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Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006, FIERGS

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Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos

Gustavo Barbosa MozzerMinistério da Ciência e Tecnologia

04 a 06/12/2006, FIERGS

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Conceitos Básicos • O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Ciclo de projeto• Etapas do ciclo do projeto • Normas jurídicas federais diretamente relacionadas à implementação do

MDL Trâmite e institucionalidade

• Normas jurídicas federais diretamente relacionadas à implementação do MDL

• Critérios de elegibilidade para o MDL• Procedimentos e modalidades para o MDL no contexto brasileiro• Descrição sucinta das Metodologias Aprovadas pelo Conselho Executivo• Modalidades e procedimentos para projetos de pequena escala• Modalidades e procedimentos para projetos de reflorestamento e

florestamento – LULUCFExercícios• Estudo de Caso Resultados do MDL• Projetos de MDL no Brasil e no Mundo• Perspectivas do MDL

Resumo

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Conceitos Básicos

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Conceitos Básicos

Siglas relevantes

• UNFCCC – United Nations Framework Convention on Climate Change• CQNUMGC – Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança

do Clima• AND – Autoridade Nacional Designada• EOD – Entidade Operacional Designada• CIMGC – Comissão Interministerial de Mudanças Globais de Clima• CGMGC – Coordenação Geral de Mudanças Globais de Clima• IPCC – Intergovernamental Panel on Climate Change (Painel

Intergovernamental sobre Mudança no Clima)• CDM – Clean Development Mechanism• MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo• CO2e – Equivalente de gás Carbônico • GWP – Global Warming Potential (Potencial de Aquecimento Global)

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Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Antecedentes Históricos

• Baseado na proposta brasileira de 1997 de estabelecimento de um Fundo de Desenvolvimento Limpo, adotada pelo G77 e China, modificada como mecanismo e adotada em Quioto

• Brasil foi o primeiro país a estabelecer uma Autoridade Nacional Designada (AND)

• Uma metodologia de projeto brasileira foi uma das primeiras aprovadas pelo Conselho Executivo do MDL (Aterros Sanitários – Salvador da Bahia)

• Um projeto brasileiro foi o primeiro projeto registrado como MDL (Nova Gerar)

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Mecanismos do Protocolo de Quioto

Mecanismos para os países industrializados alcançarem

suas metas individuais de limitação ou redução

• Artigo 17 - Comércio de emissões (somente entre Anexo B)

• Artigo 6 - Implementação conjunta (somente entre Anexo I)

• Artigo 12 - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (entre Partes do Anexo I e não-Anexo I)

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Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Objetivo do MDL

• Art.12 §2. - O objetivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpodeve ser prestar assistência às Partes não incluídas no Anexo Ipara que possam atingir o desenvolvimento sustentávele contribuir para o objetivo final da Convenção,e assistir às Partes incluídas no Anexo I para que possam cumprir a sua limitação quantificada de emissões e compromissos de redução assumidos no Artigo 3.

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Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Partes Anexo I e Não Anexo

Art.12 §3. - Sob o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo:• (a) As Partes não incluídas no Anexo I podem se beneficiar

de atividades de projetos que resultem em reduções certificadas de emissões; e

• (b) As Partes incluídas no Anexo I podem usar as reduções certificadas de emissões, resultantes de tais atividades de projetos, para contribuir com o cumprimento de parte de sua limitação quantificada de emissões e compromissos de redução assumidos no Artigo 3, como determinado pela Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo.

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Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Características das RCEs

• Art.12 §5. Reduções de emissões resultantes de cada atividade de projeto devem ser certificadas por entidades operacionais a serem designadas pela Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo, na base de:

(a) Participação voluntária aprovada por cada Parte envolvida;(b) Benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo relacionados com a mitigação da mudança do clima, e(c) Reduções de emissões que sejam adicionais as que ocorreriam na ausência da atividade certificada de projeto.

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Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Fundos

• Art.12 §8. - A Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo deve assegurar que uma fração dos fundos advindos de atividades de projeto certificadas seja usada para cobrir despesas administrativas, assim como para prestar assistência às Partes países em desenvolvimento que sejam particularmente vulneráveis aos efeitos adversos da mudança do clima para fazer frente aos custos de adaptação.

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Ciclo de projeto

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Etapas do ciclo do projeto

1. Elaboração de documento de concepção de projeto (DCP), usando metodologia de linha de base e plano de monitoramento aprovados;

2. Validação (verifica se o projeto está em conformidade com a regulamentação do Protocolo de Quioto);

3. Aprovação pela Autoridade Nacional Designada – AND, que no caso do Brasil é a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima – CIMGC (verifica a contribuição do projeto para o desenvolvimento sustentável);

4. Submissão ao Conselho Executivo para registro; 5. Monitoramento; 6. Verificação/certificação; 7. Emissão de unidades segundo o acordo de projeto.

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(1) A elaboração do Documento de Concepção de Projeto – DCP

Responsabilidade dos participantes do projeto

Deve conter descrição: • das atividades de projeto; • dos participantes da atividade de projeto; • da metodologia da linha de base; • das metodologias para cálculo da redução de emissões de gases de efeito

estufa e para o estabelecimento dos limites da atividade de projeto e das fugas;

• do plano de monitoramento.

Deve conter, ainda, a definição do período de obtenção de créditos, • justificativa para adicionalidade da atividade de projeto, • o relatório de impactos ambientais, • os comentários dos atores e informações quanto à utilização de fontes

adicionais de financiamento.

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(2) Validação

Responsabilidade de uma Entidade Operacional Designada – EOD

Processo de avaliação independente de uma atividade de projeto no tocante aos requisitos do MDL, com base no

DCP.

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(3) Aprovação

Responsabilidade da Autoridade Nacional Designada - AND

• processo pelo qual a AND das Partes envolvidas confirmam a participação voluntária e a AND do país onde são implementadas as atividades de projeto do MDL atesta que dita atividade contribui para o desenvolvimento sustentável do país.

* No caso do Brasil, os projetos são analisados pelos integrantes da Comissão Interministerial, que avaliam o relatório de validação e a contribuição da atividade de projeto para o desenvolvimento sustentável do país.

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(4) Registro

Responsabilidade do Conselho Executivo do MDL

• Aceitação formal, pelo Conselho Executivo, de um projeto validado como atividade de projeto do MDL.

* Nesta etapa dois aspectos fundamentais são analisados, são eles a aplicabilidade da metodologia escolhida e a adicionalidade do projeto.

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(5) Monitoramento da atividade de projeto

Responsabilidade dos participantes do projeto

• Recolhimento e armazenamento de todos os dados necessários para calcular a redução das emissões de gases de efeito estufa, de acordo com a metodologia de linha de base estabelecida no DCP, que tenham ocorrido dentro dos limites da atividade de projeto e dentro do período de obtenção de créditos.

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(6) Verificação/Certificação

(Verificação) Responsabilidade de uma Entidade Operacional Designada (Certificação) Responsabilidade do Conselho Executivo

do MDL

• Processo de auditoria periódico e independente para revisar os cálculos acerca da redução de emissões de gases de efeito estufa ou de remoção de CO2 resultantes de uma atividade de projeto do MDL que foram enviados ao Conselho Executivo por meio do DCP.

• Esse processo é feito com o intuito de verificar se reduções de emissões efetivamente ocorreram.

• Após a verificação, o Conselho Executivo certifica que uma determinada atividade de projeto atingiu um determinado nível de redução de emissões de gases de efeito estufa durante um período de tempo específico

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(7) Emissão das Reduções Certificadas de Emissões - RCEs

Responsabilidade do Conselho Executivo do MDL

• Ocorre quando o Conselho Executivo tem certeza de que todas as etapas de reduções de emissões de gases de efeito estufa decorrentes das atividades de projeto foram cumpridas.

• Assegura que estas reduções de emissões são reais, mensuráveis e de longo prazo

• As RCEs são emitidas pelo Conselho Executivo e creditadas aos participantes de uma atividade de projeto na proporção por eles definida e, dependendo do caso, podendo ser utilizadas como forma de cumprimento parcial das metas de redução de emissão de gases de efeito estufa.

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Ciclo de projeto

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Normas jurídicas federais diretamente relacionadas à implementação do MDL

Quadro Institucional Nacional

Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima (CIMGC),a AND brasileira

– Composta de representantes de 11 Ministérios– Presidente: Ministro de Ciência e Tecnologia - MCT

Secretário Executivo – MCT– Vice-presidente: Ministra de Meio Ambiente – MMA

• Comissão se reúne a cada 2 meses• Decreto Presidencial Julho de 1999

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Representantes na Comissão

• Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento;• Ministério de Transporte;• Ministério de Minas e Energia;• Ministério do Meio Ambiente;• Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;• Ministério das Cidades;• Ministério de Relacões Exteriores; • Ministério de Ciência e Tecnologia;• Ministério de Planejamento, Orçamento e Administração;• Ministério da Fazenda;• Casa Civil da Presidência da República.

Normas jurídicas federais diretamente relacionadas à implementação do MDL

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Atribuições da Comissão

• Emitir parecer, sempre que demandado, sobre propostas de políticas setoriais, instrumentos legais e normas que contenham componente relevante para a mitigação da mudança global do clima e para adaptação do País aos seus impactos;

• Fornecer subsídios às posições do Governo nas negociações da Convenção sobre Mudança do Clima e instrumentos subsidiários de que o Brasil seja parte;

• Realizar articulação com entidades representativas da sociedade civil, no sentido de promover as ações dos órgãos governamentais e privados, em cumprimento aos compromissos assumidos pelo Brasil perante a Convenção sobre Mudança do Clima e instrumentos subsidiários de que o Brasil seja parte;

Normas jurídicas federais diretamente relacionadas à implementação do MDL

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Atribuições da Comissão

• Definir critérios de elegibilidade adicionais àqueles considerados pelos Organismos da Convenção, encarregados do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto no Artigo 12 do protocolo de Quioto da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, conforme estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável;

• Apreciar pareceres sobre projetos que resultem em redução de emissões e que sejam considerados elegíveis para o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), a que se refere o inciso anterior, e aprová-los, se for o caso.

Normas jurídicas federais diretamente relacionadas à implementação do MDL

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Novo Projeto

Deliberação da CIMGC

Aprovação com Ressalva

Revisão Aprovação

Emissão de Carta de Aprovação

Nova deliberação

Ciclo do Projeto na AND Brasileira

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Trâmite e institucionalidade

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Normas jurídicas federais diretamente relacionadas à implementação do MDL

Legislação Nacional (CIMGC)

• Resolução nº 1 de 11 de setembro de 2003• Apresentar descrição da contribuição da atividade de projeto para o desenvolvimento sustentável

(Anexo III)• Reitera que a CIMGC é a DNA Brasileira• Cópias dos convites de comentários enviados aos atores regionais• Procedimentos e documentos necessários para a submissão de projetos. Traduz para o Português o

DCP, Relatório de Validação, Formulário de Registro. • Incorpora a Decisão 17/CP.7 à legislação Brasileira (Art. 3 III)• Declaração assinada por todos os participantes do projeto estipulando o responsável e o modo de

comunicação com a Secretaria Executiva (Art. 3 IV)• Documentos que assegurem a conformidade da atividade de projeto com a legislação ambiental e

trabalhista em vigor (Art. 3 V)• Determina que a validação e a verificação/certificação de projetos MDL seja feita por EOD

plenamente estabelecida em território nacional e tenha capacidade de assegurar o cumprimento dos requerimentos pertinentes da legislação brasileira. (Art. 4 II)

• Resolução nº 2 de 10 de agosto de 2005• Define os requisitos para participação em atividade MDL de Florestamento. (Art. 2 & 3)• Define os requisitos para participação em atividade MDL de Florestamento de pequena escala (Art.

4)• Incorpora a Decisão 19/CP.9 e 14/CP.10 à legislação Brasileira

• Resolução nº 3 de 24 de março de 2006• Estabelece os critérios para definição de comunidades de baixa renda para fins do desenvolvimento

de atividade MDL de pequena escala de florestamento e reflorestamento (Art. 3)• Determina que sejam encaminhados documentos que comprovem a legitimidade dos

representantes das atividades de projeto para assinarem documentos junto à CIMGC (Art. 4 e 5)• Estabelece os procedimentos de análise de projetos da CIMGC criando a categoria de Aprovação

com Ressalvas (Art. 7) e Revisão (Art. 8)• Estabelece os procedimentos para aprovação das atividades de projeto de pequena escala no

âmbito do MDL

Anexo III

a) Contribuição para a sustentabilidade ambiental localb) Contribuição para o desenvolvimento das condições de trabalho e a geraçãolíquida de empregosc) Contribuição para a distribuição de rendad) Contribuição para capacitação e desenvolvimento tecnológicoe) Contribuição para a integração regional e a articulação com outros setores

Atores Regionais

- Prefeitura e Câmara dos vereadores;- Órgãos Ambientais Estadual e Municipal;- Fórum Brasileiro de ONG’s e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente eDesenvolvimento; - Associações comunitárias;- Ministério Público;

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Circular BACEN nº 3.291 de 8/9/2005

• Cria código específico para entrada de recursos para “crédito de carbono” (29/(NR) 45500)

• Desde que de acordo com Resolução 3.265 de 4/3/2005

Normas jurídicas federais diretamente relacionadas à implementação do MDL

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Modalidades e procedimentos para projetos de grande escala

Classes de Projetos MDL (1)

• “Grande Escala”• Não há limitação de tamanho• As metodologias podem ser propostas e adaptadas livremente pelos

proponentes de projeto• É permitido o agrupamento de pequenas atividades de projeto• Validação e Verificação devem ser feitas por EOD diferentes• É necessário que seja avaliado, caso a caso, questões como:

1. Fugas2. Transporte de Matéria-Prima3. Disposição de Resíduos4. Fronteira do Projeto5. Monitoramento – Calibração e Registro

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Modalidades e procedimentos para projetos de pequena escala

Classes de Projetos MDL (2)

• Pequena Escala• Há limitação de tamanho• As metodologias são propostas pela UNFCCC e não podem ser

adaptadas• Não é permitido o desagrupamento de grandes atividades de projetos

em pequenos projetos MDL• A Validação e a Verificação podem, caso solicitado, serem realizadas

por uma única EOD• Algumas questões são tratadas de forma mais simplificada, como:

1. Fugas2. Transporte de Matéria Prima3. Disposição de Resíduos4. Fronteira do Projeto5. Monitoramento – Calibração e Registro

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Modalidades e procedimentos para projetos de reflorestamento e florestamento – LULUCF

Classes de Projetos MDL (3)

• MDL de florestamento e reflorestamento (regra geral):

• Estabelece dois tipos específicos de Reduções Certificadas de Emissões, RCE temporária (RCEt) e RCE de longo prazo (RCEl);

• RCEt perde a validade no final do período de compromisso subseqüente àquele em que tenha sido emitida;

• RCEl perde a validade no final do período de obtenção de créditos da atividade de projeto de florestamento ou reflorestamento no âmbito do MDL para o qual tenha sido emitida.

• Define os seguintes valores mínimos para atividades MDL de florestamento e reflorestamento (Resolução n° 02 da CIMGC)

• cobertura de copa das árvores: 30%• área de terra: 1 hectare• altura de árvore: 5 metros

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Classes de Projetos MDL (4)

• “Grande Escala” de florestamento e reflorestamento• As regras para projetos “MDL de grande Escala” convencionais

aplicam-se, via de regra, mutatis mutandis às atividades de projetos de florestamento e reflorestamento no âmbito do MDL.

• Pequena Escala de florestamento e reflorestamento• Devem gerar reduções de emissões antrópicas líquidas de gases de

efeito estufa por sumidouros inferiores a oito quilotoneladas de CO2 por ano;

• Devem ser desenvolvidas ou implementadas por comunidades de baixa renda, conforme determinado pela Parte Anfitriã (Resolução n° 03 da CIMGC - Art. 3).

• “... as comunidades cujos membros envolvidos no desenvolvimento e implementação das atividades de projeto tenham renda mensal familiar per capita de até meio salário mínimo.”

Modalidades e procedimentos para projetos de reflorestamento e florestamento – LULUCF

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Descrição sucinta das Metodologias Aprovadas pelo Conselho Executivo

• Metodologias para projetos MDL de “Grande Escala” aprovadas• 33 Metodologias Aprovadas• 10 Metodologias Consolidadas

• Metodologias para projetos MDL de Pequena Escala• Disponíveis na forma de um “Cardápio” no seguinte documento:

“Apêndice B1 das modalidades a procedimentos simplificados para atividades de projeto MDL de pequena escala”

• Tipo I – Projetos de Energia renovável (n. 4)• Tipo II – Projetos de aumento de eficiência Energética (n. 6)• Tipo III – Outras atividades de projeto (n. 10)

• Metodologias para projetos MDL de “Grande Escala” Florestal• 4 Metodologias Aprovadas

• Metodologias para projetos MDL de Pequena Escala Florestal• Não estão disponíveishttp://cdm.unfccc.int/methodologies

www.mct.gov.br/clima

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Políticas e Circunstâncias Nacionais e Setoriais em Cenários de Linha de Base

Relatório EB 22 Anexo 3

• Tipo E+: Políticas ou regulações nacionais e/ou setoriais que dão vantagens comparativas para tecnologias ou combustíveis mais intensivos em emissão contra tecnologias ou combustíveis menos intensivos em emissão.

Apenas políticas do Tipo “E+” implementadas antes da adoção de Quioto, deverão ser desconsideradas no desenvolvimento do cenário de linha de base

• Tipo E-: Políticas ou regulações nacionais e/ou setoriais que dão vantagens comparativas para tecnologias ou combustíveis menos intensivos em emissão contra tecnologias ou combustíveis mais intensivos em emissão (por exemplo, subsídios públicos para promover difusão de energia renovável ou para financiar programas de eficiência energética).

Apenas políticas do Tipo “E-” implementadas após a adoção pela COP das Modalidades e Procedimentos do MDL (COP 11 dezembro 2005), deverão ser desconsideradas no desenvolvimento do cenário de linha de base

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Políticas e Circunstâncias Nacionais e Setoriais

• Proalcool• Probiodiesel• Proinfa• Subrogação da CCC

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Políticas e Circunstâncias Nacionais e Setoriais

Proalcool

Criado em 14 de novembro de 1975 pelo decreto n° 76593 com o objetivo de estimular a produção de etanol.

Cerca de:• 25% de mistura de álcool na gaslolina (Gasool)• 110 milhões de toneladas de emissões evitadas de CO2 • 550 milhões de barris de petróleo não importados• Economia de divisas da ordem de 11,5 bilhões de dólares

Faz parte da linha de base brasileira por se tratar de um programa amplamente implementado e anterior a adoção do Protocolo de Quioto pela COP, decisão 1/CP.3, 11 de dezembro 1997.

- Não se enquadra como uma política E-

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Probiodiesel

• Criado em 13 de janeiro de 2005 pela Lei n° 11.097

• Fixa em 5%, em volume, o percentual mínimo obrigatório de adição de biodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidor final em 2013

• Define que já em 2008 será utilizado um percentual mínimo de 2%, em volume.

- Não se enquadra como uma política E-Não são vantagens comparativas criadas por políticas de governo

Percentual obrigatório do uso de Biodiesel

0

1

2

3

4

5

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

%

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Proinfa

• O PROINFA é um instrumento para a diversificação da matriz energética nacional• 3.300 MW de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) divididos igualmente

entre as seguintes fontes:• Eólica• Biomassa • Pequenas centrais hidrelétricas (PCHs)

- Enquadra-se como uma política E-

• Trata-se de um subsídio público para a promover a difusão de energia renovável.• Sua linha de base deverá ser elaborada em cima de um cenário hipotético,

desconsiderando os benefícios desta política.

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Subrogação da CCC

“Conta de Consumo de Combustíveis” Política do tipo E+

• Criada em 27 de maio de 1998 pela Lei n° 9.648

• Os dispêndios em 2004 com a CCC totalizaram R$ 4,8 bilhões• A sub-rogação de recursos CCC facilita a substituição do consumo de combustíveis

fósseis por alternativas e fontes renováveis,

- Enquadra-se como uma política E-

• Trata-se de um subsídio público para a promover a difusão de energia renovável.• Sua linha de base deverá ser elaborada em cima de um cenário hipotético,

desconsiderando os benefícios desta política.

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Exercícios

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Estudo de Caso 1 (pequena escala)

• Projeto X (n° 20)

• Consiste na geração de eletricidade utilizando resíduos de madeira de uma empresa de manejo florestal certificada

» Equipamentos Instalados– Caldeira de alta pressão (42 bar - 420° C)– Turbina a vapor de múltiplo estágio– Gerador elétrico de 9 MW

• Localiza-se na região norte do Brasil, no estado do Amazonas.• Suprirá uma região não conectada a rede elétrica brasileira, 100% abastecida por geradores a

diesel.• Faz jus a Subrogação da CCC na quantia de R$ 31.5 milhões, equivalente a produção de 83

MW.

– A potência do projeto é inferior a 15 MW– Aplicável à metodologia de pequena escala I.D.

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Estudo de Caso 2 (grande escala)

• Projeto Y (n° 65)

O projeto é composto de três Pequenas Centrais Elétricas – PCH

Utiliza a metodologia ACM0002 “Metodologia de linha de base consolidada para geração de eletricidade conectada à rede a partir de fontes renováveis”

• PCH Indiavaí - Indiavaí – MT, controlada por Arapucel Indiavaí S.A. (28 MW)• PCH Ombreiras - Araputanga e Jauru – MT, controlada por Arapucel Ombreiras

S.A. (26 MW)• PCH Alto Jauru – Araputanga – MT, controlada por Araputanga Centrais

Elétricas S.A. (20 MW)

Page 48: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Estudo de Caso 2 (grande escala)

Page 49: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Estudo de Caso 2 (grande escala)

Page 50: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,
Page 51: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Estudo de Caso 2 (grande escala)

– Submetido em 22/11/2005– 1ª Análise durante a 26ª reunião da CIMGC (19/12/2005)

REVISÃO• Licença de Operação• Duvida quanto a localização do empreendimento• DCP/PDD incompleto, análises de adicionalidade• Versão incompatível do relatório de validação

– Encaminhamento de Ofício n° 089– 2ª Análise durante a 27ª reunião da CIMGC (24/03/2006)

APROVADO COM

RESSALVA• DCP/PDD corrigir data de início da atividade de projeto

– Encaminhamento de carta de aprovação (06/05/2006)APROVADO

• Revisão da Metodologia ACM0002– Encaminhamento de nova carta de aprovação (14/07/2006)

APROVADO

6 m

ese

s

Page 52: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Resultados do MDL

Page 53: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

23/11/06

197

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

Índi

aB

rasi

lC

hina

Méx

ico

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Sul

Mal

ásia

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Paq

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Mar

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Jam

aica

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stão

Tad

jiqui

stão

Gui

ana

Cam

boja Fiji

Laos

But

ão

Nº de Atividades de Projeto do MDL

Page 54: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

23/11/06

190.277.476

0

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

250.000.000

300.000.000

350.000.000

400.000.000

450.000.000

500.000.000

550.000.000

600.000.000

650.000.000

700.000.000

t CO2e

Chi

naÍn

dia

Bra

sil

Cor

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Per

uQ

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Gua

tem

ala

Vie

tnam

Paq

uist

ãoT

unís

iaC

osta

do

Mar

fimB

olív

iaF

ilipin

asC

olôm

bia

Equ

ador

El S

alva

dor

Hon

dura

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Pan

amá

Mar

roco

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. N. G

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Cos

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Qui

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stão

Tad

jiqui

stão

Nep

alG

uian

aC

ambo

ja Fiji

Laos

But

ão

Reduções de Emissões de CO2e (1º período de obtenção de crédito)

Page 55: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

23/11/06

25.409.869

05.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

35.000.000

40.000.000

45.000.000

50.000.000

55.000.000

60.000.000

65.000.000

70.000.000

75.000.000

80.000.000

85.000.000

90.000.000

95.000.000

100.000.000

t CO2e

Chi

naÍn

dia

Bra

sil

Cor

éia

doM

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tina

Nig

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Chi

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Sul

Mal

ásia

Tai

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Egi

toIn

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Per

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Gua

tem

ala

Paq

uist

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olív

iaE

quad

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l Sal

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rH

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Nic

arág

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áC

uba

Arm

ênia

Mar

roco

sB

angl

ades

hP

. N. G

uiné

Cos

ta R

ica

Isra

elS

ri La

nka

Mol

dávi

aU

rugu

aiR

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Tan

zani

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gand

aM

ongó

liaC

hipr

eQ

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uist

ãoN

epal

Jam

aica

Tad

jiqui

stão

Gui

ana

Cam

boja Fiji

Laos

But

ão

Reduções de Emissões Anuais (CO2e)

Page 56: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Atividades de projeto MDL no Brasil

0

2040

60

80100

120140

160

180200

220

jan

/04

fev/

04

ma

r/0

4a

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4m

ai/0

4ju

n/0

4ju

l/04

ago

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set/0

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4d

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5fe

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5m

ar/

05

abr

/05

ma

i/05

jun

/05

jul/0

5a

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t/05

out

/05

nov

/05

dez

/05

jan

/06

fev/

06

ma

r/0

6a

br/0

6m

ai/0

6ju

n/0

6ju

l/06

ago

/06

set/0

6o

ut/0

6

mês

de

pro

jeto

s

Validação

Registro

Page 57: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Número de projetos

Posição do país em número de projetos

25.409.869

190.277.476

2.839.283.366

3º in the world

3º in the world125702

63

44

22

24

9

6

17

39

N2O

Eficiência Energética

Indústria Energética

Energia Renovável

Manejo e Tratamento de Resíduos

Aterro Sanitário

Indústria Manufatureira

Substituição de Combustíveis

Projetos MDL no Brasil

197

2º no mundo

anual

Total de CO2eq a ser reduzido

inicío do projeto até 31/12/2012

1º período de crédito

CH4

Posição do país em ém total de CO2eq a ser reduzido

anual

1º período de crédito

GasesCO2

Recuperação de Metano

Indústria Química

Setores

Page 58: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

ACM0001 17

ACM0002 18

ACM0004 1

ACM0005 2

ACM0002 / ACM0006 16

ACM0009 2

AM0002 1

AM0003 2

Larga Escala AM0004 2

119 AM0005 2

AM0008 5

AM0011 2

AM0015 29

AM0016 16

AM0021 1

AM0027 1

AM0033 1

AM0034 1

I.A 1

I.C 7

I.D 24

I.B 2

Pequena Escala I.D / III.E 13

77 III.B 2

III.D 16

II.E 8

III.E 3

II.F 1

Sem Metodologia 1

81

62

41

58

23/11/2006

Projetos MDL no Brasil

Metodologias

EOD / EC*

DNV

TUV SUD

SGS

BVQITUV NORD

Page 59: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Projetos na CIMGC Número de projetosRedução anual

de emissão

Redução de emissão no 1º

período de obtenção de

crédito

Número de projetos

Redução anual de emissão

Redução de emissão no 1º

período de obtenção de

crédito

Geração Elétrica 36 2.284.713 17.322.802 26% 10% 10%Cogeração com Biomassa 51 2.486.835 17.503.738 37% 11% 10%Substituição de Combustíveis 8 555.821 4.104.695 6% 3% 2%Disposição e manejo de dejetos 20 1.652.643 16.313.797 14% 7% 10%Indústria Química 1 17.137 119.960 1% 0% 0%Aterros sanitários 20 8.965.007 67.278.510 14% 40% 40%Redução de N2O 1 5.961.165 41.728.155 1% 27% 25%Recuperação de metano 1 241.576 2.415.758 1% 1% 1%Total 138 22.164.897 166.787.415 100% 100% 100%

Projetos em Validação/Aprovação Número de projetosRedução anual

de emissão

Redução de emissão no 1º

período de obtenção de

crédito

Número de projetos

Redução anual de emissão

Redução de emissão no 1º

período de obtenção de

crédito

Geração Elétrica 44 2.502.251 18.949.098 22% 10% 10%Cogeração com Biomassa 62 3.529.831 24.469.980 31% 14% 13%Substituição de Combustíveis 15 1.607.449 11.593.778 8% 6% 6%Disposição e manejo de dejetos 22 1.749.102 17.176.585 11% 7% 9%

Aterros sanitários 24 9.326.060 69.805.881 12% 37% 37%

Redução de N2O 2 6.043.111 42.301.777 1% 24% 22%

Indústria Química 1 17.137 119.960 1% 0% 0%

Recuperação de metano 18 564.228 5.230.968 9% 2% 3%

Eficiência energética 9 70.700 629.449 5% 0% 0%

Total 197 25.409.869 190.277.476 100% 100% 100%

23/11/2006

Page 60: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Capacidade instalada (MW) das atividades de projeto aprovadas na CIMGC

938,5

474,71

290200,2 159 101,32

0100200300400500600700800900

1000

Cog

eraç

ãode

bag

aço

PC

H

Hid

relé

tric

a

Cog

eraç

ãoco

m o

utra

sbi

omas

sas

Eól

ica

Bio

gás

Page 61: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

74o Item da Pauta de Exporatação

Brasileira

Page 62: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Status atual dos projetos (AND brasileira)

• Aprovados 103• Aprovados com ressalvas 12• Em revisão 14• Novos projetos submetidos 9

– Total DNA 138– A ser submetido 59– Total 197

Page 63: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Status atual dos projetos brasileiros (Conselho Executivo)

– Registrados 76– Requerendo Registro 11 – Total 87

– Outros já aprovados (AND) 28

– Ainda em validação/aprovação 82– Total 197

Page 64: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Número de atividades de projeto do MDL no Brasil por estado

SP

MG

MT

RS

PR

GO

SC

RJ

MS

ES

CE

BA

PE

AL

RO

RN

PA

AM

PB

SE

SP - 25%

MT9%

MG - 13%RS8%

PRGO

Page 65: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Número de atividades de projeto do MDL por região

Sudeste46%

Sul21%

Centro-Oeste19%

Nordeste Norte

Page 66: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Número de atividades de projeto do MDL no Brasil por países partes

020406080

100120140160

Uni

late

ral

Rei

noU

nido

Hol

anda

Japã

o

Ale

man

ha

Can

adá

Sué

cia

Fra

nça

Irla

nda

Esp

anha

Sui

ça

Page 67: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

No. de projetos registrados

0102030405060708090

100110120130

Índi

a

Bra

sil

Méx

ico

Chi

na

Chi

le

Mal

ásia

Hon

dura

s

Equ

ador

Cor

éia

do

Arg

entin

a

Filip

inas

Indo

nési

a

Col

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Áfr

ica

do

Pan

amá

Gua

tem

ala

Mar

roco

s

Sri

Lank

a

Mol

dávi

a

Per

u

El S

alva

dor

Cos

ta R

ica

Ban

glad

esh

Nep

al

Nic

arág

ua

Arm

ênia

Tun

ísia

Nig

éria

Paq

uist

ão

Dom

inic

an

Egi

to

Vie

tnam

P. N

. Gui

Isra

el

Bol

ívia

Jam

aica

Cam

boja

Mon

gólia Fiji

But

ão

Page 68: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Emissões a serem reduzidas durante o 1º período de obtenção de créditos dos projetos registrados

China BrasilÍndiaCoréia do SulMéxicoArgentinaChileNigériaMalásiaEgitoIndonésiaPaquistãoTunísiaVietnamNicaráguaP. N. GuinéEquador3GuatemalaCosta RicaMarrocosBangladeshHondurasÁfrica do SulArmêniaPeruDominican Rep. Sri LankaFilipinasPanamáIsraelBolíviaColômbiaJ amaicaMoldáviaNepalCambojaMongóliaFijiButão

China

Brasil122

Índia

Coréia do Sul

(836 milhões de t CO2 eq)

Page 69: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Unidades Emitidas (RCEs)18.141.603 t CO2eq

ÍndiaBrasilCoréia do SulChinaChileMéxicoGuatemalaMalásiaJamaicaHodurasColômbiaNicaráguaEquadorSri Lanka

Índia

Coréia do Sul

China

Brasil2.988.921

Page 70: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Número de projetos com RCEs emitidas (Total: 96)

34

05

101520253035

Índi

a

Bra

sil

Hon

dura

s

Méx

ico

Chi

na

Chi

le

Mal

ásia

Equ

ador

Gua

tem

ala

Jam

aica

Nic

arág

ua

Cor

éia

doS

ul

Col

ômbi

a

Sri

Lank

a

Page 71: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Demanda por RCEs

• A maior parte dos países da Europa Ocidental aumentaram suas emissões acima das metas de Quioto– Exceções: Alemanha e Reino Unido

• A maior parte dos países da Europa Oriental têm metas em Quioto maiores que as emissões atuais (“hot air”)– Exceção: Eslovênia– Difícil politicamente usar “hot air”

• Preferência para projetos de Implementação Conjunta• Emissões podem aumentar até 2012 se medidas adicionais não

são estabelecidas

Page 72: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Diferença entre emissões em 2003 e as Metas de Quioto em 2012 (-1,492.7 milhões t CO2 eq)

-1167282-392160

-160189-100789

-97043-96796

-75353-57310

-30224-29220-22285-18490-16071-12315

-1092-3112517621182125

3475514811093130851637418333204532146622253

3869347694

91699118291

165146184324

2272

Federação Russa

Croácia

República Checa

UcrâniaPolônia

Alemanha

Belarus

Bulgária

Romênia

Reino Unido

Lituânia

Estônia

LuxemburgoHungria

LetôniaEslováquia

Liechtenstein

IslândiaNoruegaEslovêniaNova Zelândia

SuiçaSuécia

Dinamarca

Paises BaixosFinlândiaIrlanda

ÁustriaBélgicaPortugal

Grécia

FrançaItáliaEspanha

CanadáJapão

Page 73: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

Percentagem das Emissões em 2003 em relação às Metas de Quioto

-67,91%-63,73%

-52,14%-44,35%-42,90%-42,66%-41,36%

-38,40%-30,20%

-26,34%-16,73%

-12,97%-12,89%

-8,83%-8,69%

-1,03%3,11%4,02%

6,21%6,49%7,13%7,87%9,36%10,46%12,02%

15,96%17,03%17,23%

19,18%23,67%

28,72%28,76%

37,25%37,78%39,10%

41,65%EspanhaGrécia

PortugalIrlanda

Áustria

CanadáFinlândiaItália

DinamarcaBélgica

Japão

EslovêniaLiechtenstein

França

SuéciaSuiçaPaises

IslândiaNoruega

Nova Zelândia

CroáciaAlemanhaLuxemburgo

HungriaReino UnidoRepública Checa

Eslováquia

Polônia

Federação RussaRomênia

UcrâniaEstônia

BelarusBulgária

Lituânia

Letônia

Page 74: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Gustavo Barbosa Mozzer Ministério da Ciência e Tecnologia 04 a 06/12/2006,

2o. Período de Compromisso

• Metas do Anexo B para os países do Anexo I• Duração do Segundo Período• Diferenciação/Divisão do ônus• Final das Negociações para permitir Ratificação

Perspectivas do MDL

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[email protected]

www.mct.gov.br/clima