Mala DiretaBásica

9912357040/2014-DR/SPISicoob Credicoonai

Revista

Ano 12 - Edição 78 | Maio - Junho - Julho 2017

Trabalho e empreendedorismo em Dois CórregosPágina 10

ExpedienteEditorialMELHOR QUE TEMER FIQUE

E

REVISTA SICOOB CREDICOONAICooperativa de Crédito de Livre Admissão Sicoob CredicoonaiAvenida Francisco Junqueira, 1889 - CEP 14091-000Jardim Macedo - Ribeirão Preto (SP)Fone: (16) 3636.3240 - Fax: (16) 3632.9039www.sicoobcredicoonai.com.br

CONSELHO ADMINISTRATIVOHenrique Castilhano Vilares - PresidenteLuís Cláudio Cunha - Vice-PresidenteAristeu Lespinasse Filho - ConselheiroMarcelo Marcos de Souza - ConselheiroRodrigo Pinto Pires - Conselheiro

CONSELHO FISCALEfetivosDannilo Castaldi de FariaLourival Inacio da SilvaRodrigo Sebastião do CoutoSuplentesAlexandre Ribeiro CorreaDanilo Sampaio ZanetiJosé Antônio França Ciarallo

DIRETORIA EXECUTIVAEly Martim Vieira Brentini - Diretor AdministrativoGianne M. Sant’Anna Martelo - Diretora FinanceiraMarcelo Marcos de Souza - Diretor de Negócios

COMISSÃO EDITORIALEly Martim Vieira BrentiniFlávia Perone de FreitasManoel Fernando PainNatália Pontes Zaidan Guimarães FerreiraÁlvaro Henrique Barbosa FrançaRenata Tavares Dias

COLABORADORESAna Helena Monteiro - PA Franca IGisele Faleiros - PA Patrocínio PaulistaJoão Roberto Bêdo - PA CapetingaNelson Natal Botura - PA Dois CórregosSílvia Renata Cabrioli Ribeiro - PA Jaú IISoraya Martyr - PA São PauloThalia da Silva Mendonça - PA Cristais Paulista

CONTEÚDO JORNALÍSTICOToque de Letra Comunicaçãotoquedeletra@toquedeletra.com.br

JORNALISTA RESPONSÁVELMárcio Javaroni – Mtb. 47.278/SPCOLABORAÇÃORenata Barussi - Mtb 24.504

PROJETO GRÁFICOOS3 - Soluções | www.os3ti.comcontato@os3ti.com

IMPRESSÃOGráfi ca e Editora Lima

Ouvidoria Sicoob: 0800 725 0996

Textos assinados são de responsabilidade dos seus autoresTiragem: 4.500 exemplares. Edição bimestral

nquanto nossos cooperados amarguram as conse-quências do desemprego, da falta de liquidez e do aumento crucial da inadimplência, os agricultores premiam o país com a maior de todas as safras e uma perda em média de 20% no preço de seus pro-dutos em relação ao ano anterior, em alguns casos (como a cadeia pecuária) motivados por delações tortuosas e vigilância sanitária claudicante.

Desde 2008 frequento Brasília desempenhando funções no Bancoob e na Confederação Sicoob. Costumeiramente sou acompanhado em voos e eventos por lideranças do agronegócio, empresariado, sena-dores, deputados, prefeitos e vereadores, além de um infindável nú-mero de lobistas.Nas conversas com estas pessoas podemos perceber a importân-cia que a Capital possui em incentivar ou enterrar projetos e que a influência junto as pessoas chave em Brasília é o principal fator de sucesso.Há um ano, Michel Temer, o vice-presidente escolhido pelo PT, tor-nou-se presidente com humilhante saída de sua antecessora Dilma Roussef. Desde então vejo que pessoas de produtivas intenções vol-taram a ter influência nas decisões do Governo Federal. Na economia vemos inflação controlada, juros caindo e gastos mais controlados. Na política observamos o caminhar da tramitação da reforma traba-lhista que tende gerar novos empregos e a reforma da previdência que desafoga o caixa do Tesouro.Se não fossem as armações ilimitadas da oposição, na qual incluo a delação desastrada dos irmãos Batista, com certeza o país já estaria em outro patamar, pois a dinâmica de nossa economia sobrepõe as trapalhadas político judiciárias que preenchem o noticiário.Nunca fui entusiasta da maneira enrustida de Temer e seus minis-tros políticos trabalharem, mas acho que houve discernimento em escolher as estratégias certas na economia. Portanto, quanto me-nor alternância de governo houver mais rápida será a recuperação do país, carente da confiança dos investidores tanto nacionais como estrangeiros.Ronald Coase, Prêmio Nobel de Economia em 1991 tornou-se célebre ao defender a tese de que o maior tesouro de um país é a credibilida-de que suas instituições possuem.Pobre Brasil, rico por natureza e tão pobre de espírito!

Caros (as) amigos (as),

Henrique Castilhano VilaresPresidente do Conselho Administrativo do Sicoob CredicoonaiPresidente do Conselho Administrativo do Sicoob SPPresidente do Conselho Administrativo do SicoobPresidente do Conselho Administrativo do Bancoob

Índice

ENTREVISTA

Gianne Martelo, Diretora Financeira do Sicoob Credicoonai

EM PAUTA

NOTÍCIAS SICOOB

GENTE DE CASA

ESPECIAL

CURIOSIDADE

BALANCETES

OPINIÃO

TURISMO

GASTRONOMIA

#EuSouCredicoonai

HUMOR

04

Campanha do AgasalhoCredicoonai na Agrishow 2017Maiores cooperativas do BrasilNovas regras de cobrança

06

07

Aplicativos premiadosFundação Sicoob PreviNovidade na Central de AtendimentoLimite dos cartões de crédito

08

09

Luizinho Altimari, Trabalho e Empreendedorismo 10

Comunicação Não Violenta 12

História do dinheiro no Brasil 13

Abril/2017 e Maio/2017 14

Brincando com a democracia, porRicardo Amorim 15

Furnas, o Mar de Minas 16

Salada de Pinhão 17

#EuSouCredicoonai 18

Humor 1913

3

ENTREVISTA

Gianne Martelo, Diretora Financeira Sicoob Credicoonai

Revista Sicoob Credicoonai - Conte-nos um pouco de sua história no cooperativismo de crédito.Gianne Martelo - Iniciei minha carreira no cooperativismo de crédito em 2004, como estagiária. Nessa cooperativa, cheguei ao cargo de coordenadora, sendo responsável pela implantação do programa de excelência em qualidade, garantindo o primeiro selo ISO 9001 a uma cooperativa de crédito da América Latina.Também participei da im-plantação do SisBr, que é o sistema integrado de informática, hoje utilizado nacionalmente pelas cooperativas do Sicoob.Em 2008, recebi uma proposta de trabalho para assumir a área de Controles Internos da Central das cooperativas do Estado de São Paulo, então Cocecrer-SP, hoje Sicoob SP. E foi através da Central que tive o primeiro contato com a Credicoonai. Quando o Henrique, nosso Presidente, foi eleito Presidente também da Central, em 2010, uma nova reestruturação ocorreu e assumi a Gerência Geral. Pa-dronizamos o atendimento às cooperativas, trabalhamos no incre-mento da centralização financeira, saindo de 1 bilhão para 3 bilhões de recursos centralizados e garantimos a independência financeira da Central.Em abril de 2014 recebi o desafio de ir à Brasília, para assumir a Superintendência Organizacional da Confederação Nacional das Co-operativas de Crédito do Sicoob, que engloba as áreas administrati-va, financeira, gestão de pessoas, normas sistêmicas, controladoria e gestão patrimonial. Foram 3 anos, nos quais realizamos ajustes orçamentários e implementamos boas práticas para a gestão dos recursos financeiros da cooperativa. Também disseminamos as di-retrizes de gestão de pessoas para as cooperativas do Sicoob, que visa ao alinhamento da identidade cultural do Sicoob através de suas práticas de gestão.

Você está assumindo um cargo novo no Sicoob Credicoonai. Quais são as funções da diretoria financeira e os benefícios disso para os cooperados?A principal função de qualquer diretor é garantir que as diretrizes do Conselho de Administração sejam cumpridas. Se buscarmos na literatura, uma Diretoria Financeira tem a missão de proteger e au-mentar o valor de uma empresa ao gerar lucro líquido por meio das atividades operacionais da organização.Especificamente em uma cooperativa, é necessário buscar o equilí-brio entre a rentabilidade da cooperativa e a rentabilidade do coope-rado.A busca pela manutenção de uma estrutura sólida e que com-porte as operações de nossos cooperados estará sempre em mente na administração dos recursos financeiros, contudo, sem deixar de ponderar que a finalidade da cooperativa é o atendimento e desen-volvimento nosso cooperado, afinal todo recurso vem dele e devem retornar a ele, seja em forma direta (dinheiro, descontos, taxas mais acessíveis etc) seja em forma indireta, como no atendimento dife-renciado ou personalização de serviços possíveis apenas pela rela-ção de reciprocidade cooperado (dono) – cooperativa (sua empresa).Para os nossos cooperados a nomeação de um diretor para esta área traduz a certeza de que o Conselho de Administração da cooperativa está atento às necessidades da organização. A Credicoonai é uma das maiores cooperativas do nosso país e segregar a administração de seus recursos demonstra a constante busca pela melhoria e pela maturidade em seu processo de governança. Associado a isto, está se preparando para atuar em um mercado cada vez mais dinâmico e de incertezas econômicas, e estes dois diferenciais (agilidade e adaptabilidade) é o grande diferencial para quem atua e se mantém no sistema financeiro nacional.

4

Natural de Sertãozinho (SP), Gianne Martelo começou sua carreira no cooperativismo há quase 15 anos. Nesse período, trabalhou no

Sicoob SP e no Sicoob Confederação, onde assumiu a Superintendência Organizacional da Confedera-ção Nacional das Cooperativas de Crédito do Sicoob em 2014. Com toda essa bagagem e experiência na área, ela assumiu, no início do ano, o recém-criado cargo de Diretora Financeira do Sicoob Credicoonai. Conheça mais sobre nossa nova executiva nesta en-trevista exclusiva.

Gianne Martelo, Diretora Financeira Sicoob CredicoonaiO Sicoob Credicoonai alcançou recentemente destacada posição no ranking das maiores cooperativas de crédito brasileiras. Como você vê esse crescimento? Isso aumenta sua responsabilidade?Independentemente da posição do ranking, a responsabilidade é a mesma, ou seja, é enorme(!), pois estamos lidando com o dinhei-ro suado de nossos cooperados, quando também não somos parte importante para a realização de seus projetos pessoais, de vida. En-tão, por si só esta já é de longe a maior atribuição que recebi como profissional.E falando sobre o ranking das maiores cooperativas, conquistamos a 27ª posição e, logicamente, é motivo muito de orgulho para a nossa cooperativa. Para quem viveu a história da Credicoonai, esta posição, ter mais de um 1 bilhão de ativos, não passaria pelas mentes mais otimistas. E isto comprova que o sucesso vem da soma de pessoas com coragem, pessoas que aprenderam a se levantar e que sempre agiram frente às adversidades, mantendo a humildade, a seriedade e a identidade de seu cooperado.Como parte agora desse time, somente posso sentir-me honrada e mais comprometida com as pessoas que construíram esse legado e participaram dessa trajetória.

Quais são seus principais desafios à frente da diretoria financeira do Sicoob Credicoonai?O cenário econômico do Brasil, apesar desta frase já ser clichê, é com certeza o maior desafio para quem atua no ramo das finanças. A previsibilidade que nosso país tinha conquistado com a estabilida-de da moeda foi deteriorada pela má e, eu diria, egoística conduta de nossos governantes.Assim, os desafios para toda a nossa Diretoria não são diferentes daqueles que nossos cooperados têm em suas casas para equali-zar suas as finanças, logicamente, as proporções são maiores. O efeito em cadeia das diversas crises, por vezes setoriais, por vezes pontuais, por vezes políticas, produzem efeitos em cadeia na eco-nomia local e, claro, na cooperativa. Creio que manter as políticas da cooperativa para que sejam colaborativas com as finanças de nossos cooperados, agregando-lhe diferencial competitivo em seus negócios, e que também produzam rentabilidade para que a coope-rativa continue crescendo seu patrimônio é a receita a ser escrita e praticada.Neste cenário, é indispensável que nosso cooperado atue mesmo como dono da cooperativa, utilize todos os produtos e serviços fi-nanceiros junto à cooperativa, pois a relação a ser ampliada é a de reciprocidade, uma via de duas mãos. Acredito que uma cooperati-va já é uma resposta diferente à tradicional de relacionar-se com o mercado financeiro: quem busca uma cooperativa, quer cuidar de seu patrimônio, sentir-se parte de um sistema mais justo quando o assunto é dinheiro, taxa e tarifação. E a Credicoonai possui um por-tfólio de serviços financeiros totalmente aderente às necessidades de nossos cooperados e quanto mais houver a utilização, mais as despesas podem ser diluídas, mais o risco é pulverizado e a relação de custo-benefício.

Como você analisa a atual situação econômica e política do Brasil? Quais os reflexos desse momento para o cooperativismo de crédito?Cenários de incertezas na economia sempre favoreceram o coope-rativismo de crédito. Tenho comigo que isto acontece porque as pes-

soas tendem a se unir na dificuldade e, como as cooperativas são sociedades DE PESSOAS, e existem PARA PESSOAS, naturalmente ganhamos um diferencial competitivo nestes períodos.Nacionalmente, há um movimento que ocorre há alguns anos, atra-vés do qual as cooperativas estão se juntando para continuarem viáveis financeira e economicamente. Em cenários de crise, tanto instituições quanto cooperativas que não possuírem uma estrutura que lhe respalde absorver os impactos e continuar suas operações, podem ter que rever sua estratégia e terem que buscar outras insti-tuições para continuar no mercado.Na Credicoonai, já encontrei tanto o Conselho quanto a Diretoria revisando suas estratégias e adequando suas práticas para que os riscos possam ser suportados pela estrutura da cooperativa, mas é unânime que estar ao lado de nosso cooperado em meio a este cenário continuará sendo a nossa maior estratégia.

Há anos as cooperativas de crédito têm apresentado crescimento acima do Sistema Financeiro Nacional. Qual a importância hoje, em sua visão, do cooperativismo financeiro para o Brasil?O cooperativismo é a evolução da forma de relacionamento humano. Por milênios a humanidade já testou, usou, mudou, matou e mor-reu por sempre relacionar-se de forma imperativa, ou seja, o “eu” à frente do todo. Quando se tentou o contrário, o “todo” na frente do “eu”, vimos a gigante União Soviética minguar até que sua filosofia não passasse de páginas de história.Hoje, se considerarmos marcos históricos, estamos há apenas 28 anos em busca de um novo formato de interação social. E as coo-perativas de crédito, em sua grande maioria, tem idades próximas a isto. Sabemos que a visão social, econômica e financeira caminham jun-tas e definem a identidade de um povo. Assim, podemos encontrar nos países ditos desenvolvidos, uma população que possui mais de 70% de suas economias no sistema de cooperativas. Até no mais capitalista dos países, 45% da população economicamente ativa são cooperados de alguma cooperativa de crédito. No Brasil a busca pe-los dois dígitos continua para o nosso sistema, mas temos a certeza de que já evoluímos muito e as possibilidades de crescimento são muitas.Para nós que somos do cooperativismo e vivemos as transformações de nossas comunidades, sabemos que grande parte delas se deve à população que passa a conhecer e a vivenciar o cooperativismo em seus dias. Não são isolados os relatos Brasil à fora de comunidades que passaram a se desenvolver depois da chegada de uma coope-rativa. E se formos levar isto à realidade de cada cooperado, ela se multiplica e se concretiza em parcerias de evolução e conquistas.Outro panorama importante, é o fato de que as cooperativas de cré-dito se diferenciam dos polos bancários tradicionais e, portanto, a manutenção e crescimento de nosso sistema, através da prática de taxas e de tarifas mais equalizadas, faz também com que sejamos um contraponto econômico. O que quero dizer é que, talvez se não existissem cooperativas e um sistema tão forte e em crescimento como o nosso, a corrida pelo lucro bancário seria desenfreada, desmedida. Portanto, mesmo àqueles que trabalham suas finanças com as cooperativas de crédi-to, contribuímos de alguma forma para que relação com o seu banco seja menos desigual.

5

EM PAUTA

O Sicoob Credicoonai realizou em junho a entrega a 39 instituições sociais das peças arrecadadas em todos os Postos de Atendimento durante a Campanha do Agasalho 2017, que aconteceu entre os meses de abril e maio. Durante a campanha foram arrecadados roupas e cobertores em bom estado, para distribuição às enti-dades instaladas nas cidades onde o Sicoob Credicoonai está presente, visando auxiliar pessoas que se encontram em vulnerabilidade social.

A Campanha do Agasalho Sicoob Credicoonai 2017 contou com o apoio dos colaboradores da cooperativa, que além de organizarem a entrega, também incentivaram cooperados e contribuíram com as doações.

Credicoonai entrega peças arrecadadas durante Campanha do Agasalho

Campos Gerais S.Cruz das PalmeirasCristais PaulistaRibeirão Preto

Cooperados são recebidos durante a Agrishow

O Sicoob Credicoonai esteve presente na 24ª edição da Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola, que aconteceu entre os dias 1 e 5 de maio em Ribeirão Preto.Durante a Agrishow 2017, considerada a maior feira de agronegócio da América Lati-

na, foram oferecidas condições especiais de consórcios e protocoladas diversas propostas de FINAME e DIR LCA. Passaram pelo estante muitos cooperados, além de toda a diretoria do Sicoob Credicoonai, o diretor-presi-dente do Bancoob Marco Aurélio Almada e o presidente da Agrishow Francisco Matturo.

6

EM PAUTA

Credicoonai entre as maiores cooperativas do Brasil

Anunciada há dois anos pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), a obrigatoriedade do boleto registrado já está em vigor. O objetivo, com a implantação da Nova Plataforma da Cobrança, um sistema unificado de troca de informações entre os bancos para evitar fraudes e rastrear ações criminosas, é ampliar a segurança das instituições financeiras, consumidores e vendedores. A implantação do boleto registrado acontecerá por faixas de valores, começando por grandes transações bancárias (veja tabela abaixo), e a previsão é que até dezembro deste ano todo o contingente de transa-

ções por boleto migre da modalidade sem registro para a modalidade registrada.O boleto com registro pode ser benéfico para os dois lados de uma transação.

Começa a valer a obrigatoriedade do registro de boletos

O Banco Central do Brasil - BACEN divulgou recentemente relatório com as 100 maiores instituições financeiras cooperativas brasileiras. Juntas, elas administram 60% do total de ativos do conjunto de 1.018 cooperativas singulares existem no país. Segundo os dados, que têm como base a posição das cooperativas em dezembro de 2016, o Sicoob Credicoonai ocupa a 27ª posição no

ranking de Ativos Totais, com R$ 1.083.241.000,. Levando-se em conta as Ope-rações de Crédito, nossa cooperativa ocupa o 19º lugar, com R$ 638.252.000,00 disponibilizado ao longo do período.Ainda de acordo com o ranking, o Sicoob Credicoonai evoluiu em dois critérios: Total de Depósitos, saltando da 39ª para a 35ª posição; e também no Patrimônio Líquido, no qual somos a 30ª maior cooperativa do Brasil!

Fonte: Portal do Cooperativismo de Crédito (http://cooperativismodecredito.coop.br/2017/05/conheca-as-maiores-instituicoes-financeiras-cooperativas-do-bra-sil/)

7

Para o vendedor:• Melhoria no fluxo de recebimentos;• Melhoria no ambiente de crédito;• Redução das fraudes de emissão de boletos;• Melhor controle para adequação às Circulares 3461/09, 3.598/13 e 3.656/13, do Banco Central do Brasil;• Redução das inconsistências nos pagamentos;• Diminuição dos erros de cálculos de multas e encargos por atraso;• Maior agilidade para campanhas de cobrança;• Fim da necessidade da 2ª via do boleto.

Para o comprador:• Melhor experiência com o Débito Direto Autorizado (DDA);• Possibilidade de pagamento de boleto vencido em qual-quer agência ou correspondente bancário;• Ainda mais segurança no pagamento, com duplo contro-le contra as fraudes;• Garantia da diferenciação do boleto de cobrança do bo-leto de proposta;• Redução de inconsistências de pagamento (e pagamen-to em duplicidade);• Fim da necessidade da 2ª via do boleto para pagamento.

Ondas de Valores

Boletos com valor

Igual ou acima de R$ 50.000,00

Igual ou acima de R$ 2.000,00

Igual ou acima de R$ 500,00

Igual ou acima de R$ 200,00

Boletos de todos os valores

Data do início de validação

10/07/2017

11/09/2017

09/10/2017

13/11/2017

11/12/2017

NOTÍCIAS SICOOB

Sicoob conquista prêmio de melhor solução tecnológica do sistema financeiro cooperativo

O Sistema de Informática do Sicoob (Sisbr) foi premiado como a melhor solução de auto-mação de cooperativas financeiras do Brasil, na categoria “Automação e Cooperativa”, du-rante a 17ª edição do Prêmio efinance.O Sisbr é uma solução moderna que realiza

o controle financeiro, contábil, operacional e de apoio à decisão para instituições financeiras. Orientado para o futuro, o Sisbr está em constante evo-lução tecnológica, modernizando seus produtos e ser-viços para propiciar o crescimento dos negócios do Si-coob. Além do atendimento humanizado nas cooperativas, o Sisbr traz para os cooperados toda a comodidade e fa-cilidades constantes nos canais digitais, que atualmente contam com mais de 200 transações de negócio dispo-níveis para uso 24 horas por dia e sete dias por semana.Além da premiação do Sisbr, o Sicoob conquistou outros dois importantes prêmios nessa edição do efinance 2017.

O case “MRS – Monitora Rede Sicoob”, premiado na cate-goria “Plataforma de Informação”, demonstra como a im-plantação da Plataforma de Monitoração auxiliou no apri-moramento dos controles e processos relacionados aos canais digitais, garantindo uma experiência única aos co-operados do Sicoob. O outro case “Canais Digitais do Si-coob”, premiado na categoria “Canais Digitais”, demons-tra como elevar o grau de satisfação dos cooperados e fortalecer a atuação sistêmica do Sicoob no mercado fi-nanceiro nacional, com a adoção de novas tecnologias e o uso efetivo de plataformas no ambiente digital.“O mundo da TI evolui a cada segundo. Hoje há uma con-corrência muito grande, principalmente na movimenta-ção digital. Estamos orgulhosos em poder prestar aos nossos cooperados e ao nosso sistema, a melhor tecno-logia que o País dispõe hoje. E não somos nós que esta-mos dizendo isso, é a imprensa específica de automação bancária”, afirma o presidente do Sicoob, Henrique Cas-tilhano Vilares.

8

PODE COMEMORAR JUNTO COM A GENTE:XVII PRÊMIO EFINANCE

NOTÍCIAS SICOOB

Fundação Sicoob Previ alcança 500 milhões em recursos administrados

No mês de maio, a Fundação Sicoob Previ alcançou a importante marca de 500 mi-lhões de reais em recursos administrados e mais de 71 mil participantes.

Esse crescimento reforça a solidez com que a Fun-dação Sicoob Previ vem administrando seus planos de benefícios e a confiança que os participantes depositam para a gestão de suas poupanças pre-videnciárias. Os resultados alcançados até aqui também refle-tem a parceria existentes entre a Fundação, as pa-trocinadoras, os instituidores e as cooperativas do Sistema. Acesse nosso site e conheça mais sobre a Funda-ção e seus planos: http://www.sicoob.com.br/para--voce-previdencia

Cartões Sicoobcard tem recomposição instantânea do limite

Na maioria dos bancos o limite de crédito é restabelecido de 24h a 72h, após a confir-mação do pagamento. No entanto, quem tem Sicoobcard pode ter o limite liberado

em poucos minutos!Realizando o pagamento da fatura do cartão nos canais do Sicoob (ATM, Sicoobnet e caixa) até às 20h, o limite de crédito do Sicoobcard é liberado em instantes. Viu que bacana? Por isso, é tão importante fomen-tar que este é um dos diferenciais do Sicoobcard em relação ao mercado.

Central de Atendimento Sicoob tem novo número

Agora os cooperados e o público ex-terno contam também com o 4000 11 11 para as Capitais e as Regiões Me-tropolitanas. O novo número de aten-

dimento do Sicoob faz parte da Central de Atendimento do Sicoob com funcionamento 24 horas por dia, todos os dias da semana. O ser-viço receberá ligações por meio de telefones fixos e móveis. O 0800 642 0000 permanecerá funcionando para as demais regiões.Nesses números o cooperado receberá supor-te para utilizar os Canais de Atendimento e po-derá obter o telefone da sua cooperativa. Além dos serviços disponibilizados aos cooperados, é possível obter informações sobre o Coope-rativismo de Crédito bem como as formas de adesão ao Sistema.Esta estrutura faz parte do processo de moder-nização da central de atendimento, cujo objetivo é prestar um serviço de excelência ao público. Além do novo canal telefônico, o Sicoob dispo-nibiliza o número 0800 940 0458 para deficien-tes auditivos ou de fala e o contato da Ouvi-doria Sicoob (0800 725 0996) com atendimento em dias úteis, das 8h às 20h, para registro de reclamações, elogios e sugestões.

9

GENTE DE CASA

Trabalho e empreendedorismo em Dois Córregos

Duas palavras resumem a estrada de Luiz Carlos Altimari: Tra-balho e empreendedorismo. Trabalho pelos longos anos que dedicou profissionalmente em várias áreas de atuação e o empreendedorismo de buscar novos caminhos.Aos sete anos de idade, quando foi levado pelo pai a uma car-pintaria para aprender um ofício, ele não imaginava que con-seguiria, com muito esforço e dedicação, se transformar em

uma grande empresa de transporte e logística com 80 caminhões e mais de 200 funcionários, instalada em Dois Córregos, interior de São Paulo. Logo depois da carpintaria Luizinho, como é conhecido por todos, trabalhou em um escritório e, em seguida, um banco, onde cresceu profissionalmente passando de contínuo, auxiliar, caixa e finalmente assumiu o cargo de visita-dor, no início da década de 70, hoje classificado como sub gerente.“O banco tinha 116 agências e naquele tempo a classificação da agência era por saldo em conta corrente e Dois Córregos ficava entre as posições 70 e 80. Quando assumi o cargo ia de porta em porta e pedia para as pessoas abrirem conta corrente. Levei a agência da 80ª posição para a 18ª”, comenta Luiz Altimari com orgulho.O sucesso fez com que Luizinho fosse convidado a trabalhar no banco em Ribeirão Preto, o que recusou. Também foi convidado para ser sub gerente em uma agência em Americana, mas também não quis ir.

10

Trabalho e empreendedorismo em Dois Córregos“Aí me falaram que minha carreira no ban-co estava encerrada. O banco foi vendido e eu pedi demissão por medo. Fora de lá abri uma agência de automóveis usados. Em 1978 entrei no ramo de cimento, com-prei um caminhãozinho Chevrolet e ia até Capão Bonito com 190 sacos de cimento para vender nas lojas”, lembra Luizinho.Até 2003 o empreendedor de Dois Córre-gos apenas vendia o cimento, mas a partir daquele ano iniciava uma nova experiên-cia, o trabalho com frete, o que resultou na Luizinho Transporte e Logística.Atualmente a empresa vende cimento para a região de Dois Córregos num raio de 100 quilômetros. São mais de 300 mil sacos vendidos por mês.“Comecei sozinho. Carregava, descarre-gava o caminhão e ainda ia para a estrada. Foi muito difícil, mas graças a Deus con-segui crescer e hoje conto com a ajuda da minha mulher Maria Helena Altimari e do meu filho Luís Felipe”, afirma Luizinho.Cliente do Sicoob Credicoonai desde que a Cooperativa foi instalada em Dois Cór-regos, Luiz Carlos Altimare elogia a atu-ação do sistema que lhe ajudou ao longo desses anos. “Eu sempre aconselho as pessoas que conheço a irem lá na Cre-dicoonai. Apoio o cooperativismo e tenho um ótimo tratamento no Posto de Atendi-mento”, disse ainda.Além de todo o esforço e trabalho, a fé é um dos pilares de sustentação do em-presário, um dos criadores do Terço dos Homens, que chega a reunir semanal-mente mais de 1000 homens de todas as idades na Igreja Matriz de Dois Córregos. “Passei muita dificuldade antes de che-gar onde cheguei. Foi difícil, mas graças a Deus estamos sobrevivendo, mesmo com a situação atual do País”, conclui Luizinho Altimari.

11

“Eu sempre aconselho as pessoas que conheço a irem na Credicoonai. Apoio o

cooperativismo e tenho um ótimo tratamento no Posto de Atendimento”

ESPECIAL

Comunicação Não-Violenta: você sabe o que é?

Desenvolvido pelo psicólogo ameri-cano Marshall Rosemberg, o pro-cesso conhecido por Comunicação Não-Violenta atua nas relações humanas de maneira a inspirar os indivíduos a agirem de maneira

colaborativa uns com os outros. Combinando a ideia de doação mútua e vivência equilibrada, a CNV trabalha para resgatar o senso de inter-conectividade.A prática busca estabelecer a qualidade ple-na dos diálogos e gerar uma conexão entre as pessoas ou consigo mesmo. Segundo a psi-cóloga Lúcia Maria Nabão (foto), o desprendi-mento do julgamento moral é o primeiro passo na Comunicação Não-Violenta, aproximando os indivíduos de maneira empática e natural. “Eu não preciso concordar com a fala ou o comportamento meu mesmo ou do outro. Mesmo com ressalvas, posso buscar a ne-cessidade que não está atendida e que está atrás daquele ato. Se crio empatia com essas necessidades, isso me torna mais humana e menos violenta”, explica. “Vou procurar saber quais os fatores entraram na composição daquele evento, daquela fala

ou comportamento. E quero saber, como estou implicada. Não olho só o outro, eu procuro me incluir”.Seguindo na experimen-tação vivencial, diante de um obstáculo deve-se acrescentar a necessi-dade de compreensão a respeito dos fatores que motivaram determinada conjuntura ou compor-tamento desconfortável. “Entendemos que um ser humano pode apoiar o outro. Saímos da ilu-são de que somos indi-víduos desconectados e passamos a viver em comunidade, cooperan-do no processo de humanização profunda”, completa a psicóloga.A Comunicação Não-Violenta aponta para a intermitência de pos-turas agressivas pré-condicionadas em situações turbulentas ou que nos desagradam. Os conceitos de dever e obrigação, assim como a competição do ‘quem está certo’, são substituídos por va-lores positivos, gentis e cooperativos, de modo a somar na convi-vência humana.

CONSCIÊNCIAConjunto de princípios que suportam viver uma vida de empatia, cuidado, co-ragem, autenticidade e com apoio compartilhado.

LINGUAGEMCompreender como as palavras contribuem para a conexão ou a desconexão entre as pessoas, os sistemas e o mundo.

HABILIDADES DE COMUNICAÇÃOSaber pedir o que queremos com clareza e com base nas necessidades hu-manas e universais, ouvir os outros para compreender, mesmo quando em desacordo e avançar para soluções que funcionem para todos.

RELACIONAMENTOSCompartilhar “poder com os outros” ao invés de usar “poder sobre os outros”. Todos são ouvidos para produzir o bem comum. É o modelo “ganha-ganha”.

Fonte: Lúcia Maria Nabão, psicológa

SAIBA MAISA Comunicação Não-Violenta é uma abordagem e uma prática que visa produzir boas conversas e gerar conexão entre as pessoas ou consigo mesmo. Busca a investigação e a experimentação vivencial integrando os seguin-tes tópicos:

12

13

CURIOSIDADE

História do dinheiro no Brasil

Desde a chegada dos portugueses, as trocas eram comuns em nossa país, pois os índios não conheciam o dinheiro. Durante muito tempo, o comércio da terra foi feito por meio da troca de mercadorias, mesmo após a introdução da moeda de metal.As primeiras moedas - de ouro, prata e cobre – chegaram com o início da colonização. Nossa primeira moeda foi a mesma de Portugal, o REAL. Assim, tudo se contava em “réis” – plural popular de real – com moedas fabricadas em Portugal e no Brasil.

Mais tarde apareceram os bancos, onde todos podiam depositar suas moedas recebendo em troca pequenos papéis com o valor correspondente – eram as primeiras cédulas. Por comodidade e segurança, as pessoas passaram a fazer circular estas cédulas, dando-as em pagamento. No século passado, muitos bancos emitiram cédulas garantidas pelas moedas que guardavam em seus cofres.Com o tempo, a necessidade de dinheiro em circulação tornou-se maior. As moedas metálicas passaram a ser usadas para troco e o uso do papel-moeda se popularizou. Então, o Governo cuidou de atribuir a emissão do dinheiro a um único órgão. Hoje, como você pode ler nas cédulas que utiliza diariamente, o órgão responsável pelo dinheiro brasileiro é o Banco Central.Nestes mais de 500 anos, desde o primeiro REAL, o Brasil teve diversas moedas. Quer conhecer cada uma delas? Certamente os papais e os vovôs ainda devem ter algumas delas em casa...

MIL RÉIS

Até 1942

CRUZEIRO

NOVO

1967-70

CRUZEIRO

1942-67

CRUZEIRO

1970-86

CRUZADO

1986-89

CRUZADO

NOVO

1989-90

CRUZEIRO

1990-93

CRUZEIRO

REAL

1993-94

REAL DESDE 1994

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão - Sicoob Credicoonai

BALANCETES

ATIVO PASSIVO

Disponibilidade 1.864.742 Depósitos à Vista 92.128.217

Aplicações Mercado Financeiro 216.607.134 Depósitos a Prazo 429.877.623

Operações de Crédito 569.697.451 Recursos de Aceites Cambiais - LCA 18.365.483

Outros Créditos 126.313.067 Relações Interfinanceiras 286.034.422

Outros Valores e Bens 78.221.491 Relações Interdependências 558.877

Permanente 54.262.447 Obrigações por Empréstimos e Repasses 11.780.403

Outras Obrigações 19.468.185

Patrimônio Líquido 188.753.122

TOTAL DO ATIVO 1.046.966.332 TOTAL DO PASSIVO 1.046.966.332

BALANCETE ABRIL Encerrado em 30/04/2017 - Expresso em Reais

ATIVO PASSIVO

Disponibilidade 1.998.855 Depósitos à Vista 101.201.605

Aplicações Mercado Financeiro 245.488.966 Depósitos a Prazo 442.084.167

Operações de Crédito 572.302.028 Recursos de Aceites Cambiais - LCA 19.946.983

Outros Créditos 140.034.681 Relações Interfinanceiras 290.886.453

Outros Valores e Bens 67.392.032 Relações Interdependências 407.686

Permanente 54.122.026 Obrigações por Empréstimos e Repasses 11.861.277

Outras Obrigações 18.505.979

Patrimônio Líquido 190.444.438

TOTAL DO ATIVO 1.081.338.588 TOTAL DO PASSIVO 1.081.338.588

BALANCETE MAIO Encerrado em 31/05/2017 - Expresso em Reais

ELY MARTIM VIEIRA BRENTINIDIRETOR ADMINISTRATIVO

MARCELO MARCOS DE SOUZADIRETOR DE NEGÓCIOS

GIANNE M. SANT’ANNA MARTELODIRETORA FINANCEIRA

SIRLENE A. FORTUNATOCONTABILISTACRC 1SP 154834/0-5

14

OPINIÃO

Brincando com a democracia

Quando funciona, a democracia é preciosa. Participação popular nos rumos do país através de seus representantes dá legiti-midade às decisões, e garante que os inte-resses de todos sejam considerados e que o tecido social não esgarce. Arbitrariedades

e perseguições são muito mais comuns em regimes au-toritários, mesmo quando os déspotas são esclarecidos.A democracia é preciosa, mas é frágil. A própria história brasileira deixa isso claro. De 1930 para cá, nós brasilei-ros vivemos um em cada três anos sob o jugo de ditadu-ras. Somando–se o período da ditadura de Getúlio Var-gas com a ditadura militar foram mais de três décadas e meia sem democracia. Cada uma das ditaduras durou mais de uma década. Esta é a regra na experiência in-ternacional. A ideia utópica de golpes, militares ou não, que destituem lideranças democráticas corruptas e pro-metem convocar eleições rapidamente, infelizmente não se confirma na história. Uma vez no poder, eles encon-tram formas, desculpas e razões para se perpetuarem, tornando-se ditadores.Aí é que mora o perigo. Dois pilares essenciais de qual-quer regime democrático são as pessoas se sentirem re-presentadas por seus líderes e que haja uma separação entre os poderes, para garantir que nenhum líder abuse de suas atribuições.Nenhum destes pilares está presente no Brasil de hoje. A sensação de não ser representado por seus governantes começou a aflorar em metade dos brasileiros há cerca de uma década, quando o então presidente Lula começou a inflamar a divisão para se defender dos escândalos de corrupção do Mensalão. Segundo ele, não havia corrup-ção, mas sim uma campanha das elites e da classe mé-dia contra as conquistas dos mais pobres. A polarização política rachou o país e criou a percepção de que quem estivesse no poder governaria exclusivamente para um dos grupos. A partir daí, tanto no governo Dilma como no governo Temer, muitos passaram a se opor a medidas que tentavam colocar a economia brasileira nos eixos, a acreditar que medidas daquele grupo político necessa-riamente lhes seriam contrárias, sem se dar ao trabalho de analisar o conteúdo de tais medidas.A democracia é preciosa, mas é frágil. A própria história brasileira deixa isso claro.Para piorar, à medida que a Lava-Jato avança, a quan-tidade, gravidade e abrangência dos escândalos de cor-rupção não pararam de aumentar. Independentemente de partido político, presidentes, governadores, prefeitos e legisladores em sua quase totalidade não representam

seus eleitores, apenas abusam de seus cargos em busca de benefícios próprios.Ficou claro que a separação entre os poderes inexiste na prática. Temos apenas o corporativismo de uma clep-tocracia que assalta o Estado e os brasileiros. Ministros do TSE e do STF “julgam” aqueles que os indicaram aos cargos e congressistas recusam-se a cassar mandatos de outros congressistas comprovadamente envolvidos em corrupção. O presidente do TSE, o Ministro Gilmar Mendes, chega ao extremo de defender que o Tribunal não tem competência para julgar políticos eleitos que co-meteram crimes eleitorais. Para que, então, existe o TSE, consumindo por ano R$2 bilhões de recursos públicos?Precisamos, urgentemente, parar de inflamar a pola-rização política, punir todos os corruptos e restaurar a separação entre os poderes, proibindo por lei indicações políticas ao STF, TSE, TCU e outros órgãos de fiscalização para garantir a independência necessária para exercer suas funções.Se não fizerem isso, nossos líderes estarão colocando a eles mesmos e à própria democracia em risco, como o atentado a um legislador republicano por um extremista democrata nos EUA e o apoio crescente à ideia de um golpe militar no Brasil deixam claro. Xô, Satanás!

Ricardo Amorim, autor do bestseller Depois da Tempestade, apresentador do Manhattan Connection da Globonews, o eco-nomista mais influente do Brasil segundo a revista Forbes, o brasileiro mais influente no LinkedIn, único brasileiro entre os melhores palestrantes mundiais do Speakers Corner e ganha-dor do prêmio Os + Admirados da Imprensa de Economia, Ne-gócios e Finanças.

15

TURISMO

Lago de Furnas, o Mar de Minas

O Lago de Furnas, ou “Mar de Minas” como é conhecido, é a maior extensão de água do es-tado de Minas Gerais, com 1.440 km². Ele atrai muitos turistas para toda a região por onde passa, desde aventureiros a pessoas que ape-nas buscam ficar em contato com a natureza

exuberante.O Lago abrange 34 municípios, formando lagos, cacho-eiras, balneários e piscinas naturais, além de surpreen-dentes canyons, formações rochosas com mais de 20m de altura. O cenário é paradisíaco e oferece turismo para todos os

gostos, como pesca e passeios de lancha, barco, canoa, jet ski e até mesmo de chalana para quem viaja com a família toda. Já quem gosta de aventura busca na região escaladas, rafting e voos livres de asa delta ou parapente, que pro-porcionam uma visão indescritível do Lago de Furnas e de seus cenários. Outra atração é a prática de mergulhos, onde é possível ver várias espécies de peixes e formações rochosas. Nas águas, que podem atingir mais de 90 metros de pro-fundidade em alguns pontos, existem naufrágios, pontes e ruínas submersas das cidades que foram inundadas.

16

Salada de Pinhão

GASTRONOMIA

17

Salada de Pinhão

INGREDIENTES

MODO DE PREPARO

Considerada uma das comidas típicas do sul do Brasil, o pi-nhão é a semente da pinha (fruta das araucárias). Muito

consumido nesta época do ano, o pi-nhão é ingrediente de destaque em várias receitas. Em Ribeirão Preto, o restaurante Gran Steak realiza o “Mês do Pinhão” em homenagem à semente, com diversos pratos típi-cos do sul. Nesta edição, a chef da casa Juliana Venturoli nos ensina uma receita prática e muito saboro-sa: a salada de pinhão. Vamos expe-rimentar?

SALADAMix de folhas a seu gosto300 g de pinhão cozidoTangerina

MOLHO4 colheres de sopa (suco) da tangerina2 colheres de sopa de azeite 2 colheres de sopa de vinagre balsâmicoSal a gostoMix de pimentas a gosto

Junte todos os ingredientes em um refratário. Adicione os temperos, os pinhões cozidos e picados da forma que preferir. Misture tudo e bom apetite!

Se você também tem ORGULHO em SER cooperado SICOOB CREDICOONAI, faça como eles:

poste uma foto sozinho, com sua família ou amigos e a hashtag #EuSouCredicoonai ou envie

para o email comunicacao@credicoonai.com.br

Além de demonstrar o amor pela cooperativa, sua foto poderá ser publicada em uma de nossas

próximas edições da Revista Sicoob Credicoonai.

#EuSouCredicoonai

Antonio Carlos RosinPA Jaú II

Aurélio Cândido GarciaPA Patrocínio Paulista

Daniel Soares de BarrosPA São Paulo

Danielle B. Barco da SilvaPA São Paulo

Conrado Nascimento NetoPA Patrocínio Paulista

Eurípedes Pereira AvelarPA Cristais Paulista

Gustavo Luís FerreiraPA Patrocínio Paulista

Maira Helena SilvaPA Patrocínio Paulista

Manoel Celso FernandesPA Jaú II

Marcelo Domingos SilvaPA São Paulo

Júlio César BernardesPA Capetinga

Pedro Tadeu InácioPA São Paulo

Reginaldo Antônio FariaPA Cristais Paulista

Tânia Mara FerreiraPA Patrocínio Paulista

Maria Augusta e VladimirPA Franca

18

Joãozinho chamou o pai no meio da noite e disse:- Pai, tem muitos mosquitos no meu quarto!- Apague a luz que eles vão embora, filhote! — diz o pai, carinhosamente.Logo depois apareceu um vaga-lume. O menino chamou o pai outra vez:- Pai, socorro! Agora os mosquitos estão vindo com lanternas!!!

Joãozinho chamou o táxi e perguntou:- Moço, quanto o senhor cobra para me levar para o aeroporto??E o taxista respondeu:- R$ 25,00.- E as malas?- As malas eu não cobro nada.- Então leve as malas que eu vou a pé!

HUMOR

19

Acesse sicoobconsorcios.com.br para saber mais ou fale com o seu gerente.

Serviço de Atendimento ao Consorciado: capitais e regiões metropolitanas: 4007-1905 | Demais localidades: 0800 607 3636Ouvidoria: 0800 722 6555 | Atendimento: seg. a sex. - das 9h às 18h | Deficientes auditivos ou de fala: 0800 940 0458

Sicb Consórcios.

Cabe na sua vida.Cabe no seu bolso,

São diversas opções de consórcios, de acordo com o seu objetivo, sem juros e com as melhores condições. Você ainda conta com a solidez da maior instituição financeira cooperativa do Brasil.