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Revista DiCasa nº10

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SUMÁRIO

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TRAÇO

Alexandre Milhomem André Lenza40

MORAR MAIS 2010O chique que cabe no bolso

PEFILSérgio ParadaParada obrigatória para um mestre

BRASÍLIAPatrimônio da Nação

EARQEncontro de Arquitetura

LIVINGIntegração Total

NA CASA DEAndrea Tormin

ESPAÇO DI FESTAVilla Flor

DI CASA VIPTocantinsPor Andréia Bittencourt

ANTIQUÁRIOFamília Real

JÓIAS DO MERCADORede Imobiliária

JOGOS DE JANTARJogos de jantar como decoração

ESPECIALMilãoSalão Internacional do Móvel

ESCRITÓRIOMais que um offi ce

CASA COR GOIÁS 2010Mais Feliz e Mais Sustentável

DI CASA VIPGoiâniaPor Ricardo Lima

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ExpedienteRealização

Di Comunicação Ltda.CNPJ: 095.830.79/0001-03

Diretora GeralDayanne Lorenzetti

Diretor ComercialIsrael Braga

Representante Comercial - TOMônica Avelino

Fone: (63) 3215-1811

Projeto Gráfi co e DiagramaçãoGuilherme Almeida

Fone: (62) 8505-4765

Jornalista ResponsávelKamilla Freire

DRT: GO 2325/JP

Departamento JurídicoBatista Coelho & Paro Advogados Associados S/S

Rick Le Senechal Braga

FotógrafoRicardo LimaFone: (62) 8135-4424

Design Eletrônico4 Mãos

ColaboradoresAndréia Bittencourt - Colunista - TO

Revisão de TextoMarjorie Avelar

DRT: GO17532/JP

Fotolito e ImpressãoGráfi ca Talento

A revista Di Casa não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, bem como a arte em campo publicitário. A revista Di Casa é uma revista de distribuição gratuita, não possuindo vínculo empregatício com seus colaboradores. Proibida a reprodução sem autori-zação prévia escrita. Ninguém está autorizado a solicitar produtos ou verbas em nome desta revista.Tiragem estimada: 10.000 exemplares.

EditorialMais uma vez a revista Di Casa chega à frente na cobertura de notícias

e na divulgação de informações dos segmentos a que se propõe. Nesta 10ª edição, trazemos os maiores eventos de decoração do Estado e do mundo. Eu e o diretor comercial da revista, Israel Braga, fomos pela primeira vez à Itália para visitar o maior evento de decoração do mundo: o Salão Internacional do Móvel de Milão. Após vivenciarmos essa incrível experiência, trouxemos aos nossos leitores o melhor daquilo que foi apresentado na semana do design mundial.

Apresentamos ainda, em primeira mão, as novidades da Casa Cor Goiás 2010, que está em sua 14ª edição. Com o tema “Sua casa, sua vida: mais sustentável e feliz”, a mostra revoluciona com projetos altamente seleciona-dos e preocupados com o meio ambiente. E ainda: os melhores espaços da Morar Mais 2010, que trouxeram inovações e tecnologias sustentáveis.

A Di Casa ainda apresenta outras duas novidades: o “Top Design” e o “Na Casa De”, confi ram.”!

Além de todas essas novidades a Revista e o Programa Di Casa realizará nos dias 19 e 20 de Maio o primeiro Encontro de Arquitetura de Goiás,onde traremos dois grandes nomes da arquitetura nacional e interna-cional ,Arthur Casas e Sidônio Porto,em um evento único para profi ssionais exclusivos!

Espero que desfrutem de tudo que preparamos para vocês, nossos leitores. Afi nal, você é “Di Casa”.

Contato Di Casa62 3088-013363 3215-1811

[email protected]

Receba a Di Casa, ligue (62) 3607-3433,ou acesse www.revistadicasa.com.br

Dayanne Lorenzetti

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LÚCIOCOSTA

“A ÚNICA COISA DO PLANEJAMENTO

É QUE AS COISAS NUNCA OCORREM

COMO FORAM PLANEJADAS”

Arquiteto e urbanista pionei-ro da arquitetura modernista no País, Lúcio Marçal Ferreira Ribeiro Lima Costa fi cou mundialmente conhecido pelo projeto do Plano Piloto de Brasília, no Distrito Fe-deral. Sua presença contribuiu decisivamente para que a arqui-tetura brasileira, entre os anos 30 e 60, fosse uma das expressões mais vivas e respeitadas de nossa cultura.

Lúcio Costa nasceu em Tou-lon, França, em fevereiro de 1902. Por causa das atividades ofi ciais do pai, morou em diversos países, o que lhe rendeu uma formação pluralista. Já no Brasil, formou-se arquiteto na Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro, em 1924 – uma instituição educa-cional que ainda aplicava um pro-grama neoclássico de ensino.

No início de sua carreira, projetava a arquitetura eclética da época, o que lhe proporcionou ser o arquiteto mais prestigiado do movimento neocolonial. Cin-co anos mais tarde, Lúcio passou a receber infl uências da obra do arquiteto franco-suíço Le Corbu-sier. Em parceria com o arquiteto Gregori Warchavchik, construiu a primeira residência considerada moderna no Brasil. Sua atuação lúcida e contínua, ao longo do sé-culo 20, determinou novos rumos e estabeleceu critérios, estrutu-rando o movimento moderno no País.

Em 1930, foi incumbido pelo governo Vargas a dirigir a Escola Nacional de Belas Artes e renovar o ensino das artes plásticas, im-plantando um curso de arquite-tura moderna. A partir de então, sua presença foi fundamental na eclosão e consolidação da arqui-tetura moderna brasileira. Entre os alunos da renovada escola de arquitetura estava o então jovem Oscar Niemeyer.

Em 1937, ingressou ao serviço do Instituto do Patrimônio Histó-rico e Artístico Nacional (Iphan), onde foi colaborador e diretor. Lúcio Costa foi responsável por várias intervenções pontuais no Rio de Janeiro e, quando venceu o concurso público para o Plano Piloto da nova capital federal, em 1957, passou a ser conhecido em todo o mundo como autor de grande parte dos edifícios públi-cos.

Sua atuação, porém, não fi -cou restrita somente à sua área profi ssional, juntamente com os companheiros de geração. Ele possuía um pensamento livre e abrangente, pois se interessava em diversos assuntos como arte, fi losofi a, sociedade e política. Por causa de sua diversidade, contri-buiu com a própria formação da identidade brasileira. Lúcio fale-ceu em junho de 1998, no Rio de Janeiro.

Por Kamilla Freire

Lúcio Costa

HOMENAGEM

Foto Divulgação

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“Gostei desta poltrona com capitonê, uma releitura lúdi-ca de um clássico.”

“Um adesivo que faz alusão a moldura de espelho ou quadro, um recurso muito criativo e econômico.”

Chair branca – Capsule Collection por Ziglam & Brook

FotoGerard van Hees

Foto Divulgação

Do frame – por Martí Guixé

Foto Divulgação

TOP DESIGN

O melhor do design mundial escolhido por

DoriselmaMariotto

Com mais de 12 anos de pro-fi ssão a designer de ambientes formada pela Universidade Esta-dual de Minas Gerais vem desen-volvendo diversos projetos em Goiânia. Além de participar de oito edições da Casa Cor e das seis edições da Mostra Artefacto, a designer de interiores já rece-beu vários prêmios regionais e nacionais como o prêmio Sebrae Casa Cor 2002, Meu sonho de ba-nheiro DECA 2002, Duratex 2005 e Gave Cozinhas em 2006. Com um currículo invejável de projetos de interiores Doriselma Mariotto seleciona os melhores objetos e móveis de decoração do circuito internacional.

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“Um abajur aramado com tons vibrantes, muito bonito”.

“Simples e funcionais estas luminárias têm lugar garantido em qualquer parte da casa.”

“Esta cômoda é muito irreverente.”

Wire table lamps por Ziglam & Brook

Sticky lamp por Chris Kabel

FotoGerard van Hees

FotoGerard van Hees

Push and store cabinet por Chung-Tang Ho

Foto Divulgação

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TRAÇO

AlexandreMilhomem

Contato: (63) 3421-2264(63) 9241-8016 (62) 8179-0930

[email protected]

Foto divulgaçãoSilvia Heringer

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O arquiteto e designer de inte-riores Alexandre Milhomem atua há mais de 14 anos nos mercados de Goi-ás, Distrito Federal, Maranhão, Pará e Tocantins. Uma característica mar-cante de seus projetos é o cuidado em aliar bem-estar, requinte e aconche-go. Com capacidade de transformar espaços em verdadeiras obras de arte, ele possui obras executadas nas áreas comercial, residencial e urbanismo.

Seus mais recentes trabalhos po-dem ser apreciados nas cidades de Goiânia, na sede própria Sílvia He-ringer Decorações; Palmas, no Resi-dencial Absoluto, em frente ao Lago de Palmas; e em Imperatriz (MA), no

Umuarama Motors – Concessionária Toyota. O público goiano já teve a oportunidade de apreciar a técnica do arquiteto e designer de interiores, quando Alexandre Milhomem assi-nou o projeto do Restaurante da Casa Cor em 2004, a varanda da Casa Cor em 2006 e o ambiente Suíte da Noiva, apresentado na edição do ano passa-do da mesma mostra.

Em 2010, Alexandre Milhomem assinará o lounge de chegada da Casa Cor Goiás e também marcará presen-ça na 3ª edição da Mostra de Arquite-tura do Tocantins (Mosarq), que será realizada em Palmas, entre os dias 1º a 20 de junho.

Fotos divulgaçãoSilvia Heringer

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Formado em Arquitetura pela Universidade Mackenzie (SP), André Lenza já conquistou seu espaço no mercado. Com atu-ação nos Estados da Bahia, Distri-to Federal, Goiás e São Paulo, ele desenvolve projetos residenciais, comerciais e corporativos. Sua ampla experiência no exterior fez com que agregasse conhecimento e experiência. Antes de montar seu próprio espaço, Lenza traba-lhou no escritório de arquitetura de Arthur Casas, em São Paulo.

Para desenvolver o projeto da franquia de uma sorveteria e cafeteria, no mesmo Estado, tra-balhou o conceito “fl agship sto-re”: um verdadeiro desafi o, já

que elaborou um projeto com a “cara” do Cerrado no “coração paulista”.

Ao criar a concepção da pri-meira loja-conceito da marca Fru-tos do Cerrado no Brasil, o local escolhido foi uma casa dos anos 40, no charmoso bairro de Moe-ma. Na ocasião, Lenza soube tirar proveito da construção antiga, in-corporando as paredes estruturais feitas de tijolos à vista, não sendo necessário escondê-los com rebo-co.

As referências ao Cerrado estão por toda parte. Sobre a pa-rede amarela, Lenza projetou a colagem de um adesivo com uma frase da escritora goiana Cora

AndréLenzaContato: (11) 7810-4369 55*81*16896 [email protected]

FotoBabi CarvalhoTRAÇO

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Coralina. Também há uma plotagem na parede que retrata a vegetação e um mini-mercadinho para venda de doces e licores artesanais da região central do país.

Com ajuda da arquiteta Isabela Ferrante e a estagiária Isabel Brasil, o arquiteto se preocupou com a susten-tabilidade. Os azulejos antigos foram reutilizados, para formar um “pa-tchwork” em tons de branco e verde (cores da marca da Frutos do Cerra-do). Um bicicletário substituiu uma vaga de veículo. E o lixo tem destino certo: é separado e reciclado.

Diante de tantas ideias originais, o projeto do arquiteto André Lenza foi tão bem aceito, que o mesmo mo-delo está sendo desenvolvido para uma loja em Brasília (DF), Salvador (BA) e, até o fi nal do ano, também em Goiânia (GO).

FotoBabi Carvalho

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SÉRGIOPARADAParada obrigatória para um mestre

PERFIL

Por Kamilla Freire

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Com reconhecimento interna-cional, após 35 anos de experiência em Arquitetura, o curitibano Sérgio Roberto Parada reforça que a ima-gem do Brasil no exterior ainda está restrita aos mestres do Modernismo. Nascido em março de 1951, graduou-se em 1968 no curso de Edifi cações pela Escola Técnica Federal do Para-ná. Cinco anos mais tarde, formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do mesmo Esta-do (UFPR).

Participou da equipe do escri-tório de arquitetura Elgson Ribeiro Gomes e ainda foi parceiro do arqui-teto Carlos Emiliano de França, pe-ríodo em que desenvolveu diversos projetos. Foi professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Univer-sidade Católica do Paraná e da UFPR. Em 1978 foi responsável técnico do Departamento de Arquitetura da Empresa Engevix Engenharia S/A, em Brasília (DF).

FotoOctavio Cardoso

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Entre os anos de 1980 e 1983, cursou mestrado em Urbanismo na ‘Universidad Nacional Autónoma de México’. Durante sua estadia naque-le país, foi arquiteto da ‘Secretaria de Asentamientos Humanos y Obras Pú-blicas’, na ‘Dirección General de De-sarollo Ecológico’, na capital Cidade do México.

Como arquiteto, Sérgio Parada desenvolveu projetos com diversas ti-pologias, muitas delas publicadas em revistas, livros e periódicos nacionais e internacionais. Também participou de vários concursos públicos e priva-dos, nacionais e internacionais, além de ter sido, ao longo de sua carreira, um profi ssional premiado e homena-

geado por seus inúmeros trabalhos.Responsável pelo primeiro tra-

balho arquitetônico brasileiro no aeroporto da China, Parada teve seu projeto inspirado em guarda-chu-vas. Esta ideia inusitada e moderna promoveu ainda mais sua carreira profi ssional, já que na ocasião da concorrência, em terras chinesas, “desbancou” projetos de outros ar-quitetos renomados, como do inglês Norman Foster.

Com vários trabalhos realizados no Brasil, atualmente o profi ssional está à frente do próprio escritório de arquitetura – o ‘Sérgio Roberto Pa-rada Arquitetos Associados S/S-, que funciona desde 1997, em Brasília.

Foto Divulgação

FotoHaruo Mikami

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Revista Di Casa – Você nasceu, foi cria-do e se formou em Curitiba (PR). Por que veio morar em Brasília, no início da década de 70?Sérgio Parada - Vim por oportunidade de trabalho. Era ainda um jovem arquiteto quando fui convidado para fazer parte da equipe multidisciplinar, que desenvol-via os projetos para a Usina (Hidrelétri-ca) de Tucuruí (maior usina hidrelétrica em potência 100% brasileira, localizada a 400 quilômetros de Belém, capital do Pará). Aceitei o convite porque aquele era um tipo de trabalho que o arquiteto não desenvolveria isoladamente em seu escritório, mas integrado a uma grande equipe de profi ssionais. Aprendi muito com essa experiência, principalmente no trato da diversidade de técnicos que atu-am em um mesmo projeto.

Di Casa – Com seu comprovado re-conhecimento internacional, graças aos prêmios e homenagens recebidos, como avalia a arquitetura que o Brasil está levando para o exterior?S.P. - Acredito que a arquitetura brasilei-ra tem muito mais a levar para fora, por causa de sua história e vanguardismo. Pena que no exterior nossa imagem ain-da está restrita aos mestres do Moder-nismo. Atualmente, em nosso País, há um grande número de profi ssionais com alta qualifi cação, para elaborar qualquer

tipo de proposta no exterior. Mas, para que isso ocorra, precisamos nos mostrar mais, ser mais ousados.

Di Casa - O que considera mais impor-tante em sua profissão?S.P. - Considero fundamental a perfeita relação entre o arquiteto e a sociedade para qual vai trabalhar, entendendo seus costumes, suas necessidades e respeitan-do sempre o meio ambiente onde vamos intervir.

Di Casa - Dentre seus trabalhos, estão projetos comerciais, industriais, institu-cionais, habitacionais, de design, inte-riores, paisagismos e de planejamento e urbanismo. Existe algum projeto que gostaria de fazer, mas ainda não reali-zou?S.P. - Gostaria de realizar muitos traba-lhos e espero ainda fazê-los. No entan-to, sou tranquilo quanto a isso. Creio, sinceramente, que nossas oportunidades aparecem sem precisarmos forçar nada. Quero dizer que qualquer dos edifícios, que projetamos e vemos sair do papel para construção, torna-se “arquitetura” neste momento. Com isso, fi co feliz. O que me amargura um pouco e, portan-to, não gosto, é quando (os projetos) só fi cam nas ideias, ou seja, nos desenhos (no papel).

FotoMarcelo Scandaroli

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Di Casa – Qual é a sua maior dificulda-de com a arquitetura?S.P. - Hoje vejo uma banalização do pen-samento arquitetônico. Infelizmente, isso tem repercutido em uma baixa da qualidade dos produtos da arquitetura, que são os edifícios. Nossas cidades es-tão perdendo aquilo que é fundamental para a boa vivência de sua população: a qualidade ambiental e espacial.

Di Casa - Dentre todos os projetos ar-quitetônicos existentes, qual admira mais? E qual profissional te inspira?S.P. - Existem muitos trabalhos maravi-lhosos espalhados por todo o mundo, que foram realizados em vários momen-tos de nossa história. Seria muito difícil dizer qual eu admiro mais. No entanto, em se tratando da contemporaneidade, gosto muito da arquitetura do Fórum de Tóquio (no Japão), de autoria do arqui-teto Rafael Viñoly. -É uma proposta con-sistente, correta, que agrega ao espaço urbano de Tóquio e se apropria de uma tecnologia fantástica, de alto desenvol-vimento industrial e tecnológico. Porém, existem muitas outras obras que tam-bém admiro. Quanto aos profi ssionais que me inspiram, também são muitos, inclusive em áreas distintas da arquitetu-ra. Esta admiração é muitas vezes maior pela conduta de cidadão do que pela produção apresentada por eles.

Di Casa – Cite uma frase.S.P. - Se vivemos neste fantástico plane-ta, é para sermos felizes e nada mais.

FotoDaniel Mansur

FotoDaniel Mansur

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GOIÁSFECHADURASCOLOCAR O ANUNCIO QUE ESTÁ EM X4

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A Cookies Chocolates traz uma deliciosa sugestão de presente: esta caixa de chocolate, uma exclusividade da loja, toda produ-zida com chocolate ao leite e meio amargo. O material é pintado à mão, com tinta especializada. A caixa pode ser recheada com deliciosos bombons, “pralinês” ou trufas especiais, que só uma loja, que prima pelo verdadeiro sabor extraído do cacau, pode oferecer.Uma ocasião especial merece um presente assim!

Cookies ChocolateRua R11, n. 870 St. Oeste.Fone: 3251-1988.

Araguaia Paisagismo(62) 3942-3016

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GM ViagensFone: (63) 3215-1815108 Sul, Av. LO-03 nº 18,Centro, Palmas TO

Surpresa de chocolate

Um oásis em terras brasileiras

Jardim Vertical

Livre-se do caos aéreo da Europa e aproveite para desfrutar tudo que o Brasil tem de melhor. A GM Turismo prepara um pacote especial para que descubra o que o arquipélago mais charmoso do País – Fernando de Noronha - tem de especial. Visite o lugar, curtindo seu rico ecossiste-ma e belezas naturais estonteantes. É um verdadeiro oásis, aparente-mente, perdido em meio à imensi-dão azul.

O conceito de jardim vertical é uma das alternativas de harmoni-zação dos espaços para quem vive

em condomínios verticais, princi-palmente em sacadas, com o uso

de plantas ornamentais. Seguindo esta tendência, os paisagistas Ro-

berto Lima e Ricardo Lima assinam o “Jardim” da mostra Casa Cor

Goiás 2010. Em uma parede de 40 metros quadrados, o projeto é de-senvolvido com uma nova técnica de aplicação de plantas, na forma de jardim vertical, criada por Rica-

do e Roberto.

DI CASA INDICA

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O mercado imobiliário nun-ca mudou tanto como nos últimos anos. Não é só no perfi l de com-portamento do consumidor que isso vem acontecendo, mas, princi-palmente, no perfi l de atuação dos profi ssionais deste setor. O corretor de imóveis de antigamente, cuja única função prática era a de levar o “cliente” para conhecer o imóvel, mudou dando lugar a um perfi l pro-fi ssional muito mais elaborado.

Hoje, o corretor do mercado imobiliário deve ser muito mais um consultor do que um mero “mostra-dor” de imóveis. Nos últimos tem-pos, este “novo” profi ssional vem sendo formado em um ambiente de mercado altamente competitivo e cada vez mais dinâmico. A prova disso são os cursos de nível superior em Gestão Imobiliária, comum em várias faculdades e universidades es-palhadas por todo o País. Além dis-so, existe uma gama de cursos de es-

pecialização, mestrado e até mesmo doutorado neste segmento.

A mais nova onda do mercado imobiliário nacional é a rede forma-da por empresas imobiliárias que trabalham em parceria, em que um grupo de empresas integrantes de uma mesma rede de negócios busca alavancar, cada vez mais, vantagens competitivas em relação às demais, que ainda não se “antenaram” para esta realidade.

As redes imobiliárias existem no mercado norte-americano e eu-ropeu desde 1973, quando surgiu o primeiro modelo de gestão baseado na parceria entre profi ssionais desta área. Certamente, é só uma ques-tão de tempo para que esta “velha novidade” chegue ao mercado imo-biliário local. É só esperar para ver acontecer esta grande transforma-ção. Com isso, já se sabe que quem vai ganhar com este novo modelo de gestão é o consumidor.

JÓIAS DO MERCADO IMOBILIÁRIO

MUDANÇAS ACONTECEM A TODO O MOMENTO, MES-MO QUANDO MUITOS NÃO ACREDITAM NELAS

RedeImobiliária

Por José Humberto Carvalho

Foto Divulgação

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URBS

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O mercado imobiliário de Goiâ-nia é uma máquina que não para de crescer. A cada dia, centenas de novos projetos são defi nidos e novas empre-sas também adentram neste mercado. Para conhecer um pouco mais esse segmento de arquitetura, a cidade se-diará o 1º Earq – Conhecimento e Estilo (Encontro de Arquitetura), nos dias 19 e 20 de maio, no auditório do empre-endimento Park House Flamboyant. O evento, inédito em Goiás, realizado pela Di Casa trará à capital dois dos maiores nomes da arquitetura brasi-leira: Arthur Casas e Sidonio Porto. O Earq lançará a capital goiana no cir-cuito nacional de arquitetura, promo-vendo a troca de conhecimento com profi ssionais de renome internacional.

Durante dois dias, 250 convida-dos - entre eles arquitetos, designers, lojistas e formadores de opinião dos segmentos de construção, moradia e interiores do Estado - terão a oportu-

nidade de trocar conhecimentos e ex-periências com estes profi ssionais.

A programação do Earq inclui, além de workshops, coquetéis, uma noite de autógrafos com Arthur Ca-sas e o lançamento do livro “Sidonio Porto - Um Intérprete de seu Tempo” (PW Editores Associados), de autoria da professora da Faculdade de Arqui-tetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), Mônica Jun-queira de Camargo, e organização de Vicente Wissenbach.

O grande diferencial do EARQ é sua forma de participação, onde as empresas parceiras do evento que se-rão responsáveis por selecionar e con-vidar os profi ssionais.

O evento tem a OPUS Inteligên-cia Construtiva como patrocinadora máster e como co-patrocínadores, Artefacto, Via Condotti, Versato, Ben-tec, Claris, Blind Lux, Casa Mix e Soma Motors.

GOIÂNIA SEDIA ENCONTRO COM GRAN-DES NOMES DA ARQUITETURA NACIONAL

EARQ

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ArthurCasas

Arthur Casas – Arquiteto gra-duado pela Universidade Mackenzie de São Paulo, em 1983, Arthur Casas possui escritórios em São Paulo e Nova York (EUA), além de projetos no Brasil, Nova York, Paris (França) e Tóquio (Japão). Suas obras de ar-quitetura e design de mobiliário são marcadas pela limpeza e organiza-ção dos espaços, materiais naturais, muita transparência e luz, aliando elegância e inteligência. Casas assi-na alguns dos endereços mais bada-lados de São Paulo, como lojas (Ale-xandre Herchcovitch, Sacada, Huis Clos, Reinaldo Lourenço, Zeferino e Ornare); restaurantes (Cantaloup, Charlô, Kosushi e Kaá) e o Hotel Emi-liano. É autor do livro “São Paulo na Arquitetura de Arthur Casas” (Edito-ra Décor, 2007). Ganhou o Red Dot Award 2008, prêmio alemão de ex-celência em design, pela linha criada para a empresa gaúcha Riva.

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Sidonio Porto – Arquiteto gra-duado pela Faculdade de Arquitetu-ra e Urbanismo da Universidade Fe-deral de Minas Gerais (FAU/UFMG), em 1964, Sidonio Porto explora a tecnologia do concreto pré-molda-do: uma referência na maioria de seus projetos. É autor de trabalhos em mais de centenas residências de alto padrão, construídas no Brasil e no exterior. Possui obras de conjun-tos industriais, hotéis e centros fi -nanceiros. Profi ssional premiado, ele foi o vencedor do concurso nacional de Projetos de Arquitetura para a Sede da Petrobras, em Vitória (ES), em 2005.

Sidonio Porto

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Superando as expectativas do ano passado, o Salão Internacional do Móvel de Milão 2010 trouxe o melhor e os mais exclusivos mobi-liários, com uma mescla de estilos que vão facilmente do clássico ao moderno, do étnico à fusão. A fei-ra aconteceu de 14 a 19 de abril em Rho-Milão, na Itália, e reuniu profi s-sionais de arquitetura, decoração e design de todo o mundo.

Considerado o maior evento de decoração do planeta, o salão fi cou instalado em um espaço de 210 mil metros quadrados de área de ex-

Salão Internacional do Móvel

Em sua 49ª edição, o maior evento de

decoração do mundo, realizado em

Milão, Itália, apresenta inovação, tec-

nologia, cultura e tendência.

MILÃOESPECIAL

Por Kamilla Freire,Dayanne Lorenzetti eIsrael Braga

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posição e contou com mais de 2,5 mil expositores. Vale mencionar que a se-mana de design de Milão vai além do Salão do Móvel, abrangendo outras mostras paralelas que são realizadas no mesmo lugar - como o Salão Inter-nacional de Complemento d’Arredo, Salão Satellite, Salão Internacional do Banho e Eurocucina.

Dentro do Salão Internacional fo-ram apresentados móveis de dormitó-rios, salas de estar e jantar, bibliotecas, escritórios, banheiros, cocinhas, móveis para crianças, enfi m, todo tipo de mo-biliário e objetos com estilos e cores variados. O arquiteto Pedro Ernesto já participou do evento várias vezes. Para ele, a experiência de conhecer de per-to as novidades do mundo do móvel é única. “É muito bom para nós, profi s-sionais desta área, conhecermos tudo

Foto DivulgaçãoNeutra

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que acontece no exterior. Este ano, de todo o Salão, gostei mais das novidades apresentadas na Eurocucina”, revela.

A arquiteta Edmara Cavalcantte também foi conferir, pela segunda vez, o que a mostra de Milão trouxe em 2010. Em sua opinião, o que mais cha-mou a atenção foram as questões de sustentabilidade. “A preocupação com o meio ambiente foi bem notória, re-fl etida na busca por novas tecnologias para o reuso de água, reciclagem de materiais, entre outras. Vimos soluções diferentes, como encaixes, para dar fl e-xibilidade a móveis como sofás-camas, poltronas”, conta Edmara.

Foto DivulgaçãoMartini Cozinhas

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Várias novidades são lançadas anualmente, no Salão Internacio-nal do Móvel de Milão. Em 2010, a marca italiana Moroso trouxe mais cores. As coleções assinadas pela de-signer espanhola Patrícia Urquiola exibiram um colorido elegante. A Minotti, já consagrada pelos tons suaves, mostrou detalhes em azul petróleo.

No entanto, como a mostra não vive somente de cores, a “do-bradinha” preto e branco também continuou em alta. Aliás, as grandes marcas deixaram claro que essa ten-dência é eterna. As referidas cores foram as mais usadas em dois impor-tantes pavilhões do Salão. Tendências

Foto DivulgaçãoMoroso por Patrícia Urquiola

Foto DivulgaçãoPoliform

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Tradicional fabricante de mó-veis de material plástico, a Kartell produziu mesas laterais e outros móveis em preto e branco. O cinza e o bege também foram utilizados com bastante ousadia. Mas, como crise europeia nenhuma delimita a criação dos arquitetos, decoradores e designers da mostra, a marca suí-ça Vitra inovou trazendo suas peças ambientadas em quadrados de Co-rian.

O arquiteto Pedro Ernesto no-tou bem esta tendência das cores claras. “No geral, presenciei cada vez mais as linhas retas e puras. Vi móveis em tons mais claros, que uti-lizam bastante linho, além, é claro, de ter bastante presenciado a utili-zação da laca brilhante”, informa.

Na semana de design de Milão, tudo teve seu espaço para ser apre-sentado. O que não foi apresentado no Salão foi exposto na rua. Lá, até o “brega” tem seu lugar, estilo per-ceptível na marca Sicis, que trouxe muito bem este conceito diferencia-do.

A arquiteta Edmara Cavalcant-te, que também observou a tendên-cia de cores neutras, ressaltou sua aposta. “O design moderno e o con-forto do mobiliário com cores neu-tras foram fortes, o que também é uma tendência da moda no inverno europeu: madeiras e laminados em tons claros. Eu aposto no equilíbrio das misturas”, disse.

Foto DivulgaçãoPoliform

Foto DivulgaçãoPoliform

Foto DivulgaçãoMoroso por Patrícia Urquiola

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Zona TortonaDurante o Salão Internacional

do Móvel de Milão, a cidade respi-ra design. Um dos movimentos mais chamativos - o “Fuori Salone” (Fora do Salão) - é a Zona Tortona, onde lojas, showrooms e ateliês, localiza-dos em uma longa rua, costumam fi -car abertos para visitação. Neste pe-ríodo, é estabelecida uma disputa de espaço, fora da mostra, para quem não conseguiu expor no evento.

O bairro de características in-dustriais, com grandes galpões, reú-ne milhares de jovens por suas ruas de acesso. Eles sempre querem ver, em primeira mão, o que os “gigan-tes” do design - como Poltrona Frau, Flos, Dedon, entre outros – reser-vam, todos os anos, em suas cole-ções.

Quem visita o local precisa sen-tar nas cadeiras, tocar o couro dos sofás, caminhar por labirintos de

Foto DivulgaçãoVitra

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som e de luz, para poder enten-der as criações da Zona Tortona. Na exposição do designer inglês Tom Dixon, os visitantes passea-ram pela linha de montagem de uma fábrica e, ao fi nal do percur-so, puderam comprar uma lumi-nária feita por lá. “A Zona Torto-na é tão badalada que, às vezes, as pessoas preferem fi car lá, em vez do próprio Salão”, diz a dire-tora da revista Di Casa, Dayanne Lorenzetti, que foi conferir as no-vidades do evento em Milão.

Foto DivulgaçãoCaleido por Karim Rashid

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A designer Patrícia Urquiola ladeada pelos diretores da Revista e Programa Di Casa, Israel Braga e Dayanne Lorenzetti.

MOMENTOSMILÃO

Dayanne Lorenzetti com o arquiteto Pedro Ernesto e a designer Leandra Castro.

Os direretores da Di Casa com Philippe Grohe

As arquitetas paulistas Adriana Urquiza e Letícia Ruiva

Os arquitetos de Porto Alegre, Ru-delger Leitzke e Regina Schuch.

O proprietário da Florence, Luciano Verdi, Adria-na Sogari, Pedro Ernesto e Leandra Castro.

Edimara Cavalcante e Hilberto Santana

Os direretores da Di Casa com Samuele Mazza

Dayanne Lorenzetti e o designer Corey Baker.Os empresários Odete Ribeiro e Floriano Domenici

Proprietária da Via Condotti, Dominique Tormin, Marcel Wan-derse Bizet Castro

Andre de Assis,Tatiana de Assis e Elaine Saliba

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Andrea TorminBaiana de sangue e goiana de

coração a proprietária da Artefac-to, Andrea Tormin Sena é adepta a miscigenação de objetos. Com peças africanas, indígenas e étnicas sua casa apresenta um clima de acon-chego, informalidade e com astral descontraído e agradável. “Minha casa é o meu ninho e representa tudo pra mim, para deixá-la bem confortável e personalizada eu pro-curo trazer um pouco da nossa histó-ria em cada canto, em cada objeto”, explica. É assim que a empresária abre as portas de sua casa para equi-pe Di Casa para mostrar um pouco desta história.

“Sou muito religiosa, por isso tenho um espaço reservado para minhas orações, gosto muito desta parte da casa” (referindo-se ao oratório).

NA CASA DE...

FotoRicardo Lima

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“Adoro este quadro do Empório Mauki, uma peça encomenda especialmen-

te para mim”.

“A Narguilé era da minha bi-savó e ainda está linda, gosto dessa mistura de artigos de várias raças”.

FotoRicardo Lima

FotoRicardo Lima

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“Comprei esta fi ga no

Mercado Modelo de

Salvador, na Bahia, e a

jóia pertence à família

há muitos anos”.

“Esta mandala foi criada pela artista plástica Fátima Campos de Teresina, Piauí, também é

exclusiva”

FotoRicardo Lima

FotoRicardo Lima

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Com o tema “Sua casa, sua vida: mais sustentável e feliz”, a 14ª edição da Casa Cor Goiás abre as portas para apresentar os melhores profi ssionais da re-gião e provar que é possível criar ambientes originais, sofi sticados, confortáveis, funcionais, de bom gosto e que, por fi m, inspirem felicidade de modo sustentável. Seu objetivo é tornar a mostra em uma referência mundial em sus-tentabilidade, em 2012.

Este ano, as organizado-ras da Casa Cor, Eliane Moreira Martins e Sheila Podestá, da SE Promoções e Eventos, realizam

a mostra entre os dias 7 de maio e 15 de junho. Na mostra serão apresentados os trabalhos de 69 profi ssionais - entre arquitetos, designers, paisagistas e decorado-res -, distribuídos em 3.080 metros quadrados de área.

Nos 45 ambientes, o concei-to adotado envolverá inovação arquitetônica, artística e susten-tabilidade. O projeto já passou por 13 imóveis, todos em Goiânia, experimentando diferentes esti-los de construção. Nesta edição, o homenageado da mostra será o renomado arquiteto e urbanista brasileiro Lúcio Costa.

Casa CorGoiás 2010MAIS FELIZ E SUSTENTÁVEL

Por Kamilla Freire

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Um espaço masculino, so-fi sticado e pensado para os ho-mens que gostam de cozinhar e receber pessoas. Este é o concei-to do “Lounge Gourmet”, proje-tado pelo designer de interiores Genésio Maranhão que, pela 10ª primeira vez, marca presença na Casa Cor Goiás. Sofi sticado e ao mesmo tempo simples, o ambien-te tem área interna de 86 metros quadrados, varanda de 35m² e um jardim-horta também com 35m².

Lounge Gourmet Designer de Interiores Genésio Maranhão

FotoRicardo Lima

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Os arquitetos e urbanistas Ana Paula Castro e Sanderson Porto, que participam da mostra pela 10ª vez, são os responsáveis pela elaboração do “Boulevard”. Com 99,93 metros quadrados, é um espaço moderno de convívio, que privilegia a descontração e valoriza os elementos da natu-reza. Por isso, as plantas ocupam lugar de destaque no ambiente, que conta com uma parede verde de samambaias para reforçar o conceito do jardim interno e vasos com árvores frutíferas.

Refúgio do Jovem Casal Designers de interiores Fátima Mesquita, Márcia Albieri e Regina Amaral

BoulevardArquitetos e urbanistas Ana Paula Castro e Sanderson Porto

FotoRicardo Lima

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As designers de interiores Fátima Mesquita, Márcia Albie-ri e Regina Amaral, presentes na mostra pela oitava vez, assinam o projeto “Refúgio do Jovem Ca-sal”. Projetado para um casal que deseja um ambiente onde possam curtir a intimidade, o espaço tem 60 metros quadrados, dividido em estar, cozinha e banheiro. Integra-do, prático e eclético, o ambiente possui mobiliário moderno, com-plementado com o clássico, pre-sente em certos móveis e tecidos.

Presente na Casa Cor Goiás pela 10ª vez, o designer de inte-riores Pedro Paulo do Rêgo Luna elaborou o “Living Principal” da mostra. Moderno e com ares clás-sicos, o ambiente de 61 metros quadrados privilegia a beleza, praticidade e simplicidade, com uso de peças de design consagra-das. O design clássico é empre-gado em um mix, com o que há de mais moderno em materiais e mobiliário.

Living Principal Designer de interiores Pedro Paulo do Rêgo Luna

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FotoRicardo Lima

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Loft do EstetaArquiteto Leo Romano

Banho Público 2Arquitetas Georgia Silveira e Tayná Gonçalves

O “Loft do Esteta” é um es-paço de linhas atuais. Nele, o ar-quiteto Leo Romano exibe um conceito de autoria característico de seus trabalhos. Quase todos os elementos do ambiente – sofá, ta-pete, armários, cadeira, aparador, árvores – foram desenhados pelo próprio profi ssional. Idealizado para uma pessoa que cultua bele-za e arte, o “Loft do Esteta” inte-gra espaço e funções, valorizando a morada do século 21.

Ambiente de arquitetura ne-oclássica, inspirado nos banheiros europeus do século 15. Este foi o conceito usado no projeto “Ba-nho Público 2”, assinado pelas ar-quitetas Georgia Silveira e Tayná Gonçalves, presentes na Casa Cor Goiás pela 3ª vez. De tendências clássicas, o ambiente de 37 metros quadrados recebeu um toque mo-derno nos lustres e revestimentos.

FotoRicardo Lima

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CozinhaArquiteto Pedro Ernesto Gualberto e Designer de interiores Leandra Castro

Área Social Designer de interiores Doriselma Mariotto

A designer de interiores Do-riselma Mariotto, que participa da mostra pela 8ª vez, é a responsá-vel pela “Área Social”. Com 125,72 metros quadrados, o esapço é for-mado pelos seguintes ambientes integrados: living, home, jantar, varanda gourmet, vestíbulo e la-vado. Contemporâneo, limpo e, ao mesmo tempo, aconchegante, foi projetado para uma família que gosta de morar bem e rece-ber amigos. Os materiais utiliza-dos são nobres e atemporais.

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Bar Decoradora Ednara Braga e arquiteto Flávio Paraguassu

A arte de receber na cozinha. Este foi o conceito norteador do projeto do arquiteto Pedro Er-nesto Gualberto e da designer de interiores Leandra Castro, pre-sentes na Casa Cor Goiás pelo 13º ano. Com 67metros quadrados, a “Cozinha” é toda planejada, com armários, nichos e espelho d’água criados especialmente para o es-paço. O ambiente possui ainda um jardim vertical, com irrigação automatizada.

Juntos pela 12ª vez na mos-tra, a decoradora Ednara Braga e o arquiteto Flávio Paraguassu assi-nam o “Bar” da mostra. Inspirado na modernidade de Lúcio Costa e na boemia de Oscar Niemeyer, o ambiente de 98 metros quadra-dos conta com adornos, ilumina-ção e quadros alusivos a Brasília. O mobiliário tem peças nacionais renomadas e internacionais con-sagradas, como a cadeira Swan e a mesa Saarinen, além de objetos de antiquário, com releitura dos próprios profi ssionais.

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RestauranteDesigner de Interiores Maurem Françoise

Studio Tecnológico Arquiteto Victor Tomé

O “Restaurante” é um am-biente que busca o conforto físi-co, visual e emocional. Inspirado nos sentidos que devem ser agu-çados em um restaurante – visão, audição, olfato e paladar –, o es-paço projetado pela designer de

interiores Maurem Françoise foi elaborado para pessoas de sen-sibilidade “apuradíssima”. Com 200 metros quadrados, o ambien-te contemporâneo é dividido em duas partes: grande salão e área externa, onde está o bar.

Com 55 metros quadrados, o “Studio Tecnológico” foi elabo-rado pelo arquiteto Victor Tomé, que marcará presença na Casa Cor Goiás pela 2ª vez. O ambiente é amplo e traz as obras de arte de Siron Franco, Ana Maria Pacheco e Marcelo Solá. As cores predomi-nantes são branco, cinza e preto, em uma referência à modernida-de, tecnologia e sofi sticação. O ambiente traz praticidade e acon-chego, aliados à tecnologia.

FotoRicardo Lima

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Morar Mais

2010Por Kamilla Freire

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O chique que cabeno bolso

Em sua terceira edição, a mostra Morar Mais retrata a brasilidade com inovações e tecnologias avançadas, inclusão social e, é claro, sustentabi-lidade. O evento, que começou em 7 de abril e terminará no próximo dia 15 de maio, reúne 35 ambientes com ideias criativas e acessíveis.

O espaço escolhido foi uma casa de 1,6 mil metros quadrados, no tra-dicional “corredor de decoração” de Goiânia: a Avenida 90, Setor Sul.

Para valorizar e resgatar a cul-tura brasileira, os estrangeirismos

- como “lounge”, “living”, “loft”, “closet” e “home-theater” – foi subs-tituídos por expressões brasileiras, tais como: sala da família, cinema, quarto de vestir, sala de estar.

Após implantarem, na prática, os conceitos da mostra com soluções sustentáveis, como a racionalização da água e de energia elétrica, os ar-quitetos também promovem a uti-lização de materiais certifi cados e alternativos. Tudo para reduzir, rea-proveitar e reciclar peças, privilegian-do sempre o conforto.

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Praticidade, modernidade, eco-nomia e aconchego são os ingre-dientes da cozinha Dellanno. Com 36 metros quadrados, o ambiente foi projetado pelos arquitetos Tânia Franco e Willian Hanna. O destaque fi cou com a mesa Saarinen, em esti-lo Luís XV, com pendentes artesanais produzidos por artesãs mineiras.

Cozinha Tânia Franco e Willian Hanna

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O quarto dos trigêmeos fi cou a cargo do designer de interiores Ro-bledo Cássio da Costa e das estudan-tes de Arquitetura Lara Rubia Gomi-des e Raquel Ribeiro Matos. O trio priorizou um trabalho voltado à er-gonomia e antropometria. O espaço de 32 metros quadrados apresentou um mix entre o sofi sticado, o susten-tável e o funcional. O quarto é inte-grado em estar, brincar e descansar de forma ampla e arejada.

Quarto dos trigêmeosRobledo Cássio da Costa, Lara Rubia Gomidese Raquel Ribeiro Matos

Cinema da FamíliaBrunno Silva Marcilene, Kely Roberta Cardoso e Rita de Castro

FotoRicardo Lima

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O espaço “Cinema da Família” foi reformulado a partir de uma sala de auditório de 60 metros quadra-dos. O ambiente foi projetado por Brunno Silva Marcilene, Kely Rober-ta Cardoso e Rita de Castro. O des-taque está à frente deste ambiente, onde foram colocado dois painéis de vidro laminado em bronze e, entre eles, um telão retrátil, além de todo o equipamento de áudio e vídeo.

O ambiente concebido pelas ar-quitetas Naira de Sá e Tacielly Mota une a cor, iluminação e layout. A du-pla cuidou de cada detalhe ao criar o ambiente, onde predominam cores e materiais, que traduzem conforto, aconchego, sustentabilidade e sofi s-ticação. Destaque para os bancos de madeira de demolição, que servem de apoio para revistas e livros.

Estar do Restaurante Naira de Sá e Tacielly Mota

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Para compor os 60 metros qua-drados do ambiente, o arquiteto Ivan Grande trouxe informações visuais clássicas, aliadas às composições de elementos contemporâneos minima-listas. A decoração expressa a duali-dade entre os elementos estéticos da época colonial brasileira. Destaque para a pedra tipo quartzito exótico na área de piso.

Foi para sair do convencional, utilizando algumas alternativas viá-veis para minimizar os custos, que as arquitetas Ana Cínthia Lopes, Patrícia Domingues e Sílvia Síris projetaram o quarto do casal. O ambiente mes-cla o estilo rústico com o sofi sticado, aliando-o à praticidade e funciona-lidade, em 43 metros quadrados. O objetivo foi aliar um pouco do estilo delas, ao ambiente, com a criação de peças exclusivas.

Sala de estar Ivan Grande

Quarto do casalAna Cíntia Lopes, Patrícia Domingues e Sílvia Síris

FotoRicardo Lima

FotoRicardo Lima

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Luminária romana: Linda estátua dourada de 1937, com suporte também em dourado e topo de apoio em mármore original da mesma peça.

Quadro “La danse a Ville”: Belíssima

cópia do pintor Pierre August Renoir (1841 a 1919). Veio dos

Estados Unidos para o Brasil em 2007.

Armário canadense: Feito à mão com arte muito rara,

colagem de pequenas peças de madeira, artisti-camente distribuídas em toda frente do móvel. É

peça única no mundo, pois foi criada pelos antigos proprietários, em 1925.

Aparador da década de Luiz XV: Entalhado a mão, originário de Minas Gerais e com puxadores da mes-ma época.

Toucador antigo: Feito com mármore original de 1919, pertenceu a três gerações da família Souza Marques Morais.

ANTIQUÁRIOFAMILIA REAL

Antiquario Familia RealFone: (62) 3092-1188

por Kezinha de Carvalho

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BRASÍLIA: PATRIMÔNIO DA NAÇÃO

CARREGANDO UM LEGADO ARQUITE-TÔNICO RECONHECIDO EM TODAS AS PARTES DO MUNDO, A CAPITAL DO PAÍS NUNCA SAI DE MODA

Por Kamilla Freire

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“Acabo de promoter que sim. Se for eleito, construirei a nova capital e farei a mudança da sede do governo”. Com estas palavras, o então candidato a presidente da República Juscelino Kubitschek proferiu seu primeiro discurso, durante comício reali-zado na cidade Jataí, Estado de Goiás. Promessa feita e cumprida, após ocupar o maior cargo políti-co-administrativo do País.

Em 4 de abril de 1955, o pro-jeto de transferência da capital saiu da “gaveta”, conforme pre-visto desde a primeira Constitui-ção brasileira (de 1891), para virar uma realidade cinco anos mais tarde. Em 2010, Brasília comemora 50 anos de existência, mostrando um pouco de sua riqueza arquite-tônica.

Antes disso, porém, vale lembrar que a cidade foi a úni-ca, construída no século 20, a ser agraciada com o ‘status’ de Patri-mônio Cultural da Humanidade. O título foi concedido, em 1987, pela Organização das Nações Uni-das para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, na sigla em in-glês).

Neste sentido, citar Brasília, em quaisquer circunstâncias, é a mesma ‘coisa’ de falar no arqui-teto Oscar Niemeyer. Isso porque o “grande mestre” brasileiro rea-lizou um feito inédito: projetou a capital federal, que foi erguida do nada, em menos de quatro anos.

Quando Kubitschek convi-dou o arquiteto para trabalhar na nova capital do País (antes, elas tinham sido Salvador e, por últi-mo, Rio de Janeiro), o desafi o era construir um novo ‘monumenta-lismo’ que simbolizasse, ao mes-mo tempo, uma sociedade jovem, ousada, moderna, dinâmica e de-

FotoBerenice Abud

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mocrática. Desta forma, com seus traços marcantes e atraentes, Nie-meyer construiu, em meio à poeira vermelha do Cerrado, os projetos que se tornariam, mais tarde, íco-nes da arquitetura mundial.

O Palácio do Planalto, o Pa-lácio da Alvorada, o Congresso Nacional, a Catedral, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Ita-maraty são algumas das obras ide-alizadas por ele. Todas possuem desenhos chamativos, elegantes, porém simples, que até hoje fl u-tuam no imaginário de todos que moram e/ou visitam Brasília. Seu estilo de arquitetura é admirado

por vários profi ssionais, desde os mais ingênuos até os mais exigen-tes. Isso porque Niemeyer cons-truiu uma ponte entre suas obras e as pessoas: é inevitável não per-ceber tal ligação, mesmos para aqueles que se dizem indiferentes à sua genialidade arquitetônica.

Inegavelmente, o arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer possui um talento nato, polido por um longo processo de formação e am-pla cultura. Seus projetos impõem admiração, respeito e carinho, principalmente porque fazem par-te da história do início da aventu-ra brasiliense.

Com um simples olhar, o Congresso Nacional pode ser re-conhecido, imediatamente, por todos os brasileiros que moram e/ou visitam Brasília.

CONGRESSO NACIONAL

FotoLuiz Trazzi

FotoRobson Cesco

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Na entrada da Catedral de Brasília foi construída uma rampa, que desce em um túnel negro. O espaço agrada aos olhos atentos pela leveza de sua estrutura, que ainda traz uma iluminação natu-ralmente clara.

CATEDRAL

Ofi cialmente é conhecido como Palácio dos Despachos, o prédio abriga o Gabinete Presi-dencial, a Casa Civil, a Secretaria Geral e o Gabinete de Segurança. Localizado na Praça dos Três Po-deres foi um dos primeiros edifí-cios construídos na capital. Sua arquitetura é marcada pela sin-

geleza de suas linhas, com predo-minância dos traços horizontais. As curvas e retas combinam-se de forma a conferir ao prédio uma plasticidade marcante e requinta-da. As colunas conseguem o efei-to desejado por Oscar Niemeyer, de serem “leves como penas pou-sando no chão”.

PALÁCIO DO PLANALTO

FotoLuiz Trazzi

FotoLuiz Trazzi

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A Ponte Juscelino Kubitschek foi inaugurada em dezembro de 2002 e possui 1200 metros de tra-vessia. O mais novo cartão postal de Brasília foi projetado pelo ar-quiteto Alexandre Chan, por este projeto recebeu em 2003 a Meda-lha Gustav Lindenthal, outorgada pela Sociedade dos Engenheiros do Estado da Pensilvânia, Estados Unidos. A ponte é considerada uma das mais belas do mundo,

com seus três arcos assimétricos inspirados “pelo movimento de uma pedra quicando sobre o es-pelho d’água”, a ponte é única no mundo comparável em forma, mas não em sistema estrutural. Sua beleza arquitetônica resultou num projeto estrutural de grande complexidade, mas é um luxuoso presente ao nível da monumenta-lidade com que Brasília foi proje-tada.PONTE JK

Com arquitetura complexa, o Palácio do Itamaraty foi contem-plado com o paisagismo de Ro-berto Burle Marx e com as obras dos artistas Athos Bulcão, Bruno Giorgi, Maria Martins, dentre outros. Seus imensos espaços são estruturalmente ousados, com iluminação e ventilação naturais. Seus acabamentos deslumbrantes reúnem desde o concreto apa-rente até os melhores materiais. A escadaria curva da entrada, no interior do prédio, está entre as mais belas do século 20.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FotoRaimundo Alves

FotoAndre Bermak

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Com uma diversidade de composições, os jogos de jantar mudaram as formas e cores para atender às novidades no mercado de decoração de interiores. Se-jam os tradicionais, quadrados ou ovais, eles se completam com os acessórios certos para compor um “jantar maravilhoso”.

Seus utensílios podem ser distribuídos em jogos de 20, 24 e 42 peças, com necessidades que podem variar de acordo com a fai-xa etária do usuário. Marcia Bal-dan, proprietária de uma loja de utilidades para o lar, explica que, para cada etapa da vida, existe

SobreMESAJOGOS DE JANTAR FOGEM DAS

PRATELEIRAS PARA COMPOR A

SALA DE JANTAR, JUNTAMENTE

COM A DECORAÇÃOPor Kamilla Freire

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Foto cedida porCasa Paris uma busca diferenciada pelos utensí-

lios. “Os jogos de jantar variam con-forme a idade do usuário. Por exem-plo, um casal mais jovem geralmente tem uma vida agitada. Por isso, seus utensílios devem ser mais úteis e com menos peças, ao contrário de uma fa-mília constituída, que normalmente precisa utilizar mais de um jogo de jantar”, explica.

Segundo Marcia, mais uma vez as tendências apontam para as peças de porcelana em tons pastel e bran-co, com estampas coloridas e fl orais. “O clima trouxe cores alegres aos jo-gos, mas não deixou de trazer os mais tradicionais, em porcelana branca, com poucos detalhes para serem usa-dos em ocasiões especiais”, ressalta.

Compostos por pratos fundos, rasos e de sobremesas, xícaras e pires de chá – e alguns com xícaras e pires de café –, os jogos de jantar podem vir em porcelana, mais tradicionais, ou cerâmicas, mais rústicos. Os jogos de boa qualidade são resistentes ao forno micro-ondas e à máquina de lavar louças.

Para completar a mesa, alguns itens são indispensáveis como os “sousplat”, que podem ser de rattan ou inox. O rattan é usado no dia-a-dia, pois possuem mais cores, são

mais rústicos e menos formais. Já os de inox, que são utilizados durante a noite e em ocasiões especiais, são pe-ças “coringas” e não saem de moda.

Outra tendência é substituir as pesadas toalhas de mesa por trilho ou jogos americanos. Estes são práti-cos, fáceis de lavar, valorizam a louça e, ao mesmo tempo, não escondem a mesa. Os guardanapos de tecidos compostos não passam despercebi-dos. Podem ser coloridos e vir acom-panhados com um porta-guardanapo mais moderno e cheio de estilo, que vai desde rústico em rattan e palha ao mais trabalhado, por exemplo, em pedraria. Os talheres, por sua vez, não saem da linha e também devem ser bem escolhidos. Os de aço esco-vado estão em alta, pois dão um ar sofi sticado e “clean”.

Um bom jogo de jantar pode ter “personalidade marcante”, mos-trando características próprias de seus proprietários. A decoração deve combinar facilmente com outros acessórios, mantendo sempre a graça e o toque especial na preparação da mesa. Saladeiras de Porcelana, mo-lheiras graciosas, rechauds refratários brancos ou no vidro com inox tam-bém complementam uma bela mesa.

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FERRA

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AGISTA

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UM NOVO CONCEITO DE “LIVING” VEM PROPORCIO-NANDO MELHOR LAZER, ATÉ MESMO PARA PEQUE-NOS APARTAMENTOS

integração

total

Por Kamilla Freire

Foto por + fotono Park House Flamboyant

da OPUS Inteligência Construtiva

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Na busca por um novo lar, a palavra da moda é integração. Isso porque, atualmente, as pesso-as têm procurado se integrar mais ao espaço onde vivem, mesmo que seja em um pequeno ambien-te. Afi nal, quem não quer morar bem e ainda receber seus convida-dos com certo charme e requinte?

Para atender ao conceito, a varanda “outliving” está presente em quase todos os novos projetos imobiliários. Segundo a arquiteta Ana Maria Miller, a ideia surgiu da necessidade de convivência. “Esta integração vem se conso-lidando em Goiânia, há cerca de

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“A atenção à piscina está maior, porque ela deixou de ser apenas um elemento coadjuvante da casa, passando a ser o ‘lavabo’ da área externa”, comenta a arquiteta. O projeto destas novas áreas requer um requinte especial. E esta mor-domia de piscina também pode ser encontrada nas varandas mais sofi s-ticadas dos apartamentos.

Para a composição dos espaços da mesa de jantar, sofás e banca-das, móveis de madeira de demoli-ção são itens indispensáveis para a varanda. Segundo Ana Maria Mil-ler, atualmente a sala de estar não é tão mais importante do que a va-randa. “O anfi trião da casa já não recebe mais a visita na sala de estar e, sim, na varanda”, justifi ca.

Por isso, o conceito que pro-porciona maior visibilidade dos am-bientes e melhor recepção aos con-vidados pode ser encontrado em todos os novos empreendimentos, já que é possível reunir tudo em um espaço integrado e agradável.

cinco anos, mas com uma ressalva: antigamente apenas as residências tinham este privilégio”, conta.

Com o passar do tempo, os apartamentos foram se adaptando para se integrarem ao novo concei-to. Hoje, as grandes construtoras já trabalham com projetos de aparta-mentos que unem todos os ambien-tes sociais, que vão desde a sala de estar, jantar, cozinha até a varanda. Neste último caso, o diferencial fi ca por conta do espaço “gourmet”.

Um item indispensável deste ambiente, como o próprio nome sugere, é a churrasqueira. “Na ver-dade, antes o espaço ‘gourmet’ era chamado somente de churras-queira. Mas, agora, recebe o novo nome porque o morador prepara, de forma mais sofi sticada, a refei-ção. Esta, por sua vez, é servida de maneira especial aos seus convida-dos”, esclarece Ana Maria Miller.

Diante do novo contexto, até a área da piscina mudou. Agora, seu projeto requer mais cuidado.

Foto por + fotono Maison Autentiqueda Brookfi eld Incorporações

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Foto por + fotono Maison Autentique

da Brookfi eld Incorporações

Foto por + fotono Vanguard

da GPL Engenharia

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Mais que um

BASE DE UM TRABALHO BEM REALIZADO, O ESCRITÓRIO PODE SE TORNAR UM CARTÃO DE VISITAS PARA QUEM TRABALHA OU FREQUENTA O LOCAL

Offi cePor Kamilla Freire

Foto por + fotono Park House Flamboyant

da OPUS Inteligência Construtiva

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A decoração dos escritórios é um fator fundamental para a apresentação de um bom local de trabalho. Projetos de ambien-tação vêm sendo cada vez mais importantes para que fi que agra-dável e, principalmente, dê um impacto na economia operacional de uma empresa.

Atualmente, o escritório é muito representativo, permitin-do que as pessoas desenvolvam seus trabalhos com mais motiva-ção e produtividade. Seu projeto deve sempre privilegiar espaço e conforto, sem perder sua beleza e efi ciência, assim como explica o arquiteto Daniel di Rezende. “A

primeira característica para um bom escritório é a funcionalidade, depois a estética. Não adianta ser um lugar bonito, mas com difícil acesso aos instrumentos de traba-lho”, destaca.

Neste contexto, algumas em-presas optam por trabalhar com divisórias que economizam espaço e dão muito charme ao ambiente. Por meio da decoração do escritó-rio, o perfi l delas é apresentado aos clientes. O básico é apostar no moderno e “clean”, composto por elementos, conforme o próprio gosto do empresário.

No momento, a tendência volta-se para o uso de materiais

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reciclados, certifi cados e reapro-veitados, como fi bras naturais e madeiras de refl orestamento. “Aposto na modernidade aliada à ecologia para decorar um escritó-rio. Isso está sendo bastante utili-zado, trazendo um toque “retrô”. Fica muito bonito”, afi rma Daniel di Rezende.

A recepção é outro espaço que deve ser bem aproveitado e decorado para receber aqueles que vão esperar para serem aten-didos. O ideal é usar poltronas individuais. Se não for possível, procure relacionar o fl uxo de pes-soas com a quantidade de móveis: tudo para proporcionar o melhor ambiente para quem visita ou tra-balha em um escritório.

Foto por + fotono The Primeda Brookfi eld Incorporações

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FLEXIBILIDADE

FotoRenato Stockler

FotoRenato Stockler

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terial. Seu “layout” está apoiado no funcionamento de divisórias basculantes, por meio do meca-nismo de acumulação, permitindo que ora dividam ambientes ora os integrem em uma grande sala.

Focando na necessidade de obter espaços funcionais e na pa-dronização enxuta dos materiais, para a fi nalização de seu proje-to, Betty Birger utilizou madeira com acabamento marfi m, vidro e carpete randômico em azul es-curo e detalhes em vermelho. Em mais de 10 mil metros quadrados de área privada, o destaque fi cou por conta das áreas envidraçadas, principalmente das salas de recep-ção e dos núcleos comunitários de reuniões. O projeto, por fi m, aproveitou a iluminação natural ao máximo e ainda privilegiou ân-gulos com vistas para alguns pon-tos da cidade de São Paulo.

O projeto da arquiteta pau-lista Betty Birger, idealizado para a Organização Odebrecht, traz a funcionalidade, a padronização de materiais e a integração entre os ambientes, criando uma lin-guagem sóbria para o escritório. Há 15 anos, ela desenvolve proje-tos de interiores para a entidade empresarial mencionada. Este, em especial, ocupa sete pavimen-tos de um edifício em São Paulo e atende às demandas de cada em-presa do grupo.

Parte do projeto foi desen-volvida para o planejamento de divisórias com forros, que compa-tibilizam os vãos, o que permitiu a reconfi guração de salas, sem comprometer a “paginação”, por exemplo, das luminárias. Esta mo-dulação é a base para a fl exibili-dade dos espaços, que podem ser modifi cados sem a perda de ma-

FotoRenato Stockler

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Renomada chef do Gout Bu-ffet, Carla Tamyrys tem amor pela gastronomia, paixão que surgiu logo na infância. Todo alimento a faz pensar em uma preparação grandiosa. Conhecedora de mui-tos conceitos da cozinha mundial, nesta edição Carla ensina um pra-to ligado aos prazeres da mesa goiana, rústico e com matéria pri-ma encontrada em várias regiões do Brasil. Uma preparação simples e muito apreciada.

Misture a pimenta de cheiro, pimenta do reino, sal, limão, 150g (metade) de vinho branco seco, coentro, cebola e sálvia. Bata no liquidifi cador. Coloque este tem-pero em um recipiente. Deixe o fi lé do pintado marinando por 3 horas. Depois grelhe em mantei-ga de leite, no fundo formado na panela. Adicione a castanha de macaúba triturada, chegando ao ponto de farofa. Escorra o óleo formado e leve ao prato.

Para o Molho aveludado de pequi:

Coloque em uma panela, manteiga, alho, cebola e deixe dourar. Adicione o restante do vi-nho branco (150g) e deixe reduzir. Adicione o creme de pequi, creme cheese e o leite. Deixe encorpar.

* Utensílios indispensáveis para esta receita: fuet, faca chef, espátula, pinça, processa-dor, frigideira, pincel, liquidifi cador, placa de corte e moedor de pimentas.

1 kg de fi le de pintadoQb de pimenta de cheiroQb de pimenta do reinoQb de salSálvia1 maço de coentro1 limão200g de creme de pequi250g de creme cheese3 cebolas médias300g de vinho branco secoManteiga de leite 300g de coco de macaúba triturado

ChefIngredientes

Preparo

Carla Tamyrys

ESPAÇO DO CHEF

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Festas criativas! Festas ines-quecíveis! Festas sofi sticadas! Es-ses são alguns dos elogios que os meninos da Villa recebem: Ales-sandro Gemus e Rodrigo Menezes; jovens empresários de um mer-cado competitivo que a cada dia exigem mais dos profi ssionais de eventos.

Se eles descobriram a fórmu-la do sucesso? Sim! Com certeza! Atendimento personalizado, cria-tividade e preço justo!

A Villa Flor oferece ambien-tações e arranjos impecáveis, onde o colorido das fl ores se destaca entre o movimento de cipós... e quando menos espera, algo sur-preende pelo bom gosto e origi-nalidade.

O atendimento é feito com hora marcada, e a Villa elabora um projeto personalizado que se encaixa perfeitamente com as ne-cessidades dos clientes.

VillaFlorA VILLA FLOR É A EMPRESA MAIS NOVA E MAIS CO-NHECIDA DO MERCADO DE FESTAS E EVENTOS!

Por Villa Flor

ESPAÇO DI FESTAVILLA FLOR

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A Villa Flor também elabora bouquets e arranjos diferenciados diariamente em sua sede, em que as fl ores são acondicionadas em câmara fria, recebendo tratamen-to para prolongar sua durabilida-de. Os bouquets são elaborados por designers fl oral, e são emba-lados em caixas e com laços de ga-zar e broches de cristal. Um ver-dadeiro Luxo aos olhos de quem recebe!

Muita estrada ainda tem pela frente, e hoje a equipe da Villa é formada por mais de 12 funcioná-rios preparados para fazer even-tos inesquecíveis! A Villa Flor se encontra na Alameda Ricardo Pa-ranhos n. 425 – setor marista – (62) 3541-0063. www.villafl ordecora-coe.com.br

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Inauguração Loja Bentec

1 - Danilo de Freitas Chistianne Fonseca

2- Dayanne Lorenzetti Marina Uchôa

3 - Marcus Vinícius de Faria Marcus Vinícius de Queiroz

4 - Elaine Saliba André De Assis Tatiana Borges

5 - Eliane Martins Pedro Paulo Vanessa Chaveiro

6 - Eracilda Santana Janaína Mendonça

7 - Natália Veloso Karine Espirito Santo Ana Paula Munhoz

8 - Ivan Grande Denise Oliveira

9 - Irma Leão Flávio Leão Rabelo

10 - Maria Célia Wanessa Clara

11 - Marcilio Lemos Vanessa Chaveiro

Nova loja Plissé

12 - Rosangela Dias Eriston Troncha Fátima Giaff redo 13 - Fátima Giaff redo André Brandão Márcia Varizo Rosangela Dias

14 - Rosangela Dias Ednara Braga Sebastião Damasceno Fátima Giaff redo

15 - Rosangela Dias Leandra Castro Pedro Ernesto Fátima Giaff redo Cida e Euclides Marcante

16 - Ludmila Amaral Doriselma Mariotto Fátima Giaff redo Rosangela Dias

17 - Eriston Troncha Cláudia Ducati Márcia Albieri Fátima Giaff redo Rosangela Dias Regina Amaral

18 - Eriston Troncha Rosangela Dias Sanderson Porto Fátima Giaff redo Ana Paula

Nova loja Silvia Heringer

19 - Hellen Cologeropoulos Jorge Perillo

20 - Alexandre Milhomem

21 - Kelly Heringer Sílvia Helena Heringer Júlio Nasser Jales Heringer

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23 - Sílvia Heringer Ednara Braga

24 - Sílvia Heringer Alexandre Milhomem

25 - Nelsa Baiocchi Dandreia Baiocchi

26 - Raquel Lopes Vivian Valentin Camila Oliveira

Evento Versato

27 - Horácio Carlini Márcia Simonsen Eduardo Jacinto

28 - Ana Paula Sanderson Porto

29 - Edmara Cavalcante Hilberto Santana

30 - Rimene Amaral Regina Amaral Ludmila Amaral

31 - Flávio Paraguassu Rayner Rich

32 - Juliana Tavares Camila Oliveira

33 - Egina Queiroz Luana Masano Adriane Conti

34 - Augusto Tomé Júnior Roriz Camila Braga

35 - Israel Braga Dayanne Lorenzetti

Morar Mais 2010 36 - Madalena Morais Soraia Prates Sérgio Marques

37 - Carlos José Robledo Cássio

38 - Roberto Lima Vanessa Lima

39 - Tacielly Mota Náira de Sá

40 - Tânia Franco William Hanna Leila Franco 41 - Alê Kostik

42 - Maria Puresa Ivana Arantes Nayara Lima

43 - Eliani Ribeiro Flávio Vasco

44 - Marcelo Peixoto Luciana Oliveira

by Ricardo LimaContato: (62) 8135-4424 [email protected]

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EVENTO XXXX 1 - Mariana Rios

2 - Kalino e Adayse

3 - Ana Frantz Daniela Portela

4 - Amanda e Marcelo Bravo, Camila e Pedro Roriz

5 - Alexandre e Patrícia Fregonesi

6 - Filomena Aires e Carolina Tolentino

7 - Adriane Fleury e Tiago Costa

8 - Aline Rassi

9 - Paula, Rosana Renato Bittencourt

10 - Mariele, Diordio Mariana Bandeira

11 - Ana Luiza Costa Laila Trinchete 12 - Renata, Adriana Barbosa, Marcela Honorato e Alessandra Barbosa

13 - Rid-Idem e Nicolas Machado 14 - Leandra Zaiden e Eugenio

15 - Andressa Brito

16 - Tereza Ibiapina Edna Agnolim

17 - Jaciara Barros

18 - Monaliza Lagares Roberio Rabelo

19 - Igor e Ariele Rose

20 - Rosana e Pedro Ivo

by Andréia Bittencourt

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[email protected]

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