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TRABALHO JUNTO AOS ENFERMOS Mateus 25,36 04 7 a Caminhada pela Paz Centenas de pessoas participam de caminhada clamando por paz e vida 20 Maria Venâncio Uma ministra que vive para a família e para a Igreja www.arquidiocesedemanaus.org.br Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 17 • Nº 148 – Fevereiro 2018 Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM

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T R A B A L H O J U N T O A O S E N F E R M O S

Mateus 25,36

047a Caminhada pela PazCentenas de pessoas participam de caminhada clamando por paz e vida

20Maria VenâncioUma ministra que vive para a família e para a Igreja

www.arquidiocesedemanaus.org.br

Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 17 • Nº 148 – Fevereiro 2018

Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM

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E X P E D I E N T E• • • • • • • • •

ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O INFORMATIVODA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

CONSELHO EDITORIALPe. Charles Cunha

Dir. Superint. da Fundação Rio Mar

Dom Sergio CastrianiDom José AlbuquerqueDom Tadeu Canavarros

Pe. Geraldo Ferreira BendahamPe. Charles Cunha

Adriana RibeiroAna Paula Lourenço

DiagramaçãoCapa

Revisão

TiragemPeriodicidade

ImpressãoAbrangência

Disponível na internet

Fale conosco

Anuncie conosco

Arcebispo Metropolitano de ManausBispo AuxiliarBispo AuxiliarCoordenador de PastoralDiretor Superintendente da Fundação Rio MarRelações PúblicasJornalista – MTB 060 AM

Epifânio LeãoAlderlan NoronhaAna Paula Lourenço e Ivaneide Lima

6.000 exemplaresMensalGrafisaEm toda a área de atuação da Arquidiocese de Manaus (Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Borba, Coari, Itacoatiara, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé) e Regionais da CNBB

www.arquidiocesedemanaus.org.brwww.rederiomar.com.br

Fundação Rio MarRua José Clemente, 500 – CentroCEP: 69010-070 • Manaus-AM(92) 3198-0903 • 3198-0905

(92) [email protected]@arquidiocesedemanaus.org.br

Esta publicação não pode ser comercializada

Ser um cristão melhor, essa é a meta a ser buscada pelo fiel.

Aos irmãos e irmãs leitores do “Arquidiocese em No-tícias”, uma saudação muito especial a você que mensal-mente acompanha, através deste informativo, o pulsar da vida eclesial de nossa Igreja Local.

Neste mês de fevereiro, a Igreja Católica nos convida mais uma vez a vivenciarmos com autenticidade a espiritualidade riquíssima proporcionada pela quaresma. Com os olhos fixos em Jesus, é um tempo no qual cada cristão deverá fazer um mergulho ao interior de sua consciência com um profundo desejo de buscar alcançar, com a Graça de Deus, a melhor versão de si. Ser um cristão melhor, essa é a meta a ser buscada pelo fiel, neste tempo favorável para uma revi-são de vida verdadeira. E esse processo de conversão pessoal deve ser acompanhado também de uma conversão social. Por isso, é na qua-resma que a Igreja do Brasil convida todos os cristãos e a sociedade de maneira geral, a refletir à luz da Palavra de Deus, uma problemática social que urge como um grito de alerta na mente de cada cidadão. A indicação para este ano contempla uma busca da superação da vio-lência escancarada diariamente, nos noticiários e na vida cotidiana de nosso povo, especialmente onde o Estado ausenta-se, seja pela não presença propriamente dita ou indiferença na tratativa da questão, deixando entregue à própria sorte aqueles que pela Constituição Fe-deral deveriam ter o direito à segurança pública garantido.

Também quero convidar você a acompanhar o que vai acontecer na caminhada pastoral da Igreja de Manaus neste mês de fevereiro como preparação à X Assembleia Pastoral Arquidiocesana a ser reali-zada em outubro de 2018.

E a você que é contribuinte da Fundação Rio Mar lembre-se que sua ajuda é muito importante para que a nossa Igreja continue evan-gelizando através das nossas emissoras RIO MAR FM 103,5 e CASTA-NHO FM 103,3. E, sem esquecer evidentemente do nosso informativo que chega em suas mãos a cada mês, bem como manter os nossos sites que informam e evangelizam a nossa gente. Desejo a você, uma ótima leitura e uma abençoada quaresma!

2 • Fevereiro • Arquidiocese em Notícias

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Dom Sergio Eduardo CastrianiArcebispo de Manaus

Cúria ArquidiocesanaQuadro Informativo Mensal – Dezembro/17 e Janeiro/18

PROVISÃO

DATA NOME MUNUS PARÓQUIA/ÁREA MISSIONÁRIA15/12/2017 Pe. Bichehe Afonso Amane, IMC Pároco Área Missionária São Francisco das Chagas 16/12/2017 Fr. Pedro Rodrigues da Silva, OFMConv Pároco Área Missionária São Maximiliano Maria Kolbe – Data da posse: 29/12/2017

Fr. Pedro Rodrigues da Silva, OFMConv Pároco Paróquia Nossa Senhora das Mercês – Data da posse: 29/12/201722/12/2017 Pe. Marco Aurelio da Frota Veras, Diocesano Pároco Paróquia Sagrado Coração de Jesus22/12/2017 Pe. Antonio Aidno Lucena de Noronha Uso de Ordem 26/12/2017 Pe. Agnaldo Gomes Batista, SDN Pároco Área Missionária Tarumã26/12/2017 Pe. Francisco João da Silva, SDN Vigário Paroquial Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe17/01/2018 Pe. Celestino Ceretta, SAC Vigário Paroquial Área Missionária Ponta Negra17/01/2018 Pe. Antonio Kleber Guilherme de Farias, OMI Pároco Área Missionária Maria Imaculada – Data da posse: 20/01/201817/01/2018 Pe. Milton Both, SAC Pároco Paróquia Santuário Nossa Senhora de Fátima17/01/2018 Pe. Glaci Telmo Buriol, SAC Pároco Área Missionária Ponta Negra Pe. Geraldo Ferreira Bendaham Vigário Geral da Arquidiocese de Manaus – Período: 22 de janeiro a 8 de fevereiro de 2018 Pe. Antônio José Gomes de Oliveira, Diocesano Pároco Área Missionária Santos Mártires – Data da posse: 07/01/2018 Pe. Amal Raj Paul Raj, MMI Pároco Área Missionária São Lourenço – Data da posse: 11/02/2018NOMEAÇÃOCoordenação Pastoral Universitária 2018 – Coordenadores: Andrey Marcelo e Arthur Amorim

DECRETO12/12/2017 Com. Santa Tereza D’avila, antes pertencente a Área Missionária Tarumã, passará a fazer parte da Área Missionaria Sagrada Família/bairro Tarumã – Data da posse: 11/02/2018Cerimoniário Adjunto da Arquidiocese de Manaus Seminarista: Elias Sarmento Pereira (Período de 1 ano a partir de 08/01/2018) e Diácono Auxiliar: Manoel Ademar Vasques Mendes

Fevereiro é o mês da devoção à Nossa Senhora de Lourdes. No local das suas aparições se desenvolveu toda uma mística de cuidar dos doentes que aí acorrem em busca de cura e conforto.

Caros leitores e leitoras,

Logo começaremos a quaresma, um tempo de graça para os que seguem Je-sus. É tempo propício para conhecê-lo melhor através dos exercícios quaresmais e, assim, amá-lo mais a ponto de transformar-se nele. A tradição quaresmal é uma das riquezas da nossa Igreja. A devoção da Via Sacra, as celebrações peni-tenciais, os jejuns e as abstinências criam em nós condições de escuta da Palavra na leitura orante e na realidade que nos rodeia e que clama por um discerni-mento segundo o Espírito. Mas nada substitui a vida sacramental, sobretudo a Eucaristia, a Reconciliação e a Unção dos Enfermos. Para os que se preparam para celebrar os sacramentos da iniciação cristã, este é o tempo da mistagogia, do confronto com o mal que está dentro de nós, e também no mundo.

É bom estabelecer um ritmo de oração e meditação para a quaresma e ser fiel a ele. Por exemplo se eu decidi que cada dia antes de ir para cama eu vou fazer dez minutos de meditação, é preciso ser fiel. Muito provavelmente aparecerão mil empecilhos para que você não reze. Faça um programa que você sabe que vai dar conta. A vida cristã é radicalmente comunitária, e a pre-paração maior deve ser feita na comunidade e pela comunidade. Formar e participar de um grupo de Via Sacra em família está ao alcance de todos. Não podemos perder esta chance que a vida nos dá de mais uma quaresma.

Na quarta-feira de cinzas temos, além da celebração onde elas são impostas sobre as nossas cabeças, a abertura da Campanha da Fraternidade. A Campanha é sempre quaresmal, pois traz em si uma exigência de conversão, que está no co-ração deste tempo litúrgico. Como já sabemos, o tema este ano é Fraternidade e Superação da Violência, e não é preciso muito argumento para demonstrar que a violência é uma questão humana fundamental e que só pode ser superada se houver uma mudança nas motivações que as pessoas têm para agir, nas atitudes fundamentais diante da vida e dos comportamentos violentos que daí derivam.

Fevereiro é o mês da devoção à Nossa Senhora de Lourdes. No local das suas aparições se desenvolveu toda uma mística de cuidar dos doentes que aí acorrem em busca de cura e conforto. A Igreja sempre cuidou dos doentes. Houve épocas e lu-gares onde todos os hospitais eram administrados por ela. Inúmeras congregações religiosas masculinas e femininas foram fundadas para estar a serviço dos doentes. Hoje, o Estado assume os cuidados com a saúde da população, mas há cuidados que permanecem obrigação da família e da comunidade, entre eles os cuidados espi-rituais, mas não só. Com o tempo foram se organizando pastorais que cuidam da saúde das crianças, dos idosos, dos portadores do HIV, e também uma pastoral da saúde que busca curas alternativas, faz visitas em hospitais, participa dos conselhos paritários e muito mais. O atendimento aos doentes nos hospitais sempre foi uma preocupação da Arquidiocese. A cidade cresceu, ganhou novos hospitais, o número de padres não acompanhou este crescimento e o que no passado era bem organiza-do, basta lembrar as missas nas capelas do Beneficente Portuguesa e na Santa Casa. Não se conseguiu mais dar a assistência devida às casas de saúde, com raras exce-ções como a missa semanal no Getúlio Vargas que nunca parou. Dom Luiz então pe-diu ao Pe. Sadi que se ocupasse do atendimento nos hospitais e tentasse organizá-lo. Quando assumi o governo da Arquidiocese uma das minhas primeiras decisões de-pois de ter consultado o Conselho de Presbíteros foi a criação do Vicariato Episcopal para os hospitais e estabelecimentos similares. O Pe. Sadi foi então nomeado vigário episcopal. Em poucos trabalhos da nossa Igreja sente-se tanto que a messe é grande mas os operários são poucos. Mas o testemunho de fé destes poucos e o amor que distribuem é fantástico. Pessoalmente sou muito grato a todos os que em nome da Igreja visitam os doentes nos hospitais. Que Deus os recompense!

Uma palavra final aqueles que passam os dias de carnaval em retiro. Rezem pela Igreja, para que seja fiel a Jesus que sempre teve um gesto de carinho e acolhida para os doentes. Pela intercessão de Nossa Senhora de Lourdes invoco sobre todos a bênção de Deus.

Arquidiocese em Notícias • Fevereiro • 3

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CENTENAS DE PESSOAS PARTICIPAM DECAMINHADA CLAMANDO POR PAZ E VIDA

Ao final da celebração, que reuniu em torno de 800 pessoas, Dom Sergio realizou a inauguração de duas salas de velório que receberam nomes de comunitários falecidos que faziam parte dos Amigos do Cruzeiro, tendo abençoado cada uma com aspersão de água benta. Segundo Pe. Marquinho, um dos idealizadores da caminhada desde 2012, as salas serão destinadas às pessoas que não têm como velar seus entes queridos. “O objetivo do Cruzeiro ao celebrar a vida toda a primeira segunda-feira de cada mês, é ter um memorial pelas vítimas de violência. Este ano estamos inaugurando as duas primeiras salas de velório (Sala 1 – Anízio Amaro da Silva e Sala 2 – Prof. Waldner M. Caldas), que serão lugares de acolhida, organizado pela Igreja Católica, para dar um espaço digno para que, especialmente os mais pobres, te-nham condições de velar seus falecidos”, disse padre Marquinho.

Para Núbia Gonzaga, uma das organizadoras das obras no Terreno do Cruzeiro, o sentimento é de um coração cheio de alegria e já traça os objetivos para os próximos meses. “É apenas mais um passo de muitos que ainda vamos dar para transformar o Cruzeiro num grande complexo comunitário. Agradecemos a todos que colaboraram e estiveram conos-co ao longo de seis anos de caminhada e muita luta. Todos nós enfren-tamos sol e chuva acreditando em um sonho que vai ajudar sobretudo os irmãos mais necessitados. Como meta nós temos a construção de mais duas salas de velório; um depósito para guardar os materiais que usamos nas celebrações que fazemos uma vez por mês aqui; salas de reuniões e banheiros, inclusive para deficientes”, explicou Núbia.

INAUGURAÇÃO DE DUAS SALAS PARA VELÓRIO DO CRUZEIRO

7a Caminhada pela Paz

Texto e Fotos: Érico Pena

Com o tema “Juntos pela paz, pela vida!”, centenas de paroquianos e comunitários dos diversos setores da Arquidiocese de Manaus participaram da 7ª Caminha-da pela Paz realizada no dia 1° de janeiro, pelo Setor Padre Pedro Vignola. A concentração aconteceu na praça da Paróquia São Bento, situada na Zona Norte, próximo ao Terminal 3, de onde os fiéis seguiram can-tando e rezando por um ano novo repleto de paz, até chegarem ao Terreno do Cruzeiro da Cidade Nova, onde ocorreu uma missa presidida por Dom Sergio Castriani e a inauguração de duas salas para velórios de vítimas do trânsito e da violência.

A primeira edição da Caminhada pela Paz iniciou em 1° de janeiro de 2012 quando o padre Marquinho, na época pároco da Área Missionária São Lucas, teve a ideia de realizar esse evento após ver, no campo do Cruzeiro, algumas famílias e conhecidos acendendo ve-las e rezando pelos parentes que haviam morrido em acidente de trânsito ou por alguma forma de violência. “1º de janeiro é o dia mundial da Paz e todos os anos nos reunimos com as paróquias do Setor Padre Pedro Vignola (antigo Setor 9) com o objetivo de dar um grito pela PAZ e dizer um NÃO a todas as formas de violência contra a vida”, comentou Pe. Marquinho.

E foi nesse clima de alegria e descontração, que as pessoas aos poucos iam chegando, em grupos de ami-gos ou familiares, fazendo a concentração na praça em frente a igreja São Bento. A imprensa também se fez presente para registrar o evento entrevistando os coor-denadores, leigos e religiosos, e também dando voz a alguns dos participantes que vieram expressar seu pedido de paz. Por volta das 17h30, os participantes iniciaram a caminhada levando suas faixas, cartazes,

balões brancos, tendo à frente a imagem de Nossa Se-nhora Rainha da Paz conduzindo a multidão.

O trajeto durou um pouco mais de uma hora, com os fiéis orando, cantando e fazendo suas reivindicações pela paz e contra todos os tipos de violência. Enquanto iam ca-minhando puderam se deparar com um exemplo prático de violência que ocorre no trânsito, ao verem a colisão entre dois carros que havia acontecido minutos antes, exatamen-te no meio da rota que a caminhada estava seguindo. Com a atenção redobrada nas ruas, os fiéis continuaram o percurso até chegarem ao terreno do Cruzeiro, localizado na Av. Tim-biras, onde cerca de 600 pessoas já aguardavam para juntos celebrarem a festa de Santa Maria Mãe de Deus na missa da paz presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, e concelebrada pelos padres Rober-to Bovolenta, Cláudio Trebacchin, Humberto Vasconcelos, Afonso Amane, Eduardo dos Santos, Ricardo Castro e Marco Antônio (Marquinho), auxiliados pelo diácono Irineu Pena.

Durante a homilia, Dom Sergio ressaltou que Jesus é o rosto da paz e que o Cruzeiro é um lugar especial por lem-brar as vítimas da violência. “Jesus é a face de Deus que se manifesta na face dos homens, é a compaixão do Pai, pois ele está presente no pequeno, nos pobres e nos humilha-dos e só podemos desejar que a bondade aconteça, como por exemplo neste lugar, aonde estive pela primeira vez há cinco anos e me convenci que é um lugar especial, onde poderemos lembrar dos familiares e amigos que morreram violentamente, sobretudo assassinados ou em acidente de trânsito. Essas salas vão ajudar a minimizar o problema dos velórios de pessoas que foram vítimas de atitudes violen-tas que atrapalham nossa convivência. Sabemos que a paz no mundo é algo difícil, mas podemos começar a paz com cada um de nós e com aqueles que nos cercam, recusando qualquer tipo de violência, por isso peçamos que a paz es-teja sempre conosco”, comentou o arcebispo.

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Irmã Cidinha Batista Discípula do Divino Mestre

PREPARANDO O DIA DO SENHORSábado, às 7h15, no Programa Arquidiocese em NotíciasApresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino MestreOuça pela Rádio Rio Mar FM 103,5 / Rádio Castanho FM 103,3radioriomarfm.com.br.

O sacramento da UNÇÃO DOS ENFERMOS

Caros leitores, nesse mês de fevereiro de 2018, a pedido do nosso Arcebispo, vamos dar uma pausa na nossa conversa sobre a Instrução Geral do Missal Romano para falarmos sobre o Sacramento da Unção dos Enfermos e seu significado na vida da Igreja.

Primeiramente vamos entender o significado da palavra “unção”. É um termo com origem no latim "ungere" que sig-nifica "untar". No sentido religioso a unção é praticada como parte de um ritual com o intuito de exercer influência espiri-tual, por vezes com a finalidade de abençoar ou mesmo curar. A unção dos enfermos é um sacramento cristão dedicado aos enfermos, realizado com óleo que é abençoado pelo bispo na quinta-feira santa. O sacramento confere ao cristão uma graça especial para enfrentar as dificuldades próprias de uma doença grave ou velhice.

Antes do Concílio Vaticano II este sacramento era chama-do de “extrema unção”. Quando o padre ia ungir um doente, era sinal de que não havia mais esperança de vida, era como que o “passaporte” para a eternidade e os familiares podiam “preparar o caixão”. Por aí nota-se que esse sacramento era vis-to como momento de desespero e não de esperança. E muita gente, ainda hoje conserva essa mentalidade.

Com o Vaticano II, a mudança do nome “extrema unção” para unção dos enfermos não pretende ser uma simples tro-ca de palavras. Atrás dessa mudança há um convite a entender e viver de modo novo esse sinal do amor de Deus. O sacramen-to quer ajudar o doente (a enfrentar a doença e) a entregar--se confiante nas mãos de Deus, de onde saímos e para onde voltaremos. A unção é a esperança de que nossa vida, mesmo morrendo, não nos é tirada, mas transformada em vida eterna, como se reza num dos prefácios de missas dos mortos.

Embora as pessoas recebam individualmente a unção dos enfermos, ela é sacramento da comunidade, pois todos nós fazemos parte do Corpo de Cristo, que é a Igreja. Por isso é im-portante que na celebração haja participação dos familiares, dos parentes e da comunidade, pois todo sacramento é presen-ça de Deus na vida da Igreja e das pessoas. Quem recebe com fé a unção dos enfermos sente o conforto divino em sua vida; percebe que Deus se encontra presente em todas as etapas da existência humana, mesmo naquelas em que nossas forças fraquejam, como na doença, na fragilidade da velhice e na dor. Deus assume a fraqueza humana, transformando-a em força, como testemunha o apóstolo Paulo: “Quando sou fraco, então é que sou forte”(2Cor 12,10).

As celebrações comunitárias da Unção dos Enfermos, com doentes e idosos, em muitos lugares já são frequentes tanto nas paróquias quanto nos hospitais. As famílias já co-meçam a solicitar a presença do padre, quando um dos seus membros fica doente e não apenas quando está moribundo. A celebração já não é feita de forma disfarçada, mas com a presença dos familiares e vizinhos. Pela Unção dos Enfermos, e pela oração dos ministros, a Igreja entrega os doentes aos cuidados do Senhor sofredor e glorificado, para que os alivie e salve. Exorta os enfermos a que livremente se unam ao so-frimento e morte de Cristo e contribuam para o bem do povo de Deus (LG 11).

A celebração da unção é bastante rápida e simples, tam-bém por causa da condição do enfermo. O Ritual prevê que, conforme o caso, o rito da unção pode ser feito na celebração eucarística, com a participação da comunidade e também dos familiares. O ministro do sacramento da Unção dos Enfermos é o presbítero ou o bispo. Quem preside (bispo ou presbítero),

unge o doente com o óleo dos enfermos na fronte e nas mãos, após a imposição das mãos, acompanhada das seguintes pa-lavras: Por esta santa unção e pela sua infinita misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo para que, liberto dos teus pecados, ele te salve e, na sua bondade, alivie os teus sofrimentos. Amém!

Quem deve receber o sacramento? Como o sacramen-to da unção dos enfermos não é só daqueles que se encontra às portas da morte, pode receber: as pessoas debilitadas pela doença, pessoas idosas cuja fragilidade se acentua, pessoas com doenças graves, ou quando for fazer cirurgia (CIC 1514-1515).

A Pastoral dos Enfermos tem grande importância na Igreja, pois a visita a um doente o reanima, o faz sentir filho de Deus. Por isso, é importante que quem participa dessa pastoral seja instruído para que ajude e incentive os doentes a se prepararem com boas disposições para receber esse sacramento. É bom, ao visitar um doente, rezar com ele e para ele, ler algum trecho da Bíblia, rezar ou cantar salmos ou outras orações. Quem vai ao encontro de um doente deve levar-lhe coragem, fé e esperan-ça. Cuidar de um doente hoje é cuidar de si próprio amanhã. Pensemos bem nisso.

Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

1Rs 2,1-4.10-12(Sl)1Cr 29,10.11b.11d-12d (R/. 12b)Mc 6,7-13

Apresentação do Senhor

Mt 3,1-4 ou Hb 2,14-18Sl 23(24),7-10 (R/. 10b)Lc 2,22-40

S. Brás, S. Oscar

1Rs 3,4-13Sl 118(119),9-14 (R/. 12b)Mc 6,30-34

5º ComumJó 7,1-4.6-7Sl 146(147),1-6 (R/. cf. 3a)1Cor 9,16-19.22-23Mc 1,29-39

S. Águeda

1Rs 8,1-7.9-13Sl 131(132),6-10 (R/. 8a)Mc 6,53-56

S. Paulo Miki e comps1Rs 8,22-23.27-30Sl 83(84),3-5.10.11 (R/. 2)Mc 7,1-13

1Rs 10,1-10Sl 36(37),5-6.30-31.39-40 (R/. 30a)Mc 7,14-23

S. Jerônimo Emiliani, S. Josefina Bakhita1Rs 11,4-13 / Sl 105(106),3-4.35-36.37.40 (R/. 4) / Mc 7,24-30

1Rs 11,29-32;12,19Sl 80(81),10-15 (R/. cf. 11a.9a)Mc 7,31-37

S. Escolástica1Rs 12,26-32;13,33-34Sl 105(106),6,7a.19-22 (R/4a)Mc 8,1-10

6º ComumLv 13,1-2.44-46Sl 31(32),1-2.5.11 (R/ 7)1Cor 10,31-11,1 / Mc 1,40-45

Tg 1,1-11Sl 118(119),67,68.71.72. 75.76 (R/. 77a)Mc 8,11-13

Tg 1,12-18Sl 93(94),12-13a.14-15.18-19 (R/. 12a)Mc 8,14-21

CinzasJl 2,12-18Sl 51(52),3-6a.12-14.17 (R/. cf. 3a)Mt 6,1-6.16-18

Dt 30,15-20Sl 1,1-4.6 (R/. Sl 39[40],5a)Lc 9,22-25

Is 58,1-9aSl 50(51),3-6a.18-19 (R/. 19b)Mt 9,14-15

Santos Fundadores dos ServitasIs 58,59b-14Sl 85(86),1-6 (R/. 11a) / Lc 5,27-32

1º QuaresmaGn 9,8-15Sl 24(25),4bc-5ab.6-7bc.8-9 (R/. cf. 10) / 1Pd 3,18-22 / Mc 1,12-15

Lv 19,1-2.11-18Sl 18B(19B),8-10.15 (R/. Jo 6,63cMt 25,31-46

Is 55,10-11Sl 33(34),4-7.16-19 (R/. 18b)Mt 6,7-15

S. Pedro DamiãoJn 3,1-10Sl 50(51),3-4.12-13.18-19 (R/. 19b)Lc 11,29-32

Cátedra de S. Pedro Apóstolo1Pd 5,1-4Sl 22(23),1-6 (R/. 1)Mt 16,13-19

S. PolicarpoEz 18,21-28Sl 129(130),1-8 (R/. 3)Mt 5,20-26

Dt 26,16-19Sl 118(119),1-2.4-5.7-8 (R/. 1b)Mt 5,43-48

2º QuaresmaGn 22,1-2.9a.10-13.15-18Sl 115(116B),10,15-19 (R/. Sl 114[116A],9) / Rm 8,31b-34 / Mc 9,2-10

Dn 9,4b-10Sl 78(79),8.9.11.13 (R/. Sl 102[103],10a)Lc 6,36-38

Is 1,10.16-20Sl 49(50),8-9.16bc-17.21.23 (R/. 23b)Mt 23,1-12

Jr 18,18-20Sl 30(31),5-6.14-16 (R/. 17b)Mt 20,17-28

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LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – FEVEREIRO/2018

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Missão

Rafaella Moura

Há cerca de quatro anos, a Pastoral da Saúde da Área Missionária Santa Maria Goretti, localizada à Rua das Orquíde-as, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus, realiza de jeito novo o acompanhamento de enfermos. Os agentes de cinco das seis comunidades da Área Santa Maria Goretti (São Francisco de Assis, Nossa Senhora Aparecida, Santa Inês e Nossa Senhora de Nazaré) realizam visitas aos enfermos residentes em seu território e os que estão no Hospital e Pronto Socorro Platão Araújo.

Os trabalhos iniciaram em 2014 com apenas oito agentes da Comunidade Santa Maria Goretti, com a chegada do padre africano Berna e com a passagem do padre Sadi Cordeiro, então vigário para os hospitais e estabelecimentos similares, a pastoral iniciou uma nova meta.

Foi realizada uma formação com um representante de cada comunidade e desde então deram início às visitas aos enfermos nos hospitais levando a palavra de Deus e o acalento neste momento de dor. Além das visitas, são realizadas comemorações, missas todos os meses e nas datas festivas como Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças e a celebração do Natal do Senhor.

Segundo a coordenadora Raimunda Freitas, atualmente são 38 agentes e o serviço é realizado pelas pastorais das comunidades que seguem uma escala semanal, onde dividem as equipes para a visita aos enfermos no hospital. A visita é realizada com a leitura do dia, quando o paciente pede para rezar o terço ou pede para comungar, a equipe programa-se para atender aos pacientes.

“Achamos que sempre estamos preparados para as visitas, que vamos dizer a palavra certa, mas nós é quem saímos evangelizados e dando mais valor à vida”, a�rma a coordenadora.

As reuniões da pastoral acontecem toda primeira quarta--feira do mês na comunidade Santa Maria Goretti onde organi-zam as equipes e pavilhões no hospital que devem ser visitados.

Pastoral da Saúde atua navalorização da vida através da

Evangelização

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6 • Fevereiro • Arquidiocese em Notícias

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ARQUIDIOCESE DE MANAU

S

PASTORAL FAMILIAR

EIS-ME AQUI “O DOENTE DENTRO DA FAMÍLIA”Manoel Ramos – Pastoral Familiar Arquidiocesana

“Ouvi, então, a voz do Senhor que dizia: “A quem enviarei? Quem irá por nós?”, respondi: “Aqui estou! En-via-me” (Isaías 6,8). Começo com essa citação da palavra de Deus, para falar e/ou tratar de um assunto que atinge muitas famílias, que é a questão de cuidar de uma pessoa enferma dentro da própria família.

É um trabalho árduo e de muita paciência e acima de tudo de desprendimento, muitas vezes de sua própria vida, por horas ou dias, para dedicar-se a um trabalho de doação ao próximo, que é cuidar de uma pessoa enferma, com problema de locomoção, às vezes idosa e, dependendo da gravidade e enfermidade é mais complicado e doloroso para aqueles que têm essa missão dentro das famílias.

E os que cuidam, têm que manter o equilíbrio, principal-mente na frente daquele que está enfermo para não o de-sencorajar e/ou desanimar para que pense positivo, e quem cuida deve ser forte e manter-se equilibrado diante de si-tuações que às vezes dá vontade de desistir, mas recorremos aquilo que o Senhor nos fala em Eclesiastes 12,1-7. Nesse caso, você sabe que, para cuidar bem da pessoa amada, é preciso que você também se cuide. Se ficar fraco espiritual-

mente, sua saúde emocional e física também poderá enfra-quecer, impedindo-o de dar o apoio que seu ente querido precisa. Como manter seu equilíbrio espiritual ao cuidar de um familiar doente?

Aqui em nossa família temos uma pessoa que precisa de nossa ajuda, minha filha, minha esposa e eu, somos testemunhas desse “problema”, porque já faz algum tem-po que convivemos com essa situação e garanto a vocês, como é difícil manter o equilíbrio e realizar o nosso tra-balho normalmente e também o trabalho pastoral. Não é fácil cuidar da pessoa e manter-se forte espiritualmen-te, mas como diz em provérbios capítulo 11, versículo 2, “Quando vem a soberba, vem também injúria; entre os humildes, porém, aí está a sabedoria”. Nesse con-texto, a palavra ‘humilde’ significa reconhecer suas limita-ções. Para você se certificar de não exceder seus limites, talvez seja necessário examinar sua agenda e suas respon-sabilidades. Minha esposa e eu fazemos isso para poder melhorar nossas tarefas dentro e fora de casa, porque não podemos abandonar nosso trabalho de pastoral pois isso também traz equilíbrio e conforto para nós, porque sabemos que existe um Deus que cuida de nós em todas as circunstâncias.

Cuidar de uma pessoa doente exige muito das pessoas, mas para que as pessoas possam manter-se equilibradas, tem a palavra de Deus, por meio do Salmista (41,1), que diz que “Deus nos libertará nos dias de angustias”. Por isso, as pessoas não devem se desesperar e nem perder a paciência, porque a fé em Deus e em suas palavras estão sempre fortalecendo aqueles que buscam ajudar os necessitados, como diz em Provérbios (19,17), “quem se compadece do fraco e humilde empresta a Deus e ele o restituirá”. Por essa razão devemos agir com sensatez para com os nossos doentes, não é fácil, mas às vezes é Deus nos provando para saber se realmente amamos ao próximo como nós mesmo.

Todas as famílias têm suas dificuldades, sejam elas ricas ou pobres, mas quando buscamos estar juntos e em oração, como família, conseguimos superar as dificuldades sejam elas de qualquer natureza, porque Deus não coloca em nossos ombros fardos que não possamos carregar.

Que possamos refletir sempre no que diz o Salmo 41,3 “Velará sobre ele o Senhor, e o fará viver feliz sobre a terra, não o entregará nas mãos dos inimigos” e tam-bém, a carta aos Hebreus 13,16 “Não vos esqueçais da prática do bem e da partilha, pois estes são os sacrifí-cios que agradam a Deus”.

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2018Oportunidades

de mudançaPe. Geraldo Bendaham

Para poucos o mês de janeiro de 2018 foi de férias. A grande maioria da população brasileira não teve condições de descansar porque não tem os recursos econômicos necessá-rios para isto. No mês de janeiro aconteceu também a morte do turista brasileiro quando viajava de carro para Venezuela, rumo a Ilha de Margarita, vítima da emboscada dos assaltan-tes venezuelanos. Viajar de carro é mais barato que avião, porém mais perigoso. Apesar de ser um caso pontual, amedronta quem deseja fazer um passeio mais barato.

De qualquer modo, o ano de 2018 já está girando e parece que o tempo está passando muito rápido. Novo ano e novas oportunidades podem surgir para quem, com esperança, não se cansa de lutar por dias melhores. Quem não tirou férias este ano, poderá se programar melhor desde agora para descansar no próximo janeiro ou mesmo este ano, quando possível.

Na vida pessoal, ainda há tempo para uma revisão de vida e retomada do caminho com otimismo em vista de uma maior contribuição na vida familiar, comunitária e social, aproveitando as oportunidades que surgirem para realização pessoal.

Com relação à vida da sociedade, em 2018 haverá eleições gerais. Os brasileiros vão às urnas para eleger seus

representantes para os seguintes cargos: Presidente da República, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais. É uma ótima oportunidade para eliminar, politicamente, os politiqueiros da vida pública. Hoje não é difícil analisar a vida daqueles que só defende-ram seus interesses e dos amigos e quando fazem algo para o povo, se vangloriam e divulgam através de publicidade seus atos, pagos com dinheiro público. Muitos vão tentar a reeleição. Seria bom que houvesse renovação de pessoas e o eleitor pudesse mandar para casa os que já estão no poder há vários anos.

Nesta eleição de 2018 os candidatos vão usar recursos públicos do Fundo Eleitoral, aprovado no valor de R$ 1,7 bilhão para gastar nas campanhas eleitorais, tendo em vista que os candidatos não podem mais receber doações dos empresários, proibido por lei. Então, encontraram outro meio de acessar o dinheiro, pegando dos contribuintes que pagam as taxas e impostos ao governo. Vão usar o dinheiro do povo para fazer campanha eleitoral ao povo brasileiro. Talvez, se renovar todas as pessoas na política, é possível que algo melhore. É possível que diminua as roubalheiras do dinheiro público.

En�m, o ano ainda está no início e temos tempo para cuidar melhor do pessoal e preparar-se para votar bem no ano de 2018.

Fonte: Agência Ecclesia

No dia 5 de janeiro, no Vaticano, o Papa alertou para a necessidade de contrariar uma cultura de competitição nas escolas, que considerou estar na origem de fenômenos como o ‘bullying.’

“A aposta é cooperar para formar jovens aber-tos e interessados na realidade que os rodeia, ca-pazes de cuidar e dar ternura, que estão livres do preconceito generalizado, segundo o qual é preci-so ser competitivo, agressivo, duro com os outros, especialmente com aqueles que são diferentes, estrangeiros ou que de alguma forma são vistos como um obstáculo à própria afirmação”, disse Francisco, ao receber uma delegação da Associação Italiana dos Professores Católicos.

O pontífice lamentou que, muitas vezes, esta cultura de competição seja “o ‘ar’” que as crianças respiram nas escolas. Perante cerca de 400 mem-bros da Associação Italiana de Professores Cató-licos, o Papa pediu "cumplicidade" entre pais e educadores.

O discurso abordou temas centrais no pensa-mento do atual pontífice sobre a Educação: a cul-tura do encontro, a aliança entre escola e família e a educação ecológica “integral”.

Francisco alertou para a falta de consistência de propostas de um estilo de vida que “cuide dos animais em extinção, mas ignore os problemas dos idosos” ou “defenda a floresta amazônica, mas se esqueça dos direitos dos trabalhadores a um salá-rio justo”.

Vaticano: Papa alerta para "bullying" nas escolas e propõe fim de cultura de competição

8 • Fevereiro • Arquidiocese em Notícias

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NOVAS

RIO MAR HITSUma mistura de grandes sucessos nacionais. Só música boa pra você cantar junto. Pouco papo e muito som rolando. Apresentação: Emerson Miranda • Horário: Segunda a Sexta, das 11h às 12h

Divertindo,Informandoe Educando

ATRAÇÕESDA SUA RÁDIO RIO MAR FM

ÁGUA VIVAO programa oferece músicas e mensagens de otimismo: canções que cantam as maravilhas de Deus e mensagens que falam do amor de Deus por cada um de nós, com entrevistas, divulgações de eventos de paróquias e comunidades, e a participação do ouvinte através de ligações e mensagens. Um convite ao ouvinte a beber da fonte que revigora e dá vida!Apresentação: Roberto Almeida, Ângela Almeida e Graça Gusmão.Horário: Domingo, das 8h30 às 12h.

ESPORTE NOTÍCIA DE PRIMEIRA LOCALUma equipe de craques entra no ar para discutir o dia a dia do nosso futebol, e levar aos ouvintes as informações dos principais times de Manaus.Apresentação: Carlos Martins, Claudinei Fernandes, Ivan Guimarães e Chagas Barbosa.Horário: Segunda a Sexta, das 12h05 às 12h30.

TERÇO MARIANOVida, morte e ressurreição de Jesus através dos mistérios do Terço Mariano, um momento de fé e devoção. Rezado pelas pastorais e movimentos da Arquidiocese de Manaus.Mistérios Gozosos – Padre Souza e Apostolado da OraçãoMistérios Luminosos – Padre Zenildo e Equipe de Nossa SenhoraMistérios Dolorosos – Padre Marquinhos e Terço dos HomensMistérios Gloriosos – Padre João Benedito e Pastoral FamiliarHorário: Segunda a sexta, das 5h às 5h30 e 23h às 23h30. Sábado, das 5h30 às 6h. Domingo, das 5h30 às 6h e 18h30 às 19h.

QUEM CANTA REZA DUAS VEZES Programa ideal para você se encontrar com os sucessos da música católica. As canções que vão abençoar o seu domingo. Além das mensagens de esperança para fortalecer a sua fé no início da semana. Apresentação: Célio Costa • Horário: Domingo, das 12h30 às 14h.

Arquidiocese em Notícias • Fevereiro • 9

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Érico Pena

Criada em 8 de fevereiro de 2015, a Área Missionária São Francisco das Chagas (AMSFC) é fruto da divisão da Área Missionária São Francisco de Assis, composta por oito comunidades. O nome da nova área foi escolhido no �nal de 2014, quando foi organizada uma equipe e juntos com os coordenadores das comunidades para escolher o atual nome da Área Missionária São Francisco das Chagas que teve como primeiro pároco o padre Stefano Moino.

“Diante da realidade vivida em nossas comunidades sentiu--se a necessidade de dividir as áreas, para melhoria de todos. Isso aconteceu no �m de 2014, ainda na administração de padre Leonardo dos Santos, que deu início à divisão da Área Missioná-ria São Francisco de Assis, antes composta por 16 comunidades, em duas outras com oito cada uma”, explicou Delma Sousa,

coordenadora leiga do setor. Após a saída do padre Stefano, que �cou até setembro de 2016, padre Carlos Eduardo dos Santos assumiu como administrador paroquial até dezembro de 2017, quando o padre Afonso Amane, tomou posse como novo pároco.

Entre as pastorais, grupos e movimentos que a AMSFC possui, podemos citar: Liturgia, Catequese, Pastoral da Juventude, Ministros,

Coroinhas, Pastoral do Dízimo, Pastoral da Criança, Pastoral do Batismo, Pastoral Familiar, Pastoral da Solidariedade. Vale ressaltar o trabalho realizado pelos Ministros da Eucaris-tia, que juntos fazem a visitação aos enfermos das comunida-des e até o ano passado, o padre Eduardo atendia os comuni-tários todas as quintas-feiras na secretaria, hoje a realidade é outra, o novo pároco, padre Afonso, agenda as visitas e con�ssões conforme as necessidades das comunidades.

O fato que marca a AMSFC é que a cada celebração da festa do padroeiro das comunidades, é realizado um dia de evangelização, onde as outras comunidades reúnem-se para essa ação acontecer. Geralmente a reunião é feita em dois dias de festejo, além do novenário realizado nas comunida-des onde participa um número bem grande de agentes com várias apresentações e �nalizando com uma “macro rifa”, gerando num bom resultado, vindo dos esforços feitos pela união de toda área.

Trabalho em unidade que faz a diferença

Pe. Bichehe Afonso Amane nasceu no dia 6 de junho de 1972, em Montepuez, Moçambique, África. Vivia com a sua família quando sentiu o chamado de Deus e, a partir desse momento, iniciou o discernimen-to sobre qual caminho deveria seguir. Em 1995, começou a fazer seus acompanhamentos vocacionais com as irmãs missionárias da Consolata. Ingressou no Instituto Missões Consolata em janeiro de 1996, cursando o seminário propedêutico de Nampula com mais 16 colegas, onde permaneceu até 1998. Realizou seus estudos de Filoso�a no Seminário Agostinho entre os anos 1999 e 2001. Em 2002, fez noviciado em Maputo. Durante esse tempo, trabalhou pastoralmen-te em diversas comunidades. Concluiu o noviciado com sua primeira pro�ssão religiosa no dia 22 de dezembro de 2002.

Foi destinado para São Paulo em 2003, onde realizou os estudos de teologia, terminando em dezem-bro de 2006, sendo enviado para a Paróquia São Brás, em Salvador (BA). No dia 17 de novembro de 2007 fez a pro�ssão perpétua e, no ano seguinte, recebeu a ordenação diaconal pela imposição das mãos de Dom Josafá Menezes da Silva. Em 10 de agosto de 2008, na missão de São José de Montepuez, sua terra natal,

SOBRE O PÁROCO

recebeu a ordenação sacerdotal, pelas mãos de Dom Ernesto Maguengue. Em outubro de 2015, padre Afonso recebeu do seu superior, a proposta de missão, sendo destinado para Manaus, para assumir como pároco a Paróquia Santa Luzia, no bairro de mesmo nome, onde permaneceu até 2 de setembro de 2017.

“A presença de dois anos de missão em Manaus foi uma experiência de inserção, procurando realizar uma pastoral de conjunto com a igreja local e incentivar a comunidade paroquial que me foi con�ada a caminhar num espírito de compromisso cristão testemunhando a nossa fé cristã. Atuei, portanto, fortalecendo em primeiro lugar a catequese na Paróquia, outra experi-ência foi de procurar conduzir o Setor Maria Mãe da Igreja (antigo Setor 6) como coordenador. Agora pretendo recompensar a acolhida que a AMSFC fez por mim”, disse padre Afonso.

ÁREA MISSIONÁRIA SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

“O maior benefício é o trabalho de unidade que, apesar das nossas diferenças como pessoas, respeitamos uns aos outros e colocamos a mão na massa para que tudo que está programado ocorra dentro do planejado para melhoria e crescimento da AMSFC.” Delma Sousa

10 • Fevereiro • Arquidiocese em Notícias

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JuventudeO trabalho pastoraljunto aos jovens com HIV

Ana Paula Lourenço

O número de casos de HIV no Amazonas é alarmante, estan-do em segundo lugar dentre os estados brasileiros em número de infectados, e Manaus tem ficado sempre entre os 10 estados. O índice é alarmante entre a juventude, pois as estatísticas cons-tataram que a cada 15 minutos 3 a 5 jovens são infectados pelo HIV e nosso estado continua com os números altos. A Igreja Ca-tólica possui uma pastoral que trabalha junto à juventude e em parceria com outros organismos, pastorais e movimentos para conseguir ter maior alcance e atingir o objetivo de conscientizar para a prevenção, mostrando os riscos reais de o jovem ser in-fectado. Porém, o trabalho é realizado a passo de formiguinha.

A Pastoral realiza um importante trabalho na Casa de Apoio Frei Mário Monacelli, que acolhe pessoas do interior do Amazonas que são encaminhadas para a cidade a fim de fazer tratamento e o Centro de Convivência Dom Jackson que acolhe as pessoas de Manaus, au-xiliando-as em suas dificuldades. Eduardo Soares, atualmente Secre-tário da Pastoral DST/AIDS, do Regional Norte 1, explica os dois lados de se trabalhar a prevenção e/ou o acompanhamento de pessoas que contraíram o vírus da Aids: há situações positivas e outras mais desa-fiadoras e difíceis. “O primeiro passo é mostrar o que é o vírus e o que pode acarretar para a vida da pessoa e depois mostrar a importância de cuidar para não adquirir o HIV. Se por ventura a pessoa já estiver infectada, orientar sobre como proceder para obter o medicamento e acompanhar, motivando na continuidade do tratamento, mesmo que haja algumas reações fortes aos remédios, visto que em alguns o mal-estar é tão grande que muitos desistem”, afirmou Eduardo.

Segundo ele, ao tratar do tema junto à juventude, deve-se le-var em conta a expectativa de cada um, pois às vezes, ao realizar uma palestra de conscientização em uma escola sobre a necessida-de de prevenção e sobre os cuidados para não contrair o vírus, há muitos jovens não interessados em ouvir o que a gente da pastoral tem a dizer, pois acreditam que nunca vai acontecer com ele/ela.

Eduardo Soares sempre trabalhou com a juventude e rela-tou uma experiência que teve de 2009 a 2012, em um projeto

internacional desenvolvido dentro do Hospital Tropical que li-dava com a juventude, na faixa entre 17 a 24 anos, realizando reuniões onde ocorriam debates, dinâmicas, rodas de conver-sa, nas quais eles colocavam as suas dificuldades, as alegrias, muitos já com a doença aparente, outros com problemas psico-lógicos, como a depressão, por ter sido diagnosticado com uma doença que tem uma carga muito negativa, em muitos casos a primeira reação é afastar-se de todo mundo, e em outros, o sentimento de culpa é tão grande que leva a pessoa a querer suicidar-se. E o trabalho dentro da Pastoral DST/AIDS não é di-ferente. Os HIV positivos são acolhidos e direcionados para se-rem atendidos conforme a necessidade de cada um, seja para atendimento psicológico, seja ajuda de assistentes sociais para recolocar essas pessoas na sociedade, pois a primeira reação quando se culpam é querer o isolamento, querendo desistir de tudo, em muitos casos pelo preconceito e discriminação, mesmo que de forma velada.

“Nosso trabalho com a juventude também precisa ter todo esse encaminhamento para o mercado de trabalho, para uma assistência psicológica ou psiquiátrica, e também jurídica para dar um supor-te aos que sofreram discriminação a ponto de serem demitidos por terem o vírus”, explicou Eduardo.

O trabalho da pastoral também in-clui o incentivo da pessoa infectada a continuar, mostrando o valor da vida, a importância de superar as reações aos medicamentos pelo bem que faz à sua saúde, para então poder desfrutar do convívio com seus amigos e familiares, pois se houver o abandono do tratamento a pessoa pode vir a falecer em um ou dois meses, e esse tempo vai depender de vários fatores, como a alimentação, o cuidado com o corpo, e estar vulnerável às doenças o que pode piorar

muito o quadro de saúde desta pessoa. Com a medicação, a pessoa consegue conviver com o vírus por muitos anos.

Ao jovem, muitas vezes falta orientação, para que ele co-nheça os riscos que sofre se tiver uma vida desregrada e não cuidar de si, ignorando a necessidade de prevenir-se de diver-sas doença, dentre elas a Aids. Outras vezes recebem orien-tação mas não ligam e é necessário ter alguém com carisma para lidar com eles, pois assim é possível que eles assimilem a informação e deem a devida importância. Muitos acham que aquilo nunca vai acontecer com eles e aí se descuidam. Existem muitas formas de prevenção, e muitas delas depende apenas do querer desse jovem, mas é necessário alguém que chame a atenção deles para isso.

Arquidiocese em Notícias • Fevereiro • 11

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Éda natureza da Pastoral defender, cuidar e celebrar a vida. Na sua mística e profetismo luta por justiça, fraternidade e humanidade no mundo da saúde, testemunhando Jesus, rosto da misericórdia do Pai, e seguindo o Mestre e senhor da vida. Profetiza e coloca-se sempre em defesa da vida, opondo-se contra as práticas e valores que só defendem a produção de bens e o lucro. Não comunga com políticas que violam a democracia que legitimam a corrupção e a força dos poderosos. A Pastoral da Saúde através de suas ações sociais, fraternas e solidárias, valoriza as práticas e saberes populares de cuidado com a saúde sem deixar de lutar por políticas que garantam o direito à assistência de uma saúde pública, gratuita e com qualidade para todos.

A Pastoral da Saúde na sua prática pastoral testemunha a misericórdia de Deus junto aos enfermos, através de cuidados e visitas a esses irmãos que muitas vezes estão sem esperança e fé. Os agentes, nas visitas aos hospitais ou nas casas, cumprem o que Jesus nos pede ”estive doente e me visitaste”. Testemunhando o amor despertam nos doentes e seus familiares a restauração da fé e da esperança, mostrando através de gestos fraternos que ainda há humanidade, que a igreja se importa com esses �lhos que se sentem órfãos e abandonados. Quantos por serem idosos, de�cientes, miseráveis ou aidéticos se sentem excluídos da sociedade e da igreja. Muitos chegam a pensar que nada mais lhe resta a não ser esperar a morte. Sem nos deter aqui, na realidade de nossos doentes nos hospitais. Certa vez, um jovem médico me apresentou aos colegas de trabalho como padre que tem a missão de tornar o hospital onde trabalhava mais humano. Até então, não tinha escutado um conceito tão desa�ador, à luz do Evangelho de Jesus, para as nossas visitas nos hospitais. Temos o desa�o de ser, sobretudo, humanos, de ser um re�exo do rosto de Jesus, que re�ete a misericórdia do Pai. Os que estão nos hospitais, enfermos e trabalhadores, deparam-se todos os dias com situações de dor e limites huma-nos, e aos poucos vão tornando-se frios e indiferentes ao sofrimento alheio, por isso, as visitas devem ter gestos de humanidade e solidariedade e nunca a pretensão de fazer curas e converter alguém ou de reforçar a fé católica. Simplesmente nossa missão é de ser presença de quem tem fé diante dos que se encontram vulneráveis, muitas vezes sozinhos e desprovidos de recursos para viver com dignidade. Quantas vezes vivenciamos momentos em que a família, no seu desalento e angústia de ver um de seus partindo aos poucos em

estado terminal, sente-se confortada e animada na fé com a nossa presen-ça. Sem falar muito, sabemos que só nos basta ser, naquele momen-

to, um cristão humanizado, solidário naquele contexto de angústia e dor.

A Pastoral da Saúde vai além das visitas e gestos solidários, está inserida na luta pela conquista e garantia dos direitos fundamentais das pessoas como um salário, habitação, educação e saúde. Pois, mudando as situações de vulnerabilidade social do povo, muda também sua qualidade de vida e suas condições de saúde. Em tudo defende o direito à vida, por isso não é conivente com políticas e ações não democráticas que roubam os direitos e recursos que devem assegurar políticas públicas e condições de vida para o povo. Para tanto, ela se fundamenta em três dimensões: solidária, comunitária e político-insti-tucional.

SOLIDÁRIA: Sendo uma presença samaritana junto aos doentes e sofredores nos hospitais e nas suas casas, procurando cuidar da situação física, psíquica, social e espiritual.

COMUNITÁRIA: Quando se faz presente na promoção da conquista de uma saúde pública e gratuita, na participação das ações que previnem doenças e na valorização da sabedoria popular que, através da medicina complementar e práticas populares cuidam da saúde do povo.

POLÍTICO-INSTITUCIONAL: Atua junto aos órgãos e instituições públicas e privadas que formam pro�ssionais da saúde. Se faz presente nos conselhos

municipais, estaduais e nacional de saúde e na conferência de saúde, �scalizando recursos e seus destinos, zelando por uma ética na política.

A Pastoral da Saúde, no seu profetismo em defesa da vida, soma com outras pastorais sociais, movimentos e organismos da igreja e da sociedade civil na luta por justiça, democracia, fraternidade e paz. Com mística baseada nos profetas, em Jesus Cristo e nos primeiros cristãos que nunca se acovardaram e nem se aconchava-vam ao sistema e aos governos promotores da exclusão e morte da sua época. Hoje não podemos silenciar diante da falta de políticas públicas para a saúde, sendo

coniventes ao sofrimento dos mais pobres que padecem em macas pelos corredores dos hospitais ou em um quarto desprovido de tudo, nas periferias de nossa cidade.

Nosso arcebispo, Dom Sergio Castriani, nos lembra que há uma cidade invisível, de irmãos invisíveis que a sociedade não quer ver. Ser profeta é ser capaz de perceber essa selvageria da sociedade, se opor a ela e não deixar dominar por sua dinâmica excludente. Devemos seguir outro caminho, o do Evangelho. Esse profetismo é fortalecido por uma mística que nos faz superar conceitos que sustentam a mentalidade de que uma de�ciência física ou doença é um castigo de Deus por ter pecado. Algo que herdamos da cultura judaica e que era muito forte no tempo de Jesus. Ao curar e perdoar, Jesus contraria e quebra essa menta-lidade excludente. Jesus está propondo uma sociedade humanizada e solidária. Seus gestos de cura vão além da compaixão com sofredores e excluídos. São ações de restauração da justiça. Cada curado, libertado ou saciado tem devolvido seu espaço na sociedade como �lho (a) de Deus.

Neste ano de decisões e escolhas importantes para o nosso país, e com a nova coordenação da Pastoral da Saúde da Arquidiocese de Manaus, devemos reavivar a esperança, nossa fé e profetismo. Sacerdotes, religiosos e religiosas e leigos somos provocados a fazer da pastoral uma presença evangelizadora da igreja, cada vez mais atuante na construção de uma sociedade menos violenta, com mais saúde e mais vida.

Pastoral da Saúde

MísticaProfetismoe

Pe. Sadi Cordeiro

A Pastoral das Saúde da Arquidiocese de Manaus, principalmente nesse ano do Laicato, tem a missão de contribuir com a igreja na sua ação evangelizadora, sendo uma pastoral cada vez mais comprometida com a defesa da vida à luz do Evangelho de Jesus, escrito por João, no qual Jesus diz: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

Os agentes, nas visitas aos hospitais ou nas casas, cumprem o que Jesus nos pede “estive doente e me visitaste”.

12 • Fevereiro • Arquidiocese em Notícias

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Éda natureza da Pastoral defender, cuidar e celebrar a vida. Na sua mística e profetismo luta por justiça, fraternidade e humanidade no mundo da saúde, testemunhando Jesus, rosto da misericórdia do Pai, e seguindo o Mestre e senhor da vida. Profetiza e coloca-se sempre em defesa da vida, opondo-se contra as práticas e valores que só defendem a produção de bens e o lucro. Não comunga com políticas que violam a democracia que legitimam a corrupção e a força dos poderosos. A Pastoral da Saúde através de suas ações sociais, fraternas e solidárias, valoriza as práticas e saberes populares de cuidado com a saúde sem deixar de lutar por políticas que garantam o direito à assistência de uma saúde pública, gratuita e com qualidade para todos.

A Pastoral da Saúde na sua prática pastoral testemunha a misericórdia de Deus junto aos enfermos, através de cuidados e visitas a esses irmãos que muitas vezes estão sem esperança e fé. Os agentes, nas visitas aos hospitais ou nas casas, cumprem o que Jesus nos pede ”estive doente e me visitaste”. Testemunhando o amor despertam nos doentes e seus familiares a restauração da fé e da esperança, mostrando através de gestos fraternos que ainda há humanidade, que a igreja se importa com esses �lhos que se sentem órfãos e abandonados. Quantos por serem idosos, de�cientes, miseráveis ou aidéticos se sentem excluídos da sociedade e da igreja. Muitos chegam a pensar que nada mais lhe resta a não ser esperar a morte. Sem nos deter aqui, na realidade de nossos doentes nos hospitais. Certa vez, um jovem médico me apresentou aos colegas de trabalho como padre que tem a missão de tornar o hospital onde trabalhava mais humano. Até então, não tinha escutado um conceito tão desa�ador, à luz do Evangelho de Jesus, para as nossas visitas nos hospitais. Temos o desa�o de ser, sobretudo, humanos, de ser um re�exo do rosto de Jesus, que re�ete a misericórdia do Pai. Os que estão nos hospitais, enfermos e trabalhadores, deparam-se todos os dias com situações de dor e limites huma-nos, e aos poucos vão tornando-se frios e indiferentes ao sofrimento alheio, por isso, as visitas devem ter gestos de humanidade e solidariedade e nunca a pretensão de fazer curas e converter alguém ou de reforçar a fé católica. Simplesmente nossa missão é de ser presença de quem tem fé diante dos que se encontram vulneráveis, muitas vezes sozinhos e desprovidos de recursos para viver com dignidade. Quantas vezes vivenciamos momentos em que a família, no seu desalento e angústia de ver um de seus partindo aos poucos em

estado terminal, sente-se confortada e animada na fé com a nossa presen-ça. Sem falar muito, sabemos que só nos basta ser, naquele momen-

to, um cristão humanizado, solidário naquele contexto de angústia e dor.

A Pastoral da Saúde vai além das visitas e gestos solidários, está inserida na luta pela conquista e garantia dos direitos fundamentais das pessoas como um salário, habitação, educação e saúde. Pois, mudando as situações de vulnerabilidade social do povo, muda também sua qualidade de vida e suas condições de saúde. Em tudo defende o direito à vida, por isso não é conivente com políticas e ações não democráticas que roubam os direitos e recursos que devem assegurar políticas públicas e condições de vida para o povo. Para tanto, ela se fundamenta em três dimensões: solidária, comunitária e político-insti-tucional.

SOLIDÁRIA: Sendo uma presença samaritana junto aos doentes e sofredores nos hospitais e nas suas casas, procurando cuidar da situação física, psíquica, social e espiritual.

COMUNITÁRIA: Quando se faz presente na promoção da conquista de uma saúde pública e gratuita, na participação das ações que previnem doenças e na valorização da sabedoria popular que, através da medicina complementar e práticas populares cuidam da saúde do povo.

POLÍTICO-INSTITUCIONAL: Atua junto aos órgãos e instituições públicas e privadas que formam pro�ssionais da saúde. Se faz presente nos conselhos

municipais, estaduais e nacional de saúde e na conferência de saúde, �scalizando recursos e seus destinos, zelando por uma ética na política.

A Pastoral da Saúde, no seu profetismo em defesa da vida, soma com outras pastorais sociais, movimentos e organismos da igreja e da sociedade civil na luta por justiça, democracia, fraternidade e paz. Com mística baseada nos profetas, em Jesus Cristo e nos primeiros cristãos que nunca se acovardaram e nem se aconchava-vam ao sistema e aos governos promotores da exclusão e morte da sua época. Hoje não podemos silenciar diante da falta de políticas públicas para a saúde, sendo

coniventes ao sofrimento dos mais pobres que padecem em macas pelos corredores dos hospitais ou em um quarto desprovido de tudo, nas periferias de nossa cidade.

Nosso arcebispo, Dom Sergio Castriani, nos lembra que há uma cidade invisível, de irmãos invisíveis que a sociedade não quer ver. Ser profeta é ser capaz de perceber essa selvageria da sociedade, se opor a ela e não deixar dominar por sua dinâmica excludente. Devemos seguir outro caminho, o do Evangelho. Esse profetismo é fortalecido por uma mística que nos faz superar conceitos que sustentam a mentalidade de que uma de�ciência física ou doença é um castigo de Deus por ter pecado. Algo que herdamos da cultura judaica e que era muito forte no tempo de Jesus. Ao curar e perdoar, Jesus contraria e quebra essa menta-lidade excludente. Jesus está propondo uma sociedade humanizada e solidária. Seus gestos de cura vão além da compaixão com sofredores e excluídos. São ações de restauração da justiça. Cada curado, libertado ou saciado tem devolvido seu espaço na sociedade como �lho (a) de Deus.

Neste ano de decisões e escolhas importantes para o nosso país, e com a nova coordenação da Pastoral da Saúde da Arquidiocese de Manaus, devemos reavivar a esperança, nossa fé e profetismo. Sacerdotes, religiosos e religiosas e leigos somos provocados a fazer da pastoral uma presença evangelizadora da igreja, cada vez mais atuante na construção de uma sociedade menos violenta, com mais saúde e mais vida.

Pastoral da Saúde

MísticaProfetismoe

Pe. Sadi Cordeiro

A Pastoral das Saúde da Arquidiocese de Manaus, principalmente nesse ano do Laicato, tem a missão de contribuir com a igreja na sua ação evangelizadora, sendo uma pastoral cada vez mais comprometida com a defesa da vida à luz do Evangelho de Jesus, escrito por João, no qual Jesus diz: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

Os agentes, nas visitas aos hospitais ou nas casas, cumprem o que Jesus nos pede “estive doente e me visitaste”.

Arquidiocese em Notícias • Fevereiro • 13

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Texto e foto: Érico Pena

A Área Missionária São Francisco das Chagas – Setor Pe. Pedro Vig-nola, esteve em festa na noite do dia 15 de novembro, pois acolheu a posse do seu novo pároco, padre Afonso Amane, realizada na igreja da comunidade Nossa Senhora de Fátima, localizada na Rua Jericó, s/nº, bairro Nossa Senhora de Fátima. A celebração foi presidida pelo Bispo Auxiliar de Manaus, Dom José Albuquerque, concelebrada pelo então administrador paroquial padre Eduardo dos Santos e demais padres convidados, entre eles o padre Cláudio Cobalchini, da paróquia Santa Luzia, onde padre Afonso atuava como pároco até setembro deste ano.

Após a procissão de entrada, Dom José saudou a todos, agra-decendo também ao trabalho do padre Eduardo realizado como administrador paroquial e acolheu os demais padres presentes. Em

seguida, padre Afonso fez a proclamação da profissão de fé, con-forme determina a fórmula aprovada pela Santa Sé Apostólica e na sequência, foi realizada pelo bispo a entrega da estola, símbolo do serviço sacerdotal e da dignidade dos atos litúrgicos que deve pre-sidir. Padre Eduardo revestiu o novo pároco com a estola, passando o comando da área ao novo sacerdote. O novo pároco também re-cebeu a Bíblia das mãos do celebrante, com o dever de anunciar a Palavra de Deus a todas as pessoas, sem distinção. Outro símbolo que padre Afonso recebeu foram as chaves da igreja e do sacrário, onde se guarda a Eucaristia, alimento da vida espiritual dos fiéis.

Dom José realiza visita pastoral na Área Missionária São Paulo ApóstoloTexto e foto: Érico Pena

Entre os dias 20 a 22 de dezembro, o bispo auxiliar de Manaus, Dom José Albuquerque, realizou a visita Pastoral na Área Missionária São Paulo Apóstolo (Setor Padre Pedro Vignola), composta por dez comunidades eclesiais. O primeiro dia começou com a missa na co-munidade São Pedro e inauguração do Centro Comuni-tário em homenagem ao Pe. Christiano Muffler.

No dia 21/12 houve visitas ao Núcleo II (Comuni-dade São Pedro. N. Sra. do Carmo e Santo Expedito);

ao Núcleo I (Comunidade N. Sra. de Fátima, Menino Jesus e Santa Bernadette); missa na Comunidade Menino Jesus de Praga; e após reunião com as coor-denações. No dia 22, houve oração das laudes, visita ao Núcleo III (Comunidades São João Batista, São Pio, Divino Espírito Santo e Sagrada Família); aten-dimento na secretaria da Área Missionária; missa na comunidade Santa Bernadette e bênção da coloca-ção do sacrário; finalizando com uma reunião que contou com a presença de tesoureiros e a coordena-ção do dízimo.

Pe. Afonso é empossado pároco da A.M. São Francisco das Chagas

Comunidade Bom Jesus tem novo altar consagrado por Dom TadeuTexto e foto: Érico Pena

Dom Tadeu Canavarros, bispo auxiliar de Manaus, presidiu no dia 20 de dezembro, a celebração da Dedicação do Altar da igreja Senhor Bom Jesus, localizada na Av. Grande Circular, 7296 – Tancredo Neves, pertencente à Área Missionária Maria Imaculada (AMMI), Setor Dom Luiz Soares Vieira. Concelebra-ram o pároco padre Fernando Antônio dos Santos Medeiros, feliz por finalizar o ano com quatro das nove comunidades tendo o altar consagrado. A solenidade também serviu para marcar a renovação dos votos matrimoniais do casal Wilson e Ailce de Souza que na ocasião estavam completando 20 anos de casados.

Oitavário da Epifania encerra sua 15a edição com missa presidida por Dom Sergio CastrianiTexto e foto: Ana Paula Lourenço

“Epifania: Manifestação da ternura de Deus no mundo” foi o tema da 15. edição do Oitavário da Epifania, promovi-da pela Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, si-tuada no bairro Dom Pedro, Setor Alvorada da Arquidiocese de Manaus. O evento iniciado dia 6 de janeiro, dia de reis, encerrou no dia 13 com missa presidida pelo arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani, e concelebrada pelo pároco, Pe. Nelson Taffarel, na qual houve uma relevante reflexão e animação dos cristãos leigos e leigas que desenvolvem um importante papel na Igreja, participando de atividades pastorais e envolvendo a comunidade.

Epifania simboliza a manifestação de Jesus a todos os povos da terra. E este ano, o evento teve como tema “Epifa-nia: Manifestação da ternura de Deus no mundo” e o lema “Cristãos leigos e leigas chamados a ser discípulos missioná-rios”, sendo a motivação do último dia do oitavário “Cristãos, leigos e leigas, não esqueçam nunca: Jesus Cristo é o Senhor”.

“Dizer que Jesus é o Senhor de nossas vidas é algo muito exigente, pois envolve também comportamento. Imoralidade não é só o pecado sexual, pois toda a desonestidade é imora-lidade, corrupção é imoralidade. Precisamos ter uma mente sadia, com ações corretas, pois Jesus é o senhor e por ele somos resgatados. Foi um preço muito alto, foi o sangue de Cristo que correu pela Cruz para nos resgatar”, afirmou o arcebispo.

Inicialmente ocorreu a bênção da água para aspergir sobre o povo por toda igreja, em sinal de penitência e lembrança do batismo e depois sobre o altar. A prece de dedicação e unção do altar aconteceu logo depois da homilia do bispo, com a prece de dedicação, a unção com o óleo do crisma e queima do incen-so sobre o altar. A fumaça que sobe para o céu é sinal das nossas orações, da nossa vida que se oferece a Deus.

14 • Fevereiro • Arquidiocese em Notícias

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A.M. Sagrada Família acolhe o missionário padre Bruno como seu novo párocoTexto e foto: Ana Paula Lourenço

Durante celebração eucarística ocorrida na noite do dia 4 de janeiro de 2018, o Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, deu posse ao novo pároco da Área Missionária Sagrada Família, localizada no bairro Japiim II, Setor Santa Rita de Cássia da Arquidiocese de Manaus. Padre Bruno Bachi, é padre há 22 anos e pertence à Diocese de Alagoinhas, na Bahia, e veio em missão para Manaus através de um projeto missionário. An-tes de assumir a área, esteve por seis meses na Paróquia São João Batista, no município de Iranduba, para uma experiência na Re-gião Norte e chegou à área em dezembro de 2017 para conhecer a dinâmica das comunidades que pertencem à Área Missionária Sagrada Família, que já o acolheram com grande carinho e com-pareceram à solenidade de posse lotando a igreja.

Durante a homilia, Dom Sergio ressaltou a importância de uma paróquia, pois ela precisa ser a casa da Palavra, da Eucaristia e da Caridade, e o pároco é o responsável por promover tudo isso na comunidade de fiéis que lhe foi confiada. Ao final da homilia, dom Sergio realizou o rito de posse que iniciou com o vestir da ca-sula do sacerdote e entregou-lhe as chaves do sacrário da Igreja e o Livro das Leituras, a fim de que ele seja o guardião da Eucaristia e seja o homem que prega a Palavra de Deus nesta Igreja.

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

Na noite do dia 7 de janeiro, a Área Missionária Santos Mártires acolheu seu novo pároco, o padre Antonio José Go-mes de Oliveira, diocesano de Campo Maior – Piaui, durante missa realizada na Igreja da Comunidade São Mateus, loca-lizada à Alameda Cosme Ferreira, Zumbi dos Palmares, Setor São José Leste da Arquidiocese de Manaus. A celebração foi presidida por Dom Sergio Castriani, e concelebrada pelos pa-

dres Jaroslaw Piasecki e Grzegorz Paderewski (Pe. Gregório), que administraram esta área pelo período de seis meses; e Pe. Paulo César Silva.

Após a renovação das promessas sacerdotais, o diácono Reginaldo realizou a leitura da provisão e ata de posse. Em seguida, Dom Sergio entregou ao novo pároco os três símbo-los do sacerdote que assume uma comunidade ou paróquia: Estola, chave do Sacrário e Livro dos Evangelhos (da Palavra de Deus), destacando as principais funções do pároco.

Área Missionária Santos Mártires acolhe seu novo pároco Pe. Antonio José

Delegados do Amazonas recebem envio para participarem do 14º Intereclesial de CEBsAna Paula Lourenço

A coordenação regional das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) promoveu na noite do dia 6 de janeiro de 2018 a missa de envio dos delegados do Amazonas que representarão o Regio-nal Norte 1 no 14º Intereclesial de CEBs realizado na Diocese de Londrina, de 23 a 27 de janeiro deste ano. A celebração ocorrida na Igreja da Comunidade Nossa Senhora do Bom Parto, situada à rua Yanomami – Conjunto Juruá, Setor Alvorada, foi presidida pelo arcebispo Dom Sergio Castriani, e concelebrada pelo pároco da Paróquia Santa Cruz, Padre Celso Ferreira dos Santos. Ao final o arcebispo reuniu os representantes próximo ao altar e os aben-çoou e enviou para que bem representem o Regional Norte 1.

Segundo a coordenadora Regional das CEBs, Nete Souza, ao todo foram 108 delegados das dioceses per-tencentes ao Regional Norte 1 – Amazonas e Roraima, o bispo referencial das CEBs, Dom Zenildo Silva; o bispo de Roraima, Dom Mário Antônio; e o bispo de Itacoatiara, Dom Ionilton de Oliveira. “Pra gente é muito importan-te esse encontro de partilha de experiências, desafios e clamores. Vamos trabalhar a questão urbana, na qual te-mos grande experiência. É uma grande felicidade a gen-te ir representar nosso regional, vamos com um número bem significativo”, afirmou Nete.

Hilton Brito é ordenado diácono na Igreja São Pedro ApóstoloTexto e foto: Ana Paula Lourenço

No domingo em que a igreja celebrou a festa da Epifania do Senhor, o arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani ordenou diácono transitório o seminarista Hilton Brito, que se prepara para tornar-se presbítero diocesano. A solenidade aconteceu no dia 7 de janeiro, na Igreja São Pedro Apóstolo, situada no bairro Petrópolis, Setor Santa Rita da Arquidiocese de Manaus.

O rito de ordenação aconteceu logo depois da leitura do evangelho, quando o diácono Gilson apresentou o candidato a diácono ao arcebispo e depois padre Marco Antônio que reside na mesma casa de Hilton também o recomendou ao ministério ordenado. Em seguida, o candidato ao diaconato foi interroga-do por Dom Sergio sobre a sua vocação e o desejo de servir a Cristo e à igreja de Manaus. Por fim, após a ladainha de todos os santos, Dom Sergio impôs suas mãos sob Hilton e fez a prece de ordenação, seguida da imposição das vestes diaconais (estola e dalmática), sinais de serviço ao povo de Deus.

O diácono Hilton escolheu para seu lema de serviço a passagem de Lucas, capítulo 22, versículo 26, que diz “quanto a vós não deverá ser assim; pelo contrário, o maior dentre vós torne-se como o mais jovem e o que governa como aquele que serve”.

Arquidiocese em Notícias • Fevereiro • 15

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NATALÍCIOPe. Suresh Kumar Dowluri (Pe. Bosco) 3Pe. Walter Borghesi 4Pe. Grzegorz Paderewski (Pe. Gregório) 5Pe. José Roberto da Silva Araújo 12Pe. Guy Christopher Snyder 14Pe. Gilson da Silva Pinto 15Pe. Valter Freitas Oliveira 20Diác. Miguel dos Santos Freitas 21Diác. Francisco Carlos Fernandes Pina 22Pe. Prashanth Kumar Pothireddy (Pe. Paulo) 24Pe. Daniel Curnis 24Pe. José Reis Gaspar 24Pe. Sérgio Petkowski 25Pe. Israel Magdaleno Juarez 28

ORDENAÇÃOPe. José Rodrigues Pessoa 1Pe. Raimundo Elson Rodrigues de Lima 7Pe. Nelson Pereira da Silva 9Pe. Antônio Carlos Libânio Fernandes Filho 17Pe. Severino Isaias de Lima 19Diác. Nelson Nogueira da Silva Jr. 22Pe. James-Son Mercuri 25Diác. Carlos Alberto Verdade Barbêdo 27

Texto e foto: Vivian Marler / Pascom Arquidiocesana

Na manhã do dia 7 de janeiro, durante a missa de 7h30, na Catedral Metropolitana de Manaus – Nossa Senhora da Conceição, presidida por Frei Paulo Xavier, foram entregues os prêmios aos vencedores do Concurso de Fotografia “A fé num olhar fotográfico”, realizado pela Fundação Rio Mar e PerezesArts, o concurso contou com o apoio da Arquidioce-se de Manaus e de sua Pastoral de Comunicação.

Após uma concorrida participação, os inscritos tive-ram seus trabalhos escolhidos por voto popular, através

das mídias sociais, e por um júri composto pelo Bispo Emérito Dom Mário Pasqualotto, pelo Arcebispo de Ma-naus Dom Sergio Castriani, pelo júri técnico composto por Perezes Júnior, Amâncio Alho e Idenilson Leal, e por representantes de algumas congregações religiosas Luiz Mauro, das Paulinas, e Ir. Maria Lúcia Carmelita Concei-ção, das Salesianas Filhas de Maria Auxiliadora escolhen-do em primeiro lugar a fotografia de Rosemberg Barbosa L. de Souza, em segundo lugar Edson Andrade dos Santos e em terceiro lugar Alexandre Martins.

Participantes do Concurso de Fotografia Religiosa são premiados

Texto e foto: Érico Pena

Na noite do dia 20 de dezembro, aconteceu a celebra-ção do Jubileu de Prata de Ordenação Presbiteral do padre Valdecir Mayer Molinari na matriz da Paróquia São Geral-do, às 19h. Padre Valdecir presidiu a Missa, concelabrada pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, Pe. Paulo Tadeu, Pe. James-Son Mercuri e Pe. Antônio Carlos Fernandes, além da ampla participação dos agentes de pastorais das duas comunidades da paróquia.

Pe. Valdecir é missionário Scalabriniano, ordenado pelas mãos de Dom Luiz Soares Vieira no Paraná. Ele está pároco de São Geraldo desde 2009. Além de todo trabalho com os migrantes, em especial haitianos e latino americanos, conseguiu construir a capela da comunidade Cristo Rey que celebra 35 anos, em 2018.

Paróquia São Geraldo celebra jubileu de prata de ordenação presbiteral de Pe. Valdecir

ANIVERSARIANTES DO MÊS

16 • Fevereiro • Arquidiocese em Notícias

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Texto e foto: Érico Pena

O Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, presidiu na noite de 29 de dezembro, a celebração com a solenidade de posse de Frei Pedro Rodrigues da Silva, novo pároco da Paróquia Nossa Senhora das Mercês, localizada no conjunto eldorado – bair-ro Parque Dez, e da Área Missionária São Maximiliano Maria Kolbe, localizada no bairro Aleixo. A santa missa contou com a presença de vários comunitários e foi concelebrada pelo Frei Flávio Freitas, ex--pároco e padre José Ribeiro, da Área Missionária São João XXIII.

Natural de Anápolis (GO), frei Pedro possui 12 anos de sacer-dote e é frade há 20 anos. Chegou em Manaus há dois anos, para trabalhar junto com frei Flávio, como vigário paroquial.

Durante o rito de posse, Dom Sergio, entregou ao Frei Pedro, a Estola, a Chave do Sacrário e a Palavra de Deus. “Pároco que é o homem de palavra e da Palavra, é a pessoa que procura anunciar com alegria a Palavra de Deus, santificar os fiéis pelos sacramen-tos, sobretudo pela Eucaristia e que procura governar a comuni-dade com espirito de serviço”, disse o arcebispo durante a homília.

“Quero ser aquele que reza por cada um de vocês e juntos pos-samos desempenhar nossos serviços e o nosso papel de cristãos. Entrego todo esse oficio sob intercessão de Nossa Senhora, ela que é a predileta do Pai. Agradeço pela confiança a mim depositada e expresso aminha gratidão sobretudo a Dom Sergio, que em muitos momentos se fez presente, se mostrando um grande pai e grande pastor”, comentou Frei Pedro em seu discurso final.

Frei Pedro é novo pároco de N. Sra. das Mercês e A.M. São Maximiliano Kolbe

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

A Arquidiocese de Manaus recebeu nos dias 19 e 20 de janeiro a visita do Cardeal Dom Odilo Pedro Sherer, arcebispo metropolitano de São Paulo. Escolheu passar parte de suas férias visitando o Amazonas, sendo 10 dias na Diocese do Alto Solimões, onde pode desacelerar da correria de São Paulo e co-nhecer a realidade local, e esteve dois dias em Manaus, quando, na sexta-feira (19/1), visitou a Comunidade Aliança de Miseri-córdia e presidiu a missa com o encerramento da novena em honra a São Sebastião, no centro da cidade ; e no sábado (20/1) visitou as instalações da Rádio Rio Mar, onde concedeu uma en-trevista exclusiva ao Programa Arquidiocese em Notícias.

“Foi uma alegria estar com vocês! Estou vindo da Diocese do Alto Solimões, da Fronteira entre Peru e Colômbia, onde por toda parte havia novena de São Sebastião, um santo muito querido aqui na Amazônia, e eu pude estar no encerramento da novena aqui em Manaus. De férias, a gente sai do ambiente de trabalho, da correria do dia a dia e aproveita para visitar uma

região de grande interesse para a nossa igreja em São Paulo, pois temos um projeto de ajuda missionária para a Região Amazônica, o Projeto Sul 1 / Norte 1 da CNBB. Por outro lado, a Arquidiocese de São Paulo também tem presença missionária em mais de uma parte aqui na Amazônia. Para mim, nada me-lhor do que pessoalmente ir aos lugares para a gente conhecer e perceber a situação, ter um conhecimento mais próximo da realidade do povo e da missão da igreja naquela região. Eu não tinha ido ainda da Diocese do Alto Solimões, mas não é a primeira vez na Amazônia. Hoje o mundo inteiro está preo-cupado e torcendo para que a Amazônia, no seu conjunto seja cuidada, preservada. A missão requer, muitas vezes sacrifícios que os nosso missionários já estão oferecendo, muitas vezes no desconforto, nas poucas condições de cuidado com a saúde, do ritmo lento dos trabalhos, pois as coisas tem que acontecer no ritmo da natureza, das águas, e portanto, para mim foi impor-tante ter ido àquela região para a gente ver de perto, conhecer de perto a realidade e não simplesmente avaliar de longe, à dis-tância, mas sentindo de perto a realidade”, destacou o Cardeal.

Cardeal Dom Odilo Sherer visita a Arquidiocese de Manaus

Pastoral do Batismo reúne cerca de mil agentes em encontrão arquidiocesanoTexto e foto: Rafaela Moura

Aconteceu na manhã do dia 14 de janeiro o Encon-trão Arquidiocesano da Pastoral do Batismo que reuniu no Studio 5 – Centro de Convenções cerca de mil agentes desta pastoral, vindos das diversas comunidades dos 12 setores da Arquidiocese de Manaus. Foi um momento de oração e bate-papo com o arcebispo de Manaus, Dom Ser-gio Castriani, e o padre Amarildo Luciano sobre os desafios vividos no dia a dia dos agentes da Pastoral do Batismo. Segundo a coordenadora arquidiocesana da Pastoral, Socorro Duarte, este foi um momento importante pois houve uma aproximação do arcebispo com os agentes, sendo esse o desejo de Dom Sergio Castriani manifestado em uma reunião com a equipe arquidiocesana, pois havia cinco anos em que não acontecia um evento como esse.

A programação iniciou com uma grande animação e em seguida todos rezaram o ofício divino, onde foi feita a recordação da vida, trabalho e missão da Pasto-ral do Batismo. Após o ofício, a coordenadora Socorro Duarte, deu as boas-vindas aos participantes e acolheu Padre Amarildo Luciano que intermediou o debate en-tre Dom Sergio e o público presente. Os participantes fizeram perguntas ao bispo sobre as dúvidas dos casos mais frequentes que ocorrem dentro das comunidades. Segundo Dom Sergio Castriani, para o batismo é neces-sária uma catequese e os pais e padrinhos devem estar presentes na vida da igreja e serem exemplo de cristão para o afilhado. Por isso a preocupação em promover este encontro, tendo em vista que este é um trabalho importante pois o Batismo é o primeiro passo para a Ini-ciação à Vida Cristã.

Arquidiocese em Notícias • Fevereiro • 17

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Maria Rita Cruz Avelino – Agente da Pastoral da Saúde

O Documento de Aparecida de número 419, afirma que a Pastoral da Saúde, assim como a ação de Jesus, transforma-se no anúncio da morte e ressurreição do Senhor, “única e verdadeira saúde”. Voltada não apenas para os enfermos, mas a toda pessoa humana, oferecendo acolhimento e consolo em todos os momen-tos, especialmente nas dificuldades.

É uma ação solidária que ultrapas-sa os limites pessoais e familiares, pois se estende para uma ação comunitária e atinge a luta pelos direitos fundamen-tais no campo da saúde, trabalhando a saúde integral e integrada, suscitando mudança de estruturas sociais que permitam uma vida plena em todas as suas dimensões, etapas e percursos.

Nesse sentido, cada um de nós, cristãos batizados, leigas e leigos, somos interpelados e convocados a assumir essa missão e vocação para sermos o “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13-14). Testemunhando Cristo e vivenciando-O no mundo, através da igreja, de nossas famílias, comunidades e sociedade, a grandeza de ser “um verdadeiro sujeito eclesial” (DAp.n.497a.), com renovado entusiasmo e dedicação à Igreja de Cristo.

Através da Pastoral da Saúde, podemos viver essa grande ex-periência. Promovendo, cuidando, defendendo e celebrando a vida. Tornando presente na história o dom libertador e salvífico de Jesus. Atuando e fazendo presente os gestos e as palavras de Jesus, infun-dindo o consolo e a esperança aos que sofrem. Anunciando o Deus da Vida que promove a justiça e a defesa dos fracos e dos doentes.

Desse modo a Pastoral da Saúde resgata a ação curadora da Igreja e o mandato de Jesus: “Ide pelo mundo inteiro e evange-lizai toda criatura. Quem acreditar e for batizado, será salvo. (...) ”imporão as mãos sobre os enfermos e estes ficarão curados”. (Mc 16, 15-16). Jesus, ao enviar os apóstolos, mandou que curassem os doentes como sinal inequívoco da presença do Reino. Porque com essa missão de pregar o Reino e curar os doentes, reintegrava as pessoas à Sociedade, de onde eram excluídos.

João Paulo II, em 1984, no dia mundial do enfermo (11 de fe-vereiro) expressa preocupação com os doentes. Escreve, na encíclica Salvifici doloris, “o sofrimento humano suscita compaixão, inspira também respeito e, a seu modo, intimida”. É por isso que se torna ur-gente refletir sobre o mundo do sofrimento e encontrar os caminhos para superá-lo, descobrindo um sentido mais profundo pra vida – um desafio para o Leigo, como Agente da Pastoral da Saúde.

Missão enfatizada no Doc 105 da CNBB, que o “âmbito da missão do cristão leigo é o mundo. A Ratificada no mesmo do-cumento pelo Beato Paulo VI: “a primeira e imediata tarefa dos leigos não é a comunidade eclesial (...) mas sim, o pôr em pratica todas as possibilidades cristãs e evangélicas escondidas, mas já presentes e operantes nas coisas do mundo”.

Trata-se de uma grande responsabilidade para o Agente da Pasto-ral da Saúde atuar nesse mundo em suas três dimensões. 1. Buscar

respostas às grandes interrogações da vida, tais como o sofri-mento e a morte, à luz da morte e da ressurreição do Senhor na dimensão solidária, ao se tornar resposta no exemplo da parábola do bom samaritano. 2. Utilizar o modelo da parábola do paralítico, para através de um trabalho planejado e organizado em equipe atuar na ação da dimensão comunitária. 3. Procurar, na dimen-são Político Institucional, ser um modelo de intervenção contra a

injustiça, a exemplo do que fez Jesus ao expulsar os vendilhões do templo. (Doc. Aparecida 418).

Ou seja, o Leigo, Agente da Pastoral da Saúde na dimensão solidária, pre-cisa ser vivência – a presença viva de Jesus, o Bom Pastor, junto aos doentes e aos que sofrem em instituições de saúde, nas famílias e nas comunidades. Ali, ter o propósito de ver a pessoa nos aspectos físicos, psíquico, social, e espi-ritual, acolhendo-o com amor e carinho e informações que promovam a vida, mesmo os em estado terminal, deixar transparecer amor e compaixão.

Na dimensão comunitária o Agente Leigo promove na comuni-dade a saúde e sua prevenção, educando e promovendo debates, pa-lestras, encontros sobre a importância da alimentação, de exercícios, do saneamento básico, do tratamento da água, lixo e esgotos, meio ambiente, higiene pessoal, dentre outras necessidades. Para isso, pre-cisa incentivar e implementar campanhas e projetos em prol da saúde da comunidade em parceria com agentes públicos ou privados.

O desafio maior do Agente Leigo é na dimensão político-insti-tucional junto às instituições públicas e privadas que prestam serviços à população. Trabalho mais difícil, porém, mais importante porque diz respeito à participação, ao controle social e requer conhecimento das Constituições quanto a saúde de um modo geral e específico, além do funcionamento do SUS. Também representar a comunidade nos Con-selhos de Saúde, estar por dentro de conferências de saúde e políticas públicas de bioética e humanização por uma saúde plena.

Nada que o faça esmorecer, mas pelo contrário, o incentive e estimule a trabalhar com maior afinco e em parceria com sua co-munidade local, refletindo sobre a escolha de objetivos simples e que contemplem aquela realidade. Ao alcança-los, avançar em projetos que fortaleçam a participação efetiva de entidades re-presentativas na formulação, implantação e controle das políticas públicas da saúde, a exemplo do cumprimento da lei do SUS.

A capacitação e atualização se faz necessária para os agentes de pastoral da saúde, objetivando obtenção de conteúdo e aumento da equipe através das parcerias com outras pastorais. Em outubro de 2017, aconteceu a I Formação de Multiplicadores de Motivação e Articulação da Pastoral da Saúde, com a Comissão da Pastoral da Saúde Nacional, no período de 20 a 22 de outubro, onde participaram 203 agentes. Essa formação reforçou o compromisso visceral com a missão evangelizadora da Igreja de Cristo em seu contexto local, onde ainda se percebe algumas faces de Jesus Abandonado. Cabe a nós, Agentes Leigos servir com maior amor e disponibilidade sendo verdadeiros “Sal da Terra e Luz do Mundo”, alicerçando a construção do Reino de Deus na realidade Amazônica.

Fonte: CNBB

“Nosso mundo precisa urgente de ações efetivas rumo a uma sociedade mais justa e fraterna, e essas ações não po-dem ser pensadas da noite para o dia, mas devem ser bem planejadas”, desta forma o subsecretário adjunto de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Deusmar Jesus da Silva definiu a importância das comunida-des, paróquias, dioceses e demais esferas da Igreja desenvol-ver, neste início de ano, um bom planejamento pastoral.

“Se queremos ter uma diocese, paróquia ou comunida-de bem preparada para responder aos desafios do tempo presente é preciso planejar, traçar metas e ter estratégias de ação”, disse. O planejamento pastoral, segundo o padre, permite que a Igreja enfrente, nos territórios onde atua, os desafios do mundo globalizado que atingem direta ou indi-retamente nossas dioceses, paróquias e comunidades.

Para desenvolver um bom processo de planejamento pastoral, o padre chama a atenção para a importância de levar em consideração as orientações e pistas da ação evan-gelizadora oferecidas pelo papa Francisco e também pelas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.

Um bom planejamento, orienta o religioso, precisa motivar a comunidade e partir de seus anseios, ver, julgar e iluminar a realidade, fixar objetivos gerais tendo em vista o agir para transformação da realidade. Avaliar e retomar o planejamento também são importantes segundo padre Deusmar. “O planejamento pastoral bem feito com respostas bem planejadas para poder enfrentar a realidade tem força transformadora, o que nos pede a missão profética”, disse.

É necessário também lembrar que o planejamento lida com as expectativas das pessoas. “Temos que lembrar sem-pre que estamos trabalhando com pessoas que carregam consigo medos, esperanças e expectativas quanto à ação pastoral. Por isso, deve ser gestada com o amor cristão e deve crescer à luz da fé”, adverte. Para o padre Deusmar a soma de procedimentos focados nos mesmos objetivos e metas é que farão do planejamento pastoral uma ferramenta de ação eficaz na gestão de uma diocese, paróquia ou comunidade.

Um planejamento pastoral bem feito tem força e um papel profético de transformação da realidade

A importância da atuação do leigo na Pastoral da Saúde

18 • Fevereiro • Arquidiocese em Notícias

CNBB

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Não desistir da MisericórdiaMax Carphentier

A Santa Casa de Misericórdia de Manaus, nascida com o nome de Casa de Caridade, marcou a história da nossa cidade como paradigma hospitalar de amor ao próximo. Surgiu da consciência que ouve clamores, do peito que se abre à dor alheia. E então levantou-se, no lugar predestinado, em colunas solenes e pedras de cantaria ultramarina, o lar de mitigação e cura dos sofrimentos. Um palácio devotado a abrigar a mendicância de alívios.

Décadas e décadas, nossa Santa Casa, refúgio de clemên-cias, movimentou anjos de seringas, arcanjos de bisturis, poções abençoadas, todas as energias salvadoras na direção do triunfo da vida. Lépidas nos corredores sérios, consoladoras nos quartos gementes, como se saídas de uma página do Evangelho, freiras balbuciavam salmos, mitigavam com o sinal da cruz fadigas derradeiras. Porém, encruzilhadas econô-micas, desmazelos políticos, inclemências conjunturais diminuíram plantões, invalidaram leitos, fecharam as portas do sublime enquanto se escancarava a omissão da falência social que envergonha. Sim, fechamos o Hospital, abrimos grave instante de decadência da responsabilidade cristã na humanidade amazonense.

De tempos em tempos, retomamos a luta pela reabertura do Hospital. É que não morrem os apelos levantados pelas duas entidades divinas que na origem batizaram o seu nome: A Caridade e a Misericórdia. Vejamos: a Caridade e a Misericór-dia são as �lhas siamesas de Deus, xifópagas inseparáveis, parecidíssimas, mas cada uma guardando um traço caracterís-tico que a distingue. A Caridade foi o primeiro relâmpago criador da Divindade, a primeira sílaba do Verbo, uma espécie de estrela concebida antes de todas, primeiro instante da Luz. Aprendi isso com Santa Teresinha, que escreveu: “A caridade, eis minha única estrela. À sua luz navego sem rodeio.” De fato, a Caridade abre caminho para toda a Providência Divina, segue à frente, paci�cando até as sombras providenciais que tantas vezes margeiam o caminho ascensional da alma, mesmo as da di�cílima e necessária Noite Escura de que nos fala São João da Cruz. Ao seu lado vai a Misericórdia, que interpreta os sonhos da sua irmã e os realiza. A Misericórdia é

a operária da Caridade, a sua comandante de obras. Se a Caridade é o primeiro sonho, a Misericórdia é a primeira ação do Amor Divino, a determinação da Providência. Aliás, Santa Catarina de Sena escreve: “Misericórdia que governa, ó Pai, com vosso poder, o mundo inteiro!” E onde essas irmãs estão mais presentes, mais unidas, mais efetivas? Certamente, num hospital. Seja na guerra, seja na paz, nos martírios do corpo ou da mente, ou nos atropelos da ascensão da alma, é no ambiente hospitalar que Caridade e Misericórdia não dormem um instante, não cessam de distribuir a água da vida, socorrem ferimentos, eliminam falências de dor, oferecem na extrema-unção o cálice da eternidade. É de vê-las em quase sorridente gratidão diante de um sofrimento que venceram. E como choram, leitores, como choram juntas em face do inevitável. Um só coração as sustenta, um só coração em peito unânime, um só pranto de Horto das Oliveiras. Acredito que

Jesus dá a esse coração o nome que resume o amor diante de todas as dores: Compaixão. Sim, porque Compaixão é a última palavra e a súmula da Encarnação e da Cruz.

Aliemo-nos, leitores, aos que na lei, na administração, na ajuda, nos discursos, no cimento e nas tintas, liderando, ensinando, reunindo vontades, arregimentando meios, lutam pela reabertura da nossa Santa Casa. Para que corresponda-mos ao apelo de Jesus: “Sede misericordiosos como é miseri-cordioso o vosso Pai.”( Lc 6,36). Amém.

“A caridade, eis minha única estrela. À sua luz navego sem rodeio.”Santa Teresinha

Cultura

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Leão

Ministra Maria Venâncio

Uma vida doada para a família e para a IgrejaÉrico Pena

Nascida em Tianguá, interior do Ceará, Maria Venâncio Menezes Lopes é uma simpática senhora de 80 anos e que há 16 anos exerce com muito amor e carinho o serviço no Ministério Extraordinário da Comunhão Eucarística na Paróquia Menino Jesus de Praga, situada no bairro Chapada – Setor Parque Dez, onde reside há mais de 60 anos, fato que a torna uma das moradoras mais conhecidas e queridas por toda a comunidade.

Olhar sereno, mansidão ao falar e sorriso no rosto são algumas de suas características marcantes e que conquista a todos por onde passa, sempre sendo uma boa ouvinte e tendo uma palavra amiga para aqueles que precisam de aconselha-mento, carisma utilizado não somente no exercício de suas atividades como ministra extraordinária da Eucaristia, mas também como agente da Pastoral da Saúde, função que exerce há cerca de 25 anos, e participante do Apostolado da Oração.

Maria Venâncio vem de uma família simples e humilde, seus quatro irmãos já faleceram, o último há cinco anos, fato que lembra com muito pesar, pois foi o irmão com quem ela veio para Manaus tentar uma vida nova. Mesmo vivendo há décadas na capital amazonense, nunca se esquece de sua terra natal, onde foi batizada e fez sua primeira comunhão aos 7 anos. No último dia 7 de janeiro, completou 56 anos de casada com seu esposo Eulálio, com o qual se casou na igreja de São Sebastião e teve 10 �lhos legítimos (seis mulheres e quatro homens) e um de criação.

Morou por um tempo no bairro Praça 14 de Janeiro e, em 1955 chegou no bairro Chapada, onde desde então, vem servindo a Deus de várias maneiras. Segundo ela, quando chegou no bairro, a igreja ainda nem existia e foi uma das pessoas que ajudou na aquisição do terreno onde hoje em dia a igreja está localizada. De todos os trabalhos que já realizou, dona Maria Venâncio destaca o de ministra pelo fato de poder estar sempre em contato com o irmão necessitado, fazendo essa “ponte” entre a pessoa e o Cristo Eucarístico. “Eu tenho feito esse trabalho há anos com muito amor a Deus, à Igreja e ao próximo e, se Deus me der saúde e permitir, continuarei fazendo muito mais dentro de minhas possibilidades”, disse a ministra.

Mas qual é a função de um ministro realmente dentro da igreja? “A palavra ministro vem de ‘mini’, ‘pequeno’, signi�-ca serviço humilde, serviço constante, serviço �el, feito pelos �éis leigos que levam a comunhão para os doentes, para os debilitados que não podem vir à igreja”, assim de�niu Dom Sergio Castriani, Arcebispo Metropolitano de Manaus, em uma de suas homilias. E é exatamente isso que dona Maria Venâncio vem realizando em toda a comunidade durante anos e não há dúvida que, durante essa sua caminhada de visitas aos doentes, já presenciou muita coisa boa na vida dos assistidos. “Minha vida é essa, andar pela comunidade, fazendo visita aos doentes, levando a Eucaristia aos debilita-dos, hoje eu também estou com uns probleminhas de saúde, minhas pernas não são mais como antes, por isso diminui um pouco mais a frequência, mas mesmo assim eu nunca deixo de fazer minhas visitas, pois isso é o que me deixa feliz”, disse emocionada.

Muito devota de Nossa Senhora de Aparecida, dona Maria Venâncio frequenta a missa todos os domingos e, durante a semana faz as visitas, sempre acompanhada de outra pessoa, não somente para lhe auxiliar, mas também por uma questão de segurança. “Hoje em dia nós trabalha-mos com escala e, quando passamos alguns dias sem levar, eles nos ligam dizendo que querem a comunhão. Quando chegamos lá, nós fazemos umas orações da comunhão que tem no nosso livrinho, fazemos a entrega do corpo de Cristo e fazemos uma leitura ou um canto. Percebemos que todos eles recebem com amor e percebemos um olhar de conside-ração que é muito grati�cante”, declarou a ministra.

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O dia de Oração contra o Tráfico Humano foi insti-tuído em 2015 pelo Papa Francisco, tornando o dia 8 de fevereiro o Dia Internacional de Oração e Reflexão contra o Tráfico de Pessoas, data esta em que se celebra Santa Josefina Bakhita, mulher de origem africana que foi rap-tada ainda na infância para ser escrava na Europa e após quase 20 anos de maus-tratos e humilhações, foi entre-gue a uma família que decidiu levá-la à sua terra natal, deixando-a com as Irmãs Canosianas, ordem na qual se firmou.

Sob o tema “Tráfico humano e migrações”, a edição 2018 do Dia Mundial de Oração e Reflexão Contra o Tráfico Humano focaliza o drama do tráfico de pessoas entre as populações itinerantes: os migrantes, os refugiados e os banidos.

Dia de Oração contra o Tráfico

Humano

8 DE FEVEREIRO Tráfico de pessoas e contrabando de migrantes são duas realidades diversas que sempre se entrelaçam. A violência e a exploração sofridas pelos migrantes que se põem em viagem sem ter um visto de entrada em outro país são fre-quentemente identificáveis como tráfico de pessoas. A vul-nerabilidade causada por seu estado torna-os presa fácil da exploração sexual e trabalhista.

Com frequência, migrantes e refugiados são constran-gidos a trabalhar por muitas horas ao dia, ganhando pou-quíssimo dinheiro, obrigados a estas condições para pagar o débito contraído. O custo do débito aumenta de acordo com a vontade dos traficantes, e são muitos os que sofrem amea-ças e extorsões, quando não podem pagar. Muitos migrantes desaparecem durante o trajeto, vítimas do tráfico de órgãos.

“Vigília de oração e reflexão contra o tráfico de pessoas”

No dia 8 de fevereiro, acendamos, nos nossos corações e com as nossas vidas, uma luz de acolhimento, de esperança e de encontro. Juntos, acendamos uma luz para a liberdade, contra toda forma de escravidão.

Informações extraídas do Roteiro da Vigília de Oração, tra-duzida para o português, disponível no site da Arquidioce-se de Manaus: arquidiocesedemanaus.org.br/wp-content/uploads/2018/01/Vigilia-em-Portugues-8-fevereiro.pdf

Missionário Capuchinho se despede da missão no Amazonas após 52 anosAna Paula Lourenço

Frei Fulgêncio Monacelli, de 79 anos, missionário no Amazonas desde 1965, em vídeo postado no Facebook, des-pediu-se da missão e dos amigos que fez em Manaus. Ele foi para a Itália, país em que nasceu, no final de 2017 para férias e tratamento de saúde, mas em dezembro enviou uma mensagem comunicando que está cuidando da saúde e não retornaria ao Brasil, sendo esta uma decisão tomada por ele e por seus superiores da Congregação Ordem dos Frades Me-nores Capuchinhos (OFMCap).

“Vou dizer que provavelmente ficarei aqui (Itália), então a saudade é grande e quero que todo mundo fique satisfeito com essa minha opção, que não é só minha, mas dos meus superiores .... Aos meus amigos posso assegurar que estou bem e me tratando. Desejo a todos parabéns e felicidades!”, disse o frade no vídeo que publicou.

Sobre o freiGiovanni Monacelli, conhecido como Frei Fulgêncio Monacel-

li, nasceu em 5 de março de 1938, na cidade de Grello – Gualdo Ta-dino (Perugia), na Itália. Desde criança quis seguir a vida religiosa e escolheu ingressar na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (OFMCap). Aos 25 anos, tornou-se padre, em 25 de agosto de 1963. Deu início a sua trajetória missionária em janeiro de 1965, quando veio para o Amazonas – Brasil, passando pelos municí-pios de Benjamin Constant, São Paulo de Olivença e Manaus, onde ficou por mais de 30 anos, sendo 21 deles pároco da Paróquia São Sebastião, localizada na área central da capital Amazonense.

Com seu jeito franciscano, simples, prático e comunica-tivo, tornou-se muito conhecido e querido onde passou. De coração muito generoso, nunca deixou de mãos e coração vazios a quem lhe pediu algum tipo de ajuda. Sempre foi um homem muito dedicado à missão, consumindo-se no tra-balho pastoral, batizando e catequizando muitas crianças, atuando como diretor espiritual, confessor, dentre outras atividades de auxílio à comunidade católica.

De personalidade forte, convicto de sua fé e cultivador do amor a Nossa Senhora e sempre fez questão de cumprir os ensinamentos do seráfico São Francisco de Assis, fundador da Ordem Franciscana. Suas marcas foram o incentivo das práticas esportivas entre os jovens, chegando a atuar como árbitro; a formação de grupos de canto coral por onde pas-sou. Também foi poeta e compositor e teve grandes oportu-nidades de expressar os dotes que o acompanham até hoje.

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ConviteA Arquidiocese de Manaus convida para o lançamento da Campanha da Fraternidade 2018, que acontecerá no dia 14 de fevereiro, às 8h30, na Praça da Matriz, no Centro.Formação no Dom Bosco, dias 15 e 16 de fevereiro, às 19h.

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DATA ATIVIDADE HORÁRIO LOCAL INFORMAÇÕES

1 Missa pelos 70 anos da Casa da Criança 18hCapela da Medalha Milagrosa

Rua Ramos Ferreira, 1345 – CentroCasa da Criança(92) 3232-0407

2Festa de Nossa Senhora dos Navegantes

Procissão e Missa18h Rua Flamengo, ao lado da Casa da Criança Janell Doyle

Secretaria da Área Missionária(92) 99363-5027

2 a 4 Despertar Vocacional Diocesano de Manaus –Casa de Retiro Refúgio

BR-174, KM 15 – Ramal Cláudio Mesquita, Km 7Seminário São José

[email protected]

2 a 42° Acampamento de Oração Metanoia

“Filho eu vos amo, e capacito”–

Chácara Ternura da Santíssima TrindadeVal Paraíso, zona leste de Manaus

Comunidade Católica Santíssima Trindade e o Grupo Juventude Trina – (92) 99268-1580 / (92) 99468-2312

2 a 10Novenário em honra a São Lázaro

“Com São Lázaro queremos ser sal da terra e luz do mundo” – Procissão e Missa

19hIgreja São Lázaro

Rua Maria Andrade, s/n – São LázaroSecretaria da Paróquia

(92) 3624-4155 / (92) 3629-7565

3Pro-Vocação

Atividade vocacional da Casa MAGIS Manaus19h às 21h

Casa MAGIS ManausAvenida Leonardo Malcher, 339 – Aparecida

Casa MAGIS(92) 99122-6607 / 99320-1617

3 e 41a Edição – Congresso Arquidiocesano de Artistas

Católicos (CONAART)8h às 18h

Parque do IdosoRua Rio Mar, 1324 – Nossa Senhora das Graças

Comissão Arquidiocesana de Arte e Cultura (CAAC) (92) 99299-3651 / 98440-5015

4 Formação CF 2018 – Setor Dom Luiz 8h às 12hCentro de Formação – Cefanzinho

Rua Papucaia, 38-A, Jorge Teixeira – 4a etapaNivaldo 99473-0898

5Início das aulas da Escola de Teologia Pastoral – Curso

2018-20192ª e 4ª feira

18h30 às 21hCentro de Formação da Arquidiocese de Manaus

Av. Joaquim Nabuco, 1023 – CentroCoordenação de Pastoral Arquidiocesana

(92) 3212-9029 / 3212-9034

7Estudo da Campanha da Fraternidade

Paróquia São Geraldo19h às 22h Paróquia São Geraldo – Av. Constantino Nery, s/n – São Geraldo

Secretaria Paroquial(92) 3233-1823 / (92) 99101-8547

9 a 11Bosco Folia – “A violência vamos superar e com Dom

Bosco na folia celebrar!”–

Sítio Comunidade Católica HallelKm 8, BR-174, Ramal Claudio Mesquita

Articulação da Juventude Salesiana(92) 99305-0304

11 Festa de Nossa Senhora de Lourdes 17hParóquia Nossa Senhora de Lourdes, Rua 27, Conjunto Castelo

Branco – Parque 10 de NovembroSecretaria Paroquial

(92) 3646-1345

11Festa de São Lázaro – “Comuniade São Lázaro quere-

mos ser sal da terra e luz do mundo”17h

Igreja São LázaroRua Maria Andrade, s/n – São Lázaro

Secretaria da Paróquia(92) 3624-4155 / 3629-7565

11 a 13 Retiro de Carnaval Renascer 8h às 17h Colégio Santa Doroteia – Av. Joaquim Nabuco – Centro Shalom Manaus (92) 3343-6153

11 a 13Maranatha 25 anos

"Vós sois o sal da Terra e Luz para o mundo" 8h às 18h

Arena Amadeu TeixeiraRua Loris Cordovil – Flores

Atevaldo (92) 3622-8934

14 a 22 Novenário em honra à Santa Margarida de Cortona –Comunidade Santa Margarida de Cortona

Rua 1, nº 773 – Alfredo NascimentoÁrea Missionária Santa Margarida de Cortona

(92) 3582-8423

14Lançamento da Campanha da Fraternidade 2018

Tema: “Fraternidade e Superação da Violência”Lema: “Em Cristo Somos Todos Irmãos” ( Mt 23,8 )

9h Praça 15 de Novembro – Centro (Praça da Matriz)Coordenação de Pastoral

(92) 3212-9029 / 99219-1762 (WhatsApp)

15 e 16 Formação – Campanha da Fraternidade 2018 19hAuditório do Colégio Dom Bosco Av. Epaminondas, 75 – Centro

Coordenação de Pastoral(92) 3212-9029 / 99219-1762 (WhatsApp)

17 e 24Retiro Quaresmal – Casa MAGIS Manaus

(continua em março)16h às 18

Casa MAGIS ManausAvenida Leonardo Malcher, 339 – Aparecida

Casa MAGIS(92) 99122-6607 / 99320-1617

22 Festa em honra à Santa Margarida de Cortona 19h30Comunidade Santa Margarida de Cortona

Rua 1, nº 773 – Alfredo NascimentoÁrea Missionária Santa Margarida de Cortona

(92) 3582-8423

22 e 23 Formação CF 2018 – Setor Padre Ruggero Ruvoletto 19h Salão Pastoral da Área Missionária Monte das Oliveiras Claudia Gama (92) 99202-3628

23 a 252º Fórum Arquidiocesano de Cuidantes e Educadores/as de Adolescentes e Jovens – Juventude e Espiritualidade

–Centro Socioeducativo Vicente Palloti (Palotinos)

Av. Francisca Julia (antiga Guararapes), 33, COPHASA – Nova Esperança

Rede de Assessores e Cuidantes da Juventude – RACJEmanuel Costa (92) 99115-0174 e

Adriana Lima (92) 99359-0642

23 a 25"Curados para Amar" – Retiro de silêncio e oração para

cura das etapas da vida–

Casa de Retiro SantanaAv. André Araújo, 25 – Aleixo

Comunidade Católica Shalon(92) 3343-6153 / 98142-5025

24 Missa de Abertura do ano letivo universitário A definir A definirCoordenação da Pastoral Universitária

(92) 99320-1617 / 99367-2913

FEVEREIRO 2018