trabalho de química - petróleo

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Petróleo

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Raul Crdula Campina Grande Evaldo Qumica 3 ano A ManhAlunos: Eunice Paloma n 16Karoline Ramos n 23Luis Henrique n 35 (Obs.: o nome dele est no 3 B)Rhyrilly Pmella n 37Wesla Iohara n 41Jnior Siqueira n 43Assunto:

"Formula para o sucesso: levanta-te cedo, trabalha duro e acha petrleo."J. Paul GettyIntroduo

Neste trabalho falaremos sobre o petrleo, sua origem, composio, extrao, refinao e no deixando de citar seus aspectos qumicos. A definio para petrleo: o prprio nome j o define, vem do latim petra = pedra + oleum = leo. O petrleo se define como um lquido oleoso retirado de pedras (rochas) subterrneas. Esta riqueza natural j ganhou at o nome de Ouro negro, em razo da sua colorao e grandeza econmica.

Origem

O petrleo um combustvel fssil, originado provavelmente de restos de vida aqutica animal acumulados no fundo de oceanos primitivos e cobertos por sedimentos. O tempo e a presso do sedimento sobre o material depositado no fundo do mar transformaram-no em massas homogneas viscosas de colorao negra, denominadas jazidas de petrleo.Os egpcios utilizavam o petrleo como um dos elementos para o embalsamamento de seus mortos, alm de empregarem o betume na unio dos gigantescos blocos de rochas das pirmides.

No continente americano, os incas e os astecas conheciam o petrleo e , a exemplo da Mesopotmia, o empregavam na pavimentao de estradas.Geralmente, o petrleo aproveitado pelas civilizaes antigas era aquele que aflorava superfcie do solo. Uma das peculiaridades do petrleo a migrao, ou seja, se ele no encontrar formaes rochosas que, por serem impermeveis, o prendam, sua movimentao no subsolo ser constante, com a conseqente possibilidade de aparecer superfcie.A partir de 1920 os transportes terrestres, martimos e areos passaram a consumir quantidades cada vez maiores do novo combustvel. 1930 surgiu a indstria petroqumica tendo como base o petrleo, para produzir numerosos equipamentos, objetos, produtos, etc.Nessa poca, o subproduto indesejvel passou a ser a querosene, ento pouco utilizado. Apenas com o advento dos avies a jato, em 1939, esse combustvel voltou a ser amplamente consumido.Dessa forma, a indstria de refino teve um impulso fenomenal, garantindo o abastecimento de milhares de veculos e o funcionamento dos parques industriais. A gasolina passou a ser o principal derivado do petrleo, enquanto ocorria uma ampliao do sistema de estradas, exigindo mais asfalto. Em 1938 , 30% da energia consumida no mundo provinha do petrleo.Mas as duas crises sucessivas do petrleo, em 1973 e 1978, levaram a uma reconsiderao da poltica internacional em relao a esse produto, e os pases dependentes do petrleo intensificaram a busca de fontes de energia alternativas. Microorganismos marinhos (chamados plnctons), na ausncia de oxignio, se transformaram, ao longo de milhes de anos, nos constituintes do petrleo (hidrocarbonetos, animais, tiolcoois, etc.).Comercialmente, existem dois tipos de petrleo: o leve (com maior proporo de gasolina) e o pesado (com maior proporo de querosene e leos combustveis). O petrleo leve tem maior cotao no mercado mundial, por causa do elevado consumo de gasolina.O petrleo uma mistura de compostos orgnicos, na qual predominam os alcanos. a mais importante fonte de energia (atravs da queima dos alcanos) e constitui a matria-prima da indstria petroqumica, responsvel pela manufatura de milhares de produtos de consumo dirio, tais como: plsticos, adubos, corantes, detergentes, lcool comum, acetona, gs hidrognio, etc.Os maiores produtores de petrleo so: Rssia, Estados Unidos, Arbia Saudita, Ir, Iraque, Kuwait, Emirados rabes Unidos, Venezuela, Mxico e Inglaterra.Porm, as maiores reservas de petrleo (mais de 50%) esto nos pases banhados pelo golfo Prsico.A produo brasileira de petrleo satisfaz metade do que consumido, a outra metade importada, principalmente, dos pases rabes, como o fazem os demais pases industrializados.As reservas j conhecidas e as que podero ser ainda descobertas do ao petrleo uma extraordinria importncia que se estender por todo sculo XXI.Os lenis petrolferos ocorrem em cavidades que podem atingir at 7000m de profundidade, no continente ou em plataformas submarinas, juntamente com o petrleo encontra-se gua salgada e gs natural (sob presso).So controvertidas as teorias sobre a origem do petrleo. Entre as principais figuram a da origem estritamente inorgnica, defendida por Dmitri I. Mendeleiev, Marcellin Berthelot e Henri Moissan, e a teoria orgnica, que postula a participao animal e vegetal.De acordo com a primeira, o petrleo Ter-se-ia formado a partir de carburetos ( de alumnio, clcio e outros elementos) que decompostos por ao da gua (hidrlise), deram origem a hidrocarbonetos com metanos, alcenos, etc., os quais, sob presso, teriam sofrido polimerizao (unio de molculas idnticas para formar uma nova molcula mais pesada) e condensao a fim de dar origem ao petrleo.Contra essa concepo mais antiga, levanta-se teoria orgnica, segundo a qual a presena no petrleo de compostos nitrogenados, clorofilados, de hormnios, etc. pressupe a participao de matria orgnica de origem animal e vegetal. Em sua grande maioria os pesquisadores modernos tendem a reconhecer como vlida apenas a teoria orgnica, na qual destacam o papel representado pelos microorganismos animais e vegetais que sob a ao de bactrias, formariam uma pasta orgnica no fundo dos mares. Misturada argila e areia, essa pasta constituiria os sedimentos marinhos que, cobertos por novas e sucessivas camadas de lama e areia, se transformariam em rochas consolidadas, nas quais o gs e o petrleo seriam gerados e acumulados.

Composio

O petrleo (leo de pedra) um lquido oleoso, insolvel em gua e mais leve do que ela. Sua colorao varia entre pardo - escuro e negro e encontrado em jazidas no subsolo da crosta terrestre. As maiores jazidas petrolferas conhecidas e exploradas localizam-se principalmente nos Estados Unidos, Mxico, Venezuela, Rssia (Clcaso) , Malsia (Bornu) e particularmente no Oriente Mdio (Arbia Saudita, Ir, Iraque, Kuwait).O petrleo uma mistura complexa de inmeros compostos orgnicos, com predominncia quase absoluta de hidrocarbonetos. Sua composio qumica varia de acordo com sua procedncia.Petrleo uma mistura complexa de hidrocarbonetos que, associada a pequenas quantidades de nitrognio, enxofre e oxignio, se encontra sob forma gasosa, lquida ou slida, em poros e fraturas, em geral de rochas sedimentares. Nos depsitos encontram-se tambm gua salgada e uma mistura de gases responsveis pela presso que provoca a ascenso do petrleo atravs de poos perfurados. O petrleo lquido tambm chamado leo cru para distingui-lo do leo refinado, produto comercial mais importante. O gs de petrleo (gs natural) uma mistura de hidrocarbonetos leves, enquanto as formas semi - slidas so compostas de hidrocarbonetos pesados.Embora de pouca utilizao em estado natural, o petrleo, quando refinado, fornece combustveis, lubrificantes, solventes, material de pavimentao e muitos outros produtos. Os combustveis derivados do petrleo respondem por mais da metade do suprimento total de energia do mundo. Tanto pela combusto direta quanto pela gerao de eletricidade, o petrleo fornece iluminao para muitos povos do mundo. Seus subprodutos so tambm utilizados para a fabricao de tecidos sintticos, borracha sinttica, sabes, detergentes, tinta, plsticos, medicamentos, inseticidas, fertilizantes, etc. Por exigir vultosos investimentos iniciais e contnuos reinvestimentos, apenas companhias de grande porte asseguram o desenvolvimento da indstria petrolfera.

Aspectos Qumicos

O leo cru formado basicamente de hidrocarbonetos compostos de carbono e hidrognio combinados em molculas de disposio e tamanho diversos. As molculas menores, com um a quatro tomos de carbono, formam os gases; molculas maiores (de quatro a cerca de dez tomos de carbono) constituem a gasolina; molculas ainda maiores, de at cinqenta tomos de carbono, so as dos combustveis leves e leos lubrificantes; e molculas gigantes, de vrias centenas de tomos de carbono, compem combustveis pesados, ceras e asfaltos. Junto aos hidrocarbonetos gasosos h apreciveis quantidades (at 15%) de nitrognio, dixido de carbono e cido sulfdrico, alm de pequena poro de hlio e outros gases. Nos hidrocarbonetos lquidos em geral se encontram traos de oxignio, enxofre e nitrognio, na forma elementar ou combinados com as molculas de hidrocarbonetos.Os tomos de carbono unem-se nas molculas de hidrocarbonetos de duas matrias diferentes: para formar compostos em forma de anel (hidrocarboneto cclico) ou de cadeia (hidrocarboneto acclico ou aliftico). Alm disso cada tomo de carbono pode ser completado de maneira total ou apenas parcial por tomos de hidrognio e assim formar, respectivamente, molculas saturadas ou no saturadas. Os hidrocarbonetos saturados cclicos chamam-se naftenos e os acclicos, parafinas; os no saturados cclicos chamam-se aromticos e os acclicos, olefinas ou alcenos.

Extrao e perfurao

Depois de identificar, atravs de estudos geolgicos, a presena de uma rocha rica em petrleo, o local isolado e comeam as escavaes. Ao atravessar a rocha sedimentar, a sonda usada para escavar chega camada petrolfera, neste momento o petrleo jorrado para fora da jazida. Voc sabe por qu? A presso explicada pela presena de gases componentes do petrleo.Associado ao gs e a gua nos poros da rocha, em geral o petrleo acha-se submetido a grandes presses, de modo que a perfurao de um poo faz com que o leo e o gs sejam impulsionados atravs do poo pela energia natural do reservatrio.As perfuraes mais modernas so feitas por sondas rotativas, com brocas de ao de alta dureza e diferentes tipos e dimetro, dependentes do dimetro do poo e da natureza da rocha que devem penetrar. Nesse processo, tem grande importncia a injeo de um fluido especial, composto de argila mont - morilontica e sulfato de brio. Injetada por bomba no interior da haste rotativa de perfurao, ao retornar superfcie ela vem misturada a detritos constitudos de fragmentos das rochas atravessadas pela broca e que permitem sua anlise. Alm disso, esse fludo serve para lubrificar e resfriar a broca, remover os detritos formados durante a perfurao e impedir o escapamento intempestivo de gases ou leo sob alta presso, que pode provocar incndios.

Refinao

A funo das refinarias consiste em dividir o leo cru em fraes (grupos) delimitadas pelo ponto de ebulio de seus componentes, e em seguida reduzir essas fraes a seus diversos produtos. Quando possvel, os processos de refinao so adaptados demanda dos consumidores. Assim que no final do sculo XIX, quando o querosene de iluminao era muito utilizado, as refinarias dos Estados Unidos extraam do leo cru at setenta por cento de querosene. Depois, quando a gasolina passou a ser o subproduto mais procurado, comeou a ser retirada do leo cru nessa porcentagem. Mais tarde, o querosene voltou a encontrar larga aplicao como combustvel para avies a jato. As refinarias localizam-se muitas vezes junto s fontes produtoras, mas tambm podem situar-se em pontos de transbordo ou perto de mercados de consumo, que oferecem a vantagem da reduo de custo, pois mais econmico transportar petrleo bruto por oleodutos do que , por outros meios, quantidades menores de seus derivados. Na refinaria, o leo cru e os produtos semifinais e finais so continuamente aquecidos, resfriados, postos em contato com matrias no orgnicas, vaporizados, condensados, agitados, destilados sob presso e submetidos polimerizao (unio de vrias molculas idnticas para formar uma nova molcula mais pesada) sem interveno humana. Os processos de refino podem ser divididos em trs classes: separao fsica, alterao qumica e purificao.

Bibliografia

http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/extracao-petroleo.htmhttp://cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1A/origem.htmlhttp://cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1A/composicao.htmlhttp://cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1A/aspectosquimicos.htmlhttp://cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1A/perfuracoes.htmlhttp://cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1A/refinacao.htmlDIAS, Danilo de Souza e RODRIGUES, Adriano Pires (1994). Petrleo, livre mercado e demandas sociais. Instituto Liberal: Rio de Janeiro, RJ.RODRIGUES NETO, Joo. (2008) As polticas petrolferas de JK a Sarney (1956-1990). Simpsio de Ps-graduao em Histria Econmica, de 03 a 05 de setembro de 2008, na USP, So Paulo, SP.

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