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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ RICARDO PRUNER
Trabalho de Iniciação Científica A IMPORTÂNCIA DO SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÃO PARA O VALE DO ITAJAÍ
ITAJAÍ 2012
RICARDO PRUNER
Trabalho de Iniciação Científica A IMPORTÂNCIA DO SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÃO PARA O VALE DO ITAJAÍ
Trabalho de Iniciação Científica desenvolvido para o Estágio Supervisionado do Curso de Comércio Exterior do Centro de Ciências Sociais Aplicadas – Gestão da Universidade do Vale do Itajaí.
Orientador: Prof. Silvana Rebelo D`alascio de Mello
ITAJAÍ 2012
Agradeço em primeiro lugar a Deus, por iluminar o meu caminho,
mostrando o rumo certo a seguir.
Agradeço de maneira muito especial, a minha família, que me ofereceu
todos os recursos para que eu tivesse a chance de concluir este
curso.Agradeço ao meu sogro e a minha sogra que de certa maneira
sempre me ajudaram e incentivaram. E agradeço a minha namorada que
foi e é a pessoa que mais me incentivou a concluir e buscar novos
objetivos na minha carreira
Agradeço também a minha orientadora que com sua paciência e
conhecimento soube me guiar e orientar a seguir os caminhos para
concluir este trabalho.
“Você nunca é velho demais para determinar um novo objetivo na vida
ou para sonhar um novo sonho“(Clive Staples Lewis)
EQUIPE TÉCNICA
a) Nome do estagiário Ricardo Pruner b) Área de estágio Economia Catarinense c) Orientador de conteúdo Prof. Silvana Rebelo D'alascio d) Responsável pelo Estágio Prof. MSc. Natali Nascimento
RESUMO
Em um mercado onde o cenário é extremamente competitivo e desafiador, devido ao fenômeno da globalização, as empresas necessitam de constantes mudanças e adaptações para que possam se tornar competitivas e enfrentar a disputa com outros mercados. A história da indústria têxtil brasileira é dividida em quatro períodos, a fase colonial, a fase de implementação, fase da consolidação e a fase atual. O estado de Santa Cataria, que pertence a região sul brasileira, possui uma economia bastante dinâmica e diversificada, em cada região do estado é explorado ou se concentram indústrias de certos tipos de segmento, e dentro estado de Santa Catarina que se encontra a região do Vale do Itajaí, que é local de destino de várias pessoas para lazer e compras e é onde se localiza o maior número de empresas do setor têxtil e de confecção dentro de Santa Catarina, principalmente pelo tipo de colonização e pela origem deles, que eram alemães e italianos principalmente. É no Vale do Itajaí onde se localiza as cidades de Blumenau, Brusque, Gaspar e Guabiruba que são as principais cidades produtoras de têxteis e confecção dentro do vale. Palavras-chave: Globalização. Têxteis. Santa Catarina. Vale do Itajaí
LISTAS DE TABELAS
Tabela 1 – Balança Comercial Catarinense 2000 – 2010 ................................. 40
Tabela 2 – Balança Comercial Setor Têxtil Catarinense 2005 – 2009............... 42
Tabela 3 – Balança Comercial Produtos Têxteis e de Confecção de Santa
Catarina ............................................................................................................. 42
Tabela 4 – Balança Comercial da cidade de Blumenau .................................... 47
Tabela 5 – Empresas Exportadoras de Blumenau.............................................. 47
Tabela 6 – Empresas Importadoras de Blumenau.............................................. 49
Tabela 7 – Produtos Exportados por Blumenau.................................................. 50
Tabela 8 – Produtos Importados por Blumenau.................................................. 53
Tabela 9 – Balança Comercial de Brusque......................................................... 55
Tabela 10 – Empresas Exportadoras de Brusque............................................... 56
Tabela 11 – Empresas Importadoras de Brusque............................................... 58
Tabela 12 – Produtos Exportados por Brusque................................................... 59
Tabela 13 – Produtos Importados por Brusque................................................... 62
Tabela 14 – Balança Comercial da cidade de Gaspar........................................ 64
Tabela 15 – Empresas Exportadoras de Gaspar................................................ 65
Tabela 16 – Empresas Importadoras de Gaspar................................................. 66
Tabela 17 – Produtos Exportados por Gaspar.................................................... 66
Tabela 18 – Produtos Importados por Gaspar.................................................... 69
Tabela 19 – Balança Comercial de Guabiruba.................................................... 71
Tabela 20 – Empresas Exportadoras de Guabiruba........................................... 72
Tabela 21 – Empresas Importadoras de Guabiruba............................................ 72
Tabela 22 – Produtos Exportados por Guabiruba............................................... 73
Tabela 23 – Produtos Importados por Guabiruba............................................... 74
Tabela 24 – Países de destino das exportações dos produtos têxteis e de
confecção de Santa Catarina 2005 – 2009......................................................... 76
Tabela 25 – Países de origem das importações dos produtos têxteis e de
confecção de Santa Catarina 2005 – 2009......................................................... 78
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 8 1.1 Objetivo geral ................................................................................................... 9 1.2 Objetivos específicos ........................................................................................ 9 1.3 Justificativa da realização do estudo ................................................................ 9 1.4 Aspectos metodológicos ................................................................................. 10 1.5 Técnicas de coleta e análise dos dados ......................................................... 11 2 COMÉRCIO INTERNACIONAL, GLOBALIZAÇÃO.............................................12 2.1 Comércio Internacional ................................................................................... 12 2.2 Globalização ................................................................................................... 14 2.3 História da Indústria Têxtil no Brasil ............................................................... 16 3 SANTA CATARINA E O VALE DO ITAJAÍ ......................................................... 21 3.1 O Estado de Santa Catarina ........................................................................... 21 3.1.1 Aspectos geográficos .................................................................................. 22 3.1.2 Aspectos sociais ......................................................................................... 24 3.1.3 Aspectos econômicos ................................................................................. 25 3.2 O surgimento da indústria têxtil em Santa Catarina ....................................... 27 3.3 Vale do Itajaí .................................................................................................. 31 3.3.1 Microregião do médio e alto vale ................................................................. 32 3.3.2 Microregião da foz do itajaí .......................................................................... 33 3.3.3 O processo de colonização do vale do itajaí e o crescimento econômico .. 35 4 PARTICIPAÇÃO DAS INDÚSTRIAS TÊXTEIS ................................................ 40 4.1 Contribuição da indústria têxtil na balança comercial ..................................... 40 4.2 Participação da produção têxtil no vale do itajaí ............................................. 45 4.2.1 Blumenau .................................................................................................... 46 4.2.2 Brusque ....................................................................................................... 55 4.2.3 Gaspar ........................................................................................................ 64 4.2.4 Guabiruba ................................................................................................... 71 4.3 Exportações e importações ............................................................................ 76 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 80 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 83 ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS .................................................................... 855
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1 INTRODUÇÃO
O comércio internacional é algo que já está acontecendo há muitos anos,
desde os tempos mais primitivos as pessoas e mais tarde os povos de diferente
regiões já trocam seus produtos, porém com a chegada da globalização aliada ao
desenvolvimento das telecomunicações ficou mais notório a presença do comércio
internacional para o mundo, e com isso a concorrência entre os países aumenta
cada vez mais.
Atualmente com o grande aumento do número de tratados e acordos multi ou
bi laterais, quase não existem barreiras para que haja negociação entre um país e
outro, porem cada país visa proteger o seu território da entrada de produtos que
acabem afetando a produção local. Nos dias de hoje todos os paises são
dependentes uns dos outros.
O estado de Santa Catarina, assim como a região do vale do itajaí possui
grande capacidade de produção, possui grandes empresas que participam do
comércio internacional, devido principalmente a forma que essa região foi
colonizada, principalmente por alemães e por italianos, que trouxeram consigo um
grande espirito empreendedor. O estado de Santa Catarina possui uma balança
comercial bem diversificada, mas é no setor têxtil que principalmente o vale do itajaí
se destaca.
A chegada do setor têxtil ao estado se deu principalmente com a chegada dos
colonizadores europeus, os alemães e os italianos, que se instalaram inicialmente no
vale do itajaí, local onde se concentram as pricipais empresas do setor.
Deste modo este trabalho de iniciação científica pretende mostrar um resgate
histórico da colonização do Vale do Itajaí e a chegada dos produtores têxteis a
região, demontrar também a importância que o Vale tem dentro da balança
comercial do estado e mostrar quais são os principais produtos produzidos dentro do
setor e onde se encontram esses produtores na região do Vale do Itajaí.
O presente trabalho esta estruturado da seguinte maneira, o primeiro capítulo
apresenta o tipo de pesquisa, a área de abrangência a coleta dos dados
apresentados e a análise dos mesmos, o segundo capítulo abrange o comércio
internacional, sobre a globalização e a história da indústria têxtil no Brasil. No teceiro
capítulo mostra sobre o estado Santa Catarina e sobre o vale do itajaí, mostrando
9
seus aspectos, a sua importância para a economia do estado e um resgate histórico
da colonização no vale do itajaí. Já no quarto capítulo falará sobre a importância do
setor têxtil para o vale do itajaí e o impacto que ele causa na balança comercial do
estado.
1.1 Objetivo geral
O objetivo deste trabalho de iniciação científica é demontrar a importância do
setor têxtil e de confecção para a região do vale do itajaí.
1.2 Objetivos específicos
• Apresentar as características geográficas, economicas, sociais e históricas
do estado de Santa Catarina e do vale do itajaí.
• Demontrar a contribuição dos produtos têxteis para a balança comercial do
estado.
• Identificar a participação da produção têxtil no vale do itajaí.
• Demonstrar o destino das exportações e a origem das importações dos
produtos têxteis pelas empresas do vale.
1.3 Justificativa da realização do estudo
Este trabalho de iniciação científica pretende mostrar aos acadêmicos, aos
empresarios e também para toda a comunidade em geral um breve resgate histórico
sobre a colonização do vale do itajaí, onde se encontram a maior parte das
empresas do ramo têxtil do estado, demontrar a importância do setor dentro do
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estado de Santa Catarina e a importância que o vale do itajaí tem nesta produção
estadual.
Neste sentido, entende-se que um acadêmico de comércio exterior necessita
conhecer sobre os pricipais destino das exportações, de onde vem as importações e
também as principais cidades produtoras de um dos principais produtos produzidos
pelo estado. tambem estar sempre atento aos problemas enfrentado pela economia
mundial.
Assim sendo é de significativa importância o trabalho de iniciacão cientifica
para o acadêmico, pois com os dados coletados poderá agregar maior conhecimento
ao já adquirido em sala. Entende-se que ele será de grande importância para a
Universidade pois poderá servir de material de estudo para outros academicos e
também para a sociedade em geral que busca conhecer um pouco sobre o assunto.
Este trabalho foi viavel pois o acadêmico reside em uma região onde se
encontra o principal polo têxtil do estado, facilitando a coleta de dados para a
realização do trabalho.
1.4 Aspectos metodológicos
Esta etapa do trabalho tem como principal finalidade, apresentar a
metodologia utilizada neste trabalho de iniciação cientifica, juntamente com a
caracterização do estudo, procedimento para a coleta dos dados e a análise e a
apresentação dos mesmos.
Para a realizar este trabalho de iniciação científica foi utlizado o método
qualitativo como Oliveira (2002, p.116) mostra: “[..] difere do quantitativo pelo fato de
não empregar dados estatísticos como o centro do processo de análise de um
problema.”.
Com relação aos meios, esta pesquisa utilizou material bibliográfico, segundo
Gil (2002, p.64) a: “[...] pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já
elaborado, constítuido principalmente de livrose artigos científicos.”.
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Com relação aos fins, foi uma pesquisa descritiva. Segundo Gil (2002, p.42):
“[...] a pesquisa descritiva visa descrever as características de determinada
população ou fenômeno ou estabelecimento de relações entre variáveis.”.
1.5 Técnicas de coleta e análise dos dados
Todos os dados e informações que foram utilizados nesta pesquisa foram
coletados por meio de revistas, livros, sites oficiais, artigos científicos referente a
indústrias têxteis do estado de Santa Catarina e do vale do itajaí.
Os dados obtidos foram apresentados por meio de texto descritivo, tabelas e
anexos facilitando, assim a compreensão e exposição dos resultados do estudo
realizado.
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2 Comércio Internacional, Globalização
Este capítulo apresenta assuntos que fundamentam o presente
trabalho de iniciação científica, tais como o comércio internacional, a globalização e
a história da indústria têxtil brasileira.
2.1 Comércio Internacional
Atualmente cada vez mais, as pessoas buscam satisfazer suas necessidades
e também de seus desejos, através dos bens materias. Porem nem tudo aquilo que
as pessoas necessitam ou desejam está disponivel no mercado interno, e com o
avanço dos meios de telecomunicações e a constante troca de informações entre
pessoas de diferente partes do mundo sobre a disponibilidade de novos produtos e
serviços oferecidos por eles nos seus mercados e com a troca desses produtos
entre as pessoas, fica configurado desta maneira o comércio internacional.
Para a população e para os governos o comércio internacional esta cada vez
mais importante e necessário, porque, atualmente nenhum estado, nem mesmo
aqueles mais desenvolvidos econômicamente, são capazes de produzir tudo aquilo
que é necessário para o seu desenvolvimento, tornando-se auto suficientes em
todos os tipos de produtos e serviços. Sendo assim o principal motivo para a
ocorrencia do comércio internacional que é definido segundo Ratti (2004, p. 339).
Pela:
[...]impossibilidade de uma região ou pais produzir vantajosamente todos os bens e serviços de que tenham necessidade os seus habitantes. Isto é decorrência de fatores diversos, dentre os quaispodem ser destacados:a desigualdade na distribuição geográfica dos recursos naturais,as diferenças de clima e de solo e as diferenças de técnicas de produção.
Assim pode-se notar a importância que o comércio internacional tem,
permitindo que os países exportem os produtos onde eles possuem uma produção
sobressalente e com maiores vangens em releção aos seus concorrentes e
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importem os produtos onde o país tenha uma pequena producão ou que não seja
competitivo para o país produzir. Desta maneira, os países e as empresas podem se
tornar especialistas naquilo que produzem, aumentando assim a sua produtividade e
melhorando a qualidade de seus produtos e fortalecendo a economia local,
conforme Porter (1993, p.8)
O processo de aumento das exportações das indústrias mais produtivas, [...], e a importação de bens e serviços nas indústrias em que o país é menos produtivo, é saudável para a prosperidade econômica nacional. Com esse processo, a competição internacional ajuda a melhorar a produtividade, com o tempo.
O comércio é algo que já existe a muitos anos, desde as eras mais primitivas,
quando se percebeu que alguns produtos que eram excedente em seu povo, mas
que para outro povo era importante, e com isso começou a ocorrer as trocas de
produtos entre as pessoas de uma mesma região ficou configurado a pratica do
escambo que é a troca de produtos e ou serviços com os outros, e com o passar dos
anos as fronteiras para a pratica do comércio começaram a ficar cada vez maiores,
primeiro com as cidades, depois troca de produtos entre as regiões e até que mais
tarde chegou aos países, tornando assim o comércio internacional.
A interdependência entre os países está acontecendo de uma maneira cada
vez mais rápida e acentuada, hoje empresas buscam produzir seus produtos em
diversas partes do mundo buscando uma maior qualidade de seus produtos e
minimizando os custos, pois “[...] a produção de bens e serviços ja não é realizada
apenas em determidado país, o sistema produtivo está, cada vez mais, dividido em
diversas regioões do mundo”. (TORRES, 2000, p.23).
A sobrevivência de um país que não possui nenhum tipo de comércio com
nenhum outro país, que vive completamente isolado, torna-se muito complicado,
pois cada vez mais esse estado vai ficar atrasado em relação aos outros e pelo
simples fato de que grande parte dos países desde os mais desenvolvidos até
aqueles menos desenvolvidos, complementam suas economias de alguma maneira,
como afirma Kunzler e Maciel (1995, p. 21)
Os países conseguem viver isolados apenas temporariamente, pois o intercâmbio econômico e cultural é sua tendencia natural. Nenhum país consegue viver isolado do resto do mundo, nem mesmo os mais ricos; todos mantêm relações de várias ordens entre si, onde se inserem as relações econômicas..
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O comércio internacional está diretamente relacionado ao desenvolvimento
econômico dos países, evolvendo suas exportações e importações, representando
grande parte do PIB dos países. Segundo Smith (1776 apud CARVALHO; SILVA,
2000, p. 5): “[...] uma troca deveria beneficiar as duas partes envolvidas no negócio,
sem que se registre, necessariamente, um déficit para uma das nações envolvidas”.
No comentário de Smith indica que as relações comerciais onde ocorre a
troca de produtos e serviços deve-se acontecer a pratica do ganha-ganha. Sabe-se
que para ocorrer uma exportação de bens e produtos, algum outro país precisa
absorver esses bens ou produtos, gerando desta maneira uma relação de
interdependência entre eles. Assim sendo o comércio internacional uma peça muito
importante para as relações internacionais, agindo de tal maneira que um país
respeita o outro em busca sempre de bons negócios.
2.2 Globalização.
Nas últimas décadas, com a expansão do capitalismo e com a queda do
comunismo, tem ganhado força um fenômeno social que vem ocorrendo em escala
global. Este processo é a integração em nível econômico, social, cultural e político
entre diversos países, o qual é chamado de globalização, a globalização fez com
que se diminuisse as distancias entre os países. Segundo Keedi (2009, p. 46): “[...] a
globalização não é um processo novo, mas muito antigo e que, assim como o
homem e tudo que o cerca, apenas evolui com o passar do tempo”.
O fenômeno da globalização está diretamente ligado ao comércio
internancional, pois possibilita “[...] expansão dos fluxos de comércio, num contexto
de acirramento da concorrência em âmbito internacional, tornando a competitividade
fator prioritário para o deliniamento das políticas econômicas nacionais”. (LACERDA,
1999, p. 27).
Atualmente a situação do ambiente econômico internacional, nota-se a
existencia de vários blocos econômicos, onde os países participantes dos blocos,
buscam ajuda para defender os interesses em comum, obtendo dessa maneira
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maiores vantagens competitivas e aumentando sua participação no comércio
internacional.
O processo de formação dos blocos econômicos está diretamente relacionado
ao processo de globalização. Conforme explica Averbug (2008, p. 45)
A integração comercial brasileira vem ocorrendo no contexto de uma nova ordem mundial, a globalização, baseada nos moldes do chamado “Novo Regionalismo”, que se caracteriza principalmente pela integração de países através de acordos bilaterais e multilaterais (zona de livre comércio, uniões aduaneiras e mercados comuns).
Porém, a participação de um país na formação de um bloco econômico, não o
exclui do ambiente competitivo cujo os quais estão inseridos. Muito pelo contrário, a
concorência continua a existir entre eles, levando eles a busca continua da
qualidade e da eficiência.
Aliás, um dos principais benefícios proporcionados pela crescente
participação da globalização na economia internacional, e o aumento da eficiência
que possibilita o acirramento da concorrência entre os países, uma vez que “[...]
diariamente, surgem novos produtos e serviços em todos os países do mundo”,
(GUIDOLIN, 1991, p. 19), podendo ser facilmente copiados pelos os outros países e
influenciados por um ritmos acelerado das inovações.
O fato do sistema capitalista ser movido por inovações não é novidade. O que há de novo é a velocidade e profundidade dessas inovações. Ocorre uma verdadeira revolução tecnológica que criou um novo padrão de desenvolvimento, ancorado em novas formas de produção [...]. (LACERDA, 1999, p. 20).
O processo de globalização garante também uma maior divulgação das
tecnologias e conhecimentos. Com a presença do fenomêno da globalização, as
informações espalham entre os estados mais rapidamente, influenciando desta
maneira os outros a desenvolverem novos produtos e novas maneiras de produzir.
Tornando tudo mais fácil e também acessível.
O avanço das tecnologias é um dos grandes motores que impulsionam a
globalização, em função das tecnologias inovadoras que “[...] propiciam, não apenas
uma grande expansão do comércio internacional, mas também uma maior
integração entre os povos. As telecomunicações associadas à informática
contribuíram decisivamente neste sentido”. (ALCOFORADO, 1997, p. 16)
16
Junto a isso, o grande progresso que se obteve nos meios de transportes,
tornando-os cada vez mais rápidos, seguros e econômicos, possibilita que um
produto chegue em questão de horas ou dias, em um mercado que há a falta dos
mesmos, influenciando no comércio internacional diretamente.
Para Grieco (1997, p. 161), a globalização busca “[...] ordenar a expansão dos
capitais privados na renovação constante dos fluxos produtivos e comerciais,
dinamizados pela revolução da tecnologia e informática”. Assim com a maior
facilidade para se negociar os produtos com outros países, se faz necessário a
criação de regras para a realização das trocas entre os países.
A Rodada Uruguai do Agreement on Tariffs and Trade (GATT) – Acordo Geral de Tarifas e Comércio, concluída em dezembro de 1993, organiza o comércio internacional em novas bases, liberalizando o mercado mundial e impondo regras e sanções para o seu disciplinamento, álem de criar a Organização Mundial do Comércio (OMC). (ALCOFORADO, 1997, p. 14).
Desta maneira, entende-se que a globalização proporciona um ambiente de
negócios cada vez mais competitivo, necessitando conhecer e entender os impactos
que a globalização causa no comércio internacional.
2.3 História da Indústria Têxtil no Brasil
O processo de industrialização no Brasil teve seu início com a indústria têxtil.
Suas raízes precedem a chegada e a ocupação do País pelos portugueses
enquanto os índios que aqui habitavam já exerciam atividades artesanais, utilizando-
se de técnicas primitivas de entrelaçamento manual de fibras vegetais e produzindo
telas grossseiras para várias finalidades, inclusive para a proteção corporal.
Entretanto, partindo-se do princípio de que tudo teria começado com a efetiva
ocupação do território brasileiro, ocorrido em 1500, podem ser identificadas quatro
etapas importantes para a definição da evolução histórica da indústria têxtil no país:
a fase colonial, a fase de implantação, a fase da consolidação e a fase atual.
No período colonial, que vai de 1500 até 1844, segundo informações do
Sindicato das Indústrias Têxteis de Malha no Estado de Minas Gerais
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(SINDIMALHAS) a principal característica é a incipiência da indústria têxtil, além de
sua não continuidade. As diretrizes da política econômica para as colônias eram
ditadas pela Metrópole. Assim, era comum a adoção de políticas de estímulo ou
restrição, segundo seus interesses ou necessidade de cumprimento de acordos
comerciais com outros países.
Em 1785, por alvará de D. Maria I, mandou-se fechar todas as fábricas de
tecidos de algodão, lã e outras fibras, com exceção daquelas que fabricavam tecidos
grosseiros destinados a vestimenta de escravos e para enfardamento ou
embalagens. A determinação da extinção das fiações e tecelagens existentes no
Brasil tinha como objetivo evitar que um número maior de trabalhadores agrícolas e
extrativistas minerais fosse desviado para a indústria têxtil.
Essa restrição foi posteriormente reforçada em instruções de outros membros
da Metrópole, tais como o do ministro dos Negócios Ultramarinos, que determinava
ser absolutamente necessário abolir do Brasil ditas fabricas, advertindo ao vice-rei
Luiz de Valconselos e Souza, no sentido de ter grande cuidado em que debaixo do
pretexto dos sobreditos panos grosseiros se não manufaturarem por modo algum os
que ficam proibidos.
Conforme informação da Superintendência de desenvolvimento do Nordeste
(SUDENE) o Alvará é extremamente representativo do poder que a autoridade
central exercia sobre a colônia, sobre qualquer esforço de se desenvolver uma
atividade de produção, quer seja por parte dos nativos, quer seja pelos próprios
colonos portugueses.
Com a chegada de Dom João VI ao Brasil, o Alvará de D. Maria I foi
revogado, mas o surto industrialista que poderia ter ocorrido não aconteceu. Ao
contrário, foi extinto em razão de medidas econômicas de interesse da Metrópole
que assinou em 1810 um tratado de alianças e comércio com a Inglaterra, Dando-
lhes privilégios para os produtos ingleses, reduzindo os direitos alfandegários para
15%, essa taxa era inferior mesmo à aplicada para os produtos portugueses que
adentrassem no Brasil. .
[...] entanto, uma mudança dramática neste padrão ocorreu em 1703, quando Português e Inglês assinaram o Tratado de Methuen que permite [...] têxteis britânicos entrar em Portugal sem restrições, no retorno para a entrada de vinhos de Portugês em pé de igualdade tarifária com o Francês. (DELSON, 2004, p. 4).
18
Com isso, nossa incipiente indústria têxtil não tinha como competir com os
tecidos ingleses, esta situação perdurou até 1844, quando um novo modelo tarifário
veio comandar o processo da industrialização brasileira.
Durante a fase de implantação, em 1844 esboçou-se a primeira política
industrial brasileira, quando foram elevadas as tarifas alfandegárias para a média de
30%, fato que provocou protestos de várias nações européias. A medida propiciou
realmente um estímulo à industrialização, especialmente para o ramo têxtil, que foi o
pioneiro desse processo. Contudo, o processo da industrializaação não se deu de
imediato; ele foi lent, podendo ser considerado o período de 1844 até 1913 como
fase de implantação da indústria no Brasil. Em 1864, o Brasil ja tinha uma razoável
produção algodoeira, matéria prima básica da indústria têxtil, mão de obra
abundante e um mercado consumidor em crescimento. Outros fatores não
econômicos também influênciaram a evolução da indústria, entre os quais podem
ser destacados: a guerra civil americana, a guerra do paraguai e a abolição do
tráfico de escravos, fato este que resultou na maior disponibilidade de capitais, antes
empregados nessa atividade.
Assim, em 1864 segundo SINDIMALHAS, estariam funcionando no Brasil 20
fábricas, com cerca de 15.000 fusos e 385 teares. Menos de 20 anos depois, em
1881, aquele total cresceria para 44 fábricas e 60.000 fusos, gerando cerca de 5.000
empregos. Nas décadas seguintes houve uma aceleração do processo de
industrialização e, às vésperas da I Guerra Mundial, já existiam cerca de 200
fábricas, que empregavam 78.000 pessoas.
A guerra pode ser considerada como fator decisivo na consolidação da
indústria têxtil brasileira. A limitação da capacidade do País de importar propiciou a
oportunidade de crescimento da produção interna no vácuo deixado pelo não
suprimento externo de tecidos. Assim, a interrupção do fluxo de entrada de artigos
provenientes do exterior, pela concentração dos países europeus e dos Estados
Unidos no esforço da guerra, funcionou como elemento de estímulo para o
crescimento da indústria brasileira. Segundo dados do IBGE, em 1919, a indústria
têxtil contava com 105.116 trabalhadores, o que correspondia 38,1% do
trabalhadores empregados nas indústrias de transformação.
Com o fim do conflito na década de 20, novamente a atividade têxtil nacional
perdeu mercado para a indústria internacional, diante da retomada das importação
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de tecidos e diante da dificuldade de competir com os produtos provenientes do
exterior, que era mais baratos do que em seus próprios países de origem.
Em 1929, a grande crise que tomou conta da economia mundial proporcionou
uma nova oportunidade de crescimento da indústria brasileira, a exemplo do que
havia ocorrido durante a I Guerra. A capacidade de importação foi drasticamente
reduzida, levando praticamente todos os países a adotarem políticas de substituição
dos importados pela produção interna das mercadorias necessárias a seu
abastecimento.
Esse processo foi aprofundado pelo início da II Guerra Mundial, período em
que ocorreram realmente excepcionais alterações na estrutura industrial brasileira.
Como os fornecedores tradicionais do Brasil estavam envolvidos no conflito, abriu-se
a possibilidade de o mercado ser suprido por meio do incremento da produção
interna, com o surgimento de muitas fábricas em praticamente todos os setores da
atividade manufatureira. No ramo têxtil, as fábricas se ampliaram, passando a operar
com mais de um turno de trabalho e produzindo mais para atender o mercado
interno e, ainda, exportando para mercados importantes, principalmente da Europa e
dos Estados Unidos.
O número de operários ocupados no ramo têxtil triplicou no período de 1920 a
1940. A participação do setor no Produto Industrial atingiu 23,1%, o que bem
demonstra o nível alcançado no período.
Entretanto, terminado o conflito mundial, novamente o setor retornou à
situação anterior. Com a normalização do mercado internacional, perdemos nossos
clientes externos e as exportações caíram a níveis insignificantes. De uma média
anual de cerca de 24 mil toneladas de tecidos de algodão exportados no período de
1942 a 1947, caímos para 1.596 toneladas em 1951, que se reduziram a quase
nada nos anos seguintes. Os investimentos foram travados e o obsoletismo do
equipamento era notório.
Foi na fase atual, durante a segunda metade dos anos 50, que marca o início
da fase industrial brasileira em processo acelerado, com ênfase para os setores
mais dinâmicos e não tradicionais.
Nessa fase, o setor têxtil, por influência do sistema do desenvolvimento
industrial da época, também começou a passar por grandes transformações. É
assim que, a partir de 1970, incentivos fiscais e financeiros administrados pelo CDI -
Conselho de Desenvolvimento Industrial, órgão do Ministério da Indústria e
20
Comércio, possibilitou um movimento de fortes investimentos em modernização e
ampliação da indústria têxtil, com vista, principalmente, ao aumento das exportações
brasileiras de produtos têxteis.
A partir de 1993, porém, nossas vendas externas novamente regrediram, por
conta das novas e profundas transformações ocorridas na economia e na política
brasileira, tais como a abertura do mercado interno aos fornecedores externos,
iniciada em 1990, a eliminação de entraves burocráticos às importações, a redução
das tarifas aduaneiras, etc., as quais ocasionaram o fechamento de muitas
empresas e obrigaram o setor a investir fortemente na sua modernização para
reduzir custos e poder competir com os produtos importados.
21
3 Santa Catarina e Vale do Itajaí
Este cápitulo descreve sobre o Estado de Santa Catarina e do Vale do itajaí
nos aspectos geográficos sociais e econômicos e sobre a colonização e o proceso
de industrialização.
3.1 O Estado de Santa Catarina
O Estado de Santa Catarina está localizado na região Sul do Brasil, segundo
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (I.B.G.E.) sua representatividade em
relação ao território nacional é algo em torno de 1%, com 95.346,181 km², ficando
em vigésimo em extensão territorial no país, a população catarinense é de 6.118,743
milhoes de habitantes e conta com 293 municípios.
Figura 1 – Mapa de Santa Catarina
Fonte: InfoEscola (2010)
O Estado de Santa Catarina é conhecido em todo o Brasil e no Mundo por ter
uma qualidade de vida acima da média brasileira assim como altas taxas de
22
alfabetização, uma boa distribuição de renda, seguraça e possui diversas belezas
naturais. O Estado de Santa Catarina destaca-se dentre os outros por não ter
grandes metrópoles, contribuindo assim para que vários municípios se tornem pólos
regionais econômicos.
Dentro do Estado de Santa Catarina encontram-se várias etnias, entre
europeus, africanos, asiáticos e americanos e essa caracteristicas de misceginação
nas raças que por aqui se encontram, somadas aos várias belezas naturais e aos
pontos túristicos faz com que o estado se destaque como um grande destino
turístico e um ótimo lugar para o povo catarinense viver..
3.1.1 Aspectos geográficos
O Estado de Santa Catarina está localizado na região sul do Brasil, tendo
como estados vizinhos ao Norte o Paraná, ao Sul o Rio Grande do Sul, ao Oeste a
Argentina e ao Leste é banhado pelo oceano Atlântico.
A capital do estado é Florianópolis, e também é o centro administrativo do
Estado, é uma cidade que se localiza em uma ilha oceânica com 523 quilômetros
quadrados. Ela é dentre as capitais brasileiras a que possui a melhor qualidade de
vida e o terceiro entre os municípios visitados por turistas estrangeiros. Localizam-se
cerca de 100 praias em sua grande maioria limpas e próprias para o banho. Seus
280 mil habitantes convivem com o ritmo ágil de um centro urbano cosmopolita e
com a tranqüilidade dos vilarejos construídos pelos colonizadores açorianos. As 100
praias da cidade são em sua maioria limpas e próprias para banho.
Dentro do Brasil o estado de Santa Catarina é um dos estados com maior
média de altitude, com 52% do território com mais de 600 metros acima do nível do
mar, sendo o morro da Boa Vista que possui 1827 metros acima do nível do mar o
ponto mais elevado.
O solo catarinense é muiro rico e então propicio para as mais diversas formas
de agricultura. O subsolo é um dos mais ricos do país. Santa Catarina possui a
terceira mairo reserva de argila para cerâmica do Brasil, e também possui a segunda
23
maior de fosfatados naturais e de quartzo e a primeira em carvão mineral para as
indústrias siderurgicas, de fluorita e de sílex.
O Estado de Santa Catarina, segudo informações do Governo de Santa
Catarina, está dividido em oito regiões, Litoral, Nordeste, Vale do Itajaí, Planalto
Norte, Planalto Serrano, Sul, Meio – Oeste e Oeste. No Litoral se encontra diversas
cidades que são distino de diversos turistas brasileiros e estrangeiros, o litoral de
Santa Catarina é uma longa extensão de terra cerca de 500 quilômetros, esta região
foi colonizada por açorianos no século XVIII, possui um relevo recortado, com baías,
enseadas, manguezais, lagunas e mais de 500 praias. E, é ainda uma grande área
de biodiversidade marinha do Brasil. As principais cidades são Florianópolis , São
José, Laguna, Imbituba, Itajaí, Balneário Camboriú e São Francisco do Sul. A
principal atividade econômica encontrada é o turismo e a pesca. Com uma forte
tradição germânica, o Nordeste possui uma natureza exuberante e indústrias do
ramo eletro-metal-mecânico. A região possui alto poder aquisitivo e uma excelente
qualidade de vida. Suas principais cidades são Joinville, que também é a maior
cidade do estado com 500 mil habitantes e Jaraguá do Sul. O Vale do Itajaí é
também conhecido como um pedacinho da Alemanha, ele está situado entre a
Capital e o Nordeste do estado. A colonização do povo germânico deixou marcas na
arquitetura em estilo enxaimel, na culinária e nas festas típicas, e principalmente na
força que a indústria têxtil possui. As principas cidades são Blumenau, Gaspar,
Pomerode, Indaial, Brusque e Rio do Sul. O Planalto Norte é rico em florestas
nativas e provenientes de reflorestamento, é onde se encontra o pólo florestal
catarinense e também o mais expressivo da América Latina, abrangendo indústrias
madeireiras, moveleiras, de papel e papelão. Os principais municípios são Rio
Negrinho, São Bento do Sul, Canoinhas, Corupá, Mafra, Três Barras e Porto União.
O Planalto Serrano tem como grandes atrativos o frio e o turismo rural, é nesta
região em que há a precipitação de neve em algumas cidades. Os principais
municípios são Lages, São Joaquim, Urubici e Bom Jardim da Serra. O Sul possui
um jeito simples de viver dos descendentes de imigrantes italianos é uma
característica marcante da região. Extrativismo mineral e indústria cerâmica são as
principais atividades econômicas. O Sul do Estado tem estações hidrotermais e
cânions ricos em biodiversidade. Suas principais cidades são Criciúma, Tubarão,
Gravatal, Araranguá e Urussanga. No Meio Oeste está localizada no centro do
Estado situam-se comunidades de pequeno e médio porte, colonizadas por
24
imigrantes italianos, alemães, austríacos e japoneses. Sua atividade econômica está
baseada na agroindústria, criação de bovinos e produção de maçã. Também há
indústrias expressivas do pólo metal-mecânico. As principais cidades são Joaçaba,
Videira, Caçador, Treze Tílias, Curitibanos, Fraiburgo e Campos Novos. Os campos
do Oeste são o "celeiro" de Santa Catarina, de onde sai boa parte da produção
brasileira de grãos, aves e suínos. Frigoríficos de grande e médio porte estão
associados aos produtores rurais em um modelo bem-sucedido de integração: as
empresas fornecem insumos e tecnologia e compram a produção de animais. Os
principais municípios são Chapecó, Xanxerê, Concórdia e São Miguel do Oeste.
O clima de Santa Catarina é predominante o mesotérmico o que proporciona
temperaturas agradáveis, variando entre 13 a 25° C, porém no verão as
temperaturas podem chegar aos 40° C e no inverno podem ficar abaixo dos 0° C.
3.1.2 Aspectos sociais
O Estado foi colonizado por vários povos europeus, como alemães, açorianos
e italianos. Os açorianos chegaram a Santa Catarina com o objetivo de povoar o
litoral e impedir a chegada e invasão dos espanhois. Em três anos desembarcaram
cerca de 6500 açorianos, que povoaram e ajudaram a fundar cidades importantes,
como Florianópolis, Itajaí e São Francisco do Sul. Sua influência pode ser notada até
os dias de hoje, nas construções, na culinária e em muitas tradições como, por
exemplo, a pesca artesanal encontrada em várias cidades do litoral.
Os alemães chegaram a Santa Catarina em torno do século XIX, e fundaram
as colônias de São Pedro de Alcântara, Blumenau e Joinville, entre outras cidades.
Mais tarde se estabeleceram principalmente nas terras onde hoje é o Vale do Itajaí,
e também na parte norte do estado. Ainda hoje é possivel de se encontrar
fortemente as suas tradições e cultura nessas cidades. A maior contribuição que o
povo alemão troxe consigo foi o conhecimentono setor industrial, principalmente no
setor têxtil.
25
[...] graças à poupança inicial dos colonos e em seguida, à ênfase no investimento de recursos próprios, com a produção voltada para o mercado regional, nasceram, se desenvolveram e solidificaram dentro de modelo comum, as empresas têxteis tradicionas da região, Indústria Têxtil Companhia Herinh, Companhia Industrial Karsten, Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Buettner S.A., Companhia Industrial Schlosser e outras de criação mais recente. (CUNHA 1987, p. 318)
Graças ao povo Alemão e a forma pelo qual foi colonizado, o Vale é hoje um
dos maiores pólos têxteis do mundo.
Os italianos fundaram importantes cidades pelo Estado, como Criciúma,
Tubarão e Nova Trento e contribuiram de muitas maneiras para o desenvolvimento,
como por exemplo, a agricultura e pecuária. Os descendentes de italianos chegam a
45% da população catarinense, e muitos costumes e tradições podem ser
encontrado pelas cidades como danças, culinária e músicas típicas. Outros povos
também são encontrados no Estado, como os Indígenas, que já estavam por aqui
antes mesmo da chegada dos europeus. Hoje são cerca de 10 mil descendentes
espalhados em diversas reservas espalhadas por todas as regiões de Santa
Catarina. Os poloneses, que são encontrados por aqui também auxiliaram junto com
os alemães para o avanço do setor têxtil, austríacos, japoneses, entre outros que,
embora em menor número da mesma maneira são muito importantes e contribuiram
de alguma forma para a formação e desenvolvimento do Estado.
Santa Catarina possui vários pontos positivos, porem se destaca em alguns
deles, e um ponto a ser destacado é a taxa de alfabetização que segundo
Brasilescola (2012) O Estado possui uma taxa de 95,1% sendo a terceira maior do
país, sendo que apenas 4,9% são analfabetos. Outro dado importante é o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) com média de 0,840 ficando com a segunda mais
alta entre todos Estados brasileiros.
3.1.3 Aspectos econômicos
Santa Catarina, como não poderia ser diferente, possui uma economia bem
diversificada, devido principalmente ao seu grande número de colonizadores e
influência de diferentes tipos de culturas, o que de certa forma é importante tornando
26
o estado não dependente de um único tipo de setor ou produtos, caso um dos
setores tenha algum problema, outro pode compensar.
O Estado de Santa Catarina possui um parque industrial muito importante,
sendo destaque no Brasil. A indústria de transformação catarinense, segundo dados
da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) é a quarta do
país em quantidade de empresas e a quinta em número de trabalhadores. Os
setores que mais empregam são os de artigos do vestuário e o alimentar, seguindo-
se pelo setor textil. O Estado é lider na produção nacional de muitos produtos tais
como camisetas de malhas, chapéus, cristais, centrais telefônicas, troféus, louças,
artigos náuticos, artigos para crochê e ferramentas de jardinagem. Em Santa Catarina
localizam-se empresas de grande portes e também multinacionais entre os mais
variados ramos são exemplos: Weg, Bunge, Sadia, Perdigão, Tigre, Hering, Malwee,
Intelbras, Tupy, Amanco entre muitas outras que se destacam em seus setores, tanto no
mercado nacional quanto no mercado internacional. Segundo Cunha (1992, p.83):
Sanata Catarina obteve êxito na industrialização, explorando vantagens comparativas em ramos de indústrias tradicionais, apesar do menor ritmo de expansão desses mercados, aproveitando a disponibilidade de recursos naturais (madeira e carvão), a experi6encia e conhecimento acumulado e a inquestionável capacidade empreendedora (indústria têsxtil) e a geração de excedentes agrícolas (caso das agroindústrias).
O PIB catarinense é o sexto do Brasil, registrando, em 2008, R$ 123,3
bilhões. O setor secundário participa com 34,4%, o terciário com 57,5% e o primário
com 8,0%. Dentro do setor secundário, a participação da indústria de transformação
é de 23,3% e a da construção civil é de 5,1%, segundo dados do IBGE.
De janeiro a dezembro de 2010, as exportações catarinenses alcançaram o
valor acumulado de US$ 7,6 bilhões, o que significa um acréscimo de 17,96% em
relação ao ano anterior. Os valores exportados por Santa Catarina corresponderam
a 3,76% das exportações brasileiras. Ocupamos a décima colocação no ranking
nacional. Os principais mercados de destino dos produtos catarinenses em 2010
foram Estados Unidos (11,9%), Países Baixos-Holanda (8,3%), Argentina (7,3%) e
Japão (6,3%).
O Estado possui uma forte estrutura portuária, por onde escoa grande parte
da produção: portos de Itajaí, São Francisco do Sul, Imbituba e Navegantes. O porto
de Laguna atua voltado à pesca. Além desses, o porto de Itapoá está em fase inicial
27
de operação o que permitirá em breve a agregação de maior valor logístico à nossa
região.
O turismo é outro setor que se destaca dentro de Santa Catarina, e cada ano
o setor se desenvolve e busca atenter os turistas que buscam no Estado um local
para se conhecer. As cidades catarinenses recebem mais de cinco milhões de
visitantes por ano, sendo pessoas que vem de outros países, de outros estados do
Brasil e também pessoas que circulam dentro do próprio território catarinense para
conhecer as belezas naturais e as atrações culturais. A maior parte dos visitantes
que por aqui chegam, vem durante a temporada de verão, entre dezembro e
fevereiro, atraídos pelo litoral. Durante o inverno, a ocorrência de neve na Serra faz
com que turistas de todos os estados brasileiros venham para Santa Catarina em
busca da neve. Outros locais atraem turistas durante todo o ano como o parque Beto
Carreiro World, em Penha, e o Santuário de Santa Paulina , em Nova Trento.
Outro grande setor da economia catarinese é o agronegócio - agricultura e a
criação de animais. Segundo dados da Santa Catarina Turismo S/A (SANTUR) este
setor representa 6,4% de todo o setor brasileiro. Sua principal característica é a
pequena propriedade, ou seja, a propriedade familiar. Santa Catarina é o maior
Estado brasileiro produtor de suíno, maçã, cebola, ostras e mexilhões e o segundo
maior produtor de aves, fumo e mel. Também é reponsável por uma grande fatia nas
exportações de produtos como, por exemplo, banana, frango e suínos.
3.2 O Surgimento da Indústria Têxtil em Santa Catarina
A chegada dos imigrantes dos açores e de madeira, a partir de 1748, fez com
que Santa Catarina fosse explorada economicamente, primeiramente caracterizado
por um sistema de produção em pequenas propriedades e voltado para o consumo
próprio. Neste período, o comércio era limitado apenas as necessidades do mercado
local, com algumas vendas para outras regiões do país e raramente para o mercado
externo, pois por aqui não existia um tipo de produto competitivo. Este modelo de
economia, de subsistência, durou até aproximadadente 1850, época em que ocorreu
uma nova imigração estrangeira. (CUNHA, 1982, 1992).
28
A imigração estrangeira, principalmente a alemã e a italiana, que é uma
característica importante do estado de Santa Catarina, sendo fundamental para o
desenvolvimeto da economia do estado. Entretanto, é válido demonstrar a
importância da imigração de outras nacionalidades, sendo que também participaram
para o incremento do comércio local.
Em Santa Catarina, imigrantes irlandeses, belgas, franceses, poloneses e russos tentaram a criação de colônias; os italianos, vindos em 1836 e principalmente mais tarde, a partir de 1875, fundaram vários núcleos importantes. Foram as colônias alemãs, porém, as primeiras que se desenvolveram economicamente, no sentido de ultrapassarem o estagio meramente agrícola da exploração econômica e chegarem a industrialização. (HERING, 1987, p. 25).
Os colonizadores alemães foram os principais responsáveis pela
industrialização do estado catarinense, e o setor têxtil estando diretamente
relacionado a este processo, conforme explica Cunha (1992, p. 22): “As primeiras
iniciativas bem sucedidas no setor têxtil foram empreendidas por imigrantes
alemães, as quais deram origem ao importante complexo industrial têxtil catarinense
de hoje”.
O processo de formação da indústria catarinense deve-se principalmente a
chegada dos imigrantes alemães. Com eles trouxeram máquinas que já utilizavam
na Europa, ou seja, só deram continuidade por aqui ao trabalhos que já
desemprenhavam em seu país. Além disso, possuiam um vasto conhecimento
técnico e empresarial, e um grande espírito empreendedor, influenciando de maneira
impotante na formação do empresariado catarinense. “Quanto à origem do
empresário, constatou-se a participação marcante de imigrantes alemães
especializados e de seus descendentes nas indústrias têxteis [...]”. (CUNHA, 1992,
p. 26). Além dos imigrantes vindos da europa, outras medidas de incentivo a
industrialização aportaram por Santa Catarina de maneira positiva, dentre as quais
pode ser destacado o câmbio favoráves às importações, permitindo a compra de
máquinas e equipamentos importados que normalmente, seriam impossíveis para a
compra. (VILLELA, 2005 apud LIMA; SANSON, 2008).
Durante vários anos, por ser tratar de um setor tradicional do estado de Santa
Catarina, o setor têxtil, foi protegidos por medidas governamentais. Na década de
80, conhecida também como a “Década Perdida”, enquanto o cenário nacional
encontrava-se pouco favorável ao crescimento econômico, alguns grupos ligados ao
29
setor têxtil, no Vale do Itajaí, diversificavam investimentos em outros ramos, tais
como: alimentar, comercial e financeiro. (GOULART FILHO, 2007).
Entretanto, em relação ao setor têxtil, durante essa época, não houve
investimentos significativos em relação a qualidade e a eficiência nos produtos e
processos produtivos, pois a maior parte da produção era destinada ao mercado
interno, tudo reflexos do Processo de Substituição de Importações (PSI), modelo
criado e adotado pelo governo brasileiro para forçar a industrialização nacional.
Este modelo econômico que tinha como base as substituições das
importações, possuía uma estratégia orientada para dentro, isto significa dizer, que
os incentivos comerciais e industriais visavam favorecer a produção para o mercado
interno, elevando as tarifas e estabelecendo barreiras que dificultavam as
importações, protegendo, dessa maneira, os produtores nacionais.
(VASCONCELLOS; GREMAUD; TONETO JUNIOR, 1999).
Com a implementação desse modelo de industrialização fechada, muitas
indústrias ficaram dependentes de medidas protecionistas. Por esta razão,
acabaram não se preocupando em buscar continuamente por inovações
tecnológicas, comprometendo desta forma a sua capacidade de desenvolver novos
produtos e de melhorar seus processos produtivos, afetando diretamente a sua
competitividade com empresas em um mercado internacional.
[...] a debilidade do mercado interno brasileiro após a conclusão do ciclo de substituição de importações, a deficiente integração com o mercado internacional e, principalmente, a limitada capacitação das empresas nacionais para desenvolver novos processos e produtos, constituíam, [...], elementos potencialmente desestabilizadores do processo de industrialização brasileiro. (FERRAZ; KUPFER; HAGUENAUER, 1997, p. 55).
Assim sendo, durante a década de 90, diante do processo de abertura
econômica, que se caracterizou pelo começo de uma nova etapa na economia
catarinense, com a retração no segmento têxtil-vestuário.
O segmento têxti-vestuário foi o setor mais atingido em santa Catarina com o processo de abertura comercial e sobrevalorização. Com a abertura comercial, reduzindo as alíquotas de importação de 105% em 1990 para 20% em 1993, e a recente sobrevalorização cambial, ocorreu uma maciça importação de produtos acabados nos ramos têxtil e vestuário, fazendo com que as exportações catarinenses no ramo têxtil caíssem de 423,6 milhões de dólares em 1993 para 258,7 milhoões em 1999, uma queda de 63,7%,
30
reduzindo a participação do total exportado no Estado para 10,1%, ou seja, uma queda de 50,0%. (GOULARTI FILHO, 2002, p. 348).
Logo, com a chegada de produtos provenientes de divesas partes do mundo,
com qualidade superior a dos produtos catarinenses, e muitas vezes com preços
mais competitivos, o setor têxtil de Santa Catarina necessitou investir continuamente
em inovações tecnológicas, através da compra de máquinas modernas,
equipamentos e novos métodos de produção, com a finalidade de obter ganhos
significativos em qualidade, prudutividade e principalmente, na competitividade.
Neste sentido, a abertura comercial proporcionou oportunidades de
modernização do parque produtivo têxtil, pois
[...] as facilidades para importar aumentaram as possibilidades de importação de equipamentos. Como a quase totalidade das máquinas é produzida fora do país, a sobrevalorização do Real constitui-se em oportunidade de modernização do parque de bens de capital têxtil. (JINKINGS, 2002, p. 28).
Nos dias de hoje, parque fabril de Santa Catarina encontra-se reestruturado e
bem equipado, sendo considerado um dos mais avançados da América Latina, com
nível tecnológico atualizado em relação ao padrão internacional, principalmente nas
médias (de 100 a 499 empregados) e grandes empresas (acima de 500
empregados) e em parte das micro (até 19 empregados) e pequenas empresas (de
20 a 99 empregados). (CÁRIO; SEABRA; CARVALHO JÚNIOR, 2007).
É válido também destacar, que as indústrias têxteis catarinenses estão cada
vez mais empenhadas em buscar um espaço no mercado internacional. Desta
forma, “[...] passaram a se preocupar com outras fases do processo produtivo,
principalmente com design, marketing e distribuição, por considerá-las como etapas
que possibilitam a criação de maior valor agregado”. (CÁRIO; SEABRA; CARVALHO
JÚNIOR 2007, p. 170).
Com isso, a partir do processo de intensificação de abertura comercial, a
indústria têxtil catarinense notou que era preciso mudar e também adaptarse ao
mercado internacional, em virtude do aumento do nível de exigência dos outros
mercados consumidores, para desta maneira não desaparecer do cenário
internacional.
31
3.3 Vale do Itajaí
A mesoregião do Vale do Itajaí é uma das seis mesorregiões do estado de
Santa Catarina. É formado pela união de 59 municípios, agrupados em duas
microrregiões, o médio e alto vale e a foz do rio itajaí.
A região do Vale do Itajaí faz fronteira com as regiões do Norte Catarinense,
Serrana e Grande Florianópolis. A área da região é de 13.003,018 quilômetros
quadarados e a sua população é de aproximadamente 1.509.273 habitantes de
acordo com o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) a densidade demográfica da região é de 116,0 habitantes por quilômetro
quadrados, o Produto Interno Bruto do Vale do Itajaí é de R$ 33.213.041,00 e o
Produto Interno Bruto per Capita R$ 22.005,98 de acordo com o IBGE/2008.
As principais cidades são Blumenau, Itajaí, Brusque, Balneário Camboriú,
Gaspar, Rio do Sul.
Figura 2 – Mapa do Vale do Itajaí
Fonte: AMMVI
32
3.3.1 Microrregião do médio e alto vale
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o médio e
alto vale possui uma população de aproximadamente 789.333 habitantes e uma
densidades de 70,1 habitantes por quilômetros quadrados, somente a cidade de
Blumenau corresponde por 37,9% da população da região, seguida por Rio do Sul
com 7,6% e Gaspar com 7%. O predomínio da colonização de origem alemã e
italiana.
Conforme dados do IBGE relativos de 2006, a movimentação econômico dos
39 municípios da região, o PIB foi de 12,8 bilhões, o equivalente a 13,8% do PIB
estadual, neste mesmo ano o PIB per capita era de R$ 16.945,89.
Com relação ao cenário empresarial, segundo informações do Ministério do
Trabalho e Emprego referente ao ano de 2008, na região se encontravam 52.356
empresas, que geraram no mesmo ano, 261.790 empregos formais. Neste ano,
Blumenau respondeu por 41,9% dos estabelecimentos e 44,4% dos empregos
formais.
Em 2008, as micros e pequenas empresas representavam respectivamente,
93,7% e 5,4% dos estabelecimentos formais. As empresas deste porte totalizaram
54% dos empregos da região.
Com relação ao recorte setorial, o segmento de prestação de serviços é o
mais representativo em número de empresas, Porém, a indústria é o setor que mais
gera empregos na região, 52,4% dos postos de trabalhos.
A região do médio e alto vale se destingue por concentrar uma bem
estruturada cadeia produtiva do setor têxtil e da confecções. Também no setor
industrial assinala-se a expressividade do segmento dos cristais.
Dentro do setor de serviços vale destacar o consolidado polo de
desenvolvimento de softwares, localizado na cidade de Blumenau. Ainda no setor de
serviços cabe mencionar o potencial turístico da região, que conta como atrativo
opções diversificadas para o ecoturismo e o turismo cultural ligado aos municipios
que integram o roteiro turístico nomeado de “Vale Europeu” o qual reserva a seus
visitantes características arquitetônicas, culturais e artísticas desta região teêm seu
reflexo principalmente no estilo de arquitetura enxaimel, nas festas típicas, nos
33
grupos folclóricos, na linguagem e gastronomia. Entre as festas típicas, a
Oktoberfest é o evento de maior expressão.
Figura 3 – Mapa do Alto e Médio Vale do Itajaí
Fonte: SEBRAE
3.3.2 Microrregião da foz do itajaí
A microrregião da Foz do Itajaí, tem o tamanho de 5.429,8 quilômetros
quadrados, o que corresponde a 4,1% do território catarinense. Segundo dados de
2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a população dos 20
municípios integrantes desta microrregião soma 719.364 habitantes, e traz fortes
caracteristicas culturais ligadas ao predomínio de sua colonização açoriana e alemã.
A cidade mais populosa da região é Itajaí que corresponde um total de 24% da
população da região.
A região da foz do itajaí é reconhecida por sua grande importância para o
escoamento das exportações e importações do estado, tendo como destaque para
o portos de Itajaí, que é o mais importante do estado e um dos mais importantes do
Brasil e o porto de Navegantes.
34
A região é também reconhecida por suas belezas naturais e também pela sua
contribuição para o turismo catarinense, com destaque principalmente para as
cidades de Balneário Camboriú , que é destino de milhares de turistas durante a
temporada de verão, não apenas turistas do Brasil mas de outros países. Na região
encontra-se também outros destinos de verão, como Balneário de Piçarras, Penha,
Bombinhas e Porto Belo. É na cidade de Penha que se encontra um dos maiores
parques temáticos da américa latina o Beto Carreiro World, e é na cidade de Porto
Belo onde durante a temporada de verão que diversos navios trasatlânticos atracam
trazendo inúmeros turistas para a região.
Outro setor dentro do turísmo que a região se destaca é o turismo religioso, o
Santuário de Santa Paulina no município de Nova Trento atraem milhares de fiés
durante todo o ano juntamente com outras cidades como Brusque criou-se a rota
religiosano estado. E as tradicionais festas de outubro, em Itajaí a Marejada e em
Brusque a Fenarreco, são as duas festas que se destacam na região.
Conforme dados do IBGE, relativos a 2006, a soma do Produto Interno Bruto
da região foi de R$ 12,7 bilhões, o equivalente a 13,6% do PIB estadual. Neste
mesmo ano o PIB per capita foi de R$ 19.116,75.
Com relação ao cenário empresarial, segundo informações do Ministério do
Trabalho e Emprego referente ao ano de 2008, a região apresentava um total de
48.559 empresas, que geraram durante aquele mesmo ano um total de 209.428
empregos formais. Neste ano Itajaí correspondia por 23,9% das empresas da região,
seguida por Balneário Camboriú com 22,6% e Brusque com 15,3%. Somente estas
três cidades correspondiam juntas a 66% dos empregos formais da região.
Em 2008, as micro e pequenas empresas representaram um total de 48.180
estabelecimentos e juntas respondiam por 123.853 postos de trabalhos formais
(59,2% dos empregos). No que se diz a respeito a configuração setorial, o comércio
responde por 42,3% dos estabelecimentos, no entanto, quem mais emprega são as
empresas que estão relacionadas à prestação de serviços. O setor de serviços
gerou em 2008 um total de 80.668 empregos (38,5%). A indústria da região também
contribui fortemente para a criação de novos empregos, gerando no mesmo período,
36,4% dos postos de trabalho.
Vários setores que se destacam dentro da região, obtem também destaque
estadual e até nacional e em alguns casos internacional, entre elas podemos
destacar empresas relacionadas ao setor pesqueiro da cidade de Itajaí, como o
35
armazenamento e a fabricação de produtos do pescado, empresas do segmento
têxtil e confecções que se localizam principalmente na cidade de Brusque, e a
fabricação de calçados e os serviços portuários prestados por Itajaí e Navegantes e
o setor do turismo.
Figura 4 – Mapa da Foz do Vale do Itajaí
Fonte: SEBRAE
3.3.3 O processo de Colonização do Vale do Itajaí e o crescimento econômico
O processo de colonização do Vale do Itajaí começou originalmente pela
Colônia de Itajaí, tanto por brasileiros como também por estrangeiros, em 1835, e
contribuiu para a criação da Colônia de Blumenau em 1850, que foi fundada por
Hermann Otto Blumenau, que chegou juntamente com os primeiros imigrantes
encontrou um local com um rico sistema de recursos naturais, formado por florestas,
solos, e abundância de águas, e um ecossistema pouco alterado, e com a sua
chegada iniciou o processo de derrubada da mata nativa para se construir as
primeiras moradias e a preparação da terra para o plantio. “Embora se contassem,
entre os imigrantes iniciais, profissionais artesãos, ficou determinada, pelo fundador
36
da colonia, a dedicação exclusiva ao trabalho na terra [...]”. (HERING, 1987, p. 33)
sendo proibido o trabalho escravo, e sendo todas as ativitades realizadas na forma
de mutirões.
Os colonizadores quando por aqui chegaram se estabeleceram em pequenas
propriedades, de tamanho que variavam entre 20 a 30 hectares de terra, onde eles e
suas famílias se dedicavam exclusivamente ao cultivo de produtos para sua auto
suficiencia, como arroz, feijão, fumo, cana de açucar entre outros produtos. Também
possuiam criação de gado e de suinos, porem o trabalho realizado por eles permitiu
que se formasse um excedente na produção, o que ocasionou na abertura de
pequenos casas de trocas de produtos.
Sendo assim, começou a se ter os primeiros indícios de problemas
ambientais, uma vez que se começou a se abrir as florestas, uma vez que elas eram
os obstáculos para o desenvolvimento da colônia, pois,
Para sobreviver em terra pouco generosa, de climamuito quente no verão e precipitação elevada entre os meses de julho e dezembro, sujeita a enchentes periódicas, o colono foi obrigado a dedicar-se intensamente a exploração do solo, articulando [...], a policultura com o mercado [...]. (HERING, 1987, p. 41)
Começou assim então a pratica de comércio entre as colônias, que
começaram a trocar os produtos excedentes na sua produção, por outros que até
então não eram produzidos por ali. Isto permitiu um avanço de novas atividades
produtivas e consequentemente uma nova fonte de renda, e também ao
desenvolvimento de pequenos empreendimentos familiares, como serrarias,
tecelagens e outras atividades ligadas ao processamento de alimentos.
Com o rápido desenvolvimento das colônias, os primeiros problemas
ambientais, foi um dos fatores que levou ao desenvolvimento das atividades
produtivas na região. Com a falta de recursos naturais houve um enfraquecimento
da agricultura, o que contribuiu a expansão cada vez mais das atividades produtivas.
O fortalecimento das indústrias se dava pelo processo de extração de recursos
naturais, e os transformando mais tarde em bens de consumo.
O processo de industrialização passou a utilizar os recursos que a natureza
produzia para a obtenção de lucro, e o esgotamento dos recursos naturais era tudo
em nome da viabilidade econômica sem se ter a preucupação com as
consequências para a natureza, o que resultou em impactos devastadores no
37
ecossistema da região. Sendo assim, não se discutia sobre as questões ambientais
e a melhor maneira para a utilização dos recursos naturais durante as primeiras
décadas da industrialização.
Em 1880, a Colônia de Blumenau deixou de ser uma economia de
subsistência, dando inicio a uma economia de indústria, de mercado, onde “[...] os
antigos postos de trocas evoluíram para poderosas casas comerciais [...] que
exerciam a função de agentes financeiros. A exportação dos excedentes de
produção permitiu [...] a consolidação da industrialização”. (SIEBERT, 1996, p. 92)
Depois da Primeira Guerra Mundial em 1914, foi que começou o
desenvolvimento industrial do Vale do Itajaí, devido a chegada dos emigrantes que
vieram da Europa, na maior parte artesões e operários que vieram fugidos da guerra
e na grande maioria eles eram alemães. Alem disso, este crescimento também foi
possivel pelo avanço nos meios de transportes, o descobrimento da energia elétrica,
e a utilização da energia a vapor o que possibilitou o crescimento da produtividade
industrial, e a instalação de fábricas em áreas que não necessariamente fosse
próximos a quedas da água.
Em 1898, foram fundadas as primeiras indústrias do ramo texteis na região de
Blumenau (Hering, Karsten e Artex), em Brusque (Renaux) e em Indaial na região do
Ribeirão Encano (Fecularia Lorenz). Porém, no período entre 1914 e 1945, com a
grande depressão de 1929, o mercado internacional estava em crise, e isto fez com
que as empresas voltasem a sua produção para o atendimento ao mercado
nacional, uma vez que havia restrição quanto as exportações durante esse período.
Com isso outros setores começaram a se desenvolver com a instalação de
empresas na região como: Gaitas Hering (brinquedos e instrumentos musicais),
Chocolates Saturno, Chocolates Sander, (alimentos), Eletro Aço Altona (fundição),
Fábrica de Chapéus Nelsa, Maju Indústria Textil, Teka Tecelagem Kuenhrich,
Bancos, Creme S/A (fabricação de produtos medicinais) entre outras empresas que
se desenvolveram nos municípios localizados nos arredores de Blumenau.
(HERING, 1987)
Depois da Revolução Industrial houve uma grande mudança, as pessoas
passaram a se mudar das áreas rurais para as áreas urbanas, ou seja, a começou
o exodo rural, devido a grande industrialização que esta ocorrendo nas cidades.
Este novo modelo produtivo traz uma reestruturação urbana, e com isso tem a
necessidade de orientar a população quanto o crescimento destes centros urbanos
38
onde agora estão vivendo e a importância de diminuir os problemas do meio
ambiente.
A indústria têxtil-vestuário [...] em seu processo evolutivo, sofreu impactos diversos decorrentes das várias fases da conjutura econômica e política nacional [...]. Assim, esta indústria fois atingindo um alto nivel de especialização em produtos de qualidade e com uma versatilidade produtiva que lhe possibilitou atendeeer diferentes faixas de mercado [...]. (CAMPOS et al., 2002)
Sendo assim, durante o período entre 1963 e 1980, segundo Siebert (1996, p.
93) “[...] o Vale do Itajaí alcança a posição de terceiro pólo do complexo têxtil e do
vestuário do País. Há uma nítida acentuação da urbanização, neste período, [...]”.
Onde, inúmeros foram os impactos ambientais causados pela nova malha viária,
principalmente em relação à ocupação de áreas, alteração nas encostas dos rios, a
mudança dos cursos dos rios e o desvio de materiais de terraplanagem e desmonte,
que deixaram como consequencia um grande desastre da ordem natural para a
sociedade. Entretanto, também ocorreu impactos da ordem social, ao deslocar parte
das unidades produtoras para outras pequenas cidades, com estruturas diferentes
das unidades centrais, influênciando desta maneira na cultura, nos hábitos e nos
costumes das famílias que ali residem, bem como impulsionam a necessidade de
implementação de outros serviços para atender a essa nova estrutura que acabara
de se formar.
Durante a décade de 90, as indústrias catarinenses precisaram passar por
reestruturações nas áreas produtivas, com o objetivo de atender as novas
exigências tanto do mercado nacional mas também do internacional, tornando assim
as empresas mais competitivas no mercado, mas mesmo com este processo de
transição as empresas têxteis não deixaram de se concentrar na região do Vale do
Itajaí, apenas novos pólos foram se expandindo a outras regiões do estado.
Analisando a distribuição das empresas do setor têxtil e vestuário em Santa
Catarina pode-se verificar que em 1999, o Estado contava com um total de 705
empresas no setor. Deste total 46,10% estavam localizadas na região do Vale do
Itajaí, totalizando 325 empresas. Estas empresas atuavam nos mais diversos
segmentos específicos do setor têxtil-vestuário, voltando a sua produção a base de
algodão, sendo assim, o setor protivo a maioria das empresas era composta por
fiação, tecelagem, tinturaria, estamparia, corte, costura. (CAMPOS, et al. 2002)
39
Diante de fatos encontrados no crescimento das atividades produtivas ao
longo da história do Vale do Itajaí, percebe-se que o avanço dessas atividades
produtivas leva as diversas formas de relacionamento entre o meio ambiente e a
sociedade devido aos direrentes tipos de necessidades que a sociedade passa a ter.
40
4 Participação das Indústrias Têxteis
Este capítulo apresenta a participação da produção têxtil na balança
comercial do estado de Santa Catarina, demontrará a importância do setor no Vale
do Itajaí e os principais destinos das exportações e importações.
4.1 Contribuição da Indústria Têxtil na Balança Comercial
Durante o ano de 2010, a balança comercial catarinense apresentou um
déficit da ordem de US$ 4.396.120.236 bilhões, este foi o pior desempenho já
registrado na última década. Esta retração é em consequência da crise financeira
que vem afentando diversos países e também pela valorização do real frente as
moedas estrangeiras, o que levou a uma depreciação dos preços internacionais de
commodities agrícolas e minerais e a queda da procura por bens de consumo.
O volume das exportações feitas por Santa Catarina em 2010 foi de US$ 7,5
bilhões, o que representou um aumento de 15,1% em relação ao ano de 2009. Por
outro lado, o volume das importações aumentou atingindo US$ 11,9 bilhões, o
equivalente a um aumento de 39,15% comparando-se com 2009.
Desde os anos 2000 que a balança comercial catarinense vem oscilando
entre momentos que o saldo aumentou em relação ao ano anterior, porém após o
início da crise e com a valorização do real frente as outras moedas que o saldo
passou a ser negativo, conforme mostra a tabela abaixo.
Tabela 1 – Balança Comercial Catarinense 2000 – 2010
Ano Exportação
(US$ FOB)
Importação
(US$ FOB)
Saldo (US$ FOB)
2000 2.712.493.326 957.170.420 1.755.322.906
2001 3.031.171.592 860.394.086 2.170.777.506
2002 3.160.456.173 931.395.232 2.229.060.941
2003 3.701.853.788 993.809.940 2.708.043.848
2004 4.862.607.905 1.508.949.736 3.353.658.169
41
Tabela 1 – Balança Comercial Catarinense 2000 – 2010 (Continuação)
Ano Exportação
(US$ FOB)
Importação
(US$ FOB)
Saldo (US$ FOB)
2005 5.594.238.525 2.188.539.874 3.405.698.651
2006 5.982.111.911 3.468.764.606 2.513.347.305
2007 7.381.839.477 5.000.221.348 2.381.618.129
2008 8.331.092.069 7.940.723.855 390.368.214
2009 6.427.660.746 7.288.150.960 -860.490.214
2010 7.582.026.804 11.978.147.040 -4.396.120.236
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados MDIC
Conforme avaliação feita das exportações e importações do setor têxtil e de
confecção de Santa Catarina considerou 14 Capítulos da Nomenclatura Comum do
Mercosul – NCM, sendo estes, os principais produtos comercializados pelo estado.
São eles:
50 – Seda.
51 – Lã, pelos finos ou grosseiros, fios e tecidos de crina.
52 – Algodão.
53 – Outras fibras têxteis vegetais, fios e tecidos de crina.
54 – Filamentos sintéticas ou artificiais.
55 - Fibras sintéticas ou artificiais descontínuas.
56 – Pastas, feltros e falsos tecidos, etc.
57 – Tapetes, outros revestimentos para pavimentos, de matérias têxteis.
58 – Tecidos especiais, tecidos tufados, rendas, tapeçarias, etc.
59 – Tecidos impregnados, revestidos, recobertos, etc.
60 – Tecidos de malha.
61 – Vestuário e acessórios de malha.
62 – Vestuário e seus acessórios, exceto de malha.
63 – Outros artefatos têxteis confeccionados, sortidos, etc.
O saldo da balança comercial deste setor teve em 2009, um saldo negativo de
US$ 821 milhões. No acumulado do período de 2005 a 2009, o somatório das
exportações dos produtos têxteis e de confecções apresentaram um decréscimo de
39,2%. Neste mesmo período, as importações registraram uma alta de 569,3%.
Conforme descreve a tabela a seguir.
42
Tabela 2 – Balança Comercial Setor Têxtil Catarinense 2005 – 2009
Ano Exportações
(US$ FOB)
Importações
(US$ FOB)
Saldo (US$)
2005 178.041.188,00 138.852.792,00 39.188.396,00
2006 179.514.074,00 316.478.892,00 -136.964.818,00
2007 187.469.900,00 572.600.379,00 -385.130.479
2008 163.652.275,00 867.439.887,00 -703.787.612,00
2009 108.293.896,00 929.312.764,00 -821.018.868,00
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados SEBRAE/SC
Dentre os capítulos da NCM já descritos, os produtos os quais
possuem maior representatividade dentro da balança comercial dentro do setor têxtil
e de confecção. Nas exportações é o capítulo 61 – Vestuário e acessórios de malha
com 33,7%, seguido pelo capítulo 58 – Tecidos especiais, tecidos tufados, rendas,
tapeçaria, etc com 19,6% e pelo capítulo 62 – Vestuário e seus acessórios, exceto
de malha com 13,0%. Já nas importações os que mais se destacam são o capítulo
55 – Fibras sintéticas ou artificiais descontínuas com 32,0%, capítulo 54 – Fibras
sintéticas ou artificiais com 26,3% e pelo capítulo 52 – Algodão.
Entre os capítulos da NCM descritos anteriormente, apenas o capítulo
58 – Tecidos especiais, tecidos tufados, rendas, tapeçaria, etc obteve saldo positivo
na balança comercial dos produtos têxteis e de confecções, com um saldo de US$
12.694.260,00. O capítulo que teve o maior deficit foi o 55 – Fibras sintéticas ou
artificiais descontínuas, com o valor de US$ 297.510.124,00 negativos. Conforme
mostra a tabela abaixo.
Tabela 3 – Balança Cormercial Produtos Têxteis e de Confecção de Santa Catarina – 2009
Exportação 2009 Importação 2009
Capítulos NCM (US$ FOB) (%) (US$ FOB) (%) Saldo (US$)
50 – Seda --------------- 0,0% 1.132.656,00 0,1% -1.132.656,00
51 – Lã, pelos finos ou
grosseiros, fios e tecidos
de crinas
5.993,00 0,0% 1.019.685,00 0,1% -1.013.692,00
52 – Algodão 9.434.384,00 8,7% 106.022.833,00 11,4% -6.588.449,00
53 – Outras fibras têxteis
vegetais, fios e tecidos de
crina
152.080,00 0,1% 519.149,00 0,1% -367.069,00
43
Tabela 3 – Balança Cormercial Produtos Têxteis e de Confecção de Santa Catarina – 2009
(Continuação)
Exportação 2009 Importação 2009
Capítulos NCM (US$ FOB) (%) (US$ FOB) (%) Saldo (US$)
54 – Filamentos sintéticos
ou artificiais
2.934.481,00 2,7% 244.757.695,00 26,3% -241.823.214,00
55 – Fibras sintéticas ou
artificiais descontínuas
113.210,00 0,1% 297,623.334,00 32,0% -297.510.124,00
56 – Pastas, feltros e
falsos tecidos, etc
1.986.543,00 1,8% 17.224.199,00 1,9% -15.237.656,00
57 – Tapetes, outros
revestimentos para
pavimentos, de matérias
têxteis
215.522,00 0,2% 4.492.718,00 0,5% -4.277.196,00
58 – Tecidos especiais,
tecidos tufados, rendas,
tapeçarias, etc
21.191.153,00 19,6% 8.496.893,00 0,9% 12.694.260,00
59 – Tecidos
impregnados, revestidos,
recobertos, etc
10.163.432,00 9,4% 28.871.004,00 3,1% -18.707.572,00
60 – Tecidos de malha 5.782.506,00 5,3% 47.555.092,00 5,1% -41.772.586,00
61 – Vestuário e
acessórios de malha
36.528.782,00 33,7% 48.867.561,00 5,3% -12.338.779,00
62 – Vestuário e seus
acessórios, exceto de
malha
14.130.046,00 13,0% 104.069.890,00 11,2% -89.939.844,00
63 – Outros artefatos
têxteis confeccionados,
sortidos, etc
5.655.764,00 5,2% 16.660.055,00 2,0% -13.004.291,00
Total 108.293.896,00 100,0% 929.312.764,00 100,0% -821.018.868,00
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do SEBRAE SC
No ano de 2009, o setor de têxtil e de confecção correspondeu por 1,7% do
total das exportações do estado de Santa Catarina. Neste mesmo ano, o segmento
têxtil foi o que apresentou uma maior contribuição para as exportações do setor, o
equivalente a 53,2%, contra 46,8% do segmento de confecção.
Na análise dos últimos 5 anos, o segmento têxtil tem ampliado sua
representatividade no montante das exportações, passando de uma participação de
31,3% em 2005, para 53,2% em 2009. Registrou-se também durante este período,
44
um crescimento de cerca de 12 vezes no montante de importações de produtos
relacionado ao setor de confecção. Conforme mostra os graficos abaixo.
Grafico 1 – Comparativo das exportações e importações do setor têxtil e de confecção entre
2005 e 2009.
Fonte: Graficos elaborados pelo acadêmico com base nos dados do SEBRAE SC
Grafico 2 – Comparativo das exportações e importações do setor têxtil e de confecção entre
2005 e 2009.
Fonte: Graficos elaborados pelo acadêmico com base nos dados do SEBRAE SC.
31,30%39,40%
48,40% 49,40% 53,20%
68,70%60,60%
51,60% 50,60% 46,80%
2005 2006 2007 2008 2009
Exportações
Têxtil Confecção
91,10%
86,90%
90,60%
87,10%
83,50%
8,90%
13,10%
9,40%
12,90%
16,50%
2005 2005 2007 2008 2009
Importações
Têxtil Confecção
45
4.2 Participação da Produção Têxtil no Vale do Itajaí
Na região do Vale do Itajaí se encontram a maior parte das empresas do setor
de confecção e do têxtil do estado de Santa Catarina, bem como também no número
de empregos gerados por essas empresas. O vale possui um total de 1.702
empresas no segmento têxtil e 6.452 empresas no segmento de confecção,
somando as empresas do Vale do Itajaí e da Foz do Itajaí, seguidos pelas regiões
norte com 375 empresas no têxtil e 1.366 no setor de confecção e pelo sul do estado
com 274 empresas têxteis e 2.026 empresas de confecção, e o com 302 empresas
têxteis e 1.519 empresas de confecção espalhadas pelas demais regiões do Estado.
Já nos empregos gerados o vale gera 41.593 empregos no setor têxtil e 54.223 no
setor de confecção. Seguido pela região norte com 12.133 empregos no setor têxtil e
19.138 no setor de confecção e pela região sul que possui 2.323 empregados no
ramo Têxtil e 15.217 no setor de confecção, e as outras regioões do estado geram
2.199 no têxtil e 7.581 dentro do setor de confecção. Segundo dados do SEBRAE
SC de 2008. Conforme mostra a figura abaixo.
Figura 5 – Localização das empresas e dos empregos do setor têxtil catarinense.
Fonte SEBRAE SC
46
Figura 6 – Localização das empresas e dos empregos do setor de confecção catarinense.
Fonte SEBRAE SC
Conforme mostra as figuras acima, as empresas do segmento têxtil e de
confecção se concentram principalmente na região do Vale do Itajaí, e desta mesma
maneira é consequentemente onde se geram mais empregos destes setores, e
assim transformando em um dos principais polos de produção do Brasil.
Dentro da região do Vale do Itajaí, existem algumas cidades que se destacam
no setor têxtil e de confecção, entre essas cidades algumas delas estão entre as
principais cidades do estado. São elas Blumenau, Brusque, Gaspar, Rio do Sul,
Guabiruba e Ilhota. Cada uma delas destaca-se em algum dos setores.
4.2.1 Blumenau
A balança comercial da cidade de Blumenau, assim como no resto do estado
teve um saldo negativo durante os anos de 2010 e 2011, mesmo com as
exportações aumentando de uma maneira mais lenta entre os anos de 2005 a 2011,
o que levou a este cenário de saldo negativo foi o grande crescimento das
47
importações durante este mesmo período. As exportações saltaram de em 2005
US$ 395.481.538 para US$ 573.064.698 e as importações foi de US$ 92.189.698
para US$ 552.101.189. Conforme mostra atabela abaixo.
Tabela 4 – Balança Comercial da cidade de Blumenau
Ano Exportações (US$
FOB)
Importações (US$
FOB)
Saldo (US$)
2005 395.481.538 92.189.698 303.291.840
2006 435.796.203 149.077.528 286.718.675
2007 531.682.565 205.901.564 325.781.101
2008 554.561.179 288.200.718 266.360.461
2009 445.127.362 310.430.321 134.697.041
2010 487.302.380 552.101.189 -64.798.809
2011 573.064.698 676.859.823 -103.795.125
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do MDIC
Entre as 40 empresas que mais exportaram nos anos de 2010 e 2011 em
Blumenau, 14 empresas, são empresas exclusivamente que atuam no setor de
confecção ou de têxteis, totalizando US$ 63.231.912, uma participação de 11,02%.
Isso sem contar as empresas que utilizam empresas que atuam como comerciais
exportadoras. A empresa que mais se destacou foi a Souza Cruz S.A, a empresa do
setor têxtil e de confecção foi a Karsten S.A na terceira colocação que produz
produtos do setor de cama, mesa e banho, conforme demontra a tabela abaixo.
Tabela 5 – Empresas Exportadoras de Blumenau
Empresa 2011 US$ FOB Part.% 2010 US$ FOB Part.%
Souza Cruz S/A 421.074.671 73,48 354.378.377 72,72
Electro Aco Altona S.A. 34.687.062 6,05 25.873.238 5,31
Karsten S.A. 15.467.927 2,70 15.565.099 3,19
WEG Equipamentos Elétricos S/A 14.789.885 2,58 401 0,00
Teka Tecelagem Kuehnrich S.A. 13.482.062 2,35 19.352.436 3,97
CIA. Hering 11.970.207 1,39 10.825.579 2,22
Altenburg Indústria LTDA 7.975.737 1,18 6.965.620 1,43
Asea Brown Boveri LTDA. 6.781.785 0,94 3.489.711 0,72
Selgron Indústrial LTDA. 5.412.959 0,78 3.239.593 0,66
Coteminas S.A 4.493.135 0,76 15.234.366 3,13
Cremer S.A. 4.364.172 0,63 4.015.063 0,82
48
Tabela 5 – Empresas Exportadoras de Blumenau (Continuação)
Empresa 2011 US$ FOB Part.% 2010 US$ FOB Part.%
Dudalina S.A. 3.607.761 0,55 2.856.776 0,59
H&C Comercial Exp. e Imp. LTDA 3.159.979 0,53 1.337.803 0,27
Schneider Eletric Brasil LTDA. 3.012.597 0,41 0 0,00
Buhler Sanmak Ind. de Máquinas S/A 2.363.417 0,37 2.990.274 0,61
Malharia Cristina LTDA 2.119.402 0,34 971.061 0,20
Massa Falida de Sul Fabril S.A. 1.936.557 0,20 1.363.768 0,28
Cartondruck Grafica LTDA 1.173.681 0,19 1.511.784 0,31
Haco Etiquetas LTDA 1.111.878 0,17 1.115.344 0,23
Rosil Com. De Carnes e Frios LTDA 1.000.220 0,15 683.610 0,14
Trade Tower Comercial Imp. e Exp. LTDA 837.131 0,13 594.266 0,12
Epex Ind. e Com. de Plástico LTDA 769.430 0,13 578.510 0,12
Richter Comercial Imp. e Exp. LTDA 743.517 0,13 838.061 0,17
D&A Com. Serviços Imp. e Exp. LTDA 720.397 0,12 440.908 0,09
Penta Industrial LTDA 669.968 0,10 1.192.537 0,24
Iberpunto Ind. e Com. Têxtil S/A 573.734 0,09 1.552.321 0,32
Tecnosan Tecnologia e Saneamento
Ambiental LTDA
543.071 0,08 884.911 0,18
LPR Brasil Rep. Com. e Serviços LTDA 477.394 0,08 0 0,00
Santa Rita Ind. de Auto Peças LTDA 448.811 0,07 370.603 0,08
New Order Com. Imp. e Exp. LTDA 417.220 0,07 0 0,00
Bela Janela Ind. de Cortinas LTDA 409.930 0,06 259.609 0,05
Tecnosorting Industrial LTDA 360.034 0,06 494.970 0,10
43 SA Gráfica e Editora 343.630 0,06 620.971 0,13
Disamtex Ind. e Com. de Produtos Químicos
LTDA
338.398 0,05 308.965 0,06
Antares Com. e Serviços LTDA 313.530 0,05 261.302 0,05
MCS Têxtil LTDA 313.514 0,05 219.580 0,05
Schwanke Industrial LTDA 300.183 0,04 166.877 0,03
Pamplona Eletrometalurgica LTDA 243.489 0,04 254.832 0,05
Riffel Moto Peças LTDA 243.365 0,04 847.111 0,17
Blukit Ind. de Plasticos LTDA 219.249 0,04 92.177 0,02
Demais Empresas 3.793.609 0,66 5.553.966 1,14
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do MDIC
Já entre as empresas que mais importaram na cidade de Blumenau no ano de
2011, segundo dados do MDIC , 9 empresas atuam diretamente na área da indústria
têxtil e de confecção. Sendo a CIA Hering a empresa que mais importou no
49
segmento, importando o montante de US$ 63.119.657, o que representa 9,33% do
total das importações da cidade de Blumenau, somando as 9 principais empresas
importadoras do setor, chega-se ao montante de US$ 149.558.304 representando
22,10% do total importado. Conforme mostra tabela abaixo.
Tabela 6 – Empresas Importadoras de Blumenau
Empresa 2011 Part. 2010 Part.
US$ FOB % US$ FOB %
D&A Com. Serviços Imp. Exp. LTDA 80.387.836 11,88 101.561.503 18,40
Cia Hering 63.119.657 9,33 35.995.734 6,52
Silmaq S/A 59.907.332 8,85 56.045.193 10,15
H&C Comercial Exp. e Imp. LTDA 42.295.068 6,25 15.270.567 2,77
LPR Brasil Rep. Com. e Serviços LTDA 40.333.158 5,96 46.425.573 8,41
Toshiba Medical do Brasil LTDA 32.731.577 4,84 19.930.867 3,61
Confiança Com. Ext. LTDA 28.880.196 4,27 8.174.372 1,48
Hennings Vedações Hidraulicas LTDA 26.741.220 3,95 21.609.960 3,91
Marisa Lojas S.A 25.693.244 3,80 7.473.351 1,35
WEG Equipamentos Elétricos S/A 23.282.618 3,44 15.955.581 2,89
Huvispan Ind. e Com. de Fios LTDA 16.397.420 2,42 21.998.311 3,98
Mercosul Comercial e Industrial LTDA 14.795.514 2,19 7.860.019 1,42
NS Importação e Comércio LTDA 13.627.968 2,01 14.335.707 2,60
Souza Cruz S/A 13.017.484 1,92 3.215.443 0,58
Decanter Vinhos Finos Ltda 12.958.105 1,91 9.041.598 1,64
Luli Ind. e Com. de Confcções LTDA 10.869.517 1,61 11.053.598 2,00
Bella Janela Ind. de Cortinas LTDA 9.096.490 1,34 4.705.840 0,85
Portal Negocios Internacional LTDA 8.666.947 1,28 5.867.885 1,06
Trade Tower Comercial Imp. e Exp. LTDA 7.928.035 1,17 7.909.443 1,43
Stolfi & Pfiffer Comercial Exp. e Imp. LTDA 7.809.306 1,15 7.607.660 1,38
Asea Brown Boveri LTDA 7.105.073 1,05 3.044.810 0,55
Color Brasil Imp. e Exp. LTDA 6.894.830 1,02 5.983.471 1,08
Altenburg Ind. Têxtil LTDA 5.960.363 0,88 739.951 0,13
Riffel Moto Peças Ltda 5.613.181 0,83 4.591.289 0,83
Dudalina S.A. 5.006.484 0,74 2.916.401 0,53
Schneider Eletric Brasil Ltda 4.900.608 0,72 0 0,00
Trisoft Mantas de Poliester LTDA 4.668.626 0,69 2.322.960 0,42
Syncrotape Sistemas Eletrônicos LTDA 4.341.919 0,64 3.441.756 0,62
Segalas Alimentos Ltda 4.024.246 0,59 1.082.547 0,20
Makro Central de Aviamentos 3.953.509 0,58 0 0,00
New Order Com. Imp. e Exp. LTDA 3.751.099 0,55 3.169.364 0,57
50
Tabela 6 – Empresas Importadoras de Blumenau (Continuação)
Empresa 2011 Part. 2010 Part.
US$ FOB % US$ FOB %
Blukit Metalurgica LTDA 3.737.129 0,55 3.149.246 0,57
Censi Ind. de Produtos Hidro-Sanitários LTDA 3.372.396 0,50 3.230.241 0,59
Semex do Brasil Com. Imp. e Exp. LTDA 3.239.628 0,48 2.303.134 0,42
Todolivro Distribuidora LTDA 3.190.038 0,47 2.390.567 0,43
Torent do Brasil Imp. e Exp. LTDA 3.140.022 0,46 2.707.625 0,49
Karsten S.A. 3.132.322 0,46 3.515.813 0,64
Repsol Ypf Imp. de Produtos LTDA 3.116.264 0,46 765.055 0,14
Bermo Válvulas e Equipamentos Ind. LTDA 2.868.281 0,42 2.281.503 0,41
Olimed Material Hospitalar LTDA 2.683.815 0,40 4.241.575 0,77
Demais Empresas 53.621.298 7,92 78.185.405 14,16
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do MDIC
Dos 40 principais produtos exportados nos anos de 2010 e 2011 por
Blumenau, encontram-se 17 produtos do setor têxtil e de confecção segundo dados
do MDIC. O produto que mais se exportou do setor foi Roupas de toucador/cozinha,
de tecidos atoalhados de algodão com US$ 20.935.562, o que corresponde uma
participação de 3,65% do total de 2011, ficando em terceiro lugar dentre todos
produtos, outro produto que teve destaque nas exportações foi os Edredões,
Almofadas, Pufes, Travesseiros e artigos semelhantes, exportando US$ 8.685.737,
representando 1,52% do total, ficando com a quinta colocação dos produtos mais
exportados e no ano de 2010, também foram estes mesmo produtos que mais se
exportaram em Blumenau o primeiro com US$ 37.726.238 representando 7,74% da
totalidade exportada e o segundo com US$ 7.962.297, um total de 1,63%. Conforme
mostra a tabela abaixo, segundo dados do MDIC.
Tabela 7 – Produtos Exportados por Blumenau
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Fumo N/Manuf. Total/Parc. Destal Fls.
Secas, ETC Virginia
336.396.012 58,70 288.521.707 59,21
Fumo N/Manuf. Total/Parc. Destal Fls.
Secas, Tipo Burley
70.482.731 12,30 60.241.312 12,36
Roupas de Toucador/Cozinha de tecidos
Atoalh de Algodão
20.935.562 3,65 37.726.238 7,74
51
Tabela 7 – Produtos Exportados por Blumenau (Continuação)
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Partes de Máq. e Apart. Agrícolas, etc Para
Preparar do Solo
14.387.247 2,51 7.607.516 1,56
Edredões, Almofadas, Pufes, Travesseiros e
Artigos Semelhantes
8.685.737 1,52 7.962.297 1,63
Transformador de Dielétrico Líquido, Pot >
1000 KVA
8.637.847 1,51 0 0,00
Transformador de Dielétrico Líquido, 650 <
Pot <= 1000 KVA
7.680.378 1,34 2.417.012 0,50
Desperdícios de Fumo 6.954.038 1,21 2.080.140 0,43
Maq. Para Limpeza, Seleção, etc de grãos,
Produtos Hortic. Secos
5.696.982 0,99 5.495.822 1,13
Outros fumos não Manufarados
Total/Parc/Alm. Destalados
5.326.261 0,93 2.645.840 0,54
Camisertas T-Shirts, etc de malha de
algodão
5.086.443 0,89 4.986.732 1,02
Outras obras moldadas de aço 4.565.462 0,80 2.354.012 0,48
Outras partes de bombas para líquidos 4.513.589 0,79 4.999.846 1,03
Outros tecidos atoalhados de algodão 4.329.586 0,76 1.380.273 0,28
Partes de torneiras, outros dispositivos para
canalizações, etc
3.965.242 0,69 938.481 0,19
Roupas de cama de algodão, estampadas 3.080.365 0,54 5.100.792 1,05
Transformador de dielétrico líquido, pot <=
650KVA
2.823.381 0,49 1.057.919 0,22
Partes de turbinas e rodas hidráulicas, incl
reguladores
2.566.376 0,45 4.150.272 0,85
Transformador elétrico pot. > 500KVA 2.508.152 0,44 300.030 0,06
Camisas de Algodão de uso masculino 2.128.566 0,37 2.445.122 0,50
Partes de maq. e apars p/ selecionar, etc
subst. Minerais
2.081.007 0,36 2.541.517 0,52
Outras máquinas e apars p/ empacotar
embalar mercadorias
2.076.650 0,36 1.056.079 0,22
Outras pastas, gazes, semelh p/ uso
medicinal, cirúrgico, etc
2.037.493 0,36 1.621.587 0,33
Camisetas, etc de malha de algodão, de uso
de feminino
1.982.387 0,35 1.536.868 0,32
Caixas e cartonagens, dobráveis de papel/
cartão, N/ondulados
1.962.497 0,34 1.533.168 0,31
52
Tabela 7 – Produtos Exportados por Blumenau (Continuação)
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Camisas de malhas de algodão de uso
masculino
1.785.918 0,31 1.928.027 0,40
Secadores p/ madeiras, pastas de papel,
papéis ou cartões
1.024.850 0,18 0 0,00
Camisas, blusas, etc de algodão, de uso
feminino
979.217 0,17 114.186 0,02
Outros quadros etc c/ apar. Interrup circuito
eletr T>52KV
959.006 0,17 81.735 0,02
Calças, jardineiras, etc de algodão, uso
masculino
912.274 0,16 430.030 0,09
Colchas de algodão, exc de malha 905.080 0,16 716.640 0,15
Etiquetas, emblemas, etc de materiais
têxteis, Tecidos
891.544 0,16 882.382 0,18
Camisas, etc de malha de fibras sint/ artif.
uso feminino
815.918 0,14 571.999 0,12
Calças, etc de malha de algodão, de uso
feminino
766.728 0,13 657.334 0,13
Consumo de bordo – QQ outra mercadoria p/
embarcações
743.517 0,13 838.061 0,17
Partes de bombas para líquidos 742.343 0,13 469.227 0,10
Vestidos de malhas de algodão 661.814 0,12 537.302 0,11
Vestuário para bebes e acess. de malha de
algodão
644.155 0,11 440.546 0,09
Calças, jardineiras, etc de algodão de uso
feminino
640.339 0,11 288.829 0,06
Pensos adesivos impermbaveis aplicáveis
sobre mucosas
627.082 0,11 402.319 0,08
Demais Produtos 20.074.862 5,07 28.243.181 5,80
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do MDIC
Os principais produtos importados pela cidade de Blumenau em 2010 e 2011,
26 produtos são do segmento têxtil ou de confeção, ou de alguma maneira está
relacionado ao setor, como máquinas para a fabricação. Em 2011 o produto mais
importado por Blumenau foi do ramo têxtil e de confecção, foi o fio de fibras artificiais
>= 85%, simples com 5,88% do total, no valor de US$ 39.810.394, seguido por
máquinas para costurar tecidos automáticas, na terceira colocação do geral com
53
US$ 22.742.338, o que representa 3,36% do total. Já em 2010 o produto do setor
mais importado foi o fio de algodão >= 85%, cru, simples fibra penteada 192.3D
<=232.56D importando um total de US$ 44.845.493, o que representou 8,12%. E
como segundo produto mais importado ficou fio de fibras artificiais >= 85% com US$
31.830.657 importado, representando 5,77% do total. Conforme mostra tabela
abaixo, segundo dados do MDIC.
Tabela 8 – Produtos Importados por Blumenau
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Fio de fibras artificiais >= 85%, simples 39.810.394 5,88 31.830.657 5,77
Polipropileno sem carga, em forma primária 24.350.985 3,60 17.403.805 3,15
Máquinas para costurar tecidos automáticas 22.742.338 3,36 21.159.491 3,83
Fio algodão >= 85%, crú, simples fibra, pent.
192.3D<=T<232.56D
20.814.330 3,08 44.845.493 8,12
Aparelhos de tomografia computadorizada 18.892.275 2,79 9.372.738 1,70
Outras máquinas para costurar tecidos, não
automáticas
14.666.034 2,17 10.003.968 1,81
Calças, jardineiras, etc de algodão, uso
masculino
14.056.350 2,08 5.831.675 1,06
Copolimeros de propileno, em forma primária 13.288.112 1,96 6.586.034 1,19
Outros vinhos, mostos de uvas, ferm. Imped.
Alcool, recips <= 2L
11.897.336 1,76 8.338.836 1,51
Platinas, agulhas, etc utilizados na formação
de malhas
11.103.550 1,64 11.052.667 2,00
Outros aparelhos p/ interrupção, etc de
circuitos elétricos T> 1KV
9.404.830 1,39 6.427.187 1,16
Outros acessórios p/ tubos de ferro fundido,
ferro ou aço
9.042.846 1,34 5.897.721 1,07
Fio de fibras de poliesteres >= 85%, simples 8.930.669 1,32 7.098.218 1,29
Máquinas para bordar automáticas 8.381.761 1,24 13.397.363 2,43
Lamin. Ligas de aços ao silicio, L>= 600mm,
grãos orient.
7.694.948 1,14 4.094.286 0,74
Camisas de malhas de algodão, de uso
masculino
7.602.140 1,12 3.965.353 0,72
Outras 7.116.407 1,05 2.319.843 0,42
54
Tabela 8 – Produtos Importados por Blumenau (Continuação)
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Camisas, etc de malha de fibras
sintéticas/artificiais uso feminino
7.091.401 1,05 3.334.232 0,60
Tecido de filam. De poliester não texturizado
>= 85%
6.948.405 1,03 4.220.134 0,76
Ecografos c/ análise espectral doppler 6.666.270 0,98 6.963.884 1,26
Fio de algodão >= 85%, simples, Fibra pent.
125D <= tit <=192.31D
6.577.509 0,97 4.462.203 0,81
Outros tubos de borracha vulc. n/end ref.
Met. s/aces
6.520.530 0,96 11.812.284 2,14
Outros fios elastoms simples torção <=
50Volt. Met
6.298.131 0,93 14.547.503 2,63
Calças, jardineiras, etc de algodão, de uso
feminino
6.187.732 0,91 3.020.270 0,55
Fio texturizado de poliesteres 6.050.977 0,89 4.143.267 0,75
Máquinas para costurar tecidos, galonebras,
não automáticas
6.010.430 0,89 6.312.523 1,14
Fumo não manufaturado não destal. Em fls.
Secas, etc tipo turco
5.801.996 0,86 647.910 0,12
Malas, maletas e pastas de materiais têxteis 5.480.476 0,81 4.926.344 0,89
Outros livros, brochuras e impressos
semelhantes
5.108.923 0,75 3.844.917 0,70
Camisas, blusas, etc de algodão de uso
feminino
4.918.205 0,73 1.998.642 0,36
Outors fios texturizados de nailon, título <=
50tex
4.904.920 0,72 3.547.600 0,64
Sueteres, puloveres, etc de malha de
algodão
4.858.758 0,72 3.014.169 0,55
Outros nitratos de sódio potássico 4.852.539 0,72 0 0,00
Tubos de borracha vulc. n/end ref. Met.
s/aces R>=17
4.847.629 0,72 346.805 0,06
Algodão simplismente debulhado, não
cardaço nem penteado
4.811.108 0,71 417.544 0,08
Conjuntos de fibras sintéticas de uso
feminino
4.810.432 0,71 975.643 0,18
Vestidos de algodão 4.459.084 0,66 1.892.960 0,34
Outras máquinas e aparelhos para trabalhar
materiais têxteis
4.374.982 0,65 1.968.526 0,36
55
Tabela 8 – Produtos Importados por Blumenau (Continuação)
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Cortinas, sanefas, etc de fibras sintéticas,
exc. de malha
4.242.608 0,63 2.938.164 0,53
Fio de fibra de poliesteres com fibras
artificiais
4.129.824 0,61 2.840.356 0,51
Demais Produtos 301.111.649 44,49 254.299.974 46,06
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do MDIC
4.2.2 Brusque
A cidade de Brusque, é uma cidade que pertence a região do Vale do Itajaí, é
considerada o berço da fiação catarinense, desde os anos 90 a cidade é destino de
compras do setor de confecções. É em Brusque onde se encontram algumas das
maiores empresas do setor têxtil, a econômia da cidade atualmente está
diversificada, já não é exclusivamente dependente do setor. A balança comercial
como na maior parte das cidades vem apresentando um saldo negativo. Como
mostra a tabela abaixo, conforme dados do MDIC.
Tabela 9 – Balança Comercial da cidade de Brusque
Ano Exportações (US$
FOB)
Importações (US$
FOB)
Saldo (US$)
2005 100.960.216 41.635.783 59.324.433
2006 100.691.511 60.338.727 40.352.784
2007 114.356.107 70.158.781 44.197.326
2008 115.452.743 80.970.502 34.482.241
2009 70.053.599 78.608.927 -8.555.328
2010 81.934.647 141.872.011 -59.937.364
2011 81.474.756 140.361.820 -58.887.064
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do MDIC
Entre as 40 empresas que mais exportaram durante os anos de 2010 e 2011
em Brusque segundo dados do MDIC, 16 empresas são do setor de têxteis ou de
56
confecção. Durante o ano de 2011 a participação das empresas do setor, obteve
uma participação de 10,35% do total exportado e 16,44% em 2010, o que representa
US$ 8.415.674 em 2011 e US$ 13.479.605 em 2010. Sendo a empresa Buettner S.A
como a empresa do ramo que mais exportou durante os anos de 2011 e 2010, em
2011 ela exportou o montante de US$ 3.166.517, oque representa 3,89% do total
exportado e em 2010 exportou US$ 7.650.226, ou 9,34% do total exportado. A
Buettner foi a quinta empresa que mais exportou na cidade, outra empresa que se
destacou so setor têxtil e confecção nas exportações foi a Sancris Linhas e fios
LTDA, como a sétima empresa que mais exportou no ano de 2011, exportando o
valor de US$ 1.796.523, o que representou 2,21% do total exportado, e no ano de
2010 alem da Buettner que também se destacou foi a Fábrica de Tecidos Carlos
Renaux S.A exportando US$ 2.637.351, 3,22% do total exportado, segundo o MDIC.
Conforme mostra a tabela abaixo.
Tabela 10 – Empresas Exportadoras de Brusque
Empresa 2011 Part. 2010 Part.
US$ FOB % US$ FOB %
Zen S.A. Ind. Met. 36.176.400 44,40 30.900.750 37,71
ZM S.A. 20.861.016 25,60 18.389.510 22,44
Met. Siemsen Ltda 4.346.987 5,34 4.290.053 5,24
Remy Automotive Brasil LTDA 3.980.202 4,89 2.165.262 2,64
Buettner S.A. Ind. e Com. 3.166.517 3,89 7.650.226 9,34
Metalurgica Visa LTDA 2.196.544 2,70 1.888.076 2,30
Sancris Linhas e Fios LTDA 1.796.523 2,21 494.379 0,60
Fab. de Tecidos Carlos Renaux S.A 1.390.731 1,71 2.637.351 3,22
Ind. e Com. de Plásticos Cajovil 1.158.814 1,42 1.139.131 1,39
Irmãos Fischer S.A Ind. e Com 970.480 1,19 1.184.958 1,45
Embreex Ind. e Com. LTDA 931.209 1,14 881.632 1,08
BIMG Brasil – Ind. de Maq. para
Gastronomia
821.256 1.01 0 0,00
Têxtil Renauxview S.A. 771.321 0,95 1.027.336 1,25
Somelos Tecidos Brasil Ltda 551.655 0,68 373.983 0,46
Stoltenberg Madeiras LTDA 471.714 0,58 162.875 0,20
3RHO Interruptores Automotivos 314.942 0,39 207.930 0,25
Tecelagem Atlântica LTDA 267.180 0,33 526.327 0,64
Zucco Equipamentos Cerâmicos 172.618 0,21 275.680 0,34
57
Tabela 10 – Empresas Exportadoras de Brusque (Continuação)
Empresa 2011 Part. 2010 Part.
US$ FOB % US$ FOB %
Termo Mecânica Ind. LTDA 159.906 0,20 962.558 1,17
Vetor Ind. e Com. de Automotivos 151.896 0,19 56.411 0,07
Malharia LC LTDA 87.489 0,11 0 0,00
Têxtil Brusque LTDA 75.058 0,09 83.720 0,10
Tecelagem Valle LTDA 63.960 0,08 466.408 0,57
TKT’s Ind. e Com de Confecções 62.272 0,08 26.862 0,03
Vale Distribuidora Têxtil LTDA 52.278 0,06 0 0,00
Indukern do Brasil Química LTDA 48.132 0,06 0 0,00
SWT Ind. e Com. de Ferramentas 46.316 0,06 0 0,00
Fadel Fabril LTDA 42.133 0,05 7.107 0,01
Axel Ind. e Com. de Auto Peças 35.126 0,04 0 0,00
Quimisa S.A. 33.330 0,04 53.166 0,06
Industrial Appel LTDA 31.793 0,04 85.007 0,10
Brusinox Ind. Com. Maq. Equip. 30.086 0,04 1.954.848 2,39
Pronex Comercial Exportadora 25.503 0,03 15.555 0,02
ZTL do Brasil Com. e Ind. de Auto Peças
LTDA
24.895 0,03 40.933 0,05
Ind. e Com. de Artefatos de Couro WJ LTDA 22.181 0,03 0 0,00
Becker Equipamentos Industriais 21.529 0,03 19.282 0,02
Benetex Reciclagem Têxtil LTDA 20.887 0,03 86.997 0,11
Ind. de Linhas Triche LTDA 18.100 0,02 13.902 0,02
Sul Tapetes Ind. e Com. de Tapetes 17.777 0,02 0 0,00
Paoli Brasil Cosméticos Ind. e Com 17.654 0,02 129.036 0,16
Demais Empresas 40.346 0,05 3.737.396 4,56
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do MDIC
Já entre as empresas que mais importaram na cidade de Brusque durante os
anos de 2010 e 2011, 14 empresas se enquadram dentro do setor têxtil ou de
confecção. Dentre as empresas que mais importaram dentro do setor têxtil e de
confecção Sancris Linhas e Fios LTDA foi uma das empresas que mais se
destacaram durante o ano de 2011 e também no ano de 2010, no ano de 2010 o
percentual importado foi 8,80% e em 2011 chegou a 9,13%, ficando como a terceira
maior importadora. Outra empresa que também se destacou no setor foi a Indústria
de Linhas Triche LTDA. Conforme mostra a tabela a seguir.
58
Tabela 11 – Empresas Importadoras de Brusque
Empresa 2011 Part. 2010 Part.
US$ FOB % US$ FOB %
Nelson Imp. e Exp. LTDA 44.373.939 31,61 35.363.665 24,93
Remy Automotive Brasil LTDA 20.329.057 14,48 21.143.372 14,90
Sancris Linhas e Fios LTDA 12.815.472 9,13 12.485.835 8,80
Irmãos Fischer S.A Ind. e Com 12.649.942 9,01 22.125.861 15,60
Oceanside Imp. e Exp. LTDA 11.295.632 8,05 8.160.600 5,75
Vetor Ind. e Com. de Automotivos 10.640.380 7,58 7.700.517 5,43
ZM S.A 5.851.105 4,17 10.387.552 7,32
Quimisa S.A. 4.399.155 3,13 9.344.345 6,59
Ind. de Linhas Triche LTDA 3.987.793 2,84 793.721 0,56
Zen S.A. Ind. Met. 3.206.067 2,28 3.539.360 2,49
Ind. e Com. de Malhas RVB LTDA 2.220.846 1,58 0 0,00
Ind. e Com. de Artefatos de Couro WJ LTDA 1.523.187 1,09 204.978 0,14
Met. Siemsen Ltda 736.218 0,52 1.149.675 0,81
3RHO Interruptores Automotivos 628.967 0,45 366.154 0,26
Buettner S.A. Ind. e Com. 595.030 0,42 1.847.996 1,30
SWT Ind. e Com. de Ferramentas 545.004 0,39 535.982 0,38
Axel Ind. e Com. de Auto Peças 469.899 0,33 722.039 0,51
Embreex Ind. e Com. LTDA 409.459 0,29 4.653 0,00
Benetex Reciclagem Têxtil LTDA 363.899 0,26 312.648 0,22
Somelos Tecidos Brasil Ltda 338.227 0,24 341.829 0,24
Havan Lojas de DPTO LTDA 285.053 0,20 43.556 0,03
Staack Tinturaria LTDA 246.163 0,18 0 0,00
Warusky Com. Ind. e Rep. LTDA 240.206 0,17 744 0,00
Tinturaria Florisa LTDA 211.150 0,15 366.884 0,26
Raimundo Carlos de Marchi 200.271 0,14 0 0,00
Total Sul Imp. e Exp. LTDA 188.743 0,13 110.446 0,08
Tecnoeas Automação Ind. LTDA 178.567 0,13 87.102 0,06
Willrich Ind. e Com. Têxtil LTDA 175.241 0,12 414.321 0,29
HG Têxtil LTDA 173.343 0,12 280.528 0,20
Catay Malhas LTDA 129.383 0,09 185.414 0,13
Dubai Importadora e Dist. LTDA 125.996 0,09 105.857 0,07
LGC Dist. De Embalagens Ind. 113.341 0,08 31.710 0,02
Jorge Heitor Fadel 70.056 0,05 0 0,00
BIMG Brasil – Ind. de Maq. para
Gastronomia
64.599 0,05 0 0,00
Lucatex Ind. e Com. de Produtos Têxteis
LTDA
55.313 0,04 0 0,00
59
Tabela 11 – Empresas Importadoras de Brusque (Continuação)
Empresa 2011 Part. 2010 Part.
US$ FOB % US$ FOB %
Ind. de Vinagre e Plásticos Heinig 55.124 0,04 40.881 0,03
Alutex Malhas LTDA 54.557 0,04 24.754 0,02
Aradefe Ind. e Com. de Malhas 51.435 0,04 0 0,00
Jose Carlos Zen 50.676 0,04 0 0,00
R2R Ind. e Com. de Suprimentos Têxteis
LTDA
50.640 0,04 0 0,00
Demais Empresas 262.685 0,19 3.649.032 2,57
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do MDIC
Entre os 40 principais produtos exportados por Brusque, 9 são do setor de
confecção ou têxtil, o que totalizou no ano de 2010 um monteante exportado de
US$12.050.472 o que representou 14,7% do total dos protudos exportados pela
cidade, e em 2011 o total exportado foi de US$6.186.230, totalizando 7,59% entre
todos os produtos. O produto do setor que mais foi exportado pelas empresas
brusquenses foi Roupas de toucador/cozinha, de tecido atoalh. de algodão, em 2010
foram comercializados um total de US$ 8.644.167 ou 10,55% do total, já em 2011
houve uma queda na exportação desse produto, US$ 3.517.900 ou 3,54%.
Conforme dados do MDIC.
Tabela 12 – Produtos Exportados por Brusque
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Partes de Apars. Dispo. Eletr. Ignição, etc p/
motor expl
30.250.042 37,13 41.264.155 50,36
Engrenagens e Rodas de Fricção, eixos de
esferas/roletes
21.789.366 26,74 2.622.588 3,20
Polias exc. as de rolamentos regiladores de
tensão
4.384.461 5,38 3.953.636 4,83
Roupas de Toucador/ cozinha, de tecidos
atoalh. De algodão
3.517.900 4,32 8.644.167 10,55
Motores de Arranque p/ motor
explosão/diesel
2.884.654 3,54 1.793.121 2,19
60
Tabela 12 – Produtos Exportados por Brusque (Continuação)
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Maq. e apars. p/ preparar de frutas/ prods.
Horticolas
2.481.601 3,05 2.354.795 2,87
Maq. e apars. p/ preparar de carnes 1.321.460 1,62 978.947 1,19
Maq. e apars. p/ ind. de panificação,
pastelaria, etc
1.190.546 1,46 780.018 0,95
Outs. Maqs. E apars. p/ preparar fabricar
indal. De alimentos, etc
1.170.047 1,44 2.525.905 3,08
Tecido Algodão >= 85%, fio color. Pto.
Tafeta, 100<P<=200g/m
999.866 1,23 1.498.459 1,83
Artigos e Equip. p/ cultura física, ginastica,
etc
922.684 1,13 870.115 1,06
Fechos ecler c/ grampos de metal comum 810.638 0,99 99.587 0,12
Banheiras, banheiras p/ duchas e lavatórios,
de plásticos
652.973 0,80 623.699 0,76
Tecido de algodão >=85%, tinto, ponto,
sarjado, peso >200g/m2
597.182 0,73 797.269 0,97
Reles p/ tensão <= 60 volts 478.149 0,59 306.825 0,37
Outras obras de madeira 472.118 0,58 163.530 0,20
Parte de maqs. e apars. p/ fab. De alimentos,
etc
432.147 0,53 420.755 0,51
Outros fechos ecler 352.342 0,43 72.366 0,09
Outs. Máquinas ferram. De serrar mardeira,
cortiça, osso, etc
315.091 0,39 415.239 0,51
Outos artigos de higiene ou de toucador, de
plástico
314.803 0,39 356.664 0,44
Maquinas p/ secar roupa, capacidade <=
10kg de roupa seca
311.234 0,38 186.356 0,23
Outs. Interruptores, etc de circuitos eletr. p/
tensão <= 1kv
305.433 0,37 197.939 0,24
Linha p/ costura, de poliester, exc. para
venda a retalho
301.244 0,37 108.322 0,13
Liquidificador de alimentos, c/ motor eletr.
uso doméstico
300.373 0,37 247.369 0,30
Partes de árvores de transmissão,
manivelas, mancais, etc
279.428 0,34 150.724 0,18
Betoneiras e aparelhos p/ amassar cimento 277.286 0,34 335.759 0,41
61
Tabela 12 – Produtos Exportados por Brusque (Continuação)
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Outors tecidos de algodão>= 85%, fio color.
Peso <= 200g/m2
239.427 0,29 336.317 0,41
Dinamos e alternadores p/ motor explosão/
diesel
223.028 0,27 111.102 0,14
Tecido de algodão >= 85%, fio color. Pto.
Sarjado, p<= 200g/m2
222.335 0,27 182.981 0,22
Outros mancais sem rolamentos 188.729 0,23 101.556 0,12
Volantes e outras polias 187.299 0,23 701.654 0,86
Outros artigos p/ uso sanitário/ higienicos, de
plástico
158.985 0,20 85.451 0,10
Linha p/ costura, de fibras sintéticas 131.302 0,16 58.972 0,07
Outros fornos, fogões cozinha, etc.
Eletroterm. Uso doméstico
123.103 0,15 404.511 0,49
Outos veiculos não autopropulsores 122.349 0,15 89.918 0,11
Outos parafusos/pinos/pernos, de ferro
fundido/ferro/aço
120.363 0,15 91.197 0,11
Tecido de algodão >= 85%, tinto, pto. Tafeta,
100<p<=200g/m2
94.084 0,12 210.175 0,26
Tecido de algodão >= 85%, branqueado, pto.
Sarjado, p> 200g/m2
82.890 0,10 213.810 0,26
Outros secadores 82.800 0,10 368.374 0,45
Mancais (chumaceiras) c/ rolamentos
incorporados
77.187 0,09 0 0,00
Demais Produtos 2.307.807 2,83 7.210.320 8,80
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do MDIC
Dentre os 40 produtos que as empresas de Brusque mais compraram no
exterior, 17 deles são produtos do setor têxtil e de confecção. No ano de 2011, o
total importado somente entre os produtos do segmento foi de US$ 42.323.952, o
que representa 30,15% de todas as importações brusquenses, o produto que mais
foi importado neste mesmo ano foi o fio de fibra de poliesteres >= 85%,
retorcidos/retorc. mult. somente deste produto foram importados US$ 9.399.202, ou
6,70% do total importado. No ano de 2010 o total importado foi de US$ 35.606.740,
ou 25,11% de todos os produtos importados. Em 2010 assim como em 2011 o
62
produto mais importado do setor foi o fio de fibra de poliesteres >= 85%,
retorcidos/retorc. mult. US$ 6.892.652 ou 4,86% do total. Conforme dados do MDIC.
Tabela 13 – Produtos Importados por Brusque
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Fio de Fibra de Poliesteres >=85%,
Retorcido/Retorc. Mult.
9.399.202 6,70 6.892.652 4,86
Motores de Arranque p/ motor explosão/
diesel
7.215.569 5,14 7.138.194 5,03
Partes de Apars. Disposit. Eletr. Ignição e etc
p/ motor expl.
6.412.535 4,57 5.129.013 3,62
Coifas c/ dimensão horinzontal max. <=
120cm
4.972.749 3,54 3.611.637 2,55
Outs. Apars. E Disposit. Eletr. de ignicão,
etc. p/ motor expl.
4.123.198 2,94 4.851.753 3,42
Fio texturizado de Poliesteres 3.792.454 2,70 3.359.419 2,37
Fio de Fibras artificiais >= 85%, simples 3.526.882 2,51 4.607.469 3,25
Outs. Tecidos de Malha, fibras sintet.
Estampados
3.455.379 2,46 1.139.466 0,80
Partes de fechos Ecler 3.302.183 2,35 3.522.090 2,48
Fio de fibras de poliesteres, >= 85%, simples 2.944.699 2,10 4.738.277 3,34
Fio de poliesteres, retorcido ou retorcido
múltiplo
2.354.405 1,68 1.336.720 0,94
Tapete/ revest. p/ pavim de outs. Mat.
Têxteis sint./ art. Tufados
2.229.272 1,59 1.818.358 1,28
Bicicletas sem motor 2.201.534 1,57 2.407.734 1,70
Outs. Tecidos de malha, fibras sintet.
Tingidos
2.110.376 1,50 0 0,00
Fechos Ecler c/ grampos de metal comum 2.029.259 1,45 1.627.059 1,15
Outs. Tecidos de malha, de algodão, tingidos 1.672.348 1,19 0 0,00
Outs. Diodos emissores de luz (LED) exc.
diodos “laser”
1.643.999 1,17 136.639 0,10
Fio Algodão >=85%, cru, Simpl. Fibra Pent.
192.3D<= T<232.56D
1.596.126 1,14 6.023.478 4,25
Outs. Fios elastoms. Simp. , torção <=50volt.
/ met
1.595.377 1,14 1.602.078 1,13
Pos p/ prepars. De cremes, sorvetes,
gelatinas, flans, etc
1.576.916 1,12 0 0,00
63
Tabela 13 – Produtos Importados por Brusque (Continuação)
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Outras árvores (veios) de transmissão 1.507.974 1,07 1.710.636 1,21
Fio de fibras de poliesteres com algodão 1.472.101 1,05 1.142.257 0,81
Tecido de malha de fibra artificiais
estampados L> 30 cm
1.448.962 1,03 0 0,00
Lampadas/tubos incandesc. Halogenos, de
tungstenio, T<= 15v
1.392.340 0,99 1.230.872 0,87
Outros rolamentos de esfera 1.364.181 0,97 1.468.174 1,03
Outros fios texturizados, de nailon, título <=
50tex
1.320.573 0,94 417.661 0,29
Porcas de ferro fundido, ferro ou aço 1.298.712 0,93 1.973.066 1,39
Apars. De sinalização acustica util. Em
ciclos/ automóveis
1.273.245 0,91 1.063.305 0,75
Outs. Fornos, fogões cozinha, etc.
Eletroterm. De uso doméstico
1.244.803 0,89 363.400 0,26
Cobertores e mantas, de fibras sintéticas,
não elétricos
1.212.985 0,86 1.357.533 0,96
Bolsas de outras materiais 1.197.521 0,85 956.390 0,67
Outs. Máquinas e apars. p/ trabalhar
materiais têxteis
1.180.991 0,84 2.254330 1,59
Cortinas, sanefas, etc de fibras sintéticas,
exc. de malha
1.148.613 0,82 0 0,00
Rolamentos de esferas, de carga radial 1.129.073 0,80 866.688 0,61
Parte de apars. Eletr. ilumin./sinaliz. p/
automóveis, etc
1.082.711 0,77 230.745 0,16
Tapete, etc de mater. Têxtil sint. Artif. n/a
velud. Confecc
1.044.198 0,74 1.181.372 0,83
Hidróxido de sódio em sol. Aquosa (lixiv.
Soda cáustica)
1.033.499 0,74 3.348.032 2,36
Outs. Parafusos/ pinos/ pernos, de ferro
fundido/ferro/aço
1.006.356 0,72 1.998.659 1,41
Outros termostatos automáticos 979.459 0,70 939.302 0,66
Outors veículosp/ movim. Carga,
autopropulsores
925.256 0,66 46.445 0,03
Demais Produtos 47.943.805 34,16 59.391.108 41,86
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do MDIC
64
4.2.3 Gaspar
A cidade de Gaspar é também um importante pólo do setor têxtil e de
confecção. Na cidade também se encontram grandes empresas de outros setores,
como a Bunge no setor de Alimentos e a Plasvale no setor de plásticos, no setor
têxtil a empresa que mais se destaca é a Linhas Círculos, conforme dados da
Prefeitura de Gaspar. A balança comercial do município apresentou um leve
crescimento das exportações entre os anos de 2005 à 2011, saindo de US$
30.433.231 em 2005 para US$ 37.002.636 em 2011, mas foi nas importações que
Gaspar teve um grande crescimento neste período, de US$ 25.292.870 em 2005, foi
para US$ 170.159.819.
Tabela 14 – Balança Comercial da cidade de Gaspar
Ano Exportações (US$
FOB)
Importações (US$
FOB)
Saldo (US$)
2005 30.433.231 25.292.870 5.140.361
2006 39.349.478 30.231.252 9.118.226
2007 38.580.860 56.022.441 -17.441.581
2008 47.038.017 68.943.383 -21.905.366
2009 32.195.600 49.622.521 -17.441.581
2010 33.739.974 95.073.833 -61.333.859
2011 37.002.636 170.159.819 -133.157.183
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do MDIC
Entre as 20 empresas que mais exportaram nos anos de 2010 e 2011 na
cidade de Gaspar 10 delas são do setor de têxtil ou de confecção. A empresa que
mais se destacou nas exportações foi a Bunge Alimento S.A. exportando US$
28.441.831 em 2011, e US$ 22.694.114 em 2010, o que representa 76,86% e
67,26% respectivamente. Já entre as empresas do segmento têxtil e de confecção a
empresa com maior participação foi a Linhas Círculos S/A, que em 2011 exportou o
montante de US$ 2.792.498 representando 7,55% do total exportado e em 2010
US$ 2.343.235, sendo 6,94% do total. No somatório de 2011 o montante exportado
pelas empresas do setor totalizaram US$ 2.919.642 o que representou 7,9% do
65
total, já no ano de 2010 o total exportado por essas empresas foi US$ 2.751.181,
8,14% do total. Conforme dados do MDIC mostrados na tabela abaixo.
Tabela 15 – Empresas Exportadoras de Gaspar
Empresa 2011 Part. 2010 Part.
US$ FOB % US$ FOB %
Bunge Alimentos S/A 28.441.831 76,86 22.694.114 67,26
Indústria de Plásticos do Vale do Itajaí LTDA 3.263.993 8,82 3.243.870 9,61
Círculo S/A 2.792.498 7,55 2.343.235 6,94
Schmitz Agroindustrial LTDA 881.475 2,38 3.484.542 10,33
Unifap Ind. Metalurgica LTDA 595.696 1,61 632.506 1,87
Vineplast Exp. e Imp. LTDA 494.577 1,34 697.061 2,07
Sulplastic Embalagens LTDA 196.858 0,53 212.258 0,63
Altendorf do Brasil Ind. e Com. de Máquinas
LTDA
165.479 0,45 0 0,00
Bella Arte Acessorios para Cortinas LTDA 88.237 0,24 41.727 0,12
Confecções Steiner LTDA ME 33.896 0,09 67.945 0,20
Leme Comércio Exterior LTDA 31.000 0,08 3.019 0,01
Metalurgica Turbina LTDA 10.260 0,03 21.423 0,06
Parolli Confecções LTDA ME 2.630 0,01 0 0,00
Macprint Ind. e Com. de Transfers LTDA – ME 2.245 0,01 622 0,00
Komkraft Ind. e Com. de Componentes
Eletronico
1.825 0,00 0 0,00
Kiko Confecções LTDA EPP 136 0,00 0 0,00
Indústria Têxtil Isapa LTDA 0 0,00 169.142 0,50
Brael Ind Com de Malhas LTDA 0 0,00 90.941 0,27
Confecções Rolu LTDA 0 0,00 36.132 0,11
Rosa dos Ventos Confecções LTDA 0 0,00 1.437 0,00
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico, com base nos dados do MDIC
Entre as 19 empresas que mais importaram na cidade de Gaspar,apenas 3
empresas são do segmento Têxtil ou de confecção, durante o ano de 2010 elas
importaram juntas o montante de US$ 450.312, representando 0,47% do total, já em
2011 o total foi de US$ 7.295.353, totalizando 4,29%. Em 2011 e 2010 a empresa
que mais importou do segmento foi a Circulo S/A. Conforme dados do MDIC
mostrados na tabela abaixo.
66
Tabela 16 – Empresas Importadoras de Gaspar
Empresa 2011 Part. 2010 Part.
US$ FOB % US$ FOB %
Bunge Alimentos S/A 81.157.781 47,70 40.438.205 42,53
Real Plastic LTDA 69.452.560 40,82 41.936.063 44,11
Coats Correntes LTDA 11.174.751 6,57 8.492.730 8,93
Círculo S/A 6.264.385 3.68 450.312 0,47
Costa Rica Imp. e Exp. de Fios e Malhas LTDA 748.668 0,44 0 0,00
Facil Ind. Com. e Exp. LTDA 283.601 0,17 0 0,00
Kiko Confecções LTDA EPP 282.300 0,17 0 0,00
Projesan Saneamento Amb. LTDA 215.195 0,13 120.857 0,13
Cave Importadora LTDA 192.384 0,11 92.126 0,10
Siebert Química LTDA 167.958 0,10 47.145 0,05
Importline Amplificadores Com. Imp. e Exp. 103.213 0,06 3.209 0,00
Estilo Presentes Com. e Imp. LTDA EPP 49.519 0,03 75.883 0,08
Metalurgica Turbina LTDA 37.899 0,02 14.277 0,02
Schmitz Agroindustrial LTDA 17.357 0,01 35.471 0,04
Unifap Ind. Metalurgica LTDA 10.751 0,01 52.271 0,05
Green Tex Química LTDA 1.497 0,00 0 0,00
Indústria de Plásticos do Vale do Itajaí LTDA 0 0,00 2.122.886 2,23
Vineplast Exp. e Imp. LTDA 0 0,00 1.192.134 1,25
Picotex Com. de Aviamentos LTDA 0 0,00 264 0,00
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico, com base nos dados do MDIC
Entre os 40 produtos que as empresas da cidade de Gaspar mais exportaram,
17 deles são do setor de têxteis ou de confecção. Destes o produto que mais obteve
destaque foi o fio de algodão >=85% para venda a retalho, que ficou entre os 4
produtos mais exportados no ano de 2011, com 5,69% e US$ 2.103610. E no ano de
2010, tambem este mesmo produto foi o mais comercializado com o exterior.
Segundo dados do MDIC, conforme mostra a tabela abaixo.
Tabela 17 – Produtos Exportados por Gaspar
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Óleo de soja, refinado, em recipientes com
capacidade <= 5l
14.981.458 40,49 16.064.759 47,61
Margarina, exceto margarina líquida 9.010.763 24,35 1.399.932 4,15
67
Tabela 17 – Produtos Exportados por Gaspar (Continuação)
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Gorduras e óleos, vegetais, hidrogens.
Interesterifs. Etc
2.553.048 6,90 2.003.653 5,94
Fio algodão >=85% para venda a retalho 2.103.610 5,69 1.988.033 5,89
Serviços de mesa/outs. Artigos
mesa/cozinha, de plástico
2.039.119 5,51 1.888.719 5,60
Outros artigos de higiene ou de toucador, de
plástico
1.171.033 3,16 1.264.722 3,75
Outros móveis de madeira 881.875 2,38 3.444.567 10,21
Outros sacos, bolsas e cartuchos, de outos
plásticos
691.435 1,87 909.319 2,70
Outros óleos de soja 651.219 1,76 1.848.516 5,48
Óleo de milho, refinado, em recip. Com
capacidade <= 5 L
643.036 1,74 640.255 1,90
Partes de apars. Disposit. Eletr. ignição, etc
p/motor expl.
573.695 1,55 610.609 1,81
Óleo de girassol, refinado, em recipiente <=
5L
555.637 1,50 503.573 1,49
Fio algodão >=85%, retorc. Fibra n/pent.
232.56D <=T<714.29D
248.133 0,67 19.000 0,06
Fio algodão >=85%, retorc. Fibra n/pent.
Título >=714.29 Dec
227.093 0,61 149.333 0,44
Maqs. ferram. De serrar madeira, cortiça,
etc. Circulares
163.461 0,44 0 0,00
Fios revest. Por enrolam/lâminas/ monofilam.
Sint./art. Etc.
73.219 0,20 17.014 0,05
Outros tubos de ferro/ aço n/ lig. Sold. Sec.
Circ.
45.247 0,12 0 0,00
Óleos de nabo silvestre, bx teor, refinados 39.081 0,11 24.345 0,07
Fios de fibras sintéticas >=85%, p/ venda a
retalho
35.337 0,10 43.620 0,13
Fios de filamentos sintéticos p/ venda a
retalho
35.084 0,09 15.755 0,05
Camisetas T-shirts, etc. De malha de
algodão
30.854 0,08 73.156 0,22
Outros acessórios para tubos, de plástico 30.027 0,08 17.709 0,05
Outras obras de plásticos 28.439 0,08 29.269 0,09
68
Tabela 17 – Produtos Exportados por Gaspar (Continuação)
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Banheiras/ banheiras p/ ducha e lavatórios,
de plástico
25.402 0,07 44.521 0,13
Roupas de cama, de algodão, estampadas 24.935 0,07 0 0,00
Polias exc. as de rolamento reguladores de
tensão
21.996 0,06 21.897 0,06
Fios de filamentos artificiais p/ venda retalho 15.702 0,04 9.818 0,03
Fio algodão >=85%, retorc. Fibra pent.
192.31 D<=Tit< 232.56D
13.418 0,04 4.150 0,01
Fio algodão <85%, retorc. Fibra n/pent. Título
>=714.29 decit.
12.587 0,03 17.060 0,05
Perfis ocos de alumínio não ligado 12.005 0,03 0 0,00
Outros fios de algodão, para venda a retalho 8.570 0,02 31.344 0,09
Outras preparações alimentícias 7.589 0,02 20.889 0,06
Fios de fribras sintéticas <=85Z% para venda
a retalho
7.015 0,02 7.889 0,02
Roupas de toucador/ cozinha, de tecidos
atoalh. De algodão
6.065 0,02 169.142 0,50
Fio de outs. Filamentos artif. Retorcidos/
retorc. Múltiplo
6.037 0,02 10.686 0,03
Outros jornais e públicações periódicas,
impressos
3.936 0,01 1.891 0,01
Vestuário p/ bebês e acess. de malhas de
algodão
3.178 0,01 44.152 0,13
Outras máquinas ferram. p/ trab. Metais, s/
elim. Mater
2.696 0,01 0 0,00
Calças, jardineiras, etc. De fibra sintética,
uso masculino
2.630 0,01 0 0,00
Partes e acess. de maqs. ferram. p/ trab.
Madeira, osso, etc.
2.420 0,01 15.200 0,05
Demais Produtos 14.552 0,04 385.477 1,14
Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do MDIC
Os 12 principais produtos importados por empresas do segmento têxtil ou de
confecção Gaspar nos anos de 2011 e 2010, o produto que mais obteve destaque
entre eles foi o fio de fibras sintéticas >= 85%, para venda a retalho chegando ao
montante de US$ 8.757.316, ou 5,15% do total de 2011, já no ano de 2010, apenas
69
6 dos mesmos produtos que no ano de 2011 foram comercializados, e que no ano
anterior, também foram negociados. Sendo em 2010, o mesmo produto que mais foi
importado pelas empresas da cidade de Gaspar do ano 2011, com uma maior
participação entre todos os produtos, porém com um menor valor em relação ao ano
de 2011, representando 7,08% do total ou US$ 6.731.041.
Tabela 18 – Produtos Importados por Gaspar
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Azeite de oliva, virgem 49.297.038 28,97 26.196.359 27,55
Polipropileno sem carga, em forma primária 18.407.993 10,82 10.081.876 10,60
Polietileno dem carga, densidade <0,94, em
forma primária
16.552.871 9,73 5.720.548 6,02
Óleo de girassol, em bruto 16.151.125 9,49 5.218.940 5,49
Outros polietilenos s/ carga D>=0,94, em
forma primária
15.810.951 9,29 16.565.521 17,42
Outros azeites de oliva 9.354.618 5,50 5.651.475 5,94
Copolimeros de propileno, em formas
primárias
9.253.450 5,44 5.434.440 5,72
Fio de fibras sintéticas >=85%, para venda a
retalho
8.757.316 5,15 6.731.041 7,08
Polietileno linear, densidade <0,94, em forma
primária
7.596.265 4,46 5.618.269 5,91
Óleos de nabo silvestre, bx. Teor, em bruto 4.908.500 2,88 3.053.000 3,21
Fios revest. Por enrolam/lâminas/ monofilam.
Sint/art. Etc.
4.768.013 2,80 232.220 0,24
Outros polietilenos c/ carga, D>= 0,94, em
formas primárias
1.737.492 1,02 0 0,00
Fio de fibras sintéticas<85%, para venda a
retalho
1.364.400 0,80 716.392 0,75
Fio de algodão >= 85%, crú, simpl. Fibra
pent. 192.3D<=T<232.56D
889.129 0,52 0 0,00
Telas p/ decalque, transparente p/ desenho,
p/ pintura, etc.
799.398 0,47 416.389 0,44
Catalisador em suporte, subst. Ativa = Níquel
ou composto
661.238 0,39 213.525 0,22
70
Tabela 18 – Produtos Importados por Gaspar (Continuação)
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Tecido algodão >=85%, estamp., pto tafeta,
100<P<200G/m2
463.561 0,27 0 0,00
Outras enzimas preparadas 363.900 0,21 0 0,00
Linha p/ costura, de fibras sintéticas 304.983 0,18 0 0,00
Máquinas p/enfestar ou cortar tecidos
tecidos, automáticas
268.000 0,16 0 0,00
Falsos tecidos de outros filam. Sint/ artif.
25<P<=70g/m2
233.306 0,14 301.738 0,32
Partes de maqs. E apars. p/ limpeza,
seleção, etc. De grãos
227.900 0,13 0 0,00
Outs. Vinhos, mostos de uvas, ferm. Imped.
Alcool, recips<=2l
192.384 0,11 92.126 0,10
Fio de fibra de poliesteres com algodão 143.140 0,08 0 0,00
Outras linhas p/costurar, de algodão, para
venda a retalho
132.936 0,08 0 0,00
Hidroxicloretos de alumínio 127.104 0,07 0 0,00
Fio algodão >=85%, para venda a retalho 125.730 0,07 91.582 0,10
Corantes reagentes e suas preparações 95.221 0,06 47.145 0,05
Outros pigmentos e prepars. A base de
dioxido de titânio
93.538 0,05 20.812 0,02
Outos ácidos policarvoxilicos aciclicos, etc. 88.091 0,05 43.956 0,05
Outras obras de plásticos 79.402 0,05 691 0,00
Máquinas e aparelhos p/ trituração ou
moagem de grãos
70.746 0,04 0 0,00
Outs. Instrumentos e apars. Que utiliz.
Radiações ópticas
63.229 0,04 0 0,00
Cromatógrafos de fase líquida 54.727 0,03 0 0,00
Renda de fibra sintética/ artificial, de fabr.
Mecânica
52.939 0,03 0 0,00
Garrafa térmica/ outs. Recip. Isoter.
Montados, isol. Vácuo
49.519 0,03 75.206 0,08
Outras máquinas p/ tingir ou branquear fios
ou tecidos
46.750 0,03 0 0,00
Falsos tecidos de outs. Filamentos sint./artif.
P<=25g/m2
41.694 0,02 39.755 0,04
Demais Produtos 531.222 0,31 2.510.827 2,64
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do MDIC
71
4.2.4 Guabiruba
Guabiruba hoje possui uma grande quantidade de empresas que estão
ligadas ao setor de têxteis e de confecções, possui algumas gandes empresas, a
Guabifios Produtos têxteis LTDA do ramo de fios e outras grandes, mas lá também
encontram-se pequenos produtores que utilizam suas residencias como sua prórpia
empresa. O saldo da balança comercial da cidade de Guabiruba, teve um grande
crescimento de 2005 para 2011, enquanto que em 2005 apresentava um saldo
negativo de US$ 3.095.180, em 2011 saltou para US$ -56.828.883. Conforme dados
do MDIC apresentados abaixo.
Tabela 19 – Balança Comercial da cidade de Guabiruba
Ano Exportações (US$
FOB)
Importações (US$
FOB)
Saldo (US$)
2005 703.471 3.798.651 -3.095.180
2006 541.562 16.937.257 -16.395.695
2007 486.523 39.307.786 -38.821.263
2008 565.664 65.968.209 -65.402.545
2009 485.912 46.051.102 -45.565.190
2010 225.543 75.183.150 -74.957.607
2011 431.617 57.260.500 -56.828.883
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do MDIC
Entre todas empresas que situam-se na cidade de Guabiruba, apenas 5
empresas exportaram durante os anos de 2010 e 2011 na cidade de Guabiruba e 4
delas são do setor de têxteis ou de confecção, entretanto durante o ano 2010,
apenas 2 empresas do setor exportaram, que foram a Têxtil Santa Joana LTDA. com
US$ 20.000 ou 8,87% do total das exportações e a Toalhas Dianneli LTDA,
exportando US$ 4.773, ou 2,12%. No ano seguinte, em 2011 novamente apenas 2
empresas do setor que exportaram, sendo a Guabifios Produtos Têxteis LTDA a que
mais exportou, totalizando US$ 97.507 ou 22,59% e a NCA Têxtil LTDA com um
montante de US$ 80.635 ou 18,68%. Conforme dados do MDIC, mostrados na
tabela abaixo.
72
Tabela 20 – Empresas Exportadoras de Guabiruba
Empresa 2011 Part. 2010 Part.
US$ FOB % US$ FOB %
Açopeças Ind. de Peças de Aço LTDA 253.475 58,73 200.770 89,02
Guabifios Produtos Têxteis LTDA 97.507 22,59 0 0,00
NCA Têxtil LTDA 80.635 18,68 0 0,00
Têxtil Santa Joana LTDA 0 0,00 20.000 8,87
Toalhas Dianneli LTDA 0 0,00 4.773 2,12
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico, com base nos dados do MDIC
Entre as 10 empresas importadoras de Guabiruba nos anos de 2010 e 2011,
6 são do setor têxtil ou de confecção. No ano de 2010, 5 empresas do setor
importaram, sendo a Guabifios Produtos Têxteis LTDA a que mais importou, com um
total de US$ 70.971.965 ou 94,40% do total importado, seguido pela Willrich Ind. e
Com. Têxtil LTDA, com US$ 3.870.700, ou 5,15%, as outras 3 empresas
representam juntas apenas 0,43% do total importado. No ano de 2011, apenas 3
empresas do ramo que importaram e da mesma maneira que em 2010 a que mais
importou também foi a Guabifios Produtos Têxteis LTDA, US$ 50.271.152, 87,79%
do total, seguido novamente pela Willrich Ind. e Com. Têxtil LTDA, US$ 5.471.976,
ou 9,56% e a outra empresa que também teve alguma importação foi a Schlindwein
Têxtil LTDA, porém com uma representatividade bem menor, apenas 0,15% ou US$
86.975. Conforme dados do MDIC, mostrados na tabela abaixo.
Tabela 21 – Empresas Importadoras de Guabiruba
Empresa 2011 Part. 2010 Part.
US$ FOB % US$ FOB %
Guabifios Produtos Têxteis LTDA 50.271.152 87,79 70.971.965 94,40
Willrich Ind. e Com. Têxtil LTDA 5.471.976 9,56 3.870.700 5,15
Kohler Tinturaria LTDA 1.135.392 1,98 0 0,00
Steel Forged – Ind. de Forjados e Usinados 192.932 0,34 0 0,00
Schlindwein Têxtil LTDA 86.975 0,15 0 0,00
Marcelo Kohler 61.647 0,11 0 0,00
Açopeças Ind. de Peças de Aço LTDA 40.122 0,07 15.915 0,02
Têxtil Santa Joana LTDA 0 0,00 293.132 0,39
Stedile Têxtil LTDA 0 0,00 20.174 0,03
Toalhas Dianneli LTDA 0 0,00 4.327 0,01
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico, com base nos dados do MDIC
73
Dos 8 produtos exportados por empresas de Guabiruba nos anos de 2010 e
2011, 4 são do segmento têxtil ou de confecção, no ano de 2010, apenas 2 deles
foram exportados, representando 2,12% do total de produtos exportados, já em
2011, novamente apenas 2 deles foram negociados com o exterior porém
representaram 41,27%. O principal produto do ramo exportado no ano de 2010 foi
Corpetes, Calcinha, Penhoares, etc, de algodão, com 2,10%, e em 2011 foi o Fio de
fibras de poliesteres >= 85%, simples, sendo 22,59% do total exportados no ano.
Conforme dados do MDIC, apresentado na tabela abaixo.
Tabela 22 – Produtos Exportados por Guabiruba
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Outs. Freios e partes, p/ tratores/ veics. Auts. 235.530 54,57 46.464 20,60
Fio de fibras de poliesteres >=85%, simples 97.507 22.59 0 0,00
Outs. Tecidos de malha, de algodão, tingidos 80.635 18,68 0 0,00
Outras partes e acess. p/ tratores e veiculos
automóveis
17.945 4,16 24.804 11,00
Outros artefatos roscados, de ferro fundido,
ferro ou aço
0 0,00 129.502 57,42
Teares de pinças, p/ tecido, L>30cm, s/
lançadeira
0 0,00 20.000 8,87
Corpetes, calcinhas, penhoares, etc de
algodão
0 0,00 4.736 2,10
Roupas de toucador/cozinha, de tecido atoal.
De algodão
0 0,00 37 0,02
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do MDIC
Entre os 40 produtos mais importados por Guabiruba nos anos de 2010 e
2011, 20 deles são têxteis ou de confecção, e todos entre os 10 mais importados no
ano de 2011 são do setor, o produto têxtil ou de confecção que mais obteve
destaque no ano de 2011 foi o Fio algodão >=85%, crú, simpl. fibra penteada
192.3D<= T < 232.56D, sozinho este produto representou 24,83% do total
importado, com o valor de US$ 14.215.031. Em 2010 este mesmo produto foi o mais
importado, mas obteve ainda mais representatividade na participação, 36,43% ou
US$27.391.627. No ano de 2010 o total de produtos importados por Guabiruba do
74
setor de têxteis e de confecção totalizou 98,07%, e em 2011 o percentual foi menor
94,73%, mostrando que a cidade possui um grande potencial no setor. Conforme
mostra os dados da tabela abaixo, segundo o MDIC.
Tabela 23 – Produtos Importados por Guabiruba
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Fio Algodão>=85%,crú, simpl. Fibra pent.
192.3D<=T<232.56D
14.215.031 24,83 27.391.627 36,43
Fio de Fibras de Poliesteres>=85%, simples 9.009.861 15,73 7.869.338 10,47
Fio texturizado de poliesteres 8.283.694 14,47 6.501.590 8,65
Fio de fibras artificiais>=85%, simples 7.413.746 12,95 11.212.974 14,91
Fio de fibras de poliesteres com fibras
artificiais
5.902.777 10,31 4.160.144 5,53
Fio de fibras de poliesteres com algodão 4.192.126 7,32 6.408.364 8,52
Fio de algodão>=85%, simples, fibra pent.
232.56D<=T,714.29D
1.008.504 1,76 1.666.311 2,22
Fio de algodão>=85%, simples, fibra pent.
125D<=tit<192.31D
913.698 1,60 2.298.734 3,06
Fio de algodão>=85%, crú, simpl. Fibra
n/pent. 192.3<=t<232.5D1,37
913.059 1,59 1.026.759 1,37
Fio de algodão>=85%, simples, fibra n/pent.
232.56<=t<714.29D
902.717 1,58 1.496.608 1,99
Outras 873.669 1,53 575.748 0,77
Outs. Máquinas e Aparelhos p/ trabalhar
materias têxteis
778.653 1,36 0 0,00
Outs. Fios elastoms. Simp., torção
<+50volt./met
569.065 0,99 1.076.731 1,43
Fio de algodão>=85%, simples, fibra
n/pent.tit>=714.29D
460.653 0,80 859.278 1,14
Fibras acrílicas ou modacrílicas, não
cardadas, etc
444.474 0,78 551.370 0,73
Fio de raiom viscose, simples,
torção<=120voltas/metro
227.721 0,40 1.156.460 1,54
Máquinas e prensas p/ passar roupa,
automáticas
204.374 0,36 0 0,00
Denteadoras de engrenagens, com comando
numérico
192.932 0,34 0 0,00
75
Tabela 23 – Produtos Importados por Guabiruba (Continuação)
2011 2010
Produtos US$ FOB % US$ FOB %
Fio de fibras artificiais com algodão 145.428 0,25 150.082 0,20
Máquinas p/ enfestar ou cortar tecidos,
automáticas
121.038 0,21 0 0,00
Automóveis c/ motor explosão, cm3> 3000,
até 6 passageiros
109.925 0,19 0 0,00
Outros dios de fibras acrílicas ou
modacrílicas
88.753 0,15 0 0,00
Teares de pinças, p/ tecido, L>30cm, s/
lançadeira
86.975 0,15 0 0,00
Fio de fibras de poliesteres>=85%,
retorcido/retorc. mult.
61.017 0,11 92.377 0,12
Fio de fibras acrílicas/modacrílicas >=85%,
retorcido, etc
60.790 0,11 0 0,00
Máquinas para inspecionar tecidos 31.327 0,05 0 0,00
Partes e acess. de prensas p/ extrusão de
metais
30.191 0,05 0 0,00
Fio de poliesteres, simples, torção>50
voltas/metro
8.067 0,01 0 0,00
Engrenagens e rodas de fricção, eixos de
esferas/roletes
6.211 0,01 0 0,00
Bronzes com diametro interno=> 200mm 3.720 0,01 0 0,00
Partes e acess. de maqs. ferram. p/ trab.
Pedra, concreto, etc
304 0,00 0 0,00
Outros fios de fibras artificiais 0 0,00 348.170 0,46
Teares p/tecido de L>30cm, s/ lançadeira, de
projetíl
0 0,00 293.132 0,39
Trapos, cordéis, etc de materias têxteis,
escolhidos
0 0,00 20.174 0,03
Outras embreagens 0 0,00 6.340 0,01
Parafusos, pinos/pernos e porcas, de cobre 0 0,00 5.990 0,01
Partes de outras máquinas de costurar 0 0,00 4.327 0,01
Platinas, agulhas, etc util. Na formação de
malhas
0 0,00 4.273 0,01
Outros instrumentos e aparelhos ópticos 0 0,00 3.585 0,00
Demais Produtos 0 0,00 2.664 0,00
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do MDIC
76
4.3 Exportações e Importações
Durante o ano de 2009 segundo dados do SEBRAE, a Argentina, o México e
o Paraguai foram os principais países de destino das exportações dos produtos das
indústria têxtil e de confecções de Santa Catarina. Juntos, estes três países
representam um total de 45,7% do volume total das exportações do setor.
Em que se diz respeito estritamente ao setor têxtil, as exportações
catarinenses de 2009 tiveram como principal destino o México (24,5%), a Argentina
(21,1%) e o Paraguai (9,2%).
Com relação ao segmento de confecções, em 2009, a Argentina, Paraguai e
Uruguai, foram os principais responsáveis pela compra de 45,1% das exportações
de confecções do Estado. Com relação a China, nos últimos cinco anos teve um
crescimento de cerca de 7.000% o valor das exportações de confecções para o
estado de Santa Catarina.
Com base em dados consolidados para o setor têxtil e confecção, a
tabela abaixo apresentam os principais destinos das exportações do estado de
Santa Catarina.
Tabela 24 – Países de destinos das exportações dos produtos têxteis e de confecções de
Santa Catarina – 2005-2009
US$ FOB
País de
destino
2005 2006 2007 2008 2009 (%)
2009
Argentina 31.112.871 31.095.173 38.239.668 39.932.572 21.326.690 19,7
México 8.024.227 17.420.936 22.789.145 18.037.365 14.284.498 13,2
Paraguai 10.250.016 11.483.914 14.072.316 15.500.960 13.817.287 12,8
EUA 39.688.233 37.697.186 37.059.910 22.441.849 7.452.289 6,9
Uruguai 11.349.729 9.750.994 8.312.953 7.967.078 6.914.020 6,4
Chile 11.773.903 9.813.825 7.699.267 7.025.401 5.878.187 5,4
Bolívia 3.769.866 4.137.470 4.382.247 4.963.009 4.922.331 4,5
Países
Baixos
223.814 2.887.787 4.922.662 4.614.442 3.194.160 2,9
Espanha 17.648.940 14.225.020 9.252.243 8.301.914 3.024.137 2,8
Romênia 8 74.357 935 703.546 2.922.126 2,7
Venezuela 3.865.998 4.072.352 4.797.012 4.446.823 2.587.170 2,4
77
Tabela 24 – Países de destinos das exportações dos produtos têxteis e de confecções de
Santa Catarina – 2005-2009 (Continuação)
US$ FOB
País de
destino
2005 2006 2007 2008 2009 (%)
2009
Colômbia 1.285.787 2.027.492 2.867.521 2.802.449 2.061.427 1,9
Peru 827.817 1.129.289 1.246.708 2.234.415 2.042.888 1,9
Alemanha 8.681.886 3.772.832 2.704.375 1.772.113 1.836.128 1,7
Angola 279.799 245.904 734.403 764.218 1.728.043 1,6
China 617.378 1.052.801 69.454 1.230.370 1.564.022 1,4
Itália 4.657.744 6.380.466 4.756.508 2.283.721 1.337.483 1,2
França 7.334.485 3.916.767 1.230.132 2.353.899 1.005.378 0,9
Japão 713.973 897.633 1.042.384 798.421 902.719 0,8
Equador 328.122 314.713 431.074 810.692 804.320 0,7
Arábia
Saudita
1.003.419 1.118.433 1.670.514 1.000.569 677.475 0,6
Líbano 1.000.280 593.879 519.349 751.399 633.984 0,6
Suriname 850.404 777.242 766.249 514.816 602.772 0,6
Costa Rica 949.632 477.211 808.451 733.796 589.281 0,5
Rep.
Dominicana
1.145.050 728.878 738.875 959.241 586.167 0,5
Canadá 822.473 1.312.998 897.988 766.834 549.160 0,5
Rep. Tcheca 475.589 875.926 759.432 889.861 505.424 0,5
Suíça 482.221 271.861 432.738 435.594 464.285 0,4
Reino Unido 1.177.164 975.307 982.852 533.885 405.008 0,4
Portugal 1.737.718 2.394.677 4.589.310 1.818.427 376.202 0,3
Panamá 321.393 222.305 417.521 432.376 276.177 0,3
Rússia 249.385 671.202 320.262 477.895 263.494 0,2
Porto Rico 205.283 118.789 153.894 226.367 236.445 0,2
Grécia 387.737 1.089.894 798.807 764.206 233.938 0,2
Israel 203.384 127.145 168.749 50.201 228.637 0,2
Demais
Países
4.595.460 5.361.416 6.833.992 3.311.551 2.060.144 1,9
Total Exp. 178.041.188 179.514.074 187.469.900 163.652.275 108.293.896 100
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico, com base nos dados do SEBRAE SC
No ano de 2009, segundo dados do SEBRAE a China foi a principal origem
das importações dos produtos do setor de confecção com 28,4%, seguido pela
Indonésia com 16,9% e a Índia com 15,7% das importações. Já os produtos têxteis
78
importados por Santa Catarina tiveram como principais países de origem, a
Indonésia (20,2%), a China (19,3%) e a Índia (18,1%). A China foi o país que mais
se destacou, sendo o principal país de origem das importações que chegaram à
Santa Catarina, o equivalente a 74% dos valores negociados pelo estado. Com base
nos dados, a tabela abaixo mostra a origem das importações do setor pelo estado
de Santa Catarina.
Tabela 25 – Países de origem das importações dos produtos têxteis e de confecções de
Santa Catarina – 2005-2009
US$ FOB
País de Origem 2005 2006 2007 2008 2009 (%)
2009
China 9.291.663 42.085.361 152.271.257 243.244.244 263.504.102 28,4
Indonésia 33.242.001 79.391.445 141.818.162 139.413.925 157.039.596 16,9
Índia 13.953.813 32.689.398 69.580.528 223.223.725 145.559.371 15,7
Tailândia 1.697.504 5.068.841 39.758.191 49.663.386 49.225.596 5,3
Coréia do Sul 6.738.811 19.782.311 31.419.985 31.173.585 43.242.909 4,7
Taiwan 6.901.562 20.419.049 29.693.091 22.797.454 40.340.217 4,3
Turquia 535.111 836.152 2.557.404 4.452.936 35.435.579 3,8
Malásia 517.894 2.817.181 5.391.736 13.249.428 25.714.026 2,8
Vietnã 21.854 1.151.140 3.633.740 6.429.286 25.633.251 2,8
Bangladesh 3.889 567.702 1.380.206 8.791.388 18.960.791 2,0
Paraguai 2.560.992 8.016.212 9.666.583 13.953.584 16.334.042 1,8
Argentina 14.865.461 14.813.553 8.561.416 16.223.600 15.591.173 1,7
Peru 6.027.294 4.790.176 6.741.122 11.071.801 12.659.091 1,4
Itália 1.675.201 3.952.161 10.104.935 11.031.897 8.545.685 0,9
Áustria 1.271.718 3.415.401 5.713.523 8.296.291 8.222.185 0,9
Estados Unidos 5.436.808 12.540.612 9.693.954 8.898.019 6.850.424 0,7
Alemanha 3.215.979 3.177.416 4.104.815 2.576.491 6.566.683 0,7
Croácia - - - - 5.739.299 0,6
Uruguai 479.478 1.663.898 3.671.807 5.731.445 5.739.299 0,6
Paquistão 117.099 2.635.321 5.193.011 7.892.843 5.635.421 0,6
Japão 322.130 5.202.296 4.011.752 5.374.205 5.571.515 0,5
Espanha 1.091.409 1.906.649 1.618.452 2.310.360 4.615.652 0,4
Sri Lanka 4.869.417 2.937.364 3.447.675 5.737.559 4.119.508 0,4
Colômbia 507.458 1.396.678 1.142.804 3.635.419 3.517.548 0,3
Hong Kong 738.647 2.500.190 2.745.853 3.780.855 3.121.817 0,3
Egito 1.272.083 1.268.358 3.334.204 4.145.404 2.497.201 0,3
França 781.086 1.305.972 1.332.662 1.529.122 2.417.063 0,3
79
Tabela 25 – Países de origem das importações dos produtos têxteis e de confecções de
Santa Catarina – 2005-2009 (Continuação)
US$ FOB
País de Origem 2005 2006 2007 2008 2009 (%)
2009
Portugal 1.620.703 1.919.680 3.044.388 1.952.375 1.753.903 0,2
Cingapura 371.225 623.354 215.631 980.937 1.366.822 0,1
Suíça 459.379 484.294 509.500 770.316 1.073.849 0,1
Filipinas - 220.068 4.037.320 1.914.488 731.498 0,1
México 301.004 321.893 564.486 857.670 686.185 0,1
Canadá 290.944 344.498 322.412 328.965 671.928 0,1
Coréia do
Norte
3.258.969 5.402.314 1.690.501 505.225 654.386 0,1
Rep. Tcheca 3.397 81.566 70.018 132.853 465.550 0,1
Demais Países 14.410.809 30.750.388 3.557.255 5.368.806 2.456.959 0,3
Total Imp. 138.852.792 316.478.892 572.600.379 867.439.887 929.312.764 100,0
Fonte: Tabela elaborada pelo acadêmico com base nos dados do SEBRAE SC
80
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Comércio Internacional e a Globalização, fez com que as empresas do
setor de confecção e têxteis do vale do itajaí, mudaram o destino de seus produtos
para o mercado externo, buscando sempre de maneira competitiva inserir os
produtos aqui fabricados em outros mercados espalhados ao redor do mundo.
Durante muitos anos as empresas do setor de confecção e têxtil foram as
principais responsáveis pela geração de emprego, sendo as maiores empresas e
que mais se destacavam dentro do estado de Santa Catarina, e atuando de maneira
bastante expressiva no mercado externo, porem pode se observar que apartir dos
anos 90 as grandes empresas do setor têxtil e de confecção começaram a enfrentar
problemas, principalmente pela abertura comercial brasileira e com isso a chegada
de produtos de outros países competindo de forma desleal com produtos
catarinenses.
O principal objetivo deste trabalho foi mostrar a importância do setor de
confecção e têxtil para o Vale do Itajaí, mostrando os principais dados da região, as
principais cidades protutoras, os principais produtos e os principais destinos e
origem das exportações e importações.
Quanto ao primeiro objetivo, buscou apresentar as características geográfias,
econômicas, sociais e históricas do estado de Santa Catarina e do Vale do Itajaí,
mostrando dados sobre o estado de Santa Catraina e do Vale e também da
colonização sofrida pela região do vale do itajaí, e mostrando o surgimento da
indústria têxtil no vale, junto com o processo de colonização.
O segundo objetivo específico era demosntrar a contribuição dos produtos
têxteis e de confecção para a balança comercial do estado. Com a abertura
comercial brasileira e com a entrada de inúmeros produtos e muitas vezes com a
concorrência desleal de produtos estrangeiros, os produtos de confecção e têxteis
aqui fabricados foram perdendo mercado, e as empresas começaram a passar por
inúmeras dificuldades, muitas das grandes empresas praticamente passaram atuar
somente no mercado interno para desta forma continuar atuando e outras empresas
já nem existem mais, decretaram a falência. Os produtos deste setor foram
perdendo representatividade não apenas por estes motivos, mas também porque
por aqui foram se instalando outras empresas de outros setores que passaram a ser
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destaque na balança comercial do Estado de Santa Catarina, principalmente o setor
metal-mecanico e também o setor agro indústrial.
O terceiro objetivo específico, buscou identificar a participação da produção
têxtil e de confecção no vale do itajaí, assim como na participação na balança
comercial estatual, é no vale onde se encontra Brusque que é considerada o berço
da fiação catarinense, é onde se encontra grande empresas do setor. A participação
na balança comercial do vale do itajaí o setor têxtil e de confecção também teve uma
grande queda, principalmente com a entrada de produtos importados, é na região do
vale do itajaí que se encontra as principais indústrias do segmento, e é também
onde as empresas estão mais encontrando problemas, a participação dos produtos
têxteis e de confecção vem caindo ano após ano.
Já o quarto objetivo era domontrar a origem e o destino das importações e
das exportações dos produtos têxteis e de confecção produzidos no estado. As
exportações dos produtos têxteis e de confecção de santa catarina, tiveram como
principal destino os países da América do Sul, sendo a Argentina como o principal
parceiro das empresas catarinenses, já a origem das importações o principal origem
dos produtos é a China, juntamente com outros países asiáticos. Enquanto que os
chineses representaram em 2009 1,4% das exportações, neste mesmo período as
importações da China somaram 28,4%, mostrando desta maneira um dos principais
motivos para que muitas empresas fechassem as portas nos últimos anos.
Em passos finais e conclusivos, percebeu-se que muitas empresas do setor
têxtil e de confecção, sofreram muito com todos os prolemas cambiais e da forte
concorrência principalmente dos asiáticos. Com a crise econômica mundial, houve
uma diferença muito grande entre a oferta e a procura. Onde mercados
consumidores numa outra hora importantes como Estados Unidos e Europa,
deixaram de absorver em excesso, gerando dessa maneira uma guerra de preços e
de ofertas das empresas.
É possivel, através da fundamentação teórica afirmar que as empresas têxteis
e de confecção vem sofrendo um processo inverso do crescimento e desta maneira
procura sobreviver diante de um cenário com problemas e extremamente concorrido.
O Mercosul, em função de fatores favoráveis como a proximidade e a semelhança
de consumo dos países, mostra-se como importante mercado para os produtos
produzidos no estado. Assim dentro deste contexto, as empresas devem
82
acompanhar a globalização, de maneira que elas possam sobreviver e tornar-se
fortes e competitivas no mercado internacional.
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ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS
Nome do estagiário Ricardo Pruner
Orientador de conteúdo Prof. Silvana Rebelo D`Alascio de Mello
Responsável pelo Estágio Prof. MSc. Natalí Nascimento