trabalho suplementar não remunerado · 1 caixa aberta boletim informativo do sindicato dos...

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1 Nº10 | JAN - FEV - MAR 2006 BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD opinião trabalho suplementar não remunerado O STEC convidou diversas personalidades, com responsabilidades institucionais e sociais, para reflectir sobre o tema, respondendo à questão: "Tendo em conta a sua área de intervenção e as funções que exerce, que comentário lhe sugere este problema e que sugestões e/ou contributos entende poder dar, como forma de ajudar a acabar com o Trabalho Suplementar Não Remunerado?!" 8 Nº10 | JAN - FEV - MAR 2006 contratação 4 NEGOCIAÇÃO OU PROVOCAÇÃO ? sindical CONGRESSO DA CONFEDERAÇÃO GALEGA CONTRA A DIRECTIVA BOLKENSTEIN horas livres 14 CONCURSO DE FOTOGRAFIA - O JÚRI DECIDIU... 12

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1Nº10 | JAN - FEV - MAR 2006 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

opinião

trabalho suplementarnão remunerado

O STEC convidou diversas personalidades, com responsabilidades institucionais e sociais, para reflectir sobre o tema, respondendo à questão:

"Tendo em conta a sua área de intervenção e as funções que exerce, que comentário lhe sugere este problema e que sugestões e/ou contributos entende poder dar, como forma de ajudar a acabar com o Trabalho Suplementar Não Remunerado?!"

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Nº10 | JAN - FEV - MAR 2006

contratação4

NEGOCIAÇÃOOU PROVOCAÇÃO ?

sindicalCONGRESSO DACONFEDERAÇÃO GALEGA

CONTRA A DIRECTIVABOLKENSTEIN

horas livres14

CONCURSO DEFOTOGRAFIA- O JÚRI DECIDIU...

12

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2 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

ACUMULAÇÃO DE FÉRIAS

Após nove publicações o CaixaAberta aparece hoje com um novo formato que, esperamos, seja do vosso agrado. Procurámos melhorar o conteúdo e criar uma apresentação mais clara, que permita uma leitura agradável e uma maior abrangência de temas, através da introdução de novas rubricas.Este é mais um passo dado na procura de uma maior ligação aos sócios, suscitando a sua intervenção na vida do sindicato.

Essa participação é tanto mais importante porquanto nos apro-ximamos de uma fase crucial na vida do sindicato:

• Estamos em fase de negociações de tabela salarial em que, pelos dados disponíveis, iremos, mais uma vez, ser postos à prova. A postura da Administração da CGD face às propostas do STEC, em contraponto com os lucros obtidos pela empre-sa, são um autêntico desafio à nossa paciência. Vamos estar atentos e unidos, com a convicção de que sabemos o que queremos e que, quando for preciso, lutaremos pelos nossos direitos.

• O combate ao trabalho extraordinário não remunerado é uma frente de trabalho em que a Direcção do Sindicato se vem em-penhando com muita determinação. Anunciámos já algumas acções e outras serão desenvolvidas no decorrer dos próximos meses. Este número do CaixaAberta dedica ao tema uma parte importante do seu conteúdo, valorizando assim uma frente de luta que é, para nós, de extrema importância. Tem sido muito difícil encontrar as respostas adequadas para este problema mas recusamo-nos a aceitá-lo como uma fatalidade - é uma imoralidade e, como tal, terá que ser combatido!

• Estamos na fase final de um mandato que culminará, no pró-ximo dia 11 de Maio, com eleições para os órgãos do STEC. É um acto de extrema importância em que a participação dos sócios será determinante na afirmação do sindicato como força incontornável na representação sindical dentro do Grupo CGD. Conquistámos, por direito próprio, um espaço de primordial importância para todos os trabalhadores do Grupo e nos pró-ximos quatro anos deveremos consolidar essa posição.A importância da presença do STEC no dia a dia das empre-sas do Grupo CGD é hoje por demais evidente o que reforça a responsabilidade de todos os sócios e, em especial, dos corpos sociais que saírem das próximas eleições. Apelamos, por isso, à participação de todos os trabalhadores.

Com a confiança e determinação de todos os trabalhadores, saberemos estar à altura dos grandes desafios.

índice

CAIXA ABERTA Nº10JANEIRO - FEVEREIRO - MARÇO 2006

caixa sindical

editorial

UM NOVO CICLO...A MESMA DETERMINAÇÃO !

12 • CONGRESSO DA CONFEDERAÇÃOINTERSINDICAL GALEGA - CIG

• CONTRA A DIRECTIVA BOLKENSTEIN

caixa contratação4 • NEGOCIAÇÃO OU PROVOCAÇÃO?

caixa com história6 • IGUALDADE DE OPORTUNIDADES NA CGD

caixa opinião8 • TRABALHO SUPLEMENTAR NÃO REMUNERADO- UMA INEVITABILIDADE?

caixa formação13 • FORMAÇÃO PROFISSIONAL

caixa cultural13 • DIVULGAÇÃO

caixa horas livres14 • CONCURSO DE FOTOGRAFIA- O JÚRI DECIDIU...

caixa protocolos15 • PROTOCOLOS

caixa protocolos16

CONVOCATÓRIAS11 • ACTUALIZAÇÃO DE DADOS

caixa com direitos3 • GARANTIAS DO ACESSO AO DIREITO E AOS TRIBUNAIS• ACUMULAÇÃO DE FÉRIAS

• FRASES SOLTAS• CONT(R)A-CORRENTE

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3Nº10 | JAN - FEV - MAR 2006 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

ACUMULAÇÃO DE FÉRIAS

GARANTIAS DO ACESSO AO DIREITOE AOS TRIBUNAIS

direitos

O Sindicato esteve também representado no Seminário/Debate «O Acesso ao Direi-to e ao Apoio Judiciário», que se realizou em Lisboa no passado dia 27 de Janeiro, realizado pela CGTP em parceria com a Ordem dos Advogados, o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público e dos Oficiais de Justiça e a Associação Sin-dical dos Juízes Portugueses, no qual esteve presente o Senhor Secretário de Estado da Justiça, que prometeu algu-mas alterações na legislação que farão face aos problemas apresentados.

Esta questão é uma das prioridades da acção sindical, pois é cada vez mais usual que os trabalhadores tenham de recorrer ao sistema judicial, para obter reconhecimento dos seus direitos laborais.

Veja-se que a Constituição da Repúbli-ca Portuguesa consagra no seu artigo 20.º, o direito à protecção jurídica, como um direito fundamental, que garante o acesso aos tribunais, o direito à informa-ção e consulta jurídicas eo direito ao pa-trocínio judiciário, a todos os cidadãos, independentemente da sua condição social, cultural ou económica, em con-dições de igualdade.

A actual legislação, que enquadra o regi-me de acesso à justiça, altamente restri-tivo, complexo e burocrático, a par de um Código de Custas Judiciais, que aumen-tou desproporcionadamente as taxas de justiça, designadamente no domínio do processo laboral, devem ser alvo das necessárias alterações legislativas, por parte do Governo, sob pena de na prática tornarem difícil ou mesmo impossível o acesso aos tribunais, por parte dos traba-lhadores e desempregados para defesa dos seus direitos sociais e laborais.

Assim, o STEC, participou num abaixo-assinado promovido pela CGTP, tendo em vista sensibilizar o Governo para esta questão, que recolheu mais de mil assi-naturas numa semana, só na CGD.

Estamos na altura em que os colegas já pensam como gozar os seus dias de férias, e uma das questões recorrentes tem a ver com a possibilidade de acumulação de férias.

O Acordo de Empresa STEC/CGD estabelece na sua cláusula 75.ª que:

1 - As férias são gozadas no decurso do ano civil em que se vencem, não sendo permitido acumular, no mesmo ano, férias de dois ou mais anos, salvo o disposto neste acordo relativa-mente a interrupções e violação do direito a férias e ainda nos números seguintes.

2 - Têm direito a acumular férias de dois anos:a) Os trabalhadores que exercem a sua actividade no

continente, quando pretendam gozá-las nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira;

b) Os trabalhadores que exercem a sua actividade nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, quando pretendam gozá-las em outras ilhas ou no continente;

c) Os trabalhadores que pretendam gozar férias com familiares emigrados no estrangeiro;

d) Os trabalhadores que, exercendo a sua actividade no estrangeiro, pretendam gozá-las em Portugal.

Esta questão é uma das prioridades da acção sindical, pois é cada vez mais usual que os

trabalhadores tenham de recorrer ao sistema judicial, para obter reconhecimento dos seus direitos laborais.

3 - Os trabalhadores podem ainda acumular, no mesmo ano, até 10 dias do período de férias vencido no ano anterior com o desse ano, mediante acordo com a empresa.

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4 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

No caso do Grupo CGD, estas alterações contratuais visam globalmente a melhoria das condições salariais, embora existam situações de Empresas do Grupo que continuam a funcionar à margem de qualquer regulamentação colectiva e onde, por conseguinte, os processos negociais abarcam também as matérias contratuais de direitos e deveres.

Uma das Empresas do Grupo que está nestas condições é a Caixa Banco Investi-mento que, tal como o nome indica, é um Banco e que tem uma presença de grande relevância na área de negócio em que de-senvolve a sua actividade. Um Banco que tem obtido bons e crescentes proveitos … mas um Banco que parece pretender con-tinuar a funcionar sem regras quanto ao trabalho com direitos!

Quanto às negociações de revisão salarial que já se iniciaram, continua a registar-se uma situação insólita - o Grupo CGD assu-me-se como tal, relativamente às contra-propostas de alteração salarial e de fun-damentação económica que apresenta, em que todas as Empresas dão uma resposta rigorosamente igual, para, a seguir, ter uma outra posição quando se trata de negociar e chegar a acordo, desaparecendo então como Grupo CGD e passando a falar a duas vozes… embora, ironicamente, por intermédio dos mesmos protagonistas!

Relativamente à forma como as negocia-ções têm decorrido nas duas mesas ne-gociais – uma com a CGD e outra com as Empresas do Grupo – temos assistido a uma autêntica “tele-novela”, com as entida-des patronais a pretenderem ganhar tempo, com o recurso sistemático a uma atitude de não-negociação, que começa a roçar, a má-fé negocial!

O STEC tem procurado manter uma atitude negocial construtiva, apresentando ideias, esgrimindo argumentos e formalizando pro-postas, exigindo um adiantamento salarial de 50€ para cada trabalhador, para fazer face ao aumento do custo de vida, tendo em conta o arrastar das negociações. No entanto, a Administração optou por um adiantamento de 2%, justificado para “mo-tivar” os trabalhadores! (abaixo da inflação prevista pelo Governo!)

Na reunião de negociações com a CGD de 21/03:• O Grupo Negociador da CGD apresen-

tou uma proposta, para fechar as nego-ciações, de 2,5% de aumento na Tabela Salarial e nas cláusulas de expressão pecuniária;

• O STEC considerou os 2,5% inaceitável e, também para fechar as negociações, contrapôs uma proposta de 3,7% de au-mento na Tabela Salarial e Diuturnida-des com um mínimo de 50€ na Tabela e manteve a proposta de 4,9% de aumento

Iniciou-se o ano de 2006 e, igualmente, foram dados os primeiros passos para os processos negociais com vista à alteração das condições contratuais em vigor.

contratação

NEGOCIAÇÃO OU PROVOCAÇÃO ?

para as restantes cláusulas de expressão pecuniária, fundamentando a sua posi-ção na inflação e nos ganhos de produti-vidade, que já nos dois últimos anos não foram considerados.

Na reunião de negociações com as Empresas também em 21/03:• O STEC começou por colocar a questão

de as Empresas seguirem aquilo que a CGD faz e também pagarem o adianta-mento de 2%, tendo as Empresas respon-dido que já não tinham tempo de efectuar o processamento este mês e também era impossível fazer um pagamento intercalar por dificuldades orgânicas internas.

• O Grupo negociador representante das Empresas apresentou depois uma pro-posta igual à da outra mesa negocial: 2,5% de aumento na Tabela Salarial e Cláusulas de Expressão Pecuniária;

• O STEC, também aqui, considerou os 2,5% inaceitável e contrapôs para fechar as negociações, 3,7% de aumento no sa-lário de cada trabalhador com um mínimo de 50€ e manteve a proposta de 4,9% de aumento para as cláusulas de expressão pecuniária, com a mesma fundamentação.

As próximas reuniões de negociaçãorealizam-se em 28/3.

DELEGADOS SINDICAIS DISPOSTOS A LUTAR

Na parte da tarde do dia 21/3 a Direcção reuniu com os Dele-gados Sindicais a nível nacional para auscultar a sua opinião sobre o andamento das negociações e a opinião dos Delegados, presentes em grande número, foi unânime no apoio à Direcção quanto às suas propostas e forma de negociação, manifestando também a disposição dos trabalhadores que representam de en-cetar acções de luta, se necessário for, para defender e alcançar uma Tabela Salarial justa e digna para aqueles que directamente contribuem para os resultados alcançados pela CGD.

Não há palavras para definir esta situação, tão absurda e inqua-lificável. Até porque não estamos a falar de empresas descapita-lizadas ou de empresas que vivam com dificuldades, estamos a falar do Grupo CGD, do maior, mais poderoso e credível grupo financeiro nacional, de um Grupo que obtém anualmente centenas de milhões de Euros de lucros de exercício.

E é este Grupo financeiro, que tem o desplante de estar a propor aumentos de 2,5%, ao mesmo tempo que apela aos seus traba-lhadores para se esforçarem ainda mais, trabalharem ainda mais e contribuírem com a sua dedicação… para mais e mais lucros!

O STEC já foi obrigado a mostrar - aquando do esbulho do Fundo de Pensões - que tem capacidade de organização e de mobilização e não vai tolerar que os trabalhadores do Grupo CGD sejam trata-dos como gente menor ou como simples material descartável.

EXIGEM:OBJECTIVOSTRABALHODEDICAÇÃO

ESFORÇOSACRIFÍCIO

RESULTADOS

OFERECEM:

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contratação

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Na passagem de mais uma comemoração do Dia Internacional da Mulher, fomos tirar alguns retratos à situação dos recursos humanos da CGD, fazendo uma comparação entre 2000 e 2004, através dos dados disponíveis dos balanços sociais da Empresa, referentes a 31 de Dezembro e concluímos que a CGD está a mudar no sentido da igualdade. Os números falam por si!

Uma realidade em transformação...no bom caminho!

A evolução da percentagem de mulheres na CGD tem sido significativa, sobretudo no acesso às funções de quadros, quer sejam dirigentes, superiores ou médios e nos profissionais qualificados, corres-pondente às funções de administrativos, onde a percentagem de mulheres (54%) é já superior à dos homens (46%), cor-respondendo a uma tendência geral do país no sector de serviços.

história

IGUALDADE DE OPORTUNIDADESNA CGD

QuadrosDirigentes

QuadrosSuperiores

QuadrosMédios

ProfissionaisQualificados

ProfissionaisSemiqualificados

ProfissionaisNão Qualificados TOTAL

2000 % 2004 % 2000 % 2004 % 2000 % 2004 % 2000 % 2004 % 2000 % 2004 % 2000 % 2004 % 2000 % 2004 %

HOMENS 5 100 2 67 362 78 528 71 1360 74 2060 59 3497 51 3209 46 149 68 96 66 3 2 2 1 5376 56 5897 51

MULHERES 0 0 1 33 102 22 211 29 466 26 1453 41 3407 49 3776 54 69 32 50 34 149 98 137 99 4193 44 5628 49

TOTAL 5 3 464 739 1826 3513 6904 6985 218 146 152 139 9569 11525

Quadro comparativo de repartição dos efectivos 2000 e 2004 entre Homens e Mulheres

QuadrosDirigentes

QuadrosSuperiores

QuadrosMédios

ProfissionaisQualificados

ProfissionaisSemi-

qualificados

ProfissionaisNão

QualificadosTOTAL

2000 2004 2000 2004 2000 2004 2000 2004 2000 2004 2000 2004 2000 2004

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6000

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HomensMulheres

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Também a distribuição dos efectivos da CGD por níveis de habilitação demonstra um nível de habilitações superior por parte das mulheres, retirando as funções tipicamente femininas da limpeza e os trabalhadores de nível etário mais alto. Esta situação não é alheia ao facto de anualmente haver mais mulheres do que homens a concluir cursos de ensino médio e superior.

Estrutura etária dos trabalhadores da CGD em 31/12/2004

história

Esta mudança é notória a partir do 25 de Abril de 1974 e é visível no quadro que reflecte a estrutura etária dos trabalhadores efectivos e a sua distribuição entre homens e mulheres:

Distribuição dos Efectivos da CGD em 31/12/2004 por Níveis de Habilitação

Daqui se conclui que, na CGD, as mulheres estão, lenta mas seguramente, a ocupar o lugar que lhes compete!

DE18 A 24

ANOS

DE25 A 29

ANOS

DE30 A 34

ANOS

DE35 A 39

ANOS

DE40 A 44

ANOS

DE45

A 49 ANOS

DE50 A 54

ANOS

DE55 A 59

ANOS

DE60

A 61 ANOS

DE62 A 64

ANOS

65 E MAIS ANOS

HOMENS 29 328 618 995 775 1108 1123 810 73 29 9

MULHERES 52 802 1113 1060 574 808 827 356 19 12 5

TOTAL 81 1130 1731 2055 1349 1916 1950 1166 147 41 14

Inferior ao1º Ciclo

doEnsino Básico

1º Ciclo do

Ensino Básico

2º Ciclo do

Ensino Básico

3º Ciclo do

Ensino Básico

EnsinoSecundário

EnsinoSuperior

Politécnico

EnsinoSuperior

UniversitárioOutros

HOMENS 0 34 376 1334 2510 226 1417 5897

MULHERES 2 112 284 875 2120 369 1866 5628

TOTAL 2 146 660 2209 4630 595 3283 11525

Inferior ao1º Ciclo do

Ensino Básico

1º Ciclo doEnsino Básico

2º Ciclo doEnsino Básico

3º Ciclo doEnsino Básico

EnsinoSecundário

EnsinoSuperior

Politécnico

EnsinoSuperior

Universitário

Outros

7000

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2000

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DE18 A 24 ANOS

DE25 A 29 ANOS

DE30 A 34 ANOS

DE35 A 39 ANOS

DE40 A 44 ANOS

DE45 A 49 ANOS

DE50 A 54 ANOS

DE55 A 59 ANOS

DE60 A 61 ANOS

DE62 A 64 ANOS

65 E MAIS ANOS

1200

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8 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Correspondendo ao âmbito da função e imperativo dum sindicato, o STEC en-tendeu dar prioridade, no ano de 2006, à resolução deste problema, no conjunto das empresas que integram o grupo CGD.

Fazendo parte de um conjunto de acções planeadas, das quais destacamos o Co-municado nº 1/06, de Janeiro, ´É tempo de trabalhar com horas certas´, o pedido de reunião com a Exmª Administração que se realizou em 09 de Fevereiro, e o comunicado nº 2 ´Trabalho Suplementar Não Remunerado – Diz Não!´, o STEC convidou diversas personalidades, com responsabilidades institucionais e sociais, para reflectir sobre o tema, respondendo à questão:

"Tendo em conta a sua área de intervenção e as funções que exerce, que comentário lhe sugere este problema e que sugestões e/ou contributos entende poder dar, como forma de ajudar a acabar com o Trabalho Suplementar Não Remunerado?"

Nas páginas seguintes, publicamos os contributos recebidos até à data de montagem deste Boletim:

opinião

TRABALHO SUPLEMENTARNÃO REMUNERADO- UMA INEVITABILIDADE ?

O STEC convidou diversas personalidades, com responsabilidades institucionais e sociais, para reflectir sobre o tema.

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CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

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opinião

Paulo Morgado de CarvalhoInspector-Geral do Trabalho

O plano de acção inspectiva para o ano de 2006 estrutu-ra-se em torno de dois referenciais nucleares – a promoção do trabalho digno e a redução da sinistralidade laboral e das doenças profissionais – que são reconhecidamente elemen-tos fundamentais da qualidade do trabalho.

Estas duas ideias constituem linhas de orientação estra-tégica na delimitação das acções pró-activas de controlo inspectivo a desenvolver pelos serviços regionais da IGT.

O primeiro conceito, o de trabalho digno, incorpora quatro objectivos fundamentais, colocados ao mundo do trabalho em face da globalização da economia:

a) promover a concretização de princípios e direitos fun-damentais no trabalho;

b) Criar melhores oportunidades para homens e mulheres de assegurar o emprego e a remuneração;

c) Assegurar a universalidade da cobertura da protecção social;

d) Reforçar o tripartismo e o diálogo social.

A consecução dos referenciais estratégicos referidos materializa-se num conjunto de acções transversais e sec-toriais, de acordo com prioridades definidas e consensuali-zadas com os parceiros sociais..

Uma das acções a concretizar respeita ao prolongamento da duração do trabalho, cujos objectivos são os seguintes:

1) Assegurar a regularidade dos procedimentos legais de publicitação do trabalho suplementar;

2) Garantir a retribuição devida pelo trabalho suplementar detectado, e

3) Garantir os tempos de descanso diários e semanais.

Neste âmbito, a actuação da IGT será predominantemen-te direccionada aos sectores da banca e actividade segu-radora, às clínicas privadas, segurança privada e empresas de limpeza.

Relativamente ao sector bancário, têm-se verificado pro-blemas que respeitam à organização dos tempos de trabalho e de descanso, com incidência na prestação de trabalho suplementar, nem sempre correspondida com o recebimento da respectiva retribuição.

Ora, a ocorrência destas práticas reflecte-se, de modo decisivo, na vida profissional e pessoal de cada trabalha-dor, na medida em que afectam seriamente as condições de trabalho, com maior exposição aos riscos profissionais, conforme resulta da Directiva sobre determinados aspectos da organização dos tempos de trabalho (Directiva 2003/88/CE).

Impõe-se, por isso, uma actuação mais consistente e efectiva dos vários actores sociais, com vista a promover os direitos fundamentais dos trabalhadores e a melhoria das condições de trabalho, de forma a permitir a compatibili-zação adequada dos planos de vida no trabalho e de vida social e familiar dos trabalhadores.

Paulo Morgado de Carvalho

Manuel Carvalho da SilvaSecretário-Geral da CGTP-IN

A prática de trabalho suplementar não remunerado é, antes de tudo, uma prática ilegal porque contraria disposi-ções contidas em normas legais e em contratos colectivos de trabalho. O seu combate passa, em primeiro lugar, por uma intervenção mais eficaz das autoridades que, directa ou indirectamente, têm funções fiscalizadoras (e o dever de reprimir) actos de natureza ilegal, desde logo a Inspecção Geral do Trabalho. Passa igualmente por uma actuação de esclarecimento dos trabalhadores, nos locais de trabalho, e de exigência de cumprimento dos normativos de trabalho, pelo que a decisão do STEC, no sentido de colocar esta matéria como uma das prioridades das sua acção junto dos trabalhadores, é muito acertada e oportuna.

A prática de trabalho suplementar não remunerado está, também, profundamente associada ao modelo económico do país, que continua a assentar no trabalho barato em de-trimento da produtividade. Esta prática tem-se disseminado num quadro de um aumento da concorrência pelos custos, o que leva as empresas a não pagarem, ou a pagarem em singelo as horas que acrescem às normais, para baixarem os custos com o trabalho. Nestas condições, a acção sindical contra estas práticas ilegais, constitui-se como componente da luta sindical, por uma estratégia e por um modelo que desenvolva o país.

Manuel Carvalho da Silva

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10 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

António Garcia PereiraAdvogadoProfessor do Instituto Superiorde Economia e Gestão

A praga – porque de verdadeira praga se trata – do traba-lho suplementar não remunerado radica antes de mais num caldo de cultura laboral próprio de um país que aceita ser um país “de segunda” e cuja estratégia de produtividade e competitividade continua, erradamente, a assentar em larga medida no modelo dos baixos custos salariais e na ilegali-dade e irregularidade.

É por tal razão de fundo que se explica a falta de vonta-de, desde logo política, em enfrentar os grandes interesses económico-financeiros representados pelos Bancos e em impor a estes o respeito por regras básicas de legalidade democrática.

Quanto à forma de ajudar a acabar com esta praga, creio que ela deve passar pelo seguinte:

1º - Antes de mais, divulgar o mais possível o fenómeno (salientando o número de horas não pagas, o ganho ilegítimo para a entidade empregadora e os graves prejuízos para o Estado, denunciando as diversas modalidades de actuação patronal nesta matéria, incentivado todos os trabalhadores a, através dos seus organismos representativos, formula-rem e centralizarem todos os dados e informações úteis e a deporem em juízo como testemunhas de todos os casos que conheçam).

2º - Organizar colóquio(s) e/ou conferência(s) onde trabalhadores e seus representantes, empregadores, aca-démicos, Juízes, inspectores do Trabalho possam discutir aprofundadamente o problema e se possam discutir e traçar soluções.

3º - Confrontar o Ministro do Trabalho e a Inspecção Geral do Trabalho (para além da Inspecção Geral de Finanças) com a necessidade de esta questão constituir uma priori-dade nas acções fiscalizatórias da IGT e de o respectivo sancionamento dever ser firme e exemplar.

4º - Adopção pelos sindicatos de uma postura de per-manente intentação de todas as acções de defesa dos in-teresses colectivos dos trabalhadores que prestam trabalho suplementar remunerado (a fim de evitar actos de retaliação, infelizmente muito frequentes e bem mais fáceis de executar contra trabalhadores individuais), com vista à condenação em Tribunal das entidades que o praticam por sistema.

5º - Luta – designadamente junto do Governo e dos di-versos grupos parlamentares – por alterações legislativas visando combater também juridicamente esta praga, tais como:

a) Estabelecimento da presunção da natureza de trabalho suplementar prestado no interesse e por conta do emprega-dor relativamente a todo o trabalho prestado fora do horário normal de trabalho;

b) Obrigação do pagamento a título de sanção pelo uso deste tipo de mecanismos de um valor por exemplo triplo do referente à taxa do trabalho suplementar;

c) Aplicação de sanções acrescidas, não apenas a nível laboral mas também fiscal, por exemplo, às instituições nas quais se verifique dentro de um certo período de tempo (6 ou 12 meses) mais do que um determinado número de casos de trabalho suplementar não pago.

António Garcia Pereira

Exmº SenhorJoão LopesPresidente da Direcção do STEC Recebi o V. convite para envio de opinião para o “Caixa Aberta”. Face ao STEC ter uma política de ataque sistemático à UGT e aos Sindicatos Bancários filiados, não posso deixar de declinar o convite. Com os melhores cumprimentos.João ProençaSecretário Geral

Do Secretário Geral da UGT, João Proença, recebemos a seguinte resposta:

Comentário do STEC: Sem comentários!

Do Dr. Francisco Madelino, Presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional, recebemos a seguinte resposta:

“Exmo. Senhor,

Venho informar que este assunto não é da competência do IEFP.”

Francisco Madelino

opinião

Até ao momento desta publicação não recebemos qualquer resposta das seguintes personalidades:

Dr. Vítor Ramalho(Presidente da Comissão Parlamentar do Trabalho e Segurança Social da Assembleia da República);

Dr.ª Maria de Belém(Presidente da Comissão Parlamentar da Saúdeda Assembleia da República) e;

Dr. João Salgueiro(Presidente da Associação Portuguesa de Bancos).

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11Nº10 | JAN - FEV - MAR 2006 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

opinião

Até ao momento desta publicação não recebemos qualquer resposta das seguintes personalidades:

Dr. Vítor Ramalho(Presidente da Comissão Parlamentar do Trabalho e Segurança Social da Assembleia da República);

Dr.ª Maria de Belém(Presidente da Comissão Parlamentar da Saúdeda Assembleia da República) e;

Dr. João Salgueiro(Presidente da Associação Portuguesa de Bancos).

Conforme as convocatórias abaixo transcritas, irão decorrer, no próximo dia 11 de Maio, as eleições para a Mesa da Assembleia Geral, Direcção e Comissão de Reformados do STEC.

ELEIÇÕES Espera-se da parte de todos os sócios uma grande participação no acto eleitoral, que constituirá mais uma importante etapa de afirmação da vitalidade do Sindicato dentro das empresas do Grupo CGD.

O caminho já percorrido consolidou o STEC como a força sindical mais representativa e mobilizadora junto dos trabalhadores do Grupo.Os próximos quatro anos confirmarão esta tendência, sendo o acto eleitoral de 11 de Maio o primeiro sinal de reforço do STEC como um sindicato dinâmico, interventivo, com uma cada vez maior implantação junto dos trabalhadores.

Participa no Acto Eleitoral de 11 de Maio.Dá força ao STEC – o teu Sindicato!

Em virtude do acto eleitoral de 11 de Maio 2006 urge actualizar os dados dos associados para efeito da elaboração dos cadernos eleitorais e actualização da base de dados do STEC.

Para o efeito solicitamos o preenchimento do destacável e a sua remessa, em envelo-pe fechado, através de correio interno (no que respeita aos trabalhadores que a ele tenham acesso), dirigido ao Secretariado

NOME

MORADA

TELEFONE FIXO

TELEFONE MÓVEL E-MAIL (Corre io E lec t rón ico )

LOCAL DE TRABALHO (Código e Agênc i a / D i recçã o / Serv iço / Gabinete) SÓCIO

Sindical STEC - Edifício CGD 1º Piso - Lisboa, por email para [email protected] ou por correio normal para a Sede do STEC em Lisboa.

IMPORTANTEACTUALIZAÇÃO DE DADOS

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sindical

CONGRESSO DA CONFEDERAÇÂOINTERSINDICAL GALEGA - CIG(Federação da Banca, Seguros e Oficinas)

CONTRA A DIRECTIVA BOLKENSTEINO STEC esteve presente na manifestação sindical de Estrasburgo

O STEC esteve presente na manifestação sindical de Estrasburgo

O STEC esteve presente, como convidado, no IV Congresso da Federação da Banca, Seguros e Oficinas da Confederação Intersindical Galega – CIG, que se realizou na cidade de Vigo nos dias 3 e 4 de Fevereiro.

Os trabalhos deste Congresso contaram com a participação de mais de 150 De-legados e significaram um passo impor-tante na afirmação e fortalecimento do projecto sindical da CIG pela forma muito viva e participada com que decorreram.

A CIG é, tal como o seu nome indica, uma organização sindical de cariz marca-damente nacionalista que tem hoje uma presença e uma influência extremamente significativa no mundo laboral galego.

No passado dia 14 de Fevereiro realizou-se em Estrasburgo uma manifestação sindical, contra a Directiva Bolkestein, que reuniu milhares de dirigentes e activistas sindicais de diversos países da União Europeia, em que o STEC participou.

A manifestação teve como objectivo exi-gir ao Parlamento Europeu a suspensão do projecto de Directiva Bolkestein, pre-cisamente na data em que o texto come-çou a ser debatido pelos parlamentares europeus.

Com esta manifestação os sindicalistas, pretenderam alertar a opinião pública eu-ropeia para os perigos que resultariam da aprovação desta Directiva, nomeada-mente quanto ao facto da mesma esta-belecer regras particularmente gravosas, como a total liberalização de serviços na comunidade europeia e a ideia absurda de colocar os trabalhadores, que vies-sem a desempenhar funções nesses serviços, subordinados às leis em vigor no seu próprio país de origem e não às

O convite que esta prestigiada Central sindical formulou ao STEC, é uma prova clara do reconhecimento do papel impor-tante que o STEC tem vindo a assumir no movimento sindical em Portugal, facto de que só nos podemos orgulhar.

Os ataques aos direitos dos trabalhado-res, os atropelos às leis que os deviam proteger, a má distribuição da riqueza, o desenvolvimento preocupante das teses neo-liberais que o patronato tem protago-nizado, os graves problemas que a glo-balização está a provocar e a resposta solidária que, a nível internacional, os trabalhadores têm de assumir, foram te-mas que marcaram os trabalhos deste Congresso.

regras do país em que tais serviços es-tiverem instalados.

Esta iniciativa dos Sindicatos Europeus, pela dimensão que registou e pela visibi-lidade que teve, veio a saldar-se por um êxito, embora parcial, já que o Parlamen-to Europeu veio a reconhecer, no âmbito da discussão havida, a pertinência de algumas das criticas dos sindicalistas e a fazer diversas alterações significativas ao texto inicial.

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13Nº10 | JAN - FEV - MAR 2006 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

CONTRA A DIRECTIVA BOLKENSTEINO STEC esteve presente na manifestação sindical de Estrasburgo

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

formação

Terminaram já os cursos de Informática na Óptica do Utilizador que decorreram no Porto e em Aveiro comgrande sucesso segundo informação dos participantes.As fotos reflectem a confraternização do jantar organizado pelos formandos do curso de Aveiro.

Em Lisboa, vai agora iniciar-se o curso de Inglês que esperamos tenha igual êxito, contribuindo para melhorar a qualificação profissional e pessoal dos associados do STEC.

Francisco Pestana,pintor, trabalhador na situação de aposentado da CGD, participa na Exposição - Alentejaneidades - patente na Galeria IF, Praceta Bernardo Santareno, 2-A, em Lisboa (Tel: 968047889), até 21 de Março de segunda a sábado entre as 13 e as 19H.Nesta exposição participam ainda Álvaro Ruas, António Saiote, Leonel Borrela e Pedro Charneca.

Esta Secção destina-se a noticiar as diversas manifestações culturais em que estejam envolvidossócios do STEC.

Solicitamos, por isso, a todos os associados que se de-dicam à pintura, à escultura, à fotografia, à música e ao teatro, ou a qualquer outra área de expressão artística, que nos enviem notícias sobre essas actividades, para podermos dá-las a conhecer aos trabalhadores do Grupo Caixa.

Para tal devem contactar o Pelouro de Comunicação e Imagem do STEC, em Lisboa, ou através das Delegações do Porto e Coimbra.

DIVULGAÇÃO

cultural

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14 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

No passado dia 3 de Março, reuniu na Sede do STEC, em Lisboa, o júri do I Concurso de Fotografia do STEC, para analisar os trabalhos apresentados pelos sócios.

O Júri, foi constituído pelos fotógrafos: Paulo Roberto, que pre-sidiu; Vítor Garcia e Luís Garção Nunes.

Foram apresentados a concurso um total de 21 trabalhos, tendo sido atribuídos os seguintes prémios:

Os colegas premiados, a quem endereçamos desde já os pa-rabéns, serão contactados pessoalmente, a fim de serem in-formados da data de atribuição dos prémios.

Saudamos todos os que apresentaram trabalhos a concurso e esperamos sinceramente que, numa próxima edição do con-curso de fotografia, a anunciar em breve, o número de partici-pantes seja muito mais significativo.

Esperamos, logo que possível, expor os trabalhos selecciona-dos pelo júri, na Sede e Delegações do STEC. Entretanto, para “aguçar o apetite” o CaixaAberta dá uma ideia, em miniatura, dos trabalhos premiados.

2º Prémio

“Na Sombra da Luz”,da autoria de António Maria Pereira de Sousa.

3º Prémio

“Will it Rain?”,da autoria de António Maria Pereira de Sousa.

horas livres

CONCURSO DE FOTOGRAFIAO JÚRI DECIDIU...

1º Prémio

“Odeceixe”,da autoria de Fernando Jorge Dores Alves.

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abrangendo por isso qualquer tipo de suplemento; - No caso de pagamento com cartão de crédito ou débito,

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só possível nos programas do operador Soltrópico, a re-dução é de 5%;

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sultar a empresa) e Soltrópico sem recurso a crédito: redução 7%.

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protocolosApresentamos os novos protocolos estabelecidos entre o STEC e outras entidades.

Para qualquer esclarecimento complementar é favor contactar a Sede, em Lisboa, ou as

Delegações de Coimbra e Porto.

Sede STEC - LISBOA Av. Guerra Junqueiro, nº 14 - 3º Dto, 1000-167 LISBOAtel 21 845 4970/1 - móv 96 853 8123 - fax 21 845 4972

Delegação STEC - PORTOR. do Bolhão, nº 53 - 4º Dto, 4000-112 PORTOtel 22 338 9076, 22 338 9128 - fax 22 338 9348

Delegação STEC - COIMBRATerreiro da Erva, nº 44 - 1º Dto, 3000-153 COIMBRAtel 23 982 8554, 23 982 7686 - fax 23 982 6802

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16 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

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Boletim Informativo Caixa Aberta Nº 10 , Janeiro-Fevereiro-Março de 2006 - Periodicidade: Bimestral - Tiragem: 6500 ExemplaresDirecção e Redacção: Departamento de Comunicação do STEC - Concepção Gráfica: Hardfolio - Impressão: M2-Artes Gráficas, Lda.

" A CGD não precisa que os seus trabalhadores façam horas à borla! "

" Formação Profissional também é trabalho, e quando é fora do horário

é trabalho suplementar. "" Vestir a camisola da Empresa não

pode ser um acto de escravatura!Há mais vida para alémdo trabalho na CGD. "

" O registo de entrada e saída do local de trabalho ou de abertura e encerramento do computador pessoal deve ser utilizado como prova da realização de trabalho

suplementar e exigido o seu pagamento. "

FRASES SOLTAS

" O melhor gestor não é aquele que consegue pôr os trabalhadores a fazer horas sem pagar, mas sim o

que consegue organizar o trabalho de forma a que este termine dentro

do horário pré-estabelecido. "" "Casar com a Empresa"… provoca o divórcio com a família, com todas

as consequências inerentes. "" Cada sete trabalhadores a

fazer uma hora diária de trabalho suplementar não pago retiram a possibilidade de criação de um

posto de trabalho. "" O trabalho suplementar não remunerado é uma exploração,

um roubo por violação e coacção dos direitos dos trabalhadores,

que prejudica gravemente a saúde e o bem-estar dos mesmos e dos seus

familiares. "

" Aceitar passivamente esta situação como inevitável

é capitular perante aqueles que querem “mostrar serviço” à custa

do trabalho dos outros. "" Ser trabalhador da CGD

não implica abdicar da família.A família precisa de tempo e de

espaço para se solidificar. "

" Gosto de trabalhar,de cumprir os objectivos…,

mas tenho família para amar. "

" O excesso continuado de horas de trabalho é a principal causa de

doenças do foro psiquiátrico. "