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5/11/2018 trabalho-Morfina - slidepdf.com

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A morfina é uma alcalóide natural extraído da plantaPapaver somniferum, vulgarmente designada papoila doOriente ou papoila dormideira.

Com uma grande utilidade na medicina, a morfina é usada

como analgésico em casos extremos, como nos casos detraumas, partos, dores pós-operativas, graves queimaduras,etc.

O mecanismo de atuação da morfina age no sentido dedificultar a ação dos receptores opióides, já que essasestruturas são importantes na regulação normal da sensaçãoda dor.

A morfina é introduzida por via oral, subcutânea,intramuscular ou intravenosa, sendo que a superdosagempode resultar em danos graves ao paciente.



Os Sumerianos, uma das civilizações mais antigas, jáutilizavam a base da flor da papoila para preparar o ópio, hácerca de 6.000 anos.

Mas a primeira descrição do ópio e dos seus efeitos deve-se a

Garcia de Orta, nos "Colóquios dos Simpes e Drogas eCousas Medicinais da Índia", editado em Goa em 1563. Em 1803, a morfina foi isolada pela primeira vez por um

alemão, assistente de farmacêutico, Friedrich Wilhelm (1783-1841).

Ele conseguiu isolar uma substância cristalina do ópio, a queinicialmente chamou de “principium somniferum”, devido aoseu forte poder narcótico, provocando distúrbios naconsciência,entorpecimento, sono e perda dos sentidos.

influenciou significativamente a transformação da químicafarmacêutica, lançando as bases de uma nova classe de

fármacos, os Alcalóides.



O ópio é obtido das cápsulas das sementes imaturas depapoilas

O suco leitoso é dissecado e pulverizado para obter um pó,sendo que 25% do seu peso são alcalóides.

Os alcalóides do ópio são de dois grupos distintos, osfenantrénicos e os benzilisoquinoléicos. Os segundos, aocontrário dos primeiros, não são analgésicos e a papaverinatem uma acção relaxante das fibras musculares lisas.

A morfina constitui 10% do ópio e pode ser extraída dediversas maneiras.

Os opióides são os fármacos mais poderosos para combatera dor. No entanto, o seu perfil farmacológico nunca satisfezas exigências dos médicos e doentes, pelo que houvenecessidade de procurar alternativas,quer sejam naturais,quer sejam de síntese.



A morfina é usada em diversas situações, taiscomo:

• Tratamento da dor crónica: é a primeiraescolha no tratamento da dor crónica pós-operativa, no cancro e outras situações.

• Tratamento da dor neuropática; • Tratamento da dor aguda forte: em trauma

ou no parto; • Como anestésico geral;



A morfina é contra indicada nas seguintes situações: • Hipertensão craniana, meningite e tumor cerebral; • Gravidez; • Insuficiência renal; • Insuficiência hepática; • Hipotiroidismo; • Hipersensibilidade às drogas; • Pressão arterial baixa; • Doença de Addison (ou outra desordem da glândula

adrenérgica); • Problemas na tiróide; • Problemas respiratórios, asma, ou DPOC; • Reacções alérgicas a medicamentos narcóticos, como a

codeína, metadona, vincodin;



Fórmula molecular: C17H19NO3 (PM=285,34 g/mol)

Aspecto: sólido branco, cristalino Odor e sabor: sem odor, sabor amargo Ponto de fusão: 190ºC Ponto de ebulição: 255ºC Densidade: 1.31 (4º-20ºC) Decomposição: escurece com exposição à

luz, perde água a 130ºC.



Um analgésico natural, até seis vezes mais poderoso que a morfina, foiencontrado na saliva humana. A descoberta abre caminho para odesenvolvimento de novos medicamentos mais fortes para o combate àdor que não tragam efeitos colaterais indesejados, como dependênciaquímica e psicológica.

Batizada de “opiorfina”, a substância foi encontrada por uma equipe decientistas franceses. Em testes com camundongos, eles descobriram que1 grama do analgésico natural tinha o mesmo efeito que 3 gramas demorfina

A molécula é bastante simples e pode ser facilmente fabricada em

grandes quantidades em laboratório, mas ainda serão precisos algunstestes antes de ela se tornar um medicamento. Como ela não é umasubstância exclusivamente analgésica, ela pode ter efeitos colateraisindesejados.

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