transplantes de maior complexidade foram os que mais cresceram no brasil

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Radar Saúde Congresso Ano 4 | nº 190 Abril 2014 As cirurgias que mais aumentaram foram as de pulmão, coração e medula óssea. Isto se deve à expansão da rede do SUS e maior descentralização da oferta de serviço Os transplantes de órgãos sólidos foram os que mais cresceram no Brasil, com destaque para as cirurgias de pulmão, cujo número de atendimento dobrou no período, e o de coração, com aumento de 60%. O de medula óssea, na categoria de transplante de tecidos, também está entre os de maior expansão, com aumento de 24,6% em três anos. Essas são cirurgias mais complexas, que exigem serviços mais avançados. Considerando todos os tipos de transplantes, o Brasil passou de 21.040 cirurgias, em 2010, para 23.457, em 2013. Deste total, 134 foram de pulmão, 268 de coração e 2.113 de medula óssea. Os avanços se estendem também aos mais numerosos, como de rim, que teve aumento de 4.660 transplantes para 5.288 entre 2010 e 2013; e fígado, que passou de 1.404 para 1.726 no mesmo período. Córnea registrou um aumento importante, passando de 12.923 para 13.765 cirurgias nos últimos três anos. O transplante de córnea é o que mais apresenta redução da lista de espera, isso porque Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, zeraram a fila para esta cirurgia. Juntos, eles respondem por 60% dos transplantes de córnea. Em todo o Brasil, o número de pessoas aguardando por um transplante caiu 56,8% entre 2010 e 2013. EM TRÊS ANOS, TRANSPLANTES DE MAIOR COMPLEXIDADE FORAM OS QUE MAIS CRESCERAM NO BRASIL 23.457 transplantes foram realizados no Brasil em 2013 95% dos transplantes são realizados no Sistema Único de Saúde R$ 1,4 bilhão foi investido para expandir a rede de atendimento em transplantes Boletim informativo do Ministério da Saúde destinado aos parlamentares

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As cirurgias que mais aumentaram foram as de pulmão, coração e medula óssea. Isto se deve à expansão da rede do SUS e maior descentralização da oferta de serviço

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Radar SaúdeCongresso

Ano 4 | nº 190

Abril 2014

As cirurgias que mais aumentaram foram as de pulmão, coração e medula óssea. Isto se deve à expansão da rede do SUS e maior descentralização da oferta de serviço

Os transplantes de órgãos sólidos foram os que mais cresceram no Brasil, com destaque para as cirurgias de pulmão, cujo número de atendimento dobrou no período, e o de coração, com aumento de 60%. O de medula óssea, na categoria de transplante de tecidos, também está entre os de maior expansão, com aumento de 24,6% em três anos. Essas são cirurgias mais complexas, que exigem serviços mais avançados.

Considerando todos os tipos de transplantes, o Brasil passou de 21.040 cirurgias, em 2010, para 23.457, em 2013. Deste total, 134 foram de pulmão, 268 de coração e 2.113 de medula óssea. Os avanços se estendem também aos mais numerosos, como de rim, que teve aumento de 4.660 transplantes para 5.288 entre 2010 e 2013; e fígado, que passou de 1.404 para 1.726 no mesmo período. Córnea registrou um aumento importante, passando de 12.923 para 13.765 cirurgias nos últimos três anos.

O transplante de córnea é o que mais apresenta redução da lista de espera, isso porque Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, zeraram a fila para esta cirurgia. Juntos, eles respondem por 60% dos transplantes de córnea. Em todo o Brasil, o número de pessoas aguardando por um transplante caiu 56,8% entre 2010 e 2013.

EM TRÊS ANOS, TRANSplANTES dE MAiOR cOMplExidAdE fORAM OS quE MAiS cREScERAM NO BRASil 23.457

transplantes foram realizados no

Brasil em 2013

95% dos transplantes são realizados no Sistema

Único de Saúde

R$ 1,4 bilhão foi investido para expandir

a rede de atendimento em transplantes

Boletim informativo doMinistério da Saúde

destinado aos parlamentares

Entre 2010 e 2013, a quantidade de serviços habilitados pelo Ministério da Saúde para realizar transplantes no país aumentou 12,4% passando de 660 para 742

Mais doadores de orgãos

destaques na expansão da rede:

Minas Gerais passou de 54 para 84

ceará, elevou de 19 para 34 centros

Santa catarina, Goiás, distrito federal e Espírito Santo tiveram um total de 30 novos serviços

pará passou a contar com mais três, totalizando 13

O número de doadores efetivos no Brasil passou de 1.896, em 2010, para 2.562, em 2013, um aumento de 35,6% no número de famílias que optaram por doar os órgãos de seus parentes

O indicador de doadores por milhão passou de 9,9, em 2010, para 13,4, em 2013, um salto importante para alcançar a meta do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde de chegar a 15 doadores por milhão até 2015

Brasil se destacou mundialmente em número e em qualidade de registro de doadores voluntários de medula óssea, passando de 30 mil doadores para 3,2 milhões nos últimos dez anos

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