Tradição e Inovação – A arte italiana no século XV 

Por Luiza Armanelli  

 

O décimo terceiro capítulo do livro de Gombrich, fala sobre a arte no final do século XV na Itália.

Com o fim da Idade Média, os burgueses eram mais importantes do que os barões,e o xenofobismo dominava o artesanato, uma vez que os artistas não aceitavam o estabelecimento de novos e estranhos artistas no meio, os sindicatos zelavam pelo mercado para seus produtos, e por isso, o estilo internacional foi o último estilo transacional que foi visto, pelo menos até o século XX.A arte se fragmentou em “escolas”, aonde os aprendizes moravam com seus mestres e aprendiam o ofício desde cedo.

Citando alguns exemplos, Leon Battista Alberti se destacou na arquitetura,traduzindo o plano gótico para as formas clássicas.Lorenzo Ghiberti, pintor, foi um grande mestre,que não largou o gótico de todo, mas que usava as inovações de seu século.Paulo Uccelo, ficcionado pela perspectiva, acaba comprometendo a naturalidade da obra, porque não conseguia usar os efeitos de luz e sombra.Andrea Mantegna, pega os ensinamentos de Giotto e ousa: Pesquisa roupas, lugares, movimentos e monumentos.Mantegna segue por onde Masaccio parou, ao contrário de Gozzoli,que fica nostálgico com o gótico.Pierro Della Francesa, assim como Mantegna, possuí traços quase teatrais em suas obras;Quase que um herdeiro da obra de Masaccio, Pierro se preocupava com o tratamento da luz.Pollaiuolo, era claro e simétrico, craque em composições harmoniosas.Sem deixar de falar é claro do incrível Botticelli,que possuía obras com movimentos graciosos e perfeição nos detalhes.O quadro “O nascimento de Vênus”, por exemplo, de 1485, é harmonioso e abre mão levemente da natureza para buscar o delicado.

Era a grande mudança entre o trezentos de Giotto, e o quatrocentos de Brunelleschi. A função da arte medieval era a de aumentar a beleza e as graças da vida,e com a renascença, essa função só fez aumentar.