transportes & negÓcios – 03.03.2008

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edição semanal 03.03.2008 75 Edição Electrónica • Director Fernando Gonçalves • Semanal • 3 Março 2008 Marítimo Maersk, MSC e CMA-CGM unem serviços Pág. 2 Ferroviário Conteparque liga Setúbal à Extremadura Pág. 6 Comerciais VW compra controlo da Scania Pág. 7 Ponte Beato - Montijo, 14 Ponte Chelas - Barreiro, 1 A opção Beato–Mon- tijo é melhor do que a Chelas-Barreiro, reafima José Manuel Vie- gas, com base num estu- do feito pela TIS, na qual a primeira opção ganha à segunda em 14 dos 15 parâmetros selecciona- das. O estudo é uma “versão aprofundada” do realizado pela CIP e será entregue amanhã ao LNEC, de modo a integrar a análise comparativa entre as opções Chelas-Barreiro e Beato-Montijo, que o LNEC está a elaborar. Em declarações à “Lu- sa”, José Manuel Viegas explicou que o estudo consiste numa análise comparativa entre as duas soluções para a nova tra- vessia do Tejo, tendo por base, além dos custos e do prazo de conclusão, um conjunto de 15 “critéri- os qualitativos”, como or- denamento do território, desempenho rodoviário, desempenho ferroviário, operacionalidade do Por- to de Lisboa, entre outros. “A análise comparativa dos 15 critérios demonstra a superioridade da so- lução Beato-Montijo em 14”, sublinhou José Manu- el Viegas precisando que o único critério em que a solução avançada no estudo da CIP “perde” para a solução da Rave é o tempo de ligação dos comboios suburbanos a Lisboa: na solução Beato- Montijo o tempo de liga- ção do serviço suburbano a Lisboa demora mais 1 minuto e 44 segundos que na solução Chelas-Bar- ESTUDO COMPARATIVO DAS LOCALIZAÇÕES PARA A TTT reiro. O estudo demonstra que, no conjunto dos via- jantes, a opção Beato- Montijo representa “gran- des ganhos de valor de tempo e apresenta um melhor enquadramento na rede viária e no transporte de mercadorias”, acres- centou aquele especialis- ta em Transportes. “O desenvolvimento ex- tenso da solução resolve de forma definitiva todas as dúvidas que havia so- bre a viabilidade física da solução Beato-Montijo”, destacou Viegas, adian- tando que o estudo elabo- rado pelos técnicos da TIS inclui também uma aná- lise de impacto paisagís- tico. A construção da tercei- ra travessia do Tejo no eixo Beato-Montijo, exclu- sivamente ferroviária, está orçada em 1 150 milhões de euros. Dotada de quatro vias, duas em bitola ibérica pa- ra os comboios suburba- nos e duas em bitola eu- ropeia para servir a Alta Velocidade, esta travessia no eixo Beato-Montijo se- ria complementada por outra mais pequena, com 1,8 quilómetros, destina- da a assegurar a ligação do serviço suburbano à lin- ha do Barreiro, asseguran- do a ligação à linha de bi- tola ibérica em direcção ao Pinhal Novo. Esta travessia rodo-fer- roviária entre o Montijo e o Barreiro está orçada em 100 milhões de euros. Por seu turno, a cons- trução da terceira traves- sia do Tejo no eixo Chelas- Barreiro está orçada em 1 700 milhões de euros, dos quais 600 milhões serão para a Alta Velocidade e 500 milhões para o tabu- leiro rodoviário. A ponte terá duas vias para a Alta Velocidade, duas para a rede conven- cional e duas vias laterais com três faixas cada uma para o tráfego rodoviário. Ao LNEC, o Governo deu 45 dias para comparar as duas opções – e quais- quer outras que surgissem devidamente fundamenta- das – para a localização da Terceira Travessia do Tejo (TTT). Este novo estudo da TIS foi realizado “por serviço público”, ou seja, não tem um cliente nem um finan- ciador, adiantou José Manuel Viegas à “Lusa”. Todavia, aquele especia- lista espera que o Esta- do venha a pagá-lo, uma vez que, sustenta, “esta- mos a contribuir com val- or para uma solução”. As dimensões da futura Terceira Travessia do Tejo, o seu impacte na paisagem lisboeta e na operacionalidade do Porto de Lisboa continuam a alimentar a polémica. Nos últimos dias foram postas a circular imagens que simulam a grandeza da maior ponte tirantada do mundo, tal como estaria prevista nos estudos iniciais da Rave. Agora, ao que parece, as dimensões terão sido reduzidas - e com elas os custos estimados - mas agrava-se o problema da navegabilidade, com os navios de maior porte a não poderem passar pelo vão central, dizem os críticos. O assunto foi de novo abordado na reunião de hoje da Comunidade Portuária de Lisboa, que terminou inconclusiva.

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Versão integral da edição electrónica de 3 de Março de 2008 da revista “Transportes & Negócios”. Director: Fernando Gonçalves. Não se esqueça de que pode ver o documento em ecrã inteiro, bastando para tal clicar na opção “full” que se encontra no canto inferior direito do ecrã onde visualiza os slides. Também pode descarregar o documento original. Deve clicar em “Download file”. É necessário que se registe primeiro no slideshare. O registo é gratuito. Para além de poderem ser úteis para o público em geral, estes documentos destinam-se a apoio dos alunos que frequentam as unidades curriculares de “Arte e Técnicas de Titular”, “Laboratório de Imprensa I” e “Laboratório de Imprensa II”, leccionadas por Dinis Manuel Alves no Instituto Superior Miguel Torga (www.ismt.pt). Para saber mais sobre a arte e as técnicas de titular na imprensa, assim como sobre a “Intertextualidade”, visite http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm (necessita de ter instalado o Java Runtime Environment), e www.youtube.com/discover747 Visite outros sítios de Dinis Manuel Alves em www.mediatico.com.pt , www.slideshare.net/dmpa, www.youtube.com/mediapolisxxi, www.youtube.com/fotographarte, www.youtube.com/tiremmedestefilme, www.youtube.com/discover747 , http://www.youtube.com/camarafixa, , http://videos.sapo.pt/lapisazul/playview/2 e em www.mogulus.com/otalcanal Ainda: http://www.mediatico.com.pt/diasdecoimbra/ , http://www.mediatico.com.pt/redor/ , http://www.mediatico.com.pt/fe/ , http://www.mediatico.com.pt/fitas/ , http://www.mediatico.com.pt/redor2/, http://www.mediatico.com.pt/foto/yr2.htm , http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/foto/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/luanda/ , http://www.biblioteca2.fcpages.com/nimas/intro.html

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edição semanal 03.03.2008

edição semanal 03.03.2008

75

Edição Electrónica • Director Fernando Gonçalves • Semanal • 3 Março 2008

MarítimoMaersk, MSCe CMA-CGMunem serviços

Pág. 2

FerroviárioConteparqueliga Setúbalà Extremadura

Pág. 6

ComerciaisVW compracontroloda Scania

Pág. 7

Ponte Beato - Montijo, 14Ponte Chelas - Barreiro, 1

Aopção Beato–Mon-tijo é melhor do quea Chelas-Barreiro,

reafima José Manuel Vie-gas, com base num estu-do feito pela TIS, na quala primeira opção ganha àsegunda em 14 dos 15parâmetros selecciona-das.

O estudo é uma “versãoaprofundada” do realizadopela CIP e será entregueamanhã ao LNEC, demodo a integrar a análisecomparativa entre asopções Chelas-Barreiro eBeato-Montijo, que oLNEC está a elaborar.

Em declarações à “Lu-sa”, José Manuel Viegasexplicou que o estudoconsiste numa análisecomparativa entre as duassoluções para a nova tra-vessia do Tejo, tendo porbase, além dos custos edo prazo de conclusão,um conjunto de 15 “critéri-os qualitativos”, como or-denamento do território,desempenho rodoviário,desempenho ferroviário,operacionalidade do Por-to de Lisboa, entre outros.

“A análise comparativados 15 critérios demonstraa superioridade da so-lução Beato-Montijo em14”, sublinhou José Manu-el Viegas precisando queo único critério em que asolução avançada noestudo da CIP “perde” paraa solução da Rave é otempo de ligação doscomboios suburbanos aLisboa: na solução Beato-Montijo o tempo de liga-ção do serviço suburbanoa Lisboa demora mais 1minuto e 44 segundos quena solução Chelas-Bar-

ESTUDO COMPARATIVO DAS LOCALIZAÇÕES PARA A TTT

reiro.O estudo demonstra

que, no conjunto dos via-jantes, a opção Beato-Montijo representa “gran-des ganhos de valor detempo e apresenta ummelhor enquadramento narede viária e no transportede mercadorias”, acres-centou aquele especialis-ta em Transportes.

“O desenvolvimento ex-tenso da solução resolvede forma definitiva todasas dúvidas que havia so-bre a viabilidade física da

solução Beato-Montijo”,destacou Viegas, adian-tando que o estudo elabo-rado pelos técnicos da TISinclui também uma aná-lise de impacto paisagís-tico.

A construção da tercei-ra travessia do Tejo noeixo Beato-Montijo, exclu-sivamente ferroviária, estáorçada em 1 150 milhõesde euros.

Dotada de quatro vias,duas em bitola ibérica pa-ra os comboios suburba-nos e duas em bitola eu-

ropeia para servir a AltaVelocidade, esta travessiano eixo Beato-Montijo se-ria complementada poroutra mais pequena, com1,8 quilómetros, destina-da a assegurar a ligaçãodo serviço suburbano à lin-ha do Barreiro, asseguran-do a ligação à linha de bi-tola ibérica em direcçãoao Pinhal Novo.

Esta travessia rodo-fer-roviária entre o Montijo eo Barreiro está orçada em100 milhões de euros.

Por seu turno, a cons-

trução da terceira traves-sia do Tejo no eixo Chelas-Barreiro está orçada em 1700 milhões de euros, dosquais 600 milhões serãopara a Alta Velocidade e500 milhões para o tabu-leiro rodoviário.

A ponte terá duas viaspara a Alta Velocidade,duas para a rede conven-cional e duas vias lateraiscom três faixas cada umapara o tráfego rodoviário.

Ao LNEC, o Governodeu 45 dias para compararas duas opções – e quais-

quer outras que surgissemdevidamente fundamenta-das – para a localizaçãoda Terceira Travessia doTejo (TTT).

Este novo estudo da TISfoi realizado “por serviçopúblico”, ou seja, não temum cliente nem um finan-ciador, adiantou JoséManuel Viegas à “Lusa”.Todavia, aquele especia-

lista espera que o Esta-do venha a pagá-lo, umavez que, sustenta, “esta-mos a contribuir com val-or para uma solução”.

As dimensões da futura Terceira Travessia do Tejo, o seu impacte na paisagem lisboeta e na operacionalidade do Porto de Lisboacontinuam a alimentar a polémica. Nos últimos dias foram postas a circular imagens que simulam a grandeza da maior ponte tirantada domundo, tal como estaria prevista nos estudos iniciais da Rave. Agora, ao que parece, as dimensões terão sido reduzidas - e com elas oscustos estimados - mas agrava-se o problema da navegabilidade, com os navios de maior porte a não poderem passar pelo vão central,dizem os críticos. O assunto foi de novo abordado na reunião de hoje da Comunidade Portuária de Lisboa, que terminou inconclusiva.

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edição semanal 03.03.2008

edição semanal 03.03.2008

03.03 PORT DOURO CT PORTMARCaniçal

03.03 LAGOA CT TRANSINSULARS. Vicente, Praia

03.03 EURO SNOW CT K LINE PORT.Felixtowe, Teesport, Gotemburgo, Aarhus,Hamburgo, Roterdão

03.03 GRACECH. PLANET CT MARMEDSACardiff, Liverpool

03.03 DELMAS LEIXÕES CT OREYLuanda

04.03 NDS PROMINENCE Ro MARMEDSALuanda, Lobito, Namibe

04.03 GRAC. CROWN CT MARMEDSACastellon, Piraeus, Limassol, Ashdod, Haifa,Mersin, Salerno

05.03 ATLANTIC COMET CT GREEN IBÉRICARoterdão

06.03 NT EXPRESS CT MACANDREWSDarwin

06.03 MARF. PROVENCE CT MACANDREWSBrisbane, Sidney, Melbourne, Savannah,Auckland

06.03 CMA-CGM PARSIFAL CT MACANDREWSDamman, Ryadh, Bahrain, Hong Kong,Yantian, Zhaoqing, Zhuai, Abu Dhabi, Dubai,Jebel Ali, Khor Fakkan, Sharjah, BandarAbbas, Kuwait, Mina Qaboos, Doha

06.03 CMA CGM NORMA CT MACANDREWSNingbo, Xangai

06.03 CMA CGM BERLIOZ CT MACANDREWSJeddah, Tasmanian Ports, Adelaide,Freemantle, Chittagong, Chiwan, Dalian,Qingdao, Weihai, Xiamen, Xingang Tianjin,Busan, Nava Sheva, Calcutá, Cochin, Chennai,Tutticorin, Belawan, Jacarta, Pasir Gudang,

LEIXÕES...

(continua...)

9h00 Recepção dos Participantes

9h30 Abertura

9h45 1º Painel - Shortsea e AE Marítimas

Moderador: António Belmar da Costa (APTMCD)

Luís Valente de Oliveira (Coordenador Europeu MoS)

Carlos Alvarez-Cascos (Transmediterránea)

Inmaculada Ugarteche (Uniport Bilbao)

11h00 Coffee-break

11h30 Girolamo Carignani (Grimaldi)

Filipe de Prest (Delphis/Samskip)

12h10 Debate

12h45 Almoço

14h30 2º Painel – O futuro dos portos no contexto

europeu

Moderador: Representante do Porto de Leixões

Edgar Espinosa (Maersk Line)

Eduard Rodés (AP Barcelona)

João Carvalho (CP Lisboa)

Álvaro Rodriguez Dapena (Puertos del Estado)

Natércia Cabral (IPTM)

16h15 Debate

16h45 Sua Exª. a Secretária de Estado dos Transportes

Eng.ª Ana Paula Vitorino (*)

17h15 Encerramento

(*) A confirmar

Le Meridien - Porto

PROGRAMA

Apoios:

13. Março. 2008

INSCRIÇÕES: EURO 80 (+iva) - www.transportesenegocios.com/seminariostel. 224339160 - fax. 224339162 - [email protected]

Patrocínios:

www.transportesenegocios.com

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edição semanal 03.03.2008

edição semanal 03.03.2008

Port Kelang, Noumea, Tauranga, Nelson,Wellington, Port Chalmers, Lyttleton, Carachi,Singapura, Colombo, Papeete, Bangkok, LaemChabang, Kaoshiung, Keelung, Haiphong, HiChi Minh

06.03 PAC. DISCOVERER CT MACANDREWSTownsville, Gladestone, Pago Pago, Suva,Oniara, Port Moresby, Lae, Apia, Port Villa,Santo

06.03 MSC CRISTIANA CT MSC PORTUGALAntuérpia, Dublin, Bristol (Liverpool e Irlanda,Norte da Europa, Canadá, EUA - Golfo, India ePaquistão, América Central, Europa Central,Escandinávia e Países Bálticos, Rússia, ÁsiaCentral)

06.03 MARGARETA B CT GREEN IBÉRICAVigo, Roterdão

07.03 RBD BOREA CT BURMESTERRoterdão, Antuérpia, Hamburgo, Bremen,Felixtowe, Gdynia, Cork, Dublin, Helsínquia,Hamina, Oslo, Larvik, Kristiansand, Trondheim,Gotemburgo, Estocolmo, Klaipeda, Tallin,Riga, S.PetersburgoJRS CAPELLA CT DELPHISFelixtowe, Roterdão, Antuérpia

07.03 MANX LION CT PORTMARLas Palmas, S. Vicente, Praia, Banjul,Conakry, Bissau

07.03 CALA PONENTE CT GARLAND NAV.Halifax, Montreal, Toronto, Havana, St. ThomasCastilla, Veracruz, Altamira, Kingston, RioHaina

07.03 GRACECH. STAR CT MARMEDSA

...LEIXÕES...

(continua...)

Maersk, MSC e CMA-CGMjuntas no trans-Pacífico

Sinal dos tempos. Ostrês maiores armadoresmundiais decidiram uniresforços para rendibilizaras operações entre a Ásiae a América do Norte.

A Maersk Line, a MSCe a CMA-CGM, númerosum, dois e três no rankingmundial de transporte decontentores, decidiramunir esforços no Trans-Pa-cífico. É o maior acordode partilha de capacidadealguma vez feito e per-mitirá às companhias en-volvidas “trocar” quatro dosseus serviços por três no-vos sem perderem quali-dade, garantem.

O acordo é justificadopela necessidade de cor-tar custos e adaptar a o-ferta às preferências doscarregadores e às neces-sidades dos operadores. Averdade é que, dizem osarmadores, a evoluçãodos fretes não tem acom-panhado a alta dos com-bustíveis. E, por outro la-

do, a utilização de naviosde grandes dimensõesobriga a reorganizar oshorários e as escalas paraconcentrar cargas semprejudicar os transit-times.

O acordo tornar-se-á e-fectivo a partir de Abril econsubstanciar-se-á nacriação de três novosserviços entre a Ásia e aAmérica do Norte, cadaum assegurado por cinconavios, disponibilizadospelos armadores envolvi-dos.

A primeira rotaçãoservirá essencialmente aChina Central e do Sul. Se-rá garantida por cinco na-vios de 8 000 TEU cada,sendo quatro da MaerskLine e um da CMA-CGM.Os navios escalarão HongKong, Yantian, Kaoshi-ung, Qingdao, Los Ange-les e regresso a HongKong.

A segunda rotação co-brirá os portos da China doNorte e Central. Serão

também aqui utilizadoscinco navios de 8 000 TEUcada: quatro da MSC eum da CMA-CGM. Os por-tos escalados serãoDalian, Xingang, Shangai,Ningbo, Long Beach, Oak-land e regresso a Dalian.

A terceira rotação seráassegurada exclusiva-

mente por cinco navios de4 000 TEU cada da Mae-rsk Line, tendo a MSC e aCMA-CGM “slot agree-ments”. Serão servidosportos da Coreia e do Ja-pão: Kwangyang, Busan,Kobe, Shimizu, Nagoya,Yokohama, Los Angeles,e Oakland.

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Dublin, Liverpool07.03 CAP VILANO CT HAMBURG-SUD

Buenaventura, Kingston, Cristobal, Guayaquil,Callao, Valparaíso, Arica, Iquique,Antofagasta, Talcahuano

07.03 CMA-CGM CORTES CT HAMBURG-SUDSan Juan, Porto Rico, La Guaira, AntilhasHolandesas, Cartagena, Santa Marta,Barranquilla, Puerto Limon, Puerto Cortez, St.Thomas de Castilla, Belize, Rio Haina

07.03 MONTE PASCOAL CT HAMBURG-SUDSuape, Salvador, Sepetiba, Santos, RioGrande, Paranaguá, Manaus, Fortaleza, Vilado Conde, Buenos Aires, Montevideu,Assuncion

07.03 PARANAGUA EXP. CT HAMBURG-SUDSuape, Salvador, Sepetiba, Santos, RioGrande, Paranaguá, Manaus, Fortaleza, Vilado Conde, Buenos Aires, Montevideu,Assuncion

07.03 CAP REINGA CT HAMBURG-SUDMelbourne, Sidney, Brisbane, Auckland,Wellington, Christchurch, Port Chalmers

07.03 MADEIRENSE CT NAVEXFunchal

07.03 HANSA BERGEN CT MAERSKAlgeciras

07.03 REGGEBORG CT OREYAntuérpia, Roterdão

08.03 MSC MEE MAY CT MSC PORTUGALValência (Mediterrâneo, Mar Negro, MarVermelho, Golfo Pérsico, África Oriental,Oceano Indico, Extremo Oriente, AfricaOcidental, África do Norte, Canárias, México,

...LEIXÕESHapag-Lloyd encomenda15 navios de 8 000 TEU

(continua...)

No dia em que baptizouo Bremen Express, a Ha-pag-Lloyd reafirmou a en-comenda de mais 15 por-ta-contentores com capa-cidade de transporte de 8749 TEU.

Com a incorporação doBremen Express, a Ha-pag-Lloyd passou a deteruma frota de 142 porta--contentores, com umacapacidade de transportede mais de 514 mil TEU.Os cinco navios encomen-dados à Hyundai HeavyIndustries deverão ser en-tregues até ao final de2011.

A justificar estes inves-timentos, o armador ale-mão, um dos cinco maio-res do mundo, lembra orápido crescimento docomércio mundial e as pro-jecções favoráveis dosanalistas para o tráfego decontentores. Segundo aGlobal Insight, o tráfegomundial de contentoresdeverá passar, em cincoanos, dos 110 milhões de

TEU, registados em 2007,para os 153 milhões deTEU, previstos para 2012.Este ano, a actividade de-verá crescer cerca de 7%,quase o dobro do espera-do para o comércio mun-dial (3.7%).

O Bremen Express seráutilizado nas ligações en-tre a Europa e o Extremo

Oriente, podendo atingiruma velocidade de 25 nós.Mas não deverá navegartão depressa. Porque umaredução para as 20 nós(ou 20%) permite pouparaté 50% do combustível.

A Hapag-Lloyd foi aprimeira a decidir reduzira velocidade média dosseus navios, no ano pas-

sado, com o argumento dadupla poupança: na contado combustível e nas e-missões poluentes.

As preocupações ambi-entais estão, de facto, pre-sentes, e a atestá-lo estáo “Environmental Pass-port”, conferido pela en-tidade de classificação, aGermanischer Lloyd

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...LEIXOES

(continua...)

Conteparque ligaSetúbal a Mérida

LISBOA...03.03 REP. DI ROMA Ro-CT GRIMALDI

Dakar, Lomé, Cotonou,. Lagos, Douala,Matadi, Boma, Point Noire, Luanda, Libreville,Salvador, Vitória, Rio de Janeiro, Santos,Paranaguá, Buenos Aires, Zarate, Montevideu

03.03 ATLANTIC COMET CT GREEN IBÉRICANova Iorque, Norfolk, Savannah, Miami

03.03 XCL LIS VCI CT MAERSKValência

04.03 PORT DOURO CT PORTMARCaniçal

04.03 LAGOA CT TRANSINSULARS. Vicente, Praia

04.03 EURO SNOW CT K LINE PORT.Felixtowe, Teesport, Gotemburgo, Aarhus,Hamburgo, Roterdão

05.03 NDS PROMINENCE Ro MARMEDSALuanda, Lobito, Namibe

05.03 THUROE MAERSK CT MAERSKAlgeciras

O porto de Setúbal dis-põe de uma ligação diária,por via férrea, a Espanha.A iniciativa é da Conte-parque, que aposta cadavez mais na oferta deserviços porta-a-porta

A ligação é feita entre oTerminal Multiusos II deSetúbal, concessionado àSadoport, e o Porto Secode Santa Eulália, em Mé-rida, operado pelo grupoConteparque. O serviçogarante o transporte decontentores e de cargageral.

Em declarações aoTRANSPORTES & NE-GÓCIOS, António Evan-gelista, director-geral daConteparque, garantiuque a operação “está asuperar as expectativas”mas escusou-se a adian-tar números de cargastransportadas.

As ligações para Méri-da realizam-se “todos osdias úteis”. O terminal deSanta Eulália permite rea-lizar ali todas as opera-ções de consolidação edesconsolidação de mer-cadorias, com a recolha-entrega das mesmas aser feita porta-a-porta, setal for o desejo dos car-regadores, com recurso àfrota própria da Activa Car-ga, uma subsidiária detransporte rodoviário demercadorias que cobre asprovíncias da Extremadu-ra e da Andaluzia.

Para as mercadoriasque tenham como origem/destino Madrid, o reenca-minhamento é feito tam-bém por via férrea, nessecaso usando o comboioibérico Teco.

O último reforço da ac-tividade da Conteparqueno porto de Setúbal verifi-

cou-se na sequência damudança para aquele por-to das escalas do serviçoda Guiver, da Portline, noinício de Fevereiro. Os car-regadores/recebedores,habituados a movimentaras suas cargas em Lis-boa, passaram a entregá--las ou recebê-las na Bo-badela, no terminal daConteparque, que asse-gura a ligação com o por-to do Sado.

António Evangelista re-conhece que a actividadedo transporte ferroviário sópôde crescer com o au-mento do número de lin-

has a escalar regular-mente o porto de Setúbal,mas sublinha a importân-cia da oferta co-modal daConteparque para a atrac-ção e fixação dos servi-ços. “Algo que nem todoscompreenderam…”, diz,sem citar.

Relativamente ao portode Setúbal, a oferta daConteparque não se res-tringe, de resto, à realiza-ção dos transportes fer-roviários. Aquele respon-sável lembra, a propósito,a existência “do terminalde segunda linha de Valeda Rosa, a escassos qui-

lómetros dos terminaisportuários, com acessosferroviários, e onde pode-mos também realizar di-versas operações, desdeo parqueamento à ma-nutenção de contentores,passando pelo manusea-mento e armazenagem decargas”.

Recorde-se que o portode Setúbal tem por objec-tivo tornar-se uma das por-tas de acesso ao merca-do da região de Madrid. Aligação ferroviária à Extre-madura espanhola tem po-tencial de crescimento,para mais considerandoque, sustenta António E-vangelista, “mais de 85%daquele mercado já é ser-vido por portos nacionais”.

Ligações diáriascom serviçoporta-a-porta

Comboio crescee ajuda

a fixar navios

América do Sul - Costa Oeste, Austrália,África do Sul e Moçambique)

08.03 WERDER BREMEN CT MACANDREWSAarhus, Tallin, Helsínquia, Roterdão, Dublin,Rejkjavik, Larvik, Oslo, Gdynia, Felixtowe,Greenock, Liverpool, Moscovo, S. Petersburgo,Archangelsk, Kaliningrad, Gotemburgo

08.03 PONTA DO SOL CT TRANSINSULARP. Delgada, Pico, Flores

08.03 CALA PALMA CT GARLAND NAV.La Guaira, Puerto Cabello, Barrranquilla,Cartagena, Puerto Limon, Cristóbal, S.Salvador, Puerto Cortez, S. Pedro Sula,Puerto Quetzal, Guanta

08.03 CALA PALAMOS CT GARLAND NAV.Rio de Janeiro, Santos, Buenos Aires,Montevideu, Assunción, Rio Grande, S.Francisco do Sul, Fortaleza

08.03 CALA PHOENICIA CT GARLAND NAV.Alger, Oran

08.03 CHAMPLAIN STRAIT CT GARLAND NAV.Istambul. Gemlik, Izmir

08.03 CALA PROGRESSO CT GARLAND NAV.Mersin, Lattakia, Tartous, Beirute, Alexandria

08.03 CORVO CT NAVEXP. Delgada, P. Vitória, Horta, Pico, Velas

09.03 GRAC. PLANET CT MARMEDSACastellon, Piraeus, Limassol, Ashdod, Haifa,Mersin, Salerno

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edição semanal 03.03.2008

edição semanal 03.03.2008

Agents for NILE DUTCH (Europe/China/South America to/from West Africa)

Agents for Gracechurch Container Line Ltd and Borchard Lines Ltd(UK/Eire/Portugal to/from Mediterranean)

Other Activities:

Project Cargo & HeavyLift, Regular Line, Tramp Agency,Multimodal services, Import and export Customs,

Specialized Isotank and Flexitank

Rua Antero de Quental, 236 - Sala 304Freixieiro4455-586 PerafitaPhone: +351 22 998 34 50Fax: +351 22 994 21 60Telex: 27222 KELLER PEmail: [email protected]

...LISBOAVW reforça na Scaniae abre caminho à fusão com a MAN

(continua...)

07.03 NT EXPRESS CT MACANDREWSDarwin

07.03 MARF. PROVENCE CT MACANDREWSBrisbane, Sidney, Melbourne, Savannah,Auckland

07.03 CMA-CGM PARSIFAL CT MACANDREWSDamman, Ryadh, Bahrain, Hong Kong,Yantian, Zhaoqing, Zhuai, Abu Dhabi, Dubai,Jebel Ali, Khor Fakkan, Sharjah, BandarAbbas, Kuwait, Mina Qaboos, Doha

07.03 CMA CGM NORMA CT MACANDREWSNingbo, Xangai

07.03 CMA CGM BERLIOZ CT MACANDREWSJeddah, Tasmanian Ports, Adelaide,Freemantle, Chittagong, Chiwan, Dalian,Qingdao, Weihai, Xiamen, Xingang Tianjin,Busan, Nava Sheva, Calcutá, Cochin, Chennai,Tutticorin, Belawan, Jacarta, Pasir Gudang,Port Kelang, Noumea, Tauranga, Nelson,Wellington, Port Chalmers, Lyttleton, Carachi,Singapura, Colombo, Papeete, Bangkok, LaemChabang, Kaoshiung, Keelung, Haiphong, HiChi Minh

07.03 PAC. DISCOVERER CT MACANDREWSTownsville, Gladestone, Pago Pago, Suva,Oniara, Port Moresby, Lae, Apia, Port Villa,Santo

07.03 WERDER BREMEN CT MACANDREWSAarhus, Tallin, Helsínquia, Roterdão, Dublin,Rejkjavik, Larvik, Oslo, Gdynia, Felixtowe,Greenock, Liverpool, Moscovo, S. Petersburgo,Archangelsk, Kaliningrad, Gotemburgo

07.03 MONTE BRASIL CT TRANSINSULARP. Delgada, P. Vitória, Horta

07.03 DAL EAST LONDON CT MAERSK

A Wolkswagen adquiriuas posições da Investor eda família Wallenberg naScania. O grupo alemãotem agora quase tudo parafazer avançar o seu projec-to de integração com aMAN e de criação do maiorconstrutor europeu deveículos comerciais.

A Volkswagen anunciouhoje a compra de 30,6%dos direitos de voto daScania, por 1,9 mil mil-hões de euros, à famíliaWallenberg e à sua hol-ding financeira InvestorAB. Quando a operaçãose concretizar – o que es-tá dependente das autori-dades do mercado – a VWcontrolará 68,6% dos di-reitos de voto e 37,73% docapital do construtor sue-co.

Chegam assim ao fimas negociações que se ini-ciaram há cerca de ano emeio, na sequência daOPA lançada pela MANsobre a Scania e rejeita-da pela VW, então já oprincipal accionista dacompanhia sueca. Na se-

quência da operação frus-trada (a MAN oferecia 10,3mil milhões de euros), aVolkswagen entrou no ca-pital da MAN e tentou ne-gociar com a Investor e afamília Wallenberg umaparceria a três – VW, Sca-nia e MAN -, que não che-gou a concretizar-se.

Agora, a VW controla68,6% dos direitos de votoda Scania e a MAN con-trola mais 17%. O que dáum total de 85,6%. E co-mo a VW é a maior ac-cionista da MAN, com29,9%, tudo parece pron-to para avançar com o pro-jecto de criação do maiorconstrutor europeu de veí-culos comerciais, à frenteda Daimler e da Volvo.

A VW já disse tencionaralterar muito pouco naScania. A equipa de ges-tão mantém-se (também jáera em boa parte escolhi-da pelos alemães). Man-têm-se também os trabal-hadores. E, por maioria derazão, manter-se-á a mar-ca, a “jóia da coroa” dosector, dizem os especia-listas, com uma rendibi-lidade operacional muitosuperior à da concorrência(14,4% das vendas, con-tra 10,2%, no caso daMAN).

O projecto da VW con-siste, no fundamental, ge-rar sinergias entre a Sca-nia, a MAN e a sua própriadivisão de comerciais,com produção de pesados

na América Latina.Juntas, a Scania e a

MAN valerão cerca de 176500 camiões e autocarrosvendidos. A que acres-cerão cerca de 440 mil daVW (incluindo ai os co-merciais ligeiros).

Mas o negócio terá ain-da de ser aprovado pelasautoridades da concorrên-cia da União Europeia. Asmesmas que, no final dosanos 90, inviabilizaram afusão entre a Volvo e aScania, intentada pela In-vestor AB e pelos Wallen-berg. Para estes, a vendaporá termo a uma ligaçãode quase nove décadascom a Scania.

A actual gestão da Sca-nia já saudou o reforço daposição da VW na estru-tura accionista da empre-sa. Para este ano, a mar-ca espera crescer maisde 10%, com o input daRússia, para onde projec-ta a instalação de umafábrica e a duplicação darede de vendas e assistên-cia, num horizonte de doisanos.

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...LISBOA

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Tel. 213 928 410 Fax. 213 953 715 [email protected] www.mscgva.chNavex Tel. 229 992 910 Fax. 229 992 920 [email protected] www.navex.ptHamburg Süd Tel. 229 992 910 Fax. 229 992 920 [email protected] www.hamburgsud.comOrey - Com. Navegação Tel. 229 384 057 Fax. 229 378 328 [email protected] www.orey.ptDelphis Tel. 229 982 900 Fax. 229 957 806 [email protected] www.delphis.beGrimaldi Tel. 213 216 300 Fax. 213 465 415 [email protected]

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EDITORIAL

Os do costume...

Fernando Gonçalves

SETUBAL

Cape Town, East London, Durban, P.Elizabeth

08.03 CALA PONENTE CT GARLAND NAV.Halifax, Montreal, Toronto, Havana, St. ThomasCastilla, Veracruz, Altamira, Kingston, RioHaina

08.03 MAERSK V. CRUZ CT MAERSKThamesport, Antuérpia, Bremerhaven, Le Havre

08.03 REGGEBORG CT OREYAntuérpia, Roterdão

09.03 CALA PALMA CT GARLAND NAV.La Guaira, Puerto Cabello, Barrranquilla,Cartagena, Puerto Limon, Cristóbal, S.Salvador, Puerto Cortez, S. Pedro Sula,Puerto Quetzal, Guanta

09.03 CALA PALAMOS CT GARLAND NAV.Rio de Janeiro, Santos, Buenos Aires,Montevideu, Assunción, Rio Grande, S.Francisco do Sul, Fortaleza

09.03 CALA PHOENICIA CT GARLAND NAV.Alger, Oran

09.03 CHAMPLAIN STRAIT CT GARLAND NAV.Istambul. Gemlik, Izmir

09.03 CALA PROGRESSO CT GARLAND NAV.Mersin, Lattakia, Tartous, Beirute, Alexandria

No seu melhor estilo,Belmiro de Azevedo voltoua dar que falar, desta feitaa propósito do “perdócio”que disse estar dispostoa tentar com a exploraçãodo aeroporto FranciscoSá Carneiro.

Não interessa, para ocaso, se Belmiro foi, ounão, convidado, ou desa-fiado, e por quem, aavançar para o empreen-dimento. Como não impor-ta se o negócio será as-sim tão desastroso comoele o “pintou”, ao ponto decriar o vocábulo “perdócio”para o definir. E ainda me-nos se é sentido o altruís-mo e sentido de cidada-nia que também o motiva-rão a enfrentar o sistemae a lutar pelo Norte.

O que me permito sub-linhar é o facto de, uma vezmais, ser Belmiro de Aze-vedo a apresentar-se co-mo o único que se propõefazer, pagando para isso,se for o caso, o que tan-tos reclamam.

O aeroporto do Porto éum caso de sucesso. Oseu potencial é enorme,cobrindo todo o NoroestePeninsular. Os empresári-os e as empresas do Nor-te merecem mais e mel-hor. E o Governo não per-cebe nada de nada se nãopercebe os que assim fa-lam…

Mas a verdade é que nin-guém avança. A AEP, pormais de uma vez, criticoueste e os anteriores Exe-cutivos por causa do ae-roporto. Mas nunca avan-çou com uma propostaconcreta. Que se saiba. Emenos ainda se dispôs ainvestir a sério no projec-to. Mesmo se no seu seiotem gente com os meiosnecessários para alavan-car tal iniciativa.

A ACP também, vastasvezes, tem criticado o des-tino que diz quererem darao aeroporto do Porto. A

propósito, ainda recente-mente patrocinou umestudo sobre o futuro doaeroporto de Lisboa. Mastambém não terá nuncapatrocinado uma propos-ta concreta de investimen-to no aeroporto. Que sesaiba.

E todavia, noutras pa-ragens, que todos - e ain-da mais os líderes de opi-nião – gostamos de citar“por dá aquela palha”, noestrangeiro é comum asassociações empresari-ais e as câmaras de co-mércio participarem acti-vamente na definição, nagestão, e no investimen-to, pois claro, de grandesprojectos de transportes.

Os empresários, indi-vidualmente ou em con-sórcio, poderiam tambémabalançar-se ao negócio.Principalmente os quecriticam o actual estadode coisas. Mas nenhum ofez até agora. Que se sai-ba. E mesmo as grandesconstrutoras, que ultima-mente tão activas têmestado no domínio das in-fraestruturas de trans-portes e logística, só semostram verdadeiramenteinteressadas quandopressentem, no imediato,muito trabalho de cons-trução e obra pública.

E no entanto, o momen-to parece propício a con-frontar o Governo com pro-postas concretas. E as-sim fazê-lo repensar a es-tratégia. Pois não foi issoque aconteceu com oNAL, primeiro, e com aTTT, agora?

No caso do aeroportodo Porto, porém, apenasBelmiro de Azevedo es-tará disposto a passar daspalavras aos actos. E seassim for, por muito egoís-tas e interessadas quesejam, afinal, as suas in-tenções, teremos deagradecer-lhe. De novo.

03.03 MSC D. GIOVANNI CT MSC PORTUGALPiraeus (Heraklion e Volvos), Tessalónica,Izmir

05.03 MSC CRISTIANA CT MSC PORTUGALAntuérpia, Dublin, Bristol (Liverpool e Irlanda,Norte da Europa, Canadá, EUA - Golfo, India ePaquistão, América Central, Europa Central,Escandinávia e Países Bálticos, Rússia, ÁsiaCentral)

05.03 MSC EVEREST CT MSC PORTUGALBoston, Nova Iorque, Baltimore, Norfolk,Charleston

06.03 MSC PINA CT MSC PORTUGALDe/Para Extremo Oriente

07.03 MSC ENFORCER CT MSC PORTUGALLas Palmas (Angola), Cape Town, Durban(Moçambique)

08.03 MSC VENEZUELA CT MSC PORTUGALVeracruz, Altamira, Houston, Port Everglades,Savannah,Charleston, Jacksonville, NewOrleans, Freeport (Long Beach e SAWEC, St.Thomas, Puerto Cortes, Puerto Limon)

04.03 GR. SCANDINAVIA Ro-CT GRIMALDIPortbury, Cork, Esbjerg, Wallhamn, Antuérpia,Southampton, Salerno, Malta, Piraeus, Izmir,Hashdod, Limassol, Alexandria

04.03 CHIQUITA ROSTO CT NAVIGOMESVado

06.03 GRANDE SPAGNA Ro GRIMALDILivorno, Salerno, Piraeus

06.03 AUSTRALIAN HIGH. Ro NAVIGOMESEmden, Santander

06.03 TBN CT NAVIGOMESPuerto Moin, Puerto Limon

08.03 MANX LION CT PORTMARLas Palmas, S. Vicente, Praia, Banjul,Conakry, Bissau

09.03 ORIENTAL HIGH. Ro NAVIGOMESEmden, Santander

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