos em outras áreas da Psicologia,

assim como da necessidade para nosso país. Mais do que isso, há uma

tendência das políticas públicas, na área, serem implantadas na contramão dos

trabalhos dos diferentes centros de pesquisas das universidades brasileiras, o

que justifica a realização de novas pesquisas específicas para nossa realidade,

visando gerar evidência que auxiliem em políticas públicas mais efetivas.

É com esse intuito e com base na justificativa aqui apresentada, que um

grupo de pesquisadores se reuniu em torno de uma proposta de grupo de

trabalho focada nestas questões. Este movimento parte da premissa de que a

representatividade da pesquisa nesta área, em um órgão de credibilidade como

a ANPEPP, agrega justiça, seriedade e comprometimento com a ciência. Para

tanto, no convite aos membros acima listados, foi tomado como critério a

presença de pesquisadores vinculados aos campos da Saúde e da Educação,

uma vez que as políticas públicas para pessoas com autismo abrangem ambos,

em seus diferentes setores e níveis. Tais pesquisadores são oriundos de cinco

regiões do país e fazem parte dos centros acadêmicos de pesquisa sobre o

autismo mais importantes do Brasil. Entre eles já existe um forte vínculo de

trabalho, como pode ser constatado pela vasta produção conjunta aqui listada

(ver Anexo). Todavia, a despeito destes pesquisadores manterem parcerias e

projetos em comum, eles carecem de um espaço de encontro e intercambio

institucionalmente reconhecido. Por outro lado, a filiação destes pesquisadores

a outros GT´s da ANPEPP, nos últimos anos, não tem viabilizado o crescimento

e a expansão que a temática merece nesse contexto. Em razão disso, a

ANPEPP, por sua legitimidade e importância, bem como pelo modo de

organização de seus Simpósios, poderá garantir uma maior visibilidade a essa

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área de pesquisa e favorecer a consolidação do estudo sobre o espectro do

autismo no âmbito da pós-graduação em Psicologia.

9. Proposta de trabalho

Durante o Simpósio, os pesquisadores desenvolverão atividades de

discussão e planejamento de pesquisas baseadas em três eixos: 1) Eixo 1 –

Apresentação individual de 10 min sobre a sua linha de pesquisa e projetos com

ênfase nos instrumentos de pesquisa utilizados; 2) Eixo 2: Discussão de

possibilidades de Pesquisas empíricas multicêntricas nas áreas de uso de

serviços e modelos de capacitação profissional; 3) Eixo 3 – Preparação de

trabalhos acadêmicos e publicações em colaboração: livro; mesas em eventos

científicos, etc.

10. Metas de produção e impacto científico para o GT em 2018

Ter o GT consolidado na ANPEPP, com membros integrados por

meio de projetos de pesquisa que tenham financiamento por parte

de agências públicas de fomento;

Ter um projeto de pesquisa alinhavado entre diversos membros e

regiões do Brasil (e se possível já em andamento).

Incrementar a produção científica de todos os participantes do GT,

favorecendo um maior acesso a bolsas de produtividade entre seus

membros;

Publicação de um livro-texto em uma editora de abrangência

nacional que sintetize a produção do GT;

Submissão de artigos em colaboração em periódicos qualis A1 ou

A2;

Submissão de artigos internacionais em colaboração em

periódicos científicos indexados em importantes bases de dados

da área de Saúde e/ou Educação.

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11. Produção vinculada ao GT (2014-15)

Artigos publicados em periódicos

Alckmin-Carvalho, F., Teixeira, M. C. T. V., Brunoni, D., Strauss, V. G., & Paula C. S. (2014). Identificação de sinais precoces de autismo segundo um protocolo de observação estruturada: um estudo de seguimento. Psico, 45(4), 502-512.

Santos, A. C., Garotti, M. F., Ribeiro, I. F., & Bosa, C. A. (2015). Intervention in autism: social engagement implemented by caregivers. Paidéia (Ribeirão Preto), 25(60), 67-75.

Teixeira, M. C. T. V., Seraceni, M. F. F., Suriano, R., Sant’ana, N. Z., Carreiro, L. R. R., & Paula, C. S. (2014). Fatores de proteção associados a problemas emocionais e comportamentais em escolares. Estudos de Psicologia, 31(4), 539-548.

Zaqueu, L. C. C., Teixeira, M. C. T. V., Alkmin-Carvalho, F., & Paula, C. S. (2015). Associações entre sinais precoces de autismo, atenção compartilhada e atrasos no desenvolvimento infantil. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 31(3), 293-302.

Artigos no Prelo (organização de suplemento especial sobre autismo

na Revista Psicologia: Teoria e Prática)

Teixeira, M. C. T. V., Baraldi, G. S., Emerich, D. R., Miklos, M. L. W., Silva, N. A., Marino, R. L. F., Kim, C. A., Honjo, R. S., Brunoni, D., Carreiro, L. R. R., & Osório, A. A. C. (no prelo). Indicadores sócio-emocionais do Espectro do Autismo em pessoas com Síndrome de Williams. Revista Psicologia: Teoria e Prática. Paula C. S., Belisario Filho, J. F., Teixeira, M. C. T. V. (no prelo). Estudantes de Psicologia concluem a graduação com uma boa formação em Autismo. Revista de Psicologia: Teoria e Prática.

Schimdt, C., Nunes, D. R. P., Pereira, D.M., Oliveira, V. F., Nuernberg, A. H., & Kubaski, C. (no prelo). Inclusao escolar e autismo: uma analise da percepcao docente e praticas pedagogicas. Revista Psicologia: Teoria e Pratica.

Capítulos de Livros

Paula, C. S., Curto, B., Teixeira, M. C. T., & Bordin, I. A. (2014). Dados epidemiológicos sobre problemas de conduta e fatores preditores em crianças e

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adolescentes brasileiros. In Borsa, J. C., & Bandeira, D. R. (Org.), O comportamento agressivo na infância: da teoria à prática. (pp. 30-60). Porto Alegre, RS: Casa do Psicólogo. Schmidt, C., Bosa, C. A. (2014). Agressividade em adolescentes com autismo: a importância do conceito de resiliência familiar. In Borsa, J. C., & Bandeira, D. R. (Org.), O comportamento agressivo na infância: da teoria à prática. (pp. 285-301). Porto Alegre, RS: Casa do Psicólogo. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Simpósios

Bosa, C. A., Paula, C. S., Steyer, S. L., Lowenthal, R., Nuernberg, A. (2014). Autismo: implementação e avaliação de programas de formação continuada de profissionais da saúde e da educação. In IV congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão. São Paulo, SP. Bosa, C. A., Lowenthal, R., Teixeira, M. C. T. (2015). Serviços de Avaliação Psicológica no Contexto do Transtorno do Espectro Autista: relatos de experiência no país. In VII Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica: Avaliação psicológica e seus desafios nas diferentes regiões do Brasil. São Paulo, SP.

Comunicações Científicas

Parasmo, B., Lowenthal, R., & Paula, C. S. (2015). Autism Spectrum Disorders: prevalence and sevice use in four Brazilian regions. In Congresso Internacional de Autismo na Vida Adulta. Revista de Psiquiatria Clínica, v.42, p. 3. São Paulo, SP.

Participações em Bancas Examinadoras

Bosa, C. A., Caetano, S. C., & Teixeira, M. C. T. V. (2014). Participação em banca de Daniela Bordini de Alencar Araripe. (Mestrado). Avaliação do impacto de um curso de capacitação de profissionais da atenção primária na identificação e encaminhamento de crianças e adolescentes com suspeita de Transtornos do Espectro Autista. Dissertação (Mestrado em Psiquiatria e Psicologia Médica) - Universidade Federal de São Paulo. Moré, C. L. O. O., Nuernberg, A. H., Crepaldi, M. A., Gesser, M., Bosa, C. A., & Petean, E. B. L. (2015). Participação em banca de Elfy Margrit Göheing Weiss (Doutorado). As redes pessoais significativas e o envolvimento paterno com crianças com deficiência visual. Tese (Doutorado em Psicologia) - Universidade Federal de Santa Catarina.

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Nuernberg, A. H., Gesser, M., Girondi, J. B. R., & Bosa, C. A. (2015). Participação em banca de Gisele de Mozzi (Mestrado). Adoção de crianças e jovens com deficiência: um estudo com famílias adotantes. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-Graduação em Psicologia) - Universidade Federal de Santa Catarina. Paula, C. S., & Lowenthal, R. (2014). Participação em banca de Zoraide Jones. (Mestrado). Associação entre desempenho acadêmico no SARESP e fatores familiares e socioeconômicos dos alunos do ensino fundamental I das escolas estaduais de São Paulo. (Programa de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento) - Universidade Presbiteriana Mackenzie. Paula. C. S., Bosa, C. A., & Brunoni D. (2015). Participação em banca de Ana Paula Cintra. (Pós-graduação). Estigma e atitudes frente a Deficiência Intelectual: estudo piloto sobre a visão dos professores da região metropolitana de São Paulo. (Programa de Pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento) - Universidade Presbiteriana Mackenzie. Paula, C. S., Lowenthal, R., & Teixeira, M. C. T. V. (2015). Participação em banca de Stephanie Rubino. (Mestrado). Autoestigma entre mães de crianças com Transtorno do Espectro Autista. (Programa de Pós-graduação em Distúrbios do Desenvo) - Universidade Presbiteriana Mackenzie. Schmidt, C., Nuernberg, A. H., Naujorks, M. I., & Oliveira, G. P. (2015). Participação em banca de Daniel Costa (Mestrado). Plano Educacional Individualizado: um facilitador do trabalho colaborativo na inclusão de alunos com autismo. (Qualificação de projeto de mestrado).

Projetos em Comum

Bosa, C., Brunoni, D., Paula, C.S. (2015). Capacitação no Sistema de Avaliação Comportamental para Crianças com Suspeita de Transtorno do Espectro do Autismo. Bosa, C. A. (Coord.).

Bosa, C., Brunoni, D., Paula, C.S. (2015) ADI-R: validação para o português do Brasil através de estudo multicêntrico de indivíduos com Transtorno do Espectro Autista. Instituto de Psicologia da UFRGS, Universidade Presbiteriana Mackenzie, Depto de Psiquiatria Unifesp, Instituto de Psiquiatria, FMUSP. Bosa, C. A. (Coord.).

Mari, J. J. (Coord.). (2013). Estudo Multicêntrico: Treino parental com vídeo modelação para a aquisição de habilidades sociais em crianças com autismo. FAPESP (Financ.) Paula, C. S., & Brunoni, D. (Colab. GT).

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Miranda, C. T. (Coord.). (no prelo). Detecção precoce de alterações do desenvolvimento e intervenção para o aprimoramento de habilidades acadêmicas, motoras, de linguagem, funções executivas e padrões comportamental. Financiamento a ser solicitado no Edital PPSUS 2016. Paula, C. S., & Teixeira, M. C. (Colab. GT).

Paula, C. S. (Coord.). (2013). Capacitação em autismo para profissionais da saúde. Teixeira, M. C., Bosa, C., & Lowenthal, R. (Colab. GT).

Paula, C. S. (Coord.). (2014). Estudos sobre estigma e preconceito no campo das deficiências, incluindo autismo. Lowenthal, R., & Teixeira, M. C. (Colab. GT). Paula, C. S. (Coord.). (2014). Validação de um protocolo de Observação Estruturada para Rastreamento de Autismo – OERA. Brunoni, D. (Colab. GT). Teixeira, M. C. T. V. (Coord.). (2014-2017). Subprojeto: Avaliação da implementação em um serviço de saúde mental do estado de São Paulo do protocolo PROTEA-R, para identificação precoce dos Transtornos do Espectro do Autismo In Evidências de efetividade de um programa de capacitação de pediatras e psicólogos para avaliação de sinais e sintomas dos Transtornos do Espectro do Autismo: um estudo colaborativo. ONG Autismo e Realidade (Financ.). Paula, C. S., Bosa, C. A., & Lowenthal, R. (Colab. GT). Teixeira, M. C. T. V. (Coord.). (2014-2015). Alunos com deficiência intelectual e Transtornos do Espectro do Autismo incluídos em salas regulares do Ensino Fundamental I e II de uma rede municipal de educação: avaliação médico-clínica, neuropsicológica, comportamental e formação de professores. CNPq (Financ.). Brunoni, D. (Part. GT).

Teixeira, M. C. T. V. (Coord.). (2015-2016). Capacitação em marcos esperados de desenvolvimento e sinais precoces de Transtornos do Espectro do Autismo. ONG Autismo e Realidade (Financ.). Bosa, C. A., & Lowenthal, R. (Colab. GT).

Carvalho, F. A., Paula, C. S., Teixeira, M. C. T. V., Zaqueu, L. C. C., & D'Antino, M. E. F. (2013). Rastreamento de sinais precoces de transtorno do espectro do autismo em crianças de creches de um município de São Paulo. Psicologia: Teoria e Prática, 15(2), 144-154.

.Bordini, D., Lowenthal, R., Gadelha, A., Araujo Filho, G. M., Mari, J. J., & Paula, C. S. (2015). Impact of training in autism for primary care providers: a pilot study. Revista Brasileira de Psiquiatria. 37(1), 63-6.

Lowenthal, R., Zaqueu, L., Rohde, L. A., Mari, J. J., & Paula, C. S. (2014). Developmental disability in schoolchildren from four Brazilian regions. Revista Brasileira de Psiquiatria, 36(3), 273-273.

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Parasmo, B., Lowenthal, R., Paula, C. S. (2015). Autism Spectrum Disorders: prevalence and sevice use in four Brazilian regions trabalho selecionado como menção honrosa para apresentação oral. In Congresso Internacional de Autismo na Vida Adulta. São Paulo. Revista de Psiquiatria Clínica. São Paulo: Universidade de São Paulo. v. 42, p. 3-3.

Bordin, D., Lowenthal, R., Araujo Filho, G., Gadelha, A., Mari, J. J, & Paula, C. S. (2013). Impact of training in autism for primary care professionals: a pilot study. In First Latinamerican Conference on Autism Spectrum Disorders. Santiago. Revista Chilena de Psiquiatria y Neurologia de la infância y adolescência, v. 2, p. 255.

Lowenthal, R., Zaqueu, L., & Paula, C. S. (2014). Developmental Disability in school children from four Brazilian regions. In 21st World Congress: International Association for Child and Adolescent Psychiatry and Allied Professions. Anais do Congresso: Journal of Child and Adolescent Mental Health. London: Harry's Printers, East London, v.1, p. 98. África do Sul. Parasmo, B., Lowenthal, R., & Paula, C. S. (2014). Prevalência dos Transtornos do Espectro do Autismo: qual o impacto dessa taxa? In IV Congresso Brasileiro de Psicologia: ciência e profissão - impacto da psicologia na sociedade brasileira - a política da ciência e da profissão. Anais do Congresso, v.1, p. 87. São Paulo, SP.

Paula C. S., Rohde L. A., Velasque, L., Lowenthal, R., Bordin, I. A. S., & Coutinho, E. S. F. (2014). Care gap among children and adolescents with psychiatric disorders: epidemiological survey from four Brazilian regions. In 21st World Congress: International Association for Child and Adolescent Psychiatry and Allied Professions. Anais do Congresso: Journal of Child and Adolescent Mental Health. London: Harry's Printers, East London, v.1. p. 46. Durban, África do Sul. Lowenthal, R., Vasconcelos, S. M. L., & Miranda, C. T. (2014). Participação em banca de Monique Carla da Silva. (Mestrado). Saúde mental, perfil nutricional e sociodemográfico de escolares de um município do nordeste brasileiro. Dissertação (Mestrado em Nutrição) - Universidade Federal de Alagoas.

Miranda, C. T., & Paula, C. S. (2014). Participação em banca de Layse Veloso De Amorim Santos. (Mestrado). Saúde mental de crianças desnutridas: estudo Caso-Controle. (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Alagoas

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Parcerias anteriores entre os novos e atuais membros do GT

Carvalho, F. A., Paula, C. S., Teixeira, M. C. T. V., Zaqueu, L. C. C., & D'Antino, M. E. F. (2013). Rastreamento de sinais precoces de transtorno do espectro do autismo em crianças de creches de um município de São Paulo. Psicologia: Teoria e Prática, 15(2), 144-154.

Bordini, D., Lowenthal, R., Gadelha, A., Araujo Filho, G. M., Mari, J. J., & Paula, C. S. (2015). Impact of training in autism for primary care providers: a pilot study. Revista Brasileira de Psiquiatria. 37(1), 63-6.

Lowenthal, R., Zaqueu, L., Rohde, L. A., Mari, J. J., & Paula, C. S. (2014). Developmental disability in schoolchildren from four Brazilian regions. Revista Brasileira de Psiquiatria, 36(3), 273-273.

Parasmo, B., Lowenthal, R., Paula, C. S. (2015). Autism Spectrum Disorders: prevalence and sevice use in four Brazilian regions trabalho selecionado como menção honrosa para apresentação oral. In Congresso Internacional de Autismo na Vida Adulta. São Paulo. Revista de Psiquiatria Clínica. São Paulo: Universidade de São Paulo. v. 42, p. 3-3.

Bordin, D., Lowenthal, R., Araujo Filho, G., Gadelha, A., Mari, J. J, & Paula, C. S. (2013). Impact of training in autism for primary care professionals: a pilot study. In First Latinamerican Conference on Autism Spectrum Disorders. Santiago. Revista Chilena de Psiquiatria y Neurologia de la infância y adolescência, v. 2, p. 255.

Lowenthal, R., Zaqueu, L., & Paula, C. S. (2014). Developmental Disability in school children from four Brazilian regions. In 21st World Congress: International Association for Child and Adolescent Psychiatry and Allied Professions. Anais do Congresso: Journal of Child and Adolescent Mental Health. London: Harry's Printers, East London, v.1, p. 98. África do Sul.

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15

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