1. Valorizar a dimensão humana 2. Qualificar e estruturar os espaços livres

existentes 3. Aumentar a variedade de experiências

sensoriais envolvidas.

Eixos

1. Olhar introdutório sobre a história do bairro no que diz respeito ao seu planejamento urbano, partido urbanístico, relacionando- o com os espaços públicos, fundamentando uma análise morfológica do conjunto.

2. Construção da imagem do bairro através da metodologia difundida por Lynch (2006), aplicando entrevistas com um público alvo específico.

3. Através do cruzamento das informações obtidas nas etapas anteriores, com a elucidação dos espaços públicos relevantes no conjunto, foi feita uma análise tipológica destes espaços e dos eixos seguindo a teoria abordada por Panerai (2006).

Proposta de reestruturação do sistema de espaços públicos da Cidade da Esperança.

Reconectando lugares e pessoas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE l CENTRO DE TECNOLOGIA l CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO l AUTORA: AMANDA RAFAELLA NASCIMENTO SILVA l ORIENTADORA: RUTH MARIA DA COSTA ATAÍDE

PRINCIPAIS REFERÊNCIAS: BENTLEY, Ian et al. Responsive Environments: A Manual for Designers. London: The Architectural Press, 1985. GEHL, Jan. Cidade para Pessoas. Brasil: Perspectiva, 2013. LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

MACEDO, S. S. ; CUSTÓDIO, V ; GALENDER, Fany C ; QUEIROGA, e ; ROBBA, F. . Os Sistemas de Espaços Livres e a Construção da Esfera Pública Contemporânea no Brasil. Uma Rede de Pesquisa em Âmbito Nacional. Paisagem e Ambiente, v. 23, p. 286-297, 2008. PANERAI, Philippe. Análise Urbana. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2006. 198 p. – (Coleção arquitetura e urbanismo). QUEIROGA, E. Sistemas de espaços livres e esfera pública em metrópoles brasileiras. RESGATE - vol. XIX, N0 21 - jan./jun. 2011. p. 25-35

O espaço livre público enquanto um dos elementos estruturantes do tecido e da paisagem urbana é o objeto deste estudo. Para tanto, busca-se compreender como esse conceito pode servir de base no planejamento de um espaço urbano mais convidativo, considerando a relação entre a espaço e a sociedade e buscando qualificar a interação social com o mesmo. Nesse sentido, compreender o “sistema de ações” que corroboram para o bom funcionamento dos espaços livres públicos é princípio norteador deste trabalho. Desse modo o objetivo geral do trabalho consiste em propor um sistema articulado dos espaços livres públicos de uma fração do bairro da Cidade da Esperança, relacionando as suas funções com as demandas da população e as características de seus respectivos entornos edificados, visando à reestruturação dos mesmos.

OBJETIVO

ÁREA DE ESTUDO Fração correspondente ao conjunto Cidade da Esperança. Delimitado- pela Av. Cap. Mor Gouveia à Norte, a Av. Perimetral Sul à Sul, a Rua Adolfo Gordo à Leste, a Rua Oeste à Oeste.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Espaços livres públicos são espaços abertos de uso comum, apropriados livremente pelas pessoas que vivem numa determinada comunidade (ASHER, 1998). Desta maneira, o estudo dos sistemas de espaços livres vai muito além das áreas verdes, dos espaços

vegetados, dos espaços públicos, ao envolver todos os espaços livres, ou seja, não edificados. O conceito de sistema exprime ao mesmo tempo unidade, multiplicidade, totalidade, diversidade, organização e complexidade (MACEDO et al, 2013).

FAMÍLIAS TIPOS TIPOLOGIAS SISTEMA PROPOSTAS PARA ARTICULAÇÃO

MÉTODO DE ANÁLISE MORFOLÓGICA

O SISTEMA – ESPAÇOS E EIXOS Compreende 05 tipos de espaços públicos e 03 níveis de hierarquias dos eixos articuladores. Eixos primários: A importância oferecida a estes eixos dentro do sistema, de modo geral, coincidem com a sua atual hierarquia funcional, que são: vias arteriais e coletoras. Eixos secundários: A maioria dos espaços públicos estão situados em suas margens, desse modo atuam permitindo a conexão entre a tipologia de espaços públicos e os eixos primários. Eixos terciários: Possuem relação direta com alguns espaços públicos e que podem sofrer reestruturações de pequena a média interferência para complementar a proposta dos espaços e permitir sua articulação com seu entorno imediato.

DIRETRIZES

ALGUMAS AÇÕES DIRECIONADAS

4. Aumentar a variedade de experiências sensoriais envolvidas.

5. Favorecer a permeabilidade e acessibilidade no tecido urbano consolidado

6. Permitir a variabilidade dos espaços públicos

AV. PARAÍBA E LARGO – CORTE AA SEM ESCALA

CONTINUIDADE, REESTRUTURAÇÃO, COMUNICAÇÃO VISUAL, PERMANÊNCIA DOS USOS.

AV. PARAÍBA – TRECHO 01 SEM ESCALA

Largo na Av. Paraíba

Largo na Rua Oeste e Praça Lauro Maia Praça Caio Sávio

AMPLIAÇÃO E CRIAÇÃO DO PARQUE ECOLÓGICO

Lagoa de Captação

REESTRUTURAÇÃO DO ENTORNO COM FECHAMENTO DA RUA LATERAL

Dentre as propostas para os 22 espaços do sistema, destaca-se: