trabalho de literatura

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Universidade Federal de Sergipe (UFS) Centro de Educação e Ciência Humanas-CECH Departamento de letras estrangeira-DLES Idalia Silveira Neta / Laiane Fernanda Vitor da Silva / Laina Taionara Nascimento Silva / Lara Aparecida Costa Santos Teoria da literatura I

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trabalho sobre a necessidade da arte

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Universidade Federal de Sergipe (UFS)Centro de Educao e Cincia Humanas-CECHDepartamento de letras estrangeira-DLES

Idalia Silveira Neta / Laiane Fernanda Vitor da Silva / Laina Taionara Nascimento Silva / Lara Aparecida Costa Santos

Teoria da literatura I

So Cristovo SE2012Universidade Federal de Sergipe (UFS)Centro de Educao e Cincia Humanas-CECHDepartamento de letras estrangeira-DLES

Idalia Silveira Neta / Laiane Fernanda Vitor da Silva / Laina Taionara Nascimento Silva / Lara Aparecida Costa Santos

Resumo do Tema: Fischer, Ernst. A necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

Resumo apresentado ao Curso de Licenciatura em Letras Ingls da Universidade Federal de Sergipe como requisito de obteno de nota na disciplina Teoria da Literatura I, Orientada pelo professor:. Jean Paul d Antony Costa Silva. Orientador: Dr. Jean Paul d Antony Costa e Silva

So Cristovo-SE2012A necessidade da ArteSegundo o pintor Mondrian a arte era uma compensao para a falta de equilbrio da realidade atual e quando a vida adquirir mais equilbrio a arte desaparecer. O livro A necessidade da arte de Ernst Fischer trs uma tentativa de responder os questionamentos sobre a necessidade da arte. Usamos de varias formas para fugir dos nossos problemas e muitas vezes no achamos respostas. Nossa existncia no nos basta. Buscamos distrao para fugir de nos mesmos e completar nossa vida incompleta. O homem mais do que um individuo pelo seu desejo de se completar. Para ser um artista preciso dominar os sentimentos, racionalizar e ser objetivo. A arte deve ser vista como um divertimento deve ser prazeroso. Brecht faz uma observao em relao ao efeito da arte em uma sociedade com muitas divergncias. Ele aponta que nessa sociedade, a arte far com que, principalmente as diferenas entre classes, sejam suprimidas, formando algo homogneo, coletivo. Por outro lado, a divergncia entre sentimento e razo era posta no drama no-aristotlico, como ele denomina, muito incentivado pelo capitalismo. A realidade social, atravs da obra de arte, deve levar a plateia a agir e decidir de maneira que ela possa se identificar particularmente com o que mostrado e, no somente, assistir a algo que muito comum. A arte, em sua origem, feito magia foi mostrando um mundo real inexplorado, que, com a religio e a cincia, ajudou o homem a transformar a realidade social. Essa juno permite que o Eu, ou seja, o homem total absorva conhecimento a partir da vida de outros, tornando-o mais claro e incitando-o a ao. A Arte uma forma de trabalho, atividade caracterstica do homem. ela quem estabelecer uma troca entre o homem e a natureza, independente das formas de vida, ou seja, medida que o homem se apodera da arte, ele a transforma. Consideramos, ento, que o homem o mgico que faz o trabalho de transformar a natureza. Para isso, ele precisou de ferramentas, uma das mais importantes a mo, rgo capaz de apanhar e segurar objetos, o iniciador da humanizao. Segundo S.Toms de Aquino, a mo produziu a conscincia prpria do homem. E lembrando Gordon Childe, o homem no capaz de fazer ferramentas e us-las, mas podem aprender atravs de experincias contnuas, de ensaios e erros. O texto nos traz que o ser humano descobriu que alguns instrumentos so melhores que outros e podem ser substitudos para melhor uso. A capacidade que o pr-humano tem de se adaptar facilmente ao meio em que est e a inteligncia que lhe posta ao tentar fazer algo que sem o raciocnio correto ele seria incapaz de executar, algo que passa a servir como contedo indispensvel na cabea do indivduo, fazendo com que ele preencha seu leque de conhecimento. De acordo com o texto, com a vasta experincia, o homem observa que o impossvel j no tem esse significado to literal e que o considerado impossvel, na verdade, se torna possvel desde que o caminho seja percorrido visando a descoberta de novos instrumentos e possibilidades. Segundo o autor, o homem passa a ver o mundo como algo mgico, algo que ele julga passvel de transformao. A partir da, ele percebe que essa magia essncia da arte. A suposta descoberta do homem primitivo, que a natureza poderia ser transformada atravs da magia sem ter esforo fsico, aumentou a necessidade do pensamento, ou seja, tornou o pensamento ilimitado para tornar coisas inexistentes uma coisa material apenas manifestando sua vontade. A magia era a arte de dominar a natureza; a arte um elemento que tem a capacidade de dominar as pessoas e at mesmo as relaes entre elas, podemos dizer ento que a arte Era um instrumento mgico, uma arma da coletividade humana em sua luta pela sobrevivncia. A magia original se diferencia da cincia, religio e arte. A magia do homem com a terra estava no costume de sacrificar o rei depois que ele fertilizava a rainha, isso acontecia na Nigria, com a passagem do matriarcado ao patriarcado o rei assumiu o poder da rainha e passou-se a matar animais no lugar do rei ento a realidade virou mito, a magia encenao religiosa; o que transforma a magia em arte. A arte era uma produo coletiva porque o individualismo significava morte e o coletivismo significava a vida e o contedo dela. Todas as formas de arte era uma atividade social, onde elevava todos os homens acima da natureza e dos animais.