trabalhos em altura

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5/11/2018 Trabalhos Em Altura - slidepdf.com

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 Josemar Alves

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TRABALHOS EM ALTURA

1. DefiniçãoTrabalhos em altura são aqueles realizados em alturas superiores a dois metros (andaimes, plataformas,escadas).

2. Legislação

Norma Regulamentadora 36

1. Objetivo e Definição1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura,

envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúdedos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

1.2 Considera-se trabalho em altura aquele executado em níveis diferentes e no qual haja risco de quedacapaz de causar lesão ao trabalhador.

1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentese na ausência e omissão dessas com as normas internacionais aplicáveis.

2. Responsabilidades2.1 Cabe ao empregador:

a) garantir a efetiva implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão daPermissão de Trabalho - PT;c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho emaltura;d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura,estudando, planejando e implementando as ações e medidas complementares de segurançaaplicáveis;

e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas decontrole;g) garantir que qualquer trabalho só se inicie depois de adotadas as medidas de proteçãodefinidas nesta Norma;h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição derisco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;

 j) garantir que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, com modoestabelecido pela Análise de Risco.

2.2 Cabe aos trabalhadores:a) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;

b) interromper imediatamente o trabalho, informando ao superior hierárquico, em caso dequalquer situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediatanão seja possível;c) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suasações ou omissões no trabalho.

3. Capacitação e Treinamento3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho

em altura.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em

treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de dezesseis horas, cujo conteúdo programático deve no mínimo incluir:

a)  Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;b) Análise de Risco e condições impeditivas;c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de controle;d) Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;e) Equipamentos de proteção individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,conservação e limitação de uso;

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f) Acidentes típicos em trabalhos em altura;g) Condutas em situações de emergência, incluindo técnicas de resgate e primeirossocorros.

3.3 O empregador deve realizar treinamento bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintessituações:

a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;c) quando do retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;d) mudança de empresa.

3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de dezesseis horas, conformeconteúdo programático previsto no item 3.2.

3.3.2 Nos demais casos previstos neste item a carga horária e o conteúdo programático devem atender asituação que o motivou.

3.4 A capacitação deve ser realizada durante o horário normal de trabalho.3.5 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a

responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.3.6 Ao término da capacitação deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo

  programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação dosinstrutores e assinatura do responsável.3.6.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.3.7 A capacitação será consignada no registro do empregado.

4. Planejamento e Organização4.1 Todo trabalho em altura será planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e

autorizado.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde

foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formalda empresa.

4.1.1.1 O trabalhador em altura deve ser avaliado quanto aos fatores psicossociais e submetido a examemédico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura.

4.1.1.2 A aptidão para trabalho em altura deverá ser consignada no atestado de saúde ocupacional dotrabalhador.4.1.2 Quanto à avaliação do estado de saúde dos trabalhadores para trabalho em altura, cabe a empresa:a) garantir que a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada

situação;b) assegurar que os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de

Controle Médico da Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados.4.1.3 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a

abrangência da autorização de cada trabalhador.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas as seguintes medidas:

a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo deexecução;b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade deexecução do trabalho de outra forma;c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado.

4.3 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, nomínimo, as diretrizes e requisitos da tarefa, as orientações gerenciais, o detalhamento da tarefa, asmedidas de controle dos riscos características à rotina, as condições impeditivas, os equipamentos de proteção coletivos e individuais necessários e as competências e responsabilidades.

4.3.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Riscoe na Permissão de Trabalho.

4.4 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.4.4.1 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco poderá estar contemplada no

respectivo procedimento operacional.

4.4.2 A análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;c) a autorização dos envolvidos;d) o estabelecimento dos pontos de ancoragem;e) as condições meteorológicas adversas;

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f) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos equipamentos de  proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dosfabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;g) o risco de queda de materiais e ferramentas;

h)os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;

i) o atendimento a requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normasregulamentadoras; j) os riscos adicionais;k) as condições impeditivas;l) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma areduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;m) a necessidade de sistema de comunicação.

4.5 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser autorizadas mediante Permissão deTrabalho.

4.5.1 As atividades rotineiras devem ser avaliadas por profissional qualificado em segurança no trabalhoquanto a necessidade de autorização mediante Permissão de Trabalho.

4.6 A permissão de Trabalho deve:

a) ser emitida em três vias, respectivamenteI. disponível no local de trabalho;II. entregue ao responsável pela autorização da permissão;III. arquivada;b) conter os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos e asdisposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;c) conter a relação de todos os envolvidos e suas autorizações;d) ser assinada pelo responsável pela autorização da permissão;e) ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela autorização nas situações em que não ocorra mudanças nascondições estabelecidas ou na equipe de trabalho;f) encerrada após o término da atividade e organizada de forma a permitir suarastreabilidade.

5 Equipamentos de Proteção Individual5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem devem ser 

especificados e selecionados considerando-se o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivofator de segurança, em caso de queda.

5.1.1  Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, osriscos adicionais.

5.2 No recebimento, periodicamente e antes do início dos trabalhos deve ser efetuada a inspeção de todosos EPI destinados à prevenção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos oudeformações.

5.2.1 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos ou deformações devem ser inutilizados para o uso e descartados.

5.2.2 Os cintos de segurança e talabartes quando sofrerem impacto de queda devem ser inutilizados para o

uso e descartados.5.2.3 Registrar o resultado das inspeções iniciais, periódicas e das rotineiras, estas últimas quando os EPI,

acessórios e sistemas de ancoragem forem recusados.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista, dotado de dispositivo trava-queda e ligado a cabo

de segurança.5.3.1 Na impossibilidade técnica de utilização de cabo de segurança, comprovada por Analise de Risco,

aprovada pelo trabalhador qualificado em segurança no trabalho, poderá ser utilizado sistemaalternativo de proteção contra queda de altura.

5.4 O talabarte ou sistema amortecedor deve estar fixado acima do nível da cintura do trabalhador,ajustado de modo a restringir a queda de altura e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize aschances do trabalhador colidir com estrutura inferior.

5.4.1 É obrigatório o uso de amortecedor/atenuador de queda nas seguintes situações:a) na impossibilidade de se utilizar o talabarte fixado acima do nível da cintura do trabalhador, ou

seja, quando o fator de queda for maior que 1; b) quando o comprimento do talabarte for maior que 0,9m.

5.5 Quanto aos pontos de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências:a) ser selecionados e avaliados por profissional legalmente habilitado;b) ter resistência para suportar a carga prevista, mínima de 1500kgf;

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c) serem inspecionados quanto à integridade antes da sua utilização;5.5.1 Os pontos de ancoragem definitivos devem ser identificados quanto a carga máxima aplicável.5.5.2 Devem ser mantidos no estabelecimento a memória de cálculo do projeto dos pontos de ancoragem

definitivos.

6 Emergência e Salvamento6.1 As ações de emergência que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de emergência da

empresa.6.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros socorros a

acidentados.6.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas atividades,

disponibilizando os meios para a sua aplicação.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem possuir aptidão física e

mental compatível com a atividade a desempenhar.

Glossário

Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de controle.

Cinto de segurança tipo paraquedista - Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos emaltura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombrose envolto nas coxas.

Condições impeditivas – situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possamcolocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.

Fator de queda - relação entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento doequipamento que irá detê-lo.

Permissão de Trabalho – PT - documento escrito contendo conjunto de medidas de controle visando odesenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.

Ponto de ancoragem - ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de dispositivos de

segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes.Ponto de ancoragem temporário - aquele que foi avaliado e selecionado para ser utilizado de formatemporária para suportar carga de pessoas durante determinado serviço.

Profissional legalmente habilitado - trabalhador previamente qualificado e com registro no competenteconselho de classe.

Riscos adicionais - todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no trabalho em altura,específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e asaúde no trabalho.

Sistema amortecedor - dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador esistema de segurança durante a contenção da queda.

Suspensão inerte - situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até omomento do socorro.

Talabarte - dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar, posicionar e limitar a movimentação do trabalhador.

Trabalhador qualificado - trabalhador que comprove conclusão de curso específico para sua atividade eminstituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.

Trava-queda - dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações commovimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contraquedas.

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Sugestão de inclusão de anexos:

Acesso por corda

Trabalhos com Escadas

Trabalhos com Andaimes Trabalhos em Torres

Cabos de Segurança

Segundo a lei a culpa está fundamentada na teoria da previsibilidade.Previsibilidade é a possibilidade de se prever um fato. Diz-se haver previsibilidade quando o indivíduo, nascircunstâncias em que se encontrava poderia considerar-se possível a conseqüência de sua ação.Assim sendo, ao trabalhador só será devida a culpa quando o acidente for causado por erro profissional, o quedetermina sua imperícia.

Os erros de omissão e negligência devem ser atribuídos aos que tem o poder da decisão.

O descumprimento das medidas de engenharia trazem consigo danos consideráveis à produção em uma

empresa.

A lei 8213 - Custeios e benefícios - às partir de sua aprovação considera o descumprimento das normas desegurança como contravenção penal.A lei 6514 reza que os profissionais do SESMT deverão aplicar todos os conhecimentos de engenharia demodo a reduzir até eliminar os riscos existentes no local de trabalho, e determinar, quando esgotados todos osmeios conhecidos para a eliminação do risco e este persistir, mesmo que reduzido, a utilização de EPI’s.

3. Fatores de RiscosEm virtude do que diz a Lei, devemos em primeiro lugar utilizar todo conhecimento para eliminar os riscos deacidentes, fazendo uso dos equipamentos de proteção coletiva (EPC). Não sendo possível, lançamos mão doEPI.Por isso não basta darmos somente o cinto de segurança para o funcionário, devemos assegurar que

independente do uso do cinto de segurança ele estará seguro, uma vez que é previsível que o funcionário nãouse o cinto de segurança na execução do serviço.Estabilidade e solidez do localFatores atmosféricosFatores pessoaisA filosofia da prevenção de quedas de altura deve atender a uma seqüência, para os diferentes graus de prevenção de quedas.1) Redução do tempo de exposição ao risco: transferir o que for possível a fim de que o serviço possa ser 

executado no solo, eliminando o risco;2) Impedir a queda: eliminar o risco através da concepção e organização do trabalho na obra (implantação

de guarda-corpo);3) Limitar a queda: deve-se recorrer a proteções que a limitem (redes de proteção);4) Proteção individual: não havendo a possibilidade da adoção das medidas acima deve-se recorrer a

equipamentos de proteção individual - cinto de segurança.Para trabalhos normais esta técnica de proteção deve ficar limitada a tarefas de curta duração

4. Regras GeraisTodo e qualquer trabalho a ser executado pela contratada e/ou prestadora de serviços sobre área produtiva,deve possuir prévia autorização da fabricação.O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e ser feito um isolamento para prevenir acidentescom transeuntes ou pessoas que estejam trabalhando embaixo.

Ex.: Cuidado - Homens trabalhando acima desta área.É obrigatório o uso do cinto de segurança, tipo pára-quedista, para trabalhos em altura superior a 2 metros.O transporte do material para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a utilização decordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaimes,

 plataformas ou qualquer estrutura elevada, para evitar acidentes com pessoas que estejam trabalhando outransitando sob as mesmas.As Ferramentas não podem ser transportadas em bolsos; utilizar sacolas especiais ou cintos apropriados.Todo trabalho em altura deverá ser previamente autorizado pelo SESMT da empresa contratante.Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que possuírem a "Autorização para Trabalho emAlturas". Que será emitida com a apresentação de atestado médico capacitando-o para tal. Exames esses

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que devem conter pressão arterial e teste de equilíbrio. Estão impedidas de trabalhar em alturas pessoascom histórico de hipertensão ou epilepsia. (Anexo 1 )

5. Recomendações para Trabalhos em Altura.

Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço. Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender imediatamente o serviço.  Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas estuques); instalar uma pranchamóvel. Usar cinto de segurança ancorado em local adequado.  Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado. É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado (cordasou cestas especiais), caso não seja possível, a área destinada para jogar o material deve ser cercada,sinalizada e com a devida autorização do SESMT da empresa Contratante. Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e ferramentas. Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusivamente por eletricistasautorizados.

Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calçá-la. Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar.  Não Improvisar.

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AndaimesConstruçãoDesmontagemUtilizaçãoEPI’s para trabalhadores em andaimes

1. Andaimes - montagem.Estabilizar e sinalizar o local de trabalho;Avisar ao pessoal do risco existente;Em caso de mezanino colocar guardas de proteção.

Montagem de andaimes.O trabalho de montagem de andaimes possui características peculiares, pois em geral, os pontos deancoragem são o próprio andaime, o que requer uma especial atenção a cada movimento pois o trabalhador só deverá se conectar a pontos que já estejam corretamente posicionados e travados.Anterior a montagem devemos nos informar sobre a característica do andaime, e a forma correta para amontagem do mesmo. A área deverá ser isolada a fim de evitarmos a que da de materiais e o içamento das peças deverá ser feito com auxilio de equipamentos especiais para este fim. A utilização dos Epi’s

necessários são imprescindíveis conforme demonstrado na figura abaixo.

Obs: O uso de cinto de segurança, talabartes duplos econectores de grande abertura satisfazem perfeitamente atodos os requisitos de segurança.

A movimentação do Talabarte.

Em todas as situações de trabalho em altura, onde nãoexistam sistemas de proteção coletiva instalado, otrabalhador deverá portar e utilizar um sistema de  proteção contra quedas individual, isto de maneiraconstante durante todo o seu deslocamento pelasestruturas ou escadas tipo marinheiro.

Uma maneira de cumprir este requisito de maneirasegura e eficiente, é a utilização de "Talabartes de

Progressão Duplos", estes são utilizados conectando-se alternadamente cada uma das duas extremidades dotalabarte, de maneira que o trabalhador tenha sempre um dos dois conectores de grande abertura, conectadoa estrutura, protegendo-o contra qualquer possibilidade de queda.Este sistema deverá ter um absorvedor de energia, instalado entre os talabartes e o corpo do trabalhador,afim de minimizar o impacto causados a este último, em um caso de queda. É importante que os talabartessejam sempre conectados a pontos acima da cabeça do trabalhador.

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2. Andaimes - utilização - regras geraisEfetuar isolamento físico da área em torno do andaime, a fim de evitar circulação de pessoas e/ou veículos.Andaimes do tipo tubular devem ser usados preferencialmente e deverão ser montados por pessoal treinado.

Andaimes de madeira ou andaimessuspensos, somente serão permitidos, mediante a autorizaçãoda supervisão do serviço e daSegurança do Trabalho.Andaimes sobre rodas, só poderãoser usados em áreas com o piso plano concretado ou asfaltado, com possibilidade de livre deslocamentoe não poderão exceder a altura de 5metros. As rodas devem ter nomínimo 15 cm de diâmetro e estar travadas todo o tempo em que o

andaime não estiver sendodeslocado.Os andaimes com rodas não  poderão ser movimentados emhipótese alguma com pessoas ouferramentas sobre a plataforma.Estes andaimes não devem ser utilizados como ancoragem paralevantamento de equipamentos.Os andaimes não devem ser modificados de modo que tenham suas resistências prejudicadas. Não será permitido usar andaimes de tiposdiferentes.Os pranchões dos andaimes (plataforma) deverão ter espessura mínima de 1 polegada (3,5 cm.) largura de

30 cm. Devem ser de madeira de primeira qualidade e sem defeitos, ocupar todo o espaço da plataforma.Esses pranchões devem ser travados por meio de batentes, colocados na face inferior.Os pranchões de madeira utilizados não poderão ser pintados.Todas as plataformas deverão ter seus lados expostos protegidos por guarda corpo.Os Andaimes devem estar apoiados sobre pisos firmes e rígidos. Os desníveis do terreno deverão ser compensados pela utilização de parafusos ajustadores e nunca por calços improvisados.Em pisos não rígidos, deverão ser usados pranchões sob a base do andaime a ser nivelado.Todos os andaimes e suas partes integrantes devem ser inspecionados antes de cada utilização.Especial atenção deve ser dada aos pontos de solda e encaixe. Peças danificadas devem ser substituídas deimediato.A subida em andaimes deve ser feita por escada externa ou degraus de tubo do próprio andaime.Os andaimes deverão ser amarrados com cabos e/ou cordas a cada 3 metros de altura, a partir do segundolance.

Os andaimes deverão ser contraventados (barra diagonal) a cada 3 metros a partir do solo. Não devem ser jogadas ferramentas ou peças para a plataforma do andaime ou vice-versa.Quando usar ferramentas elétricas ou pneumáticas, amarrar os cabos ou mangueiras no próprio andaime.Os andaimes devem ser galvanizados ou pintados de amarelo.Os andaimes e as pessoas que nele subirem não poderão ficar a uma distância inferior a 2 (dois) metros deuma linha elétrica de alta ou baixa tensão energizada, (isolada ou não).As pessoas que nele subirem deverão utilizar cinto de segurança, cabo guia e/ou trava-quedas. Não acumular excesso de carga ou pessoas em um mesmo ponto;Comprovar que a plataforma esteja em boas condições; Nunca remover tábuas ou outras partes do andaime; Não depositar violentamente objetos pesados sobre o andaime pois poderão danificar-se ou desequilibrar-se; Não salte;

 Não corra; Não lançar nenhuma espécie de materiais de cima do andaime;Manter o andaime sempre em perfeita organização e limpeza.

3. Andaimes - desmontagem;

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Ordem inversa a montagem; Nunca deixar cair no vazio as peças que forem desmontadas;Retirar as travessas, tubos e demais elementos principais utilizando de amarrações;O material desmontado deve ser disposto para seu translado ou armazenamento.

4. Andaimes - EPI'’s.Capacete de segurançaBotina com biqueira de açoTrava quedasCinto de segurançaPorta-ferramentasEPI’s - recomendações.Prévio uso:- deformações- evidências de golpes- desgastes- qualquer outro tipo de deterioração

- costuras em perfeito estado- bom funcionamento de dispositivos de ajustesDepois do uso:- guarde o equipamento evitando que entre em contato com líquidos, fontes de calor, umidades, etc.

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Escadas Portáteis

1. Inspeção

As escadas devem ser inspecionadas:- antes de serem usadas- trimestralmente de acordo com a lista de verificação própria Nunca devem ser usadas de madeira pintadaAs escadas não devem apresentar farpas ou saliênciasEscadas de madeira devem receber tratamento do fabricante antes de entrar em uso.Quando em uso na obra, devem ser tratadas com óleo de linhaça ou outro preservativo.

2. Escadas de encosto:

 Não devem ter mais de 7 metros (escadas de extensão não devem ter mais de 12 metros) o espaçamento entre osdegraus deve ser uniforme e não exceder 30 centímetros a distância entre os montantes na base não deve ser menor do que 35 centímetros (escada até 3 metros de comprimento). Para escadas maiores aumentar a distânciaem 2 centímetros para cada metro adicional. Exceções são feitas a escadas confeccionadas por fabricantes

autorizados.

3. Escadas de abrir

 Não devem ter mais de 6 metros de extensão;A distância na base entre as duas peças deve ser de no mínimo 15 centímetros para cada 30 centímetros dealtura da escada;A distância mínima entre os montantes deve ser de 30 centímetros aumentando esta distância;Progressivamente em direção à base de 5 centímetros para cada 30 centímetros de altura;Devem ser rígidas, estáveis e providas de dispositivos que as mantenham com abertura constante;Todas as escadas portáteis de encosto devem ter sapata antiderrapante.

4. Uso

Para subir uma escada deve haver uma pessoa segurando a base desta até que o usuário amarre o terceiro degrau(a contar de cima para baixo) em um suporte fixo e prenda seu cinto de segurança. Sempre se deve subir edescer uma escada de frente para ela.

5. Recomendações

Utilização de escadas.Use somente escadas em boas condições e tamanho adequado;Coloque a escada em ângulo correto, com a base a ¼ do comprimento da escada, utilize os degraus para facilitar a contagem; Nunca coloque uma escada em frente a abertura de um porta, ao menos que seja bem sinalizada ou tenhaalguém vigiando;Uma escada deve estar bem apoiada sendo segura na base ou amarrada no ponto de apoio;

 Não coloque a escada por sobre qualquer equipamento ou máquina;Suba ou desça de frente para as escadas, não suba além dos dois últimos degraus;Materiais não podem ser transportados ao subir ou descer da escada, use equipamento apropriado para elevar oudescer materiais; Nunca apoiá-las sobre caixas, tapumes, escoras; Não colocá-las sobre condutores elétricos ou diante de uma porta sem sinalizá-la;Deve-se subir com o rosto voltado para a escada e nunca de costas;Deve-se segurar firmemente nos degraus;Utilize-se de uma bolsa ou mochila para transportar objetos, ferramentas, materiais, etc., pois isto lhe possibilitará as mãos livres; Não utilize escadas de abrir como escadas de apoio;Utilize somente escadas de abrir se estas possuírem antiderrapantes e tirantes;Deve-se guardá-las em local coberto, em posição horizontal e sem pesos em cima, que possam deformá-la;Armazená-la em ambiente com proteção contra intempéries;

Aberturas em Pisos, Paredes e Bordas de Telhados

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1. GeneralidadesUma proteção da região ao redor das áreas de risco listadas neste procedimento que seja inadequada ouincompleta possui um alto potencial de risco. A proteção é necessária para prevenir que pessoas oumateriais caiam através de aberturas em pisos ou paredes e de bordas de pisos e telhados.

2. Estruturas de proteção:Quando for necessário que pessoas trabalhem ou passem sob aberturas em pisos, paredes ou bordas de pisos e telhados, deve-se considerar a instalação de uma tela, pranchões ou barreira equivalente entre ocorrimão e o rodapé da proteção. Esta medida visa evitar a queda de material.

3. Planejamento para proteção da áreaO plano para proteção da área deve ser feito antes do início do trabalho que necessite de abertura. Todas asaberturas ou bordas que possam expor pessoas ou materiais a um risco de queda devem ser adequadamente barricadas ou protegidas. O funcionário que criar este risco de exposição deve providenciar a respectiva proteção. Qualquer funcionário que remova a proteção da abertura ou borda também é responsável peladisposição, armazenagem ou reinstalação da proteção adequadamente.A qualquer momento que seja necessário que funcionários trabalhem num raio de 1,5 metros à partir de

uma abertura ou borda não protegidas, devem estar protegidos contra quedas (através do uso deequipamentos tais como cinto de segurança). A área abaixo desta atividade deve ser barricada e sinalizada.

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Aberturas no piso

1. Corrimão e Guarda-corpoAberturas no piso devem ser protegidas através de um dos sistemas de corrimão e Guarda-Corpo a seguir:

um sistema de corrimão e Guarda-Corpo rígido de madeira, cantoneira ou tubulação, capaz de suportar umacarga de 90kg em qualquer direção e suportado por postes à 2,5metros um do outro com um rodapé de 10centímetros. A altura do corrimão deve ser de aproximadamente 1 metro. (o uso de andaime tubular é bastante econômico para este tipo de proteção)um sistema de corrimão e Guarda-Corpo de cabo de aço de no mínimo 1,3 centímetros, capaz de suportar uma carga de 90kg aplicada em qualquer direção com uma deflexão mínima (máxima de 8 centímetros emqualquer direção) e com rodapés de 10 centímetros.A proteção de área que possa vir a ser usada em um sistema de prevenção contra quedas (ex.: como pontode ancoragem para cintos de segurança ou cabos guia) deve ser capaz de suportar um peso morto de nomínimo 2450 kg. Qualquer prevenção contra quedas, incluindo o ponto de ancoragem, deve ser capaz deatender os requisitos de peso.Cabos de aço não devem ser suspensos, ou fixados a suportes de metal com o uso de porcas ou arruelassoldadas à estrutura suportante. Quando o cabo estiver amarrado e enrolado ao redor de membros verticais

da estrutura, deve ser dada no mínimo uma volta completa. Deve também ser usado o número correto deCLIPES (baseado no diâmetro da corda). Uma volta completa não é somente enlação uma coluna e juntar as duas pontas, o cabo deve encostar em todas as faces da coluna. Adicionalmente, deve ser usada uma proteção quando o cabo tenha que ser encurvado ao redor de bordas cortantes.A altura adequada e a deflexão mínima devem ser mantidas em todos os pontos do cabo. Fivelas podemajudar no cumprimento deste requisito.

2. Coberturas para buracosUma cobertura para buraco de acordo com uma das especificações a seguir é aceitável:

se uma das dimensões da abertura for de 45,5 centímetros ou menos, devem ser usados pranchões de no mínimo 2 centímetros de espessura. se as duas dimensões da abertura excedem 45,5 centímetros devem ser usadas duas acamadasde pranchões de 2 centímetros ou material de no mínimo 5 centímetros de espessura em cima de grandes aberturas no piso, devem ser construídas coberturas com a mesmaespecificação de carga de plataformas de andaime. todas as coberturas devem ser marcadas claramente com sinalização:

"PERIGO-COBERTURA DE BURADO - NÃO REMOVA".

 Não deve ser armazenado nenhum material ou equipamento em coberturas de buracos.

3. BarricadasÉ aceitável uma barricada de sinalização temporária distante, no mínimo 1,5 metros borda do buraco.

4. Corrimão e guarda-corpoAberturas para escadas no piso ou plataformas devem ser protegidas por corrimão e guarda-corpo padrão

com rodapés padrão em todos os lados expostos, exceto na entrada para a abertura. A entrada pelo corrimãodeve ser um portão ou deve ser afastada de modo que uma pessoa não possa atingir diretamente a aberturaao entrar na área.

5. Aberturas na paredeSe a parte de baixo de uma abertura de parede de um metro da superfície de trabalho, a abertura deve ser  protegida de acordo com o especificado no item B.

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6. Telhados e bordas de pisos elevadosA proteção deve ser de acordo com uma das especificações a seguir:• deve ser instalada uma proteção de área;•  pode ser instalada uma barricada de sinalização temporária a no mínimo 1,5 metros da borda

do telhado ou piso.

Trabalhos em telhados

O Ministério do Trabalho exige que nos telhados sejam instaladas linhas de segurança, para seguramovimentação do trabalhador (NR 18.18). Neste item, trataremos somente da forma de movimentação em toda a área do telhado, não considerando anecessária proteção contra quebra de telhas.Geralmente, a linha de segurança é constituída de trilho de aço I (4”x2 5/8”), instalado na cumeeira.Para telhados com largura (L) de até 10 m, usa-se o trava-queda retrátil.Para telhados com largura superior a 20 m, não é utilizado trava-queda retrátil, devido ao peso do aparelho e adificuldade de locomoção do trabalhador.

1. Riscoso Quedas com conseqüências graves (quase sempre quebra de membros, etc.);o Atingir pessoas que trafegam embaixo ou próximo ao local de trabalho;o Escorregar em cima do telhado;o Prender mãos.

2. EPI’s necessárioso Capaceteo Óculos de segurançao Luvaso Cinto de segurança

3. GeneralidadesOs equipamentos básicos necessários são:o Escadas;o Tábuas com frisos de madeira (anti-derrapante) com espessura igual ou maior que 2”, e sem

 presença de nós, para circulação transversal;o Caso não tenha onde prender o cinto de segurança, instalar o que chamamos de “linha da vida”, o

que significa fixar firmemente um cabo de aço ou corda (diâmetro mínimo ¾”) de uma extremidade dotelhado à outra o qual tem a finalidade de servir de fixação do cinto;

o É proibido trabalho em telhados úmido ou molhados;o  Nunca concentrar cargas em pontos do telhados, sempre distribuí-lo.

4. Procedimentos• isolar o local abaixo e próximo do telhado;• usar os EPI’s necessários;• estar atento para não prender (ou prensar) as mãos;• sempre subir no telhado através de uma escada;• a todo instante em que estiver em cima do telhado, sempre fixar o seu cinto de segurança,

mesmo que esteja em movimento (use “LINHA DA VIDA” descrito acima);• amarrar as tábuas longitudinais ou transversais, para evitar seu escorregamento;• nunca ande em cima da telha (seja qual for o tipo), sempre transite em cima da tábua.

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5. Andaimes suspensosSobre o aspecto técnico, o trava-queda retrátil, usado com ancoragem dorsal, é indiscutivelmente o maisindicado para trabalho em andaimes suspensos, visto que, oferece ao trabalhador total mobilidade paraexecução do serviço. Na prática, por motivos puramente comerciais, usa-se o trava-quedas para cabo de açoou corda vertical fixos e tenta-se aumentar um pouco a mobilidade do trabalhador usando-se um talabarte decomprimento maior que o indicado pelo fabricante. Tal procedimento é totalmente errado e pode provocar acidentes graves, pelo fato de que o trava-queda poderá ser submetido a cargas dinâmicas superiores aosvalores projetados e testados.

6. ManutençãoDiariamente, antes do uso do trava-queda, verificar :a) O perfeito estado do cabo retrátil. b) Imediato travamento do cabo, apo s ser puxado com força para fora.c) Retorno integral do cabo retrátil, após deixar de ser puxado.

 Anualmente ou após ter sido utilizado para deter massa superior a 40 kg, o trava-queda retrátil deve ser 

inspecionado pelo fabricante ou representante. Importante: para durabilidade da mola retrátil, jamais deixar o cabo retrair em alta velocidade.

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EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL

Dispositivo trava-quedaa) Dispositivo trava-queda de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com

movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contraquedas.

Cinturão

a) Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura; b) Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em

altura.

Medidas de proteção contra quedas de altura.É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção demateriais.As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente.É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de trabalhadores e projeção de

materiais a partir do início dos serviços.Os tapumes deverão ser construídos de material resistente a projeção mecânica e queda de materiais, deverátambém promover a segurança de toda população flutuante do local.Os materiais de trabalho deverão estar presos a suportes, evitando a queda dos mesmos.

Cintos de Segurança.Em atividades com risco de queda e altura superior a 2 m, deve ser usado cinto pára-quedista, com ligaçãofrontal (fig.1) ou dorsal (fig.2). 

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Em atividades sem risco de queda, com o objetivo de, simplesmente, limitar amovimentação do trabalhador a um corredor de largura “L”, é permitido usar o talabarteligado à linha da cintura.

Modos e pontos de ancoragem.1. Parafuso olhal: em paredes de alvenaria, utiliza-se o parafuso olhal passante, de açoforjado, galvanizado a fogo, tipo prisioneiro (fig.4).Importante: deve ser feita a verificação estrutural civil, garantindo a resistência de1500 kgf, nos pontos de ancoragem.

2. Placa olhal: em paredes de concreto, utiliza-se a placa olhal de inox, com 2 chumbadores de 3/8” dediâmetro. Em superfícies metálicas, a placa olhal pode ser soldada ou fixada por parafusos.

Acesso aos pontos de ancoragem.

Para instalação temporária de linha de segurança vertical ao Parafuso olhal PO-1 ou Placa olhal, situados amenos de 10 metros do solo, usa-se a vara telescópica conectada a um gancho.Para instalação temporária de linha de segurança vertical em vigas com dimensões circunscritas em um círculocom diâmetro de até 15 cm, usa-se a vara telescópica conectada a um gancho.

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 Vara Telescópica

Permite acessar pontos de ancoragem situados a menos de 10 metros do solo. Deve ser de fácil regulageme possuir ajuste do comprimento (de 2,5 a 7,5 m). 

Conexão da vara telescópica aos ganchos, por simples rotação de 90º.

 

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Conexão do gancho à barra de ancoragem, por meio de pressão e rotaçãode 90º.

Conexão do gancho G-1 ao ponto de ancoragem e acionamentoda trava de segurança por meio de fio de nylon.Para retirar a vara telescópica basta rotação inversa de 90º.

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APLICAÇÕES

 1. Segura movimentação em escadas móveis, para limpeza, manutenção de luminárias, exaustores eequipamentos industriais.2. Segura movimentação em andaimes tubulares.3. Segura movimentação em escadas de marinheiro.

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Dispositivo Trava Quedas. Funcionamento: Não necessita das mãos para funcionar. O colaborador pode movimentar-se no plano horizontal, assim comosubir e descer escadas, rampas e pilhas de materiais, sem risco de queda. O cabo retrátil não deve ficar frouxo(ação de uma mola de retorno). Havendo movimento brusco, tropeço, desequilíbrio do colaborador ou quebrade telha, o equipamento trava-se imediatamente e evita a queda da pessoa. Pode ser usado fixo num pontoacima do local de trabalho ou deslocando-se na horizontal por um trole. O equipamento deve ser testado eaprovado pelo Ministério do Trabalho. Deve ser usado com cinto pára-quedista, ancoragem dorsal ou frontal.

Fixação do trava-quedas:Deve ser fixado sempre acima do trabalhador em local que resista a, no mínimo, 1500 kg. O deslocamentohorizontal do trabalhador, em relação ao prumo do aparelho (L), não deve ser superior a um terço da distânciaentre a argola dorsal do cinto e o solo (H).

Deslocamento vertical do trava-quedas:

Para otimizar o uso de qualquer trava-queda, seu ponto de fixação pode ser alterado usando-se correntes deaço com elos de, no mínimo, 6mm de diâmetro.

Deslocamento horizontal do trava-quedas; Os trava-quedas retráteis podem ser montados em troles, para fácil movimentação.Em áreas internas ou externas pode-se utilizar o trava-quedas conectado a um trole e trilho.Em telhados, usa-se o trava-quedas conectado ao trole e trilho.Em áreas externas de carga, usa-se o trava-quedas conectado ao trole e cabo de aço.

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Regras Gerais

1. Todo e qualquer trabalho a ser executado sobre área produtiva, deve possuir prévia autorização daGerência de Fábrica.

2. O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e ser feito um isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam trabalhando embaixo. Ex.: Cuidado - Homenstrabalhando acima desta área.3. É obrigatório o uso do cinto de segurança, tipo pára-quedista, para trabalhos em altura superior a 2metros.4. O transporte do material para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com autilização de cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.5. Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobreandaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, para evitar acidentes com pessoas que estejamtrabalhando ou transitando sob as mesmas.6. As ferramentas não podem ser transportadas em bolsos; utilizar sacolas especiais ou cintosapropriados.7. Todo trabalho em altura deverá ser previamente autorizado pela Segurança do Trabalho da empresa.

8. Somente poderão trabalhar em altura os colaboradoes que possuírem a "Autorização para Trabalhoem Altura", que será emitida com a apresentação de atestado médico capacitando-o para tal. Examesesses que devem conter pressão arterial e teste de equilíbrio. Estão impedidas de trabalhar em alturas pessoas com histórico de hipertensão ou epilepsia. (Anexo 1).

ANEXO 1

(fornecer junto da autorização para trabalhos em altura)

RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHO EM ALTURA

Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço.Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender imediatamente o serviço. Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas estuques); instalar uma pranchamóvel.Usar cinto de segurança ancorado em local adequado. Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado.É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado (cordas oucestas especiais), caso não seja possível, a área destinada para jogar o material deve ser cercada,sinalizada e com a devida autorização do SESMT da empresa Contratante.Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e ferramentas.Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusivamente por eletricistasautorizados.Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calçá-la.Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar. Não Improvisar.

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ANEXO 1

Permissão de Entrada e Trabalho – PET

Permissão de Entrada e Trabalho em Espaço Confinado

Nome da empresa:

Local do espaço confinado: Espaço confinado n.º:

Data e horário da emissão: Data e horário do término:

 Trabalho a ser realizado:

 Trabalhadores autorizados:

Vigia: Equipe de resgate:

Supervisor de Entrada:

Procedimentos que devem ser completados antes da entrada

1. Isolamento2. Teste inicial da atmosfera: horário___________ Oxigênio % O2

Inflamáveis % LIEGases/vapores tóxicos ppmPoeiras/fumos/névoas tóxicas mg/m3

Nome legível / assinatura do Supervisor dos testes:3. Bloqueios, travamento e etiquetagem N/A S N4. Purga e/ou lavagem N/A S N5. Ventilação/exaustão - tipo, equipamento e tempo N/A S N6. Teste após ventilação e isolamento: horário ________________ 

Oxigênio % O2 > 19,5% ou <23,0 %Inflamáveis %LIE < 10%Gases/vapores tóxicos ppmPoeiras/fumos/névoas tóxicas mg/m3

Nome legível / assinatura do Supervisor dos testes:7. Iluminação geral N/A S N8. Procedimentos de comunicação: N/A S N9. Procedimentos de resgate:

N/A S N10. Procedimentos e proteção de movimentação vertical:) N/A S N11. Treinamento de todos os trabalhadores? É atual? N/A S N12. Equipamentos:Equipamento de monitoramento contínuo de gases aprovados e certificados porum Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho emáreas potencialmente explosivas de leitura direta com alarmes em condições:

S N

Lanternas N/A S NRoupa de proteção N/A S NExtintores de incêndio N/A S NCapacetes, botas, luvas N/A S NEquipamentos de proteção respiratória/autônomo ou sistema de armandado com cilindro de escape N/A S NCinturão de segurança e linhas de vida para os trabalhadoresautorizados N/A S N

Cinturão de segurança e linhas de vida para a equipe de resgate N/A S NEscada N/A S N

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Equipamentos de movimentação vertical/suportes externos N/A S NEquipamentos de comunicação eletrônica aprovados e certificados porum Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO paratrabalho em áreas potencialmente explosivas:

 _____________________________________ 

N/A S N

Equipamento de proteção respiratória autônomo ou sistema de armandado com cilindro de escape para a equipe de resgate _________________________________ 

S N

Equipamentos elétricos e eletrônicos aprovados e certificadospor um Organismo de Certificação Credenciado (OCC) peloINMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas _______________________ 

N/A S N

Legenda: N/A – “não se aplica”; N – “não”; S – “sim”.

Procedimentos que devem ser completados durante o desenvolvimentodos trabalhosPermissão de trabalhos a quente N/A S N Trabalhos em alturas N/A S NProcedimentos de Emergência e Resgate Telefones e contatos:Ambulância:_____________________ Bombeiros:_______________________ Segurança:_______________________ 

Obs.:•  A entrada não pode ser permitida se algum campo não for preenchido oucontiver a marca na coluna “não”.•  A falta de monitoramento contínuo da atmosfera no interior do espaçoconfinado, alarme, ordem do Vigia ou qualquer situação de risco à segurança dos

trabalhadores, implica no abandono imediato da área• Qualquer saída de toda equipe por qualquer motivo implica a emissão denova permissão de entrada. Esta permissão de entrada deverá ficar exposta nolocal de trabalho até o seu término. Após o trabalho, esta permissão deverá ser arquivada.

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