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Escola Secundária Aurélia de Sousa 2009/ 2010 Disciplina de História Trabalho realizado por: Catarina Ferraz, nº 8 Filipa Barros, nº 10 Maria Brito, nº 21 9º A Tema: A Revolta de 31 de Janeiro de 1891

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Escola Secundária Aurélia de Sousa

2009/2010Disciplina de História

Trabalho realizado por:

Catarina Ferraz, nº 8

Filipa Barros, nº 10

Maria Brito, nº 21

9º A

Tema: A Revolta de 31 de Janeiro de 1891

A Revolta de 31 de Janeiro de 1891

“ Poucas vezes uma tentativa falhada alcança uma repercussão tão espectacular como a revolta que eclodiu no Porto na madrugada de 31 de Janeiro de 1891.” José Hermano Saraiva

I magem da Revolta de 31 de Janeiro de 1891

A revolta de 31 de Janeiro de 1891 foi o primeiro movimento revolucionário que teve por objectivo a implantação do regime republicano em Portugal, e que teve lugar no Porto, na altura em que governava em Portugal o Rei D. Carlos I .

Rei D. Carlos I

Cidade do Porto em 1891

Origens da revolta As origens do movimento são

obscuras, ligam-se por um lado à acção de ideólogos como Alves de Veiga (o chefe civil do movimento), Sampaio Bruno, João Chagas e por outro lado um movimento do exército que pretendia evitar que os lugares de alferes fossem inteiramente preenchidos por jovens saídos da escola do exército, o que lhes retirava as possibilidades de promoção.

No dia 31 de Janeiro de 1891, registou-se na cidade do Porto, um levantamento militar contra as cedências do Governo (e da coroa) ao Ultimato Britânico de 1890 face ao Mapa cor-de-rosa (que permitiria ligar Angola a Moçambique, as duas colónias portuguesas em África, por terra) apresentado na Conferência de Berlim.

Causas da revolta

Mapa cor-de-rosa

Acontecimentos da revolta

Na madrugada do dia 31 de Janeiro, à hora marcada, os soldados e sargentos das unidades comprometidas reuniram-se no Campo de Santo Ovídio (actual Praça da República), onde se encontraram com o Regimento da I nfantaria e dali marcharam para a Praça Nova.

Campo de Santo Ovidio

Acontecimentos da revolta

Antes de chegarem à Praça Nova junta-se ao grupo o alferes Malheiro da Costa, perto da Cadeia da Relação, o Regimento de I nfantaria 10, liderado pelo Tenente Coelho e uma Companhia da Guarda Fiscal.

Cadeia da Relação

Acontecimentos da revolta

Embora revoltado, o Regimento interno 18 f ica retido pelo coronel Meneses de Lencastre, mostrando assim a sua neutralidade para com a revolta. Os revoltosos descem a Rua do Almada até à Praça D.Pedro (actual Praça da Liberdade).

Antigo edif ício da Câmara M. do Porto

Acontecimentos da revolta

Em frente ao antigo edif ício da Câmara Municipal ouviram Alves da Veiga proclamar o novo Governo Provisório da República A multidão decide subir a Rua de Santo António, em direcção à Praça da Batalha, com o intuito de tomar a Estação de Correios e Telégrafos.

Revoltosos em frente ao antigo edif ício da Câmara Municipal

O cortejo foi interrompido por uma forte carga de artilharia e fuzilaria da Guarda Municipal, posicionada na escadaria da I greja de Santo I ldefonso, no topo da rua, vitimando militares revoltosos e simpatizantes civis. Terão sido mortos 12 revolucionários e 40 f icaram feridos.

Consequências da revolta

I greja de Santo I ldefonso

Consequências da revolta

Os revoltosos foram julgados pelo Conselho de Guerra, a bordo de navios de guerra, ao largo de Leixões. Para além de civis, foram julgados 505 militares e mais de 200 pessoas foram condenadas a penas entre 18 meses e 15 anos de prisão.

Largo de Leixões

Conclusão da revolta

Em memória da revolta, logo que a República foi implantada em Portugal, a rua de Santo António foi rebaptizada para rua 31 de Janeiro.

Rua 31 de Janeiro

Conclusão da revolta As notícias da revolta do Porto

emocionaram o país que se mostrou solidário com a cidade. Os republicanos mostravam-se reservados quanto ao movimento, pois ele assustara a classe média. Vivia-se no Porto um clima de mal-estar geral.

Cidade do Porto em 1891

Bibliograf ia

• Saraiva, José Hermano – “ A 1ª República – Do 5 de Outubro à Crise Partidária”. In História de Portugal. Volume 8, páginas: 23-25.

• - http://www.centenario_da_republica.pt

• http://pt.wikipedia.org

Fim