trabalho de politica - a eleição de diretores de escola: a democracia ampliada
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Graduação em Direito
A DEMOCRACIA BRASILEIRA: A RELAÇÃO ESTATAL / SOCIEDADE CIVIL.
A eleição de diretores de escola: a democracia ampliada.
2014
A DEMOCRACIA BRASILEIRA: A RELAÇÃO ESTATAL / SOCIEDADE CIVIL.
A eleição de diretores de escola: a democracia ampliada.
Contagem
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................5
2 A ELEIÇÃO DE DIRETORES DE ESCOLA: A DEMOCRACIA AMPLIADA......7
3 POLÍTICA EDUCACIONAL........................................................................................10
4 ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR....................................................................................12
4.1 Responsabilidades do Diretor.....................................................................................12
5 GESTÃO EDUCACIONAL: PARTICIPAÇÃO EFETIVA.......................................12
6 ENTREVISTADOS.........................................................................................................13
7 CONCLUSÃO.....................................................................................................................13
REFERÊNCIAS........................................................................................................................13
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1 INTRODUÇÃO
A participação da sociedade civil nas questões políticas, econômicas e sociais do
Estado tem grande importância não podendo se resumir ao voto. O Estado Democrático de
Direito que vivemos hoje propõe uma postura participativa com consciência crítica, onde as
pessoas, se unindo tentam chegar a um bem comum sem deixar que os interesses do Estado
sobressaiam sobre os interesses da coletividade. Entender a politica educacional a partir da
questão da eleição dos diretores de escola tendo a participação da comunidade escolar com
gestão baseada na administração direta ou participativa e com o líder efetivamente presente
pode proporcionar uma visão mais clara em termos de uma democracia ampliada com a
efetiva participação da sociedade civil.
A origem da palavra sociedade vem do latim societas que significa “associação
amistosa com os outros”.
Viver em sociedade traz vantagens e desvantagens, mas faz parte da natureza humana
essa convivência já que não nascemos para vivermos sozinhos apesar dos contratempos que
enfrentamos, mas que por outro lado partilhamos de uma série de benefícios.
Só na convivência e com a cooperação dos semelhantes, o homem pode beneficiar-
se das energias, dos conhecimentos, da produção, da experiência dos outros,
acumuladas através de gerações, obtendo assim os meios necessários para que possa
atingir os fins de sua existência desenvolvendo todo o seu potencial de
aperfeiçoamento no campo moral, intelectual ou técnico.
(Aula expositiva, disciplina Teoria Geral do Estado, Prof. Bruno Burgarelli,
02/2014).
Portanto, para que essa convivência seja harmoniosa é necessário buscar a paz de
todas as maneiras evitando conflitos entre todos, saindo de um estado natural para um estrado
social, segundo Hobbes. É preciso fazer acordos, ou seja, contratos que irão evitar os conflitos
entre os homens, surgindo aí, a figura do Estado. Pelo uso necessário da força, porém,
ponderado até mesmo para evitar sua falência, o Estado garantirá a execução desses contratos
sociais. Não tem como organizar uma sociedade sem o Estado tendo este, que deve buscar o
bem comum de um povo.
Em sua formação e evolução o Estado perpassa por várias fases até chegar ao Estado
Democrático de Direito constituído de muita desigualdade política, econômica e social. Por
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essa modalidade de Estado e através de uma política justa e eficaz é que se pode exigir
transformações nesses segmentos por meio da participação dos cidadãos nas decisões
políticas.
Passando pelo sentido de democracia originário do grego (demokratia ou governo do
povo), é uma forma que dá oportunidade das funções públicas serem exercidas de modo direto
e imediato pela totalidade de cidadãos com capacidade plena de direitos políticos. O sentido
de democracia como governo do povo não é verdadeiro a partir do momento que o próprio
povo se omite e não efetiva a sua participação nas questões que envolvem diretamente sua
sociedade. Na vida democrática contemporânea a participação do cidadão é crucial para que
se possa engajar em movimentos políticos fora da esfera de partidos proporcionando
qualidade aos processos democráticos.
As democracias associativa, deliberativa e participativa são modelos contemporâneos
democráticos que ampliam os atores, os espaços e os sentidos da política que é tida hoje como
garantidora de seus interesses individuais e não o bem estar coletivo.
A participação do cidadão nos espaços que promovem discussões e formulação de
políticas públicas é característica fundamental da democracia participativa garantindo assim,
que a sociedade civil se envolva participando para além do processo de eleição de seus
representantes levando a uma compreensão mais cidadã do próprio processo político.
Por meio da democracia participativa a sociedade tem uma possibilidade a mais de se
governar em algumas instâncias podendo considerar o que é mais adequado para ela.
Quanto mais o Estado abre espaço e a sociedade participa, mais bem formados
educacionalmente são os cidadãos favorecendo uma democracia para além das meras
estruturas formais. Exercendo a democracia como cidadãos que somos inclusive resguardados
pela nossa Constituição/88 (constituição cidadã), aprendemos a participar, a votar, a nos
organizar. É preciso que a democracia seja construída vivendo a democracia.
Podemos observar hoje em dia com mais relevância uma participação da sociedade
civil, mais precisamente de uma determinada comunidade com importância acentuada voltada
à política educacional, envolvendo a escolha de diretores das escolas públicas que muitas
vezes são indicados politicamente atendendo à interesses partidários sem se preocupar com as
necessidades e desejos dessa comunidade.
Um diretor escolar voltado a atender os órgãos centrais reduzindo seu papel a um
administrador de determinações designadas por esferas superiores, já se perdeu no tempo e a
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partir da década de 80, quando tomaram posse os primeiros governadores eleitos pelo voto
direto, acentuando também a autonomia da escola.
Já existem legislações que asseguram as escolas públicas em sua autonomia de gestão
como a Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, conforme o Art. 14, I e II:
“Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com as suas
peculiaridades e conforme os seguintes princípios”:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto
pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos
escolares ou equivalentes.
Resguardadas por tal legislação, uma unidade escolar está munida de condições para
conquistar sua verdadeira autonomia exercendo-a, elaborando e desenvolvendo seus projetos.
Tal realização só será eficaz se todos participarem em prol de uma sociedade mais democrata
e socialmente justa buscando uma preparação de alunos comprometidos e conscientes.
2 A ELEIÇÃO DE DIRETORES DE ESCOLA: A DEMOCRACIA AMPLIADA
A história do processo de escolha democrática de dirigentes escolares começa no
Brasil a partir da década de 80, resultado de reivindicações de movimentos populares,
sindicais e outros segmentos da sociedade civil, nesse período surgem também
reinvindicações para a redemocratização política do país.
Foi então que, no movimento da democratização a eleição direta tornou-se umas das
importantes bandeiras da educação, e pela qual foi incorporada na Constituição Federal do
Brasil de 1988, que traz a gestão democrática como um dos princípios norteadores da oferta
do ensino público no país e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- MEC. Por
essa razão também a história da eleição direta para diretores é marcada por constantes
avanços e retrocessos, dependendo das questões políticas de dirigentes, para se amparar nas
leis estaduais e municipais.
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Na Gestão Democrática o dirigente de escola só poderá ser escolhido depois da
elaboração do Projeto Político-Pedagógico, de autoria própria. A sociedade votará naquele
que melhor elaborou e que melhor poderá contribuir para a implantação do Projeto Político-
Pedagógico (PPP). Mas existem outras formas de escolha de diretores, que são realidade da
maioria das escolas publicas do Brasil, como:
Nomeação: O gestor é escolhido pelo Poder Executivo (poder do Estado, Governador
e Secretario de Educação Estadual) estando no esquema dos denominados “cargos de
confiança”, podendo ser substituído a qualquer momento, de acordo com o momento
politico e a conveniência.
Concurso: O diretor é escolhido por meio de prova escrita e de títulos. Dessa forma se
impende a indicação, mas isso não confere ao diretor a liderança, diante da
comunidade que o integra. Assim, o diretor pode não corresponder aos objetivos
educacionais e politicas da escola, mostrando também descompromisso com as formas
de gestão democrática.
Carreira: o diretor surge da própria instituição que o integra, por meio de seu plano
de carreira (Ex. Professor), fazendo especialização na área de administração e gestão.
Eleição: O diretor é escolhido pela eleição, que se baseia na vontade da comunidade
escolar (alunos, pais e funcionários) por voto direito. Elegem-se através de chapas com
diretor e vice-diretor. Essa é a maneira mais democrática no processo de escolha de
diretores no âmbito escolar, pois permiti ao diretor eleito à cobrança de
responsabilidade de todos que participaram do processo de escolha.
2.1 Processo de Escolha de Diretores: Escolas Estaduais do Estado de Minas Gerais.
O processo ocorre por indicação de chapa pela comunidade escolar (pais/responsáveis,
professores e outros servidores), realizado nas escolas estaduais, em conformidade com o
estabelecido na Resolução SEE N° 1812, de 22 de março de 2011 (Anexo A). A comunidade
escolar, por meio de votação, elege a chapa que julgar apta para a gestão da escola.
A comunidade escolar apta a participar do processo de indicação e votação, compõe-se
de:
I – categoria “profissionais em exercício na escola”;
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II – categoria “comunidade atendida pela escola”:
a) Segmento de aluno matriculado e frequente no ensino médio e aluno de qualquer
nível de ensino com idade igual ou superior a 14 (quatorze) anos;
b) Segmento de pais ou responsável por aluno menor de 14 (quatorze) anos,
regularmente matriculado e frequente no ensino fundamental.
Em cada escola estadual o processo é regulado pela Resolução da Secretaria de Estado de
Educação de Minas Gerais/ Resolução SEE N° 1812, de 22 de março de 2011, e é coordenado
por uma Comissão Organizadora composta, a juízo do Colegiado Escolar, por 03 (três) ou 05
(cinco) membros do referido colegiado, titulares e suplentes. Os membros da comissão são
definidos em reunião conjunta, quando também será eleito dentre os titulares, um dos
membros para coordenar os trabalhos.
A Comissão Organizadora do processo tem as seguintes competências:
I – requisitar da direção da escola os recursos humanos e materiais necessários ao
desempenho de suas atribuições:
II - planejar, organizar, coordenar e presidir a realização do processo, lavrando atas das
reuniões;
III – divulgar amplamente as normas do processo:
IV – receber e analisar os requerimentos de inscrição das chapas conforme os critérios
estabelecidos no Art. 7° da Resolução SEE N° 1812/2011, e dar ciência aos candidatos,
por escrito, do deferimento ou indeferimento da inscrição ao processo, no prazo de até 24
(vinte e quatro) horas a contar do seu recebimento;
V – inserir as chapas aprovadas no programa “Indicação de Diretor e Vice-diretor de
Escola Estadual de Minas Gerais”, disponível no site: www.educacao.mg.gov.br;
VI – permitir acesso, a todos os que se interessarem, à proposta pedagógica e a outros
documentos e registros da escola;
VII – atribuir, por sorteio, a cada uma das chapas inscritas o número que devera
identifica-las durante todo o processo;
VIII – coordenar a divulgação das chapas inscritas, zelando pelos princípios éticos que
devem nortear o processo de indicação;
IX – organizar as listagens dos vontades por categorias e segmentos as comunidade
escolar;
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X – convocar a comunidade escolar para participar do processo, mediante edital que
devera ser fixada na escola com, no mínimo, 48 (quarenta e oito) horas de antecedência
do inicio da votação.
XI – designar e orientar, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, os
componentes das mesas receptoras e escrutinadoras e o fiscal indicado pela chapa.
XII – receber, examinar e responde, no prazo de 01 (um) dia útil do recebimento, pedidos
de reconsideração relacionados ao processo.
Cabe à Comissão Organizadora autorizar atividades de divulgação das propostas de
trabalhos das chapas, para conhecimento da comunidade escolar, no recinto da escola,
respeitando as normas da Resolução SEE N° 1812/2011. (As informações expostas acima,
referente ao processo de escolhas de diretores em Escolas Estaduais, foram obtidas por meio
do entrevistado (a) da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais).
2.2 Processo de Escolha de Diretores: Escolas Municipais do Estado de Minas Gerais.
Escolas reguladas por legislação da prefeitura
3 POLÍTICA EDUCACIONAL
A Política Educacional se baseia em medidas anteriormente planejadas pelos governos
municipais, estaduais ou federais visando criar acessórios importantes para elevar a educação no
meio da sociedade. Essa política voltada para a educação vem passando por diversas transformações
de acordo com o contexto histórico de cada época. As políticas públicas que se referem à educação
se esbarram em última instância em limitações tributárias de falta de verba estatal, desde que o
Brasil era colônia de Portugal até os dias atuais. Buscando se manter no poder e enriquecer a cada
dia mais, a burguesia tem um grande histórico de resistência em relação à manutenção da educação
pública brasileira, pois uma pessoal analfabeta é mais fácil de alienar do que uma pessoa com um
mínimo de formação escolar. Além da falta de recursos que são de suma importância para a
educação e aprendizado podemos destacar também a seqüência interminável de reformas políticas
em que cada uma parte de uma estaca zero prometendo a solução definitiva dos problemas que se
vão perpetuando indefinidamente.
Não existe um espaço único por excelência para a política educacional. Ela se processa onde
há pessoas com intuito de conduzir crianças a um modelo social de adolescente e, posteriormente,
de jovem e adulto idealizado segundo as concepções de determinada sociedade. A intenção de uma
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política educacional pode ser clara, ou então obscura e camuflada. As políticas educacionais
podem ser estabelecidas por meio do poder de definição do processo pedagógico, em função
de um grupo, de uma comunidade ou de setores dessa comunidade, ela tanto pode ser
resultado de um amplo processo participativo, em que todos os membros envolvidos com a
tarefa pedagógica - professores, alunos e seus pais - debatem e opinem sobre como ela é,
como deverá ser e a que fim deverá atender como também pode ser imposição de um pequeno
grupo que exerce o poder sobre a grande maioria coletiva.
Atualmente, existem duas versões de política educacional correspondentes às práxis
políticas aristotélicas e platônicas. Na vertente aristotélica, há a política educacional
municipal. Na vertente platônica, aqueles que elaboram a política educacional são
representantes do Estado – um pequeno grupo de pessoas que também desenvolve a atividade
normativa sobre o sistema de ensino público, sem, contudo, ser responsável pelo fornecimento
do ensino.
A teoria da política educacional no Brasil é muito bem estruturada e fundamentada e tem
como um ponto relevante à distribuição de funções entre Município, Estado e União, ficando assim
os Municípios e membros do Estado responsáveis pelo investimento na educação de base e ensino
médio, e compete a União garantir o ensino superior de qualidade a aqueles cidadãos que almejam
uma qualificação. Entretanto, a realidade que temos não condiz com a nossa teoria, uma vez que o
ensino público é cada vez mais precário. A falta de investimentos em professores e os salários
medíocres oferecidos pelo governo impulsionam nesses profissionais um sentimento de angústia e
revolta fazendo assim, eclodir diversas manifestações e greves todos os anos. A má distribuição de
renda também é outro ponto relevante para se explicar o porquê de um ensino tão precário e
atrasado no Brasil. Vemos claramente uma falta de plano educacional apropriada à realidade de cada
região. Podemos pegar como exemplo as regiões sudeste e sul do Brasil que têm um nível de
formação educacional mais qualificado do que a região norte e nordeste devido a questões políticas
de infra-estrutura e urbanização.
Assim, a política educacional tem muito a ver com o contexto e a organização política
de cada sociedade, e o seu perfil depende em grande parte do aspecto da sociedade que ela
existe. O Brasil é o país de referencia da América Latina devido ao grande volume de
importação e exportação e suas relações econômicas e diplomáticas com o restante do mundo.
Mas quando vamos analisar as questões educacionais de base vemos que ele fica atrás de
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outros paises como Chile e Argentina. Como pode um país querer ser referência em educação
não dando aos estudantes e professores condições dignas de aprendizagem? Se o modelo
teórico de política educacional fosse aplicado em sua integra, não teríamos na prática esse
abismo na educação pública brasileira com falta de escolas, professores, refeições,
transportes, materiais didáticos e etc. Para mudar esse quadro de caos no ensino público tem
que haver conscientização da população na hora do voto e depois dele também, para cobrar
dos nossos representantes medidas mais eficazes e que dê aos estudantes e professores
condições dignas de ensino.
4 ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR Mariana
4.1 Responsabilidades do Diretor
5 GESTÃO EDUCACIONAL: PARTICIPAÇÃO EFETIVA.
O gestor é “uma pessoa que deve estar sempre à frente de tudo o que ocorre nos
arredores (nas dependências físicas de um modo geral), bem como no interior, no coração da
escola, tomado num sentido metafórico da palavra: a sala de aula.”¹
O papel do Gestor Educacional é de uma importância fundamental para o bom
desenvolvimento das atividades escolares. Desde a entrada dos alunos ao término do dia, o
profissional deve estar atento e gerir todas as situações da melhor forma possível. O objetivo
primordial é, sem dúvidas, o aprendizado dos alunos, para tanto o gestor deve ser parceiro do
professor, estar integrado na escola diretamente, frente a frente com os problemas, com os
novos desafios, afinal de contas trata-se com o ser humano em desenvolvimento, na formação
de caráter dos cidadãos.
Todas as decisões devem ser tomadas de forma coletiva, sempre visando atenuar a
gravidade e com o foco nos alunos. Resoluções, a palavra chave. “No caso de indisciplina,
qual será ela? Chamar os pais ou responsáveis? Ou qual seria a medida a ser adotada?
Dependendo de qual seja, bem como dependendo de nenhuma, a escola, no próximo ano, terá
o mesmo público que de agora, referente ao ano em questão?”²
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Podemos averiguar indubitavelmente a importância do papel do gestor dentro da
instituição, papel este que vai muito além de supervisionar, mas como o nome sugere, deve
gerir, liderar e solucionar juntamente com os demais as divergências inevitáveis da
organização, apresentando uma participação efetiva com o todo.