anemia%20 reduzida%20[modo%20de%20compatibilidade]
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FARMACOLOGIA DOS DISTÚRBIOS HEMÁTICOS
Disciplina de Farmacologia
sangue
- OFERTA DE NUTRIENTES
- RETIRADA DOS METABÓLITOS
- TRANSFERÊNCIA TÉRMICA
IMPORTÂNCIA:
- TRANSFERÊNCIA TÉRMICA
UMA DAS FUNÇÕES MAIS IMPORTANTE DO SANGUE
É O TRANSPORTE DOS GASES (O2 E CO2)
Abordagem geral para o tratamento das desordens hemáticas
Principais Causas de Desordens Principais Causas de Desordens HemáticasHemáticas
I.I. AnemiasAnemiasII.II. POLICITEMIA VERAPOLICITEMIA VERAII.II. POLICITEMIA VERAPOLICITEMIA VERAIII.III. HEMOCROMATOSEHEMOCROMATOSEIV.IV. METAHEMOHLOBINEMIAMETAHEMOHLOBINEMIA
A anemia = marcante redução:
� do grego (anhaîma):
an + haîma
( falta) (sangue)
A anemia = marcante redução:
1. da massa total de eritrócitos
1.1 – em número
1.2 - redução do hematócrito
1. da quantidade de Hgb
tomamos c/ base para caracterizar um quadro de anemia
Taxa de hemoglobina < 12g/dLTaxa de hemoglobina < 12g/dL
Hematócrito < 37
atenção
O HTC como dado isolado nem sempre expressa um resultado confiável
normal Hemorragia Anemia crônica
Hiper hidratação desidratação
Volemianormal
HTC normal
anemia anemia
Redução do número de hemácias ou hemoglobina
Diminui HTCDiminui transporte
De oxigênioDiminui PA
Diminui viscosidade
acidose
hipóxia
Diminui RVP
Ativa simpático
taquicardia
Compensações Fisiológicas
Metabolismo anaeróbico
Forma 2-3 difosfoglicerato que diminui afinidade da HGB pelo O2
Aumenta atividade Redistribui o sangue pelos diferentes
Aumenta atividade simpática
Aumento do débito cardíaco
Redistribui o sangue pelos diferentes tecidos
• Aumento atividade cardíaca
• Diminuição da RVP
• Diminuição da viscosidade
ANEMIASANEMIAS1. PERDAS: HEMORRAGIA AGUDA OU CRÔNICA
2. AUMENTO DA DESTRUIÇÃO2.1 – DEFEITOS EXTRAGLOBULARES
- ANTICORPOS - INFECÇÕES – SEQUESTRO ESPLÊNICO- AGENTES FÍSICOS – DROGAS – HEMÓLISE MECÂNCIA
2.2 – DEFEITOS INTRAGLOBULARES- ESFEROCITOSE - HEMOGLOBINOPATIAS
3. PRODUÇÃO INADEQUADA
3.1 – FALTA SUBST. ESSECIAIS: FERRO – ÁC. FÓLICO, VITAM. B12
3.2 – FALTA CÉLS. PRECURSORAS: A ANEMIA APLÁSTICA
3.3 – INFILTRAÇÕES: LESÕES MEDULARES
4. CAUSAS ENDÓCRINAS.: HIPOTIREOIDISMO – INS. SUPRARRENAL
5. DOENÇAS CRÔNICAS: INFECCIOSAS – CIRROSE – INFECÇÕES - NEOPLASIAS
ANEMIA NORMOCÍTICA NORMOCRÔMICA
CONTAGEM DE RETICULÓCITOS
AUMENTADO
PÓS HEMORRAGIA
DIMINUIDO OU NORMAL
MIELOGRAMA BIOPSIA DE MEDULA
PÓS HEMÓLISEPÓS HEMÓLISEDE MEDULA
ALTERADA
ANEMIA APLÁSTICA
INFIL. LEUCEMIA MIELOMA
MIELOFIBROSE METÁSTASES
MEDULA NORMAL
INSUFIC. RENAL
MIXEDEMA
HEPATOPATIAS
NORMAL
ANEMIAS POR AUMENTO DAS PERDASANEMIAS POR AUMENTO DAS PERDAS
• SANGUE TOTAL:após grandes perdas ( 2 ml/ Kg / hora )
• PAPAS DE HEMÁCIAS
ESTANCAR HEMORRAGIA RESTAURAR VOLEMIA
• PAPAS DE HEMÁCIASrecomendada quando HGB for menor 10g%
vantagem: -repor hemácias sem aumentar volemia - diminui formação de anticorpos
vol. = peso ( HGB des. – HGB obs.vol. = peso ( HTC des. – HTC obs.)
Principais Causas das AnemiasPrincipais Causas das Anemias
I. Aumento da destruição (hemólise)1. Defeitos extraglobulares
* anticorpos * infecções* agentes físicos * sequestro esplênico* drogas * hemólise mecânica* drogas * hemólise mecânica
2. Defeitos globulares* membrana: esferocitose (ausência de espectrina) * hemoglobinopatias
3. Secundária a distúrbio metabólico* deficiência de glicose 6 fosfato desidrogenase* deficiência de piruvato quinase* deficiência de hexoquinase
Principais Causas das AnemiasPrincipais Causas das Anemias
II. Produção inadequada1. Falta de subst. Essencial* ferropriva* ác. Fólico* vitamina B12
2. Falta de céls. Precursoras* anemia aplástica
3. Infiltrações
ANEMIA ANEMIA HEMOLÍTICAHEMOLÍTICA
1. AFASTAR O AGENTE CAUSAL2. TRANSFUSÃO DE SANGUE 3. ESTIMULAR A PRODUÇÃO DE HEMÁCIAS
1. ICTERÍCIA (BILIRRUBINA > 4 mg% - esgota o ac. glicurônico ) 2. � DE ESTERCOBILINOGÊNIO E UROBILINOGÊNIO 3. � DA HGB LIVRE NO PLASMA 4. � DE HAPTOGLOBULINAS (carreia HGB livre até SRE)5. NA FALTA DE HAPTOGLOBULINA ( Hb se liga a albumina ou se
perde na urina)
Principais Sinais de hemólise
perde na urina) 6. HEMOSSIDERINÚRIA( sinal de hemólise extravascular). 7. Esplenomegalia ( pensar em esferocitose, talassemia,anemia
hemolítica auto-imune ) 8. EXPANSÃO MEDULAR REACIONAL (Após 7 a 12 dias do início
da hemólise : reticulocitose ( de 10 a 80% das hemácias)
Principais Causas de Hemólise1 - Causas intrínsecas: 1.1 - Esferocitose1.2 - Distúrbios da hemoglobina
- talassemia- anemia falciforme
1.3 - Defeitos enzimáticos hereditários - Def. de G6Pdesidrogenase,- Def. de 2,3-DPG.
2 - Causas extrínsecas: 2.1 - Devido a drogas (associado a def. de G6P desidrogenase) 2.1 - hiperesplenismo 2.2 - infecções graves e queimaduras 2.3 - Anemias hemolíticas auto-imunes 2.4 - Reação transfusional 2.5 - Trauma mecânico ( CID ou próteses vasculares) 2.6 - Malária, peçonha de serpentes, infecção por Perfringens
- Def. de 2,3-DPG.
ENFERMIDADE CRÔNICA DE CARÁTER HEREDITÁRIO CARACTERIZADA POR HEMÓLISE DE ERITRÓCITOS
ESFEROIDAIS.
SE OBSERVA na mebrana dos eritrócitos:
1. UMA DIMINUIÇÃO DOS LIPÍDIO E
2. AUSÊNCIA DE ESPECTRINA (proteína periférica)
1. A célula tem dificuldade em mudar sua estrutura para passar pelos pequenos vasos capilares
2. Bem como torna as hemácias menos resistentes as variações de osmolaridade
Resultado de alterações, ausência ou produção diminuída de componentes da Hgb.
Principais tipos:
- talassemia(mais frequente entre populações
oriundas do Mediterrâneo)
- anemia falciforme (ocorre com maior
frequência na população negra do Brasil
DEFEITO NA MOLÉCULA DE HEMOGLOBINA
TRATAMENTOTRATAMENTO
1. TRANSFUSÃO DE SANGUE
2. ESPLENECTOMIA
3. Tto. DA SOBRECARGA DE FERRO (DESFEROXAMINA)
4. TRANPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
É UMA DRÁSTICA ALTERAÇÃO DAS HEMÁCIAS
doença genética: mutação onde ác. Glutâmico da Hgb é substituido por valina
Vive 120 dias
Vive 20 diasEsfregaço
Quando a HGB perde o O2 forma longos
prolongamentos que mudam a forma da
hemácia
Normal vs. Céls. SNormal vs. Céls. S
Sem CIRCULAÇÃO ocorre lesão e dor
complicações• céls. Alteradas são + facilmente destruidas no baço
• Fraqueza extrema
• Dor
• Hemorragia ocular
• Acidente vascular cerebral• Acidente vascular cerebral
• Síndrome torácica ( + pneumonia)
• Priaprismo
• Anemia
• Icterícia Diagnóstico: detecção da Hgb S e esfregaço
Manejo da anemia falciforme
• Hidratação durante a crise
• Repouso
• Analgésicos (alívio da dor)• Analgésicos (alívio da dor)
• Estilo de vida saudável
• Previnir infecções (antibióticos)
• Oxigênio nos casos de hipóxia
• Transfusão de sangue (Hgb < 6g/Dl)
Erro inato ligado ao cromossoma X
Mutações no gene codificante para a enzima (G6PD)
Deficiência de glicose -6-fosfato desidrogenase
A manifestação é mais graves nos homens (HY) do que nas mulheres (XX)
Nas mulheres só se alteração ocorrer nos 2 cromossomas X
deficiência de (G6PD) altera diretamente a estabilidade das hemácias, tornando-as vulneráveis
à desnaturação oxidativa da hemoglobina, o que por sua vez leva a episódios hemolíticos
intermitentes
A apresentação clínica mais grave é a hemólise aguda, com hemoglobinúria e icterícia após
quadros infecciosos ou exposição a drogas com efeitos oxidantes (sulfonamidas, sulfonas,
analgésicos, antipiréticos, antimaláricos etc.).
ANEMIA hipocrômica microcítica
Pensar em CHCM baixo e VCM baixo
Dosar férro sérico
normal diminuido
Eletroforese de HGB
aumentado
Avaliar Fe medular Anemia sidroblástica
PÓS HEMÓLISE
Eletroforese de HGB Avaliar Fe medular Anemia sidroblástica
Hemoglobinopatia
An. Falciforme
talassemia
aumentado
MEDULA NORMAL
Doença crônica
deficiência de ferro
ausente
Conteúdo do ferro do organismo em mg/Kg de peso
1. Ferro essencial homens mulheres
A RESERVA DE FERRO NO ORGANISMO DISTRIBUI-SE ENTRE
1. Ferro essencial homens mulheres
* hemoglobina ………………… 31 ……… 28
* mioglobina / enzimas…………. 6 ……… 5
2. Ferro de armazenamento…… 13 ……… 4
PRINCIPALMENTE NO SISTEMA RETÍCULO ENDOTELIAL E
HEPATÓCITO
Fe dietético +/- 15mg/dia
Mucosa intestinal absorve 1mg/dia
Fe plasmático 3mg
renova 10x / dia
Transportado p/
Líquido intersticial
Trocas no fígado 6 mg/dia
fezes
1 mg perdido por Descamação mucosa
eritrócitos extravasados bile
Transportado p/ transferrina
Eritrócitos 2100mg
renova 18mg/dia
Retículo endotelial 25mg/dia
fígado 6 mg/dia
Reserva de ferritina
NECESSIDADE DE FERRO DIÁRIA
lactente 67 ug / kg criança 67 ug / kg
Adolescente masc. 21 ug / kgAdolescente fem. 20 ug / kg
Adulto masc. 13 ug / kg Adulto fem. 21 ug / kg
Gravidez da metade até o final 80 ug / kg
ABSORÇÃO INTESTINAL
Heme OX++
++
+++
DMT1 transpotador de metal divalente
RedutaseLuz
FerrCitoplasma
Ferroportina
Ferritina
++
+++TfR-HFE
++
Tf
Cada molécula de transferrina ( beta globulina) transporta 2 íons Fe+++
plasmaHFE = PROTEINA AUSENTE NA HEMOCROMATOSE
Absorção de ferro
1. FATORES FAVORÁVEIS
- FERRO INORGÂNICO
- FORMA FERROSA
- Ph ÁCIDO
2. FATORES DESFAVORÁVEIS
- FERRO ORGÂNICO
- FORMA FÉRRICA
- Ph ALCALINO- Ph ÁCIDO
- DEFICIÊNCIA DE FERRO
- ↑↑ ERITROPOPIESE
- GRAVIDEZ
- HEMOCROMATOSE
- Ph ALCALINO
- EXCESSO DE FERRO
- ↓↓ ERITROPOPIESE
- INFECÇÕES
- CHÁS
Captação e ciclo do ferro no eritroblasto na medula óssea
TfTf (Fe+++)2
HFE
TfR
Fe+++
Tf: transferrina
HFE (receptor p/ transferrina)
Fe+++
HEME
Síntese da hemoglobina
Transferrina
Ribossomos
Aminoácidos
Cadeias α e β
Transferrina + ferro
Transferrina
FeFerritinaMitocôndria
Globinas α2 β2
Hemoglobina
CoproporfirinogênioPorfobilinogênio
Uroporfirinogênio
Glicina + B6
Succinil CoA
FeHeme (x4)
δALA Protoporfirina
+
Indicação para o uso do ferro
• Perdas de sangue:
- menstruação: uma das causas + comum em mulheres
(perdas de até 30 mg no período)
• Dieta pobre• Dieta pobre
• Malabsorção:
- gastrectomia
- sangramento GI
- acloridria
Tratamento: princípios gerais
A resposta ao tto. é influenciada por…
1. Gravidade da anemia
2. Capacidade do paciente tolerar e absorver o ferro
3. Presença de outras doenças
Avaliar eficácia do Tto. p/ taxa de produção de hemácias
TRATAMENTO ORAL
DROGA ( % ) DE FERRO
SULFATO FERROSOFUMARATO FERROSOGLICOLATO FERROSO
LACTATO FERROSO
20 %33%12 %19 %
POSOLOGIA ADULTOS: 2mg/Kg/diaCRIANÇAS: 5 mg/Kg/dia
Substância + utilizada p/ intensificar absorção de ferro
ÁCIDO ASCÓRBICO
Ferroterapia oral
A capacidade do paciente tolerar e absorver o ferro representa um fator importante p/ a resposta
terapêutica.
Existem limites bem definidos para tolerância Existem limites bem definidos para tolerância GI ao ferro
Luz intestino Célula mucosa PlasmaCarreador
Ferritina
deficiência
RRegulação da Absorção do Ferro
normal
deficiência
Carreador
Ferritina
Quanto
mais ferro o organismo precisa menos apoferritina produz
Sobrecarga
Aumenta perda fecal
Carreador
Ferritina
aumenta ferritina e diminui absorção
O intestino delgado regula a absorção e, na presença de doses crescente, limita a sua absorção
A taxa de absorção não acompanha o aumento da posologia
Resposta média ao ferro oralResposta média ao ferro oral
35 40 14 0,7
105 24 25 1,4
195 18 35 1,9
390 12 45 2,2
Dose total absorção estimada ↑da HGB g/l de mg /dia % mg sangue / dia
REAÇÕES ADVERSAS:
• PIROSE• NÁUSEAS
A intolerância a terapia oral depende da quantidade de ferro solúvel
• NÁUSEAS• VÔMITOS• DIARRÉIA
• GASTRALGIA• DOR ABDOMINAL
• CONSTIPAÇÃO/ DIARRÉIA
TRATAMENTO PARENTERAL:
PRODUTOS
1. FERRO DEXTRAN: - via IM profunda e eventualmente EV
SÓ DEVE SER TENTADO SE HOUVER ABSOLUTA NECES-SIDADE devido ao alto risco de reação anafilá-tica
- via IM profunda e eventualmente EV2. FERRO SORBITOL: - via IM profunda
ADMINISTRAÇÃO POR VIA IM:
ABSORÇÃO LENTA QUE PODE DURAR ATÉ 4 SEMANAS
PRINCIPALMENTE POR VIA LINFÁTICA
Ferro dextran por via EVFerro dextran por via EV
• Dissolver em 250 – 1000 ml de soro fisiológico• administrar lentamente 0,5ml ( esperar 1 hora)• Se não ocorrer nenhuma reação administrar o restante lentamente
INDICAÇÕES para via EV:
1. INTOLERÂNCIA GÁSTRICAS AS ALTAS DOSAGENS2. SÍNDROMES DISABSORTIVAS3. INFLAMAÇÕES INTESTINAIS
REAÇÕES ADVERSAS
• Cefaléia * mal-estar * linfadenopatia * febre *artralgia
• EXACERBAÇÃO DA ARTRITE REUMATÓIDE
• flebite com uso prolongado
• ANAFILAXIA (raro)
QUANDO INICIAR ?
NÍVEIS DE SATURAÇÃO DE TRANSFERRINA < 20 % A DESPEITO DA TERAPIA ORAL COM
QUANTIDADES ADEQUADAS
CÁLCULO DA DOSECÁLCULO DA DOSE
HGB obs x g/dL x 100
Fe = 0,66 x peso Kg x 100 - ------------------------------14,8
INTOXICAÇÃO COM FERRO
pico de concentração
máxima ocorre entre
ingesta de grandes quantidades de sais de Fe
3 – 6 horas
Etapas Cronológica da Intoxicação. (nem todos os pacientes apresentam todas as
etapas)
ESTAGÁGIO 1: (entre 30-120 min.) distúrbios GI…
* náuseas * vômitos * diarréia
* dor abdominal * sangramento
ESTÁGIO 2: (período quiescente)
raramente o paciente é encontrado neste estágio
ESTÁGIO 4: ( entre 2 – 4 dias )
* lesão tissular principalmente nos tecidos mais vasculariza-dos (fígado –rins)
ESTÁGIO 3: ( entre 2- 12 horas)
além dos distúrbios GI…
* hipotensão * cianose * depressão do SNC
ESTÁGIO 5: ( depois de 4 dias) raramente atinge esta fase
Se o paciente sobrevive podemos observar entre 2 – 4 semanas obstrução intestinal.
dos (fígado –rins)
* desenvolve distúrbios respiratórios e acidose
INGESTA SINAIS PRINCIPAIS CONDUTA
<<<< 20mg/kg Alteração GI limitada observação
20 – 60 mg/kg
Severos distúrbios
GI
Emesis com IPECA
CONDUTA
mg/kg GI IPECA
+ observação
> 60 mg/kg
Severa intoxicação sistêmica
Tratamento hospitalar
> 250 mg/kg
Alto risco demortalidade
Tratamento hospitalar
Conduta na ingesta excessiva de ferro
1. Provocar vômitos com IPECA
Condição:
• Se ingesta ocorreu entre 30 – 60 min.• Paciente alerta e cooperativo• Ou exame radiológico negativo.• ATENÇÃO: não empregar soluções salinas riscos de causar
distúrbios hidroleletrolíticosUso de deferoxamina por VO pode aumentar absorção de ferro
Tratamento da intoxicação sistêmica
1. PACIENTE ASSINTOMÁTICO
Ou com concentração plasmática menor do que 500mcg/ dL exame radiológico negativoque 500mcg/ dL exame radiológico negativo
OBSERVAÇÃO:
O paciente apresenta baixo risco de apresentar um agravamento do quadro
1. Administrar desferoxamina por via EV• Não se recomenda seu uso por mais de 24h (disf. Res piratória)
2. Cuidados a serem observados com o uso de desfero xaminaAdministração rápida pode causar :
TRATAMENTO DO PACIENTE SINTOMÁTICO
Concentração de ferro plasmático acima de 500 mcg/ dL
Administração rápida pode causar :- hipotensão arterial- alterações neurológicas- lesão ocular- disfunção respiratória
3. Transfusão de sangue:• ocasionalmente nas intoxicações muito grave ou com sinais de
insuficiência renal
ANEMIA:
NORMOCRÔMICA mACROCÍTICA
DÉFICIT ÁC. FÓLICO
Pensar em
CHCM normal
VCM alto
Anemia
megalobástica
Dosar vitam. séricas
DEFICIT DE VIT. B12 DÉFICIT ÁC. FÓLICODEFICIT DE VIT. B12
DIAGNÓSTICO DIERENCIAL: TESTE DE SCHILLING
Não se observam diferenças entre ambas deficiências a não ser alteações neurológicas
DOSAR VITAMINAS SÉRICAS
⇓ FOLATOS ⇓ B12
Fazer teste de Schilling com fator intrínseco
CORRIGIDO NÃO CORRIGIDOCORRIGIDO
Anemia perniciosa
gastrectomia
NÃO CORRIGIDO
- Doença ileal
- Superpulação bacteriana
CONSEQUÊNCIAS
1.1.1.1. Anemia megaloblásticaAnemia megaloblásticaAnemia megaloblásticaAnemia megaloblástica
compromete a replicação do DNA e consequente compromete a replicação do DNA e consequente compromete a replicação do DNA e consequente compromete a replicação do DNA e consequente
produção e maturação celularprodução e maturação celularprodução e maturação celularprodução e maturação celular
2. 2. 2. 2. Mucosas frágeisMucosas frágeisMucosas frágeisMucosas frágeis favorece a ocorrência de favorece a ocorrência de favorece a ocorrência de favorece a ocorrência de sangramentosangramentosangramentosangramentosangramentosangramentosangramentosangramento
3. 3. 3. 3. Distúrbios neurológicosDistúrbios neurológicosDistúrbios neurológicosDistúrbios neurológicos
* parestesias* parestesias* parestesias* parestesias
* diminuição da sensação vibratória e posição* diminuição da sensação vibratória e posição* diminuição da sensação vibratória e posição* diminuição da sensação vibratória e posição
* diminuição dos reflexos(compromete coordenação * diminuição dos reflexos(compromete coordenação * diminuição dos reflexos(compromete coordenação * diminuição dos reflexos(compromete coordenação motora)motora)motora)motora)
* A longo prazo: perda da memória * A longo prazo: perda da memória * A longo prazo: perda da memória * A longo prazo: perda da memória –––– confusão confusão confusão confusão ––––dist.visual dist.visual dist.visual dist.visual
Ácido fólico (ác. Pteroilglutâmico)
PRINCIPAIS FONTES
• FÍGADO
• LEVEDURAS
•VEGETAIS FRESCOS•VEGETAIS FRESCOS
• atenção: mais de 90% do ác. Fólico é destruído pelo cozimento
Ác. fólico (ou ác. Pteroilglutâmico )
ABSORÇÃO
como poliglutamato é absorvido no duodeno onde é reduzido e metilado pela diidrofolato
redutaseredutase
no fígado é captado por endocitose é
armazenado na forma de poliglutamato
deficiênciadeficiência
1. Álcoolismo ( diminui ingesta )2. Síndrome de malabsorção3. Aumento da demanda4. Drogas:4. Drogas:
- que inibem a diidrofolato redutase (metotrexate trimetropim)- que inerferem com a captação e armazenamento do ác. Fólico (fenitoina - fenobarbital)
tratamentotratamento
I. Oral : ác. fólico
II. Parenteral : ác. Folínico (leucovorin)• não tem qualquer vantagem sobre o ác. Fólico por • não tem qualquer vantagem sobre o ác. Fólico por
via oral• só é usado em pacientes que tomam medicamentos
que inibem a diidrofolato redutase• Nunca deve ser usado em anemias megaloblástica
devida a deficiência de vit. B12.
Cianocobalamina Cianocobalamina –– vit. b12vit. b12
• SUAS RESERVAS SÃO ELEVADAS ASSIM AS SUAS RESERVAS SÃO ELEVADAS ASSIM AS SUAS RESERVAS SÃO ELEVADAS ASSIM AS SUAS RESERVAS SÃO ELEVADAS ASSIM AS NECESSIDADES DIÁRIAS SÃO PEQUENAS.NECESSIDADES DIÁRIAS SÃO PEQUENAS.NECESSIDADES DIÁRIAS SÃO PEQUENAS.NECESSIDADES DIÁRIAS SÃO PEQUENAS.
ORIGEMORIGEMORIGEMORIGEM
É NORMALMENTE PRODUZIDA POR BACTÉRIAS DO É NORMALMENTE PRODUZIDA POR BACTÉRIAS DO É NORMALMENTE PRODUZIDA POR BACTÉRIAS DO É NORMALMENTE PRODUZIDA POR BACTÉRIAS DO SOLO SOLO SOLO SOLO –––– ÁGUA E FLORA NORMAL DO TUBOÁGUA E FLORA NORMAL DO TUBOÁGUA E FLORA NORMAL DO TUBOÁGUA E FLORA NORMAL DO TUBO GIGIGIGI
TRATAMENTO
1. POR VIA ORAL SÓ É EFETIVO NAS - DEFICIÊNCIAS - NOS AUMENTOS DE DEMANDA
2. POR VIA PARENTERAL: 2. POR VIA PARENTERAL: - intramuscular profunda
(quantidades acima de 100 mcg são rapidamente eliminadas pelos rins)
1. REFRATÁRIAS
2. DA INSUFICIÊNCIA RENAL
3. PACIENTES AIDÉTICOS
das anemias
3. PACIENTES AIDÉTICOS
4. PACIENTES EM QUIMIOTERAPIA
5. CIRURGIA ELETIVA
Estímulo da ProduçãoEstímulo da Produção
1. Eritropoietina
2. Anabolizantes2. Anabolizantes
3. Glicocorticóides
ERITROPOETINA
�� O2 O2 renalrenal
ERITROPOIETINAERITROPOIETINA
• eritropoetina: hemoprex - tinax• eritropetina beta: recormon• eritropoetina humana: eprex - eritina
AUMENTA RETICULÓCITOS EM 10 DIAS
AUMENTA HEMOGLOBINA E HTC 2 – 6 SEMANAS
Indicação da Eritropoetina
• Nos casos de :1. anemias
- insuficiência renal- em aidédicos- em aidédicos- pacientes em uso de quimioterápicos
2. cirurgia eletiva3. Importante no tratamento da anemia (cancer)
CONDUTA:
1. MONITORAR RIGOROSAMENTE O PACIENTE
2. AJUSTAR A POSOLOGIA DE MODO A AUMENTAR O HTC LENTAMENTE NUM PERÍODO DE 2 – 4 MESES ATÉ O VALOR DE 33-36%
3. NÃO SE RECOMENDA VALORES > DO QUE 36% ���� RISCO DE INFARTO DO MIOCÁRDIO E MORTE
4. ATENÇÃO: NUNCA DEVE SER UTILIZADA PARA SUBSTITUIR UMA TRANSFUSÃO DE EMERGÊNCIA EM PACIENTE COM ANEMIA POTENCIALMENTE FATAL
Reações Adversas Reações Adversas Reações Adversas Reações Adversas da Eritropoetinada Eritropoetinada Eritropoetinada Eritropoetina
• coagulação no dialisador• hipertensão arterial (pelo aumento rápido do htc)• convulsão
Atenção:
a eritropoietina tem sido usada de modo ilícito por atletas:
1. Aumentar sua resistência física
2. Sua utilazação pode ser evidenciada por marcadores nos exames antidopingmarcadores nos exames antidoping
Hormônios AndrogênicosHormônios Androgênicos
• testosterona
• oximetolona• nandrolona• nandrolona
• REAÇÕES ADVERSAS:• MASCULINIZAÇÃO EM MULHERES• ACELERAÇÃO DA IDADE ÓSSEA• RETENÇÃO HÍDRICA• INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA• AUMENTO DO RISCO DE CÂNCER
GLICOCORTICÓIDESGLICOCORTICÓIDES
• DEXAMETAZONA• PREDNISONA
• REAÇÕES ADVERSAS:• REAÇÕES ADVERSAS:• SÍNDROME DE CUSHING• INIBIÇÃO EIXO
HIPOTÁLAMO/HIPÓFISE• IRRITAÇÃO GÁSTRICA• OSTEOPOROSE• ASTENIA MUSCULAR• INFECÇÕES
ANEMIA SIDEROBLÁSTICA
Esse tipo de anemia que pode ser hereditária ou secundaria a enfermedades crônicas ou as vezes ao
tratamento com tuberculostáticos.
É resistente ao tratamento com ferro
Se caracteriza p/ má utilização do Fe o que leva a um aumento da ferritina serica.
ALA SINTETASE
Defeito mitocondrial diminui atividade
A FORMA HEREDITÁRIA
RESPONDE BEM A TERAPIA COM VIT. B6
FORMA ADQUIRIDA
RARAMENTE RESPONDE BEM AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
TORNA NECESSÁRIO TRANSFUSÕES DE SANGUE
trastorno mieloproliferativo crônico, caracterizado por aumento da produção de hemácias
esplenomegalia
predisposição a trombose,
mielofibrose e
leucemia aguda
Tratamento : flebotomias frequentes.
hemocromatose
Embora rara, afeta 0.3 – 0.8% da população americana
Se caracteriza por erro genético que leva a intoxicação com o íon ferro
Principais sintomas:
fadiga, fraqueza, perda de peso, dores nas juntasfadiga, fraqueza, perda de peso, dores nas juntase/ou dor abdominal, hiperpigmentação,
impotência, diminuição da libido
- dosar ferritina sérica
- saturação transferrina >45%
- biopsia hepática- biopsia hepática
- diagnóstico molecular: avaliar mutação p/ HFE
Hemocromatose hereditária:
Normal Deficiência de ferro Hemocromatose
48horas
células das vilosidades duodenais
ferro
DMT-1
DMT-1 HFE
48horas
células das vilosidades duodenais
ferro
DMT-1
DMT-1 HFE
48horas
células das vilosidades duodenais
ferro
DMT-1
DMT-1 HFE *
1
sangue portal
HFE
células da
cripta duoden
al
1
sangue portal
células da
cripta duoden
al
* HFE mutado
Transferrina
Ferro
1
sangue portal
células da
cripta duoden
al
Na hemocromatose a falta da proteína HFE faz com que as células intestinais percam a capacidade de avaliar a quantidade de ferro
absorvido
Pessoa normal hemocromatose
Transferrina saturada
Sem HFE
No fígado HFE impede a captação de ferro pelo
hepatócito
Hepatócito é sobrecarregado de ferro
Na hemocromatose o ferro atinge níveis tóxicos principalmente para: fígado – coração – hipófise -
tireóide – pâncreas e articulações
Mais indicado é a flebotomia.
Não é recomendado o uso de desferoxamina
METAHEMOGLOBINA
. A metahemoglobina é formada quando o Ferro da molécula heme é oxidado do estado ferroso (Fe2+) para o
estado férrico (Fe3+).
A metahemoglobinemia ocorre quando a hemoglobina é A metahemoglobinemia ocorre quando a hemoglobina é oxidada em uma velocidade maior que a capacidade enzimática normal para a redução da hemoglobina
CAUSAS
1. TÓXICAS: Os agentes mais freqüentemente são:
- Anilina (corante aminofenólico) - Benzocaína - Cloratos
- Cloroquina - Dapsona - Primaquina - Nitrofenol
- Nitratos - Nitroprussiato de sódio - 4-dimetilaminofenol
- Solo e superfície aquática contaminados por nitratos- Solo e superfície aquática contaminados por nitratos
2. NÃO TÓXICAS: Deficiências enzimáticas congênitas.
SINTOMATOLOGIA :
1. A metahemoglobinemia é caracterizada por cianose na ausência de doenças cardíacas ou pulmonares, refratária a administração de Oxigênio
2. Uma cianose acinzentada característica é observada quando os níveis de metahemoglobina > 1,5 g/Dl (10% do total de os níveis de metahemoglobina > 1,5 g/Dl (10% do total de hemoglobina de um indivíduo normal) .
Neste nível, o paciente pode estar assintomático.
Toxicidade da metahemoglobina
15 % = cianose + alguma sintomatologia
30 – 40 % = anoxia originando sintomas tais como
* cefaléia
* vertigem
* debilidade
* taquicardia
* dispnéia
40 – 70% = vômitos – estupor – perda da consciência
Acima 70% = risco de morte
TRATAMENTO
1. Oxigênio: alto fluxo de oxigênio
2. Identificação do agente para prevenção de nova exposição. Somente estas medidas são usualmente adequadas para os casos leves.
3. Descontaminaçãogastrintestinal e cutânea podem ser necessárias.
4. Azul de Metileno: este antídoto específico está indicado em qualquer paciente com sintomas e/ou sinais de hipóxia (mudanças mentais, paciente com sintomas e/ou sinais de hipóxia (mudanças mentais, taquicardia, dispnéia, dor torácica). Dose inicial de Azul de Metileno: 1 a 2 mg/Kg, não execendo a 4 mg/Kg (máximo de 7 mg/Kg) à 1% intravenosamente em 5 minutos.
5. Nos casos que não há resposta ao Azul de Metileno ou quando o Azul de Metileno está contra-indicado (deficiência G6PD), as seguintes medidas podem ser consideradas: Exsanguineotransfusão Oxigenação hiperbárica