trabalho de materiais de construÇÃo

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  • 8/3/2019 TRABALHO DE MATERIAIS DE CONSTRUO

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    UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAUCENTRO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLOGIACCET

    CURSO DE TECNOLOGIA EM CONSTRUO DE EDIFCIOSMATERIAIS DA CONSTRUO CIVIL

    PROFESSOR: JOS OSMILDO VASCONCELOS

    DOSAGEM EXPERIMANTALDE CONCRETO

    SOBRALMAIO/2010

  • 8/3/2019 TRABALHO DE MATERIAIS DE CONSTRUO

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    DOSAGEM EXPERIMANTAL DECONCRETO

    Trabalho apresentado como requisito parcial para aconcluso da disciplina de Materiais da Construo Civil,

    do curso de Tecnologia da Construo de Edifcios da

    Universidade Estadual Vale do Acara.

    Orientador: Prof. Jos Osmildo VasconcelosMonitor Esequiel Fernandes Teixeira Mesquita

    SOBRALMAIO/2010

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    AGRADECIMENTOS

    Em primeiro lugar a Deus, pois ele fonte inexaurvel do saber e sentido denossas existncias.

    A Instituio Universidade Vale do Acara UVA, por ter nos cedido o

    laboratrio de Materiais para realizao da pesquisa.

    Ao Professor Jos Osmildo Vasconcelos que nos tem incentivado muito a

    realizar essa pesquisa.

    Aos professores e colegas do curso de Tecnologia em Construo de Edifcios

    que formam a segunda famlia que escolhemos, agradece pela alegria e companheirismo

    que nos trazem a cada dia. Enfim, agradecemos a todos que de alguma forma

    contribuem para nosso aprendizado.

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    RESUMO

    A dosagem experimental de Concreto realizada no laboratrio de materiais da UEVA,

    teve incio no ms de abril, feita cuidadosamente dentro das normas da ABNT, seguindo

    todos os critrios a serem utilizados num processo de dosagem, os quais eram

    estipulados pelo monitor responsvel pela pesquisa.

    Tivemos o objetivo de levar cada um dos componentes a uma vivncia prtica com o

    tema concreto, bem como seus principais constituintes, elaborao, dosagem e

    adensamento alm da sua observncia de utilizao de cada tipo (espcie) concreto de

    acordo ao ambiente (agressividade).No trabalho encontram-se os resultados de todas as fases da pesquisa que foram testados

    no corpo de prova. No final ficamos bastante satisfeitos e honrados com o resultado

    obtido por toda equipe.

    PALAVRAS CHAVE: dosagem, resistncia compresso, corpos de prova, mido,

    grado, granulomtrica, resistncia.

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    SUMRIO

    1INTRODUO ....................................................................................................... 4

    2MATERIAIS UTILIZADOS ............................................................................. 4

    3CARACTERIZAES DOS AGREGADOS .......................... .........................5

    4GRANULOMETRIA

    4.1 - Amostragem

    4.2 - Ensaio

    4.3 - Discusso

    5TESTES

    5.1Determinao da tenso de dosagem

    5.2Determinao fator gua/cimento

    5.3Quantidade de gua para cada 1 m3 de cimento

    5.4Consumo do Cimento

    5.5Consumo de agregado grado

    5.6Consumo do Concreto

    5.7Trao dividido pelo Cimento

    5.7.1Para Volume6PRODUO DO CONCRETO

    6.1Mistura

    6.2 - Lanamento

    6.3 - Cura

    7ROMPIMENTO DOS CORPOS

    8 - CONCLUSO

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    1. INTRODUO

    O concreto tem sido considerado como o material de construo mais

    largamente utilizado no mundo. Este fato pode ser explicado pela facilidade de

    fabricao, pela possibilidade do uso de materiais locais e pela grande variedade de

    formas e tamanhos em que pode ser moldado.

    O uso do concreto como material estrutural favorecido pelas suas propriedades

    mecnicas, principalmente a resistncia compresso, que um parmetro fundamental

    de caracterizao, servindo como referncia para a sua classificao.

    2. MATERIAIS UTILIZADOS

    A cada ensaio foram introduzidas outras matrias, inicialmente foram usados os

    seguintes:

    Cimento PortlandCP II 32 RS; Areia quartzosa Mdia; Brita Zero; Vasilhas para armazenamento.

    Para realizao do projeto foram determinadas as seguintes exigncias:

    Fick adotado de 15 MPa; Laje densamente armada; Zona Industrial Nvel 3Agressiva; Controle razovel (com desvio padro)5,5; Slump de Teste20 mm.

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    3. CARACTERIZAES DOS AGREGADOS

    Cerca de do concreto ocupado pelos agregados, logo isso implica sua considervel

    importncia, suas propriedades fsicas, trmicas e s vezes qumicas tem importante

    influncia sobre o concreto. O agregado confere vantagens tcnicas ao concreto que

    passa a ter maior estabilidade dimensional e melhor durabilidade do que a pasta de

    cimento pura. Da nota-se a importncia de se ter um agregado adequado para

    elaborao de um concreto de qualidade e que atenda suas funes bsicas.

    Este relatrio tem como principal funo descrever as etapas e procedimentos dos

    ensaios de Caracterizao dos agregados em questo de acordo com as normas

    pertinentes.

    4. GRANULOMETRIA

    Granulometria ou Anlise Granulomtrica o processo muito simples que visa definir,

    e identifiar o tamanho do gro (agregado). No geral realizado por peneiramento, todo

    o ensaio e sua resultados sero discutidos abaixo.

    4.1AMOSTRAA massa mnima para o ensaio proporcional a dimenso mxima do agregado em

    questo, assim de acordo a norma temos:

    Dimenso Mxima (mm) Massa mnima da amostra (Kg)

    9,5 1

    < 4,75 0,3

    Em princpio considerou-se a dimenso mxima do agregado grado 9,5 mm.

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    4.2 ENSAIO

    As massas foram colocadas respectivamente no conjunto das peneiras de sries normais

    e intermediarias, obtendo os seguintes valores:

    Agregado GradoGRANULOMETRIA

    Peneiras

    (mm)Malha Brita

    N (mm) Peso % Individual % Acumulada

    - 9,5 17,5 1,75 1,75

    - 6,3 438,2 43,82 45,57

    4 4,8 270 27 72,57

    8 2,4 243,5 24,35 72,57

    TOTAL < 0,15 308 3,08 ---

    Agregado MidoGRANULOMETRIA

    Peneiras

    (mm)Malha Areia

    N (mm) Peso % Individual % Acumulada

    4 4,8 35 3,5 3,5

    8 2,4 118,1 11,81 15,31

    16 1,2 403,2 40,32 25,6330 0,6 200,4 20,04 45,67

    50 0,3 210 21 66,67

    TOTAL < 0,15 33,3 3,33 156,78

    4.2 DISCUSSO

    Observando a composio granulomtrica dos agregados pode-se chegar a muitas

    concluses tericas e experimentais. A diferena entre as massas de ambos agregados

    foi inferior a 0,3%, estando, portanto dentro do limite especificado em norma em outras

    palavras significa que a perda de massa na realizao foi mnima, sob as condies do

    ambiente. Se a granulometria se estende a um maior tamanho de agregado, a rea

    especifica diminuda e a demanda de gua no concreto diminui, (essa relao no

    linear), logo a granulometria um fator importante na trabalhabilidade da mistura, bem

    como diminuir a segregao fundamental, pois quanto maior a segregao menor a

    trabalhabilidade.

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    Muito mais importante do que encontrar uma boa granulometria assegurar que a

    granulometria seja mantida constante (muito difcil). Do contrrio haver variaes na

    trabalhabilidade e conseqentemente variao na resistncia de concreto para concreto.

    5. TESTES5.1Determinao da tenso de dosagem ( fc28)

    Sejam:

    Fck= resistncia do concreto compresso aos 28 dias;

    Fc28 = resistncia mdia de dosagem do concreto aos 28 dias;

    Ento:

    Fc28= fck+1,65 Sd

    Fc28=15 + 1,65 x 5,5

    Fc28= 24,075 MPa

    5.2Determinao fator gua/cimento

    d/c = A1 / Fc28 + B1

    d/c= 21/ 24,075 + 11 = 0,59*

    5.3Quantidade de gua para cada 1 m3 de cimento:

    a = 218 x cf x y0,1x Dmx-0,18

    cf :

    0,90 arredondado 1,00 cbico 1,05 lamelar

    y= abatimento

    a = 218 x 1,05 x 700,1 x 9,5-0,18

    a= 234,64 L

    5.4Consumo do CimentoC = a / d/c

    C = 234,64 / 0,59

    C= 397,69 Kg /m3

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    5.5Consumo de agregado grado:

    Vb= Dmax-0,18

    Vb= 9,5-0,18

    Vb= 0,645

    Cb= Vb + Mb

    Cb= 0,645+ 1,34Cb= 0,864 x dc3 x 1000 = 864 m3

    5.6Consumo do Concreto

    Cm = 1- ( C/ Pc + Cb/ Pb + A/ Pa)

    Pc = 2,91 g/ dm3

    Pb = 2,73 g/ dm3

    Pa = 1 g/ dm3

    Cm = 1- (397,69/ 2,91 + 864/ 2,73 + 234,64/ 1)

    Cm = 1- (136,66+ 316,48 +234,64 )

    Cm = |1- 637,78| = 636,78

    5.7Trao dividido pelo Cimento

    C: Cm : Cb

    397,69 : 686,78: 864

    397,69/397,69: 686,78/397,69: 864/397, 69

    1: 1,73: 2,17 (trao unitrio)

    5.7.1Para Volume:

    1 x50 : 1,73 x 50/ 1,28: 2,17x 50/1,34

    50: 67,18 :80,09

    Misturou-se todos os materiais na betoneira at a homogeneizao dosmesmos.

    Em seguida foi feito o slump test. A moldagem dos corpos de prova foi feita em uma forma de 78,5 cm. No dia

    posterior moldagem, os corpos foram desenformados e submersos em gua ato dia do rompimento.

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    6. PRODUO DO CONCRETO

    Para a elaborao dos Corpos de Provas foram realizados as seguintes etapas:

    6.1 MISTURA

    Essa etapa foi de extrema importncia para a elaborao de um concreto Laboratorial de

    qualidade, pois nessa etapa deve-se alcanar uma perfeita homogeinizao da areia com

    o cimento. Toda a mistura foi realizada na betoneira de eixo inclinado, colocou-se 1,2 L

    de gua logo aps a mistura (cimento, areia, brita).

    6.2 LANAMENTO

    O lanamento do concreto produzido para os moldes foi realizado como o auxilio de

    uma concha metlica, respeitando uma certa altura afim de evitar a segregao.

    6.3 CURA

    Aps a desforma os CPs produzidos foram submerso em gua, onde a principal funo

    do cura evitar a perda de gua do concreto.

    Tempo. Quanto maior o tempo de cura mida maior a resistncia, pois a hidratao das

    partculas do cimento continua ocorrendo. A avaliao da resistncia com o tempo de

    cura de extrema importncia.O comit do ACI recomenda a seguinte relao:

    Fcm(t) = fc28 (t

    t

    85,04)

    Onde,

    Fcm(t) = Resistncia a compresso mdia a t dias

    fc28 = resistncia a compresso em 28 dias

    T= dias de cura

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    7. ROMPIMENTO DOS CORPOS

    Foram confeccionados dois corpos de prova com a seguinte dimenso A= 78,5 cm.

    Tiveram um processo de cura saturada e o capeamento de suas faces inferior e superior

    foi feito com enxofre (Conforme a NBR 5738).

    Os corpos foram rompidos com 29 dias, devido ao pouco tempo que tivemos. Todos

    tiveram sua ruptura por cisalhamento.

    Resultado do Ensaio

    Identificao

    do Corpo

    Data da

    Moldagem

    Data do

    Ensaio

    Idade do

    Corpo de

    Prova

    Resistncia

    a

    Compresso

    Resistncia

    Mdia

    CP I 19/04/2010 18/05/2010 29 dias 21,1 tf27,70 MPa

    CP II 19/04/2010 18/05/2010 29 dias 22,4 tf

    Clculos do Resultado

    CP1 = 21,1 tf

    CP2 = 22,4 tf

    Mdia = CP1 + CP2 /2 = 21,1 +22,4 /2

    Mdia = 21,75 tf

    Resistncia Mdia

    RM =MCP /A

    RM = 21,75/78,5

    RM = 0,2770 x100 = 27,70 MPa

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    8. CONCLUSO

    Ao trmino deste trabalho foi possvel concluir que nossos objetivos iniciais

    propostos foram alcanados. Foram identificados vrios fatores que influenciam na

    escolha do agregado para que reparssemos uma funcionalidade do concreto desejado.

    Observou-se tambm que adquirir agregado cuja dimenso mxima no seja a desejvel

    muito fcil. A granulometria extremamente importante para determinar seu

    comportamento no concreto e a demanda necessria para sua constituio, a relao a/c

    tambm influenciada. Assim a distribuio granulomtrica do agregado deve ser

    adequada a ponto de proporcionar maior densidade de empacotamento das partculas,

    proporcionando menor consumo de cimento para uma determinada trabalhabilidade,

    ocasionando um menor custo da obra.

    Obtivemos 27MPa como resultado, no foi o fck requerido, pois vrios fatores

    influenciam o resultado final, proporcionando o no comprimento de um dos objetivos

    que o fck = 30 MPa, mas para todos foi um resultado bastante satisfatrio.

    Assim, mesmo com todas as dificuldades que tivemos durante esse perodo pode-se

    dizer que os agregados utilizados podero ser utilizados para fabricao de um concreto

    convencional, tornando assim nosso trabalho, bastante positivo.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    OLIVEIRA, Adailton. Materiais de Construo II Caderno de Aulas Prticas.

    Salvador: 2008.63 pginas. Disponvel em:.

    NEVILLE, Adam. Concreto e suas Propriedades. Traduo (1976). Pini

    MEHTA, P. Kumar, MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto: estrutura, propriedades e

    materiais. So Paulo: Pini, 1995.

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