trabalho de pedagogia do ensino basico

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GRUPO HELFAS Pedagogia do Ensino Basico

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1.0 IntroduoO presente trabalho visa o aperfeioamento dos aspectos de organizao e realizao do ensino e estratgias de ensino e aprendizagem em particular da concepo construtivista da aprendizagem e o significado do ensino orientado a criana.Sabe- se que a concepo construtivista define a aprendizagem como sendo a troca mtua dos conhecimentos entre o aprendente e o ensinante, esta teoria construtivista aborda tambm a relao entre o aprendente e o meio onde este vive.

2.0 ObjectivosObjectivos gerais Compreender concepes construtivistas da aprendizagem; Conhecer o significado do ensino orientado criana.Objectivos especficos Descrever concepo construtivista da aprendizagem; Caracterizar o significado do ensino orientado criana.

3.0 MetodologiaA Metodologia a aplicao de procedimentos e tcnicas que devem ser observados para construo do conhecimento, com o propsito de comprovar sua Validade e utilidade nos diversos mbitos da sociedade (PRODANOV & FREITAS). Nesta ptica o grupo recorreu s consultas bibliogrficas para trazer atona a concepo construtivista da aprendizagem e do significado do ensino orientado criana.

4.0 Aspectos de organizao e realizao do ensino e estratgias de ensino e aprendizagem4.1 A concepo construtivista da aprendizagemA concepoconstrutivistadefine a aprendizagem como um processo de troca mtua entre o meio e o indivduo, tendo o outro como mediador. O aluno um elemento ativo que age e constri sua aprendizagem. Cabe ao professor instigar o sujeito, desafiando, mobilizando questionando e utilizando os erros de forma construtiva, garantindo assim uma reelaborao das hipteses levantadas pela psicologia analtica. Favorecendo a construo do conhecimento. Nesta concepo o aluno no apenas algum que aprende, mas sim o que vivencia os dois processos, sendo ao mesmo tempo ensinante e aprendente.Alguns tericos da Psicopedagogia defendem que para que haja aprendizagem, intervm o nvel cognitivo e o desejante, alm do organismo e do corpo (Bruner,1975). Por isso aproxima-se dos referenciais tericos doconstrutivismo, pois foca subjetivao enfatizando ointeracionismo; acredita no ato de aprender como uma interao, crena esta fundamentada nas ideias dePichon Riviree deVygotsky; defende a importncia dasimbolizaono processo de aprendizagem baseada nos estudos psicanalticos, alm da contribuio deCarl Gustav Jung. necessrio que o psicopedagogo tenha um olhar abrangente sobre as causas dasdificuldades de aprendizagem, indo alm dos problemas biolgicos, rompendo assim com a viso simplista dos problemas de aprendizagem, procurando compreender mais profundamente como ocorre este processo de aprender numa abordagem integrada, na qual no se toma apenas um aspecto da pessoa mas sua integralidade.Necessariamente, nas dificuldades de aprendizagem que apresenta um sujeito, est envolvido tambm o ensinante. Portanto, o problema deaprendizagemdeve ser diagnosticado, prevenido e curado, a partir dos doispersonagens (Bruner 1975). Assim, cabe ao psicopedagogo voltar seu olhar para esses sujeitos,ensinante e aprendente, como para os vnculos e acirculao do saberentre eles. Como afirmaPan, uma tarefa primordial no diagnstico resgatar o amor com as crianas. O psicopedagogoReuven Feuerstein, criador dasteoriasdaExperincia da Aprendizagem Mediadae daModificabilidade cognitiva estrutural, defende a ideia de que a inteligncia pode ser "exercitada" e "expandida". Omtodo Feuerstein de estmulo da inteligncia, tem auxiliado indivduos portadores de deficincias e considerados inaptos. Existe certo consenso de que a educao deve promover o desenvolvimento integral das pessoas e sobre a aprendizagem de determinados contedos da cultura necessrios para que elas sejam membros da abordagem scio-cultural de referncia. Mesmo assim, problemas aparecem quando se trata de explicar o que se entende por desenvolvimento e aprendizagem e quais so as relaes entre os dois processos. A psicologia da aprendizagem trata do modo como as pessoas percebem aprendem, recordam e pensam sobre a informao. O construtivismo, uma teoria que tenta explicar esse processo de aprendizagem estudando as relaes entre o individuo e o meio.A idia que o homem no nasce inteligente, mas tambm no passivo sob a influncia do meio, isto , ele responde aos estmulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu prprio conhecimento de forma cada vez mais elaborada (Taille, Oliveira e Dantas, 1992). Dessa forma pode-se dizer que o conhecimento consiste numa reestruturao de saberes anteriores, mais que na substituio de conceitos por outros. A passagem de uma didtica centrada na transmisso do conhecimento para outra baseada na sua construo no nasce de um dia para outro. Assim, as abordagens construtivas para qual contriburam os trabalhos de Piaget, Ausubel, Vygotsy e Bruner tm denominado a investigao nos ltimos anos sobre o construtivismo e a aprendizagem. Fonost 1999, salienta que Piaget deu sua contribuio para o construtivismo, ao salientar o processo dinmico e auto- regulador de que se reveste o equilbrio que permite adaptao e organizao, crescimento e mudana. Existe certo consenso de que a educao deve promover o desenvolvimento integral das pessoas e sobre a aprendizagem de determinados contedos da cultura necessrios para que elas sejam membros da abordagem scio-cultural de referncia.Primeiramente, necessrio considerar que o processo de aprendizagem se inscreve na dinmica da transmisso da cultura, que constitui a definio mais ampla da palavra educao, e que no diz respeito so criana, mas tambm a famlia e as instituies que ensinam. (Ausubel 1980).Mesmo assim, problemas aparecem quando se trata de explicar o que se entende por desenvolvimento e aprendizagem e quais so as relaes entre os dois processos.Segundo Piaget 1978, o equilbrio oscila entre dois plos: assimilao e acomodao, portanto, a assimilao e a acomodao so, pois, os motores da aprendizagem. A adaptao intelectual ocorre quando h o equilbrio de ambos. Franco 1998, destaca a necessidade de substituir um saber esttico por um conhecimento dinmico realando o papel da contradio e do erro na construo do conhecimento. Enquanto Ausubel 1980, baseia-se na idia de que para que ocorra a aprendizagem, necessrio partir daquilo que o aluno j sabe. Ele preconiza que os educadores devem criar situaes didticas com a finalidade de descobrir esses conhecimentos, que foram designados de conhecimentos prvios.Isso evidencia que em sua teoria Ausubel investiga e descreve o processo de cognio segundo uma perspectiva construtivista. Esta teoria ficou conhecida como teoria da aprendizagem verbal significativa, por investigar o papel da linguagem verbal.A partir desse contexto, observa-se que no construtivismo a noo central de que a compreenso e a aprendizagem so processos ativos, construtivos, generativos e de reorganizao. As palavras do professor no ficam simplesmente gravadas diretamente na mente dos alunos, pois elas agem depois de serem implementadas por eles ( Ausubel , 1980).A contempornea teoria construtivista da aprendizagem reconhece que as crianas so agentes ativos que se comprometem com a construo do seu prprio conhecimento, integrando a nova informao no seu esquema mental e representando-a de uma maneira significativa. O paradigma construtivista conduz a compreender como a aprendizagem pode ser facilitada atravs da realizao de determinados tipos de atividades atraentes de construo. Segundo Gardner 2000, uma forma de integrar os princpios construtivistas na sala de aula atravs da realizao de projetos. O seu desenvolvimento, envolve a observao da vida extra-escolar, propiciando aos alunos a oportunidade de organizar os conceitos e habilidades previamente estabelecidas, utilizando-os ao servio de um novo objetivo ou empreendimento. Um elemento crucial da participao ativa de atividades colaborativas o dilogo nas experincias partilhadas, indispensvel para suportar a negociao e a criao da significao e da compreenso.Face a esta situao pode -se concluir que para alguns tericos como Piaget, Vygotsy, bruner e Ausubel construtivismo uma teoria, que procura descrever os diferentes estgios pelos quais passam os indivduos, no processo de aquisio de conhecimentos, de como se desenvolve a inteligncia humana e de como o individuo se torna autnomo. Em busca de descobertas feitas pelas teses construtivistas, muito se tem escrito sobre como se poderia ser o processo de ensino fundamentado nessa teoria, h vrias crticas sobre o construtivismo que advm de uma traduo feita por alguns educadores para a pedagogia, objetivando justificar a adoo de determinados procedimentos no ensino.Assim, essa teoria no remdio miraculoso, nem instancia normativa pedaggica para os problemas que afetam o ensino, de modo que a introduo de novas tecnologias como o uso de computadores nas escolas, no resolvem por si a situao da educao. Nesse sentido, tem-se que recordar a existncia de diferentes posturas tericas sobre um mesmo objeto de conhecimento e que a ao-reao deve sempre estar baseada em um processo de reflexo fundamentado criticamente.4.1.2 Construtivismo e a sala de aulaA sala de aula um o espao no qual os sujeitos aprendizes esto reunidos para aprender, pois, segundo Rizon (2010, p. 4), o propsito desse espao no apenas a reproduo, memorizao e revisitao de contedos prontos e isolados e, por vezes, com pouca significao para o aprendente, mas sim um local em constante movimento de entrada de conhecimentos, possibilidades, criatividade, sonhos e acontecimentos.O professor ao entrar na sala de aula para ministrar os contedos curriculares adotando o Construtivismo como tcnica predominante em sua didtica, deve ter como mxima o respeito evoluo nos processos de aprendizagem de cada criana, compreendendo que cada uma tem seu prprio tempo de assimilao e acomodao do conhecimento; alm disso, cada indivduo encerra dentro de si um conhecimento prvio (hipteses), que precisa ser respeitado resgatado esquernalizado e que deve ser utilizado no processo formal do ensino-aprendizagem (Ferrari, 2011).Para que o conflito entre o conhecimento prvio e os pr-requisitos no ocorra o que ensinar, como ensinar e quando ensinar , necessrio que o professor realize a planificao pedaggica para ter clareza desses trs parmetros citados e, assim, ter nitidez das metas objectivos e resultados a serem alcanados, alm do que fazer com os resultados que foram surgindo durante o desenvolvimento desse processo. O reconhecimento de tais caractersticas impe vnculos significativos ao processo de formao, bsica e em servio, dos professores (Villani; Pacca, 1997, p. 6).

4.1.3 Quadro resumo da Planificao do professor para conduo plena do processo de ensino-aprendizagemETAPADESCRIO

Resultados do ano anteriorAnalise os resultados do que deu certo e errado no ano anterior.

Qualidade do aprendizadoCrie um sistema de avaliao que priorize a qualidade de aprendizado e no apenas a quantidade de contedo memorizado.

Fazer diferenteLevante novas estratgias pedaggicas, adequadas aos modelos de aprendizagem dos seus alunos.

Gerenciamento da sala de aulaCrie procedimentos para o gerenciamento e gesto de sala de aula.

Resoluo de conflitosCrie um sistema de resoluo de conflitos aluno x aluno, aluno x professor, professor x pais.

Relacionamento com a famliaCrie estratgias para encantar e se relacionar com as famlias dos alunos.

Participao da famliaCrie estratgias e atividades para a participao da famlia no ambiente escolar e fora dele.

Habilidades e necessidadesLevante pontos fortes e fracos dos alunos, trace objetivos, crie intervenes e monitore semanalmente.

Portflio individualLevante os modelos de aprendizagem dos seus alunos e trabalhe as inteligncias.

Portflio do professorLevante seus pontos fortes e fracos e trace um plano para sua mudana pessoal, com metas, estratgias e tarefas a realizar.

Fonte: Austubel.

A epistemologia construtivista acredita na importncia da experincia da criana como sujeito parte fundamental do processo para elaborao do conhecimento de forma contnua, ou seja: como a construo do conhecimento est dividida por estgios do desenvolvimento, seguindo uma linearidade progressiva, onde um s ocorre quando o anterior lhe proporcionar condies fsicas e cognitivas para tal, cada um necessrio e vital para saltar aos nveis superiores da formao do cognitivo da criana (Rizon, 2010; Villani; Pacca, 1997).5.0 Papel do professor na sala de aulasO papel do professor est em compreender as necessidades do aluno, buscar meios para que ocorra a fluidez mxima do processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, o Construtivismo poder atender no s s sries iniciais do ensino fundamental como tambm nas sries finais. A planificao pedaggica entra como suporte a garantir a promoo do trabalho docente, do seu pensamento epistmico, respeitando os saberes prprios de cada criana conhecimentos prvios do seu mundo e do seu quotidiano, e de como fazer para que eles esquematizam os pr-requisitos dos processos de construo do saber assimilao e acomodao; cada indivduo nico, sujeito de sua prpria histria e, portanto, tem seu prprio tempo nesse longo processo que busca formar no apenas cidados, mas seres humanos que garantam a plenitude do futuro de nossa sociedade.5.1 O significado do ensino orientado crianas Para mobilizar os processos de aprendizagem das crianas de modo a ajud-las no desenvolvimento das capacidades relacionadas leitura e escrita e na construo de representaes sobre esse objeto de estudo, as situaes de aprendizagem precisam ser sequenciadas, articuladas e contextualizadas.As crianas precisam participar de um conjunto de atividades caracterizado por um ciclo de aes e procedimentos de ensino-aprendizagem, isto , o professor deve envolver a criana em actividades prticas e o mediador deve incutir nas crianas o gosto pelas actividades realizadas e tambm deve tomar a criana como sendo o centro da aprendizagem (Amado Joo 2000).

6.0 Concluso Durante a abordagem do tema sobre A concepo construtivista da aprendizagem, O significado do ensino orientado a criana o grupo concluiu que h uma necessidade de se aprofundar na ntegra estes contedos porque tem sido diabolizados nas nossas escolas, visto que alguns professores no valorizam a construo do conhecimento por parte dos alunos como forma de mediar o processo do ensino -aprendizagem limitando se apenas em andar apegados pelos manuais dos alunos que por vezes no ajuda em nada, h tambm a necessidade de se dar realce a uma aula centrada nas crianas.

7.0 BibliografiaANTUNES, Celso. Na sala de aula, Editora Vozes, Petropolis (2012) AMADO, Joo da Slvia. Interao Pedaggica e Indisciplina na Sala de Aula,1 ed. Edies ASD, Lisboa (paginas 2000 96-102). AUSUBEL, David Paul, Novak, Joseph e Hanesian, Helen. Psicologia Educacional, Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.BRUNER, Jerome. Uma nova teoria de Aprendizagem. Rio, Bloch; Brasilias, INL, 1975.PRODANOV,C. Cristiano. FREITAS, Ernani. Metodologia do trabalho cientfico: Mtodos e Tcnicas de pesquisa e do Trabalho acadmico, 2 edio. Novo Hamburgo. Rio grande do sul-Brasil (2013).