trabalho de materiais de construção lyssya

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trabalho que envolve diversos ensaios com materiais de construção, como massa unitária, massa especifica, granulometria mais ensaios de argamassa e concréto

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CURSO TCNICO EM EDIFICAESTURMA B-MATUTINO

RELATRIO TCNICO DE MATERIAIS DA CONSTRUO

ALUNOS:

SUMRIO1-INTRODUO32-DESENVOLVIMENTO42.1-ENSAIOS COM AGREGADOS MIUDOS............................................................42.1.1-DETERMINAO DA MASSA UNITRIA42.1.2-DETERMINAO DA MASSA ESPECIFICA...............................................73-COMPOSIO GRANULOMTRICA73.1-ENSAIO DE GRANULOMETRIA....................................................................104-ENSAIO COM AGLOMERANTE 104.1-ENSAIO DE FINURA DE CIMENTO...............................................................125-ENSAIO COM ARGAMASSA.................................................................................125.1-ENSAIO DE ARGAMASSA..............................................................................115.1.1-PRODUO DA ARGAMASSA...................................................................125.1.2-MESA DE CONSISTNCIA...........................................................................135.1.3-AR INCORPORADO.......................................................................................126-ENSAIO DE CONCRETO .......................................................................................146.1-TRAO ..............................................................................................................146.1.1-TRAO ADOTADO........................................................................................146.1.2-SLUMP TEST...................................................................................................166.1.3-MOLDAGEM DO CORPO DE PROVA.........................................................177-CONCLUSO............................................................................................................198-BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................20

1-INTRODUO

No laboratrio do campus de Samambaia tivemos oportunidade de realizar ensaios para determinao dos materiais que atualmente usado na construo civil com orientao da Professora Lyssya e auxilio da tcnica em edificaes do Instituto, com intuito de colocar em prticas os contedos vistos e aprendidos em sala de aula.Os ensaios realizados teve o objetivo nos mostrar a aderncia, densidade, plasticidade e trabalhabilidade dos materiais, seguindo as especificaes da NBR. Esse trabalho visa melhor esclarecer os ensaios de massa unitria, especfica, granulometria, finura do cimento, argamassa, ar incorporado e mesa de consistncia. Realizado no laboratrio do Instituto Federal de Braslia Campus Samambaia.

2-DESENVOLVIMENTO

2.1-ENSAIOS COM AGREGADOS MIDOS2.1.1-Determinao da massa unitria.

a) Materiais; Recipiente vazio Areia seca Balana Esptula

b) Procedimentos;Mediu-se primeiramente altura do recipiente e anotado o valor, depois o dimetro, em seguida os valores obtido, calculamos e achamos o volume de recipiente como mostra na figura 1. Valores obtidos;Altura do recipiente: 4,9 cmDimetro: 12 cm

Medida do recipiente

Figura 1 (fonte: www.reidaverdade.net)

c) Calculo

Pesamos o recipiente vazio, aps repetimos novamente com o recipiente cheio de areia e anotado os valores, calculamos para achar a massa.

d) Valores;Recipiente vazio: 57,3 gRecipiente com areia: 843,1g

e) Calculo

Ao encontrarmos o volume do recipiente e a massa da areia, Calculamos novamente para encontrar a massa unitria.

2.1.2-Determinao da massa especfica.

a) Materiais; Frasco de Chapmam 500g de areia seca de gua

b) Procedimentos;Antes de comear a pesar, tiramos a tara da balana, aps pesamos 500g de areia seca. Depois medimos de gua em um frasco de preciso, imagem do frasco na figura 2. Em seguida usamos o frasco de Chapmam (figura 3), porm colocamos primeiro os de gua no frasco em cima de uma mesa plana, depois a areia bem devagar para no perder o material, aps ter colocado gua e areia, foi feito movimentos de rotao para tirar as bolhas de ar que ficam entre os gros de areia, em seguida foi colocado o frasco novamente cima de uma mesa plana sem vibraes e diferimos o nvel de gua. Calculamos para acha o volume de gros.

Frasco de precisoFrasco de Chapmam

Figura 2 (fonte: ciadabreja.com.br) Figura 3 (fonte: clubedoconcreto.com)

Nvel da gua no frasco de chapmam .

c) Calculo

Com o valor de volume de gros, usamos a equao da massa especfica para o resultado final.

3-COMPOSIO GRANULOMTRICA

3.1-Ensaio de granulometria.

a) Materiais; Peneiras: 4,75mm, 2,36mm, 1,18mm, 600, 300, 150. 500g de areias.

b) ProcedimentoInicialmente tiramos a tara da balana para comear. Pesamos 500g de areia seca, mas antes de colocar a areia para peneirar, agrupamos todas as peneiras em ordem crescente, aps ter organizado as peneiras colocamos o material e comeamos a fazer gestos de rotao com todas as peneiras de uma s vez por vinte minutos, para o material se separar. Na figura 4 mostra como seria o resultado do peneiramento e a 5 as peneiras.

Material retidoPeneiras

Figura 4 (fonte: testecon.com.br) Figura 5 (fonte: ebah.com.br)

Depois do processo, separamos uma de cada vez e logo pesamos por ordem e anotamos os valores de cada peneira com material retido na tabela 1 caracterizada com cada etapa do ensaio e calculamos o percentual retido, em sequncia na letra c o mdulo de finura, dimenso mxima caracterstica do material e d o grfico no qual identifica a curva granulomtrica. Tabela 1Peneira (mm)Massa peneira vazia (g)Massa peneira cheia (g)MPCMPVPercentual retido%Percentual retido acumulado%

4,8409,2413,74,53,60,90,9

2,4409,9414,14,23,360,841,74

1,2366,9380,122,217,764,446,18

0,6345,8442,496,677,2619,3425,5

0,3390,3574,6184,3147,4436,8662,36

0,15295,2462,1166,9133,5233,3895,74

FUNDO391,641321,417,124,28100%

2608.93109500g100%

Tabela 1 Calculo dos valores obtidos na balana aps o peneiramento.

c) Mdulo de finura.

d) Curva granulomtrica.

Grfico-1: curva granulomtrica da areia utilizada no ensaio.

Este ensaio nos possibilitou conhecer a distribuio granulomtrica do agregado e a curva atravs do grfico. Caracterizando os gros, e descobrindo o mdulo de finura e o tamanho do gro que tem por importncia a trabalhabilidade no processo de concretagem de pilares, vigas e Lages etc. Com o objetivo de evitar porosidade no interior do concreto depois de endurecido.

4-ENSAIO COM AGLOMERANTE.

4.1-Ensaio de finura do cimento.

a) Materiais; Cimento Portland Peneira 0,075 mm Recipiente vazio Balana com preciso 0,1g

b) Procedimento;Antes de comear o ensaio, tiramos a tara da balana para prosseguir. Pesamos 500g de cimento que, entretanto a figura 6 simula a pesagem que foi feito no laboratrio, logo depois colocamos 500g na peneira de 0,075mm (figura 7), em seguida fizemos movimentos de rotao durante cinco minutos para separao dos gros do cimento. Aps material peneirado, pesamos e anotamos o valor obtido na balana.

Simulao da pesagem do cimentoPeneira 0,075 mm ou malha n200

Figura 6 (tecnicoemedificacoesbauru.blogspot.com) Figura 7 (lojasynth.com)

c) Valores obtidos;Cimento 500gResduo 283,86g d) Siglas; F = ndice de finura do cimentoR= Resduo do cimento na peneira 0,075mmM= Massa inicial do cimentoC= Fator correo (1,00)

Para a concluso do ensaio, usamos a equao para calcular.

O ensaio tem por objetivo saber a finura atravs da frao retida na peneira de 0,072mm para maior controle sobre o dimensionamento e uso adequado nas argamassas e concretos. Porm o resultado obtido nesse ensaio ultrapassou 12% que estabelece a NBR 11579:2012, que no entanto no tem qualificao para uso determinado.

5-ENSAIO COM ARGAMASSA.

5.1-Produo da argamassa (trao 1: 0,25:4).

a) Materiais utilizados; Cimento Portland Agregado mido (areia) Aglomerante (cal) gua.

b) Equipamentos utilizados: Balana com resoluo mnima de 0, 1 g; Recipiente cilndrico para a pesagem dos materiais; Colher de pedreiro; Bandeja metlica.

c) Procedimento;Comeamos retirando a tara do recipiente cilndrico, em seguida pesamos 700g de cimento, 1500g de areia, 175g de cal. Todos os componentes foram colocados em uma forma retangular como mostra na figura 8, logo em seguida misturados, formando uma farofa, em sequncia acrescentamos aos poucos gua at obter consistncia e plasticidade (identificado na figura 9), no qual conferimos atravs do teste com a colher de pedreiro. Consumo de gua foi de 800ml.

Mistura dos componentesAdio de gua e amassamento

Figura 8 Figura 9

5.1.2-MESA DE CONSISTENCIA.

Aps a argamassa est pronta, colocamos o tronco de cone pequeno em cima da mesa de consistncia e logo em seguida a argamassa, depois adensamos a massa com 30 golpes, passamos a esptula para acertar com o nvel superior da boca do tronco de cone, tiramos lentamente a pea deixando a argamassa moldada, em sequncia demos 30 quedas por segundos para o espalhamento, e medimos o dimetro da argamassa, a figura 10 e 11 mostra o adensamento com a haste e a medio do dimetro depois do espalhamento. O ensaio regulamentado pela NBR13276 (ABNT, 1995).

AdensamentoDimetro

Figura 10 Figura 11

a) Resultado;Dimetro 25cm.

O ensaio de consistncia da argamassa, visa o comportamento em estado fresco, classificando o uso na construo. Neste caso, o ensaio realizador, nos mostrou que argamassa est sem muita consistente.

6-ENSAIO DE CONCRETO.6.1-Trao do Cimento (Dosagem Emprica).6.1.1-Trao adotado neste ensaio: 1: 2: 3: a/c, cimento: areia: brita: gua.

a) Relaes importantes: Relao gua/cimento Relao gua/material Resistncia e Durabilidade Trabalhabilidade/consistncia

b) Procedimento Pesagem dos materiais:Primeiramente, pesamos 5kg de cimento,10kg de areia, 15kg de brita, com a relao gua/cimento por conferir no momento da mistura.

Mistura ou Amassamento: a primeira fase da produo propriamente dita do concreto e tem como objetivo a obteno de uma massa homognea onde todos os componentes estejam em contato entre si, visto que a falta de homogeneidade determina um decrscimo na resistncia mecnica e durabilidade dos concretos.Todos os materiais foram devidamente misturados atravs de uma betoneira, seguindo a ordem, primeiro colocamos uma certa dosagem de gua, brita, areia e cimento, a betoneira foi acionada, trabalhando por certo tempo, onde conseguimos o resultado desejado, com a relao (a/c) de 0,7, ou seja foi necessrio 3,5 litros de gua para a mistura. As figuras 12 e 13, mostra os materiais utilizados e em seguida rodados para produo do concreto.

MateriaisMistura atravs da betoneira

Figura 12 Figura 13

Este ensaio nos possibilitou comprovar a importncia do seguirmos corretamente o trao, para obter boa trabalhabilidade, consistncia e homogeneidade, uma vez que conseguimos um bom resultado.

6.1.2- ENSAIO DE ABATIMENTO TRONCO DE CONE (SLUMP TEST).

a) Materiais; Molde(troncodecone). Hastemetlica(barrade16mm). Placademetlica(plana). Concreto(dosagememprica). Fitamtrica(trena). Conchametlica(colherdepedreiro). Complementodotroncocnico.

b) Procedimentos;Primeiramente limpamos o interior do tronco de cone e a placa, em seguida apoio-se os ps bem firme nas abas laterais da pea em superfcie plana para evitar vazamento, logo colocamos o concreto fresco em 3 camadas aplicando 25 golpes em cada camada com uma haste metlica para o adensamento do concreto, tiramos a tampa superior e foi feito o arrasamento com uma esptula, aps, levantamos lentamente o tronco de cone deixado o concreto moldado, viramos o lado superior para baixo da pea ao lado do molde e com a haste em cima do fundo do tronco de cone, medimos a altura do molde com uma trena. Figura 14, 15 mostra as etapas de adensamento e medida do molde do concreto fresco. Ensaio regulamentado pela NBR NM 6796.

AdensamentoMedido a altura do molde

Figura 14 Figura 15

c) Resultado;Medida 11cm.

Oconcreto ensaiado teve boa consistncia, mostrando qualidade na relao gua cimento, quantidade de cimento e agregados (grados e midos).

6.1.3- MOLDAGEM DO CORPO DE PROVA.

a) Equipamento;Molde cilndrico com aperto lateral.

b) Procedimento;Limpamos as peas cilndricas com leo de motor para facilitar o desmolde depois da cura do concreto. Figuras 16, 17 mostra o tratamento das peas e a moldagem.

Limpeza das peasPreenchimento das peas

Figura 16 Figura 17

A importncia do ensaio do corpo de prova identificar a resistncia em Mpa e os tipos de rupturas de acordo com sua idade, segundo as especificaes da norma.

7- CONCLUSO

Os ensaios realizados no laboratrio tiveram em seu desenvolvimento o sucesso pela as propriedades que trabalhabilidade, consistncia, aderncia dos materiais, apenas o ensaio de finura do cimento que no obteve resulta esperado, porm pela norma desclassificado.Conclumos que todos os ensaios foram seguidos de acordo com que diz os pargrafos da NBR no qual definido.

8- BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAO DE NORMAS TCNICAS. NBR 11579:2012 CIMENTO PORTLAND DETERMINAO DE FINURA DE CIMENTO POR MEIO DA PENEIRA 0,075MM.FALCO BAUER, L.A MATERIAIS DE CONSTRUO VOL. 1, 5WWW.EBAH.COM,BR

6BRASLIA-DF24/06/2015