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Análise das políticas públicas da infra-estrutura marítima e portuária 28 março de 2011 Windsor Barra Hotel e Congressos Maritime Summit AcEng Paulo Augusto Vivacqua Presidente da Academia Nacional de Engenharia

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Análise das políticas públicas da infra-estrutura marítima e

portuária

28 março de 2011Windsor Barra Hotel e Congressos

Maritime Summit

AcEng Paulo Augusto VivacquaPresidente da Academia Nacional de Engenharia

Experiência Acumulada Projeto Carajás

Ferrovia Norte–SulFerronorteFerroeste

Corredor CentronordesteCorredor Centroleste

Corredor Bi-Oceânico Norte Peru Corredor Marítimo Vitoria- Zarate

Fundação da

VALEC

10 mil km Ferrovias

31/03/2011 2p a vivacqua

Portos profundos

de Carajás e Tubarão (CVRD)

Distancia

Origem: mercados produção

Destino: mercados produção

Política de Transportes Criação de vias de comunicação

Redução de tempo e custo das viagens Redução do impacto ambiental

31/03/2011 3CAMS PAVivacqua

Tempo e Custo das Viagens

Mundo

Anos

Efeito das políticas globais de transportes

Comercio global

Uma nova ordem mundial

qualitativamente diferente

12/12/2009 4p a vivacqua

Tempo e Custo das Viagens

Mundo

Anos

Brasil

Política de transporte vinculada a interesses especiais:MATRIZ RODOVIÁRIA

Altos valores estáveis há

décadas

Efeito das políticas globais de transportes

12/12/2009 5p a vivacqua

Resultado das Políticas Publicas de Transporte do Brasil acumulado ao longo

das décadasCusto médio do

transporte internoDOBRO do Canadá, China, Rússia, USA

Perda de crescimento ~1% do PIB

(US$21 bi aa)

USA 1China 34Índia 48Rússia 58Brasil 72

31/03/2011 6p a vivacqua

World EconomicForum

Ranking de Competitividade

Global 2007

Rodovia

73%Ferro

via10%

Nave gação17%

Rodovia

29%

Ferro via39%

Nave gação32%

BRASIL CANADA

31/03/2011 7p a vivacqua

Não faltaram porem Planos, Seminários,

Discursos e boas Intenções

Explicação Corrente:

Falta Vontade Política

31/03/2011 p a vivacqua 8

TRADICIONAL: A serviço de interesses:

Autoritária Ilegítima, Opaca

Aética, Irracional

NOVA: A serviço do país:

DemocráticaLegítima, Transparente

Ética, Racional

Vontade Política Sempre existiu

Mesa de Integração

Lobby

Rodovia70%

ferrovia10%

navegação11%

dutos e hidrovias

9%

Rodovia37%

ferrovia21%

navegação33%

dutos e hidrovias

9%

Transição em 10 anos

Nova Vontade PolíticaMatriz Atual Matriz Nova

31/03/2011 9p a vivacquaUma Simulação (modelo CAMS)

31/03/2011 p a vivacqua 10

Energia-600 Fretes

-800

Manut rodov-130

Acidentes-30

PIB3.8 trilhões

Impostos660

Nova Vontade Política: Resultados Acumulados em

25 anos (R$ Bil)

Investimento em infra estrutura:

R$20 a 25 bilhões

CO2: - 800 milhões t

Mortes evitadas: 360 milGeração de

10 Itaipus

Empregos novos: 38 milhões

Novas cidades: 2 mil (mod. 100 mil)

Rodovias: 27% do total de energia do pais

Lisboa

Moscou

~3600 km

LisboaMoscou ~3600 km

Integração transoceânica

Integração transcontinental

Cabotagem insuficiente

Predomínio rodoviário.

Altos custos. Baixa

capacidade

11CAMS PAVivacqua 31/03/2011

Região urbanizada.

Grandes mercados .

80% da população.

Região altamente

desenvolvida Quarto país em área contínua

A setima economia do mundo (pce)

A quinta população

Caribe 342bi

A. Sul 561bi

Br. N NE 551bi S SE 1102bi

Miami

Tarifas protetoras

Caminhões até 300 km Ferrovias

alem

Barcaças, pequenos navios no

litoral

28 cidades 82 milhões de habitantes

Alto custo: transporte, manutenção, acidentes, expansãoBaixa qualidade: perdas, velocidade congestionamentosAlta vulnerabilidade ambiental: enchentes, deslizamentos

70% do PIB continental

Rodovia (mais de 5000 km). Prejudicando

cidades e empresas

PIB 1.9 trilhões de dólares

Perda 15 bilhões de dólares anuais

31/03/2011 12p a vivacqua

PA

Rio

Rec

Bel

1550 km

2392 km

2116 km

Ca2800 km

900 kmBA

2500 km

Ush

20500

510031221460,5

CaracasGeorgetownParamaribo

Caiena

Rodovia costeira

25 milhões ton/a

12200 km de litoral

31401440

12000

2800750

35001669

1200

SalvadorVitória

Rio São PauloCuritiba

FlorianópolisPorto

MontevidéuRosario

12000

B Aires l

2855813816048

Bahia Blanca

P MadrynComodoro

Rio GallegosUshuaya

10503500

990822

João PessoaRecifeMaceió

Aracajú

480504

19302043

12302980

1150

MacapáPorto Velho

ManausBelém

São LuísFortaleza

Natal

30 principais cidades portuárias

costeiras 82 milhões de ha

Muitas cidades menores13CAMS PAVivacqua 31/03/2011

Cidades

Mercados locais

Mercados Externos

Populações marginalizadas

Recursos naturais

Ferrovia

Planejamento urbano. Educação,

sanea mento, saúde abastecimento etc.

14CAMS PAVivacqua31/03/2011

Cidade portuária

Planejamento regional, econômico ambiental,

recursos naturais, energia, infra- estrutura

Redução no custo de transporte

Desenvolvimento e Migração para o

interior

31/03/2011 15p a vivacqua

NOVA VONTADE POLITICA

Resultado de pressão legitima, contínua, articulada

TRANSPARENTE dos eleitores e do meio

empresarial INTERESSADO sobre o meio político

Mesa de Integração da

cabotagem, Portos e Cidades

Costeiras

Sobrepondo-se aos

interesses predominantes

31/03/2011 p a vivacqua 16

Ações individuais: empresariais,

pessoais, políticas, não resolvem

P CAM P Vivacqua Gov J Vianna V Gov N Cardoso MinCelso Lafer Gov J Roriz VP Republica Marcos Maciel

Pres CNI Sen F Bezerra Gov J Ignacio Gov Zeca PT Vice Gov Miguel de Souza Govs: GO TO BA MT

Posse do Terceiro Conselho do

Corredor Centroleste. VP

da República. Dez Governadores de Estado. Ministro.

Lideranças empresariais.

Bancada com 130 parlamentares

BSB

VT

BH

Anápolis

1.0m

Goiânia

1800 KM

Grãos

Carvão energético

Pólo Termoelétrico 2700 MW. SEI

CEMIG Corredor

Porto de Zarate

(Argentina)

EFVM

RFFSA

Pólo de EADIs

Energia e transportes. Corredor Centroleste. Um novo Corredor de Grãos para os Cerrados. Velha e

aparentemente irrealizável aspiração. Problema Complexo

Organização de um sistema de ferrovias

e Portos servindo vasta hinterlândia, MG DF GO TO MT

MS RO AC.

UbuRio

Ferrovia Litorânea

Veículos

Distribuição gás. BR

Distribuidora Pesquisa. Petrobras

31/03/2011 18p a vivacqua

Milhões ton/ano

Vitória, partindo de posição

irrelevante foi alçada ao 3º lugar

no ranking exportador de

grãos, logo abaixo de Santos Paranaguá

Graças á ação de uma Mesa de Integração

1991

0.25

Fretes terrestres

2004

Ferrovia 27

5.5

Rodovia 70

30 000 DWT 120 000 DWT

Vencendo agressiva oposição de interesses contrariados a nível federal, estadual e empresarial.

Materializando uma aspiração regional após décadas de frustrações.

US$ /ton

Transportadores usuários,

cooperativas agentes públicos e privados, etc.

Mobilização de apoios da sociedade.

MESA DE INTEGRAÇÃO.

Centro de Analise, agregação,

participação.

Fluxo Problemas. Soluções

Apoio: Conselho de Governadores.

Bancada parlamentar.Resultados.

Agendas. Modelos e

matrizes de orientação estratégica

RioSantos

TalcahuanoBahia Blanca

Chacabuco

ValparaizoB Aires

Vitória

Recife

Antofagasta

Porto de Bayovar

S LuísCarajás

Ferrovia Transandina

Norte Sul

Belém

Centro Nordeste

Rio Amazonas

Ferronorte

Porto CentroAmazônico

Paranaguá

Navegação hidrovias portos e ferrovias

Eixos Norte-Sul

Leste-Oeste

Carajás 1980 VALEC 1988 CAMS 1992

ComodoroBrasilpeça chave

da integração

PIBpopulação área ~50% do continente31/03/2011 21p a vivacqua

Utilidade publica pela Província de Buenos Aires, Governo do ES, Cidade de Vitoria.Membro do Comitê PROCORREDOR da OEAObjeto de Tese pela Universidade do Texas

31/03/2011 22p a vivacqua

31/03/2011 p a vivacqua 23

CabotagemAbertura ao investimento privado.Concessões : metas de custos e volumesIncentivos. Redução de custos. DesburocratizaçãoEstaleiros. Navios avançados.Portos pequenos e barcaças Combustível baixo enxofre. Gás.

PortosRedução de custos e de burocracia. Incentivos fiscais. Aumento de capacidade. Acessos terrestres e marítimosDistritos industriais & Portos secosPlano urbanístico integral.Planejamento e controle ambiental

GANHO de US$ 15 bi anuais no PIB da região costeira. Empregos e redução da pobreza

Mesa de Mesa

Integração

31/03/2011 24p a vivacqua

Perda US$ 37 bi aa

Ilha Continental Recursos Naturais

Atlântico Sul 561bi (15%)

Brasil N NE 551bi (15%)

Chile 231bi (6%)

Pacifico Norte 637bi (18%)

Principal centro econômico do hemisfério sul

Centro 250bi (7%) Brasil S SE

1102bi (30%)

Caribe 342bi (9%)

70% do PIB

CONSEQUENCIASCustos: altos População: costeiraComercio: baixo p/dentro, alto p/foraRecursos naturais: sub aproveitadosEconomia: pouco competitiva. Energia: alto consumoEmissão de CO2: alta

TRANSPORTES Predomínio Rodoviário Capacidade & qualidade: baixa Cobertura geográfica: baixa

PIB total US$3,7 tri

31/03/2011 25p a vivacqua

Carajás : Fe Mn Cu Ni Bx Au

Trens 20 000 ton 80 km/h

Porto

Ferrovia 900 km20 horas, US$5/ton

Navegação 20 000km30 dias, US$ 30/ton

Ásia Europa

Navios 300 00 DWT

Reservas minerais: Valor passou de zero (US$ 50

milhões) para dezenas de bilhões de dólares

Sistema Carajás e Ferrovia Norte-Sul:

Conversão da distancia em tempos e custos

Pólo de Grãos de Balsas

25% do mercado

interoceanico de minério de

ferro

A maior e mais moderna ferrovia de carga construída em mais de meio século

no Brasil. (US$ 4 bilhões em 4 anos)

Valorização de recursos naturais: minerais e terras. Desenvolvimento de cidades e interiorização da população

Produção > de 1 milhão de toneladas de soja31/03/2011 26p a vivacqua

Investimento em ferrovias, hidrovias portos e navegação.

Aumentar a qualidade e reduzir custos a

níveis internacionais

Poder para as cidades portuárias sobre

portos e cabotagem. FORTES centros de navegação, logística,

comercioAssociações Comerciais Industriais

Prefeitos das cidades

Portuárias

Agricultura e Agroindustria

Bancada Agrícola

Estados Centrais

31/03/2011 27p a vivacqua

PA VIVACQUA 2008

28CAMS PAVivacqua 31/03/2011

Região urbanizada.

Grandes mercados .

80% da população.

Hub ports,

barcaças

cabotagem

∑Cidade Costeira

Região altamente

desenvolvida

Renda emprego

Custo de transporte

multimodal multi

modal

11200 mi9000mi

4800mi

3400 mi 6500mi

Quingdao (China) 8Ningbo (China) 7Guangzhou (China) 7Port Klang (Malasia) 6 1Tianjin (China) 6Tanjung (Malasia) 5

Rotterdam (Holanda) 10 4Hamburgo (Alemanha) 9 2Antwerp (Belgica) 7 2Bremen (Alemanha) 4 1

Los Angeles (USA) 9 3Long Beach (USA) 7 2New York (USA) 5 2

multimodal

Dubai (UAE) 9 1

Santos 2Singapura 25 2Hong Kong (China) 24 5Shangai (China) 22 1Shenzen (China) 19Busan (Coreia) 12 2Kaoshung (Taiwan) 10 4

rodoviário

Movimento dos 20 maiores portos do mundo (2006 / 1 990)(milhões deTEUS)

31/03/2011 29p a vivacqua

Atlântico Sul 24%

Centro 26%

Caribe 4%

Chile 8%

Pacifico Norte 4%

Pouco comercio.Total US$ 16 bi aa

31/03/2011 30p a vivacqua

Caribe 4%PIB

342bi

PIB 637bi

PIB N NE 551bi

Aumento possível: +US$ 12 bi

Vitoria Rio SantosParanaguá

Antofagasta

Bayovar

Chile 8%

Pacifico Norte 4%

Porto Centro Amazônico

Transandina + Ferronote

Pouco comercio.Total US$ 16 bi aa

31/03/2011 31p a vivacqua

Frente Cidades Portuárias e CabotagemFrente Agricultura e Logística

Ferrovia Transandina Norte Peru – BayovarEixo Santos AntofagastaPorto Centro AmazônicoProjeto Porto de Minas

Eletrificação FerroviáriaFlorestas – Agua – EnergiaGeo Planejamento Municipal de Base31/03/2011 32p a vivacqua

Ferrovias

Baixo investimento

publico e privado.

Acesso restrito para pequenos

usuários.

Excesso de taxas, falta de incentivos para os operadores. Subsídios a rodovias.

Pequena malha. Localização inadequada.

Duas bitolas .

Fretes elevados, referenciados ao

rodoviário.

Concessões: Regulamentação

insuficiente.

Agricultura 2004.

Gasto adicional em transporte US$2.8 BILHÕES (relativo aos USA para igual volume de transporte) Perda de capacidade de investimento

31/03/2011 33p a vivacqua